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O CACTO DA PÊRA (2) O Cacto da pêra é ideal para a manutenção animal As ovelha que são mantidas em currais podem passar sem água por mais de 500 dias se tiverem acesso diário a suficientes quantidades de folhas frescas do cacto da pêra. Em geral, esta cultura pode ser considerada como uma boa fonte de energia barata, e tem proteína bruta suficiente para a manutenção animal (de ruminantes). A principal crítica ao cacto da pêra no passado era que o seu conteúdo de proteína bruta era demasiado baixo para manutenção animal. No entanto estudos recentes têm mostrado que algumas variedades têm valores de proteína bruta acima dos 10%. Ovinos e bovinos necessitam para manutenção (para sobrevivência) um mínimo de 7% de proteína bruta na dieta. Outras características positivas são seu alto conteúdo de cálcio e de hidratos de carbono e uma digestibilidade acima dos 70%. O baixo teor de fósforo e sódio do cacto da pêra podem ser fácilmente corrigidos com um suplemento barato de 60% de farinha de ossos e 40% de sal. Alimentado na sua forma fresca, as folhas do cacto da pêra podem ter um efeito laxante. Isto não é um sinal de doença e não tem grandes efeitos prejudiciais nos animais, mas causa uma passagem mais rápida dos alimento atravéz do tubo digestivo e portanto reduz a digestibilidade dos alimentos. Para resolver este problema se o acesso à pastagem não for possível, suplemente a dieta com qualquer

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O CACTO DA PÊRA (2) O Cacto da pêra é ideal para a manutenção animal As ovelha que são mantidas em currais podem passar sem água por mais de 500 dias se tiverem acesso diário a suficientes quantidades de folhas frescas do cacto da pêra. Em geral, esta cultura pode ser considerada como uma boa fonte de energia barata, e tem proteína bruta suficiente para a manutenção animal (de ruminantes). A principal crítica ao cacto da pêra no passado era que o seu conteúdo de proteína bruta era demasiado baixo para manutenção animal. No entanto estudos recentes têm mostrado que algumas variedades têm valores de proteína bruta acima dos 10%. Ovinos e bovinos necessitam para manutenção (para sobrevivência) um mínimo de 7% de proteína bruta na dieta. Outras características positivas são seu alto conteúdo de cálcio e de hidratos de carbono e uma digestibilidade acima dos 70%. O baixo teor de fós foro e sódio do cacto da pêra podem ser fácilmente corrigidos com um suplemento barato de 60% de farinha de ossos e 40% de sal. Alimentado na sua forma fresca, as folhas do cacto da pêra podem ter um efeito laxante. Isto não é um sinal de doença e não tem grandes efeitos prejudiciais nos animais, mas causa uma passagem mais rápida dos alimento atravéz do tubo digestivo e portanto reduz a digestibilidade dos alimentos. Para resolver este problema se o acesso à pastagem não for possível, suplemente a dieta com qualquer

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material volumoso (feno) ou adicione 2% de cal à ração.

Sistemas de utilização Pastoreio directo

O modo mais fácil e barato de usar o cacto da pêra é por pastoreio directo. É melhor pastorear as plantas em pequenos campos cercados de 1 Ha durante períodos curtos – mas só a partir do segundo ano de estabelecimento das plantas. Previna o sobrepastoreio pois as plantas podem ficar totalmente destruídas. A desvantagem deste método no entanto é que muito pode ser desperdíçado durante o pastoreio.

Corte-e-carrega (forragem)

Neste sistema as plantas crescem numa área cercada, fora do alcance dos animais. Elas são podadas numa base anual ou semestral e as podas dadas como alimento em comedouros ou meramente despejadas no chão num campo de pastagem para os animais consumirem. As folhas também podem ser cortadas em cubos (de 30 por 20mm) antes de serem oferecidas ao gado. A maior vantagem deste sistema é limitar o desperdício.

Farinha de cacto da pêra

As folhas do cacto da pêra são colhidas, cortadas e espalhadas ao sol durante 7 a 10 dias sobre tiras de plástico para secarem e depois são moídas num moínho de martelos. Esta farinha pode ser armazenada para ser alimentada em periodos secos ou pode ser usada em rações animais, onde pode substituir a farinha de milho. É melhor fazer o uso

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rotacional da plantação de modo a utilizá-la a cada três a cinco anos. Devido ao menor conteúdo de água da farinha do cacto, o seu consumo pelos animais é mais elevado e é também mais fácil armazenar as folhas do cacto nesta forma.

Silage m As folhas inteiras ou preferívelmente cortadas em cubos, com ou sem palha e frutos, podem

ser ensiladas. Silagem de boa qualidade pode ser feita ao combiná-la com alfafa (lucerna) de baixa qualidade ou feno de aveia na proporção de 84 partes de cacto e 16 partes de material volumoso. Se as folhas tiverem pêras não é necessário adicionar melaço. Como este alimento passa rápidamente pelo tubo digestivo, tenha cuidado com a diarréia. Esta forma de armazenar o cacto é fácil e pode ser usada por um longo período de tempo. A desvantagem é que requer a construção de túneis especiais para silagem. A fonte: Johan Potgieter, do Departamento de Agricultura da Província do Limpopo, em: South Africa Farmer’s Weekly, 23 April 2004. pp 38 – 39. Foto de: www.chlorischile.cl/.../ guia5/Fig.12y13.htm

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ASPECTOS IMPORTANTES PARA O CRIADOR AVÍCOLA PRINCIPIANTE Este artigo concentra-se em três aspectos importantes que necessitam de ser tomados em consideração quando se lida com pequenos agricultores que desejam começar projectos de criação avícola para fins comerciais (gerar receita e lucro). Estudos de viabilidade

Tal como em qualquer outro negócio, o pequeno criador principiante de frangos, necessita de fazer a pergunta: “posso fazer dinheiro suficiente deste projeto?” para obter uma resposta de confiança, ele/ela

necessita de fazer um estudo prévio e seguir uma lista de perguntas, conhecido como um estudo de viabilidade, para ser capaz de determinar se a actividade é ou não viável. O criador avícola deve inicialmente considerar ambas possibilidades: a produção de frangos de corte e a produção de galinhas poedeiras (para ovos). A lista de perguntas inclui as fontes dos principais insumos (pintos de um dia, alimentos para aves, etc) – onde e a que preço podem ser comprados, quais são os custos de transporte até à porta da fazenda, etc. É também essencial fazer um género de estudo de mercado. Demasiados criadores iniciantes na criação de frango dizem que eles não terão quaisquer problemas para vender o seu produto, mas quando essa altura chega não é tão fácil quanto eles/elas antecipavam e frequentemente não conseguem fácilmente desfazerem-se dos seus produtos. Por exemplo, eles muitas vezes ultrapassam a sua idade

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ótima de venda. Ele/ela também deve tomar em consideração os outros produtores de frango na área, e o preço corrente para a carne de frango e ovos. Desta maneira o criador poderá ter uma idéia de quantos frangos e/ou ovos ele/ela pode vender numa semana/mês. Depois de fazer isto, o potêncial criador deverá ser capaz de fazer um orçamento inicial de despesas e receitas usando dados (preço) reais obtidos do estudo préviamente executado. Este orçamento deve ser capaz de indicar se um lucro razoável pode ser feito do empreendimento (incluindo custos de mão-de-obra do próprio criador) e se é mais lucrativo criar frangos de corte ou galinhas poedeiras na área específica onde se encontra. O exercício deve também indicar o tamanho da operação que deve ser inicialmente empreendida– lembre-se de que é sempre melhor começar pequeno e crescer em vez de ser ambicioso demais e fracassar numa etapa inicial. Seria ideal testar o mercado antes de começar a sua própria produção. Isto pode ser feito se houverem na região criadores comerciais maiores que lhe vendam frangos e/ou ovos, que você os possa revender com alguma margem de lucro ao seu mercado potêncial, por exemplo aos seus vizinhos, lojas, escolas, etc. que lhe prometeram comprar a sua produção quando fez a sua pesquisa de mercado. Alguma forma de transporte próprio é normalmente necessária para ser capaz de o fazer (o aluguer de transporte para este propósito saí normalmente caro demais). Desta maneira você terá uma idéia real de

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quanto pode vender em qualquer período espec íal antes de começar. Se tiver transporte e puder comprar regularmente as quantidades necessárias dos criadores locais já estabelecidos e vendê-los, este pode ser um empreendimento menos arriscado do que começar a sua própria criação e produção!

Treinamento e supervisão

Tenha consciência de que a criação de frangos é um negócio mais arriscado do que muitas outras formas de agricultura e exige maior habilidades e experiência – há muitas coisas que podem correr mal! Enquanto que o treinamento prévio antes de iniciar é obviamente importante, cursos de curta duração (desde alguns dias até oito semanas) não são normalmente suficientes para capacitar um criador para enfrentar com competência todos os problemas que normalmente surgem quando se criam aves (frangos e poedeiras). Isto é particularmente verdadeiro quando o criador tem uma base educacional menos favorecida. Por isso a supervisão contínua do projeto, envolvendo visitas regulares, e o apoio de um extensionista experiente que saiba bastante sobre a criação de frangos é essencial. Quaisquer problemas sérios que possam surgir que o extensionista não possa resolver deverão naturalmente ser referidos para um especialista em avicultura quer este seja do estado ou privado.

O papel dos criadores comerciais Isto refere-se ao auxílio que os maiores

criadores comerciais podem oferecer aos criadores

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mais pequenos da sua área geográfica. Isto é um assunto contensioso devido à competição. No entanto, os pequenos criadores estão aí para permanecer e então o maior interesse a longo prazo deverá ser por parte dos grandes criadores comerciais em ajudar os seus vizinhos pequenos-criadores, particularmente para assegurar que estes executem uma prevenção adequada de doenças em vez de se tornarem focos para a transmissão de doenças das aves. Por esta mesma razão, se houverem famílias ou aldeias perto que mantenham galinhas soltas a vaguear, os criadores juntos com os extensionistas dos serviços administrativos locais devem assegurar-se de que que estas aves sejam pelo menos, vacinadas contra a doença de Newcastle. À parte do controlo de doenças, apoio técnico no maneio e talvez até mesmo ajuda para obter insumos produtivos mais baratos e auxílio na comercializacão podiam ser dados. Fonte: Poultry Bulletin(Boletim avícola), Maio de 2005 p. 256.. Porque é que a galinha atravessou a estrada? Eu estou livre … Eu posso ir onde eu quizer !!

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A PRODUÇÃO DE MORANGOS

As variedades de Morango Há várias variedades de morangos e estas devem ser selecionadas para produção na base da sua qualidade para sobremesa, conservando a sua qualidade, a resistência às doenças e a época de maturação. Quando plantar os morangueiros? Plante-os na primavera logo que o solo possa ser trabalhado. Isto permite às plantas estabelec erem-se antes do tempo quente chegar. Não trabalhe a terra se esta estiver molhada. Espere alguns dias até que seque. A profundidade de plantação Tente plantar os morangueiros num dia nubelado ou ao fim da tarde. Ponha a planta do morango na terra de modo que a esta cubra sómente os topos das raizes. Não cubra a coroa. Após quatro ou cinco semanas, as plantas produzirão rebentos e novas plantas filhas. Sistemas de plantío: Ø Filas emaranhadas ou cruzadas Os morangueiros deverão ser plantados em filas com as plantas distânciadas umas das outras entre os 45 e os 75 cm e as linhas afastadas umas das outras de 90 a 120 cm. Neste sistema permite-se que as plantas filhas enraizem livremente de modo a tornar-se numa fila emaranhada com não mais do que 60 cm de largura.

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Ø Sistema de filas espaçadas Este sistema limita o número de plantas filhas que crescem de uma planta de mãe. As plantas mãe são postas 45 a 75 cm umas das outras em filas afastadas 120 cm umas das outras. As plantas filhas são espaçadas para enraizarem a não menos do que 10cm umas das outras. Todos os outros rebentos deve ser arrancados ou cortados das plantas mãe. Mesmo que mais cuidados sejam necessários sob este sistema, as suas vantagens incluem rendimentos mais altos, frutos maiores e menos problemas de doença. Ø Sistema de colina Este é o melhor sistema para produzir morangos sem o efeito da luz e que produzem morangos o ano inteiro. Neste sistema todas as plantas filhas são retiradas de modo a que só as plantas -mãe originais fiquem em produção. A retirada das filhas faz com que a planta mãe desenvolva mais coroas e talos de flor. Múltiplas filas são organizadas em grupos de dois, três ou quatro plantas com uma passadeira de 60cm de largura entre cada grupo de filas. As plantas são colocadas a uma distância de cerca de 30cm umas das outras em múltiplas filas. Durante as primeiras duas ou três semanas de crescimento, a plantação deve ser limpa de ervas daninhas e depois a cama deve ser coberta com palha. Cuidados gerais Os morangueiros estão entre as fruteiras mais frequentemente plantadas nos jardins caseiros. Os morangueiros preferem uma terra bem drenada com alto teor de matéria orgânica. Eles necessitam de sol

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pleno para obter os maiores rendimentos, pelo menos seis horas de sol diários. Não plante morangueiros onde recentemente se produziram pimentos, tomates, beringelas ou batatas. Estas plantas podem abrigar uma doença (verticillum wilt) séria dos morangueiros. Os morangueiros necessitam de aproximadamente uns 2.5cm3 de água/m2 por semana durante a estação de crescimento. Remossão das flores A remoção das flores promove o desenvolvimento de raizes e rebentos de plantas filhas, assegurarando uma boa colheita no ano seguinte. Fertilização Após a primeira colheita, na segunda época de produção os morangueiros devem ser fertilizados depois da renovação. Aplique o fertilizante e regue sobre o fertilizante para que este possa atingir a zona das raizes. Esta aplicação é feita para manter as plantas numa condição vigorosa e promover um novo crescimento, causando o desenvolvimento de mais talos com fruta. Não exagere no fertilizante. A sobre-fertilização causará um crescimento vegetativo excessivo, reduz os rendimentos; aumenta as perdas devido às geadas e às doenças das folhas, resultando em maiores danos no inverno. Cobertura Os morangueiros são muito susceptíveis à geada. A palha que cobriu as plantas durante os meses de inverno deve ser retirada no início da primavera, mas deve ser deixada nos corredors a cobrir os rebentos quando as geadas são previsíveis. Cobertores velhos ou lençóis tambem podem ser usados para proteção dos rebentos após o seu

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plantio contra a geada. Retire a cobertura na primavera quando as folhas dos morangueiros ficarem amareladas. Deixe no entanto alguma paha de cobertura para evitar o contacto dos morangos com o solo e para conservar a humidade do solo. A Renovação A renovação é uma parte importante dos cuidados com os morangueiros. Os morangueiros plantados no sistema de filas emaranhadas devem ser renovados todos os anos, logo após a colheita. Um a plantação de morangueiros continuará a ser produtiva por três a quatro anos desde que a plantação seja bem mantida. O primeiro passo no processo de renovação é o corte da folhagem velha com uma tesoura a aproximadamente uns 2.5cm acima das coroas. Passe gentilmente um ancinho para limpar as folhas e se estas estiverem livres de pragas ou doenças incorpore-as no solo ou faça um composto. Estreite as filas para 15 a 30 cm de largura por corte, ceifa ou por rotação e exposição das raizes. Retire todas as ervas daninhas. Diminua as plantas nas filas estreitadas de modo a criar um espaço de 10 a 15 cm entre plantas. Regue semanalmente (2,5 cm3 /m2) para promover o crescimento e fazer novos rebentos para a colheita do ano seguinte. Fonte: SA Groente en Vrugte/SA Fruit and Vegetables (SA Frutas e vegetais) Dec 2003/Jan 2004. pp 9 & 11.

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A SEGURANÇA NA FAZENDA (4) As crianças As crianças que vivem em fazendas ou que as vêm visitar estão frequêntemente em maior risco do que os adultos que alí trabalham. Para tornar a sua fazenda mais segura para as crianças, os perigos devem ser identificados e os riscos reduzidos antes das crianças os descobrirem. As fazendas mais seguras para as crianças são aquelas onde a segurança é uma prioridade para todos. Identifique o perigo Peça às crianças para o ajudarem a identificar os perigos. Identifique os lugares onde as crianças gostam de brincar, talvez onde elas não são supostas de estar, e o tipo de coisas que elas podem gostar de fazer. Inclua as represas, riachos, tanques de àgua, piscinas, silos, tractores, eletricidade, oficinas e barracões de maquinaria, áreas de armazenamento de químicos, bicicletas, revólveres e animais perigosos ou agressivos. Avalie o risco Para cada risco identificado, avalie a probabilidade e possível severidade de ferimento ou lesão. Peça às crianças que o ajudem. Faça das áreas de maior risco a sua prioridade mais elevada para melhoras de segurança. Faça as alterações necessárias As seguintes sugestões o ajudarão a reduzir os riscos para as crianças na sua fazenda. As cercas ou vedações

• Tenha cercas efectivas para crianças pequenas ao redor da casa e do quintal

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• Cerque as fossas sépticas exteriores, tanques de banhar o gado, buracos de drenagem, tanques, represas, piscinas e riachos, particularmente se estiverem perto do quintal da casa.

• Mantenha as cercas dos cercados próximos e terrenos de trabalho de modo a proteger crianças pequenas de animais, veículos, maquinaria, e do trânsito da estrada.

• Tenha áreas seguras e vedadas onde as crianças possam brincar em segurança.

Oficina

• Tenha regras de segurança para as crianças mais velhas que podem necessitar de entrar nestas áreas para cumprir tarefas na fazenda.

• Mantenha as oficinas livres de perigos para as crianças, como por exemplo os relacionados com a eletricidade, ferramentas hidráulicas, fogo, venenos, piso escorregadio, tropeços, quedas e outros perigos.

Pesticidas

• Mantenha os pesticidas da fazenda fechados e fora do alcance das crianças.

• Cerque as àreas onde se faz a mistura de pesticidas e a lavagem do equipamento usado para a sua aplicação. De modo a prevenir o acesso das crianças.

• Mantenha as crianças fora dos pomares após a pulverização.

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.Silos e armazéns para grãos

• Mantenha os tambores de armazenamento de grãos, silos, camiões, carroagens, etc, adequadamente vigiados e fechados para prevenir o acesso das crianças.

• Nunca permita que as crianças brinquem nos grãos armazenados em silos.

• Assegure-se que as escadas fixas estejam vigiadas e mantidas acima do alcance das crianças.

• Tenha regras para manter as crianças fora das áreas de carga/descarga e armazenamento de grãos a não ser sob a supervisão de adultos.

Maquinaria e equipamento

• Feche os tractores e outro equipamento da fazenda e mantenha-os fora do alcance das crianças.

• Os equipamentos elétricos e ferramentas devem ser desligados e mantidos fora do alcance das crianças jovens.

• Mantenha as armas de fogo, munições e explosivos trancados e fora do alcance das crianças.

A proteção das crianças de animais agressivos

• Tenha regras para salvaguardar as crianças dos cães que possam atacar ou morder.

• Assegure-se de que as crianças pequenas não possam vaguear pelos currais ou cercados com animais confinados.

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Escadas

• Guarde as escadas fora do alcance das crianças, para prevenir que estas subam aos telhados, silos, árvores e outras alturas perigosas.

• Assegure-se que as escadas fixas em silos, caixas, plataformas, tanques, moinhos de vento etc. e estejam adequadamente protegidas contra crianças que as tentem subir.

Primeiros socorros de emergência

• Tenha um plano de emergência para lidar com acidentes sérios.

• Mantenha uma caixa de pronto socorro adequada para as crianças, e tenha alguém treinado para administrar o pronto socorro.

Você …

• Tem um programa de segurança de 24 horas para todos na fazenda?

• Dá um bom exemplo de segurança às crianças?

• Protege adequadamente as crianças de potênciais perigos?

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O Sr. e a Sra. Cosmos Mwape da Zâmbia impermeabilizando o canal de irrigação da sua fazenda para prevenir perdas de água, o que tinha causado uma diminuição na produção.

Queremos convidar os nossos leitores a escreverem-nos para contar sobre os seus

êxitos em consequência das informação recebidas atravéz da revista PRAIS