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PORTE PAGO Rua Pedro Roxa, 27 a 31 3000-330 COIMBRA Tel. 239 85 27 10/11/12 Fax 239 85 27 19 Email: [email protected] Director: Artur Almeida e Sousa FUNDADO EM 1917 BI-SEMANÁRIO REPUBLICANO INDEPENDENTE 1964-2000 36 anos de serviço FUNDA˙ˆO BISSAYA BARRETO MULHER Se vives uma situaçªo problemÆtica... Se Øs vítima de maus tratos... Se Øs adolescente e tens dœvidas... Se vives uma gravidez indesejada... ...Conta connosco, porque tu nªo estÆs só! Nós somos o S.O.S. Mulher, serviço anónimo e confidencial Procura-nos: Tel. 239 406 300 - 2.“ a 6.“ feira das 11 às 18 h. ou Apartado 596 3001 COIMBRA Codex VÁLVULA DE CUNHA ELÁSTICA Construção segundo Normas Europeias Ferro Fundido Dúctil GGG50 Pintura Époxica MARCO DE INCÊNDIO “SOMEPAL” Estanquicidade a 500 mm abaixo da linha de solo Ensaiado por diversas corporações de bombeiros e organismos oficiais Fabricado segundo normas europeias Sede: Apartado 467 - Coselhas - Tel. 239 490 100 - Fax. 239 490 198 / 99 3001-906 Coimbra Filial: Apartado 4 R. de Aveiro 50 - Tel. 231 949 261 - Fax 231 949 292 3050-903 Pampilhosa Sexta feira 18 de Janeiro de 2002 Ano 84 N.º 8104 – 100$00 - 0,5 Hoje ARCA expõe em Cantanhede A Casa Municipal da Cultura de Cantanhede recebe hoje, às 21.30 horas, a exposição de pintura “Uma exposição de quadros”, da ARCA ETAC/Escola de Tecnologias Artísticas de Coimbra. Sextas latinas no Scotch O Clube Scotch promove hoje, das 21 às 6 horas da manhã, uma noite especial. Esta “Sexta latina” começa com um jantar cubano e prossegue pela noite dentro com o “encontro da salsa”, dirigido aos amantes da salsa, do merengue, do kisomba e do cha-cha-chá. Amanhã “O livro de família” “O livro de família”, da autoria de António Padilha Simões Lopes, é apresentado hoje, às 16 horas, no Auditório da Biblioteca Municipal da Lousã. Esta obra vai ser apresentada por José Pires Azevedo. As Montarias do Centro A Região de Turismo do Centro promove, este fim-de-semana, mais um evento, as Montarias do Centro. Esta iniciativa decorre amanhã, com a caça ao javali em Penacova e prossegue no domingo em Mortágua. Fórum Abel Varzim O Núcleo de Coimbra do Fórum Abel Varzim – Desenvolvimento e Solidariedade apresenta amanhã, pelas 15.30 horas, no Instituto Justiça e Paz, na Couraça de Lisboa, em Coimbra, o Fórum e o seu manifesto por uma sociedade humanizada para o século XXI. O painel desta apresentação, moderado por Júlio Pereira dos Reis, conta com a participação de José Geraldes Freire, João Joaquim Gomes e Sidónio de Freitas Branco Paes. Fórum 01 Realiza-se no domingo, pelas 9.30 horas, no Auditório da Faculdade de Psicologia da Universidade de Coimbra, o Fórum 01 – Ano de Voluntariado, inserido nas comemorações do Ano Internacional do Voluntariado. “Dar-se é viver” é o tema deste encontro que deve ter como convidados, entre outros, o novo presidente da Câmara de Coimbra e o governador civil do distrito. Co-incineração é só uma batalha de Encarnação para Coimbra Carvalho da Silva contra “clima de impunidade” PÆgina 4 PÆginas 3, 5 e œltima Academia promete “entupir” correio do futuro governo PÆgina 5 Parque eólico em Góis produz energia para 14 mil casas PÆgina 7

O Despertar – 8104 – 18.01.2002

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PORTE PAGO

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Tel. 239 85 27 10/11/12Fax 239 85 27 19

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Director: Artur Almeida e SousaFUNDADO EM 1917

BI-SEMANÁRIO REPUBLICANO INDEPENDENTE

1964-2000

36anosdeserviço

FUNDAÇÃO BISSAYA BARRETOMULHER

� Se vives uma situação problemática...� Se és vítima de maus tratos...� Se és adolescente e tens dúvidas...� Se vives uma gravidez indesejada.. .

...Conta connosco, porque tu não estás só!Nós somos o S.O.S. Mulher,serviço anónimo e confidencialProcura-nos:Tel. 239 406 300 - 2.ª a 6.ª feira das 11 às 18 h.

ouA p a r t a d o 5 9 6 � 3 0 0 1 C O I M B R A C o d e x

VÁLVULA DE CUNHA ELÁSTICA

Construção segundo Normas EuropeiasFerro Fundido Dúctil GGG50

Pintura Époxica

MARCO DE INCÊNDIO “SOMEPAL”

Estanquicidade a 500 mm abaixo da linha de soloEnsaiado por diversas corporações de bombeirose organismos oficiaisFabricado segundo normas europeias

Sede: Apartado 467 - Coselhas - Tel. 239 490 100 - Fax. 239 490 198 / 993001-906 Coimbra

Filial: Apartado 4 – R. de Aveiro 50 - Tel. 231 949 261 - Fax 231 949 2923050-903 Pampilhosa

Sexta feira • 18 de Janeiro de 2002 • Ano 84 • N.º 8104 – 100$00 - 0,5

Hoje

ARCA expõe em CantanhedeA Casa Municipal da Cultura deCantanhede recebe hoje, às 21.30 horas, aexposição de pintura “Uma exposição dequadros”, da ARCA ETAC/Escola deTecnologias Artísticas de Coimbra.

Sextas latinas no ScotchO Clube Scotch promove hoje, das 21 às 6horas da manhã, uma noite especial. Esta“Sexta latina” começa com um jantarcubano e prossegue pela noite dentro como “encontro da salsa”, dirigido aosamantes da salsa, do merengue, dokisomba e do cha-cha-chá.

Amanhã

“O livro de família”“O livro de família”, da autoria deAntónio Padilha Simões Lopes, éapresentado hoje, às 16 horas, noAuditório da Biblioteca Municipal daLousã. Esta obra vai ser apresentada porJosé Pires Azevedo.

As Montarias do CentroA Região de Turismo do Centro promove,este fim-de-semana, mais um evento, asMontarias do Centro. Esta iniciativadecorre amanhã, com a caça ao javali emPenacova e prossegue no domingo emMortágua.

Fórum Abel VarzimO Núcleo de Coimbra do Fórum AbelVarzim – Desenvolvimento eSolidariedade apresenta amanhã, pelas15.30 horas, no Instituto Justiça e Paz, naCouraça de Lisboa, em Coimbra, o Fórume o seu manifesto por uma sociedadehumanizada para o século XXI. O paineldesta apresentação, moderado por JúlioPereira dos Reis, conta com aparticipação de José Geraldes Freire,João Joaquim Gomes e Sidónio de FreitasBranco Paes.

Fórum 01Realiza-se no domingo, pelas 9.30 horas,no Auditório da Faculdadede Psicologia da Universidadede Coimbra, o Fórum 01 – Ano deVoluntariado, inserido nas comemoraçõesdo Ano Internacional do Voluntariado.“Dar-se é viver” é o tema deste encontroque deve ter como convidados,entre outros, o novo presidenteda Câmara de Coimbra e o governadorcivil do distrito.

Co-incineração é só uma batalhade Encarnação para Coimbra

Carvalho da Silvacontra “climade impunidade”

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Páginas 3, 5 e última

Academia promete“entupir” correiodo futuro governo

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Parque eólico em Góisproduz energiapara 14 mil casas

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18/01/02

opinião 2crónica ao acaso

Manuel Bontempo

Ética da crítica

BI-SEMANÁRIO(Sai às quartas e sextas feiras)

Número de Registo 100117

Redacção e Administração:Rua Pedro Roxa, 7-1.ºTel. 239 85 27 10/11/12

Fax 239 85 27 19

Oficinas Gráficas:Rua Pedro Roxa, 27 a 31

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Composição, Montagem eImpressão nas Oficinas

Gráficas de “O Despertar”Tiragem média no mês deDezembro 18 Exemplares

Denominação Social:ANTÓNIO DE SOUSA (HERDEIROS), LDA.

Contrib. N.º 502 137 258 - Capital Social: 1.500.000$00Gerência:

Artur Almeida e Sousa; Lúcia Maria Sousa Correiae José Carlos Antunes

Recordar é Viver e Reviver. Depoisdas “TIS” e das “DONAS” deLeiria dos anos 30 e 40, agorarecordo, da mesma época, osINDUSTRIAIS de PANIFICA-ÇÃO. Hei-los pois.

GRELA – Padeiro

Penso que o seu nome seria ManuelGrela, mas em Leiria era só conhecidopelo apelido. Homem muito reinadio,que passava a maior parte do seutempo de ócio numa taberna ali pertoque era do Machado, onde ia comfrequência e geralmente seembriagava quase todos os dias.Tinha um harmónio (instrumentomusical portátil que, apesar de maispequeno, substituía o acordeon) que,naquele tempo, ao tocar oscorridinhos, os viras, etc. dava maismotivo à sua alegria no convívio“copofonista.”

Depois de sair da taberna, já umpouco tarde e, como sói dizer-se, comum “grão na asa”, lá ia para a sualaboração, onde o pessoal que oajudava o esperava para a tarefa defabricar o pão que servia de alimentoa muitos clientes que delenecessitavam. Era normal, naqueletempo, fazer-se a distribuição do pãode porta à porta. O distribuidor paraa minha rua, “Calçada do Bravo”,hoje rua Paulo VI, era um seuempregado a quem chamavam “OPiriquito”. Um rapaz de estaturabaixa, entre 20 a 25 anos, que eumuito admirava por praticar ciclismo,o meu desporto preferido. Isto devidoa, naquele tempo, estar em voga os

dois grandes rivais e campeões Nicolaue Trindade, que a nós, jovens, nosentusiasmavam de tal maneira quemais tarde também cheguei a serarrastado para competiçõesdesportivas daquela modalidade e,podem crer!, cheguei a fazer algumafigura. Bom, voltando ao “ Piriquito”,este transportava o pão na sua bicicletadentro de um ceirão em vime degrandes dimensões que era colocadoem cima do suporte traseiro. Os doisrecipientes que o compunham, ondecolocava o pão, eram tão fundos quequase se arrastavam no chão. Como arua onde eu morava era a subir,evidentemente que, dado o grandevolume e peso, teria de fazer todo estetrajecto a pé.

Era engraçado, e parece-me queainda hoje o estou a ver. Na ocasião ossapatos de verniz, muito lustrosos,eram a grande moda, e este amigousava-os. Quando ia a pé sentia-semuito orgulhoso por, a cada passo, osouvir a chiar, tchiu... tchiu... o, que eu,em miúdo, muito admirava. Um dia,muito de madrugada, ainda antes doromper da manhã, no seu trabalho dedistribuição do pão, bate à janela deum rés-do-chão, onde morava um casalrecém-casado, meu vizinho.

“Quem é?” - pergunta uma vozfeminina do quarto de dormir”.

É o padeiro minha senhora!” -resposta imediata: Um momento, porfavor!”

Segundos depois entreabre-se ajanela através da qual, e como já erahábito, foi apresentada a saca, segurapela mão da senhora, ordenando aquantidade de pão a introduzir. O moço

obedeceu, mas, sob a fraca luzproduzida pelos candeeiros da rua,só reparou que a suposta saca nãomantinha o pão que lá metia,exclamando: “Minha senhora, nãopercebo nada disto! A saca deve estarrota, porque ao introduzir o pão cailogo ao chão”.

Verificou-se ter havido engano,pois em vez de saca eram umascuecas de senhora. Para FernandoPessa, serviria para a habitualexclamação: “E esta, hein!...”

No cimo da rua, e após adistribuição da mercadoria alimentar,hei-lo, com a sua malinha recheada,pendurada a tiracolo, regressandoestrada abaixo, buzinando pó!.. pó!...pó!... e, pedalando energicamente,não sem ter o devido cuidado deevitar os constantes barrocos naestrada, que naquele tempo era aE.N.l, que fazia a ligação de Lisboaao Porto. A sede desta fábrica depanificação situava-se nas traseirasdo antigo Hospital D. Manuel d’Aguiar e confinava com as ruasTrindade Coelho e Gil Vicente. Estevelho edifício do séc. XIX foidestruído para dar lugar à construçãode um outro de grandes dimensões,para assim se reduzir aquele que foio Bairro dos Anjos, o mais “castiço”da cidade, de tradições das maisrelevantes da urbe leiriense. Enfim..,é em nome do progresso, mas sóneste pobre país à beira mar plantadoe implantado com cimento armado.Por isso, haja saúde! Mais tarde nãomuito, esta fábrica foi trespassadapara o Caldinhas, que recordo aseguir.

Aguarela de Leiria Joaquim Vieira

A crítica não se vende. Não é paga. Ocrítico é livre para dizer a sua verdade,para narrar o que viu ou tomouconhecimento pela leitura, do quadroou do livro.

Aqui a linguagem se identificacom o ser moral (moralmente bom),com a beleza, o bem, a verdade.

É mais fácil dizer mal que dizerbem. Mesmo elogiando o crítico pode,e deve, apontar os defeitos de forma anão ofender o autor da obra.

Os despeitados olham a críticacomo uma forma obrigatória dereferência aos seus “abortos”, e,quando o crítico não se refere a “elesreizinhos em pitosga de enten-dimento”, vão de caluniar, de difamar,tecendo mil teorias de mal-dizer.

A linguagem não pode ser ummero círculo vicioso mas umsentimento profundo da nobreza decada pessoa.

O autor, artista ou escritor,quando não referenciados pela críticanão lhes assiste a excentricidade e aextravagância, que são pedaços dadeformação psicológica da lingua-gem invejosa, suja, como aquelepintor que afirmou que os “críticos”recebem “luvas” para construir acrítica. Mal formado, pleno desinecura, de rancor, agacha-se pordetrás da perfídia para insinuar, pararetratar a carvão os “críticos”, porque,

por circunstâncias sujeitas ao meroquotidiano nunca foi referido pelahonestidade da crítica.

Há uma assexualidade emmuitos “criticados e não criticados”que têm uma ideia de simbolizaçãoda sua obra!

Usar uma linguagem comodados fragmentários sem deduzir asconsequências quanto aos efeitos ecausas, é apoucar as relações huma-nas e a ética da crítica, numa largaconcepção das ideias erróneas, andró-ginas e falaciosas, apressadas,portanto, cujos exercícios vocais ecogitações do pensamento, sãoesboços de expressões, imperfeitas, edolosas, quantas vezes, condenadaspelo senso comum. O artista não podeexigir da crítica o elogio ao seu “ego”!

Ética é que se coloca na críticadeste Jornal, verticalidade, honradezde processos e logo, como se com-preende sem pressões de ninguém.Criticamos o que pensamos ser justoe sem figurinos. Se somos benevo-lentes, felizmente, não deixamos,porém, de apontar o que julgamosmenos bom, menos perfeito, deuma forma subtil na concepçãoplatonista. E não estamos arrepen-didos. E é tão fácil dizer mal...

Temos pena de nestes anos todosficarem de fora alguns pintores eescritores que, por razões fortuitas,infelizmente nunca nos deram o“gosto de ser referidos conforme omerecimento”. Mas isso não invalidaa admiração.

A crítica escorreita, limpa,embora traduza juízos relativos, ouaté absolutos é uma espécie de prazeríntimo no seu cultivo, nesseplatonismo de amar, de gostar.

Nunca gostámos de ver o uso dalinguagem no dia a dia, de oficiais domesmo ofício, o tecer a calúnia, decomparações pejorativas, baixas, emque o poder muscular da linguagemnão fosse exercido pela verdade nassuas amplas faculdades de moral, deestreitar pessoas, como naquelaexposição de pintura, em que fulanoagachado por detrás da perfídiaapunhalou quem não estava presente.Isto é uma ideia que a ética da críticatambém se estende ao artista.

Arte e crítica agrupam-sedebaixo da mesma rubrica. O críticoe o artista, na diversidade dosfenómenos tem uma teoria formuladapela honradez de carácter.

A arte quando desce à rua temgrandes responsabilidades. Como acrítica quando se refere a essasresponsabilidades. Atraiçoar essesprincípios éticos é má-fé. E às vezes aprática do dolo ou a incultura cívicaque anda sem vergonha pelas ruas éuma forma de esquizofrenia dosloucos mansos... mas que não deixamde morder!

Aqui neste Jornal fomos sempreindependentes com a elementarhonradez de criticar seja o que for.

A tal ética de que há tantos anostemos falado a nortear as exigênciascívicas em sociedade.

CERTIFICO para efeitos de publica-ção, que por escritura de dez de Janeiro dedois mil e um, lavrada de folhas trinta enove a folhas quarenta, verso, do livro denotas para escrituras diversas número“DUZENTOS E NOVENTA-A”, desteCartório Notarial, a cargo da Lic.ª Maria deFátima Pereira Pessoa, os senhores:

MÁRIO DE MATOS e mulherMARIA DE NAZARÉ GOMES, residenteshabitualmente no lugar de Rios Frios,freguesia de Vil de Matos, concelho deCoimbra e ambos naturais da freguesia deVil de Matos, referida, contribuintes n.ºs115130217 e 115130195, disseram:

Que, com exclusão de outrém, sãodonos e legítimos possuidores dos seguin-tes imóveis, sitos na FREGUESIA DE VILDE MATOS, CONCELHO DE COIMBRA:

NÚMERO UM:Prédio rústico, composto de terra de

vinha, com a área de setecentos metrosquadrados, sito na Várzea, que confrontado norte com José da Costa Carnim, donascente com Policarpo dos SantosDamião, do sul com caminho e do poentecom Joaquim Carnim de Melo, inscrito narespectiva matriz sob o artigo 2665, com ovalor patrimonial de 13.69 Euros e o atribuídode noventa e nove euros e setenta e seiscêntimos.

NÚMERO DOIS:Prédio rústico, composto de terra de

vinha, com a área de seiscentos metrosquadrados, sito na Várzea, que confrontado norte com vala, do nascente com Joséda Costa Carnim, do sul com caminho e dopoente com Joaquim Carnim de Melo, inscritona respectiva matriz sob o artigo 2663, como valor patrimonial de 16.48 Euros e oatribuído de noventa e nove euros e setentae seis cêntimos.

NÚMERO TRÊS:Prédio rústico, composto de terra de

cultura, com a área de trezentos e cinquentametros quadrados, sito na Cova dosCoelhos, que confronta do norte comcaminho, do nascente com AnacletoNogueira, do sul com estrada e do poentecom António Maurício Simões Manadas eoutro, inscrito na respectiva matriz sob oartigo 1659, com o valor patrimomal de 10.06Euros e o atribuído de noventa e nove eurose setenta e seis cêntimos.

NÚMERO QUATRO:Prédio rústico, composto de terra de

PRIMEIRO CARTÓRIO NOTARIALDE COIMBRA

cultura, com videiras, laranjeiras efruteiras, com a área de quinhentos metrosquadrados, sito na Cova do Coelho, queconfronta do norte com parte urbana dopróprio, do nascente com AlbertinoCortesão Seco, do sul com estrada e dopoente com Álvaro das Neves Cunha,inscrito na respectiva matriz sob o artigo1662, com o valor patrimonial de 16.62Euros e o atribuído de noventa e nove eurose setenta e seis cêntimos.

Que estes prédios não se encontramdescritos na Conservatória do RegistoPredial de Coimbra.

Somam estas verbas o valorpatrimonial global de cinquenta eseis euros e oitenta e cinco cêntimose o atribuído de TREZENTOS ENOVENTA E NOVE EUROS E QUATROCÊNTIMOS.

Que os aludidos prédios vieram àposse deles justificantes, por doaçãomeramente verbal, efectuada em mil nove-centos e sessenta, por Américo Gomes deMatos e esposa, Florinda Jacinta, residentesque foram no mencionado lugar de RiosFrios, seus pais e sogros.

Após a referida doação, de facto,passaram a possuir os aludidos prédios,em nome próprio, tendo pago desdesempre as respectivas contribuições,cultivando-os, plantando árvores, co-lhendo frutos, posse que sempre foiexercida por eles de forma a consideraremtais prédios como seus, sem interrupção,intromissão ou oposição de quem quer quefosse, à vista de toda a gente do lugar ede outros circunvizinhos, sempre naconvicção de exercerem um direito própriosobre coisa própria.

Que, esta posse assim exercidaao longo de mais de quarenta e umanos se deve reputar de pública,pacífica e contínua.

Assim, na falta de melhor título, elesprimeiros outorgantes adquiriram osmencionados prédios para seu patrimóniopróprio, por usucapião, que aqui invocam,por não lhes ser possível provar pelosmeios normais.

Está conforme o original.Coimbra, em 10 de Janeiro de 2001

A Ajudante,(Maria Lúcia Leal Pereira Carvalhal)

“O Despertar”, N.º 8104, 02/01/18

Trindade CoelhoArthur de Castro Borges

José Francisco Trindade Coelho,embora tenha nascido em Vila deMogadouro, ano 1861, apaixonou--se por Coimbra onde estudou nafamosa Universidade e de tal modoescreveu obra de lembranças e recor-dações do seu tempo universitário aque deu o antigo e sugestivo nome“In Illo Tempore”, frase que a cadamomento a Bíblia repete, quandofala de algo do passado.

Seus estudos iniciais forambons, no Colégio de São Carlos doPorto e após formar-se em Direitocoimbrão, foi parar na Magistratura,

que, infelizmente, deixou ao queassegura seus biógrafos por motivospolíticos.

Como jornalista escreveu tantoem jornais como revistas lusas, nãosó contos de bela feitura como comcríticas finíssimas.

De sua obra destacam-se: “OsMeus Amores” que revela um grandeestilista bastante sentimental.

Como outros três autores lusoso nosso biografado suicidou-se em1908 (Primeira Guerra Mundial).

Há mais obras suas: “ManualPolítico do Cidadão Português” eRoteiro dos Processos Especiais”demonstrando a sua tendência paraensinar Direito.

“E em nenhum outro há salvação,porque também debaixo do Céu,nenhum outro nome há, dadoentre os homens, pelo qualdevemos ser salvos”.

Actos 4:12

JESUS CRISTO É O SALVADOR

“Porque há um só Deus, e um sóMediador entre Deus e os homens,Jesus Cristo homem”.

I Timóteo 2:5

Roga-Lhe - F.R. Santos

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18/01/02

coimbra 3

Luta contra a co-incineração vai ser a primeira “grande batalha” de Encarnação

Coimbra “não merece falhas”

Os novos membros do poderTodos os eleitos a 16 de Dezembro tomaram posse, na passada terçafeira, assumindo assim os seus cargos e os compromissos perante oscidadãos da cidade.

Depois de Carlos Encarnação ter tomado posse como presidenteda autarquia, seguiu-se o anterior presidente Manuel Machado (PS),Horácio Pina Prata (PSD/CDS-PP/PPM), João Rebelo (PSD/CDS-PP/PPM), Maria Teresa Mendes (PS), Gouveia Monteiro (CDU), NunoFreitas (PSD/CDS-PP/PPM), Manuel Rebanda (PSD/CDS-PP/PPM),António Rodrigues Costa (PS), Mário Nunes (PSD/CDS-PP/PPM) eLuís Vilar (PS).

Depois de terem tomado posse os novos membros do executivoda Câmara, foram empossados os elementos que formam a AssembleiaMunicipal. Manuel Porto (PSD/CDS-PP/PPM) assumiu a presidênciadeste órgão que integra também José Mariz, Pignatelli Queirós, Malóde Abreu, João Barbosa de Melo, João Francisco Campos, Vaz Cunha,João Serpa Oliva, Francisco Veiga, Pedro Saraiva, João Pardal, JoãoPaulo Mendes, Maria Helena Ramos, José Joaquim Nora e JoséCavaleiro (PSD/CDS-PP/PPM); Luís Parreirão, Martim Portugal, TeresaPortugal, Arménia Coimbra, Amadeu Carvalho Homem, João Silva,Jorge Lemos, Armando Gonçalves, Manuel Claro, Maximino Morais,Maria Campos e Carlos Cidade (PS); Mário Nogueira, João PintoÂngelo, Margarida Viegas, Luís Carlos Silva e José Gonçalves (CDU);e Ricardo Lopes (PSD).

Foram também empossados os presidentes das 31 juntas defreguesia do concelho.

O novo presidente daCâmara Municipal deCoimbra, CarlosEncarnação, tomou possena terça feira passada, numacerimónia que contou com apresença de centenas depessoas. Depois de terassumido o cargo, o novoautarca teceu algumascríticas ao executivo anteriore apresentou as suaspropostas para o futuro. Aco-incineração vai serapenas uma das “batalhas”a travar por Coimbra, umacidade que “não merecefalhas”.

Zilda Monteiro

Perante uma sala repleta, o novopresidente da Câmara de Coimbra,Carlos Encarnação, eleito pelacoligação PSD/CDS-PP/PPM, pediua ajuda aos deuses para desem-penhar o seu trabalho e apresentoualgumas das batalhas que vai ter quetravar por Coimbra.

Apesar de agradecer a ManuelMachado pelo “esforço despendido”e por tudo aquilo que fez de positivopelo concelho, Carlos Encarnaçãoteceu algumas críticas ao anteriorexecutivo e recordou o excesso detempo que mediou a eleição e atomada de posse, o que demonstra,

como frisou, o “como estamos longe,ainda, da eficiência exigida aosprocessos de substituição de gover-nos em democracia”.

Mas, no seu entender, maisgrave do que isso, é o facto de oexecutivo de Manuel Machadocontinuar a agir como se nenhumaalteração estivesse eminente. “O queé mais surpreendente é a forma comoo executivo anterior continuou aprolongar no tempo, mesmo depoisdas eleições realizadas e comresultados conhecidos, deliberaçõesque vinculam o que lhe sucede”,sublinhou Carlos Encarnação, queacusou, por isso, o executivo anteriorde estar a “violar a ética dos com-portamentos”.

Perante esta atitude do execu-tivo de Manuel Machado, CarlosEncarnação decidiu pedir umaauditoria externa às obrigaçõesassumidas pela Câmara, já queentende ser esta a forma correcta de“dissipar as interrogações e deixartudo suficientemente claro”.

O novo autarca de Coimbraapresentou depois alguns dos seusprojectos para o futuro e, nãoignorando as dificuldades, assumiuque há projectos em curso “emrelação aos quais a nossa decisãoteria sido outra”, bem como existem“desafios financeiros de umaextraordinária dimensão que vãocolocar à prova toda a nossainventiva”.

Para Carlos Encarnação está nahora de “deixar as realizaçõesepisódicas e de lançar as grandesopções que permitam outradensidade da política cultural, outroentendimento da mobilidade, outra

exigência no ordenamento, outrocuidado na habitação, outra atençãopela educação, pelo desporto, pelaárea social”.

A luta contra a co-incineraçãoem Souselas vai ser uma dasprimeiras grandes “batalhas” que vaitravar por Coimbra. Carlos Encar-nação relembrou a acusação que opresidente da Comissão CientíficaIndependente (CCI), SebastiãoFormosinho Simões, lhe fez,chamando-o de “demagogo”, eexortou o primeiro ministro, Antó-nio Guterres, a substitui-lo por“alguém verdadeiramente indepen-dente que se não limite a insultar oua tentar desconsiderar quem se opõeà sua obstinação”.

O presidente da autarquia deCoimbra afirmou que, juntamentecom Setúbal (outro dos concelhosescolhidos para a queima dosresíduos industriais perigosos dopaís), vai continuar a lutar contra“esta teimosia e esta ofensa” emostrou-se determinado a “venceresta guerra”.

“Não é o chauvinismo que nosinspira quando não queremos a co-incineração. Não a queremos emCoimbra como em qualquer outrolugar do país. Não a queremos porrazões de base científica que noslevam a optar pelo princípio daprecaução”, frisou.

O tema da co-incineração emSouselas foi também abordado porSantana Maia, o presidente cessanteda Assembleia Municipal, que no seudiscurso de despedida recordou a lutaárdua que tem vindo a ser travadanos últimos tempos e apelou para anecessidade dos órgãos autárquicos

continuarem a manifestar-se erecusarem este processo.

Encarnação quer em Coimbrajogo inaugural do Euro 2004

Apesar de a contestação ao processode co-incineração na cimenteira deSouselas ser uma das suas principaisbatalhas, Carlos Encarnação temtambém outros projectos paraCoimbra, alguns deles que transitamdo anterior executivo.

Dar uma melhor e maior pro-jecção a alguns eventos já agen-dados é o objectivo do autarca. Otão esperado como badalado Cam-peonato Europeu de Futebol de2004 é, no seu entender, um acon-tecimento que deve ser aproveitadoe que deve ser transformado de formaa projectar a cidade. Considera, nessesentido, que é importante concluiras obras de remodelação do EstádioMunicipal e lutar para que o jogoinaugural do Euro’2004 decorra emCoimbra, funcionando como “molaimpulsionadora” da cidade, poucotempo depois da Coimbra CapitalNacional da Cultura (que decorre em2003).

A “reanálise do Polis” e amobilização dos agentes culturaisdo concelho para a Coimbra Capitalda Cultura são outros dos projectosdo autarca, que quer dar a esteseventos “uma ambição maior”. Asaúde, a educação, o ambiente, asolidariedade social e o desporto sãotambém campos para os quaispromete estar atento.

Criar laços entre os municípios,afirmando Coimbra como a “Capitaldo Centro”, é também um desejo deCarlos Encarnação. Durante acerimónia de tomada de posse, oautarca apelou à “relação inter-municipal” e sublinhou que Coimbra“deve contar com todos sob pena deficar condenada ao isolamento”.

“O Centro deve, sobretudo, uniros seus esforços por razões que seprendem com o interesse nacional.Continuar a desequilibrar o país,insistindo na concentração emLisboa e Porto, só será possível seestivermos desunidos e desatentos”– alertou.

Perante uma audiência que nãopoupou elogios ao discurso do novopresidente e que demonstrou o seucontentamento através das palmas,Carlos Encarnação deu a sua garantiaaos conimbricenses de que não vaipara ministro e prometeu honrar ocompromisso assumido com “umaentrega total”. Fazer de Coimbra “umacidade mais justa”, que não penalizeos mais pobres, que não faça sofrerquem já sofre, que não aumente asdistâncias e que não avolume asdesigualdades, foi a promessadeixada no final do discurso.

Para tal, pediu a ajuda dosdeuses e lançou um apelo a todos osque assumiram naquela altura osseus cargos, desde vereadores,deputados à Assembleia Municipale presidentes das Juntas de Freguesiado concelho. “Não podemos falhar.Coimbra não mereceria. Que Deusnos ajude no nosso trabalho”.

TRIBUNAL JUDICIALDE ANADIA

2.º JUÍZO

ANÚNCIO1.ª PUBLICAÇÃO

Processo: 237/2000Execução OrdináriaExequente: BANCO PINTO &

SOTTO MAYOR, SA e outros...Executado: CONFECÇÕES V. M,

S.A. e outros...

Correm éditos de 20 dias paracitação dos credores desconhe-cidos que gozem de garantia real sobreos bens penhorados aos executadosabaixo indicados, para reclamarem opagamento dos respectivos créditos peloproduto de tais bens, no prazo de 15 dias,findo o dos éditos, que se começará acontar da segunda e última publicaçãodo presente anúncio.

Bens penhorados: IMÓVEISURBANOS

Executados:CONFECÇÕES V. M, S.A., domicílio:

Avelãs de Caminho, 3780 ANADIAMARIA CLARA MARTINS VINAGRE,

domicílio: Rua da Portela, 3780 AVELÃSDE CAMINHO

ANTÓNIO FERNANDO MARTINSVINAGRE, domicílio: Rua 15 de Agosto,3780 AVELÃS DE CAMINHO.

Anadia, 15-01-2002N/Referência: 88130

A Juiz de Direito,ROSA SARAIVA

O Oficial de Justiça,Guida Ferrinho

“O Despertar”, N.º 8104, 02/01/18

Co-incineração

Formosinho Simões não se demiteO presidente da Comissão CientíficaIndependente (CCI) para a co-in-cineração recusou, na quarta feira,qualquer possibilidade de demissão,manifestando-se tranquilo face aorepto do presidente da Câmara deCoimbra para que António Guterres oafaste do cargo. “Não me demitirei,seria uma cobardia perante a defesa dosinteresses públicos recuar perantecritérios não objectivos”, declarou àagência Lusa o presidente da CCI,Formosinho Simões, referindo-se àsdeclarações do autarca.

Terça feira, no discurso de tomadade posse, o novo presidente da câmara,o social-democrata Carlos Encarnação,exortou o primeiro- ministro, AntónioGuterres, a substituir o presidente daCCI por “alguém verdadeiramenteindependente”, acusando-o de “insul-tar e desconsiderar” os opositores daco-incineração.

As declarações de CarlosEncarnação não incomodam Formo-sinho Simões, que argumenta que aCCI se rege por “critérios indepen-dentes” e por uma “posição (a favor

do processo) com relevância e apoiointernacional”.

Formosinho Simões espera queo próximo governo, “seja ele qual for,resolva um problema que é nacional etem custos ambientais” - o dotratamento dos RIP.

Contrariando declarações deEncarnação, o presidente da CCIesclareceu que “não disse que ele erademagogo mas que era demagogiafazer um referendo local” sobre oprocesso de co-incineração, uma daspropostas de campanha do social-

democrata.Por outro lado, a reciclagem

sugerida dos RIP “não corresponde àsolução do problema nem à realidade”,na opinião de Formosinho Simões,tendo em conta que são resíduos“suficientemente contaminados”.

A primeira reunião do executivocamarário de Coimbra, na próximasegunda feira, realiza-se em Souselas,freguesia para onde está prevista a co--incineração de RIP, uma formasimbólica de a autarquia marcar a suaposição contra o processo.

Carlos Encarnação, Manuel Machado e Horácio Pina Prata durante atomada de posse do novo executivo camarário de Coimbra

Page 4: O Despertar – 8104 – 18.01.2002

18/01/02

coimbra 4

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Quarteto apresenta“Os genes que pensam”

Inatel promovecurso para novosescritoresA Delegação do Inatel de Coimbraestá a promover, pela quinta vez, oconcurso Inatel/Teatro - NovosTextos 2002, dirigido a novosescritores. Criado para fomentar oaparecimento de novos autores etextos de língua portuguesa, esteconcurso está aberto a todos osescritores, nacionais e estrangeiros,que queiram apresentar um textoinédito, de qualquer género teatral,mas redigido em língua portuguesa.

Os interessados devem enviarou entregar os trabalhos originais naDelegação de Coimbra do Inatel até15 de Fevereiro.

Um júri nomeado pelo Inatel vaidepois avaliar os trabalhos e aosautores dos três melhores originaisvão ser atribuídos, respectivamente,do primeiro para o terceiro lugar,4988 euros (mil contos), 2494 euros(500 contos) e 1247 euros (250contos).

Os jovens com idades até aos25 anos podem concorrer também aoPrémio “Miguel Rovisco”, desde queindiquem, na altura da entrega dostrabalhos, que também concorrem aeste prémio. O vencedor desteprémio vai receber 2494 euros (500contos).

Numa altura em que oschamados “problemas damente” são cada vez maisnotórios e os casos dedepressão, associados muitasvezes a outras patologias,crescem de dia para dia, aQuarteto Editora edita “Osgenes que pensam”, umaobra que ajuda a desvendarum pouco mais do mundo dapsiquiatria.

Zilda Monteiro

A Quarteto Editora lançou,recentemente, a obra “Os genes quepensam”, da autoria dos psiquiatrasAntónio Ferreira de Macedo e MariaHelena Pinto de Azevedo, um livroque pretende ser um contributo paraa formação de várias classes deprofissionais ligados à saúde, par-ticularmente àqueles que lidam comos problemas da saúde mental, comomédicos internos de psiquiatria epsiquiatras, enfermeiros e psicólogos.

Desvendar um pouco mais domundo da psiquiatria, contribuindopara o desmistificar de algumas“visões reducionistas e erradas”, é umdos objectivos dos autores do livro.

Embora incida em vários temas,este livro centra-se sobretudo naesquizofrenia e doença efectivabipolar, duas áreas que têm sidoobjecto de investigação dos autores,para quem o psiquiatra do século XXIdeve continuar a ser o que sempre foi,“um terapeuta que empaticamentetoma a seu cargo o alívio dosofrimento psicológico dos seusdoentes”.

A quase inexistência de publi-cações em língua portuguesa, comcarácter didáctico e com umalinguagem menos técnica, destinadasa divulgar temas da área da genéticapsiquiátrica serviu de motivação aAntónio Ferreira de Macedo e MariaHelena Azevedo.

Os autores pretendem também,por outro lado, dar um contributo paraque futuramente possam surgir novasrespostas no campo da psiquiatria,que venham permitir a diminuição detodos aqueles que diariamente lutamcontra os seus problemas e contra osofrimento.

“O nosso empenhamento nestecampo de trabalho apaixonante,resulta da convicção de que numhorizonte não muito longínquo, delepoderão resultar enormes benefíciospara os doentes que sofrem de gravespatologias mentais, suas famílias e asociedade em geral” - esclarecem osautores no prefácio da obra.

Crise empresarial em Coimbra

Carvalho da Silva reclama medidascontra “clima de impunidade”O secretário-geralda CGTP-IN, Carvalhoda Silva, quer que o governotome medidas práticascontra o “climade impunidade”dos “empresários vigaristas”,que não cumpramas suas obrigações peranteo Estado e os trabalhadores.

“O facto de o governo estar emgestão não o iliba de ser o governodo país”, declarou Carvalho da Silvaao intervir perante cerca de 150trabalhadores da Sociedade dePorcelanas e da Fábrica de Cervejade Coimbra, que se concentraram naterça feira junto à Câmara Municipalde Coimbra, antes da posse do novoexecutivo camarário, presidido porCarlos Encarnação (eleito pelacoligação PSD/CDS-PP/PPM).

Carvalho da Silva defendeu queos Ministérios “não podem continuara assistir sem resposta” a situaçõescomo a que está a ser vivida na

Sociedade de Porcelanas, cujoempresário, disse, “por meia dúzia detostões despacha os trabalhadores evai ganhar dinheiro com negóciosparalelos, de especulação imo-biliária”.

O dirigente sindical recusou aideia, “empolada pelos grandesgrupos económicos”, de um país emcrise, e defendeu que “empresasgeridas com grandes empresários e,não vigaristas, têm futuro”.

“O governo deve obrigar oempresário da Sociedade de Por-celanas a dizer que assume oscompromissos quanto ao pagamentode salários e ao futuro da empresa”,sustentou.

O secretário-geral da CGTP-INconsiderou uma “vigarice o gestor daSociedade de Porcelanas propor aostrabalhadores a rescisão dos contratosrecebendo um quarto daquilo a quetêm direito”.

Perante a necessidade de des-locação da Sociedade de Porcelanasavançada recentemente pelo empre-sário, Carvalho da Silva sugeriu queo novo presidente da Câmara apre-sente propostas de terrenos onde a

empresa possa ser instalada.Os 150 trabalhadores (dos cerca

de 300) da Sociedade de Porcelanas eda Fábrica de Cervejas de Coimbraque aproveitaram a posse da novaCâmara para se manifestar, reclamama manutenção dos postos de trabalhoe o pagamento de salários em atraso.

No discurso de posse, o novopresidente da Câmara disse que amanifestação dos operários é,“infelizmente, uma consequência deopções erradas”, referindo-se ao seuantecessor, o socialista ManuelMachado. “A afirmação repetida deque Coimbra não necessitava deindústrias, mas de serviços apenas,levou à perda de um objectivoessencial”, declarou.

Para Carlos Encarnação, “atentação facilitada de deixar morreras empresas para se lhes substituir aespeculação imobiliária ajudou aodesastre”.

Com a nova Câmara, que põe fima 12 anos de governação maiorita-riamente socialista, “Coimbra vaioferecer condições, lutar pela insta-lação de empresas e apostar nodesenvolvimento económico”, disse.

Vereadores PSDabandonaram últimareunião da CâmaracessanteOs vereadores do PSDabandonaram, na segundafeira, a última reunião doexecutivo municipal cessantede Coimbra, recusandoparticipar em decisões queincluíam 22 processos deobras particulares.

Francisco Rodeiro, em nomedos quatro vereadores do PSD (umdos quais ausente), lamentou que aagenda da sessão “fosse a de umareunião normal”.

“Com temas até de muitadelicadeza e que reclamam umaséria e profunda ponderação quenós, que estamos de saída, mani-festamente já não oferecemos”,acrescentou, lendo um documentodirigido ao ainda presidente daCâmara, o socialista Manuel Ma-chado.

“Não há justificação para quepermaneçamos aqui”, disse Fran-cisco Rodeiro que, tal como oscorreligionários, não integra o novoexecutivo.

Instalação da Assembleia de Freguesia

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Falando de Ceira… e não só João Baptista

Com a sala de reuniões da Casa doPovo de Ceira repleta teve lugar nopassado dia 11 a instalação daAssembleia de Freguesia decorrentedos resultados eleitorais de 16 deDezembro de 2001 dos quais resultoua eleição de 4 membros para o PS (listavencedora) 4 membros para a coligaçãoPPD/PSD-CDS/PP-PPM e l membropara a coligação CDU.

Procedeu-se de acordo comaquilo que a lei determina para estesactos. Para eleição dos vogais para oexecutivo que vão acompanhar oreeleito presidente Horácio Santiagoforam apresentadas duas listas. Umasubscrita pelo PS e CDU que obteve 5votos e outra pela coligação PPD/PSD-CDS/PP-PPM que obteve 4 votos doque resultou a eleição de FernandoAlmeida e Victor Ferreira para osreferidos cargos.

Depois de, em consequência daanterior eleição, se ter procedido aonecessário reajustamento dos membrosda Assembleia procedeu-se à eleiçãoda Mesa que presidirá às sessões damesma.

Apresentadas duas propostas comsubscritores idênticos à eleição para oexecutivo e verificada a quase totalconvergência dos nomes propostos oPS e a CDU retiraram a sua propostapelo que por 9 votos se obteve a eleiçãode Álvaro Luís dos Santos parapresidente, de Ana Maria Madeira paral.º secretário e de Maria Júlia Antunespara 2.º secretário.

Durante a sessão há que destacartrês intervenções: Horácio Santiago,presidente cessante e agora reeleito, empalavras simples agradeceu acolaboração de todos aqueles quedurante o último mandato consigocolaboraram nas diversas esferasde actividade, reconheceu que muitonão pôde ser realizado como preten-dia e traçou em linhas muito geraisos objectivos para o próximo man-dato.

Dois aspectos das suas palavrasnos feriram especialmente a atenção.A convicção do bom entendimentoque vai ter com o presidente da Câmaradr. Carlos da Encarnação e o seu dese-jo de que em 16 de Dezembro tenhaacabado a política e que a partir deagora todos unidos possam lutar poruma freguesia cada vez mais progres-siva.

Pela voz de José Luís Vicente oPPD/PSD fez igualmente afirmaçõesdo seu desejo de através de umapolítica concertada mesmo consi-derando os princípios em que cada umacredita, ser possível em conjunto fazerde Ceira uma terra de renovadaqualidade de vida para todos os seushabitantes.

Por último o novo presidente daAssembleia de Freguesia depois desaudar todos os presentes, agradeceu aconfiança nele depositada para odesempenho do cargo em que acabavade ser investido, assegurando todo oseu empenho em trabalhar emconjunto com todos os órgãosautárquicos na busca do objectivo quea todos é comum.

Não podemos deixar de referir asua afirmação de que, não obstante asua formação política de que nãoabdicará em qualquer circunstância,veste agora sobre essa roupagem uma

nova camisola que tem por únicainscrição a palavra “Ceira”.

Assistiram a este acto muitosceirenses contando-se entre elesrepresentantes de diversas colecti-vidades locais e elementos que fizeramparte das listas que às eleiçõesconcorreram.

No habitual clima de respeitomutuo e elevado sentido democrático,tudo decorreu com um cada vez maisrenovado desejo de progresso para estaterra que pelas potencialidades queencerra em varias áreas, merece porquem de direito ser encarada de umavez por todas como um póloimportantíssimo no desenvolvimen-to de um concelho que não podeencerrar as suas fronteiras nos limitesda cidade.

O autor destas linhas, queconhece bem os 12 novos autarcasentre os quais reúne bons amigos nasdiferentes áreas representadas,aproveita esta oportunidade para emseu nome pessoal e no do jornal querepresenta felicitar os eleitos e desejar--lhes sinceramente um mandato repletode êxitos o que o mesmo é dizer deconsiderável progresso para toda afreguesia, assegurando a disponi-bilidade destas colunas para adivulgação de tudo que, para bem deCeira, entendam trazer ao conheci-mento público.

Page 5: O Despertar – 8104 – 18.01.2002

18/01/02

Academia quer “entupir”correio do futuro governoO novo presidente daAssociação Académica deCoimbra (AAC), Vítor HugoSalgado, que tomou posseanteontem, espera pelaseleições legislativas, emMarço, para “entupir” ocorreio do Ministério daEducação ou do primeiroministro com queixas dosestudantes.

O novo líder da maior academiaestudantil do país, para quem “ogoverno reage a quem contesta”,inicia no final de Janeiro umacampanha de protesto contra oactual estado do Ensino Superior,que fará chegar ao futuro governomilhares de postais com as queixassentidas pelos estudantes deCoimbra.

Intitulada “Correio dos Estu-dantes”, a campanha de recolha depostais com os problemas enecessidades sentidas pelos alunosdecorrerá entre 28 de Janeiro e 18 deFevereiro, disse Vítor Salgado àagência Lusa.

Os estudantes receberãonaquele período dois tipos depostais, um onde são convidados areferir o que está mal na suaFaculdade e outro com as carênciassentidas pela Universidade em geral.

A direcção-geral da AACpretende ver discutidas em reuniãodo Senado as queixas específicas decada Faculdade enumeradas pelosestudantes e fazer chegar ao novo

Governo, em Março, os postais comos problemas que afectam toda ainstituição.

Vítor Hugo quer que dopróximo Encontro Nacional deDirigentes Associativos (ENDA),com início sexta feira na Covilhã,saia uma proposta para que oscandidatos às eleições legislativasdefinam publicamente a prioridadeque pretendem dar ao sector daEducação.

Para o dirigente associativo, ofuturo ministro da Educação terá deser “um ministro com muito aaprender, que mantenha uma relaçãodirecta, de diálogo, com osestudantes e toda a classe do En-sino”.

O presidente da AAC vaitambém promover um abaixo- -assinado entre os alunos, integradona campanha “Correio dos Estu-dantes”, a exigir a rápida regula-mentação da Carta de Direitos eDeveres dos Estudantes aprovadarecentemente pelo Senado, após maisde uma década de discussão.

A realização de um fórum/debate sobre a Educação, compersonalidades que já ocuparamlugar de relevo nesta área, paradiscutir questões como a gestão dasuniversidades e a pedagogia, sãooutras das próximas iniciativas.

O líder da AAC pretende,por outro lado, reclamar junto daReitoria que os novos docentessejam obrigados a ter um curso depós-graduação em Pedagogia antesde poderem dar aulas, bem co-mo protocolar as relações entrea Academia e a Câmara de Coim-bra.

JUÍZOS CÍVEISDE COIMBRA

5.º JUÍZO CÍVEL

ANÚNCIO1.ª PUBLICAÇÃO

Processo: 69/2000Execução OrdináriaExequente: O BANCO TOTTA &

AÇORES, SAExecutado: JORGE MANUEL VAZ

SANTIAGO e outros...

Correm éditos de 20 dias para citaçãodos credores desconhecidos que gozemde garantia real sobre os bens penhoradosaos executados abaixo indicados, parareclamarem o pagamento dos respectivoscréditos pelo produto de tais bens, no prazode 15 dias, findo o dos éditos, que secomeçará a contar da data da afixação dopresente edital.

Bens penhorados: VEÍCULOAUTOMÓVEL DE MATRÍCULA RI-68-40 ESALDOS BANCÁRIOS

Executados:Executado: JORGE MANUEL VAZ

SANTIAGO, domicílio: RUA DE S.FRANCISCO 13, VILA NOVA DE ANÇOS,3130 SOURE

Executado: MARIA ADELAIDEREBOLA NEVES, domicílio: RUA DE S.FRANCISCO, 13, VILA NOVA DE ANÇOS,3130 SOURE

Coimbra, 19-12-2001N/Referência: 255563

O Juiz de Direito,Luís Cravo

O Oficial de Justiça,Virgínia Bastos

“O Despertar”, N.º 8104, 02/01/18

TRIBUNAL JUDICIALDE VISEU

3.º JUÍZO CÍVEL

ANÚNCIO1.ª PUBLICAÇÃO

Processo: 100/2001Execução OrdináriaExequente: BANCO TOTTA &

AÇORES, SAExecutado: RUI LUCAS & ROQUE,

LDA e Outros

Correm éditos de 20 dias paracitação dos credores desconhecidos quegozem de garantia real sobre os benspenhorados aos executados abaixoindicados, para reclamarem o pagamentodos respectivos créditos pelo produto detais bens, no prazo de 15 dias, findo odos éditos, que se começará a contar dadata da segunda e última publicação doanúncio.

Bens penhorados: “Uma máquina decorte de tecido e pele para “abat Jours”de marca “Automa”, de 5,5 Kw, n.º defabrico 5123/93, com motor acoplado, embom estado de conservação e funcio-namento”.

Executados:CASA JARDIM - UTILIDADES DO-

MÉSTICOS, LDA, Parque Industrial deMortágua, 3450 MORTÁGUA.

Viseu, 29-11-2001N/Referência: 124283

A Juiz de Direito,Dr.ª Rute Maria Sobral

O Oficial de Justiça,Carlos Jacinto

“O Despertar”, N.º 8104, 02/01/18

Paulo Penedos “liga” Coimbrae Setúbal contra co-incineraçãoPaulo Penedos, candidatoà liderança do PS, recusouna terça feiraa co-incineração, reforçandoa promessa do autarcaCarlos Encarnação (PSD)de congregar esforços com ohomólogo de Setúbal (CDU)contra a eliminaçãode resíduos perigososnas cimenteiras.

Paulo Penedos, que assistiu àcerimónia de posse de CarlosEncarnação, restantes membros daCâmara e Assembleia Municipal deCoimbra, interveio também, nomesmo dia, em Setúbal, numa sessãode esclarecimento integrada napromoção da sua candidatura a se-cretário-geral do PS. “Em Setúbal,um dos pontos em debate é o da co-incineração, processo que PauloPenedos sempre rejeitou e que FerroRodrigues (candidato à sucessão deAntónio Guterres no PS e nogoverno) defende como soluçãopara o tratamento dos resíduostóxicos”, salienta uma nota dacandidatura do vereador da Câmarade Vila Nova de Poiares.

Paulo Penedos apresentou nasede da Federação do PS de Setúbal(cuja Câmara foi presidida váriosmandatos pelo socialista MataCáceres) a moção de estratégia da sua

que a co-incineração poderá ter sidoum factor importante para a derrotados candidatos socialistas emSetúbal (Mata Cáceres) e emCoimbra (Manuel Machado), PauloPenedos considerou que o PS deveriater dialogado previamente com aspopulações e mostrou-se convicto deque a política de ambiente do actualgoverno dificilmente poderá serimplementada. “Estou convencidode que a política de ambiente nãopassará nos termos em que estálançada em Portugal”, indicou.

Paulo Penedos salientou tam-bém a crescente dificuldade naconcretização de grandes reformas nasociedade portuguesa, considerandoque a reforma da saúde exige umgrande consenso e que só será possível

com um “pacto de regime”.Dando como certa a vitória de

Ferro Rodrigues na ConvençãoNacional do PS, Paulo Penedosjustificou a sua candidatura com anecessidade de um debate interno paraque o partido seja capaz de semodernizar de forma a responder aosnovos desafios e “olhar para o futuro”.

Paulo Penedos advertiu noentanto que o PS só conseguiráganhar as próximas eleições legisla-tivas antecipadas se convencer oseleitores de que será capaz deconcretizar as reformas estruturais deque o país necessita e de dar respostaaos desafios de um novo ciclopolítico que agora se inicia, com umgrau de exigência cada vez maior doeleitorado.

coimbra 5

candidatura.Na semana passa-

da, em Coimbra, FerroRodrigues manifes-toua sua preferência pelaco-incineração no tra-tamento dos resíduosperigosos.

O candidato asecretário-geral do PS,Paulo Penedos, afir-mou terça-feira emSetúbal que as grandesreformas de que o paísnecessita terão de ser“contratualizadas comos destinatários, sobpena de não seremaceites pela sociedadeportuguesa”.

Sem enjeitar obom trabalho realizadopelos socialistas emdiversas áreas de go-vernação, Paulo Pene-dos criticou os exe-cutivos de AntónioGuterres por não teremcumprido algumaspromessas que forambandeiras da últimacampanha eleitoral,referindo como exem-plo a falta de deter-minação para con-cretizar a reforma fiscal.

“O PS ganhou aseleições em nome dareforma fiscal e doimposto de Sisa, masrecuou na reforma fis-cal quando o primeiroempresário ameaçou irpara a Holanda, e nadaaconteceu na área dopatrimónio”, disse ocandidato a secretário-geral do PS numa ses-são de esclarecimentocom algumas dezenasde militantes socialis-tas.

Depois de admitir

Page 6: O Despertar – 8104 – 18.01.2002

18/01/02

regional 6

Estância de esqui sem nevena Serra da Estrela

Santarém escolhida para receber“peça de arte pública” em 2002Santarém foi a capital dedistrito escolhida paraacolher este ano uma “peçade arte pública”, iniciativado Ministério da Cultura quecontemplou já CasteloBranco, Angra do Heroísmoe Sintra.

O anúncio foi feito em Santarémpelo secretário de Estado da Cultura,José Conde Rodrigues, que participouna assinatura de um protocolo entre aautarquia e o Instituto Português deConservação e Restauro.

O governante disse que em brevevoltará a Santarém para assistir àassinatura de novo protocolo, destavez entre a autarquia, o Instituto deArte Contemporânea (IAC) e aTabaqueira (mecenas da iniciativa),para que seja escolhido o tema e onome do artista que será o autorda obra de arte a instalar em Santa-rém.

Conde Rodrigues sublinhouque esta iniciativa visa dar uma“marca contemporânea” à cidade eservir de “referência” à escolha de umartista de renome.

O mecenas e o Ministério daCultura comparticipam com 125 mileuros o trabalho do artista, cabendo à

autarquia a responsabilidade pelaescolha e arranjo do local onde ficaráa peça de arte.

O presidente da CâmaraMunicipal de Santarém, Rui Barreiro,disse à agência Lusa que gostaria quea peça de arte fosse uma homenagemao 25 de Abril - recordando que foidali que partiu a coluna liderada porSalgueiro Maia -, mas frisou que aescolha caberá ao executivocamarário em colaboração com o IAC.

O anterior executivo camaráriochegou a promover um concurso paraum monumento ao 25 de Abril, ainstalar numa das principais rotundasda cidade, mas o projecto não passouda maqueta.

Conhecer melhor o ParqueArqueológico do CôaOs ministérios da Educação(ME) e da Cultura (MC)assinaram, em Lisboa, umprotocolo para a promoçãodo conhecimento científico etecnológico do ParqueArqueológico do Vale doCôa (PAVC) junto dosjovens em idade escolar.

O texto do acordo assinala oreconhecimento dos dois minis-térios do interesse que o patrimónioexistente no parque representa paraa comunidade educativa.

Esta colaboração do ME e doMC é justificado pela consciência“da responsabilidade na promoçãoda Educação e da Formação e darelevância que as actividades dedivulgação do conhecimentocientífico e tecnológico têm para odesenvolvimento de uma verdadeiracultura junto da população e, emespecial, junto das camadas maisjovens”.

Segundo o protocolo, o MEapoiará a visita de grupos escolaresdos ensinos básico e secundário aoPAVC, enquanto o MC, através doParque Arqueológico, pode destacartécnicos para participarem, como

formadores ou monitores, em acçõesde formação de professores. O textodiz ainda que o PAVC poderá vir aser reconhecido, nos termos doregime jurídico de formaçãocontínua de professores.

Por seu turno, o Ministério daCultura vai colaborar com o daEducação em acções de promoçãoda cultura científica e tecnológica,em especial junto da populaçãoescolar, disponibilizando pessoal eequipamento para iniciativas dedivulgação do conhecimentocientífico e tecnológico nas escolasdo ensino básico e secundário.Compromete-se ainda a colaborarcom as escolas na concepção emontagem de exposições tempo-rárias e ceder o espaço reservado aexposições temporárias para alber-gar exposições promovidas pelasescolas.

Através do parque poderão,ainda, ser enquadrados estágiostécnico-profissionais aos alunos doensino secundário e escolas pro-fissionais, por proposta das entida-des responsáveis do Ministério daEducação.

Os resultados deste acordointer-ministerial serão avaliados nofinal do ano e, em caso positivo, estáprevista a celebração de novoprotocolo.

A estância de esqui da Torre,na Serra da Estrela, abriuno dia 12 com pouca nevenatural mas com a artificiala permitir o funcionamentode uma pista e de um tele-esqui, informou o presidenteda Turiestrela, Costa Pais.

A neve cobre uma áreaaproximada de 100 metros decomprimento, por 50 de largura e temcerca de dois metros de altura.

Longe de cobrir toda a áreaesquiável da Torre, “já permite aprática desportiva e também ainiciação ao esqui”, disse Costa Pais.

A estância abrira pontualmenteem Novembro, “mas desde essaaltura só agora houve condiçõesideais de humidade e temperaturasnegativas para produzir neve”,explicou o presidente da empresaconcessionária do Turismo na Serrada Estrela.

Até Abril, a Turiestrela esperater instalada uma fileira completa decanhões de neve na estância da Torre,num investimento de 2,5 milhões deeuros (meio milhão de contos),comparticipado entre 40 a 50 porcento pelo Instituto de Apoio aoTurismo.

“O contrato de aquisição dosequipamentos já está assinado”, faltaapenas por parte do Parque Naturalda Serra da Estrela (PNSE) aaprovação do plano de obras, queimplica “a abertura de uma vala de2,3 quilómetros com um metro deprofundidade, onde vamos instalar

os tubos de água, electricidade e arcomprimido”, explicou o adminis-trador da Turiestrela.

A estância será totalmentecoberta com 48 canhões de neve, quepoderão garantir, em condiçõesideais, “até dois meses de prática deesqui”.

Empresa de Pombal quer encerrar unidade fabril

ANODIPOL quer encerrar fábrica e despedir 55 operáriosA administraçãoda empresa de anodizaçãode alumínios ANODIPOL,em Pombal, quer encerrara sua actividade,despedindo os 55trabalhadores que integramos quadros, alertouo Sindicato Metalúrgico.

Em carta enviada ao Sindicatodos Trabalhadores das IndústriasMetalúrgicas e Metalomecânicas dosDistritos de Coimbra e Leiria, aadministração da empresa comunicoua intenção de encerrar a unidade fabril

e iniciar o processo de consultas comvista ao despedimento colectivo dostrabalhadores.

Em resposta ao documento,Manuel Cruz, dirigente sindical queestá a acompanhar o processo, rejeitouqualquer tipo de redução do númerode trabalhadores ou o encerramentoda empresa “por capricho daadministração”.

Nesse sentido, o sindicato vaicontestar a proposta de encerramentonuma reunião com a administraçãoda ANODIPOL, na qual estarápresente um representante do Institutode Desenvolvimento e Inspecção dasCondições de Trabalho (IDICT) e quedeverá ser agendada até ao fim do mês.

A ANODIPOL faz parte da

multinacional SAPA, que empregacerca de sete mil trabalhadores emtodo o mundo, e tem apresentadoslucros sucessivos, encontrando-sebem implantada no mercado dosalumínios, afirmou Manuel Cruz.

“A fábrica tem muito trabalho enão há necessidade de fechá-la apenaspor razões estratégicas”, disse,considerando que o encerramento“não faz sentido nenhum” e vai deixarno desemprego “55 trabalhadores quededicaram a sua vida à ANODIPOL”.

Em causa está o emprego de 55operários e a manutenção de umaempresa que “não tem outra razãopara o seu encerramento que não sejauma estratégia de grupo, sem ter emconta os interesses das pessoas”.

Face a esta possibilidade, osindicato pediu uma audiência àCâmara de Pombal para discutir oproblema e deliberou recusar osfundamentos da decisão invocadospela empresa para o despedimentocolectivo.

“Vamos lutar até ao fim pelaANODIPOL”, sublinhou ManuelCruz.

Contactada pela agência Lusa,a administração da ANODIPOLmostrou-se indisponível para comen-tar a situação.

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Motos e acessóriosem destaque na ExpoSalão

Parque eólico inaugurado

Góis produz energiapara 14 mil casas

Tentativas de falsificação do euro é de má qualidade

Moedas nacionais a circular são residuais

Pais e professores exigem leide financiamento das escolas públicas

Torres Novas recebe primeira unidade de recuperação

Empresa basca transformaóleos usados em electricidade

O ministro da Economiainaugurou na segunda feira,nos concelhos de Góis ePampilhosa da Serra, oprimeiro parque eólico apósa publicação, em Dezembroúltimo, da legislação queregula a produção deste tipode energia alternativa.

A produção de energia eólica éfeita em Portugal há 13 anos, noentanto, apenas agora surgiu umnovo enquadramento legal queclassifica o papel das entidades queregulam o processo sob a orientaçãode directivas comunitárias.

Braga da Cruz afirmou na alturada cerimónia inaugural do ParqueEólico de Malhadas, que as normaspara o aproveitamento das energiasendógenas são agora “mais trans-parentes e envolvem no processo delicenciamento as autarquias, juntasde freguesia, associações e proprie-tários, procurando desta formaincorporar mais activamente estaindústria a nível nacional”.

A União Europeia (UE) preten-de que 39 por cento da energiaconsumida nos países que a integramseja produzida a partir de energiasrenováveis em 2010.

Actualmente, em Portugal, sãoproduzidos apenas cerca de 135 MWpor ano através destas energias.

O ministro da Economia mos-trou-se, no entanto, optimista quantoao objectivo que Portugal tem deatingir - dois mil MW até 2010 -, umavez que no primeiro período derecepção de novos projectos, após apublicação da nova legislação,chegaram ao ministério da Economia70 pedidos para produção de energiapor processos ambientalmentelimpos.

O Parque Eólico de Malhadas éo primeiro em Portugal da RES -Renewable Energy Systems, mul-tinacional britânica para a produçãode energia.

Treze milhões e meio de eurosfoi o investimento feito pela empresano parque inaugurado, os quais,segundo Marc Groves-Raines,gerente da RES em Portugal, serãorecuperados nos próximos seis a oitoanos.

A potência instalada nesteparque é de 9,9 MW.

Quinze aerogeradores, de 670KW de potência unitária, produzemenergia limpa suficiente paraabastecer o equivalente a cerca de14 mil habitações e evitam a emissãopara a atmosfera de, aproximada-mente, 22 mil toneladas de gasestóxicos por ano.

Pais e professores exigiram,na quarta feira, uma leide financiamentodos estabelecimentos deensino público,do pré-escolar aosecundário, de modo a quehaja regras claras euniversais nos orçamentosde cada escola.

Esta é uma das reivindicações

de um manifesto em que a Confe-deração Nacional de Associações dePais (CONFAP) e a Federação Na-cional dos Professores (FENPROF)exigem medidas urgentes para amelhoria da qualidade do 1º ciclo doensino básico (antiga escolaprimária).

No documento, assinado emLisboa, as duas organizações elencamoito medidas que consideramfundamentais para que as escolas do1º ciclo tenham melhores condiçõesde funcionamento.

A FENPROF e a CONFAP exi-

gem a aprovação e execução de umplano nacional de emergência quepermita a recuperação das escolas do1º ciclo, assim como o seu ape-trechamento com os materiais eequipamentos pedagógicos queafirmam faltar na maioria dosestabelecimentos de ensino.

Pais e professores exigem,também, o redimensionamento dasturmas do 1º ciclo do ensino básico,defendendo um limite máximo devinte alunos por sala ou de doze, casointegrem crianças com necessidadeseducativas especiais.

A utilização das moedasnacionais na Eurolândiatornou-se residual duassemanas depois daintrodução do euro, emrelação ao qual têm sidodetectadas algumastentativas de falsificação de“má qualidade”.

Segundo a Comissão Europeia,

mais de nove em cada 10 pagamentosem dinheiro (cerca de 92 por cento)são efectuados em euros “na quasetotalidade” dos 12 países queaderiram à moeda única.

Cinco países (Alemanha, Finlân-dia, Holanda, Irlanda e Luxemburgo)registam uma mudança no uso dasmoedas nacionais para o euro igualou superior a 95 por cento.

A adesão entusiasta dos euro-peus à nova moeda, a rapidez deadaptação das máquinas de distri-

buição automática e a acção doscomerciantes explicam que acirculação de moedas nacionais já nãoseja “mais que residual” na Eurolân-dia, justificou a Comissão.

Cerca de três quartos dasmáquinas “multibanco” já estãoadaptadas ao euro, acrescentou.

Em relação às falsificações dasnovas moedas e notas, não foidetectada qualquer tentativa “séria”e as registadas são de “má qualidade”,como fotocópias e recortes.

A empresa basca Guascorinstalou em Torres Novasa primeira unidadede recuperação para usoenergético de óleos usadosconstruída em Portugal,informou a companhia.

Esta unidade, com um inves-timento de 20 milhões de euros, temuma capacidade de tratamento de 16mil toneladas de óleo usado por anoe uma capacidade de geração de 55

milhões de kilowatios/hora.A potência instalada eleva-se a

12 megavatios, através de 12 mo-tores Guascor de um MW cada um.

Para assegurar o abastecimentode óleos, a Guascor comprou por trêsmilhões de euros a empresa portu-guesa de recolha de óleos usadosCourreira e Courreira, que tem umaquota de mercado de 33 por cento.

A construção desta unidade,segundo explicou a Guascor emcomunicado, “supõe um saltoqualitativo para o grupo em Portugal,pois passou a desenvolver tecnologia

própria e não só a fornecer gruposgeradores”.

A Guascor conta com outras trêsunidades de reutilização energéticados óleos usados pelos veículosautomóveis em Espanha e duas naItália.

O procedimento desenvolvidopela Guascor parte de um proces-so físico de destilação fracciona-da que transforma o óleo usadonum combustível ligeiro, queposteriormente se transforma emenergia eléctrica mediante motoresgeradores.

Dezenas de motos e centenas deacessórios para veículos de duasrodas vão estar em destaque naExpoMoto, que decorre no final domês no Centro de Exposições daBatalha - ExpoSalão.

Entre 26 de Janeiro e 3 deFevereiro, a ExpoSalão vai recebera 10ª edição da Expomoto e Expo-cycle, contando com stands diversosonde serão mostrados os mais recen-tes veículos e equipamentos dosector.

Segundo uma nota da Expo-salão, a ExpoMoto “será o únicocertame de duas rodas a realizar aolongo do ano 2002 em Portugal”,ocupando os três pavilhões dis-poníveis com motos, acessórios,

equipamentos diversos e bicicletas.A organização espera a visita de

mais de 70 mil pessoas à exposição,que conta com a presença dasprincipais marcas da especialidade,sublinha o documento.

Em simultâneo, a ExpoSalão vaipromover actividades paralelas, comouma concentração nacional de motos,no dia 3 de Fevereiro, organizada peloMoto Clube de Leiria.

No âmbito das bicicletas, reali-za-se nas instalações da ExpoSalão afinal do circuito nacional de BMXfreestyle, organizada pelo RadicalSkate Club, nos dias 2 e 3, estandoainda prevista a presença da campeãolímpica da especialidade, PaulaPeso, para sessões de autógrafos.

Preços do gás já desceramO preço para revendedores dosgases butano e propano de usodoméstico e do gás de petróleoliquefeito (GPL) da GalpEnergiadesceram terça feira, esperando-seque a descida se reflicta no preçopara o consumidor.

A GalpEnergia, líder destemercado, baixa o preço das gar-rafas de butano em cinco porcento, enquanto o gás propano emgarrafa (garrafas grandes) ecanalizado terá um decréscimo de3,5 por cento.

Estas são as reduções que aGalEnergia vai aplicar nos preços àrede de revendedores.

A redução deve traduzir-se na

descida dos preços de venda aopúblico, mas não é possíveldeterminar o preço das botijas degás para consumo doméstico,porque esse é definido pelos 50 milpontos de venda existentes emPortugal.

No último estudo efectuadopela GalpEnergia, em Outubro, asdiferenças de preços entre pontos devenda chegaram a atingir os doiseuros (400 escudos), revelourecentemente fonte da empresa.

Quanto aos preços do gás depetróleo liquefeito (GPL), mercadoonde a empresa tem 44 por cento dequota, a redução é também de cincopor cento.

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18/01/02

JUÍZOS CÍVEISDE COIMBRA

5.º JUÍZO CÍVEL

ANÚNCIO1.ª PUBLICAÇÃO

Processo: 547/1999Execução OrdináriaExequente: BANCO TOTTA &

AÇORES, S.A.Executado: Daniel Silva Costa e

Outros

Correm éditos de 20 dias para citaçãodos credores desconhecidos que gozemde garantia real sobre os bens penhoradosaos executados abaixo indicados, parareclamarem o pagamento dos respectivoscréditos pelo produto de tais bens, no prazode 15 dias, findo o dos éditos, que secomeçará a contar da data da segunda eúltima publicação do anúncio.

Bens penhorados: Metade do imóvel,rústico, sito no lugar de Várzea, freguesiade Alhadas, concelho da Figueira da Foz,com a área de 585 m2, composto por pinhalcom mato, a confrontar de norte comherdeiros de António Alves Lourenço,nascente com Augusto da Silva Lemos,sul com António Lopes Monteiro e poentecom Alberto Dias Lopes, inscrito na matrizrespectiva sob o art.º 9225 com orendimento colectável de 19$00 e descritona CRP da Figueira da Foz sob o n.º 01079-200788 - Alhadas.

Executados:Daniel Silva Costa, Alhadas de Baixo,

3080 Figueira da Foz.Maria Olinda Simões Dias, Alhadas

de Baixo, 3080 Figueira da Foz.

Coimbra, 23-Nov-2001N/Referência: 238396

O Juiz de Direito,Luís Cravo

O Oficial de Justiça,Eugénio Silva

“O Despertar”, N.º 8104, 02/01/18

TRIBUNAL JUDICIALDA COMARCA DE

FELGUEIRAS3.º Juízo

ANÚNCIO1.ª PUBLICAÇÃOProcesso: 524/2001Execução SumáriaExequente: BANCO TOTTA &

AÇORES, ASExecutado: JOSÉ FRANCISCO

LEITE & FILHO, LDA e outros

Correm éditos de 20 dias paracitação dos credores desconhecidosque gozem de garantia real sobre osbens penhorados aos executados abaixoindicados, para reclamarem o pagamentodos respectivos créditos pelo produtode tais bens, no prazo de 15 dias, findoo dos éditos, que se começará a contarda segunda e última publicação dopresente anúncio.

Bens penhorados: bens móveis

Executados:- Executado: JOSÉ FRANCISCO

LEITE & FILHO, LDA, identificação fiscal:500369704, domicílio: BELA VISTA,LAGARES, 4610 FELGUEIRAS

- Executado: ROSÃO, LOPES &CHORA, LDA, solteiro, domicílio: MOITASVENDA, 2380 ALCANENA

Felgueiras, 14-01-2002N/Referência: 24375

O Juiz de Direito,Carlos Armando C.R. de Carvalho

O Oficial de Justiça,Armando Capelo

“O Despertar” N.º 8104, de 02/01/18

ANJE inaugura Centrode Incubação IndustrialA Associação Nacional deJovens Empresários (ANJE)inaugurou, na terça feira,em Aveiro, o primeiro centroportuguês para incubaçãode projectos industriais dejovens empresários.

A cerimónia foi presidida peloministro da Economia, Braga daCruz, que aproveitou a sua presençaem Aveiro para inaugurar também onúcleo local do Instituto de Apoioàs Pequenas e Médias EmpresasIndustriais (IAPMEI).

Rafael Alves Rocha, da ANJE,disse à agência Lusa que o centro deincubação, oficialmente designadoCentro Empresarial de Aveiro,representa um investimento de ummilhão e quinhentos mil euros (300mil contos) e vai albergar preferen-cialmente projectos inovadores e

que utilizem tecnologias limpas.O centro de incubação, de 30

mil metros quadrados, terá 24 áreasdistintas, 12 das quais para projectosindustriais e as restantes, maispequenas, para empresas de serviços.

Segundo esta fonte, os jovensinteressados em desenvolver projec-tos empresariais no centro de incu-bação pagarão “uma quantia irrisóriade renda” e beneficiarão, sem maiscustos, de um diversificado pacotede apoios.

Nele se inclui apoio jurídico,ajuda em campanhas promocionaisde produtos, formação profissional,serviços de secretariado, comunica-ções, fornecimentos de água e luz “eoutras mais-valias”.

Os utilizadores dos espaços deincubação podem usá-los entre doisa cinco anos, “um lapso de temposuficiente para que criem as suasbases e se possam lançar cá fora commuito êxito”, afirmou Rafael Rocha.

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PRIMEIRO CARTÓRIO NOTARIAL DE COIMBRACertifico, para efeitos de

publicação, que por escritura de vinte eseis de Dezembro de dois mil e um,exarada de folhas sessenta e quatro afolhas sessenta e seis, do livro de notasnúmero “DUZENTOS E OITENTA E OITO-A”, do Primeiro Cartório Notarial deCoimbra, a cargo da Lic.ª Maria de FátimaPereira Pessoa, Notária do respectivoCartório, os Sr.ºs ANTÓNIO DE OLIVEIRAPESSOA, contribuinte n° 174097204, emulher, MARIA DA NAZARÉ DIASPROTÁSIO, contribuinte n° 174097247,casados no regime de comunhão geral,residentes habitualmente no lugar efreguesia de São João do Campo,concelho de Coimbra, donde são naturais,disseram:

Que são donos e legítimospossuidores, com exclusão de outrém,de um prédio rústico, composto deterra de semeadura com oliveiras,laranjeiras, eira e alpendre, com mil eoitenta e oito metros quadrados, sito noBeco, freguesia de São João do Campo,

concelho de Coimbra, a confrontar donorte com caminho público e Rosa SerensPistola, do sul com casa do próprio, donascente com Clara Maria Pimentel dasNeves e do poente com Maria de FátimaPessoa Ferreira.

Este prédio não se encontra descritona Conservatória do Registo Predial deCoimbra e acha-se inscrito na matrizpredial respectiva, em nome dele justi-ficante marido, sob o artigo 993, com ovalor patrimonial de 3192$00 e ao qualatribuem o valor de TREZENTOS MILESCUDOS.

Que o referido prédio veio à possedeles justificantes por doação, não titulada,ocorrida em mil novecentos e setenta e doisde seus pais e sogros José de OliveiraPessoa e esposa, Maria Ferreira Pistola,residentes também em São João do Campo

Após a referida doação, de facto,passaram a possuir o aludido prédio emnome próprio, tendo pago desde semprea respectiva contribuição, cultivando-o,colhendo os seus frutos, plantando

Baixou em Portugal númerode casos de trabalho infantilO número de casos detrabalho infantil detectadospela Inspecção-Geral deTrabalho (IGT) desceu paramenos de metade entre 1999e 2001, sendo a indústria dovestuário e calçado e aconstrução civil os sectoresque mais empregamcrianças.

Segundo dados da IGT, nos trêsprimeiros trimestres de 1999 foramencontrados 186 menores de 16anos a trabalhar em 152 empresas,enquanto nos três primeirostrimestres de 2001 foram detectados71 casos de trabalho infantil em 29

empresas.No mesmo período de 2000

foram encontrados 100 menores atrabalhar em 87 empresas.

Dos casos detectados ao longode 1999, 139 referiam-se a jovensde 15 anos e apenas dois a criançascom 11 anos.

Em 2000 foram encontrados atrabalhar 70 jovens de 15 anos equatro de 12.

Nos três primeiros trimestres de2001 - os dados do último trimestreainda não estão tratados - foramdetectados 48 jovens de 15 anos atrabalhar e nenhum abaixo dos 13anos.

A legislação actual sobretrabalho infantil data de Março de2001 e proíbe o emprego por contade outrem de menores de 16 anos.

Para menos de metade

árvores de fruto, posse que foi sempreexercida por eles de forma a considerartal prédio como seu, sem interrupção,intromissão ou oposição de quem querque fosse, à vista de toda a gente dolugar e outros circunvizinhos, sempre naconvicção de exercer um direito própriosobre coisa própria.

Que, esta posse assim exercida aolongo de vinte e oito anos se deve reputarde pública, pacífica e contínua.

Assim falta de melhor título, elesjustificantes adquiriram o mencionadoprédio, por usucapião, que aqui invocam,por não lhes ser possível provar pelosmeios normais.

Está conforme.Primeiro Cartório Notarial de

Coimbra, em 26/12/2001.

A Ajudante,Maria de Deus Neves Silva

“O Despertar” N.º 8104, de 02/01/18

JUÍZOS CÍVEISDE COIMBRA

1.º JUÍZO CÍVEL

ANÚNCIO1.ª PUBLICAÇÃO

Processo: 370/1992Execução SumáriaExequente: BANCO PINTO &

SOTTO MAYOR, S.A.Executado: ANA MARIA MAR-

TINS F. SIMÕES CARVALHO e outros...

Correm éditos de 20 dias paracitação dos credores desconhecidos quegozem de garantia real sobre os benspenhorados aos executados abaixoindicados, para reclamarem o pagamentodos respectivos créditos pelo produto detais bens, no prazo de 15 dias, findo odos éditos, que se começam a contar daSegunda e ultima publicação do presenteanúncio.

Bens penhorados:vencimento

Executados:Executado: IRENE SIMÕES CARVA-

LHO, domicílio: RÁSCOAS, SERPINS, 3200LOUSÃ

Coimbra, 15-01-2002N/Referência: 267164

O Juiz de Direito,Maria Gonçalves

O Oficial de Justiça,Fernando Soares Marto

“O Despertar” N.º 8104, 02/01/18

CARTÓRIO NOTARIAL DE PENACOVAJUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, para efeitos de publica-ção que por escritura de hoje, exarada afolhas setenta e uma do livro de notaspara escrituras diversas número duzentose nove D, deste Cartório a cargo da NotáriaLic. Maria Alexandra Canotilho TeixeiraRibeiro, compareceram como outorgan-tes:

DIAMANTINO MENDES DIAS(NF:110.985.699, BI.2417310 de 06/06/94dos SIC de Lisboa) e mulher MARIAFERNANDA VICENTE RAIMUNDO DIAS(NF:110.985.729, BI.4290215 de 24/07/2000 dos SIC de Coimbra), naturais dafreguesia de Vila Seca, concelho deCondeixa-a-Nova, onde residem no lugarde Bruscos, casados na comunhão deadquiridos.

Que são donos e legítimos possui-dores, com exclusão de outrém, doseguinte prédio, sito no lugar de Bruscos,freguesia de Vila Seca, concelho deCondeixa-a-Nova, inscrito na respec-tiva matriz em nome do justificantemarido, ainda por descrever naConservatória do Registo Predial deCondeixa-a-Nova:

PRÉDIO URBANO, composto decasa de habitação de cave, rés-do-chãoe um andar, com a superfície coberta decento e sessenta e um metros quadrados,a confrontar do norte com estradanacional, sul com Francisco Mendes Dias,poente com Raul Moreira e nascente comHerdeiros de Joaquim Antunes, inscrito namatriz sob o artigo 819 com o valorpatrimonial de três milhões cento equarenta e quatro mil novecentos e

sessenta escudos e atribuído de QUATROMILHÕES DE ESCUDOS.

Que em meados de mil novecentose setenta e cinco, ajustaram contratoverbal de doação e por isso não titulado,com António Alves Dias e mulher EmíliaMendes, residentes que foram no lugar deBruscos, freguesia de Vila Seca, concelhode Condeixa-a-Nova, cujo objecto foi oprédio supra-identificado e junto ao qualos doadores não possuíram qualquer outroimóvel, rústico ou urbano.

Que possuem o dito prédio, semqualquer interrupção, à vista de toda agente, sem qualquer oposição, habitando--o, procedendo às reparações neces-sárias ao longo do tempo, pagando ascontribuições e impostos respeitantes,posse que assim exerceram comoverdadeiros proprietários que sempre sejulgaram, eram e são do dito prédio, peloque o adquiriram por usucapião, fundadanessa posse, que exerceram em seupróprio nome, de boa fé, de modo pacífico,contínua e publicamente, por períodosuperior a vinte anos, estando elesjustificantes impossibilitados de comprovarpelos meios extrajudiciais normais aaquisição do seu direito sobre aqueleprédio, atento o título de aquisição.

Cartório Notarial de Penacova, vintee oito de Dezembro do ano dois mil e um.

A Primeira Ajudante,Assinatura Ilegível

“O Despertar”, N.º 8104, 02/01/18

Alcoolemia

BT de Aveiroremeteu casospara tribunalA Brigada de Trânsito (BT)de Aveiro remeteu paratribunal perto de 200 casosde automobilistas queconduziam com uma taxa dealcoolemia superior a 1,2gramas por litro de sanguenos últimos seis meses,segundo fonte policial.

Aquela taxa de alcoolemia épunível com penas de três meses a trêsanos de prisão, disse o capitão JoséRibeiro, da BT. “É frequente detec-tarmos taxas de alcoolemia muitoacima dos 1,2 gramas por litro”,assegurou o graduado da Brigada deTrânsito.

De acordo com o médico de saúdepública Lopes de Almeida, aquela taxade alcoolemia representa já umasituação entre a euforia e o comaalcoólico. “Um indivíduo nestascircuns-tâncias está a cair de bêbado erevela uma ausência quase total dereflexos”, explicou o clínico.

Entre Julho a Dezembro de 2001,a Brigada de Trânsito de Aveiroregistou 190 casos de condução comvalores de alcoolemia iguais ousuperiores a 1,2 gr/l, estimando queeste ano já tenha ocorrido mais umadezena de situações similares.

Num dos casos, um condutorébrio circulou em contra-mão emalgumas vias rápidas da região, numa“aventura” de cerca de 50 quilóme-tros.

Entre 1 de Outubro de 2001 e 6de Janeiro de 2002 a taxa máxima dealcoolemia admitida aos condutoresportugueses era de 0,2 gr/l, regressandodepois à taxa de 0,5 grs/l, em vigor.“Independentemente de se admitir 0,2ou 0,5, teremos sempre muita gente aultrapassar todos os limites”, lamentouo capitão José Ribeiro.

O quadro legal em vigor impõecoimas de 240 euros a indivíduosapanhados a conduzir com taxas dealcoolemia entre 0,5 e 0,79 gr/l.

Entre 0,8 e 1,19 gr/l as coimassobem para 360 euros, prevendo-setambém inibições temporárias deconduzir.

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18/01/02

Novo bastonário dos advogados prevê“tempos difíceis e imprevisíveis”O novo bastonário daOrdem dos Advogados (OA),José Miguel Júdice, apelou àunidade entre todos osadvogados para encetar asreformas e as mudançasnecessárias nos temposagitados que se avizinham.

“Vêm aí tempos difíceis eimprevisíveis (...) temos de ser capa-zes de pilotar a Ordem dos Advo-gados neste mar agitado. Temos deencontrar soluções adequadas paraque a essência, a alma, da velhaprofissão de Advogado se não percano processo de aceleração em queestamos imersos”, declarou o bas-tonário na sua tomada de posse, emLisboa.

Júdice, que sucede a Pires deLima, mostrou-se particularmentepreocupado com a coesão da classe,

evitando um discurso polémico, aodizer desde logo que “não é porémhoje o dia para falar da Justiça”, nemé este o dia para “grandes detalhes”sobre o que pensa e irá fazer a suaequipa.

Advertiu, contudo, que os “tem-pos de mudança são repletos dedificuldades”, apontando o processode globalização e de internacio-nalização, o movimento de unificaçãolegislativa e judicial a nível europeu,a existência de uma língua franca quenão é o português, a criação de umespaço económico ibérico, as novastecnologias que exigem investimen-tos vultosos e a acentuação docarácter periférico de Portugal comorazões adicionais dos obstáculos avencer.

Apesar de tudo, Júdice diz estaroptimista, indicando que o combateque a classe vai travar é “uma batalhacom a morte do advogado, peloprogresso, pela modernidade, pelacriação de uma cultura reformista”.

“É um combate contra adesistência, contra arcaísmos, contraa depressão histórica, contra ofacilitismo de esperar por D.Sebastião”, disse.

O novo bastonário assegura quea “profissão está mobilizada” e que,muito embora haja advogados dediferentes tipos, temperamentos eformas de estar na vida e na profissão,todos são essenciais ao combate,porque “não pode haver reformismosem um bloco que assuma com maisousadia a mudança, que arrisque nãoaceitar tabus, que abra janelas, mesmoquando parecem deitar paraprecipícios”.

“Com este exército vamos fazermais Estado de Direito - na luta contraos abusos, no combate contra acorrupção, no reforço das garantiasdos cidadãos, no esforço paraassegurar verdadeiramente o Direitoao Direito, na humanização dasprisões. Vamos fazer outra Justiça”,vaticinou.

Mais crimes em Aveiromas menos violentosA criminalidade global nodistrito de Aveiro aumentou13,7 por cento em 2001relativamente a 2000, mas ade matriz violenta decresceunove por cento, afirmou ogovernador civil do distrito,Antero Gaspar.

Falando após uma reunião doGabinete Coordenador de Seguran-ça de Aveiro, Antero Gaspar de-fendeu que os números mostramuma “estabilização dos níveis decriminalidade, não havendo motivopara que os 700.000 cidadãos dodistrito se sintam inseguros”.

Justificando a afirmação, ogovernador de Aveiro disse que 98por cento dos crimes registados nodistrito em 2001 foram pequenosdelitos. “Sei que os pequenos delitosé que geram o sentimento de inse-gurança nos cidadãos, mas preo-cupar-me-ia muito mais se a crimi-nalidade grave e violenta dispa-rasse”, acentuou. “Ainda assim,vamos continuar a pedir reforços e aempenhar-nos na intensificação dopoliciamento de proximidade”,

prometeu Antero Gaspar.A criminalidade global no

distrito passou de 17.698 ocorrên-cias participadas em 1999 para19.434 em 2000 e 20.976 em 2001,indica um quadro fornecido pelosserviços do Governo Civil. Aestatística precisa que 50 por centodas ocorrências registadas em 2001foi classificada como “crimes contrao património”, nomeadamente furtosde e em automóveis.

No domínio específico dacriminalidade violenta, os dadosfornecidos mostram um decréscimodo número de assaltos a postos deabastecimento de combustível - 25casos em 1999, 33 em 2000 e 23 em2001.

O distrito de Aveiro foi palcoem 2000 do mais sangrento assaltode sempre a uma gasolineiraportuguesa, o que foi perpetrado emArrifana, Santa Maria da Feira, e queculminou na morte de dois fun-cionários e ferimentos graves numcliente.

“A diminuição deste tipo deassaltos deve-se à adopção demedidas de segurança nos postos eao reforço da vigilância policial nasimediações”, defendeu AnteroGaspar.

Crescimento populacionalde Portugal devido a imigração

Portugal foi o quinto país daUnião Europeia a registarum maior crescimento depopulação em 2001, umacréscimo verificado,essencialmente, devido àimigração, anunciou oEurostat.

Com 10,3 milhões de resi-dentes em 1 de Janeiro de 2002,Portugal teve um crescimentoefectivo de 5,8 pessoas por cada milhabitantes devido, essencialmente,ao fluxo migratório de 4,8 pessoaspor cada mil residentes.

A diferença entre nados vivos(11,2 por cada mil) e óbitos (10,2por cada mil) foi, no período emanálise, de apenas l em cada milhabitantes.

A população portuguesa repre-sentava a 1 de Janeiro deste ano 2,71por cento dos 379,4 milhões dehabitantes dos 15 países da UniãoEuropeia e 3,37 por cento dos 305milhões de pessoas residentes nos 12Estados que integram a zona euro -UE excepto a Grã-Bretanha, Suéciae Dinamarca.

A liderar a tabela de cres-cimento efectivo ao longo de 2001,e de acordo com o gabinete deestatísticas da EU, estão o Luxem-burgo, com mais 13,1 cidadãos porcada mil habitantes e a Irlanda commais 12 habitantes.

O crescimento de populaçãodevido aos movimentos migratóriosteve também uma expressão signi-ficativa no Luxemburgo (com maisnove cidadãos por cada mil), Espanha(6,2 por cada mil) e na Irlanda (com5,2 por cada mil).

No contexto da União Europeia

verifica-se que, em 2001, foiregistada uma taxa média por cadamil habitantes de 10,6 nados vivos,9,5 óbitos, 1,1 de crescimento naturale 2,8 de saldo migratório.

O país mais populoso da UniãoEuropeia é a Alemanha com 82,3milhões de habitantes, seguido daGrã-Bretanha com 60 milhões e daFrança com 59,3 milhões. Do outrolado da balança situam-se oLuxemburgo, a Irlanda e a Dina-marca, com, respectivamente 447mil, 3,8 milhões e 5,3 milhões dehabitantes.

De acordo com os dadosprovisórios da Operação Censos2001, divulgados no final do mês deJunho do ano passado, residiam emPortugal a 12 de Março (momentocensitário) 10,3 milhões de pessoas,mais 450.900 habitantes do que oshabitantes verificados na décadaanterior.

A população portuguesa representava a 1 de Janeiro deste ano 2,71 por cento dos 379,4 milhões de habitantesdos 15 países da União Europeia

Gouveia

Novo projecto combatepobreza e exclusão socialO concelho de Gouveia vai dispor nospróximos três anos e meio de um novomecanismo de combate à pobreza,numa iniciativa da Câmara Municipallocal e do grupo “Aprender em Festa”.

Trata-se do projecto “GouveiaSolidária”, cujas actividades visamprevenir e combater situações depobreza e exclusão social, através deprogramas de desenvolvimentoaproveitando os recursos e poten-cialidades de pessoas ou institui-ções.

Os responsáveis do “GouveiaSolidária” pretendem promover amelhora das condições habitacionaisde famílias carenciadas, apoiar

actividades de associações e gruposde jovens e iniciativas que promovamo associativismo, o aumento dorendimento das pessoas e famíliascarenciadas e acções integradas deapoio a idosos.

A promoção do patrimóniohistórico e cultural, como “aposta naauto-estima das comunidades eincentivo à fixação de pessoas nasfreguesias do concelho”, é outro dosobjectivos do novo programa.

Cerca de 30 instituições consti-tuíram-se já como parceiros para arealização do projecto que, nos seusobjectivos tem também a constituiçãode uma rede social de emprego.

Mãe “conquistou” horáriocompatível com os filhosUma trabalhadora do Continente deViseu, que durante quatro dias cumpriuo horário de trabalho à porta dohipermercado, conseguiu chegar a umacordo com a administração.

Do dia 3 ao dia 7, Maria EmíliaPinto foi trabalhar no horário habitualdas 09H00 às 16H30, não aceitando aalteração imposta pelo chefe de secçãopara entrar às 16H30 e sair às 23H30,por não ter a quem deixar os seus doisfilhos menores durante esse período.

Segundo o Sindicato dos Traba-lhadores do Comércio, Escritórios eServiços de Portugal (CESP), duranteesses dias, a funcionária foi impedidade marcar o cartão de ponto e de irocupar o seu local de trabalho, tendocumprido o horário à porta dohipermercado.

Dia 8, a trabalhadora de 36 anos,mãe de duas crianças de cinco e onzeanos, esteve reunida com o responsáveldos recursos humanos do Continentede Viseu. “A empresa recuou e admitiuque não estava a proceder da melhorforma. Deu à trabalhadora a possibili-dade de manter o seu horário habitualou escolher outro que mais lhe con-venha para poder estar com os filhos”,afirmou à agência Lusa Andreia Araújo,dirigente sindical.

Para Andreia Araújo, o caso deMaria Emília “vem demonstrar que valea pena os trabalhadores lutarem pelosseus direitos”. “Se não tivesse sido aposição de firmeza da trabalhadora e elanão estivesse bem informada sobre osseus direitos, provavelmente não tinhaacontecido este desfecho feliz”, frisou.

Viseu

sociedade 9

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18/01/02

cartaz 10

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“O Senhor dos Anéis - A Irmandade do Anel”

Dias 18 a 24 M/ 12 anos

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Dias 18 a 24 M/ 12 ANOS6.ª a 2.ª: Às 13,40 -15,40 -17,40 - 19,40 - 21,40 - 00,15 Horas

“A Maldição do Escorpião Jade” 3.ª e 5.ª: 13.40 - 15.40 - 21.40 - 00.15

Música

Bethânia partilha 35 anosde carreira com PortugalA cantora Maria Bethânia escolheuPortugal como o primeiro destino paracomemorar 35 anos de carreira porconsiderar que a sua obra e trabalhoestão relacionados com a literaturaportuguesa. “A minha obra e o meutrabalho têm uma ligação muito grandecom a literatura portuguesa, sendo porisso muito importante fazer estesespectáculos em Portugal”, disse acantora, em entrevista à agência Lusa.Os concertos comemorativos dos 35anos de carreira realizam-se dia 20, noColiseu do Porto, e dias 22 e 23, noColiseu de Lisboa. Os espectáculospara assinalar a data tiveram início emNovembro, no Rio de Janeiro, passan-do depois por São Paulo. MariaBethânia fez uma pausa na digressãobrasileira para realizar os três concertosem Portugal. “Adoro Portugal, tenhouma relação profunda e um elo fortecom o país e com as pessoas”,justificou, adiantando ser umaapaixonada por Fernando Pessoa, queconsidera o poeta de todos os tempos.A paixão pela literatura portuguesa estápresente no seu último trabalho,“Maricotinha”, álbum que serve debase aos espectáculos que traz aPortugal. Neste disco seleccionoutextos de Fernando Pessoa e daspoetisas portuguesas Natália Correiae Sophia de Mello Breyner. Após a suaestada em Portugal, Bethânia volta aoCanecão do Rio de Janeiro em Março,fazendo depois uma digressão poroutras cidades brasileiras até Julho. Apartir desta data a cantora pretende darinício aos espectáculos fora do Brasil,tendo apenas programado um concer-to no Olympia, em Paris. Além das 14faixas de “Maricotinha”, a baianareúne nos espectáculos comemora-tivos todos os compositores que

fizeram parte dos seus 35 anos decarreira: Caetano Veloso, ChicoBuarque, Roberto Carlos, ErasmoCarlos, Gilberto Gil e Edu Lobo. Nosconcertos, Bethânia cantacompositores da sua geração, quesempre admirou, e outros que nuncaconseguiu cantar. Ao longo de 35canções, a cantora revive alguns“momentos inesquecíveis” concertosque fizeram história na sua carreira. Emjeito de balanço desses anos, elegeucomo os concertos da sua vida“Opinião”, “Rosa dos Ventos”,espectáculos de estreia profissional, em1971, o lançamento de “Maricotinha”no Brasil com todos os compositoresda sua geração. “Álibi”, “Mel”,“Âmbar” e “Ciclo” são os discos quemais marcaram a sua carreira, emborao álbum “Ciclo” seja aquele de quemais gosta. Preferindo os discos ao vivoaos gravados em estúdio, Bethâniarealça “A Cena Muda” como sendo umtrabalho fiel aos seus projectos

musicais. Maria Bethânia anunciouainda à agência Lusa que “Mari-cotinha” vai ser gravado ao vivo e emDVD. A versão DVD, que será gravadaem Março, no Canecão do Rio deJaneiro, ainda não tem data previstapara ser lançada mas será ainda pelaeditora BMG. O contrato com a BMGtermina em Julho, tendo a cantora jáassinado no início do ano com aindependente Biscoito Fino. Ocontrato com esta editora irá durarcinco anos, estando programado olançamento de três discos de carreiraum outro projecto especial. O CD aovivo, que irá sair em Agosto, foigravado em Novembro do ano passadoem São Paulo e terá já a assinatura daBiscoito Fino, uma editora dirigidapela cantora Olívia Hime. “Como nãotinha interesse em continuar com aBMG e já não vejo nenhum sentidonas grandes editoras internacionais,uma vez que os artistas são o quemenos importa, optei por esta editoramais peguena e independente”,justificou. “Esta editora é diferente,com vontade em trabalhar a favor daMúsica Popular Brasileira”, sustentou.Na entrevista à agência Lusa, Bethâniafalou ainda da música portuguesa,considerando que deu “uma belareviravolta” e que “o fado cantado pelanova geração é exuberante e lindo”.António Chaínho, Maria João e MárioLaginha, Mísia, Dulce Pontes, NéLadeiras são alguns músicosportugueses mencionados pelabaiana, que já partilhou o palco, emvárias cidades brasileiras, com algunsdeles.

Integral de Beethovenno I Festival EuroparqueA obra integral de sinfonias e concertosde Beethoven vai ser interpretada portodas as orquestras portuguesas naúltima semana de Junho e primeira deJulho no Europarque, em Santa Maria

da Feira. António Jorge Pacheco,responsável pela programação culturaldo Europarque, salientou em confe-rência de imprensa que é a primeiravez em Portugal, e provavelmentetambém no Mundo, que toda a obrade Beethoven é executada em dois fins-de-semana seguidos. A integral dasnove sinfonias e sete concertos deBeethoven preenche a totalidade doprograma do I Festival Europarque,que vai decorrer de 28 a 30 de Junho ede 5 a 7 de Julho com a participaçãodas orquestras Filarmonia das Beiras,Gulbenkian, Metropolitana de Lisboa,Nacional do Porto, Sinfónica de Jovensda Feira e Sinfónica Portuguesa, Remix- Orquestra de Jovens e CorosGulbenkian e do Teatro Nacional S.Carlos. Bárbara Dória, LawrenceFoster, Marc Tardue, Miguel GraçaMoura. Osvaldo Ferreira, Paulo GaioLima, Pedro Burmester e ZoitanPesko são alguns dos maestros esolistas já assegurados para o festival,que será acompanhado de um ciclode conferências e terá serviço de “baby-sitting” e “atelier” musical produzidopelo Departamento Educativo da Casada Música. António Jorge Pachecorealçou que “o Europarque é o únicocentro cultural em Portugal quetrabalha regularmente com todas asorquestras portuguesas”, o que sereflecte neste primeiro festival.Contudo, o júri do Instituto Portuguêsdas Artes e do Espectáculo (IPAE) nãovaloriza esta característica daprogramação cultural do Europarque,excluindo-a “sistematicamente” dossubsídios. “Uma programação destasnão ter um apoio estatal parece-me, nomínimo, estranho”, salientou oresponsável, garantindo que não é poressa ausência de comparticipação queo Europarque vai abdicar de algumadas componentes do seu programacultural. Os patrocinadores e aAssociação Empresarial de Portugal(proprietária de Europarque) são osprincipais financiadores da progra-

mação, orçada este ano em 655 mileuros, cerca de 20 por cento mais doque em 2001. A programação culturaldo Europarque quase duplicou de1998 para 2001, muito por efeito doPorto 2001 - Capital Europeia da Cul-tura, passando de 34 para 63 eventos,o que foi acompanhado pela duplica-ção da assistência a toda actividadecultural do centro (de 20 mil para 40mil pessoas). “O Europarque quercontribuir para que não se sinta osíndroma da abstinência após o Porto2001, a chamada ressaca”, afirmouAntónio Jorge Pacheco, que foi um dosprogramadores de música da CapitalEuropeia da Cultura. Além do lança-mento de um festival, que continuarános próximos anos em moldes a definir,o Europarque vai apresentar comonovidade em 2002 um ciclo deconcertos comentados por Rui VieiraNery (ex-secretário de Estado daCultura), com transmissão radiofónicaem directo na Antena 2. Os primeirosdestes Concertos Gulbenkian/RDP/Europarque estão agendados para 9 e16 de Março e 15 de Junho, com aOrquestra Gulbenkian a interpretarobras de Bach nos dois primeiros e deBrahms, Tchaikovsky e Dvorák noterceiro. No primeiro semestre (oprograma do segundo ainda não foidivulgado), vão passar peloEuroparque duas orquestrasestrangeiras, a da Ópera de Mannheim,Alemanha, a 6 de Abril (sétimoaniversário do Europarque) e a“Northern Sinfonia”, de Newcastle,Reino Unido, em 4 de Maio (153.ºaniversário da AEP).Tal como nos anosanteriores, haverá mais uma edição doPôr do Sol - Ciclo de Música de Câmara,sempre ao fim da tarde de domingo, eserá mantida a política de preços baixos(10 a 15 euros por espectáculo), até paracompensar o custo de transporte(combustível e portagens) do públicodo Europarque, 70 por cento do qualproveniente do Porto, situado a cercade 30 quilómetros da Feira.

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televisão 11

09.00 Chiquititas10.30 Survivor12.00 Filha do Mar13.00 TVI Jornal14.00 Contra-Ataque15.30 Filme: “Três Homens e Um Bebé”17.15 Anjo Selvagem20.00 Jornal Nacional21.00 Super Pai22.00 Filha do Mar23.00 Filme: “Violação de Privacidade”01. Filme: “Negligência Médica”03.00 As Feiticeiras04.00 Estrela de Fogo

08:30 Chiquititas09.15 Super Pai11.00 Angelus11:15 Missa Dominical12:30 Oitavo Dia13:00 TVI Jornal13.45 Survivor Americano14.50 Lux16.00 Domingo Fantástico20.00 Jornal Nacional21.00 Super Pai22.00 Nunca Digas Adeus23.00 Filme: “Heat - Cidade Sob Pressão”01.00 Filme: “Cego de Amor”03.00 Os Médicos04.00 Estrela de Fogo

08:30 Animações Infantis11.00 Chiquititas11.20 Nunca Digas Adeus12.10 Super Pai13.00 TVI Jornal14.00 Super Pai16.00 Crianças S.O.S.17.00 Batatoon18.00 Filha do Mar19.00 Anjo Selvagem20.00 Jornal Nacional21.00 Bora Lá Marina22.00 Anjo Selvagem22.30 Filha do Mar23.30 Nunca Digas Adeus00.30 Filme: “Fielmente Teu”02.30 Última Edição03.30 O Rei do Bairro04.00 As Feiticeiras05.00 Colégio Brasil

sexta feira sábado domingo segunda feira terça feira

07.00 Bom Dia Portugal10.00 Praça da Alegria13.00 Jornal da Tarde13.50 Regiões14.15 Lá Em Casa Tudo Bem14.45 Vidas de Sal15.45 A Senhora das Águas16.45 Pedra Sobre Pedra17.55 Futebol: Torneio Vale do Tejo

Portugal - Noruega (BB)20.00 Telejornal21.00 Um Estranho Em Casa22.00 Lotação Esgotada:

“Os Condenados de Shawshank”23.45 Crónica do Século II00.50 24 Horas01.00 Histórias da Noite01.45 Boas Noites: “Stag”03.35 Televendas

07.00 Club Zip11.00 Futebol de Praia12.00 Família Global IX13.00 Jornal da Tarde14.00 Top +15.15 Jardim Cinema:

“O Segredo de Roan Inish”17.30 Jardim Cinema: “Maverick”19.55 Contra Informação20.00 Telejornal20.55 Futebol: Salgueiros - Benfica23.00 Sessão especial: “Piloto de Élite”00.30 24 Horas00.45 Última Sessão: “Louca”03.55 Televendas

07.00 Clube Zip10.45 Mega Zip11.30 Família Global VIII12.30 Planeta Azul13.00 Jornal da Tarde14.00 Futebol de Praia15.00 Made In Portugal16.15 Mundo de Aventuras:

“Que Paródia de Férias”18.00 Mundo de Aventuras:

“Austin Powers, o Espião”19.35 Contra Informação20.00 Telejornal21.00 Vamos à Revista22.30 Sessão Especial: “A Esfera”00.50 Domingo Desportivo02.00 24 Horas02.15 Última Sessão:

“Passado Sangrento”03.55 Televendas

07.00 Bom Dia Portugal09.30 Praça da Alegria13.00 Jornal da Tarde14.00 Regiões14.15 Lá Em Casa Tudo Bem14.45 Vidas de Sal15.45 A Senhora das Águas16.45 Pedra Sobre Pedra18.00 Quebra Cabeças18.35 Riscos19.05 Pícara Sonhadora19.55 Contra Informação20.00 Telejornal21.00 Um Estranho Em Casa22.00 Sorte Grande23.00 Jogo Falado00.00 Bull01.00 Crónica do Século II02.00 24 Horas02.45 Boas Noites: “Código de Ética”03.55 Televendas

07.02 Espaço Infantil10.00 Euronews13.45 Caderno Diário14.00 201015.00 Euronews17.00 Informação Gestual18.30 A Fé dos Homens19.00 Onda Curta19.30 Turma das Ciências20.00 Bem... Você Percebe20.30 Terceiro Calhau a Contar do Sol21.00 Futurama II21.30 Jornal 222.30 Acontece23.00 O Legado00.00 5 Noites, 5 Filmes:

“Na Presença do Palhaço”01.50 Zapping02.50 Televendas

07.02 Euronews09.00 Universidade Aberta12.00 Iniciativa14.00 Dez Grãozinhos de Areia15.00 Desporto 219,00 Horizontes da Memória19.30 Bombordo20.00 Segundos Sísmos20.30 Por Outro Lado21.30 Jornal 222.30 O Lugar da História23.30 Amor em Pantanas00.00 Liquidação Total00.30 Artes de Palco02.00 Noites Curtas do Onda Curta:03.00 Televendas

07.02 Euronews09.00 Caminhos09.30 Novos Horizontes10.00 Setenta Vezes Sete10.30 Eucaristia Dominical11.30 Horizontes da Memória12.00 Turma das Ciências12.30 Clube da Europa12.45 Horizonte14.00 Desporto 218.00 Para Além de Babel19.00 Onda Curta19.30 Artes e Letras20.30 Elis Regina21.30 Jornal 222.30 Crimes Portugueses23.30 Sinais do Tempo00.30 201001.30 Televendas

07.02 Espaço Infantil10.00 Euronews13.45 Caderno Diário14.00 O Lugar da História15.00 Euronews17.00 Informação Gestual18.30 A Fé dos Homens19.00 Planeta Azuls19.30 Veterinário de Emergência20.00 Bem... Você Percebe20.30 Terceiro Calhau a Contar do Sol21.00 Futurama II21.30 Jornal 222.30 Acontece23.00 A Família Green00.00 5 Noites, 5 Filmes:

“Sonata de Outono”01.40 Zapping02.40 Televendas

06.30 Portugal Radical06.45 Buereré13.00 Primeiro Jornal14.00 Às Duas Por Três16.15 Malhação17.30 A Padroeira18.30 New Wave19.00 As Filhas da Mãe20.00 Jornal da Noite21.00 Os Malucos do Riso21.30 Fúria de Viver22.30 O Clone23.30 Ficheiros Clínicos00.30 Documentário01.45 Jerry Springer02.45 Informação03.00 Noites Longas05.00 Portugal Radical

06.30 SIC a Abrir09.00 Disney Kids10.00 SIC Altamente12.00 O Nosso Mundo13.00 Primeiro Jornal14.00 Walker, Ranger do Texas16.00 Lanterna Mágica:

“Anjos da Guarda”18.00 Sessão Aventura:

“Viagem Clandestina”20.00 Jornal da Noite21.00 Os Malucos do Riso22.00 A Minha Família é Uma Animação23.00 Rex, o Cão Polícia00.00 Grande Filme:

“Camião Assassino”02.00 Os Dias do Cinema:

“Acerto Final”04.00 Portugal Radical

07.00 SIC a Abrir09.00 Disney Kids10.00 SIC Altamente12.00 Vida Selvagem13.00 Primeiro Jornal14.00Cinema Palace: “Regresso a Casa”16.00 Primeiro Balcão: “La Bamba”18.00 Chiado Terrasse:

“O Cume de Dante”20.00 Jornal da Noite21.00 Os Malucos do Riso21.30 Fora de Série22.30 Herman SIC00.45 Maiores de 17:

“Halloween H2O, O Regresso”02.45 Jerry Springer03.30 TV Turbo04.00 Portugal Radical

06.30 Portugal Radical07.00 Buereré09.30 SIC 10 Horas13.00 Primeiro Jornal14.00 Às Duas Por Três16.15 Malhação17.30 A Padroeira18.30 New Wave19.00 As Filhas da Mãe20.00 Jornal da Noite21.00 Os Malucos do Riso21.30 Fúria de Viver22.30 O Clone23.30 Com a Boca na Botija00.30 Invicta Cine:

“O Silêncio dos Inocentes”02.45 Informação03.00 Noites Longas05.40 Portugal Radical

08.30 Animações Infantis11.30 Chiquititas12.00 Nunca Digas Adeus13.00 TVI Jornal14.00 Super Pai15.00 Crianças S.O.S.16.00 Batatoon18.00 Filha do Mar19.00 Anjo Selvagem20.00 Jornal Nacional21.15 Anjo Selvagem21.45 Filha do Mar22.45 Filme a Designar01.00 Última Edição02.00 A Juíza03.00 O Rei do Bairro03.30 As Feiticeiras04.30 Estrela de Fogo

08.30 Animações Infantis11.30 Chiquititas12.00 Nunca Digas Adeus13.00 TVI Jornal14.00 Super Pai15.00 Crianças S.O.S.16.00 Batatoon18.00 Filha do Mar19.00 Anjo Selvagem20.00 Jornal Nacional21.15 Anjo Selvagem21.45 Filha do Mar22.45 Nunca Digas Adeus23.45 Ficheiros Secretos00.45 Última Edição01.20 Diário Económico01.30 Filme: “Visões de Terror”03.30 Desafio Total04.30 O Rei do Bairro05.15 As Feiticeiras06.00 Estrela de Fogo

07.00 Bom Dia Portugal09.30 Praça da Alegria13.00 Jornal da Tarde14.00 Regiões14.15 Lá Em Casa Tudo Bem14.45 Vidas de Sal15.45 A Senhora das Águas16.45 Pedra Sobre Pedra18.00 Quebra Cabeças18.35 Riscos19.05 Pícara Sonhadora19.55 Contra Informação20.00 Telejornal21.00 Um Estranho Em Casa22.00 O Crime23.00 O Fugitivo00.00 Crónica do Século01.00 24 Horas00.15 Imagens02.00 Boas Noites: “A Alameda do Crime”04.00 Televendas

07.02 Espaço Infantil10.00 Euronews13.45 Caderno Diário14.00 Retratos15.00 Euronews17.00 Informação Gestual18.30 A Fé dos Homens19.00 201020.00 Bem... Você Percebe?20.30 Terceiro Calhau a Contar do Sol21.00 Futurama21.30 Jornal 222.30 Acontece23.00 História da Música Popular00.00 Cinco Noites Cinco Filmes:

“O Assassino”02.00 Zapping03.00 Televendas

06.45 Portugal Radical07.00 Buereré09.30 SIC 10 Horas13.00 Primeiro Jornal14.00 Às Duas Por Três16.15 Malhação17.30 A Padroeira18.30 New Wave19.00 As Filhas da Mãe20.00 Jornal da Noite21.00 Os Malucos do Riso21.30 Fúria de Viver22.30 O Clone23.30 A Torre da Solidão02.15 Noites Eróticas:

“Encontros Virtuais I”04.00 Informação04.15 Espaço Cinema04.45 Portugal Radical

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CANAL HOLLYWOOD21.00 Cães de Guerra

CANAL HOLLYWOOD21.00 Cuidado com as Gémeas

CANAL HOLLYWOOD21.00 Lendas de Paixão

CANAL HOLLYWOOD21.00 Chamada Para a Morte

CANAL HOLLYWOOD21.00 Quigley, Um Profissional de Elite

Page 12: O Despertar – 8104 – 18.01.2002

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Enquanto CarlosEncarnação e o novoexecutivo da Câmara eAssembleia Municipalde Coimbra tomavaposse, ecoavam na ruavozes de protesto contrao encerramento daSociedade dePorcelanas de Coimbrae da Fábrica daCerveja. Lá dentro,enquanto discursava, onovo autarca mostravaestar sensibilizado epreocupado com asituação dostrabalhadores das duasempresas.

Zilda Monteiro

Uma “herança do passa-do”. Foi assim que o novopresidente da Câmara Muni-cipal de Coimbra, Carlos

Oeiras oferece estátua de Inês de Castro

Manifestações são “consequênciade opções erradas”

Encarnação definiu a crise comque se deparam algumas dasempresas da cidade. Para osocial-democrata, as manifes-tações públicas são, “infeliz-mente, uma consequência deopções erradas”.

“A afirmação repetida deque Coimbra não necessitavade indústrias, mas de serviçosapenas, levou à perda de umobjectivo essencial. A tentaçãofacilitada de deixar morrer asempresas para se lhes substituira especulação imobiliáriaajudou ao desastre. A inacçãoem termos de novas zonasindustriais e a falta de com-petitividade na atracção denovas empresas fez o resto” –explicou.

Carlos Encarnação querinverter esta situação, criandouma Coimbra que possa“oferecer condições”, quepossa lutar pela sediação deempresas e apostar no desen-volvimento económico. “Que-remos mais e melhores em-presas. Queremos mais emelhor emprego” – sublinhouo autarca, atento às vozes de

protesto que os cerca de 300trabalhadores das duas em-presas em vias de encerrarfaziam ecoar frente à CâmaraMunicipal, na Praça 8 de Maio.

Estátua de Inês de Castrovem para Coimbra

Uma das figuras mais mar-cantes do imaginário da cidadede Coimbra vai estar repre-sentada em Coimbra através deuma escultura. A mítica Inês deCastro, que povoa o imagináriode todos pela sua bela mas tristehistória de amor, vai renascerem Coimbra, pelas mãos doescultor Francisco Simões.

Perante centenas de pes-soas, Carlos Encarnação deu aconhecer a todos que Coimbravai ficar mais rica em termosculturais e históricos e tudograças à Câmara Municipal deOeiras que, num “gesto tãosimples e tão significativo”,decidiu oferecer esta estátua àcidade de Coimbra, fazendoreviver assim uma lenda vivaque se mantém presente emtantos recantos da cidade.

Sócrates acusa Encarnaçãode fazer “proposta ilegal”O ministro do Ambienteacusou “algunsdirigentes” do PSD deterem uma atitudeobstinada eirresponsável contra aco-incineração,demonstradora da faltade seriedade política.

“É uma irresponsabili-dade atacar a co-incineraçãosem apresentar nenhuma solu-ção. O PSD apresenta-se comoum partido que apenas sepropõe destruir o trabalho dos

outros”, afirmou José Sócrates.Falando em conferência de

imprensa, convocada pararesponder ao presidente daCâmara de Coimbra (PSD),Carlos Encarnação, que terçafeira pediu a demissão dopresidente da Comissão Cien-tífica Independente (CCI),Sócrates reafirmou a suadeterminação em prosseguir oprocesso de co-incineração deresíduos industriais perigososnas cimenteiras de Souselas eOutão.

Quanto à proposta de Car-los Encarnação de fazer umreferendo local sobre o proces-so, o ministro frisou que o PSD

sabe que está a fazer “umaproposta ilegal”, porque a co--incineração “é a solução paraum problema nacional, quenão está dependente dereferendos locais”.

Para Sócrates, o pedido dedemissão de Sebastião Formo-sinho Simões revela que o PSD“não é capaz de conviver coma verdade científica”.

É que, lembrou, “deacordo com a lei votada na ARpelo próprio PSD os membrosda CCI não podem ser demi-tidos. Eles são inamovíveis,justamente para não estardependentes das conveniên-cias políticas”.

Sociedade de Porcelanas

Operários recorremao ministro do TrabalhoOs trabalhadores daSociedade dePorcelanas deCoimbra, em greve portempo indeterminado,vão pedir ao ministrodo Trabalho queobrigue oadministrador daempresa a pagar ossalários em atraso,informou fontesindical.

O Sindicato dos Cerâ-micos do Centro solicitou umareunião ao ministro do Tra-balho para que o governante“tome uma medida enérgica erápida”, no sentido de pres-sionar o empresário a cumprircom as suas obrigações paracom os trabalhadores, disse àagência Lusa o presidente doSindicato, Jorge Vicente.

O dirigente sindicalconsidera um “caso inédito” ofacto de o empresário afirmar

não ter dinheiro para pagar ossalários em atraso, mas ter paraindemnizar quem aceitarescindir o contrato.

Desde segunda feira queos trabalhadores mantêm umagreve por tempo indetermi-nado e, com piquetes perma-nentes à porta da fábrica,impedem a entrada ou saída demercadorias. Reclamam opagamento dos salários deDezembro e os 70 por cento dosubsídio de Natal em falta elutam pela manutenção dospostos de trabalho.

De acordo com o dirigentesindical, actualmente a fábricatem 145 trabalhadores, depoisde nos últimos dias 26 funcio-nários terem aceite rescindir oscontratos, recebendo de in-demnização 25 a 30 por centodaquilo a que têm direito. Hácerca de um mês, o número deoperários ultrapassava os 180.

“Há pessoas com gravesdificuldades, com muitosencargos, por isso aceitaramreceber um quarto daquilo a quetêm direito”, afirmou JorgeVicente.

Segundo as contas doSindicato - acrescentou - oempresário pagou aos 26 tra-balhadores que aceitaram res-cindir os contratos 35.100contos (cerca de 175 mil euros)quando, tendo em conta aantiguidade dos operários,devia ter desembolsado cercade 100 mil contos (500 mileuros).

Terça feira, o empresáriopropôs o pagamento no pró-ximo dia 25 dos ordenados deDezembro, mas a proposta foirecusada pela comissãosindical.

“A proposta não trazianada de novo, o empresárionem sequer falou no subsídiode Natal. É estranho que nãotenha dinheiro para pagar ossalários já e tenha para quemrescinde os contratos”, con-siderou o sindicalista.

Para Jorge Vicente, oempresário - que anuncioupretender reduzir para cerca decem o número de traba-lhadores - está a “criar insta-bilidade para levar as pessoasa rescindir os contratos”.