O Desvio de Finalidade Da Justiça Gratuita_ Um Critério Caracterizador Do Uso Abusivo - Artigos - Conteúdo Jurídico

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O Desvio de Finalidade Da Justiça Gratuita_ Um Critério Caracterizador Do Uso Abusivo - Artigos - Conteúdo Jurídico

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    ArtigosTera, 23 de Outubro de 2012 06h

    Resumo: A Justia Gratuita tem por fim promover o acesso dos hipossuficientes ao Poder Judicirio. Assim,quando utilizada por pessoas que carecem do status da hipossuficincia estamos diante do desvio de suafinalidade, um caracterizador do uso abusivo do direito.

    Palavras-chave: justia gratuita. desvio de finalidade. uso abusivo.

    Sumrio: Introduo. 2.- A finalidade da Justia Gratuita. 3.- O desvio de finalidade: um critrio quecaracteriza a prtica abusiva. 4.- A utilizao abusiva da Declarao de Pobreza: 4.1.- Carta de Pobrezaapresentada por parte que tem condies de arcar com as despesas do processo; 4.2.- Majorao da fortuna:Benefcio mantido. 5.- Consideraes finais.

    1.- Introduo

    Sabe-se que a Justia Gratuita um benefcio de extrema importncia para promover o acesso doshipossuficientes ao Poder Judicirio.

    MRCIO PIRPO GALVO: Doutorando em Cincias Jurdicas na Pontficia Universidade Catlica Argentina (UCA).Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade Cndido Mendes (UCAM-RJ). Graduado em Direito pelo CentroUniversitrio Newton Paiva (MG). Advogado e consultor jurdico inscrito na OAB-MG.

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    O desvio de finalidade da Justia Gratuita: um critrio caracterizador do uso abusivo

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  • CURSOS PBLICOS Entretanto, contrrio sua finalidade, esse benefcio vem sendo utilizado por pessoas que contam comrecursos financeiros suficientes para arcar com os custos do processo.

    Assim, este artigo visa instigar a anlise e discusso do desvio da finalidade da Justia Gratuita como umcaracterizador da utilizao abusiva do benefcio.

    2.- A finalidade da Justia Gratuita

    O movimento de acesso justia aponta o aspecto econmico como um dos obstculos que impedem, emvirtude da pobreza, o acesso de muitas pessoas justia[1]. Em consonncia com isso, Cappelletti tambmidentifica as custas judiciais como uma dessas barreiras[2].

    O benefcio de litigar sem gastos busca dirimir essa barreira. Carlos Enrique Camps define que esse benefciotem por objetivo:

    la obtencin, mediante un proceso de conocimiento abreviado incidental y conbilateralidad previa y plena, de una resolucin judicial que exime de la obligacin de pagarlos costos judiciales a quien acredite tanto la carencia de medios suficientes para afrontaresa obligacin como la necesidad de defender derechos ante los tribunales

    No direito ingls, h um antecedente legislativo do ano de 1482 que estabelecia que toda pessoa pobre quetivesse que ingressar com uma demanda perante a justia obteria os documentos necessrios e seriaacompanhado por procurador ou advogado que atuaria gratuitamente[4]. Constata-se que, desde a antiguidade, obenefcio de litigar sem gastos persegue a mesma finalidade: o de promover o acesso das pessoas pobres justia.

    importante observar que no se exige a miserabilidade para a parte ter acesso gratuito justia. necessrio apenas que haja insuficincia de recursos. No Brasil, essa insuficincia presumida, entretanto,passvel de impugnao[5]. Apesar de a legislao brasileira no exigir a miserabilidade, a ideia originria doinstituto no de gratuidade total, mas a aplicao de um critrio prudente e equitativo para evitar a desigualdadeno mbito judicial. Nesse sentido, a Corte Nacional Civil da Argentina tambm entende que o benefcio deve serconcedido somente a quem necessita e na proporo correta, sendo que a concesso total deve ser a exceo

    Ao analisar a finalidade do benefcio, fica bem claro que esse benefcio tem o intuito de proteger o pobre.Numa tica processual, pobre toda pessoa que no pode satisfazer os gastos judiciais e se habilita para quepossa fazer valer seus direitos perante os tribunais. Embora o instituto seja destinado a proteger o pobre,inusitadamente, pessoas que possuem recursos econmicos em abundncia vm sendo favorecidas ao litigar semgastos mediante a simples apresentao da declarao de pobreza.

    3.- O desvio de finalidade: um critrio que caracteriza a prtica abusiva

    No mbito do direito processual, a teoria finalista aponta o desvio de finalidade como o principal critriocaracterizador de uma prtica abusiva. Assim, para que um ato praticado no exerccio de um direito subjetivo sejaconsiderado abusivo[7] necessrio que esse esteja acompanhado do desvio de finalidade[8].

    Como j demonstrado, a Justia Gratuita tem o intuito de promover o acesso dos hipossuficientes justia.Entretanto, contrrio essa finalidade, esse benefcio vem sendo utilizado por pessoas que possuem recursossuficientes para arcar com os custos do processo. Sendo assim, constata-se que esse uso indevido da declaraode pobreza na obteno do benefcio, por desviar sua finalidade, caracteriza uma prtica abusiva na utilizao doinstituto.

    Apesar do benefcio de litigar sem gastos ser um direito subjetivo constitucional, Morello adverte que la

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  • invocacin de las garantas constitucionales no puede servir para consolidar excesos[9]. Nesse mesmo sentido,Hlio Mrcio Campo tambm aponta que a inadequada utilizao do livre ingresso justia um dos fatorescausadores do abuso processual[10].

    4.- A utilizao abusiva da Declarao de Pobreza

    Consoante ao uso abusivo da declarao de pobreza, Paulo Maximilian W. M. Schonblum destaca que naprtica forense existem inmeros casos em que moradores de apartamentos de luxo esto amparados pelagratuidade da justia. Essas pessoas discutem junto ao Poder Judicirio a:

    [...] nulidades de clusulas em contrato de financiamento para aquisio de carrosimportados, ou reviso de valores em contratos de carto de crdito vrias vezes utilizadospara compra de passagens areas, hospedagens, pagamento de restaurantes finos e boatesda moda[11].

    Com o intuito de demonstrar essa verdade, selecionamos algumas decises jurisprudenciais que demonstrama constante e evidente tentativa da utilizao abusiva da carta de pobreza.

    4.1.- Carta de Pobreza apresentada por parte que tem condies de arcar com as despesas do processo

    No Brasil, no estado do Acre, um Deputado Federal, mediante a juntada da carta de pobreza, requereu ajustia gratuita em uma ao proposta. Apesar da legislao brasileira estabelecer que presume-se como pobreaquele que declarar seu estado de pobreza, o Juiz negou o benefcio pleiteado sob os seguintes fundamentos:

    Nessa condio de agente poltico, o demandante percebeu uma das maioresremuneraes pagas pelo Poder Pblico, isso sem considerar as verbas destinadas aoparlamentar para viabilizar o desempenho das suas funes (passagens areas,apartamento funcional etc.). A par disso, a conscincia impede-me de aceitar a simplesdeclarao aduzida pelo pleiteante para isent-lo do pagamento da taxa judiciria, que temnatureza tributria, sendo, assim, de interesse pblico. Vejo que a presuno, no casovertente, inverte-se, ou seja, de que o demandante tem recursos para suportar os encargosdo processo[12].

    Vale ainda salientar que alm das ajudas de custos, um Deputado Federal do Brasil percebe, a ttulo desubsdio mensal, o importe de R$ 26.723,13 (vinte e seis mil, setecentos e vinte e trs reais e treze centavos)

    No estado de So Paulo, a Companhia de Engenharia de Trfego de Santos props uma ao contra umamdica, visando o pagamento das multas de trnsito. A Requerida, proprietria de 04 (quatro) veculos, pleiteou obenefcio da justia gratuita e, mesmo sem apresentar nos autos elementos suficientes para justificar a suanecessidade, teve o benefcio concedido. A demandante impugnou o deferimento da justia gratuita, que emseguida foi revogado. Ainda assim, insatisfeita, a Requerente interps recurso e o Tribunal de Justia de SoPaulo manteve o indeferimento do benefcio de litigar sem gastos[14].

    No estado de Minas Gerais, atuando em causa prpria, um advogado pleiteou o benefcio da gratuidade dajustia. Todavia, ficou demonstrado nos autos que o Requerente advogado de inmeras aes que tramitam naComarca. Essa circunstncia propiciou reconhecer, na impugnao ao pedido de assistncia judiciriaapresentada pela parte contrria, que o referido advogado no se encontra em situao de miserabilidade, aponto de no poder pagar as despesas processuais. Face ao julgamento de procedncia da impugnao e condenao do impugnado ao pagamento das custas do incidente, este apresentou recursos, ao qual foi negadoprovimento.

    Concernente a esse indeferimento ao pedido do advogado, o julgador afirmou que:

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  • a declarao de pobreza firmada pelo recorrente na Primeira Instncia, conquantopossua presuno relativa de veracidade, deve ser ponderada caso a caso, especialmentequando o beneficirio tem condio profissional que faz supor sua capacidade em arcar comos encargos da sucumbncia, caso seja vencido na causa[15].

    Outro caso que vem a somar com a demonstrao do constante uso abusivo do instituto a deciso doTribunal de Justia de Minas Gerais, que concedeu parcialmente o benefcio da justia gratuitagratuidade da justia - a um magistrado do Poder Judicirio do Estado de Minas Gerais que tem a remuneraobruta mnima de R$20.677,83 (vinte mil seiscentos e setenta e sete reais e oitenta e trs centavos)

    O Tribunal de Justia do Estado do Mato Grosso[18], ao julgar o Agravo de Instrumento n 97915/2010,negou o pedido de justia gratuita a um cidado brasileiro que realizou um negcio em valor superior aR$780.000,00 (setecentos e oitenta mil reais).

    4.2.- Majorao da fortuna: Benefcio mantido.

    No mbito da justia laboral brasileira, um trabalhador que percebia mensalmente o importe de R$25.000,00(vinte e cinco mil reais) e ainda ganhou com a ao o importe de R$95.458,23 (noventa e cinco mil, quatrocentos ecinquenta e oito reais e vinte e trs centavos) pleiteou o benefcio da justia gratuita e mesmo constando dosautos tanto a informao da renda mensal percebida e tambm os valores do xito obtido com o processo, forammantidas a concesso do benefcio[19].

    Esse entendimento, que contribui para o uso abusivo da declarao de pobreza, est fortalecido e pacificadopelo TST, atravs da OJ n 304 da SDI-1, que dispe que:

    Atendidos os requisitos da Lei n 5.584/70 (art. 14, 2), para a concesso daassistncia judiciria, basta a simples afirmao do declarante ou de seu advogado, napetio inicial, para se considerar configurada a sua situao econmica (art. 4, 1, da Lein 7.510/86, que deu nova redao Lei n 1.060/50).

    At mesmo nesses casos onde est claro e evidente que a parte pode suportar com as despesas doprocesso, a concesso do benefcio tem sido mantida.

    Divergente a esse entendimento, o Tribunal Regional do Trabalho da 14a Regio apreciou o RecursoOrdinrio no 0000936-49.2010.5.14.0005 e negou provimento, afirmando que para o reclamante usufruir dosbenefcios da justia gratuita, basta consignar uma simples declarao de pobreza nos autos. Entretanto, essadeve estar investida do status de hipossuficiente para arcar com as despesas do processo, ressaltando que esteinstituto jamais poder ser banalizado[20]. Nesse caso, o magistrado ainda destacou que o artigo 4 da Lei n1.060/1950, que estabelece que a parte gozar dos benefcios da assistncia judiciria, mediante simplesafirmao, no deve ser aplicada de forma absoluta e irrestrita. Ressaltou ainda que, como forma de impedir oabuso do direito, deve ser aplicada interpretao sistemtica e teleolgica.

    5.- Consideraes finais

    Face anlise da finalidade da Justia Gratuita, as citadas decises demonstram que o instituto da JustiaGratuita vem sendo utilizado por pessoas que carecem do status da hipossuficincia. Assim, importantedestacar que a tarefa de impedir o uso abusivo desse benefcio uma misso dada aos magistrados e tambm parte contrria, que deve apresentar sua impugnao do pedido da justia gratuita. Alm disso, os magistradosdevem verificar outros elementos constantes do processo para decidir acerca da concesso ou no do benefciode litigar sem gastos. Nesse entendimento, o desembargador do Tribunal de Justia de Minas Gerais, Dr. RogrioMedeiros Garcia de Lima, sustentou que as regras para concesso da assistncia judiciria no podem ser

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  • aplicadas mecanicamente, sendo necessrio verificar, caso a caso, a condio patrimonial da parte que requer obenefcio[21].

    Notas:

    [1] GIANNAKOS, Angelo Maraninchi. Assistncia judiciaria no direito brasileiro. Porto Alegre: Livraria doAdvogado Editora, 2008, p. 19.

    [2] CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso Justia. Trad: Ellen Gracie Northfleet. Porto Alegre:Srgio Antnio Fabris Editor, 1988.

    [3] CAMPS, Carlos Enrique. El beneficio de litigar sin gastos. 1a ed. - Buenos Aires: LExisNexis Argentina,2006, p. 53-54.

    [4] CAMPS, Carlos Enrique. El beneficio de litigar sin gastos. 1a ed. - Buenos Aires: LExisNexis Argentina,2006, p. 52.

    [5] O artigo 4o, 1 da Lei 1.060/50 prev: Presume-se pobre, at prova em contrrio, quem afirmar essacondio nos termos desta lei, sob pena de pagamento at o dcuplo das custas judiciais.

    [6] Deciso da C. Nac. Civil, sala E, 12/4/1995, Marelli, Hctor v. Municipalidad de Buenos Aires`, LL1996-D-899, J. Agrup., caso 11096) citada por CAMPS, Carlos Enrique. El beneficio de litigar sin gastos. 1a ed. -Buenos Aires: LExisNexis Argentina, 2006, p. 451.

    [7] Abuso significa mau uso, uso errado, excessivo ou injusto; ... excesso. De acordo com o Dicionrioeletrnico Aurlio. Disponvel em . Acesso em 04/04/2012.

    [8] ABDO, Helena Najjar. O abuso do processo. So Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007, p. 40,41 e76.

    [9] MORELLO, Augusto M. El processo justo. Buenos Aires: Platense S.R.L. - ABELEDO-PERROR, 1994, p.110.

    [10] CAMPO, Hlio Mrcio. Assistncia Jurdica Gratuita: assistncia judiciria e gratuidade judiciria.So Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2002, p. 86. Texto original O livre ingresso Justia e o princpio docontraditrio e da ampla defesa no correspondem espada de Aquiles, para ferir e curar, e muito menos tnicade Nessus, que tudo acoberta. Tais princpios constitucionais tm de ser recebidos com reservas etemperamentos, vez que o processo no um jogo de azar, facultando- se o litigar por simples esprito deemulao ou para se obter lucro.

    [11] SCHONBLUM, Paulo Maximilian W. M. A gratuidade de justia que transforma o Poder Judicirio emPorta da Esperana. Focus. Chalfin, Goldberg & Vainboim. n 6. Novembro/2007. Disponvelem:. Acesso em: 20/02/2012.

    [12] TJAC. Dirio da Justia. Ao Anulatria. Autos n 001.03.000858-2.Disponvel em:. Acesso em: 22/02/2012.

    [13] BRASIL. Decreto Legislativo n 805, 20 de dezembro de 2010em:. Acesso em: 10/04/2012.

    [14] TJSP. Cmara de Direito Pblico. Apelao n 788 231 5/1-01 SANTOS. Apelante: Maria Rosaria MoraisAgia. Apelada: Companhia de Engenharia de Trfego de Santos. Disponvel em:

  • /filedown/dev1/files/JUS2/TJSP/IT/_994080761565_SP_1279149087581.pdf>. Acesso em: 15/03/2012.

    [15] TJMG. Apelao n 3790852-50.2007.8.13.0145. Apelante: Marcos Ventura de Barros. Apelado: XeroxCom. e Ind. Ltda. Disponvel em: . Acesso em: 16/03/2012

    [16] TJMG. Apelao n 0146610-60.2002.8.13.0702. Apelante:Roberto Ribeiro de Paiva Jnior. Apelado:Estado de Minas Gerais. Disponvel em: . Acesso em: 21/02/2012.

    [17] Valor baseado no Edital no 01/2011 do Concurso Pblico, de Provas e Ttulos, para ingresso na carreirada Magistratura do Estado de Minas Gerais.Disponvel em . Acesso em: 22/02/2012.

    [18] Agravo de Instrumento n 97915/2010 TJMT / RELATOR desembargadores Carlos Alberto Alves daRocha,

    [19] TST RR - 97900-14.2006.5.02.0059. Disponvel em: , Acesso em 22/02/2012.

    [20] Tribunal Regional do Trabalho da 14 Regio - Recurso Ordinrio n 0000936-49.2010.5.14.0005.Disponvel em: . Acesso em: 22/02/2012.

    [21] LIMA, Rogrio Medeiros Garcia de. Requisitos para a concesso de Gratuidade de emolumentos eoutros encargos. Disponvel em: . Acesso em: 14/02/2012

    Conforme a NBR 6023:2000 da Associacao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), este texto cientifico publicado em peridico eletrnico deve ser citada seguinte forma: GALVO, Mrcio Pirpo. O desvio de finalidade da Justia Gratuita: um critrio caracterizador do uso abusivoBrasilia-DF: 23 out. 2012. Disponivel em: . Acesso em: 10 fev. 2016.

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