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O Império R omano: segundo conceito da gênese do pensamento político. Profª : Ms . Socorro Moura. O caráter pragmático dos romanos. Diferem da inventividade dos gregos Construíram instituições eficientes que refletiam a sociedade de classes - PowerPoint PPT Presentation
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O Império Romano:segundo conceito da gênese do
pensamento político
Profª: Ms. Socorro Moura
O caráter pragmático dos romanos
Diferem da inventividade dos gregos
Construíram instituições eficientes que refletiam a sociedade de classes
Definiram uma forma política superior de coesão e unificação mais forte que a realeza
Organizaram o poder de forma absoluta para a conquista territorial
Porque Roma é republicana
A submissão do Governo às leis escritas e impessoais
A distinção entre público e privado:
a terra é pública, o seu usufruto é privado
Administração dos fundos públicos pelo governo e seu uso em serviços públicos
As virtudes republicanas
Os cultos
Cimento da sociedade
Reunião dos que tinham os mesmos deuses protetores
De domínio privado: patrimônio das famílias patrícias
Representação privada dos deuses na interpretação e aplicação das leis
O Direito:a origem religiosa
O marco definidor: a Lei das Doze Tábuas
Primeiras leis escritas
Produto de uma revolução social: plebeus X patrícios
Torna a lei pública e conhecida de todos
Sai dos rituais e dos livros dos sacerdotes
Contexto: durante a República Aristocrática (450 a .C.)
Motivação: igualdade jurídica
As transformações na lei:I - Quanto à natureza
Fim do monopólio patrício:passa a ser propriedade comum de todos os cidadãos
Fim do caráter religiosoÉ obra humana: passível de alteração
Não é mais tradição santa: é simples texto
II – Quanto aos fundamentos:
O assentimento da maioria
Novo critério político: deixa de ser imutável e indiscutível
III – Quanto aos princípios
Orienta-se pelo interesse humano
As diretrizes da lei:os homens e suas necessidades ou conveniências
IV – Quanto ao enriquecimento
Mudanças no Direito Civil e Penal
Auge da complexidade:o Direito das Gentes
Leva às principais conquistas jurídicas do cidadão romano:
igualdade jurídica, civil, política e religiosa
As instituições republicanas: presentes em todas as fases da atividade política
romana
Fases e instituições da atividade política romana Monarquia
• Poder patriarcal patrício• Instituições: a realeza, Senado e assembleia por cúrias• Base do poder: origem familiar, ligação com a terra e cultos religiosos
República Patrícia • Sistema aristocrático: patrícios e representantes plebeus• Instituições de poder: Consulado, Senado, Assembleia por Cúrias, Assembleia por
Centúrias, Tribunato da Plebe e Plebiscito• Poder executivo patrício , Poder legislativo com participação plebeia limitada
Complexidade no aparelho de Estado
Império • Forma monárquica de poder• Poder pessoal do Imperador: enfeixe de poderes: militar, religioso,
legislativo/executivo• Manutenção da aparência republicana - Instituições políticas - Imperador, Ordem
Equestre e Senado
A política romana e o pensamento político:
Políbio e Cícero
Políbio e as instituições republicanas
Explicitação da forma ideal contida na tipologia e modelo classificatório de Aristóteles
As formas fundamentais de governo: em número de seis
A sucessão das formas:
conforme determinado ritmo e ciclo vital que se repete no tempo
Propõe uma forma ideal – o Governo Misto síntese das três formas boas (Monarquia, Aristocracia e
Democracia)
As vantagens da Constituição Romana
I - Representa o equilíbrio das três formas boas:
Monarquia: os CônsulesAristocracia: o Senado
Democracia: o povo e seus direitos como objetivos do governo
II - Afasta a degenerescência irrefreável dos governos
III - Quebra o ciclo degenerativo de uma só Constituição
Cícero e os princípios fundamentais da cidade universal
A definição da comunidade regida pelas instituições romanas: o vínculo jurídico
A ordem política determinada pela República
O Cosmopolitismo: negação das divisões territoriais e políticas
eafirmação do direito dos homens como cidadãos
romanos e cidadãos do mundo
O Império Romano:a dominação pela força
Características do poder imperial:
Instrumento para a expansão universal e difusão da civilização romana
Presente dado pela deusa Fortuna
Justificativa religiosa da perpetuidade do poder
O Império tenta impor-se como o único centro coordenador de toda a humanidade
Figura central: o imperador
Investido da mais alta dignidade sobre a terra
Sem poder que lhe faça competição
Senhor do Universo
A autoridade imperialEsferas vitais da autoridade indiscutível romana:
o poder militar, as relações exteriores e as finanças
Exercício do poder:
Combinação de certo grau de descentralização com forte integração central
Delegação de funções administrativas e controle pessoal do Imperador sobre as províncias
Relação política paternalista imperador – súdito:
a tutela do Estado garante os direitos dos cidadãos
Garantia da duplicidade de cidadania:
uma para os romanos e outra para os associados/conquistados do Império
A estrutura de poder
Forma de poder: monocrático
Sucessão: dinástica
Modelo:
tripartite em relação às funções sócio-políticas
Equilíbrio das três forças constitutivas da comunidade sob a tutela do Imperador
A sociedade romana
Senadores/magistrados civis/sacerdotes-reis
Classe guerreira
Classe dos agricultores e artesãos
A pirâmide social romana e as funções sócio-políticas
Topo: a classe dos sacerdotes-reis, senadores e magistrados civis,
comunicam-se com os deuses e administram a res publica sob sua invocação
Centro:
a classe guerreira, defendem a cidade e estendem sua glória
Base: a classe dos agricultores e artesãos, provêm as necessidades materiais
O Imperador: a sociedade e a tutela imperial
Reúne em si os atributos que correspondem às três funções sociais:
atualiza a composição sócio-política de Platão
É o senhor na ordem político-religiosa: detém o poder de administrar pessoas e coisas e o poder no
sentido pleno, publica a lei e faz a justiça
É o imperator: o chefe militar supremo (chefia as Legiões)
É o princeps: o primeiro homem do Estado, o primeiro cidadão que
administra a economia, a arte e tudo o que contribua para o bem-estar coletivo
Fatores desencadeantes da desintegração do império
A expansão territorial
A complexidade administrativa
A intensidade da vida urbana
Problemas políticos decorrentes:
I - A questão sucessória
A quebra da tradição republicana: quando da ascensão de Otávio ao trono
e
A indefinição da linha sucessória: após a saída de Otávio do poder
II - A substituição do fundamento filosófico para a prática do poder:
A doutrina da dignidade imperial
Suscita uma angustiada reflexão sobre o comando
Exclui o cálculo racional que guia os homens em suas condutas
Nega a eleição de virtudes fundamentais ao Bom Governo
Os fundamentos filosóficos: as virtudes principescas
Comuns a todo homem virtuoso
• Prudência
• Justiça
• Coragem
• Determinação
Virtudes propriamente principescas
• Honradez: manutenção dos princípios morais
• Clemência
• Liberalidade: disposição de por
sua riqueza a serviço do povo
Objetivos almejados pelo
príncipe virtuoso
• Honra
• Glória
• Fama
As virtudes principescas
Criam o ideal do príncipe perfeito: o Bom Governo
Baseiam-se na proposta grega da finalidade da comunidade política:
a vida boa ou a justiça (ordem, harmonia e concórdia)
A inflexão romana: a justiça depende das qualidades morais do príncipe
A qualidade da política: as virtudes públicas do príncipe são as suas virtudes
privadasBusca o respeito e o amor dos súditos
A Dignidade Imperial
Contraponto à teoria política do Bom Governo:
acúmulo irracional de poder
Características do tirano ou príncipe vicioso:
Bestialidade
Passionalidade
Injustiça
Covardia
Ausência de piedade
Sem honra, fama ou glória
Inspira ódio e temor
Isola-se em sua fortaleza, longe dos súditos
III - A ingovernabilidade a partir da expansão desmedida do império
Consequências:
Problemas econômico-financeiros:
A complexidade e custos da administração
A insatisfação do cidadão romano com os impostos e serviços
Problemas político-militares
A fragilidade da pax romana
A indefinição do limite das fronteiras
A insustentabilidade das novas conquistas
A exigência constante da presença imperial nas frentes de batalha
As invasões bárbaras
Problemas ideológicos
A abertura para a tolerância cultural e religiosa
Permite o avanço do Cristianismo
A religião cristã permeia o Império: o Império ganha um sócio