NT 31 002 07 - Fornecimento de Energia Eletrica Em Média Tensão 15 e 36,2 KV

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    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    SUMRIO

    1 FINALIDADE ....................................................................................................................................... 3

    2 CAMPO DE APLICAO ................................................................................................................... 3

    3 RESPONSABILIDADES ..................................................................................................................... 3

    4 DEFINIES ....................................................................................................................................... 5

    5 REFERNCIAS ................................................................................................................................. 16

    6 CRITRIOS GERAIS DE FORNECIMENTO .................................................................................... 18

    6.1 Generalidades ..................................................................................................................... 18

    6.2 Materiais e Equipamentos a Serem Utilizados ................................................................ 19

    6.3

    Limites de Fornecimento ................................................................................................... 20

    6.4 Ramal de Ligao ............................................................................................................... 22

    6.5 Ponto de Entrega ................................................................................................................ 23

    6.6 Ramal de Entrada................................................................................................................ 25

    6.7 Localizao da Medio ..................................................................................................... 27

    6.8 Conservao do Padro de Entrada ................................................................................. 27

    6.9 Acesso s Instalaes Consumidoras ............................................................................. 28

    6.10 Subestao compartilhada ................................................................................................ 28

    7

    CARACTERSTICAS GERAIS E PADRES CONSTRUTIVOS DAS SUBESTAES ................ 31

    7.1 Generalidades ..................................................................................................................... 31

    7.2 Subestao ao Tempo em Poste (Area) ......................................................................... 32

    7.3 Subestao ao Tempo no Solo ......................................................................................... 33

    7.4 Subestao ao Tempo com Transformador em Pedestal (Pad Mounted) .................... 34

    7.5 Subestao AbrigadaCabine em Alvenaria ................................................................. 36

    7.6 Subestao BlindadaCabine ou Cubculo ................................................................... 41

    8 MEDIO .......................................................................................................................................... 45

    8.1

    Generalidades ..................................................................................................................... 45

    8.2 Padro de Medio para Subestaes at 300kVA ......................................................... 45

    8.3 Padro de Medio para Subestaes Acima de 300kVA .............................................. 46

    9 PROTEO E MANOBRA ............................................................................................................... 48

    9.1 Generalidades ..................................................................................................................... 48

    9.2 Proteo contra Sobrecorrentes ....................................................................................... 48

    9.3 Proteo contra Sobretenso ............................................................................................ 50

    9.4 Proteo contra Subtenso e/ou Falta de Fase ............................................................... 51

    9.5 Manobras ............................................................................................................................. 51

    9.6

    Aterramento ......................................................................................................................... 52

    10 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ..................................................................................................... 55

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    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    10.1 Generalidades ..................................................................................................................... 55

    10.2 Transformadores ................................................................................................................ 55

    10.3 Disjuntores .......................................................................................................................... 57

    10.4 Equipamentos de Medio ................................................................................................ 57

    10.5 Barramentos e Condutores ............................................................................................... 57

    11 FATOR DE POTNCIA ..................................................................................................................... 60

    11.1 Generalidades ..................................................................................................................... 60

    11.2 Correo do Fator de Potncia ......................................................................................... 61

    11.3 Critrios Tcnicos para a Instalao de Bancos de Capacitores .................................. 64

    12 DETERMINAO DA DEMANDA E DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR .................. 68

    12.1 Generalidades ..................................................................................................................... 68

    13 FORNECIMENTO DE ENERGIA AO SISTEMA DE PREVENO E COMBATE A INCNDIO .... 73

    13.1 Generalidades ..................................................................................................................... 73

    14 GERAO PRPRIA ....................................................................................................................... 74

    14.1 Generalidades ..................................................................................................................... 74

    15 ATENDIMENTO AO CLIENTE .......................................................................................................... 75

    15.1 Generalidades ..................................................................................................................... 75

    15.2 Obteno de Estudo de Viabilidade Tcnica ................................................................... 75

    15.3 Projeto .................................................................................................................................. 76

    15.4 Apresentao do Projeto ................................................................................................... 77

    15.5 Anlise do Projeto .............................................................................................................. 81

    15.6 Execuo do Projeto .......................................................................................................... 82

    15.7 Solicitao de Fornecimento ............................................................................................. 83

    15.8 Solicitao de Fornecimento Provisrio .......................................................................... 84

    15.9 Prazos .................................................................................................................................. 85

    15.10

    Casos Omissos ................................................................................................................... 87

    16 ANEXOS ............................................................................................................................................ 88

    17 TABELAS .......................................................................................................................................... 99

    18 DESENHOS ..................................................................................................................................... 137

    19 CONTROLE DE REVISES ........................................................................................................... 194

    20 APROVAO .................................................................................................................................. 194

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    1 FINALIDADE

    Esta Norma Tcnica tem a finalidade de estabelecer regras e recomendaes para a elaborao

    e execuo de projetos de novas instalaes, reforma e ampliao de instalaes j existentes,

    de unidades consumidoras de uso individual, localizadas nas zonas urbanas e rurais, a fim de

    possibilitar o fornecimento de energia eltrica em Mdia Tenso pela CEMAR Companhia

    Energtica do Maranho e pela CELPA Centrais Eltricas do Par S/A, empresas do Grupo

    EQUATORIAL Energia, doravante denominadas apenas de CONCESSIONRIA, nas classes de

    tenso 15 ou 36,2 kV, respeitando-se o que prescrevem as legislaes oficiais, as normas da

    ABNT e os documentos tcnicos em vigor no mbito da CONCESSIONRIA.

    2 CAMPODEAPLICAO

    Aplica-se Gerncia de Normas e Padres, Gerncia de Manuteno e Expanso RD (rede de

    distribuio), Gerncia de Expanso e Melhoria do Sistema de MT/BT, Gerncia de Manuteno

    do Sistema Eltrico, Gerncia de Planejamento do Sistema Eltrico, Gerncia de Operao do

    Sistema Eltrico, Gerncia de Recuperao de Energia, Gerncia de Assuntos Regulatrios e

    Gerncia de Relacionamento com o Cliente, no mbito da CONCESSIONRIA.

    Tambm se aplica a todas as empresas responsveis pela elaborao de projetos e construo

    de padres de entrada de consumidores cujas instalaes eltricas sero alimentadas em mdiatenso, nas classes de tenso 15 ou 36,2 kV, na rea de concesso no mbito da

    CONCESSIONRIA.

    3 RESPONSABILIDADES

    3.1 Gerncia de Normas e Padres

    Estabelecer as normas e padres tcnicos para o fornecimento de energia eltrica em Mdia

    Tenso. Coordenar o processo de reviso desta norma.

    3.2 Gerncia de Manuteno e Expanso RD (CEMAR)

    Realizar as atividades relacionadas expanso nos sistemas de 15 e 36,2 kV de acordo com os

    critrios e recomendaes definidas nesta norma. Participar do processo de reviso desta norma.

    3.3 Gerncia de Expanso e Melhoria do Sistema de MT/BT (CELPA)

    Realizar as atividades relacionadas expanso nos sistemas de 15 e 36,2 kV de acordo com os

    critrios e recomendaes definidas nesta norma. Participar do processo de reviso desta norma.

    3.4 Gerncia de Manuteno do Sistema Eltrico (CELPA)

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    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    Realizar as atividades relacionadas manuteno nos sistemas de 15 e 36,2 kV de acordo com

    os critrios e recomendaes definidas nesta norma. Participar do processo de reviso desta

    norma.

    3.5 Gerncia de Planejamento do Sistema Eltrico

    Realizar as atividades relacionadas ao planejamento do sistema eltrico de acordo com os critrios

    e recomendaes definidas nesta norma. Participar do processo de reviso desta norma.

    3.6 Gerncia de Operao do Sistema Eltrico

    Realizar as atividades relacionadas operao do sistema eltrico de acordo com os critrios erecomendaes definidas nesta norma. Participar do processo de reviso desta norma.

    3.7 Gerncia de Recuperao de Energia

    Realizar as atividades relacionadas recuperao de energia de acordo com os critrios e

    recomendaes definidas nesta norma. Participar do processo de reviso desta norma.

    3.8 Gerncia de Assuntos Regulatrios

    Verificar e validar a conformidade desta norma com a regulamentao vigente do setor eltrico.

    Participar do processo de reviso desta norma.

    3.9 Gerncia de Relacionamento com o Cliente

    Realizar as atividades de relacionamento com o cliente de acordo com os critrios e

    recomendaes definidas nesta norma, divulgando a mesma aos clientes. Participar do processo

    de reviso desta norma.

    3.10 Projetistas e Construtoras que realizam servios na rea de concesso no mbito da

    CONCESSIONRIA

    Realizar suas atividades de acordo com os critrios e recomendaes definidas nesta norma.

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    4 DEFINIES

    4.1 Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL

    Autarquia criada pela Lei 9.427 de 26/12/1996 com a finalidade de regular e fiscalizar a produo,

    transmisso, distribuio e comercializao de energia eltrica, de acordo com a legislao e em

    conformidade com as diretrizes e as polticas do governo federal.

    4.2 Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT

    Associao privada sem fins lucrativos responsvel pela elaborao das normas tcnicas no

    Brasil.

    4.3 Aterramento

    Ligao terra de todas as partes metlicas no energizadas de uma instalao, incluindo o neutro

    da rede e da referida instalao.

    4.4 rea Urbana

    Parcela do territrio, contnua ou no, includa no permetro urbano pelo Plano Diretor ou por lei

    municipal especfica.

    4.5 rea Classificada

    rea na qual uma atmosfera explosiva est presente, ou pode estar presente, em quantidades tais

    que requeiram precaues especiais para o projeto, fabricao, instalao, utilizao, inspeo e

    manuteno de equipamentos eltricos.

    4.6 rea No Classificada

    rea na qual no prevista a presena de uma atmosfera explosiva em quantidade tal que

    requeira precaues especiais para o projeto, fabricao, instalao, utilizao, inspeo emanuteno de equipamentos eltricos.

    4.7 Atmosfera Explosiva

    Mistura com o ar, sob condies atmosfricas, de substncias inflamveis ou combustveis na

    forma de gs, vapor, poeira, fibras ou partculas em suspenso, as quais, aps a ignio, permitem

    a propagao autossustentada.

    4.8 Barramento Blindado

    Componente da instalao constitudo de condutor rgido, sustentado por isoladores e protegido

    por invlucro metlico ou material com resistncia equivalente.

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    4.9 Cmara de Comercializao de Energia Eltrica- CCEE

    Associao civil, regulamentada pelo Decreto n 5.177 de 12 de agosto de 2004, integrada pelos

    agentes das categorias de Gerao, Distribuio e Comercializao, que viabiliza as operaes

    de compra e venda de energia eltrica, registrando e administrando contratos firmados entre

    geradores, comercializadores, distribuidores e consumidores livres.

    4.10 Cargas Eltricas Especiais

    Aparelhos eltricos, cujo regime de funcionamento pode causar perturbaes ao suprimento

    normal de energia dos demais consumidores tais como: motores, mquinas de solda, aparelhos

    de raios-x; etc.

    4.11 Carga Instalada

    Soma das potncias nominais dos equipamentos eltricos instalados na unidade consumidora, em

    condies de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).

    4.12 Ciclo de faturamento

    Perodo correspondente ao faturamento de determinada unidade consumidora, conforme intervalo

    de tempo estabelecido nesta Resoluo.

    4.13 Concessionria

    Agente titular de concesso federal para prestar o servio pblico de distribuio de energia

    eltrica, doravante denominada Distribuidora, nas reas de concesso do Maranho a CEMAR

    e nas reas de concesso do Par a CELPA.

    4.14 Consumidor

    Pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, legalmente representada, que solicitar a

    CONCESSIONRIA o fornecimento de energia eltrica ou o uso do sistema eltrico, assumindo

    as obrigaes decorrentes deste atendimento (s) sua(s) unidade(s) consumidora(s), segundo

    disposto nas normas e nos contratos, sendo:

    4.14.1 Consumidor Especial

    Agente da CCEE, da categoria de comercializao, que adquire energia eltrica proveniente

    de empreendimentos de gerao enquadrados no 5 do art. 26 da Lei no 9.427, de 26 de

    dezembro de 1996, para unidade consumidora ou unidades consumidoras reunidas por

    comunho de interesses de fato ou de direito cuja carga seja maior ou igual a 500 kW e que

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    no satisfaam, individualmente, os requisitos dispostos nos artigos 15 e 16 da Lei no 9.074,

    de 7 de julho de 1995;

    4.14.2 Consumidor Livre

    Agente da CCEE, da categoria de comercializao, que adquire energia eltrica no ambiente

    de contratao livre para unidades consumidoras que satisfaam, individualmente, os

    requisitos dispostos nos artigos 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995;

    4.14.3 Consumidor Potencialmente Livre

    Pessoa jurdica cujas unidades consumidoras satisfazem, individualmente, os requisitosdispostos nos artigos 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995, porm no adquirem energia eltrica

    no ambiente de contratao livre.

    4.15 Consumidores de Mdia Tenso da CONCESSIONRIA

    Consumidores ligados ao sistema de energia eltrica da CONCESSIONRIA atendidos com

    tenso de fornecimento de 13,8 kV ou 34,5 kV, faturados pelo Grupo A, Subgrupos A4 (13,8 kV)

    e A3a (34,5 kV) ou faturados com tarifa do Grupo B.

    4.16 Cubculos Blindados

    So considerados conjuntos blindados, as instalaes em que os equipamentos so abrigados em

    cubculos metlicos, individualizados ou no.

    4.17 Cubculo de Medio

    Painel destinado instalao dos equipamentos de medio de energia eltrica.

    4.18 Demanda

    Mdia das potncias eltricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema eltrico pela parcela dacarga instalada em operao na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo

    especificado, expressas em quilowatts (kW) e quilovolt-ampre-reativo (kVAr), respectivamente.

    4.19 Demanda Contratada

    Demanda de potncia ativa a ser obrigatria e continuamente disponibilizada pela distribuidora,

    no ponto de entrega, conforme valor e perodo de vigncia fixados em contrato, e que deve ser

    integralmente paga, seja ou no utilizada durante o perodo de faturamento, expressa em

    quilowatts (kW).

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    4.20 Demanda Faturvel

    Valor da demanda de potncia ativa, considerada para fins de faturamento, com aplicao da

    respectiva tarifa, expressa em quilowatts (kW).

    4.21 Demanda Medida

    Maior demanda de potncia ativa, verificada por medio, integralizada em intervalos de 15

    (quinze) minutos durante o perodo de faturamento.

    4.22 Desmembramento

    Subdiviso de gleba em lotes destinados a edificao, com aproveitamento do sistema virio

    existente, desde que no implique a abertura de novas vias e logradouros pblicos, nem

    prolongamento, modificao ou ampliao dos j existentes.

    4.23 Distribuidora

    Agente titular de concesso ou permisso federal para prestar o servio pblico de distribuio de

    energia eltrica, nas reas de concesso da CONCESSIONRIA.

    4.24 Edificao de Uso Individual

    Todo e qualquer imvel, reconhecido pelos poderes pblicos, constituindo uma unidade

    consumidora.

    4.25 Energia Eltrica Ativa

    Aquela que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora (kWh).

    4.26 Energia Eltrica Reativa

    Aquela que circula entre os diversos campos eltricos e magnticos de um sistema de cor rente

    alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampre-reativo-hora (kVArh).

    4.27 Entrada de Servio

    o conjunto de equipamentos, condutores e acessrios instalados a partir do ponto de conexo

    na rede da CONCESSIONRIA at a medio. constituda pelo ramal de ligao e ramal de

    entrada.

    4.28 Fator de Carga

    Razo entre a demanda mdia e a demanda mxima da unidade consumidora ocorridas no mesmointervalo de tempo especificado.

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    4.29 Fator de Demanda

    Razo entre a demanda mxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na

    unidade consumidora.

    4.30 Fator de Potncia

    Razo entre a energia eltrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias

    eltricas ativa e reativa, consumidas num mesmo perodo especificado.

    4.31 Fatura

    Documento comercial que apresenta a quantia monetria total que deve ser paga pelo consumidor

    distribuidora, em funo do fornecimento de energia eltrica, da conexo e uso do sistema ou

    da prestao de servios, devendo especificar claramente os servios fornecidos, a respectiva

    quantidade, tarifa e perodo de faturamento;

    4.32 Fornecimento Provisrio

    aquele cujo fornecimento se destina ao atendimento de eventos temporrios, tais como:

    festividades, circos, parques de diverses, exposies, obras ou similares, estando o atendimento

    condicionado disponibilidade de energia eltrica.

    4.33 Grupo A

    Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tenso igual ou superior

    a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema subterrneo de distribuio em baixa tenso,

    caracterizado pela tarifa binmia.

    4.34 Grupo B

    Grupamento composto de Unidades Consumidoras com fornecimento em tenso inferior a 2,3 kV,

    caracterizado pela tarifa monmia.

    4.35 Inspeo

    Fiscalizao da unidade consumidora, posteriormente ligao, com vistas a verificar sua

    adequao aos padres tcnicos e de segurana da CONCESSIONRIA, o funcionamento do

    sistema de medio e a confirmao dos dados cadastrais.

    4.36 Ligao Provisria

    aquela cujo fornecimento acontece em carter provisrio, em unidades consumidoras de carterno permanente localizadas na rea de concesso da CONCESSIONRIA, sendo o atendimento

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    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    condicionado a solicitao expressa do interessado e disponibilidade de energia eltrica. Podem

    ser classificadas como ligaes provisrias: festividades, circos, parques de diverses,

    exposies, obras ou similares.

    4.37 Lote

    Terreno servido de infraestrutura bsica cujas dimenses atendam aos ndices urbansticos

    definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe.

    4.38 Loteamento

    Subdiviso de gleba de terreno em lotes destinados edificao, com abertura de novas vias decirculao, de logradouros pblicos ou prolongamento, modificao ou ampliao das vias

    existentes, cujo projeto tenha sido devidamente aprovado pela respectiva Prefeitura Municipal ou,

    quando for o caso, pelo Distrito Federal.

    4.39 Malha de Aterramento

    constituda de eletrodos de aterramento interligados por condutores nus, enterrados no solo.

    4.40 Medio

    Processo realizado por equipamento que possibilite a quantificao e o registro de grandezas

    eltricas associadas gerao ou consumo de energia eltrica, assim como potncia ativa ou

    reativa, quando cabvel sendo:

    4.40.1 Medio Externa

    Aquela cujos equipamentos so instalados em postes ou outras estruturas de propriedade da

    CONCESSIONRIA, situados em vias, logradouros pblicos ou compartimentos subterrneos.

    4.40.2 Medio Fiscalizadora

    Aquela cujos equipamentos de medio, devidamente calibrados conforme padro do rgo

    metrolgico, so instalados no mesmo circuito em que esto aqueles destinados medio de

    faturamento da unidade consumidora, com caractersticas similares, e que objetiva a

    comparao de grandezas eltrica.

    4.40.3 Medio Totalizadora

    Aquela cujos equipamentos so instalados em entradas coletivas, para fins de faturamento

    entre o ponto de entrega e o barramento geral, sempre que no for utilizado o sistema de

    medio convencional, por convenincia do consumidor e concordncia da

    CONCESSIONRIA.

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    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    4.41 Modalidade Tarifria

    Conjunto de tarifas aplicveis s componentes de consumo de energia eltrica e demanda de

    potncia ativas, considerando as seguintes modalidades:

    4.41.1 Modalidade Tarifria Convencional Monmia

    Aplicada s unidades consumidoras do grupo B, caracterizada por tarifas de consumo de

    energia eltrica, independentemente das horas de utilizao do dia.

    4.41.2 Modalidade Tarifria Horria Branca

    Aplicada s unidades consumidoras do grupo B, exceto para o subgrupo B4 e para as

    subclasses Baixa Renda do subgrupo B1, caracterizada por tarifas diferenciadas de consumo

    de energia eltrica, de acordo com as horas de utilizao do dia.

    4.41.3 Modalidade Tarifria Convencional Binmia

    Aplicada s unidades consumidoras do grupo A, caracterizada por tarifas de consumo de

    energia eltrica e demanda de potncia, independentemente das horas de utilizao do dia.

    4.41.4 Modalidade Tarifria Horria Verde

    Aplicada s unidades consumidoras do grupo A, caracterizada por tarifas diferenciadas de

    consumo de energia eltrica, de acordo com as horas de utilizao do dia, assim como de uma

    nica tarifa de demanda de potncia.

    4.41.5 Modalidade Tarifria Horria Azul

    Aplicada s unidades consumidoras do grupo A, caracterizada por tarifas diferenciadas de

    consumo de energia eltrica e de demanda de potncia, de acordo com as horas de utilizao

    do dia.

    4.42 Percia Tcnica

    Atividade desenvolvida pelo rgo metrolgico ou entidade por ele delegada ou terceiro

    legalmente habilitado com vistas a examinar e certificar as condies fsicas em que se encontra

    um determinado sistema ou equipamento de medio.

    4.43 Perturbao no Sistema Eltrico

    Modificao das condies que caracterizam a operao de um sistema eltrico fora da faixa de

    variao permitida para seus valores nominais, definidos nos regulamentos sobre qualidade dosservios de energia eltrica vigentes.

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    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    4.44 Potncia Ativa

    Quantidade de energia eltrica solicitada por unidade de tempo, expressa em quilowatts (kW).

    4.45 Potncia Disponibilizada

    Potncia que o sistema eltrico da CONCESSIONRIA deve dispor para atender aos

    equipamentos eltricos da unidade consumidora, segundo os critrios estabelecidos na Resoluo

    414 da ANEEL e configurada com base nos seguintes parmetros:

    4.45.1 Para unidade consumidora do Grupo A, ser a demanda contratada, expressa em quilowatts

    (kW).

    4.45.2 Para unidade consumidora do Grupo B, ser o resultado da multiplicao da capacidade

    nominal de conduo de corrente eltrica do dispositivo de proteo geral da unidade

    consumidora pela tenso nominal, observado o fator especfico referente ao nmero de fases,

    expressa em quilovolt-ampre (kVA).

    4.46 Ponto de Medio

    Local de instalao do cubculo de medio que acomoda o equipamento de medio (medidor) e

    seus acessrios.

    4.47 Poste Auxiliar

    Poste situado nas dependncias da Unidade Consumidora com a finalidade de fixar, elevar e/ou

    desviar o ramal de ligao e o ramal de entrada.

    4.48 Ramal de Entrada

    Conjunto de condutores e acessrios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e a

    medio ou a proteo de suas instalaes.

    4.49 Ramal de Ligao

    Conjunto de condutores e acessrios instalados pela CONCESSIONRIA entre o ponto de

    derivao de sua rede e o ponto de entrega.

    4.50 Sistema de Medio

    Conjunto de equipamentos, condutores, acessrios e chaves que efetivamente participam da

    realizao da medio de faturamento.

    4.51 Sistema de Medio CentralizadaSMC

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    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    Sistema que agrega mdulos eletrnicos destinados medio individualizada de energia eltrica,

    desempenhando as funes de concentrao, processamento e indicao das informaes de

    consumo de forma centralizada.

    4.52 Sistema Encapsulado de Medio

    Sistema externo de medio de energia eltrica, acoplado rede secundria ou primria por meio

    de transformadores de medio, cuja indicao de leitura se d de forma remota ou convencional.

    4.53 Solicitao de Fornecimento

    Ato voluntrio do interessado na prestao do servio pblico de fornecimento de energia ouconexo e uso do sistema eltrico da CONCESSIONRIA, segundo disposto nas normas e nos

    respectivos contratos, efetivado pela alterao de titularidade de unidade consumidora que

    permanecer ligada ou ainda por sua ligao, quer seja nova ou existente.

    4.54 Subestao

    Parte do sistema de potncia que compreende os dispositivos de manobra, controle, proteo,

    transformao e demais equipamentos, condutores e acessrios, abrangendo as obras civis e

    estruturas de montagem.

    4.55 Subestao Abrigada

    Subestao cujos equipamentos so instalados inteiramente abrigados das intempries, situados

    em edificaes.

    4.56 Subestao ao Tempo

    Subestao cujos equipamentos so instalados ao ar livre, sujeitos ao das intempries.

    4.57 Subestao compartilhada

    Instalao eltrica atravs da qual efetivado o fornecimento de energia eltrica em mdia tenso,

    com funes de manobra, medio e proteo. empregada nos casos em que mais de uma

    unidade consumidora de mdia tenso ocupe a mesma estrutura civil em ambientes diferentes e

    fisicamente segregados sem comunicao eltrica entre eles. caracterizada por uma entrada de

    MT nica, com os conjuntos de manobra, medio e proteo ocupando o mesmo local fsico,

    devendo ocorrer nos termos dos artigos 16 e 19 da Resoluo Normativa N 414 da ANEEL.

    4.58 Subestao Unitria

    Subestao que possui e/ou alimenta apenas um transformador de potncia.

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    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    4.59 Subestao Transformadora

    Subestao que alimenta um ou mais transformadores conectados a diversos equipamentos.

    4.60 Tenso de Atendimento

    Valor eficaz de tenso no ponto de entrega ou de conexo, obtido por meio de medio, podendo

    ser classificada em adequada, precria ou crtica, de acordo com a leitura efetuada, expressa em

    volts(V) ou quilovolts (kV).

    4.61 Tenso de Fornecimento

    Tenso fixada pela CONCESSIONRIA para fornecimento de energia eltrica dentro dos limites

    definidos pelo poder concedente, expresso em volts(V) ou quilovolts (kV).

    4.62 Tenso Nominal

    Valor eficaz da tenso de linha pela qual o sistema designado, expresso em volts(V) ou quilovolts

    (kV).

    4.63 Transformador de Corrente - TC

    um transformador para instrumento cujo enrolamento primrio ligado em srie em um circuitoeltrico e cujo enrolamento secundrio se destina a alimentar bobinas de corrente de instrumentos

    eltricos de medio, controle e proteo.

    4.64 Transformador de Potencial - TP

    um transformador para instrumento cujo enrolamento primrio ligado em paralelo (derivao)

    em um circuito eltrico e cujo enrolamento secundrio se destina a alimentar bobinas de potencial

    de instrumentos eltricos de medio, controle e proteo.

    4.65 Unidade Consumidora

    Conjunto composto por instalaes, ramal de entrada, equipamentos eltricos, condutores e

    acessrios, includa a subestao, quando do fornecimento em mdia tenso, caracterizado pelo

    recebimento de energia eltrica em apenas um ponto de entrega, com medio individualizada,

    correspondente a um nico consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em

    propriedades contguas.

    4.66 Vistoria

    Procedimento realizado pela CONCESSIONRIA na unidade consumidora, previamente ligao,com a finalidade de verificar sua adequao aos padres tcnicos e de segurana da

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    CONCESSIONRIA.

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    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    5 REFERNCIAS

    [1] ET.31.001Transformador de Distribuio;

    [2] ET.31.002Para-raios de Distribuio;

    [3] ET.31.003Chave Fusvel Base C de 15 kV e 38 kV;

    [4] ET.31.140Poste de Concreto Armado Duplo T;

    [5] ET.31.142Cruzeta de Concreto ArmadoRedes de Distribuio;

    [6] Lei n 6.496, de 7 de dezembro de 1977 da Cmara dos Deputados;

    [7] NBR 5410Instalaes eltricas de baixa tenso;

    [8] NBR 5419Proteo de Estruturas Contra Descargas Atmosfricas;

    [9] NBR 5440Transformadores para redes areas de distribuio - Requisitos;

    [10] NBR 5356Transformadores de PotnciaPartes de 1 a 5;

    [11] NBR 12693Sistemas de proteo por extintores de incndio;

    [12] NBR 13434-1Sinalizao de segurana contra incndio e pnico - Parte 1: Princpios de

    projeto;

    [13] NBR 13434-2 Sinalizao de segurana contra incndio e pnico - Parte 2: Smbolos e

    suas formas, dimenses e cores;

    [14] NBR 13434-3Sinalizao de segurana contra incndio e pnico - Parte 3: Requisitos e

    mtodos de ensaio;

    [15] NBR 13570 Instalaes eltricas em locais de afluncia de pblico - Requisitos

    especficos;

    [16] NBR 14039Instalaes Eltricas de Mdia Tenso de 1,0 kV a 36,2 kV;

    [17] NBR 14100Proteo contra Incndio - Smbolos grficos para projeto;

    [18] NBR 14165Via frrea - Travessia eltrica - Requisitos;

    [19] NBR 14639Armazenamento de lquidos inflamveis e combustveisPosto revendedor

    veicular (servios) e ponto de abastecimentoInstalaes eltricas.

    [20] NBR 15688Redes de Distribuio Area de Energia Eltrica com Condutores Nus;

    [21] NBR 15751Sistemas de Aterramento de SubestaesRequisitos;

    [22] NBR IEC 60529 Graus de Proteo para Invlucros de Equipamentos Eltricos (cdigoIP);

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    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    [23] NBR IEC 60694Especificaes Comuns para Normas de Equipamentos de Manobra de

    Alta-tenso e Mecanismos de Comando;

    [24] NBR IEC 62271-200Conjunto de Manobra e Controle de Alta-tenso Parte 200: Conjunto

    de Manobra e Controle de Alta-tenso em Invlucro Metlico para Tenses Acima de 1 kV

    at e inclusive 52 kV;

    [25] NR 10:2004 - Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade, do Ministrio do

    Trabalho e Emprego;

    [26] NT.31.001Fornecimento de Energia Eltrica em Baixa Tenso;

    [27] NT.31.004Fornecimento de Energia Eltrica Mltiplas Unidades Consumidoras;

    [28] NT.31.005Critrios de Projeto de Linhas e Redes de Distribuio;

    [29] NT.31.006Padro de Estruturas de Redes de Distribuio Area de Energia Eltrica para

    15 kV;

    [30] NT.31.008Padronizao de Materiais e Equipamentos por Tipo de Ambiente;

    [31] NT.31.018Redes de Distribuio Compacta;

    [32] NT.31.022Padro de Estruturas de Redes de Distribuio Area de Energia Eltrica para

    36,2 kV;

    [33] NT.31.029Encargos e Responsabilidade de Participao Financeira em Obras do Sistema

    Eltrico;

    [34] Portaria N 378 de 28/09/2010 do INMETRO;

    [35] Portaria Interministerial N 104 de 22/03/2013 do Ministrio de Minas e Energia;

    [36] Resoluo Normativa N 414 Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica.

    Direitos e Deveres dos Consumidores e Distribuidores. ANEEL, 2010. Atualizada at a

    Resoluo Normativa N 587 de 10 de Dezembro de 2013;

    [37] Resoluo N 1.025, de 30 de Outubro de 2009 do CONFEA.

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    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    6 CRITRIOSGERAISDEFORNECIMENTO

    6.1 Generalidades

    6.1.1 Esta Norma aplica-se s instalaes novas e as reformas ou ampliaes de subestaes j

    existentes, ainda que provisrias, quer sejam pblicas ou particulares, localizadas nas reas

    de concesso da CONCESSIONRIA.

    6.1.2 O fornecimento de energia eltrica s Edificaes de Mltiplas Unidades Consumidoras ser

    tratado, de forma especfica, na norma NT.31.004 - FORNECIMENTO DE ENERGIA

    ELTRICA A MLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS, em sua reviso vigente.

    6.1.3 As prescries desta Norma, no implicam no direito do consumidor em imputar

    CONCESSIONRIA quaisquer responsabilidades com relao qualidade de materiais ou

    equipamentos por ele adquiridos, e desempenho dos mesmos, incluindo os riscos e danos de

    propriedade ou segurana de terceiros, decorrentes do uso de tais equipamentos ou materiais

    que no atendam aos requisitos de segurana, qualidade e conformidade tcnica.

    6.1.4 Qualquer aumento ou reduo da carga instalada em transformao dever ser precedido da

    aprovao do projeto eltrico pela CONCESSIONRIA, sem a qual a unidade consumidoraestar sujeita s sanes legais, previstas pela lei, por operar irregularmente, exceto quando

    especificado o critrio nesta norma.

    6.1.5 Com relao ao fornecimento de energia eltrica nas reas de concesso da

    CONCESSIONRIA no ser permitido:

    6.1.5.1 Medio nica para mais de um consumidor.

    6.1.5.2 Consumidor com mais de um ponto de fornecimento de energia eltrica no mesmo espao

    fsico, salvo em casos especiais, para os quais a CONCESSIONRIA proceder a estudos.

    6.1.5.3 Cruzamento dos condutores do ramal de ligao ou ramal de entrada sobre reas construdas

    ou imveis de terceiros.

    6.1.5.4 Extenso da instalao eltrica de um consumidor alm de seus limites de propriedade ou a

    propriedade de terceiros, mesmo que o fornecimento seja gratuito.

    6.1.5.5 A utilizao dos secundrios dos transformadores do conjunto de medio para acionamento

    de dispositivos de proteo ou para outra finalidade qualquer.

    6.1.5.6 Acesso s redes de distribuio de energia eltrica da CONCESSIONRIA, em qualquer

    situao.

    6.1.5.7 Passagem de condutores subterrneos pela via pblica ou por rea de terceiros.

    6.1.6 Exigncias Tcnicas e Legais:

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    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    6.1.6.1 As instalaes eltricas devero obedecer s normas tcnicas brasileiras e se enquadrarem

    nos padres tcnicos da CONCESSIONRIA.

    6.1.6.2 A ligao de qualquer instalao nova dever somente ser efetuada depois de cumpridas as

    exigncias tcnicas e legais estabelecidas pela CONCESSIONRIA.

    6.1.6.3 Depois de atendida a solicitao de ligao, e durante o perodo em que a unidade consumidora

    permanecer ligada, somente os funcionrios da CONCESSIONRIA tero acesso aos

    equipamentos de medio, sendo vetado ao consumidor, sob qualquer pretexto a violao dos

    lacres dos medidores, caixas e cubculos e modificaes dos ajustes da proteo geral.

    6.1.6.4 Constatado o rompimento ou violao de selos e/ou lacres instalados pela CONCESSIONRIA,

    com alteraes nas caractersticas da instalao de entrada de energia originariamenteaprovadas, mesmo no provocando reduo no faturamento, poder ser cobrado o custo

    administrativo de inspeo conforme valores estabelecidos em Resoluo especifica cuja atual

    a Resoluo ANEEL n 1.595/2013 de 27/08/2013 para a CEMAR e Resoluo ANEEL n

    1.578, de 06/08/2013 para a CELPA.

    6.1.7 Orientao Tcnica

    Os rgos tcnicos da CONCESSIONRIA esto disposio dos interessados para prestar

    quaisquer esclarecimentos de ordem tcnica, julgados necessrios para o fornecimento de

    energia eltrica.

    6.2 Materiais e Equipamentos a Serem Utilizados

    6.2.1 Os materiais e equipamentos a serem utilizados pelas unidades consumidoras atendidas em

    mdia tenso (MT), impreterivelmente, devem estar em conformidade, no mnimo com as

    prescries descritas na norma da CONCESSIONRIA NT.31.008 Padronizao de

    Materiais e Equipamentos por Tipo de Ambiente, na reviso em vigncia.

    6.2.2 Os postes de concreto armado Duplo T e as cruzetas de concreto armado devem estar emconformidade com as normas tcnicas da ABNT e com as especificaes tcnicas da

    CONCESSIONRIAET.31.140e ET.31.152,em suas revises vigentes.

    6.2.3 Com o intuito de garantir a qualidade e a segurana das instalaes, os postes e cruzetas de

    concreto armado, incluindo os particulares das unidades consumidoras, devem ser adquiridos

    pelos fornecedores cadastrados e homologados pela CONCESSIONRIA.

    6.2.4 Os transformadores adquiridos pelas unidades consumidoras, devem seguir a NBR 5440 da

    ABNT, em sua reviso vigente, a especificao tcnica da CONCESSIONRIA ET.31.001, em

    sua reviso vigente, devem ter comutador de TAP externo localizado na lateral do

    transformador sem janela de inspeo e dispositivo de alvio de presso, a posio do

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    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    comutador de TAP e do dispositivo de alvio de presso deve ser conforme desenho construtivo

    da NBR 5440.

    6.2.5 Os transformadores de distribuio, incluindo os particulares das unidades consumidoras, em

    lquido isolante at 300 kVA trifsicos e at 25 kVA monofsicos, alm da conformidade com

    os itens 6.2.1 e 6.2.4, devem apresentar a etiqueta nacional de conservao de energia (ENCE)

    do programa brasileiro de etiquetagem (PBE) em conformidade com as diretrizes, normas e

    padres estabelecidos pelo INMETRO na portaria n 378 de 28 de Setembro de 2010 e pelo

    Ministrio de Minas e Energia na portaria interministerial n 104 de 22 de Maro de 2013 .

    6.2.6 Para transformadores at 300 kVA com medio na baixa tenso deve ser apresentado laudo

    tcnico, conforme ANEXO VI LAUDO DE ENSAIO DE TRANSFORMADORES, emitido por

    fabricante homologado pela CONCESSIONRIA ou por laboratrios oficiais, incluindo

    Universidades.

    6.2.7 Somente sero aceitos pela CONCESSIONRIA, em suas reas de concesso, mesmo em

    subestaes particulares de unidades consumidoras, transformadores de distribuio em

    lquido isolante at 300 kVA trifsicos e 25 kVA monofsicos, que sejam adquiridos de

    fornecedores homologados e cadastrados pelo INMETRO e que apresentem a etiqueta

    nacional de conservao de energia (ENCE).

    6.2.8 Os fornecedores homologados pelo INMETRO podem ser consultados no endereo eletrnico:

    http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/transformadores_distribuicao.pdf.

    6.2.9 Os fornecedores homologados pela CONCESSIONRIA podem ser consultados no endereo

    eletrnico: http://www.cemar116.com.br/, no item Servindo Sua Empresa Fornecedores

    Homologados.

    6.3 Limites de Fornecimento

    6.3.1 O fornecimento de energia eltrica deve ser feito em mdia tenso (MT), nas classes de tenso

    15 kV ou 36,2 kV, sem prejuzo do disposto no artigo 12 da Resoluo n 414/2010 da ANEEL,

    quando:

    6.3.1.1 A carga instalada da unidade consumidora for superior a 75 kW e a demanda contratada ou

    estimada pelo interessado, para fornecimento, for igual ou inferior a 2500 kW.

    6.3.1.2 A unidade consumidora, conforme artigo 13 da resoluo 414 da ANEEL, tiver equipamento

    que pelas suas caractersticas de funcionamento ou potncia, possa prejudicar a qualidade de

    fornecimento a outros consumidores, a critrio da CONCESSIONRIA, dentre estes

    equipamentos podem estar:

    http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/transformadores_distribuicao.pdfhttp://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/transformadores_distribuicao.pdfhttp://www.cemar116.com.br/http://www.cemar116.com.br/http://www.cemar116.com.br/http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/transformadores_distribuicao.pdf
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    Ttulo: FORNECIMENTO DE ENERGIA ELTRICA EM MDIATENSO (15 e 36,2 kV)

    Cdigo: Reviso:NT.31.002 07

    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    a) Motor de induo trifsico alimentado em 380 V com potncia superior a 30 CV ou

    alimentado em 220 V com potncia superior a 20 CV;

    b) Mquina de solda trifsica, tipo motor gerador, com potncia superior a 30 CV em 380 V

    ou 20 CV em 220 V;

    c) Mquina de solda a transformador alimentada em 380 V, bifsica ou trifsica, ligao V-V

    invertida (delta aberto delta-aberto invertido) com potncia superior a 15 kVA;

    d) Mquina de solda trifsica a transformador com ponte retificadora, com potncia superior

    a 30 kVA em 380 V ou 20 kVA em 220 V;

    e) Aparelho trifsico no resistivo com potncia individual superior a 20 kVA em 380 V ou 15

    kVA em 220V;f) Aparelho de Raios X trifsico ou outros aparelhos hospitalares com potncia superior a 20

    kVA, no conectados rede atravs de transformador isolador e estabilizador de tenso;

    g) Bate-estaca, elevador de carga, betoneira, grua ou equipamento similar, ou equipamentos

    que possuam cargas pulsantes, que estejam localizados em canteiros de obra e cuja

    potncia individual ultrapasse a 10 CV.

    6.3.1.3 Para os casos de que trata o item 6.3.1.2, os custos para o atendimento em mdia tenso so

    imputados ao consumidor.

    6.3.1.4 No se restringem somente aos equipamentos mencionados no item 6.3.1.2. Todos os

    equipamentos que possam prejudicar a qualidade de fornecimento no sistema de baixa tenso

    sero objeto de anlise da CONCESSIONRIA para definio da tenso de fornecimento,

    incluindo os equipamentos acima citados.

    6.3.2 Quando a carga instalada na unidade consumidora for superior a 75 kW e a demanda a ser

    contratada pelo interessado, para fornecimento, for igual ou inferior a 2500 kW, a tenso de

    fornecimento deve ser em 13,8 kV ou 34,5 kV, conforme artigo 12 da Resoluo n 414 da

    ANEEL.

    6.3.3 Quando a demanda a ser contratada pelo interessado, para fornecimento, for superior 2500

    kW, a tenso de fornecimento deve ser em 69 kV ou 138 kV, conforme artigo 12 da Resoluo

    n 414 da ANEEL.

    6.3.4 O fornecimento de energia eltrica unidade consumidora com demanda contratada, superior

    a 2500kW, ser tratado, de forma especfica, na NT.31.003 - Fornecimento de Energia Eltrica

    em Alta Tenso (72,5 e 145kV), em sua reviso vigente.

    6.3.5 Conforme artigo 13 da Resoluo n 414 da ANEEL, a CONCESSIONRIA pode estabelecer

    tenso primria de fornecimento, sem observar os critrios do artigo 12 da Resoluo n 414,ver item 3.3.1.1, quando:

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    6.3.5.1 A unidade consumidora tiver equipamento que, pelas suas caractersticas de funcionamento

    ou potncia, possa prejudicar a qualidade de fornecimento a outros consumidores, ver item

    6.3.1.2.

    6.3.5.2 Houver convenincia tcnica e econmica para o subsistema eltrico da CONCESSIONRIA,

    desde que haja anuncia do interessado.

    6.3.6 O interessado pode optar por tenso diferente das estabelecidas no artigo 12 da Resoluo n

    414 da ANEEL, desde que haja viabilidade tcnica do subsistema eltrico, sendo de sua

    responsabilidade os investimentos adicionais necessrios ao atendimento.

    6.3.7 Os aparelhos de solda eltrica tipo motor-gerador, obedecero s prescries relativas a

    motores em geral.

    6.3.8 Em uma unidade consumidora que possua mais de 01 (um) motor em suas instalaes, deve-

    se evitar, o mximo possvel, partida simultnea entre os mesmos.

    6.3.9 A unidade consumidora que est enquadrada no atendimento em baixa tenso, deve ser

    atendida nos nveis de tenso de 380/220V (CEMAR) ou 220/127V (CELPA), caso o cliente

    solicite atendimento em mdia tenso (15kV ou 36,2kV) com transformador particular trifsico

    em poste ser aplicado o artigo 13 da ResoluoANEEL 414: 1 O interessado pode optar

    por tenso diferente das estabelecidas no artigo 12, desde que haja viabilidade tcnica do

    subsistema eltrico, sendo de sua responsabilidade os investimentos adicionais necessrios

    ao atendimento. (Redao dada pela Resoluo Normativa ANEEL n 479, de 03.04.2012).

    6.3.10 No caso de que trata o item 6.3.7, o consumidor dever solicitar formalmente a mudana de

    tenso de fornecimento (conforme ANEXO VII MODELO DE DECLARAO DE

    CONSUMIDOR), a medio ser em baixa tenso e a unidade consumidora assumir todos os

    custos referentes mudana de padro de tenso de atendimento, de BT para MT, como

    exemplo destes custos: ramal de ligao em mdia tenso, ligao em linha viva, e outros.

    6.4 Ramal de Ligao

    6.4.1 O ramal de ligao areo instalado e mantido pela CONCESSIONRIA.

    6.4.2 Os condutores do ramal de ligao sero nus, de cobre ou de alumnio, ou cobertos (rede

    compacta ou spacer). Em reas com agressividade ambiental os condutores, obrigatoriamente,

    devem ser de cobre. Ramais de ligao com cabos cobertos somente em locais onde a rede

    de distribuio compacta.

    6.4.3 A bitola mnima deve ser de 50 mm para condutor de cobre e 1/0 CA para condutor de alumnio.

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    6.4.4 Em condies normais, o vo livre do ramal de ligao no deve exceder a 40 metros.

    6.4.5 O ramal de ligao no deve ser acessvel de janelas, sacadas, escadas, reas adjacentes,

    etc., devendo seu condutor distar, horizontalmente, no mnimo, ao que orienta o DESENHO 2

    AFASTAMENTO MNIMO ENTRE CONDUTORES E EDIFICAES para cada situao.

    6.4.6 Os condutores do ramal de ligao devem ser instalados de forma a permitir as seguintes

    distncias mnimas em relao ao solo (a 50 graus Celsius), medidas na vertical, observadas

    as exigncias dos poderes pblicos, para travessias sobre:

    Natureza do logradouro

    Tenso U (kV)

    Circuitos decomunicao ecabos aterrados

    U 1 kV 1 kV < U 36,2 kV

    Afastamento Mnimo (mm)

    Vias exclusivas de pedestre em reas rurais 3.000 4.500 5.500

    Vias exclusivas de pedestre em reas urbanas 3.000 3.500 5.500

    Locais acessveis ao trnsito de veculos em reas rurais 4.500 4.500 6.000

    Locais acessveis ao trnsito de mquinas eequipamentos agrcolas em reas rurais

    6.000 6.000 6.000

    Ruas e avenidas 5.000 5.500 6.000

    Entradas de prdios e demais locais de uso restrito aveculos

    4.500 4.500 6.000

    Rodovias 7.000 7.000 7.000

    Ferrovias no eletrificadas e no eletrificveis 6.000 6.000 9.000

    Nota 1: De acordo com a NBR 14165, em ferrovias eletrificadas ou eletrificveis, a distncia mnima docondutor ao boleto dos trilhos deve ser de 12 metros para tenses at 36,2kV;

    6.4.7 No sero admitidas emendas nos condutores do ramal de ligao, somente por ocasio de

    manuteno e quando absolutamente necessrio as emendas podero ser feitas, desde que

    os condutores no estejam submetidos a esforos mecnicos.

    6.5 Ponto de Entrega

    6.5.1 a conexo do sistema eltrico da CONCESSIONRIA com a unidade consumidora e situa-

    se no limite da via pblica com a propriedade (caracterizando-se como o limite de

    responsabilidade do fornecimento), onde esteja localizada a unidade consumidora (conformeart. 14 da Resoluo 414), exceto quando:

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    6.5.1.1 Existir propriedade de terceiros, em rea urbana, entre a via pblica e a propriedade onde

    esteja localizada a unidade consumidora, caso em que o ponto de entrega se situar no limite

    da via pblica com a primeira propriedade (inciso I do art. 14 da Resoluo 414).

    6.5.1.2 A unidade consumidora, em rea rural, for atendida em tenso secundria de distribuio, caso

    em que o ponto de entrega se situar no local de consumo, ainda que dentro da propriedade

    do consumidor, observadas as normas e padres a que se referem a alnea a do inciso I do

    art. 27 da Resoluo 414 (inciso II do art. 14 da Resoluo 414).

    6.5.1.3 A unidade consumidora, em rea rural, for atendida em tenso primria de distribuio e a rede

    eltrica da CONCESSIONRIA atravessar a propriedade do consumidor, caso em que o ponto

    de entrega se situar na primeira estrutura de derivao da rede nessa propriedade (inciso IVdo art. 14 da Resoluo 414).

    6.5.1.4 Tratar-se de rede de propriedade do consumidor, com ato autorizativo do Poder Concedente,

    caso em que o ponto de entrega se situar na primeira estrutura dessa rede (inciso V do art.

    14 da Resoluo 414).

    6.5.1.5 Tratar-se de condomnio horizontal, onde a rede eltrica interna no seja de propriedade da

    CONCESSIONRIA, caso em que o ponto de entrega se situar no limite da via pblica com o

    condomnio horizontal (inciso VI do art. 14 da RESOLUO 414).

    6.5.1.6 Tratar-se de condomnio horizontal, onde a rede eltrica interna seja de propriedade da

    CONCESSIONRIA, caso em que o ponto de entrega se situar no limite da via interna com a

    propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora (inciso VII do art. 14 da Resoluo

    414).

    6.5.1.7 Tratar-se de fornecimento a edificaes de mltiplas unidades consumidoras, em que os

    equipamentos de transformao da CONCESSIONRIA estejam instalados no interior da

    propriedade, caso em que o ponto de entrega se situar na entrada do barramento geral (inciso

    VIII do art. 14 da Resoluo 414).

    6.5.1.8 Tratar-se de ativos de iluminao pblica, pertencentes ao Poder Pblico Municipal, caso em

    que o ponto de entrega se situar na conexo da rede eltrica da CONCESSIONRIA com asinstalaes eltricas da iluminao pblica (inciso IX do art. 14 da Resoluo 414).

    6.5.1.9 No caso de ramais de ligao subterrneos derivando de rede subterrnea, o ponto de entrega

    est situado na caixa de inspeo construda junto ao limite de propriedade. representado

    pela conexo entre os condutores do ramal de entrada e de ligao subterrneos.

    6.5.1.10 Ramais de ligao subterrneos s se aplicam a Unidades Consumidoras situadas em reas

    tombadas pelo Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional-IPHAN (DESENHO 4

    PONTO DE ENTREGA - SUBESTAO EM CABINE ABRIGADA).

    6.5.2 Por convenincia tcnica, o ponto de entrega pode se situar dentro da propriedade doconsumidor, desde que observados os padres e normas disponibilizados pela

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    CONCESSIONRIA, assim como as normas e padres dos rgos oficiais competentes,

    naquilo que couber e no dispuser contrariamente regulamentao da ANEEL (conforme

    4 art. 14 e alneas a do inciso I do art.27 da Resoluo 414).

    6.5.3 A ttulo precrio, em reas tombadas pelo IPHAN, atravs de autorizao e acordo firmado com

    a CONCESSIONRIA, o consumidor poder utilizar o poste da CONCESSIONRIA, para

    instalao do seu ramal de entrada, sendo que o mesmo dever retirar todos os equipamentos

    e materiais quando solicitado pela CONCESSIONRIA, assumindo os custos da instalao e

    retirada de materiais e equipamentos.

    6.6 Ramal de Entrada

    6.6.1 Ser sempre dimensionado, instalado e mantido pelo consumidor, com condutores e

    acessrios de sua propriedade. O ramal de entrada poder ter as seguintes configuraes:

    RAMAL DE ENTRADA OPO 1 OPO 2 OPO 3

    Mdia TensoTrecho Nu

    (Cabo Nu)

    Trecho Misto

    (Cabo Nu e Cabo Isolado)

    Trecho Isolado

    (Cabo Isolado)

    Baixa Tenso

    Trecho Isolado

    (Cabo Isolado) - -

    6.6.2 O ramal de entrada da Opo 1 aplica-se as situaes abaixo:

    6.6.2.1 Para as subestaes ao tempo no solo, apenas com trecho em mdia tenso com cabo nu.

    6.6.2.2 Para subestaes ao tempo em poste com trecho em mdia tenso com cabo nu que vai do

    ponto de entrega at buchas do primrio do transformador e o trecho em baixa tenso com

    cabo isolado que vai das buchas do secundrio do transformador at a caixa de medio.

    6.6.3 O ramal de entrada da Opo 2 aplica-se as subestaes abrigadas (cabine de alvenaria e

    cabine/cubculo blindado) e subestaes ao tempo com transformador de pedestal, quando

    ambas utilizam um poste auxiliar com muflas e a partir deste ponto, o ramal de entrada em

    mdia tenso passa a ser subterrneo com cabo isolado. O uso de poste auxiliar fica

    condicionado a anlise tcnica do projeto e aprovao por parte da CONCESSIONRIA.

    6.6.4 O ramal de entrada da Opo 3 s se aplica em unidades consumidoras situadas em reas

    tombadas pelo Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional - IPHAN, onde a

    CONCESSIONRIA possui rede subterrnea.

    6.6.5 Ramal de Entrada Areo em Mdia Tenso com Cabo Nu.

    6.6.5.1 Os condutores e acessrios para o ramal de entrada areo em mdia tenso devem ser

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    dimensionados de acordo com o DESENHO 2 AFASTAMENTO MNIMO ENTRE

    CONDUTORES E EDIFICAES e baseados nos clculos de demanda.

    6.6.5.2 Deve ser instalado conforme as caractersticas construtivas indicadas no DESENHO 9

    SUBESTAO EM POSTE PARA TRANSFORMADORES AT 300 kVA.

    6.6.5.3 Deve ser dimensionado conforme TABELA 1RAMAL DE ENTRADA AEREO EM CABO NU

    CLASSE DE TENSAO PRIMARIA DE DISTRIBUICAO 15 E 36,2 KV

    6.6.6 Ramal de Entrada em Mdia e Baixa Tenso com Cabo Isolado.

    6.6.6.1 Os condutores do ramal de entrada devem ser de cobre, singelos, com tenso de isolamento

    de 0,6/1kV para 380/220 V e 220/127V, 12/20 kV para 13,8 kV e 20/35 kV para 34,5 kV, prpriospara instalao em locais no abrigados e sujeitos a umidade. Devem ter isolao em XLPE

    90 ou EPR 90 ou HEPR 90, ou equivalente em capacidade de conduo de corrente

    alternada em servio contnuo e com proteo anti-UV se tambm forem utilizados ao tempo.

    6.6.6.2 A bitola do condutor do ramal de entrada deve ser dimensionada em funo da corrente

    nominal, da corrente de curto circuito (10 kA) e das caractersticas da proteo a ser utilizada.

    A bitola mnima do condutor aceitvel ser em funo do tipo de condutor empregado (Ver

    TABELA 3DIMENSIONAMENTO DOS CIRCUITOS DE BAIXA TENSO).

    6.6.6.3 O ramal de entrada deve ser dimensionado conforme as caractersticas indicadas nas tabelas:

    TABELA 1 RAMAL DE ENTRADA AREO EM CLASSE DE TENSO PRIMRIA DE

    DISTRIBUIO 15 E 36,2 kV, TABELA 8FATOR DE DEMANDA DE EQUIPAMENTOS DE

    UTILIZAO ESPECFICA, TABELA 9 FATORES DE DEMANDA TPICOS POR

    ATIVIDADE, TABELA 11FATOR DE DEMANDA DE MOTORES, TABELA 12FATOR DE

    DEMANDA DE EQUIPAMENTOS ESPECIAIS, TABELA 16 CARGA MNIMA E FATOR DE

    DEMANDA PARA ILUMINAO E TOMADAS DE USO GERAL.

    6.6.6.4 Somente nos casos de manuteno, sero permitidas emendas nos condutores, as quais

    devem localizar-se em caixas de passagem.

    6.6.6.5 Para o ramal de entrada em mdia tenso deve ser previsto um condutor de reserva, para oscasos de avaria em um dos condutores de alimentao.

    6.6.6.6 No interior de subestaes abrigadas, os condutores do ramal de entrada devem ser fixados

    com suportes, ver DESENHO 11 CABINE MEDIO / PROTEO / TRANSFORMAO

    COM SUBTERRNEA, DESENHO 13CABINE MEDIO E PROTEO COM ENTRADA

    SUBTERRNEA, DESENHO 15CABINE DE MEDI COM ENTRADA SUBTERRNEA.

    6.6.6.7 Deve ser prevista para os condutores, uma reserva instalada mnima de 2 metros no interior

    das caixas de passagem situadas no ponto de derivao da rede, prximo subestao;

    6.6.6.8 Todos os condutores devem ser protegidos ao longo de paredes, postes, etc., por meio de um

    nico eletroduto rgido metlico com zincagem por imerso a quente, para energia no medida

    (antes do medidor), para energia medida (aps o medidor) pode ser utilizado eletroduto rgido

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    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    de PVC nas reas externas o eletroduto de PVC deve ter proteo anti-UV. No poste da

    derivao o eletroduto rgido metlico com zincagem por imerso a quente dever ter altura de

    6 metros. Os eletrodutos devero ter dimetro interno mnimo de 100 mm. Na zona de corroso

    atmosfrica muito alta (tipo C5), at 2 km da orla martima deve ser utilizado eletroduto em PVC

    rgido com proteo anti-UV.

    6.6.6.9 Devem ser atendidas as recomendaes da ABNT com relao a taxa de ocupao do

    eletroduto (40% da rea).

    6.6.6.10 Na aplicao dos cabos, deve ser observado o raio de curvatura recomendado pelo fabricante.

    Curvas maiores do que 45, somente devem ser realizadas dentro de caixas de passagem com

    dimenses mnimas de 0,80 x 0,80 x 0,80 metros, com uma camada de brita de 0,10 metrosno fundo da mesma (DESENHO 6TRAVESSIA SUBTERRNEA / CAIXA DE PASSAGEM).

    6.6.6.11 Nos trechos subterrneos, os condutores devem ser:

    a) Instalados a uma profundidade de 0,50 metros, em dutos de PVC rgido ou Polietileno

    de Alta-Densidade - PEAD corrugados;

    b) Identificados e protegidos para que no sejam danificados por ocasio de escavaes e

    passagem de carga sobre a superfcie do terreno.

    6.6.6.12 Os dutos devem apresentar o fundo em desnvel de modo a permitir o escoamento de gua

    para as caixas de passagem contguas.

    6.7 Localizao da Medio

    6.7.1 A medio da unidade consumidora alimentada em mdia tenso (MT) deve ser localizada

    junto ao alinhamento da propriedade particular com a via pblica, porm dentro da propriedade

    particular, salvo recuo estabelecido por posturas governamentais.

    6.7.2 Em linhas gerais a medio localiza-se junto ao ponto de entrega, no limite da via pblica com

    a propriedade.

    6.7.3 Os equipamentos de medio podem ser instalados em local distinto de onde se situar o ponto

    de entrega, desde que justificvel tecnicamente (conforme 4 art. 73 da Resoluo 414).

    6.7.4 Em unidades consumidoras situadas em zonas rurais, onde no for possvel a localizao da

    medio no limite da via pblica, a mesma dever obedecer disposio apresentada no

    DESENHO 22LIGAO DE UNIDADES CONSUMIDORAS RURAIS.

    6.8 Conservao do Padro de Entrada

    6.8.1 O Consumidor deve manter em bom estado de conservao os equipamentos de medio da

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    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    CONCESSIONRIA instalados no padro de entrada da edificao e responder pelos

    eventuais danos a eles causados por sua ao ou omisso.

    6.8.2 O local do padro de entrada, bem como o acesso ao mesmo, devem ser mantidos limpos e

    desimpedidos pelo consumidor, no intuito de agilizar a leitura do medidor e a vistoria/inspeo

    das instalaes pela CONCESSIONRIA.

    6.8.3 A falta de execuo pelo consumidor de correes indicadas pela CONCESSIONRIA quando

    da constatao de deficincia no emergencial na unidade consumidora, em especial no

    padro de entrada ou o impedimento de acesso para fins de leitura, substituio do medidor e

    inspees faculta a suspenso do fornecimento de energia trs dias aps notificao unidade

    consumidora, conforme artigos 171 e 173 da Resoluo n 414.

    6.9 Acesso s Instalaes Consumidoras

    6.9.1 O consumidor deve assegurar o livre acesso dos funcionrios da CONCESSIONRIA aos

    equipamentos de medio, apenas o pessoal da CONCESSIONRIA tem acesso aos

    equipamentos de medio que, sempre, devem ser de propriedade da CONCESSIONRIA, e

    incluem medidores, transformadores de corrente e de potencial, e dispositivos

    complementares, ver item 6.8.3.

    6.9.2 O consumidor deve sempre propiciar as condies para que, sem impedimentos, atrasos ou

    transtornos, e a qualquer poca, o pessoal autorizado da CONCESSIONRIA tenha acesso s

    instalaes de sua propriedade; bem como dever fornecer, em qualquer tempo, os dados e

    as informaes solicitadas, referentes ao funcionamento dos equipamentos e instalaes

    ligados rede eltrica da CONCESSIONRIA.

    6.10 Subestao compartilhada

    6.10.1 Primeiramente, deve ser firmado um acordo operativo entr e o consumid or resp onsvel

    pela su bes tao comparti lhad a e a CONCESSIONRIA, antes d o estu do d e viabil idad e

    tcnica.

    6.10.2 O fornecimento de energia eltrica a mais de uma unidade consumidora do grupo A pode ser

    efetuado por meio de subestao compartilhada, desde que atendidos os requisitos tcnicos

    da CONCESSIONRIA e observadas as condies a seguir (conforme artigo 16 da Resoluo

    414).

    6.10.2.1 As unidades consumidoras devem estar localizadas em uma mesma propriedade ou empropriedades contguas, sendo vedada a utilizao de vias pblicas de passagem area ou

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    DOCUMENTO NO CONTROLADO

    subterrnea e de propriedades de terceiros no envolvidos no referido compartilhamento.

    6.10.2.2 Deve existir um prvio acordo entre os consumidores participantes do compartilhamento,

    devendo ser aditivado no caso de incluso de outras unidades consumidoras alm daquelas

    inicialmente pactuadas.

    6.10.3 O compartilhamento de subestao pertencente a consumidor responsvel por unidade

    consumidora do grupo A, mediante acordo entre as partes, pode ser realizado com a

    CONCESSIONRIA para atendimento a unidade consumidoras dos grupos A ou B, desde que

    haja convenincia tcnica e econmica para seu sistema eltrico, observados os itens 6.9.2.1

    e 6.9.2.2.

    6.10.4 No se aplica o item 6.9.2.1 s unidades consumidoras prestadoras do servio de transporte

    pblico por meio de trao eltrica de que trata o artigo 20 da Resoluo 414, desde que

    tenham sido cumpridas todas as exigncias legais, inclusive a obteno de licena, autorizao

    ou aprovao das autoridades competentes

    6.10.5 Na hiptese de um titular de unidade consumidora de subestao compartilhada tornar-se

    consumidor livre, a medio de todas as unidades consumidoras dessa subestao deve

    obedecer especificao tcnica definida em regulamentao especfica.

    6.10.6 O acordo celebrado entra unidades consumidoras do grupo A ou entre o consumidor

    responsvel pela unidade consumidora do grupo A e a CONCESSIONRIA deve estabelecer,

    entre outros pontos, as responsabilidades pela operao e manuteno da subestao

    compartilhada.

    6.10.7 Na hiptese do item 6.9.3, a CONCESSIONRIA no se exime de sua responsabilidade pelo

    atendimento dos padres tcnicos e comerciais, inclusive o ressarcimento de danos de que

    trata o captulo XVI da Resoluo 414, ainda que causados por ocorrncias na subestao

    compartilhada.

    6.10.8 O compartilhamento ser avaliado desde que haja convenincia tcnica e econmica para o

    sistema eltrico da CONCESSIONRIA.

    6.10.9 As unidades consumidoras devem ter CNPJ ou CPF diferentes e atividades independentes.

    6.10.10 O compartilhamento com cliente do Grupo B se dar somente em locais onde no existe rede

    de baixa tenso e a operao e manuteno seguiro os critrios do cliente do Grupo A e a

    avaliao da subestao ser realizada, inclusive, quanto ao nvel de fornecimento no lado debaixa.

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    6.10.11 Para compartilhamento de subestao, deve ser apresentado projeto. A subestao

    compartilhada deve constar de apenas um projeto eltrico e ter somente um responsvel

    tcnico pelo projeto e pela sua execuo.

    6.10.12 Os investimentos necessrios para projeto, construo, manuteno e operao devem ser de

    responsabilidade dos interessados, de acordo com o que determina a legislao em vigor.

    6.10.13 O disjuntor deve ser instalado na Caixa de Entrada de Distribuio (CED), antes do barramento,

    e ter dispositivo com acionamento externo. Aps o barramento, deve ser instalada uma chave

    seccionadora com operao sob carga e dispositivo de acionamento interno a CED, para cada

    medio indireta. Para os casos de medio direta no necessrio a chave seccionadora,

    conforme mostra o DESENHO 25 CONFIGURAO BSICA DE COMPARTILHAMENTO

    DE SUBESTAOque mostra a configurao bsica para compartilhamento de subestao.

    6.10.14 A CED uma caixa metlica com dispositivo para lacre, destinada a receber o ramal de entrada

    e as protees, podendo ainda conter o barramento e os transformadores de corrente para

    medio.

    6.10.15 Alm do disjuntor geral e das chaves seccionadoras referidos no item 6.9.13, cada medio

    deve possuir seu respectivo disjuntor.

    6.10.16 No caso de subestao compartilhada cada unidade consumidora ter a sua medio e

    proteo separadamente.

    6.10.17 A CONCESSIONRIA dever ser consultada previamente nos casos de compartilhamentos

    no previstos nesta norma tcnica.

    6.10.18 O limite de unidades consumidoras para uma subestaes compartilhada est condicionado a

    potncia do transformador.

    6.10.19 Em caso de compartilhamento de subestaes, deve ser apresentado projeto com o

    detalhamento das medies e protees.

    6.10.20 No permitida a adeso de outras unidades consumidoras, alm daquelas inicialmente

    pactuadas, salvo mediante acordo entre os consumidores participantes do compartilhamento e

    a CONCESSIONRIA.

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    7 CARACTERSTICASGERAISEPADRESCONSTRUTIVOSDASSUBESTAES

    7.1 Generalidades

    7.1.1 As subestaes devem ser construdas com base nos padres construtivos apresentados nesta

    norma, localizadas em condies normais no alinhamento do terreno de forma a permitir o fcil

    acesso de pessoas, veculos, materiais e equipamentos para operao e manuteno, e

    possuir adequadas dimenses, ventilao e iluminao natural ou artificial compatvel com a

    sua operao e manuteno.

    7.1.2 Os circuitos de comando e de iluminao das subestaes abrigadas podero ser alimentadosatravs dos secundrios do transformador de potncia instalado na subestao abrigada (ou

    at a 300 metros de distncia). Outra maneira seria a partir de transformador especfico para

    esta funo.

    7.1.3 As subestaes, ao tempo no solo e abrigada, devero possuir sistema de drenagem adequado

    a fim de evitar o acmulo de guas pluviais.

    7.1.4 As subestaes, ao tempo no solo e abrigada, que contenham lquido isolante com volume

    superior a 100 litros devem ser providas de tanque de conteno, conforme DESENHO 8 BACIA DE CONTENO DE LEO. Podem ser construdas caixas de captao de leo

    individuais para cada transformador existente na instalao, com capacidade mnima igual ao

    volume de leo do transformador a que se destina, ou ainda, uma nica caixa para todos os

    transformadores. Neste caso, a capacidade da caixa de captao de leo, dever ser

    compatvel com o volume de leo do maior dos transformadores. A bacia de conteno de leo

    deve ser construda para as subestaes ao tempo no solo e abrigada que utilizam

    transformadores com leo isolante com volume de leo superior a 100 litros.

    7.1.5 Os padres construtivos mostrados nos desenhos desta norma, aplicam-se aos sistemas de13,8 kV e 34,5 kV, desde que sejam respeitados os afastamentos/distncias mnimas (entre

    condutores, para edificaes, altura dos condutores e etc.) estabelecidos por normas tcnicas

    e a classe de tenso de isolamento para sistemas de 13,8 ou 34,5 kV.

    7.1.6 Para todos os clculos deve ser considerada como corrente nominal aquela relativa demanda

    provvel (em kW, ou em kVA, considerando fator de potncia 0,92), ou seja, a demanda

    calculada, ver item 12.

    7.1.7 Para a contratao da demanda a ser utilizada pela unidade consumidora, importante quesejam observados alm da carga instalada fatores que corroborem para a utilizao eficiente

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    do sistema de distribuio de energia eltrica, tanto para o consumidor, quanto para a

    CONCESSIONRIA e demais consumidores. Dessa forma, de modo a no impactar na

    sobrecarga da rede, gerao de reativos excedentes, reduo da vida til do transformador do

    consumidor, entre outros, sugerimos que seja observada a tabela abaixo que sinaliza valores

    mnimos e mximos de demandas relacionados a potncia dos transformadores para que se

    possa ter uma utilizao de energia eficiente.

    Transformador (kVA)Demanda a ser contratada (kW)

    Mnima Mxima

    75 30 75

    112,5 56 112

    150 75 150

    225 112 225

    300 150 300

    7.1.8 Quanto forma construtiva as subestaes podem ser ao tempo (em poste, no solo ou com

    transformador em pedestal) ou abrigada (cabine em alvenaria ou subestao/cubculo

    blindado).

    7.1.9 No caso de postos de combustveis, a localizao das caixas de proteo, das caixas demedio, dos quadros de distribuio e da subestao (cabine ou poste) deve ser em reas

    no classificadas e atender aos requisitos estabelecidos pela CONCESSIONRIA, tais como:

    afastamento mximo do terreno com a via pblica, instalao em local com boa iluminao e

    ventilao, cumprimento dos requisitos de aterramento. Todas as partes metlicas, no

    previstas para conduo de correntes (partes mortas), devem ser ligadas ao sistema de

    aterramento.

    7.2 Subestao ao Tempo em Poste (Area)

    7.2.1 Este tipo de padro construtivo, tambm conhecido como subestao area, aplica-se somente

    aos transformadores de distribuio em lquido isolante at 300 kVA trifsicos (tambm aplica-

    se aos transformadores em lquido isolante monofsicos).

    7.2.2 Para este tipo de subestao ver DESENHO 9 SUBESTAO EM POSTE PARA

    TRANSFORMADORES TRIFSICO AT 300 kVAESTRUTURA NORMAL (N), DESENHO

    9ASUBESTAO EM POSTE PARA TRANSFORMADORES TRIFSICO AT 300 kVA

    ESTRUTURA BECO (B), DESENHO 9B SUBESTAO EM POSTE PARA

    TRANSFORMADORES TRIFSICO AT 300 kVA EM REA RURAL e DESENHO 9C

    SUBESTAO EM POSTE PARA TRANSFORMADORES MONOFSICOREA RURAL.

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    7.2.3 A subestao area obrigatoriamente deve ser provida, para efeito de medio e inspeo de

    recuo e acesso a medio conforme desenhos citados no item 7.2.2. O poste, transformador e

    o conjunto de medio devem ser instalados exatamente no limite da via pblica com a

    propriedade do cliente (permanecendo dentro da propriedade do cliente), reduzindo ao mximo

    a profundidade do recuo sem que os componentes da subestao penetrem na via pblica e

    dificulte a montagem dos mesmos.

    7.2.4 Neste tipo de subestao a medio realizada em baixa tenso.

    7.2.5 O padro construtivo mostrado nos desenhos 9, 9A, 9B e 9Caplica-se para os sistemas de

    13,8 kV e 34,5 kV, desde que sejam respeitados os afastamentos/distncias mnimas (entre

    condutores, para edificaes, altura dos condutores e etc.) estabelecidos por normas tcnicas

    e a classe de tenso de isolamento para sistemas de 13,8 ou 34,5 kV.

    7.2.6 A tabela abaixo mostra o esforo e altura padro do poste duplo T (DT) a ser utilizado, poder

    ser utilizado poste de altura diferente, no caso 10 m, desde que o ponto de entrega do

    consumidor esteja no mesmo nvel do ponto de derivao da CONCESSIONRIA, mantendo

    o ramal de ligao nivelado em seus extremos.

    Transformador (kVA) Poste Duplo T a ser utilizadoAt 75 300daN / 11m

    112,5 e 150 600daN / 11m

    225 800daN / 11m

    300 1.000daN / 11m

    Nota 2: A massa total do transformador para poste no deve ultrapassar 1500 kg e deve estardentro dos limites de segurana para o momento fletor do poste;

    7.2.7 Os cabos de baixa tenso que saem do transformador e vo para a caixa de medio (cabos

    de energia no medida), ou seja, os cabos do ramal de entrada, devem ser instalados de forma

    aparente, atravs de eletroduto de ao, do tipo pesado, zincado por imerso a quente, em um

    nico eletroduto de 6m de altura em relao ao solo, salvo em situaes que a quantidade e

    bitola dos condutores, por questes de agrupamento condicione a necessidade da instalao

    de mais de um eletroduto. Na zona de corroso atmosfrica muito alta (tipo C5), at 2 km da

    orla martima devem ser utilizados eletrodutos em PVC rgido com proteo anti-UV.

    7.3 Subestao ao Tempo no Solo

    7.3.1 Este padro construtivo aplica-se as subestaes com transformador em lquido isolante acima

    de 300 kVA trifsico.

    7.3.2 Para este tipo de subestao ver DESENHO 7SUBESTAES AO TEMPO NO SOLO.

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    7.3.3 Neste tipo de subestao a medio realizada em mdia tenso.

    7.3.4 Os portes de acesso das subestaes devem ser metlicos, com dobradias e abrir para fora.

    7.3.5 Nos portes de acesso e nas cercas de proteo, devero ser afixadas placas com a indicao:

    PERIGO DE MORTE -ALTA TENSO. Em instalaes com gerao prpria, os portes de

    acesso devero ter, tambm, placas com os dizeres: CUIDADO - GERAO PRPRIA.

    7.3.6 Colocar uma camada mnima de 0,10 metros de pedra britada n. 2, dentro da rea demarcada

    pela cerca, caso o piso no seja inteiramente concretado.

    7.3.7 Deve ser delimitado um espao ao redor dos transformadores, por meio de cerca com tela de

    arame zincado 12 BWG e malha de 50 mm ou muro de proteo. No caso de cubculo blindado,

    sempre que possvel, deve ser instalada cerca ou muro.

    7.3.8 As subestaes ao tempo no solo devero ser providas com bacia de conteno de leo

    conforme DESENHO 8BACIA DE CONTENO DE LEO. Podem ser construdas caixas

    de captao de leo individuais para cada transformador e/ou gerador existente na instalao,

    com capacidade mnima igual ao volume de leo do transformador a que se destina, ou ainda,

    uma nica caixa para todos os transformadores. Neste caso, a capacidade da caixa decaptao de leo, dever ser compatvel com o volume de leo do maior transformador.

    7.3.9 O padro construtivo mostrado no DESENHO 7 SUBESTAO AO TEMPO NO SOLO

    aplica-se para os sistemas de 13,8 kV e 34,5 kV, desde que sejam respeitados os

    afastamentos/distncias mnimas (entre condutores, para edificaes, altura dos condutores e

    etc.) estabelecidos por normas tcnicas e a classe de tenso de isolamento para sistemas de

    13,8 kV ou 34,5 kV.

    7.4 Subestao ao Tempo com Transformador em Pedestal (Pad Mounted)

    7.4.1 Este padro construtivo, no pode ser utilizado em instalaes internas, aplica-se somente em

    instalao externa (ao tempo) para as potncias de 75, 150, 225, 300 kVA.

    7.4.2 Nas reas de concesso da CONCESSIONRIA, somente utilizado em substituio a

    subestao area, quando esta, por falta de espao ou outro motivo de natureza tcnica, no

    puder ser implementada e com medio em baixa tenso.

    7.4.3 Este padro construtivo no deve ser utilizado em empreendimentos de mltiplas unidades

    consumidoras, ficando sua utilizao restrita aos clientes individuais de mdia tenso.

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    7.4.4 As subestaes ao tempo com transformador em pedestal (pad mounted) aplicam-se somente

    aos sistemas em 13,8 kV, no devem ser utilizadas em sistemas de 34,5 kV.

    7.4.5 Para este tipo de subestao ver DESENHO 18SUBESTAO COM TRANSFORMADOR

    EM PEDESTAL.

    7.4.6 Para este tipo de subestao o consumidor deve instalar um poste auxiliar, pois o ramal de

    ligao ir compreender o trecho entre o poste do ponto de derivao, pertencente a

    CONCESSIONRIA e o poste auxiliar, pertencente ao consumidor. O poste auxiliar deve ser

    instalado a no mximo 5 (cinco) metros de distncia do transformador em pedestal.

    7.4.7 O medidor deve ser fisicamente instalado em uma mureta de alvenaria, ver DESENHO 18

    SUBESTAO COM TRANSFORMADOR EM PEDESTALe a caixa de medio a ser utilizada

    deve ser conforme os desenhos 20, 20A ou 20B.

    7.4.8 Os cabos de baixa tenso que saem do transformador e vo para a caixa de medio (cabos

    de energia no medida), devem ser instalados de forma aparente, atravs de eletroduto de ao,

    do tipo pesado, zincado por imerso a quente em um nico eletroduto de 6m de altura em

    relao ao solo, salvo em situaes que a quantidade e bitola dos condutores, por questes de

    agrupamento condicione a necessidade da instalao de mais de um eletroduto. Este

    eletroduto deve ser acondicionado em canaleta de concreto de cota negativa mnima de 200

    mm e mxima de 300 mm, com tampa vazada, esta canaleta deve interligar o transformador

    em pedestal a mureta de medio. Esta canaleta deve ter desnvel e escoamento de lquidos.

    Na zona de corroso atmosfrica muito alta (tipo C5), at 2 km da orla martima devem ser

    utilizados eletrodutos em PVC rgido com proteo anti-UV.

    7.4.9 A mureta de medio deve ficar a no mximo 1,5 m de distncia em relao ao transformador

    de pedestal

    7.4.10 O transformador em