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F F F F F olha olha olha olha olha Viva Viva Viva Viva Viva Jornal dos Clubes da Floresta do Projecto Prosepe • Floresta com Vida Número 23 Ano VI Abril/Junho 2003 Resinosas Diversas (cont.) Encontros Distritais dos Clubes da Floresta ( pág. 20 pág. 20 pág. 20 pág. 20 pág. 20 )

Número 23 • Ano VI • Abril/Junho 2003 FolhaViva · Curiosidades: Pertencem à sub-família das Abietoídeas, como os Abetos e a Pseudotsuga. Pseudotsuga (Género Tsuga) Características:

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Número 23 • Ano VI • Abril/Junho 2003

Resinosas Diversas (cont.)

Encontros Distritais dos Clubes da Floresta(pág. 20pág. 20pág. 20pág. 20pág. 20)

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FolhaVivaJornal dos Clubes da Floresta do Projecto Prosepe • Floresta com Vida

Número 23 • Ano VI • Abril/Junho 2003

Propriedade: NICIF – Núcleo de Investigação Científica de Incêndios Florestais, Faculdade de Letras daUniversidade de Coimbra, Aeródromo da Lousã, Chã do Freixo – 3200 - 395 Lousã, Tel.: 239 992251 / 239 996126 –Fax: 239 992302 • Director: Luciano Lourenço • Equipa de redacção: Graça Lourenço, Adriano Nave, AnaCarvalho, Mafalda Silva • Fotografias: Membros dos Clubes da Floresta, Adriano Nave e Ana Carvalho • Designe Composição: Adriano Nave • Impressão: Ediliber, Lda. • Tiragem: 1000 exemplares • Periodicidade: Trimestral• Distribuição Gratuita • Depósito Legal: 117549/97.

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Sumário

FOLHA VIVA2

2 Resinosas Diversas (cont)

Eles fizeram... Nós contamos...

Diga...

III Olímpiadas da Floresta

II Noite Prosepiana

Encontros Distritais

Click...

Abeto Branco, Abies alba

Foto: Adriano NaveEspruce-europeu, Piceas abies

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RESINOSAS DIVERSASRESINOSAS DIVERSASRESINOSAS DIVERSASRESINOSAS DIVERSASRESINOSAS DIVERSAS (cont.) Por Mafalda Silva

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Abeto-Branco(Género Abies)

Características:

A Abies alba é a que melhor se adapta às condições ecológicas de Portugal. Chega a atingir 50 m de altura,com tronco esbranquiçado, pequenas bolsas de resina e ramos verticilados. Folhas perenes de 15 a 30 mmde comprimento, de coloração verde brilhante na página superior e branca na inferior, sendo a extremidadede forma arredondada. As pinhas erectas, cilíndricas e alongadas, de 10 a 18 cm de comprimento, sãocastanhas na maturação com exsudação de resina. A semente é triangular de cor castanha-rosada.

Distribuição: Nível montano e sub-montano, de maior influência atlântica. Destacam-se exemplares no Parque da Pena emSintra, na Mata do Bussaco e vários perímetros florestais do Estado no norte e centro.

Curiosidades: É de referir que a sub-família das Abietoídeas engloba três géneros botânicos distintos: Abies, Píceas ePseudotsuga (ver Folha Viva, nº 20).

Espruces (Género Picea)

Características:

Árvores cónicas que podem atingir alturas muito elevadas, existindo exemplares que chegam aos 65m. Oritidoma é castanho-avermelhado, descamável. Os ramos principais são curtos. Os raminhos são de corcastanho-avermelhada, geralmente glabros. Os gomos têm cerca de 6 mm e são pontiagudos. As folhas, quevão até 5 cm, são quadrangulares, rígidas e agudas e verde-escuras. A pinha de 10 a 18 cm é cilíndrica,castanha na maturação.

Distribuição:

Originária da América do Norte, da costa do Pacífico,vegetando onde a humidade atmosférica é elevada. Emterritório português o seu fomento limita-se a exemplares em alguns Parques e Matas Nacionais. É umaespécie que encontra nas zonas ecológicas sub-montano e montano, de maior influência atlântica, condiçõesmais favoráveis à sua cultura.

Curiosidades: Pertencem à sub-família das Abietoídeas, como os Abetos e a Pseudotsuga.

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Pseudotsuga(Género Tsuga)

Características:

A pseudotsuga menziessii, também conhecida como pinheiro-do-Oregon, pertence à família das Pínaceas. Éuma árvore resinosa, de folhagem persistente e grande porte, capaz de atingir mais de 90 m de altura. Comocaracterísticas principais salienta-se a rectilinearidade do tronco, com ritidoma (casca protectora) mais oumenos acinzentado e com bolsas de resina nas árvores mais jovens. Possui uma copa cónica, ampla e comnumerosos ramos. As pinhas, surgem na parte terminal dos raminhos do ano anterior e possuem entre 5 a10 cm de comprimento e 2 a 5 cm de largura.

Distribuição:Em Portugal, esta espécie pode ser encontrada nas regiões de nível montano e sub-montano do centro enorte do país, nomeadamente em inúmeros núcleos e povoamentos das Serras de Sintra, Lousã, Estrela,Gerês, Caramulo, entre outros locais. (ver Folha Viva nº20)

Curiosidades:O registo da pseudotsuga mais alta do mundo, ocorreu em Riderwood no Estado de Washington, referente aum exemplar com 99 m de altura. Na Europa, os exemplares mais velhos, com cerca de 150 anos, têm 50 a60 m de altura. Em Portugal atingem os 50 metros.

Pseudotsuga, Pseudotsuga menziessii

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Pseudotsuga, Pseudotsuga menziessii

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Criptoméria-do-Japão(Género Cryptomeria)

Características:

Aspecto cónico ou piramidal e estreitas. No estado silvestre podem atingir a altura de 50 m. O ritidoma écastanho-alaranjado, espesso, fibroso, deprendendo-se em tiras. Os ramos são irregulares e verticilados. Osraminhos apresentam-se esparsamente ramificados, com frequência pêndulos. As folhas, por sua vez, são deforma helicoidal, verde-brilhantes. As pinhas encontram-se em posição terminal nos raminhos mais robustos,que dão sementes castanho-escuras, com cerca de 6 mm.

Distribuição: Ascendência oriental, sendo originária do Japão e sul da China. Existem muitos bosquetes distribuídos pelasregiões do Oeste e Sul da Europa, como ornamentais.Ocupa extensas manchas nas ilhas dos Açores.

Curiosidades: No Japão é a espécie florestal mais cultivada. Ocupa uma área de cerca de 4.150.000 ha, cerca de 50% daárea total de resinosas.

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Criptoméria-do-japão, Cryptomeria japonica

Foto: Adriano NaveFoto: Adriano Nave

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Sequoia Sempre-Verde(Género Sequoia)

Características:

Folhagem persistente, cónica enquanto jovem, ficando colunares, com tronco volumoso, frequentemente comrebentos na base. O ritidoma é castanho-avermelhado-escuro. Os raminhos são irregularmente verticilados,verdes. Gomos envolvidos por escamas castanhas. Folhas com inserção helicoidal, com raminhos principaise laterais. As pinhas globosas e ovóides encontram-se nos pequenos ramos e as sementes com cerca de 1,5mm são aladas e castanho-claras.

Distribuição:Originária da Califórnia. Em Portugal a Sequoia sempervirens encontra-se mais difundida que a gigante,existindo belos exemplares na Serra de Sintra, na Mata do Bussaco, Quinta das Lágrimas em Coimbra, etc.Muitas delas atingem 40-50 m de altura e perímetros de tronco que rondam os 4 a 5 m.

Curiosidades: É a árvore mais alta do mundo, existindo exemplares com mais de 100 m de altura. É conhecida por"Redwood".

Sequoia Sempre-Verde, Sequoia sempervirens

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Fonte: www.forestryimages.org\imagesFonte: www.forestryimages.org\images

Larício-europeu, Larix decidua

Larício(Género Larix)

Características:

São árvores de grande porte, podendo atingir os 30-40 m de altura. De fuste direito e forma cónica, tem doistipos de ramos: compridos com agulhas inseridas isoladamente em espiral, e curtos com agulhas reunidasem rosetas. A floração acontece na primavera na altura da rebentação das folhas, a maturação das pinhasdá-se no outono e a disseminação das sementes no inverno ou na primavera.

Distribuição:A sua área natural é nos Alpes, Carpatos, nas planícies da Polónia, e em algumas partes das montanhas donorte da Morávia. Em Portugal qualquer uma destas árvores vegeta bem em altitudes superiores a 800 m,principalmente no norte e centro do país.

Curiosidades: As sub-espécies de Larix são: Alpina; Sudestas e Tratas. A Sudestas é a que obtém melhores resultados naEuropa.

Larício-europeu, Larix decidua

Teixo(Género Taxus)

Características:

É uma espécie de folhas persistentes, com tronco frequentemente longo e sinuoso, canelado e cascaavermelhada que se destaca em lâminas. A copa é ampla ou cónica, constituída por numerosos ramosgrossos, compridos e flexíveis. As folhas são lineares, achatadas, abruptamente agudas. A floração é dióica.As sementes são envoltas por um arilo vermelho com cerca de 1 cm, com forma ovóide a globosa parecendobagas quando maduras.

Distribuição:Distribui-se por toda a Europa, sudoeste da Ásia, norte de África e América do Norte. Em Portugal Continental,está em extinção e apenas podemos observar exemplares em regime espontâneo, nas serras do Gerês eEstrela. ( ver Folha Viva nº 21)

Curiosidades: Pode alcançar os 1000 anos de vida, o que a torna numa das resinosas europeias de maior longevidade.

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Tuia-Gigante, Thuja plicata

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Tuia-Gigante, Thuja plicata

Tuia-Gigante, Thuja plicata

Foto: Adriano NaveFo

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Tuia-Gigante(Género Thuja)

Características:

Árvores cónicas estreitas com folhagem persistente e piramidais no estado silvestre, podendo neste casoatingir 65 m. Ritidoma castanho-avermelhado-escuro, com largas fissuras, descamando em placas. Osraminhos estão cobertos pelas bases foliares, achatados e com ramificação aplanada. Folhas opostas de 2-3mm, ovadas, agudas e aromáticas. Falsas gálbulas, com cerca de 1,2 cm, ovóides a cónicas, castanhas namaturação. Cada escama, de 10-12 cm, tem uma grossa protuberância na face interna. Sementes 2-3 porescama, elípticas, aladas.

Distribuição: Teve a sua origem na China. Em Portugal foi introduzida em meados do século XIX e o maior exemplar quese conhece encontra-se no Parque da Pena, com 35 m de altura e 1,75 de diâmetro do tronco.

Curiosidades: O seu porte ovóide e fusiforme, faz dela uma espécie ornamental, muito frequente em jardins.

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Fonte:www.esu.edu

Araucárias(Género Araucaria)

Características:

Árvores com ramos verticilados, descendentes depois ascendentes nas extremidades e cimoarredondado. Os ramos e os botões estão cobertos pela base das folhas. Estas, estão dispostas emespiral, são aciculares ou escamosas, espessas e largas. As florescências masculinas e femininaspodem encontrar-se em ramos diferentes e as pinhas são globosas,com escamas lenhosas em espirale com uma só semente por escama.

Principais espéciesintroduzidas em

Portugal

A. heterophylla, A. bidwillii, A. araucana, A. angustifolia, A. cunninghamii e A. columnaris, sendo asprimeiras três as mais vulgares no país.

A. heterophylla Originária de Norfold,Austrália, habitualmente ornamental, de rápido crescimento.Muito resistente aosventos do mar e produtora de madeira de regular qualidade.

A. bidwillii Originária do Estado Norte Americano de Queensland. Possui ramos compridos e descaídos com copalarga e esférica. A semente é a base da alimentação dos aborígenes da Austrália.

A. araucana Originária do Chile com as folhas espessas e triangulares sobrepostas ao longo dos ramos fazendolembrar telhas de um telhado.

Araucaria, Araucaria heterophylla

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Araucaria, Araucaria bidwillii

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Zimbro-Comum(Género Juniperus)

Características:

O Juniperus communis é um arbusto ou pequena árvore até 15 m de altura, cónicas quando jovens e por fimmuito largas. O tronco tem uma coloração castanho-avermelhada. Os raminhos são delgados, triangulares,castanho-claros. Folhas lineares pequenas até 2 cm de comprimento, verdes na página inferior e com umafaixa branca na superior. O fruto é semelhante a uma baga, não ultrapassando 1 cm de diâmetro, negro-azuladaquando madura.

Distribuição: Em Portugal encontra-se acima dos 1000 m de altitude nas regiões pedregosas das Serras do Gerês e daEstrela.

Curiosidades: Do fruto podem ser extraídas substâncias de forma a adequá-las a produtos medicinais, sendo tambémutilizada na preparação de bebidas alcoólicas.

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Taxodio (Cipreste-de-folha-caduca)(Género Taxodium)

Características:

A Taxodium distichum, que é a espécie mais vulgar, caracteriza-se por ser uma árvore de grande porte (até50 m no estado silvestre), de folhagem caduca, cónica estreita, ficando larga e abobadada ao envelhecer. Oritidoma é claro, castanho-avermelhado, fibroso e fissurado, descamando em tiras. Ramos erectos oudivergentes. Gomos com escamas. Folhas alternas, lineares, planas, verde-claras, página inferior com umabanda acizentada de cada lado da nervura.

Distribuição: Originária do sul dos Estados Unidos, vegeta principalmente nos terrenos pantanosos dos rios Mississipi,assim como nas áreas húmidas da Flórida e do Texas.

Curiosidades:Pelo facto de se desenvolver ,normalmente ,em terrenos pantanosos e húmidos, as raízes produzem grossasexcrescências, muitas vezes em grande número, designadas por "pneumatóforos", permitindo assim arespiração das raízes emergidas.

Fonte: www.luphen.org.uk/public/2003/2003kewgardens2.htm Fonte: www.pinetum.org/sp/JUcommunis.htm

Taxódio, Taxodium distichum Zimbro-Comum, Juniperus communis

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Oxicedro ou Cedro-de-Espanha(Género Juniperus)

Características:

O Juniperus oxycedrus corresponde a arbustos ou árvores pequenas que não ultrapassam 14 m de altura.Ritidoma cinzento-avermelhado. Os raminhos são robustos e as folhas todas juvenis semelhantes à espécieanterior, mas com duas faixas brancas na página superior. A gálbula encontra-se individualizada, um poucomaior que a do zimbro comum, inicialmente avermelhada e quando madura amarelada.

Distribuição: No nosso país é espontâneo no Norte e Centro interiores, no litoral do Alentejo e na ilha da Madeira.

Curiosidades: O oxicedro tem várias subespécies, originárias da bacia mediterrânica, Ásia Menor e ilha da Madeira.

Sabina-da-Praia(Género Juniperus)

Características:

A forma do Juniperus phoenicea encontra-se habitualmente moldada pelos ventos mas quando erecto podeapresentar forma cónica e atingir 8 m de altura. O tronco é acastanhado. Os pequenos ramos são roliços ,com cerca de 1 mm de diâmetro, escamosos. As raras folhas juvenis são aciculares e as adultas escamiformesde cor verde-escura. A gálbula em forma de baga é castanho-avermelhada ou amarelada quando madura.

Distribuição: Espécie oriunda da região mediterrânica e da costa atlântica de Portugal. É espontânea em todo o litoralsobretudo em solos arenosos e soltos.

Curiosidades: O seu interesse resume-se à possibilidade de utilização no revestimento das areias litorais.

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Fonte: www.uib.es/depart/dba/botanica/herbari/generes/Juniperus/oxycedrus/

Cedro-de-Espanha, Juniperus oxycedrus Cedro-de-Espanha, Juniperus oxycedrus

Sabina-da-Praia, Juniperus phoenicea

Fonte: www.uib.es/depart/dba/botanica Fonte:www.uib.es/depart/dba/botanica

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Cedro-do-Buçaco, Cupressus lusitanica

Foto: Adriano Nave

Cedro-Bastardo, C

upressus sempervirens

Foto: Adriano Nave

Foto: Adriano Nave

Foto: Adriano Nave

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Cipreste-Comum(Cupressus sempervirens)

Características:Árvore fusiforme ou piramidal até 30m.Ritidoma castanho-acinzentado fissurado.Ramos erectos oudivergentes.Folhas opostas,decussadas até 1mm,verde-escuras.Estróbilos masculinos amarelos com 4-8 mmde diâmetro.As gálbulas são de 2,5-4 cm oblongas e verdes.A deiscência do pólen faz-se em Março.

Distribuição: Nativa do SE da Europa e plantada noutras regiões do S da Europa como ornamental e pela madeira.

Curiosidades: As espécies com forma copada sãoplantadas com mais frequência constituindo uma característica notável dapaisagem mediterrânea.

Cedro-do-Buçaco(Cupressus lusitanica)

Características:Apresenta ritidoma castanho e esfoliação em tiras,com ramos divergentes,mais ou menos pendentes nasextremidades.As folhas têm vértices agudos e levantados e as gálbulas globosas a elipsóides têm 1-1.5cmde diâmetro e são inicialmente cinzento-azuladas e por fim castanhas e lustrosas,6-8 escamas.

Distribuição: Nativa do México e Guatemala.

Curiosidades: Plantada como ornamental e pela madeira no S da Europa.

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Utilização económica e socialUtilização económica e socialUtilização económica e socialUtilização económica e socialUtilização económica e social

As espécies resinosas tratadas revestem-sede variados interesses comerciais. Encontram o seuvalor na madeira de qualidade. A sua plantação faz-se, habitualmente em estradas e parques,funcionando como ornamentais. Muitas espécies sãoutilizadas para construção, marcenaria, caixotaria,pasta de papel, etc.

A qualidade das madeiras varia em função dastécnicas florestais usadas, das espécies utilizadas,da altitude, do clima, etc. Algumas encontram o seuinteresse na indústria da celulose, como é o caso daSequóia pela produção de uma pasta de fibra longade elevada qualidade. A maior parte das espéciesresinosas tem aplicação para mobiliário e outrosmateriais de variados usos, tais como tonéis, barris,vasilhame, fósforos, palitos, etc.

Curiosidades históricasCuriosidades históricasCuriosidades históricasCuriosidades históricasCuriosidades históricas

O nome das Sequóias foi dado em homenagema um chefe índio da tribo Cherokee denominadoSequoia que morreu em 1843 com 73 anos, e que setornou célebre por ter criado uma escrita própriapara o seu povo. A partir das árvores excepcionaisque existem no país, poder--se-íam apanhar assementes necessárias para, em viveiros, se criaremas plantas precisas onde depois são multiplicadasatravés de processos vegetativos.

Por sua vez, o teixo tem a sua origem nosudoeste da China, irradiando para o continenteeuropeu durante o Período Terciário. Segundo Spjut(citado por Thomas e Polwart, 2003), o Taxus baccatasurgiu como uma espécie híbrida resultante docruzamento entre uma espécie russa já extinta (T.contorta) e espécies relíquia do Terciário que seespalhavam para norte a partir do norte de África.Com variadas alterações ao longo dos tempos, o teixo encontra-se actualmente em extinçãopraticamente por toda a Europa.

No entanto, possui excelentes propriedades terapêuticas utilizadas desde da Antiguidadepara preparar os mais variados xaropes e tratamentos. Actualmente, as substâncias activasdo teixo são utilizadas na investigação científica e no tratamento de várias formas de cancro.

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As condições ambientaisAs condições ambientaisAs condições ambientaisAs condições ambientaisAs condições ambientais

A nível vegetativo, os abetos estão melhoradaptados a solos calcários e siliciosos. São muitoexigentes no que se refere à humidade atmosférica.Habitualmente constituem povoamentos puros, porvezes consociam-se também com faias (Fagussilvatica).

Por sua vez, a criptoméria encontra condiçõesóptimas em climas pluviosos e solos húmidos. Porisso, é frequente encontrar-se nos Açores dadas assuas características climáticas. No continenteconsegue encontrar condições idênticas, em zonascom maior influência atlântica, como se verifica nasregiões do litoral a norte do Mondego, a nível basal esub-montano, como são exemplo alguns exemplaresno Bussaco.

As espécies de larícios assumem uma vertentede protecção do solo, pelo que a sua plantação éfrequente nos espaços urbanos. Salienta-se, ainda, queentre duas espécies do género Larix, foi obtido naEscócia um híbrido (Larix eurolepsis) fértil e bastantevigoroso, de características intermédias entre os seusprogenitores, cuja introdução no nosso país poderáinteressar, pelo menos a título experimental.

O fomento das Píceas foi incluído nosprogramas de arborização do Projecto do BancoMundial, por se reconhecer o interesse desta culturaflorestal, não só pela excelente adaptação a certascondições ecológicas, como também pelo seu rápidocrescimento e qualidade da madeira.

No nosso país a sequoia sempervirensencontra boas condições vegetativas, nas zonas demaior influência atlântica. Foi introduzida sobretudocomo ornamental, mas adapta-se bem nas serras doNorte e Centro do país, onde tem capacidades para orepovoamento florestal.

A sua preferência vai para os solos frescos eclimas de influência oceânica, com humidade elevadae chuvas abundantes, sendo intolerante aoensombramento, mas suportando um coberto ralo.

Teixo, Taxus baccata

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A sequoia-gigante é bastante resistente ao frioe à seca. Em termos de solo a sua preferência vaipara os ácidos e frescos. Constitui por vezespovoamentos consociados com a Pinus ponderosa,P. lambertiana, Abies magnífica, etc.

Na Mata Nacional de Valverde, em Alcácer doSal, existe uma plantação de Taxodium num vale, quese encontra praticamente inundado durante todo o ano,com bom aspecto vegetativo. É uma espécie afomentar no país em solos pantanosos ou poucodrenados, devido ao excepcional desenvolvimento daespécie e boa qualidade da madeira.

No nosso país a tuia-gigante encontra boascondições ecológicas, principalmente, no centro enorte a nível montano e sub-montano, comocomprovam inúmeros exemplares e povoamentosexistentes em perímetros florestais do Estado eparques públicos: Sintra, Bussaco, Lamego, BomJesus de Braga, etc. Pensa-se que esta espéciepoderia ser fomentada nas zonas serranas do norte ecentro de Portugal, não só pelo seu rápidocrescimento, mas também pela qualidade da madeira,com múltiplas utilizações.

O Teixo é uma espécie bem adaptada aosclimas temperados frios e no nosso país, surgeassociado às zonas de nível montano, a altitudessuperiores a 1000 metros. Prefere zonas húmidascomo bosques ou fundos de vales. É resistente àsbaixas temperaturas de Inverno mas pouco tolerante

Cedro-do-Buçaco, Cupressus lusitanica

Espruce-europeu, Piceas abies Foto

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às geadas fora de época eembora assuma preferência porsolos calcários, também sedesenvolve nos siliciosos.

No decorrer dos tempos,o teixo foi alvo de uma pressãoexcessiva na produção demadeira ou utilização pelo gadoo que acabou por impedir a suaregeneração natural e ocrescimento. A população doteixo tem vindo a diminuir nosúltimos 4000 anos eactualmente está catalogada

como espécie rara e ameaçada de extinção,principalmente na Península Ibérica, na Noruega,Polónia e Bulgária. Todas as partes constituintes doteixo são tóxicas, à excepção das bagas vermelhas(arilhos). O teixo apresenta um elevado nível detoxicidade capaz de provocar a morte, inclusivamenteao homem.

Bibliografia:

CABRAL, Francisco Caldeira; TELLES, GonçaloRibeiro (1999), A Árvore em Portugal, Assírio eAlvim, Lisboa.

FABIÃO, António Manuel D. (1996), Árvores eFlorestas, 2ª edição, “Colecção Euroagro”,Publicações Europa-América, Lisboa.

FOREY, Pamela, Árvores, Colecção “PequenosGuias da Natureza”, Plátano, Lisboa.

GOES, Ernesto (1991), A Floresta Portuguesa, suaimportância e descrição das espécies de maiorinteresse, Portucel.

HUMPHRIES, C. J.; PRESS, J. R.; SUTTON, D. A.(1996), Árvores de Portugal e Europa, Guias“Fapas”, Clássica Artes Gráficas, Porto.

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No dia 2 de Junho, os nossos amigos do Clube da Floresta“O Camaleão” da Escola E.B. 2,3 Dr. António Sousa Agostinho,tiveram uma visita de estudo muito divertida. Deslocaram-se aoZooMarine e parece que gostaram muito da experiência de contactarcom os animais marinhos e com as plantas que embelezavam o local.Dias depois, a partir das fotografias tiradas por todos, fez-se umrelatório e uma montagem.

“Os Azevinhos”, da Escola EB 2,3Prof. Dr. Carlos Alberto Ferreira deAlmeida, contaram com actividadeslúdicas das quais constaram: participaçãona acção de formação “Jardins de Aves”promovido pelo espaço Visionarium deSanta Maria da Feira, onde os alunosconstruíram ninhos para aves e oscolocaram no espaço exterior doEuroparque; organização de uma visita deestudo a uma zona florestal do mesmoconcelho – Guimbras.

Todas as actividades registaramuma forte adesão e empenho por parte dosalunos com a vontade de continuarem nosanos seguintes.

eles fizeram. . . nós contamos eles fizeram. . . nós contamos

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O clube da Floresta “Os Mochos do VerdePinho” da E.B. 2,3 de Guilherme Stephens da MarinhaGrande, encerraram as suas actividades de um modooriginal: organizaram um convívio entre os seus membrospara comemoração dos 7 anos de aderência aoPROSEPE.

No Dia Mundial do Ambiente os alunos do Clube da Floresta“Milhafre”, da E.B.2 de Albergaria-a-Velha, aventuraram-se comuma adaptação do “Caça ao Tesouro”, actividade que, inseridanuma quermesse, possibilitou à comunidade escolar, comentusiasmo e movimento, alargar os seus conhecimentos para aprotecção do ambiente. Este clube rematou as suas actividadescom uma visita à Quinta das Frias onde passaram bons momentosde contacto com a Natureza ao mesmo tempo que conheceramespécies florestais de rara beleza.

Foi organizado pelo Clube da Floresta “Raízes”da Escola Secundária Marquesa de Alorna, em Almeirim,um “Dia Aberto sobre a Vida” para passar a mensagemde que a gestão adequada dos Recursos Naturais e aDefesa da Biodiversidade são essenciais para acontinuidade da vida na Terra. Poupar recursos naturaisimplica consumir menos, reutilizar e reciclar e, por isso,mais uma vez se apelou à utilização do Ecoponto e seindicaram os procedimentos adequados.

eles fizeram. . . nós contamos eles fizeram. . . nós contamos

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Nós somos o Clube da Floresta“Chapoupa” de Atouguia da Baleia e aactividade que mais gostamos do 2ºperíodo foi uma saída de campo na zonada albufeira do rio de S. Domingos. Fomoslevados a esse local com os objectivos desermos sensibilizados para a necessidadede reflorestamento, para sermos alertadospara a importância da preservação dabiodiversidade e para conhecermos o papeldesempenhado pelas plantas. Colhemosalguns exemplares de flores, para na escolase iniciar a construção de um herbário queterá espécies recolhidas nas saídas decampo. Foi muito interessante!

DIGA...DIGA...

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Vimos da EscolaSecundária de Albergaria-a-Velhae somos do Clube da Floresta“Os Mochos”. No dia 11 deJunho fomos em visita à ReservaNatural das Dunas de SãoJacinto, em Aveiro. O dia foifantástico: passeámos ao longodas dunas e estivemos emcontacto com a natureza, onde aífoi possível alargar os nossosconhecimentos relativos àsespécies vegetais e faunísticasexistentes na região.

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As III Olimpíadas da Floresta (2002/2003) surgiram a partir da necessidade vital de educar esensibilizar para a conservação das áreas florestais, o que deve constituir uma referência e preocupaçãocomum das populações, devendo ter primordial adesão na Escola.

Organizadas conjuntamente pela Escola Básica Integrada de Vila Boim, Escola Básica IntegradaDiogo Lopes de Sequeira de Alandroal, Escola Básica 2,3/S Dr. Hernâni Cidade de Redondo e EscolaBásica 2 D. João IV de Vila Viçosa, as Olimpíadas contaram, durante a primeira fase, com a participaçãode 87 Escolas, com 6634 alunos de 18 distritos e das duas regiões autónomas, num saldo bem superiorao do ano anterior.

A fase final das Olimpíadas, que se realizou no dia 19 de Março, englobou ainda diversas actividades,donde sobressai uma exposição de trabalhos realizados pelos Clubes da Floresta e a realização dologotipo da iniciativa, promovido pelas escolas organizadoras.Terminaram a 4 de Abril de 2003 com adivulgação dos resultados da fase final.

III Olimpiadas da FlorestaIII Olimpiadas da FlorestaIII Olimpiadas da FlorestaIII Olimpiadas da FlorestaIII Olimpiadas da Floresta

II Noite Prosepiana

No dia 16 de Maio pelas 21 horas,realizou-se a II Noite Prosepiana do Pinhal, noauditório da Biblioteca Municipal de Proença-a-Nova. Divulgaram-se as actividades dos Clubesda Floresta, no sentido de transmitir anecessidade de proteger e preservar as nossasflorestas e alertar para a sua importânciaeconómica, social e ambiental. Esta iniciativafez-se a partir da apresentação de peças deteatro, danças e outros espectáculos paratransmitir a mensagem relativa à protecção dafloresta e do nosso ambiente. Estiverampresentes cerca de 120 alunos e a APPACDMde Castelo Branco. Marcaram presença oCoordenador Nacional do ProsepeProfessorDoutor Luciano Lourenço e oCoordenador Distrital Dr. Alexandre Milheiro.

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O Encontro Distrital realizou-seintegrado no âmbito da FeiraExpoflorestal, realizado em Albergaria-a-Velha, no Parque da Senhora doSocorro.

Com a exposição “A floresta e oHomem”, o encontro teve por objectivosensibilizar para a temática florestal;fomentar o espírito crítico e criativo dosalunos; utilizar o trabalho vencedor paraeditar calendários de bolso a promoverna Expoflorestal, expor todos ostrabalhos na Expoflorestal.

A segunda actividade do encontroassentava na visita à Expoflorestal, coma apresentação do vídeo show “AFloresta nas Escolas”, trabalhosdesenvolvidos pelos clubes “HederaHelix”, “Os Troncos”, “Chapim Real” e“Pinha Radical”, e o lançamento de umCD-ROM educativo – “Vamos Passearna Floresta”.

AVEIRO – 11 DE ABRIL

E N C O N T R O S

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BRAGA – 9 DE MAIO

Para assinalar o III Encontro deste distritoos Clubes da Floresta reuniram-se emEsposende. Estiveram presentes 32 clubes,com cerca de 1200 alunos e 120 professoresda maioria dos concelhos do distrito. Osprincipais objectivos centraram-se emestabelecer relações entre os participantes e afloresta, reconhecer os trabalhos dos clubes eprofessores, proporcionar intercâmbio deexperiências e dar a conhecer o concelho deEsposende. As actividades abraçadascontaram com percursos pedestres e fichas/questionários de observação; almoço no MonteS.Lourenço; outras actividades diversas comoginástica, aeróbica, danças, desfiles e cançõesda responsabilidade dos clubes.

D I S T R I TA I S

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Decorreu em S. Martinho do Porto. O primeiro dia contou com a montagem de uma exposição com ostrabalhos desenvolvidos, tendo lugar a sua inauguração no dia seguinte. O dia 11 ficou marcado peloacampamento dos clubes nessa mesma área e integrou actividades como desfile na avenida principal,visita dos clubes à exposição e confraternização entre os participantes. O dia do encontro, propriamentedito, constou de jogos tradicionais e prova de canoagem, assim como outras actividades de confraternização.

LEIRIA - 9 -12 DE MAIO

Esta iniciativa decorreu em Vouzela, mais propriamente junto à Escola Secundária que se encontra«enquadrada num meio florestal espectacular», segundo o clube “As Andorinhas”. De mochila às costas,iniciou-se um percurso rumo à Sr.ª do Castelo, inserido no “Jogo da Orientação”, num percurso assinaladocom perguntas e respostas sobre a floresta. Depois do almoço continuou a diversão e a sensibilização paraa protecção da floresta.

VISEU – 21 DE MAIO

PORTO – 9 DE MAIO

O Encontro Distrital foi em Miramar (Vila Nova de Gaia) e iniciou-se com a demonstração de socorrosa náufragos pelos Bombeiros Voluntários de Valadares e da Aguda. Os alunos visitaram o Parque dasDunas da Aguda/Centro de Educação Ambiental das Ribeiras de Gaia e de tarde, no Auditório dos BombeirosVoluntários de Valadares, realizou-se uma apresentação com o tema “Prevenção e Segurança Rodoviária”a cargo da “Escola Segura”. O encerramento fez-se com a actuação de um grupo de dança e com adistribuição de lembranças às escolas participantes. No total, estiveram presentes 514 alunos e 49professores .

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