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Notas de Aula - “CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS E VIAS URBANAS” Prof. Bruno Almeida Cunha de Castro – [email protected] O CÁLCULO DO NÚMERO “N” Um dos fatores que influem no dimensionamento dos pavimentos flexíveis é o trafego que solicitará determinada via durante sua vida útil de serviço. As cargas que solicitam a estrutura do pavimento ao longo de um período “P” para o qual é projetado o pavimento são representadas pela ação do ciclo de carregamento e descarregamento em um determinado ponto fixo da superfície de rolamento quando da passagem das rodas dos veículos. O dano causado pela passagem de cada veículo é, usualmente, de pequena magnitude mas o efeito acumulativo deste dano é que determina a resistência de vida à fadiga dos pavimentos. No Brasil, o fator preponderante que leva os pavimentos ao final de sua vida útil é este efeito acumulado. O método de dimensionamento de pavimentos flexíveis que se adota no país é a adaptação do método de dimensionamento de pavimentos de aeroportos do Corpo de Engenheiros dos Estados Unidos, conforme proposto em 1962 por Turnbull, Foster & Ahlvin (MEDINA, 1997). Conhecido como “Método de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis do DNER”, esta adaptação foi introduzida na Brasil pelo eng, Murillo Lopes de Souza em uma primeira versão em 1962 e, sofreu um aprimoramento com a apresentação de uma nova versão em 1966. Neste método de dimensionamento, para efeito de projeto, o tráfego que transitará sobre determinado pavimento ao longo de sua vida útil de serviço é convertido em um número de operações/solicitações de um eixo rodoviário padrão. Este número de solicitações é conhecido como número “N”. O eixo padrão rodoviário brasileiro é um eixo simples de rodas duplas e que transmite ao pavimento uma carga total de 8,2 toneladas (80 kN). Neste eixo a superfície de contato dos pneus com o pavimento é representada por uma área circular de 10,8 cm de raio e tensão de contato de 5,6 kgf/cm 2 . O número “N” pode ser calculado pela seguinte expressão: N = V t x F v x F r onde: V t é o volume total de veículos num determinado sentido para determinado período “P”; F v é o fator de veículo: número que converte todos tipos de véculos em eixos padrões; F r é um fator climático regional relacionado ao regime de chuvas de determinado local. Determinação do Período P de projeto: É o período de projeto para o qual se dimensiona um pavimento. Usualmente é adotado como 10 anos, mas pode assumir valores que vão de 5 a 20 anos. Determinação do volume total de tráfego - V t Conhecendo-se o Vo, volume médio diário inicial de veículos em um sentido da rodovia, e sabendo-se que este número não é constante ao longo dos anos, admitindo-se uma taxa de crescimento anual t % para o fluxo de veículos, pode-se calcular o volume médio diário final – V f – ao final do período de projeto.

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Numero "N"

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  • Notas de Aula - CONSTRUO DE ESTRADAS E VIAS URBANAS

    Prof. Bruno Almeida Cunha de Castro [email protected]

    O CLCULO DO NMERO N Um dos fatores que influem no dimensionamento dos pavimentos flexveis o trafego que solicitar determinada via durante sua vida til de servio. As cargas que solicitam a estrutura do pavimento ao longo de um perodo P para o qual projetado o pavimento so representadas pela ao do ciclo de carregamento e descarregamento em um determinado ponto fixo da superfcie de rolamento quando da passagem das rodas dos veculos. O dano causado pela passagem de cada veculo , usualmente, de pequena magnitude mas o efeito acumulativo deste dano que determina a resistncia de vida fadiga dos pavimentos. No Brasil, o fator preponderante que leva os pavimentos ao final de sua vida til este efeito acumulado. O mtodo de dimensionamento de pavimentos flexveis que se adota no pas a adaptao do mtodo de dimensionamento de pavimentos de aeroportos do Corpo de Engenheiros dos Estados Unidos, conforme proposto em 1962 por Turnbull, Foster & Ahlvin (MEDINA, 1997). Conhecido como Mtodo de Dimensionamento de Pavimentos Flexveis do DNER, esta adaptao foi introduzida na Brasil pelo eng, Murillo Lopes de Souza em uma primeira verso em 1962 e, sofreu um aprimoramento com a apresentao de uma nova verso em 1966. Neste mtodo de dimensionamento, para efeito de projeto, o trfego que transitar sobre determinado pavimento ao longo de sua vida til de servio convertido em um nmero de operaes/solicitaes de um eixo rodovirio padro. Este nmero de solicitaes conhecido como nmero N. O eixo padro rodovirio brasileiro um eixo simples de rodas duplas e que transmite ao pavimento uma carga total de 8,2 toneladas (80 kN). Neste eixo a superfcie de contato dos pneus com o pavimento representada por uma rea circular de 10,8 cm de raio e tenso de contato de 5,6 kgf/cm2. O nmero N pode ser calculado pela seguinte expresso: N = Vt x Fv x Fr onde: Vt o volume total de veculos num determinado sentido para determinado perodo P; Fv o fator de veculo: nmero que converte todos tipos de vculos em eixos padres; Fr um fator climtico regional relacionado ao regime de chuvas de determinado local. Determinao do Perodo P de projeto: o perodo de projeto para o qual se dimensiona um pavimento. Usualmente adotado como 10 anos, mas pode assumir valores que vo de 5 a 20 anos. Determinao do volume total de trfego - Vt Conhecendo-se o Vo, volume mdio dirio inicial de veculos em um sentido da rodovia, e sabendo-se que este nmero no constante ao longo dos anos, admitindo-se uma taxa de crescimento anual t % para o fluxo de veculos, pode-se calcular o volume mdio dirio final Vf ao final do perodo de projeto.

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    Vo = VDM ( num mesmo sentido de trfego) / (no. de faixas de trfego num mesmo sentido)

    Para o caso de uma estimativa de crescimento linear do trfego anual, admite-se uma evoluo em progresso aritmtica, sendo o Vp calculado de acordo com a seguinte expresso: Vp = Vo ( 1 + P x t ) ento o volume mdio dirio ser calculado por : Vm = (Vo + Vp) / 2 Da tem-se que: Vm= Vo ( 2 + P x t ) e 2 Vt = 365 x P x Vm

    Para o caso de uma estimativa de crescimento exponencial do trfego anual, admite-se

    uma evoluo em progresso geomtrica, sendo o Vp calculado de acordo com a seguinte expresso: Vp = Vo ( 1 + t )P E o volume total de trfego para o perodo de projeto P sera dado por: Vt = 365 x Vo x ( ( 1 + t )p 1) t

    Determinao do Fator de Veculo Fv O fator de veculo, produto do fator de eixo pelo fator de carga, atua na compensao da grande diversidade de veculos e cargas que transitam pela via, transformando estas cargas e veculos diversos em uma quantidade de operaes do eixo padro que seja equivalente em termos de feito destrutivo do pavimento. Ou seja, o fator de veculo transforma um veculo qualquer, com um carregamento qualquer, em uma quantidade de solicitaes equivalente do eixo padro de 8,2 toneladas que causaria o mesmo efeito destrutivo no pavimento.

    Fator de eixo: uma vez que o nmero de eixos por veculo bastante variado, utiliza-se o fator de eixo para determinar o nmero mdio de eixos por veculo que circula em umadeterminada rodovia.

    FE = (NE x % NE) onde:

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    NE = nmero eixos do veculo %NE = porcentagem de determinado tipo de veculo em relao ao total.

    Fator de equivalncia carga: ou, siplesmente, fator de cargas um fator que

    transforma qualquer magnitude de cargas em um nmero equivalente de operaes de um eixo padro, em funo do tipo de eixos. Esta converso realizada atravs de relaes empricas j estabelecidas e que foram transformadas em abcos, para o caso de eixos simples ou duplos, e em tabelas, para o caso de eixos triplos, conforme apresentado a seguir:

    Abacos para determinao de fatores de equivalncia de cargas Eixos simples e duplos

    Cargas / eixo ( t ) F. Equivalncia

    6 0,04 8 0,08 10 0,18 12 0,29 14 0,58 16 0,92 18 1,50

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    20 2,47 22 5,59 24 6,11 28 14,82 30 20,88 32 40,30 34 46,80 36 59,80 38 91,00 40 130,00

    Tabela de fatores de equivalncia para eixos triplos em tandem

    Determinao do Fator Climtico Regional FR Um mesmo pavimento apresentar resistncias diferentes em diferentes condies climticas. Este fato deve-se a constatao de que a umidade presente no subleito e no interior de uma estrutura de pavimento varivel em funo do regime de chuvas de determinada regio. Consequentemente, so diferentes as respostas estruturais de pavimentos com a mesma estrutra e submetidos aos mesmo carregamento, mas sob condies de umidade diferentes, refletindo isto no aumento ou diminuio da sua vida til de servio. Para tentar minimizar este efeito no dimensionamento de pavimentos, o mtodo do DNER props a adoo de um Fator Climtico Regional, em funo da precipitao pluviomtrica anual, e que deve ser adotado no clculo do numero N . A tabela abaixo mostra os valores a serem adotados para o Fator climtico Regional:

    Altura mdia de Chuva (mm)

    Fator Climtico Regional (FR)

    At 800 mm 0,7 De 800 a 1.500 1,4 Mais de 1.500 1,8

    Referncias bibliogrficas DNER , 1996, Manual de Pavimentao. 2 ed., Rio de Janeiro, Instituto de Pesquisas

    Rodovirias, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, Ministrio dos Transportes.

    MEDINA, Jacques de , 1997, Mecnica dos Pavimentos, Rio de Janeiro, Ed. UFRJ.

    SENO, Wlastermiller de, 1997, Manual de Tcnicas de Pavimentao volume I, So Paulo,

    Ed. Pini.

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    Exemplos de clculo do nmero N 1) Calcular o nmero N (nmero equivalente de operaes do eixo padro de 8,2 t) para o projeto de um pavimento de um trecho cujo VDM, no ano de 2003, de 303 veculos / dia nos dois sentidos de trfego. Considerar que a distribuio de trfego de 50% para cada sentido. Estudos econmicos indicam que a taxa de crescimento anual do trfego ser de 3,7%, com caractersticas de crescimento exponencial. A pesquisa de trfego indica a seguinte distribuio de veculos por classe de eixos:

    Veculos com 2 eixos: 68% Veculos com 3 eixos: 27% Veculos com 4 eixos : 5%

    Adotar um perodo de projeto igual da 15 anos. A estatstica de pesagem dos veculos de

    carga, obtida num posto de pesagem localizado prximo ao trecho a ser construdo, indica a seguinte distribuio por classe de eixos:

    Eixos simples %< 5 135 26 37 48 59 610 911 112 114 1

    Eixos duplos ( t ) %

    < 7 37 39 1

    10 211 412 214 415 316 417 318 219 220 121 1

    Eixos Triplos ( t ) %< 10 2

    10 112 116 118 220 322 224 126 228 230 132 1

    Soluo:

    Clculo do Volume total de veculos Vt

    Vo = VMD x 0,50 / 1 = 303 x 0,5 = 151,5 veculos / dia Taxa de crescimento exponencial Vt = 365 x Vo x (( 1 + t )p 1) t Vt = 365 x 151,5 x (( 1 + 0,037)15 1) = 1.082.892,53 veculos 0,037

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    Clculo do Fator de Veculo:

    - Fator de eixo: FE = (NE x % NE) FE = (2 x 0,68) + (3 x 0,27) + (4 x 0,05) = 2,37 - Fator de carga: Fc = equivalncias / 100 dos bacos/ tabelas de fatores de equivalncias fatores de equivalncia individuais

    a) para veculos de eixos simples:

    Eixos simples % FE Equivalncia< 5 135 2 0,15 0,306 3 0,30 0,907 4 0,70 2,808 5 1,00 5,009 6 2,00 12,0010 9 3,50 31,5011 1 6,00 6,0012 1 12,00 12,0014 1 25,00 25,00

    Somatrio 45 95,5

    b) para veculos de eixos duplos:

    Eixos duplos ( t ) % FE Equivalncia< 7 37 3 0,14 0,429 1 0,40 0,40

    10 2 0,60 1,2011 4 0,90 3,6012 2 1,50 3,0014 4 3,00 12,0015 3 4,20 12,6016 4 6,00 24,0017 3 8,50 25,5018 2 12,00 24,0019 2 17,00 34,0020 1 20,00 20,0021 1 28,00 28,0022 1 33,00 33,00

    Somatrio 36 221,72

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    c) para veculos de eixos triplos:

    Eixos Triplos ( t ) % FE Equivalncia< 10 2

    10 1 0,18 0,1812 1 0,29 0,2916 1 0,92 0,9218 2 1,50 3,0020 3 2,47 7,4122 2 5,59 11,1824 1 6,11 6,1126 2 9,98 19,9628 2 14,82 29,6430 1 20,88 20,8832 1 40,30 40,30

    Somatrio 19 139,87

    - Fator de carga: Fc = equivalncias / 100 Fc = 457,09 / 100 = 4,5709 Fator de Veculo = 2,37 x 4,57 = 10,83

    Clculo do nmero N

    N = Vt x Fv x FR Tomando-se FR = 1,0 para a regio em questo, teremos: N = 1.082.892,53 x 2,37 x 4,5709 x 1,0 N = 11.731.010, 51 operaes de eixo padro N = 1,17 x 10 7

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    2) Calcular o nmero N (nmero equivalente de operaes do eixo padro de 8,2 t) para o um trecho de uma rodovia cujo VDM no ano de abertura ao trfego de 490 veculos / dia nos dois sentidos de trfego, apresentando a seguinte distribuio:

    Veculos de passeio: 65 % Caminhes leves e mdios: 18 % Caminhes pesados: 7 % nibus: 3 % Semi-reboques : 7 %

    Adotar um perodo de projeto igual da 10 anos. Estudos econmicos indicam que a taxa

    de crescimento anual do trfego ser de 2,8 %, com caractersticas de crescimento linear. A estatstica de pesagem dos veculos de carga, obtida num posto de pesagem localizado prximo ao trecho a ser construdo, indica a seguinte distribuio por classe de eixos:

    Caminhes leves e mdios Caminhes leves e mdiosEixos simples %

    < 5 335 136 117 128 179 910 311 112 1

    Caminhes pesados e nibus

    Caminhes pesados e nibusEixos simples %

    < 5 355 46 98 79 510 211 112 1

    Caminhes pesados e onibus

    Eixos duplos ( t ) %

    < 7 127 29 3

    11 313 214 515 416 318 119 1

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    Semi-reboques

    Eixos simples %< 5 245 47 68 410 1

    Semi-reboques

    Eixos duplos ( t ) %

    < 7 107 59 6

    11 614 416 318 219 1

    Semi-reboques

    Eixos triplos ( t ) %

    < 12 512 216 220 322 426 428 230 132 1

    Semi-reboques

    Soluo:

    Clculo do Volume total de veculos Vt

    Vo = VMD / 2 = 490 / 2 = 245 veculos / dia Taxa de crescimento linear Vm= Vo ( 2 + P x t ) = 245 ( 2 + 10 x 0,028 ) = 279,3 2 2 Vt = 365 x 10 x Vm = 365 x 10 x 279,3 = 1.019.445 veculos

    Clculo do Fator de Veculo da frota:

    a) caminhes leves e mdios

    - Fator de eixo: FE = 2,00 - Fator de carga: FC = equivalncias / 100 = 77,15 / 100 = 0,7715 - Fator de veculo: FV = FE x FC FV = 2,0 x 0,7715 = 1,543 dos bacos/ tabelas de fatores de equivalncias fatores de equivalncia individuais

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    Eixos simples % FE Equivalencia< 5 335 13 0,15 1,956 11 0,30 3,307 12 0,70 8,408 17 1,00 17,009 9 2,00 18,0010 3 3,50 10,5011 1 6,00 6,0012 1 12,00 12,00

    Somatrio 100 77,15

    Caminhes leves e mdios

    b) caminhes pesados e nibus - Fator de eixo: FE = 2,00 - Fator de carga: Fc = equivalncias / 100 = 45, 3 + 87,38 = 132,68 / 100 = 1,3268 - Fator de veculo: FV = FE x FC FV = 2,0 x 1,3268 = 2,6536

    Eixos simples % FE Equivalncia< 5 355 4 0,2 0,66 9 0,3 2,78 7 1,0 7,09 5 2,0 10,010 2 3,5 7,011 1 6,0 6,012 1 12,0 12,0

    Somatrio 64 45,3

    Caminhes pesados e nibus

    Eixos duplos ( t ) % FE Equivalncia< 7 127 2 0,14 0,289 3 0,40 1,20

    11 3 0,90 2,7013 2 2,20 4,4014 5 3,00 15,0015 4 4,20 16,8016 3 6,00 18,0018 1 12,00 12,0019 1 17,00 17,00

    Somatrio 36 87,38

    Caminhes pesados e onibus

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    c) semi-reboques - Fator de eixo: FE = 3,00 - Fator de carga: Fc = equivalncias / 100 = 12,30 +79,5 +142,53 = 234,3 / 100 = 2,3433 - Fator de veculo: FV = FE x FC FV = 3,0 x 2,3433 = 7,0299

    Eixos simples % FE Equivalncia< 5 245 4 0,15 0,607 6 0,70 4,208 4 1,00 4,0010 1 3,50 3,50

    Somatrio 39 12,30

    Semi-reboques

    Eixos duplos ( t ) % FE Equivalncia< 7 107 5 0,14 0,709 6 0,40 2,40

    11 6 0,90 5,4014 4 3,00 12,0016 3 6,00 18,0018 2 12,00 24,0019 1 17,00 17,00

    Somatrio 37 79,50

    Semi-reboques

    Eixos triplos ( t ) % FE Equivalncia< 12 512 2 0,29 0,5816 2 0,92 1,8420 3 2,47 7,4122 4 5,59 22,3626 4 9,88 39,5228 2 14,82 29,6430 1 0,88 0,8832 1 40,3 40,30

    Somatrio 24 142,53

    Semi-reboques

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    Clculo do fator de Veculo da frota:

    - Fator de veculo: FV = (65 x 0) + (18 x 1,543) + (10 x 2,6536) + (7 x 7,0299) = 1,0352 ( 65 + 18 + 10 + 7 )

    Clculo do nmero N:

    - N = Vt x Fv x FR Tomando-se FR = 1,0 para a regio em questo, teremos: N = 1.019.445 x 1,0352 x 1,0 N = 1.055.322,33 operaes de eixo padro N = 1,05 x 10 6