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Assistncia de Enfermagem: Noes de Nutrio e DietticaNoes de Nutrio e Diettica
Enfa. Esp. Renata Romualdo
Setembro/2012
O Sistema digestivo ou (digestrio) compostode uma srie de rgos tubulares interligadosformando num nico tubo que se estende desde aboca at o nus.
Recobrindo este tubo h um tipo de "pele"
SISTEMA DIGESTIVOSISTEMA DIGESTIVO
Recobrindo este tubo h um tipo de "pele"chamado de mucosa.
Na cavidade oral (boca) , estmago e intestinodelgado a mucosa contem pequenas glndulas queproduzem lquidos especficos utilizados nadigesto dos alimentos.
Existem dois rgos digestivos, o fgado e opncreas, que tambm produzem lquidosutilizados na digesto , Bile e Sucopancrettico, estes lquidos chegam aointestino delgado atravs de pequenostubos.
Outros sistemas apresentam umimportante papel no funcionamento doaparelho digestivo como o sistema nervosoe o sistema circulatrio.
Os alimentos na forma como so ingeridos,no podem ser aproveitados pelas clulas.
Porque a digesto to Porque a digesto to importante?importante?
Devem primeiro ser transformados empequenas molculas de nutrientes antes deserem absorvidos no sangue e levados sclulas para sua nutrio e reproduo.
Este processo chama-se de digestodigesto..
FASES DA DIGESTO
Antes do contacto doalimento com a mucosabocal, um simplespensamento, viso ou umpensamento, viso ou umaroma apelativos, estimulama secreo de saliva e sucosgstricos
1. Fase Psquica ou pr digestiva1. Fase Psquica ou pr digestiva2. Fase gustativa2. Fase gustativa3. Fase gastrointestinal3. Fase gastrointestinal
A digesto ocorre atravs da mistura dosalimentos, com os sucos enzimticos, atravs dotrato digestivo e a decomposio qumica degrandes molculas desses alimentos parapequenas molculas.
Como digerido o alimento?Como digerido o alimento?
Inicia-se na cavidade oral atravs da mastigaoe completa-se no intestino delgado.
O processo qumico diferente para cada tipo dealimento.
Os rgos digestivos tubulares contmmsculos que possibilitam dar movimento ssuas paredes.
Este movimento (peristalse) pode impulsionar e
O Trnsito dos alimentos atravs do O Trnsito dos alimentos atravs do tubo digestivotubo digestivo
Este movimento (peristalse) pode impulsionar eemulsionar (misturar) os alimentos com os sucosdigestivos.
O movimento peristltico como uma onda domar , promovendo uma rea estreitada queempurra o alimento para baixo at o final dorgo.
O primeiro movimento o da deglutio.
Apesar de podermos controlar quando engolimos alguma
DEGLUTIODEGLUTIO
Apesar de podermos controlar quando engolimos alguma coisa, a partir desse momento h uma reao de movimentos involuntrios em cadeia, controlados pelo sistema nervoso.
A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo a boca. A
encontram-se os dentes e a lngua,
BOCABOCA ::
dentes e a lngua, que preparam o alimento para a digesto, por
meio da mastigao.
Os dentes reduzem os alimentos em pequenos fragmentos, misturando-os saliva, o que ir facilitar a futura ao das enzimas.
A lngua movimenta o alimento empurrando-o em direco garganta, para que seja engolido. Na superfcie da lngua existem dezenas de papilas gustativas, cujas clulas sensoriais percebem os quatro sabores primrios: (A), amargo (B), azedo ou cido (C) salgado (D), doce.
Da sua combinao resultam centenas de sabores distintos. A distribuio dos quatro tipos de receptores gustativos, na superfcie
A lnguaA lngua ::
tipos de receptores gustativos, na superfcie da lngua, no homognea.
A presena de alimento na boca,assim como sua viso e cheiro,estimulam as glndulas salivares asegregar saliva, que contm a enzimaptialina ou amilase salivar, almde sais e outras substncias.
A amilase salivar digere o amido eoutros polissacardeos (como oglicognio), reduzindo-os em
As glndulas salivaresAs glndulas salivares
glicognio), reduzindo-os emmolculas de maltose (dissacardeo).Trs tipos de glndulas salivareslanam a sua secreo na cavidadebucal; partida, submandibular esublingual
O esfago o rgo ao qual osalimentos so impulsionados apsa deglutio.
Comunica desde a cavidade oral aoestmago.
A sua nica funo transportar oalimento ao estmago.
Ao nvel da juno do esfago como estmago , h uma estruturavalvular que permanece fechadaentre os dois rgos ( Crdia ) .
Com a aproximao do alimentoesta vlvula abre-se permitindo apassagem do alimento aoestmago.
Crdia
Graas ao peristaltismo, o indivduo pode ficar de cabea para baixo e, mesmo assim, os alimentos chegaro ao estmago. Entra em aco um mecanismo para fechar a laringe, evitando que o alimento penetre nas vias respiratrias.
Depois, quando os esfncteres esofgicos, superior e inferior (crdia) se relaxam, permitem a passagem do alimento para o interior do estmago, impedindo o transito contrrio ou seja o refluxo.
O alimento ento entra no estmago, que tem trsfunes mecnicas bsicas.
AA primeiraprimeira como reservatrio do alimento , funorealizada pela parte superior do estmago querelaxa a sua musculatura e aumenta a suacapacidade.
AA segundasegunda funo realizada pela parte inferior doAA segundasegunda funo realizada pela parte inferior doestmago misturando os alimentos com os sucosdigestivo produzidos pelo estmago.
E finalmente aa terceiraterceira a de libertar os alimentos(esvaziamento gstrico) , j parcialmente digeridospara o intestino delgado. (Este processo ocorrelentamente).
Um msculo circular,que existe na parteinferior, (( PiloroPiloro ))permite ao estmagoguardar quase um litroguardar quase um litroe meio de comida,possibilitando que nose tenha que ingeriralimentoconstantemente.
A poro superiorou duodeno tem aforma deferradura e
INTESTINO DELGADOINTESTINO DELGADO ::O intestino delgado um tubo com pouco mais de 66 mm dede comprimentocomprimentoporpor 44 cmcm dede dimetrodimetro e pode ser dividido em trs regies:duodenoduodeno (cerca(cerca dede 2525 cm)cm) ,, jejunojejuno (cerca(cerca dede 55,,55 mtsmts)) ee leoleo (cerca(cerca dede 11,,55
mtsmts))..
ferradura ecompreende opiloro, esfnctermuscular da parteinferior doestmago pelaqual este esvaziao seu contedo nointestino.
Duodeno
Jejuno
Ileo
A digesto do quimoquimo ocorre predominantemente noduodeno e nas primeiras pores do jejuno.
No duodeno atua tambm o suco pancretico, produzidopelo pncreas, que contm diversas enzimas digestivas.
Os sais biliares tm
Outra secreo que actua no duodeno a bile, produzidano fgado e armazenada na vescula biliar. O pH da bileoscila entre 8,0 e 8,5 (alcalino ).
BILEBILE
Os sais biliares tm ao detergente, emulsionando as gorduras (fragmentando as suas gotas em milhares de microgotculas).
A superfcie interna, ou mucosa, dessasregies, apresenta, alm grandes dobras,milhes de pequenas dobras (chamadasvilosidades ); um traado que aumenta asuperfcie de absoro intestinal.
As membranas das prprias clulas do As membranas das prprias clulas doepitlio intestinal apresentam, por sua vez,pequenas dobras microscpicas denominadasmicrovilosidades. O intestino delgado tambmabsorve a gua ingerida, os ies e asvitaminas.
Os nutrientes absorvidospelos vasos sanguneos dointestino passam aofgado para seremdistribudos pelo resto doorganismo.
Os produtos da digesto Os produtos da digestode gorduras(principalmente glicerol ecidos gordos isolados)chegam ao sangue sempassar pelo fgado, comoocorre com outrosnutrientes.
INTESTINO GROSSO INTESTINO GROSSO : :
o local de absoro de gua,tanto a ingerida quanto a dassecrees digestivas e saisminerais.
Uma pessoa bebe cerca de 1,5litros de lquidos por dia, que seune a cerca 8 ou 9 litros de guaune a cerca 8 ou 9 litros de guadas secrees.
Glndulas da mucosa do intestinogrosso segregam muco, quelubrifica as fezes, facilitando o seutrnsito e eliminao pelo nus.
Mede cerca de 1,5 mts de comprimento e divide-se em ceco, clon ceco, clon ascendente, ascendente, clon transverso, clon transverso, clon clon descendente, descendente,
Intestino GrossoIntestino Grosso
Figado
descendente, descendente, clon sigmide e clon sigmide e recto. recto. A sada do recto chama-se nus e fechada por um msculo que o rodeia, o esfncter anal.nus
Ceco
Transverso
Sigmide
Clon descendente
Clon
Ascendente
Numerosas bactrias vivem em mutualismo no intestino grosso.O seu trabalho consiste em dissolver os restos alimentcios noassimilveis, reforar o movimento intestinal e proteger oorganismo contra bactrias estranhas, geradoras deenfermidades.
As fibras vegetais, principalmente a celulose, no so digeridasnem absorvidas, contribuindo com uma percentagem significativapara a massa fecal.
Como retm gua, a sua presena torna as fezes macias e fceisde serem eliminadas.
O intestino grosso no possui vilosidades nem segrega sucosdigestivos, normalmente s absorve gua, em quantidadebastante considerveis. Como o intestino grosso absorve muitagua, o contedo intestinal condensa-se at formar detritosinteis, que so evacuados.
O que so nutrientes?
So substnciasque compem osalimentos e que oalimentos e que oorganismonecessita paraviver, para mantera sade eexecutar as suasatividades.
Nutrientes
fornecem energia paratrabalhar, praticardesportos, para ofuncionamento dosrgos;funcionamento dosrgos;
materiais parapromover crescimento,cicatrizao de feridas,substituio de clulasenvelhecidas, etc.
As necessidades alimentares
Todos os dias o organismo humano sofre,pelo seu funcionamento, uma perdaconsidervel de matria: 2800g de gua(1300g eliminados por via urinria, 500g pela(1300g eliminados por via urinria, 500g pelatranspirao, 500g pelas fezes e as restantes500g pelos pulmes); mais de 30g de saisminerais; 920g de dixido de carbono; 16g deazoto.
Os Nutrientes so:Protenas, Carboidratos, Gorduras,
gua, Vitaminas e Minerais.
Protenasconstrutoras (tijolos) msculos,
ossos, pele, clulas do sangue, enzimas,anticorpos, hormonas). Ajuda a cicatrizar ferimentos e renovar
as clulas envelhecidas. as clulas envelhecidas. Fontes: Origem animal: carnes (vaca, frango,
porco, peixe), midos (fgado, corao), ovo, leite derivados (queijo, coalhada, iogurte, requeijo
Origem vegetal: feijo, lentilha, fava, ervilha,soja, gro-de-bico.
Fontes Proteicas
Protenas
As protenas constituem 50% ou mais do peso seco
(extrada a gua) das clulas.
H uma enorme variedade delas nos seres vivos ecada uma constituda por unidades bsicas mais
So os constituintes bsicos da vida: O seu nome deriva da palavra grega "proteios", que significa "em primeiro lugar". Nos animais, as protenas correspondem a cerca de 80% do peso dos msculos desidratados, cerca de
70% da pele e 90% do sangue seco. Mesmo nos vegetais as protenas esto presentes.
cada uma constituda por unidades bsicas maissimples os aminocidos. Estes so apenas cercade 20 a 23 e agrupam-se segundo um nmero euma ordem que vai dar origem s diversasprotenas. Os mesmos aminocidos ordenados deformas diferentes do origem a protenasdiferentes.
Aminocidos
As protenas dos alimentos fornecem ao organismoaminocidos para que ele forme as suas prpriasprotenas, indispensveis ao crescimento e renovaodos tecidos.
Existem oito aminocidos essenciais, que soindispensveis, mas que o organismo no pode sintetizarExistem oito aminocidos essenciais, que soindispensveis, mas que o organismo no pode sintetizar
necessrio comer diariamente alimentos que ospossuam em quantidades e propores adaptadas snecessidades vitais. Como as protenas no esto isoladasnos alimentos, necessrio combinar fontes dealimentao proteica de valor diverso, que se completem:metade de origem vegetal e metade de origem animal.
Aminocidos essenciais
lisinatreonina
fenilalaninafenilalaninaleucinavalina
isoleucinametioninatriptofano
Aminocidos no essenciaisAminocidos no essenciais
alanina arginina
asparagina cido aspartico
cistena cistinacistena cistina
glicina hidroxiprolina
prolina serina
tirosina ornitina
c. glutmico glutamina
gua Todos os seres vivos podem viver semalimentos por um perodo relativamenteprolongado, mas no vivem sem gua.
Funes: Funes: transporte, digesto, absoro dosnutrientes e eliminao dos resduos.
temperatura do corpo fluidos do organismo (lubrificante dasarticulaes e amortecedor para os rgoscontra choques).
Fontes de gua:
Lquidos (sumos, chs, leite) alimentos, principalmente
frutas e vegetais
VitaminasVitaminasmicronutrientes micronutrientes essenciais para as essenciais para as diversas reaces diversas reaces metablicas do metablicas do organismo.organismo.
Presentes em todas as reaes qumicas do nosso corpo.
Participam da formao dos ossos e tecidos.
Previnem certos tipos de cancro e evitam o envelhecimento.
Vitaminas
As vitaminas so substncias complexas que atuamem pequenas quantidades, mas indispensveis vida. O organismo no as fabrica, de modo que tmde ser fornecidas pelos alimentos, e no sointersubstituveis.intersubstituveis.
Podem ser lipossolveis (solveis nas gorduras) ehidrossolveis (solveis na gua). Geralmentedesignam-se por letras do alfabeto.
Vitaminas Lipossolveis
Vitaminas Hidrossolveis
Minerais
Participam de todas as reaes qumicas do organismo.
Alguns minerais esto envolvidos no Alguns minerais esto envolvidos no
processo de crescimento.
Como o corpo no capaz de produzi-los, devem ser obtidos
atravs da grande variedade de alimentos em que esto presentes.
Principais minerais
clciofsforo
ferrosdiosdio
potssio magnsio
mangansfloriodo
cobrezinco
Necessidades em minerais
Carboidratos So alimentos energticos, que fornecem energia
para o movimento do corpo, afim de executartrabalhos e viver normalmente (funcionamento docorao, pulmes).
Fontes: acar; doces, amido, encontrado no arroz, milho,
farinhas, pes, biscoitos, batatas, fibras.
Cerca de 60% da energia precisa deve ser proveniente de glcidos, especialmente dos polissacardeos, dependendo essa quantidade dos gastos energticos de cada um.
Glicognio substncia de reserva nos animais:
Amido substncia de reserva nos vegetais;
Celulose constituda por grande parte das fibras vegetais
Glcidos ( Glicose )Glcidos ( Glicose )
LipdiosSo um grupo heterogneo de compostos, que incluem os leos e gorduras normais, ceras e
componentes semelhantes encontrados em alimentos de origem animal e vegetal.
Lipdios = Gorduras Fornecem uma fonte concentrada de energia, que pode
ser armazenada.
Oferecem sabor, aroma e textura aos alimentos. Oferecem sabor, aroma e textura aos alimentos.
Mantm a temperatura do corpo, pois funcionam como isolante trmico.
Auxliam no transporte e na absoro de vitaminas A, D, K e E.
Tambm protegem os nervos e rgos internos (como estmago erins) contra choques e leses.
Fontes alimentares:
Gema de ovo, carnesgordurosas (vitela, porco, pelede frango, midos de animais),
frutos do mar, mortadela, salame, linguia, salsicha,
bacon, natas, manteiga, queijos
LipdiosLipdios = = GordurasGorduras
salame, linguia, salsicha, bacon, natas, manteiga, queijos
(parmeso,provolone),leiteintegral, cacau, coco, de
amndoa e de coco.
leos, azeites, manteiga, margarina.
Colesterol...
um tipo de lipdio muito importante na constituio das membranas citoplasmticas de clulas animais.
Nosso organismo necessita de colesterol para a fabricao das membranas celulares e dos hormnios esterides como a testosterona, estrgeno e progesterona.
Porm... atualmente a fama do colesterol tem sido associada a doenas Porm... atualmente a fama do colesterol tem sido associada a doenas cardiovasculares, como o infarto do corao...
Parte do colesterol que necessitamos produzida no fgado e outra parte necessita ser adquirido na alimentao.
As fibrasAs fibras podem ter origem vegetal e animal, tm a importante funo de participarem na
sustentao dos tecidos e so indispensveis no processo digestivo, como captadoras da gua no intestino, estimulando a defecao, ou controlando os nveis de lpidos.
Os efeitos de uma alimentao rica em fibras so:
Alongamento do tempo de mastigao emelhor ensalivao;
Alongamento do tempo de digesto noestmago e intestino delgado;
Acelerao do esvaziamento biliar e Acelerao do esvaziamento biliar eenglobamento de sais biliares;
Atraso da absoro de glicose, cidos gordos ecidos aminados;
Sequestro de minerais; Aumento de volume e fluidez das fezes; Acelerao do trnsito intestinal
Dieta Adequada
Manter peso saudvel
sem excesso calrico
AMDR / DRIs adultosAMDR / DRIs adultos
Protenas - 10 a 35%
Lipdios - 20 a 35%
Glicdios - 45 a 65%
IOM, 2005
Dieta Adequada
Alimentao variada
Dieta rica em vegetais, frutas e gros
IOM, 2005
Dieta rica em vegetais, frutas e gros
Acar com moderao
10% calorias
Dieta Adequada
Sal/Na com moderao - 6g/dia
lcool com moderaoHomem - at 2 doses/dia
IOM, 2005
Homem - at 2 doses/diaMulher - 1 dose/dia
Associao com exerccio fsico mnimo 30 min na maioria dos dias da semana
Existem vrios tipos, segundo cada pas
Enfoca: variedade, balanceamento e moderao
Estabelecimento de grupos alimentares:
pes e cereais; carnes e leguminosas; leite e derivados;
hortalias; frutas; acares e gorduras ou leguminosas
como grupo parte
Pirmide Alimentar
como grupo parte
Padronizao de nmero de pores e do tamanho de cada
poro
Facilita cada indivduo montar sua prpria pirmide
Poro por grupo etrio ou estado fisiolgico
Brasil em discusso o suo da americana ou brasileira
Pirmide Alimentar adaptada para Brasil
Philippi et al., 1999
Dieta Normal - Balanceada
Substncia, que pode ser um alimento ou
parte do alimento, que fornece um benefcio
medicinal e/ou para a sade, incluindo a
Alimento Funcional
medicinal e/ou para a sade, incluindo a
preveno e tratamento de doenas
Dietary Supplement Health and Education Act, 1994
Alimentos com Alegaes de Propriedade Funcional e ou de Sade
Alimentos com Alegaes
mega 3 Fibras Alimentares
Licopeno
Lutena AlegaesLutena
Carotenides
Probiticos e Prebiticos
Protena da Soja
MS/BRASIL/ANVISA, RE 287/2005
Alimentos funcionais no curam doenas
Apresentam componentes ativos capazes deApresentam componentes ativos capazes de
prevenir doenas ou reduzir o risco de certas
doenas
Salgado, 2007
Desnutrio
Ingesto de quantidades
insuficientes de alimentos ricos em
protenas e/ou energticos a ponto
protenas e/ou energticos a ponto
de suprir as necessidades do
organismo.
Desnutrio
Alimentao pobre; Pouca variao Fraca, irritadia, desanimada Uma m nutrio pode levar:
abortos, crianas prematuras, crescimento e desenvolvimento crescimento e desenvolvimento comprometido, diminuio a resistncia as infeces, mortalidade infantil elevada, mal aproveitamento escolar, m formao fsica, baixa produtividade, envelhecimento precoce e morte prematura.
Desnutrio
DESNUTRIO/ INFECO
DesnutrioDismineralizao ssea
Dbito urinrio
Dbito cardaco
Queda das defesas
Prod hormniose enzimas
Capacidade absortiva
DesnutrioDesnutrio
Depressoapatia
ssea
Fora respiratria Perda de massa muscular
Alt. SIAlt. Ly T
infeco
SBNPE: proposta para tratamento de desn. Hospitalar no Brasil: SP, 1997.
E o excesso ?
Obesidade
AVC
Hipertenso
Doenas Doenas cardiovasculares
Diabetes
Crie
Obesidade
maior problema de sade da atualidade
gentica e nutrio
irregular
Sedentarismo
Dislipidemia
Nutrio Enteral
NUTRIO ENTERAL
Paciente que deve ser infundida a dieta
Todo aquele paciente que possuem o trato digestrio integro,associado a uma ingesta oral abaixo de 60% do GEB (gastoenergtico basal).
Paciente que no deve ser infundida a dieta
1- Obstruo intestinal completa
2- Obstruo intestinal incompleta
3- leo paraltico
4- Ps-operatrio imediato
5- Hemorragias digestivas
6- Casos em que o estimulo das vias biliares deve ser
evitado, devido aos casos de pancreatite
7 Diarria incoercvel
Contra indicao relativa o fato de pacientes com refluxo
gastresofgicos importantes.
Sondagem Gastrointestinal a instalao de um cateter de plstico flexvel, curto ou
longo,dentro do estmago ou intestino delgado
Insero nasal ou oral
Via oral leses na regio nasal, passagem de tubo muito Via oral leses na regio nasal, passagem de tubo muitocalibroso e suspeita de leso de base de crnio
Necessrio nos pctes em que a ingesta oral for insuficiente oucontra indicada mas que possuem funcionamento adequadodo trato gastrointestinal
Escolha da via condies do paciente (tipo de dieta ematerial disponvel)
Sondagem Gstrica Sonda curta at o estmago
Levin (Levine), Salem ou gstrico simples
DESCOMPRESSODESCOMPRESSO e alimentao
Risco de aspirao do contedo gstrico para os Risco de aspirao do contedo gstrico para ospulmes!!!!
NUNCA posicionar em Trendelemburg
Aparecimento de esofagite de refluxo associado ao usoprolongado de sondas gstricas Acima de 48 horas
Aumenta risco de Sinusite aps 72 horas
Sondagem Entrica So de pequeno calibre
Feitos de material de excelente tolerncia biolgica e elevadaflexibilidade
Melhor aceitao tempo prolongado, permite ingestoconcomitante de dieta oralconcomitante de dieta oral
Descompresso e ALIMENTAO Sonda de Dobbhoff
Progresso da sonda DLD e DD alto (45 a 60)
Menor incidncia de complicaes Reduzem o refluxo gastroesofgico, a regurgitao, a sialorria, a irritao
das mucosas e as necroses nasais
Sondagem Gastrointestinal Manter sempre Fowler ou semi-fowler evitar DD
Obstruo por resduos - lavagem da sonda com gua aps cada administrao dedieta
Suspeita de ou deslocamento visvel Comunicar ao Enfermeiro plantonista Tenso; Movimentao do pcte; Tosse; Tosse; Procedimento de aspirao; Pcte tenta retirar;
Higiene Oral e Nasal impedir a formao de leses na boca e nariz;
Mobilizao movimentos giratrios leves e freqentes podem prevenircompresses sobre a pele, mucosa e cartilagem
Registro criterioso de todo liquido (dieta, gua, medicamentos) administrado edrenado evitar dficit e excesso de volume
Gastrostomia Procedimento cirrgico com o objetivo de administrar lquidos
ou alimentos diretamente a nvel gstrico.
Nutrio enteral por mais de 6 semanas (42d)
Nasoenteral no pode ser utilizada devido obstruo doesfago, traumas de face ou de cavidade oralesfago, traumas de face ou de cavidade oral
Pctes comatosos com grande risco de aspirao
Para descompresso aps cirurgias do aparelho gastrointestinalquando existe contra-indicao para uso de SNG
Endoscopia percutnea
Gastrostomia
Complicaes
Infecciosas leses na pele at abcessos naparede abdominal
Eritema, edema, drenagem purulenta, odor forte Eritema, edema, drenagem purulenta, odor fortee dor no local de insero do tubo febre
Refluxo gastroesofgico
Jejunostomia
Pode ser utilizada para:
Drenagem de secrees gstricas
Descompresso
Administrao de alimentos quando houver Administrao de alimentos quando houverimpedimento por situaes gstricas (fstulas,trauma, tumores, refluxo gastroesofgico)
Cuidados assemelham-se aos cuidados comgastrostomias
NUTRIO ENTERAL
Dieta
1- Industrializada: Completa, menor risco decontaminao, mais balanceada. (S.fechado)
Dieta2- Modular: Montada com mdulos (latas) dealimentos, porem com risco de contaminaopresente (S. aberto)
3- Artesanal: Montada com alimentos, carne, ovos, manteiga, etc (S.aberto)
Nutrio Enteral Administrao
1-Gravitacional
A administrao da dieta por gotejamento gravitacional, sem uso de bomba de
infuso, sendo o gotejamento controlado manualmente(gotas por minuto).
OBSTRUO
95
2-Intermitente
administrado um determinado volume em determinado perodo de tempo,
conforme prescrio mdica, podendo a administrao ser feita com o uso de
Bomba de Infuso (BI) ou gravitacional
Ex.: 250 ml de 4 em 4 horas, correr em 2 horas = 125 ml/hora
Nutrio Enteral
3- Contnua
A infuso consiste na administrao de determinado volume por um
perodo determinado de tempo (20 horas), sendo necessrioperodo determinado de tempo (20 horas), sendo necessrio
ocorrer pausa fisiolgica das 24:00 as 04:00.
A administrao da NE contnua pode ser feita gravitacional ou BI,
sendo preconizado o uso de BI, para melhor controle da infuso.
Ex.: 90ml/h com pausa das 24:00 as 04:00.
Nutrio Enteral
Refluxo Gstrico
Refluxo gastroesofgico: o retorno da alimentao do estomago para vias areas e sua
aspirao
Produz uma BCP aspirativa que na maioria dos casos pela gravidade do quadro clinico do
paciente pode colaborar com o bito.
Deve-se quantificar o refluxo conforme o tipo de administrao da dieta e em todos,
quando a quantidade de liquido de NE aspirado for igual ou superior a 50% do injetado,
suspendemos a infuso por 2 horas e revemos o refluxo.
97
Refluxo Gstrico
Na administrao intermitenteDeve ser observado antes de se infundir a dieta , sendo que o volume do refluxo nuncapoder ser maior do que 50% (metade) do volume que ser infundido.
Na dieta continua
A cada 6 horas, deve-se parar a infuso, lavar a SNE com 20 ml de gua filtrada,aguardar 15 minutos e aspirar o refluxo (que nunca dever ser maior do que 50% dovolume infundido por hora).
Consideraes a respeito da administrao de dietas
Dietas gstricas e dietas entricas
BIC e equipo azul
Recipiente que acondiciona a dieta e o equipo de infuso troca a cada 24 horasdieta e o equipo de infuso troca a cada 24 horas
Ocorrncia de diarria: Contaminao da dieta,
intolerncia a lactose, efeito colateral de algum medicamento, concentrao da dieta, administrao de grandes volumes em tempos curtos e fatores que podem prejudicar a capacidade de absoro do intestino
NUTRIO ENTERAL
Cuidados na instalao da dieta
- Ao receber o frasco, observar tipo de dieta prescrita, integridade da embalagem e
aspecto;
- Agitar o frasco antes de administr-la para homogeneizar a dieta;
- Observar presena de corpo estranho;
- No expor o frasco a incidncia de luz solar direta ou fonte de calor;- No expor o frasco a incidncia de luz solar direta ou fonte de calor;
- Lavar as mos;
- Calar luvas de procedimento;
- Ao instalar a dieta, verificar identificao do paciente, volume e periodicidade da
administrao;
- Controlar rigorosamente a infuso atravs de BI;
- Checar na prescrio mdica o horrio de instalao;
- A dieta e o equipo usado para instalao tem validade de 24 horas(identificar com data e
horrio da instalao)
NUTRIO ENTERALCuidados de enferm age m c om o pa ciente
Manter pac iente e m d ec bi to elevado 30 a 45 gra us sem pre qu e e stiver r ecebendo d ie ta e nteral; A s onda dever ser fixad a no r os to do paciente sem tracionar a asa do nar iz utilizando fita adesiva
hipoa lr gica (mi cropo re); Lava r SNE c om 30ml de gua filtrada ant es e aps a
ad mi nistrao da d iet a e de me dicamentos ;
Higien izao fre quente das nar inas com co tone tesumidifi cados com gu a ou va selina lquid a;
Higiene oral at ravs de escov aes, esp tulas ou co m o
uso d e so lues an ti- spt icas;uso d e so lues an ti- spt icas; Trocar fi xao d a sond a diaria mente, p ref erencialmente aps o b anho ;
Ao manipular o pac iente ( ban ho, troca), interromper infuso da d ieta (para r a bo mb a); Incen tiva r a lim entao V O semp re que prescrito e ano tar quan tidad e da in ges ta; Ob servar e ano tar rigo rosam en te refluxo gstrico c on forme prescri o m dica e comuni car o
enferme iro chefe se e ste estive r ma ior do qu e o p rescrito;
Ob servar e ano tar ri go rosam ente nm ero, aspecto do vmito, caso ocorrer e comuni car enfermei ro
chefe.
Ob servar e ano tar ri go rosam en te nm ero, qu ant idade e aspecto da s evacuaes; Ob servar ano rmalidades com a SN E (tr acionad a, enrrolada n a boca, ob stru o)OBS.: Ca so oco rra ob stru o da sonda ou dv idas qu anto a prescrio da N E, co municar o en ferm eiro che fe.
Nutrio Parenteral
A terapia nutricional parenteral (TNP) indicada para prevenir ou tratar adesnutrio em pacientes que no apresentam funcionamento adequadodo trato gastrointestinal e que no podem receber alimentao por viaoral ou enteral.
Sua administrao nunca deve ser de emergncia: antes de receber a TNP,o paciente precisa estar hemodinamicamente estvel, ou seja, a circulaoo paciente precisa estar hemodinamicamente estvel, ou seja, a circulaosangnea deve estar funcionando normalmente.
A via de administrao parenteral, ou seja, atravs de veia (circulaosangnea).
Pode ser Parcial (NPP veia perifrica) ou Total (NPT veia central)
Deve ser retirada do refrigerador antes da infuso e s deve ser instaladaquando atingir temperatura ambiente.
Caso a soluo termine antes do tempo ou necessite ser interrompida,instalar SG 10% e monitorar a glicemia a cada 4-6 horas.
OBRIGADA!