Nox Arcana - Vol.2

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  • Uma ode apaixonada aos fascinantes e enigmticos vus da existncia

    Nox Arcana Edio 2 Maio de 2010

    Lilith Ashtart

  • 2

    A revista eletrnica de lanamento aperidico foi criada como um espao para a manifestao de meus pensamentos e

    ensaios, desde as grandes divagaes inspiradas pelos mistrios da loucura

    existencial at os estudos mais racionais com suas peculiaridades lgicas.

    Estarei realizando uma miscelnea de meus ensaios antigos e novos

    nas diversas edies, sendo que alguns possuiro verses exclusivas para a

    revista. Os temas abordados sero assuntos pelos quais possuo um

    extremo fascnio: o ocultismo, a psicologia e as artes.

    Algumas edies contaro com tradues de minha autoria e tambm

    com a participao de autores convidados. A seo sobre arte em especial

    contar com a divulgao de obras e artistas que admiro.

    A inteno dos escritos aqui expostos no a de destruir ou invalidar a

    sabedoria tradicional e muito menos a de se tornar a palavra final, mas

    contribuir com novas abordagens e experincias mais condizentes ao

    estgio evolutivo atual da humanidade. Esta contribuio visa incitar a

    anlise crtica e pessoal do leitor perante o que se divulgado

    contribuindo, desta maneira, para o autoconhecimento e descoberta do

    self, proporcionando a vivncia e realizao de si mesmo atravs do

    abandono das mscaras embutidas pelo que exterior nossa real

    essncia.

    Este material pode ser exposto publicamente em outras pginas da

    WEB, citando a fonte (http://www.nox-arcana.com) e a autora (Lilith

    Ashtart). permitido copiar para uso pessoal. Ele no pode ser de

    nenhuma maneira alterado ou editado, nem usado com fins lucrativos,

    sem autorizao por escrito da autora, sob pena de infrao de direitos

    autorais. Contedo destinado a maiores de 18 anos. Continuar sua

    leitura estar confirmando este requisito.

    Caso deseje entrar em contato com sugestes e crticas construtivas,

    visite meus sites abaixo, onde est disponvel o formulrio para contato.

    Lilith Ashtart

    Editorial

    Nox Arcana Editora : HTTP://www.lilithashtart.com Edio 2 Maio de 2010 Lilith Ashtart HTTP://www.nox-arcana.com

  • 3

    ndice

    ENSAIOS E RESUMOS

    O Luciferianismo ........................................................................ 04

    Karma Yga: a educao da vontade............................................ 07

    As influncias religiosas e filosficas do Luciferianismo............... 10

    Ritual de autoiniciao Luciferiano.............................................. 13

    ARTE E CULTURA

    Francisco de Goya (1746-1828).......................................................17

    Prometheus Lord Byron..............................................................18

    THWDIM Lilith Ashtart...........................................................19

    INTERESSANTES

    Livros, msica, sites e afins .......................................................... 20

    Nota: Os textos contidos neste documento, salvo as excees mencionadas, so propriedade

    intelectual de sua autora e nenhuma parte dos mesmos poder ser modificada. Proibida a

    reproduo total ou parcial desta obra e sua publicao por qualquer meio grfico ou eletrnico

    sem a autorizao por escrito da autora.

    Este trabalho est licenciado sob uma Licena Creative Commons Atribuio-Uso No-Comercial-

    Vedada a Criao de Obras Derivadas 3.0 Estados Unidos. Para ver uma cpia desta licena, visite

    http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/ ou envie uma carta para Creative

    Commons, 171 Second Street, Suite 300, San Francisco, California 94105, USA.

  • 4

    ESTE TRECHO FOI RETIRADO DO LIVRO "LUX AETERNA" DE LILITH ASHTART. OBRA PROTEGIDA POR DIREIROS AUTORAIS SOB REGISTRO MCN: CUV3M-8VP6R-3TSN4 (HTTP://MYFREECOPYRIGHT.COM). PARA ADQUIRIR, VISITE O SITE HTTP://WWW.CLUBEDEAUTORES.COM.BR/BOOK/9050--LUX_AETERNA__TOMO_I_

    " S sabemos com exatido quando sabemos pouco; medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dvida".

    Johann Goethe

    "Todo o conhecimento genuno tem origem na experincia direta". Mao Tse-Tung

    A falta de informaes acerca desta filosofia a torna ao mesmo tempo fascinante e

    temerosa. Enquanto uma grande parcela das pessoas a julga como sendo uma religio das

    trevas, na verdade no h ttulo mais injusto do que este para ser-lhe atribudo; isto porque

    esta filosofia centrada na procura pela iluminao (Divindade) pessoal atravs do caminho

    do autoconhecimento. Que religio obscura teria um propsito to nobre? O prprio

    arqutipo que lhe empresta o nome foi adotado por esta razo: Lcifer vem do latim Lux,

    Lucis = luz Ferre= portador, ou seja, o Portador da Luz.

    O luciferiano, adotando Lcifer como seu referencial, almeja alcanar as qualidades que

    este Ser representa, a saber: sabedoria, conhecimento, orgulho, liberdade, vontade, desafio,

    independncia e iluminao. Ele est sempre procurando por seus limites para poder

    alcan-los, e ento transcend-los, sabendo que este o nico caminho para sua ascenso

    evolutiva.

    O conhecimento de si mesmo torna o homem conhecedor do todo, pois sendo um

    microcosmo, ele reflete o macrocosmo. Como exemplifica Papus em seu livro "ABC

    do Ocultismo", mais fcil conhecermos o Universo quando conhecemos o Homem, que

    mais prximo de ns, do que conhecermos o Homem atravs do conhecimento do

    Universo, to ainda inacessvel s nossas faculdades. Ambos compartilham as mesmas leis.

    "O que est em cima como o que est embaixo", como cita a Tbua de Esmeralda de

    Hermes.

    Utilizando este princpio que podemos afirmar que o Homem carrega a centelha da

    divindade em si. Esta essncia divina, contudo, no algo pronto: ela se encontra em ns,

    mas precisamos desenvolv-la para que ela possa despertar lapidada, e se refletir em sua

    intensidade mais plena e pura. S atravs da metamorfose de homem para deus que

    [O conhecimento de si mesmo

    torna o homem conhecedor do

    todo, pois sendo um microcosmo,

    ele reflete o macrocosmo. Lilith

    Ashtart]

    O L U C I F E R I A N I S M O

    POR LILITH ASHTART SO PAULO SP 2009

  • 5

    podemos vislumbrar a totalidade do que somos. Deixamos de conjeturar o cu para nele

    habitar atravs das asas que geramos. Para isso nos foi legado sermos os nicos responsveis

    por nossa prpria evoluo, tornando a capacidade de discernimento outra caracterstica

    fundamental dos luciferianos. Afinal, embora no luciferianismo no haja regras proibitivas,

    sabemos que nem tudo nos convm. Ao realizarmos um ato, devemos estar preparados para

    suas conseqncias. A lei da ao e reao.

    O caminho luciferiano, ao contrrio do que muitos julgam, no fcil de ser

    percorrido. Esta uma grande iluso de quem se arrisca a opinar sem ao menos tentar

    vivenci-lo, j que o primeiro passo romper com ideias, costumes, hbitos e regras

    impostos durante sculos a ns. preciso muita determinao e fora de vontade, alm de

    uma constante autovigilncia, para identificar e anular estas amarras. Consequentemente,

    no uma filosofia dos que se sentem confortveis em se esconder atrs de uma mscara,

    preferindo sufocar seus ideais e at mesmo sua realizao neste plano para, atravs duma

    iluso, obter uma falsa realizao terrena ou metafsica.

    O homem que se perde de sua essncia perde tudo.

    Esquece-se de sua origem e torna-se um simples mortal no

    meio de tantos outros, sem nome, sem rosto, sem vida.

    Nenhum caminho que no reflita o prprio ser pode ser-

    lhe til. Ao contrrio, leva-o sua prpria destruio.

    Quando descobrimos nossa verdadeira essncia e passamos

    a viv-la, no h mais lugar para falsidades. Somos ns

    mesmos. Aos outros, porm, nos apresentaremos da

    maneira como nos enxergam e nos julgam, j que no

    podem nos compreender.

    Realmente assustador assumir a responsabilidade da

    construo de nossa prpria vida, saber que somos os

    nicos responsveis pelos erros e acertos cometidos, pela

    conquista da tristeza ou da felicidade, por nossa liberdade

    ou escravido. Tanto o inferno quanto o paraso podem

    estar presentes neste mundo. Cabe a cada um escolher em

    qual deles deseja habitar, pois somos ns quem os

    construmos conforme nossa maneira de viver.

    O fato que o ser humano se acostumou de tal modo a habitar a escurido, que quando

    presencia uma luz ou a teme ou a admira ao longe, sendo poucos os que se arriscam a serem

    iluminados por ela. Isso ocorre devido ao homem encontrar-se atualmente extremamente

    isolado de si mesmo. Desde que nasce est submetido a valores, diretrizes e dogmas que

    moldam e governam a sua vida de tal maneira que ele sente necessidade de se enquadrar

    nesta realidade que lhe foi apresentada, mas que por muitas vezes no a sua.

    Quem nunca entrou em conflito ao perceber, mesmo que momentaneamente, que era

    diferente dos demais e dos padres impostos pela sociedade? Quem nunca pelo menos

    durante um dia que fosse no tentou viver a vida de outras pessoas para tentar ser como elas

    e se encaixar em um grupo? Tudo pelo horror de imaginar-se s, excludo. Estas

    O caminho luciferiano,

    ao contrrio do que

    muitos julgam, no

    fcil de ser percorrido.

    Esta uma grande iluso

    de quem se arrisca a

    opinar sem ao menos

    tentar vivenci-lo, j que

    o primeiro passo

    romper com ideias,

    costumes, hbitos e

    regras impostos durante

    sculos a ns .

  • 6

    experincias ocorrem em nossas vidas nos demonstrando a

    imensa fora da sugesto da cultura e costumes sob as quais

    crescemos e que nos cercam todos os dias atravs de todos os

    meios.

    Este estmulo imposto a ns de maneira sutil e camuflada

    para viver em meio a tantos de nossa espcie apenas mais

    uma artimanha para criar pessoas sem identidade prpria, em

    que todas desejam ser iguais para serem igualmente aceitas e

    apreciadas. Criao de personalidades que desde cedo moldam

    o ser humano e se enrazam to profundamente que no h

    mais no futuro como identific-las como no sendo parte dele.

    Sua busca ento se desvia de sua verdadeira essncia para

    buscar o que exterior a si e de que nada lhe serve, a no ser

    corresponder s expectativas alheias e tornar-se mais um

    fantoche da sociedade. Mundus vult decipi, ergo decipiatur.

    Esta realidade a cada dia se torna mais comum, pois em

    sua grande maioria a humanidade deixou de pensar por si

    mesma, se acomodando s situaes ao invs de usar seu senso

    crtico para se questionar sobre quem realmente , sua origem,

    propsito e vida. Ela procura por respostas a seus

    questionamentos e frustraes em diversas fontes, tentando se

    encontrar em uma delas, mas fugindo da nica que pode

    fornecer respostas verdadeiras, a qual se encontra unicamente

    no interior de cada um.

    Embora todos estejam sujeitos s influncias externas, no

    devem as absorver aceitando-as passivamente. Momentos de

    reflexo e autoanlise so necessrios para identificar e

    compreender as contradies e conflitos existentes entre o que

    se vive e o que se . Comea ento o despertar de um sono

    profundo, que exige intensa determinao para se levantar e

    utilizar com sabedoria e perspiccia as qualidades que os

    elevaro e os destacaro entre as multides.

    Para isso no podemos mais nos limitar a enxergar a vida

    apenas com os olhos do corpo; temos capacidade de enxergar

    muito alm deles, ao fech-los para o mundo que nos

    apresentado e abrirmos finalmente os olhos da alma para o

    nosso mundo interior, que embora to prximo de ns, se

    torna inatingvel para os que no o desejam. Negamo-nos a

    continuar a rastejar em meio aos demais, nos sujando e nos

    escondendo na lama turva em que se contorcem, defendendo

    ser a vida.

    A Vida, em realidade, nada

    alm de nossa prpria

    iniciao. Acmulos estreis

    de conhecimento para nada

    servem se no forem

    sabiamente aplicados, a no

    ser para sobrecarregar

    ainda mais a mscara de

    quem os adquiriu. Toda

    teoria deve ser sentida,

    vivenciada na prtica; a

    que sua veracidade se

    revelar.

  • 7

    A Vida, em realidade, nada alm de nossa prpria iniciao. Acmulos estreis de

    conhecimento para nada servem se no forem sabiamente aplicados, a no ser para

    sobrecarregar ainda mais a mscara de quem os adquiriu. Toda teoria deve ser sentida,

    vivenciada na prtica; a que sua veracidade se revelar.

    No adianta apenas almejar por algo; necessrio deixar o comodismo de lado, ousar e

    fazer desta busca sua meta para que ela se torne realidade. Assim o homem se tornar sua

    busca, mesmo que esta nem sempre seja a mais nobre. O fato que todos se tornaro

    semelhantes aos seus atos, como conseqncia de suas conquistas ou derrotas, mesmo que

    esta imagem possa ser distorcida por uma mscara perante as multides. Ningum pode

    enganar o espelho, embora possa enganar a si mesmo a ponto de ver outra imagem refletida

    encontro consigo mesmo. O espelho no lisonjeia, mostrando fielmente o que quer que

    nele se olhe; ou seja, aquela face que nunca mostramos ao mundo, porque a encobrimos

    com a persona, a mscara do ator. Mas o espelho est por detrs da mscara e mostra a face

    importante frisar que esta busca jamais deve ser movida por intenes vs, desprovidas

    de senso, como uma fuga, um reconhecimento, uma troca, uma nutrio de ego, um ttulo.

    O autoconhecimento deve ser a meta primordial.

    Sendo assim, a cada um cabe sua escolha: somos os nicos responsveis por nossos atos

    e colheremos exatamente o que plantarmos. A prpria vida ou mostrar sua face doce

    atravs de virtudes e flores, ou sua face vingativa, fazendo com que a m colheita nela se

    abrigue com vcios e espinhos, aumentando cada ano mais suas conseqncias e a

    intensidade do sentimento de infortnio e sofrimento que nela se abrigam.

  • 8

    KARMA YGA A EDUCAO DA VONTADE

    SRI SWAMI VIVEKANNDA

    CAPTULO 1 KARMA E SEUS EFEITOS SOBRE O CARTER PRINCIPAIS IDEIAS - POR LILITH ASHTART

    Em verdade reflete sua verdadeira essncia, j que as caractersticas intrnsecas a

    esta so ento afloradas em suas respostas (aes) perante as situaes. Estas tm justamente a

    funo de despertar cada vez mais esta essncia.

    Todo conhecimento inato; quando aprendemos algo apenas nos relembramos. O

    nem todo conhecimento externo verdadeiro; este apenas o quando o encontramos em

    ns mesmos, seno passa a ser apenas mais uma informao.

    O conhecimento est na mente, oculto sob um vu at que este seja retirado. A oniscincia

    Karma deriva do snscrito kri: fazer; toda

    ao Karma. Metafisicamente o efeito de

    nossas aes anteriores. Em Karma-Yga

    apenas utilizada com o sentido de ao.

    A meta da humanidade o

    conhecimento. A felicidade e o prazer so

    temporais, e por isso no devem ser

    perseguidos como meta. Tanto a dor como a

    alegria, o bem como o mal, so mestres no

    aprendizado, e por isso nenhum deve ser

    negado na procura de outro. A maneira

    como o homem reage diante destes

    estmulos forma o seu carter (agregado de

    suas tendncias, a soma das inclinaes de

    sua mente).

    A meta da humanidade o conhecimento. A

    felicidade e o prazer so temporais, e por isso no

    devem ser perseguidos como meta.

  • 9

    provm da retirada deste vu. Naquele em que este vu permanea cado reside a

    ignorncia.

    Cada impulso mental ou fsico dado a alma e que se apresenta como poder e

    conhecimento, karma. A soma total de um grande nmero de aes pequenas. Por isso

    estamos sempre acumulando karma.

    O homem um centro que atrai para si todos os poderes do universo que, uma

    vez reunidos, podem ser emitidos por ele. A emisso

    direcionada desta vontade adquirida mediante um trabalho

    persistente, atravs de suas aes. Apenas atravs do prprio

    merecimento algum pode adquirir realmente algo. Somos

    responsveis pelo que somos e podemos nos converter

    naquilo que desejamos ser (se estiver em consonncia com

    nossa natureza). A ao no nada mais do que a

    exteriorizao do poder da mente.

    No devemos desperdiar nossas energias atuando

    aleatoriamente. Devemos ter em mente um direcionamento

    para nossas aes. No pode haver ao sem um motivo que a

    determine, e este motivo deve ser prioritariamente o amor a

    causa. As aes so golpes que despertam e fazem surgir o

    poder que se encontra naturalmente dentro de ns, assim como o conhecimento.

    No devemos nos preocupar com recompensas. Algumas pessoas apenas

    conseguem enxergar alguns anos a frente, e por isso ambicionam recompensas imediatas. O

    autocontrole produz uma vontade energtica, pois toda ao contida que produziria uma

    delapidao, ao invs de ser emitida, armazena energia, j que esta no lanada ao acaso,

    sem trazer retorno.

    Nenhuma ao deve ser desprezada, por mais inferior que seja. Porm estas devem

    sempre se direcionar cada vez mais de modo a se tornarem superiores. necessria atividade

    intensa, trabalhar sempre. O segredo da restrio governar a si mesmo.

    As aes so golpes

    que despertam e

    fazem surgir o poder

    que se encontra

    naturalmente dentro

    de ns, assim como o

    conhecimento.

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    AS INFLUNCIAS RELIGIOSAS E FILOSFICAS DO LUCIFERIANISMO

    POR LILITH ASHTART SO PAULO SP 2009

    ESTE TRECHO FOI RETIRADO DO LIVRO "LUX AETERNA" DE LILITH ASHTART. OBRA PROTEGIDA POR DIREIROS AUTORAIS SOB REGISTRO MCN: CUV3M-8VP6R-3TSN4 (HTTP://MYFREECOPYRIGHT.COM). PARA

    ADQUIRIR, VISITE O SITE HTTP://WWW.CLUBEDEAUTORES.COM.BR/BOOK/9050--LUX_AETERNA__TOMO_I_

    "Aos deuses peo s que me concedam O nada lhes pedir".

    Ricardo Reis

    de extrema importncia para a compreenso do contedo exposto neste livro

    que um captulo seja destinado a explorar os conceitos e origem destes termos, alm da

    maneira como se encontram interrelacionados no luciferianismo.

    O conhecimento filosfico possui diferenas essenciais do conhecimento religioso. Sendo

    assim, o luciferianismo seria uma filosofia ou uma religio? Isso apenas depender da

    posio escolhida por cada um.

    Enquanto o pensamento filosfico se pauta em uma forma racional e emprica de

    conhecimento, descartando a f e propondo hipteses para a soluo de questionamentos

    atravs de sua lgica interna, o pensamento religioso possui sua base na f em um dogma

    inquestionvel a respeito da existncia e ao de foras ou seres superiores, de profetas e

    mestres, rejeitando o empirismo como nico meio de se chegar a tal verdade, j que um de

    quem acredita nele e quem acredita nele o v, uma vez que as pessoas veem o que creem e

    Afinal, como poderamos definir religio? Religio o termo atribudo a qualquer

    forma de pensamento que englobe um contedo metafsico (do grego [meta]= alm

    de e [physis] = natureza ou fsico), ou seja, que se ocupa em estudar e entender as

    causas primeiras do ser enquanto ser, abrangendo aspectos msticos que auxiliem a

    compreender a prpria vida. A possvel utilizao dos termos latinos Re-ligare, religio,

    religere, relinquere como origem de tal palavra demonstra claramente esta idia e desejo de

    se unir novamente com a causa primeva da existncia, escolhida por um grupo ou

    determinada pessoa que se sentia afastada de tal origem e que, atravs de seus mitos,

    crenas, rituais e prticas, foi transmitida sob forma de um legado cultural dos antepassado

    para as geraes vindouras.

    A religio em sua origem era inicialmente sentida e vivida pelos seus adeptos como

    uma fonte de interao com o universo e suas foras naturais, porm, com o tempo, acabou

  • 11

    tendo sua real inteno distorcida e se convertendo em uma poderosa arma para se obter

    poder e controle poltico sobre as civilizaes.

    Doravante, facilmente observado, neste contexto, que a adorao aos deuses se

    iniciou mais pelo temor a ele do que por sua admirao. A histria do pensamento

    filosfico-religioso encontra sua evoluo concomitante e intimamente relacionada com a

    das demais reas do conhecimento humano. Embora muitas crenas vieram a tornar-se

    entraves para o racionalismo e o desenvolvimento cientfico, importante lembrar que

    muitas das primeiras observaes dos fenmenos naturais foram registradas e estudadas

    pelas civilizaes antigas devido sacralidade e culto atribudo tais foras.

    Na tentativa de explic-las e reproduzi-las para seu prprio interesse, a crena antes

    aceita exclusivamente pela f foi sendo testada e fundamentada atravs do desenvolvimento

    de um mtodo cientfico de hipteses, mtodos de experimentao, comparao de

    resultados e concluso. Nascia, sob sua forma pueril, a

    cincia, que ainda andava de mos dadas com a religio.

    Astronomia e astrologia, alquimia e qumica, fsica e

    fenmenos invisveis, todos ao invs de degladiar-se, como

    ocorre hoje em dia, andavam juntos em uma linha

    dificilmente delimitada entre ambos. Tais conhecimentos,

    contudo, no eram de domnio de todos, sendo

    desenvolvidos e obtidos principalmente dentro dos

    grandes templos e se concentrando nas mos dos

    sacerdotes e lderes polticos sob sua tutela. Comeou a

    surgir a distino entre os homens: aqueles que eram

    representantes dos Deuses (ou os prprios) na Terra e os

    que, devido ausncia da divindade em si, deveriam

    obedec-los para no contrariar a vontade de Deus e

    despertar sua fria. A palavra hierarquia, dos radicais gregos hieros e arqus, reflete bem esta

    oposio contra os graus hierrquicos superiores ao do indivduo em questo seria contra os

    prprios deuses. At hoje presenciamos o egotismo nitidamente marcado nos diferentes

    graus hierrquicos de uma sociedade. A ignorncia da grande massa sobre tais descobertas

    foi decisiva para isso, e ainda , pois tais conhecimentos e suas aplicaes so vistas como

    virtudes superiores, divinas e mgicas daqueles que as dominam, como se fossem

    impossveis de serem obtidas por qualquer um que as desejam e buscam realmente.

    Infelizmente esta realidade contaminou no apenas as grandes religies

    organizadas como est se evidenciando cada vez mais dentro do ocultismo moderno. Iluso

    como de suas filosofias que nutrem o ego que cega a ambos. Homo homini lupus.

    Desta maneira, as diversas concepes de deus foram sendo construdas de acordo

    com os diferentes estgios de conscincia nos quais a humanidade incessantemente se

    desenvolve. Fundamentadas nestas diferentes concepes, as religies se construram e

    dividiram-se em ramos que continuaram ou a englobar e disseminar este medo, obedincia

    As diversas concepes

    de deus foram sendo

    construdas de acordo

    com os diferentes

    estgios de conscincia

    nos quais a humanidade

    incessantemente se

    desenvolve.

    Lilith Ashtart

  • 12

    e submisso pela perpetuao da ideia primitiva de um deus

    superior e externo humanidade, ou a colocar o homem

    como a principal personagem de seu destino, colocando-o no

    patamar da prpria divindade. Por fim, o advento do

    iluminismo, o resgate do materialismo ps-revoluo

    industrial, a conquista do direito livre expresso (mesmo

    que basicamente como uma utopia) e consequente crtica

    acerca da realidade das coisas perante a luz da cincia

    permitiram o abandono da crena cega nos desgnios divinos,

    contestando a existncia destes seres supremos.

    Se faz necessrio relembrar que o termo

    utilizados apenas para fins de facilitar a compreenso de suas

    concepes centrais, j que impor-lhe dogmas implicaria na

    estagnao de algo cuja caracterstica intrnseca a contnua

    transformao de si mesmo. Possuindo um profundo

    subjetivismo, e sendo ele mesmo o fruto de diversas

    influncias, comum aqueles que compartilham dos

    princpios luciferianos incorporarem a eles outras culturas,

    podendo estas tanto ser pags ou no. Isso se refletiria em

    uma infinidade de denominaes caso os aspectos utilizados

    para design-las fossem as egrgoras e filosofias englobadas

    por cada um. Por este motivo o aspecto utilizado o modo como o praticante aceita a

    existncia de seres metafsicos.

    O enfoque primordial reside no indivduo e sua autodeificao, a qual apenas

    possvel de ser alcanada pelo autoconhecimento originado das prprias experincias

    vivenciadas e consequente aplicao da aprendizagem obtida.

    Assim, devido preocupao quanto existncia ou no de deuses ser meramente

    secundria, j que a descoberta e manifestao da divindade interior a meta principal

    (interpretada como o nvel de conscincia superior de cada ser humano, o que o torna deus

    de sua prpria esfera de atuao), o luciferianismo uma das raras filosofias que se permite

    desdobrar em denominaes tanto testas quanto atestas sem se contradizer. Enquanto

    geralmente as crenas se restringem a um nico enfoque irrefutvel, imutvel e absoluto,

    geralmente originrio de uma revelao divina, ele permite a o atrito de idias, liberdade de

    opinies e caminhos a serem trilhados, abrindo um leque infindvel de possibilidades pelas

    quais o indivduo pode se encontrar refletido e efetivamente trabalhar sua real essncia, sem

    o perigo de moldar- no sero

    integralmente as mesmas que a dele, e desta maneira rumar verdadeira iniciao.

    Alis volat propriis.

    O enfoque

    primordial reside no

    indivduo e sua

    autodeificao, a qual

    apenas possvel de

    ser alcanada pelo

    autoconhecimento

    originado das

    prprias experincias

    vivenciadas e

    conseqente

    aplicao da

    aprendizagem

    obtida. Lilith Ashtart

  • 13

    R I T U A L D E A U T O I N I C I A O L U C I F E R I A N O

    POR LILITH ASHTART SO PAULO SP 2004

    Porm o real objetivo da iniciao s atingido com a escolha voluntria do

    iniciado: quando ele assume um compromisso consigo mesmo de vivenciar aquela filosofia.

    Para isso ele deve de livre vontade aceit-la, pois nada que imposto vivido em sua

    plenitude.

    Quando utilizo a palavra "aceitar" no me refiro simplesmente ao ato banal de seguir

    dogmas pr-estabelecidos por outrem. Ao contrrio: de suma importncia que ele

    descubra dentro de si qual sua verdade, mesmo que inicial, para assim aceit-la e dedicar-se

    a aprimor-la cada vez mais, at que possa descobrir sua verdadeira Vontade.

    Sendo assim a iniciao pode ocorrer mesmo sem a realizao de um ritual, j que a

    aceitao de uma verdade e compromisso consigo mesmo para atingir determinada meta. A

    realizao do ritual, porm, um modo a mais de afirmar este compromisso.

    Todos sabemos que muito mais fcil trabalhar com elementos reais do que apenas

    O primeiro propsito da iniciao colocar o indivduo em contato com a egrgora da respectiva filosofia na qual ele est adentrando.

    Este passo cumpre-se em todas as iniciaes, sejam elas

    voluntrias ou no.

    Lilith Ashtart

    INTRODUO

    A iniciao um ritual presente em quase

    todas as religies do mundo, sejam elas

    representantes do Velho ou do Novo Aeon.

    Ela pode estar presente de forma explcita

    ou no; ser executada logo nos primeiros

    anos de vida do indivduo (e assim este ser

    iniciado independente de sua vontade) ou

    quando este desejar t-la; ser realizada

    atravs de um ritual hermtico ou

    cerimonial.

    O primeiro propsito da iniciao colocar

    o indivduo em contato com a egrgora da

    respectiva filosofia na qual ele est

    adentrando. Este passo cumpre-se em todas

    as iniciaes, sejam elas voluntrias ou no.

    Porm o real objetivo da iniciao s

    atingido com a escolha voluntria do

    iniciado: quando ele assume um

    compromisso consigo mesmo de vivenciar aquela filosofia.

  • 14

    mentalmente. Ao executar um ritual, estaremos envolvendo elementos fsicos como

    smbolos, cores, palavras que refletiro em nossa mente, facilitando ento alcanarmos

    nosso objetivo atravs de uma maior concentrao, envolvimento... Mergulharemos mais

    profundamente dentro de ns mesmos e do prprio Cosmos, em todas as suas

    manifestaes.

    O ritual que forneo a seguir uma sugesto de um auto-ritual de iniciao

    Luciferiana. Seria interessante o leitor mudar o que achar necessrio para se adaptar sua

    prpria filosofia, caso deseje realiz-lo.

    A PREPARAO DO TEMPLO

    Deve ser traado um crculo na cor verde grande o suficiente para que dentro dele

    possa ser montado o altar. Ele no pode atrapalhar os movimentos durante a execuo do

    ritual.

    O altar deve situar-se ao leste, e acima deste devem estar os seguintes materiais: trs

    pequenas fontes dispostas como vrtices de um tringulo eqiltero, uma vela negra

    disposta ao centro, uma adaga, um clice contendo vinho tinto, uma corda representando o

    aoite (caso no possua um), um recipiente contendo leo de oliva, outro contendo sal e

    uma imagem de Serpente ou Drago.

    Ao redor do crculo, em seu lado externo, devem ser acesas 11 velas vermelhas,

    distribudas de forma eqidistantes. Dentro do crculo devem ser colocados, nos pontos

    cardinais: trigos (ao norte), uma vela (ao sul), incenso (ao leste) e um recipiente com gua

    (ao oeste). Outros materiais necessrios: Uma rosa vermelha, uma coroa confeccionada com

    folhas de louro, vestes nas cores branca e dourada. Estas vestes, compostas por um robe

    branco adornado de dourado, devem ser colocadas dobradas perto do altar.

    O RITUAL

    Este ritual exige um local em que a/o aspirante tenha completa privacidade. Ele/a

    deve estar nu/a no centro do crculo com os braos abertos em forma de cruz. Na mo

    esquerda encontra-se a rosa vermelha. Em sua cabea deve estar a coroa. Nesta posio deve

    se manter durante alguns minutos enquanto visualiza uma corrente contnua de luz

    descendo sobre sua cabea, passando para seu corpo e este distribuindo-a para todo o

    crculo, que se preenche de luz enquanto fora dele h apenas trevas. Quando sentir o crculo

    saturado por esta luz deve ento dirigir-se ao altar e dizer, depositando a rosa:

    -te esta rosa escarlate, da cor de teu amado. Que sua luz

  • 15

    ilumine e guie meus caminhos tanto nesta noite ainda mergulhada em trevas como na aurora

    que est a ser

    A seguir deve, em sentindo anti-horrio, posicionar-se ao Norte. Aps traar o

    pentagrama de invocao da terra, mantrar o nome Zimimay. Ao Oeste deve-se traar o

    pentagrama de invocao da gua e mantrar o nome Corson. Ao Sul deve-se traar o

    pentagrama de invocao do fogo e mantrar Gaap. Ao Leste traar o pentagrama de

    invocao do ar e mantrar Amaymon. Retornar ao centro do crculo na posio inicial e

    proclamar:

    -me em minha revelao a vs. Que meu

    grito ecoe por todo o CHAOS. Que todo ser do Cosmos saiba quem sou. Sou um(a) filho(a) de

    Deuses, possuindo a divindade em mim. mim as estrelas brilham, mim os ventos cantam,

    mim as flores enfeitam os caminhos. Pois Eu sou aquele(a) que filho(a) de Lcifer, cuja essncia

    encontra-se em toda a criao. Nele foi meu princpio, nele ser meu fim. Minha Vontade

    voltar a Ti, oh Pai, e aqui selo meu compromisso contigo. Pai ilumina-me com teu

    conhecimento; Me banha-me com Teu sangue. Vs adoro pois encontrei-os em mim

    mesmo(a). Assistam o renascimento da Estrela da Manh, sob o signo de fogo da estrela de cinco

    pontas! mim toda a criao curva-se em

    Dirija-se ao altar. Pegue um pouco do sal e coloque na fonte superior. Pegue mais

    um pouco e jogue sobre a chama que se encontra ao centro e diga:

    Pegue a adaga e coloque-a sobre o lado direito do peito, de maneira simblica,

    dizendo:

    Devolva ao altar. Pegue a aoite e diga:

    -

    Devolva ao altar. Pegue a taa e diga:

    Beba e ento devolva ao altar. Vista as roupas que esto ao lado do altar. Por fim pegue

    o frasco com leo e passe um pouco sobre a cabea, dizendo:

  • 16

    -me Grande Obra, e assumo o lugar que tenho nela por direito.

    A partir deste momento no apenas mais recebo luz, mas a emano de mim mesmo (a).

    Conheam-me por quem sou, lembrem-se de meu nome: ......................... (diga o nome que

    deseja assumir)

    Agradea e d a ordem de partida a todos os seres presentes, em especial aos quatro

    grandes Reis.

    Apague a vela do altar e em seguida as que esto ao redor do crculo.

  • 17

    Francisco de Goya. El Aquelarre. 1797-1798. leo sobre tela a partir de um afresco. 43 30 cm Fran

    cisco

    de G

    oya

    Blak

    e

  • 18

    PROMETHEUS

    POR: GEORGE GORDON ( LORD) BYRON (1788 -1824)

    TRADUO: L IL ITH ASHTART

    IT! a cujos olhos imortais

    Os sofrimentos da mortalidade,

    Vistos em sua triste realidade,

    No so alm de coisas que os deuses desprezam;

    Qual foi a recompensa por tua piedade?

    Um sofrimento silencioso e intenso;

    A rocha, o urubu, e a corrente,

    Tudo o que o orgulho pode sentir de dor,

    A agonia que eles no mostram,

    A sensao sufocante de aflio,

    Que fala, mas em sua solido,

    E ento por cimes que o cu

    Deveria ter um ouvinte, no tendo ao menos um

    suspiro

    At que sua voz no ecoe.

    Tit! Tit! ti a luta foi dada

    Entre o sofrimento e a vontade,

    Que torturam onde eles no podem matar;

    E o Cu inexorvel,

    E a tirania surda do Destino,

    O princpio governante do dio,

    Que para seu prazer criou

    As coisas que ele pode aniquilar,

    Recusando a ti at mesmo o benefcio de morrer:

    O presente miservel da Eternidade

    Era teu - e tu o suportastes bem.

    Tudo o que Zeus extorquiu de ti

    Nada foi alm da ameaa que retornou

    Sobre ele os tormentos de tua tortura

    O teu destino no pdes bem prever,

    Mas no poderia para apazigu-lo dizer;

    E em teu silncio foi a sua sentena,

    E em sua alma um arrependimento vo,

    E a terrvel maldade to mal dissimulada,

    Que em sua mo tremiam os relmpagos.

    Teu crime divino foi ser gentil,

    Para tornar com os teus preceitos menor

    A soma da misria humana,

  • 19

    E fortalecer o homem com sua prpria mente;

    Mas confundido como fostes pelo superior

    Ainda em tua energia paciente

    Na resistncia, e repulsa

    Do teu Esprito impenetrvel,

    O qual a Terra e o Cu no poderiam abalar,

    Uma lio poderosa que herdamos:

    Tu s um smbolo e um sinal

    Para os mortais de seu destino e fora;

    Como tu, o homem em parte divino,

    Um fluxo conturbado de uma fonte pura;

    E o homem pode em partes prever

    Seu prprio fnebre destino;

    Sua misria e sua resistncia,

    E sua desunida triste existncia:

    qual o seu Esprito pode opor-se

    A si mesmo - e igualmente a todos os males,

    E uma vontade firme e um sentido profundo,

    Que mesmo que na tortura pode vislumbrar

    Sua prpria recompensa,

    Triunfante em quem ousa desafiar,

    E fazer da morte uma vitria.

    "Prometheus" foi reproduzido de Works. George Gordon Byron. London: John Murray, 1832.

    THWDIM

    P OR LI L IT H A SH TAR T 2 0 1 0

    Nestas noites de angstia e melancolia

    Surge tua presena para me acalantar

    Envolvendo-me em teus vus de negros encantos

    Enxugando o pranto rubro a rolar.

    Como o misterioso luar, que mesmo ao longe nos abraa

    Sinto-me acompanhada por ti estar

    Minha triste face se ilumina em graa

    Enfeitiada pela lembrana de teu sereno olhar.

    E neste momento de inerte xtase

    Sem tua inevitvel despedida desejar

    Entrego-me sorrindo aos braos das trevas noturnas

    Sabendo que em mim tu sempre irs habitar.

  • 20

    Livro

    O Poder do Mito o fruto de uma srie de conversas mantidas entre Joseph Campbell e o

    destacado jornalista Bill Moyers, numa brilhante combinao de sabedoria e humor. O casamento,

    os nascimentos virginais, a trajetria do heri, o sacrifcio ritual e at os personagens hericos do

    filme Guerra nas Estrelas so aqui tratados de modo original. Campbell afirmava que os mitos

    passados nos ajudam a compreender o presente e a ns mesmos. - Joseph Campbell 'Dizem que o

    que todos procuramos um sentido para a vida. No penso que seja assim. Penso que o que

    estamos procurando uma experincia de estar vivos, de modo que nossas eXperincias de vida,

    no plano puramente fsico, tenham ressonncia no interior do nosso ser e da nossa realidade mais

    ntimos, de modo que realmente sintamos o enlevo de estar vivo...' 'Nunca encontrei algum que

    soubesse contar melhor uma histria do que Joseph Campbell. Escutando-o falar sobre as

    sociedades primitivas, foi transportado s largas planuras sob a imensa cpula do cu aberto, ou

    espessa floresta sob o plio das rvores, e comecei a entender como as vozes dos deuses falavam

    atravs do vento e do trovo, e como o esprito de Deus flutuava em todo riacho da montanha, e

    toda a terra florescia como um lugar sagrado - o reino da imaginao mtica.' - Bill Moyers.

    Msica

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    O PODER DO MITO Autor: Joseph Campbell

    Editora: Palas Athena Autor: BILL MOYERS & JOSEPH

    CAMPBELL ISBN: 8572420088 Origem: Nacional Ano: 1990 Edio: 1 Nmero de pginas: 242 Acabamento: Brochura Formato: Grande

    All my Faith Lost Cold Meat Industry

    Banda Italiana, deambulando entre o piano, guitarra,

    violinos, flauta e violoncelo. Entre tudo isto de realar as

    vozes de Viola e Federico, numa harmonia, suavidade e

    tranquilidade que nos transporta para uma redoma

    flutuante de sonhos por entre as nuvens. Ambas as vozes

    lideram as msicas interagindo perfeitamente com todos

    os outros instrumentos, sussurrando por entre sons de

    guitarra e violino.

    http://www.allmyfaithlost.com/

    http://www.myspace.com/allmyfaithlost

  • 21

    Sites

    A Voz da Serpente : Blog pessoal de Lilith Ashtart, onde so publicados os textos

    selecionados posteriormente para esta revista eletrnica, alm de outros contedos

    relacionados. HTTP://www.lilithashtart.com

    Morte Sbita Inc uma agncia de blasfmias e heresias que visa explorar realidades alternativas e dar suporte a minorias conceituais. Para maiores informaes acesse http://mortesubita.org/