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NOVA DISCIPLINA DO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE Janeiro de 2015 Secretaria de Saúde

NOVA DISCIPLINA DO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE · O trabalho tem como objeto apresentar nova disciplina do Fundo Municipal de ... Gestão Plena dos Recursos. ... constituir-se-á em

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NOVA DISCIPLINA DO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE

Janeiro de 2015

Secretaria de Saúde

RESUMOO trabalho tem como objeto apresentar nova disciplina do Fundo Municipal de Saúde do Município de Santos (SP), adequando o Fundo à Legislação Constitucional e Federal em vigor.PALAVRAS-CHAVE: Fundo de Saúde; Lei Federal nº 8.080/90; Lei Complementar Federal nº 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF); Emenda Constitucional nº 29/00; Lei Complementar Federal nº 141/12; Gestão Plena dos Recursos.

INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVAO trabalho em tela visa conferir nova disciplina jurídica ao Fundo Municipal de Saúde, criado pela Lei nº 603, de 18 de julho de 1989, de iniciativa do Secretário Municipal de Saúde da época, Dr. David Capistrano Filho, a fim adequar o regramento do mencionado Fundo à Legislação Constitucional e Federal em vigor.

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OBJETIVOO Fundo Municipal de Saúde, em razão de sua importância capital para odesenvolvimento de ações de saúde no município, requer sólido e atualizadoregramento jurídico, em obediência aos princípios da legalidade, da segurançajurídica e da eficiência administrativa. É premente, portanto, consolidar eatualizar as disposições de sua lei de regência, incorporando-lhe, também, osimportantes avanços alcançados na legislação relacionada à matéria, como a Leicomo as Lei Federal nº 8.080, de 19 de setembro de; a Lei Complementar Federalnº 101, de 04 de maio de 2000; a Emenda Constitucional nº 29, de 13 setembrode 2000; e a Lei Complementar Federal nº 141, de 13 de janeiro de 2012.

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METRODOLOGIA:

A Lei nº 4320/64, em seus artigos 71 a 74, instituiu, dentro das normas dodireito público financeiro, os fundos especiais, que constituem o produto dereceitas especificas que por lei se vinculam a realização de determinadosobjetivos ou serviços, facultada a adoção de normas peculiares de aplicação.

A Constituição Federal de 1988 incluiu em seu artigo 196, a Saúde, comodireito de todos e dever do Estado e, através da Lei nº 8080/90, cria o SistemaÚnico de Saúde – SUS. Em 1991 foi sancionada a Lei nº 8142, que tornaobrigatória a constituição de fundos de saúde para os recebimentos de recursosfinanceiros na área da saúde.

O Município de Santos-SP, através da Lei Municipal nº 603, de 18 de julho de1989, cria o Fundo Municipal de Saúde de Santos, sendo atualizada pela Lei nº784, de 28 de outubro de 1991, trouxe importantes avanços na saúde pública nomunicípio, indutor do planejamento e de instrumento de suporte financeiro parao desenvolvimento das ações em saúde.

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Passadas 02 décadas de sua criação, a Lei do Fundo Municipal de Saúde nãoacompanhou as transformações que ocorreram ao passar dos anos dentro daesfera do SUS e normas de direito financeiro, onde citamos como exemplos:

•Secretaria de Higiene e Saúde = Secretaria Municipal de Saúde;•Fundo Municipal de Saúde - FUMDES = Fundo Municipal de Saúde de Santos;

•As atualizações da Lei nº 8080;•O Decreto 7508, de 28 de junho de 2011 (Regulamentação da Lei 8080)•Emenda Constitucional nº 29, de 13 de setembro de 2000;•Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000 (Lei deResponsabilidade Fiscal);•Lei Complementar Federal nº 141, de 13 de janeiro de 2012(Regulamentação da Emenda nº 29).

Destacamos também os artigos 03, 04, 07, 09, 10, 14 e 16 da Lei Complementar141/12 onde cita:

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Art. 03 = Despesas com ações e serviços públicos de saúde;

Art. 04 = Despesas não consideradas com ações e serviços públicos de saúde;Art. 07, 09 e 10 = Aplicação de, no mínimo, 15,00% da arrecadação de impostos e transferências

constitucionais;Art. 14 = O Fundo de Saúde, instituído por lei, constituir-se-á em unidade orçamentária e gestora

dos recursos destinados às ações e serviços públicos de saúde;Art. 16 = O repasse dos recursos da União, Estado e do Município, será feito diretamente ao

Fundo de Saúde.

Ou seja, o Fundo de Saúde instituído por lei não discrimina quais são asdespesas que serão consideradas e as que não serão consideradas nas ações deserviços públicos de saúde.

E também, o Fundo de Saúde constituirá em unidade gestora de todos osrecursos para as ações e serviços públicos de saúde inclusive os recursospróprios do município, algo que não ocorre atualmente no município de Santosem virtude da não atualização da lei nº 603 por anos, estando esta emdesencontro ao que preconiza a EC nº 29/00 e a LC. 141/12.

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Em março de 2012, os contadores da Secretaria Municipal de Saúde deSantos, o Sr. Laércio Florêncio de Carvalho e o Sr. Jailson Caetano de Jesus, com asupervisão dos Gestores da Secretaria Municipal de Saúde, iniciaram um estudode revisão da Lei do Fundo Municipal de Saúde, para a adequação as novaslegislações federais e contábeis existentes, sendo finalizada em novembro de2012.

Após este período, até sua aprovação em Lei (Lei Municipal nº 3101 de07 de janeiro de 2015 (CONFERE NOVA DISCIPLINA AO FUNDO MUNICIPAL DESAÚDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS https://egov1.santos.sp.gov.br/do/1316/2015/do08012015.pdf ), foram publicados alguns manuais e a Lei Municipal nº2913, de 29 de Julho de 2013 (DISPÕE SOBRE O PLANO PLURIANUAL DOMUNICÍPIO DE SANTOS PARA O PERÍODO DE 2014 A 2017) onde destacamos :

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FINANCIAMENTOS DAS AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE (deDezembro de 2012 do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo “TCE-SP”,http://www4.tce.sp.gov.br/sites/default/files/financiamento-das-acoes-e-servicos-publicos-saude-nov-2012.pdf), cujo em sua pagina 35 cita:

“Observação importante: como a maioria das leis de criação dos fundos deSaúde foi editada antes da EC 29/00 e da LCF nº 141/12, é necessário rever os seusconteúdos para fazer cumprir as novas disposições. Da mesma forma, registramos anecessidade de um processo de revisão desses textos legais a fim de atualizar o seuformato de gerenciamento, atribuição de responsabilidades, mecanismos de controlefinanceiro, registros contábeis e prestação de contas, enfim, para que a Lei do Fundoatenda aos preceitos constitucionais (EC 29/00) e legais (LF 4320/64, LF 8080 e8142/90, a LRF, LC 101/2000 e a LCF nº 141/12) e estabeleça regras operacionais quemais adequadamente possam ser colocadas em prática para as efetivas condições definanciamento das ações e serviços públicos de Saúde.”

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GESTÃO DE RECURSOS DASAÚDE – FUNDO DE SAÚDE (dejulho de 2013 do FundoNacional de Saúde / Ministérioda Saúde, http://www.fns2.saude.gov.br/Documentos/GestaoRecursosSaudeFundoSaude.pdf),onde destaca em sua pagina 07os aspectos Organizacionais –Funções Básicas dos Fundos deSaúde:

Lei Municipal 2913/13 - Plano Plurianual – 2014 a 2017

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15.00.00 – Secretaria Municipal de Saúde15.10.00 – Fundo Municipal de Saúde 15.11.00 – Operações Diversas - Saúde

Geridas pela SMS Geridas pela SEFIN

Função Orçamentária 10 – Saúde – STN Função Orçamentária 04 – Adm. – STN

Código de Aplicação 300.0000 – TCE-SP Código de Aplicação 110.0000 – TCE-SP

Atenção Básica Aposentadorias e Pensões

Média e Alta Complexidade Servidores Cedidos a Outros Órgãos

Vigilância em Saúde Despesas de Acesso Não Universal

Assistência Farmacêutica Despesas com Assistência Social

Gestão e Investimentos na Rede do SUS Pasep

Unidades Administrativas Outras Despesas Não Consideradas

RESULTADO

Em novembro de 2014, foi entregue à Câmara Municipal, o Projeto de Lei nº267/14, de autoria do Poder Executivo que confere a Nova Disciplina do FundoMunicipal de Saúde e levado à plenária para votação em 01 de dezembro de2014, sendo aprovada por unanimidade pela Egrégia Câmara Municipal.

Em 07 de janeiro de 2015 foi sancionada a Lei Municipal nº 3101, que CONFERENOVA DISCIPLINA AO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS.

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Câmara Municipal de Santos, votação do Pl 264/14 em 01 de dezembro de 2014, que conferere a Nova Disciplina do Fundo

Municipal de Saúde

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Gilvânia Alvarez – Gestora de Finanças da Saúde, Paulo Alexandre Barbosa – Prefeito de Santos-SP, Laércio Florêncio de

Carvalho – Contador da SMS

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CONSIDERAÇÕES FINAIS:

A Regulamentação da EC nº 29, através da LC nº 141, traz aos gestores na área da saúde, alem das suas responsabilidades típicas, uma nova atribuição e conquista, de possuir a gestão plena dos recursos do Fundo de Saúde.

Para que os gestores tenham a gestão plena dos recursos, faz-se necessária e obrigatória a revisão e atualização da Lei de criação do Fundo de Saúde.

As atualizações das políticas públicas em gestão, na área da saúde, fazem parte desse sistema, para que o gestor tenha condições de fornecer ao público, os indicadores necessários a uma competente e segura decisão, e que os apelos da população sejam prontamente atendidos e que ela possam exercer os seus direitos de cidadania.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:FINANCIAMENTOS DAS AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE (de Dezembrode 2012 do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo “TCE-SP”,http://www4.tce.sp.gov.br/sites/default/files/financiamento-das-acoes-e-servicos -publicos-saude-nov-2012.pdf),GESTÃO DE RECURSOS DA SAÚDE – FUNDO DE SAÚDE (de julho de 2013 doFundo Nacional de Saúde / Ministério da Saúde, http://www.fns2.saude.gov.br/Documentos/GestaoRecursosSaudeFundoSaude.pdf)Lei Municipal nº 3101 de 07 de janeiro de 2015 (CONFERE NOVA DISCIPLINA AOFUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAShttps://egov1.santos.sp.gov.br/do/1316 /2015/do08012015.pdf)

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LEI Nº 3.101DE 07 DE JANEIRO DE 2015

CONFERE NOVA DISCIPLINA AO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

PAULO ALEXANDRE BARBOSA, Prefeito Municipal de Santos, faço saber que a Câmara Municipal aprovouem sessão realizada em 1º de dezembro de 2014 e eu sanciono e promulgo a seguinte:

LEI Nº 3.101

Art. 1º – O Fundo Municipal de Saúde, criado pela Lei nº 603, de 18 de julho de 1989, passa a ser regido por esta leie designado pela sigla “FMS”.Art. 2º – O Fundo Municipal de Saúde é vinculado à Secretaria Municipal da Saúde e constitui-se em unidadeorçamentária, contábil, financeira e gestora dos recursos destinados ao financiamento das ações e dos serviçospúblicos de saúde conforme legislações e normas do Sistema Único de Saúde (SUS).§ 1º – A administração dos recursos, necessários ao atendimento das ações e dos serviços públicos de saúde,obedecerá aos objetivos, às diretrizes e metas contidas no Plano Municipal de Saúde, às classificações das receitas edespesas estabelecidas pela Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964, ao Plano Plurianual (PPA), à Lei deDiretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA), bem como às Leis Federais nº 8080 de 19 deSetembro de 1990, e 8142 de 28 de dezembro de 1990, à Emenda Constitucional nº 29, de 13 de setembro de 2000,às Leis Complementares Federais nº 101, de 04 de maio de 2000, e 141, de 13 de janeiro de 2012, às demais normasgerais de direito financeiro em vigor e legislação pertinente.

Secretaria de Saúde

§ 2º – Compete à Secretaria Municipal de Saúde, quanto aos recursos geridos pelo Fundo Municipal de Saúde:I – elaborar as propostas do PPA, LDO e LOA;II – solicitar a abertura de novos créditos adicionais, remanejamentos e suplementação das dotações orçamentárias;III – emissão de reservas orçamentárias;IV – emissão de empenhos;V – liquidação de despesas;VI – emissão de ordens de pagamentos e a realização dos pagamentos em todas as ações de serviços públicos desaúde;VII – responsabilidade pelas informações no Sistema de Informação sobre Orçamento Público em Saúde (SIOPS) ououtro sistema que venha a substituí-lo por parte do Ministério da Saúde.§ 3º – A Secretaria Municipal da Saúde encaminhará, observadas as normas legais, a prestação de contas do FundoMunicipal de Saúde para a apreciação do Conselho Municipal de Saúde e em audiência pública na Casa Legislativadentro dos prazos legais, com seus pareceres entregues posteriormente ao Tribunal de Contas.§ 4º – A fiscalização e o acompanhamento da gestão do Fundo Municipal de Saúde caberão ao Conselho Municipalde Saúde, ao Poder Legislativo e aos Órgãos de Controle Interno no Município, ficando assegurado ao PoderLegislativo, Conselho Municipal de Saúde, Tribunal de Contas, Sistema de Auditoria do SUS, outros Órgãos deFiscalização e de Controle Interno, o acesso, a qualquer tempo, às informações contábeis e financeiras referentes aoFundo.§ 5º – O Secretário Municipal da Saúde poderá estabelecer e delegar atribuições a funcionários da SecretariaMunicipal da Saúde para o gerenciamento e a operacionalização do Fundo de que trata esta lei por meio de atooficial.

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Art. 3º – Constituirão receitas do Fundo Municipal de Saúde:I – recursos provenientes do produto da arrecadação dos impostos a que se refere o artigo 156, bem como recursos de que tratamos artigos 158 e 159, inciso I, alínea b e parágrafo 3º, nos termos do artigo 198, parágrafo 2º, III e parágrafo 3º, I, todos daConstituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 29 e dos artigos 7, 9 e 10 da Lei Complementar nº141/12;II – recursos transferidos pela União, Estado e outros municípios, destinados às ações e serviços de saúde;III – recursos provenientes de transferências e doações de instituições públicas e privadas, nacionais, estrangeiras e internacionais;IV – recursos de outras fontes para o financiamento do SUS;V – contribuições, donativos e legados de pessoas físicas e jurídicas, de direito público ou privado, nacionais, estrangeiras einternacionais;VI – auxílios, subvenções, transferências e participações em convênios e ajustes;VII – taxas de fiscalização sanitária e outras específicas que o Município venha a criar no âmbito da saúde;VIII – o produto de arrecadação de multas, correção monetária e juros por infrações ao Código Sanitário e a Lei nº 8666 de 21 dejulho de 1993, no âmbito do SUS;IX – receitas de eventos realizados com finalidade específica de auferir recursos para os serviços de saúde;X – receitas auferidas de aplicações financeiras de seus recursos;XI – recursos provenientes de operações de crédito contraídas com a finalidade de atender a área da saúde;XII – outras receitas previstas em lei.

§ 1º – Todas as receitas vinculadas de fontes externas, destinadas ao Fundo deverão ser contabilizadas como receita orçamentáriamunicipal, em rubrica específica do Balanço Geral do Município, a ele alocadas dotações na lei orçamentária, obedecendo a suaaplicação às normas gerais de direito financeiro.§ 2º – As receitas previstas nos inciso I, deste artigo serão repassadas automaticamente pela Secretaria Municipal de Finanças,após sua arrecadação, mediante depósito em conta corrente específica do Fundo Municipal de Saúde, em percentuais definidos naLei Orçamentária Anual, de acordo com as disposições constitucionais.

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Art. 4º – Os recursos do Fundo Municipal de Saúde serão aplicados, dentre outras despesas:I – no financiamento total de planos, programas e projetos de saúde desenvolvidos pela Secretaria Municipal da

Saúde, previstos no Plano Municipal de Saúde;II – atenção integral e universal à saúde em todos os níveis de complexidade, incluindo assistência terapêutica e

recuperação de deficiências nutricionais;III – na organização das redes de atenção à saúde (RAS) com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à

saúde;IV – suporte profilático e terapêutico;V – vigilância em saúde, incluindo a epidemiológica e sanitária;

VI – remuneração do pessoal ativo da área de saúde, incluindo os encargos sociais e em sua capacitação;VII – no pagamento pela prestação de serviços complementares de saúde firmados com entidades de direito públicoou privado, para a execução dos planos, programas e projetos de saúde;VIII – na aquisição de materiais permanentes, de consumo, insumos e em outras despesas de custeio e manutenção,

necessários para o desenvolvimento dos planos, programas e projetos de saúde;IX – investimentos na rede física do SUS, incluindo a execução de obras de recuperação, reforma, ampliação,

construção de estabelecimentos públicos de saúde e aquisição de imóveis para adequação da rede física deprestação das ações e serviços de saúde;X – na concessão de auxílios e subvenções para o desenvolvimento da atenção à saúde, previstas em lei;XI – no atendimento de despesas, de caráter urgente e inadiável, necessárias à execução das ações e serviços

específicos de saúde;XII – com amortização e encargos de empréstimos ou financiamentos contraídos no âmbito da saúde.XIII – outras despesas com ações e serviços públicos de saúde.

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Art. 5º – Os recursos do Fundo Municipal de Saúde não serão aplicados:I – pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive dos servidores da saúde;II – pagamento de pessoal ativo da área de saúde quando em atividade alheia à referida área;III – assistência à saúde que não atenda ao princípio de acesso universal;IV – merenda escolar e outros programas de alimentação, ainda que executados em unidades do SUS, ressalvando-

se o disposto no inciso II do art. 4o;V – saneamento básico, inclusive quanto às ações financiadas e mantidas com recursos provenientes de taxas,

tarifas ou preços públicos instituídos para essa finalidade;VI – limpeza urbana e remoção de resíduos;VII – preservação e correção do meio ambiente, realizadas pelos órgãos de meio ambiente dos entes da Federação

ou por entidades não governamentais;VIII – ações de assistência social;IX – obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede de saúde;X – outras despesas que não são consideradas ações em serviços públicos de saúde.

Art. 6º As despesas com a execução desta lei correrão pelas dotações orçamentárias próprias, suplementadas senecessário.Art. 7º Esta lei entra em vigor a partir de 01 de janeiro de 2015, revogadas as disposições em contrário, em especialas Leis nº 603, de 18 de julho de 1989 e nº 784, de 25 de outubro de 1991.

Registre-se e publique-se.Palácio “José Bonifácio”, em 07 de janeiro de 2015.

PAULO ALEXANDRE BARBOSAPrefeito Municipal

Secretaria de Saúde

Contatos:

Marcos Estevão Calvo = Secretário de Saú[email protected]

Gilvânia Álvares = Chefe do [email protected]

Tatiana Ribeiro = Coordenadora do [email protected]

Laércio Florêncio de Carvalho = Contador da [email protected]

Muito Obrigado pela Atenção!!!!!!

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