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O campeao 154

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Bem-vindo o novo responsável

pelo setor de saúde de Nova

Odessa!

Essaàsaudaçãoàseà aseiaà aàexpe taiva

de que após o xeque-mate aplicado à

p efeitu aàpelaàúli aào upa teàdesseàa gtudoàdeà o àdoà ueàelaàize aà oà

setor de saúde de Jundiaí; em Nova

Odessa ela não aguentou e pediu

irrevogável demissão.

“uasàói asà efe iasà ãoàaàsalva a

do sorvedouro que esse cargo impõe

a seus ocupantes enquanto o usuário

i alàta àpade e.

Éàalgu àditoà o pete teàe àout asàpraças que fará milagres aqui?

Éàsa idoà ueà di osà ãoàfaze àmilagres sem recursos, sem estrutura

básica. E no discurso de campanha

eleitoral o atual prefeito vendia uma

saúde como prioridade caso vencesse

a eleição.

Po àout oàlado,àta ãoàfaltaà ilhoàno currículo do novo administrador que

chega a Nova Odessa.

Entretanto, dias antes da posse desse

ovoàexe uivoà aàsaúdeàdaà idade,àesseàedito àse iuàlite al e teà aàpeleàa falta de materiais básicos ao ser inter-

nado naquele hospital.

Nos procedimentos iniciais, uma rápida

e clara conversa emblemava o raio x do

a ie teàlo alà-à di oà àe fe ei a:àFula a,à eàt azàisso! ;à “i toà uitoà

doutor, isso acabou e já nos informa-

a à ueàsóà oà sàvi dou oà hega ... à

Comentando o buraco no teto onde

deve iaàexisi àu aàlu i iaà aambulância que levava esse

pa ie teàdeàvoltaà àsuaà esid ia,à ujoàe ostoàdoà a oà o i uavateimosamente pendurado sem

parafusos, inúmeras peças soltas ou

quebradas naquele veículo em uso,

o discreto motorista observou que o

número de ambulâncias estava

di i ui do,àse doàdesivadasàpo àfaltaàde manutenção - o município estava

dependendo de verba do governo

federal que chegaria no começo de

janeiro...

Não temos ilusão de que isso vá mudar

da noite para o dia. Esse sucateamento

vem de longe, de quando a população

i haàdeà o vive à o ài o iasàouàig o-

rância mesmo, de autoridades como

u àex-ve eado à ueà hega aàaàai a àueàe àNovaàOdessaàat àdavaàsaisfa-

çãoàe ài a àdoe te...Nossaàp eo upaçãoà à ueàesta osàsobre uma das regiões de maior PIB do

país e não num Amapá ou Maranhão...

Vida longa ao novo mandatário da

saúde em Nova Odessa.

Oà ueà ãoàpodeà à o i ua àasàinaceitáveis mortes no Hospital de

Nova Odessa!

EDITORIAL

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3m grande mal é votar-

-se maciçamente num candidato a prefeito e

seus correligionários. Prefeito com maioria absoluta numa câ-mara de vereadores desacostu-ma-se a não ser questionado e torna-se ditador - pois não tem vereador a lhe cobrar os deve-res de casa.

Cláudio José Schooder, o Leitinho, uma das poucas vo-zes que ousa discordar das ordens que vem do prefeito que parece mandar naquela casa. Há pouco, esse vere-ador fez pertinente pedido de informações à prefeitura, fundamentando-se à sus-peita de que dois contratos firmados entre prefeitura e prestadores de serviço sejam provavelmente acerto de ve-lhas contas de pré-campanha eleitoral, sobrando esse custo para o povo. Tal pedido de es-

clarecimento fora vetado pela maio-ria, a base do prefeito na casa.

Entende-se que os vereado-res são importantes, porque lhes a eà is aliza à aà atuaçãoà doà p e-

feito e os gastos da prefeitura. São eles que devem zelar pelo bom dese pe hoàdoàExe uivoàeàexigi àa prestação de contas dos gastos públicos - ou não?

Quem paga ao vereador todo mês: o povo ou o prefeito?

Uma pessoa menos esclarecida entende que o vereador foi eleito para defender os direitos dos mo-radores.

Mas nesse caso, parece estar havendo uma inversão de valo-res: o povo paga R$ R$ 5.097,76 mensalmente a cada vereador, mas na câmara a base do prefei-to tornou-se uma tropa de elite a blindar o prefeito para não dar esclarecimento a seu maior em-pregador: o povo.

Na calada da noite

E à ,à o i adoà ueàoà o -redor viria, moradores começaram a se falar, reunir-se nas casas de vizinhos, e o movimento cresceu, resultando nessa população se diri-gindo à Câmara Municipal, não dei-xando lugar algum vazio, exigindo e conseguindo aprovação de uma lei p oi i doà aà uilizaçãoà daà á pélioàGazzetaà o oà o edo àMet opo-litano. H àpou o,à es oàexisi doàessaà

lei municipal proibindo corredor metropolitano na Av. Ampélio Ga-zzeta,àaàp efeitu aà a da aàp ojetoàdeàleiàseàpe ii doà o ve ia -seà àEMTU para de novo tratar desse as-sunto; algum tempo depois o mes-mo projeto voltou à Câmara com aisà algu sà adiivosà eà ova e teà

fora aprovado silenciosamente. Novamente a base dos bons vere-adores de plantão deixara de ques-

io a àaào de à ueàvie aàdeà i aàeàsacramentaram pela terceira vez o talàp ojetoà ueàaàpa i àdaàsegu daàvotação já não mencionava proibi-çãoàdeàusoàdaàáv.àá pélioàGazzetaàpara corredor metropolitano.

Foi assim que espertamente pas-saram uma borracha sobre a Lei 8 àdeài i iaivaàpopula ,àp ai-cado às escondidas sem que o povo sou esseà ueà aà á pélioà Gazzetaàestava sendo vendida a troco de algumas obras que o governo tem obrigação de fazer.

Ao cidadão que não queria uma idadeàfaiadaàpeloà o edo à o oà

já o é pelo Quilombo e pela estrada deàfe o,àseà uesio aà o àaàfaltaàdeào ia çaà oàp efeitoàeà osà su al-te osàaàpa i àdeàago a.à

Trincou-se um lindo cristal! Quem garante que ao acordar-se no outro dia, poder-se-á descobrir que a dupla prefeito-mandão e vereadores sub-missos não venderam a Av. Carlos Botelho na calada da noite?

OPINIÃO

Trincou-se um lindo cristal

U

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4om o escândalo de com-prar consciências de deputados no Congres-

so Nacional, o PT atingiu seu clímax de inferno astral e ago-ra, os seguidores de Fernando Henrique Cardoso já estão em processo de apreensiva conta-gem regressiva pois a cada se-mana que passa aumentam as evidências de um escândalo no ninho tucano talvez maior do que o mensalão.

No caso do PT, certamente houve um acordo: “Se vocês me arrolarem, acaba a força aqui fora, e toda a quadrilha, sem apoio, com certeza, ‘a vaca vai pro brejo!’”.

Então... ...Blindaram Ali Babá! A bola da vez é um proprino-

duto que a princípio era ironi-zado, mas as evidências a cada dia mostram crescimento de lo o oivaà fo aà deà o t ole,àavançando sobre o ninho tucano - conseguirão também blindar um governador?

A fumaça desse trem que começou a crescer no hori-zonte e já começa a preocupar o ninho tucano em relação às eleições de 2014 visto que algo muito fétido pode ser desembrulhado ante à ceia na mesa eleitoral de 2014.

Como bancar impressos,

bandeiraços e cabos eleitorais?

Para os corredores metro-politanos em Cotia, Campinas, Guarulhos, Baixada Santista, Ferraz, Butantã/Itapevi etc., o governo paulista separou ge-nerosos milhões de reais para serem aplicados pelas confiá-veis empreiteiras.

O Campeão involuntaria-mente tornou-se especialista em corredores metropolitanos ao filmar na capital paulista ao longo de 26 anos, várias expe-riências desse sistema como na Av. Celso Garcia, que ma-tou aquela via com a altíssima geração de ruídos e fuligem que foram expulsando até os mais resistentes comerciantes;

a implantação do sistema Ja-baquara/São Mateus, ao dar velocidade aos ônibus e não provocar atropelamentos, co-locou cercas ao longo do tra-jeto. É sabido que onde tem cerca não tem transeuntes e tampouco comércio...

O modus operandi de se pulverizar verba pública im-plantando o Corredor Metro-politano Campinas a America-na mostrou algo que pode ser classificado de gatunagem com o dinheiro público.

O Campeão levantou essa lebre antes das fumaças escan-dalosas dos cartéis internacio-nais serem denunciados pelo CADE, chamando atenção para o setor de transnportes do go-verno paulista.

Na linha do tempo, percebe--se que são peças aparentemen-te soltas que devagar começam a se encaixar e com a entrada do Ministério Público na coisa, frases do governador Alkimin “i vesiga e osàtodoàse et io,àdoa a quem doer”, são apenas si-nais de que a fumaça mostra al-gum fogo que o público externo não ainda percebeu.

O Campeão avalia que ali no futuro as peças desse sofistica-do quebra-cabeças, um know how desenvolvido pelo tucana-to para escoagem da dinheira-ma do setor de transpotes pelo seguimento de corredores me-tropolitanos, se juntarão em peça única, no final.

Como evaporar

milhões sem deixar pista

1 -àBus a -seài a ia e tosàpara dado projeto sob medida o deàseài luiàtodoàipoàdeàdes-pesas incluindo desapropriações - mas na execução procura-se um trajeto menos torto que evi-te o máximo de despesas;

2 - A obra é iniciada a ritmo frenético e normalmente ao atingir-se 50% da mesma, a construtora simplesmente de-saparece e, como por encanto, o canteiro entra para o cemité-rio de obras inacabadas;

Muitos anos depois, vol-tam-se os holofotes para a mesma obra então abandona-da e os salvadores da pátria chamam a mídia anunciando que agora sim, conseguiram novo financiamento e a im-prescindível obra finalmente será concluída...

Alimenta-se a mente do povo. Isso, pouco antes de uma eleição! >>>

ESPECIAL

Partido político é uma grande quadrilha?

Na audiência pública em Nova Odessa os moradores saíram frustrados pois nãoconseguiram falar. Só ouviram discursos dos políticos presentes em peso

Cargo de coniança é isso: o governo não admite questionamentos em seu projeto. Em Nova Odessa, na audiência pública do corredor metro-politano realizada em março passado, o presidente da EMTU deixou os políticos falarem à vontade. Na vez dos moradores, ele sugeriu que os mesmos mandassem as perguntas por E-mail!

C

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5>>> 3 - Lamentavelmente, com-p ovou-seà talà p i aà deà espe -teza na obra do Corredor Noro-este Campinas/Americana, que levantamos o véu com o edito-rial, “Que isso, companheiro?”, observando que a primeira ver-ba sumiu e a obra parou. Agora querem mais 180 milhões?

4 - Corredor metropolitano é uma obra invasiva que afeta a vida de muita gente ao longo de seu trajeto. Para amparo a esses casos, a Lei determina as famo-sas audiências públicas onde se ouve todas as partes envolvidas;

5 - Entretanto, na implanta-ção desses corredores a gestora EMTU desenvolveu bruta técni-ca de rolo compressor nas audi-ências públicas que certamente já deixou muita gente na rua da amargura pois o que se decide alià dii il e teà se à eve idoà aàãoàse à ueàaàpa teà ãoàsaisfei-

ta possua robusta bancada advo-aí ia:

a) Audiência pública realizada em Nova Odessa em 18/3/2013: a e taàaàsessão,àosàpolíi osàp e-sentes tomaram o microfone eàize a àaà festaà -àeàoà elógio...à...Audiência prosseguindo, em dado momento o presidente da

mesa anuncia intervalo para um refresco.

b) O relógio e as formalidades ãoà pe ii a à aoà povoà fala à -à

sóà aosà políi os,à a es idasà asàformalidades. E o presidente da EMTU, gestora dos corredores metropolitanos no Estado, que não por acaso conduzia aquela audiência, convidou aos mora-dores que se inscreveram para

uesio a e tosà aà e via e àsuas dúvidas via E-mail... Isso é audiência pública para se discu-i àdi eitosà oleivos?

c) Sob protestos vários mo-ado esà e via a à seusà uesio-

namentos e as respostas foram decepcionantes pois fugiam to-talmente da pergunta feita ou fora do contexto de então, se-gundo vários desses moradores

ueàseàse i a àlud i iados.àIronizando, O Campeão notou

a oà p oissio alis oà e à do a àuma cambada de moradores de-so upadosà ueà ãoài ha àoà ueàfazer e foram àquela audiência...

O brasileiro vai bem, obri-gado... Por trás dessa sofisti-cada teia de interesses milio-nários a mão do grande irmão, o grande partido político!

Antes do Natal de 2013 o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz

Fux,à elato àdaàaçãoà ueàp oí eàoài a ia-mento privado de campanhas eleitorais, durante a leitura de seu voto, em processo ueàa alisaàseàaàdoaçãoàdeàpessoasàísi asàeà

deàe p esasàaàpa idosàpolíi osàéà o situ-cional, Fux citou pesquisa que fez para fun-damentar sua decisão. Segundo o ministro, a campanha de um candidato a presidente da República, por exemplo, pode passar de

R$ 300 milhões no Brasil.

Nas eleições de 2010, ainda de acordo

com a pesquisa do ministro, um deputado

federal eleito gastou mais de R$ 1 milhão

durante a campanha, enquanto um senador

desembolsou R$ 4,5 milhões.

Eàoà ustoàpa aàp efeito?àta é à ãoài aàbarato mas é guardado a sete chaves.

Na campanha para governador, os gastos foram da ordem de R$ 20 milhões.

O ministro do STF também comparou os gastos com as campanhas realizadas na Eu-ropa, levando em consideração a população dos países. Enquanto no Brasil se gasta, em média, R$ 10,93 por pessoa durante uma campanha eleitoral, na Alemanha, esse va-lor é de R$ 2,21. Na França o gasto cai para R$ 0,45 por pessoa.

Essa, a tese de O Campeão: para se arre-ada àasà ua iasàaà ueàseà efe eàoà i ist o,àaà e essidadeà deà aixaà at opelaà aà éi a,à oào àse soàeàosàp i ípiosàpolíi osà ueà o -

teia àosàvalo esàdoàpa idoàeàpassa àpa aàoàladoào s u oàdoàvaleàtudo!àPa aàseàai gi àtaisào jeivos,àoàidealis oàéàviole ta e teàsu situídoàpeloàp ag ais oàdeàu aà ua-drilha que fará de tudo para alcançar o po-der - e o tesouro!

OPINIÃO

Partido político é uma grande quadrilha?

Quanto custa uma eleição?Campanha eleitoral paraa presidência pode passardos R$ 300 milhões.Valores foram citadosdurante julgamento sobreproibição de financiamento privado no STF

Para o ministro Luiz Fux, não há explicação para tantos gastos numa campanha eleitoral.

Um projeto de custo a nível corredor metropolitano leva em consideração todas despesas possíveis, inclusive desapropria-ções para execução do mesmo. Mas a lei não obriga o empre-endedor a devolver dinheiro ao Estado se for encontrada forma de custo menor. Aqui, certamente consideraram o custo de uma desapropriação no Jd. São Jorge mas esperta-mente deram um jeito no prefei-to para passar uma borracha na lei que proibia corredor na Av. Ampélio Gazzetta para deitar ali o corredor e economizarem em desapropriações - Champanhe!

A

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6ue j i ou a ei a da

gua de sho i ho, evi-tou a todo usto a i-

issaia a a, deixou de e t a a pis i a po ausa da dita- uja

sa e o sufo o ue e st u-a du a te o ve o. Pois , u a oisa e hu a de ós ega: o

dilúvio ve elho o o i a o p aia. Ne o sol, alo-o e a uele o e o de a iga

ta ui ho do gua da-sol vizi ho. N o po a aso, o desejo de da u asta ao sa g a e to au-

e ta — e uito — esta es-taç o. Mas se ue vale a pe a e a a essa e p eitada? O e do i ologista aia o Elsi-

a Coui ho ga a te ue si . á sup ess o da ovulaç o e da

e st uaç o a t afastadas

a a e ia, a TPM, as óli as, a efal ia, a ueda de a elo, as

va iações de hu o e o sexo do-lo oso , e u e a. ál disso, di i ui a i id ia de e es

de a a, úte o, ov ios e, ai -

da, doe ças ue p ovo a i fe -

ilidade, o o a e do et iose e a io atose , a es e ta.

Estudioso do te a h 0 a os, o espe ialista a a a de la ça Vive do se Reg as e se TPM La ds ape , e ue elata os

oivos pa a 90 ulhe es de-idi e pa a de e st ua e o o ada u a eagiu ao t a-

ta e to. á ete, de a os, u a delas. “eu i lo e st ual t azia de a o a u a TPM de ho a , óli as e he o agias. ál de u au e to do volu-

e do úte o ue a i apa itava pa a a o epç o. át i uía aos seus i los pe tu ado es a es-po sa ilidade de te se a ido soltei a. á suspe s o da e s-t uaç o e a eduç o do volu e

ute i o devolve a a ela, al do e -esta e da auto-esi a, a espe a ça de esta ele e u a u i o est vel , expli a ele. Na

ua ta apa do ovo liv o, a jo -

alista e at iz Ma ília Ga iela deixou o segui te depoi e to so e o d . Coui ho: “uas te-o ias e pe ii a deixa de se a dese uili ada sof edo a de TPM, to a do- e a aleg e

ulhe ue o e st ua e a saud vel se ho a de eu p ó-p io o ga is o .

“e vo i ou te tada a faze o es o, elho po de a os dois

lados da oeda pa a se de idi .

Fo te: htp://fa i a.e-fa ily log. o

SAÚDE

Na praia sem menstruarJá imaginou que mão na roda passar a temporada de praia e piscina livre do di-lúvio vermelho, da cólica e da TPM? Sim, dá para ficar sem ela, a menstruação - é o que defende um recém lançado livro. Mas veja os prós e contras antes de recusar o pacote de tampão.

Emblemática foto do anúncio OB da Johnson & Johnson, por ocasião das olimpíadas de Montreal (1976)

Q

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7livro Olha o Olho da menina foi o primeiro livro no mundo

com versão integral disponível na Internet!

Texto de Marisa Prado e ilustrado pelo cartunista Ziraldo.Um primor de mensagem fraternal

Menina crescia escutando que não adia ta a e i po ue e se -pre sabia.Mãe dizia que lia na testa da Meni-na, e que só Mãe sabia ler testa.Menina tentava tapar a testa com a

o a ho a de e i . M e a ha a g aça. Muita g aça. E o i ua a lendo assim mesmo.Menina precisava entender como essa coisa misteriosa acontecia.

No espelho do a hei o, e ia muito em silêncio. E na testa, nada escrito!

Te to u i ho, O Ca pe o ado ou!

Disponível:

htp:// i liote ae p . logspot.com.br/p/livro-digital-olha-o-olho--da-menina.html

Com áudio no You Tube:

htp:// . outu e. o watch?v=Be187ERghUE

LITERATURA

Olha o Olho da menina

Mãe dizia que lia na testa da

Menina, e que só Mãe sabia

ler testa...

O

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8tese central do livro defende que a família é a base da civilização.

“Está provado que o que nos tornou humanos foi a transi-ção da poligamia para a mo-nogamia, e a constituição da família”, explica. A partir desta ideia, Kanitz desenvolve um verdadeiro manual que traz di-cas de educação, convivência e até de economia familiar.Em sua obra, Kanitz faz uma releitura da teoria criacionis-ta, dizendo que o livro de Gê-nesis não descreve o início do mundo 10 mil anos atrás, mas o início da sociedade fraterna e solidária, baseada na agri-cultura, o início da civilização moderna. “Para um livro que trata da moral e da ética – e não da geologia – o início que interessa é o começo da so-ciedade mais do que o início do mundo”, argumenta.O autor defende que a huma-nidade caminha para a cons-trução de uma família mais moderna, em que o papel da mulher nas decisões da casa se torna cada vez mais importan-te e que o homem se preocupa

ais o o e -esta dos ilhos, além de estar mais presente no

dia a dia. “Em resumo, estamos tentando demonstrar que mui-tos estudiosos e intelectuais es-tão abandonando o conceito de família por considerarem-no ob-soleto e ultrapassado, quando, na realidade, tal conceito sequer chegou a ser implantado de forma moderna como se imagi-na hoje”, explica.O livro é um verdadeiro guia para pais. O autor dá dicas para a construção de um am-biente seguro, o que, em sua opinião, desenvolve o espírito

de iniciativa, de empreende-dorismo e de coragem nos fi-lhos recém nascidos. Ele faz, inclusive, sugestões para a criação e educação de filhos mesmo depois de adultos.Recorrentemente, pais re-clamam que seus filhos – di-ferentemente de aparelhos eletrônicos – não vêm com manual. “Cada bebê vem com um manual de instru-ções muito bem detalhado, mas ninguém percebe. Nós é que não damos o traba-

lho de lê-lo”, explica. Para o autor, os pais precisam ouvir o que os filhos dizem e guiar suas ações por eles. “Nos primeiros meses, eles simplesmente cho-ram, e cada choro tem uma causa – pode ser fome, dor ou medo. Ao se eliminar a fome, a dor ou o medo, o choro cessa conforme as instruções”, expli-ca.O livro fala ainda sobre a impor-tância de conciliar o trabalho com a família. O recado do au-tor é simples: “Se você não tem dinheiro para gastar com seus ilhos, gaste o seu te po”. De acordo com Kanitz, o tempo dedicado à família tem caído vertiginosamente nos últimos 50 anos. “Para comprovar isso, basta observar o número de famílias divorciadas. Pesquisas indicam que um pai divorciado, casado com outra, irá partici-par de somente um quinto da vida do seu filho do primeiro casamento”, explica.Kanitz sugere trabalhar me-nos e melhor, organizan-do o tempo para que todos possam estar juntos por um período maior. “Há duas for-mas possíveis para criar esse precioso tempo com a famí-lia: primeiro ospais precisam querer estar com seus filhos e, segundo, é preciso apren-der como cavar tempo para a sua família mesmo durante o seu trabalho. Na minha expe-riência de vida, aprendi a tirar quatro micro-férias por ano, de uma semana cada, tempo suficiente para fazer uma via-gem curta com meus filhos”, sugere o autor.

FAMÍLIA

Família Acima de TudoO consultor empresarial Stephen Kanitz, lança seu olhar sobre ospapéis dos pais nasociedade em “Família Acima de Tudo”, livro que já está nas livrarias.

Stephen Kanitz“Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para

escapar. Ninguém aguenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade.

Eu, na realidade, já estou em meu terceirocasamento – a única diferença é que me casei

três vezes com a mesma mulher.Minha esposa, se não me engano, está em seuquinto porque ela pensou em pegar as malas

mais vezes do que eu.”

A

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Page 9: O campeao 154

9ENTREVISTA

Em entrevista, Stephen Kanitzfala de seu novo livro e defende que é preciso fazer todasas escolhas colocando a famíliaem primeiro lugar!

Clarissa Passos, IG - SP

Para Stephen Kanitz, nenhum su esso p oissio al o pe sa o f a asso o la . á i ulista da e-vista Veja desde 1998, o consul-tor e conferencista, formado em Administração de Empresas pela Harvard, encontrou na vida fa-miliar uma vocação pessoal. Aos

a os, de asa e to e i-lhos, ele acaba de lançar o livro “Família Acima de Tudo” (edito-ra Thomas Nelson) e conversou o o iG so e a i situiç o ais ii ada e ais fu da e tal da

história humana: a família.

A quem se dirige o livro?

Stephen Kanitz: Esse livro foi es-crito para se dirigir a dois grupos: um é o do casal que está esperan-do u ilho, o out o pa a ue está pensando em se separar. Para o primeiro grupo, quero propor u a ele o aio , algo o o: o que você está fazendo quando est te do ilhos. ás ge ações de hoje pensam mais nisso, mas an-iga e te, e a u a oisa atu al, o se asa a e i ha ilhos, p o -

to. O livro explica porque é legal te ilhos. Pa a o segu do g upo, aquele em que um dos dois está pensando em se separar, quero lembrá-los de que eles não estão se separando só um do outro, mas ta dos ilhos.

Mas o te o o o i ua ao lado da família separado da esposa?

Stephen Kanitz: Na realidade, não. O homem, por exemplo,

ue sai de asa e o ilho só aos sábados e domingos não está presente. Pelo contrário, ele quer agradar e não fazer a parte do pai “chato”, aquele que esta ele e li ites pa a os ilhos. Dessa forma, não há relação pai e ilho ue ague te. Vo ai te uma deterioração do relaciona-mento e acaba deixando de ser pai.Existe um modelo de família que deve ser seguido?

Stephen Kanitz: Sim. A palavra fa ília, do po to de ista ge i-co, remete às pessoas que com-pa ilha ge es. Fa ílias o--consanguíneas podem querer emular uma família - e podem ter sucesso. Mas o ideal que a

atu eza p opõe, ge ei a e -te, é que a gente tenha uma fa-mília consanguínea, pois pesso-as ue o pa ilha ge es s o

ais ola o ai as e t e si.

Há uma receita de sucesso para a família?

Stephen Kanitz: No casamento, começa o sonho de toda mulher: “eu vou ter o meu par perfeito”. E o homem também imagina: “tenho uma mulher que me ama”. Mas o que na verdade o parceiro está procurando é um bom pai ou uma boa mãe para seus ilhos. á ualidade ue se devia procurar no seu par é a maternidade ou a paternidade, não a alma gêmea. O respeito, essencial para a vida a dois, vem quando você percebe o carinho

ue sua esposa te o o ilho - e vice-versa. Escolher a melhor

e pa a o seu ilho elho do que escolher a melhor mulher para você mesmo - e é uma for-ma de começar uma família de sucesso.As mudanças de trabalho na so-iedade se elete a fa ília

atual. Muitas mulheres se sen-tem divididas entre o trabalho e a maternidade. É possível conci-liar os dois?

Stephen Kanitz: Há uma coisa ue udou os úli os 0 a os

e para a qual ninguém atentou. Hoje, a mulher pode viver até os 95 anos de idade, diferentemen-te do índice de décadas atrás,

ua do a e pe tai a de ida era de 62 anos. Então, surge uma coisa que ninguém discute: por que não se permite às mulheres

te ilhos a tes, po olta dos , quando ela está biologicamente preparada, e começar a carreira depois, a pa i dos , ua do está mais madura? O movimen-to feminista devia pensar em pressionar as empresas para mudar esta mentalidade.

Quais as coisas que são mais im-portantes na vida em família?

Stephen Kanitz: Em primeiro lu-ga , esi ula a autoesi a dos ilhos. E segu do luga , dei a os ilhos opi a e as de isões. E, po i , o ue a as p o-messas com as pessoas que mais amam você. Seu chefe vai te esquecer um mês depois de te

a da e o a, as seus ilhos jamais te esquecerão.

Família acima de tudo é um

liv oà esse ial e teà p i o,àcalcado em lições extraídas das

diversas situações – a maioria

inesperadas – pelas quais Ka-

itzà vive iouà aoà uida ,à ju toào à suaà esposa,à deà seusà doisàilhosà–àeà issoà to aàoà liv oàpa -

i ula e teà uitoài te essa te,àilust aivo,à edu aivoà eà atéà e -

graçado.

“i ,à uitasà dasà histó iasà he-

ga àaàse àatéàe g açadas,à o oàaà histó iaà o deà eleà o taà o oàe si ouàseusàilhosàaàpula ,à ua -

doà i ha à e t eà à eà à a osà deàidade: nos campeonatos de salto

à dist ia,à Ka itz,à o oà o àpaiz oàipoàP,àdeixava-osàga ha ,àjusta e teàpa aàali e ta àaàau-

to-esi aàdeles.

“Stephen Kanitz garante que nenhum sucesso proissional compensa o fracasso no lar: “O segredo no fundo,é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são

esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos,é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido...”

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10iste ioso e eliista, o e -cado da arte gera tran-

sações de milhões de dólares, onde, por vezes, os compra-dores são anônimos. O quadro mais caro vendido até hoje é da série “Os Jogadores de Cartas” de Paulo Cézanne, vendido por 250 milhões de dólares em 2011 à Família Real do Qatar. Trata--se da única peça em cinco que não se encontra num museu: os outros exemplares estão guar-dados o Mus e de O sa , o Metropolitan Museum of Art, no Ba es Fou daio e o Cou -tauld I situte of á t. Esta s ie de quadros foi produzida na pri-meira parte da década de 1890, sendo um prelúdio dos seus a os i ais, e ue ele pi tou as

suas obras mais aclamadas. Aqui, C za e adaptou u oi o da pintura francesa e holandesa do século XVII, reproduzindo a de-cadência dos jogadores de cartas em tabernas.

Jackson Pollock - produziu em 1948 o “nº5, 1948”, aquele que é hoje o segundo quadro mais valioso. Vendido em 2006 por 140 milhões de dólares, a tela terá sido vendida po Da id Gefe (da i dúst ia de edi-toras musical) para que este pudesse angariar fundos para comprar o Los Angeles Times. Verdade ou não, esta tela é uma das obras-primas de Pollock, o pintor do Expressionis-

o á st a to ue odii ou a a te o te po ea o i al da p i ei a

metade do século XX, dedicando-se ao a io pai i g.

Willem de Kooning - artista que também se dedicou ao action pain-ting, é o terceiro da lista. “Woman III” foi vendido por 137,5 milhões de dólares também por David Geffen ao bilionário Steve A. Cohen. Produzido em 1953, Woman III representa o es-tilo do pintor holandês, que recorreu bastante ao tema feminino.

Gustav Klimt - A quarta tela mais cara trata-se de “O Re-trato de Adele Bloch-Bauer I”, de Gustav Klimt. Foi vendida por 135 milhões de dólares em 2006 e encontra-se, desde então, em exposição na Neue Galerie, em Nova Iorque. Fina-lizado em 1907, Klimt demorou três anos a concluir a pintura, usando ouro e ornamentação complexa. O pintor austríaco considerado na corrente do Simbolismo fugiu à arte mais convencional, centrando-se no temas do feminino e da sen-sualidade. Também a segunda versão deste quadro, “Adele Bloch-Bauer II”, atingiu um valor exorbitante, tendo sido vendida por 87,9 milhões de dólares em 2006.

Vincent Van Gogh - “Retrato de Joseph Roulin”. Em 1990 o “Retrato de Dr. Gachet” foi vendido por 82.5 milhões de dólares, o que corresponderia hoje a 146,5 milhões. A tela de Vincent Van Gogh foi termina-da em 1890, tem duas versões, que mostram a evolução do es-tilo de Van Gogh e das suas pin-celadas. dido por 78,1 milhões de dólares em 1990, o que hoje equivaleria a 138,7 milhões. O quadro finalizado em 1876 é um dos mais famosos do im-pressionista francês e espelha a atmosfera de vivacidade que se vivia no bairro de Montmar-tre no século XIX.

As pinturasmais mais caras

M

PaulàCéza e,à OsàJogado esàdeàCa tas ,àve didoàpo àduze tosàeà i ue taà ilhõesàdeàdóla es.

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13

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14virada de ano é um pe-ríodo de aumento de

custos para os condomínios e as taxas devem subir de acordo com a previsão de inflação para 2013. O período de reajuste costuma gerar algumas dores de cabeça, pois geralmente implica em maior despesa por parte dos moradores. E a figu-ra do síndico, que rege todos esses procedimentos, fica em uma situação delicada de tirar um denominador comum entre as necessidades do patrimônio e a disponibilidade dos pro-prietários.

Apesar de não haver uma obrigação legal de reajuste nas taxas do condomínio, nem data específica para este repasse,

há, nesta de virada de ano, um aumento nos custos que, cedo ou tarde, vai estourar no bolso dos moradores.

Para estar disposto a pa-gar mais, é preciso saber para onde o dinheiro está sendo destinado. De modo que é bom explicar detalhadamente aos condôminos quais são os gastos obrigatórios para o fun-cionamento do condomínio e como o dinheiro foi empregado no ano anterior.

A taxa condominial é o valor destinado a cobrir as despesas rotineiras de conservação e manutenção do condomínio, como pagamento dos funcio-nários, água, luz e gás, com-pra de material de limpeza e outros insumos. Para definir o valor da taxa de condomínio, o síndico deve somar todos os gastos ordinários o condomí-nio e dividi-los entre todos os condôminos.

Em edifícios com unidades diferenciadas, o pagamento

desta taxa também é diferen-ciado. O cálculo do valor da taxa de condomínio se baseia em frações ideais, que deter-minam o valor correspondente à área de cada unidade. Isso é feito, em síntese, por se enten-der que os apartamentos maio-res consomem mais serviços e despesas do prédio e, por isso, devem pagar mais por eles.

O mês de dezembro deve ser utilizado para preparar a planilha de gastos para o ano seguinte. A previsão orçamen-tária deve conter os aumentos que existem em todo ano: re-ajuste das tarifas de energia, água, gás, os valores cobrados pelos serviços das empresas de elevadores, segurança e limpe-za, os gastos com geradores, entre outros itens e os salários dos funcionários fixos (portei-ros, zeladores, auxiliares, jardi-neiros etc.).

Estes são alguns dos fato-res impactantes no aumento dos custos de um condomínio,

cujos valores mudam anual-

mente.

A GRANDE VILÃ

Se todos os condôminos pa-

gassem regularmente suas ta-

xas condominiais, não haveria

grandes problemas. O grande

desafio encontrado por quase

todos os síndicos é lidar com

os moradores que usufruem

do patrimônio sem darem sua

devida contribuição para a

manutenção dele. O que mais

pesa contra a administração

de um condomínio é a inadim-

plência e é raríssimo encon-

trar um condomínio que não

padeça com esse mal.

O advogado Helder Chaves

orienta que em face deste

problema sobre as taxas em

atraso devem ser adicionadas

as sanções financeiras previs-

tas na convenção do condomí-

nio, não podendo ultrapassar

o limite de 2% previsto em lei.

“O art. 1.336, do Código Civil,

em seu parágrafo primeiro,

dispõe que o condômino que

não pagar a sua contribuição

ficará sujeito aos juros mora-

tórios convencionados.

Não havendo previsão na

convenção, será de 1% a 2%

sobre o débito”, disse Helder

Chaves. Ele complementa que

a competência para cobrança

das contribuições condomi-

niais é responsabilidade do

síndico e que este deve tomar

as medidas cabíveis junto aos

condôminos inadimplentes.

CONDOMÍNIO

O momento de reajustar a taxa é sempre tenso, já que seu aumento impacta diretamente no bolso dos condôminos

A

Condomínio: ano novo taxa novaO Campeão à mea culpa, presta aqui homenagem ao Sr. Rubens, comquem possuía bomrelacionamento até o mesmo se tornar síndicodo Edifício São JudasTadeu, na capital. Hoje, 30 anos depois, compreendemos com o tempo, que ser síndico é desprender-se, se doar à comunidade. Nada como uma boa quilometragem para abalizarmo-nos!

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Page 15: O campeao 154

15oi a igual a de u

condomínio: são as mes-mas obrigações diárias,

como controlar portaria, limpe-za, coleta de lixo, funcionamen-to das bombas d´água e dos elevadores, cobrança de rateio mensal das despesas, negocia-ção constante com a construto-ra para a execução de serviços e obras em haver, cobrança de inadimplentes, disciplina do uso das vagas de garagem, do controle de acesso e da “lei do silêncio”. Mas o Residencial Mi-rante do Parque, localizado na Vila dos Remédios, zona Oeste de São Paulo, ainda não possui status de condomínio, apesar das 308 unidades entregues, em seis torres.

Isso poderia trazer até al-guma vantagem, como maior divisão de responsabilidades o o o po di eivo, pois, a

verdade, ali existe a Associação dos Proprietários do Residen-ial Mi a te do Vale. A e idade

administra seis das sete torres do empreendimento que vem sendo erguido por uma coope-aiva ha ita io al. E ge al, as

associações têm mais liberdade de gerenciamento que um con-domínio. O primeiro prédio foi e t egue e 2006 e, o s i o, está e p o esso de i aliza-ção. Sua presidente, a advogada Gisele Maloste Silva, cumpre fu ções ípi as de u sí di o,

as te ais desaios ue u síndico. Como os proprietários não detêm matrícula da unida-de construída, “eles se sentem livres para se associar ou não”, apesar de estarem residindo e usufruindo do espaço. Por en-quanto, cada um possui somen-te a fração ideal do terreno, pois ainda não houve seu desmem-bramento junto ao Cartório de Registro de Imóveis, condição esse ial pa a a o situição de um futuro condomínio.

“e a igu a i situ io aliza-da do condomínio, as relações se dão entre associados e o cor-po di eivo da e idade P esi-dente, Vice-Presidente, 1º e 2º

Tesoureiros, 1º e 2º Secretários e Conselho Fiscal), baseadas em um Estatuto Social e em um Regimento Interno. “Por apli-a os ta a asso iaiva, as pes-

soas acham que não precisam paga , ai a Gisele Maloste. A advogada assumiu a presidên-cia da Associação em janeiro deste ano com um patamar de inadimplência entre 30% e 40%. A ta a asso iaiva está e to -no de R$ 245,00 e inclui gastos com água das 308 unidades, das áreas comuns, de energia elétri-ca, com portaria e funcionários (onze terceirizados e o zelador, sob contrato direto), adminis-tradora, além da manutenção dos elevadores de seis blocos, das bombas d´água etc.

Além da inadimplência, Gi-sele e f e ta uitos o litos entre os moradores, já que como o empreendimento ainda não está concluído, faltam as áreas de lazer, como quadras e

pla g ou d, situação ue te levado crianças e adolescentes

a brincarem muito na área do

estacionamento, gerando insa-

isfação. Uma forma de diminuir os

atritos é trabalhar com uma

gestão pa i ipaiva , a edi-ta Gisele. Ela e os membros do

o po di eivo todas ulhe es fazem reuniões constantes e to-

mam decisões conjuntas, inclu-

sive a aplicação de advertências

e multas, procurando atender

aos i te esses da oleividade. Assim que houver a conclu-

são do empreendimento e regu-

larização de toda documenta-

ção, Gisele diz que a Associação

deve á se e i ta e espe a ue, i al e te, o a igu a do o do í io, i ue ais fá il ad-

ministrar o Mirante do Parque.

Se a recém-formada asso-

ciação na capital ainda cami-

nha construindo seu próprio

caminho que julga provisório

até tornar-se condomínio de

fato, em Sumaré, a Associação

dos Moradores de Villa Flora é

uma experiência madura que

há ais de dez a os se i ou e hoje o situída po ais de 60 condomínios que agregam

quase quatro mil residências. E

funciona tão bem que essa as-

so iação ao se i e essidade de cooperação do poder públi-

co é normal encontrar cicero-

niados por diretores da associa-

ção, circulando em visita pelo

bairro, prefeitos e secretários

que administraram a cidade.

Na Villa Flora, inúmeros e importantes detalhes como a Praça da Fazenda,fazem o diferencial da qualidade de vida naquele privilegiado

residencial de Sumaré.

CONDOMÍNIO

Associação no lugar de condomínio

O primeiro prédio foi entregue em 2006 e, o sétimo, está em proces-so de finalização. Sua presidente, a advogada Gisele Maloste Silva, cumpre funções típicas de um síndico, mas tem mais desafios que um síndico.

A

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16stava le do u a igo de Nelson Sganzeria dias atrás e, achei importante falar so-

bre este assunto, visto que é muito importante sermos coerentes com nossos valores quando não é não e sim é sim. Em psicologia dizemos que as pes-soas ue t dii uldade e dize

ão , elas te dii uldade de auto-ai ação, o o po e e -plo, quando ela acaba comprando coisas que não quer numa loja porque não consegue dizer não ao vendedor.

Te os dii uldade e assu i o que pensamos devido ao medo

de não sermos compreendidos, de

se os ejeitados, de se os ii-

cados, de não agradarmos.

Quando concordamos com o ou-

tro só da boca para fora, acabamos

nos corroendo por dentro, jogando

a responsabilidade no outro.

Temos que perceber que nin-

guém consegue agradar todo

mundo o tempo todo e, quando descobrimos que isso é impossível, muitas vezes, precisamos de apoio, pois podemos cair numa depressão, ansiedade e até mesmo desenvol-vermos síndrome do pânico.

Falar ou ouvir a palavra “não” é saudável e natural. Quando as pessoas percebem isso acabam passando a ter mais disposição para cuidar de si mesma, pois essa compreensão faz parte do proces-so de abandonar a meta impossí-vel de ser perfeita.

Quando você não consegue uda essa aitude, e tão está a

hora de procurar orientação e mu-da de aitude.

Te os o di eito de se os ai -aivos, de olha os os olhos da

outra pessoa e dizermos “Não gos-tei do que você fez!” Veja que isso

ão o i do u do, assi vo resolve muita amargura guardada e u a i ho de sua e te.

As pessoas que engolem tudo e

não colocam limites, as solicitações externas podem estar alimentando sua p óp ia ai o auto-esi a, pois demonstram que não conseguem valorizar suas necessidades e prio-ridades. As pessoas ao nosso redor não tem como saber qual seria nos-so limite e cabe a cada um de nós in-formarmos ao outro quando nosso limite chegou.

As pessoas que não sabe dizer não sofrem caladas ou explodem em horas impróprias. Ao sofrer ca-lada há uma possibilidade de criar internamente uma mágoa contra a pessoa e, quando a resposta é ex-plosiva dii il e te a out a pessoa e te de o oivo, pois ão foi i -formada pouco a pouco de que seu comportamento não estava sendo aceitável.

Na aio ia das vezes a dii ul-dade de dizer “não” aos outros se deve justamente ao medo de ser rejeitado, pois a necessidade de ser aprovado pelo outro é quase parte da natureza humana. Muitas vezes o medo que o outro se sinta rejeita-do tem a ver com a nossa própria in-capacidade em lidar com rejeições.

As pessoas que são mais oprimi-das em sua infância provavelmen-te te ão ais dii uldade e fala “não” quando adultas.

Quando nós dizemos um “não” li po, oe e te o ossos se i-mentos, e o dizemos com clareza, é bem provável que o outro acate se o litos ou ofe sas.

Dinorá Paulo da Silva

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Contato:

11 99985-0580 (Vivo)

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SAÚDE

Porque é tão difícildizer “NÃO” para o outro? Ter firmeza de atitude e saber negar é uma arte que pode transformar sua vida. Descubra por queé legal não ser legalo tempo inteiro.

E

Page 17: O campeao 154

17NELSON SGANZERLA

elso sga ze la@te a. o .Dize doàNÃO!

odosàte osàu aàg a deàdii uldadeà o àaàpalav aàNÃOàeàa a a osàdisfa -

ça doàse i e tos,à a uia doàaitudesà ueà uitasàvezes,àse àue e ,àd oàu aàfalsaài p ess oàdasà oisasà esolvidasàouàfalsaà

i p ess oàda uiloà ueà eal e teàse i os.àQua tasàeà ua tasà

vezesàaàge teàseàpegaàe àu aàsaiaàjustaàe àdete i adasàsituações,àua doàa a a osàpo àa eita àalgoàueàve àdeàe o t oàaosà ossosàvalo esà i osàeà o aisàpo à oà

sa e osàdize àu àNÃO!Qua tasàpessoasàap oveita -seà

daà ossaàdii uldadeàe àdize àNÃOàeàa usa àdessaà ossaàf a uezaà o à

ha tage àe o io al,à ausa do-- osàu aàp ofu daà ulpaà aàal aàseà

disse osàNÃO!Seàa alisa osàoàse idoàdaà

palav aàNÃOà o àse soà o u ,àeal e te,àessaàpalav aàte àalgoà

deà egaivo,àalgoà ueàdesag ega,àalgoàauto it io,àu àse idoàdeà

a a do o.àBastaà ota àaàfo çaàdessaàpala-

v aàpa aàu aà ia çaà ueàouveàoàNÃO! àdaà eà ua doàest àp o taàpa aàfaze àalgu aàa te.àáoà es oàte po,àoà o aç oàpa idoàdeàu aà

eà ua doàte à ueàdize àesseàNÃO!àpa aàu àilho.àPa aàessaà

ia çaà àu àNÃOàdeàseve idade,àu àNÃOàauste o,àu àNÃOà ue,àseàdepe de àdaà ua idadeà ueàouveàdu a teàaài f ia,àa a etaàs iosàp o le asàpsi ológi osà aà

adoles ia.

Masàseàap e d sse osàaàdize àNÃOàajuda ía osà uitasàpessoasàaàe o t a e àseuà a i ho.àQua tosàdeà ósàali e ta osàaàvidaàe adaàdeà ossosàa igosà ue idos?àQueàuitasàvezesàpelaàfaltaàdeà o age àdeàe f e ta e àdete i adasà

situações,àpede àaà ossaàgua ida,àaàossaàp oteç oà oà ue oàdize à ueàoàdeve osàfaz -lo .àMasàaoàfaze -osàissoàesta osài pedi doàessaà

pessoaàdeà es e ;àsa e osàdisso,àasà u aàdize osàNÃO!àCo i u-

a osàaàali e ta àosà es osàe osàdaàpessoa,àaàpassa àaà oàe àsuaàa eça,àaà olo a àpa osà ue tes.

Qua tosàpaisàa olhe àseusàilhosàdeàvolta,àapósàu aàsepa aç o?à

Chega doàaàpo toàdeàt at -losà ova-e teà o oà ia ças,àali e ta doà

asàf ust açõesà ueà oà o segue àlida à o oài divíduosàeà ue,àl à oà

i alàdaàvida,àse oàho e sàvelhosàeàdesp epa adosàpa aà uida e àdeàsi,àete a e teàdepe de tesàdosàpais.àQua doàseàdizàNÃOàe àsituaçõesàas-si ,à oàesta osà e ega doàoàilhoà

ouàaàilha;àesta os,àsi ,àda do-lhesàfo çaàpa aà ueàsupe e ,àpa aà ueàeto e àoà o a doàdeàsuasàvidas.à

Qua tasàesposas,àpo àse i e àalgu aà ulpaà-à ueà oàexisteà-àpo àa ha e à ueàoà asa e toà àu à

a ula -seà o oàpessoa,àali e ta àasàf ust açõesàdeàseusà a idosà ueà

asàag ide ,àa ha doà ueàt àaào igaç oàdeàagüe t -losàdeà auàhu o ,à e la a doàdeàtudoàeàdeà

todos,àse tadoà oàsof .àQua doàseàdizàNÃOà essaàsituaç o,àd -seàu àastaàpa aàaài fa ilidadeàdoà o -

pa hei o;àesta osàdize doàC‘ESÇáào oàpessoaàeà o oàho e àeà oàsejaàu à e i o,à espeite- eà o oà

pessoaàeà o oà ulhe .Qua tasàpessoasà a ega à asà

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Da do-lhesàoàali e toà aà o a,àfeitoàu aàaveàali e ta doàseusàfilhotesàvidosàpo à o ida,àpeloàfatoàdeà oà

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i divíduosàp e isa osà es e ,àa da à o à ossasàp óp iasàpe as,àse àusa à uletasàeàse àes o de -

-seàat sàdeàpai,à e,ài o,ài ,à a idoàouàesposa.àEàoà aisài po ta te:àva osàap e de àaà

dize àNÃOàáà ósà es os;àvo sàve oà ueà àaà elho à a ei aà

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Page 18: O campeao 154

18MA NOITE EM 67 (2010, de Renato Te a Ri a do Ca-

lil) nos mostrará en un en-tramado de imágenes de a hi o e t e istas o -temporáneas, el orígen

desa ollo de auto es fundamentales de la MPB como: Chico Buarque,

Caetano Veloso,Gilberto Gil com Os Mutantes, Ro-

e to Ca los, Edu Lo o Sérgio Ricardo Mirate el trailer acá! É a apresentação do sítio argentino especializado em shows <http://lavi-da olo de hisk . o .a /asguriza>

O ano de 1967 foi aque-le que começou com uma tragédia. Três astronau-tas americanos – Virgil Grisssom, Edward White e Rober Chaffe – morre-ram sufocados ainda em terra dentro da nave es-pacial Apollo I durante a preparação de um voo que os colocaria em órbi-ta durante 14 dias. Seria mais um capítulo do so-nho de conquistar a lua*. E 1967 terminou com 546 pessoas presas em Nova

York durante um protesto contra a guerra do Vietnã, entre elas o pediatra Ben-jamim Spock e o escritor beat Allen Ginsberg.

Foi em 1967 que os hi-ppies começaram a es-palhar pelo mundo a ideia de fazer mais amor e menos guerra, que os Beatles gravaram o an-tológico Sgt. Pepper ’s e

ue El is P esle asou--se com Priscila Beaulieu. Foi também o ano em que o ministro da Defesa de Is ael, Moshe Da a , tornou-se herói de uma guerra que durou apenas seis dias. Foi em 1967 que os guerrilheiros da Serra de Caparaó caíram nas mãos da polícia mineira e que o marechal Costa e Silva tomou posse como presidente do Brasil no lugar de um outro mare-

chal, o Castelo Branco, em mais um longo capí-tulo de anos sombrios de ditadura e repressão.

Mas foi uma noite, aquela noite de sábado 21 de outubro de 1967, que parou o nosso país. Parou pra ver a finalíssima do III Festival da Record, quan-do um jovem de 24 anos chamado Eduardo Lobo, o Edu Lobo, saiu carregado do Teatro Paramount em São Paulo depois de ga-nhar o prêmio máximo do festival com Ponteio, que cantou acompanhado da charmosa e iniciante Ma-rília Medalha.

Foi naquela noite que Chico Buarque entoou sua Roda Viva ao lado do MPB-4 de Magro, o ar-ranjador. Que Caetano Veloso brilhou cantando Alegria Alegria com a pla-

FESTIVAL

Relexões sobre o tempo

Nos deleitaremos con un

brillante ilm que recopila una noche en vivo en uno

de los primeros festivales de música popular brasi-

lera (MPB) en la época en que las grandes lumina-

rias de hoy eran jovenes

muchachos y muchachas

cambiando el curso de la

música de este país:

U

Pois é... Não deixaram Caetano Veloso se apresentar com a roupa muito avança-

da, segundo o Festival, obrigando-o a comprar um paletó às pressas...

Os Mutantes, que se apresentariam pela primeira vez, a partir desse festival

conseguiriam seu espaço na MPB

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19teia ao som das guitarras dos Beat Bo s, ue Gil-berto Gil apresentou a tropicalista Domingo no Parque com os Mutantes, que Roberto Carlos mu-dou de ritmo com Maria, Carnaval e C inzas e que Sérg io R icardo perdeu a cabeça quebrando o v io lão e jogando na p la-te ia depois de muito ins ist i r em cantar Beto Bom de Bola. Contando ass im, quase 47 anos depois , pode parecer exagero d izer que o país parou por conta de um fest iva l de música, mas é tudo verdade.

Aquela noite que aca-bou virando filme, em 2010, nas mãos de Renato Terra e Ricardo Calil, ago-ra virou livro. Todo livro que vira filme ou vice-ver-sa provoca sempre uma discussão do tipo “gos-tei mais do filme”, “gos-tei mais do livro”. Não é o caso de Uma Noite em 67. O filme que levou uma multidão considerável aos cinemas brasileiros é, sem a menor sombra de dúvida, um documento e tanto, rico em imagens históricas e emocionan-tes pontuado por depoi-mentos esclarecedores. O livro que está sendo lançado agora é a história daquela noite, ampliada e em estado que no jargão jornalístico chamamos de matéria bruta. Quem viu o filme vai se deliciar com as histórias - e algu-mas fofocas - que cada um tem para contar, ago-ra sem os cortes necessá-rios que um filme exige. E quem não viu o filme tem diante de si um livro de histórias, pensando bem, de História.

Uma noite em 67, o li-vro, reúne as entrevistas que estão no filme só que completas. Os protagonis-tas estão muito à vonta-de. Eles se soltaram para contar casos saborosos

não somente daquela noi-te que parou o Brasil mas histórias de um período efervescente e muito cria-tivo do nosso país. As rixas entre a turma da “música popular brasileira autênti-ca” e a turma da guitarra, a turma do banquinho e do violão que deu de cara com a explosão elétrica da tropicália que já não mais engatinhava mas dava seus primeiros passos. Tudo isso recheado de um iê iê iê bem água com açúcar de uma jovem guarda que começava a entregar os pontos. Até mesmo uma passeata contra o uso da guitarra na MPB é lembra-da pelos dezesseis entre-vistados.

Tudo começa com o de-poimento de Zuza Homem de Melo, que cuidava do som do festival e termi-na com Ferreira Gullar, membro do júri. Passan-do por Jair Rodrigues, Chico Buarque, MPB-4, Na a Ca i, Caeta o Veloso, Gilberto Gil, Sérgio Ricardo, Edu Lobo, Marilia Medalha, Capinam, Nelson Motta, Paulinho Machado de Carvalho, Júlio Meda-glia e Chico de Assis.

Espertos e atentos em destrinchar os fatos e bo-atos, os entrevistadores

queriam saber de tudo, nos mínimos detalhes. E nada escapou. Quem não gosta-ria de saber a história de Gilberto Gil que no dia de apresentar a sua Domingo no Parque teve um piripa-qui e foi para o hotel? Só voltou ao Paramount de-pois que Paulinho Macha-do de Carvalho, o diretor da Record foi até o seu quarto e o convenceu a participar, depois de dar-lhe um bom banho ao lado de Na a Ca i, sua mulher na época. Al-guém sabia que Gil ardia em febre enquanto can-tava sua música?

Quem não quer saber o que passou na cabeça de Sérgio Ricardo antes, du-rante e depois de quebrar o violão e jogar na plateia?

No livro você fica saben-do que quando cortaram o som do seu microfone, ele disse o seguinte: “Vocês são uns animais, país sub-desenvolvido, vocês são uns animais, vocês são uns animais” E fica sur-preso ao saber que Sérgio Ricardo nunca mais viu aquelas imagens das vaias e do violão sendo quebra-do. Está tudo no livro.

Uma noite em 67 é des-ses livros que você só larga quando termina e quando termina passa dias cantaro-lando “caminhando contra o vento, sem lenço sem docu-mento” ou “quem me dera agora eu tivesse a viola pra cantar!”

No conteúdo acima no mesmo

caldeirão:

• Laïs de Cast o ue a épo a t a alha a pa a a e ista I Te -

Valo;

• U a oite e , de Re ato Te a e Ri a do Calil. Edito a Pla-

eta, 9 pági as, ,9 eais;

• Al e to Villas é jo alista e es ito , ti ha a os a uele

noite em 67 e torcia para Alegria

Aleg ia ga ha .

• Vale a pena assistir:

http:// .youtu e. o /at h? =FOsXaaW Pkk

Uma noite em 67

No teatro: aplausos, vaias, um violão quebrado, guitarras estridentes. No palco: os

jovens Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Edu Lobo e Sérgio

Ricardo. As músicas: “Roda Viva”,“Ponteio”, “Alegria, Alegria”, “Domingo no Parque”.

E só u deles sai ia ve cedo .Isso é U a Noite e , u co vite pa a vive a i al do Fesival da Reco d ue udou os u os da MPB.

Page 20: O campeao 154

20s carros fabricados no Brasil são “mortais” na comparação com os

modelos similares feitos nos Estados Unidos e na Europa. A afirmação é de uma repor-tagem da agência de notícias americana Associated Press e já publicada em diversos meios de comunicação mun-do afora. Segundo a matéria, embora os veículos feitos por montadoras como Gene-ral Motors, Volkswagen, Fiat,

Ford e Nissan sejam externa-mente similares aos mesmos modelos feitos em outros pa-íses, eles sofrem com poucos acessórios de segurança, sol-das mais frágeis e materiais de qualidade inferior. Como resultado, os veículos obtêm resultados muito mais baixos nos testes de simulação de acidentes, conhecidos como crash-test, do que os destina-dos aos mercados europeu e americano. A reportagem aponta que 9.059 motoristas e passagei-ros morreram em acidentes automobilísticos em 2010, enquanto nos EUA esse nú-mero foi de 12.435. No en-tanto, o país americano pos-sui uma frota de carros cinco vezes maior que a brasileira. Assim, percentualmente, os ocupantes de carro no Brasil morrem quatro vezes mais do que nos EUA. Pior ainda, esses índices vêm piorando. Comparando 2010

com a década anterior, a taxa de mortes em acidentes de automóvel no Brasil subiu 72%, enquanto nos EUA ela teve queda de 40%. Por outro lado, a fabricação mais barata gera lucros maiores para as montadoras. Segundo a consultoria IHS Au-tomotive, a taxa de lucro de um carro brasileiro é de 10%

por unidade, o dobro da mé-dia mundial. Ouvidas pela AP, as monta-doras alegam que os carros seguem as exigências da le-gislação brasileira – que, ali-ás, está ultrapassada: apenas no ano que vem se tornam obrigatórios itens como air bag frontal e freios ABS em todos os carros, algo que já se tornou padrão no exterior há muito tempo. O problema é que existe a possibilidade de que mes-mo essas medidas fiquem no papel. Não existem centros de crash-test no Brasil, que permitam que as autorida-des regulatórias chequem os resultados entregues pelas montadoras de testes feitos no exterior. Ouvido pela ma-téria, o secretário-executivo do Ministério das Cidades, Alexandre Cordeiro, afirmou que “precisamos melhorar e estamos trabalhando nisso”.

TECNOLOGIA

Carros brasileiros são mortaisPara agência americana,

carros feitos no Brasil são “mortais”. Poucos

acessórios de seguraança, materiais de baixa qualida-

de e falta de comprovação de testes fazem com que percentual de mortes em acidentes de trânsito no

país seja quatro vezes maior que nos EUA.

O

Ambiente fabril dos primeiros anos da indústria automotiva

Imprensa alemã se entusiasma

com o resultado do teste do Up!

O novo VW up foi top em termos

de proteção dos ocupantes, segu-

rança da criança, proteção de

pessoas e sistemas de assistência

de segurança pela organização de

defesa do consumidor europeu

Euro NCAP. Total de cinco estrelas

possíveis para o VW Up! Entretan-

to, conforme a matéria acima, es-

taremos vacinados pois sabemos que o Up daqui não será como o de lá...

VW Up brilha em teste de colisãoUp consegue as cinco estrelas possíveis no teste Euro NCAP

Page 21: O campeao 154

21lesto e e G i ko sk fo a a u-

sados de subvalorizar o produto de forma intencional, uma estratégia

ue se i ia pa a o it i o o i ua o -trolando a categoria

O empresário britânico Bernie Ecclesto-ne, de 83 anos, principal dirigente da Fór-mula 1, foi indiciado por um tribunal de Munique, na Alemanha, sob acusação de envolvimento em corrupção. Trata-se de um caso de suborno nas negociações em torno da compra dos direitos comerciais da principal categoria do automobilismo mun-dial pela empresa CVC. Ecclestone é acusa-do de pagar mais de 30 milhões de euros de p opi a ao a uei o Ge ha d G i ko sk ,

ue j foi i esigado, deido e o de a-

do à prisão pelo episódio. Acredita-se que Ecclestone tenha feito o pagamento a um ep ese ta te do a o ale o Ba e LB,

que serviu de intermediário nas negocia-ções, pa a ga a i ue os di eitos o e -ciais da Fórmula 1 fossem comprados pelo grupo CVC. Enquanto se defende, Ecclesto-ne vai deixar de integrar o conselho de dire-tores da Fórmula 1.

O britânico admite o pagamento, mas ega o su o o - ele diz te sido íi a de ha tage po pa te de G i ko sk . O aso

chegou à Corte de Munique depois da aber-tura de uma ação pela empresa Constan-

i Medie , ue alega te sof ido g a des pe das i a ei as depois ue a Fó ula passou a ter seus direitos vinculados à CVC,

e 6. E lesto e e G i ko sk fo a acusados de subvalorizar o produto de for-

ma intencional, uma estratégia que serviria

para o britânico, que preside a Formula One

Management (FOM) e a Formula One Ad-

i ist aio FOá , o i ua o t ola do a categoria. A data do julgamento de Eccles-

to e o foi dei ida, as u o u i ado e iido pela Jusiça ale e Mu i ue indica que o procedimento legal deverá ter

i í io ao i de a il.No comunicado que divulgou nesta quin-

ta, o o selho di ei o da F ga a iu te a certeza de que o britânico “é inocente das

acusações contra si e se defenderá vigo-

rosamente delas”. O comunicado também

e pli a ue “E lesto e de e o i ua di-rigindo as operações diárias” da categoria

máxima do automobilismo, apesar de admi-

i ue ago a o a dat io esta “sujeito a maior supervisão e controle”.

F1

Bernie Ecclestone será julgadoO tribunal prevê que o chefão da F1 terá de responder às acusa-

ções em abril Bernie Ecclestone, chefão da F1: na mira da Justiça

EBernie Ecclestone, na mira da Justiça

Page 22: O campeao 154

22ág ale Ma u u a viatu a dese volvida pa a o uso ilita , pa a o t a spo te de pes-

soal e/ou a ga e ual ue te e o. Dese vol-vido o ase o jipe ilita EE- da exi ta E gesa, possui v ias elho ias de p ojeto pa a

u p i o Re uisito T i o B si o / do Ex ito B asilei o, pa a

u a Viatu a de T a spo te N o Espe ializada VTNE ½ to elada

x . O ág ale Ma u ap ese -

ta dife e tes ve sões ue pe i-te a i stalaç o de dive sos ipos de e uipa e tos pa a o uso ilita et alhado a , ou , ,

la çado de íssil a i a o, a h o se e uo de , e t e out os , o o ta ve -

sões pa a o e ado ivil de uilit ios.Moto MWM . ; Cili d os, . ;

kW v a . p , Ta ue pa L Diesel; E eage o odis o a se o; Di eç o hid uli a; Rodas . x ; F eios a ta o ; dist ia e t e eixos ; Peso: . kg; velo idade xi a: k /h; áuto o ia:

k ; “u ida de a pa: , %; Pa tida e a pa o PBT: , %; Relaç o Pot ia /

Peso: CV / To

ois a e s auto i os ovidos po o t ole e oto se dese ola a dia -

te do pódio do G a d P ix da B lgi a de Fó ula o e tos a tes da e t ega do t of u ao ve edo , o ale o “e asie Vetel, ausa do o st a gi e to ao exe uivos da

“hell p ese tes o eve to.Os a e s fo a i stalados se eta e -

te o lo al se a as at s e o i ha a e sage “alve o ã i o ju to de u

logo odii ado da e p esa. Logo depois, dois es alado es o segui a

hega ao pe ue o telhado so e o pódio e te ta-a des e . U deles e a o asilei o Ia Li a, de

a os, volu t io do G ee pea e. Ele foi deido pela polí ia a tes de o segui a faça ha.

J a out a aivista, a suíça Julia Rits ha d, teve te po de este de out o a e o a e sa-

ge Pa a s. ágo a ajude- os a salva o ã i o .O p otesto do G ee pea e o o t a a Fó -

ula , as o t a a “hell, e p esa ue gastou

ilhões este eve to a espe a ça de su fa a gló ia dos pilotos e ue i ge se u a e p esa ue

e e e u luga ao pódio.

AUTOS

Greenpeace invade prova de F1

O versátil multitarefa Marruá Agrale

A luta do Greenpeace é umanovela da formiga contra o elefante.A última ousadia dessaong foi invadir a prova de Fórmula 1 da Bélgicaem protesto contra a Shell

D

O

I pe s vel:à “aveàtheàá i .O g !à-àNosàtapetesàve elhosàdaàF1à e ta e teà ola a àalgu asa eçasà ueàfo a àe t eguesàe à a dejaàdeàp ataà à“hellàpo àte e àpe iidoàoài usitado

a ueleàpodiu àdaàBégi a

Page 23: O campeao 154

23IBM entra na briga das baterias

IBM anuncia novo tipo

de bateria que resolve

os problemas dos

veículos elétricos

Ninguém mais discute

a importância que os

carros elétricos terão

no futuro, e o que muitos aguar-

dava pa a i al e te e t a neste futuro são novas baterias,

ais ei ie tes. Eis o ue te os a ui. A IBM a u iou a des o-

e ta de u ovo ipo de ate-

ia, pa a su situi as de ío de líio, po ate ias de líio-a .

A ova ate ia su situi os óxidos metálicos do eletrodo

posiivo po a o o, ue eage com o oxigênio presente no ar

ao seu redor produzindo uma

o e te elét i a. O po to ega-

ivo está a i sta ilidade uí i-a ue li ita a vida úil du a te

a recarga, tornando assim inade-

quado seu uso em automóveis,

segu do o ísi o da IBM, Wi -

f ied Wil ke. Estuda do a elet o uí i a

desta reação ele descobriu que o

oxigênio reage também com a so-

lução o duto a ue leva os ío s

de líio e t e os elet odos e, se o eletrólito reage com o oxigênio

enquanto o carro está em uso ele

a a a á se esgota do. Assi , t a-

alha do o Alessa d o Cu io-

i os la o ató ios da IBM a Suíça e o auxilio do supe o -

putado Blue Ge e ele t a alhou sobre as reações até encontrar

u elet ólito alte aivo, ue foi encontrado, porém o nome do

ate ial ão foi divulgado.As va tage s desta ate ia

são várias, a densidade energé-

i a é, teo i a e te, vezes superior, a densidade volumé-

trica cinco vezes maior e pesam

uito e os. U pa ote destas novas baterias, do tamanho das

uilizadas o Nissa Leaf, deve ga a i auto o ia de 8 ui-

AUTOS

lômetros, por um preço similar

ao atual e com peso inferior,

eliminando dois grandes proble-

as dos veí ulos elét i os, a au-

to o ia e o peso das ate ias. Os ie istas estão e tusias-

mados com as descobertas e

ai a te e ãos algo ui-to p o isso . A IBM lide a ago a uma coalizão entre quatro labo-

ratórios nacionais americanos

e outros parceiros comerciais

para, no próximo ano, obter um

p otóipo e te até ate-

rias prontas para comercializa-

ção. Fi a os todos a to ida, aguardando o resultado deste

t a alho.

Carro virou co odiie! Toda corporação gostaria de e trar o circo: as é preciso ter a carta certa - e a IBM parece ter algo a a ga para o egócio...

Wabco Sumaré

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