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Notícias do ténis
EDIÇÃO ONLINE SETEMBRO 2014
Emoções no CIF
Portugal junto ao Kremlin na Taça Davis
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A segunda e terceira sema-nas deste mês serão dominadas por dois acon-
tecimentos importantes no ténis português: a eliminatória da Taça Davis de Portugal na Rússia e a Semana do Ténis & Padel. Em Moscovo, perante uma sele-ção russa sem um dos seus valo-res da atualidade – Dmitry Tursu-nov –, a seleção nacional Portu-gal discute a permanência no Gru-po I da zona euroafricana, com a mesma ambição e determinação. É essa a marca da equipa portu-guesa, seja em que palco for, mesmo a milhares de quilómetros de casa. Acredito plenamente que Portu-gal pode ganhar. Acredito plena-mente que os técnicos e os joga-dores portugueses, que reúnem uma grande capacidade de encon-trar formas de contornar os obstá-culos, tudo farão para terminarem com uma vitória a campanha de 2014 na Taça Davis. O último dia da eliminatória no Estádio Olímpico de Moscovo – com a decisão da ronda a favor de Portugal, espero – coincide com a primeira jornada da Semana do Ténis & Padel, no centenário CIF. É a segunda vez que a Federa-ção Portuguesa de Ténis promove uma semana de múltiplas emo-ções, reunindo o ténis, o ténis em cadeira de rodas e o padel. É a segunda vez que a competição, só possível de realizar com os nos-sos parceiros estratégicos, terá
De Moscovo a Lisboa
Editorial
O último dia da eliminatória
no Estádio
Olímpico de Moscovo
— com a decisão da
ronda a favor de Portugal,
espero — coincide com
a primeira jornada da Semana do
Tênis & Padel, no centenário
CIF
VASCO COSTA
Presidente da Federação Portuguesa de Ténis
2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Federação Portuguesa de Ténis
Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | [email protected]
EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa
um programa recheado de outras iniciativas, de índole diferente, que vão emprestar a mesma cor que no ano passado.
A Semana do Ténis & Padel tem também uma marca incontornável. É o maior evento que junta três campeonatos nacionais, de domingo (14) a domingo (21), e que distribui no total 27 mil euros em prémios monetários. Bom ténis, bom ténis em cadeira de rodas e bom padel estão garanti-dos. E boa animação.
A mesma marca que teve o Nacional de Ténis de Praia, no Baleal (Peniche), em que se distri-buiu mil euros em prémios mone-tários. A prova de ténis em praia de rodas, outra das modalidades que a Federação Portuguesa de Ténis tutela, foi mais uma mani-festação de competitividade.
De 12 a 14 deste mês, a seleção nacional enfrenta a Rússia, no «play-off» de permanência do Grupo I da Zona Europa/África
da Taça Davis. Em Moscovo, Portugal — que cumpre a centésima eli-
minatória na competição — decide o futuro na maior competição mundial de ténis entre nações. O selecionador
nacional na Taça Davis, Nuno Marques, voltou a apostar no mesmo quarteto — João Sousa, Gastão Elias, Rui Machado
e Frederico Silva — que defrontou a Eslovénia, em abril último, na segunda eliminatória.
Será a quarta vez que Portugal e Rússia se encontram na Taça Davis,
com vantagem para os russos, que, em 2012, militavam no Grupo Mundial.
Decisão junto ao Kremlin
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Nuno Marques apresenta em Moscovo a mesma seleção que visitou a Eslovénia
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Para este embate em Moscovo, o selecionador português voltou a apostar em João Sousa (40.º mundial em singulares, a 8 de setembro deste ano), Gastão Elias (139.º), Rui Machado (280.º) e Frederico Silva (332.º). O mesmo quarteto que jogou com a Eslové-nia, em Kranj, na primeira elimina-
4 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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A eliminatória entre Portugal
e Rússia começa na
sexta-feira, 12, pelas 16 horas em Moscovo, menos três
horas em Lisboa.
No sábado, o encontro de
pares começa às 12 horas
locais, enquanto o
derradeiro dia da eliminatória
tem início às 13 horas na capital russa
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Nuno Marques, João Sousa e Gastão
Elias num treino realizado no Estádio
Olímpico de Moscovo
A história pode ser contraria-da? Na Taça Davis, Portu-gal tem um registo negati-
vo nos três confrontos com a Rús-sia, mas, diz o povo na sua imen-sa sabedoria, que a esperança é a última a morrer. O selecionador nacional, Nuno Marques, acredita que é possível vencer a equipa russa e garantir a permanência no Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis. «Acredito que Portugal pode vencer em Moscovo, apesar de jogarmos fora, contra uma equipa como é a da Rússia. Não vai ser fácil», disse Nuno Marques, mani-festando confiança plena no coleti-vo luso. O selecionador nacional — acompanhado do treinador Ema-nuel Couto e o fisioterapeuta Car-los Costa em Moscovo — referiu, na conferência de imprensa que antecede a ronda, que «os joga-dores portugueses conhecem bem os russos» e acentuou a qualida-de dos tenistas lusos. «Os jogadores de Portugal são muito talentosos e, apesar de a Rússia ser o adversário, isto é a Taça Davis e tudo por acontecer», disse. Nuno Marques reconheceu a «grande importância da eliminató-ria» na capital russa, que determi-nará qual das nações se mantém no Grupo I, relegando a outra para o Grupo II, em 2015.
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tória, de 31 de janeiro a 2 de feve-reiro. Os eslovenos venceram por 3-2. A Rússia, sem Mikhail Youzhny — o número um russo, atual 32.º mundial, retirou-se da Taça Davis em 2011 — apresenta Andrey Kuznetsov (87.º), Evgeny Donskoy (135.º), Konstantin Kravchuk
A Rússia conquistou
a «saladeira» em 2002 e
2006
(217.º) e Andrey Rublev (495.º). O «capitão» Shamil pretendia contar com o concurso de Dmitry Tursu-nov, mas o atual 68.º no «ranking» mundial, não recuperou de lesão. Aliás, antes do início do Open dos Estados Unidos, era já aventada a possibilidade de o ex-número 20 no mundo estar apto para a rece-
A eliminatória com a Rússia é histórica para Portugal. Em Moscovo, a seleção nacional cumpre a centésima ronda na Taça Davis, compet ição entre nações na qual se ins-creveu pela primeira vez em 1925, pouco tempo depois da funda-ção da Federação Por-tuguesa de Lawn Ten-nis, anos mais tarde designada Federação
Portuguesa de Ténis.
Centésima eliminatória de Portugal
Portugal e Rússia têm três
recontros na Taça Davis, um no Porto, outro em Kiev e o derradeiro
no Porto. Todos com
triunfo dos russos
6 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
cão a Portugal, porém, não consta dos convocados para o «play-off» de permanência. A equipa russa também sofreu um desaire na primeira ronda, frente à Polónia, por 3-2, precisa-mente no mesmo local em que se vai desenrolar a eliminatória com Portugal. A Rússia, que conquistou a «saladeira» em 2002 e 2006 e foi finalista vencida em outros três ocasiões, ocupa a 32.ª posição no «ranking» da Taça Davis e Portu-gal posiciona-se em 40.º. A seleção russa foi despromovi-da do Grupo Mundial em 2012, após a vitória do Brasil, por 5-0,
em São José do Rio Preto, no interior do Estado de São Paulo. Nos últimos dois anos, a Rússia competiu no Grupo I e, curiosa-mente, no ano passado, disputou igualmente o «play-off» de perma-nência com a África do Sul, tendo vencido por 5-0, no Estádio Olím-pico de Moscovo, no qual o sele-cionado russo se estreou em julho de 2010, com a Argentina, que venceu (3-2). A partir de sexta-feira, 12 de setembro, os russos voltam ao Estádio Olímpico de Moscovo, onde se realiza anualmente a Kremlin Cup (torneios WTA Pre-mier e ATP World Tour 250), para o confronto entre Portugal e Rús-sia, que terá como juiz árbitro o israelita Dimitri Leifman. A ITF designou ainda como árbitro de cadeira a sérvia Marijana Veljovic.
A quarta vez. Nuno Marques,
coadjuvado por Emanuel Couto, selecionador nacional de juniores em masculinos, volta a um con-fronto com a Rússia, mas, desta feita, como «capitão». Esta é a segunda participação de Nuno Marques na Taça Davis nessa qualidade, depois da estreia frente à Eslovénia, no início do ano. Como jogador, Marques — durante mais de uma década, foi o número português em singulares e é o atual detentor do máximo de um tenista luso no «ranking» ATP em pares — defrontou a Rússia em três ocasiões, uma das quais em Kiev, atualmente a capital da Ucrânia, após a desagregação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), em 1991.
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João Sousa é o tenista português mais bem cotado
em Moscovo. Emanuel Couto e Carlos Costa
assistem à sessão de preparação
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1 «Partimos todos muito confiantes para este embate.
Estamos bastante motivados e sabemos que é uma boa oportu-nidade de mostrar o nosso valor contra uma seleção como a da Rússia. Temos noção que vai ser um confronto bastante difícil, mas garantimos que vamos dar tudo e representar o país da melhor maneira».
2 «É óbvio que sabemos que é uma tarefa difícil.
Todas as eliminatórias são diferentes, por isso as últimas três derrotas não vão con-tar quando entrarmos em campo. Os russos sabem que são favori-tos, mas tenho a certe-za que nos vão respei-tar muito».
1 «Partimos para a Rússia com o objetivo de tentar
ao máximo a manuten-ção no Grupo I. O importante agora é chegarmos o melhor possível para os três dias de competição».
2 «Sim, acredito que é possível vencer a Rússia.
É uma tarefa difícil, até porque não contamos com o fator casa, mas acreditaremos que é possível até ao fim».
1 «Para mim, que é apenas a segun-da eliminatória
em que participo, vai ser uma ótima expe-riência. Ir jogar a um país como a Rússia, numa eliminatória tão importante como esta, vai ser espetacular. Obviamente que vai ser muito difícil. A Rússia tem ótimos jogadores e o facto de jogarem em casa tam-bém os favorece, mas nós temos igualmente uma grande equipa».
2 «O facto de escolherem o piso também
está favor da Rússia. Mas estou confiante que podemos ganhar. Todos temos feito bons resultados, por isso acho que temos hipóteses de passar este confronto».
João Sousa Frederico Silva Rui Machado Gastão Elias
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1 «As expetativas são sempre boas. Estou confiante,
pois penso que temos uma boa equipa, muito unida, que vai dar o máximo para ultrapas-sar este obstáculo. A Rússia tem uma equi-pa muito forte e joga em casa, o que torna ainda mais difícil o encontro. Penso que a Rússia é favorita, mas podemos trazer de lá a vitória».
2 «Claro que sim! Temos jogado-res com capaci-
dades para os derro-tar. Podem contar con-
nosco».
«Notícias do Ténis» colocou duas questões a João Sousa, Gastão Elias, Rui Machado e Frederico Silva:
1. Com que expetativas parte para a decisiva eliminatória com a Rússia? 2. É possível surpreender os russos?
8 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
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Em 1988, no Estádio Nacional, Nuno Marques, João Cunha e Sil-va e Marco Seruca não consegui-ram evitar que a URSS infligisse 5-0. Shamil Tarpischev era também o selecionador russo. José Santos Costa era o «capitão» de Portugal. Dois anos volvidos, Nuno Mar-ques (vitorioso no primeiro encon-tro de singulares) e João Cunha e Si
Silva também não superaram a URSS, em Kiev, que fechou com 4-1. Em 1992, no Porto, a equipa russa triunfou, por 3-2, com Portu-gal a perfilar Cunha e Silva, Nuno Marques e Bernardo Mota. Nos dois embates, Santos Cos-ta capitaneou Portugal, enquanto na Rússia o «capitão» nas três rondas foi… Tarpischev.
Frente a Portugal,
a Rússia apresentou
sempre como
«capitão» Shamil
Tarpischev
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A seleção portuguesa antes de conhecer o resultado do sorteio do «play-off» com a Rússia
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CP
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DQuadro do Grupo I da zona
euro-africana da Taça Davis
Polónia 3
Portugal 2
«bye»
Israel (s)
«bye»
Rússia (c) 2
Croácia (s)
Eslovénia (c) 3
Ucrânia (c) 3
Roménia 1
«bye»
Suécia (s)
Eslováquia (c) 5
Letónia 0
«bye»
Áustria (s)
Croácia (s) 3
Polónia (c) * 1
Israel (s) 3
Áustria (s) * 1
Eslováquia (c) 4
Ucrânia 4
Suécia (s) (c) 1
Eslovénia
«bye»
Rússia
Letónia (c) *
Roménia (c)
Suécia (s)
(s) cabeça de série (c) escolha de piso * escolha de piso feita por sorteio
1.ª ronda «play-off»
12-14 setembro
1.ª ronda
31 janeiro/2 fevereiro
2.ª ronda
4-6 abril
2.ª ronda «play-off»
12-14 setembro
24-26 outubro
Nações vencedoras
qualificadas
para o «play-off»
do Grupo Mundial
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____
____
_______
Portugal
__________________________________________
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____ _______
_____________________________
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_____________________
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Rússia (c)
Portugal
*
Nações derrotadas
despromovidas
ao Grupo II em 2015
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__________________________________________
_________
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_____________________________
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_____________________
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Rússia
«bye»
Portugal Eslovénia (c) 1
Áustria (s)
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10 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Semana de emoções
D e 14 a 21 deste mês, todas as emoções estão no CIF, com a realização da
Semana do Ténis & Padel, uma iniciativa da Federação Portugue-sa de Ténis. A segunda edição da Semana do Ténis & Padel volta a congre-gar competição com outras iniciati-vas, no clube centenário de Mon-santo (Lisboa), que, no ano passa-do, albergou as eliminatórias de Portugal na Taça Davis, com Benim e Lituânia. A Semana do Ténis & Padel «é um acontecimento importante no desporto português», como referiu Vasco Costa, presidente da Fede-ração Portuguesa de Ténis, na apresentação do evento, na Sala do Arquivo dos Paços do Conce-lho de Lisboa, com a presença de Jorge Máximo, vereador com o pelouro do Desporto na Câmara Municipal da capital. Vasco Costa destacou o facto de o Campeonato Nacional Abso-luto, prova rainha da Semana do Ténis & Padel, regressar a Lisboa, onde a prova se realizou pela últi-ma vez. «Há 14 anos que um Nacional Absoluto não se disputa em Lis-boa», lembrou o presidente da Federação Portuguesa de Ténis, acrescentando que a competição contará «com a presença de alguns dos melhores tenistas nacionais e com as novas promes-sas do ténis português». Sublinhando que a Semana do Ténis & Padel «é única no país», Vasco Costa acentuou que reúne três das quatro modalidades que a Federação Portuguesa de Ténis tutela. «Esta Semana do Ténis & Padel foi uma iniciativa que lançámos pela primeira vez no ano passado. Não sendo possível juntar as qua-tro modalidades na Semana do Ténis & Padel, porque o Campeo-nato Nacional de Ténis de Praia
se joga em praia e decorreu no último fim de semana de agosto, resolvemos, mais uma vez, fazer esta iniciativa, juntando os dois campeonatos nacionais de ténis e o de padel», referiu Vasco Costa. Jorge Máximo ressalvou esse facto. O vereador com o pelouro do Desporto da Câmara Municipal de Lisboa frisou que a Semana do Ténis & Padel «tem todas as modalidades praticadas por todas as gerações». «A realização desta iniciativa em Lisboa é muito importante para a afirmação da cultura desportiva na cidade de Lisboa», afirmou o autarca, na conferência de imprensa, à qual assistiu Humber-to Santos, presidente do Comité Paralímpico de Portugal. O vereador da edilidade lisboeta observou ainda que a Semana do Ténis & Padel integra «uma moda-lidade em franca expansão na cidade», em alusão ao padel. «Estive presente, recentemente, em inauguração de campos de padel. É uma modalidade a cres-cer em Lisboa», disse.
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 11
A Semana do Ténis & Padel realiza-se no
CIF, de 14 a 21
deste mês. A iniciativa, promovida
pelo segundo ano consecuti-
vo pela Federação
Portuguesa de Ténis junta
competição e outras ações
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Vasco Costa e Jorge Máximo
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mular a competição no tecido empresarial. A modalidade, tutelada pela Federação Portuguesa de Ténis desde janeiro de 2011, tem o pon-to alto no Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC, com prémios monetários no valor de seis mil euros. A prova começa na quinta-feira, 18, dia do jantar ofi-cial, na Câmara Municipal de Lis-boa, em que serão atribuídos os «Prémios Mérito» pela Federação Portuguesa de Ténis. Estes galardões destinam-se a premiar personalidades que se distinguem no ténis e foram insti-tuídos pela primeira vez no ano passado, na edição inaugural da Semana do Ténis & Padel, que se realizou no Clube de Ténis do Estoril. O Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini, com «prize money» de mil euros, desenvolver-se-á na sexta-feira e no sábado. Neste último dia, o programa consagra o Prémio Angelini —Exibição de ténis em cadeira de rodas e Momento de Solidarieda-de, com a Cerci (Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cida-dãos com Incapacidades) de Oei-ras. Está igualmente programado um «workshop» subordinado ao tema A Carreira de Tenista Profissional, em que se abordarão questões
12 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Lembrando «os tempos» em que vibrava com «João Cunha e Silva e outros», Jorge Máximo e x p r e s s o u a p r e ç o p e l o «entusiasmo e empenho» da Federação Portuguesa de Ténis na organização da Semana do Ténis & Padel.
De domingo a domingo. A
Semana do Ténis & Padel realiza-se de domingo a domingo, de 14 a 21 deste mês. A 14 (domingo) e 15 (segunda-feira), realiza-se o «qualifying» de singulares, em masculinos e femi-ninos, do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto. O sorteio dos quadros principais em singulares — grelha de 24 em masculinos e de 16 em femininos — será na segunda-feira. No dia seguinte, decorrerão os primeiros encontros do Nacional Absoluto, com um «prize money» de 20 mil euros, 12 mil euros destinados a masculinos e oito mil a femininos. As finais do Campeonato Nacio-nal Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto estão previstas para a tarde de sábado. Na quarta-feira, 17, inicia-se o Banco BIC Business Cup, em padel, a novidade nesta segunda edição da Semana do Ténis & Padel. A competição pretende fomentar a prática do padel e esti-
Nos três campeonatos
nacionais, a Federação
Portuguesa de Ténis distribui um total de 27 mil
euros em prémios monetários
pelo segundo
ano consecutivo
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como gestão de carreira, imagem, relacionamento com a Comunica-ção Social e outras matérias. A Semana do Ténis & do Padel
encerra com as meias-finais e final do Banco BIC Business Cup e com os encontros de atribuição dos títulos do Nacional de Padel.
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 13
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João Sousa tornou-se no
primeiro português
cabeça de série numa
prova do «Grand Slam»,
enquanto
Michelle Larcher de Brito jogou
um torneio do WTA como
favorita. Foi a primeira vez
que uma tenista
portuguesa foi pré-designada
no principal
circuito feminino
rio no ténis português: tornou-se na primeira tenista portuguesa a apresentar-se num sorteio do WTA como cabeça de série. Foi na cidade do Québec, no Canadá. Larcher de Brito foi designada a sexta favorita no torneio canadia-no, da série International, a mes-
14 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Novas páginas de história
E m duas semanas, voltou-se a escrever novas páginas na história do ténis portu-
guês. João Sousa, primeiro, e Michelle Larcher de Brito, depois, foram cabeças de série em tor-neios de categoria superior. João Sousa, único tenista portu-guês a disputar o quadro principal de singulares na edição deste ano do Open dos Estados Unidos, tor-nou-se no primeiro luso na condi-ção de cabeça de série numa pro-va do «Grand Slam». No «major» norte-americano, no qual participaram igualmente Gas-tão Elias, Pedro Sousa (regresso após lesão num pulso, o que moti-vou interregno de oito meses) e Michelle Larcher de Brito. João Sousa foi o 32.º cabeça de série. O vimaranense beneficiou da desistência do espanhol Rafael Nadal, devido a lesão, para ser pré-designado. No entanto, João Sousa, número um português na atualidade e de sempre, não pas-sou da segunda eliminatória em singulares e não defendeu os pon-tos conquistados no ano passado, em que alcançou a terceira ronda pela primeira vez na sua carreira. Michelle Larcher de Brito, a tenista portuguesa mais bem cota-da no presente e de sempre, tam-bém assinou um feito extraordiná-
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ma do Portugal Open, a única pro-va portuguesa inscrita no circuito WTA. A número um portuguesa na atualidade e de sempre acabou por não impor as suas credenciais de favorita frente à checa Lucie Hadrecka, na primeira ronda.
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 15
Novas páginas de história
Mariana Alves esteve em alta em Nova Iorque. A árbitra de cadeira portugue-sa dirigiu a final de pares em femininos do Open dos Estados Unidos, a qual teve o triunfo das russas Ekaterina Makarova e Ele-na Vesnina sobre a italiana Flávia Pennetta e a regres-sada Martina Hingis, a suí-ça que foi número um do
mundo em março de 1997. Mariana Alves, que dirigiu o encontro de atribuição da medalha de bronze dos Jogos Olímpicos de Lon-dres 2012, voltou a arbitrar uma final de uma prova do «Grand Slam», depois de ter estado no encontro de atribuição do título de sin-gulares femininos de Wim-bledon de 2010.
Em alta em Nova Iorque
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16 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
Portugal com mais «Futures»
A té final do ano, o circuito profissional ITF em mas-culinos tem várias etapas
em Portugal. No total, serão seis semanas de competição. Os Internacionais de Ténis de Castelo Branco, organizados pelo Riba Clube — Zonameeting/Academia de Ténis Colina do Cas-telo, regressam de 20 a 28 deste mês, com um «prize money» de dez mil dólares. Na semana seguinte, o Clube de Ténis de Oliveira de Azeméis promove o Open Azeméis, distri-buindo o mesmo montante em prémios monetários em cada um dos torneios. Hermínio Loureiro, presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, assumiu que o Open Azeméis pretende ser «um evento desportivo de sucesso e o ponta-pé de saída para relançar a modalidade do ténis no conce-lho». Na conferência de imprensa de apresentação do torneio, o tenista João Domingues, natural de Oli-veira de Azeméis, salientou que a prova «é uma mais-valia para que os atletas nacionais possam com-petir dentro de provas».
Nesse primeiro fim de semana de outubro, começa o Porto Open, prova do Clube de Ténis do Porto igualmente com dez mil dólares em prémios monetários. A compe-tição, de terra batida, decorre até 12 de outubro.
Castelo Branco, Oliveira
de Azeméis, Porto, Ponta
Delgada e Elvas vão
receber torneios
de categoria «Future»,
todos dotados de dez mil dólares em
prémios
monetários. Ao todo,
serão seis semanas de
competição
MIG
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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 17
para a semana seguinte. Em cada uma das semanas, o «prize money» é de dez mil dólares. O local define-se este mês. A última prova do circuito profis-sional em masculinos realizada nos Açores reporta-se a setembro de 1997, com a realização do ATP Challenger Series Ponta Delgada. A prova realizou-se de 1988 a 1997 e Nuno Marques venceu em singulares em 1995 e 1996. Em femininos, em março último, o Clube de Ténis de São Miguel promoveu dois torneios ITF, distri-buindo um total de 20 mil euros em prémios monetários, com Bár-bara Luz a sagrar-se vice-campeã em singulares na primeira sema-na (final com Ekaterina Lopes) e semifinalista na segunda. Também inscrito no circuito ITF Futures está um evento de em Elvas. O «prize money» é de dez mil dólares e o «qualifying» começa a ser disputado a 25 de outubro. O torneio prolonga.se até 2 de novembro. O torneio alentejano, de piso duro, é o 12.º «Future» em Portu-gal inscrito no circuito ITF Futures deste ano.
Na segunda metade de outubro, o ténis masculino regressa aos Açores, para a realização do Azo-res Open Atlantic Series. A primeira edição do Azores Open Atlantic Series está progra-mada de 11 a 20 e a segunda
Portugal com mais «Futures»
O Azores Open Atlantic Series marca
o regresso do circuito
profissional masculino ao
arquipélago. A última prova
aconteceu em 1997, em Ponta
Delgada. O «Challenger» realizou-se
desde 1988 e Nuno Marques
venceu em
singulares em 1995
e 1996
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18 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
M iguel Monteiro e Luís Guedes voltaram a subir ao pódio no
European Transplant and Dialysis Sports Championshps, trealizado este ano em Cracóvia, na Polónia. Os dois portugueses conquista-ram a medalha de bronze em pares. Uma medalha que juntam ao ouro arrecado por Miguel Mon-teiro no escalão de +60 anos e ao bronze averbado por Luís Guedes em +40 anos. «A participação foi obviamente boa e os resultados corresponde-ram», referiu Miguel Monteiro, enquanto Luís Guedes afirmou que as presenças nas provas europeias ou mundiais «são sem-pre positivas, quer a nível pessoal quer desportivo», pois resulta «numa aprendizagem». «A partilha de experiências den-
Outra vez no pódio
tro da comunidade de transplanta-dos, os sucessos, os fracassos, as histórias incríveis que se partilham enriquece qualquer ser humano», acrescentou Luís Guedes, admtin-do que, em Cracóvia, tinha «expetativas de conquista de, pelo menos, uma medalha de ouro». Luís Guedes teve de se conten-tar com o bronze em singulares e em pares, ao lado de Miguel Mon-teiro. Medalhas que junta ao ouro em pares nos Europeus de 2008, na Alemanha, ao bronze em pares no Mundial em 2009, na Austrália, ao ouro em pares e singulares no Europeu de 2010, na Irlanda, e ao bronze e ao ouro nos pares no Europeu de 2011, na Croácia. Miguel Monteiro juntou a meda-lha de ouro em singulares con-quistada em Cracóvia às conquis-tadas nos europeus: bronze em
No Europeu de Transplan-
tados, em Cracóvia,
na Polónia, Miguel Montei-ro foi medalha de ouro e Luís Guedes arre-cadou a de bronze. Os
dois conquis-ram o bronze
em pares
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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 19
Em pares, Miguel Monteiro aver-bou a medalha de bronze no Mun-dial da Austrália (2011). Tanto Miguel Monteiro como Luís Guedes têm já prevista a partici-pação no Europeu em Helsínquia, em 2016. No próximo ano, realizar-se-á o Mundial, em Mar de la Plata, na Argentina. A presença dos portu-gueses é ainda incerta.
Outra vez no pódio
singulares na Alemanha (2008); ouro na Irlanda (2010) e Croácia (2012); ouro nos pares na Alema-nha (2008); Irlanda (2010) e Croácia (2012); e bronze na Poló-nia (2014). Nos Mundiais, em singulares, Miguel Monteiro foi medalha de ouro na Tailândia (2007) e de pra-ta na Austrália (2009), Suécia (2011) e África do Sul (2013).
Os Europeus em Helsínquia,
em 2016,
estão já na agenda dos dois tenistas
Miguel Monteiro
Luís Guedes
P aulo Espírito Santo conquis-tou o primeiro título nacional de ténis em cadeira de
rodas. Foi em 2004, na final com Paulo Estrela. Nos três anos seguintes, repetiu-se o campeão e o vice-campeão, até que surgiu Carlos Leitão, em 2008, para inter-romper a hegemonia de Espírito Santo. Desde 2004, o ténis em cadeira de rodas em Portugal mudou. Paulo Espírito Santo assinalou que «o número de praticantes vai aumentando, visto haver um investimento humano de todos os jogadores, dos técnicos da Fede-ração Portuguesa de Ténis e de alguns clubes». No en t an t o , s u b l i nh ou , «deveriam existir mais apoios estruturais» para o ténis em cadei-ra de rodas. «Estes apoios, dados pelos clu-bes, seriam continuados pelas associações e pela Federação Portuguesa de Ténis, no sentido de, numa fase inicial, o futuro pra-ticante ter condições semelhantes às que teria se fosse praticar bas-quetebol, isto é, os custos com professores suportados pelas par-tes», referiu Paulo Espírito Santo, que começou a praticar ténis em cadeira de rodas no Lisboa Racket Centre, «com o professor Fred Marx, que foi quem iniciou, com o apoio da Federação Portuguesa de Ténis, a divulgação da modali-dade». Espírito Santo lembrou que se iniciou na prática da modalidade
quando soube que era possível jogar ténis em cadeira de rodas. «Era a minha modalidade quan-do jogava em pé e, ao saber que a modalidade podia ser jogada sen-tado, abracei a prática de imedia-to», disse, acrescentando que «o objetivo não era, nem é, ser cam-peão». «O objetivo era o de ter uma modalidade em que me sentisse adaptado e que pudesse dar conti-nuidade a uma prática desportiva de muitos anos», afirmou. Vice-campeão nacional de 2008 a 2012, Paulo Espírito Santo defendeu que «o contacto interna-cional é fundamental para qual-quer modalidade», mas «os joga
O primeiro campeão
20 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
dores terão sempre de ser acom-panhados por um técnico». Paulo Espírito Santo vincou que jogadores e técnicos «deverão ter não somente contactos internacio-nais em competições, mas tam-bém deslocarem-se para estágios, para que, quer os técnicos quer os jogadores, possam evoluir». O atleta defendeu ainda a profis-sionalização de um técnico na Federação Portuguesa de Ténis, «sob a tutela dos departamentos de cadeira de rodas e de Forma-ção, para dar apoio ‘on job’ ao téc-nico que está a iniciar a formação ao novo praticante». Sobre o programa Clube Inclusi-vo, da Federação Portuguesa de
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 21
Ténis, Espírito Santo opinou que deve ser «concedido aos clubes estruturas inclusivas». «A Federação Portuguesa de Ténis, as associações e os clubes têm de conjugar esforços. Os clu-bes que tenham conseguido ter o estatuto de Clube Inclusivo devem ser recompensados ou simples-mente compensados por esse esforço de integração social. As preocupações sociais têm de ser partilhadas por todos os que parti-lham o mesmo espaço. Um exem-plo: quando houver uma dúvida entre construir degraus ou uma rampa, a opção deverá sempre ser a rampa, pois a mesma pode ser utilizada por todos», declarou.
Espírito Santo, campeão
nacional em cinco ocasiões
e cinco vezes
vice-campeão, considera
«fundamental» o contacto
internacional
do ténis em cadeira de rodas português
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Paulo Espírito Santo foi o primeiro
campeão nacional de ténis de cadeira de rodas
A decisão para o Mundial A
decisão de quem vai representar Portugal no Campeonato do Mundo Equipas, em Palma de
Maiorca, vai ser tomada em finais deste mês, depois do Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC. O lote de atletas que vão integrar a seleção portuguesa em Espanha — uma equipa masculina, compos-ta de seis a oito jogadores, e outra feminina, constituída igualmente de seis a oito elementos — ficará defi-nido antes do segundo estágio de preparação de Portugal, programa-do para o Vilamouraténis, a 9 de outubro. O primeiro estágio para o Cam-peonato do Mundo Equipas, em Palma de Maiorca, de 20 a 26 do próximo mês, decorreu no CIF, contando com a presença de Jesus Lizerbe, novo treinador daquele clube. O estágio teve a participação de 30 jogadores, 16 em femininos e 14 em masculinos. O grupo de atletas femininas foi formado por: Ana Catarina Noguei-ra, Kátia Rodrigues, Bárbara Corte Real, Filipa Caldeira, Helena Medeiros, Filipa Mendonça, Tânia Couto, Tânia Damião, Raquel Rodrigues, Joana Sousa, Sofia Araújo, Ana Sofia Gonçalves, Luísa Gouveia, Susana Dias, Susana Batista e Diana Batista. Em masculinos, João Roque, Gonçalo Nicau, Gonçalo Loureiro, Ricardo Soares, José Correa Bar-ros, Eduardo Carona, Filipe Frei-tas, João Plantier, Marco Perestrel-lo, Fábio Faísca, Hugo Anão, Ricardo Cortes, Miguel Alves e Pedro Franchi Mendes participa-ram no estágio no CIF, o local do Campeonato Nacional de Padel/
Taça Banco BIC, integrado na Semana do Ténis & Padel, de 14 a 21 deste mês. O Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC insere-se no Circuito Padel Portugal, promo-vido pela Federação Portuguesa de Ténis, que tem a tutela da modalidade desde 2011. O Nacional é obrigatório para os jogadores que pretendam a qualifi-cação para o Masters, que encerra o Circuito Padel Portugal. O Masters do Circuito Padel Por-tugal ainda não tem lugar designa-do, mas é já certo que vai ocorrer a 7 e 8 de dezembro. Para o Masters serão qualifica-dos os 16 tenistas mais bem cota-dos, em masculinos e femininos. Para o quadro de pares mistos,
22 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
João Roque e Helena Medeiros
A decisão para o Mundial
vão disputar o Masters os primei-ros oito atletas masculinos e igual número de jogadoras da última classificação antes da realização do derradeiro torneio.
O Circuito Padel Portugal é constituído por provas Padel Por-tugal, num total de cinco, pelo Campeonato Nacional e por res-tantes provas. Para o apuramento para o Mas-ters, é obrigatório jogar o Nacio-nal, três das cinco provas Padel Portugal e mais duas outras do calendário. Entretanto, a segunda prova de categoria Padel Portugal realizou-se no CIF. Em pares masculinos, João Roque/Gonçalo Nicau venceu na final a dupla Eduardo Carona/Borja Gerona. Em pares femininos, o título foi conquistado por Kátia Rodrigues e Ana Catarina Nogueira, campeãs nacionais em 2013, enquanto Helena Medeiros e Filipa Men-donça, vice-campeãs no ano passado, foram as finalistas ven-cidas. No torneio de pares mistos, Kátia Rodrigues e Eduardo Caro-na foram campeões no centenário CIF. Na final, Kátia Rodrigues e Eduardo Carona foram mais for-tes do que o par formado por Tânia Couto e por José Barros.
O segundo estágio de preparação para o Cam-
peonato Mun-dial Equipas
realiza-se a 9 de outu-
bro, no Algar-ve, no Vila-
mouraténis
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PUBLICIDADE ………….……………………………………….…………………………………………………………………………………………………………………………………….NE JANEIRO 2014
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O s reis do Baleal, em Peniche, são já conhe-cidos, depois de con-
cluído o Campeonato Nacional de Ténis de Praia — Banco BIC, com prémios monetários no montante de mil euros.
No areal da praia do Baleal, Filipe Rebelo e Pedro Correia conquistaram mais um título nacional. Pelo quinto ano con-secutivo, a dupla sagrou-se campeã nacional. De 2008 até este ano, os dois não foram campeões apenas em 2009.
Na final deste ano, Filipe Rebelo e Pedro Correia logra-ram vencer André Alexandrino e Pedro Maio, num encontro equilibrado (6-4, 4-6 e 10-7).
Em pares femininos, Ana Pereira e Catarina Pires con-quistaram o título nacional, após superarem Joana Roda e Inês Cristóvão, por 6-1, 4-6 e 10-5.
Ana Pereira somou o segun-do título nacional consecutivo, uma vez que, no ano passa-do, na Figueira da Foz, foi campeã ao lado de Susana Pereira.
Joana Roda e Inês Cristóvão voltaram a terminar o Cam-peonato Nacional de Ténis de Praia como finalistas vencidas.
Nos pares mistos, os cam-peões foram encontrados depois do embate entre Joana Roda/Filipe Rebelo e Ana Pereira/Henrique Freitas. O título nacional foi entregue a Roda e Rebelo, que se impu-seram à dupla adversária com 6-1 e 6-3.
Os reis no areal do Baleal
24 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS
D.R
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O Campeona-
to Nacional de Ténis de Praia/Banco BIC, no areal
do Baleal, em Peniche,
distribuíu prémios
monetários pelos partici-
pantes no valor
de mil euros, nos pares
masculinos,
femininos e mistos
Os reis no areal do Baleal
FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS 25
A praia do Baleal animou-se com a reali-zação do Campeonato Nacional de Ténis de Praia — Banco BIC. Ao lado, Vasco Costa, pre-sidente da Federação Portuguesa de Ténis, João Rapazote, vice-presidente, os cam-peões e Élio Cunha, da Associação de Ténis de Leiria
O ténis é... uma das componen-tes fundamentais para o meu bem-estar físico e emocional.
Jogo ténis… com o mesmo pra-zer e a motivação de há dez anos, quando me iniciei na modalidade. O que mais gosto no ténis... é poder passar para fora do campo, sobretudo para os mais novos, a emoção e a boa energia das com-petições.
O que mais detesto no ténis… são as lesões que me impedem de estar sempre ativa.
Treinar são... os «TPC» do des-porto: falta de estudo, maus resul-tados!
Sucesso significa… ver um brilhozinho nos olhos naqueles que nos querem bem!.
No ténis, quero atingir... a feli-
cidade (no sentido do equilíbrio físico e emocional).
Depois de vencer um encon-tro… sigo as rotinas habituais: correr, alongar, falar com o treina-dor e reservar para mim alguns momentos de reflexão.
Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi… terem-me pedido, durante um tor-neio ITF de 10 mil dólares em Casablanca, que fizesse uma pequena ação com algumas deze-nas de crianças desfavorecidas de escolas da cidade. Nunca esque-cerei a felicidade e agradecimento refletidos nos seus olhos. E a maior tristeza no ténis é … sou otimista! Acredito que um dia…!
Se eu mandasse no ténis... 50 voltas ao campo!
Em Portugal, o ténis precisa
de… mais campos.
Um ou uma tenista português no "top" 10 seria... um excelente estímulo para a divulgação da modalidade e consequentes facili-dades para a sua prática.
Um bom treinador é… neces-sariamente um prof issional (dedicado, estudioso e, sobretudo, com deontologia profissional).
O meu ídolo no ténis é atual-
mente... Juan Martin del Potro.
O meu torneio preferido é… Open da Austrália.
A minha superfície preferida
é… piso rápido.
No meu saco, não dispenso… além do óbvio, um livro, um apare-lho portátil de som e pulseiras.
«Treinar são os ‘TPC’»
Mafalda Fernandes
é treinada por Pedro Correia.
Em maio deste ano, viajou até
Sousse, na Tunísia,
para disputar torneios ITF
Women e alcançou as meias-finais
em singulares e em pares
(com a russa Zabirova). É vice-campeã
nacional de juniores
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D.R
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Mafalda
Fernandes
17 anos
D.R
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Associações Regionais
AÇORES ALGARVE ALENTEJO
AVEIRO CASTELO BRANCO COIMBRA
LEIRIA LISBOA MADEIRA PORTO
SETÚBAL VILA REAL VISEU