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O CÉU E O INFERNO
“Na casa do Pai, há muitas moradas”
O Céu dos anjos e
dos eleitos
O Inferno dos demônios e
dos condenados
O Espiritismo tem uma
visão totalmente diferente do
tema
O CÉU E O INFERNOI – O porvir e o nada
Porvir - siginifica futuro Todo homem experimenta a necessidade de
viver, de gozar, de amar e ser feliz. Dizei ao moribundo que ele viverá ainda; que a sua hora é retardada; dizei-lhe sobretudo que será mais feliz do que porventura o tenha sido, e o seu coração rejubilará.
O CÉU E O INFERNOI – O porvir e o nada
Niilismo – Descrença de tudo: doutrina insensata e anti-social que rompe os laços de solidariedade e fraternidade.
Para Kardec o Homem repele institivamente a idéia do nada.
O CÉU E O INFERNOI – O porvir e o nada
Todas as religiões admitiram o princípio da felicidade ou infelicidade da alma após a morte.
Diferem quanto à natureza dessas penas e gozos, principalmente sobre as condições determinantes de umas e de outras.
O CÉU E O INFERNOI – O porvir e o nada
“Todas as religiões surgiram de acordo com o grau de adiantamento moral e intelectual dos homens: estes, assaz materializados para compreenderem o mérito das coisas puramente espirituais, fizeram consistir a maior parte dos deveres religiosos no cumprimento de fórmulas exteriores.”
Para o homem moderno, eis a fonte da incredulidade, a falta de progresso da religião.
Se formos observar os rituais em relação à morte e à conservação do corpo para uma possível volta, veremos que eles estão relacionados com a cultura do homem passando pela época das cavernas , dos antigos egípcios e das primeiras civilizações descritas até nos relatos bíblicos que nos deixaram seus conhecimentos até os dias atuais.
Portanto, a idéia da sobrevivência do homem, de alguma forma, sempre esteve presente em nós.
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“Meu reino não é deste mundo” Jesus claramente se refere
à vida futura, que eleapresenta como a meta aque a Humanidade irá ter ecomo devendo constituirobjeto das maiorespreocupações do Homemna Terra
Sem a vida futura, nãohaveria motivos para ospreceitos morais
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O ponto de vista
A idéia que se faz da vidafutura dá uma fé inabalável,e essa fé tem consequênciassobre a moralização doshomens, mudando o pontode vista sobre a vida terrestre
Aquele que encara a vidaterrestre do ponto de vista davida futura percebe quegrandes e pequenos estãoconfundidos
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Aquele que se identifica com a vida futuraassemelha-se ao rico que perde sememoção uma pequena soma. Aquele cujospensamentos se concentram na vidaterrestre assemelha-se ao pobre que perdetudo o que possui e se desespera.
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O homem por mais despreocupado que seja durante a vida, quando chega no momento supremo da morte, pergunta a si mesmo o que vai ser dele e, sem querer, o espera." (LE 959)Ex:Niilismo e Panteísmo
No momento da morte o sentimento que nos acompanhará será relativo ao nosso modo de crer: A dúvida, nos céticos (incrédulos);O temor, nos culpados; A esperança, nos homens de bem. (LE 961)
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“Mesmo uma árvore que já morreu pode deixar várias sementes e perpetuar a vida”
Palavras de Chico Xavier no programa SBT Repórter 11
O CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Causas do temor da morte
A crença da imortalidade é intuitiva e muito mais generalizada do que a do nada.
Entretanto, a maior parte dos que nela crêem apresentam-se-nos possuídos de grande amor às coisas terrenas e temerosos da morte! Por quê?
O CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Causas do temor da morte Este temor é um efeito da sabedoria da
Providência e uma conseqüência do instinto de conservação comum a todos os viventes.
Sem esse freio poderíamos deixar prematuramente a vida e a negligenciar o trabalho terreno que deve servir ao nosso próprio adiantamento.
O CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Causas do temor da morte Nos povos primitivos, o futuro é uma vaga
intuição, mais tarde simples esperança e, finalmente, uma certeza apenas atenuada por secreto apego à vida corporal.
À proporção que o homem compreende melhor a vida futura, o temor da morte diminui; uma vez esclarecida a sua missão terrena, aguarda-lhe o fim calma, resignada e serenamente.
Como Léon Dennis descreve a morte?
Como um eclipse momentâneo na grande revolução de nossas existências;
Como um parto, um renascimento;
Como um incidente natural e necessário para o curso da vida;
Para aqueles que tem uma vida nobre e bela, morre-se como se adormece, ou seja, sem nenhum sofrimento. 15
O CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Causas do temor da morte A certeza de reencontrar seus amigos depois
da morte, de reatar as relações que tivera na Terra, de não perder um só fruto do seu trabalho, de engrandecer-se incessantemente em inteligência, perfeição, dá-lhe paciência para esperar e coragem para suportar as fadigas transitórias da vida terrestre
Por que a morte é tão temida?Porque ela quase sempre nos parece a perda, a privação súbita de tudo o que fazia a nossa alegria;
Porque ela é cercada de cerimônias lúgubres;
Dizem que ela é o adeus eterno como se jamais pudessem rever mais ninguém;
OBS. De Herculano Pires : Estas impressões negativas da morte foi intencional. O objetivo era atemorizar as criaturas a fim de se portarem bem na vida.
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O CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Causas do temor da morte O que nos é ensinado sobre a morte desde a
infância não nada sedutor e ainda menos consolatório.
O que falta as doutrinas atuais para estimular a fé de seus adeptos?
Fazê-los compreenderem antes de crerem, isto é, tirar as dúvidas para não gerar a Fé Cega ou a Fé no Nada;
Buscar a concordância de suas doutrinas com os dados positivos da Ciência, pois se um só fato lhe trouxer um desmentido, é que não contém a verdade absoluta;
Não tentar substituir a incredulidade pela confiança cega(Léon Dennis)
Ao invés de afugentar a idéia da morte, deve fazê-los encarar ,face a face, o que ela é na realidade; 19
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Se a religião, apropriada em começo aos conhecimentos limitados do homem, tivesse progredido com o espírito humano, não haveria incrédulos, porque está na natureza do homem a necessidade de crer, e ele crerá desde que em harmonia com as suas necessidades intelectuais.
Quase todo homem quer saber donde veio e para onde vai. Mostrando-se-lhe um fim que não corresponde às suas aspirações nem à idéia que ele faz de Deus, tampouco aos dados positivos que lhe fornece a Ciência, o seu raciocínio o fará rejeitar a sua religião;
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O homem levará longo tempo para se livrar desses prejuízos, mas o conseguirá na medida em que:a sua fé se consolidar;em que fizer uma idéiamais pura da vida espiritual;Aumentarmos constantemente o valor de nossas almas.
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O CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Causas do temor da morte
É ou não é para amedrontar...
O CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Causas do temor da morte A Igreja coloca uma barreira insuperável entre
vivos e mortos. Se as almas estão no inferno, perdida é toda a
esperança de as rever; Se estão entre os eleitos, vivem em
contemplativa beatitude. Tudo isso faz supor eterna a separação; por isso
muitos preferem ter junto de si, embora sofrendo, os entes caros.
O CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Por que os espíritas não temem a morte … ou não deveriam temer. A Doutrina Espírita transforma
completamente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para
ser realidade.
O CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Por que os espíritas não temem a morte O estado das almas depois da morte é o
resultado da observação. Ergueu-se o véu; o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram; são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação
O CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Por que os espíritas não temem a morte Eis aí por que os espíritas encaram a morte
calmamente e se revestem de serenidade nos seus últimos momentos sobre a Terra.
Já não é só a esperança, mas a certeza que os conforta; sabem que a vida futura é a continuação da vida terrena.
O CÉU E O INFERNOII – Temor da morte
Por que os espíritas não temem a morte
É nestas circunstâncias que o Espiritismo vem opor uma barreira à difusão da incredulidade,
Não somente pelo raciocínio,
Não somente pela perspectiva dos perigos que essa incredulidade acarreta,
Mas pelos fatos materiais, tornando visíveis e tangíveis a alma e a vida futura. 29
Apresente-se-lhe, porém, um futuro condicionalmente lógico, digno em tudo da grandeza, da justiça e da infinita bondade de Deus, e ele repudiará as falsas doutrinas do materialismo, niilismo e panteísmo;
O Espiritismo, que tem por si a lógica do raciocínio e a sanção dos fatos, dá aos atormentados da dúvida coisa melhor; eis porque é acolhido rapidamente por eles, os que não encontram nem nas crenças nem nas filosofias vulgares o que procuram.
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O Espiritismo não veio para os que estão satisfeitos em sua crença ou descrença, mas para os que procuram algo mais (Allan Kardec);Não se pode oferecer o pão da verdade para quem não tem os dentes do bom senso (H.Pires);
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Todo ser se transforma e esclarece sobre os degraus que conduzem de esfera em esfera, de sol em sol, até DEUS.
Espírito Imortal, lembra-te disto:
A morte não existe.
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REFERÊNCIAS
O Céu e o Inferno, Allan Kardec;Apresentações baixadas de http://pt.slideshare.net, cujos arquivos originais listamos abaixo:
ofuturoeonada-palestra-apreocupaocomamorte-090426200912-phpapp01oporvireonadavilma-151221001014cei-100203-i-cap-150930175849-lva1-app6891
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