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O Comércio Eletrônico surgiu para :
Acompanhar a crescente globalização dos negócios;
Responder ao caráter dinâmico e evolutivo da
sociedade à escala mundial.
E-Commerce
Define-se Comércio Eletrônico como a
utilização de tecnologias de informação
avançadas para aumento de eficiência de
relações entre parceiros comerciais, visando
o desenvolvimento de vendas de bens e
prestações de serviços, quer entre empresas,
e o consumidor final.
É a negociação realizada por via
eletrônica, através do processamento
e transmissão eletrônicos de dados,
incluindo texto, som e imagens
Entre tais negociações destacam-se:
– Bens e serviços;– A entrega em linha de conteúdo multimídia;– As transferências financeiras eletrônicas;– O comércio eletrônico de ações, leilõescomerciais;– Conhecimento de embarque eletrônico;– Contratos públicos;– Comercialização direta ao consumidor e– serviços pós-vendas.
VantagensFácil acessoComodidade do processo de compraVariedade de produtos apresentadosDistâncias físicas eliminadasVelocidade da transaçãoDemonstração dos produtos 24h por dia.
DesvantagensO fato da Internet dar ao consumidoruma sensação de anonimato pode, emalguns casos, levar à fraude.Críticas associadas à segurança eprivacidade dos pagamentos on-line.
A encomenda eletrônica de bens, que
devem ser entregues fisicamente por
meio de canais tradicionais, como os
serviços postais ou de serviços
privados de correio expresso.
Consiste na encomenda, pagamento e
entrega direta (em linha) de bens
incorpóreos e serviços, como
programas de computador, conteúdo
de diversão ou serviços de informação.
Confidencialidade – Privacidade econfidencialidade são fundamentaisem qualquer negócio.
Autenticação – identificação da realorigem das informações.
Integridade – certeza de que os dadosrecebidos ou transmitidos não foramalterados.
É um centro de interesses
Formada por uma ou mais pessoas
Nos contratos bilaterais existem duaspartes.
– Na compra e venda há sempre
uma parte que vende e outra parte que
compra.
A figura do Provedor de Acesso
– Disponibiliza acesso à Internet
– Armazena e insere o site na rede
– Presta e coleta informações para seus
usuários
Não pode ser considerada parte na
compra e venda pela Internet
Código de Processo Civil – art. 332
– «Todos os meios legais, bem como os
moralmente legítimos, ainda que não
especificados neste Código, são hábeis
para provar a verdade dos fatos em que
se funda a ação ou a defesa»
A nossa Constituição Federal
estabelece, no art.5º, inciso LVI -
serem «inadmissíveis, no processo, as
provas obtidas por meios ilícitos.
O art. 5º, inciso XII, diz ser «inviolável
o sigilo da correspondência e das
comunicações telegráficas, de dados e
das comunicações telefônicas, salvo,
no último caso, por ordem judicial, nas
hipóteses e na forma que a lei
estabelecer para fins de investigação
criminal ou instrução processual
Penal.
prevê três tipos de publicidade que
contrariam os interesses dos
consumidores:
– a simulada
– a enganosa
– a abusiva.
A simulada - prevista no art. 36, referese
à propaganda subliminar, como
aquela que se transveste em
reportagem mas que é matéria paga;
A enganosa - É aquela que conduz o
consumidor ao erro, conforme prevê o
art. 37, § 1º do CDC.
– Não é necessário que exista o dolo do
fornecedor, para se caracterizar a
enganosidade.
– esta é aferida de modo subjetivo, isto é,
a partir do potencial de enganosidade
apresentado pelo anúncio.
A abusiva - (CDC, art. 37, § 2º) é
aquela que agride valores sociais,
constitucionalmente protegidos, como o
paz, a harmonia entre os povos, a
igualdade de direitos,
independentemente de sexo, raça, cor,
idade, ou ainda o meio ambiente.
Tanto a propaganda enganosa quanto aabusiva geram responsabilidade civil, penalou administrativa.Quem as promover deve indenizar, materiale moralmente, o consumidor.Além disso, o art. 67 do CDC determina queresponderá pela prática de crime,obrigando-se a veicular contrapropagandaque desfaça os efeitos do engano ou doabuso, nos termos dos arts. 56, inciso XII e 60.
A lei o permite quando o consumidor
adquirir um produto ou contratar um serviço
fora do estabelecimento comercial.
O prazo é de 7 dias a partir da assinatura
ou do ato de recebimento do produto ou
serviço.
Tal preceito é perfeitamente aplicável ao
comércio eletrônico. Nada impede no
entanto, que o fornecedor oferte prazo
maior.
O prazo para reclamar de um vício no
produto ou serviço é de 30 dias no
caso de produtos e serviços não
duráveis e 90 dias no caso dos
duráveis.
É proibido através da Internet:
a) enviar ou entregar ao consumidor, sem
solicitação prévia, qualquer produto ou
fornecer qualquer serviço,
considerando-se caso ocorra, como
sendo amostra grátis, não sendo
obrigado a pagar;
b) não cumprir o prazo de entrega doproduto ou de execução do serviço;c) não informar previamente das despesasde remessa do produto;d) executar serviços sem a préviaelaboração de orçamento e autorizaçãoexpressa do consumidor;e) cobrar quantia indevida, que uma vezpaga, deverá ser devolvida em dobrocorrigida monetariamente e com juroslegais.
Criptografar uma mensagem
corresponde a codificá-la, tornando-a
protegida no caso de uma
interceptação não desejada.
A Criptografia é a base da Certificação
Digital.
A força de um sistema criptográfico
está calcada na existência de 5
princípios básicos:
– Identificação
– Autenticação
– Impedimento de rejeição
– Verificação
– Privacidade
Identificação
– A verificação de ser o remetente da
mensagem, efetivamente, quem diz ser.
Autenticação
– A verificação do verdadeiro remetente do
documento e a certeza de sua não
adulteração
Impedimento de rejeição
– É a qualidade de um sistema seguro que
inviabiliza a possibilidade de a pessoa que
efetuou o envio de arquivos ou dados vir
a negar que o tenha feito.
Verificação
– É a qualidade de, com segurança,
proceder-se à identificação e à
autenticação de uma determinada
mensagem criptografada.
Privacidade
– É a qualidade de um criptosistema de
tornar inacessível as mensagens aos
olhares curiosos
Bibliografia
Internet – comércio eletrônico: aplicação do códigode defesa do consumidor nos contratos de ecommerce.Autor: Marício de Souza Matte, SãoPaulo: LTr, 2001Internet: o direito na era virtual. Organizador: LuísEduardo Schoueri. Rio de Janeiro: Forense, 2001O Comércio Eletrônico e os contratos. Autor:Rodney de Castro Peixoto. Rio de Janeiro: Forense,2001Direito da Internet e da Sociedade da Informação.Autor:José de Oliveira Ascensão. Rio de Janeiro:Forense, 2002