NOVO CPC PARA CONCURSOS - ANOTAÇÕES

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    CURSO NOVO CPC (LEI N. 13.105/2015) PARA CONCURSOS

    (30/01/2016)

    AULA 01 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO NOVO CPC

    PROF. EDUARDO FRANCISCO

    Art. 16.  A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o territórionacional, conforme as disposições deste Código

    O artigo estabelece a ideia de que a jurisdição é una em todo o território nacional, assim

    concretizando o princípio da unidade da jurisdição;

    Art. 1.  !ara postular em juízo é necess"rio ter interesse e legitimidade

     Estabelece que o direito de ação tem por condições:

    a o interesse, conceito que engloba adequação da medida; utilidade e a necessidade;

    b a legitimidade;

     !mportante notar que o "#$# não impõe como condição da ação a possibilidade jurídica

    do pedido, tal como %azia o #$#&'( )interesse de agir, legitimidade, condição jurídica do pedido*

     $or esta razão, alguns autores como +redie idier -.nior passam a de%ender ae/tinção do critério das condições da ação como parte da 0eoria 1eral do $rocesso,de2endo seus quesitos )interesse e legitimidade agora serem tratados como pressupostos da

    ação* $ara tanto, estes autores usam para a de%esa da tese o %ato de que o "#$# não %alae/pressamente no termo 3condições da ação4 e nem no termo 3car5ncia da ação4*

     Em contraponto, para outros autores esta parte da teoria geral do processo %oimantida, porém, de2e6se considerar que uma das condições da ação )possibilidade jurídicado pedido %oi remanejada para o critério do interesse )a%inal, não sendo possí2el o pedido,a medida judicial não ter7 necessidade ou utilidade* Em de%esa, estes doutrinadores alegamque o "#$# traz como razão do inde%erimento da inicial a %alta de qualquer um destesrequisitos )art* ((8, "#$#, bem como também comina a pena de e/tinção do processo sem

    an7lise do mérito )art* 9, "#$# tanto pela %alta dos pressupostos )inciso ! como pelaine/ist5ncia de legitimidade e interesse < condições da ação )inciso =!;

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    Art. 1!.  #inguém poder" pleitear direito al$eio em nome próprio, salvo %uando autorizado pelo ordenamento jurídico

    !ar"grafo &nico 'avendo substituição processual, o substituído poder" intervir comoassistente litisconsorcial

     > legitimidade ordin7ria, quando da postulação de direito próprio um direito próprio, é a

    regra* > legitimação e/traordin7ria )substituição processual, ao se postular em juízo direitoal?eio em nome próprio apenas ser7 possí2el se autorizado por lei*

     @esmo no caso de substituição processual, o substituído poder7 inter2ir no processo como

    assistente litisconsorcial;

    Art. 1".  ( interesse do autor pode limitar)se * declaração+

    ) da exist-ncia, da inexist-ncia ou do modo de ser de uma relação jurídica.

    ) da autenticidade ou da falsidade de documento

    O autor, em sede de ação meramente declaratória, poder7 postular a declaração judicial:

    a a e/ist5ncia ou ine/ist5ncia de relação jurídica ou o modo de ser desta )por e/emplo, se é gratuita ou onerosa, se solid7ria ou subsidi7ria, etc** "o que tange A ultima parte, adeclaração dos termos de uma relação jurídica é no2idade do "#$#, contudo a doutrina e a

     jurisprud5ncia do B0- j7 admitem a ação para con?ecer do conte.do ou da interpretação decl7usula contratual, desde que seja esta %undamental para a de%inição da natureza jurídicada a2ença;

    b da autenticidade ou não de determinado documento, ?ipótese j7 pre2ista do #$#&'(;

    Art. 20.  / admissível a ação meramente declaratória, ainda %ue ten$a ocorrido a violação adireito

     >inda que sobre2inda lesão a direito, caso seja a 2ontade da parte, esta poder7 postular em

     juízo a mera declaração da ocorr5ncia do dano )sem que se %i/e reparação;

    01023(

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    4(5 36075 4A 82954:;( #AC(#A3 7 4A C((!79A:;( #079#AC(#A3

    CA!1023(

    4(5 36075 4A 82954:;( #AC(#A3

    Art. 21 Compete * autoridade judici"ria brasileira processar e julgar as ações em %ue+

    ) o réu, %ual%uer %ue seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no

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    ) em %ue as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem * jurisdição nacional

    O art* DD, inciso !!!, permite o %oro de eleição internacional* Fuanto As regras de %oro

    internacional, cite6se:a "este dispositi2o, em seu par7gra%o primeiro, estabelece a proibição de eleição de %orointernacional quando a ação %or de compet5ncia e/clusi2a da justiça brasileira*b "o caso de ?a2er %oro de eleição que opte por outro país, se a ação %or proposta no Grasil e o réu não alegar a incompet5ncia da justiça brasileira, prorrogar6se67 a jurisdição para a

     justiça brasileira )2* art* H(, pois se considera que tacitamente acabou se optando pelocon?ecimento da causa na justiça nacional*c "o art* H(, II (J e 9J, se o %oro de eleição )aqui considerada a eleição dentro de territóriointernacional ou nacional %or abusi2o, o juiz, de o%ício, declarar a sua nulidade, antes

    mesmo de citar o réu* "a ?ipótese, caber7 ao réu, depois de citado, rec?açar a abusi2idadena contestação, sob pena de preclusão*

     Kou2e a ampliação da compet5ncia brasileira, pois, além do art* D, incluiu6se o art* DD que

    acrescentou as ações de alimentos, bem como as ações de consumo e %oro de eleiçãointernacional*

    Art. 23.  Compete * autoridade judici"ria brasileira, com exclusão de %ual%uer outra+

    ) con$ecer de ações relativas a imóveis situados no

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    testamento particular Bnova $ipótese=

    c= as ações de partil$a de bens no

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    Eo Aplica)se * $ipótese do caput o art F, Do a Go

     Em leitura conjunta com o art* DD, inciso !!!, o art* D permite a eleição de %orointernacional apenas nas causa de jurisdição nacional concorrente, sendo isto a literalidadedo p*., do dispositi2o em apreço;

    Art. 26.  A cooperação jurídica internacional ser" regida por tratado de %ue o

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    forma de colaboração entre 7stados e autoridades internacionais para a consecução de umobjetivo comum, desde %ue exista algum aspecto jurídico e não propriamente judiciais ou

     processuais, isto é, é o intercImbio entre países para o cumprimento de medidas jurídicas,

     processuais ou não Bse processuais, são solicitadas e?ou cumpridas por órgão do poder judici"rio. se não processuais, ser" cumprida por %ual%uer autoridade administrativa= Acooperação não é exatamente entre juízes, mas entre policias e demais órgãos estatais.

    ( judici"rio somente ser" utilizado com base nesta medida se indispens"vel.

    Classificação da cooperação+

    Bi= Ativa??!assiva+

    a= ativa+ %uando o 7stado re%uerente postula assist-ncia jurídica.

     b= passiva+ %uando o 7stado re%uerido recebe pedido de cooperação

    Bii= 4ireta??ndireta

    a= direta+ não exige juízo de delibação do 508 Be/equatur* #esse caso, a cooperação é feita

     pela autoridade administrativa com ou sem o auxílio do poder judici"rio de primeiro grau7xemplo a ser citado o 6! da Jrança pede informações sobre investigações de determinadaempreiteira ao 6! brasileiro, a%ui, de 6! para 6!, as informações serão enviadas,independente de atuação do 508 (utro caso é se a 9eceita Jederal estrangeira pede * 9eceitaJederal brasileira dados banc"rios de determinado contribuinte, cabe a autoridadeadministrativa repassar o pedido ao juiz federal de primeiro grau %ue autorizar" ou não amedida Bainda sem intervenção do 508=.

     b= indireta+ a%uela %ue depende de juízo de delibação do 508 Be/equatur para ser efetivada.

    Biii= 8urídica??8urisdicional+

    a= jurisdicional+ %uando postula em ato jurisdicional do 7stado cooperante, isto é, %uandodepende de ato do juiz do estado para o %ual se pede apoio.

     b= jurídico+ %uando não envolve ato do poder judici"rio, mas apenas atividade administrativoBCH6, 6!, 9eceita Jederal, etc=.

    5urgimento+ baseado em tratados e relações diplom"ticas, levantando a premissa do respeito

    * soberania e * não impunidade aos delitos nicialmente, tratava)se de compromisso moral,

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    mas, atualmente, compõe)se de obrigação imposta pela comunidade internacional decorrentede um direito mínimo comum entre todos os países ( objetivo é garantir o acesso * justiça,

     bem como garantir a efic"cia da prestação jurisdicional e fortalecer o 7stado 4emocr"tico de

    4ireito.

    Jundamentos+ tratados, convenções e protocolos 5ubsidiariamente, alega)se o princípio da

    reciprocidade !or fim, exsurge o postulado da solidariedade internacional, baseada nosvalores de efic"cia na cooperação, de respeito * soberania e de garantia dos indivíduos.

    ( art EF informa %ue a cooperação é regida pela forma de tratados #a falta,

    subsidiariamente ser" levantada a %uestão da reciprocidade.

    (

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    Art. 2 A cooperação jurídica internacional ter" por objeto+

    ) citação, intimação e notificação judicial e extrajudicial.

    ) col$eita de provas e obtenção de informações.

    ) $omologação e cumprimento de decisão.

    H ) concessão de medida judicial de urg-ncia.

    H ) assist-ncia jurídica internacional.

    H ) %ual%uer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira

    O art* D', em rol e/empli%icati2o, indica o que pode ser objeto de cooperação* Outras

    medidas poderão ser realizadas, desde que tal não seja proibido pela lei brasileira;

    5eção

    4o Auxílio 4ireto

    Art. 2!.  Cabe auxílio direto %uando a medida não decorrer diretamente de decisão deautoridade jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de delibação no

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    mas, na %alta de pre2isão especí%ica, caber7 ao @inistério da -ustiça;

    Art. 30.  Além dos casos previstos em tratados de %ue o qui são tratados os objetos do au/ílio direto:

    a in%ormações sobre o ordenamento jurídico e procedimentos jurídicos ou administrati2os

    b col?eitas de pro2as, contanto que não seja meio instrutório que seu con?ecimento caibae/clusi2amente A autoridade brasileira )compet5ncia jurisdicional brasileira;

    c qualquer medida judicial ou e/trajudicial, desde que não proibida pela lei brasileira;

    Art. 31.  A autoridade central brasileira comunicar)se)" diretamente com suas cong-neres e,se necess"rio, com outros órgãos estrangeiros respons"veis pela tramitação e pela execuçãode pedidos de cooperação enviados e recebidos pelo 7stado brasileiro, respeitadasdisposições específicas constantes de tratado

     >s autoridades centrais terão 2ia de comunicação direta com as instituições an7logas no

     país estrangeiro

    Art. 32.  #o caso de auxílio direto para a pr"tica de atos %ue, segundo a lei brasileira, nãonecessitem de prestação jurisdicional, a autoridade central adotar" as provid-nciasnecess"rias para seu cumprimento

    0oda 2ez que o pedido não e/ija autorização judicial, tudo ser7 pro2idenciado pela

    autoridade central;

    Art. 33 9ecebido o pedido de auxílio direto passivo, a autoridade central o encamin$ar" *

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    Advocacia)Leral da 2nião, %ue re%uerer" em juízo a medida solicitada

    !ar"grafo &nico ( 6inistério !&blico re%uerer" em juízo a medida solicitada %uando for 

    autoridade central

     Em se tratando de pro2id5ncia reser2ada ao con?ecimento jurisdicional, caber7 A >1L,

    após remessa dos autos pelo @inistério da -ustiça, a sua postulação em juízo*

      Em sendo o @$ a autoridade central, este %ar7 o requerimento judicial;

    Art. 3# Compete ao juízo federal do lugar em %ue deva ser executada a medida apreciar  pedido de auxílio direto passivo %ue demande prestação de atividade jurisdicional

    O art* (9 traz regra de compet5ncia* >s medidas judiciais de cooperação passi2a serão

    requeridas no juízo %ederal de primeira instMncia do lugar em que de2a ser e%eti2ada

    5eção

    4a Carta 9ogatória

    Art. 35. BH70A4(=

    Art. 36. ( procedimento da carta rogatória perante o 5uperior 0ribunal de 8ustiça é de jurisdição contenciosa e deve assegurar *s partes as garantias do devido processo legal

    Do A defesa restringir)se)" * discussão %uanto ao atendimento dos re%uisitos para %ue o pronunciamento judicial estrangeiro produza efeitos no

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    de sentença estrangeira.

    A 7xecução de carta rogatória exigir" o e/equatur* 8" a sentença estrangeira, para ser

    $omologada, seguir" as regras do art OF #C!C, também sujeitando)se a este juízo dedelibação.

    ( juízo de delibação cinge)se apenas aos aspectos formais, não sendo admitida a rediscussão

    do mérito.

    5eção H

    4isposições Comuns *s 5eções Anteriores

    Art. 3. ( pedido de cooperação jurídica internacional oriundo de autoridade brasileiracompetente ser" encamin$ado * autoridade central para posterior envio ao 7stado re%uerido

     para l$e dar andamento

    Art. 3!. ( pedido de cooperação oriundo de autoridade brasileira competente e osdocumentos anexos %ue o instruem serão encamin$ados * autoridade central, acompan$adosde tradução para a língua oficial do 7stado re%uerido

    Art. 3". ( pedido passivo de cooperação jurídica internacional ser" recusado se configurarmanifesta ofensa * ordem p&blica

    0ratam6se de ?ipóteses aplic72eis tanto aos casos de au/ílio direto como o indireto*

     > requisição de2e ser acompan?ada de tradução o%icial para a língua do país de destino;

     +ica 2edada a cooperação passi2a se tal o%ender a ordem p.blica;

    Art. #0. A cooperação jurídica internacional para execução de decisão estrangeira dar)se)"

     por meio de carta rogatória ou de ação de $omologação de sentença estrangeira, de acordocom o art OFP

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    O au/ílio direto, na modalidade passi2a, é realizado por meio de N carta rogatória ou ND

     por meio da ?omologação de sentença estrangeira;

    Art. #1. Considera)se aut-ntico o documento %ue instruir pedido de cooperação jurídicainternacional, inclusive tradução para a língua portuguesa, %uando encamin$ado ao 7stado

     brasileiro por meio de autoridade central ou por via diplom"tica, dispensando)seajuramentação, autenticação ou %ual%uer procedimento de legalização

    !ar"grafo &nico ( disposto no caput não impede, %uando necess"ria, a aplicação pelo 7stado brasileiro do princípio da reciprocidade de tratamento

     Ka2endo reciprocidade, presume6se autentico o pedido de cooperação encamin?ado pelaautoridade central estrangeira, ou, na %alta dela, por 2ias diplom7ticas;

    (31/01/2016)

    AULA 02 – LITISCONS$RCIO

    PROF. %URILO SEC&IERI

    Art. 113. 4uas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, %uando+ ) entre elas $ouver comun$ão de direitos ou de obrigações relativamente * lide. ) entre as causas $ouver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir. ) ocorrer afinidade de %uestões por ponto comum de fato ou de direito Do ( juiz poder" limitar o litisconsórcio facultativo %uanto ao n&mero de litigantes na fasede con$ecimento, na li%uidação de sentença ou na execução, %uando este comprometer ar"pida solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da sentença Eo ( re%uerimento de limitação interrompe o prazo para manifestação ou resposta, %uerecomeçar" da intimação da decisão %ue o solucionar

     Citisconsórcio: a relação jurídica processual tem por característica a bipolaridade, isto é, a

    e/ist5ncia de dois polos com interesses contrapostos, sendo ainda possí2el que, em cada polo, e/ista mais de um sujeito, seja passi2a ou ati2amente* >ssim, ?a2er7 litisconsórcioquando detectada a presença simultMnea de duas ou mais pessoas ocupando o mesmo poloda relação jurídica processual*

    O %undamento ou justi%icati2as do litisconsórcio baseia6se:

    a economia processual, em 2ista da possibilidade de se obter maior pro2eito .til com omínimo de es%orço, também e2itando o ajuizamento de uma ação autPnoma por cada agente*b necessidade de compatibilização&?armonização entre os julgados, notadamente nas

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    ocasiões em que a lei obriga a sua criação, assim e2itando a prolação de decisõescon%litantes;

     "o #$#&'(, o litisconsórcio 2in?a sendo tratado nos arts* 9H69Q* -7 no "#$#, a matéria é

    tratada nos art* (6;

    #lassi%icação)i quanto ao polo da relação processual em que se %orma o litisconsórcio:a ati2o: quando ?7 27rios autores e&ou e/equentes;b passi2o: quando ?7 27rios réus e&ou e/ecutados;c misto&recíproco&bilateral: quando ?7 pluralidade de autores e réus;

    )ii quanto ao momento em que se %orma o litisconsórcio:a inicial&origin7rio: aquele que surge com a propositura da demanda* R o autor ou

    e/equente que decide, na %eitura da e/ordial, a inclusão de mais de um réu&e/ecutado ou ocompartil?amento do polo ati2o com outrem*b ulterior&incidente: aquele que surge em momento posterior ao ajuizamento, ao e/emploda sucessão processual dos ?erdeiros da parte que %aleceu no curso do processo ou quandodas espécies de inter2enção de terceiros;

    )iii quanto A obrigatoriedade de que a decisão seja id5ntica para todos os litisconsortes:a unit7rio&uni%orme: tal como de%inido no art* H&"#$#, ?7 obrigatoriedade de que a

     sentença seja id5ntica para todos os litisconsortes, graças A natureza da relação jurídicaen2ol2ida, sobretudo quando os litisconsortes %orem titulares de uma mesma relação jurídica

    e esta %or indi2isí2el&incindí2el sem prejuízo do próprio direito, são titulares 3em bloco4*b simples: aquele em que a decisão pode ter conte.do di2erso para cada um doslitisconsortes seja porque são titulares de relações jurídicas autPnomas )e/emplo de duas2ítimas de um mesmo acidente ou, seja porque quando, embora titulares de uma .nicarelação jurídica, ela %or cindí2el )e/emplo de de2edores solid7rios*

    )i2 quanto A obrigatoriedade de sua %ormação:a %acultati2o: aquele que pode ou não se %ormar, a critério do autor, sendo tais as ?ipóteses

     pre2istas no art* (&"#$#, m intensidade decrescente: N entre elas ?ou2er comun?ão dedireitos ou de obrigações relati2amente A lide; ND entre as causas ?ou2er cone/ão pelo

     pedido ou pela causa de pedir; N( ocorrer a%inidade de questões por ponto comum de %atoou de direito* "esta espécie, a requerimento do réu ou de o%icio, pode o magistrado limitar on.mero de litisconsortes em qualquer %ase ou tipo de processo com %im a manter a economia

     processual e a r7pida solução do litígio, di%icultar a de%esa e&ou a e/ecução da sentença,assim e2itando o litisconsórcio multitudin7rio* Be recon?ecido pelo juízo, o magistrado d7 aordem ao autor para que emende a inicial e di2ida o litisconsórcio, com o consequentedesmembramento dos autos em tantos quantos %orem necess7rios* +rise6se que, o réu

     poder7 alegar o litisconsórcio multitudin7rio no prazo da de%esa )não necessariamente nade%esa em si, e, independente do resultado do pleito, ?a2er7 a interrupção do prazo para a

    resposta, sendo restituído integralmente A parte, pouco importando se ten?a ela %eito commero intento procrastinatório )não ressal2ando a imposição de pena por litigMncia de m76%éb necess7rio&obrigatório: quando a e%ic7cia da sentença dependa da citação de todos os

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    que de2am ser parte&litisconsorte )art* 9&"#$#, ocasiões em que N a lei e/ige; ND anatureza da relação jurídica contro2ertida o demandar, isto é, os litisconsortes %oremtitulares da mesma relação jurídica e esta %or incindí2el&indi2isí2el )nos casos em que o %orunit7rio o litisconsórcio, em geral, também ser7 necess7rio*

    Outras denominações ou designações do litisconsórcio:

    a litisconsórcio alternati2o: o que se 2eri%ica quando o autor indica mais de um réu, masnão tem certeza sobre qual deles é o e%eti2o titular da relação discutida, como, por e/emplo,no caso de ação in2estigatória de paternidade ou na ação de consignação em pagamento;b litisconsórcio e2entual&subsidi7rio: o que se 2eri%ica quando o autor indica uma ordem

     pre%erencial entre os réus no que diz respeito ao acol?imento do pedido, a e/emplo do art*HQ$#&'(, na ação de alimentos proposta em %ace da classe mais pró/ima e da

     subsequente, ou mesmo do art* QD$#&'(;

    c litisconsórcio sucessi2o: quando são dois os autores, mas, a apreciação do pedido %ormulado por um deles, depende do acol?imento do pedido %ormulado pelo outro* !sto é, ?7uma relação de prejudicialidade entre os pedidos %ormulados por cada um dos autores*

     E/emplo a ser citado é a caso da in2estigatória de paternidade, em que %igure no polo passi2o tanto %il?o quanto a mãe, em que esta .ltima pede nela o ressarcimento de gastoscom a criação e manutenção da criança, porém, na ?ipótese, a proced5ncia do pedido derecon?ecimento de paternidade é antecedente e prejudicial ao pedido de indenização;d litisconsórcio anPmalo&anormal: aquele que se 2eri%ica quando os litisconsortes de um

     processo são ou j7 %oram ad2ers7rios em outro, e, agora, estão aliados no mesmo polo darelação* E/emplo disto é quando, em caso de simulação de situação de %ato que gere um

     simulacro de processo )conluio %raudulento, o @$ ajuíze depois uma ação rescisória parades%az56la; outro e/emplo é a modalidade de inter2enção de terceiros da oposição;e inter2enção litisconsorcial 2olunt7ria ou inter2enção no curso da instMncia: quandoalguém ingressa em processo pendente, na qualidade de litisconsorte do autor, em2erdadeiro aditamento A petição inicial* $ela posição jurídica do sujeito seu ingresso é

     possí2el na demanda, em sede de litisconsórcio %acultati2o, mesmo que sem a concordMnciado polo ati2o que ingressou com a demanda e não o contemplou* "este caso, a doutrinadi2erge quanto a e/ist5ncia da espécie, ?a2endo duas correntes: N > primeira corrente,não aceita a sua e/ist5ncia, 2ez que ?7 o%ensa ao princípio do juiz natural no momento em

    que o inter2eniente praticamente escol?e o juízo processante* "a ND segunda corrente,admite6se a modalidade, desde que antes da citação e nem ten?a ?a2ido de%erimento dequalquer medida de urg5ncia em %a2or do autor, consoante a regra do IDJ do art* 8 da Cein* D*8H&8Q )Cei do @andado de Begurança;

    Art. 11#. ( litisconsórcio ser" necess"rio por disposição de lei ou %uando, pela natureza darelação jurídica controvertida, a efic"cia da sentença depender da citação de todos %ue devamser litisconsortes

    0rata aqui do conceito do litisconsórcio necess7rio, ?ipótese em que a lei obriga que dois oumais sujeitos %igurem no polo passi2o ou ati2o da demanda, seja quando N a lei o e/igir;

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    ou quando ND a natureza da relação jurídica contro2ertida o demandar, isto é, oslitisconsortes %orem titulares da mesma relação jurídica e esta %or incindí2el&indi2isí2el )noscasos em que o %or unit7rio o litisconsórcio, em geral, também ser7 necess7rio* "o caso, a

     sentença apenas ser7 27lida se ?ou2er a citação ou a participação na demanda de todos quenela de2am ser litisconsortes;

     "a segunda ?ipótese )pela natureza da relação jurídica contro2ertida considera6se que ?7

    uma sobreposição dos conceitos do litisconsórcio unit7rio e necess7rio, para tantoconsiderando que a relação jurídica incindí2el e que todas de2am participar, uma .nica

     sentença de2e ser aplicada a todos* "a primeira ?ipótese )quando de e/ig5ncia legal olitisconsórcio poder7 ser unit7rio ou simples, ou seja, a sentença aplic72el ser7 ou não igual a todos os litigantes;

     Kipóteses de litisconsórcio necess7rio S simples )e/igido por lei:

    a ação de usucapião, quando a lei e/ige a necessidade de que tanto os sujeito em nome dequem o imó2el est7 registrado como também em nome dos con%inantes e dos con%rontantes,

     %igure na relação jurídica processual* "a ?ipótese, apesar de todos serem representados no processo, a sentença não ser7 necessariamente id5ntica a todos, eis que os 2izin?os não perderão o imó2el, mas apenas o e/6titular da propriedade;

    b ações de direito real imobili7rio )art* '(, IJ, "#$#: nas ações em que ti2er por objetoas ações que 2ersem sobre direito real, se o réu %or casado, ser7 necess7rio que cite6setambém o cPnjuge, com e/ceção da ?ipótese de regime de separação total de bens;

    c ação popular: quando manejada a ação pelo cidadão, apesar de serem postos no polo passi2o todas aquelas autoridade e demais bene%ici7rios, nem todos so%rerão os e%eitos da sentença;

    Art. 115. A sentença de mérito, %uando proferida sem a integração do contraditório, ser"+

    ) nula, se a decisão deveria ser uniforme em relação a todos %ue deveriam ter integrado o processo.

    ) ineficaz, nos outros casos, apenas para os %ue não foram citados

    !ar"grafo &nico #os casos de litisconsórcio passivo necess"rio, o juiz determinar" ao autor %ue re%ueira a citação de todos %ue devam ser litisconsortes, dentro do prazo %ue assinar, sob

     pena de extinção do processo

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    3ista as conse%u-ncias de %uando, necess"rio o litisconsórcio, nem todos os sujeitos

     participaram Bou foram citados e participara do contraditório= A depender da situação, ser" asentença+

    a= nula+ %uando o litisconsórcio, além de necess"rio, também for unit"rio Bgraças a naturezada relação jurídica controvertida=, pois a decisão deveria ter sido uniforme com relação atodos os sujeitos Apesar da previsão legal, muitos doutrinadores se posicionam contra aimposição de nulidade %uando desta $ipótese, pois consideram %ue, na verdade, aconse%u-ncia aplic"vel é a inexist-ncia do processo para a%uele %ue não foi citado, j" %ue elenão participou e?ou não foi citado na relação.

     b= ineficaz+ solução aplic"vel ao litisconsórcio necess"rio e simples Bem virtude de

    obrigatoriedade legal=, sendo a inefic"cia aplic"vel apenas *%ueles %ue não participaram darelação processual.

    ntervenção iussus judicis: #o caso de litisconsórcio passivo necess"rio, o juiz mandar" a

     parte %ue re%ueira a citação de algum litisconsorte necess"rio Bj" %ue não pode faz-)lo sem ore%uerimento=, assim evitando a nulidade ou a inefic"cia do provimento final da relação

     processual

    7m sendo o caso de litisconsórcio necess"rio ativo, não tratado no par"grafo &nico do art

    DDQ, ainda $" dissenso doutrin"rio

     #esta senda, a própria exist-ncia de litisconsórcio ativo necess"rio é objeto ded&vida na doutrina, pois, para uma MDN primeira corrente defende)se a inexist-ncia da espécie,alegando %ue ninguém pode ser obrigado a litigar contra a sua vontade e, caso exista mais deum titular da mesma relação jurídica, se a lei não contemplar a possibilidade de a ação seja

     proposta por um só deles, ou todos os titulares concordam com o ajuizamento ou ficaria eleinviabilizado 7m contraponto, para uma MEN segunda corrente, sustenta)se %ue caber" *%uele%ue prop>s a ação re%uer ao juiz %ue promova a RcitaçãoS do litisconsorte ativo faltante,antes mesmo de citado o réu, e, a partir disto, ele participaria do processo, podendo assumir a%ualidade de autor e aditar a inicial ou contestar o pedido, assumindo o polo passivo darelação processual.

    Art. 116. ( litisconsórcio ser" unit"rio %uando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.

    0rata do conceito do litisconsórcio unit7rio, quando ?7 a obrigatoriedade de que a sentença

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     seja id5ntica para todos os litisconsortes, graças A natureza da relação jurídica en2ol2ida, sobretudo quando os litisconsortes %orem titulares de uma mesma relação jurídica e esta %orindi2isí2el&incindí2el sem prejuízo do próprio direito, são titulares 3em bloco4*

    Art. 11. (s litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, comolitigantes distintos, exceto no litisconsórcio unit"rio, caso em %ue os atos e as omissões deum não prejudicarão os outros, mas os poderão beneficiar

     Tegime jurídico dos litisconsortes: em razão do princípio da autonomia os litisconsortes

     serão considerados com suas relações com a parte contr7ria como litigantes di2ersos, tantoque as ações e omissões de um não prejudicarão os demais*

    #ontudo, no caso do litisconsórcio unit7rio )relação jurídica indi2isí2el em que impende a

    mesma solução jurídica a todos, e/cetua6se a regra, ocasião em que os atos bené%icos %a2orecem a todos sempre e, os prejudiciais, só terão e%eito se praticados por todos )mesmo se o ato prejudicial é praticado por um só dos litisconsortes unit7rios, as consequ5ncias geradas não alcançarão nem os demais ou mesmo ele, pois as omissões de um não podem prejudicar os demais;

    Art. 11!. Cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo, e todosdevem ser intimados dos respectivos atos

     "o caso de litisconsórcio, con%irmando o princípio da autonomia, cada um dos sujeitos pode

    dar andamento ao processo e também tem o direito de ser intimado de todos os atos;

     #abe lembrar que segundo o art* DDQ&"#$#, os litisconsortes com procuradores di2ersos

    terão os prazos contados em dobro* E/cetua6se o caso nas ocasiões em que, apesar de

     procuradores di2ersos, os pro%issionais %izerem parte de uma mesma sociedade dead2ogados, ou mesmo quando o processo é 2irtual )I(J;

     !gualmente, segundo o par7gra%o .nico do art* DDQ&"#$#, não ?a2er7 prazo em dobro para

    os litisconsortes se, apesar de ?a2er dois litigantes, um só o%erece de%esa; 

    B.mula H9&B0+: no que tange A %ase recursal, mesmo que ?aja litisconsórcio, não ?a2er7

     prazo em dobro se a sucumb5ncia atingiu a apenas um dos réus;

     "o caso de recurso interposto por uma das partes apro2eita aos demais, sal2o no caso de

    opostos ou distintos os seus interesses )art* *88&"#$#, sempre no caso de litisconsórciounit7rio* "o caso de solidariedade passi2a, a de%esa comum oposta a um deles, apro2eitaaos demais*

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    AULA 02 – INTERVENÇÃO DE TERCEIROS (3' PARTE)AULA 0# – INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

    ntervenção de terceiros+ por mais %ue se considere %ue a coisa julgada não possa atingir a

    outrem %ue não as partes, o legislador recon$ece %ue as relações não são absolutamenteestan%ues ou limitadas Assim, conceitua)se o instituto da intervenção de terceiros comosendo o ato processual pelo %ual um terceiro Bas pessoas %ue ven$am a ser atingidas pelasconse%u-ncias ali fixadas= autorizado por lei ingresse no processo al$eio pendente, sendo na%ualidade de parte ou na %ualidade de coadjuvante da parte !ara tanto, fundamenta)se a%uestão da economia processual e na $armonização ou compatibilização dos julgados, o %ueleva o legislador a permitir %ue um sujeito, até então estran$o, ingresse na relação, seja como

     parte ou como ajudante da parte 0rata)se de g-nero pelo %ual algumas espécies vão semanifestar

     #o Imbito do C!C?@ tín$amos PQ Bcinco= espécies de intervenção de terceiros, %uais sejam

    MDN assist-ncia. MEN oposição. MN nomeação * autoria. MGN denunciação * lide. e o MQNc$amamento ao processo 8" o #C!C, excluídas a oposição e a nomeação * autoria comosendo modalidades de intervenção de terceiros, passou a contemplar as seguintes espécies+a= assist-ncia.

     b= denunciação * lide.c= c$amamento ao processo.d= incidente de desconsideração da personalidade jurídica.e= amicus curiae;

     #omeação * autoria+ modalidade de intervenção de terceiros na %ual o réu %ue se considera a

     parte ilegítima para a demanda, indica, no prazo para a contestação, a%uele %ue, segundo ele,é o legitimado para a demanda 7n%uanto no C!C?@ era tratada como $ipótese deintervenção de terceiros, no #C!C, o legislador extinguiu esta modalidade, passando a sermatéria de defesa em contestação Bart T e O?#C!C= #o novel código o legislador

     preferiu %ue, nas situações em %ue antes autorizaria a nomeação, agora seja a circunstanciaalegada apenas como preliminar de contestação, buscando a extinção do processo semresolução do mérito por falta de uma das condições da ação Bilegitimidade passiva=, sem

     prejuízo de indicar o verdadeiro respons"vel, sob pena de arcar com custas e perdas e danos #o caso da alegação de ilegitimidade passiva alegada em sede de preliminar, o autor

    ter" prazo de DQ dias para aditar a inicial, seja para substituir o réu origin"rio por a%ueleindicado na peça defensiva ou para incluí)lo como litisconsorte passivo

    9estrições legais+a= art DP da 3ei OPOO?DOOQ+ nen$uma das modalidades de intervenção de terceiro é admitidano 8uizado 7special Cível, em $omenagem ao princípio da simplicidade e da celeridade %ue

     pauta o procedimento sumaríssimo b= art @ e DT da 3ei OTFO?DOOO+ não se admite a intervenção de terceiros nas açõesconcentradas de controle de constitucionalidade processadas perante o 50J BA4, A4C,A4(, A4!J= Apesar disto, nestes procedimentos é admitida a participação do amicus

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    curiae, uma espécie de intervenção de terceiros, portadores de con$ecimentos específicos eessenciais ao julgamento da causa, auxiliando a corte na tomada da decisãoc= art TT da 3ei TP@T?OP+ não se admite a intervenção de terceiros, na modalidadedenunciação da lide, nas ações indenizatórias com base no Código de 4efesa do Consumidor,

    notadamente em razão de acidente de consumo Bfato do produto ou do serviço= assim,eventual regresso %ue assista ao condenado, deve ser feito em processo aut>nomod= processo de execução+ é majorit"rio na doutrina %ue, nen$uma das modalidades deintervenção é admitida no Imbito do processo de execução #o caso, os adeptos da corrente se

     justificam pela total inutilidade da participação do terceiro no processo de execução !orém,nova $ipótese de intervenção de terceiros vem a ser admitida com o #C!C, o incidente dedesconsideração de personalidade jurídica

    01023(

    4A #079H7#:;( 47 079C79(5CA!1023( 4A A5550U#CA

    5eção 4isposições Comuns

    Art. 11".  !endendo causa entre E Bduas= ou mais pessoas, o terceiro juridicamenteinteressado em %ue a sentença seja favor"vel a uma delas poder" intervir no processo paraassisti)la!ar"grafo &nico A assist-ncia ser" admitida em %ual%uer procedimento e em todos os graus

    de jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em %ue se encontre

     >ssist5ncia: a inter2enção de terceiros pela qual o assistente ingressa 2oluntariamente em

     processo pendente, com o objeti2o de atuar em %a2or de uma das partes e se bene%iciar dose%eitos bené%icos re%le/os de e2entual decisão %a2or72el ao assistido*

     Tequisito de admissibilidade do assistente: o assistente de2e demonstrar interesse jurídico

    na 2itória da parte assistida* Entre as modalidades de assist5ncia )simples oulitisconsorcial, a di%erença é a intensidade do interesse jurídico* Fuanto maior o interesse jurídico, ser7 este o caso de assist5ncia na espécie litisconsorcial*

    Art. 120.  #ão $avendo impugnação no prazo de DQ B%uinze= dias, o pedido do assistente ser"deferido, salvo se for caso de rejeição liminar

    !ar"grafo &nico 5e %ual%uer parte alegar %ue falta ao re%uerente interesse jurídico paraintervir, o juiz decidir" o incidente, sem suspensão do processo

     $re2isão no2a do "#$#, no que tange A e/tensão do prazo para a mani%estação das partes

    quanto ao ingresso do assistente* E, mesmo sem a mani%estação das partes, ?a2er7 o

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    de%erimento da assist5ncia, a não ser que, liminarmente, o juízo rejeite a inter2enção por %alta do interesse*

    Fualquer que seja a decisão que admite ou não a assist5ncia, caber7 o manejo do recurso

    de agra2o na modalidade por instrumento;

     > assist5ncia simples ou adesi2a )arts* D a D(&"#$# ter7 cabimento quando o interesse

     jurídico consistir no seguinte: o terceiro é titular de uma relação jurídica com o assistidoque, embora seja di%erente daquela que ele discute no processo com seu ad2ers7rio, é deladependente&subordinada e, por isso, pode ser atingida pelos e%eitos re%le/os da sentença*

     E/emplo que pode ser citado é na ?ipótese em que > realizou contrato de locaçãocom G e, em 2irtude de descumprimento de cl7usulas, o primeiro ajuizou ação de despejo em

     %ace no segundo* "o entanto, um indi2íduo #, com quem G realizou contrato de sublocação,

     possui relação jurídica di2ersa, porém dependente da primeira )contrato de locação* Cogo,demonstrado o interesse jurídico, # ingressa como assistente, 2isando au/iliar G na 2itóriada demanda*

    5eção

    4a Assist-ncia 5imples

    Art. 121.  ( assistente simples atuar" como auxiliar da parte principal, exercer" os mesmos poderes e sujeitar)se)" aos mesmos >nus processuais %ue o assistido

    !ar"grafo &nico 5endo revel ou, de %ual%uer outro modo, omisso o assistido, o assistenteser" considerado seu substituto processual

     Estabelece as regras da assist5ncia simples:

    a o assistente ser7 considerado au/iliar da parte principal, cabendo6l?e os mesmos poderese os mesmos Pnus processuais que o assistido;

    b na omissão do assistido, o assistente atuar7 como seu substituto processual* +rise6se quea sua atuação é subordinada A 2ontade do assistido, pois é mero au/iliar;

    Art. 122.  A assist-ncia simples não obsta a %ue a parte principal recon$eça a proced-ncia do pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o %ue se funda a ação ou transija sobredireitos controvertidos

    O assistente não tem o menor poder de e2itar que o assistido pratique atos de disposição da

    ação, podendo desistir, transigir ou recon?ecer o direito da parte contr7ria, etc*

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    Art. 123.  0ransitada em julgado a sentença no processo em %ue interveio o assistente, estenão poder", em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar %ue+

    ) pelo estado em %ue recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido, foiimpedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença.

    ) descon$ecia a exist-ncia de alegações ou de provas das %uais o assistido, por dolo ouculpa, não se valeu

    7feito de intervenção ou efeito interventivo+ em regra, os efeitos da coisa julgada do processo

    em %ue atuou efetivamente Bcom afinco= como assistente o atingem tal como * parte, sendo)l$e vedada a rediscussão da Rjustiça da decisãoS em novo processo subse%uente, mesmo %uena condição de parte Assim, $" a vinculação do assistente aos fundamentos Be não odispositivo= da sentença proferida 7m desfavor do assistente simples, a fundamentação dasentença proferida no processo em %ue ele interveio, torna)se imut"vel?indiscutível e por issovincula o juiz do processo seguinte 7xceciona)se essa $ipótese nos casos de m" gestão

     processual ou e/ceptio male gesti processus+

    a= %uando, no momento em %ue ingressou no processo ou pela atuação do assistido Bcom atose declarações=, o assistente foi impedido de produzir provas passíveis de influir na decisão.

     b= %uando demonstrar %ue descon$ecia a exist-ncia de alegações ou de provas %ue foram, por dolo ou culpa, não se valeu de provas ou alegações.

    5eção

    4a Assist-ncia 3itisconsorcial

    Art. 12#.  Considera)se litisconsorte da parte principal o assistente sempre %ue a sentençainfluir na relação jurídica entre ele e o advers"rio do assistido

     >ssist5ncia litisconsorcial ou quali%icada: a que tem cabimento quando o assistente %or

    titular da mesma relação jurídica discutida entre o assistido e o ad2ers7rio* R o que pode se2eri%icar em duas situações:

    a nos casos de co6legitimidade, em que e/istem 27rias pessoas legitimadas para propor aação, mas apenas uma o %az, sendo que as demais, poderão ingressar como assistentelitisconsorcial; e/emplo do ajuizamento de uma ação ci2il p.blica pelo @$, em que osdemais legitimados )de%ensoria, sindicato, associação e etc* ingressam como inter2eniente*

    b quando ?ou2er legitimação e/traordin7ria ou substituição processual: o titular do direito

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    em juízo pode inter2ir no processo na qualidade de assistente litisconsorcial*

     "a assist5ncia litisconsorcial, os poderes do assistente são os mesmos da parte* Bua atuação

    é li2re e irrestrita;

    O assistente litisconsorcial, participando ou não do processo, ser7 atingido pela sentença

    com %orça de coisa julgada;

     > doutrina identi%ica na assist5ncia litisconsorcial, quando da aceitação do ingresso do

    assistente no processo, a %ormação de um litisconsórcio entre ele e o assistido* > espécie élitisconsórcio %acultati2o, ulterior e unit7rio;

     !nter2enção anPmala&anódina da Lnião: o art* , da Cei n* Q*9HQ&Q', permite que a Lnião,

    nas causas em que %igure como parte no processo, no polo passi2o ou ati2o, autarquia,

    empresa p.blica ou sociedade de economia mista %ederal, tendo em 2ista os e%eitoseconPmicos re%le/os ingresse como litisconsorte, apenas de2endo6se demonstrar que acausa possa causar e%eitos re%le/os ou indiretos, independente de interesse jurídico* Gastainteresse econPmico e re%le/o* O simples ingresso da Lnião não desloca a compet5ncia,

     porém, caso a Lnião não se con%orme com alguma decisão pro%erida e interpon?a recurso, a sua posição processual con2erte6se A condição de parte e a compet5ncia é deslocada para justiça %ederal;

    CA!1023(

    4A 47#2#CA:;( 4A 347

    Art. 125.  / admissível a denunciação da lide, promovida por %ual%uer das partes+

    ) ao alienante imediato, no processo relativo * coisa cujo domínio foi transferido aodenunciante, a fim de %ue possa exercer os direitos %ue da evicção l$e resultam.

    ) *%uele %ue estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de %uem for vencido no processo

    Do ( direito regressivo ser" exercido por ação aut>noma %uando a denunciação da lide for

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    indeferida, deixar de ser promovida ou não for permitida

    Eo Admite)se uma &nica denunciação sucessiva, promovida pelo denunciado, contra seu

    antecessor imediato na cadeia dominial ou %uem seja respons"vel por indeniz")lo, não podendo o denunciado sucessivo promover nova denunciação, $ipótese em %ue eventualdireito de regresso ser" exercido por ação aut>noma

     enunciação da lide: modalidade de inter2enção de terceiros pela qual uma das partes traz

     para o processo o seu 3garante4 a %im de e/ercer contra ele o seu direito de regresso caso seja 2encida no processo;

    #aracterísticas:

    a trata6se de demanda incidental, uma 2ez que ajuizada em processo j7 instaurado;b é demanda regressi2a, só sendo admitida quando a pretensão do denunciado %or direitode regresso em %ace do denunciado* > de%esa do réu consiste em negar6se a arcar com o

     prejuízo, j7 que não %oi o 2erdadeiro causador do dano;c é ação antecipada, uma 2ez que, se ajuíza antes mesmo da condenação do denunciante;d demanda e2entual, pois ?7 uma relação de prejudicialidade entre a demanda principal e a

     secund7ria;

     R admissí2el a denunciação A lide )e não obrigatória como pre2isto no #$#&'(:a ao alienante imediato, no processo em que o adquirente corre o risco de so%rer a e2icção 

    da coisa adquirida*b a aquele que esti2er obrigado por lei ou por contrato a indenizar, de %orma regressi2a, os prejuízos de quem %or 2encido no processo* 0odas as 2ezes que ti2er direito de regresso em %unção de lei, se 2encido no processo, pode intentar a denunciação da lide em %ace do garante, o 2erdadeiro causador do dano;

     "ão mais é obrigatória a %eitura de denunciação da lide no processo, con%orme a redação

    do #$#&'(* "o 2igor do antigo código, em sendo o caso de denunciação, caso não seja %eito pelo legitimado, este perderia o direito de regresso que l?e assistiria* >pesar disso,

    D 7vicção+ decorr-ncia de um garantia autom"tica e legal para contratos de transmissãoonerosa de propriedade?domínio ou de titularidade de determinados bens #esses negócios, o

    alienante presta duas garantias implícitas, ainda %ue não %ueira+ MDN a de sanidade,

    integralidade, ade%uação material do objeto, respondendo pelos vícios redibitórios. MEN a

    integralidade, ade%uação formal do direito %ue ele afirma deter para transferir, por isso, no

    futuro, se se comprovar %ue ele não era o titular, o ad%uirente perde a coisa por evicção,

    sendo)l$e resguardado o direito de reaver todos os gastos empreendidos, mais prejuízos contra

    %uem vendeu 3ogo, a evicção é a perda da coisa ad%uirida por contrato oneroso e %ue foiatribuída a um terceiro por causa jurídica anterior ao contrato 7xemplo cl"ssico é a a%uisição

    a Vnon dominoW, comprar de %uem não é dono

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     pre2aleceu na doutrina e na jurisprud5ncia a corrente que de%endia a não obrigatoriedadeda medida, e/ceto na ?ipótese de e2icção* "a égide do "#$#, o dissenso %oi resol2ido, 2ezque o legislador optou pelo uso do termo 3admissí2el4 em substituição do 3obrigatório4*0rata6se agora de Pnus da parte em obter, no mesmo processo, o título e/ecuti2o no Mmbitodo mesmo processo )ou em ação autPnoma* Cogo, o direito de regresso poder7 ser pleiteadoem ação autPnoma sempre que a denunciação da lide não %or admitida, não %or utilizada ounão %or aceita, não sendo obrigatória em nen?uma ?ipótese )mesmo no caso de e2icção*

    O "#$# re2ogou o art* 9H do #ódigo #i2il, elidindo o argumento de que o direito de

    regresso só poderia ser e/ercido mediante denunciação da lide*

    Art. 126.  A citação do denunciado ser" re%uerida na petição inicial, se o denunciante for autor, ou na contestação, se o denunciante for réu, devendo ser realizada na forma e nos

     prazos previstos no art DD

     

     

     

    Art. 12 Jeita a denunciação pelo autor, o denunciado poder" assumir a posição delitisconsorte do denunciante e acrescentar novos argumentos * petição inicial, procedendo)seem seguida * citação do réu

    Art. 12!.  Jeita a denunciação pelo réu+

    ) se o denunciado contestar o pedido formulado pelo autor, o processo prosseguir" tendo, naação principal, em litisconsórcio, denunciante e denunciado.

    ) se o denunciado for revel, o denunciante pode deixar de prosseguir com sua defesa,eventualmente oferecida, e abster)se de recorrer, restringindo sua atuação * ação regressiva.

    ) se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor na ação principal, o denunciante poder" prosseguir com sua defesa ou, aderindo a tal recon$ecimento, pedir apenas a proced-ncia da ação de regresso

    !ar"grafo &nico !rocedente o pedido da ação principal, pode o autor, se for o caso, re%uerer o cumprimento da sentença também contra o denunciado, nos limites da condenação deste na

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    ação regressiva

    Art. 12" 5e o denunciante for vencido na ação principal, o juiz passar" ao julgamento dadenunciação da lide

    !ar"grafo &nico 5e o denunciante for vencedor, a ação de denunciação não ter" o seu pedidoexaminado, sem prejuízo da condenação do denunciante ao pagamento das verbas desucumb-ncia em favor do denunciado

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    AULA 06 OPOSIÇÃO (2' PARTE)

    CA!1023( H4A (!(5:;(

    Art FTE Xuem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre %ue controvertemautor e réu poder", até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos

     "o "#$# )art* HD6HH&"#$#, não se trata mais de inter2enção de terceiros, mas sim de

    ação de con?ecimento de procedimento especial* Cogo, a oposição de2e ser ajuizada atra2ésde uma petição inicial, que atenda a todos os requisitos legais;

    Oposição: trata6se da ação pela qual alguém pretende e/cluir a pretensão do autor e do réu sobre a coisa objeto de litígio* O que o terceiro opositor quer é que o juiz diga que o direitodiscutido no processo, não pertence nem ao autor nem ao réu;

    Bó se admite enquanto não ?ou2er sido pro%erida sentença no processo origin7rio*

    Art FT ( opoente deduzir" o pedido em observação aos re%uisitos exigidos para

     propositura da ação

    !ar"grafo &nico 4istribuída a oposição por depend-ncia, serão os opostos citados, na pessoade seus respectivos advogados, para contestar o pedido no prazo comum de DQ B%uinze= dias

    Fuando ajuizada a oposição, sendo uma no2a ação, o autor ser7 c?amado opoente

    enquanto que os réus )partes do processo anterior, em litisconsórcio necess7rio&obrigatório serão c?amados os opostos, ambos citados atra2és de seus ad2ogados )pela imprensa e sema necessidade de poderes especiais para receber citação*

     > oposição ser7 distribuída por depend5ncia*

    O prazo para contestar ser7 dias, mesmo em se tratando de procuradores di2ersos* "ão

     se aplica a dobra de prazo uma 2ez que o par7gra%o .nico do art* H( é regra especial eindica tal prazo, pre2alecendo a regra geral* #ontudo, cite6se que após a contestação, os

     prazos serão contados em dobro;

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    Art FTG 5e um dos opostos recon$ecer a proced-ncia do pedido, contra o outro prosseguir"o opoente

    0rata6se de e/emplo do princípio da autonomia* "ão sendo o caso de litisconsórcio unit7rio,

    mas sim necess7rio;

    Art FTQ Admitido o processamento, a oposição ser" apensada aos autos e tramitar"simultaneamente * ação origin"ria, sendo ambas julgadas pela mesma sentença

    !ar"grafo &nico 5e a oposição for proposta após o início da audi-ncia de instrução, o juizsuspender" o curso do processo ao fim da produção das provas, salvo se concluir %ue a

    unidade da instrução atende mel$or ao princípio da duração razo"vel do processo

     > autuação da oposição depender7 do momento em que ela %or ajuizada

    a se antes do início da audi5ncia de instrução, ser7 autuada em apenso, sendo ambas julgadas pela mesma sentença* > oposição de2er7 ser apreciada em primeiro lugar, emrazão de seu car7ter prejudicial, e, a depender do seu resultado, o resultado do outro

     processo estar7 condicionado;

    b se ajuizada depois do início da audi5ncia de instrução, ser7 autuada em separado e o juiz suspender7 o curso da ação origin7ria assim que encerrada a sua instrução, e/ceto seentender mais adequada a instrução conjunta de ambas, sempre com 2istas A duraçãorazo72el do processo*

    Art FTF Cabendo ao juiz decidir simultaneamente a ação origin"ria e a oposição, destacon$ecer" em primeiro lugar

     > oposição de2er7 ser apreciada em primeiro lugar, em razão de seu car7ter prejudicial,

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    AULA 0# – CO%PETNCIA

    01023( 4A C(6!70U#CA #079#A

    CA!1023( 4A C(6!70U#CA

    5eção 4isposições Lerais

    Art. #2. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de suacompet-ncia, ressalvado *s partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei

     "o geral, as causas cí2eis serão decididas pelos juízes, no limite de sua compet5ncia, e/ceto

     se instituída a arbitragem;

    O artigo estabelece a importMncia da arbitragem no "#$#, enaltecendo o $rincípio da

     solução pací%ica dos litígios;

    Art. #3 4etermina)se a compet-ncia no momento do registro ou da distribuição da petiçãoinicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas

     posteriormente, salvo %uando suprimirem órgão judici"rio ou alterarem a compet-ncia

    absoluta

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    !erpetuação da compet-ncia B perpetuatio jurisdictionis: 7m regra, intentada ação em um

     juízo compet-ncia, esta permanecer" ali para instrução e solução final Assim, an"logo ao%ue dizia o art T@?C!C?@, eventuais alterações de fato ou de direito posteriores não terão ocondão de ensejar a alteração da compet-ncia Bconceito do princípio da perpetuação dacompet-ncia=, salvo+

    a= %uando da extinção de órgão jurisdicional

     b= %uando da alteração de regra de compet-ncia absoluta Bem razão da matéria, da $ierar%uia,da função, da pessoa=, novidade do #C!C.

    c= outra exceção, agora prevista no art GQ do #C!C, %uando a ação estiver tramitando

     perante outro juiz, os autos serão remetidos para a 8ustiça Jederal %uando a 2nião ou entefederal ingressar no feito A%ui, não se trata de real regra de alteração de compet-ncia, massim $ouve o ingresso de um sujeito no processo %ue altera a compet-ncia, assim, o declínioocorre pelo mero ingresso da 2nião ou ente federal, fato este %ue ocasiona a incid-ncia daregra de compet-ncia em razão da pessoa.

     

     4etermina)se a compet-ncia no momento do registro Bvara &nica= ou distribuição Bmais de

    uma vara= da inicial Assim, diferente do C!C?@ em %ue se determinava a prevenção pelo

     primeiro despac$o do juiz, no #C!C prefere o momento em %ue é proposta a ação.

    Art. ##. (bedecidos os limites estabelecidos pela Constituição Jederal, a compet-ncia édeterminada pelas normas previstas neste Código ou em legislação especial, pelas normas deorganização judici"ria e, ainda, no %ue couber, pelas constituições dos 7stados

     >s regras de compet5ncia estão primordialmente na #onstituição %ederal )bem como, no

    limite de suas compet5ncias decorrentes, nas #onstituições estaduais, seguindo6se pelo

     "#$#, nas normas de organização judici7ria e em leis especiais;

     "ote6se que a #+ estabelece as compet5ncias das justiças especializadas, da justiça comum

    e dos tribunais* "este passo, as #onstituições estaduais complementam as regras decompet5ncias no Mmbito de suas atribuições* O "#$#, por sua 2ez, preocupa6se sobretudocom a compet5ncia de %oro, também disciplinando a compet5ncia %uncional, quanto A

     pessoa, ?ier7rquica e as regras de distribuição* -7 as regras de organização judici7riaestabelecem quanto A criação de 2aras especializadas, %oros regionais, etc* $or %im, leisespeciais estabelecem regras peculiares a determinados procedimentos, tal como ocorre na

     Cei n* Q*8QQ&Q, na Cei n* *(9(&8H, no E#>, no Estatuto do !doso e demais, de %orma acomplementar o "#$#*

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    Art. #5. 0ramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federalcompetente se nele intervier a 2nião, suas empresas p&blicas, entidades aut"r%uicas efundações, ou consel$o de fiscalização de atividade profissional, na %ualidade de parte ou de

    terceiro interveniente, exceto as ações+

    ) de recuperação judicial, fal-ncia, insolv-ncia civil e acidente de trabal$o.

    ) sujeitas * justiça eleitoral e * justiça do trabal$o

    Do (s autos não serão remetidos se $ouver pedido cuja apreciação seja de compet-ncia do juízo perante o %ual foi proposta a ação

    Eo #a $ipótese do Do, o juiz, ao não admitir a cumulação de pedidos em razão daincompet-ncia para apreciar %ual%uer deles, não examinar" o mérito da%uele em %ue existainteresse da 2nião, de suas entidades aut"r%uicas ou de suas empresas p&blicas

    o ( juízo federal restituir" os autos ao juízo estadual sem suscitar conflito se o entefederal cuja presença ensejou a remessa for excluído do processo

     $reocupa6se em tratar da compet5ncia da justiça %ederal, de2endo o seu teor ser

    complementado pela regra do art* do "#$#;

    0ramitarão na -ustiça +ederal as causas em que a Lnião, suas autarquias, empresas

     p.blicas, %undações e consel?os de %iscalização de ati2idade pro%issional )autarquiasespeciais %orem partes, seja como autor, réu ou inter2eniente, sal2o se:

    a %or caso de compet5ncia de justiça especializada )trabal?ista, militar e eleitoral;

    b %or o caso das ações de recuperação judicial, %al5ncia, insol25ncia ci2il e a ação por

    acidente de trabal?o, que serão con?ecidas pelo juiz de direito;

     >ções em que %igurem sociedades de economia mista continuam tramitando perante a justiça

    estadual;

     Be o ente %ederal %or parte, o processo ser7 remetido para a justiça %ederal* Em

    complemento, o I( do artigo menciona que, o juiz %ederal de2ol2er7 os autos para a justiçaestadual, independente de suscitar con%lito de compet5ncia, se o ente %ederal %or e/cluído do

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     processo* 0al ocorre quando, c?egado o processo ao juízo %ederal, 2endo o juiz a aus5nciade interesse do ente %ederal no processo, ele o e/cluir7 do processo e, ao %im, remeter7 acausa A -ustiça estadual*

     e2ol2ida a causa ao juiz estadual, não cabe a ele suscitar con%lito negati2o decompet5ncia, pois não cabe a ele decidir quanto a presença ou não de interesse da Lnião,autarquias e demais entes p.blicos no processo, mas sim ao juiz %ederal*

    Fuanto ao caso, ressalte6se ainda que, quando do pedido de inter2enção elaborado pelo ente %ederal em causa estadual, o juiz de direito pode inde%eri6lo de plano se julg76lomani%estamente não ?7 interesse* Bendo du2idoso o interesse, o juiz estadual aceita ainter2enção )pro2imento pro2isório e remete os autos A justiça %ederal )quem decidir7

     permanentemente quanto a sua perman5ncia ou não no processo*

     Em caso de pedido .nico que en2ol2a ente %ederal, caber7 a remessa A justiça %ederal )I*

     @as, ?a2endo cumulação de pedidos, um pertinente A estadual e outro da %ederal, o juizestadual manter7 o processo, apreciando apenas o pedido que é de sua compet5ncia )nãoanalisar7 pedido que é absolutamente incompetente, não remetendo caso A -ustiça %ederal)nem remetendo sequer cópias ou desmembrando os autos, sendo pertinente A parte ajuizarno2a ação na justiça certa;

    Art. #6. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis ser" proposta, em regra, no foro de domicílio do réu

    Do 0endo mais de um domicílio, o réu ser" demandado no foro de %ual%uer deles

    Eo 5endo incerto ou descon$ecido o domicílio do réu, ele poder" ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor

    o Xuando o réu não tiver domicílio ou resid-ncia no

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    a ação pessoal e ação real sobre mó2eis serão propostas no %oro do domicílio do réu* Os II a 9J, apenas detal?am a regra, na medida em que impõe que N tendo o réu mais de umdomicílio, ser7 competente o %oro de qualquer um destes; ND no caso de réu com domicílio

    incerto, caber7 o manejo da ação no %oro do local em que %or encontrado; N( se o réu nãoti2er domicílio no Grasil, a ação ser7 proposta no %oro do domicílio do autor ou, se estetambém não ti2er resid5ncia nacional, em qualquer %oro; N9 em ações com mais de um réucom di%erentes domicílios, ser7 competente qualquer um deles;

    Os art* 968 também detal?am as regras do art* 9H*

     Em se tratando de ação de e/ecução %iscal )I, ser7 competente o local de domicilio do

    réu&de2edor, o da sua resid5ncia ou do local em que %or encontrado;

    Art. #. !ara as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro desituação da coisa

    Do ( autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não

    recair sobre direito de propriedade, vizin$ança, servidão, divisão e demarcação de terras e denunciação de obra nova

    Eo A ação possessória imobili"ria ser" proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo temcompet-ncia absoluta

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    0rata da regra especial referente da compet-ncia %uando tratando de ações reais imóveis

    Bpossessórias ou petitórias=, sendo competente o foro da situação da coisa.

     #ão sendo o caso de litígio %ue envolva direito de propriedade, vizin$ança, servidão, divisão

    e demarcação de terras e de nunciação de obra nova, caber" eleição de foro ou a opção doforo do domicílio do réu #o caso desses seis direitos, caber" a regra do caput;

    7m caso de ação possessória sobre bem imóvel BE= ser" proposta no foro do imóvel

    7m suma, é obrigatória e absoluta a compet-ncia do foro do imóvel no caso de sete direitos+

    a= posse.

     b= propriedade.

    c= vizin$ança.

    d= demarcação.

    e= servidão.

    f= divisão

    g= demarcação de terras.

    $= nunciação de obra nova.

    Art. #!.  ( foro de domicílio do autor da $erança, no

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    ) o foro de situação dos bens imóveis.

    Y $avendo bens imóveis em foros diferentes, %ual%uer destes.

    não $avendo bens imóveis, o foro do local de %ual%uer dos bens do espólio

     Em caso de ação a ser mo2ida o espólio ser7 competente o %oro do .ltimo domicílio

    brasileiro do morto, ainda que ten?a %alecido no e/terior, sendo a regra também aplic72elnas ações de in2ent7rio, partil?a, arrecadação, cumprimento de disposição de .ltima2ontade, impugnação ou anulação de partil?a e/trajudicial;

    Be o réu&morto não ti2er domicílio certo:

    a tratando6se de bens imó2eis, no local da situação dos bens;

    b em caso de bens imó2eis em di2ersos %oros, a ação ser7 mo2ida em qualquer um deles;

    c no caso de ações pessoais, caber7 ação %oro dos bens do espólio;

    Art. #". A ação em %ue o ausente for réu ser" proposta no foro de seu &ltimo domicílio,também competente para a arrecadação, o invent"rio, a partil$a e o cumprimento dedisposições testament"rias

    Bendo o réu ausente, a ação ser7 proposta no %oro do ultimo domicílio con?ecido;

    Art. 50. A ação em %ue o incapaz for réu ser" proposta no foro de domicílio de seurepresentante ou assistente

    Bendo o réu incapaz, caber7 a ação no local de sua resid5ncia legal, isto é, no domicílio do

     seu representante&curador ou do seu assistente;

    Art. 51. / competente o foro de domicílio do réu para as causas em %ue seja autora a 2nião

    !ar"grafo &nico 5e a 2nião for a demandada, a ação poder" ser proposta no foro dedomicílio do autor, no de ocorr-ncia do ato ou fato %ue originou a demanda, no de situação

    da coisa ou no 4istrito Jederal

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    Fuando a Lnião ou qualquer ente %ederal %or autor, ser7 competente o %oro do domicílio do

    réu;

    #aso a Lnião ou outro ente %ederal seja réu, ser7 competente:

    a o %oro da resid5ncia do autor;

    b no %oro onde sobre2eio o ato&%ato que deu origem A demanda;

    c no %oro da situação da coisa, quando litígio sobre bens imó2eis* "este caso, ser7obrigatório nas ações reais imobili7rias tratadas do art* 9', II )segunda parte e DU 

    Art. 52. / competente o foro de domicílio do réu para as causas em %ue seja autor 7stado ouo 4istrito Jederal

    !ar"grafo &nico 5e 7stado ou o 4istrito Jederal for o demandado, a ação poder" ser  proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorr-ncia do ato ou fato %ue originou ademanda, no de situação da coisa ou na capital do respectivo ente federado

     "os casos em que o Estado6parte e o + %orem réus, o %oro competente ser7 o da =ara da

     +azenda $.blica N o do domicílio do autor; ND o local do %ato&ato que gerou a demanda;N( o %oro da situação da coisa, em ações sobre direitos reais; N9 no %oro do seu domicilio)sede&capital;

     "a ?ipótese em que Estado&+ %or autor, ser7 competente a =ara da +azenda $.bica do %oro

    do domicílio do autor;

    Art. 53. / competente o foro+

    Y para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e recon$ecimento oudissolução de união est"vel+

    a= de domicílio do guardião de fil$o incapaz.

     b= do &ltimo domicílio do casal, caso não $aja fil$o incapaz.

    c= de domicílio do réu, se nen$uma das partes residir no antigo domicílio do casal.

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    Y de domicílio ou resid-ncia do alimentando, para a ação em %ue se pedem alimentos.

    Y do lugar+

    a= onde est" a sede, para a ação em %ue for ré pessoa jurídica.

     b= onde se ac$a ag-ncia ou sucursal, %uanto *s obrigações %ue a pessoa jurídica contraiu.

    c= onde exerce suas atividades, para a ação em %ue for ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica.

    d= onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em %ue se l$e exigir o cumprimento.

    e= de resid-ncia do idoso, para a causa %ue verse sobre direito previsto no respectivo estatuto.

    f= da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão do ofício.

    H ) do lugar do ato ou fato para a ação+

    a= de reparação de dano.

     b= em %ue for réu administrador ou gestor de negócios al$eios.

    H Y de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido emrazão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves

    a  para a ação de di2órcio, separação, anulação de casamento e recon?ecimento oudissolução de união est72el, ser7 competente o %oro N de domicílio do guardião de %il?oincapaz; ND do .ltimo domicílio do casal, caso não ?aja %il?o incapaz; N( de domicílio doréu, se nen?uma das partes residir no antigo domicílio do casal;

    b na ação de alimentos, no %oro de domicílio ou resid5ncia do alimentando;

    c em se tratando de pessoa jurídica, ser7 competente o %oro do lugar N onde est7 a sede, para a ação em que %or ré pessoa jurídica; ND onde se ac?a ag5ncia ou sucursal, quanto As

    obrigações que a pessoa jurídica contraiu; N( onde e/erce suas ati2idades, para a ação emque %or ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica; N9 onde a obrigação de2e ser satis%eita, para a ação em que se l?e e/igir o cumprimento; N de resid5ncia do idoso,

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     para a causa que 2erse sobre direito pre2isto no estatuto do idoso; NH da sede da ser2entianotarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão doo%ício;

    d no caso de N ação de reparação de dano e; ND ação de indenização por ato praticado por gestor de negócios al?eios e o administrador, ser7 competente o lugar do ato ou %ato;

    e para a ação de reparação de dano so%rido em razão de delito ou acidente de 2eículos,inclusi2e aerona2es, ser7 competente o %oro do domicílio do autor ou do local do %ato,

    5eção

    4a 6odificação da Compet-ncia

    Art. 5#. A compet-ncia relativa poder" modificar)se pela conexão ou pela contin-ncia,observado o disposto nesta 5eção

     Te2ela as regras em que é e/cetuado o princípio da perpetuação da jurisdição;

     

     R possí2el a modi%icação de compet5ncia no N eleição de %oro, ainda em seara

    e/trajudicial; ND pela reunião de ações, pela cone/ão ou contin5ncia )art* 9; N( pela prorrogação da compet5ncia;

     "o #$#&'(, ao in2és de tratar do termo 3compet5ncia relati2a4, a%irma que poder7 ser

    modi%icada a compet5ncia em razão do 2alor da causa e pelo território;

    B.mula 9Q&B0-; se ?ou2er contin5ncia ou cone/ão entre ação ci2il p.blica da -ustiça

     +ederal e outra da -ustiça Estadual, ambas serão reunidas na -ustiça +ederal* "este ponto)caso de compet5ncia absoluta, o "#$# mante2e a tradição, ao não pre2er como caso de

    modi%icação de compet5ncia a cone/ão&contin5ncia de ações na -+ e na -E;

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    #ontin5ncia )art* ':

    Art. 55. 9eputam)se conexas E Bduas= ou mais ações %uando l$es for comum o pedido ou acausa de pedir

    Do (s processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles j" $ouver sido sentenciado

    Eo Aplica)se o disposto no caput+

    Y * execução de título extrajudicial e * ação de con$ecimento relativa ao mesmo ato jurídico.

    ) *s execuções fundadas no mesmo título executivo

    o 5erão reunidos para julgamento conjunto os processos %ue possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmosem conexão entre eles

  • 8/17/2019 NOVO CPC PARA CONCURSOS - ANOTAÇÕES

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    #one/ão )art* : quando a causa de pedir ou o pedido %orem id5nticos em duas ações

    di2ersas, a reunião das ações obrigatórias, sal2o se uma j7 ?ou2er sentença*

    Obser2e6se que, nesta questão, o código recon?ece a cone/ão entre e/ecução de titulo

    e/trajudicial e a ação de con?ecimento que discuta o mesmo negócio jurídico que gerou ae/ecução;

    0ambém é possí2el a cone/ão entre e/ecuções, baseadas no mesmo título )causa de pedir

    O I( in%orma a obrigatoriedade de que se re.nam para julgamento os casos em que

     puderem gerar decisões con%litantes, ainda que não sejam cone/os* Gasta o risco de decisõescon%litantes;

    Art. 56. 4")se a contin-ncia entre E Bduas= ou mais ações %uando $ouver identidade %uanto*s partes e * causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais

    Art. 5. Xuando $ouver contin-ncia e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo * ação contida ser" proferida sentença sem resolução de mérito, casocontr"rio, as ações serão necessariamente reunidas

    #ontin5ncia: ?a2er7 a contin5ncia quando, entre duas causas, ?ou2er igualdade de partes e

    causa de pedir, porém o pedido de uma é mais amplo e contém o da outra* >ssim,tecnicamente, ?7 uma ação mais ampla )ação continente e uma menos abrangente )açãocontida, e, disto surgem duas possibilidades:

    a se a continente %or mais antiga que a contida, a ação .ltima ser7 e/tinta sem resolução domérito )equi2ale dizer que ?a2eria uma 3litispend5ncia parcial4*

    b no caso da ação contida ser anterior, necessariamente ambas serão reunidas;

    Art. 5!. A reunião das ações propostas em separado far)se)" no juízo prevento, onde serãodecididas simultaneamente

    Art. 5". ( registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo

  • 8/17/2019 NOVO CPC PARA CONCURSOS - ANOTAÇÕES

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     Em sendo o caso de reunião das causas, a junção ser7 no juízo pre2ento, o juízo onde %oi

    registrada ou distribuída )ajuizada a ação em primeiro lugar )art* * i%erente do#$#&'(, o despac?o para a citação não mais in%lui nesses casos;

    Art. 60 5e o imóvel se ac$ar situado em mais de um 7stado, comarca, seção ou subseção judici"ria, a compet-ncia territorial do juízo prevento estender)se)"

    sobre a totalidade do imóvel

    Art. 61. A ação acessória ser" proposta no juízo competente para a ação principal

    Art. 62.  A compet-ncia determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função éinderrog"vel por convenção das partes

     Em se tratando de compet5ncia absoluta )matéria, pessoa ou %unção é impossí2el a

     prorrogação da compet5ncia ou a eleição do %oro por 2ontade das partes*

    Art. 63.  As partes podem modificar a compet-ncia em razão do valor e do território,elegendo foro onde ser" proposta ação oriunda de direitos e obrigações

    Do A eleição de foro só produz efeito %uando constar de instrumento escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico

    Eo ( foro contratual obriga os $erdeiros e sucessores das partes

    o Antes da citação, a cl"usula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de

    ofício pelo juiz, %ue determinar" a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu

    Go Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cl"usula de eleição de foro nacontestação, sob pena de preclusão

     

     #o art F, K e GK, se o foro de eleição for abusivo, o juiz, de ofício, declarar a sua

    nulidade e remeter os autos ao foro do domicílio do réu, antes mesmo de cit")lo 5edeterminada a citação do réu, o juiz não mais poder" declarar a inefic"cia de ofício, pois

  • 8/17/2019 NOVO CPC PARA CONCURSOS - ANOTAÇÕES

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    considera)se %ue $ouve a preclusão pro iudicato por razões de ordem lógica

    5e não deferido de ofício, caber" ao réu, depois de citado, alegar e defender a

    abusividade da cl"usula e a incompet-ncia, tudo na contestação, sob pena de preclusão e

     prorrogação da compet-ncia do juiz relativamente competente Bdo foro abusivo= #a

    $ipótese, poder" o juiz acol$er ou não a tese

     #a ordem no #C!C, para a declaração de nulidade, basta a verificação da abusividade da

    cl"usula, não mais sendo exigido %ue seja em contrato de adesão BC!C?@=.

    5eção

    4a ncompet-ncia

    Art. 6# A incompet-ncia, absoluta ou relativa, ser" alegada como %uestão preliminar decontestação

    Do A incompet-ncia absoluta pode ser alegada em %ual%uer tempo e grau de jurisdição edeve ser declarada de ofício

    Eo Após manifestação da parte contr"ria, o juiz decidir" imediatamente a alegação deincompet-ncia

    o Caso a alegação de incompet-ncia seja acol$ida, os autos serão remetidos ao juízocompetente

    Go 5alvo decisão judicial em sentido contr"rio, conservar)se)ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até %ue outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo

    competente

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    Art. 65.  !rorrogar)se)" a compet-ncia relativa se o réu não alegar a incompet-ncia em preliminar de contestação

    !ar"grafo &nico A incompet-ncia relativa pode ser alegada pelo 6inistério !&blico nascausas em %ue atuar

    Art. 66. '" conflito de compet-ncia %uando+

    Y E Bdois= ou mais juízes se declaram competentes.

    Y E Bdois= ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro acompet-ncia.

    Y entre E Bdois= ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos

    !ar"grafo &nico ( juiz %ue não acol$er a compet-ncia declinada dever" suscitar o conflito,salvo se a atribuir a outro juízo

  • 8/17/2019 NOVO CPC PARA CONCURSOS - ANOTAÇÕES

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