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9 1. INTRODUÇÃO O Estágio Supervisionado I é um momento de fundamental importância no processo de formação profissional do educando. Por meio dele, o estudante pode exercitar-se na escola (sala de aula), conhecer aspectos fundamentais para a construção de identidades e de saberes que se relacionem ao ensino-aprendizagem. É necessário perceber o estágio supervisionado como tempo destinado a um processo de ensino e de aprendizagem e reconhecer que, apesar da formação oferecida pela universidade ser fundamental, não é suficiente para preparar os alunos para o exercício de sua profissão. Fazendo-se necessária a inserção na realidade do cotidiano escolar. Para Barreiro e Gebran (2006, p.20): O estágio [...] pode se construir no lócus de reflexão e formação da identidade ao propiciar embates no decorrer das ações vivenciadas pelos alunos, desenvolvido numa perspectiva reflexiva e crítica [...] Assim, essa formação torna-se mais significativa quando experiências forem socializadas em nossa sala de aula com os colegas de turma e o professor/orientador, produzindo discussão, possibilitando uma reflexão critica, construindo identidades, lançando, dessa forma, um novo olhar que possibilita redimensionar práticas educativas. Para Pimenta e Lima (2004), cabe ao estágio no curso de formação de professor

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1. INTRODUÇÃO

O Estágio Supervisionado I é um momento de fundamental importância no

processo de formação profissional do educando. Por meio dele, o estudante

pode exercitar-se na escola (sala de aula), conhecer aspectos fundamentais

para a construção de identidades e de saberes que se relacionem ao ensino-

aprendizagem.

É necessário perceber o estágio supervisionado como tempo destinado a um

processo de ensino e de aprendizagem e reconhecer que, apesar da formação

oferecida pela universidade ser fundamental, não é suficiente para preparar os

alunos para o exercício de sua profissão. Fazendo-se necessária a inserção na

realidade do cotidiano escolar.

Para Barreiro e Gebran (2006, p.20):

O estágio [...] pode se construir no lócus de reflexão e formação da identidade ao propiciar embates no decorrer das ações vivenciadas pelos alunos, desenvolvido numa perspectiva reflexiva e crítica [...]

Assim, essa formação torna-se mais significativa quando experiências forem

socializadas em nossa sala de aula com os colegas de turma e o

professor/orientador, produzindo discussão, possibilitando uma reflexão critica,

construindo identidades, lançando, dessa forma, um novo olhar que possibilita

redimensionar práticas educativas. Para Pimenta e Lima (2004), cabe ao

estágio no curso de formação de professor

[...] possibilitar que os futuros professores compreendam a complexidade das práticas institucionais e das ações ai praticadas por seus profissionais como alternativa no preparo para sua inserção profissional.

Portanto, o Estágio Supervisionado é parte obrigatória da formação docente e

compõe um importante momento da formação acadêmico-profissional do

licenciando em Letras, pois possibilita a aplicação prática dos conhecimentos

teóricos obtidos na instituição em que estuda, permitindo maior assimilação das

matérias de estudo, estabelecendo um diálogo entre os conteúdos trabalhados

nas disciplinas do curso e a realidade e as necessidades das escolas

brasileiras, além de ser regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDB), os pareceres do Conselho Nacional de Educação

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09/01 e 21/01 (CNE), a Resolução do Conselho Superior do Instituto Federal

do Espírito Santo e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) entre outros.

Na nova LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) – que

tem como objetivo maior propiciar a todos formação básica para a cidadania, a

partir da criação na escola de condições que propiciem a aprendizagem, em

seu artigo 82 consta: “Os sistemas de ensino estabelecerão as normas para

realização dos estágios dos alunos regularmente matriculados no ensino médio

ou superior em sua Jurisdição”.

O Parecer número 21, de 2001, do Conselho Nacional de Educação(CNE), que

dispõe sobre a duração dos cursos de formação de professores da educação

básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, define o

estágio como:

[...] um tempo de aprendizagem que, através de um período de permanência, alguém se demora em algum lugar ou ofício para aprender a prática do mesmo e depois poder exercer uma profissão ou ofício. Assim o estágio supõe uma relação pedagógica entre alguém que já é um profissional reconhecido em um ambiente institucional de trabalho e um aluno estagiário [...]

Conforme o Parecer CNE/CP 09/01, o estágio é o momento de efetivar, sob a

supervisão de um profissional experiente, um processo de

ensino/aprendizagem, que se tornará concreto e autônomo quando da

profissionalização deste estagiário.

De acordo com o parágrafo 2º alíneas I, II e IV da Resolução do Conselho

Superior do Instituto Federal do Espírito Santo ( IFES) número 28 de 27 de

junho de 2014, que tem como objetivo regulamentar os estágios dos alunos da

educação profissional técnica de nível médio e da educação superior do IFES:

O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular promovendo: o relacionamento dos conteúdos e contextos para dar significado ao aprendizado, a integração à vivência e a pratica profissional ao longo do curso [...] a participação em situações reais de vida e de trabalho em seu meio, o conhecimento dos ambientes profissionais [...]

O Estágio Supervisionado I se dará no Ensino Fundamental II do 5º ao 9º ano

ou 3º e 4º ciclos. Os PCN de Língua Portuguesa para o ensino fundamental se

dividem em duas partes: apresentação da área de Língua Portuguesa, em que

se discutem questões sobre a natureza da linguagem, o ensino dessa disciplina

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(objetivos e conteúdo) e a relação texto oral-escrito/gramática; e Língua

Portuguesa no terceiro e no quarto ciclos, em que aparecem os objetivos e

conteúdos específicos dessa fase, divididos em prática de escuta de textos

orais/leitura de textos escritos, prática de produção de textos orais e escritos e

prática de análise linguística.

Na primeira parte, propõe-se a interdisciplinaridade, considerando a língua em

uma perspectiva mais ampla e a relação da disciplina aos temas transversais

que norteiam os PCN (ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde,

orientação sexual, trabalho e consumo); e, na segunda parte, constam

informações sobre projetos, uso de tecnologia em sala de aula e critérios de

avaliação.

A Língua Portuguesa é apresentada como uma área em mudança, no que se

refere ao ensino, o texto é usado como pretexto para retirar exemplos de “bom

uso” da língua. Apresenta a leitura e a produção de textos como a base para a

formação do aluno, mostrando que a língua não é homogênea, mas um

somatório de possibilidades condicionadas pelo uso e pela situação discursiva.

Assim, o texto é visto como unidade de ensino e a diversidade de gêneros deve

ser privilegiada na escola.

 A perspectiva de ensino de língua mais produtivo aparece no próprio texto dos

PCN: “Toda educação comprometida com o exercício da cidadania precisa

criar condições para que o aluno possa desenvolver sua competência

discursiva” (p. 23). É, portanto, na percepção das situações discursivas que o

aluno poderá se constituir como cidadão e exercer seus direitos como usuário

da língua.

Com relação à segunda parte, dos PCN de ensino fundamental para terceiro e

quarto ciclos, são apresentadas as diferentes práticas de trabalho com a

linguagem, cujo objetivo é desenvolver no aluno:

[...] o domínio da expressão oral e escritas em situações de uso público da linguagem, levando em conta a situação de produção social e material do texto(lugar social do locutor em relação ao(s) destinatário(s); destinatário(s) e seu lugar social; finalidade ou intenção do autor; tempo e lugar material da produção e do suporte) e selecionar, a partir disso, os gêneros adequados para a produção do

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texto, operando sobre as dimensões pragmática, semântica e gramatical [...] (p. 49).

Dessa forma, a prática de escuta de textos orais/leitura de textos escritos, a

prática de produção de textos orais e escritos e a prática de análise linguística

formariam um tripé que orienta o ensino de língua portuguesa, funcionando

como um bloco na formação dos alunos. Os conteúdos partem, portanto, de

textos, valorizando e destacando diferenças e semelhanças, fazendo com que

o aluno discuta o que vê/lê para conseguir se sentir usuário da língua e

participante do processo de aprendizagem. Em resumo, tem-se o princípio

USO→ REFLEXÃO→ USO (p. 65).

É necessário que o licenciando de Letras diante das possibilidades de seu

exercício profissional perceba o texto como unidade de ensino e, de acordo

com as necessidades de aprendizagem dos alunos, identificar o momento

adequado de inserir novos conteúdos, tendo sempre como ponto de partida

modalidades de gêneros textuais os mais diversos.

O Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura em Letras Português do

IFES ocorre a partir do 5º. Período é de caráter obrigatório e terá a duração de

135 horas.

O Estágio Supervisionado I contempla o Ensino Fundamental II, 5º. a 9º. Ano e

ocorre na Escola Municipal de Ensino Fundamental ( EMEF ) São Vicente de

Paulo, no município de Vitória. Estarão envolvidos neste processo os

acadêmicos do Curso de Letras do 5º. período, o professor supervisor do

estágio Antônio Carlos Pereira, as professoras regentes de língua portuguesa

do período matutino Patrícia Seibert e do período vespertino Andréia Rocha

Oliveira, além dos alunos e do corpo administrativo da EMEF.

Além da introdução que trata da lei e dos pareceres que regulamentam o

estágio, das teorias estudadas durante o período, dos PCNs no que tange o

ensino de língua portuguesa no ensino fundamental, abordaremos neste

relatório as características e estrutura física da escola, a minha história de vida

e motivação para o curso de Letras, a análise do Projeto Político Pedagógico

(PPP) destacando os objetivos da escola, metas, profissionais envolvidos,

projetos relevantes, conselhos, medidas adotadas quanto à evasão e a

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participação, o perfil profissional do professor titular da cadeira, os relatos das

aulas observadas e das aulas regidas, a entrevista com o professor e alunos,

as considerações críticas acerca do uso do livro didático e os principais

desafios enfrentados por mim durante o estágio, as considerações finais, o

referencial teórico utilizado e os anexos contendo planos de aula e materiais

utilizados, bem como todos os formulários necessários para legitimar e

documentar o Estágio Supervisionado I.

A formação profissional de professores é o objetivo dos cursos superiores de

licenciatura. Para tal, estes necessitam proporcionar aos acadêmicos,

experiências profissionais que os coloquem em contato com a realidade na

qual futuramente estarão inseridos.

A disciplina de Estágio Curricular Supervisionado é o momento em que o

acadêmico confronta-se com a escola e com sua futura profissão. Agora este

passa de aluno, que até então é o que fora, para a posição de professor,

devendo, portanto, assumir uma nova postura no processo de ensino.

 O estágio é um espaço privilegiado de questionamento e investigação onde a

aproximação do aluno estagiário com o docente da escola não é apenas para

verificação da aula e do modo de conduzir a classe, mas é também para

pesquisar a respeito do “SER” professor.

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2. CARACTERÍSTICAS E ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA

O Colégio São Vicente de Paulo foi fundado em 19 de julho de 1913, pelos

irmãos Aristóbulo, Kosciuzco e Miguel Barbosa Leão.

Em 1927, sob a Lei número 308, o colégio foi reconhecido pelo Município de

Vitória como estabelecimento de ensino.

Arquivo pessoal, setembro/2014.

No dia 31 de dezembro de 1971 o prédio foi doado como entidade educacional

pelo Professor Aristóbulo Barbosa Leão para a Prefeitura Municipal de

Vitoria(PMV), nesta época o prefeito era o Dr. Chrisogono Teixeira da Cruz.

A Escola Municipal de Ensino Fundamental ( EMEF) “ São Vicente de Paulo”

permaneceu funcionando na Rua Muniz Freire – Cidade Alta, até janeiro de

2006,quando então, por necessidade de uma reforma e pelo espaço

insuficiente para atender os alunos, passou a funcionar provisoriamente num

prédio da mitra Arquidiocesana alugado pela PMV.

Este prédio conhecido como Colégio do Carmo tem estilo colonial com linhas

barrocas e foi tombado pelo Conselho Estadual de Cultura em 1994, como

mostra a foto abaixo.

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Arquivo pessoal, setembro/2014.

Hoje o São Vicente de Paulo, atende cerca de 450 alunos, possui um quadro

de 35 professores, num total de 75 funcionários, oferece o ensino fundamental I

II nos turnos matutino e vespertino.

A estrutura física da escola não é adequada, pois se encontra num prédio

improvisado aguardando sua nova sede desde 2009 que seria no antigo

colégio Americano Batista, próximo ao Parque Moscoso, no centro da Capital.

As obras de reforma foram embargadas, pois a estrutura do prédio não

suportaria as mudanças necessárias, outro projeto está sendo feito para a

construção de um novo prédio no local para a transferência da escola.

Na EMEF São Vicente de Paulo as salas de aula recebem o nome de salas-

ambiente, dessa forma, o professor permanece em sua sala de aula e os

alunos é quem se deslocam para assistir as aulas.

A sala-ambiente de Língua Portuguesa é ampla, arejada e bem iluminada,

possui armários individuais para as professoras dos dois turnos guardarem

seus materiais pessoais, bem como os livros didáticos de seus alunos, dois

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armários coletivos para guardar material de uso permanente de papelaria,

livros paradidáticos e dicionários, uma estante com revistas e jornais (anexo 5).

Possui murais onde são expostos os trabalhos realizados pelos alunos,

curiosidades sobre a Língua Portuguesa e outros. O quadro branco utilizado

pelas professoras infelizmente deixa a desejar, pois é muito pequeno, na sala

também não tem nenhum recurso de mídia, mesmo porque as instalações

elétricas não permitem seu uso, devido às inadequações do espaço ocupado

hoje pela escola.

A estrutura física da EMEF São Vicente de Paulo está organizada da seguinte

forma: uma sala ampla de professores com computadores, TV, geladeira e

bebedouro, sala de vídeo bem equipada com home theater, secretaria com

copiadora e impressão para uso dos professores, sala de coordenação, sala da

direção, 8 salas-ambiente com ventiladores, quadro branco e armários para

guardar o material permanente da sala.

Há também um espaço para teatro, almoxarifado, cozinha, banheiros

masculino e feminino, laboratório de informática com 20 computadores,

biblioteca, sala de ginástica e sala de artes, quadra esportiva.

3. HISTÓRIA DE VIDA E MOTIVAÇÃO

Quando minha família veio morar em Vitória/ES vindos do interior do Estado,

mais precisamente de Mantenópolis, moramos no Bairro da Penha e depois por

questões financeiras fomos para o bairro São Pedro, foi um choque para todos

nós, era um ambiente muito diferente daquele a que estávamos acostumados,

moramos durante muito tempo em casa de madeira, o bairro ainda era

mangue, então andávamos sobre palafitas. Ali conhecemos pessoas de

diversas partes do interior do Estado e de outros lugares, como não poderia

deixar de ser, nos adaptamos a nossa nova realidade.

Aos 7 anos ingressei no ensino fundamental na Escola José Lemos de

Miranda, quando fui para a escola já sabia ler e escrever, minha sala era muito

cheia e havia alunos muito mais velhos do que eu, estudei até a 4ªsérie, foram

os piores anos da minha vida estudantil, tive dificuldade de me adaptar aos

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hábitos dos meus colegas de escola, meu sotaque mineiro e o fato de ser do

interior eram motivo de piada, xingamentos e agressões, ir para a escola era

muito sofrimento, minha mãe na época trocou meu horário da manhã para a

tarde, melhorou um pouco, no período da tarde encontrei colegas que

passavam pelo mesmo problema de adaptação, foi um alívio.

Na 5ª série todos os alunos eram mudados de escola, pois no José Lemos só

tinha até a 4ª série, fui estudar no Colégio Alvimar Silva, as turmas eram

divididas por letras, diferindo de hoje, na época estar em qualquer turma A

significava ser excelente, B ótimo, C bom, D ruim, E péssimo. Eu pertencia a 5ª

série D e continuava junto com os alunos da outra escola. Estudei muito e no

ano seguinte eu e meus colegas da “roça” conseguimos subir para a 6ª série A,

então descobri o paraíso e como estudar era divertido e prazeroso.

Lá descobri o prazer da leitura, a amizade, o respeito ao outro, a diversidade,

estudei de 5ª a 8ª série no Alvimar Silva, as amizades que fiz perduram até

hoje, me lembro de cada colega e de cada professor que tive, todos

maravilhosos, incomparáveis.

No segundo grau por escolha da minha mãe fui estudar no Instituto de

Educação Professor Fernando Duarte Rabello, fiz o curso de magistério, depois

de formada tive alguns alunos particulares, trabalhei na educação infantil e no

ensino fundamental I.

Em 1996 troquei a educação pela área da saúde, onde estou até o presente

momento, como gosto de gente, não tive dificuldades em me adaptar, depois

fiz graduação em Fonoaudiologia, mas não atuei na área por escolhas que

eram necessárias.

Durante todo esse tempo nunca perdi o gosto pela sala de aula, adoro ensinar,

quem convive comigo diz que estou na área errada, meu lugar é ensinando,

concordo com eles.

Estou no 6º período do curso de Licenciatura Letras Português e não tenho

dúvidas de que vou para a sala de aula, acho a sala de aula divertida, não sou

alienada, sei das dificuldades, dos entraves, mas as dificuldades não me

intimidam.

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Em breve estarei terminando meu curso, espero em minha vida profissional

desenvolver um bom trabalho e criar nos alunos o prazer de estar dentro de

uma sala de aula, de aprender, de serem questionadores de sua própria

realidade e de mudarem sua história.

4. O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ( PPP)

O Projeto Político Pedagógico (PPP) da EMEF São Vicente de Paulo iniciou-se

em 2005 na gestão do Diretor Ely Cardoso de Oliveira e foi concluído em 2009

na gestão da diretora Dalva de C. Gava.

O PPP foi um instrumento criado para nortear as ações pedagógicas da escola.

Participaram da organização do PPP: as pedagogas Angérica Gonçalves da

Silva e Lailiane Andrade Nascimento e Therezinha Maria Mill Damasceno,

auxiliar técnico de direção. Esse projeto envolveu todo o corpo docente e

discente além de todos os segmentos da comunidade escolar.

A missão da EMEF São Vicente é valorizar o SER e não o TER, despertar nos

estudantes o interesse pela historia e valores da sua comunidade,

interpretando o mundo a partir dela, da sua cidade, Estado e País.

O objetivo da escola é assegurar as crianças e adolescentes o

desenvolvimento em seus aspectos físico, psicológico, cognitivo e social,

contribuindo para a formação de todos os educandos de modo que possam

desenvolver competências, habilidades que lhes permitam atuar como

cidadãos conscientes e críticos em seu meio social, atuando para transformá-

lo.

Entre as metas da escola estão: estimular a permanência do(a) estudante na

escola no contraturno, para tanto a escola desenvolve os projetos: ginástica

geral, xadrez, atelier, reforço em português; sensibilizar a comunidade escolar

da importância de sua participação, para isso a escola organiza eventos como

festa junina, encontro da família na escola e mostras culturais, criação do

grêmio estudantil.

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Arquivo pessoal, setembro/2014.

Na escola tem o Conselho Escolar que  é o órgão colegiado responsável pela

gestão da escola, em conjunto com a direção, representado pelos segmentos

da comunidade escolar, pais, alunos, professores e funcionários, que possui as

seguintes funções: consultiva, deliberativa, normativa e fiscalizadora/avaliativa.

O Conselho tem em sua composição 16 membros representados pelos

segmentos da comunidade assim contemplados: 04 pais, 04 alunos, 04

professores e 04 funcionários.

Quanto à evasão escolar a EMEF São Vicente conseguiu vencer essa etapa, o

índice de evasão é considerado zero, os alunos que saem da escola são por

transferência ou porque concluíram o ensino fundamental.

O que se percebe na escola São Vicente de Paulo é que há um esforço

conjunto para que o PPP seja colocado em prática, embora desde 2009 não

tenha sido revisado. Segundo Angérica Gonçalves da Silva, pedagoga da

escola, essa revisão deveria ser anual, porém, devido ao acúmulo de funções e

falta de incentivo da própria secretaria de educação do município (SEME), isso

ainda não foi possível.

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5. PERFIL DA PROFESSORA REGENTE

A professora regente de Língua Portuguesa da 6ª. série A, Patrícia Seibert

começou sua carreira no magistério no ano de 1996 trabalhando no Colégio

Darwin de São Mateus.

Formou-se em Letras Português/Literaturas pela Universidade Federal

Fluminense (UFF) em 2001, especializou-se em Psicopedagogia pela Cesap

(2012) e é professora efetiva da PMV desde 2011.

Por ainda estar na rede pública de ensino há pouco tempo, ela disse que às

vezes se assusta com o nível de formação de alguns profissionais,

principalmente dos que atuam no ensino fundamental I. Segundo a Professora

Patrícia, muitas pessoas estão escolhendo o magistério para ter uma profissão

e não por vocação, com isso acabam não se dedicando a sua formação e indo

para a sala de aula sem ao menos saber o que está ensinando.

A respeito do ensinar Língua Portuguesa diz:

Ensinar Português é a base de tudo, sinto uma importância imensa e muita responsabilidade, pois é a língua que falamos e ela precisa ser apreciada, costumo dizer que saber falar é a porta de entrada da nossa vida, se você fala e escreve de forma agradável, será bem visto em qualquer lugar que chegar, seja para emprego ou qualquer outro ambiente institucional.

Fomos muito bem recebidos pela professora Patrícia na EMEF São Vicente,

desde o principio ela mostrou-se solicita e disponível a prestar qualquer auxílio.

Participou de todos os planejamentos das aulas de regência com sugestão de

temas e ideias para aplicação do conteúdo a ser trabalhado.

Sua receptividade e alegria fez com que nos sentíssemos a vontade e

acolhidos, o que facilitou nossa primeira experiência em sala de aula.

6. A PRÁTICA DO ENSINO DA LINGUA PORTUGUESA NO COTIDIANO DA

SALA DE AULA: AULAS DE OBSERVAÇÃO

No dia 24 de julho de 2014 no período da manhã, estivemos na EMEF São

Vicente de Paulo acompanhados do professor supervisor Antonio Carlos

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Pereira para participarmos de uma reunião com a professora Patrícia Seibert

para tratarmos do inicio do estágio supervisionado I.

Na ocasião, tivemos a oportunidade de ouvir os relatos da professora Patrícia

a respeito do seu trabalho na atual escola e em escolas anteriores por onde

passou, ela nos contou a respeito das dificuldades enfrentadas em sala de aula

devido á indisciplina e ao desinteresse de alguns alunos e também nos falou de

seu amor pela sala de aula o que torna sua profissão gratificante.

Após o contato com a professora regente, o grupo se reuniu na biblioteca da

escola para informes e orientações a respeito da elaboração do relatório final,

do comportamento dentro da instituição durante o estágio, da importância da

pontualidade, do traje adequado para ser usado durante o estágio e das

sanções a que o aluno estaria sujeito caso não se comprometesse com o

estágio.

Para facilitar a dinâmica do estágio e proporcionar um melhor aproveitamento

ele ocorreu em dois momentos com os alunos divididos em duplas, no primeiro

momento foram 7 aulas de observação e num segundo momento foram 14

aulas de regência sendo 7 regências para cada aluno da dupla.

A distribuição das turmas bem como seus respectivos horários foi feito por

escolha das duplas, a mim e a Cartegiana Bolzan coube à turma da 6ª série A,

com 30 alunos.

Durante o período de 04 a 15 de agosto de 2014, tivemos a oportunidade de

observar as aulas de Língua Portuguesa da 6ª Serie A sob a regência da

professora Patrícia Seibert.

As aulas são divididas por conteúdos, assim temos: na segunda e quarta-feira

gramática, na terça-feira produção de texto e na sexta-feira literatura, dessa

forma há uma melhor distribuição dos conteúdos a serem trabalhados.

6.1.1ª Aula de observação - 04/08/2014, segunda-feira

Gramática: advérbio e locução adverbial

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A professora iniciou a aula às 10h40min apresentando as estagiárias e

explicando o motivo de nossa presença na sala de aula. Após deu visto na

atividade dada na aula anterior (sexta-feira), a professora chamou por fila, ao

terminar recapitulou o assunto da aula anterior e iniciou a correção do exercício

com a participação da turma.

Foi possível perceber que grande parte dos alunos havia feito à atividade e

participaram ativamente da correção.

Durante a correção um aluno usou a seguinte frase: “nem que a vaca tussa eu

viajarei para o exterior”, a professora aproveitou o gancho para falar sobre o

uso de linguagem formal e informal.

Finalizou a aula às 11h30min, num total de 50 minutos, tirando dúvidas e

passando atividade para casa no livro didático páginas 60 a 63, a ser corrigida

na quarta-feira.

6.2. 2ª Aula de observação - 05/08/2014, terça-feira

Produção de texto: poemas

A professora esperou os alunos na porta às 7h horário de início da aula, após

todos se sentarem e pegarem os materiais recapitulou o assunto dado na aula

anterior de produção de texto.

Relembrou o que era poema, as características de um poema tradicional, falou

sobre a forma, rima, estrofe e verso. Disse que hoje alguns poemas modernos

não apresentam rima e métrica e são bem curtos, como exemplo citou o haicai.

Como exemplo de rima escreveu as seguintes palavras no quadro: amizade,

emoção, olhar, eternidade, energia e pediu aos alunos, seguindo a ordem das

filas, que dissessem palavras que rimassem.

Foi solicitado que fizessem a seguinte atividade: de acordo com as palavras

rimadas: amizade/dignidade, emoção/adoção, olhar/beijar, eternidade/bondade,

alegria/energia, desenvolva uma linda poesia, para que possa ser apresentada

na turma.

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Em seguida, orientou que fosse um poema tradicional, com no mínimo 4

estrofes com dois versos cada uma.

Os alunos participaram da atividade e retiraram dúvidas conosco estagiárias e

com a professora.

Para finalizar a aula às 7h50min, a professora pediu que os poemas que

estavam prontos fossem lidos, infelizmente nem todos conseguiram ler e

poucos não completaram a atividade na sala.

6.3. 3ª Aula de observação - 06/08/2014, quarta-feira

Gramática: revisão, advérbio elocução adverbial

Para iniciar a aula às 07h50min, a professora convidou o aluno Vitor para que

se posicionasse a frente da turma com seu violão, distribuiu a letra da música:

Era uma vez de Toquinho que foi tocada e cantada pelo aluno.

Após a apresentação, ela retomou a aula do dia anterior sobre poema, falando

de rima e forma.

A letra da música foi usada na aula para revisar advérbios e locução adverbial.

Passou no quadro questões referentes ao texto e abordando o conteúdo

trabalhado.

Estipulou um tempo para os alunos responderem, as dúvidas que surgiram

durante a execução da tarefa a professora Patrícia escrevia no quadro e

explicava para todos os alunos. A aula foi muito produtiva.

Após o término da atividade a professora continuou tirando dúvidas no tempo

que restava da aula, ao tocar o sinal às 8h40min, todos saíram.

6.4. 4ª Aula de observação - 08/08/2014, sexta-feira

A aula iniciou-se às 10h40min e teve uma duração de 20 minutos, devido à

convocação dos alunos para uma reunião que discutiria a eleição para

formação do Grêmio Estudantil da escola.

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Ao invés de literatura, a professora ministrou aula de produção textual e

utilizou o tempo para solicitar aos alunos que desenvolvessem um texto poético

com um tema a ser escolhido por eles, para a próxima terça-feira.

Solicitou aos alunos que anotassem as orientações e em seguida às 11h eles

foram liberados para participarem da reunião.

6.5. 5ª Aula de observação - 11/08/2014 , segunda-feira

Gramática: advérbio

A professora iniciou a aula às 10h40min parabenizando aos alunos pelo dia

dos estudantes e logo após iniciou a correção da atividade do livro didático,

páginas 60 a 63 sobre adjunto adverbial e outros exercícios que estavam

pendentes.

Relembrou o uso de letra maiúscula no início de frase, pois percebeu em

alguns textos dos alunos esta dificuldade.

Orientou a respeito de pegadinhas presentes nos exercícios, para que os

alunos prestassem mais atenção ao ler as questões. Em seguida, passou uma

atividade de revisão no quadro para a prova da próxima sexta-feira.

Corrigiu o exercício no mesmo dia, orientou aos alunos que estudassem pelos

exercícios feitos no caderno.

Após terminar, pediu aos alunos que aguardassem sentados em seus lugares

até o sinal tocar, porém os alunos levantaram e circularam pela sala livremente

sem causar tumulto. Às 11h30min quando o sinal tocou, todos saíram

tranquilamente.

6.6. 6ª Aula de observação - 13/08/2014 , quarta-feira

Revisão para a prova: advérbio e locução adverbial

A professora iniciou a aula às 7h50min, explicando novamente com a ajuda dos

alunos o que era advérbio, por ser um termo acessório, utilizou para

comparação os acessórios usados pelas meninas no dia a dia: brinco, pulseira,

colar.

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25

Orientou sobre a importância de se estudar continuamente para evitar o

estresse do estudo em véspera de prova, avisou que no dia da prova não é dia

de tirar duvida.

Continuou revisando sobre locução adverbial, foi para o quadro e escreveu

frases que utilizou na revisão, corrigiu atividade da pagina 59 do livro didático.

Após passou outra atividade no quadro.

Aproveitou a atividade para alertar que nem sempre a palavrinha colocada é

advérbio, muitas vezes ele esta dando qualidade ao substantivo. CUIDADO!!!

Durante a aula observamos um aluno bem sonolento que não copiou a

atividade, sentei do lado dele e ditei para ele, que fez a atividade com bastante

rapidez.

Após a revisão, faltando alguns minutos para encerrar a aula às 8h40min

deixou-os a vontade.

6.7. 7ª Aula de observação - 15/08/2014 , sexta-feira

Prova de Língua Portuguesa

Os alunos foram organizados em três fileiras, a professora Patrícia solicitou

que sobre a mesa ficasse apenas lápis, borracha e caneta azul ou preta, que a

interpretação faz parte da avaliação, portanto, perguntas sobre as questões

não seriam respondidas, a prova deveria ser a caneta, prova a lápis não seria

feito revisão em caso de reclamação posterior, a prova iniciou-se às 10h40min.

A prova transcorreu sem anormalidades, às 11h30min quando terminou a aula

poucos alunos restavam na sala e precisaram de mais alguns minutos, a

maioria terminou a prova em tempo hábil.

Durante as aulas de observação pude perceber que a professora Patrícia

mantém uma relação harmoniosa e de respeito com os alunos, chama atenção

quando necessário, conversa sobre comportamento, respeito ao outro,

aconselhamentos, arrumação da sala de aula.

Os alunos são bem comportados e participativos e se relacionam bem entre si.

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26

Nas aulas observadas, a professora utilizou vários recursos na aplicação dos

conteúdos: quadro branco, rádio, apresentação de música, a utilização de

recursos variados além de dinamizar, torna as aulas mais interessantes.

7. A PARTICIPAÇÃO DO ESTAGIÁRIO NA SALA DE AULA: AULAS DE

REGÊNCIA

As aulas de regência aconteceram no período de 18/08/2014 a 10/09/2014,

num total de 14 aulas de regência, 07 aulas regidas por mim Leidemacia

Fonseca e 07 aulas regidas por Cartegiana Bolzan, juntamente com a

professora Patrícia Seibert decidimos intercalar nossas aulas, assim

planejávamos nossas aulas conjuntamente, auxiliando uma a outra com ideias

que pudessem enriquecer nossas aulas.

A seguir farei um relato mais minucioso das minhas aulas e no final um relato

breve das aulas ministradas por Cartegiana. Os planos de aula e atividades

utilizados durante minhas aulas encontram-se nos anexos.

7.1. 1ªaula de regência - 18/08/2014 , segunda-feira

Gramática: frase, oração, período simples e composto.

A aula se iniciou às 10h40min e terminou às 11h30min, num total de 50min.

Iniciei a aula às 10h40min me apresentando novamente, escrevi meu nome no

quadro e disse que poderiam me chamar de Leide que era mais fácil, escrevi

também o assunto que iríamos trabalhar.

Distribui o material didático preparado, pois ele seria utilizado ao longo das

explicações. Relembrei com os alunos o conceito de texto e como fazemos

para escrevermos um texto, escrevi no quadro uma frase para mostrar como

selecionamos e combinamos as palavras para formarmos um texto.

Nesse momento relembrei algumas classes de palavras já estudadas Por eles

como artigos, substantivo, adjetivo, verbo e advérbio.

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27

Propus aos alunos que fizessem a atividade número 1, que dizia a respeito da

seleção e combinação de palavras.

Escrevi no quadro frases feitas pelos alunos e defini frase com eles, mostrando

que existem frases mais simples (nominais) e frases mais complexas que

formam orações (presença de verbo). A ideia foi leva-los a perceber através

das frases escritas no quadro a formação dos períodos simples e compostos.

Em seguida recapitulei o assunto dirigindo perguntas à turma para que o

raciocínio não se perdesse. Junto com os alunos montei um quadro com as

características essenciais da frase, oração e período.

Logo após pedi que fizessem as atividades 2, 3,4 e 5, corrigi e tirei dúvida, o

restante dos exercícios foi para casa e serão corrigidos na quarta-feira

(20/08/2014).

Durante a aula houve um princípio de tumulto da turma, talvez porque se

tratava de um estagiário, expliquei novamente aos alunos que daria 7 aulas

para eles e que os conteúdos ministrados por mim não seriam retomados pela

professora Patrícia e que seriam cobrados por ela na próxima avaliação.

Depois dessa fala eles resolveram colaborar e participar mais atentamente.

7.2. 2ª Aula de regência - 20/08/2014 , quarta-feira

Gramática: introdução de sujeito e predicado

Às 7h50min escrevi no quadro mais uma vez meu nome, porém não disse o

assunto que trabalharíamos na aula.

A ideia era pedir aos alunos que formassem um circulo com as mesas e

cadeiras, porém acabei deixando-os em fila, pois perderia muito tempo para

organizar a sala em circulo.

Entreguei para cada aluno uma bola de assoprar com um papelzinho dentro,

pedi que as enchessem sem deixar estourar, após pedi que cada um se

levantasse estoura-se sua bola e colasse o papel num cartaz que estava

dividido da seguinte forma: de quem se fala e o que se fala, o aluno deveria

colocar a frase ou palavra no lado que ele achasse mais adequado. foto

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Quando terminaram, perguntei se eles tinham ideia do assunto da aula,

disseram que não, então, disse do que se tratava e fizemos a definição de

sujeito e predicado. Com a definição e sabendo do que se tratava, perguntei se

alguma frase ou palavra estava no lugar errado, lembrando que sujeito é de

quem ou de que se fala e predicado é o que se fala. Os alunos apontaram os

erros e concertaram as frases formadas. foto

Para finalizar entreguei uma folha de revisão com os conceitos trabalhados,

frase, oração, período, sujeito e predicado e com atividade.

Solicitei que fosse colada no caderno de gramática. Às 8h40min a aula foi

encerrada.

7.3. 3ª Aula de regência - 26/08/2014 , terça-feira

Produção de texto: poema imagem, atividades.

A aula se iniciou as 07h e terminou as 07h50minh, com duração de 50min.

Às 07h escrevi meu nome no quadro e o assunto a ser trabalhado na aula.

Relembrei o assunto da aula anterior, poema imagem e o vídeo que vimos no

auditório.

Distribui para os alunos a poesia de Jose Paulo Paes “ Convite”, pedi aos

alunos que fizessem uma leitura silenciosa e depois a leitura em turnos.

Após a leitura do poema, pedi aos alunos que o relacionassem a atividade

passada: associar signo verbal a sensação obtida ao ver o poema imagem.

Através de perguntas estimulei a participação dos alunos na interpretação do

poema: Os poemas que vimos na ultima aula podem ser entendidos como uma

brincadeira com as palavras, conforme propõe Jose Paulo Paes no poema

“convite”?

Vocês concordam com a ideia de Jose Paulo Paes usando ele explica que “

quanto mais se brinca com as palavras, mais novas elas ficam”?

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Após essas provocações deixei espaço para que os alunos falassem suas

impressões. Depois da discussão apliquei uma atividade para fixação do

conteúdo dado e fiz a correção em seguida.

Apresentei aos alunos a proposta de realização de atividades para um ateliê de

produção literária e a exposição dos trabalhos. A ideia é que os alunos

produzam seus próprios poemas concretos. A construção do poema se dará de

início no caderno, depois será repassado para uma cartolina para ser exposto.

7.4. 4ª Aula de regência - 29/08/2014, sexta-feira

Produção de texto: poema imagem, continuação da produção do poema.

A aula se iniciou as 10h40minh e terminou as 11h30minh, num total de 50 min.

Iniciei a aula às 10h40min escrevendo meu nome no quadro e o assunto que

seria tratado na aula, expliquei novamente sobre o ateliê literário e que iríamos

começar essa aula a construção do poema imagem no caderno, para depois

em aula posterior o poema ser passado para a cartolina.

No decorrer da aula muitos alunos conseguiram produzir seus poemas, outros

solicitavam ajuda sobre o tema que haviam escolhido, à medida que os

poemas concretos apareciam fazíamos correções necessárias.

A aula foi bastante interessante, os alunos gostaram e participaram bastante.

No final da aula às 11h30min foi entregue a cartolina para que o poema fosse

passado para ela, escrevi no quadro as orientações tais como colocar nome,

turma, turno, título do poema, matéria para qual foi feito, nome da professora,

data e fazer uma margem. O trabalho deveria ser entregue na próxima terça-

feira dia 02/09.

7.5. 5ª Aula de regência - 01/09/2014 , segunda-feira

Gramática: revisão de frase, oração, período, sujeito, predicado e tipos de

sujeito.

A aula se iniciou as 10h40minh e terminou as 11h30minh, num total de 50 min.

Escrevi meu nome no quadro e o assunto que iríamos ver na aula.

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Preparei para os alunos um guia de como estudar, com dicas para melhor

aproveitar seu horário de estudos em casa, pedi que lessem e colassem em

seu caderno.

Corrigi todos os exercícios que ficaram pendentes a respeito dos assuntos.

Depois entreguei uma bateria de exercícios para serem feitos na sala, ao final

corrigi todo o exercício.

7.6. 6ª Aula de regência - 03/09/2014 - quarta-feira

A aula se iniciou as 07h50min e terminou as 08h40min, num total de 50 min.

Comecei a aula conversando com os alunos a respeito dos assuntos tratados,

percebi que alguns assuntos eles não se lembravam, então optei em fazer uma

revisão geral e pedir que anotassem no caderno.

Revisei cada assunto utilizando frases criadas por eles e definições feitas por

eles, lembrava-os de que aquele era o momento de tirar duvidas, porque na

prova eles estariam sozinhos e não haveria tirar duvidas.

A aula foi muito produtiva e os alunos participaram bastante, usei apenas

quadro e pincel e deixei que eles ditassem o ritmo da aula, tinha programado

uma brincadeira, porem como percebi que eles estavam concentrados e

interessados de fato em tirar suas duvidas deixei que a aula transcorresse sem

a brincadeira.

Faltando alguns minutos para terminar a aula deixei-os a vontade.

7.7. 7ª. Aula de regência - 09/09/2014 - terça-feira

Prova de língua Portuguesa – inicio 07h termino 07h50min.

A sala foi dividida em três fileiras, quando os alunos chegaram à prova já

estava sobre as mesas. Havia alguns erros na prova, escrevi no quadro e pedi

que concertassem.

Orientei aos alunos que usassem caneta azul ou preta, prova a lápis não seria

revisada, a interpretação das questões faziam parte da avaliação, perguntas a

respeito das questões não seriam respondidas.

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A prova transcorreu sem intercorrências, três alunos que chegaram atrasados

devido ao transito permaneceram depois com a professora regente.

As aulas de regência de Cartegiana aconteceram nos dias 19, 25,27/08/2014 e

02, 05,09 e 10/09/2014.

Como nossas aulas foram intercaladas montamos juntas os planos de aula,

bem como a prova aplicada no dia 09/09/2014, achamos melhor trabalhar

dessa forma por tornar o estágio mais dinâmico, para garantir que nós duas,

tivéssemos a oportunidade de trabalhar com introdução e revisão dos

conteúdos, ou seja, gramática, produção de texto e literatura, numa semana

uma regia segunda e quarta-feira e a outra terça e sexta-feira, na semana

seguinte trocávamos.

No primeiro dia de aula da Cartegiana (19/08/2014) fomos para o auditório

assistir um vídeo sobre poema imagem, os alunos adoraram, após iniciou-se

uma discussão sobre o que era poema imagem e a interpretação dos poemas

vistos. Aplicação de atividade.

No dia 25/08/2014, foi feito uma revisão sobre os conceitos introduzidos por

mim: frase, oração, período, sujeito e predicado e fez exercícios do livro

didático páginas 81, 83 (de 1 a 6).

No dia 27/08/2014, ela introduziu sujeito simples, composto, desinencial, usou

frases para mostrar os tipos de sujeito. A turma participou bastante fazendo

perguntas e elaborando frases. Fez exercício do livro didático páginas 95 e 96.

No dia 02/09/2014, deu continuidade ao projeto de criação do poema imagem

dos alunos. Pediu aos alunos que trouxessem para a aula de sexta-feira de

literatura o livro que estavam lendo.

No dia 05/09/2014, aplicou uma ficha de leitura para os alunos dando

continuidade ao projeto de literatura desenvolvido pela professora Patrícia,

cada aluno havia escolhido um livro para ler, os alunos trouxeram o livro para

preencherem a ficha de leitura. Grande parte dos alunos trouxeram o livro,

quem não trouxe preencheu a parte que falava sobre sua impressão pessoal

do livro e resumo o restante foi feito em casa e será cobrado pela professora.

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No dia 09/09/2014, aplicamos a avaliação de português.

No dia 10/09/2014, fez a aplicação do questionário para os alunos da 6ª série A

e uma despedida com balas e doces.

8. ENTREVISTA COM A PROFESSORA REGENTE

O questionário aplicado à professora Patrícia Seibert foi composto de 3 etapas:

formação acadêmica, formação continuada e aspectos gerais sobre a

profissão.

O objetivo do questionário foi auxiliar os alunos do curso de letras do IFES, no

Estágio Supervisionado I. É um instrumento que nos possibilitará aprimorar

nossa formação para o exercício do magistério.

No que diz respeito à formação acadêmica, a professora Patrícia Seibert é

formada em letras-português/literaturas pela Universidade federal Fluminense

(UFF/RJ) e especialista em psicopedagogia.

Em relação à formação continuada procura participar de todos as formações

oferecidas pela escola e pela Secretaria Municipal de Educação (SEME).

Em 2004, o Ministério da Educação criou a Rede Nacional de Formação

Continuada de Professores, o objetivo dessa rede é contribuir para a melhoria

da formação dos professores e alunos. O público-alvo prioritário da rede são

professores de educação básica dos sistemas públicos de educação.

Segundo Couto ( 2005 ):

[...] a formação continuada é condição importante para a releitura das

experiências e das aprendizagens. Uma integração ao cotidiano dos

professores e das escolas, considerando a escola como local da

ação, o currículo como espaço de intervenção e o ensino como tarefa

essencial. É um continuum.

Quanto aos aspectos gerais sobre a profissão, a professora Patrícia leciona

apenas português com uma carga horária de 25 horas semanais. A disciplina

foi escolhida por ela gostar de literatura e ter sido influenciada por um professor

da área.

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33

Segundo ela as maiores dificuldades de ensinar português, entre outras, é o

número excessivo de alunos, o desenvolvimento da formalidade da língua, pela

rapidez das informações, no caso da internet, e a falta de instrução dos pais.

Ramal (2002) propõe que a escola valorize a linguagem em códigos que alguns

alunos usam em ambientes de comunicação virtual, porém, mostrando as

diferenças de uso de acordo com o contato. De acordo o autor, o cidadão

preparado para o futuro tem que dominar tantas linguagens quantos forem às

janelas que se abrirem para ele.

E, apesar da inclusão, não se pode deixar de lado o ensino da norma padrão,

pois a capacidade de decodificar as mensagens na interação virtual está

atrelada à intuição linguística aguçada.

De ponto positivo a professora destacou a relação com os alunos e de negativo

a indisciplina que causa um grande desgaste no professor. Para Patrícia

ensinar português é a base de tudo, sente que é uma responsabilidade muito

grande uma vez que é a língua que falamos.

Percebe que os alunos em sua maioria não gostam de língua portuguesa, mas,

procura fazer um trabalho diferenciado principalmente com literatura e

produção de texto, para despertar maior interesse dos alunos, todo trimestre há

leituras variadas, propõe atividades sobre algum livro literário, ela percebe que

os alunos respondem bem a esse tipo de atividade.

Quando perguntada sobre o trabalho com temas transversais e a

interdisciplinaridade, relata não haver nenhuma formação por parte da PMV

para professores no que diz respeito aos temas transversais, sente

necessidade de formação e debates sobre o assunto.

Quanto à interdisciplinaridade na escola atual em que trabalha ainda não

conseguiu colocar em prática, pois não encontra apoio.

Segundo a Secretaria de Educação Fundamental (1998):

[...]o compromisso com a construção da cidadania pede necessariamente uma prática educacional voltada para a compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva e a afirmação do principio da participação política.

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Nessa perspectiva é que foram incorporados como Temas Transversais às questões da Ética, da Pluralidade Cultural, do Meio Ambiente, da saúde, da Orientação Sexual e do Trabalho e Consumo[...]

De acordo com a Secretaria de Educação Fundamental (SEF) não foram

criadas novas áreas e disciplinas, os conteúdos dos Temas Transversais

devem ser incorporados nas áreas já existentes e no trabalho da escola.

Quanto aos Temas transversais e a Interdisciplinaridade, os Parâmetros

Curriculares Nacionais (PCN) trazem as diferenças entre os dois conceitos. A

interdisciplinaridade questiona a segmentação que existe entre os campos de

conhecimento existentes, enquanto que a transversalidade diz respeito à

relação entre o conhecimento sistematizado e as questões da vida real.

Segundo os PCN’S,(1998)

Na prática pedagógica interdisciplinaridade e transversalidade alimentam-se mutuamente, pois o tratamento das questões trazidas pelos Temas Transversais expõe as interrelações entre os objetos de conhecimento, não sendo possível fazer isso tomando-se uma perspectiva disciplinar rígida[...]Os Temas Transversais, portanto, dão sentido social a procedimentos e conceitos próprios das áreas convencionais, superando assim o aprender apenas pela necessidade escolar de “passar de ano”.

Relativo ao livro didático, diz que é apenas uma ferramenta e não é à base de

tudo. Quanto à avaliação, na sua concepção avaliara o aluno é muita

responsabilidade, muitas vezes a participação e o desenvolvimento dele na

sala de aula deveria ter um peso maior do que a prova escrita.

Finalizando a entrevista sugere aos estagiários do curso de Letras Português

que trabalhem de forma lúdica, intercalando a aula formal com atividades que

envolvam brincadeira.

9. ENTREVISTA COM OS ALUNOS

Este questionário tem por objetivo auxiliar na pesquisa dos alunos do curso de Letras

do IFES, no Estágio Supervisionado II. Trata-se de um instrumento que possibilitará

aos alunos aprimorar sua formação para o exercício do magistério. Os dados

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coletados serão tabulados e acrescentados posteriormente, devido a problemas já

explicados ao professor supervisor.

10. O LIVRO DIDÁTICO

O livro didático adotado para a 6ª série na EMEF São Vicente de Paulo é

Português: linguagens de William Roberto Cereja e Thereza Cochar

Magalhães, 7º ano, PNLD 2014, 2015 e 2016.

O aspecto geral do livro é bastante interessante, desde a capa que chama a

atenção por apresentar dois adolescentes e ser bem colorida até as divisões de

capítulo, as cores também estão estampadas no interior do livro. É composto

por 4 unidades, e cada unidade por 4 capítulos. O último, chamado Intervalo

apresenta um projeto que envolve toda a turma.

Os temas que organizam as unidades são variados e levam em conta as

recomendações dos PCN no que diz respeito aos temas transversais, faixa

etária e o interesse dos alunos. As aberturas de unidade trás sempre uma

imagem fotográfica, pintura, ilustração, quadrinho e um pequeno texto que

serve para iniciar o tema da unidade e para organizar os capítulos.

A produção escrita acontece em todos os capítulos de todas as unidades do

livro didático, privilegiando todas as modalidades tanto produção individual

quanto coletiva. Quanto aos gêneros os autores seguiram as orientações dos

PCN’s.

As orientações para realizar a produção escrita são claras permitindo ao aluno

liberdade para escrever e deixando o professor como orientador, apresenta

exercícios que permitem aos alunos compreender, inferir e estruturar um texto

dentro do gênero proposto, levam os alunos a uma análise e reflexão da língua

fazendo com que eles dominem novos discursos e linguagem, que muitas

vezes não fazem parte de sua realidade, o que contribui para a formação de

sua identidade.

Nesse livro tanto a gramática normativa, quanto a gramática de uso são

contempladas, segundo os autores o objetivo maior é que o aluno seja capaz

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36

de se apropriar dos recursos de expressão tanto oral como escrito e os utilize

em seu cotidiano.

Os exercícios propostos aos alunos são práticos, como por exemplo:

construção de orações, emprego de objetos diretos ou complementos

nominais, emprego de substantivos, adjetivos, conjunções. Apresenta questões

abertas e fechadas. No boxe intitulado Contraponto, é aberto espaço para o

aluno apresentar questionamentos e refletir a respeito da rigidez da gramática

normativa.

Para trabalhar a ortografia e acentuação foi criado à seção De olho na escrita,

que utiliza um método indutivo, através de uma atividade relacionada ao

assunto, fazendo com que o aluno perceba as regras através das recorrências

e as coloque em prática.

O livro didático é um norte para o professor e para o aluno, mas não é um fim

em si mesmo, a aula fica mais interessante quando se varia a forma de aplicar

o assunto, hoje temos inúmeros tipos de mídia que podem ser utilizados para

dinamizar a aula, além dos jogos didáticos que são excelentes para fixar os

conteúdos.

11. PRINCIPAIS DESAFIOS ENFRENTADOS PELA ESTAGIÁRIA

Estar diante de uma sala de aula não é uma tarefa fácil, por mais que

ensaiemos diante do espelho, o frio “na barriga” é inevitável. A escola continua

a mesma, todavia, os alunos mudaram. Hoje o professor é desafiado o tempo

todo, seu controle emocional testado, sua competência questionada. Vivemos

num tempo em que as instituições tradicionais como a escola e a família estão

sendo remodeladas, isso pede uma mudança de comportamento por parte do

professor ou uma adaptação de comportamento.

Acho que dos desafios que temos enquanto estagiários, os dois principais são

a falta de segurança e a postura diante da turma. A falta de segurança está

ligada ao domínio do conteúdo e a sensação de não estar preparado para

reger uma sala de aula. A postura passa pelo controle da insegurança,

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impostação da voz e domínio dos alunos, uma vez que eles não nos

reconhecem como professores.

Os desafios enfrentados são positivos e certamente estarão presentes em

nosso dia a dia como professores, pois nos fazem crescer profissionalmente e

nos mantém sempre em busca de capacitação. Sabemos que o bom

profissional não pode ficar estagnado no tempo, ele tem que estar sempre

renovando. O professor deve sempre estar se aperfeiçoando de forma

contínua, deve ser consciente de que ele é um agente transformador e que não

pode estar à frente na formação de alguém se não levar a serio a sua própria

formação. Precisa sair em busca de novos conhecimentos, precisa criar e

recriar novas técnicas para que seus aprendizes não sejam meros repetidores

e sim construtores de conhecimentos.

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12. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considero o estágio supervisionado um divisor de águas na vida de qualquer

estudante que se envereda pelos caminhos da docência, durante o estágio

decidimos se realmente queremos ser professores, com que série nos

identificamos e nos questionamos que tipo de docente queremos ser e

descobrimos que atuar como professor é um desafio constante para nossa vida

profissional e emocional.

A experiência adquirida com a Prática do Estágio Supervisionado nos

proporcionou uma reflexão sobre como é de fato estar na outra ponta da sala

de aula, como é ser interrompido seguidamente com conversas paralelas, ouvir

reclamações, explicar de diversas maneiras a mesma coisa, se deparar com

olhares críticos e desafiadores, não conseguir colocar seu plano de aula em

prática e vê-lo indo pelo ralo, como ter um plano B escondido nas mangas e

também nos faz refletir sobre nosso comportamento enquanto estudantes e

chegamos a seguinte conclusão: não somos fáceis enquanto estudantes.

Para os amantes da docência são esses desafios que tornam nossa profissão

paradoxal, por mais que ela seja desgastante, ela é prazerosa.

Portanto, a disciplina Estágio Supervisionado I, nos proporcionou o contato

com a prática social, e o convívio na Escola, criando condições para

percebermos os problemas inerentes à atividade docente, principalmente como

o ensino da Língua Portuguesa está hoje sendo aplicado na Escola. Isso nos

possibilita a análise sobre nossa ação como futuros docentes.

Com o estágio o acadêmico começa a construir um manancial de perspectivas

e ferramentas para o exercício de sua profissão, esperando ser capaz de

contribuir juntamente com a sociedade na formação de indivíduos ativos,

despertando, nesses, o desejo de saber, de ir além do conhecido, fazendo com

que se tornem cidadãos sensíveis e solidários perante a sociedade.

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13. REFERÊNCIAS

BARBEIRO, Iraíde M. F.; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Avercamp, 2006.

BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP 21/2001.

________________Parecer CNE/CP o9/01.

________________Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9394/96. Brasília. Câmara dos deputados,2013.

________________Parâmetros Curriculares Nacionais, Língua Portuguesa. Brasília. MEC/SFF, 1998.

CEREJA, William R.; MAGALHÃES, Thereza C. Português: Linguagens. 7ºano.PNLD 2014,2015,2016. Editora Saraiva.

COUTO, M.E.S. Aprendizagem da docência proporcionados pelo curso “TV na escola e os desafios de hoje”: um estudo com profissionais de Ilhéus/Itabuna, BA (tese de doutorado). UFSCar, 2005.

PIMENTA, Selma G.; LIMA, Maria S. Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.

RAMAL, Andrea. Educação na cibercultura – hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto alegre: Artmed, 2002.

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14. ANEXOS