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O ABSOLUTISMO

O absolutismo

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O ABSOLUTISMO

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Luís XIV (14):

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• Podemos definir o absolutismo como um sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XVI ao XVIII ).

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• No final da Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessava a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade.

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Casal de Burgueses:

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Burgueses:

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• Portanto, a burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos.

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• Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade.

• Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses econômicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero (Igreja) em algumas regiões.

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Palácio de Versalhes – França:

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• Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela população mais pobre. Os pobres não tinham nenhum poder político para exigir ou negociar qualquer benefício.

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• Os reis usavam a força e a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer pessoa que fosse contrária aos seus interesses ou suas leis.

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O Absolutismo na França:

• Se a França serviu de inspiração a outros regimes absolutistas, o rei Luís XIV foi o rei de maior poder. Também conhecido como Rei Sol, Luís XIV governou a França entre 1643 a 1715, período em que promoveu mudanças na economia, na política, no exército e nos costumes franceses.

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Luís XIV:

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• Nos primeiros anos de seu reinado, Luís XIV permaneceu sob a regência de sua mãe, a rainha Ana da Áustria - viúva de Luís XIII, que morreu em maio de 1643.

• Luís XIV assumiu o trono em 1651, aos 13 anos. De 1651 até o final de seu reinado, governou sozinho a França, sem nomear um primeiro-ministro, como era o costume.

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• Luís XIV foi um dos maiores exemplos de rei absolutista, não apenas pelo grande poder que exerceu, mas por toda a organização político-social que construiu em torno de si mesmo. Talvez por isso se explique a famosa frase atribuída a ele, e que tão bem representa o espírito do absolutismo: L'État c'est moi - o Estado sou eu.

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Alguns reis absolutistas:

• Henrique VIII - Dinastia Tudor : governou a Inglaterra no século XVII;

• Elizabeth I - Dinastia Tudor - rainha da Inglaterra no século XVII ;

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Henrique VIII:

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Elizabeth I

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• Luis XIV - Dinastia dos Bourbons - conhecido como Rei Sol - governou a França entre 1643 e 1715.

• Fernando de Aragão e Isabel de Castela - governaram a Espanha no século XVI.

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Isabel de Castela e Fernando de Aragão:

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• Muitos filósofos desta época desenvolveram teorias e chegaram até mesmo a escrever livros defendendo o poder dos monarcas europeus.

• Jacques Bossuet : para este filósofo francês o rei era o representante de Deus na Terra. Portanto, todos deveriam obedecê-lo sem contestar suas atitudes.

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Jacques Bossuet:

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• Nicolau Maquiavel : Escreveu um livro, " O Príncipe", onde defendia o poder absoluto dos reis. De acordo com as idéias deste livro, o governante poderia fazer qualquer coisa em seu território para conseguir manter o poder.

• É deste escritor a famosa frase : " Os fins justificam os meios."

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Nicolau Maquiavel:

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Thomas Hobbes:

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• Thomas Hobbes : Este pensador inglês, autor do livro " O Leviatã ", defendia a idéia de que o rei tinha o poder de salvar a sociedade de ser selvagem; porque para ela “todo homem é mau por natureza”portanto, a população deveria ceder ao Estado (governo) todos os poderes.

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• A base social do Absolutismo era o privilégio: honras, riquezas e poderes eram reservados a um pequeno grupo de pessoas.

• privilégios sociais (acesso exclusivo a cargos públicos, cargo de oficial no exército, colégios, roupas melhores...);

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• privilégios jurídicos (direito de passar testamento, tribunais e penas especiais);

• privilégios econômicos (isenções de impostos que recaíam sobre os pobres).

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• O mercantilismo foi a base da economia, subordinada à política, com muitos impostos para as importações, busca de mercados consumidores e aumento do território através de guerras que empobreciam o país e os pobres, em contraste com o luxo nas cortes e palácios.

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A corte francesa:

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O Palácio de Versalhes:

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Os servos:

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Algumas Características do Absolutismo:

• 1 - O Direito divino dos Reis: a autoridade do rei vem de Deus e a ninguém ele devia explicação de suas atitudes. Sua pessoa é sagrada.

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• 2 - A unidade política se fundamentava na unidade religiosa: um Rei, uma Fé, uma Lei. Quem não seguia a religião do rei era privado dos direitos políticos (cargos públicos) e civis (liberdade de domicílio, de trânsito, de profissão, de propriedade).

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• 3 - A Religião do Estado: nos países católicos, a religião católica era a única permitida. Era dever do rei defendê-la e promovê-la, impedindo o proselitismo, a difusão de livros contrários à religião e considerando os delitos contra a religião como delitos contra o Estado.Cumprir os deveres religiosos era obrigatório para ter direitos civis.

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• 4 – Somente a Igreja podia ajudar as pessoas e ensinar: o Estado não se interessava pela instrução pública, que ficava nas mãos dos religiosos. As obras assistenciais também estavam nas mãos da Igreja, que possuía e recebia os meios para mantê-las, sendo este seu grande título de glória.

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• 5 - As imunidades dos nobres são estendidas à Igreja e ao clero.

• Imunidades reais: os bens eclesiásticos eram isentos de taxas e inalienáveis;

• Imunidades locais: direito de asilo conferido às Igrejas e edifícios anexos;

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• Imunidades pessoais: isenção do serviço militar, direito de serem julgados por um tribunal eclesiástico. Era o foro eclesiástico.

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• O Mercantilismo ( sistema econômico da época do Absolutismo) • interferência dos reis na economia • valorização do comércio• o Metalismo ( quanto mais ouro tivesse um país, mais rico ele seria e o rei mais poderoso)

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• • a Balança Comercial favorável (exportar mais do que importar)• Protecionismo alfandegário (criação de impostos e taxas para barrar a entrada de produtos estrangeiros)• Exploração das colônias ( exemplo: Brasil foi explorado por Portugal neste contexto).

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O Absolutismo inglês:

• A afirmação do poder real na Inglaterra tem início no século XVI, com a Dinastia Tudor. Henrique VIII, segundo rei da série, impôs-se à nobreza, unificou o país e chocou-se com o papado, o que lhe permitiu afastar a ingerência do poder universal e, ao mesmo tempo, assumir o controle da Igreja Anglicana e confiscar os bens da Igreja Católica.

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Henrique VII:

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Henrique VIII:

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As esposas de Henrique VIII:

• Apesar de ter sido um rei com poderes absolutos, ter rompido com a Igreja Católica, criado a sua própria religião e submetido os nobres ingleses à sua autoridade, Henrique VIII ficou conhecido na história por ter se casado seis vezes.

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1ª - Catarina de Aragão:

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Catarina de Aragão

• Princesa espanhola, Catarina de Aragão tinha casado com o irmão mais velho de Henrique, que morreu subitamente.Em 1509, casou-se com Henrique VIII, num casamento arranjado pelo pai dele.Ficaram casados até 1533, quando Henrique VIII decidiu acabar com a influência da Igreja Católica na Inglaterra e ficar com as terras e tesouros que pertenciam à Igreja na Inglaterra.

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• Ele pediu ao Papa Clemente VII que concedesse seu divórcio; quando o Papa se negou, Henrique VII fez Reforma Religiosa. Catarina de Aragão foi rainha da Inglaterra por quase 24 anos e depois de sua substituição, Catarina continuou agindo de forma digna apesar de ter sido absurdamente maltratada.

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2ª- Ana Bolena:

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• Ana Bolena: casou-se em 1534. Deu a Henrique VIII uma filha, Elizabeth,que depois seria rainha da Inglaterra. Foi acusada de infidelidade ao rei. O julgamento de Ana Bolena foi uma fraude absoluta. Ela era, na verdade, inocente, mas foi condenada, e ainda assim morreu com grande dignidade, decapitada em 1536.

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3ª- Jane Seymour:

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• Jane Seymor: casou-se com Henrique VIII seis dias após a execução de Ana Bolena. Jane Seymour foi a mulher favorita de Henrique, tanto que ele foi enterrado a seu lado. Jane produziu o tão esperado primogênito do rei (Eduardo VI, que reinou mas morreu aos 15 anos, sem se casar). Ela morreu de uma complicação após o parto.

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4ª - Ana de Cléves:

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Ana de Cléves:

• Princesa alemã, Henrique casou-se com ela por motivos políticos, em 1540. Ela não era bonita e tinha o rosto marcado por cicatrizes de varíola. O casamento foi anulado pelo Parlamento 6 meses depois. Ela ficou na Inglaterra e se comportou com grande decoro.

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• Ana recebeu uma generosa soma de dinheiro e era bem-vinda na corte, onde a chamavam de “Irmã Amada do Rei”.

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5ª - Catherine Howard:

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• Catherine Howard: inglesa, casou-se em 1541 e ficou casada com Henrique por 16 meses. Ele estava com quase 50 anos e ela tinha, provavelmente, 19. Catherine Howard era muito indiscreta e admitiu ter tido alguns casos antes de se casar, um fato que invalidaria o matrimônio. Há indícios de que ela manteve amantes,durante o casamento e acabou pagando por isso com a cabeça.

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6ª- Catherine Parr:

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• Catherine Parr: inglesa, antes de se casar com Henrique VIII, em 1543, ela já tinha se casado e enviuvado duas vezes. Ainda era rainha quando o rei faleceu, em 1547. Catherine Parr foi, talvez, a mulher com quem Henrique deveria ter ficado junto desde o começo. Ela era virtuosa, astuta e leal

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• Enquanto rainha, Catherine Parr procurou reconciliar o rei com as suas duas filhas, as princesas Mary e Elizabeth, que ele considerava bastardas.

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Castelo Tower Hill:

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Elizabeth I:

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• Elizabeth I (1533-1603), rainha da Inglaterra e da Irlanda (1558-1603), filha de Henrique VIII e de Ana Bolena. Última representante da dinastia Tudor a ocupar o trono da Inglaterra.Em 1558, com a morte de sua meia-irmã Mary I, a Católica, também conhecida como Mary Tudor, Elizabeth tornou-se rainha.

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• Neste período, a Inglaterra estava dividida pelo conflito religioso, economicamente instável e em guerra com a França. Seu Parlamento aprovou a lei religiosa que mais tarde se converteria na base da doutrina da igreja anglicana da Inglaterra.

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• Durante todo o seu governo, católicos e puritanos foram perseguidos.Resolvida a questão religiosa e terminada a guerra com a França (Tratado de Cateau-Cambrésis) (1559), a Inglaterra iniciou seu desenvolvimento econômico e industrial. Sob o reinado de Elizabeth I, teve início a regulamentação do comércio e da industria nacional.

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• Graças ao empenho de marinheiros como sir Francis Drake a Inglaterra destacou-se como potência marítima.Em 1560, um novo sistema monetário começou a ser utilizado e o comércio passou a desenvolver-se segundo critérios capitalistas. O principal problema político de Elizabeth I foi sua prima Mary Stuart da Escócia.

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Francis Drake:

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• Mary Stuart tinha educação francesa e católica e era considerada uma ameaça tanto para a Escócia protestante como para a Inglaterra, cujo trono ambicionava. Mary Stuart foi decapitada por ordem de sua prima Elizabeth I. Sua morte proporcionou a Felipe II da Espanha mais um motivo para continuar a guerra com Inglaterra, iniciada em 1585, e a enviar a Invencível Armada.

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Mary Stuart:

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• No final do reinado, grandes gastos e abuso do poder contribuíram para o declínio da popularidade de Elizabeth I. Não faltam tentativas de rebelião e atentados à vida da rainha, mas a ordem social é mantida pelo terror.

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Filipe II:

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A invencível Armada:

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A invencível Armada:

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Francis Drake:

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Navio Pirata:

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Ilhas do Caribe:

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