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O GRITO DA TERRA INFORMATIVO “QUALIDADE DO LEITE SERÁ FUNDAMENTAL E NECESSÁRIA”, ALERTA PRESIDENTE DA COOPEROESTE Seções Esporte EQUIPES DA COOPEROESTE PARTICIPAM DE CAMPEONATOS Geral Geral DICAS PARA EVITAR A MASTITE DURANTE O VERÃO Notícia ASSENTAMENTO 21 DE NOVEMBRO COMEMORA 30 ANOS Pág. 05 Pág. 08 Pág. 07 Pág. 04 Outubro de 2015 Pág. 03 COOPTRASC PROMOVE SEMINÁRIO EM ASSENTAMENTO ATENÇÃO PARA OS NOVOS NÚMEROS DE TELEFONES DAS FILIAIS 06 E 07 Filial 06: Agropecuária e Mercado Cooperoeste – Assentamento 25 de Maio, Abelardo Luz (SC). CEP: 89830-000. Telefone: (49) 9187-3708. Filial 07: Posto de Resfriamento – Assentamento José Maria, Abelardo Luz (SC). CEP: 89830-000. Telefone: (49) 9192-6519. NOVOS CONTATOS DE ATENDIMENTO VETERINÁRIO PARA SÃO MIGUEL DO OESTE E REGIÃO Horário comercial de segunda a sexta-feira, na Casa Agropecuária: (49) 3622-1646 ou 3621-1733. Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados na Cooperoeste pelo número: (49) 3631-0229 ou (49) 9188-3728.

O GRITO DA TERRA - terravivasc.com.br · Insc. Est.: 253.319.250 ... da Conab - foi o de que o preço do litro de leite, a nível mundial, ... 24 por dia, todos os dias da semana

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O GRITO DA TERRAI N F O R M A T I V O

“QUALIDADE DO LEITE SERÁ FUNDAMENTAL E NECESSÁRIA”, ALERTA PRESIDENTE DA COOPEROESTE

Seções

Esporte

EQUIPES DA COOPEROESTE PARTICIPAM DE CAMPEONATOS

Geral Geral

DICAS PARA EVITAR A MASTITE DURANTE O VERÃO

Notícia

ASSENTAMENTO 21 DE NOVEMBRO COMEMORA 30 ANOS

Pág. 05 Pág. 08Pág. 07Pág. 04

Outubro de 2015

Pág. 03

COOPTRASC PROMOVE SEMINÁRIO EM ASSENTAMENTO

ATENÇÃO PARA OS NOVOS NÚMEROS DE TELEFONES DAS FILIAIS 06 E 07Filial 06: Agropecuária e Mercado Cooperoeste – Assentamento 25 de Maio, Abelardo Luz (SC). CEP: 89830-000. Telefone: (49) 9187-3708.Filial 07: Posto de Resfriamento – Assentamento José Maria, Abelardo Luz (SC). CEP: 89830-000. Telefone: (49) 9192-6519.

NOVOS CONTATOS DE ATENDIMENTO VETERINÁRIO PARA SÃO MIGUEL DO OESTE E REGIÃO Horário comercial de segunda a sexta-feira, na Casa Agropecuária: (49) 3622-1646 ou 3621-1733. Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados na Cooperoeste pelo número: (49) 3631-0229 ou (49) 9188-3728.

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EXPEDIENTE

MATRIZ

Informativo Grito da TerraTiragem: 2.000 exemplaresDistribuição gratuitaReportagem: Roger Brunetto (MT/SC 4472)Diagramação: Ipse Marketing Estratégico

Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste

Linha Bela Vista das Flores, BR 163 Km 76, São Miguel do Oeste – SC CEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3631–[email protected]: 01.435.328/0001-01Insc. Est.: 253.319.250

Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste

Linha Bela Vista das Flores, BR 163 Km 76, São Miguel do Oeste – SC CEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3631–[email protected]: 01.435.328/0002-84Insc. Est.: 253.660.998

Agropecuária Cooperoeste

Rua Marcílio Dias, Nº 2408 – CentroSão Miguel do Oeste – SCCEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3622-1646CNPJ: 01.435.328/0003-65Insc. Est: 254.431.801

Indústria de Conservas Cooperoeste

Linha Imperatriz, interior, São José do Cedro – SC, CEP 89930-000Fone/Fax: (49) 3631-0200CNPJ: 01.435.328/0004-46Insc. Est: 254.894.038

Agropecuária e Mercado Cooperoeste

Assentamento 25 de Maio, interior Abelardo Luz – SC, CEP 89830-000Fone: (49) 9187-3708CNPJ: 01.435.328/0008-70Insc. Est.: 254.962.335

Posto de Resfriamento

Assentamento José MariaAbelardo Luz – SC, CEP 89830-000Fone: (49) 9192-6519CNPJ: 01.435.328/0007-99Inscr. Est.: 254.964.940

DIREÇÃO COOPEROESTE

PresidenteCelestino Roque PerschVice-presidenteAldo PostalSecretárioSebastião Vilanova1º Diretor FinanceiroNelson Foss da Silva2º Diretor FinanceiroJucelino da Silva

FILIAL - 2

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Editorial

PARA REFLETIR

PARA RIR

A qualidade do leite é questão primordial para assegurar uma maior inserção do setor leiteiro brasileiro no mercado internacional. Também é importante para ampliar as possibilidades de desenvolvimento do setor e das atividades comerciais ligadas ao produto no mercado interno - beneficiando todos os elos da cadeia produtiva -.Os programas de pagamento de leite por qualidade são realidade em vários países como, por exemplo, Estados Unidos e Nova Zelândia. Importante salientar que as indústrias podem, na melhor das hipóteses, manter a qualidade do leite recebido. Desta forma, os laticínios dependem do produto que entra em suas linhas de produção para obterem produtos com características físicas, químicas e sensoriais desejadas. Vale lembrar que o leite é considerado um alimento de

A decepção faz parte da vida. Afirmo peremptoriamente que é necessário para o desenvolvimento humano. O desapontamento, na grande maioria das vezes, é um impulso para a ação. Fornece-nos motivação para crescer e ir ao encontro dos nossos objetivos. A decepção pode considerar-se sempre que identificamos um erro entre aquilo que desejamos alcançar ou que acontecesse e aquilo que realmente alcançamos ou que aconteceu. Sempre que identificamos esta discrepância podemos ficar

Um senhor morre e seu melhor amigo vai ao velório. Ele, pra fazer bonito, resolve dizer algumas palavras... mas sua dentadura cai sobre o caixão e, para não ‘pagar mico’, diz: - Vai amigo, leva meu último sorriso.

excepcional valor nutritivo para o homem devido aos seus componentes (proteínas, carboidratos, ácidos graxos, sais minerais, vitaminas e água). Por ser o mais nobre dos alimentos, é indispensável para a alimentação de crianças, adultos e idosos. Por outro lado, estas características o tornam mais susceptível a sofrer alterações físico-químicas e deterioração por micro-organismos oriundos de diferentes fontes. Para obter um leite com qualidade é essencial ter higiene completa em todas as fases de produção. Na dúvida em relação aos procedimentos, o produtor deve procurar auxílio com técnicos agropecuários e veterinários. Os produtores que “esquecerem” da qualidade no leite também serão “esquecidos” pelas empresas e, bem provavelmente, ficarão de fora da atividade que, apesar das constantes oscilações, ainda é a que melhor proporciona rentabilidade financeira ao produtor rural de nossa região.

decepcionados com os outros ou conosco mesmos. Mas é exatamente essa discrepância que nos permite avançarmos, que nos permite nos questionarmos, que nos permite olhar a realidade de frente e progredirmos. A decepção é uma forma de frustração. E aprender a lidar com a frustração é uma habilidade necessária para conseguirmos lidar com as nossas emoções de forma funcional. Pense nisso! Autor: Miguel Lucas.

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Entrevista do Mês

PRESIDENTE DA COOPEROESTE COMENTA SOBRE REUNIÕES EM ASSENTAMENTOS E A CONJUNTURA DA ATIVIDADE LEITEIRA

EM OUTUBRO O CONSELHO DIRETOR DA COOPEROESTE ENCERROU A RODADA DE REUNIÕES QUE REALIZOU EM ASSENTAMENTOS DE SÃO MIGUEL DO OESTE E ABELARDO LUZ. O QUE FOI DEBATIDO NESSES ENCONTROS?CELESTINO: Essas reuniões, que aconteceram em setembro e outubro, estavam entre as metas da cooperativa programadas para 2015. Levamos ao conhecimento dos associados, que moram em assentamentos, a atual conjuntura política e econômica do Brasil. É preciso que todos saibam que atualmente a situação é turbulenta e interfere negativamente em todos os setores. Vivemos um momento de insegurança. Além das empresas, isso também respinga nos produtores. Nos noticiários das emissoras de rádio e televisão só ouvimos e vemos coisas ruins. Parece que o país não tem perspectiva de mudança. A vontade é de desligar os aparelhos. Então debatemos tudo isso com nossos cooperados. Eles precisam ter ciência de que forma o atual cenário político/econômico interfere na cadeia produtiva do leite.

COMO SE COMPORTA O SEGMENTO DE LÁCTEOS DIANTE DA ATUAL CONJUNTURA POLÍTICA E ECONÔMICA DO BRASIL?CELESTINO: A situação do setor não é boa. Diria, inclusive, que é preocupante. Neste ano, até agora, os números, de maneira geral, são desanimadores. Para se ter uma noção, desde junho tivemos uma redução de 30 centavos por litro de leite longa vida na venda ao mercado consumidor. Não chegamos a repassar a totalidade desta quantia ao produtor, mas tivemos que ajustar o preço que pagamos. O que não entendemos é o fato de que enquanto o valor do leite diminui o custo de produção aumenta.

ALÉM DE DEBATER SOBRE O ATUAL CENÁRIO POLÍTICO E ECONÔMICO BRASILEIRO, OUTRAS QUESTÕES TAMBÉM FORAM DISCUTIDAS NAS REUNIÕES REALIZADAS NOS ASSENTAMENTOS. CELESTINO: Sim. Outra questão importante foi a formação de lideranças - através da criação de conselheiros-. A Cooperoeste tem um Conselho Fiscal, formado por cinco pessoas. Entretanto, também pretendemos organizar um grupo com a função de, através de sugestões e outros meios, auxiliar os

trabalhos da direção. Durante os encontros foram nos repassados nomes. Eles serão os conselheiros da Cooperoeste nos assentamentos. Marcaremos uma data para se reunir com eles. Vamos detalhar toda a situação da cooperativa a eles que, posteriormente, repassarão as informações aos demais moradores dos assentamentos.

A NÍVEL NACIONAL, PELAS INFORMAÇÕES DIVULGADAS, O CONSUMO DE LEITE AUMENTOU, PORÉM O PERCENTUAL É BEM AQUÉM EM RELAÇÃO AO CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO. ESSA SITUAÇÃO TAMBÉM É PREOCUPANTE?CELESTINO: Sim. Inclusive eu faço parte de um grupo de trabalho - formado por diretores de cooperativas de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul - onde, na última reunião, foi nos mostrado um relatório elaborado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Através deste relatório verificamos várias situações sobre toda a atividade leiteira no Brasil e em outros países. Constatamos, por exemplo, que o crescimento da produção de leite no Brasil fica entre 10% e 15% ao ano. Por outro lado, o consumo aumenta, no máximo, 3%. Ou seja: a produção é bem superior ao consumo.

E O QUE SE PRETENDE FAZER PARA QUE ESSES PERCENTUAIS NÃO ATINGIAM - OU PELO MENOS NÃO DE FORMA TÃO SIGNIFICATIVA -, AS INDÚSTRIAS DO SETOR?CELESTINO: A primeira e principal medida é preparar a matéria-prima para exportação até por que a previsão é que esse cenário (produção maior que o consumo) deve seguir, em percentuais elevados, até 2020. Então, mais do que nunca, precisamos nos preparar para a exportação. Isso, no entanto, só vai acontecer quando nos tornarmos competitivos com os outros países exportadores. Outro dado interessante que obtemos - através do relatório da Conab - foi o de que o preço do litro de leite, a

nível mundial, está em torno de 80 centavos de real. No Brasil está acima disso. Outra medida, então, é buscar formas para ajustar esta questão do custo de produção X valor da venda.

OUTRA QUESTÃO QUE MARCOU 2015 FOI A ALTA DO DÓLAR. ISSO BENEFICIOU OU PREJUDICOU O SEGMENTO?CELESTINO: A alta do dólar favoreceu o Brasil no que diz respeito à exportação de leite em pó. A Cooperoeste não fabrica o produto, mas, mesmo assim, será beneficiada. É que as empresas que industrializam leite em pó e longa e vida priorizarão o leite em pó. Isso abrirá mais espaços para as fabricantes de leite longa vida. Pelo menos estamos apostando que isso ocorra. Inclusive, levando em conta esse cenário, há dados que apontam que 2016 será um bom ano para o segmento. O que não pode é continuar do jeito que está. Hoje, como já comentado, o valor do leite longa vida só cai e o custo de produção segue elevado. Nesse sentido cito o balanço da Cooperoeste do mês de setembro que apontou um prejuízo de 15 centavos por litro de leite vendido ao mercado consumidor. É necessário que o valor se eleve para, assim, incrementarmos o preço pago ao produtor.

LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO TODOS OS ACONTECIMENTOS, COMO O SENHOR AVALIA O ATUAL MOMENTO DO SETOR E QUAL SUA PREVISÃO PARA O SEGMENTO? CELESTINO: Estamos preocupados. Não só com a Cooperoeste, mas, também, com os produtores que estão vinculados à cooperativa. Analisando o atual momento concluímos que se atentar para a qualidade do leite será fundamental e necessário. Isso tem que acontecer na propriedade rural, pois na fábrica não há como melhor a qualidade. Nesse sentido a Cooperoeste sempre será parceira do produtor. Inclusive incrementamos nossa equipe técnica/veterinária que está à disposição dos associados 24 por dia, todos os dias da semana. Quem não produzir um leite de qualidade não conseguirá vendê-lo. Nenhuma empresa irá adquiri-lo. Há tempos estamos alertando sobre as exigências do Ministério da Agricultura. Verificamos boas melhoras, mas é preciso avançar ainda mais. E, para finalizar, tenho a dizer que o momento é ruim, mas temos que apostar que no futuro será melhor. É só cada um fazer a sua parte que conseguiremos atingir as metas estipuladas e, consequentemente, mudar o atual cenário.

O presidente da Cooperoeste, Celestino Persch, comenta sobre as reuniões que o Conselho Diretor da cooperativa realizou em assentamentos. Ele também avalia a atual conjuntura da atividade leiteira para a indústria e ao produtor

Celestino Persch: “Hoje o valor do leite longa vida só cai e o custo de produção segue elevado”

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Notícia Notícia

O CAMINHÃO, A BARRAGEM E A TERRA VIVACaminhoneiro e militante conta sua história e de uma das maiores cooperativas do MSTFonte: Página do MST

ASSENTAMENTO 21 DE NOVEMBRO COMEMORA 30 ANOSPara marcar a data a comunidade promove uma festa no dia 22/11 (domingo)

A empilhadeira se aproxima e, com suas garras, pega diversas caixas de leite embaladas. O trajeto até o caminhão refrigerado é rápido, mas a viagem tem que ser feitas várias vezes até carregar o veículo por completo.Após cinco minutos, o caminhão de Audir Schmidt está cheio de leite, doces e leite condensado da marca Terra Viva. O caminhoneiro parte para outros estados, entregar os produtos da Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste (Cooperoeste). No mês passado, o caminhão de Audir estacionou em São Paulo, na 1° Feira Nacional da Reforma Agrária. Audir é militante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Gaúcho, sempre que pára para pensar em algo, exclama: “barbaridade!”.Seu pai tinha uma propriedade no município de Aratiba (RS); a empresa Eletrosul criou uma barragem no Rio Uruguai que expulsou diversas famílias rurais, incluindo a de Audir.Após dez anos de lutas, eles, junto com mais 50 famílias, foram reassentados

em Campo Erê (SC). Os assentados foram convidados a produzir leite para a cooperativa. “A gente não tinha comércio de leite. Fazíamos queijo, mas como a demanda pelo leite era maior, compramos máquinas e começamos a produzir”.Mais de dez assentamentos em diversos municípios da região produzem leite para a Cooperoeste. Audir conta que, inicialmente, a produção total era de 60 mil litros por dia. Atualmente, a cooperativa produz 600 mil litros diários.Audir e a esposa Elenice ambos trabalham na Cooperoeste. Ele, caminhoneiro, ela, no almoxarifado. O ritmo da cooperativa nunca pára, nem as viagens que ele faz.

Moradores do Assentamento 21 de Novembro, interior de São José do Cedro, trabalham na organização e divulgação da festa que acontece na comunidade em comemoração ao trigésimo ano do assentamento. O evento será realizado neste dia 22 de novembro (domingo). A programação começa pela manhã, com missa. Depois ocorrem os pronunciamentos das autoridades presentes. Ao meio-dia será servido churrasco aos interessados. Os festejos seguem pela parte da tarde com jogos, danças e outras atrações. O assentamento é um dos mais antigos do Extremo Oeste.

ATENÇÃO PRODUTOR

CONTATOS PARA ATENDIMENTOS VETERINÁRIOSAtendimento veterinário para São Miguel do Oeste e região:

Atenção produtores de Abelardo Luz e região para a alteração de contatos para atendimento veterinário:

Horário comercial de segunda a sexta-feira, na Casa Agropecuária: (49) 3622-1646 ou (49)3621-1733.Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados na Cooperoeste pelo número: (49) 3631-0229, 9188-3728 e 9153-2659

Horário comercial de segunda a sexta, no Mercado e na Casa Agropecuária da Cooperoeste: (49) 9187-3708 e no Posto de Resfriamento: (49) 9192-6519.Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados, em sistema de plantão:Osório: 9195-4729Paulo: 9119-4693

Notícia

Cerca de 60 trabalhadores rurais Sem Terra participaram do curso básico de formação de lideranças da Região Sul, no Assentamento José Maria, em Abelardo Luz. A turma Paulo Freire (como foi batizada) foi dividida em oito núcleos de bases com nomes de lutadores e lutadoras, como Che Guevara, Roseli Nunes, Florestan Fernandes, Rosa Luxemburgo. O curso cumpre o papel de formar a militância para que possam contribuir com maior qualidade na luta pela terra e pela transformação social. Andressa Marieli Valente, militante do Paraná, comenta que o curso lhe proporcionou “a formação de uma nova consciência, me tirou de dentro da manipulação capitalista que ainda me dominava, mostrando-me que há sim uma forma diferente de ser e agir. Agora me sinto no dever de mostrar a meus companheiros essa nova ótica de mundo. Motivando-me a lutar cada dia mais”. Já o paranaense Deianir Vicente da Silva, disse que “quando chegou para o curso tinha uma visão superficial do Movimento, e agora com toda a carga de conhecimento que foi me apresentada, comecei a entender o real propósito do MST. Ao meu ver, é o rompimento com a opressão, não só a dos Sem Terra, mas de toda a sociedade trabalhadora”. Outro propósito da atividade é contribuir com a

militância no trabalho de base com as novas famílias que chegam aos acampamentos. Neste sentido, Cleiton de Siqueira, militante do MST em Santa Catarina, acredita que com o conhecimento adquirido terá “mais facilidade de argumentar e dialogar com a base. Isso tem uma importância no trabalho de base. Cabe a nós agora a responsabilidade de compartilhar o conhecimento com os nossos companheiros”. A catarinense Ana Paula Fideleski, também comentou que “o conhecimento é a base para ser militante, que a nossa luta deve ser mútua, todos em prol de uma transformação social, aprendendo a pensar a realidade, socializando a luta por dignidade”.

CURSO DE FORMAÇÃO QUALIFICA ATUAÇÃO DE SEM TERRAS NAS ÁREAS DE REFORMA AGRÁRIA

Audir Schimidt em sua barraca na Feira Nacional da Reforma Agrária

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Geral

Objetivo do evento, realizado no salão da comunidade, foi debater os malefícios dos agrotóxicos

A Cooperativa de Trabalho e Extensão Rural Terra Viva (Cooptrasc) realizou mais um seminário com o objetivo de expor os males causados pelo uso de inseticidas nas lavouras. O encontro aconteceu no Assentamento Conquista da Fronteira, em Dionísio Cerqueira. Os trabalhos foram coordenados pelo técnico em agropecuária e engenheiro agrônomo, Cleiton Doss. Ele também é servidor da Secretaria Municipal da Agricultura, de Dionísio Cerqueira.

MÉTODO DIFERENCIADO Para chamar a atenção do público, Cleiton Doss, supreendentemente, iniciou o seminário citando os supostos benefícios do denominado agronegócio (que usa grandes quantidades de veneno nas plantações). Com o intuito de provocar debates foram formados dois grupos entre os participantes. Um foi orientado a defender a agroecologia. O outro, ao contrário, foi designado a mostrar as vantagens do agronegócio. Os componentes foram escolhidos aleatoriamente. A temática utilizada fez com que muitos ferrenhos defensores da agroecologia tivessem a árdua tarefa de enaltecer o agronegócio - com argumentos fundamentados -. “A intenção desse tipo de atividade, além de promover discussões sadias, é despertar o poder argumentativo dos participantes”, explica Dóss, acrescentando que outra finalidade é evidenciar a importância de se estar bem informado. “A atividade também demostra a necessidade da pesquisa para saber se determinadas informações divulgadas pelos meios de comunicação são ou não tendenciosas e até mentirosas”, complementa o agrônomo. IMPORTÂNCIA DOS DEBATES Cleiton Doss entende que esse tipo de seminário (realizar debates entre os participantes) faz com que todos exponham suas dúvidas e ideias. “Ao contrário de uma palestra onde, geralmente, alguém se coloca como dono da verdade”, opina. Outra questão, aponta o agrônomo, é que o método utilizado faz com que todos, com base nas argumentações, construam e conheçam a verdade sobre o que está em discussão.

EFEITOS DOS AGROTÓXICOSOs debates proporcionaram que o público

avaliasse várias situações relacionadas ao uso do agrotóxico. Um exemplo é o efeito causado por ele já que em alguns alimentos ficam mais resíduos do que em outros. “Porém, independente disso, o primeiro a sofrer o impacto nocivo é o agricultor”, alerta Cleiton Doss. “É o produtor rural que faz a aplicação e, consequentemente, está mais exposto aos perigos – em forma de doenças – causados pelo agrotóxico”, complementa.

VERDADES E INVERDADES DIVULGADAS PELA MÍDIA Cleiton Doss alerta a população rural e urbana para que fique atenta sobre as notícias favoráveis ao agronegócio que são divulgadas pelos meios de comunicação. “A grande mídia é mantida pelas grandes potências que defendem o agronegócio. Por isso muitas informações nos chegam cheias de desdobramentos. Com isso quem não conhece o sistema de produção é influenciado e acaba defendendo algo que não é exatamente como ele pensa, mas, sim, o que a mídia quer que ele pense”, expõe. Um exemplo, cita o agrônomo, são os transgênicos. “Várias notícias e reportagens afirmam que o transgênico surgiu para aumentar a produção e acabar com a fome no mundo. Isso não corresponde com a verdade”, critica.

POPULAÇÃO CONSCIENTESe por um lado a grande mídia tenta transformar o vilão em mocinho, por outro, destaca o profissional, hoje a população tem acesso fácil a pesquisas, por meio da internet, e não se deixa enganar facilmente. “As pessoas buscam uma alimentação mais saudável e sabem que, para isso, é preciso incentivar a agroecologia”, comenta. Na avaliação de Dóss é preciso massificar os benefícios dos produtos orgânicos - tanto para quem produz quanto aos que consomem -. “Desta forma a agroecologia ganharia força”, entende. Outra consequência, aponta o agrônomo, é que com aumento da produção o preço dos alimentos - cultivados sem veneno - diminuirá.

MAIS MÃO-DE-OBRA NO CAMPOAinda, em relação aos preços, o profissional aponta os “atravessadores” como culpados pelos altos valores dos produtos agroecológicos. “Os agricultores não têm nada a ver com essa situação. Os responsáveis são os que compram e revendem. O mercado, como um todo, quer obter muito lucro”, salienta, acrescentando que o custo de produção do orgânico é menor do que o convencional. O agrônomo observa, porém, que a agroecologia demanda de mais mão-de-obra o que, para ele, não é um problema. “Muito se comenta do desemprego

na cidade. Então, pode-se afirmar, que outro benefício da agroecologia é que ela colabora para frear o êxodo rural. É que com o objetivo de ajudar os pais, na agricultora familiar, muitos jovens não deixariam a propriedade rural em busca de melhores oportunidades na cidade”, raciocina.

DEPOIMENTODurante o seminário o agricultor Pedro Flores relatou a sua história de vida que foi manchada para sempre por causa dos agrotóxicos. O morador do Assentamento São Mateus, interior de São José do Cedro, contou que hoje tem que ir ao médico duas vezes por semana. Mesmo assim não se queixa e, de forma humilde, agradece a Deus por estar vivo. O martírio de seu Pedro começou há 14 anos quando, por causa do forte mal-estar, foi conduzido ao hospital onde ficou 15 dias desacordado. De lá para cá, consultas e cirurgias, em vários lugares do Sul do país, passaram a fazer parte de sua rotina. Com ele levou junto vários exames que comprovam que – em maior ou menor proporção – praticamente todos os seus órgãos estão afetados. Tudo por causa do agrotóxico, afirma. Ele relata que era agregado e um de seus afazeres era ‘passar veneno’ na plantação. Exercia a tarefa apenas de calção. Nunca pensou em se proteger porque não imaginava que pudesse ter a saúde comprometida com o trabalho. Também, até então, jamais foi orientado sobre os perigos do serviço. Chegou até a limpar um dos equipamentos com a boca. Hoje, aos 67 anos da idade, recorda do tempo que era um bom jogador de futebol. Corria bem e tinha folego. Isso até os 53 anos de idade quando sua vida, por causa da debilitada saúde, se transformou em constantes visitas a consultórios, clínicas e hospitais. “Comentam que trabalhamos para viver. No meu caso trabalhava para morrer”, diz, com os olhos marejados. Se fosse possível voltar no tempo, seu Pedro menciona que faria tudo que fez novamente, porém com uma exceção: “jamais trabalharia com agrotóxicos”. Ele lamenta que ‘agora é tarde’ e só resta aconselhar os agricultores que não utilizem herbicidas. Para aqueles que insistem em aplicar veneno, ele pede que revejam seus conceitos. Com um jeito simples e verdadeiro, Pedro Flores afirma que o agronegócio faz mal a quem planta e a quem ingere alimentos produzidos através desse sistema. Citou, como exemplo, o caso da mulher, moradora de Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, onde predomina as grandes lavouras e a monocultura, e, consequentemente, a utilização em larga de escala dos chamados defensivos agrícolas, que apresentou resíduos de veneno no leite materno. Até os recém-nascidos são afetados, reflete seu Pedro que foi parabenizado pelo seu valioso depoimento.

GRITO DA TERRAGRITO DA TERRAOuça todos os sábados o Programa

Cedro FM 90,7 Mhz – 13h05 - São José do CedroAtalaia AM 850 Khz – 13h30 - Campo ErêPeperi AM 1370 Khz – 13h15 - São Miguel do Oeste

COOPTRASC PROMOVE SEMINÁRIO NO ASSENTAMENTO CONQUISTA NA FRONTEIRA

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Notícia

QUALIDADE DO LEITE É O PRINCIPAL FOCO DA EQUIPE TÉCNICA/VETERINÁRIA DA COOPEROESTENo início do ano a equipe técnica/veterinária da Cooperoeste foi incrementada com a contratação de mais técnicos em agropecuária e veterinários. O principal objetivo é auxiliar os produtores que comercializam com a cooperativa em relação à qualidade do leite. “Aprimoramos os trabalhos. Além de orientar o agricultor, a intenção também é acompanhá-lo mais de perto”, diz ocoordenador da equipe técnica/veterinária da Cooperoeste, Dyoi Vergütz.

RECEPTIVIDADE De acordo com o coordenador, os produtores estão recebendo bem os profissionais que atuam na equipe técnica/veterinária. Além disso, procuram seguir as dicas repassadas. “É claro que colocar em prática 100% do que é repassado não é tão simples, mas o importante é que as coisas estão acontecendo e os resultados, aos poucos, estão aparecendo”, comenta Dyoi Vergütz, acrescentando que nas visitas também são esclarecidas as dúvidas dos agricultores.

PAGAMENTO POR QUALIDADEA preocupação com a qualidade do leite começou em 2002 com a implementação da Normativa 51 que, no final de 2011, deu lugar a Normativa 62. A cada ano as exigências do Ministério da Agricultura para com os laticínios aumentam. Além disso, são mais rigorosas. Isso obriga as indústrias a pagar pela qualidade e não quantidade. “Hoje, quando se fala em produção de leite, primeiramente se discute a qualidade. As cobranças da Normativa são cada vez mais rígidas”, revela Vergütz. “É um caminho que não tem mais volta”, complementa. DICAS PARA MELHORAR A QUALIDADEO bom manejo com as vacas está diretamente ligado com a qualidade do leite que elas produzem. A dica é do coordenador da equipe técnica/veterinária da Cooperoeste. Ainda, conforme Dyoi Vergütz, é preciso ficar atento com a sanidade, alimentação e controle da mastite - para diminuir o número de células somáticas -. “Outro

fator é a contagem bacteriana que está totalmente ligada com a higienização dos equipamentos utilizados antes, durante e após a ordenha”, salienta. Ele enfatiza, também, a água usada para a limpeza que tem de ser de qualidade. Manter o leite resfriado na temperatura recomendada e usar somente produtos adequados são, igualmente, fundamentais para se obter um leite com maior qualidade.

Dyoi Vergütz: “A cada ano as exigências do Ministério da Agricultura para com os laticínios aumentam. Além disso, são mais rigorosas”

O uso da palavra agroecologia iniciou-se em 1970. Sua prática, porém, é antiga e significa cuidar do ambiente e das pessoas que se ocupam da agricultura. A agroecologia tem uma visão ecológica e social. Na agroecologia, o conhecimento popular deve estar junto com o conhecimento científico. Assim não é só o cientista, o agrônomo e o professor que sabem. Todos sabem um pouquinho e todos podem ensinar. A agroecologia apresenta um conjunto de princípios, conceitos e metodologias para o exame e manejo dos agro- ecossistemas, considerados fundamentais para o estudo que analisa em conjunto os ciclos minerais, as transformações energéticas e as relações socioeconômicas.Os sistemas em monocultivo (culturas

únicas em grandes plantios) não combinam com a agroecologia, sejam sistemas orgânicos ou químicos. Por sua vez, os plantios ‘misturados’ têm despertado muito interesse. Esses sistemas, devido aos altos níveis de biodiversidade, são mais sustentáveis e conservam melhor os recursos naturais. Pesquisas comprovam que a agroecologia é mais rentável na agricultura familiar - que não tem patrão -. O agricultor decide o que quer fazer e não recebe ordens, como na agricultura patronal. Além disso, a agricultura familiar é quem produz a maioria dos nossos alimentos. Por isto, para a agreocologia, é fundamental a realização da reforma agrária, que significa mais propriedades trabalhadas pela agricultura familiar.

Nos sistemas agroecológicos, é importante não depender muito de coisas que são produzidas fora da propriedade. É necessário produzir o próprio esterco. Por isto, nesse sistema, é importante ter plantas e animais e a própria semente. Portanto, os organismos geneticamente modificados (transgênicos) não são vistos com bons olhos, pois, entre outros problemas, os agricultores deixam de ter liberdade para produzir suas próprias sementes. A preferência é por sementes livres e pela liberdade no manejo da biodiversidade.A agroecologia preocupa-se com a produção de alimentos de qualidade para todos, e não apenas para aqueles que podem pagar mais caro por eles. Para isto, a diversificação da produção também é importante, pois uma sociedade não consome só um tipo de produto.

AGROECOLOGIAROGER BRUNETTO - JORNALISTA (MT/SC 4472) FORMADO PELA UNOESC/SÃO MIGUEL (TURMA/2009)ACADÊMICO DO 6º PERÍODO DO CURSO DE DIREITO DA UNOESC/SÃO MIGUEL

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Geral

De todas as estações do ano, o verão tende a ser a mais difícil em termos de controle da mastite. Tipicamente, as Contagens de Células Somáticas (CCS) começam a aumentar no final de novembro e continuam aumentando até março - quando, finalmente, voltam a diminuir -. Junto com esta elevação da CCS, ocorre também um aumento significativo dos casos de mastite clínica.

CLIMA - O clima quente e úmido do verão proporciona uma série de fatores que permitem que a mastite se desenvolva durante estes três ou quatro meses do ano. Contudo, os principais fatores que contribuem para as Contagens de Células Somáticas e mastite elevadas são o aumento do estresse da vaca e o aumento no número total de bactérias presentes no ambiente.

QUANTO MAIS CALOR MAIS ESTRESSE Com o calor do verão, as vacas ficam fisicamente mais estressadas. Altos níveis de hormônio relativos ao estresse interferem na habilidade do sistema imunológico em destruir as bactérias. As células somáticas entram no úbere como parte da resposta imunológica. Quando as células somáticas encontram-se sob o efeito opressivo dos hormônios do estresse, elas não conseguem agir de forma integral na proteção contra os organismos causadores da mastite e, assim, geralmente aumentam os casos clínicos de mastite. Além disso, devido ao calor e umidade elevados do verão, as bactérias podem se desenvolver e causar mais problemas durante este período do ano. De forma geral, as bactérias necessitam somente de alimento, água e calor para se multiplicarem.

Use as informações a seguir para se assegurar de que os protocolos de gerenciamento necessários estejam presentes para impedir que ocorram surtos de mastite neste verão.

Nº1: OFEREÇA UMA CAMA LIMPA E SECA À VACAEm primeiro lugar, as vacas precisam ter acesso a uma cama limpa, seca e confortável. As bactérias precisam de alimento, água e calor para se desenvolverem. Como você não pode controlar o clima (calor e umidade), você deve se empenhar em eliminar o alimento e água disponíveis para o desenvolvimento das bactérias. As bactérias usam qualquer matéria orgânica, como a da cama, esterco ou leite como alimento em potencial. Logo, se você mantiver o ambiente onde os animais estão limpo, você evitará que a fonte de alimento para a bactéria torne-se demasiadamente disponível. E, se você partir para uma cama inorgânica, borracha, você ampliará suas chances de prevenção. Caso a cama seja orgânica, os cuidados com controle de umidade e ambiência devem ser redobrados. Além disso, os produtores de leite precisam se certificar de remover a umidade ou água do ambiente. O fator que mais contribui para a mastite ambiental é a cama úmida e suja. Sem uma fonte de água, as bactérias morrerão. As camas precisam ser construídas de forma adequada para propiciar uma drenagem perfeita e limitar a contaminação através da urina ou umidade excessiva. Também precisam ser limpas regularmente, especialmente a parte posterior das mesmas - onde o úbere entra em contato com o material da cama -. Manter as camas secas é a principal forma de defesa contra as bactérias. Deve-se priorizar o manejo da cama em todas as operações leiteiras durante o ano todo; mas isto é

especialmente crucial durante os meses de verão. Se forem oferecidos nebulizadores, áreas com sombra ou banhos para ajudar as vacas a enfrentarem o calor, o manejo nestas áreas deverá ser de primeira. Todos os locais onde as vacam possam se agrupar (como na sombra) são locais onde elas irão defecar e urinar, levando ao aumento da contaminação do lugar onde há mais probabilidade delas deitarem. Outra questão é que os nebulizadores podem ajudar a refrescar as vacas, mas caso sejam inadequados, mal projetados e mal instalados podem levar ao acúmulo de água e camas úmidas acabarão causando mais problemas do que se previa, em termos de contaminação do ambiente e maior probabilidade de mastite, se não forem devidamente manejados. Assim, a escolha de nebulizadores adequados, de qualidade e bem regulados é essencial para reduzir esse fator.

Nº2: OFEREÇA UM AMBIENTE AREJADO E CONFORTÁVEL PARA A VACA As vacas podem sofrer o estresse térmico com temperaturas já a partir de 26°C. Neste verão certifique-se de oferecer resfriamento adequado às vacas, e em todas as áreas da operação. Além da área de abrigo, cuide também dos pontos de alimentação e da sala de espera, os quais são outros “pontos quentes” que definitivamente requerem atenção em termos de resfriamento. As vacas passam uma parte significativa do dia comendo e esperando para serem ordenhadas, portanto é preciso estar certo de que elas estejam em ambientes o mais fresco possível nestas áreas, para manter o seu nível de estresse baixo, e a sua produção de leite e sistema imunológico altos. Também não esqueça de que a ventilação adequada é fundamental para manter as vacas refrescadas. Por exemplo: o uso de nebulizadores sem o movimento adequado do ar, em combinação com o calor corporal das vacas e a temperatura do ambiente, irá somente resultar em um efeito tipo sauna na área de abrigo.A equação é simples: ventilação adequada = vacas refrescadas e confortáveis e menos surtos de mastite de verão.

Nº 3: PROTEJA OS TETOS COM UM ANTISSÉPTICO PARA TETOS EFICAZ CONTRA OS ORGANISMOS AMBIENTAISQuando as vacas enfrentam condições ambientais difíceis, elas precisam contar com uma proteção forte do antisséptico para tetos antes e após a ordenha (pré e pós “dipping”). Muitas vezes, o antisséptico para tetos é a única linha de defesa da vaca contra o maior número de bactérias ambientais presentes durante o verão. Os organismos ambientais podem se desenvolver no ambiente em volta da vaca e se proliferar rapidamente. A mastite provocada por estes organismos pode ter efeitos de longo prazo devastadores à saúde do úbere, ao potencial de produção de leite e por fim à lucratividade da operação. Contudo, a imersão adequada dos tetos antes e após a ordenha em um antisséptico para tetos de eficácia comprovada no combate a organismos ambientais pode oferecer aos tetos uma grande proteção contra infecções. O pré-dipping deve eliminar rapidamente os mircoorganismos antes da ordenha. E, para o ambiente desafiador do verão, o pós-dipping do tipo “barreira” oferecerá a proteção máxima de ordenha a ordenha.

Nº 4: FOCO NOS PROCEDIMENTOS DE PRÉ-ORDENHAMesmo que sempre se recomende atenção aos procedimentos de pré-ordenha, o verão continua sendo a época mais crítica. Como as condições ambientais geralmente não são as ideias nesta época do ano e as populações de bactérias estão se

desenvolvendo, os ordenhadores têm que dedicar atenção especial à preparação adequada da vaca.As vacas têm que receber o pré-dipping, com um antisséptico eficaz - para eliminar as bactérias da superfície do teto -. Depois, os tetos têm que ser limpos e secos antes da colocação do conjunto. Lembre-se: a limpeza da ponta do teto é fundamental. Os ordenhadores não podem se esquecer de passar mais uma vez a toalha pela extremidade do teto para que esta porção do teto fique limpa, impedindo que as contagens de bactérias se elevem e as chances de infecções aumentem. Além disso, vale a pena fazer a eliminação dos primeiros jatos das vacas com mais cuidado durante os meses de verão. Examine de perto o leite eliminado em busca de coágulos e grumos para detectar mastite clínica o quanto antes.

Nº 5: MINIMIZE AS MOSCASMais do que um incômodo, as moscas carregam muitas doenças, inclusive a mastite. Experimentos conduzidos em pesquisas mostraram que a presença de moscas provoca a diminuição da produção de leite. Sabe-se que as moscas carregam muitos tipos diferentes de patógenos comuns causadores da mastite. As moscas mordedoras são especialmente um problema para as vacas, pois elas preferem morder os tetos e extremidades dos tetos das mesmas, onde a pele é fina e macia. Verificou-se que estas moscas podem provocar tamanha irritação e lesão na extremidade do teto que resulta em machucados e formações de ferida. Bactérias como o Staphylococcus Aureus prontamente se desenvolvem nestes pontos lesionados e ao redor das crostas de feridas. Assim como acontece com qualquer lesão do teto, isto provavelmente resultará em mastite. Mesmo as moscas que não picam, como a mosca doméstica comum, podem espalhar a bactéria causadora da mastite carreando matérias úmidas na sua peça bucal e as depositando no próximo lugar em que pousam. A “sujeira de mosca” (vista nos muros e cercas) é na realidade pequena quantidade de vômito e matéria fecal deixados pelas moscas. E eles geralmente contêm bactérias que são transmitidas onde quer que as moscas pousem. As vacas que “vazam leite” entre as ordenhas são alvos frequentes das moscas comuns que carregam bactériasAlém de usar produtos disponíveis comercialmente para ajudar no controle de moscas, também se certifique de localizar e eliminar os focos de disseminação, como o esterco fresco, silagem ou feno em decomposição, cama úmida ou leite derramado, antes que a população de moscas se prolifere.

Fonte: Embrapa. Edição: Jornalista Roger Brunetto.

CINCO DICAS AOS PRODUTORES DE LEITE PARA EVITAR A MASTITE DURANTE O CLIMA QUENTE DE VERÃO

Tetos têm que ser limpos e secos antes da colocação do conjunto de ordenha

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Esporte

EQUIPES DA COOPEROESTE PARTICIPAM DE CAMPEONATOS

TIME DE FUTEBOL DA COOPEROESTE JOGOU EM LINHA PÉROLA, INTERIOR DE SÃO MIGUEL DO OESTE

A Cooperoeste disputa, com dois times, o Campeonato de Futebol Suíço, categoria livre, promovido pelo Sesi, que envolve colaboradores das indústrias de São Miguel do Oeste e região. Os jogos são realizados aos sábados à tarde, a partir

das 14h30, na sede da Abecelesc. Estão inscritas nove equipes - divididas em duas chaves -. Já o time de futebol (veteranos) da Cooperoeste está disputando o Campeonato Municipal de Futebol Suíço, promovido pela Fundesmo. Os jogos do

time da cooperativa acontecem nas sextas à noite, a partir das 19h30, na sede dos funcionários da Cooperoeste (AAFUC). Todos estão convidados para torcerem pelas equipes da Cooperoeste.

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