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Arte Moda Número 1 • Setembro de 2012 • Curitiba Camisa A obra eterna de Poty em Curitiba um clássico de cara nova Lançamento Plaenge Ipanema Resort no Chile Crônica Eloi Zanetti e os filhos da nova geração

Número 1 • Setembro de 2012 • Curitiba · Cimento Itambé. Uma companhia cada vez melhor. A construção de ... Churrasqueira integrada, mesa de refeições em madeira de demolição

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Arte

Moda

Número 1 • Setembro de 2012 • Curitiba

Camisa

A obra eterna dePoty em Curitiba

um clássico de cara nova

LançamentoPlaengeIpanema Resortno Chile

CrônicaEloi Zanetti e os filhos da nova geração

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ANOS

Cimento Itambé. Uma companhia cada vez melhor.

A construção deuma sintonia perfeita.

A inauguração do terceiro forno da Itambé, em Balsa Nova/PR, demonstra a sintonia perfeita entre a empresa e o mercado da construção civil. Com o aumento significativo da sua capacidade de produção de cimento, a Companhia irá atender a um mercado cada vez mais exigente, de forma planejada e segura. Juntos, construímos um futuro cada vez melhor. www.cimentoitambe.com.br

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Estilo dE morarCarrEira

artE ENCoNtro

laNÇamENto soCial

CAPA

PlaENGE No CHilE CrÔNiCa

talENtoViaGEm

Assinado pela Maganhoto e Casagrande Arquitetura, projeto no edifício Belvedere transita entre o clássico e o contemporâneo

Arquitetas no canteiro de obras

Vida e obra de Poty, o curitibano que melhor retratou sua cidade

Segunda edição do Bate e Fica reúne harleiros de Curitiba e Londrina

História do São Lourenço, bairro que receberá o próximo lançamento da Plaenge

É tempo de festejar: entrega do Le Havre, visita dos diretores da Renault e evento do Capim Limão

ModeloFátima Correia

FotoLeticia Padilha

Unidade decorada do Ipanema Resort em terras chilenas

Eloi Zanetti e os filhos da nova geração

Ednei Brizot e suas esculturas de madeira descartada

O melhor de Temuco, cidade que abriga empreendimentos da Plaenge no Chile

s U m Á r i oNúmero 1 • Setembro de 2012 • Curitiba

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Projeto Gráfico e DiagramaçãoPDV Way Ações de Marketing43 3029-6373 - Londrina - PRwww.pdvway.com.br

RedaçãoIEME ComunicaçãoFone: 41 3253-0553 - Curitiba - PRwww.iemecomunicacao.com.br

Tiragem3 mil exemplares

PeriodicidadeTrimestral

Impressão e acabamentoMidiograf - 43 3378-4393

Conselho EditorialLuiz Gustavo SalvaticoAugusto de Oliveira Mahoko Kasuya

Jornalista ResponsávelAngela Raizer Barbosa

ProduçãoOrigem Instituto Internacional de Comunicação e Cultura43 3338-0348 - Londrina - [email protected] | www.origem.org.br

Para conferir os lançamentos PlaengeCentral de Apartamentos DecoradosR. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 2001Ecoville - Curitiba - PR - CEP 81.200-100 Tel.: 41 3317-1700Fax: 41 3317-1710www.plaenge.com.br

Para anunciar na Plaenge Curitiba PremiumRua Visconde de Mauá, 112CEP 86.070-540Fone/Fax: 43 [email protected]

Distribuição dirigida aos clientes Plaenge

Um novo canalde comunicaçãoA comunicação é um dos mais impressionantes dons da humanidade. Foi através

dela que, ao longo de nossa história, transmitimos o conhecimento à sociedade e dela também aprendemos. A sofisticação desta ferramenta nos possibilitou

avanços incríveis, conectando o mundo e o transformando em uma verdadeira “aldeia global”, como afirmou o grande teórico da comunicação Marshall McLuhan.

É neste ensejo que lançamos a revista Plaenge Premium: para estabelecer uma nova maneira de relacionamento com os nossos clientes e para transmitir a eles o que aprendemos nessa longa caminhada. Trata-se de uma alegria para nós olhar para estes clientes e reconhecer ali amigos de quem tão honradamente recebemos a confiança. Não obstante, criamos aqui uma forma de “conversar” com toda a comunidade.

Esta publicação é resultado do esmero e da seriedade com que nos dedicamos a cada projeto que executamos. Sabemos, pois, que nosso público tem gosto apurado tanto para o aspecto estético quanto para o conteúdo. Por isso, a revista pretende abordar temas como arte, gastronomia, turismo, moda, comportamento e saúde.

Esta edição explora temas muito tocantes como, por exemplo, a vida do ilustre artista Poty Lazzarotto, que nos foi contada pelo seu saudoso irmão. Nascido em Curitiba, o muralista dedicou-se cedo às artes e retratou o cotidiano da capital do Paraná daqueles tempos. Também neste número, o leitor pode saber mais sobre o tranquilo bairro do São Lourenço, local do próximo lançamento da Plaenge.

Este nobre canal não será feito somente por nós e abrimos, portanto, estas páginas para sua apreciação, nosso caro leitor.

E d i t o r i a l . . .

Fernando FabianDiretor

www.bontempo.com.br @moveisbontempo

VOCÊ NÃO É MAIS A MESMA PESSOA QUE ERA UMA HORA ATRÁS.A VIDA É UMA CONSTANTE TRANSFORMAÇÃO, E O LUGARONDE VOCÊ VIVE DEVE ACOMPANHAR O SEU RITMO.

Curitiba • Rua Padre Germano Mayer, 1944(41) 3015.3018 • Curitiba/PR

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E s t i l o d E m o r a r . . .

Espaçosbemdefinidos

Projeto de decoração no Edifício Belvedere tem espaços integrados acolhedores e referências afetivas dos proprietários

Sala de jantar: a mesa de 12 lugares com tampo de

vidro pode ser dividida em duas para acomodar

mais pessoas. O gesso no teto destaca a iluminação

embutida. Na parede, telas do proprietário do

apartamento misturam-se a obras adquiridas em viagens

texto Marília Bobato fotos Lidia Sanae Ueta

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E s t i l o d E m o r a r . . .

No apartamento em que vive o casal Ana Carolina e Fernando Tenius com o pequeno Fabrizio, transpa-rece o bom gosto e a personalidade de seus mora-

dores. Os quadros espalhados pelos cômodos entregam a paixão de Fernando, que é médico e artista plástico. Nos demais detalhes da casa, a dentista Ana Carolina dá seu toque pessoal, da escolha do granito da cozinha aos os itens de decoração do quarto do bebê.

Com projeto assinado pela Maganhoto e Casagran-de Arquitetura, os ambientes trazem o contraste entre o clássico e o contemporâneo na medida certa. Localizado no Edifício Belvedere, erguido pela Plaenge na região do Ecoville, em Curitiba, o apartamento em que a família vive há dois anos consegue ser acolhedor e elegante.

Sala de estar: no detalhe, o toque pessoal das telas despretensiosamente encostadas nas paredes

Quarto do bebê: Fabrizio ganhou um quarto decorado com motivos náuticos em homenagem ao pai que é de Itajaí, no litoral catarinense. O projeto acompanha o crescimento do garoto, com berço que vira minicama e pontos para TV e videogame já projetados

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E s t i l o d E m o r a r . . .

Cozinha gourmet: é o espaço mais frequentado

pela família. Churrasqueira integrada, mesa de refeições

em madeira de demolição e revestimento na parede e

teto com dormentes antigos

Corredor: o piso vinílico funciona como isolante térmico. Armários discretos acomodam rouparia e coleção de sapatos da proprietária

Closet: os armários têm detalhes de espelhos e portas de correr. No centro, uma mesa de apoio com tampo em vidro acomoda maquiagem e acessórios de Ana Carolina

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a r t E . . .

teu nome éArtePoty

texto e fotos Maranúbia Barbosa-Doiron e acervo da família

Essas duas palavras, arte, substantivo comum, e Poty, nome

próprio, são compostas de apenas quatro letras, que, amalgamadas, compõem a alma de um terceiro

nome: Curitiba

A viagem, por Poty: painel em azulejos no Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba

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Ele nasceu Napoléon Potyguara Lazzarotto, aos 29 de março de 1924, em Curitiba. Napoléon, com gra-fia francesa, homenagem da avó paterna, natural

de Estrasburgo, ao grande general francês. Potyguara, etnônimo brasílico, para lembrar a todos que antes dos europeus, eram os índios os donos da terra. Lazzarotto, italianíssimo, em honra a esses imigrantes que tanto contribuíram para a formação da identidade brasileira.

Mas, deu-se que Napoléon Potyguara Lazzarotto era nome comprido demais para o desenhista, gravurista, ceramista, muralista, artista de múltiplas facetas que vi-ria a ser. Foi assim que ele virou Poty. Poty, e só. Quando muito, Poty Lazzaroto, para que ninguém se esquecesse de que era filho de Isaac e Júlia Lazzarotto. Coincidência ou travessura do destino, Poty e Curitiba, nome guarani para a terra das pinhas e dos pinhões, vieram ao mun-do no mesmo dia: 29 de março. E assim seguiriam vida afora, como ligados pelo mesmo cordão umbilical. Poty faz pensar em Curitiba, e Curitiba nunca deixará de se lembrar do filho artista que melhor a retratou.

a r t E . . .

Um dos mais emblemáticos murais criados por Poty, no centro de Curitiba: a cidade e seus personagens retratados

João Lazzarotto e o painel entalhado em madeira ao fundo: Poty experimentou vários estilos e técnicas

1918

assinados são. Para quê assinar, se os traços do artista são únicos? As paredes do cartório trazem obras dele: azulejos pintados, gravuras e quadros emoldurados. “Ele mesmo decorou, e tudo continua no lugar”, mos-tra João.

A área onde fica o cartório foi adquirida pela famí-lia Lazzarotto em 1875. No terreno, a avó francesa de Poty, vendedora de flores, cultivava copos de leite.

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Tropeiros conduzindo animais e mercadorias atravessa o Paraná, com araucárias ao fundo: mosaicos na cidade de Lapa – PR

O sonho humano de voar: tema de painel em azulejos realizado por Poty, no aeroporto de Curitiba

Olhos atentos, expressão serena, quem me fala de Poty é o irmão, João Geraldo Lazzarotto, do alto da sabedoria de seus 80 anos. À frente de um conceitu-ado cartório civil, João me recebe numa manhã em que Curitiba banhava-se de sol, coisa rara em dias de outono. Sob o tampo de vidro de sua mesa de tra-balho, uma grande foto da Catedral de Estrasburgo, lembrança da avó, e desenhos de Poty, alguns, nem

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As pessoas me procuram para saber se podem dar o nome

dele a escolas e instituições culturais”

João Lazzarotto,irmão de Poty

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Vendedora de frutas, araucárias, carroceiros e igreja no mural de rua: Poty apresenta Curitiba ainda menina

Na floração, o quintal era como uma tela pintada de branco, rememora João. Isaac, o pai dos dois meninos, foi ferroviário, e a mãe, Júlia, comandava um restaurante aberto no início da década de 1940. O local, que se tor-naria ponto de encontro de intelectuais, políticos e artis-tas do Paraná e de outros estados se chamava “Vagão do Armistício”. Vagão, em homenagem à profissão de Isaac, e Armistício, em alusão ao fim da 2ª Grande Guerra. João conta que a avó nunca se esquecera de seus compatriotas combatentes, na lon-gínqua Alsácia, e era para eles que ela enviava roupas tricotadas à mão.

Poty despontou para a arte ainda garoto. Seus desenhos chamavam a atenção porque não eram simples rabiscos de criança: as pessoas se re-conheciam em seus traçados, viam Curitiba sobre o papel. O bairro de Santa Felicidade, de onde vinham as carroças transportando víveres que abasteciam a população do “centro”, vendedoras de legumes, os frequentadores do restaurante “Vagão do Armistício”, a “italianada” jogando truco, os tropei-ros que passavam em comitiva por uma Curitiba ainda meninota, crianças soltando pipa e subindo em árvore, cães livres no meio da rua, e ela, a árvore símbolo do Paraná: a araucária. Todas essas cenas e personagens se

tornaram o símbolo da arte de Poty, que, já moço fei-to, em 1946, foi convidado a ilustrar a revista Joaquim, recém-criada por outro curitibano nato e igualmente célebre: Dalton Trevisan. “Eram amigos”, resume João, que, de repente, se abre num sorriso: “Ah, e hoje ele faz anos”. Coisas da vida, cá estou, no quintal de Poty, junto a João Lazzarotto, no dia do aniversário de Dalton: é 14

de junho de 2012.João se anima e, acompanhado

de sua fiel assessora, a jovem tabe-liã Renata Cristina Dancini, me leva ao apartamento de Poty, um misto de casa e ateliê, o último reduto do artista. Piso com cuidado, não toco em nada, falo baixo, tudo é frágil. Poty andou por ali, pôs pratos de porcelana na parede, talvez espa-nasse os livros da biblioteca, cuida-va dos móveis antigos, sentava-se à mesa e punha-se a desenhar. A intimidade de Poty, ali, na minha

frente. Renata me mostra croquis e ilustrações que ele fez para livros de grandes autores brasileiros: “esses fo-ram para Graciliano Ramos”. O autor de “Grande Sertão: Veredas” é apenas um entre os maiores nomes da lite-ratura brasileira que tiveram em suas páginas o traço inconfundível de Poty. De Mário Palmério a Raquel de Queiroz, em tantos livros ele pôs seu traço.

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Na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná, o colorido da obra do artista paranaense

Edifício Poty Lazzarotto, em Curitiba: a homenagem da Plaenge ao grande artista

paranaense

João Lazzarotto se preocupa com o acervo do irmão. “Somente uma fundação poderia garantir a preservação da obra de Poty”. Enquanto isso não se concretiza, João adquire o que pode para reunir toda a obra, e o faz sem subsídio nenhum, banca tudo do próprio bolso. “As pessoas me procuram para saber se podem dar o nome dele a escolas, instituições culturais”, conta. Poty Lazzarotto é nome de um belo edifício inaugurado pela Construtora Plaenge, em 2007, num bairro com vista privilegiada, em Curiti-ba. Fernando Fabian, diretor da empresa, confirma a importância de se valorizar o nome de um artis-ta que tão bem representou a capital paranaense. “Escolhemos o nome dele como uma forma de re-conhecimento à sua obra, uma marca do Paraná”, ressalta o empresário.

O artista que não ligava para dinheiro, que apri-morou a técnica na França, que viveu no Rio de Ja-neiro, que trabalhou com o jornalista Samuel Wainer, que foi parceiro de Dalton Trevisan, que se embre-nhou pelo Xingu com Orlando Villas Boas, que viveu da arte e se entregou todo a ela, foi-se em 1998. “Quanta saudade”, diz o irmão, num murmúrio. A luz do sol que entra pela janela do apartamento de Poty se reflete nas mangas da camisa de cambraia alva de João. A luz passa de relance, breve como a vida. Fica a arte iluminada, essa sim, longa e eterna.

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l a N Ç a m E N t o . . .

charme históricoe comodidade

São Lourenço:

texto Priscilla Scurupa fotos Ricardo Almeida/SMCS

Saiba mais sobre o próximo bairro de Curitiba a receber

mais um empreendimento Plaenge

O bairro São Lourenço foi fundado em 1693 e é uma das ocupações urbanas mais antigas de Curitiba. Seus primeiros moradores foram os portugueses,

seguidos de alemães e italianos, cuja herança cultural e contribuição social foram essenciais para o desenvolvi-mento do então acanhado distrito de São Casemiro do Taboão. Até 1920, o bairro não possuía luz elétrica, tam-pouco transporte público. Suas principais vias, como a Es-trada da Cachoeira (atual Avenida Anita Garibaldi) e a Rua Marechal Hermes, eram pontos de encontro para meni-nos que caçavam passarinhos, curiosos que aguardavam a passagem do trem e amantes de corridas de cavalo.

Por volta de 1910, surgiram as primeiras casas comer-ciais da região: botequins, fábricas de café e erva-mate, armarinhos e padarias. Eram essas fábricas, inclusive, que uniam os moradores do São Lourenço ao promover bai-les, festas juninas, apresentações de circo e campeonatos de bocha. Hoje, muitas ruas da região levam o nome dos proprietários desses estabelecimentos.

Em 1972, no lugar de um curtume e de uma fábrica de velas, foi instalado por ali o Parque São Lourenço, com o objetivo de conter o estouro da represa de mesmo nome. Atualmente, o parque oferece mais de 200.000m² de área verde e lazer à população, além do Centro de Criatividade de Curitiba, espaço dedicado à criação e à educação ar-tística; a Casa de Leitura Augusto Stresser, biblioteca com aproximadamente 6 mil volumes dedicados à memória artística local; a Casa Erbo Stenzel, museu com o acervo bibliográfico do escultor Erbo Stenzel, autor da famosa obra “Homem Nu”, instalada na Praça 19 de dezembro; e o teatro Cleon Jacques. Próximo ao parque estão também as mundialmente conhecidas Ópera de Arame e a Pedrei-ra Paulo Leminski, palcos de grandes espetáculos; e o co-légio Santa Maria, construído na década de 1980.

Na Rua Mateus Leme, anteriormente conhecida como

Em uma área de 30.000 m² serão erguidas cinco torres com apartamentos de 140 m² e 160 m²

Oásis curitibano, o Parque São Lourenço, no bairro do mesmo nome, se destaca pela área verde de 2O4 mil m² contornada pelo lago, pista de caminhada, ciclovia e por atividades ligadas à cultura e ao lazer

Velho Caminho do Assungui, encontra-se um dos princi-pais roteiros gastronômicos da cidade. Foi nela que, em 1947, Ervin Ofner inaugurou uma das primeiras sorve-terias da cidade. Ao lado de sua esposa, Adelaide, con-quistou clientela fiel e acabou transformando o local em restaurante, a tradicional Churrascaria Ervin. Outro restau-rante que faz parte da história da região e até hoje agrada aos paladares curitibanos, é o Bar do Victor. Seu fundador foi o italiano Victor Schiochet, que já em 1969 atraía cente-nas de clientes em busca de suas batidas, acompanhadas de deliciosos quitutes, como anchovas, pescadas e pirão. Francisco Urban assumiu o restaurante em 1999, após fa-lecimento do proprietário e também seu sogro. De lá para cá, o negócio só cresceu, e hoje o Bar do Victor é referência para quem deseja saborear frutos do mar de qualidade.

Também por ali está o restaurante O Portuga, que ser-ve o melhor da culinária portuguesa em um ambiente acolhedor e elegante. Seu proprietário é o chef Inácio Ja-leca, legítimo lusitano. Outro lugar de memórias é a Mer-cearia Fantinato. Inaugurada em 1953 como armazém, foi transformada em boteco pelas mãos de Wlamir Miranda Branco e é consagrada como o lugar que serve a “melhor carne-de-onça” da cidade.

E é por toda importância histórica do São Lourenço, sua ótima localização e imensa área verde que a Plaen-ge Empreendimentos optou pelo bairro para construir o condomínio Grand Reserve Parque São Lourenço. Em uma área de 30.000 m², o Grand Reserve oferecerá inú-meras opções de lazer, entre elas, boulevard com espaço jardim, salão de festas, espaço gourmet, quadras polies-portiva e de squash, piscina coberta e aquecida, solarium, sauna, academia e o Espaço Criança, com brinquedoteca e Cine Kids. Serão apartamentos de 140m² e 160 m², e coberturas com 260 m², distribuídos em cinco torres com seis pavimentos cada. Conforto e segurança em uma das melhores regiões da capital paranaense.

l a N Ç a m E N t o . . .

Sucessoláfora

texto Marina Gallucci fotos divulgação

Há três anos construindo no país vizinho, a Plaenge

surpreende mais uma vez ao lançar um

empreendimento inovador no mercado chileno

Os encantos de Temuco conquistaram a equipe da Plaenge. Até novembro de 2013, a constru-tora paranaense entrega o empreendimento

Ipanema Home & Resort, que é marcado por diferenciais bem conhecidos dos brasileiros e que estão surpreen-dendo positivamente os compradores chilenos.

A Plaenge atua desde 2009 no país e, desde então, já entregou 737 unidades. “Este é o primeiro empreen-dimento que traz uma mescla do que conhecemos no Chile com as novidades do mercado brasileiro. Nesse pro-jeto, procuramos integrar tudo isso e oferecer uma obra inovadora”, afirma Fernando Fabian, diretor da Plaenge.

O Ipanema será o primeiro prédio no Chile com chur-rasqueira na sacada. Já a área de lazer inclui espaço gour-met, espaço de jogos, cancha poliesportiva, academia, piscina, espaço zen, minicidade e brinquedoteca. “Nada disso é novidade nos empreendimentos da Plaenge no Brasil, mas é incomum no Chile”, comenta o diretor.

Salas de jantar e estar integradas ampliam a

área social

Escritório com estante para livros e objetos

Fabian acrescenta que houve um esforço para ofere-cer um empreendimento que fosse a ‘cara’ do morador de Temuco. “Além de pesquisar o mercado chileno, nos últimos anos adquirimos muito conhecimento sobre as peculiaridades do mesmo. Tentamos traçar um perfil da cidade e as nossas pesquisas levaram em conta até as op-ções de acabamento”.

O público estimado para este novo empreendimen-to inclui casais e profissionais jovens. O Ipanema Home & Resort está localizado no bairro Portal de La Fronteira, região de grande valorização e crescimento na cidade de Temuco – equivalente à região do Ecoville em Curitiba.

O edifício terá 14 andares, oito apartamentos por andar, totalizando 110 unidades e um investimento da Plaenge de R$ 20 milhões. No Brasil, os apartamentos teriam um valor de R$ 208 mil a R$ 304 mil, conforme o tamanho. Há unidades de três quartos (uma suíte) com 92 m² de á área útil, de três quartos (uma suíte) com 82 m² e com dois quartos (uma suíte) de 69 m².

Por ser uma região muito fria e úmida, a necessidade de isolamento e conforto térmico é muito maior, exigin-do da construtora uma tecnologia comum em países europeus. Além disso, o empreendimento está sendo er-guido com um sistema construtivo diferenciado devido à possibilidade de ocorrerem terremotos na região.

Sacada com churrasqueira, uma novidade para os chilenos

Espaço Gourmet equipado é outro diferencial do Ipanema Resort

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V i a G E m . . .

A cidadeque

inspirouNerudatexto Marina Gallucci fotos Patrícia Lion e divulgaçãoA 670 km ao sul de Santiago,

Temuco encanta pela cultura, história e natureza exuberante

Conhecida como a cidade da chuva, Temuco está longe de ser a mais chuvosa do Chile - ela ficou assim consagrada por causa de Pablo Neruda. O

poeta, que viveu em Temuco durante a infância, em vá-rios versos alude à chuva e ao som que ela faz ao cair nos famosos tetos de zinco da cidade. E também nas cha-minés que “levantam ao ar um aroma de madeira quei-mada”, de uma Temuco que até hoje tem sua economia movida pela indústria madeireira.

Na língua mapuche, temuco significa água temu - sen-do temu uma árvore nativa chilena. Mais especificamen-te na província de Cautín, onde está Temuco, a árvore divide o encanto que provoca nos turistas com as arau-cárias, velhas conhecidas dos paranaenses.

Fundada em 1881, após um longo processo com o povo mapuche, habitante nativo,Temuco viveu um rápi-do crescimento fortalecido por colonos europeus, espe-cialmente alemães.

As raízes mapuches e germânicas são muito fortes. O turista pode visitar museus, admirar a ourivesaria em prata mapuche, comer em restaurantes que reproduzem desde o mais tipicamente alemão até a gastronomia crioula temperada com merkén, pimenta dos mapuches. Temuco também esbanja modernidade, e o visitante pode conhecer as contemporâneas zonas residenciais, os shoppings e as choperias.

Dentre as atrações da cidade, o Morro Ñielol, a cinco minutos do Centro, é um local de vegetação extensa e preservada. Com 90 hectares, 60% das espécies são na-tivas, com destaque para a flor nacional do Chile, o copi-gue. Além disso, foi na base desse morro que os chilenos e os mapuches assinaram o acordo de paz em 1881. No local, há cinco trilhas para caminhadas e camping.

Caminhar pelo Mercado de Temuco é uma oportuni-dade de conhecer o que há de mais representativo na sua comunidade. Suas cores, aromas e sabores expres-sam a singularidade desse povo e seu modo de vida e gostos. O centro comercial está localizado no coração da cidade.

Já o Mercado Municipal, aberto em 1930, é parada obrigatória. Reúne as mais variadas lojas e o que há de melhor no artesanato local, incluindo boas peças de pra-ta e joias mapuche.

Nas proximidades da cidade, estão Carahue, Puerto Saavedra, Lago Budi e o Centro de Esqui Las Araucarias. Carahue está a 56 km de Temuco e é uma comunidade de importância histórica que data de 1552. Possui o Museu da Idade do Vapor, que reproduz 40 locomóveis, um tipo de locomotiva utilizado no início do século 20.

Já o Puerto Saavedra é o principal balneário costeiro da zona, com 14 mil habitantes que trabalham diretamente na pesca e no turismo. Suas principais praias são Maule, Los Pinos e Boca Budi. Conta com ótimos hotéis e restau-rantes.

Na mesma região, pode ser encontrado o Lago Budi que tem uma história singular. Em 1960, um terremoto levantou uma onda tão grande que inundou o lago e dei-xou suas águas salgadas.

O Centro de Esqui de Las Araucarias, a 82 km de Temu-co, próximo ao vulcão ativo Llaimate, oferece uma dezena de pistas para a prática do esporte, além de alojamentos.

Região de atrativos

Monumento La Araucanía

Mercado Municipal

Vista da cidade

Torre Campanario

Museu Ferroviário

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A cozinha de Temuco apresenta uma variedade de pratos à base de peixes e mariscos, que são uma parte importante de toda cozinha chilena, bem como produ-tos feitos com milho e maçãs, também típicas do país. Outro produto característico é o merkén, uma espécie de pimenta mapuche.

O chef Raul Carrasquillo, professor do Centro Europeu e sócio do Arragui Bistrô Bar de Curitiba, explica que na culinária chilena ainda há pratos com carne de cordei-ro, mas o que predomina mesmo são os frutos do mar. “A costa privilegiada do Chile oferece produtos de muita qualidade”.

Para quem quer experimentar um sabor típico do país, Carrasquillo indica uma mariscada chilena. “O prato é simples, de fácil preparo e sabor único”.

Preparo: Em uma panela, saltear um pouco da cebola, acres-centar o alho e depois a pimenta. Colocar os mariscos. Em seguida, colocar o vinho branco e deixar o álcool evaporar um pouco. Despejar a água, só até cobrir os mariscos na panela. Deixar cozinhar até as conchas dos mexilhões abrirem. Tirar do fogo, temperar com sal, salsinha e limão.

Ingredientes: 500 g de mix de mariscos (vários tipos de mexilhões com conchas) • 1 cebola branca pequena picada • 1 dente de alho laminado fino • 1 colher de chá de ají amarillo* ou de pimenta dedo-de-moça sem semen-tes em cubinhos bem pequenos • 1 xícara de vinho branco • 1 xícara de água, sal e limão • pão para servir.

Impossível falar do Chile e não falar dos vinhos. Ape-sar de Temuco não ser uma região produtora, a tradição chilena e o friozinho da cidade (ou até uma gostosa ma-riscada) pedem um bom vinho. Com um número consi-derável de produtores, o Chile produz vinhos para todos os gostos e bolsos.

Para Edmundo Jinkings Jr., proprietário da Adega Vinnea, em Curitiba, são vários fatores que contribuem para essa variedade do vinho chileno. O país tem uma

Sabores

Mariscada Chilena

Um brinde a Temucodiversidade de solos, uma água de qualidade vinda dos Andes e barreiras naturais, como a própria cordilheira, que ajudam muito. “Esses fatores permitem um terroar perfeito para maturação das uvas em várias regiões, tor-nando os vinhos mais alcoólicos e potentes”.

A ausência do Filoxera, um parasita que destruiu vinhedos mundo afora no século 19, e obrigou vinicul-tores a replantar suas parreiras usando a técnica de en-xertos de uvas não viníferas, é outro ponto a favor para a qualidade do vinho chileno. Livre dessa praga, o Chile possui videiras com mais de um século, preservando in-tegralmente o caráter original das uvas.

V i a G E m . . .

Caso alguns mariscos abram antes, podem ser retira-dos até que os demais cozinhem. Se cozinharem muito tempo depois de abertos, podem ficar borrachudos. Na hora de comprar, verifique se as conchas estão fecha-das. O mexilhão pré-cozido pode ser usado, mas perde o caldo que dá o sabor diferenciado ao prato.

*O ají amarillo é pimenta típica de países como o Peru, aparecendo também em algumas regiões do Chile. Difícil de ser encontrado, pode ser substituído pela pimenta dedo-de-moça.

Dicas do chef

Chef Raul Carrasquillo Vulcão Vilarrica

Para combinar com o prato do chef Raul Carrasquillo, Edmundo recomenda vinhos Sauvignon Blanc. “É um vinho branco jovem, frutado, característico do Chile, uma ótima opção para harmonizar com ceviche, peixes, crustáceos.

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E N s a i o . . .

Clássico

produção e styling Mayhara Nogueira fotos Leticia Padilha

O shape da camisa masculina é eterno.

Revitalizá-lo com frescor e ousadia de cores e

estampas é uma tendência superfeminina. Explorar

com equilíbrio a produção do look com outras peças é uma forma de modernizar o passado em releituras elegantes e confortáveis

Camisa: DudalinaCasaco: LafortSaia: Adolfo DominguezBolsa: Santa LollaAcessórios: Fabrizio Gianonne

reeditado

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Camisa, saia e casaco: LafortAnel e bolsa: Fabrizio Giannone

Camisa: DudalinaCalça: Armani ExchangeAcessórios: Fabrizio Giannone

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Camisa: Juliana MoriyaSaia: LafortBolsa: Santa LollaAcessórios: Fabrizio GiannoneCinto: Armani ExchangeSapatos: Santa Lolla

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ModeloFatima Correia

Maquiagem e cabeloTalita Klak e Dida (Maria Eduarda) do Expert Beauty Center Park Shopping Barigüi

LocaçãoCentral de Apartamentos Decorados Plaenge AgradecimentosPark Shopping Barigüi Nélli BrandaoAugusto OliveiraMonica Santana – empresa NQMMahoco KassuyaLoja Shop 126

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C a r r E i r a . . .

chegaram láElas

texto Marina Gallucci fotos assessoria de imprensa

Dinâmicas e criativas, as mulheres estão cada vez mais presentes nos canteiros de obras da Plaenge

Em meio a tijolos e concreto, subindo e descendo de andaimes, as mulheres também mostram sua eficiência num setor tradicional-mente masculino.

Nos empreendimentos da Plaenge, a presença feminina já é uma realidade. Trabalhando lado a lado com homens, delicadas arquitetas atuam no gerenciamento de obras que antes eram administradas por engenheiros. Um dos diferenciais é que as profissionais de arquitetura têm a capacidade de visualizar a obra finalizada, resolvendo antecipa-damente futuros problemas.

Porém, a presença feminina nos canteiros de obras não é recente. De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a contratação de mulheres no setor aumentou 40,9% entre 2002 e 2008, contra 34,5% do número de homens.

Neste novo cenário estão as arquitetas Priscilla Nienov, 27 anos; Thais Bakonyi e Fernanda Andreoli, ambas de 25 anos, que ingressa-ram na Plaenge por meio de estágio. “Esse aprendizado inicial abriu portas para um desafio que vem acrescentando muito à minha carrei-ra. O trabalho na obra é sempre desafiador”, revela Fernanda.

Em comum, elas têm o dinamismo e a preferência pelo trabalho em campo. “Quando foram efetivadas não sabíamos se iriam se adaptar na atuação prática em obras, no entanto, o resultado tem sido muito positivo”, afirma Frederico Hofius, gerente de engenharia da regional da Plaenge em Curitiba.

“Prefiro o canteiro ao escritório, pois não existe rotina”, diz Priscilla, que já atuou nos edifícios Garden Parigot e La Reserve e agora está no Majestic, todos da Plaenge. “É sempre uma surpresa quando digo que sou arquiteta e estou no comando da obra. Meus superiores me chamam de ‘engenheira-arquiteta’”, diverte-se.

As arquitetas Fernanda Cordeiro Andreoli, Priscilla Nienov e

Thais Bakonyi

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Para Thais e Fernanda o interesse começou cedo. “No colégio, eu gostava de ciências exatas e desenho técnico, matérias que mais se aproximavam da arquitetura”, re-lembra Thais. Já Fernanda, desde o início do curso sentiu--se atraída pela tecnologia da construção, que abrange assuntos relacionados ao gerenciamento de obras. “Essa base teórica me proporcionou o mínimo conhecimento necessário para iniciar o trabalho prático, pois envolve planejamento, materiais e detalhes construtivos”, diz.

O caminho trilhado por Pris-cilla foi um pouco diferente. Foi preciso passar um ano cursando Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia para que ela desco-brisse o que realmente queria para o seu futuro. Como seu irmão estu-dava Arquitetura na época, ela, que sempre gostou de viajar, conhecer cidades novas e observar os detalhes das construções, começou a se informar sobre o curso e decidiu ingressar tam-bém. “Logo fiquei en-cantada com a ideia de estudar História da Arte e os grandes projetistas”, conta.

O curso de Arquitetura e Urbanismo envolve a criação e a organização de espaços externos e internos. Cabe ao profissional fazer a planta do imóvel e determinar o tipo de material a ser utilizado, levando em conta diversos fa-tores. Além disso, pode acompanhar a construção e ge-renciar custos e mão de obra. “O arquiteto normalmente é bastante detalhista e criativo. Na obra, procuramos nos ater a todos os detalhes executivos na fase de acabamen-to, além disso, a criatividade pode ser explorada para a resolução de possíveis problemas”, afirma Fernanda que, no momento, está gerenciando o empreendimento Privi-lège, que terá 54 apartamentos em 30 pavimentos.

Após a entrega dos 300 apartamentos distribuídos em torres de 25 andares do Garden Parigot, da Vanguard Home, integrante do Grupo Plaenge, a arquiteta Thais também está animada com relação ao futuro. “Quero continuar trabalhando com gerenciamento, mas também conhecer outros tipos de construções e aprimorar meus conhecimentos”. Agora, ela está empenhada nas obras do Elegance Condominium.

Para Priscilla, o sonho profissional já está se realizan-do no edifício Magestic. “Vou acompanhar a obra desde a planta original até a colocação das flores na decoração final”, comemora.

A contratação do profissional de arquitetura para auxi-liar na execução de obras já é comum nos Estados Unidos. “Uma profissão acrescenta à outra. Na obra, o arquiteto se preocupa mais com acabamentos, detalhes e qualidade”, salienta Hofius. A Plaenge conta hoje com 74 empreen-dimentos em construção e comercialização, além de 157 engenheiros e arquitetos em sua equipe interna.

Início

Carreira

C a r r E i r a . . .

Priscilla Nienov

Thais Bakonyi

Fernanda Cordeiro Andreoli

E N C o N t r o . . .

sobrePaixãoduasrodas

texto Thayse Nascimento fotos Patrícia Lion

Harleiros curitibanos caíram na estrada para a segunda edição do Bate e Fica em Londrina

Percurso

João Brustolin (pai) e João Brustolin (filho), João Zucoloto e Fernando Escorsin

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O sucesso da primeira edição do Bate e Fica, que em 2011 reuniu apaixonados por motos Harley Davidson em uma viagem de Curitiba a Londrina,

entrou para o calendário oficial do Harley Owners Group® (HOG). Realizada nos dias 1 e 2 de setembro, a segunda edição do evento reuniu 200 participantes. “No primeiro encontro, a procura foi tão grande que tivemos de limitar o número de motos. Em Curitiba, as inscrições foram preenchidas em menos de três dias e, na cidade de Londrina, em uma hora”, comenta Fernando Escorsin, organizador do evento e gerente comercial da Plaenge.

Presente já na viagem inaugural, o engenheiro João Brustolin destacou dois pontos positivos: a integração com o pessoal da região e a recepção da Plaenge em Londrina. Ele, que há mais de dez anos pilota uma Harley, participou da segunda edição do Bate e Fica na sua moto modelo Ultra, que possui há quatro anos, tendo como companheiro seu pai, que, aos 73 anos, pilota uma Road King. Pai e filho, apaixonados pela marca desde muito jovens, já viajaram por vários países, como Peru e Uruguai sobre duas rodas.

“O Bate e Fica é uma oportunidade para profissionais de várias áreas se reunirem em torno de um hobby comum para sair da rotina”, revela Escorsin. Para João Zucoloto, empresário e diretor do HOG Curitiba, o prazer de pilotar e a sensação de liberdade são as principais características que reúnem os apaixonados em torno da marca. “Para esse público, sempre é uma emocionante experiência participar de longas viagens ou mesmo um passeio mais curto”.

Com patrocínio da construtora Plaenge e da The One Concessionária Harley-Davidson, os participantes da segunda edição do Bate e Fica saíram de Curitiba às sete horas da manhã de sábado. A primeira parada foi para abastecer as motos e a segunda para encontrar os harleiros de Londrina. Durante todo o percurso, os mo-tociclistas foram acompanhados por escolta da Polícia Rodoviária Estadual e dois carros de apoio. Chegando a Londrina, o grupo realizou um tour de meia hora pela ci-dade até chegar à Central de Apartamentos Decorados Plaenge, onde foi servido um churrasco regado a chope e, a noite um jantar no mesmo local com muita música e Jack Daniel. No domingo, eles retornaram para Curitiba.

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s o C i a l . . .

Cenário perfeito

Philippe Klein, diretor mundial

do Grupo Renault, visitou a Plaenge

A unidade decorada do condomínio Majestic, na Central de Apartamentos Decorados da Plaenge no Ecoville, foi o cenário escolhido pela loja Capim Limão para exibir a sofisticada linha Casa Inverno da marca catarinense Buddemeyer.

O foco da visita foi conhecer as preferências e hábitos de consumo dos clientes de imóveis de alto padrão que a Plaenge atende, com a finalidade de traçar um perfil dos prováveis clientes que adquirem veículos Renault. O alto executivo da Renault, que é número 3 na hierarquia mundial da montadora, também teve interesse em saber mais sobre o crescimento do mercado imobiliário e os diferenciais da Plaenge que a levaram ao crescimento atual.

fotos Júlio César Souza

fotos Júlio César Souza

Giles Levassor, diretor da Renault para a América, Fernando Fabian, diretor da Plaenge, e Philippe Klein, diretor mundial do Grupo Renault.

Pedro Conti, Philippe Klein, Giles Levassor, Maristela Castanho, Carlos Santos, Fernando Fabian, Massimo Barbieri, Marjorie Kockanny e Augusto de Oliveira

Andressa e Alessandro Xavier com o filho, Eduardo

Bernando Marques e Beatriz Marques

Bernardo, Jacqueline Oliveira e Sandro Guaita

Igor e Amanda Dornelles

Wilson e Carla Justus Santiago Losso, Evandra Losso e Luize Losso

Juliano Lima, Nelma Liz e Dayra Liz Emerson, Camila e Gabriela Ribeiro Lomar Incerti e Daisy Napoli

Augusto de Oliveira, Carla Cristina e Pedro Bartoski

Maria das Graça, Consuelo Ribas e Maria das Graças Marco Marnieri e Alecia NepelRomulo Vidal, Daniele Godoi e Daylon Henrique

Elizabeth Vilaça, Camila Camargo, Cristiano de Oliveira Maciel, Lucas Camargo Maciel e Juliano Lima

Elizabeth Vilaça com Jeanette e Cesar Kaviski Elizabeth Vilaça e Sirlene Inacio

Elizabeth Vilaça e Luiz Gustavo Salvático

Milton e Madalena Cenovicz

Patricia Motta e Rui Bittencourt

Beatriz Marques, Simone Coelho e Patricia Motta

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Festa no Le HavreEm noite memorável, a Plaenge comemorou a entrega das chaves aos proprietários do Le Havre. Localizado no Cabral, um dos bairros mais tradicionais e valorizados de Curitiba, o empreendimento conta com área de lazer completa que inclui academia, piscina coberta e aquecida, salão gourmet, espaço criança, espaço mulher, entre outros itens equipados e decorados. Os apartamentos tem 145 m² de área privativa e 280 m² de área total, com 3 ou 4 vagas de garagem, além de ampla varanda com churrasqueira que permite integração com a sala de estar.

Evaldo Fabian e Cecilia Fabian

Ana Laffitt e Fernanda Martins

Cerimônia de entrega

Edison Holzmann , Fernando Fabian e Willian Ribeiro

Willian Ribeiro com Gabriel, Bernardo, Tereza Cristina e Marco Antonio Massaneiro Carolina, João, Paulo e Eduardo Guerra

Ellen Mosquetti, Daniel Pereira, Jairo e Daniele Mosquetti

Fabio Elias, Nasi, Geani Hostins, Bruna Ribeiro e William Ribeiro

Show: Relespública e NasiMomentos do show

Emerson Caruso Trio Jarbas e Daniele Riquena

Priscila Nienov e Barbara Maia

William Ribeiro e Fernando Escorsin

Convidados do evento

Filipe Fernandes e Fernanda Bianco

Afonso e Lilian Dotti, Cecilia e Evaldo Fabian, Padre Patricio

Leonardo e Lais Sepulcre com Marcos Ubiritan Cerimônia religiosa Marilys Greiffo e Fernando Escorsin

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Eloi

Que será, será / aquilo que for será...Zanetti [email protected]

Certa vez, a pedido de uma amiga, coordenei em um jardim de infância um debate entre pais. Para mi-nha surpresa, a maior preocupação deles, naquele

momento, era: “O que será do meu filho? Será que passará no vestibular?” Ora, a criança nem bem havia começado a vida escolar e os pais já se preocupavam com o vestibu-lar. Lembrei-me da música “Whatever will be, will be / que será, será...”, cantada por Doris Day no filme de Hitchcock, “O homem que sabia demais”.

Em seguida pensei: “Quais habilidades estas crianças deveriam incorporar para estarem aptas a entrar no mer-cado de trabalho daqui a 20 anos?” Parece cruel, mas a vida é prática. Pesquisei em diversas fontes, e repasso.

Elas precisarão desenvolver a habilidade da escrita, isto é, a capacidade de colocar no papel ideias e projetos. Trabalho que exige o uso da razão e da organização. Capacidade que se aprende com muita leitura; por isso, quanto mais cedo incentivar seus filhos ao gosto pelos livros, melhor. A leitura é o centro da educação e traz consigo o domínio do bom vo-cabulário, fator chave do sucesso em qualquer profissão. A diferença entre bons e excepcionais profissionais está nos valores culturais e na bagagem humanística que carregam. O hábito da leitura faz enorme diferença na carreira de uma pessoa, pois fornece variadas referências, tornando-a mais criativa.

Aliás, a criatividade, o saber olhar, aceitar e propor a inovação tem sido a primeira exigência do mundo empre-sarial. O excesso de ruído dos meios de comunicação - ci-nema, rádio, televisão, games e redes sociais - em cima dos nossos jovens está tirando o tempo de estarem sozinhos e de soltar a imaginação, primeira ferramenta do criativo. Pais e filhos deverão saber separar uma coisa da outra e usar melhor esses meios.

Os brasileiros, se quiserem um país mais próspero, precisam acabar com o preconceito contra a matemática e as ciências exatas. Saber usar a lógica, dominar as fun-ções operacionais, ler estatísticas, balancetes e as funções financeiras são exigências primordiais. Lidar com os núme-ros e interpretá-los nos dá condições de realizar melhores julgamentos e de resolver problemas com mais facilidade. A matemática faz o mundo ter sentido e razão.

Será fundamental conhecer a ciência e as suas apli-cações práticas e comerciais. Tudo o que vemos à nossa volta é fruto de alguma conquista científica. Desde cedo, habitue seu filho a valorizar o uso das pesquisas e o tra-balho dos cientistas. A educação científica cuidadosa está moldando novas nações e economias mais fortes. Nossas pobres feiras escolares deverão se sofisticar para atrair e ajudar nossos jovens a percorrer o caminho que as outras nações já percorreram.

A geografia, matéria que sempre foi relegada, agora, com a internet ligando os países, passa a ser fundamen-tal. Ela nos faz entender as conexões entre os povos e seus diferentes comportamentos; conscientiza sobre o meio ambiente, as fontes de recursos e a necessidade de prote-ger o planeta. Por outro lado, viagens internacionais, hoje

mais acessíveis, exigem fluência em idiomas. O convívio com outros países expõe a diversidade da multicultu-ra e nos torna mais tolerantes com o diferente. Os filhos da nova geração precisarão entender o que temos em comum e em divergência com os ou-tros povos. A chave para este entendi-mento é a educação.

É preciso dar às crianças não só fer-ramentas tecnológicas, mas ensinar--lhes habilidades éticas e interpesso-ais: normas de educação, cidadania,

civilidade e a capacidade de se adaptar e ser flexível. Criar a capacidade de escutar, e participar de equipes respeitan-do e reconhecendo as expectativas dos outros. Entender como e por que as coisas acontecem.

Os jovens deverão saber que o estudo é para sempre, que o aprendizado continua muito tempo depois de saí-rem da escola e que não existe o “cortar caminho na car-reira”. Ninguém se transforma em executivo bem-sucedido do dia para a noite.

Pais devem transformar a casa em um lugar rico para o aprendizado, dar suporte material na forma de livros, re-vistas e equipamentos. Interessar-se pela vida escolar dos filhos, ajudando-os a encontrar seus propósitos de vida. Os jovens estão perguntando cada vez mais se o que estão aprendendo agora irá ajudá-los a enfrentar o mundo real. Voltando à pergunta: “O que será do meu filho?” - Victor Hugo escreveu: “Nada melhor do que um sonho para criar o futuro.”

Os filhos da nova geração precisarão entender o que

temos em comum e em divergência com os outros povos. A chave para este

entendimento é a educação.

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t a l E N t o . . .

No acaso, a obra deEdenei Brizot

A melhor atitude tomada por Edenei Brizot foi, certamente, ter se entregado à busca por si mesma. No curso de Contabilidade, os números pareciam fazer pouco sentido para a aluna que, desconcentrada, passava horas desenhando em seu caderno. O conselho veio

de um professor amigo, dotado de certa sensibilidade: que se entregasse ao dom artístico que insistia em pedir espaço. Convencer o pai de que queria ir para Curitiba estudar na Escola de Música e Belas Artes não foi fácil para a menina vinda do interior de Santa Catarina. E viajar pela Europa em busca de sua verdadeira expressão, menos ainda. Entre um país e outro, tropeços, erros e o acerto: enquanto produzia matrizes para suas xilogravuras, descobriu a escultura e a íntima relação com a madeira. De galhos e troncos encontrados na rua, extraiu delicados caules e flores. Hoje, 26 anos depois, Edenei tem um jardim. Rosas Negras, Apolíneas Aladas e todas as outras que insistem em nascer. “Estou pronta”, diz. Guiada pela coragem e pela intuição, ela descobriu o caminho para sua essência.

texto Priscilla Scurupa foto Simone Maurina