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O estágio atual das regiões metropolitanas O estágio atual das regiões metropolitanas brasileiras sob o ponto de vista do brasileiras sob o ponto de vista do desenvolvimento organizacional desenvolvimento organizacional MARIA MADALENA FRANCO GARCIA [email protected] SUBSECRETÁRIA DE DESENVOLVIMENTO METROPOLITANO –MG PRESIDENTE DO FNEM Santos, 25 de novembro de 2010

O estágio atual das regiões metropolitanas brasileiras sob o ponto de vista do desenvolvimento organizacional MARIA MADALENA FRANCO GARCIA [email protected]

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O estágio atual das regiões metropolitanas O estágio atual das regiões metropolitanas brasileiras sob o ponto de vista do brasileiras sob o ponto de vista do desenvolvimento organizacionaldesenvolvimento organizacional

MARIA MADALENA FRANCO [email protected]

SUBSECRETÁRIA DE DESENVOLVIMENTO METROPOLITANO –MGPRESIDENTE DO FNEM

Santos, 25 de novembro de 2010

MARIA MADALENA FRANCO [email protected]

SUBSECRETÁRIA DE DESENVOLVIMENTO METROPOLITANO –MGPRESIDENTE DO FNEM

Santos, 25 de novembro de 2010

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AS REGIÕES METROPOLITANAS NO BRASILAS REGIÕES METROPOLITANAS NO BRASIL

Reg. Metropolitana Nº Municípios POPULAÇÃO

1 São Paulo 39 19.889.5592 Rio de Janeiro 20 11.812.4823 Belo Horizonte 34 5.110.593

4 Porto Alegre 31 4.063.886

5 Recife 15 3.787.6676 Salvador 13 3.967.9027 Fortaleza 15 3.602.3198 Curitiba 26 3.172.3579 Campinas 19 2.633.523

10 Belém 5 2.249.40511 Goiânia 13 2.102.09712 Manaus 8 2.006.87013 Vitória 7 1.624.837

14 Baixada Santista 9 1.606.863

15 Natal 9 1.255.40916 São Luís 4 1.211.27017 Maceió 11 1.111.67818 João Pessoa 9 1.090.62419 Cuiabá 4 815 39220 Aracaju 4 794.47521 Londrina 8 766.68222 Campina Grande 23 687.54523 Arapiraca 20 605.05724 Maringá 13 570.09425 Cariri 9 554.94526 Vale do Aço 4 449.34027 Macapá 2 463.70428 Carbonífera - SC 7 325.089 29 Florianópolis – SC 9 845.47230 Chapecó - SC 16 335.52231 Norte/Nordeste – SC 2 520.41132 Vale R. Itajaí – SC 5 449.72633 Tubarão – SC 3 128.38134 Foz do R. Itajaí - SC 5 390.990

 TOTAL 421 80.186.774

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REG. METROPOLITANAS – ESPAÇO DE CONTRADIÇÕESREG. METROPOLITANAS – ESPAÇO DE CONTRADIÇÕES

• CONCENTRAÇÃO DE RIQUEZAS

Local privilegiado de produção de bens, de serviços e de cultura

Maiores oportunidades de emprego e renda

42% da população brasileira

7,5% do total de municípios do País

58% do PIB Nacional Sedes das 800 maiores

empresas do País

• CONCENTRAÇÃO DE RIQUEZAS

Local privilegiado de produção de bens, de serviços e de cultura

Maiores oportunidades de emprego e renda

42% da população brasileira

7,5% do total de municípios do País

58% do PIB Nacional Sedes das 800 maiores

empresas do País

PÓLOS DE POBREZA E DE EXCLUSÃO SOCIAL

Carência de políticas

públicas perenes

Degradação ambiental Desigualdades sociais 50% da população pobre do

País > 30% do déficit habitacional

do País (*) 90% dos domicílios em

favelas do Brasil

PÓLOS DE POBREZA E DE EXCLUSÃO SOCIAL

Carência de políticas

públicas perenes

Degradação ambiental Desigualdades sociais 50% da população pobre do

País > 30% do déficit habitacional

do País (*) 90% dos domicílios em

favelas do Brasil

XX

(*) Déficit Habitacional 2006 – Min. Cidades – 29% em 9 RMs

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DESAFIOS DAS REGIÕES METROPOLITANASDESAFIOS DAS REGIÕES METROPOLITANAS

• OS PROBLEMAS URBANOS DESCONHECEM OS LIMITES DE MUNICÍPIOS, EXIGINDO ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO ENTRE OS TRÊS NÍVEIS DE GOVERNO

Desarticulação das funções públicas

Irracionalidade dos gastos públicos

Atendimento precário ao usuário

• Exemplos: transporte e destinação final de resíduos

Desequilíbrio na distribuição de renda

Desigualdades sociais

Periferização e expulsão da população de baixa renda

Aumento da cidade ‘informal’

Ocupação irregular e em áreas de risco

• OS PROBLEMAS URBANOS DESCONHECEM OS LIMITES DE MUNICÍPIOS, EXIGINDO ARTICULAÇÃO E INTEGRAÇÃO ENTRE OS TRÊS NÍVEIS DE GOVERNO

Desarticulação das funções públicas

Irracionalidade dos gastos públicos

Atendimento precário ao usuário

• Exemplos: transporte e destinação final de resíduos

Desequilíbrio na distribuição de renda

Desigualdades sociais

Periferização e expulsão da população de baixa renda

Aumento da cidade ‘informal’

Ocupação irregular e em áreas de risco

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• CONSTITUIÇÃO FEDERAL – 1988 ART. 25º - § 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões

metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum

• ESTATUTO DAS CIDADES – LEI 10.257/2001 Dos instrumentos da Política Urbana - art. 4º, inciso II - planejamento das regiões

metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões Art. 41, inciso II – O plano diretor é obrigatório para cidades integrantes de regiões

metropolitanas Da Gestão Democrática - Art. 45 - Os organismos gestores das regiões

metropolitanas e aglomerações urbanas incluirão obrigatória e significativa participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade, de modo a garantir o controle direto de suas atividades e o pleno exercício da cidadania.

• CONSTITUIÇÃO FEDERAL – 1988 ART. 25º - § 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões

metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum

• ESTATUTO DAS CIDADES – LEI 10.257/2001 Dos instrumentos da Política Urbana - art. 4º, inciso II - planejamento das regiões

metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões Art. 41, inciso II – O plano diretor é obrigatório para cidades integrantes de regiões

metropolitanas Da Gestão Democrática - Art. 45 - Os organismos gestores das regiões

metropolitanas e aglomerações urbanas incluirão obrigatória e significativa participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade, de modo a garantir o controle direto de suas atividades e o pleno exercício da cidadania.

AS REGIÕES METROPOLITANAS NA LEGISLAÇÃO FEDERALAS REGIÕES METROPOLITANAS NA LEGISLAÇÃO FEDERAL

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AS REGIÕES METROPOLITANAS NA LEGISLAÇÃO FEDERALAS REGIÕES METROPOLITANAS NA LEGISLAÇÃO FEDERAL

• LEI 6.766 DE 1979 - Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano

Art. 13. Aos Estados caberá disciplinar a aprovação pelos Municípios de

loteamentos e desmembramentos nas seguintes condições:

• II - quando o loteamento ou desmembramento localizar-se em área

limítrofe do Município, ou que pertença a mais de um Município, nas

regiões metropolitanas ou em aglomerações urbanas, definidas em lei

estadual ou federal;

• Parágrafo único. No caso de loteamento ou desmembramento localizado

em área de Município integrante de região metropolitana, o exame e a

anuência prévia à aprovação do projeto caberão à autoridade

metropolitana.

• LEI 6.766 DE 1979 - Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano

Art. 13. Aos Estados caberá disciplinar a aprovação pelos Municípios de

loteamentos e desmembramentos nas seguintes condições:

• II - quando o loteamento ou desmembramento localizar-se em área

limítrofe do Município, ou que pertença a mais de um Município, nas

regiões metropolitanas ou em aglomerações urbanas, definidas em lei

estadual ou federal;

• Parágrafo único. No caso de loteamento ou desmembramento localizado

em área de Município integrante de região metropolitana, o exame e a

anuência prévia à aprovação do projeto caberão à autoridade

metropolitana.

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EVOLUÇÃO E INVOLUÇÃO DA GESTÃO METROPOLITANAEVOLUÇÃO E INVOLUÇÃO DA GESTÃO METROPOLITANA

• Regiões Metropolitanas criadas no regime militar (1973 – 9 RMs) Modelo centralizador e autoritário União mantinha o controle político das regiões mais importantes do país Menor autonomia de estados e municípios Significativos investimentos federais nas RMs (“milagre econômico”)

• Constituição Federal de 1988, Descentralização política e tributária Municípios com o status de entes federativos, com maior autonomia política Sistema tributário descentralizado Redução de recursos federais nas RMs, Repasse de novas funções e serviços à tutela dos municípios Esvaziamento progressivo da coordenação intermunicipal Quase imobilismo das agências metropolitanas.

• Regiões Metropolitanas criadas no regime militar (1973 – 9 RMs) Modelo centralizador e autoritário União mantinha o controle político das regiões mais importantes do país Menor autonomia de estados e municípios Significativos investimentos federais nas RMs (“milagre econômico”)

• Constituição Federal de 1988, Descentralização política e tributária Municípios com o status de entes federativos, com maior autonomia política Sistema tributário descentralizado Redução de recursos federais nas RMs, Repasse de novas funções e serviços à tutela dos municípios Esvaziamento progressivo da coordenação intermunicipal Quase imobilismo das agências metropolitanas.

Antônio Marcos Capobianco - 2004 (Relações Intergovernamentais na Metrópole: Adequação Institucional para a Ação)

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MODELOS DE GESTÃO METROPOLITANAMODELOS DE GESTÃO METROPOLITANA

1973 – LC 14 (São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife,

Salvador, Curitiba, Belém e Fortaleza), LC 20/1974 – Rio de Janeiro

Centralizador

Conselho Deliberativo (03 repres. Estado e 01 da capital e 01 dos outros

municípios da RM)

Conselho Consultivo (01 repres. de cada município da RM – sob direção

do Presidente do Cons. Deliberativo)

Facultativa a criação de órgãos metropolitanos

1973 – LC 14 (São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife,

Salvador, Curitiba, Belém e Fortaleza), LC 20/1974 – Rio de Janeiro

Centralizador

Conselho Deliberativo (03 repres. Estado e 01 da capital e 01 dos outros

municípios da RM)

Conselho Consultivo (01 repres. de cada município da RM – sob direção

do Presidente do Cons. Deliberativo)

Facultativa a criação de órgãos metropolitanos

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NOVOS MODELOS DE GESTÃO

GESTÃO COMPARTILHADA

PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL NOS CONSELHOS DELIBERATIVOS Manaus, João Pessoa, Belo Horizonte, Vale do Aço, Vitória

PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL NOS CONSELHOS CONSULTIVOS Campinas, Baixada Santista, Maringá, Londrina

PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL EM CÂMARAS TEMÁTICAS Maceió, Recife, Goiânia, Vitória

GESTÃO COMPARTILHADA

PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL NOS CONSELHOS DELIBERATIVOS Manaus, João Pessoa, Belo Horizonte, Vale do Aço, Vitória

PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL NOS CONSELHOS CONSULTIVOS Campinas, Baixada Santista, Maringá, Londrina

PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL EM CÂMARAS TEMÁTICAS Maceió, Recife, Goiânia, Vitória

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PRINCÍPIOS DA GESTÃO METROPOLITANAPRINCÍPIOS DA GESTÃO METROPOLITANA

• Redução das desigualdades sócio-espaciais

• Construção e reconhecimento da identidade metropolitana

• Transparência da gestão e controle social

• Colaboração permanente entre a união, o estado e os municípios

integrantes das regiões metropolitanas

• Gestão pactuada e compartilhada autonomia municipal co-gestão entre os poderes públicos estadual e municipal e a

sociedade civil na formulação de planos, programas e execução de projetos, obras e serviços.

• Redução das desigualdades sócio-espaciais

• Construção e reconhecimento da identidade metropolitana

• Transparência da gestão e controle social

• Colaboração permanente entre a união, o estado e os municípios

integrantes das regiões metropolitanas

• Gestão pactuada e compartilhada autonomia municipal co-gestão entre os poderes públicos estadual e municipal e a

sociedade civil na formulação de planos, programas e execução de projetos, obras e serviços.

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OBJETIVOS DA GESTÃO METROPOLITANAOBJETIVOS DA GESTÃO METROPOLITANA

• “Articular atores do estado, do mercado e da sociedade em torno de

ações de cooperação e complementaridade eficaz, eficiente, justa e

sustentável” (prof. Luiz César Queiroz)

• Desenvolver econômica e socialmente as regiões metropolitanas

• Partilhar os benefícios de maneira equilibrada

• Definir políticas compensatórias

• Estabelecer planejamento de médio e longo prazo

• Garantir autonomia com interdependência, sustentabilidade

financeira, política e administrativa

• “Articular atores do estado, do mercado e da sociedade em torno de

ações de cooperação e complementaridade eficaz, eficiente, justa e

sustentável” (prof. Luiz César Queiroz)

• Desenvolver econômica e socialmente as regiões metropolitanas

• Partilhar os benefícios de maneira equilibrada

• Definir políticas compensatórias

• Estabelecer planejamento de médio e longo prazo

• Garantir autonomia com interdependência, sustentabilidade

financeira, política e administrativa

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DIRETRIZES DA GESTÃO METROPOLITANADIRETRIZES DA GESTÃO METROPOLITANA

• Implementar novos arranjos institucionais

Considerar as especificidades regionais

• Buscar arranjos que permitam gestões pactuadas e compartilhadas e

ações continuadas

• Instância administrativa e não política

Pressupõe entendimento político para que determinada ação ou

projeto seja implementado em harmonia entre as esferas de

governo. Não há prevalência do Estado.

• Elaborar plano diretor e agenda para a “cidade metropolitana”

• Implementar novos arranjos institucionais

Considerar as especificidades regionais

• Buscar arranjos que permitam gestões pactuadas e compartilhadas e

ações continuadas

• Instância administrativa e não política

Pressupõe entendimento político para que determinada ação ou

projeto seja implementado em harmonia entre as esferas de

governo. Não há prevalência do Estado.

• Elaborar plano diretor e agenda para a “cidade metropolitana”

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FINANCIAMENTO DAS FUNÇÕES PÚBLICASFINANCIAMENTO DAS FUNÇÕES PÚBLICAS

Fontes de financiamento asseguradas pelas três esferas de governo

Fluxo permanente de recursos

Mecanismos de compensação

Financiamento de programas e projetos estruturantes relacionados às funções públicas de interesse comum

Definição de prioridades de acordo com os princípios e diretrizes pré-estabelecidos

Gestão compartilhada dos recursos

Instrumento ágil de operação financeira dos recursos

Fontes de financiamento asseguradas pelas três esferas de governo

Fluxo permanente de recursos

Mecanismos de compensação

Financiamento de programas e projetos estruturantes relacionados às funções públicas de interesse comum

Definição de prioridades de acordo com os princípios e diretrizes pré-estabelecidos

Gestão compartilhada dos recursos

Instrumento ágil de operação financeira dos recursos

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FONTES DE FINANCIAMENTOFONTES DE FINANCIAMENTO

• Implementar fundos metropolitanos de desenvolvimento

Aporte de recursos dos Municípios e Estado

Transferência de recursos do Estado e União

Operações de crédito internas ou externas

Auxílios, subvenções, doações

Captura de mais-valias urbanas

Taxas e pedágios urbanos

• Implementar fundos metropolitanos de desenvolvimento

Aporte de recursos dos Municípios e Estado

Transferência de recursos do Estado e União

Operações de crédito internas ou externas

Auxílios, subvenções, doações

Captura de mais-valias urbanas

Taxas e pedágios urbanos

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INTEGRAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICASINTEGRAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

• Potencialização dos recursos públicos

• Indução de sinergia e complementaridade

• Ampliação dos resultados

• Planejamento territorial e programação conjunta dos investimentos para desenvolvimento urbano e de gestão de serviços de âmbito supramunicipal

• Priorizar programas, projetos, ações e obras que articulem e integrem as políticas públicas

• Criar programas específicos de estímulos à integração das políticas públicas setoriais

• Implementar práticas consorciais, de associativismo pró ativo e construtivo

• Potencialização dos recursos públicos

• Indução de sinergia e complementaridade

• Ampliação dos resultados

• Planejamento territorial e programação conjunta dos investimentos para desenvolvimento urbano e de gestão de serviços de âmbito supramunicipal

• Priorizar programas, projetos, ações e obras que articulem e integrem as políticas públicas

• Criar programas específicos de estímulos à integração das políticas públicas setoriais

• Implementar práticas consorciais, de associativismo pró ativo e construtivo

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MODELOS DE GESTÃO METROPOLITANAMODELOS DE GESTÃO METROPOLITANA

AMAZONAS Manaus – LC 52/2007

• Conselho Deliberativo – Governador (presid.), 12 Estado, prefeitos dos municípios da RMM, Presidente da ALAM, 01 Câmara Munic.de Manaus, 01 demais Câmaras Municipais, 01 membro da sociedade civil

PARÁ Belém – LC 14/1973 (Federal)

AMAPÁ Macapá – LC 21/2003

AMAZONAS Manaus – LC 52/2007

• Conselho Deliberativo – Governador (presid.), 12 Estado, prefeitos dos municípios da RMM, Presidente da ALAM, 01 Câmara Munic.de Manaus, 01 demais Câmaras Municipais, 01 membro da sociedade civil

PARÁ Belém – LC 14/1973 (Federal)

AMAPÁ Macapá – LC 21/2003

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MODELOS DE GESTÃO METROPOLITANAMODELOS DE GESTÃO METROPOLITANA

ALAGOAS MACEIÓ - LC 18/1998

• Conselho Deliberativo e Consultivo• Fundo de Desenvolvimento da RMM – FUNDERM• Câmaras Técnicas Setoriais – 06 do setor público, 02 do

segmento empresarial, 02 da academia, 02 da comunidade AGRESTE (ARAPIRACA) - LC 27/2009

CEARÁ LC 03/95 - Define a composição das Regiões Metropolitanas e das

Microrregiões do Estado Fortaleza - LC 18/1999 e Cariri – LC 78/2009

• Conselho Deliberativo• Fundo de Desenvolvimento• Câmaras Técnicas Setoriais

ALAGOAS MACEIÓ - LC 18/1998

• Conselho Deliberativo e Consultivo• Fundo de Desenvolvimento da RMM – FUNDERM• Câmaras Técnicas Setoriais – 06 do setor público, 02 do

segmento empresarial, 02 da academia, 02 da comunidade AGRESTE (ARAPIRACA) - LC 27/2009

CEARÁ LC 03/95 - Define a composição das Regiões Metropolitanas e das

Microrregiões do Estado Fortaleza - LC 18/1999 e Cariri – LC 78/2009

• Conselho Deliberativo• Fundo de Desenvolvimento• Câmaras Técnicas Setoriais

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MODELOS DE GESTÃO METROPOLITANAMODELOS DE GESTÃO METROPOLITANA

SERGIPEAracaju – LC 25/1995 e LC 86/2003

• Conselho Deliberativo – Condemetro - (07 repres. Estado, 01 de cada município da RMA, 01 legislativo estadual, 01 MPE

PERNAMBUCORecife - LC 14/1973 (Federal) e LC 10/1994 (define o conceito

de cidade Metropolitana)

• Conselho Deliberativo - 50% Estado e 50% Municípios – legislativo estadual e municipal como membros consultivos

• Fundo – FUNDERM

• Agência Condepe/FIDEM – Apoio Técnico

• Câmaras Técnicas - 6 repres. setor público, 2 seg. empresarial, 2 seg. acadêmico e 2 da comunidade.

SERGIPEAracaju – LC 25/1995 e LC 86/2003

• Conselho Deliberativo – Condemetro - (07 repres. Estado, 01 de cada município da RMA, 01 legislativo estadual, 01 MPE

PERNAMBUCORecife - LC 14/1973 (Federal) e LC 10/1994 (define o conceito

de cidade Metropolitana)

• Conselho Deliberativo - 50% Estado e 50% Municípios – legislativo estadual e municipal como membros consultivos

• Fundo – FUNDERM

• Agência Condepe/FIDEM – Apoio Técnico

• Câmaras Técnicas - 6 repres. setor público, 2 seg. empresarial, 2 seg. acadêmico e 2 da comunidade.

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MODELOS DE GESTÃO METROPOLITANAMODELOS DE GESTÃO METROPOLITANA

MARANHÃO São Luis – LC 038/98

• Conselho Deliberativo (Estado e Municípios) • Fundo

PARAÍBA João Pessoa – LC 59/2003

• Conselho deliberativo – Governador, 01 repres. de cada Município que integra o Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal da Região Metropolitana de João Pessoa -CONDIAM - PB, 02 do Estado e igual nº de repres. da sociedade civil (01 classe produtora, 01 classe comercial, 01 trabalhadores, 01 UFPB e 01 UEPB)

• Consórcio – órgão técnico• Câmaras Temáticas• Fundo de Desenvolvimento Estadual

MARANHÃO São Luis – LC 038/98

• Conselho Deliberativo (Estado e Municípios) • Fundo

PARAÍBA João Pessoa – LC 59/2003

• Conselho deliberativo – Governador, 01 repres. de cada Município que integra o Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal da Região Metropolitana de João Pessoa -CONDIAM - PB, 02 do Estado e igual nº de repres. da sociedade civil (01 classe produtora, 01 classe comercial, 01 trabalhadores, 01 UFPB e 01 UEPB)

• Consórcio – órgão técnico• Câmaras Temáticas• Fundo de Desenvolvimento Estadual

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MODELOS DE GESTÃO METROPOLITANAMODELOS DE GESTÃO METROPOLITANA

RIO GRANDE DO NORTE Natal – LC 152/97

• Conselho Deliberativo - Secretário de Estado do Planejamento e das Finanças, Prefeitos Municípios da RMN, 01 repres. do Parlamento Comum da RM (99 vereadores) e 01 repres. da Assembléia Legislativa

BAHIA Salvador – LC 14/1973 (federal)

RIO GRANDE DO NORTE Natal – LC 152/97

• Conselho Deliberativo - Secretário de Estado do Planejamento e das Finanças, Prefeitos Municípios da RMN, 01 repres. do Parlamento Comum da RM (99 vereadores) e 01 repres. da Assembléia Legislativa

BAHIA Salvador – LC 14/1973 (federal) N

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MODELOS DE GESTÃO METROPOLITANAMODELOS DE GESTÃO METROPOLITANA

GOIÁS Goiânia – LC 27/1999

• Conselho Deliberativo (06 repres. Estado, 06 repres. dos municípios da RMG, 02 do legislativo estadual e 01 repres. da academia)

• Fundo de Desenvolvimento

• Câmara Temática de Uso do Solo (CREA, IAB, Academia)

MATO GROSSO - LC 340/2008 Vale do Rio Cuiabá – LC 359/2009

• Conselho Deliberativo Deliberativo;

• Agência com caráter técnico;

• Fundo de Desenvolvimento Metropolitano

GOIÁS Goiânia – LC 27/1999

• Conselho Deliberativo (06 repres. Estado, 06 repres. dos municípios da RMG, 02 do legislativo estadual e 01 repres. da academia)

• Fundo de Desenvolvimento

• Câmara Temática de Uso do Solo (CREA, IAB, Academia)

MATO GROSSO - LC 340/2008 Vale do Rio Cuiabá – LC 359/2009

• Conselho Deliberativo Deliberativo;

• Agência com caráter técnico;

• Fundo de Desenvolvimento Metropolitano

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MODELOS DE GESTÃO METROPOLITANAMODELOS DE GESTÃO METROPOLITANA

MINAS GERAIS – LC 88/2006 Belo Horizonte- RMBH – LC 14/1973 (Federal) e LC 89/2006

• Assembléia Metropolitana (Estado, Municípios e Legislativos Est. e Mun.)

• Conselho Deliberativo (05 repres. Estado, 02 Legislativo Estadual,07 dos municípios da RMBH, 02 da sociedade civil)

• Agência de Desenvolvimento Metropolitano• Fundo – 50% Estado e 50% Municípios

Vale do Aço – RMVA – LC 51/1998 – LC 90/2006

ESPÍRITO SANTO Vitória – LC 58/1995 (instituição) e LC 318 e 325 de 2005

• Conselho Deliberativo – COMDEVIT (07 repres. Estado, 01 repres. de cada Município da RMGV e 03 repres. da sociedade civil).

• Fundo – FUMDEVIT – 60% Estado e 40% municípios• Instituto de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento “Jones dos

Santos Neves” – IPES – Órgão Técnico• Câmaras Temáticas com participação da Sociedade Civil

MINAS GERAIS – LC 88/2006 Belo Horizonte- RMBH – LC 14/1973 (Federal) e LC 89/2006

• Assembléia Metropolitana (Estado, Municípios e Legislativos Est. e Mun.)

• Conselho Deliberativo (05 repres. Estado, 02 Legislativo Estadual,07 dos municípios da RMBH, 02 da sociedade civil)

• Agência de Desenvolvimento Metropolitano• Fundo – 50% Estado e 50% Municípios

Vale do Aço – RMVA – LC 51/1998 – LC 90/2006

ESPÍRITO SANTO Vitória – LC 58/1995 (instituição) e LC 318 e 325 de 2005

• Conselho Deliberativo – COMDEVIT (07 repres. Estado, 01 repres. de cada Município da RMGV e 03 repres. da sociedade civil).

• Fundo – FUMDEVIT – 60% Estado e 40% municípios• Instituto de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento “Jones dos

Santos Neves” – IPES – Órgão Técnico• Câmaras Temáticas com participação da Sociedade Civil

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MODELOS DE GESTÃO METROPOLITANAMODELOS DE GESTÃO METROPOLITANA

SÃO PAULO São Paulo – LC 14/1973, LC 94/1974, PLC 06/2005

• Conselhos Deliberativo e Consultivo (Estado e Municípios)

• Fundo Metropolitano

• Órgão de Apoio Técnico - EMPLASA Baixada Santista – LC 815/1996 e Campinas – LC 879/2000

• Conselho Deliberativo (Estado e Municípios)

• Fundo Metropolitano

• Agência de Desenvolvimento

RIO DE JANEIRO Rio de Janeiro – LC 14/1973

SÃO PAULO São Paulo – LC 14/1973, LC 94/1974, PLC 06/2005

• Conselhos Deliberativo e Consultivo (Estado e Municípios)

• Fundo Metropolitano

• Órgão de Apoio Técnico - EMPLASA Baixada Santista – LC 815/1996 e Campinas – LC 879/2000

• Conselho Deliberativo (Estado e Municípios)

• Fundo Metropolitano

• Agência de Desenvolvimento

RIO DE JANEIRO Rio de Janeiro – LC 14/1973

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MODELOS DE GESTÃO METROPOLITANAMODELOS DE GESTÃO METROPOLITANA

PARANÁ Curitiba – LC 14/1973 (federal) Londrina – LC 81/1998 e Maringá – LC 83/1998

• Conselho Deliberativo (Estado e Municípios)

• Conselho Consultivo (Municípios integrantes da RML e 03 repres. da sociedade civil, direção do pres. do Cons. Deliberativo)

RIO GRANDE DO SUL Porto Alegre – LC 14/1973 (Federal)

• Conselhos Deliberativo e Consultivo (Estado e Municípios)

• Órgão de Apoio Técnico – Metroplan

PARANÁ Curitiba – LC 14/1973 (federal) Londrina – LC 81/1998 e Maringá – LC 83/1998

• Conselho Deliberativo (Estado e Municípios)

• Conselho Consultivo (Municípios integrantes da RML e 03 repres. da sociedade civil, direção do pres. do Cons. Deliberativo)

RIO GRANDE DO SUL Porto Alegre – LC 14/1973 (Federal)

• Conselhos Deliberativo e Consultivo (Estado e Municípios)

• Órgão de Apoio Técnico – Metroplan

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MODELOS DE GESTÃO METROPOLITANAMODELOS DE GESTÃO METROPOLITANA

SANTA CATARINA Florianópolis, Vale do Itajaí e Norte/Nordeste Catarinense -

Criadas pela LC 162/1998, Extintas pela LC 381/2007 eRecriadas pela LC 495/2010• Conselho Deliberativo (Estado e Municípios, Vereadores);• Admite-se a participação da sociedade civil • Câmaras Setoriais;• Superintendência da Região Metropolitana;• Fundo de Desenvolvimento

Foz do Rio Itajaí, Tubarão e Carbonífera - Criadas pela LC 221/2002, extintas pela LC 381/2007 e recriadas pela LC 495/2010

Chapecó – LC 377/2007

SANTA CATARINA Florianópolis, Vale do Itajaí e Norte/Nordeste Catarinense -

Criadas pela LC 162/1998, Extintas pela LC 381/2007 eRecriadas pela LC 495/2010• Conselho Deliberativo (Estado e Municípios, Vereadores);• Admite-se a participação da sociedade civil • Câmaras Setoriais;• Superintendência da Região Metropolitana;• Fundo de Desenvolvimento

Foz do Rio Itajaí, Tubarão e Carbonífera - Criadas pela LC 221/2002, extintas pela LC 381/2007 e recriadas pela LC 495/2010

Chapecó – LC 377/2007

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