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2 'LO~YLR GH 1Rp H R eSLFR GH *LOJDPHVK _ &RQVLGHUH D 3RVVLELOLGDGH KWWSVFRQVLGHUHDSRVVLELOLGDGHZRUGSUHVVFRPRGLOYLRGHQRHRSLFRGHJLOJDPHVK & RQVLGHUH D 3RVVLELOLGDGH Publicado em 5 de março de 2009 20 de novembro de 2014 por Daniel Ruy Pereira Artigo traduzido de: Creation 30(3):12–15, jun–ago 2008. Título original: “The Noah’s Flood and the Gilgamesh Epic (http://creation.com/noahs‑flood‑and‑the‑gilgamesh‑epic) ”. Copyright Creation Ministries International Ltda, <www.creation.com>. Usado com permissão. por Jonathan Sarfati Tradução de Daniel Ruy Pereira Na Bíblia, dificilmente algo é tão atacado como o julgamento cataclísmico de Deus, expresso no Dilúvio de Noé. Os ataques começaram com um físico escocês chamado James Hutton (1726‑ 1797), que decretou em 1785, antes de examinar as evidências: o passado do nosso planeta deve ser explicado pelo que vemos acontecendo agora… Não há poderes há serem empregados que não sejam naturais ao globo, nem ação a ser admitida exceto aquelas cujo princípio conhecemos” (ênfase nossa). (1) Essa não é uma refutação do ensino bíblico da Criação e do Dilúvio, mas uma repulsa dogmática em considerar, até mesmo, possíveis explicações – justamente como a zombaria predita por Pedro em 2 Pedro 3. De fato, a descrença no Dilúvio tornou‑se tão forte que muitos colégios cristãos claramente não o ensinam mais. Porém, Jesus ensinou que o Dilúvio foi uma história real, tão real como Sua futura segunda vinda: Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam‑se e davam‑se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos.” (Lucas 17:26‑27) Nesta passagem, Jesus fala diretamente sobre Noé como sendo uma pessoa real (que foi Seu antecessor – Lucas 3:36), a Arca como uma embarcação real, e o Dilúvio como um evento real. Aqueles que têm uma disposição teológica mais ou menos conservadora não negarão o Dilúvio completamente, mas, em geral, dirão que ele foi um evento meramente local, na região da Mesopotâmia (atual Iraque). (2) Porém, os liberais, que não se importam com as palavras de Jesus, vão mais longe. Um ponto‑de‑vista bem comum é que a história bíblica do Dilúvio de Noé não foi sequer histórico, mas sim emprestado das lendas diluvianas da Mesopotâmia. 2 'LO~YLR GH 1Rp H R eSLFR GH *LOJDPHVK

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Considere a Possibilidade

Publicado em 5 de março de 200920 de novembro de 2014 por Daniel Ruy PereiraArtigo  traduzido de: Creation 30(3):12–15,  jun–ago 2008.  Título  original:  “The Noah’s  Flood  andthe  Gilgamesh  Epic  (http://creation.com/noahs‑flood‑and‑the‑gilgamesh‑epic)”.  CopyrightCreation Ministries International Ltda, <www.creation.com>. Usado com permissão.

por Jonathan Sarfati

Tradução de Daniel Ruy Pereira

Na Bíblia, dificilmente algo é tão atacado como o julgamento cataclísmico de Deus, expresso noDilúvio de Noé. Os ataques começaram com um físico escocês chamado James Hutton (1726‑1797), que decretou em 1785, antes de examinar as evidências:

o passado do nosso planeta deve ser explicado pelo que vemos acontecendo agora… Não há poderes háserem empregados que não sejam naturais ao globo, nem ação a ser admitida exceto aquelas cujoprincípio conhecemos” (ênfase nossa). (1)

Essa  não  é  uma  refutação  do  ensino  bíblico  da  Criação  e  do  Dilúvio,  mas  uma  repulsadogmática  em  considerar,  até  mesmo,  possíveis  explicações  –  justamente  como  a  zombariapredita por Pedro em 2 Pedro 3.

De fato, a descrença no Dilúvio tornou‑se tão forte que muitos colégios cristãos claramente nãoo ensinam mais. Porém, Jesus ensinou que o Dilúvio foi uma história real,  tão real como Suafutura segunda vinda:

Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam,casavam‑se e davam‑se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio edestruiu a todos.” (Lucas 17:26‑27)

Nesta passagem,  Jesus  fala diretamente sobre Noé como sendo uma pessoa real  (que  foi Seuantecessor – Lucas 3:36), a Arca como uma embarcação real, e o Dilúvio como um evento real.Aqueles que têm uma disposição teológica mais ou menos conservadora não negarão o Dilúviocompletamente,  mas,  em  geral,  dirão  que  ele  foi  um  evento meramente  local,  na  região  daMesopotâmia  (atual  Iraque).  (2) Porém, os  liberais, que não se  importam com as palavras deJesus, vão mais  longe. Um ponto‑de‑vista bem comum é que a história bíblica do Dilúvio deNoé não foi sequer histórico, mas sim emprestado das lendas diluvianas da Mesopotâmia.

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O Épico de Gilgamesh

Em 1853, o arqueólogo Austen Henry Layard e sua equipe escavavam a livraria palaciana daantiga capital assíria, Nínive. Entre os seus achados estavam uma série de 12  tabletes de umgrande épico. Os tabletes datavam de cerca de 650 a.C., mas o poema era muito mais antigo. Oherói, Gilgamesh, de acordo com a Lista dos Reis Sumérios, (3) foi um rei da primeira dinastiade Uruk, que reinou por 126 anos. (4)

Na  lenda, porém, Gilgamesh é 2/3 divino e 1/3 mortal. Ele  tinha enorme  inteligência e  força,mas oprimia seu povo. As pessoas clamaram aos deuses, e o deus do céu, Anu, o deus chefe dacidade, criou um homem perigoso chamado Enkidu, forte o suficiente para desafiar Gilgamesh.Quando  chegou  a  hora,  eles  lutaram,  mas  nenhum  dos  dois  venceu.  Sua  inimizade,  então,transformou‑se em respeito mútuo e devotada amizade.

Os  dois  novos  amigos  partiram  juntos  em  aventuras,  mas  os  deuses  acabaram  matandoEnkidu. Gilgamesh pranteou dolorosamente seu amigo, e compreendeu que ambos deveriammorrer um dia. Porém,  ele  aprendera  sobre  alguém que  se  tornara  imortal  – Utnapishtim,  osobrevivente  do  Dilúvio  global.  Gilgamesh  viajou  através  dos  mares  para  encontrarUtnapishtim, que lhe contou sobre sua vida extraordinária.

O Dilúvio de Gilgamesh

Na  verdade,  foi  “O Dilúvio  de Utnapishtim”,  que  é  contado  no  11ª  tablete. O  conselho  dosdeuses decidiu enviar um dilúvio sobre toda a terra, a fim de destruir a humanidade. Mas Ea, odeus  que  criou  o  homem,  alertou  Utnapishtim,  de  Shruppak,  uma  cidade  às  margens  doEufrates, e mandou‑o construir um enorme barco:

Oh! homem de Shuruppak, filho de Ubartutu:

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Oh! homem de Shuruppak, filho de Ubartutu:

Demolí a casa e construí um barco!

Abandona a fartura e procura seres vivos!

Despreza possessões e mantém vivos esses seres!

Faz todos os seres vivos entrarem no barco.

O barco que constróis,

suas dimensões devem ser iguais umas às outras:

seu comprimento deve corresponder à sua largura.” (5)

Utnapishtim obedeceu:

“Um acre (inteiro) era o espaço do seu chão (660′ x 660′)

Dez dúzias de côvados a altura de cada uma de suas paredes,

Dez dúzias de côvados cada canto do convés quadrado.

Eu sulquei a forma de seus lados e os juntei.

Dei a ela seis conveses,

Dividindo‑a (assim) em sete partes.”… (6)

Utnapishtim  selou  a  arca  com  piche,  (7)  tomou  todos  os  tipos  de  animais  vertebrados,  e  osmembros de sua família, mais alguns outros humanos. Shamash, o deus do sol, fez chover pãese trigo. Então veio o dilúvio, tão violento que:

“Os deuses ficaram apavorados pelo dilúvio,

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“Os deuses ficaram apavorados pelo dilúvio,

e se retiraram, ascendendo ao céu de Anu.

Esconderam‑se como cães, agachando‑se na parede exterior.

Ishtar gritou, como uma mulher na hora do parto,

a doce voz da Soberana dos Deuses lamentou:

‘Ai dos dias antigos tornados em barro,

porque eu disse coisas más na Assembléia dos Deuses!

Como pude eu dizer coisas más na Assembléia dos Deuses,

ordenando uma catástrofe para destruir meu povo!!

Mal dera eu à luz meu querido povo

e eles encheram o mar, como muitos peixes!’

Os deuses – aqueles de Anunnaki – choravam com ela,

humildemente assentaram‑se chorando, soluçando de tristeza (?),

seus lábios queimando, ressecados de sede.” (5)

Porém, o dilúvio foi relativamente curto:

Seis dias e sete noites

vieram o vento e o dilúvio, a tempestade sobre a terra.

Quando o sétimo dia chegou, a tempestade foi parando.

O dilúvio foi uma guerra – lutando consigo mesmo como uma mulher

padecendo (em labor).” (5)

Então  a  arca  repousou  sobre o Monte Nisir  (ou Nimush),  a  quase  500 km do Monte Ararat.Utnapishtim enviou uma pomba e depois uma andorinha, mas nenhuma delas pôde encontrarterra, e retornaram. Então ele enviou um corvo, e este não voltou. Por fim, ele soltou os animaise  sacrificou  uma  ovelha.  Mas  isso  não  foi  tão  breve,  porque  os  pobres  deuses  estavammorrendo de fome:

Os deuses cheiraram o aroma,

os deuses cheiraram o doce aroma,

e reuniram‑se como moscas sobre o sacrifício (de ovelha).”

Então Enlil viu a arca e ficou furioso porque alguns humanos haviam sobrevivido. Mas Ea o

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Então Enlil viu a arca e ficou furioso porque alguns humanos haviam sobrevivido. Mas Ea orepreendeu severamente por  trazer a grande matança através do dilúvio. ConseqüentementeEnlil concedeu imortalidade a Utnapishtim e sua esposa, e mandou‑os para viver muito longe,no Monte dos Rios.

Foi ali que Gilgamesh o encontrou, e ouviu sua notável história. Primeiro Utnapishtim testou adignidade de Gilgamesh, para obter a imortalidade, desafiando‑o a ficar acordado por 7 noites.Mas Gilgamesh  estava muito  exausto  e  caiu  rapidamente no  sono. Utnapishtim pediu  à  suaesposa para assar pães e os colocava ao lado de Gilgamesh, todos os dias em que ele dormia.Quando  Gilgamesh  acordava,  pensava  que  tinha  dormido  por  apenas  um  momento.  MasUtnapishtim mostrou  a Gilgamesh  os  pães  em diferentes  estágios  de maturação, mostrandoque ele tinha dormido por muitos dias.

Mais uma vez, Gilgamesh lamentou sua morte inevitável, e Utnapishtim compadeceu‑se dele.Então  lhe  revelou  onde  poderia  encontrar  uma  planta  da  imortalidade.  Era  uma  plantaespinhosa, nos domínios de Apsu, o deus da água doce subterrânea. Gilgamesh abriu um canalaté Apsu, atando pesadas pedras ao seu tornozelo, afundando cada vez mais, e pegou a planta.E, embora ela o ferisse, ele se livrou das pedras, e subiu.

Infelizmente,  na  viagem de  volta, Gilgamesh parou  em uma nascente  fria  para  se  banhar,  euma  cobra  pegou  a  planta. Gilgamesh,  então,  chorou  amargamente,  porque  não  podia maisretornar às águas subterrâneas.

Comparação de Gênesis e Gilgamesh ( 8)

——————————————– Gênesis Gilgamesh

Extensão do Dilúvio Global Global

Causa Maldade doshomens

Pecados doshomens

Quem era o Alvo? Toda ahumanidade

Uma cidade etoda ahumanidade

Quem o enviou? Yahweh Assembléiados “deuses”

Nome do herói Noé Utnapishtim

Caráter do herói Justo Justo

Meios de anunciação Diretamente deDeus

Em um sonho

Foi ordenado a construir um barco? Sim Sim

O herói se queixou? Não Sim

Tamanho do barco Três andares Sete andares

Tinha compartimentos internos? Muitos Muitos

Portas Uma Uma

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Janelas Pelo menos uma Pelo menosuma

Revestimento externo Piche Piche

Forma do barco Caixa oblonga Cubo

Passageiros humanos Somente osmembros dafamília

Família ealguns outros

Outros passageiros Todos os tipos deanimais terrestres(vertebrados)

Todos os tiposde animaisterrestres

Meios do Dilúvio Águassubterrâneas echuva forte

Chuva forte

Duração do Dilúvio Longo (40 dias enoites)

Curto (6 dias enoites)

Teste para encontrar terra Envio de pássaros Envio depássaros

Tipos de pássaros Corvo e trêspombas

Pomba,andorinha ecorvo

Lugar de repouso da Arca Montanhas – deArarat

Montanhas –de Nisir

Houve sacrifício após o Dilúvio? Sim, por Noé Sim, porUtnapishtim

O herói foi abençoado após oDilúvio?

Sim Sim

Quem veio primeiro?

Podemos ver, a partir do tablete, que há muitas similaridades –o que indica uma fonte comum. Mas há também diferençassignificativas. Inclusive a ordem de envio dos pássaros, norelato de Noé, é mais lógico. Ele compreendeu que o não-regresso de um pássaro decompositor, como o corvo, nãoprovava nada. Por outro lado, Utnapishtim mandou o corvo porúltimo. Noé, entretanto, compreendeu que enviar uma pomba

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era mais lógico – quando a pomba retornasse com uma folhafresca de oliveira, Noé saberia que a água baixara. E se nãoretornasse em uma semana, isso significaria que a pombaencontrara um bom lugar para se estabelecer.

Os  inimigos  do  cristianismo  bíblico  afirmam  que  o  relato  da  Bíblia  é  derivado  do  épico  deGilgamesh.  Mas  os  discípulos  de  Cristo  não  podem  concordar  com  isso.  De  acordo  com  oensino do apóstolo Paulo, em 2 Coríntios 10:5, é importante demolir essa teoria liberal.

O Gênesis é mais antigo

Faz mais sentido que o Gênesis seja o relato original, e os mitos pagãos surjam como distorçõesdesse  relato. Embora Moisés  tivesse vivido muito depois do  evento,  ele provavelmente  agiucomo  editor  de  fontes  muito  mais  antigas.  (9)  Por  exemplo,  Gênesis  10:19  fornece  direçõesreferenciais  verdadeiras,  “indo  para  Sodoma  e  Gomorra,  Admá  e  Zeboim”.  Essas  eram  ascidades da planície que Deus destruiu, por causa de sua extrema maldade, 500 anos antes deMoisés. Ou seja, Gênesis apresenta direções, em um tempo que essas cidades eram pontos dereferência bem‑conhecidos, não sepulcros debaixo do Mar Morto.

É comum criar lendas a partir de eventos históricos, mas não criar história a partir de lendas.Os  liberais,  em  geral,  também  afirmam  que  o  monoteísmo  é  um  estágio  tardio  nodesenvolvimento  evolutivo  da  religião.  A  Bíblia  ensina  que  o  homem  era  originalmentemonoteísta.  Evidências  arqueológicas  sugerem  o  mesmo,  indicando  que  somente  depois  ahumanidade degenerou para um panteísmo idólatra. (10)

Por exemplo, em Gênesis, o julgamento de Deus é justo. Ele é paciente com a humanidade por120 anos (Gênesis 6:3), mostrando misericórdia a Noé e à sua descendência. Os deuses do Épicode Gilgamesh, ao contrário, são caprichosos e desajeitados, escondendo‑se durante o Dilúvio eficando  esfomeados  sem  os  sacrifícios  humanos,  que  os  alimentam.  Isto  é,  os  escritoreshumanos do Épico de Gilgamesh reescreveram o relato verdadeiro, e fizeram seus deuses à suaprópria imagem.

Toda a teoria da derivação de Gilgamesh é baseada na desacreditada Hipótese Documentária.(9) Ela assume que o Pentateuco foi compilado por sacerdotes, durante o Exilo Babilônico nosexto século a.C. Mas as evidências internas não mostram sinais disso, e todos os sinais mostramque  foi  escrito  por  alguém  que  acabava  de  sair  do  Egito.  Os  inventores  eurocêntricos  daHipótese  Documentária,  como  Julius  Wellhausen,  pensavam  que  a  escrita  não  havia  sidoinventada  na  época  de  Moisés.  Mas  muitas  descobertas  arqueológicas  de  escritos  antigosmostram que isso é ridículo.

Todos os povos relembram um dilúvio

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Os liberais  frequentemente afirmam que o Épico de Gilgamesh foi o embelezamento de umasevera cheia de rio, isto é, uma inundação local. Isso funcionaria se houvesse lendas diluvianassemelhantes  somente  ao  redor  do  antigo  oriente  próximo.  Mas  há  centenas  de  lendasdiluvianas espalhadas pelo mundo – veja a figura 1 para alguns exemplos. (11)

(https://considereapossibilidade.files.wordpress.com/2009/03/clip‑image002.jpg)

Os aborígenes  australianos  também  têm  lendas de um dilúvio massivo, bem como os povosque  vivem  nas  densas  florestas  próximas  ao  Rio  Amazonas,  na  América  do  Sul.  A  Dr.Alexandra Aikhenvald, autoridade mundial em linguagens daquela região, diz:

… sem sua linguagem e estrutura, os povos não têm raiz. Ao registrar algo você está tambémrelembrando as histórias e folclores. Se estes se perderem, uma grande parte da história daquele povotambém se perde. Essas histórias muitas vezes têm uma raiz comum, que fala de um evento real, nãode um simples mito. Por exemplo, todas as sociedades amazônicas já estudadas possuem uma lendaacerca de um grande dilúvio.” (12)

Isso faz sentido completo, se houve mesmo um Dilúvio global, como ensina o Gênesis, e todosos  grupos  de  pessoas  descendem  dos  sobreviventes  que  mantiveram  as  memórias  daquelecataclisma.

A forma da Arca

A Arca  foi  construída  para  ser  um  tremendo  estábulo.  Deus  disse  a  Noé  para  fazê‑la  com300x50x30 côvados (Gênesis 6:15), o que é equivalente a cerca de 140x23x13,5 metros, e dá umvolume  de  43.000m³  (metros  cúbicos).  Isto  é  justamente  o  necessário  para  impedir  que  a

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embarcação vire, e suavizar a navegação. Há três tipos principais de rotação em embarcações (eaviões), sobre três eixos perpendiculares:

1.  A  guinada,  que  é  a  rotação  sobre  um  eixo  vertical,  isto  é,  a  proa  e  a  popa  movem‑sealternadamente da esquerda para a direita.

2. A arfagem, que é a rotação sobre um eixo lateral, uma linha imaginária da esquerda para adireita, isto é, a proa e a popa movem‑se alternadamente para cima e para baixo.

3. A Rolagem, que é a rotação sobre o eixo longitudinal, uma linha imaginária da popa à proa,tendendo a tombar o barco para um dos lados.

(https://considereapossibilidade.files.wordpress.com/2009/03/clip‑image0028.jpg)

A guinada  não  é  perigosa,  no  sentido  em que  não pode  virar  um barco, mas  pode  tornar  anavegação desconfortável. A arfagem também é um modo  improvável de se virar um barco.Em qualquer caso, o enorme cumprimento do barco o faria se alinhar paralelamente à direçãodas ondas, e essas turbulências seriam mínimas.

A rolagem é, de longe, o maior perigo. A Arca, porém, supera esse problema sendo muito maisextensa que alta. Seria quase  impossível  tombá‑la – mesmo se a Arca  fosse, de algum modo,tombada a 60º, ela poderia endireitar‑se a si mesma, como mostrado no diagrama abaixo.

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(https://considereapossibilidade.files.wordpress.com/2009/03/clip‑image00212.jpg)

Mas  seria  impossível  virar  a Arca mesmo  a  uma  fração  disto. David Collins,  que  trabalhoucomo  arquiteto  naval, mostrou  que mesmo  um  vento  de  210  nós  (três  vezes  a  força  de  umfuracão) não poderia superar o momento de recuperação (em inglês, righting moment) da Arca,que a teria impedido de inclinar‑se muito além de 3º. (13)

Além disso, os arquitetos navais coreanos confirmam que uma barcaça com as dimensões daArca  teria  ótima  estabilidade.  Eles  concluíram  que,  se  a  madeira  tivesse  uma  grossura  desomente 30  cm, poderia  ter navegado em condições marítimas  com ondas maiores que 30m.(14)  Compare  isso  com  um  tsunami  (ondas  gigantes),  que  tem  tipicamente  cerca  de  10m  dealtura. Note  também que há menos perigo nos  tsunamis,  porque  eles  são  perigosos  somentepróximos à praia – em mar aberto, dificilmente são perceptíveis.

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(https://considereapossibilidade.files.wordpress.com/2009/03/clip‑image00214.jpg)Contraste‑a com a arca de Utnapishtim – um grande cubo! É difícil pensar em um design mais ridículopara uma embarcação – ela rolaria em todas as direções mesmo com o menor distúrbio. Porém,é fácil de explicar a história se os autores distorceram o Gênesis, e acharam que uma dimensãoé mais  fácil  de  lembrar  que  três,  “suas dimensões devem  ser  iguais umas  às  outras”.  (Alémdisso,  essa  forma  cúbica  parece  muito  mais  agradável.)  Os  autores  humanos  pagãos  nãoperceberam que as dimensões da Arca real tinham que ser justamente aquelas que eram. Mas oinverso  disso  é  inconcebível:  escritores  judeus,  dificilmente  conhecedores  das  habilidadesnecessárias  para  a  arquitetura  naval,  tomaram  a mítica  Arca  cúbica  e  transformaram‑na  namais estável embarcação de madeira possível!

O Gênesis é o original

O  Épico  de  Gilgamesh  tem  paralelos  muito  próximos  ao  relato  do  Dilúvio  de  Noé.  Suassimilaridades tão próximas devem‑se à sua proximidade com o evento real. Porém, há grandesdiferenças também. No Épico, todas as coisas, do politeísmo grosso à absurda arca cúbica, bemcomo as  lendas  sobre dilúvio  espalhadas pelo mundo, mostram que o  relato de Gênesis  é  ooriginal, enquanto que o Épico de Gilgamesh é uma distorção.

Observação: veja Nozomi Osanai, A comparative study of the flood accounts in the GilgameshEpic  and  Genesis,  Tese  de  Mestrado,  Wesley  Biblical  Seminary,  EUA,  2004,  que  foi  escritaindependentemente deste artigo, e fornece mais detalhes. Ela graciosamente nos permitiu (aoCMI, n.t.) publicar sua tese no nosso site: <www.creationontheweb.com/gilg>.

Referências

1.  Hutton,  J.,  ‘Theory  of  the  Earth’,  um  artigo  (com  o  mesmo  título  do  seu  livro  de  1795)comunicado à Sociedade Real de Edinburgh, e publicado no Transactions of the Royal Society ofEdinburgh, 1785; citado com aprovação em Holmes, A., Principles of Physical Geology, 2ª edição,Thomas Nelson and Sons Ltd., Grã‑Bretanha, pp. 43–44, 1965.

2. Para refutações da concessão do dilúvio local veja, Anon., Noah’s Flood covered the wholeearth, Creation 21(3):49, Junho–Agosto 1999.

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3.  López,  R.E.,  The  antediluvian  patriarchs  and  the  Sumerian  king  list,  Journal  of  Creation12(3):347‑357, 1998.

4. Heidel, A., The Gilgamesh Epic and Old Testament Parallels, University of Chicago Press, p. 3,1949.

5.  The  Epic  of  Gilgamesh,  Tablete  XI,<www.ancienttexts.org/library/mesopotamian/gilgamesh/tab11.htm>, 12 Março 2004.

6.  The  flood  narrative  from  the  Gilgamesh  Epic,  <www.piney.com/Gilgamesh.html>,  12  Março2004.

7. Pelo menos para a verdadeira Arca de Noé, esse piche teria sido feito de resina fervida depinheiro e carvão vegetal. De fato, as maiores indústrias de piche da Europa fazem piche destaforma por séculos.

8.  Adaptado  de  Lorey,  F.,  The  Flood  of Noah  and  the  Flood  of Gilgamesh,  ICR  Impact  285,Março 1997.

9. Grigg, R., Did Moses really write Genesis? Creation 20(4): 43–46, 1998.

10. Schmidt, W., The Origin and Growth of Religion, Cooper Square, New York, 1971.

11. De Monty White.

12. Barnett, A., For want of a word, New Scientist 181(2432):44–47, 31 Janeiro 2004.

13.  Collins,  D.H.,  Was  Noah’s  Ark  stable?  Creation  Research  Society  quarterly  14(2):83–87,Setembro 1977.

14. Hong, S.W. et al., Safety investigation of Noah’s Ark in a seaway, Journal of Creation 8(1):26–36,  1994.  Todos  os  coautores  são  da  equipe  do  Instituto  Coreano  de  Pesquisas  de Navios  eEngenharia Oceânica (Korea Research Institute of Ships and Ocean Engineering), em Daejeon. Elestambém  analisaram  outras  possíveis  ameaças  à  Arca,  tais  como  freqüencia  de  umidade  doconvés  (deckwetting  frequency),  aceleração  em  vários  pontos  e  frequência  de  batida  (slammingfrequency).

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Tags: Arca, Arfagem, Assíria, Épico, Deus, Dilúvio, Diluvianas, Distorção, Gênesis,Gilgamesh, Guinada, Mesopotâmia, Mito, Nínive, Noé, Original, Rolagem, Sumérios,Tradições Categorias: Geologia

88 comentários sobre “O Dilúvio de Noé e o Épicode Gilgamesh”

OLIVEIRA‑[email protected] disse:19 de julho de 2015 às 10:58 pmhahahaha “Deus do gênesis é justo” sim amigo, muitissimo justo, criar todo ser vivo, sendoele um Deus, portanto onisciente, sabia que a criação dele iria pecar, é muito justo culparsua própria criação e destruí‑la afogada… desculpa, o deus de vocês é muito pequeno emesquinho, até um ser humano meia boca poderia ser mais justo.

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DELEGADO disse:7 de maio de 2015 às 4:09 pmQuanta falacia, O Epico de Gilgamesh é muito mais antigo que o Genesis. De fato a versãoda biblioteca de Assurbanipal data de 700 A.C., porem existem versões em deferentesnações mesopotamicas que datam de 2000 A.C. Ou seja, pelo menos 500 anos antes doexodo. Outra falacia é descartar a hipotese documental com mais falacias. Qual é, o site nãosuporta artigos com mais de 500 linhas de texto para não terem explicado a questão?

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QUESTIONE SEMPRE disse:26 de abril de 2015 às 4:20 pm

Daniel Ruy Pereira. Se os povos daqui da amazônia, que nunca tiveram contato com os

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Daniel Ruy Pereira. Se os povos daqui da amazônia, que nunca tiveram contato com oshebreus, criaram mitos para o dilúvio, então pq só a história de Noé é verdadeira? Pensecomigo inundações ocorrem em todos lugares do planeta certo? Pq não pensar que cadacivilização criou o mito de acordo com sua cultura? E outra coisa esse negócio de falar queestudiosos afirmaram que a arca poderia flutuar é uma mentira , pois já fizeram umaréplica no começo do séc xx e ela se rompeu na primeira viagem. E se VC colocar doisanimais de cada especie incluindo os que já foram extintos e mais o alimento pra todos elesdurante um ano não caberia nem se fosse dez arcas, pois só as espécies animais de hj e falosó dos terrestres. Passam de 1 milhão.

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MARLOS SILVA disse:23 de março de 2015 às 2:32 amfeliz sao os indios izolados da amazonia que nao quer saber desse homem branco que sosabe destruir e poliir esse planeta os coitados estao ficanso encurralados eles vive noverdadeiro jardim do edem sem nunca ter pecado porque no jardim do edem deles que e aselva amazonia nao existe o tal deus de abrao mais o homem branco quer colocar o tal deusla o deus dos indios ea deusa e verdadeiro sol ea selva eles esta livre do fogo do inferno dohomem branco mais eles derruba a mata e poe fogo nela do jeito que vai os idios ja estaosentindo o fogo do inferno de perto

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DANIEL RUY PEREIRA disse:21 de março de 2015 às 6:38 pmDavidson,

Olá.

Primeiro: nunca se perde tempo, faça‑se o que se fizer.

Segundo: quando você afirmar que X é asneira, é sempre bom dizer por quê, se não vocêpode induzir pessoas a pensarem que o que você está falando é tão asneira quanto, uma vezque baseia‑se em uma afirmação sem justificativas, mesmo que a intenção seja boa.

Lembre‑se que o importante é discutir uma ideia, não taxa‑la. Um pouco de história daciência pode servir de exemplo.

De qualquer modo, gostaria de ouvir mais sobre as asneiras que escrevi.

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H DAVIDSON _ HISTORIADOR disse:21 de março de 2015 às 5:52 pmAfff… Não acredito que perdi meu tempo lendo tanta asneira.Daniel Ruy Pereira, estude um pouco mais meu amigo, a intenção foi boa, mas claramentevejo que não está na sua área meu caro. Isso é complicado pois induz muitos que leram esse

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artigo à erros grotescos. Boa sorte em sua carreira.Abraço.

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MARLOS SILVA disse:16 de março de 2015 às 1:46 ameu nao perco meu tempo para descutir com loucos e lunaticos idiotas para min estaenchente dos epicos de gilgamesh ea verdadeira estes diluvios de outros paise e continentespode sercataclismas semelhantes tudo que aconteçe em uma parte do mundo podeacontecer e outras so que a escrita sumeria foi enventado primeiro entao o primeiro registrofoi o diluvio deles imagine se os dinosauro soubeçe ler e escrever tal eles nao tivessesobrevido ao asteroide que matou os dinosauros

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7.  Pingback: Respostas a críticas de textos bíblicos (1) | Considere a PossibilidadeANDRÉ FRANCO disse:16 de agosto de 2014 às 3:27 pmA Bíblia não pode ser referência para a busca por relatos. Uma vez que o dilúvio nuncaaconteceu, e que as histórias são sempre contadas de diferentes maneiras para explicar o qnão consegue entender, fica claro que tentar provar que o dilúvio foi real e acabar tentandoconfirmar que magia e sobrenatural existe quando não existe.

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DANIEL RUY PEREIRA disse:10 de abril de 2014 às 1:59 pmAriadne,

Presumo que você tenha tentado se referir ao texto de Gilgamesh, que é um texto diferentedo Código de Hamurábi. Partindo desse ponto, fica bem simples. (De qualquer modo, nofim farei uma breve referência ao Código de Hamurábi).

Não há evidências arqueológicas sobre divindade alguma fazendo coisa alguma, porquedivindades (ou melhor, A Divindade) são sobrenaturais e não deixam evidências. Por outrolado, você está esquecendo que evidência não é só um vaso encontrado no chão e datadocom carbono‑14. A crítica textual fornece evidências sobre originalidade também, por meiode comparação, por exemplo. Se você tem dois textos, pode definir qual é o originalanalisando certos fatores, como coerência interna, textos paralelos etc. É assim que sedetermina qual é o manuscrito de Novo Testamento mais próximo do original com umasegurança espantosa, e é exatamente isso o que estamos fazendo aqui: analisando acoerência interna de ambos os textos – Gênesis e a Epopéia de Gilgamesh. E fica claro, pelaanálise que faz o Jonathan Sarfati, que o texto de Gênesis é muito mais coerente – inclusiveà luz de conhecimentos científicos modernos, que o texto babilônico.

Portanto, poderia responder sua pergunta assim: as evidências textuais deixam claro que

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Portanto, poderia responder sua pergunta assim: as evidências textuais deixam claro queMoisés recebeu o texto provavelmente de tradição oral, escrevendo inspirado por Deus – eassim tendo coerência (essa parte é fé pura, okay?), e esse relato foi passando de pessoapara pessoa, de Noé em diante, até que foi absorvido e transformado em mitologiaespecífica de vários povos diferentes – por isso há tantas culturas distintas que possuem umrelato sobre Dilúvio. Veja, por exemplo, esse texto aqui:https://considereapossibilidade.wordpress.com/2012/09/26/diluvio/

Agora, quanto ao Código de Hamurábi, eu nunca li, mas ouvi falar bastante, especialmentequanto ao elevado padrão de moralidade que o Código apresenta. Bem, se for só isso, éfácil: basta ler a Torá com cuidado para ver que é difícil – senão impossível – encontrar umCódigo Moral mais coerente com sua época, abrangente e moralmente elevado que a Lei deMoisés – que protegia pobres, viúvas, dava leis que visavam claramente a proteçãosanitária do povo e regulava inclusive os direitos dos escravos.

Espero que tenha respondido sua pergunta.

Abraço,

Daniel.

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ARIADNE SANTOS disse:10 de abril de 2014 às 12:45 pmOlá,

Ótimo post o seu. Me tirou muitas dúvidas. Mas analisando com mais rigor: Há evidênciasarqueológicas de documentações que fazem referência ao fato de Hamurábi receber dedeuses o Código antes de Moisés receber a Torá? Obrigada.

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10.  Pingback: “Noé”, de Aronofsky: uma crítica em escala de cinza |DANIEL RUY PEREIRA disse:2 de abril de 2014 às 10:37 amOlá, ASM.

Tem uma explicação muito coerente aqui:https://considereapossibilidade.wordpress.com/2010/01/07/como‑noe‑pode‑cuidar‑de‑todos‑os‑animais/

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ASM disse:1 de abril de 2014 às 9:42 pmComo foi administrado os detritos e os excrementos dos habitantes da arca de noé?

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MARCUS COSTA disse:6 de março de 2014 às 6:37 pmExcelente texto!!. As refutações aqui nos posts não correspondem e não são verídicas comoaparentam ser.São todas baseadas no absurdo de achar que a terra tem milhões e milhõesde anos.tenho dois links aqui: http://darwinismo.wordpress.com/2014/03/05/fossil‑de‑reptil‑baralha‑evolucionistas‑outra‑vez/e esse aqui que ajuda a não cessar o debate sobre o assunto:http://www.youtube.com/watch?v=qHiBeXeOjMI

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MATS disse:10 de dezembro de 2013 às 11:24 pmMuito bom.

Deus te abençoe

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EVERALDO FRANÇA disse:4 de dezembro de 2013 às 7:13 pmCamarada Daniel, parabéns pelo texto, apesar de não concordar, devo admitir que é rarover um cristão disposto a um diálogo coerente, sem apelar para milagres quando não se temuma resposta satisfatória baseada na realidade arqueológica ou histórica.

Eu achei um site que mostra uma cronologia bíblica interessante.http://cronodabiblia.blogspot.be/2012/05/p3.html

Repare que do dilúvio até Abraão se passaram 352 anos1° – É impossível neste curtíssimo espaço de tempo, desenvolver todas as civilizaçõescontemporâneas, a partir de uma única família, a diversidade de genótipos e cultural é umabismo de diferença, e as pessoas daquela época dependiam dos animais para o trabalho,carne e couro, os animais precisariam de um bom tempo para se multiplicarem também.2° – Se houvesse uma inundação global, teriamos em todo o planeta as camadas desedimentos, ou marcas que seriam facilmente medidas e comparadas.3° – A datação dos objetos dos Sumérios mostram idades de quase 3000 anos a.C.Este site também mostra informações importantes sobre istohttp://thoth3126.com.br/o‑genesis‑e‑a‑epopeia‑de‑gilgamesh/

valew, um abraço

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DANIEL RUY PEREIRA disse:

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26 de novembro de 2013 às 8:01 pmMarlos,

Eu só aprovei seu comentário para que pudesse te dizer o seguinte: primeiro: “ciência”,segundo: “arqueologia”. Terceiro: um documentário de 60min da BBC não é a respostadefinitiva para qualquer coisa que seja.

Mas o pior de tudo foi essa parte aqui:

“cara falando serio tinha que ter uma lei para pegar essa crentaiado pastores padres deporrete e botar eles na pedreira la eles nao ea ter tempo para encher a cabeça das pessoas deminhacas e ficar fasenda assalto dentro das igrejas armado com uma biblia que muito piordeque a bomba atomica”

Você sabe que, de acordo com a Constituição, qualquer um pode falar o que quiser, certo?O nome disso é “liberdade de expressão”. E esse alguém também tem o direito de acreditarno que quiser, certo? O nome disso é “liberdade de crença”.

Mesmo assim, vamos ao ponto: você atacou e atacou e falou do documentário da BBC. Masem que o ARTIGO publicado aqui está equivocado? Argumente logicamente sobre aplausibilidade da construção de uma arca e de um dilúvio universal. Com a tecnologia dehoje construímos coisas muito melhores que a Arca (não barco, nem transatlântico) de Noé.E provavelmente tenhamos tecnologia para construir pirâmides, certo?

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MARLOS SILVA disse:26 de novembro de 2013 às 6:23 pmesse coitado daniel envergonha a ciençia ea arquiologia eles defendem certas opinioes quenen eles acreditao ou e um enganador mentiroso ou doido quer tirar suas conclusoes sobrea o diluvio ea criaçao asista o documentario da bbc de londres la foi entrvistado as maiorescabeças da ciençia geografia e arquilogia:: a verdadira historia do diluvio de noe :: no brasilexiste pessoas a quase cinquenta mil anos o jardim do edem nao passa de sete mil anos umbarco para carregar um casao de cada espeçia nem com a tecnologia de oje e possivel carafalando serio tinha que ter uma lei para pegar essa crentaiado pastores padres de porrete ebotar eles na pedreira la eles nao ea ter tempo para encher a cabeça das pessoas deminhacas e ficar fasenda assalto dentro das igrejas armado com uma biblia que muito piordeque a bomba atomica ela mata milhares por dia deus do começo da humanidade se matacara deixa as pessoas viver em paz posta uma coisa que presta em ves de ficar postandomentiras boca fechada nao entra mosquito nao tem o que falar fica calado

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MARIO DARIO GOMIDE disse:1 de outubro de 2013 às 6:29 amFico imaginando o trabalho hercúleo que fora designado ao velho Noé, tendo que realizarlongas e cansativas viagens pelo mundo afora, para capturar os ursos polares,os cangurus, eprincipalmente quando de sua vinda para o Brasil ,para capturar o nosso exclusivo tatu

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17/08/2015 O Dilúvio de Noé e o Épico de Gilgamesh | Considere a Possibilidade

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bola.Deve ter sido uma expedição fantástica!!!

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FLAVIOSTERN disse:19 de setembro de 2013 às 6:05 pmAmigo Daniel vc desenvolve um bom trabalho, mas ele só será bem apreciado por cristãossinceros os quais acreditam que os 66 livros das Escrituras Sagradas sejam inspirados porDeus. Os opositores dela sempre o serão. Mateus 7:6 mostra a atitude mais adequada.Abraço.

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MARCELO disse:18 de setembro de 2013 às 2:01 pmApenas continue seu trabalho, meu irmão! Sua qualificação lhe permite tratar compropriedade de temas que hoje são apresentados como opostos (a falsa dicotomia entrereligião e ciência, por exemplo). O que mais se vê hoje em dia é adolescente de ensinomédio ‘especialista’ em Biologia, Química, Física, Filosofia, Antropologia, Arqueologia,História etc… rs. Você, como professor de Biologia, tem autoridade e propriedade paradiscorrer sobre o tema e refutar com facilidade as inúmeras besteiras que temos visto.

No mais, deixo o link de acesso a um vídeo bem interessante. Talvez você já o conheça.Trata do tema: Evolução X Deus. Nesse ‘documentário’, o autor vai a Universidades e falacom professores e alunos ateus e os questiona sobre sua ‘fé’. Embora a discussão estejalonge de ser algo novo, a abordagem e o preparo/conhecimento dele foram um pontoimportante para mostrar que há uma fé (cega) enorme do outro lado.

O linke é: http://www.cienciaefe.net/2013/08/evolucao‑versus‑deus.html

Grande abraço e permaneça firme!

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DANIEL RUY PEREIRA disse:17 de setembro de 2013 às 6:09 pmMarcelo,

Estou meio sem tempo para lidar com os comentários, mas o seu me estimulou a respondermuito. Obrigado pelos elogios. Fiquei até sem jeito… Tento fazer meu melhor aqui no blog;para o melhor, nada melhor do que a lógica, não? Ela faz falta…

Como diz C.S.Lewis: “O que estão ensinando nas escolas hoje em dia?”

Mande sugestões de temas para eu traduzir ou escrever sobre! Devo retomar com firmezaas atividades do blog nos próximos meses!

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17/08/2015 O Dilúvio de Noé e o Épico de Gilgamesh | Considere a Possibilidade

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Abraço,

Daniel.

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MARCELO disse:17 de setembro de 2013 às 5:51 pmMuito bom seu blog, Daniel. Parabéns!!!

Já li muitos textos sobre o assunto em questão, já que nutro grande interesse pelo tema, maso texto traduzido por você detalhou melhor o aspecto da viabilidade (ou inviabilidade, nocaso da Epopeia de Gilgamesh) física da arca a partir das dimensões das duas estórias.Parabenizo‑o também pela elegância com que responde aos ‘opositores’. Sim, uso o termoopositores, pois a grande maioria está aqui apenas para ‘ser do contra’, mostrando totalignorância quanto a questões básicas relativas ao assunto.Ora, a razão parece ser tão simples, mas insistem na ‘acusação’ de que a Epopeia deGilgamesh é verdadeira por ser mais antiga. Isso não faz o menor sentido! Bom, já que viaté analogia com futebol, mais especificamente o Barcelona, vamos a mais uma:

Eu, como mais um brasileiro apaixonado por futebol, além de vascaíno, vibrei com os golsdo Romário pelo Barcelona, na década de 90. Imagine que eu tenha assistido a todos osjogos e guardo na memória todos os gols feitos pelo baixinho. Melhor do que isso, tenho emmeu arquivo pessoal todos os gols do Romário. Hoje, quase duas décadas após o baixinhoter deixado o Barcelona, resolvo escrever um livro sobre sua passagem pelo time catalão.Sei, contudo, que já existem livros sobre o assunto, mas estou decidido a escrever sobre otema, inclusive para detalhar aspectos que não estão presentes nos outros livros escritosantes do meu. A pergunta: o livro do jornalista X, escrito quando Romário ainda atuava naEspanha, ou do jornalista Y, escrito logo após sua saída, são mais verdadeiros que o meu?São mais confiáveis que o meu? Por que? Será que essas pessoas não entendem a lógica doassunto?

Os filhos de Noé, juntamente com suas esposas, deram origem aos povos (todos) após odilúvio. Alguns migraram, num primeiro momento, para a região que hoje é a Europa,outros para o extremo da Ásia e por aí vai. Nimrod, personagem bíblico e bisneto de Noé,foi o primeiro Rei poderoso da região Mesopotâmica. Além da Bíblia, seu nome aparece nosescritos de Josefo, em poemas sumério‑acadianos e nas tradições árabes. Alguns estudiososbuscam correlação de Nimrod com o próprio Gilgamesh. Se isso for verdade (a princípio,não passa de especulação), a Epopeia teria sido escrita alguns anos após o dilúvio. Contudo,se considerarmos que Moises escreveu o relato de Gênesis, isso teria ocorrido centenas deanos depois, mas, em hipótese alguma, isso mostra que o que foi escrito depois é cópia doque foi escrito primeiro. Essa afirmação não passa de conjectura, sem nenhuma sustentação.E quanto às comprovações arqueológicas daquilo que está registrado no Pentateuco e nãopossui nenhum outro registro conhecido? De onde Moises teria copiado? É bom lembrarque até bem pouco tempo, alguns duvidavam da existência das cidades de Sodoma eGomorra. Todavia, essas cidades foram descobertas e calaram os críticos, principalmenteàqueles que são partidários da máxima “ausência de evidência significa evidência deausência”. Lamentável!

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17/08/2015 O Dilúvio de Noé e o Épico de Gilgamesh | Considere a Possibilidade

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Parabéns novamente pelo blog!

Abraços

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FERNANDO K COHEN disse:3 de agosto de 2013 às 7:21 pmSem a “Escritura Sagrada” como fonte essencial para compreendermos a origem, o fim,quem somos, de onde viemos e para onde iremos, estaríamos perdidos, destinados avivermos apenas para o objetivo que rege o mundo material, a busca pela satisfaçãopessoal, tal como nossos desejos do dia a dia, acordar, fazermos nossas necessidadesfisíologicas ,irmos ao trabalho, sexo, comida, bebida, ir ao shopping, ao clube, ao estádio,DINHEIRO, adquirmos bens e mais bens, voltarmos para casa depois de um longo dia delabuta para finalmente começarmos tudo novamente no dia seguinte. Afinal! Qual o sentidodisso tudo depois de nossa morte? Será que realmente nós nascemos e crescemos para essafinalidade? Porque a dor é inerente a quase todos animais, mas no entanto somente avergonha é um atributo da personalidade humana? Será que nós somos os únicos quecompreendemos que somos diferentes dos outros animais, mas agimos como eles, quando afinalidade da vida é formarmos uma família, e ter filhos para perpetuarmos a espécie, se éque realmente esse é objetivo de todos, senão a satisfação do próprio Eu.

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JOHN SCOUTH disse:19 de julho de 2013 às 3:38 amUma pergunta apenas por informação sem levantar polêmicas: No Pentateuco é atribuída aautoria a Moisés sem que haja comprovação histórica disso e nem arqueológica. Confere?

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MANOEL FILHO disse:18 de junho de 2013 às 6:19 pmÓtimo! Parabéns! DEUS te abençoe!!!

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JACK disse:8 de junho de 2013 às 6:45 amCaro Daniel,Te provando de modo “inequívoco” sobre o que você disse, se é coerência que você quervamos lá…“Não sou inimigo de crença nenhuma” só pra deixar claro já que essa publicação utiliza emdeterminado momento o termo “inimigos do cristianismo”… Enfim voltando ao assunto…a bíblia já foi aperfeiçoada no momento em que se criou o novo testamento para “corrigir”coisas que não haviam sentido do antigo testamento (coisas estas que não condizem com a

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17/08/2015 O Dilúvio de Noé e o Épico de Gilgamesh | Considere a Possibilidade

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realidade atual o que prova que esse livro (a bíblia) não é nenhum livro escrito por deuscom toda a verdade sobre a humanidade, ou não seria necessário reescrevê‑lo para corrigirnada pois uma verdade “divina” contada pelo próprio deus não deveria ser corrigida.

Voltando a questão do dilúvio… bem um detalhe muito importante foi esquecido, osachados sobre a epopeia de Gilgamesh datam de muito, mas muitooo, antes da criação dochamado Gênesis, não entendo como algo relatada muito depois que outra história possaser verdadeira.

Continuemos… como o marcos disse, e você fez questão de ignorar porque já tem suaopinião formada e pelo jeito não está aberto para novas ideias mais lógicas, é muitoengraçada que seja tudo muito semelhante entre as duas histórias exceto que “erros” quetornam a história de Gilgamesh fantasiosa foram corrigidos na história sobre Noé.

Até hoje, mesmo no novo testamento existem capítulos que falam coisas que sabemos nanossa realidade atual que são erradas, como algumas menções sobre submissão dasmulheres enfim, bastar realmente ler a bíblia toda e não somente conhecer as partescontadas pelos religiosos.

Por fim o que prova mais um pouco que é perfeitamente possível uma reprodução dahistória antiga de forma a deixar menos fantasiosa é a própria EVOLUÇÃO, a cada dia detodos os dias a humanidade pensa com mais clareza, percebendo que certas coisas que lhesão ensinadas como verdade não podem ser verdade porque iria contra o direito humano,portanto assim como ocorreu na transição do antigo para o novo testamento, pode muitobem a história de Gilgamesh “mais antiga que a da bíblia” ter sido reescrita porque talvezna realidade da época em que o genesis foi escrito as pessoas pensassem com mais clareza enão aceitariam a história do gilgamesh como verdade então era necessário adaptar para queas pessoas não encontrassem erros a serem apontados na nova história.Daniel Ruy Pereira disse:19 de agosto de 2012 às 3:49 pm

Marcos,

Dizer que a Bíblia foi aperfeiçoada é fácil. Prove de modo inequívoco que isso de fatoocorreu, e seu argumento terá validade.

Abraço,

Daniel.

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MARIA TEODÓSIO disse:3 de junho de 2013 às 9:55 amNum comentário seu: «Não é coerente? Se eu vejo algo tão coerente por que não acreditar?»

Um texto coerente pode ser este:

Todas as baleias são aves. O Arnold é uma baleia, logo o Arnold é uma ave. Pois é. O

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Todas as baleias são aves. O Arnold é uma baleia, logo o Arnold é uma ave. Pois é. Oproblema aqui é que uma das premissas não corresponde á realidade. Ser coerente (por sisó) não significa corresponder á realidade.

Ou algo que se aproxime mais do texto:

Há relatos da civilização X, da Y e da Z sobre a existência de unicórnios em Marte. Emtodos os relatos eles são cor‑de rosa, são grandes e têm cabelo prateado (quero um paramim!) e em todos eles é relatada a presença de testemunhas oculares que os viram a passearpela superfície Marciana. Os relatos são coerentes, existindo apenas umas pequenasdiferenças (não mencionadas) que permitem distinguir o relato original. Só não percebocomo é que as pessoas podiam estar no planeta Marte a observar os unicórnios.

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DANIEL RUY PEREIRA disse:3 de junho de 2013 às 2:26 amOlá, Yasmin!

Obrigado pela visita e participação.

Como assim? Não entendi bem sua pergunta. Explique melhor, por favor.

Abraço,

Daniel.

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YASMIN disse:2 de junho de 2013 às 11:28 pmGostei muito desse site , mais tenho uma pergunta : Que relação podemos estabelecer entrea catastrofe narrada pela Epopeia e as caracteristicas fisicas do local onde foi produzida ?

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CARLOS EDUARDO disse:16 de maio de 2013 às 8:42 pmGostei por de mais da matéria, só diz o óbvio, que Deus existe, se o mundo for contra Deus,então eu serei como o mundo, só me entristeceu em saber que ( me corrija se eu estivererrado ) o autor do site é protestante! É mesmo? Me responda, abraços!

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DANIEL RUY PEREIRA disse:14 de maio de 2013 às 5:32 pmOlá, Giuliano.

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17/08/2015 O Dilúvio de Noé e o Épico de Gilgamesh | Considere a Possibilidade

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Não se trata só de acreditar. Você leu o artigo? Não é coerente? Se eu vejo algo tão coerentepor que não acreditar?

Aliás, quando alguma explicação faz tanto sentido, fica a cargo de quem não acredita neladizer porque, e propor algo melhor.

Você tem essa explicação?

Abraço,

Daniel.

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GIULIANO VENDRAMINI AMORIM disse:14 de maio de 2013 às 4:54 pmJura que acredita mesmo nisso?

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DANIEL RUY PEREIRA disse:7 de maio de 2013 às 10:52 pmOlá, Lian!

Bem, você mesmo (ou mesma) disse: o de Gênesis carece de datação. Por meio dessemétodo, que se baseia em comparação, como podemos afirmar que um é mais antigo que ooutro se faltam dados?

A datação radiométrica não é válida para este argumento que você usou.

Abraço,

Daniel.

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LIAN disse:7 de maio de 2013 às 7:49 pmTestes comprovam que os escritos de Gilgamesh são mais antigos. O de Moisés carece dedatação, o de Gilgamesh é de 2.600 a/c

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DANIEL RUY PEREIRA disse:30 de março de 2013 às 2:58 amMarlos,

Controle sua linguagem aqui. Nao vou permitir linguagem como “judeus safados”. Se

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Controle sua linguagem aqui. Nao vou permitir linguagem como “judeus safados”. Sequiser, reescreva a pergunta.

Daniel.

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29.  Pingback: Dilúvio! |DANIEL RUY PEREIRA disse:19 de agosto de 2012 às 3:49 pmMarcos,

Dizer que a Bíblia foi aperfeiçoada é fácil. Prove de modo inequívoco que isso de fatoocorreu, e seu argumento terá validade.

Abraço,

Daniel.

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MARCOS disse:17 de agosto de 2012 às 9:06 pmO conto de noé pode parecer mais lógico. Claro, ele foi aperfeiçoado, como toda a bíblia.

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31.  Pingback: “Juarez, considere a possibilidade…” |DANIEL RUY PEREIRA disse:20 de julho de 2012 às 1:11 amOlá, Rogério.

Obrigado pela visita e participação. Como você fez muitas perguntas muito boas,transformei a resposta em um novo post. Veja as respostas que você solicitou aqui:https://considereapossibilidade.wordpress.com/2012/07/20/carta‑a‑rogerio/.

Deu trabalho, mas valeu a pena!

Volte sempre!

Abraço e Deus abençoe,

Daniel.

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DANIEL RUY PEREIRA disse:20 de julho de 2012 às 1:11 am

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https://considereapossibilidade.wordpress.com/2009/03/05/o-dilvio-de-no-e-o-pico-de-gilgamesh/ 26/49

Olá, Rogério!

Obrigado pela visita e participação. Como você fez muitas perguntas muito boas,transformei a resposta em um novo post. Veja as respostas que você solicitou aqui:https://considereapossibilidade.wordpress.com/2012/07/20/carta‑a‑rogerio/.

Deu trabalho, mas valeu a pena!

Volte sempre.

Abraço e Deus abençoe,

Daniel.

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DANIEL RUY PEREIRA disse:20 de julho de 2012 às 1:10 amOlá, Rogério.

Obrigado pela visita e participação. Como você fez muitas perguntas muito boas,transformei a resposta em um novo post. Veja as respostas que você solicitou aqui:https://considereapossibilidade.wordpress.com/2012/07/20/carta‑a‑rogerio/.

Deu trabalho, mas valeu a pena!

Volte sempre.

Abraço e Deus abençoe,

Daniel.

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32.  Pingback: Carta a Rogério |ROGÉRIO disse:19 de julho de 2012 às 3:08 amE se realmente o diluvio do gênesis fosse o mais antigo(infelizmente é provado q não é) queo de Gilgamesh,de onde surgiram povos como os índios americanos ou aborígenesaustralianos citados aq nessa matéria como pessoas q descreveram tb o diluvio em suasculturas,se partimos do principio que Deus matou toda a humanidade menos a família denoé no diluvio,de onde surgiram esses outros povos?Até os maias escreveram sobre odiluvio…com certeza foi um evento que sim ocorreu a nível mundial mas não foi o gênesiso primeiro a contar,isso foi a Epopeia de Gilgamesh,e infelizmente podemos deduzir q osfilhos de moisés fornicaram com suas irmãs e povoaram novamente a terra,mas isso nãoexplica os índios,os aborigíneos,os chineses e todos povos q nao morreram no diluvio esobrevieram para contar tb e sempre com historias parecidas,o deus deles estava com raivados humanos e decide matar todos menos uma familia.

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17/08/2015 O Dilúvio de Noé e o Épico de Gilgamesh | Considere a Possibilidade

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Não sou ateu,mas tb tenho o direito dado por Deus de questionar as coisas e razonar sobreelas, por favor se o autor deste texto tiver o conhecimento doq escreve aq me ajude aesclarecer minhas duvidas.Obrigado

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ROGÉRIO disse:19 de julho de 2012 às 2:50 amQuando a epopeia de Gilgamesh foi escrita os Hebreus como são conhecidos hj nemexistiam em primeiro lugar,essa epopeia é um documento histórico,datado e valido,logo foiescrita centenas de anos antes do gênesis.

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STANLEY HUDSON DARTICO disse:29 de junho de 2012 às 10:59 pmmeu querido João Bosco Machado Ferreira Lima, Deus é uma questão de Fé! Se vc ñacredita na bíblia, ñ sou eu q vou forçar o senhor acreditar nos relatos q elas apresentam.Pra mim a bíblia inteira inclusive as vírgulas são reais. + fike tranquilo um dia meu querido,tudo vai fikar bem claro e se vc ñ se arrepender dos seus pecados e aceitar o filho unigênitodo Deus VIVO, Jesus Cristo, existe uma eternidade tenebrosa a sua espera…+ a minha parte já fiz! Ñ sou fanático religioso!!! + se Deus criou tudo, acho q ele merecereconhecimento pelo q fez. Melhor, pelo sacrifício q ELE fez por vc e pelo mundo todo elesó pede q vc se arrependa e tenha uma nova vida ao lado d Cristo Jesus, e em troca ELE tedará uma vida eterna, DE GRAÇA!!! (ñ com uma planta espinhosa no fundo rio (LeiaGilgamesh))João 3:16Deus te abençoe!

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JUAREZ SILVA (MANAUS) disse:16 de junho de 2012 às 6:02 pmO relato sumério foi retirado diretamente dos registros milenares dos tabletes e traduzidopor cientistas, se é mais “tosco” e menos “preciso” com relação a determinados detalhes épelo fato de não ter sido TREMENDAMENTE EDITADO em N traduções e revisões deinteresse RELIGIOSO DOUTRINÁRIO ao longo dos séculos, como ocorreu com os textosjudáico‑cristãos não apócrifos; além disso se observado outros textos sumérios (sempremais antigos que os judáicos) que dão conta do mito da criação da humanidade, a coerênciae viabilidade (vista a partir do conhecimento tecnológico que temos hoje) é muito maior emostram fatos que levam a entender muito melhor o que de fato se passou em relação aoDilúvio de Gilgamesh .

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DANIEL RUY PEREIRA disse:

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17/08/2015 O Dilúvio de Noé e o Épico de Gilgamesh | Considere a Possibilidade

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3 de maio de 2012 às 1:50 amOlá, Marco Antônio!

Obrigado pela visita e participação.

Fique tranquilo: ninguém está aqui para te rotular de qualquer coisa que seja. Mas nãorotule criacionistas como pessoas “que querem dar coerência a coisas sem lógica”. Aliás,coerência e lógica fazem parte da mesma coisa, então é impossível uma coisa coerente nãoser lógica e vice‑versa, pois a lógica é coerente e a coerência é lógica!

No entanto, Marco Antônio, preciso te perguntar: que prova (ou melhor, evidência)arqueológica ou histórica você quer que já não tenha sido dada no texto? As evidênciastextuais (que são tão válidas quanto tabletes de argila) não são suficientes para mostrar queo Épico de Gilgamesh é uma variação do relato de Gênesis? E a quase onipresença decontos diluvianos em povos de todo tipo cultural, também não servem?

Se estas não são suficiente, por favor, me diga: o que você gostaria que oferecêssemos comoevidência?

Abraço e Deus abençoe,

Daniel.

PS.: Muitas vezes, o problema não são as evidências, mas a força com que nos apegamos anossas cosmovisões…

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MARCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA CARNEIRO disse:2 de maio de 2012 às 9:12 pmEstou entrado nesse site pela primeira vez… em busca da verdade sim.O que me trouxe foi as coincidências entre a epopéia de Gigamesh e o Noé.Seja ela razão ou fé.Tentando buscar coerência, não discriminando e indo a fundo em todos as áreas … seja elareligião, filosofia, ciência, arte etc.Espero que aqueles que acham que ja acharam o seu caminho respeite o meuposicionamento e respeite aquilo que Deus deu a todo homem o livre‑arbítrio. Pois é mesentindo livre pra buscar a verdade seja ela como for.Não me rotule de ateu …criacionistas que querem dar coerência a coisas sem lógica.Gostaria de argumentos arqueológicos e históricos que provem que o gênesis é maisantigo…Pois ainda não me convenceram

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LUCAS FILHO disse:24 de abril de 2012 às 6:47 pmOlá,

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17/08/2015 O Dilúvio de Noé e o Épico de Gilgamesh | Considere a Possibilidade

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Parabéns pelo blog. Era o texto que orei para encontrar.Gostaria de “copiar” e “colar” este texto em meu blog:http://revistaevangelico.blogspot.com, pode ser?

Que Deus sempre lhe ilumine para ajudar a tiras os outros da escuridão.

PS: Responda por e‑mail por favor.

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LUCAS ELIAS disse:24 de março de 2012 às 4:49 pmParabéns Daniel, seu blog é muito informativo, é especial, es†á nos meus favoritos.Deus te abençoe.

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VINI disse:14 de março de 2012 às 2:04 pmvamos orar pelo tal de marcos, esse pensamento vai levar ele pro inferno

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ELECTRON disse:8 de março de 2012 às 1:15 pmÓtimo texto! Parabéns!

O blog já está nos meus favoritos.

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DANIEL RUY PEREIRA disse:5 de março de 2012 às 4:56 pmOlá, Marcos.

Em primeiro lugar, pra ser educado, obrigado pela visita e participação.

Em segundo lugar: por que tantos ateus são incoerentes, chatos e mal‑educados? Nãoprecisa disso para criticar um artigo ou a fé de alguém. Veja, seus argumentos são ruins, evou respondê‑los um a um, mas vou fazê‑lo educamente (mas um pouco de ironia sempre ébom).

Os hebreus foram influenciados por vários povos e a Bíblia incorporou a linguagem dessespovos. Certo, isso é um fato. É natural que povos que convivam no mesmo tempo e espaçorelativo influenciem uns aos outros. Os gregos influenciaram os romanos; os americanos,italianos, japoneses, portugueses, espanhóis etc influenciaram os brasileiros. Agora, mediga, Marcos, por que isso seria ruim para o relato bíblico? Qual é o problema de as

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17/08/2015 O Dilúvio de Noé e o Épico de Gilgamesh | Considere a Possibilidade

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influências culturais de outros povos permearem o livro sagrado judaico‑cristão? Emboraessas influências existam, fica absolutamente claro que são tratadas, quando referem‑se aDeus, como deturpações. Fica extremamente bem delineada a cultura hebraica comosuperior às outras.

Você conhece o argumento do fator Melquisedeque? Dado um Deus, Criador dahumanidade, que queira se revelar a vários povos, é natural que, apesar das deturpaçõesque esses povos possuam possa‑se encontrar tradições religiosas que são quase sinônimas,reveladoras de características do mesmo Deus, revelando‑se de forma limitada àquele povo.Exemplo: certo povo das Filipinas tem o mesmo ritual de bode expiatório do VelhoTestamento – só que ao invés de um bode, usam uma galinha. Hebreus e filipinos jamaistiveram contato na antiguidade. Uma impossibilidade geográfica permite essa afirmação.Como se explica isso?

Você precisa ler mais Gênesis. O livro fala da origem do povo hebreu, a partir dos caldeus(babilônicos). Abraão era de Ur. É evidente que haveria influências. O politeísmo éabordado largamente em Gênesis, mas sempre como deturpação do monoteísmo. É aexplicação do surgimento do politeísmo! Em todo o livro fica evidente que orelacionamento dos patriarcas é com um único Deus pessoal, que abomina o politeísmo e ocondena como pecado. Se a influência politeísta fosse assim tão marcante, como se teriadado essa inversão do politeísmo (que parece tão natural, já que é mais fácil explicar váriosfenômenos oriundos de várias entidades, que de uma só) para o monoteísmo?

E esses milhares de contradições que você aponta? Cara, me mostre uma só, que sejacoerente, e te dou razão. Estou procurando há mais de 15 anos e ainda não encontreinenhuma. A humanidade faz isso há pelo menos 2 milênios e também não encontrounenhuma contradição conclusiva. Faça esse favor pra mim e ache uma, relatando‑a aqui.

Agora, pense no que você disse: a existência da Arca não prova a existência de Deus.Concordo com você, de fato não prova. Mas e uma Arca perfeitamente funcional,construída de acordo com conceitos modernos de engenharia hidráulica e física, comproporções extremamente coerentes e superiores aos do Épico de Gilgamesh (cuja Arca eracúbica e mataria todos os ocupantes) construída sem os recursos computacionais, cálculosintegrais e instrumentos modernos, inclusive de testes, que conseguiu vencer a força de umdilúvio de proporções mundiais, mantendo a salvo seus ocupantes. Isso não mostra nadapra você? Pelo menos que o relato do dilúvio do Gênesis é QUALITATIVAMENTEsuperior ao relato sumério. Leia com mais cuidado esse artigo e você verá como o relato deGilgamesh não se sustenta diante do relato bíblico. A influência que você alega é inversa: orelato de Gênesis influenciou o sumério e todos os outros relatos de dilúvio, de todos ospovos mundiais. Olhe para a coerência do relato, Marcos, que é de onde tiramos essa últimaconclusão. Se o texto é perfeitamente coerente ele está mais próximo da, ou é a fonte, não aderivação; e mais – sua história é, provavelmente, verdadeira. Olhando para o relato, qual éa fonte de informações de onde a Arca derivou? Deus. Se o relato é tão plausível, em todosos seus pontos, por que neste ponto não pode ser?

“O ateu procura informações em centros acadêmicos e não em aulas de Teologia oucientistas simpatizantes de crentes.” É… verdade. Talvez se procurasse, abriria a cabeça edeixaria de ser o tipo de fundamentalista que, quando confrontado com sua crenças, afirma(depois de ataques ad hominem): “Pois é. Entendo, mas Deus não existe, e sua Bíblia éinfluenciada.”

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17/08/2015 O Dilúvio de Noé e o Épico de Gilgamesh | Considere a Possibilidade

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Ninguém pode provar que Deus existe. Mas ninguém que pode provar que Ele não existe. EEle não faz questão alguma que provem. Pelo contrário, manda que o reconheçamosbaseados exclusivamente em fé.

Estou esperando sua resposta.

Abraço e, mesmo não acreditando Nele, que Ele te abençoe.

PS: Transtorno psicótico é a perda de contato com a realidade. O que é realidade, Marcos?Seria a tentativa acomodada de permanecer em um status mental e intelectual confortável?Seria uma situação em que ficamos tão convencidos de determinado sistema que a menorcrítica a ele torna‑se uma ameaça a nós mesmos, despertando reações até mesmo violentas?Se isso é transtorno psicótico, e eu tenho isso, bem‑vindo ao clube!

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MARCOS disse:5 de março de 2012 às 3:02 pmO Epico da Gilgamesh é mais antiga que o genesis, quando os hebreus ainda viviam emgrupos os sumério já tinha uma cidade‑estado. Os hebreus foram influenciados por váriospovos, a própria biblia adquiriu forma em cada contexto histórico quando entrou emcontato com outros povos, um exemplo é a própria linguagem biblica. No Genesis areferencia ao pluralismo de pessoas (deuses) ao contrário da unicidade de deus, o queprova que uma copia mal feita da Gilgamesh, adaptada a crença monoteista. Existemilhares de contradições entre a produção biblica é o periodo que ocorre diversos fatos.Além disso o fato de existe a arca não prova que deus exista, e a mesma coisas de acha queas piramides provam que os deuses egipcios existem. Meu caro, o ateu procura informaçãoem centros Acadêmicos no mundo todo, e não em aula de teologia ou cientistassimpatizantes de crentes.

O fato é que vocês não podem prova que deus exista, então ficam procurando pedra paratenta prova. Por que não vai procura um tratamento, para seu transtorno psicotico.Mesmo assim continue tentando por que você não vai conseguir nada.

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DANIEL RUY PEREIRA disse:2 de janeiro de 2012 às 3:12 pmOlá, James.

Obrigado pela visita e participação.

Você fez perguntas extraordinárias. Gostei muito da sua sinceridade. Suas perguntas nãosão tão complexas para o modelo criacionista. Mas ao invés de respondê‑las aqui, resolviescrever artigos para respondê‑las, uma vez que as respostas precisam ser grandes, paranão serem insuficientes. A primeira resposta, sobre bactérias e vírus, está neste link(publiquei hoje).

Ao longo deste mês, responderei suas outras perguntas. Meu objetivo será mostrar a você e

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Ao longo deste mês, responderei suas outras perguntas. Meu objetivo será mostrar a você eaos leitores como o relato do Dilúvio é coerente com as mais recentes descobertas científicas(em relação ao que você perguntou). Veremos se em fevereiro você continuará dizendo quea evolução faz todo sentido!

Abraço e Deus abençoe,

Daniel.

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JAMES disse:31 de dezembro de 2011 às 6:59 pmLi boa parte das manifestações defendendo a Biblia e o diluvio de Noe e tambem sobre oEpico de Gilgamesh. Quero apenas fazer pequena observação: alguem poderia meresponder com raciocinio logico: Como Noe teria feito para colocar na arca (espécies)dainfinidade de virus e bacterias que existem por exemplo hoje em dia, que pudessem tersobrevivido ao diluvio? Sabemos que muitos virus e bacterias se alojam no proprioorganismo humano e outros que sobrevivem na agua. Mas e aquelas especies que sosobrevivem em lugares secos, ja que o diluvio biblico foi universal.. Onde teriam ficadoessas especies? E o que dizer dos besouros? Sabe‑se hj que existem cerca de 300 mil especiesdiferentes de besouros, que alias voam muito mal. Talvez 50 metros no maximo. Como queNoe teria feito para buscar cada uma dessas especies e coloca‑las na arca? E qdo. muitasespecies vivem em continentes diferentes?? Como teria navegado ao redor do mundo todopara alcançar esssas especies? Não consigo acreditar que a Criação tem alguma lógica… enem que a estória de Noe seja verdadeira. Não faz sentido…É apenas uma estória, assimcomo tantas outras escita por homens na exata dimensão de sua ignorância dos fatoscientificos, que evidentemente na época que foram escritas não se conhecia. E o que dizersobre o prosseguimento da raça humana?? Ora, se Noe esteve sozinho com sua familia naArca( dos humanos) , como a humanidade teria continuado?? Os filhos e filhas de Noecometeram insesto?? Irmãos e irmãs teriam tido relações sexuais entre elese gerados novosfilhos?? … Bem …vou parar por aqui… teria tantas outras contradições, relatos imprecisos,coisas sem lógica alguma…. Fico no aguardo… Abraços… Prefiro ser sincero com minhaconsciencia… não consigo acreditar na Criação Divina… A evolução faz muito maissentido…alias faz todo sentido…

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ALEXSANDRO disse:3 de dezembro de 2011 às 11:45 pmEm uma das suas postagens acima vi isso “Por isso, a Bíblia NÃO É UM MANUAL PARAENGANAR. Pelo contrário, ela ensina que aqueles que a usam para isso serão severamentepunidos por Deus.”, Deus é vingativo? Ele criou o homem e se arrependeu? Como pode, seele é Onipresente, Onisciente, Onipotente.E esse lance de fazer sacrifícios para provar o amor a ele, isso não é paganismo?Já ia esquecendo, não sou ateu nem atoa.

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17/08/2015 O Dilúvio de Noé e o Épico de Gilgamesh | Considere a Possibilidade

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CRISTIANO disse:20 de novembro de 2011 às 1:06 pmDaniel , cara não sei nem por onde começar , mas vejo que vc tem muito de Deus no seucoração e respondeu a todos de maneira educada e sem ataques ofensivos, ao contrario doscomentários , que por sua vez a maioria é de ateu , na verdade e triste, ver tão pouco cristãose informando e ateu procurando atacar ( ao inves de procurar ver os 2 lados ). Que Deus teabençoe e te guarde , ilumine seu caminho e te proteja das astucias do inimigo, te dediscernimento e que possa usar seu don para bons frutos. Otimo post!!!!

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JADIR disse:2 de novembro de 2011 às 4:56 pmCaro Daniel, vejo que você, como bom cristão que é, defende o seu ponto de vista baseadonos relatos bíblicos, alegando que o Gênesis é mais antigo do que o relato da epopéia deGilgamesh. Não se esqueça de que Abrão, o patriarca hebreu, nascido em Ur, na Caldéia,quando saiu da Babilônia, onde o o seu povo era escravo e veio para a Judéia, trouxeconsigo todos os elementos em que baseiam a espinha dorsal da religião judaica: o conceitode bem e mal(dualidade), adaptado da religião de Zoroastro/Zaratustra, que relata a eternaluta da luz (Ormuz Mazda),contra as trevas(Arimâ), o inferno: idem, queda dos anjos e aconsequente personificaçao de Satanás e demônios: idem, a vinda do Messias: idem, e até oseu próprio livro sagrado (Bíblia), baseado no Zend Avesta, de Zoroastro/Zaratustra evários outros elementos dessa mesma cultura e conceitos de outras culturas de diferentes depovos anteriores ao povo hebreu. São fatos históricos. Quero esclarecer, que, de maneiranenhuma quero desrespeitar suas crenças, já que todos tem as suas, desejo apenas atestar averacidade dos fatos e, não levar em conta apenas um ponto de vista: o bíblico.

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DANIEL RUY PEREIRA disse:27 de outubro de 2011 às 10:07 pmOlá Ricardo,

Obrigado pela visita, participação e pelos elogios.

O mérito desse texto é todo do Jonathan Sarfati, que é Ph.D. em Química, pela VictoriaUniversity of Wellington, Nova Zelandia. Eu só o traduzi (mas se você achou que ele estásimples, fico feliz, porque parece que a tradução ficou boa!). Sarfati é demais. Eleatualmente trabalha no Creation Ministries International, Austrália. Estou trabalhando emmais alguns textos dele. Então, aguarde novidades em breve.

Abraço e Deus abençoe,

Daniel.

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RICARDO ABDUL disse:27 de outubro de 2011 às 7:27 pmParabéns pelo texto! Cheio de dados interessantes e bem embasados. Você conseguiu fazero que muitos eruditos não conseguem: pegar conhecimento bruto e traduzi‑lo de maneirasimples, para que todos, desde o mais letrado até o mais simples, consiga entender. Maisuma vez, parabéns!

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DANIEL RUY PEREIRA disse:27 de outubro de 2011 às 10:18 amOlá, Funai.

Obrigado pela visita e participação. Você foi bem suscinto. Serei também. Você fazafirmações sem explicações ou justificativas. Assim fica fácil dizer o que quer que seja, jáque não dá chance de resposta. Então, por favor, explique.1. Por que você achou o texto parcial?2. Por que você achou que o desenvolvimento não é científico?3. Por que você sente vergonha, se está fazendo aquilo de que me acusa ao não estimular adiscussão?

Espero suas respostas.

Abraço e Deus abençoe,

Daniel.

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FUNAI disse:27 de outubro de 2011 às 5:05 amTexto parcial. Desenvolvimento nada científico. Desculpe, você falhou e me envergonhasaber que temos professores assim, ensinando não‑ciencia, de modo não ‑cientifico.

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DANIEL RUY PEREIRA disse:11 de agosto de 2011 às 1:56 pmCaro Doidão,

O que você tem contra o ponto e a vírgula? São símbolos tão legais e ajudam tanto,coitados…

Vou pegar o gancho desse seu último post, pra gente concluir então. “Vamos aproveitar osrestos de dias de vida do nosso planeta.”, você diz. Mas você é ateu. Então me responda,Doidão. Já que tudo é ilusão, pra que vou querer aproveitar os meus dias? Se tudo vai

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acabar e não vou ter absolutamente nada a ganhar no final de tudo, pra que me preocuparacom o que seja? Esse ponto de vista não tem o menor sentido. Se vou morrer amanhã, masvou sofrer um bocado até lá, então prefiro morrer hoje. O suicídio é a única alternativa.

Entende? Por isso creio em Deus e na vida eterna. Essa fé não me ilude – me dá sentido epropósito. Assim eu posso viver em paz. Quero te dizer uma coisa: não se apegue ao quevocê acha que sabe. Apegue‑se em descobrir o desconhecido. Olhe para o DNA, porexemplo. É impossível que ele tenha surgido por acaso, porque informação só é criada apartir de informação. Olhe para as evidências biológicas de projeto inteligente e reconheçaque você foi criado por um Deus que te ama. Você mistura muita coisa em seusargumentos, e acho que isso está atrapalhando suas ideias.

Não é porque os relatos de nascimento de Sargão e de Moisés são parecidos que um é cópiado outro (embora seja tentador admitir isso). Indico a você que lia esse artigo:http://www.arqueologiadabiblia.com/2009/04/moises‑o‑libertador.html. Há váriasevidências de que o relato de Êxodo é verdadeiro, por causa da cultura egípcia, e pela dataque os judeus conheceram os documentos históricos que citam Sargão – depois do exílio naBabilônia. Como eles poderiam saber tanto sobre o Egito antigo?

Sobre o argumento seu sobre seres de outros planetas, aguarde porque, na tradução queestou fazendo do livro de Gary Bates, há um capítulo totalmente dedicado às teorias deDäniken. Creio que em outubro já deve estar no ar.

Finalmente, você diz viver um dia de cada vez. Pois essa é a maior tragédia do ateísmo. Odia de hoje é imprevisível, posso morrer daqui a pouco. Não sei. O que vai acontecercomigo depois? Nada? E tudo pelo que passei? Não vale de nada, segundo o ateísmo. Eu sógastei meu tempo a toa, aliás, eu existo à toa. Não posso aceitar isso. Ninguém pode.

Abraço e Deus abençoe,

Daniel.

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DANIEL RUY PEREIRA disse:11 de agosto de 2011 às 12:38 pmCara Camilly,

Obrigado pela visita e participação. Desculpe ter demorado tanto pra responder, mas tivevários contratempos para mexer nos comentários do blog. Resolvi fazer uma maratona hoje.Vou responder TUDO o que você disse.

1. Eu só aprendi o que tem na Bíblia. Você está errada. Leio muito, sobre tudo o que eupuder. A Bíblia é só o meu Primeiro Livro, sem o qual não fico. Tente lê‑la pelo menos umavez, e você vai ver que NADA se compara a ela, em quesitos teóricos e práticos.

2. Por isso, a Bíblia NÃO É UM MANUAL PARA ENGANAR. Pelo contrário, ela ensinaque aqueles que a usam para isso serão severamente punidos por Deus.

3. Nem sempre o cara que fala da Bíblia segue o que a Bíblia diz. E, realmente, há um

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3. Nem sempre o cara que fala da Bíblia segue o que a Bíblia diz. E, realmente, há umbocado de impostores por aí, que merecem que seja feita justiça. Mas não precisa sepreocupar. Deus SEMPRE faz justiça contra aqueles que o desobedecem. Mas, antes de falardos outros, Camilly, olhe para dentro de você e pergunte se você, direta ou indiretamente,não está ofendendo a Deus com o que faz e diz. Dizer que a Bíblia é uma droga por causado praticante, sem nunca a ter lido inteira e compreendido seu significado, é tão gravequanto o praticante iludir outros com algo que a Bíblia não diz, dizendo que ela diz, doponto de vista de Deus.

4. As pessoas passam por muitas dificuldades, e todas precisam de algo para se apegar.Você prefere se apegar ao quê, quando em dificuldades? A Bíblia me ensina que Deus meajuda, me perdoa, e me livra da morte eterna, me deixando eternamente vivo com Deus, aquem amo tanto (embora não como deveria ou gostaria). Prefiro ficar com isso queacreditar que tudo o que eu estou vivendo é inútil, pois quando morrer, vou serdecomposto e meus átomos comporão novas estruturas. Desse jeito, a vida não tem omenor sentido. Para mim, isso é desesperador, assombrador, aterrorizante e depressivo.

5. Uma dica para te estimular a ler a Bíblia – toda a vontade que você tem de que seja feitajustiça com os impostores que usam a Bíblia em benefício próprio e enganam as pessoas ésaciada na Bíblia. Deus faz isso o tempo todo nela.

Espero que você volte mais vezes.

Abraço e Deus te abençoe,

Daniel.

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DANIEL RUY PEREIRA disse:11 de agosto de 2011 às 12:26 pmCaro “Doidão”,

Obrigado pela visita e participação.

Vou tentar responder mais este seu comentário, mas, por favor, revise seu texto antes depublicar porque tá complicado de entender…

Você tem 47 anos e nunca viu um pastor que presta? Que pena… Você nunca procurou nolugar certo. Procure pelo John Piper, Paul Washer, Richard Baxter, John Stott, que morreu aalgum tempo atrás. Lembre do ditado: “quem procura acha.” No sitehttp://www.voltemosaoevangelho.com você pode ver alguns videos deles.

Você diz que já leu TUDO o que já foi descoberto em arqueologia. É muita coisa, hein?Acho que não leu não. Procure o livro Arqueologia Bíblica, de Randall Price, Editora CPADe o leia. Você vai ver o quanto ainda não sabe.

Abraço e Deus te abençoe, e te ajude a encontrar o caminho para Ele.

Daniel.

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DANIEL RUY PEREIRA disse:11 de agosto de 2011 às 12:12 pmCaro Jonathan,

Obrigado pela visita e participação.

Primeiro: desculpe a demora em responder seu comentário. Você postou aqui há três meses,e só hoje parei para responder. A demora tem vários motivos, mas o principal é que resolvime dedicar totalmente à tradução do livro de Gary Bates, e depois chegaram minhas férias(sou professor de Biologia) e aí eu queria descansar, então em julho nem mexi no blog. Masagora vamos lá.

Eu gostei do exemplo que você deu sobre o Barcelona. Pena que não consegui entenderdireito porque não acompanho (ao contrário do que gostaria) o futebol europeu comregularidade. Há muitos campeonatos no Brasil, e preciso torcer pelo meu São Paulo! Masentendi a lógica do raciocínio. Realmente, não é a história original que faz mais sentido,necessariamente. E o texto que traduzi aqui de fato se apega a essa ideia. temos o Épico deGilgamesh e o Relato do Dilúvio, tradicionalmente aceito como sendo de Moisés. Ahipótese do autor é a seguinte: temos um relato que prega um evento cataclísmico mundial.SE esse evento for verdadeiro, então alguém o registrou e outros, sobreviventes passariam oregistro adiante. O relato verdadeiro deve ser aquele que descreve o evento com a maiorplausibilidade possível. De outro modo, o relato seria falso, já que, cientificamente, não tembase.

Como o autor explica, ao analisar os dois textos mais antigos sobre o Dilúvio (o deGilgamesh tem a maior idade relativa, obtida por meio de métodos radiométricos), tendoem vista que os sobreviventes teriam continuado a passar a história adiante, chegamos àconclusão de que o relato bíblico é muito mais convincente, por uma série de evidências: aengenharia da arca, suas dimensões e seu formato. É um barco que flutua perfeitamente. Defato, já houve casos de pessoas testando modelos em escala, como neste video:http://www.youtube.com/watch?v=WV8QoiCAf7Y, ou neste:http://www.youtube.com/watch?v=svwZVlMGaow&NR=1.

Outro muito bom é este, que mostra um jeito de estabilizar um barco com as dimensões daArca de Noé: http://www.youtube.com/watch?v=1O8wGjwyS7o&NR=1.

Veja, Jonathan, a Arca de Gilgamesh seria fatal para os tripulantes. Com base nessasevidências, decidimos uma ou outra: 1) O relato de Noé é o original, pois a plausibilidadeinerente no texto foi passada pelos sobreviventes. Com o passar dos anos, os dados forammudando um pouco aqui, um pouco ali, e surgiu um novo relato, o Épico de Gilgamesh,que tem reminiscências daquele primeiro, mas não é tão plausível. 2) O Épico de Gilgameshé o original. Assim, em uma época onde conhecimentos avançados de náuticapossivelmente eram escassos, Noé consertou os dados, pensando na estabilidade,proporções, materiais e etc, tornando possível a construção de um enorme barco, por quatropessoas e disse que seu texto era o original.

Ora, convenhamos, Jonathan, a melhor hipótese é a primeira.

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Você está certo sobre a questão politeísmo/monoteísmo. Na questão dos indícios, mais umavez vamos para a plausibilidade. Já que as evidências a esse respeito não são tão definitivasassim, DECIDO (deliberadamente) ficar com o relato de Gênesis, que é um livro totalmenteplausível para mim.

Finalmente, a questão do Juízo de Deus, que você não aceita. Em primeiro lugar: quem dizque Deus julgou toda aquela gente foi a Bíblia, não eu (veja 2 Pedro, capítulos 2 e 3, e opróprio relato de Gênesis 6 a 9). A corrupção do gênero humano não foi culpa dos anjoscaídos. Caim matou Abel antes disso acontecer, Lameque também matou dois, por motivosquestionáveis (Gn 4:23‑24). A corrupção já estava instalada antes disso acontecer (e não écerteza que esses anjos caídos eram anjos mesmo, há pelo menos duas outras possíveisinterpretações). O v.5 de Gênesis 6 diz: “…era continuamente mau todo desígnio do seucoração [do homem].” Todos estavam fazendo coisas abomináveis. Idosos, crianças emulheres também fazem coisas abomináveis. Se excluírmos os recém‑nascidos comoinocentes, você precisa lembrar que, para Deus (e para nós), a vida não termina, mascontinua pela eternidade (para sofrimento ou alegria). Se inocentes morrem aqui, ficamvivos no céu, junto de Deus – e isso de modo algum é ruim.

Tenha cuidado de não avaliar a justiça de Deus com o seu padrão de justiça. Nosso padrãoé corrupto também, porque vemos o exterior. Um bom pai de família, que cuida dos filhos,é um bom trabalhador e vai sempre à igreja pode ser só aparência. Quem sabe o que sepassa em sua mente? O que ele faz em segredo, sem ninguém ver? Deus olha isso, nós não.Se todas as pessoas cometem pecados abertamente (o que parece ter acontecido na época deNoé – ou hoje, por exemplo) então o extermínio pune a todos, merecedores disso.

Entendeu? Sem anjos caídos eu e você cometemos pecados. Um pregador que conheço deuo seguinte exemplo: se eu pudesse ligar o seu cérebro, ou o meu, ou o de qualquer pessoa, aum projetor de cinema, em uma sessão exclusiva para as pessoas que se relacionam comvocê, de modo que todas elas saibam TUDO o que você pensa sobre cada uma, ou o quepensa sobre qualquer assunto, você fatalmente perderia muitos relacionamentos – senãotodos. Nossos pensamentos já são maus, que dirá nossas ações! Graças a Deus, Jesus Cristoé a Arca de Noé. Sua morte na cruz fez com que levasse tudo isso, voluntária econscientemente, sendo punido em meu lugar, para me livrar do “extermínio”.

Espero ter respondido satisfatoriamente suas dúvidas. Se não, volte para conversarmosmais.

Abraço e Deus abençoe,

Daniel.

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RENAN disse:8 de julho de 2011 às 7:26 pmInfelizmente só fui reler meu comentário após enviar,caso queira uma correção ortográficaposso re‑escrever o texto.Desde já agradeço este espaço na web para nos informarmos sobreassuntos como este.

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RENAN disse:8 de julho de 2011 às 7:16 pmQuando se trata de plausibiliidade,possibilidade,devemos entender que existem cadeias deeventos inseridos em diversos conceitos que convergem entre si.Em um dos exemplos quepodem ser citados no ramo das possibilidades ,a fisica quantica demonstra filosoficamentee cientificamente a necessidade de ampliação da mente humana para resolução de idéiasque fogem a nossa esfera paupável de conhecimento acadêmico.Ao unir fé e razãoaumentamos as possibilidades,as respostas para indagações passão a ser mais facilmenterefutadas,pois os arranjos no discurso aumentão em função da fé(conecção).O razão e oconhecimento não é uma arma para ferir ao defender ideias divergentes,ou até mesmoidéias obcediatórias para o crédulo e sim o candieiro da verdade.Jesus mesclavaveemência com ternura.Ao vir para salva‑nos jesus nos deixou o caminho para a salvaçãomediante a nossa prépria vontade,isto resulta na idéia de alto salvação apartir da união coma trintade.Conclui‑se que somos parte do processo direto de salvação e que os escolhidossão que os que esolhem fazer parte deste processo.Ao lher todos os comentários e respostas sobre este artigo,reparei na repetição desta idéia“quando se quer que um fato seja do nosso modo ele sempre será´´.O ser humano se diferepor seus niveis de penssamentos e idéas sustentadas.Ao acreditar em algo estamosiniciando um processo elementar de identificação dos nossos parâmetros individuais e emseguidas nos unindo a pensamentos mais complexos comuns a um grupo.Isto se representacomo o sentimento de Nação,de raça,religião e simplificando o maximo possivel,a culturaadiquirida na sua esfera social.Ter fé é a ralização do pensamento universal em beneficio doser, é confundido aqui nesta página tanto pelo autor como pelo leitor simplismente pelaexpressão do conceito “acreditar…´´.As discuções em muitos pontos do conhecimentohumanos são vitais na lei do progresso,no entanto,neste caso é inócuo.A importânica ésaber que,a conciência humana avança a medida que compreende a realidade que opermea, .

TOMÉ, APENAS CREIA!

Para os incrédulos: a verdadeira mensagem em si é o amor ,se não conseguimos serdiferentes de Tomé,então sejamos o seguidor amoroso.A verdadeira salvação consistemsalvarmos uns aos outros da miséria fisica e espiritual. O resto é especulaçãopseudocientífica assim como a física quântica.

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DOIDAO disse:4 de julho de 2011 às 3:52 pmdaniel vamos parar de tirar defunto da cova vamos aproveitar os restos de dias de vida donosso planeta que ja virou um barrio de polvora na biblia existe todos tipos de argumentosque conside em coisas que aconteçe e que vao aconteçer porque isso ja aconteçeu e vaiaconteçer etenamente mais o deus que vai salvar esse planeta ou por fogo nele nao existeum meteoro se encarregara disso sao o ciclo do universso imagine se marte ja teve vida um

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17/08/2015 O Dilúvio de Noé e o Épico de Gilgamesh | Considere a Possibilidade

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dia ela pode voltar so que as edidas de tempo sao astronomicas a nossa vida a qui e umpiscar de olhos e apenas ilusao voce dis que meu potugues e ruim as piores caligrafias saodos doutorados para quem sabe ler um pingo e letra nao gosto de usar ponto e virgula

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DOIDAO disse:4 de julho de 2011 às 1:51 amdaniel para resumir tudo. os judeus se julga ser os escolhidos povos de deus so que quandoeles forao escravisados pelos babilonios era uma tribo nomade que nao conheçia a escrita oaconviver em cativeiros com os babilonios foi conhecendo a sua cultura teverao asseço a suacultura os seus relatos sobre acriaçao do ser humano o diluvio que nao passou de umagrande enchente ou talvez um itsuname que subil sobre os pontanos do iraque e ao voltarpara sua patria inventarao a biblia criando divindade que nao existe personagens comomoises que e copia de sargao para tentar iludir pessoas com a pramessa de um paraiso comsete virgens ou ofogo do inferno para aqueles que nao a bedeçer seus ensinamentos e nessaeles vive ate hoje torturando roubando atrrorisando e matando em nome desse deus queeles criarao a partir dos epicos de gilgamehs que pode ter falado de seres de outro planetaque que desserao a qui e criarao o homem ibrido que somos nos ate hoje umanidade evoluildo dia para a noite a cem anos atraz viviamas nas trevas hoje um homem pode visitaroutros planetas, criar ate outro homem dentro de um laboratorio ai tem coisa estamos a umpasso para descobrir de onde nos viemos esse adao e eva foi criado em laboratorio amilhares de anos na mesopotamia e em varios comunidades do nosso planeta mais osdesenformados que sao 90 porcento da umanidade sao escravisado e vive nas trevas euvivo um dia de cada vez sem pensar o que vai ser do amanha pra min amanha ta longe demais a manha niguem sa o que faz te sugiro uma cansao de leonardo voce vai cair na realfui aguardo sua respostas

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DOIDAO disse:4 de julho de 2011 às 1:04 ame daniel voçe ta mais para aqueles garotinhos que acredita em papai noel. de que gorotoque sabe de alguma coisa. os cientistas nao engole esse negoçio de um deus vigativo. se elenao faz nada poque nao tem poder se tem poder e nao faz porque nao e bom com todaevoluçao que estamos vivendo e voçe falando de mula sem cabeça o que esta escrito nabiblia sao apenas hitorias antigas de um povo que ja extiguil a milhares de anos biblia ecomo roteiro de filme ficçao baseado em realidade voçe nao ve que a humanidade continuaassolada em desde que um inteligente ochou que podia governar uma tribo dando lheordens e fando de um deus para osonbrar pessoas inoçentes. em favor de seus entereçeshomem espera a milhares de anos o deus que ele proprio criou para ti levar para o paraisoque ele proprio fantasia sem nem uma prova de que isso e verdade envesde preservar o quee real a nosso planeta com suas biodiversidade porque nos nao repararmos os danos quecausamos ao nosso meio anbiente depois que morremos voltamos ao po do podemos serquaquer coisa ate mesmo adubo um dia seremos poeira de estrela

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17/08/2015 O Dilúvio de Noé e o Épico de Gilgamesh | Considere a Possibilidade

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CAMILLY disse:16 de junho de 2011 às 1:27 amdaniel voce pode ser professor de biblia mais da verdade voce nao entende nada porquetudo que voce a prendeu foi dentro da biblia biblia um anual para ensinar pessoas a mentirenganar e estorquir pessoas endefesas que vive asombrada deseperadas sem esperanças edepressivas que vive agarando tudo para sair do buraco perste a tençao no edir maçedo nomalafaia esso sao as piores pestes da humanidade o governo eo senado devia criar uma leipara punir com pena de morte esses ladroes de gravatas que assolao a humanidade e ficainpune

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DOIDAO disse:16 de junho de 2011 às 1:12 amoi daniel se voce fosse um cara bem informado voce nao a creditava nessas estorias antigasporque esso tudo e lenda e conto de fada essas pessas que escreverao a biblia achou que umdia a verdade nao vinha a tona mais depois que o homem moderno entereçou por historiasantigas pode dessifrar os escritos cuneiformes e provou que esses relatos biblicos vierao damesopotamia nao dos relatos de moises que e sussessor de sargao de acadia tambem foicolocado em um cesto e colocado em um rio e criado por um jardineiro tumuz ea mesmahistoria de jesus dionisio mitra horus. sempre vai apareçer um moises e um jesus querendosalvar o mundo so que chegara o dia que deus ficara como papai noel como seguidores soterao crianças e tudo vira lenda porque voçe enciste nestas lendas para dar suporte a suasideias… foi criado no meio de e vangelicos e padres tenho 47 e sete anos e ate hoje nao vium padre e um pastor que presta nem mesmo meus parentes porque vejo tanta safadesaque prefiro ser ateu tudo que ja foi descoberto na arquiologia eu ja li davi moises salamaonunca encontrarao uma linha sobre eles. mais dos relatos sumerio encontrao tudo noe adaoabrao gilamehs nirode sargao nebucondonsor dario cidade de ur. cade o palaçio do reisalamao cade uma letra sobre moises io rei davi foi comido pelo leao de juda

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JHONATAN COUTINHO disse:19 de maio de 2011 às 2:30 amBem, vou comentar (ah, vá) xD

Um dos seus argumentos a favor da arca de Noé foi que a história da bíblia faz maissentido. ‑rs

Na temporada europeia de futebol 2010‑2011, o Barcelona de Messi, Villa, Iniesta, Xavi,Puyol, Piqué e Pepe Guardiola – considerado por alguns o melhor time que esses já viramjogar – perdeu uma certa partida. Diz a história que não foi para um time da grande elite daEuropa, como seria de imaginar.

Há duas versões: que o Barcelona perdeu para classificado para a Liga dos Campeões na

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Há duas versões: que o Barcelona perdeu para classificado para a Liga dos Campeões namesma temporada Valencia. E outra que diz que o Barça perdeu para o Hercules, timerebaixado na temporada. Faço‑lhe uma pergunta: qual versão faria mais sentido?Logicamente, a de que o time catalão perdeu para o Valencia. Porém, sabemos que, narealidade, o Barcelona perdeu para o Hercules.

Claro que as situações envolvendo quem tem razão na história do dilúvio e para quem oBarcelona perdeu são totalmente diferentes. Mas o que quero mostar com o meu raciocínioé que, se há mais de uma versão de uma história, não necessariamente a que faz maissentido é a orginal/real.

Outro argumento seu é dizer que os povos antigos costumavam contar as históriasmesclando‑as com suas culturas. Ora, isso pode ser usado como argumento para dizer queMoisés (ou quem foi que escreveu Gênesis) pegou a história original do dilúvio e a recontoumesclando‑a com sua fé em YHWH.

Sobre o argumento de que evidências arqueológicas ensinam que o homem eraoriginalmente politeísta, tanto a história de que o homem era no começo politeísta comomonoteísta são aceitáveis. E se for provado que era monoteísta, seria apenas um indício –não prova – de que o relato de Gênesis é verdadeiro.

E, por favor, não diga que o julgamento do deus da bíblia foi justo. Foi propósito dele teruma humanidade pecadora. A grande corrupção da humanidade foi culpa dos anjos caídos,que fizeram aquilo com o concentimento de deus, visto que ele é onisciente. Não podemosnos esquecer (se é que há alguma maneira) que havia crianças, mulheres e idosos. E os 120dias relatados não são citados como um tempo para arrependimento, para um tempo antesdo dilúvio. Um extermínio não seria, de forma alguma, uma forma justa de julgamento.

Obrigado. =)

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DANIEL RUY PEREIRA disse:14 de abril de 2011 às 1:50 pm“Doidão”,

Primeiramente, como faço com todo mundo, agradeço a visita e participação.

Digo a você e todos os leitores que relutei em aprovar seus comentários. Porque eu nãoconsegui entender muita coisa do que você escreveu. Tente estudar mais português, porquefoi complicado, viu? Além disso, aprovei seu comentário porque é uma chance de esclarecera você e aos leitores algumas coisas que você disse, alguns equívocos que você cometeu ealgumas ofensas infundadas que você fez aos cristãos e pastores.

Bom, seus argumentos (os que consegui entender) são:

1. Pastores são “tarados safados que so pença em comer as irmans e roubar os coitados”[sic].2. A “crentaiada vagabunda mao informada… sao analfabetos” [sic].3. Darwin e George Smithy mataram Deus.

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4. Jesus era “arruaceiro, revuluçionario e perturabar a paz” [sic] (!).5. Você nunca viu pastor cientista.6. “Para ser pastor basta ser ladrao mentiroso falar bem e andar com uma biblia” [sic].

O resto eu não entendi. Mas, como você parece ter um trauma com pastores, deixa eu teexplicar uma coisa: não é porque meia dúzia (ou milhares) são ladrões, mentirosos eaproveitadores, que todos os outros são. Não faça generalizações. Antes de falar umabesteira dessas, saiba mais sobre homens como Richard Baxter, Martin Lloyd‑Jones, RichardReid Kelley, Hernandes Dias Lopes, Watchman Nee, Charles Spurgeon, Agostinho,Francisco de Assis, John Piper, John McArthur, Paul Washer, John Wesley, C.S. Lewis,J.R.R.Tolkien, G.K. Chesterton e outros. Procure sobre eles no Wikipedia, e depois tire suasconclusões. Todos eles eram ou são pensadores, honestos, pais de família, trabalhadoresque se sustentam e ganhar dinheiro limpo. Depois, procure o site da UniversidadePresbiteriana Mackenzie, que forma pastores presbiterianos, o site da UniversidadeMetodista, que forma pastores metodistas, o site do Seminário Teológico Batista, que formapastores batistas, o Instituto Betel, conhecido nos meios pentecostais. Há pastores malinformados e criminosos, mas nem todos são assim. E todos eles sabem escrever também.

Você não vê pastores cientistas porque é muito difícil conciliar as duas profissões.Geralmente, o pastor se dedica tempo integral ao seu trabalho, porque preparar sermões,aconselhar pessoas com dificuldades, visitar enfermos, fazer caridade e cuidar de outrosassuntos eclesiásticos (“de igreja”), levam muito tempo.

Leia os Evangelhos e depois fale qualquer outra coisa sobre Jesus. E leia também FlávioJosefo, “Antiguidade dos Hebreus” para ver o que ele diz sobre Jesus. Depois, reveja issoque você disse sobre Ele.

Darwin e Smithy não mataram Deus. Suas teorias buscam explicar certas coisas, mas não seocupam de Deus. Porém, ambos estão mortos. Deus vive eternamente esperando que vocêse arrependa de seus pecados, para que Ele possa te salvar da punição eterna (que existe e émelhor você e os leitores começarem a se preocupar com ela).

Leia a Bíblia, “doidão”, para que você possa melhorar sua compreensão do mundo.

Abraço e Deus abençoe,

Daniel.

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DOIDAO disse:10 de abril de 2011 às 4:37 pmse abiblia vei dos epicos de gilgamesh ou escrita por moises tanto faz tudo e lenda e contode fadas a verdade e so uma niguem concordada com nada tem gente que enxiste falarcoisas que nao tem sertsa so para a poiar suas conclusoes as piramides do egito e da epocado diluvio mais elas estao la pra todo mundo ver essa arca de noe que diz esta no monteararate e uma grande mentira se o homem foi na lua porque sobir la e ver esta arca ela naoesta la

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DOIDAO disse:10 de abril de 2011 às 4:24 pmessa crentaiada vagabunda mao informada e esses poastores tarados safados que so pençaem comer as irmans e roubar os coitados sao analfabetos e nao sabe o que fala enfiandominhaco na cabeça de troxa e coitados que vive asombrado com as pragas do apocalips eofogo do inferno os indios do peru e muito mais velho de que a arca de noe e ja tinha barcosarca de noe e lenda agora noe e seu barca de faser frete no rio alfrates isso pode ser verdade.barca arco flexa ceramica foi encontrado em todos lugares do mundo mais a verdade equedarwim e george smithy mataroa o deus pai de jesus o susseor de tamuz e horus que foimorto pelos romanos por ser arruaceiro. revuluçionario e pertubar apaz disendo ser filhode deus e salvador da humnidade que na verdade nao salvol nen sua cabeça veja os vidiosda tumba da familia de jesus la estao seus restos mortais diluvio a conteçe com frequeençiaesque da itissumame que matou mais de 200 mil se fosse na epeca de noe ate noe tinhamorrido nunca vi postor cientista. poque para formar para pastor basta ser ladraomentiroso falar bem e andar com uma biblia que se torunau arma mais perigosa para faserum assalto ve se te encherga meu amigo!!!!

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DANIEL RUY PEREIRA disse:13 de outubro de 2010 às 11:08 pmRejane,

Obrigado pela visita e participação.

Existem alguns problemas no seu comentário. Mas, para respondê‑los convenientemente, épreciso que você tenha as seguintes informações em mente: eu sou cristão protestante, ouseja, considero a Bíblia como Palavra de Deus, inspirada por Ele, infalível e inerrante. Alémdisso, sou biólogo e professor de Biologia e Ciências. Devido à minha formação, é naturalque eu pense em termos de evidências e plausibilidade para as histórias que ouço por aí,sejam bíblicas, ufológicas ou míticas. Assim, se eu acredito na Bíblia como sem erros oufalhas, se creio que Deus (Onisciente) é seu autor, então, é natural esperar que as evidênciasapontem para sua veracidade. E, evidentemente, se determinadas evidênciasaparentemente a contradisserem, é só esperar as próximas evidências. Até hoje nãoapareceu uma evidência sólida que refutasse convenientemente as explicações bíblicassobre a origem da vida e do universo.

Você está enganada quanto à admissão de que a Bíblia sofreu influências literárias eculturais. É claro que ela sofreu. Jamais escrevi ou acreditei no contrário. Não nego queMoisés tenha colhido os relatos de outros povos – ele era estudioso no Egito. O que digo éque Deus inspirou a triagem desses relatos (e isso é matéria de fé, exclusivamente) e que, sefoi assim, eles devem ser mais lógicos ou mais plausíveis que os outros. O artigo quecomentamos mostra justamente isso. Entenda: se existem vários textos que relatam umahistória parecida, como descobrir qual é o original? No nosso caso, analisando se existeplausibilidade neles. O mais plausível, portanto, deve ser o original, do qual os outros seoriginaram. É, na verdade, bem simples.

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17/08/2015 O Dilúvio de Noé e o Épico de Gilgamesh | Considere a Possibilidade

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Sobre ser “ingênuo” a respeito de serpentes que falam, qual é o problema, se ela está sobcontrole de forças sobrenaturais que não entendemos? Veja, isso não é nem um poucocientífico. Também é matéria de fé. Mas, dado um ser poderoso, como o diabo, no caso, éperfeitamente possível que isso aconteça. Como é perfeitamente possível a formação de umhomem, a partir do barro ou da argila, dada a ação de um Deus todo‑poderoso. Não hánenhuma limitação lógica nisso. Aliás, o relato bíblico é tão plausível, que diz que Deusretirou uma costela de Adão, e dela criou Eva. Por que a costela? Nas costelas existemcélulas nucleadas. A partir delas, atualmente, é possível fazer clonagem. E já sabemos, porcausa do DNA mitocondrial, que todos os seres humanos descendem de uma única mulher(ou fêmea) – que conhecemos como Eva mitocondrial. Então, acho muito ingênuo duvidardisso, e crer em teorias que mudam com a última descoberta.

Se isso abala a fé de alguém? Pergunte a um estudante cristão de ensino médio, que estásendo ensinado que a Bíblia, livro no qual cresceu acreditando, é só uma coleção deparábolas, superadas pela ciência moderna. Tire as bases do Gênesis dele, e você tiraráMateus, Marcos, Lucas e João. E tirará o cristianismo dele, uma hora ou outra.

Mais um engano seu: o essencial, de acordo com Jesus, não é viver como as primeirascomunidades cristãs. Quando perguntaram a Jesus qual era a vontade de Deus (ou, comovocê disse, o que O deixaria felliz), ele respondeu: “A obra de Deus é esta: crer naquele queele enviou.” (João 6:29) Se Ele, que é Deus, me mandou acreditar no que Ele diz, então issoagrada a Deus. Aliás, “sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário queaquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que obuscam.” (Hebreus 11:6). E Tiago, em Tiago 1:27, diz que a religião verdadeira não é sófazer caridade, mas também manter‑se longe do pecado.

Abraço e Deus abençoe,

Daniel.

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REJANE NASCIMENTO DE SOUSA disse:11 de outubro de 2010 às 9:14 pmCaro Daniel,

Não entendo por que não admitir que a Bíblia foi escrita a partir de diversas influênciasliterárias, culturais… O importante é não criar “caso” com essas questões… Sou professorae como tal usei muitas fábulas para passar o que considero essencial para as crianças. Ouvamos ser tão ingênuos e dizer que serpentes falavam, que Adão era um homem e Eva umamulher ou seja, um casal específico? Claro que não. Isso não deve abalar a fé de ninguém…O essencial pelo menos para mim, é viver conforme as primeiras comunidades cristãs:partilhando a vida, os dons, o dinheiro, o pão, o agasalho, o teto… Tenho certeza de queisso deixa Deus feliz!Um abraço fraterno.

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DANIEL RUY PEREIRA disse:5 de outubro de 2010 às 1:14 amFabi,

Obrigado pela visita e participação.

É mesmo interessante quando uma coisa se torna real quando a gente quer que ela seja…Veja, Fabi, depois de ler o artigo, analisar os argumentos que lá estão, verificar aplausibilidade física da Arca do relato de Gênesis e a implausibilidade da Arca do relatomesopotâmico, conhecer os argumentos de Jonathan Sarfati sobre a derivação dos textos,baseados em comparações literárias e culturais em várias tradições ao redor do globo…Mesmo depois de tudo isso, você ainda defende que o relato de Gilgamesh seja o original! Éincrível, Fabi!

Você não entende o por quê da discussão de qual história ser verdadeira. Ora, Fabi, quemgosta de acreditar em uma mentira? Você diz que cada um acredita no que é melhor parasim. Mas e se o que você acredita estiver errado? Você pode acreditar que a gravidade nãoexiste. Se eu deixar você acreditar nisso, a fim de respeitar você, e não “desmentir” suahistória, então vou ser de certa forma responsável por você se jogar de um prédio e cairestatelada no chão. Pois é. As pessoas podem estar erradas, e existem verdades nãorelativas, Fabi.

Eu não quero impor nada a você, Fabi. Você é que não está querendo enxergar que o relatode Gênesis é muito mais plausível. (E esse artigo nem trata das evidências geológicas doDilúvio. E nem vou me deter nas explicações de datação dos relatos bíblicos.) E, já que vocênão entende o por quê de dizer qual história é a verdadeira, vou explicar. Se o relato deGênesis estiver errado, então não faz sentido algum acreditar nessa história. E também nãofaz sentido algum acreditar em Jesus, que acreditava tanto no Gênesis como no Dilúvio. Etambém não faz sentido acreditar na Segunda Vinda de Jesus, para buscar seu povo, poisEle disse que seria “como nos dias de Noé”. E, se Jesus, sendo Deus como afirmou ser nosEvangelhos, acreditou conscientemente em uma mentira, então nada faz sentido, pois Eleseria um idiota em fazer isso.

Mas, como Ele não era nenhum idiota, e sabemos disso por causa das coisas que Ele disse efez, repletas de sentido, tanto que moldaram a cultura ocidental e tantas outras depois Dele,o relato deve ser verdadeiro e mais plausível que os outros.

Fabi, em certo momento é preciso fazer uma escolha: em quem vamos acreditar? De umlado, tenho Jesus Cristo, afirmando ser o próprio Deus, que vê o Dilúvio de Gênesis comoum evento histórico e teológico real, e do outro tenho uma epopéia mesopotâmica bela, masfalha em vários quesitos relativos à Física. Fico com Jesus, Fabi. E você?

Abraço e Deus abençoe,

Daniel.

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FABI disse:

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4 de outubro de 2010 às 7:36 pmIteressante pensar que realmente quand queremos que algo se torne verdade ele se torna.da mesma maneira que você coloca que os liberias querem que a epopeia de gilgamesh sejaa primeira, por achar assim verdade, você tenta impor que o dilúvio da biblia é overdadeiro. estranho somente o fato de que a biblia foi escrita bem mais tarde do que a e´popéia de gilgamesh, supõe‑se então que a historia de gilgamesh foi registrada primeiro,logo seu povo viveu ela antes dos povos que registraram a biblia, ou ouviram antes dospovos que registraram a bibli. não entendo porque da preocupação em dizer qual é ahistória verdadeira, se ambas contam a mesma história de maneiras diferentes, o que élogico, são povos diferentes e de culturas diferentes.

acho que você deveria se preocupar menos em dar credito ou desmentir determinadashistorias. cada um acredita no que acha melhor para si, e de forma alguma as pessoasdizem que o diluvio da biblia está errado, somente que é uma derivação da história degilgamesh, o que não deixa de ser verdade, já que os povos que viviam na mesopotamia enessa região do atual iraque , serão praticamente os mesmos que resigtraram a biblia.

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DANIEL RUY PEREIRA disse:15 de março de 2010 às 8:24 pmJoão,

Obrigado pela visita e participação.

O que você falou sobre quando queremos que um fato seja como queremos está certo, João.Isso é válido também quando queremos que a Bíblia não esteja correta. Veja você: Noé nãoera semita. Sequer sabemos sua origem geográfica. Sabemos porém, que um de seus filhosfoi Sem, de onde onde os semitas surgiram e receberam o nome. De fato, não existe nenhumrelato, sequer bíblico, que dissesse que os hebreus eram bons engenheiros navais.Realmente, não eram. O que torna o relato ainda mais intrigante.

É interessante, João, que você não comentou sobre as tradições diluvianas dos outros povos,o que é ponto importantíssimo do artigo. Como vários povos, de regiões geográficasmuitíssimo diferentes, têm lendas sobre um dílúvio global, com uma família favorecida porum deus, uma arca e animais dentro dela, é lógico assumirmos que tiveram uma origemcomum. Não dizemos que a origem comum é a Bíblia por questão de fé no seu relato.Dizemos isso porque o relato bíblico é muito mais consistente com os conceitos deengenharia naval, como mostra o artigo. Há abundantes evidências geológicas de dilúvioscatastróficos ao redor da terra. Estudiosos fizeram modelos da arca, e demonstraram que anavegação dentro dela seria segura para a tripulação e que a embarcação era capaz deresistir a tempestade.

Além disso, se a Bíblia é muito posterior, o relato de Gênesis aparenta ser muito anterior.Há teorias, nas quais, não vou negar, é preciso depositar confiança, pois acabam sendo bemespeculativas, de que Moisés, escritor de Gênesis por tradição, teria compilado algunsrelatos muito antigos, dentre os quais, o relato sobre o Dilúvio.

Diante de tantas evidências, João, Por que não admitir que o relato é consistente, e que, de

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Diante de tantas evidências, João, Por que não admitir que o relato é consistente, e que, defato, pode‑se confiar na Bíblia? Por medo das consequências, talvez? Afinal, se o relato forcorreto, então o Dilúvio foi judicial sobre a humanidade incrédula daqueles dias, e ummodelo ameaçador para a humanidade incrédula de hoje. E, se houve um Deus que puniuantes, o mesmo Deus punirá hoje, àqueles que não obedecerem ao que Ele diz.

São consequências sérias, João. E por isso estou escrevendo assim para você. O Dilúviomostra que Deus está sempre nos observando. Qual a atitude que devemos tomar dianteDele, eu e você?

Um abraço, e Deus abençoe,

Daniel.

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JOÃO BOSCO MACHADO FERREIRA LIMA disse:13 de março de 2010 às 12:38 pmÈ interessante! quando se quer que um fato seja do nosso modo ele sempre será. A histórianão diz que os semitas(judeus) existiram primeiro que os sumérios; segundo, não registranenhum feito de engenharia ou arquiterura deles. Até os templos eram construitos poroutros povos. Como explicar a construção de uma arca. Nos sumérios não há a exigência dacredulidade, tudo não passa de mito, lenda. Por que a bliblia milhares de anos posterior éque é a correta?

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ROSELY disse:6 de agosto de 2009 às 12:05 pmé bom esse site pois varias coisas interesante

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Daniel Ruy Pereira gosta de dizer que seu lugar é junto da lousa, ensinando Biologia e Ciênciase ajudando gente a fazer perguntas importantes. Como a vida duvida disso, deixou que porenquanto ele blogue a respeito do que mais gosta e tente fazer seus leitores perguntarem coisasimportantes.

BLOG NO WORDPRESS.COM.  O TEMA INTERGALACTIC.

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