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5/25/2018 NP2CinciasSocias-slidepdf.com http://slidepdf.com/reader/full/np2-ciencias-socias 1/26 1. A formação da sociedade capitalista no Brasil O objetivo desta unidade é refletir sobre a maneira como o Brasil foi inserido no mundo capitalista, e a partir daí, identificar as causas da sua dependência externa. A sociedade brasileira se formou a partir do processo de expansão do capitalismo europeu a partir do século XV. No início todas as relações comerciais eram voltadas para a metrópole e aqui se mantinha relações sociais baseadas na escravidão. Somente no século XIX, com a abolição da escravidão e a chegada de um grande contingente de imigrantes é que se introduziu o trabalho livre. Com o ciclo do café, outras atividades econômicas se desenvolveram como: transporte ferroviário, o sistema bancário, pequenas indústrias de alimentos e têxteis, que dinamizaram a vida nas áreas urbanas. Vários estudos indicam que o processo de industrialização do Brasil esteve ligado ao desenvolvimento da economia cafeeira no Estado de São Paulo. O processo de industrialização teve início com a introdução do trabalho livre e com o grande surto migratório que o país viveu no século XIX, que gerou um mercado consumidor de produtos industriais. Segundo (VITA: 1989,p. 137) a forma como os negócios do café se organizaram, possibilitou a formação de uma ‘consciência burguesa’ entre os fazendeiros. Pois o capital acumulado no café era utilizado na diversificação das atividades econômicas. Desde modo, o capital acumulado com este comércio era investido em outra atividade que possibilitasse a obtenção de lucro. Já no início dos anos 20, grandes empresas norte-americanas instalaram filiais no Brasil. Ford, Firestone, Armour, IBM etc. (NOVAES:1984 p.117). Com a crise mundial do início dos anos 30, a economia brasileira deixa de ser voltada para a exportação e se apoia na interiorização e na industrialização. Porém, somente na década de 50, com a chegada de um grande número de empresas estrangeiras, que buscam produzir para o mercado externo, o desenvolvimento industrial ganha impulso. Questão: Em determinados países, como o Brasil, a formação de uma indústria local de bens de consumo dependeu de recursos acumulados com a exportação agrária. A socióloga Cristina Costa , em relação a este processo afirma: "Um caso típico, neste sentido, ocorrido no Brasil, foi a industrialização de São Paulo, que, sem a concorrência dos produtos europeus, pôde se desenvolver com a utilização do capital gerado pela exportação do café". Esta colocação está relacionada: A)Aos momentos iniciais do processo de formação da sociedade capitalista no Brasil, principalmente, a partir do início do século XX. B)Ao processo de globalização da economia brasileira, iniciado após a industrialização da década de 50. C)Ao momento gerado pela 2a. Guerra Mundial, independente do que ocorreu no setor agrário nacional. D)Ao processo de desenvolvimento da agricultura brasileira que sempre possuiu características de desenvolvimento capitalista.

NP2 Ciências Socias

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    1. A formao da sociedade capitalista no Brasil

    O objetivo desta unidade refletir sobre a maneira como o Brasil foi inserido no mundo

    capitalista, e a partir da, identificar as causas da sua dependncia externa. A sociedade

    brasileira se formou a partir do processo de expanso do capitalismo europeu a partir do

    sculo XV. No incio todas as relaes comerciais eram voltadas para a metrpole e aqui semantinha relaes sociais baseadas na escravido.

    Somente no sculo XIX, com a abolio da escravido e a chegada de um grande contingente

    de imigrantes que se introduziu o trabalho livre. Com o ciclo do caf, outras atividades

    econmicas se desenvolveram como: transporte ferrovirio, o sistema bancrio, pequenas

    indstrias de alimentos e txteis, que dinamizaram a vida nas reas urbanas. Vrios estudos

    indicam que o processo de industrializao do Brasil esteve ligado ao desenvolvimento da

    economia cafeeira no Estado de So Paulo. O processo de industrializao teve incio com a

    introduo do trabalho livre e com o grande surto migratrio que o pas viveu no sculo XIX,

    que gerou um mercado consumidor de produtos industriais.

    Segundo (VITA: 1989,p. 137) a forma como os negcios do caf se organizaram, possibilitou a

    formao de uma conscincia burguesa entre os fazendeiros. Pois o capital acumulado no

    caf era utilizado na diversificao das atividades econmicas. Desde modo, o capital

    acumulado com este comrcio era investido em outra atividade que possibilitasse a obteno

    de lucro. J no incio dos anos 20, grandes empresas norte-americanas instalaram filiais no

    Brasil. Ford, Firestone, Armour, IBM etc. (NOVAES:1984 p.117). Com a crise mundial do incio

    dos anos 30, a economia brasileira deixa de ser voltada para a exportao e se apoia na

    interiorizao e na industrializao. Porm, somente na dcada de 50, com a chegada de um

    grande nmero de empresas estrangeiras, que buscam produzir para o mercado externo, odesenvolvimento industrial ganha impulso.

    Questo:

    Em determinados pases, como o Brasil, a formao de uma indstria local de bens de

    consumo dependeu de recursos acumulados com a exportao agrria. A sociloga Cristina

    Costa , em relao a este processo afirma: "Um caso tpico, neste sentido, ocorrido no Brasil,

    foi a industrializao de So Paulo, que, sem a concorrncia dos produtos europeus, pde se

    desenvolver com a utilizao do capital gerado pela exportao do caf". Esta colocao est

    relacionada:

    A)Aos momentos iniciais do processo de formao da sociedade capitalista no Brasil,

    principalmente, a partir do incio do sculo XX.

    B)Ao processo de globalizao da economia brasileira, iniciado aps a industrializao da

    dcada de 50.

    C)Ao momento gerado pela 2a. Guerra Mundial, independente do que ocorreu no setor

    agrrio nacional.

    D)Ao processo de desenvolvimento da agricultura brasileira que sempre possuiu caractersticasde desenvolvimento capitalista.

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    E)Ao processo de industrializao atual, incentivado pelas exigncias da globalizao da

    economia.

    Alternativa correta: A

    2. O capitalismo dependente

    O grau de dependncia que a economia brasileira tm com relao s potncias

    estrangeiras pode ser compreendido a partir da anlise do modelo de desenvolvimento

    industrial que o pas teve, onde se privilegiou a indstria de bens de consumo em detrimento

    na indstria de bens de capital. Outro aspecto que merece ser mencionado respeito da

    dependncia estrangeira, diz respeito ausncia de produo de tecnologia no pas, que

    optou por um modelo de desenvolvimento industrial marcado tanto pela dependncia

    tecnolgica como pela de capital estrangeiro.

    Uma das mais importantes teorias explicativas para a dependncia estrangeira, surgiu

    no encontro de exilados de diversos regimes ditatoriais que proliferaram na Amrica Latina

    nos anos de 1960. Destaca-se nos estudos sobre a dependncia, a obra Dependncia e

    desenvolvimento na Amrica Latina de Fernando Henrique Cardoso e Enzo Faletto. a obra

    que teve maior repercusso das Cincias Sociais em nvel internacional. A obra destaca a

    natureza poltica e social do desenvolvimento na Amrica Latina e trata das particularidades

    do desenvolvimento do capitalismo na Amrica Latina. A constituio social do povo brasileiro,

    que tem uma burguesia nacional de origem agrria, colocou a burguesia internacional como o

    principal agente do desenvolvimento capitalista brasileiro. Para no correr os riscos inerentes

    ao empreendedorismo, a burguesia nacional optou por sua aliana com o capital internacional

    e forte dependncia do Estado.

    A obra aponta a fragilidade do povo brasileiro, com uma elite que atua como agente

    dependente do capitalismo internacional e do Estado. Quanto ao povo, a ausncia de uma

    conscincia de classe (veja contedo sobre Karl Marx) dada a situao inicial de um povo

    escravo e sem terra, atua como mero figurante ou espectador nas principais decises sobre os

    destinos do pas. Assim exposta a fragilidade da sociedade civil, o povo age como massa e a

    elite como agente dos interesses internacionais. Por fim, a obra nos permite compreender a

    dependncia das elites empresariais do Estado e do capitalismo internacional e do povo como

    agente passivo. Esta fragilidade da sociedade civil contribuiu para o fortalecimento do Estado,

    que assumiu entre ns a funo centralizadora e agente patrocinador do desenvolvimentoeconmico.

    Questo:

    ENADE 2000 - Aps a Segunda Grande Guerra, muitos pases em desenvolvimento, sobretudo

    os da Amrica Latina, adotaram um modelo de desenvolvimento que ficou conhecido como

    industrializao por substituio de importaes. Esse modelo se caracterizava por:

    A) Incorporar uma estratgia de orientao do desenvolvimento para fora, ou seja, em direo

    ao mercado internacional.

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    B)Praticar elevado grau de subsdios exportao de produtos manufaturados com o objetivo

    de estimular a produo interna destes bens.

    C)Conceder elevados incentivos exportao de insumos e produtos intermedirios, como

    forma de estimular a produo domstica de bens finais.

    D)Utilizar barreiras comerciais para dificultar a importao de bens manufaturados e,

    consequentemente, estimular a produo interna destes bens.

    E)Incentivar as importaes de bens de consumo final de alto contedo tecnolgico, no lugar

    das importaes de produtos de baixo contedo tecnolgico, com o intuito de modernizar a

    indstria domstica

    Alternativa correta: E

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    3. O que globalizao

    Nesta unidade, nosso objetivo compreender sob diversos ngulos o fenmeno da

    globalizao e refletir sobre seus impactos na sociedade. O que denominamos

    contemporaneamente por globalizao compreendido por ORTIZ: 1994, como um processo

    de "mundializao do capitalismo" que envolve uma grande diversidade de aspectos denatureza cultural, social, econmica e poltica.

    O capitalismo passa por uma srie de transformaes no final do sculo XX, por um

    processo de liberalizao comercial que levou uma maior abertura das economias nacionais

    resultando em mudanas nos processos de trabalho, hbitos de consumo, configuraes

    geogrficas e geopolticas, poderes e prticas do Estado. No plano econmico a globalizao

    conduziu abertura comercial , com a reduo das barreiras e ampliao dos fluxos globais de

    capitais em circulao. A expanso das grandes companhias mundiais, levou-as a ocupar

    posies estratgicas na produo e distribuio de mercadorias para todo o planeta. A busca

    por novos mercados, conduziu aos processos de fuses e aquisies que culminou naconcentrao das atividades econmicos em torno de reduzido nmero de empresas.

    A globalizao do mundo expressa um novo ciclo de expanso do capitalismo como modo

    de produo e como processo civilizatrio de alcance mundial. No cotidiano, a globalizao se

    manifesta de maneira mais visvel, nas ampliao da circulao de mercadorias, rapidez e

    eficincia no processamento de informaes, com satlites, informtica, telefonia fixa e mvel.

    Alm disso, aumenta a eficincia e rapidez dos transportes areos, supernavios e trens de alta

    velocidade. Neste surto de universalizao do comrcio, o desenvolvimento adquire novo

    impulso, com base em novas tecnologias, criao de novos produtos e mundializao de

    mercados. A globalizao marcada pela transio de um modelo de organizao fordista*para um modelo toyotista, que (HARVEY:1992) denomina passagem para um regime de

    acumulao flexvel.

    Eis algumas caracterstica do regime de acumulao flexvel:

    1. Flexibilidade dos processos de trabalho, dos produtos e dos padres de consumo.

    2. Ampliao do setor de servios

    3. Nveis relativamente altos de desemprego estrutural

    4. Rpida destruio e reconstruo de habilidades e ganhos modestos.

    5. Retrocesso do poder sindica

    Questo:

    Devido ao rpido aperfeioamento dos instrumentos de produo e ao constante progresso

    dos meios de comunicao, a burguesia arrasta para a torrente da civilizao mesmo as naes

    mais brbaras. Os baixos preos de seus produtos so artilharia pesada que destri todas as

    muralhas da China e obriga a capitularem os brbaros mais tenazmente hostis aos

    estrangeiros. Sob pena de morte, ela obriga todas as naes a adotarem o modo burgus deproduo, constrange-as a abraar o que ele chama civilizao, isto , a se tornarem

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    burguesas. Em uma palavra, cria um mundo sua imagem e semelhana. (MARX, K. e

    ENGELS, F. Manifesto do Partido Comunista. Obras Escolhidas. So Paulo, Alfa-mega, 1953.

    p.25. v.1.)

    O fenmeno da globalizao no to recente no mundo capitalista, pois a partir da anlise do

    texto acima, escrito h 160 anos atrs, j fora identificado a gnese deste fenmeno, que temas seguintes caractersticas:

    a) fortalecimento dos movimentos sindicais, num grave acirramento do conflito de classes.

    b) aumento da interveno do Estado na economia e garantia de emprego para todos

    c) poltica de bem-estar social e fortalecimento do poder dos sindicatos dos trabalhadores

    d) diminuio do comrcio internacional e crescimento da autonomia das economias locais

    e) grande expanso das trocas comerciais entre os pases

    Alternativa correta: E - O texto trata da expanso das atividades comerciais pelo planeta desde

    o sculo XVIII.

    4. A globalizao e suas consequncias

    A mundializao dos mercados envolve um amplo processo de redistribuio das empresas por

    todo mundo. As empresas passam por processos de reestruturao para adaptar-se as novas

    exigncias de produtividade, agilidade, capacidade de inovao e competitividade.

    A globalizao envolve ampla transformao na esfera do trabalho, modificam-se astcnicas produtivas, as condies jurdicas, polticas e sociais. A busca de mo de obra barata

    faz com que as grandes companhias busquem fora de trabalho em todos os cantos do mundo,

    levando o desemprego escala global. As grandes empresas transnacionais operam em todo o

    planeta. Elas vendem as mesmas coisas em todos os lugares atravs da criao de produtos

    universais. Para os executivos das grandes companhias h necessidade de distanciamento de

    suas culturas particulares e seu comprometimento se volta para a competio global. A busca

    por eficincia e produtividade se torna uma obsesso social. (cf. ORTIZ: 1993, p. 153). O

    sistema financeiro global passa por um processo de reorganizao. O mercado de aes,

    mercados futuros, de acordos de compensao recproca de taxas de juros e moedas, ao lado

    da acelerada mobilidade geogrfica de fundos, significa a criao de um nico mercadomundial de dinheiro e crdito. (HARVEY: 1992, p. 152).Desde modo, o sistema financeiro

    mundial fugiu do controle coletivo, o que levou ao fortalecimento do capital financeiro.

    As novas tecnologias tm contribudo para que as fronteiras culturais, lingsticas

    percam o sentido e para que se adote o ingls como lngua oficial dos negcios internacionais.

    Os meios de comunicao baseados na eletrnica, tem contribudo para agilizar o mundo dos

    negcios em escala jamais conhecida. Por ser um processo em curso, h dificuldade de captar

    a natureza das mudanas que estamos vivenciando. H anlises que enfatizam os elementos

    positivos destacando a expanso dos meios de comunicao e do consumo. Aqueles que se

    voltam para anlise dos aspectos negativos, afirmam que a globalizao s tem favorecido ospases desenvolvidos. Enfatizam o crescimento das desigualdes sociais entre os pases e crise

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    de poder polticos nos pases, que perdem autonomia para a conduo das atividades

    econmicas e sofrem presso dos movimentos sociais e ONG's que transformam

    reivindicaes locais em movimentos de presso internacional.

    Questo:

    ... cabe lembrar que os problemas que afetam a humanidade e o planeta atravessam

    fronteiras e tornam-se globais com o processo de globalizao que se acelera [...]. Questes

    como produo, comrcio, capital financeiro, migraes, pobreza, danos ambientais,

    desemprego, informatizao, telecomunicaes, enfim, as grandes questes econmicas,

    sociais, ecolgicas e polticas deixaram de ser apenas nacionais, tornaram-se transnacionais.

    nesse contexto que nasce hoje o conceito de cidado do mundo, de cidadania planetria, que

    vem sendo paulatinamente construda pela sociedade civil de todos os pases, em

    contraposio ao poder poltico do Estado e ao poder econmico do mercado.(VIEIRA, Liszt.

    Cidadania e Globalizao. Rio de Janeiro: Record, 2005 p. 32)

    Ao identificar a necessidade de ampliao da cidadania para uma dimenso planetria,

    constata-se que vivenciamos uma crise dos Estados Nacionais. Identifique as afirmativas que

    indicam a crise dos Estados Nacionais:

    I.Os Estados enfraquecem medida que no podem mais controlar dinmicas que extrapolam

    seus limites territoriais.

    II.Fortalecimento de instituies multilaterais Banco Mundial e FMI, cujo poder reside na

    influncia que exercem sobre os agentes financeiros internacionais.

    III.O Estado perde poder de controle sobre o espao pblico com a expanso das ONGsinternacionais que influenciam as orientaes polticas globais.

    IV. As ameaas ao ecossistema global e os perigos de desestabilizao poltica de dimenso

    mundial, devido s crescentes desigualdades sociais, acabam por exigir novas instncias de

    deciso.

    Est correto apenas o que se afirma em:

    a-) I, III e IV

    b-) I, II, III e IV

    c-) II e III

    d-) II e IV

    e-) I e III

    Alternativa correta B: Todas as afirmativas acima correspondem a indcios da crise do Estado

    Nacional no processo de globalizao. H perda do controle poltico, econmico e social sobre

    os territrios.

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    5. Transformaes no mundo do trabalho

    O objetivo deste contedo e refletir sobre as transformaes do trabalho no contexto de

    globalizao e reestruturao do sistema produtivo. As mudanas na organizao dos

    processos de trabalho j mencionadas na unidade anterior conduziram a uma ntida reduo

    do trabalhador fabril em funo da automao, da robtica e da microeletrnica. Na rea

    rural, h reduo do nmero de empregos oferecidos, tendo em vista a crescente mecanizaodas atividades agrrias, o que tem conduzido ao crescimento sem precedentes da populao

    nas reas urbanas. Tanto no campo quanto na cidade, h o crescimento da presena feminina

    no mercado de trabalho, que segundo pesquisas realizadas pela DIEESE, entre 2009 e 2010,

    ganham em mdia 76% do salrio pago dos homens. A anlise das transformaes no mundo

    do trabalho remonta ao incio dos anos 1970, quando o modelo fordista de produo comea

    apresentar declnio: queda da taxa de lucro, alavancada pelo aumento do preo da mo-de-

    obra e pelas lutas sociais ocorridas nos anos 1960. Tm incio o processo de flexibilizao da

    produo, o toyotismo, modelo de organizao da produo que abrange os sistemas just in

    time, controle de qualidade da produo e polivalncia de tarefas, com terceirizao e

    subcontratao de trabalhadores. Neste novo contexto, no h a certeza do lucro, pois todos

    os empresrios tm acesso s tecnologias, o que torna a concorrncia agressiva e avanada.

    Surge ento a necessidade de reduo de gastos e modelos de gesto mais enxutos. Os

    investimentos futuros tero efeitos racionalizadores, deste modo, os crescentes investimentos

    em processos de automao e informatizao, tm contribuindo para o aumento vertiginoso

    do desemprego.

    Questo:

    Essecialmente nos pases subdesenvolvidos, comum encontrarmos parte significativa da

    populao vivendo de biscates ou de empregos de ocasio. Como explicar essas tendncias deaumento do desemprego e a expanso da informalidade?

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    I.Elas se devem aplicao de medidas de abertura de mercado.

    II.Elas se devem ao processo de privatizao, que gera mais desemprego.

    III.Essas tendncias acontecem devido inovao tecnolgica.

    IV.Elas ocorrem devido a mudanas na legislao trabalhista que passam a permitir o trabalho

    temporrio.

    Assinale a alternativa certa:

    a-) Apenas as alternativas I e IV esto corretas.

    b-) Apenas as alternativas II e III esto corretas.

    c-) Apenas as alternativas III e I esto erradas.

    d-) Apenas as alternativas I e II esto corretas.

    e-) I, II, III e IV esto corretas

    A alternativa correta E. Todas as afirmativas expressam as razes para o crescimento do

    desemprego no mundo atual.

    6. A precarizao das relaes de trabalho

    As transformaes que conduziram flexibilizao dos processos de trabalho (just in time),

    nos contratos de trabalho (terceirizao) alm da descentralizao do processo produtivo

    levaram as empresas a investirem em automao. A reduo de chefias intermedirias temresultado na diminuio do nmero de trabalhadores empregados. Diante deste contexto, as

    empresas mudam o perfil do trabalhador desejado. O novo quadro do mercado de trabalho

    requer um trabalhador de perfil polivalente, altamente qualificado, com maior grau de

    responsabilidade e de autonomia.

    O trabalhador necessrio no mercado deve desenvolver sua criatividade, reciclar-se

    permanentemente, possuir flexibilidade intelectual nas situaes de constante mudana,

    capacidade de anlise e comunicao. Deve ter atitudes de participao, cooperao e

    multifuncionalidade. As transformaes ocorridas no trabalho, no so apenas consequncias

    dos novos padres tecnolgicos, mas so determinadas tambm atravs das mudanasocorridas na poltica, na economia e na sociedade, reconfigurando os que vivem do trabalho:

    diminuio do operariado, o crescimento dos trabalhadores no setor de servios e a

    terceirizao, produzindo uma maior segmentao e pulverizao dos trabalhadores. Entre as

    ocupaes no organizadas, destaca a crescente quantidade de trabalhadores temporrios, de

    meio perodo, freelancers, autnomos, via correio eletrnico (e-mails), contratados e

    representantes independentes, alm daquelas ocupaes com ganhos flutuantes atrelados aos

    ndices de desempenho, enterrando de vez a idia de um futuro previsvel assentado no

    emprego estvel.

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    Antunes (2002) considera que a precarizao do trabalho levou a mutaes onde poucos se

    especializaram e muitos ficaram sem qualificao suficiente para introduzir-se nesse mercado

    de trabalho, engrossando a fila dos desempregados, gerando uma classe de trabalhadores

    fragmentada e dividida entre trabalhadores qualificados e desqualificados, do mercado formal

    e informal, jovens e velhos, homens e mulheres, estveis e precrios, imigrantes e nacionais

    etc, sem falar nas divises que decorrem da insero diferenciada dos pases e de seus

    trabalhadores na nova diviso internacional do trabalho. Este processo conduziu a destruio

    e/ou precarizao, sem paralelos em toda era moderna.

    Questo:

    A transformao no sistema de acumulao do sistema capitalista no final do sculo XX, que

    passou de um modelo fordista para um modelo de acumulao flexvel imps profundas

    transformaes na esfera do mercado de trabalho. Assinale a alternativa que corresponde a

    estas transformaes.

    A)crescimento dos empregos na rea industrial, investimento em novas tecnologias e

    profissionais com maior flexibilidade intelectual

    B)crescimento dos empregos nas reas de servios, reduo do emprego rural e necessidade

    de profissionais com flexibilidade intelectual.

    C)crescimento dos empregos na rea industrial, ampliao da presena feminina no mercado

    de trabalho e expanso do trabalho precrio.

    D)crescimento dos empregos temporrios, crescimento do emprego na rea rural e ampliao

    da presena feminina no mercado de trabalho.

    E)crescimento dos empregos nas reas de servios, profissionais com maior flexibilidade

    intelectual e ampliao dos direitos dos trabalhadores assalariados.

    Alternativa correta: B - As transformaes no mundo do trabalho conduziram ao crescimento

    dos empregos nas reas de servios, reduo do emprego rural e necessidade de profissionais

    com flexibilidade intelectual.

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    7. Poltica, Poder e Estado

    Nesta unidade, nosso objetivo contribuir para a reflexo sobre a complexidade do

    sistema poltico a partir da discusso de seus fundamentos e da poltica como prtica social. Apalavra poltica entrou para o vocabulrio do homem comum designando a atividade de um

    grupo social pouco confivel: os polticos profissionais. Porm preciso esclarecer que todos

    ns somos seres polticos e que poltica diz respeito a uma comunidade organizada, formada

    por cidados. Segundo (ARENDT: 2003, 21) a poltica trata da convivncia entre diferentes.

    Desde modo, todos esto envolvidos na poltica, mesmo aqueles que no querem saber e

    viram as costas para as decises que interferem nas suas vidas. O exerccio do poder implica

    em uma relao de mando e obedincia e se fundamenta na imposio de uma vontade sobre

    as outras vontades. O poder no est circunscrito somente no mbito do Estado. As relaes

    de poder esto presentes em todas as relaes sociais. Por exemplo, na famlia, sempre existe

    a figura de algum que exerce o poder. Nas empresas todas as relaes so marcadas por

    hierarquia. O Estado uma instituio criada pelo homem com o intuito de proteger os

    homens uns dos outros. O Estado exerce seu poder atravs do uso das armas e das leis. Max

    Weber define o Estado como uma estrutura poltica que tem o monoplio do uso legtimo da

    fora fsica em determinado territrio. O Estado visto como uma relao de homens

    dominando homens, por meio da violncia considerada legtima. Para que o Estado cumpra

    suas funes de garantir a ordem, proteger a sociedade para que ela no se desfaa

    necessrio no apenas o exerccio do poder, mas a legitimidade, que provm da aceitao da

    sociedade.

    Exerccio

    O ESTADO se define por:

    I. Um conjunto de instituies pblica (leis, recursos, servios) e sua administrao pelos

    cidados.

    II. A razo do Estado de ser do Estado , assegurar que cada cidado tenha uma vida digna de

    ser humano.

    III. O Estado atua como representante do poder legtimo e pelo uso do monoplio legtimo da

    fora.

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    IV. concebido como uma entidade cuja legitimidade se baseia na representatividade dos

    interesses da elite poltica.

    Est correto apenas o que se afirma em:

    a-) Nenhuma alternativa est correta.

    b-) Todas as alternativas esto corretas.

    c-) Somente as alternativas I, II e IV esto corretas.

    d-) Somente as alternativas II, III e IV esto corretas.

    e-) Somente a alternativa IV est incorreta.

    Alternativa correta: E - O Estado deve representar os interesses da maioria da populao de

    um pis e no de uma minoria.

    8. Democracia, cidadania e participao poltica

    O conceito de democracia surgiu na Grcia antiga e significa que todo o poder deve

    emanar o cidado. Ou seja, um tipo de governo que nasce do povo e tem como objetivo

    atender aos interesses do povo. A base da democracia encontra-se no reconhecimento das

    coisas pblicas, separadas dos interesses particulares. Deste modo, aquele que ocupa o poder

    o faz como representante do povo e como tal no proprietrio do poder, tendo em vista que

    a democracia pressupe a rotatividade do poder. O exerccio da democracia requer o

    reconhecimento do valor da coisa pblica, separada dos interesses particulares, a aceitao

    do conflito como expresso das diferenas de opinies existentes na sociedade. De uma formamais especfica, em nossa sociedade a democracia se manifesta atravs de um sistema

    eleitoral onde o povo escolhe seus representantes. Outro elemento fundamental do regime

    democrtico a liberdade de ir e vir, a liberdade de expresso e de organizao.

    Por cidadania entende-se o direito de qualquer membro da sociedade de participar da vida

    pblica. Segundo o artigo 5. da Constituio Brasileira, somos todos iguais perante a lei, sem

    distino de qualquer natureza, garantindo-se a todos o direito vida, liberdade, a

    igualdade, a segurana e a propriedade. Ningum escapa da poltica, quem no se envolve

    diretamente nos acontecimentos so envolvidos indiretamente nas suas conseqncias, pois

    todo ato humano em sociedade poltico, inclusive o ato de omisso. Observamos noexerccio poltico brasileiro, candidatos se vangloriarem por serem ticos, como se esta fosse

    uma virtude rara, quando todos aqueles que se propem a atuar na esfera pblica deveriam se

    ater aos princpios ticos. Portanto, no podemos confundir poltica com troca de favores,

    trfico de influncia e ausncia de princpios. Estes fatos expressam desvios do sentido da

    poltica. A participao poltica no se restringe ao voto em perodo eleitoral. Existem outras

    formas de exerccio poltico como sindicatos e movimentos sociais. Ningum escapa da

    poltica, quem no se envolve diretamente nos acontecimentos so envolvidos indiretamente

    nas suas conseqncias, pois todo ato humano em sociedade poltico, inclusive o ato de

    omisso.

    Exerccio:

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    Um dos pilares da organizao poltica da sociedade moderna foi formulado no Iluminismo

    (sc. XVIII) a idia de cidadania, que se expressa:

    I.No acesso deciso poltica, eleio de representantes e participao ativa na conduo da

    vida pblica.

    II. Liberdade de opinio, de associao e tambm de deciso poltica

    III.Liberdade de conscincia, de expresso, opinio e associao, bem como o direito

    igualdade e o direito de propriedade que se encontra na base da moderna economia.

    IV. Respeito e participao nas decises da sociedade para melhorar suas vidas e a de outras

    pessoas

    Assinale a alternativa certa.

    a-) I, II e III esto corretas

    b-) II, III e IV esto corretas

    c-) I, II e III esto corretas

    d-) I, II, III e IV esto corretas

    e-) I III e IV esto corretas

    A alternativa D a correta, pois todas as afirmativas acima dizem respeito ao exerccio da

    cidadania na sociedade moderna.

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    9.A cidade e seus problemas

    Nesta unidade nossos objetivos se voltam para a anlise dos principais problemas ligadosao espao urbano. Busca-se definir e identificar os novos movimentos sociais, refletir sobre o

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    seu papel papel nos processos de mudana e conservao social e por fim, busca-se analisar

    as novas formas de associao estimuladas pelas novas tecnologias; A cidade considerada

    um espao privilegiado para anlise da mudana social. A formao das multides um

    fenmeno do mundo moderno, onde ganha visibilidade a miserabilidade das massas

    despossudas de riqueza. A concentrao de pessoas nas reas urbanas gera efeitos

    devastadores: a formao de bairros perifricos. Mostrando as duas faces do desenvolvimento

    econmico: a opulncia e a misria.

    Segundo a ONU, em 2007, a populao urbana se igualou populao rural no mundo. O

    processo de urbanizao visto por especialistas como inevitvel e cabe s cidades se

    preparem para receber a populao rural que cada vez mais tende a deixar o campo. O

    processo de urbanizao uma manifestao da modernizao da sociedade, que passa por

    uma transio do rural para o urbano-industrial. Os migrantes, de um modo geral, buscam

    progresso atravs da mobilidade social oferecida pela urbanizao. Os problemas nas reas

    urbanas no inmeros, desde ausncia de um planejamento urbano que permita receber os

    contingentes populacionais que leva a formao de bairros perifricos onde os servios

    pblicos so ausentes. As condies de moradia so precrias e as distncias dos bairros

    centrais so grandes*.

    A violncia tem se constitudo em um dos principais problemas das reas urbanas. Assaltos e

    crimes, que apontam para condies degradantes da vida urbana matando ou mutilando, tm

    sido freqentes em muitas cidades. Esta situao provoca insegurana social, destruio ou

    depredao fsica e profundos abalos morais, alm dos custos elevados com servios policiais e

    equipamentos de segurana.

    Questo:

    O crescente processo de urbanizao produz efeitos devastadores para a qualidade de vida da

    maioria da populao, colocando em evidncia a opulncia e a misria. Sobre o processo de

    urbanizao correto afirmar:

    a-) A urbanizao fruto do processo de expanso das fronteiras agrcolas, que tem conduzido

    a populao a buscar bairros perifricos das cidades, onde a oferta de trabalho informal tem

    crescido.

    b-) A urbanizao uma manifestao da crise social que a humanidade vive, que ao

    concentrar grandes contingentes populacionais objetiva preservar o meio ambiente.

    c-) A urbanizao um fenmeno que tem sido controlado pelo governo, com o intuito de

    liberar mais reas para o crescimento da produo de biocombustveis e alimentos.

    d-) A urbanizao uma manifestao da modernizao da sociedade que passa por uma

    transio do rural para o urbano, paradoxalmente os migrantes buscam mobilidade social e

    melhoria na qualidade de vida.

    e-) A urbanizao um fenmeno mundial que tem conduzido a humanidade a experimentar

    a vivencia democrtica em cidades globais.

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    A alternativa correta D. O crescente processo de urbanizao do pas fruto no s da

    expulso do homem do campo, como tambm da busca por melhoria nas condies de vida

    que conduzem amplos contingentes populacionais para as cidades. Nas reas urbanas esta

    populao no tem acesso aos empregos formais e aos servios pblicos necessrios para

    manuteno de uma vida digna.

    10. Movimentos da sociedade em rede

    Por movimentos sociais entendem-se as aes de grupos sociais organizados que

    buscam determinados fins estabelecidos coletivamente e tem como objetivo mudar ou manter

    as relaes sociais. (FERREIRA, 2001, p146). H uma tendncia em nossa sociedade de

    criminalizar em termos ticos, ou em termos polticos, os grupos de se organizam em defesa

    de seus interesses. Porm preciso considerar que os movimentos sociais procuram interferir

    na elaborao das polticas pblicas econmicas, sociais etc, algo que o indivduo isoladamente

    no conseguiria. H uma diversidade de movimentos que atuam na sociedade, como

    ecolgicos, feministas, pacifistas, anti-racistas, que surgiram na Europa, e ganham cada vezmais espao na Amrica Latina. Os movimentos sociais podem ser divididos em dois tipos: os

    movimentos que buscam a emancipao e os movimentos que buscam a manuteno da

    ordem existente. Exercem maior influncia na sociedade os movimentos que se organizam em

    busca da emancipao. Como exemplo citamos o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-

    Terra, Comit em Defesa dos Direitos Humanos, o Frum Social Mundial, o movimento hippie,

    o movimento estudantil.

    SANTOS (2001) chama ateno para o que denomina os novos movimentos sociais que

    identificam novas formas de opresso que no esto baseadas exclusivamente nas relaes

    econmicas, como os movimentos contra o machismo, o racismo, pacifismo. Desde modo, aatuao dos movimentos no est pautada exclusivamente na luta econmica, na busca do

    bem-estar material.

    Os movimentos sociais contemporneo podem ser divididos em movimentos de interesses

    especficos de um grupo social, como o de mulheres, negros etc. H tambm os movimentos

    de interesses difusos, como a ecologia e o pacifismo. Lutando por causas subjetivas, buscam

    emancipao pessoal e no social, por isso um certo distanciamento do Estado, partidos e

    sindicatos. SANTOS (2001) analisa que os novos movimentos sociais atuam em estruturas

    descentralizadas, no hierrquicas e fludas. Da uma preferncia pela ao poltica no

    institucional, dirigida a opinio pblica com vigorosa utilizao dos meios de comunicao demassa.

    Questo:

    H uma diversidade de movimentos sociais que atuam na sociedade, como ecolgicos,

    feministas, pacifistas, anti-racistas. Por movimentos sociais, entende-se:

    a-) Aes de grupos sociais organizados que buscam determinados fins estabelecidos

    coletivamente.

    b-) Aes de indivduos revoltados que buscam determinados fins estabelecidoscoletivamente.

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    c-) Aes do governo que visam elevar a qualidade de vida da populao nas regies onde h

    desmatamento, assassinos de mulheres e gangues organizadas.

    d-) Aes de grupos delinqntes que buscam a desestabilizao da ordem democrtica.

    e-) Aes de grupos sociais especficos, que tem como objetivo tomar o poder poltico einstaurar no pas um governo que defenda o meio ambiente, as mulheres, os negros e os

    ndios.

    Alternativa correta: A Todos os seguimentos da sociedade podem ser organizar em grupos

    coletivos para a defesa dos seus interesses.

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    Exerccio 1:

    A Sociologia uma cincia que surge e se desenvolve juntamente com o desenvolvimento docapitalismo e procura compreender os problemas sociais gerados por este

    sistema. Considere as afirmativas a seguir:

    I. A Sociologia surgiu com a Revoluo Industrial e buscou compreender as transformaessociais provocadas pela formao da classe operria e pelo crescente processo deindustrializao.II. A Sociologia surge de um movimento de ruptura com os mtodos utilizados pelas cinciasnaturais e procurou compreender as permanncias dos valores feudais na sociedadecontempornea.III. A Sociologia surgiu em um contexto social marcado pelo cientificismo e pela crena dopoder exclusivo da razo para compreender a realidade.IV. A Sociologia surgiu como reconhecimento da teologia como fora explicativa dosproblemas sociais como a miserabilidade nas reas urbanas.Esto corretas as afirmativas:

    A - I e IIIB - II e IIIC - II e IVD - I, II e IVE - I, III e IV

    Exerccio 2:

    O Renascimento foi um movimento artstico e filosfico vivido pela Europa no sculo XVI. Foio ambiente no qual Maquiavel escreveu O Prncipe, considerada obra fundamental para aanlise das relaes polticas no mundo moderno.No h outro meio de guardar-se daadulao, a no ser fazendo com que os homens entendam que no te ofendem dizendo averdade; mas quando todos podem dizer te a verdade, passam a faltar-te com a reverencia.

    A autoridade poltica do governante vista por Maquiavel como:A - as formas do poder poltico variam, conforme sejam exercidas por representantes dopovo ou por membros da aristocracia.B - necessrio e vantajoso que tanto o prncipe como o sdito exeram alternadamente aautoridade do governante.C - tanto o governante como o governado, para bem compreenderem o exerccio do poder,devem restringir-se a seus respectivos papis.D - o poder poltico deve ser analisado tanto do ponto de vista de quem o exerce quanto dode quem a ele est submetido.E - um pensador, ao contrrio do que ocorre com um cartgrafo, no precisa mudar deperspectiva para situar posies complementares.

    Exerccio 3:

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    A sociologia constitui em certa medida uma resposta intelectual s novas situaescolocadas pela revoluo industrial. Boa parte de seus temas de anlise e de reflexo foiretirada das novas situaes , como, por exemplo, a situao da classe trabalhadora, osurgimento da cidade industrial, as transformaes tecnolgicas, a organizao do trabalhona fbrica, etc. A partir do fragmento acima, qual a funo da Sociologia?A - Investigar os problemas sociais para contribuir para que o parlamento tenha posiespolticas isentas.B - Investigar os problemas sociais tendo como referncia as explicaes religiosas.C - Investigar e analisar as condies de vida da classe dominante.D - Investigar os problemas sociais a partir de pesquisas cientficas.E - Investigar os problemas sociais para participar das discusses polticas.

    Exerccio 4:

    Segundo os iluministas, cada pessoa deveria pensar por si prpria, e no deixar-se levar poroutras ideologias que, apesar de no concordarem, eram foradas a seguir. Pregavam umasociedade livre, com possibilidades de transio de classes e mais oportunidades iguaispara todos. Economicamente, achavam que era da terra e da natureza que deveriam serextradas as riquezas dos pases. Segundo Adam Smith, cada indivduo deveria procurar

    lucro prprio sem escrpulos, o que, em sua viso, geraria um bem-estar-geral nacivilizao. Segundo esta leitura correto dizer que o Iluminismo:

    I- Contribuiu para que a prtica do lucro fosse proibida.II- Contribuiu para o desenvolvimento de valores ligados a sociedade capitalista.III- Contribuiu para que a atividade econmica fosse praticada com ampla liberdade.IV- Contribuiu para a consolidao do direito propriedade privada.

    Esto corretas:A - As alternativas II, III e IV.B - Apenas a alternativa IV.C - As alternativas II e III.D - Apenas a alternativa II.

    E - Todas as alternativas.

    Exerccio 5:

    ". . . A emancipao dos trabalhadores ser obra dos prprios trabalhadores.A partir daidia de classe social definida por Karl Marx, pode-se afirmar que,A - na sociedade feudal, as classes ficam mais definidas devido extrema explorao dossenhores sobre os seus servos e sua impossibilidade de deter a posse das terras.B - no mundo moderno, as classes alcanam um maior grau de diferenciao e conseguemdefinir seus papis sociais buscando uma maior integrao entre si.C - na sociedade capitalista, as classes fundamentais se diferenciam mais claramente e aconscincia de classe se desenvolve de maneira mais completa, por isto somente ostrabalhadores podero ser agentes de sua emancipao.

    D - nas sociedades antigas, as classes so definidas de acordo com os costumes comunaisficando as lideranas dos grupos para aqueles que detiverem poderes sagrados.E - na sociedade capitalista h uma grande fora moral que une os homens em virtude dainterdependncia que cada um possui em relao ao trabalho do outro.

    Exerccio 6:

    Um levantamento indito do governo federal mostra que quase 98% dos casos deassassinatos no campo do Par ocorridos nos ltimos dez anos ficaram impunes.Foram analisadas 180 situaes que resultaram em 219 mortes no Estado, entre 2001 e2010. Apenas quatro (2,2%) delas geraram boletins de ocorrncia, inquritos policiais,denncias de promotorias, processos judiciais e, por fim, alguma condenao.Outros trs casos chegaram a ser julgados, mas os rus foram absolvidos.

    O trabalho, desenvolvido pela Ouvidoria Agrria Nacional e Ouvidoria Nacional de DireitosHumanos da Presidncia da Repblica, mostra tambm que a maioria dos assassinatos nocampo paraense (61%) no chega Justia. Dois em cada dez casos nem foram

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    investigados.O levantamento indica que a maioria das mortes (162) tm relao com disputas por terrase recursos naturais, como madeira.Alm do Par, as ouvidorias analisaram tambm as mortes ocorridas no campo de MatoGrosso e Rondnia.Na zona rural de Rondnia foram 47 situaes, em que 71 pessoas foram mortas. Quase ametade (45%) gerou processos e em apenas 13% delas houve condenao.No Mato Grosso, foram 50 mortes em 31 casos --58% chegaram Justia, mas 90%continuam impunes.Os dados sero entregues a governadores, Tribunais de Justia e Ministrio Pblicos deEstados da Amaznia Legal, na tentativa de pression-los a acelerar apuraes oujulgamentos dos crimes.[...]

    A questo social tratada no texto quando analisada sob a perspectiva de Emile Durkheim(1858-1917) expressa o conceito de:A - Anomia.B - Fato social.C - Coero social.D - Conscincia coletiva.E - Conflito social.

    Exerccio 7:

    A maneira como os indivduos manifestam sua vida reflete exatamente o que so. O queeles so coincide, pois, com sua produo, isto , tanto com o que eles produzem quantocom a maneira como produzem. O que os indivduos so depende, portanto, das condiesmateriais da sua produo.

    Com base nessa citao do livro A ideologia alem, que trata da teoria marxista para ainterpretao da sociedade, correto afirmar que:A - o capitalismo teve origem no modo de produo socialista, a partir de uma revoluoburguesa.

    B - o capitalismo teve origem em ideias religiosas, a partir do Renascimento, e nocrescimento da burguesia.C - a produo de ideias na vida social, no decorrer da histria, est separada da produoda vida material.D - a perspectiva de anlise marxista examina a sociedade levando em considerao asrelaes sociais estabelecias no modo de produo.E - o pensamento marxista surgiu no incio da revoluo francesa, com a defesa da igualdadee da fraternidade entre todos os seres humanos.

    Exerccio 8:

    As consequncias da rpida industrializao e urbanizao levadas a cabo pelo sistemacapitalista na Inglaterra foram to visveis quanto trgicas: aumento assustador da

    prostituio, do suicdio, do alcoolismo, do infanticdio, da criminalidade, da violncia, desurtos de epidemia de tifo e clera que dizimaram parte da populao.A partir do texto acima podemos afirmar que este fenmeno favoreceu o surgimento de:A - da burguesia assalariadaB - operariado urbanoC - servos voluntriosD - do campesinatoE - da elite poltica

    Exerccio 9:

    O conceito de conscincia coletiva elaborado por mile Durkheim est baseado nopressuposto de que existe entre os fatos sociais uma natureza coletiva de tal modo que asconscincias individuais aparecem subordinadas ao pensamento orientado por regrascompartilhadas por um determinado grupo social. Isso significa que:

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    A - Apesar de cada indivduo possuir uma conscincia individual, no possvel afirmar queexista uma conscincia coletiva capaz de resultar em maneiras padronizadas decomportamento no interior de cada sociedade.B - A conscincia coletiva estaria espalhada por toda sociedade, impondo-se sobre asvontades individuais atravs das sanes legais e espontneas.C - Apesar da existncia da conscincia coletiva, existe uma conscincia individual capaz degarantir a liberdade de opinio e escolha de cada um.D - A conscincia coletiva est ligada ao poder sobrenatural da conscincia individual.E - A conscincia coletiva atua em casos raros ou espordicos.

    Exerccio 10:

    Observe alguns artigos da Declarao dos Direitos do Homem e do cidado (Frana,26/08/1789):Art.1 Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As distines sociaisno podem ser fundadas seno na utilidade comum.Art. 2 O fim de toda associao poltica a conservao dos direitos naturais eimprescritveis do homem. Estes direitos so a liberdade, a propriedade, a segurana e aresistncia opresso.

    Art. 3- O princpio de toda soberania reside essencialmente na nao. Nenhum corpo,nenhum indivduo pode exercer autoridade que dela no emane expressamente.

    As idias acima mostram que Revolues Burguesas representaram uma ruptura em relao:A - A ordem econmica, particularmente, as antigas formas de trabalho baseadas naproduo artesanal, embora as prticas culturais e polticas medievais no tenham sofridoalteraes.B - As ordens polticas e econmicas baseadas na disseminao de idias cientficas e notrabalho assalariado e livre.C - As ordens poltica, econmica e social, ou seja, ao teocentrismo, ao trabalho artesanal eindependente, bem como os costumes feudais.D - Ao trabalho subordinado diviso social e tcnica caracterstica da sociedade capitalista,bem como os direitos individuais.

    E - Ao estado laico predominante nas sociedades feudais.

    Exerccio 1:

    A globalizao econmica estimulou um amplo processo de modernizao das empresas,com grande aumento da competitividade dos mercados, que levaram reduo de custos.Indique os efeitos negativos deste processo de globalizao.A - ampliao do desemprego em vrios pases do mundo.B - amplo processo de modernizao da economia com a entrada de produtos importados.C - ampliao do mercado consumidor de produtos nacionais.D - diminuio dos nveis de desemprego em todos os pases do mundo.E - proporcionou uma maior integrao das polticas ambientais.

    Exerccio 2:

    O mundo est ficando cada vez menor.A frase acima expressa certo senso comum na atualidade, quando observamos queempresas europias esto fabricando seus produtos na sia. A China enche o mercadoestadunidense com seus produtos. O fascnio pelas mercadorias importadas, a flexibilizaodo processo de produo e a incorporao de novas tecnologias so indicativos da:A - globalizao polticaB - globalizao das fronteirasC - globalizao do consumoD - globalizao socialE - globalizao dos mercados

    Exerccio 3:

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    A violncia urbana grande em pases em que funcionam mal os mecanismos de controlesocial, poltico e jurdico. Pases com instituies frgeis, e com profundas desigualdadeseconmicas e pases ricos tm sido alvo do aumento da violncia.Analise as afirmativas aseguir:

    I. Fenmeno disseminado em grandes cidades, a violncia urbana determinada por valores

    culturais, sociais, econmicos, polticos e morais de uma sociedade.II. A violncia urbana no uma preocupao exclusivamente brasileira, mas sim umaquesto que preocupa tanto os pases em desenvolvimento como os desenvolvidos.III. O fenmeno da violncia urbana est restrito aos grandes centros. Esse problema no encontrado em pequenos centros urbanos, em todo o pas, onde recentemente as manchetesdos jornais mostram diminuio no nmero de assaltos, homicdios e outros atos deviolncia, o que tem contribudo para a migrao da populao para estas reas.IV. A soluo para o problema da violncia urbana envolve no apenas a questo dasegurana pblica, mas tambm questes como melhoria do sistema de educao, moradia,oportunidades de emprego entre outros fatores e requer uma grande mudana nas polticaspblicas e na sociedade como um todo.A - I e III esto corretasB - II, III e IV esto corretasC - I, II e IV esto corretas

    D - III e IV esto corretasE - II e IV esto corretas

    Exerccio 4:

    Leia o texto a seguir:Art. 1 A Repblica Federativa do Brasil, formada pela unio indissolvel dos Estados eMunicpios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrtico de Direito e tem comofundamentos:I - a soberania;II - a cidadania;III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;V - o pluralismo poltico.Pargrafo nico. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representanteseleitos ou diretamente, nos termos desta Constituio.A partir do texto Constitucional,podemos concluir que o poder emana do povo atravs de:A - os partidos polticos organizados, legtimos representantes das diferentes classes sociais,so os principais elementos da democracia na atualidade.B - o sufrgio universal, expresso dos anseios da maioria da populao, assegura a escolhade governos que garantem ao povo os direitos de cidadania.C - os programas sociais do governo asseguram a liberdade de exerccio da cidadania.D - a organizao dos sindicatos classistas garante a defesa dos interesses dos trabalhadorese, conseqentemente, da democracia.E - a liberdade de imprensa garante a democracia e a participao social de todos nasdecises importantes do pas.

    Exerccio 5:

    A questo da violncia urbana (trfico de drogas, jogo do bicho, crime organizado, corrupopolicial, etc.) tem atrado a ateno da imprensa, do governo e da opinio pblica nosltimos anos, alcanando propores alarmantes. Sobre as origens sociais deste graveproblema social, podemos assinalar:A - a ausncia de uma poltica de assistncia social permite a proliferao de pessoas que senegam a trabalhar e a cuidar de seus filhos, optando por uma vida marginal e pobre.B - a violncia urbana no Brasil, se resume s favelas do Rio de Janeiro, devido aos acordospolticos entre os governantes cariocas, os traficantes e os bicheiros durante a dcada de60.C - j que, em pouco tempo, sero absorvidos pelo sistema produtivo urbano, os migrantesexpulsos de suas terras se entregam ociosidade e ao trfico de drogas, procurandoenriquecer rapidamente para montar seu prprio negcio.

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    D - a exploso populacional urbana, provocada pelo xodo rural acelerado, e a exclusosocial, provocada pelo desemprego e pela falta de perspectivas culturais, fornece a basesocial para a criminalidade urbana.E - a ampliao do acesso da populao ao sistema escolar, tendo em vista o surgimento denovas formas de violncia, como massacres e a prtica do bulling.

    Exerccio 6:

    Mudanas na tecnologia e massificao da sociedade contriburam para o crescimento daglobalizao. Hoje, o mundo se transformou num grande mercado, com informaescirculando nos meios de comunicao de maneira veloz. Com a globalizao, a sociedadeinternacional:A - extinguiu as diferenas sociais entre as culturas, abrindo as portas para a afirmao degovernos democrticos.B - realizou feitos culturais importantes para a solidariedade entre os povos, apesar dasdificuldades socioeconmicas existentes.C - criou condies imediatas para a consolidao de uma sociedade sem violncia, graas sriquezas sociais existentes.D - entrou num perodo de paz trazido pela atuao da Organizao das Naes Unidas, da

    qual participam todos os pases do mundo.E - afirmou sua vontade poltica radical de democratizar o mundo, impedindo a volta dofascismo e da violncia poltica.

    Exerccio 7:

    Quanto ao processo de precarizao do trabalho, pode-se destacar, entre as ocupaes noorganizadas, a crescente quantidade de trabalhadores temporrios, de meio perodo,freelancers, autnomos, internautas que se utilizam de meios eletrnicos (e-mails),contratados diversos e representantes independentes, alm daquelas ocupaes com ganhosflutuantes atrelados aos ndices de desempenho, enterrando de vez a idia de um futuroprevisvel assentado no emprego estvel.Antunes (2002) considera que a precarizao do trabalho levou a mutaes onde poucos se

    especializaram e muitos ficaram sem qualificao suficiente para introduzir-se nessemercado de trabalho, engrossando a fila dos desempregados, gerando uma classe detrabalhadores fragmentada e dividida entre trabalhadores qualificados e desqualificados, domercado formal e informal, jovens e velhos, homens e mulheres, estveis e precrios,imigrantes e nacionais etc., sem falar nas divises que decorrem da insero diferenciadados pases e de seus trabalhadores na nova diviso internacional do trabalho. Este processoconduziu a destruio e/ou precarizao do trabalho, sem paralelos em toda era moderna. Adecorrncia foi o desemprego e a informalidade, cuja caracterstica desse setor informal otrabalho isolado, muitas vezes inventando seu prprio trabalho, com grande mobilidade deatividades e horrios flexveis. O setor informal, segundo a OIT, j atinge cerca de 40% domercado de trabalho na Amrica Latina. A taxa de informalidade tem tido um crescimentosuperior ao setor formal. Os processos de terceirizao e informalidade se expandem sob aforma de trabalho por conta prpria em micro-empresas, seja atravs do trabalho em

    domiclio e tem obscurecido o desemprego. A economia informal ento o destino de umgrande contingente de trabalhadores que no conseguem insero na pirmide do mercadode trabalho formal. Colocando em evidncia a tendncia geral de hierarquizao do trabalho,a fragilizao dos vnculos e a crescente desigualdade remuneratria, aprofundando a fraturasocial, trazendo insegurana, tornando a economia ineficiente, transformando-a num ciclovicioso de desorganizao social.Diante do texto acima correto afirmar que o denominadodesemprego estrutural, bem caracterstico da atual fase de globalizao :A - provocado pela incluso da alta tecnologia nos processos produtivos, como aautomao, relacionado a uma fraca ou precria reabsoro no mercado de trabalho queatinge diferentes camadas sociais e categorias profissionais, nos mais diversos pases;B - Forma de desemprego que atinge qualquer trabalhador das diversas reas terceirizadas,nos diversos setores e ramos do mercado de trabalho;C - a denominao de um tipo de desemprego que diz respeito s novas formas deflexibilizao das relaes e de contratos de trabalho, podendo tambm ser denominado de

    desemprego conjuntural.D - Forma de desemprego que sempre existiu e que atinge somente trabalhadoresdesqualificados dos pases em desenvolvimento, como o Brasil;

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    E - Desemprego que rapidamente eliminado, pois o trabalhador logo absorvido em outraatividade, pois no est relacionado a questes da modernidade tecnolgica.

    Exerccio 8:

    Sobre GLOBALIZAO podemos dizer que um processo econmico e social que estabeleceuma integrao entre os pases e as pessoas do mundo todo. Atravs deste processo, aspessoas, os governos e as empresas trocam idias, realizam transaes financeiras ecomerciais e espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta. Ela existe desde ostempos das grandes navegaes, sculo XV, e somente com o advento da comunicao emmassa se mostrou mais eficaz, visto que os grandes acontecimentos eram anunciados commais rapidez e agilidade, como exemplo podemos citar alguns: A queda do Muro de Berlimem 1989; O fim da Guerra Fria; O fim do socialismo real; O fortalecimento do capitalismo,entre outros. Como conseqncia dessa globalizao houve uma mudana no papel doestado. A globalizao esta gerando uma nova diviso internacional onde se encontram ospases que fazem parte do processo de globalizao e os pases que no fazem. A revoluotecnocientfica, fez com o mundo interagisse de forma mais acelerada, a exemplo dainveno do computador e da prpria internet que so ferramentas indispensveis para aperpetuao da dinmica do conhecimento. A globalizao tambm marcada pela

    expanso mundial das grandes corporaes internacionais. A cadeia de fast food McDonald's,por exemplo, possui 30.000 mil lojas em 120 pases. Essas corporaes exercem um papeldecisivo na economia mundial. A crescente concorrncia internacional tem obrigado asempresas a cortar custos, com o objetivo de obter preos menores e qualidade alta para osseus produtos. Uma das causas do desemprego a automao de vrios setores, emsubstituio mo de obra humana e a previso de que esse novo mercado de trabalhodificilmente absorver os excludos, uma vez que os empregos exigem um alto grau dequalificao profissional. Dessa forma, o desemprego tende a se concentrar nas camadas,com baixa instruo escolar e pouca qualificao, porm pode-se ser revertido pela receitasimples do comprometimento com a evoluo, abertura de novos cursos; atualizaoconstante, visando qualificao. Portanto, A globalizao um fenmeno contemporneoque permite sua anlise sob diversos ngulos. Sua caracterstica fundamental afetar tantoempresas, quanto indivduos e movimentos sociais.Diante do texto acima, assinale a nicaalternativa que define com maior preciso o processo em curso:

    A - A globalizao um fato presente apenas no plano financeiro, atravs do intercmbio decapitais entre vrios pases, reduzindo as fronteiras geogrficas;B - A globalizao um fato presente nos planos econmicos, poltico e cultural, atravs dointercmbio de mercadorias, capitais, informaes e idias entre vrios pases reduzindo asfronteiras geogrficas;C - A globalizao um fato presente apenas no plano cultural, atravs do intercmbio deidias entre vrios pases, reduzindo as fronteiras geogrficas;D - A globalizao um fato presente apenas no plano econmico, atravs do intercmbio demercadorias entre vrios pases, reduzindo as fronteiras geogrficas;entre vrios pasesreduzindo as fronteiras geogrficas;E - A globalizao um fato presente apenas no plano poltico, atravs do intercmbio deinformaes entre vrios pases, reduzindo as fronteiras geogrficas.

    Exerccio 9:

    A transformao no sistema de acumulao do sistema capitalista no final do sculo XX, quepassou de um modelo fordista para um modelo de acumulao flexvel imps profundastransformaes na esfera do mercado de trabalho. Assinale a alternativa que corresponde aestas transformaes.A - crescimento dos empregos nas reas de servios, profissionais com maior flexibilidadeintelectual e ampliao dos direitos dos trabalhadores assalariados.B - crescimento dos empregos nas reas de servios, diminuio do emprego rural enecessidade de profissionais com flexibilidade intelectual.C - crescimento dos empregos na rea industrial, ampliao da presena feminina nomercado de trabalho e expanso do trabalho precrio.D - crescimento dos empregos temporrios, crescimento do emprego na rea rural e

    ampliao da presena feminina no mercado de trabalho.E - crescimento dos empregos na rea industrial, investimento em novas tecnologias eprofissionais com maior flexibilidade intelectual.

  • 5/25/2018 NP2 Ci ncias Socias

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    Exerccio 10:

    O crescente processo de urbanizao da populao mundial tem sido acompanhado peloBrasil. Com base na anlise do grfico a seguir, pode-se afirmar que:

    A - o ritmo de crescimento da populao rural semelhante ao da populao urbana;B - o ritmo de crescimento da populao urbana superior ao da populao total;

    C - o ritmo de crescimento da populao rural maior do que o da populao urbana;D - a populao rural e a populao total tm ritmos de crescimento semelhantes;E - o ritmo de crescimento da populao urbana inferior ao da populao rural.