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O Helenismo:

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O Helenismo:

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O reino da Macedônia:

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O Reino da Macedônia:

• A Macedônia localizava-se na península dos Bálcãs, também chamada de península Balcânica, a nordeste da Grécia. A maioria da população era formada por camponeses livres, cujas principais ocupações eram o cultivo de terras e a criação de gado. A língua falada na Macedônia era parecida com a falada na Grécia, mas não era exatamente a mesma.

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• Apesar das semelhanças culturais, os antigos gregos viam com desprezo o povo da Macedônia. Na visão preconceituosa dos antigos gregos, os macedônios não passavam de montanheses ignorantes que pouco diferiam dos povos chamados de "bárbaros". Em 359 a.C., aos 23 anos de idade, Filipe tornou-se rei da Macedônia, com o nome de Filipe II.

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Alexandre, o Grande:

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• Antes disso, ele havia passado três anos como refém em Tebas, uma cidade grega, onde aprendeu as mais avançadas táticas militares da época e testemunhou as violentas batalhas entre as cidades gregas. Filipe II aplicou tudo o que aprendeu em Tebas para organizar um exército poderoso e bem treinado.

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O exército de Filipe da Macedônia:

• A cavalaria do exército de Filipe II era toda formada por membros da nobreza (o grupo privilegiado) enquanto que a infantaria (o grupo de soldados que lutam a pé, sem montaria) era formada por homens livres pobres. Ao transformar a Macedônia numa potência militar, Filipe II deu início à conquista da Grécia, que já se encontrava enfraquecida em decorrência da Guerra do Peloponeso.

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• O ateniense Demóstenes liderou uma união das cidades gregas contra a invasão macedônia. No entanto, essa união não foi suficiente para vencer o exército macedônio, que era muito mais bem treinado, e os gregos acabaram sendo derrotados definitivamente em 338 a.C. na batalha de Queronéia, nome de outra cidade grega.

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Guerra contra a Pérsia:

• Após ter conquistado a Grécia, Filipe II começou a planejar uma guerra contra a Pérsia. Os persas eram donos de um grande império e vários povos estavam sob o seu domínio. Os tesouros dos reis persas e as terras férteis desse império atraíram o interesse do rei macedônio.

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• No entanto, Filipe II foi assassinado durante a festa de casamento de sua filha, quando já havia iniciado os preparativos para a guerra contra os persas. O assassino era supostamente um ex-amante rancoroso (tanto na Grécia quanto na Macedônia, era socialmente aceito que um homem tivesse amantes de ambos os sexos).

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• Segundo o historiador grego Plutarco, o assassinato foi tramado pelo recém coroado rei da Pérsia, Dario III.

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Alexandre:

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Alexandre sobe ao trono:

• Com a morte do pai, Alexandre, que tinha então 20 anos, se tornou o novo rei da Macedônia. Antes de se tornar rei, o jovem Alexandre já tinha experiência política e militar. Aos 16 anos, quando o pai liderou um ataque contra a cidade de Bizâncio (atual Istambul, na Turquia), em 340 a.C., Alexandre assumiu temporariamente o reino da Macedônia. Alexandre também auxiliou o pai na batalha de Queronéia, liderando a cavalaria.

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• Apesar de violento, Alexandre também era culto e sofisticado. Ele adquiriu uma sólida formação cultural graças às aulas que recebeu de Aristóteles, um dos maiores filósofos da Antiguidade. Aristóteles estudou na Academia de Platão, importante filósofo grego. Foi Filipe II quem confiou a educação de Alexandre aos cuidados de Aristóteles.

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A conquista do Egito:

• Em 334 a.C., Alexandre liderou um exército de milhares de homens e atravessou a Ásia Menor. Esse exército era formado por macedônios e gregos. Além dos soldados, Alexandre também levou sábios da época para estudar a fauna e flora local e cartografar o terreno.O interesse de Alexandre pela ciência foi estimulado pelas aulas que teve com seu mestre.

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• Durante a campanha, o jovem rei conquistou o litoral da Ásia Menor, marchou contra a Síria e derrotou o exército persa na batalha de Isso. Também dominou Tiro, cidade portuária que era considerada inconquistável. Após a conquista dessa cidade, milhares de pessoas foram mortas e um e outras milhares foram escravizadas, pois Alexandre punia com a morte ou com a escravidão a população das cidades que ousassem resistir.

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• Depois disso, o exército de Alexandre avançou rumo ao Egito, onde não encontrou resistência. Para os egípcios, Alexandre foi considerado um libertador, porque os livrou do domínio persa. Por isso, os sacerdotes egípcios manifestaram sua gratidão fazendo de Alexandre um novo faraó. Vale lembrar que, no Egito, os faraós eram considerados deuses, o que dá uma idéia de como Alexandre era visto em sua época.

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• Alexandre aproveitou a ocasião e fundou uma nova cidade no Egito, Alexandria, que veio a se tornar local de uma das maiores bibliotecas da Antiguidade e um importante centro cultural nos séculos seguintes.

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A queda do Império Persa:

• Do Egito, Alexandre marchou com seus soldados em direção à Mesopotâmia. O exército persa era mais numeroso que o de Alexandre e contava com cavalaria, elefantes (que eram usados nos campos de batalha mais ou menos como os atuais tanques de guerra) e carruagens com rodas cujos eixos tinham lâminas pontiagudas.

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• Quando essas carruagens corriam nos campos de batalha, essas lâminas giravam junto com as rodas e cortavam os soldados inimigos que estivessem no caminho. Apesar disso tudo, o exército persa acabou derrotado. Uma das razões para a derrota foi o fato de que os persas lutavam desmotivados: o rei Dario III havia obrigado os homens a se alistarem para a guerra.

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• O rei persa fugiu. Depois disso, o exército de Alexandre passou pelas cidades da Babilônia e de Persépolis. Essa última foi incendiada por ordem de Alexandre para vingar a destruição de Atenas pelos persas mais de 150 anos antes. Quando Alexandre finalmente alcançou Dario, este acabou morto por membros da sua própria corte.

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Ambição sem limites de Alexandre:

• A ambição de Alexandre não conhecia limites. Não bastassem as conquistas já realizadas, ele decidiu invadir a Ásia Central, atravessando o que hoje é o Afeganistão em direção ao norte da Índia. A resistência da população local foi muito forte. Somente após três anos de luta e massacres o exército de Alexandre conseguiu conquistar uma pequena parte da região.

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• Alexandre pretendia penetrar ainda mais no território da Índia, mas os seus soldados, tanto gregos quanto macedônios, estavam cansados de guerras intermináveis e difíceis e se recusaram a prosseguir. A contragosto, em 325 a.C, Alexandre se viu obrigado a abandonar seus planos de novas conquistas.

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• Como resultado de todas essas campanhas, Alexandre criou um império que se estendia da Grécia ao rio Indo. Ele não voltou para a Macedônia, permanecendo na Babilônia. Imitando os antigos reis persas, ele cercou-se de luxo e até ordenou que seus nobres se ajoelhassem diante dele e beijassem sua mão.

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• Em 323 a.C, aos 33 anos incompletos, Alexandre morreu, vitimado por uma febre. Seus generais começaram a disputar o poder entre si. O vasto império acabou se dividindo em reinos menores, dos quais os mais importantes eram os da Macedônia, da Síria e do Egito. Os generais de Alexandre se tornaram os governantes desses reinos.

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O legado de Alexandre, o Grande:

• Alexandre contribuiu para a difusão da cultura grega no Oriente. Suas conquistas aproximaram Ocidente e Oriente, dando origem a uma nova cultura, a helenística, resultado da mistura das culturas ocidental e oriental. Em grande parte, essa mistura foi estimulada pelo próprio Alexandre, que além de ser tolerante em relação à religião e cultura dos povos conquistados, incentivava que os homens do exército se casassem com mulheres orientais.

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Roxane da Pérsia:

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• Ele próprio deu o exemplo, casando-se com três princesas persas. Ele teve dois filhos: um com uma de suas esposas e o outro com uma de suas concubinas.Por fim, a figura de Alexandre acabou servindo de inspiração para outro líder militar que viveu depois dele: Júlio César, o general romano que fundamentou as bases do que veio a se tornar o Império Romano.

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• Um dos aspectos que mais atrai a curiosidade do público atual a respeito de Alexandre é o fato de que, segundo várias fontes, Alexandre não escondia o fato de que mantinha relações sexuais com homens e mulheres; apesar de seus casamentos e filhos, Alexandre preferia a companhia de um dos seus amantes.

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O Helenismo:

• Helenismo é um termo que designa tradicionalmente o período histórico e cultural durante o qual a civilização grega se difundiu no mundo mediterrânico, euro-asiático e no Oriente, fundindo-se com a cultura local.

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• Da união da cultura grega com as culturas da Ásia Menor, Eurásia, Ásia central, Síria, África do Norte, Fenícia, Mesopotâmia, Índia e Irã, nasceu a civilização helenística, que obteve grande destaque em nível artístico, filosófico, religioso, econômico e científico. O helenismo se difundiu do Atlântico até o rio Indo.

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• Do ponto de vista cronológico, o helenismo se desenvolveu da morte de Alexandre, o Grande, da Macedônia (323 a.C) até 147 a.C (anexação da península grega e ilhas por Roma). O helenismo refere-se ao conhecimento filosófico produzido entre a morte do Alexandre e o início da filosofia medieval.

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