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O jornal dos alunos da Escola Balão Vermelho para você Junho/2010 Começo de ano cheio de projetos e novidades Eco Balão 2010 Em 2010 comemoramos 10 anos da Eco Balão. Também comemoramos o decreto da Unesco que institui este ano como o Ano Internacional da Biodiversidade. A 10ª edição da nossa feira será em um lugar cheio de verde, com ar puro e sons de passarinhos: a Lagoa do Nado. Outra novidade é que os visitantes poderão ver as apresentações de trabalhos dos alunos e as iniciativas na área sócio-ambiental da Escola Balão Vermelho e do Colégio Mangabeiras. Pela primeira vez temos a alegria de contar com a participação de outra escola em nossa feira: a Escola Municipal Lídia Angélica. Arthur Mascarenhas 13 anos A turma do segundo ano da professora Kátia estuda sobre o fundo do mar desde a primeira roda de conversa no começo do ano. Pág.09 A meninada de três anos do Infantil produz borboletas desenhadas em garrafas Pet. O resultado é incrível e as asas das borboletas ficam maleáveis e podem ser dobradas. Pág.04 Preparação para o Ensino Médio Neste ano, O 9º ano do Colégio Mangabeiras trabalha bastante a matemática com a professora Juliana Batista. Ela prepara os alunos do último ano do Ensino fundamental para o Ensino Médio, nos outros colégios. Para isso, formaliza os conteúdos, e ensina a estudar por conta própria. Pág.11 Criando Borboletas de Garrafas Pet

O jornal dos alunos da Escola Balão Vermelho para você Eco … · 2018-08-14 · A turma do segundo ano da professora Kátia estuda sobre o ... bastante a matemática com a professora

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O jornal dos alunos da Escola Balão Vermelho para você Junho/2010

Começo de ano cheio de projetos e novidades

Eco Balão 2010Em 2010 comemoramos 10 anos da

Eco Balão.

Também comemoramos o decreto da

Unesco que institui este ano como o Ano

Internacional da Biodiversidade.

A 10ª edição da nossa feira será em um

lugar cheio de verde, com ar puro e

sons de passarinhos: a Lagoa do Nado.

Outra novidade é que os visitantes

poderão ver as apresentações de

trabalhos dos alunos e as iniciativas na

área sócio-ambiental da Escola Balão

Vermelho e do Colégio Mangabeiras.

Pela primeira vez temos a alegria de

contar com a participação de outra

escola em nossa feira: a Escola

Municipal Lídia Angélica.

Arthur Mascarenhas13 anos

A turma do segundo ano da professora Kátia estuda sobre o

fundo do mar desde a primeira roda de conversa no começo

do ano. Pág.09

A meninada de três anos do Infantil produz borboletas

desenhadas em garrafas Pet. O resultado é incrível e as

asas das borboletas ficam maleáveis e podem ser

dobradas. Pág.04

Preparação para oEnsino Médio

Neste ano, O 9º ano do Colégio Mangabeiras trabalha

bastante a matemática com a professora Juliana Batista.

Ela prepara os alunos do último ano do Ensino

fundamental para o Ensino Médio, nos outros colégios.

Para isso, formaliza os conteúdos, e ensina a estudar por

conta própria. Pág.11

Criando Borboletas de Garrafas Pet

EDITORIAL

Professoras responsáveis:Cláudia Siqueira e Rosvita Kolb.

Diagramação e Setor Gráfico : Marcelo de Oliveira

Direção Pedagógica:Iêda Maria Luz BritoMaria Elena Latalisa de SáMaria Elisabete Lobato

Expediente:Escola Balão Vermelho Av. Bandeirantes, 800 - [email protected] www.balaovermelho.com.br

Tel.: (31)3194.2400

Editora Chefe: Fernanda PimentaRJP: 12.400/MG

02Página

Tiragem: 1.000

Edição: Junho de 2010

Coordenação do Jornal Iêda Maria Luz Brito

Alunos: Alicia Brum, Ana Katz, Ana Luiza Junqueira, Ana

Madeira, Beatriz Chaiwmowicz, Beatriz Pimenta, Bernardo

Daremos início a uma nova etapa: com novos parceiros;

novos caminhos e desafios; troca de experiências. Nosso

desejo não é só o de consolidar um projeto da Escola Balão

Vermelho, mas o de compartilhar com outros que comungam

da mesma ideia que a nossa: a de construir um mundo

melhor, com um ambiente mais saudável e com pessoas

mais felizes. Teremos o privilégio de conviver com

realidades diferentes da nossa, de conhecer lugares

diferentes dos nossos, daí o fato da ECO BALÃO acontecer

no Centro Cultural Lagoa do Nado.

Neste espaço consolidaremos um projeto de parceria, que

antes era Pontual, mas agora vai se firmando como um

projeto permanente.

Apresentaremos iniciativas na área sócio-ambiental, não

apenas da escola, mas de outros parceiros que estarão

conosco mais uma vez.

Acreditamos que estamos fazendo um trabalho

multiplicador, não só com a Escola Municipal Lídia Angélica

e com o Centro Cultural Lagoa do Nado, pois constatamos

que a busca por nossos projetos tem aumentado cada vez

mais, principalmente para iniciarmos novas parcerias e,

dessa forma,ampliarmos a nossa experiência.

Teremos a oportunidade também, de comemorar com as

parceiras o Ano Internacional da Biodiversidade, decretado

pela Unesco. Mais um evento marcante que nos dá a chance

de refletir e trabalhar com toda essa “vida em diversidade”

como decretou a Unesco.

Sem dúvida, contaremos com a experiência adquirida de

anos de ECO BALÃO e com o envolvimento de cada um de

nós alunos-pais-professores-funcionários-para fazermos

deste evento um movimento de transformação e

conscientização que o mundo tanto precisa e espera.

Enfim, celebraremos, os dez anos da nossa Agenda 21-

ECO BALÃO, num momento em que exercitamos nossas

reflexões sobre o futuro do mundo que sonhamos

igualmente justo para todos nós.

Mara de Andrade Guimarães.

Coordenadora do Projeto Eco Balão

O FOCO DA ECO BALÃO DESTE ANO É

DIVE RSIDADE

PARQUE LAGOA DO NADO

Arthur Mascarenhas13 anos

FO

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S:

PA

TR

ÍCIA

BA

GN

O

Nunes, Camila Brunelli, Carlos Gabriel, Carolina Portugal,

Carolina Santana, Carolina Serelle, Clara Freitas, Clara

Rubião, Clara Sepe, Daniela Parizi, Enrico Linhares, Felipe

Rocha, Fernanda Cançado, Gabriel Bona, Gabriel Rezende,

Gabriela Cançado, Guilherme Latalisa, Helena Barbosa, Isa

Amaral, Isabela Amaral, Isabela Rocha, Isadora Trad, João

Pedro Matoso, Julia Catão, Júlia Rosa, Leonardo Resende,

Letícia Magalhães, Luca Arroyo, Lucas D'Ávila, Lucca

Salis, Luiza Lacerda,Maria Gabriela Azevedo, Mariana

Canêdo, Natalia Pimentel, Natan Cabral, Nilton Júnior,

Otávio Pena, Paula Trajano, Rogério Viana, Salim Oliveira,

Silvia Fortini, Sofia Cunha , Thomás Carierri, Tomás Ayres,

Vinícius Santiago, Vívian Lins

PONTO DE VISTA 03Página

Quando Rubem Alves veio de Portugal e nos trouxe o seu relato

sobre a Escola da Ponte(1), ficamos matutando entre nós como

seria ter uma Escola como a que sonhávamos, sem imaginar que

pudesse existir.

A escola dos nossos sonhos, como a que nos relata o Rubem

Alves, é difícil de encontrar.

É suspeito mesmo que o Prof. Pacheco, que dá uma entrevista no

final do livro, tenha uma certa dificuldade em identificar a sua

Escola da Ponte com a que o Rubem Alves relata, dada a

dimensão que alcança o relato escrito, na materialização daquilo

que pensamos, vivemos, até mesmo sonhamos.

Talvez a lição mais importante do livro é ver não a Escola

construída, mas a escola que se permite sonhar, que se imagina a

cada dia diferente, que percebe em cada criança a utopia. A

Escola, por mais que o livro sobre ela se dê por acabado,

publicado e lido, tem de perseguir na ponte dos sonhos, da

passagem deste ponto a outro. Talvez por isso eu suspeite que o

Prof. Pacheco veja o livro de Rubem Alves como algo assim ... um

pouco demais dando por maravilhoso, aquilo que é o seu trabalho

de construção no dia-a-dia. Se ainda está por se construir, não

está pronto, ainda está por tornar-se aquilo com que sonhamos.

A Escola em que meus filhos estudam é, por assim dizer, uma

Escola Construtivista. Bem construtivista. Não é igual a escola da

ponte. Seu nome, Balão Vermelho, vem com essa mesma noção

de ponte, a passagem de um ponto a outro, mas por meio de um

balão. O Balão é também uma escola que se constroi, tendo a

noção implícita de não se ver pronta, cabendo nela também uma

Escola com que sonhamos, mas vamos dando forma ao sonho

com o trabalho de construí-la.

A publicação recente do documento/livro “Pensando uma escola

para a adolescência”(2) trouxe-me um impacto semelhante ao

que produziu o texto de Rubem Alves sobre a Escola da Ponte. A

mesma sensação de que uma escola boa é possível, se podemos

pensá-la, e trabalhamos para construí-la. Estranho que me inclua

nessa construção. Sou apenas um pai de aluno, mas me sinto

participante; parte dessa comunidade que se forma em torno da

escola, envolvendo não só professores e alunos, mas também

todo o pessoal de apoio, a direção, pais, por que não dizer, a

comunidade vizinha, de perto ou de longe, de algum modo

envolvida nos projetos educativos da escola. Sendo parte, sinto-

me responsável, creio que meus filhos também assumam suas

responsabilidades, agora, não mais como alunos, mas como

pequenos cidadãos que estão se formando.

Estou me adiantando um pouco com o andar da coisa; essa parte

da cidadania era para um pouco depois, mas cheguei nela por

outro caminho.

Volto um pouco. A boa escola, uma com que se pode sonhar, é um

ponto difícil de definir. A maioria das pessoas considera que a boa

escola se define por seus resultados, mas vou mais além, não por

seus resultados, mas por seus processos. Uma boa escola não se

exime da escolha do caminho. A escolha de um caminho, não é

por certo, a garantia de determinado resultado. Mas continuo

acreditando que devemos escolher o caminho. Entender por onde

caminhamos, significa entender que educar não é treinar o

indivíduo para o vestibular, ou para compor a mão-de-obra ou

desenvolver habilidades de que o mercado necessita. Atualmente,

mais do que no passado, é difícil manter a opção da escolha pelo

caminho, dadas às pressões da sociedade para que as crianças

se preparem para o vestibular e o assim chamado mercado. Mas

permitimo-nos a opção o que significa que nos entendemos parte

da sociedade. A escola que construímos, reflete uma sociedade

que sonhamos, a possibilidade de que um dia, talvez o Rubem

Alves nos brinde com um livro sobre a existência da sociedade

com que sempre sonhamos.

Na sua opção educativa, a Escola Balão Vermelho propõe que os

conteúdos sejam estruturados em grandes eixos temáticos,

articulados aos processos pedagógicos. São três os eixos

temáticos: Arte e Cultura, a Ecologia e a Cidadania. Os eixos

temáticos articulam-se com as áreas do conhecimento, vistas na

proposta curricular como ferramentas culturais, possibilitando de

um lado a compreensão do mundo, de outro a intervenção na

realidade. São áreas do conhecimento: Linguagens e Códigos, as

Ciências da Natureza, a Matemática, Ciências Sociais e

Humanidades. Eixos temáticos e áreas de conhecimento

interagem em torno da possibilidade de uma compreensão e

intervenção na realidade, num processo constante de

investigação e participação. Nesse processo, importa “adotar, no

dia-a-dia, atitudes de solidariedade, de cooperação e de repúdio

às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo

respeito” (p.15), posicionando-se “contra qualquer discriminação

baseada em diferenças culturais, classe social, crenças, sexo,

etnia ou outras características individuais e sociais” (p.16). O

diálogo surge como forma de mediar conflitos e de tomar decisões

coletivas.

A proposta de criar um currículo em que as áreas do conhecimento

dialogam entre si, e por sua vez dialogam com temas como

cidadania, ecologia, arte e cultura, encontra na figura do tutor; o

mediador necessário, aquele capaz de articular como cada

professor “especialista”, de ciências, de português, de geografia

ou história, lidam entre si e com a turma, na condução dos projetos

de investigação, identificando problemas em cada aluno, traçando

estratégias, em cada situação, para resolvê-los. Conflitos surgem,

são oportunidades para o grupo aprender a lidar com as

diferenças, por meio do respeito mútuo. Os alunos mostram que

aprender a conviver é tão urgente como aprender os diferentes

conteúdos curriculares. Professores e tutores envolvidos no

ensino entendem que é necessário “construir um espaço de

convivência que garantisse a diversidade do grupo, suas novas

demandas, para que realmente se estabelecesse um ambiente

propício para a troca entre os pares, onde houvesse ajuda mútua,

ou seja, um espaço coletivo e democrático de aprendizagem”

(2:p.21).

O professor-tutor acompanha e avalia o processo de

aprendizagem de cada aluno, atuando também como mediador na

relação família-escola, estabelecendo um constante diálogo com

os pais. É parceiro dos professores em sala de aula, ambos

refletindo conjuntamente sobre a prática pedagógica.

A proposta do aprender, é a de aprender a aprender: o objetivo é

formar estudantes autônomos, com “disposição para o estudo e

domínio de procedimentos básicos, como observar, formular

problemas e hipóteses, analisar, sintetizar, avaliar dados, produzir

conclusões” (2:p33). Nesse sentido, são desenvolvidos processos

pedagógicos: projetos de trabalho, debates, oficinas, intercâmbios

e saídas pela cidade. No livro, descrevem um dos projetos de

trabalho, originado a partir de uma visita a um assentamento de

reforma agrária, produtivo, o assentamento Pastorinhas, no

município de Brumadinho. A relação com a comunidade dos “sem-

terra” resulta num aprendizado para os alunos e o projeto

“Consumo solidário”, em que os assentados levam seus produtos

fresquinhos para venda, em uma feira instalada na porta da

escola, beneficiando a população do entorno à escola e a própria

comunidade escolar.

Debates são outra expressão dos processos pedagógicos da

escola: pode ser sobre um filme, um filme “bem cabeça”, como

“Uma lição de amor”, que oferece uma série de temas que podem

gerar boas discussões: deficiências, adversidades, disputa

judicial, relação entre pais e filhos, etc. Outro filme usado foi “A cor

do paraíso”. Nesse processo, está o aprender a argumentar, e

também aprender a escrever, argumentando. Mas isso é outro

tema, que virou tese, e está no livro de Siqueira & Lucas (2010)(3).

Vejam só a reflexão de C. sobre o filme “Uma lição de amor”: “Eu

gostei muito da história porque é linda e mostra que qualquer

pessoa, com ou sem deficiência pode amar,trabalhar, ser amada e

muito feliz. Achei que o ator Sean Penn interpretou muito bem o

seu personagem; ele conseguiu mostrar as dificuldades que uma

pessoa com deficiência tem e conseguiu também mostrar que ele

é capaz de tudo, principalmente de amar. Eu acho que não é

apenas a escola perfeita, a casa perfeita e nem a roupa perfeita

que os pais dão. O mais importante é o que nós vimos no filme: a

atenção”.

Em termos de avaliação dos alunos, a escola produz um

documento, que avalia não apenas a aquisição de conteúdos,

medida através de diagnósticos, mas também são avaliados

processos relacionados a estratégias de estudo, organização do

trabalho, participação nas interações do grupo, o compromisso e a

autonomia.

Pensando numa escola, melhor pensar numa escola que se

pensa.

REFERÊNCIAS

1-Alves, R. – A escola com que sempre sonhei sem imaginar que

pudesse existir. 4a. ed.Campinas: Papirus, 2002.

2-Leite, LHA (org.) Pensando uma escola para a adolescência. A

experiência da Escola Balão Vermelho. Belo Horizonte: Editora

Balão Vermelho, 2010.

3- Siqueira, C. & Lucas, R. Escrever e argumentar não é só

começar. Belo Horizonte: Editora Balão Vermelho, 2009.

Pensando uma Escola por Gil Pena

INFANTIL04Página

Neste ano a turma da Nicole Peixoto, de crianças de 5 anos,

reforma a antiga arara de material reciclado que ficava Pátio

dos pássaros, e ainda constrói um tucano. Nicole conta que

a turma visitou as casas próximas à escola onde moram

duas araras para observar as características do animal. A

professora conta que a meninada demonstra gostar muito

do projeto e participa bastante. Os animais ficarão expostos

na Eco Balão.

A meninada também estuda sobre os Bichos que estão

ameaçados de extinção e já descobriram várias coisas

sobre o assunto.

A turma também aprendeu novas brincadeiras neste ano,

como o futebol da meninada e o lago dos jacarés.

Beatriz Chaimowicz, Isabela Amaral, Sofia Cunha e Maria Gabriela Azedo

5º ano

Neste ano a meninada da Sarah Cozzi, de 2 e 3 anos está com o

seguintes projetos:

Projeto é cuidar de si mesmo ,da Escola Balão Vermelho e dos

Colegas. A aluna Lívia Galsgard de 2 anos, conta o que aprendeu

com o projeto. “Eu sei que não vale bater nos colegas e que tenho

que cuidar dos materiais da escola”, conta.

Outro projeto é o Brincadeiras com panos. Eles aprendem a

brincar com o tecido ,usam como chapéu, fazem fantasia,

barracas e fizeram até uma “Parede de pano” onde colocavam

panos coloridos e estampas na parede. As outras turmas gostaram

A meninada de 3 anos da professora Mariângela Stanislau

produz borboletas de garrafa Pet.

Para realizar a pesquisa a turma visitou o Borboletário. A partir

daí as crianças observaram também fotos de borboletas

verdadeiras para criarem as suas próprias borboletas de

material reciclado. As borboletas escolhidas pela meninada

foram copiadas na parte transparente da Pet.

De acordo com a professora o resultado é incrível, pois a

garrafa Pet tem uma maleabilidade que permite produzir

réplicas das asas das borboletas, que podem ser dobradas.

“As crianças pintaram as asas, e ainda fizemos o corpo dela

de folha de jornal enrolada e as antenas de galhos de árvore”,

explica.

Toda a produção da turma está exposta na escola, no Pátio

dos Pássaros, e poderá ser apreciada nas instalações da

Feira Eco Balão.

Fernanda Pimenta

CRIANDO BORBOLETAS DE GARRAFAS PET

ESTUDANDO SOBRE ANIMAIS EM EXTINÇÃO

MENINADA APRENDE A CUIDAR DE SI,DA ESCOLA E DO MEIO AMBIENTE

tanto da brincadeira que a turma resolveu fazer um mural no

corredor que foi chamado de Parede de pano! A meninada também aprende a cuidar do meio ambiente

reciclando materiais usados para fazer brinquedos. Eles já fizeram

um jogo com uma garrafa Pet amassada com água dentro e deram

o nome do Zigzag porque dava para usar de várias maneiras, e até

mesmo brincar de Escravos de Jó.

Beatriz Chaimowicz, Isabela Amaral, Maria Gabriela e Sofia Cunha

5º ano.

Pavinilo Costa9 anos

Henrique Souza9 anos

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lau

05Página

INFANTIL

Este ano a turma do 1° período, da professora Tucha Catão,

desenvolve com os alunos um projeto sobre Animais

Selvagens. A professora afirma que como as crianças já

tinham muito conhecimento sobre o assunto foi mais

divertido trabalhar com esse tema e descobrir coisas novas.

Para a Eco-Balão a turma irá promover um projeto sobre

como cuidar do aquecimento global. Esse tema foi sugerido

pelo aluno Guilherme Almeida que já tinha bastante

conhecimento do assunto.

Tucha conta que Guilherme ajudou os seus colegas a serem

mais ecológicos. “Quando ele vê algum colega pegando

muito mais que dois papéis, ou jogando papel no vaso

sanitário, ou deixando a torneira aberta, logo chama a

atenção e corrige o colega”, diz a professora.

Paula Trajano, Natália Pimentel e Vivian Lins 6ºano

A meninada da Ana Paula Alves, de 04

anos, estuda sobre o Sistema Solar.

Antes do estudo, as crianças achavam

que os planetas eram retos e agora

descobriram que os planetas são

redondos.

O aluno Arthur Perim, 04 anos, conta suas

descobertas com alegria. “Descobrimos

também que os índios achavam que a

Terra tinha o formato de tartaruga” diz

Arthur.

A turma da Bárbara Coura, de crianças de 5 e 6 anos, está no

processo de aprendizagem da escrita e leitura. Por isso, os alunos

têm a escrita na rotina diária, diferente das outras turmas. Não é a

professora quem escreve as tarefas do dia, são as crianças.

Bárbara conta que atitudes simples como essa, ajudam a treinar a

escrita. “Quando uma criança erra na escrita de alguma palavra,

outro colega que sabe a maneira correta dita para ela”, acrescenta.

A turma também estuda sobre a história de Belo Horizonte. Mas

eles aprendem de maneira divertida; com filmes, literatura,

desenhos, pinturas e até visitaram o Museu de Telecomunicações

da Oi e o Museu Abílio Barreto.

Os alunos também trazem de casa o que encontram sobre o

assunto como livros, jornais ,revistas, e vídeos para o estudo.

Bárbara destaca que parte deste estudo estará exposto na Eco

Balão.

João Pedro Matoso, Gabriela Cançadoe Beatriz Pimenta

5º ano.

AQUECIMENTO GLOBAL É TEMA DE ESTUDO

MENINADA ESTUDA O SISTEMA SOLAR

A HISTÓRIA DE BELO HORIZONTE

A professora conta que os pais dos alunos também ajudam

na pesquisa da turma e que todos aprenderam muito com o

estudo. “Marcelo Novato e sua mãe fizeram uma pesquisa

no computador e salvaram no “pen drive”. Marcelo trouxe

para a escola para que a meninada pudesse ver tudo”, fala.

As turmas da Renata Vidal, de 05 anos e da Juliana Leite de 06

anos, também participam do projeto.

Beatriz Magalhães, Gabriela Cançado e João Pedro Matoso - 5º ano.

DESCOBRINDO O ESPAÇOEste ano a turma do 2° período, da professora Renata Vidal,

desenvolve um projeto relacionado ao Espaço, tema

sugerido pelas crianças. No início da pesquisa, os alunos

trouxeram materiais de casa e estudaram para descobrir

curiosidades e teorias sobre o tema.

Como todos os anos, as turmas do Infantil preparam um

projeto para a Eco Balão que envolve um único conceito, a

Ecologia.

O projeto da turma da Renata tem a participação de todas as

turmas do Balãozinho. O objetivo do trabalho é saber como

devemos cuidar do planeta e do lixo que produzimos, que às

vezes pode sair do controle.

Vivian Lins, Paula Trajano e Natália Pimentel6º ano

A turma da professora Andréa Sales, de crianças de 01 e 02

anos realiza dois projetos. A professora conta que um dos

trabalhos são as “experiências malucas”, que são experiências

físicas com objetos que afundam, flutuam, fazem bolhas de

sabão na água ou até mesmo misturar tinta com cola, misturar

anilina com água, dar um canudo para que eles soprem isopor e

até toquinhos de madeira.

Andréa conta que através do projeto, as experiências vividas

em sala de aula têm a oportunidade de ir para casa também.

“Este projeto é realizado toda quinta-feira, e as crianças

vivenciam diversas experiências que são trazidas por mim e

eles também vão levar para casa um quite de experiências para

realizá-las com suas famílias”, acrescenta a professora.

PEQUENAS CRIANÇAS, RANDES ROJETOSG POutro projeto é o trabalho com Parlendas ``Brincando com as

palavras``. Nele, as crianças gravam na memória textinhos

curtos e depois recitam para outras turmas da Escola Balão

Vermelho.

Dedéa explica que este trabalho contribui no desenvolvimento

da linguagem oral das crianças e essas parlendas serão

ilustradas pelas turmas da Renata e da Tucha.

Os trabalhos com Parlendas também irão para casa para que

as crianças recitem com a família.

Letícia Magalhães, Luiza Lacerda, Helena Barbosa e Sofia Soares

5ª ano

CONSTRUINDO BRINQUEDOS RECICLADOS

A turma da professora Cláudia Rocha, de crianças de 1 e

2 anos, trabalha com a meninada do Balão a construção

de brinquedos com materiais reaproveitáveis e a

construção de animais de pequeno e grande porte.

A ideia surgiu a partir do interesse das crianças pelos

animais.

Claudinha ainda conta que as crianças fazem

experiências novas na sala como mexer com tintas, cola,

areia, terra, entre outros. “A meninada adora usar esses

materiais”, acrescenta a professora.

Beatriz Chaimowicz, Isabela Amaral, Maria Gabriela Azevedo e

Sofia Cunha 6º ano

Beatriz Vasconcelos5 anos

Maria Moretzohn5 anos

NOTÍCIA06Página

O professor de música do 1º ao 5ºano, Flávio Fonseca,

desenvolve diferentes projetos com as turmas do Fundamental.

São projetos sobre Sons, e o projeto Contar Histórias. O

professor conta que enquanto mostra para as crianças um filme

sem o áudio original, ele coloca um CD com diversos tipos de

sons e trilhas sonoras. Assim cada criança consegue perceber

que as histórias podem ter vários sentidos e com a mudança do

áudio elas podem ver de várias maneiras o filme.

“Se o filme tiver uma velhinha,dependendo da trilha que coloco,

pode dar a impressão de que ela é assassina, ou se eu mudar o

áudio na mesma cena,ela pode parecer ser uma freira que se

ofereceu para ajudar”, conta Flávio.

Com outra turma ele faz um projeto sobre músicas do mundo

inteiro e a cada aula ele leva CDs de várias partes do mundo

para as crianças ouvirem.

No mês de abril, Flávio fez uma excursão com a turma do 3º ano

da professora Patrícia Bagno para a Lagoa do Nado. No local

eles fizeram uma caminhada pela mata, até uma cachoeira,

onde tiveram uma aula de música ouvindo o som da cachoeira e

dos pássaros. Também ouviram o ensaio da banda da Guarda

Municipal.

A professora Bianca Luar trabalha música com crianças de um

a seis anos em três pilares; o da musicalização, da apreciação

musical, e o ouvir diferentes sons; como os sons da natureza, a

percussão corporal, ou seja, os sons que se tira do próprio

corpo.

Bianca conta ainda que também utiliza em sala de aula

instrumentos musicais variados, desde a percussão até

instrumentos harmônicos como o piano.

Os Jogos Internos do 1º ao 5º deste ano tiveram cinco equipes; verde escuro,

vermelho, verde claro, amarelo e azul.

Foram cinco dias de jogos, e as crianças se divertiram com as modalidades Dono da

lata, Rouba bandeira, Jogo da velha, Queimada e Taco no saco. Há alguns anos as equipes são classificadas de maneira igual porque antes as

crianças que ganhavam medalha de bronze não ficavam felizes. A recreacionista

Nilva de Sales conta que a partir daí o Balão resolveu fazer medalhas iguais,

independente da classificação das equipes.

“Assim as crianças entendem que o mais importante é participar da competição”,

declara Nilva.

Carlos Gabriel, Juliano Alvarenga e Rogério Vianna

6º ano

SONS DA NATUREZA, DO MUNDO E TRILHAS SONORAS

JOGOS INTERNOS

A criação também faz parte das aulas do Infantil. “A meninada cria

melodias, sonoriza histórias, inventa parlendas, e dentro disso eu

trabalho o ritmo, com auxílio do pandeiro”, acrescenta a

professora.

Para este ano, Bianca já tem dois projetos encaminhados. Um é

estudar a história do maestro e compositor brasileiro Heitor Villa

Lobos, a partir da canção “O Trenzinho do Caipira”. A professora

conta que o objetivo do projeto é mostrar por que Vila Lobos foi

tão importante para a música folclórica.

Outro projeto é o estudo da música africana, e os vários ritmos

que influenciaram a música brasileira.

Isabela Rocha, Thomás Carrieri e Lucas Roscoe. Isadora Trad, Guilherme Latalisa, e Otávio Penna

5º e 6º anos

Ana Luiza Vivela9 anos

Davi Nilo9 anos

Mariana Canêdo10 anos

07Página

ENTREVISTA

Jornal do Balão: Como surgiu a parceria entre a Escola

Balão Vermelho e o Centro de Cultura Lagoa do Nado?

Elke Oliveira: A parceria inicialmente informal, foi se

consolidando na participação conjunta em diversas atividades

como o “ Dia sem meu carro” em 2006, na visita monitorada de

algumas turmas do Balão à Lagoa do Nado e na nossa

participação durante dois anos na Eco-Balão.

Percebemos no dia a dia que apesar das nossas Instituições

terem missões diferentes, trabalhávamos por objetivos comuns;

como a melhoria da qualidade de vida das pessoas e do planeta.

Isso no uniu, e propiciou ainda a participação de várias outras

instituições como Escolas Públicas, Produtoras, Universidades

e entidades do setor de comércio e indústria.

A esse projeto estamos denominando na Lagoa do Nado de

Projeto DiverCidades.

JB: O Parque tem uma grande diversidade de fauna e flora,

na oportunidade da Feira as escolas vão poder ter contato

com essa diversidade?

E O:O Parque Municipal Fazenda Lagoa do Nado, possui 300

mil metros quadrados, sendo a sua vegetação composta por

espécies do cerrado. Podemos destacar as árvores nativas

como a aroeira, o ipê e as quaresmeiras. Entre as aves

podemos destacar os biguás, pica-paus e entre os mamíferos

os micos estrela, caxinguelês e os tatus.

O contato vai para além, pois o Parque é um importante

equipamento público na preservação e conservação ambiental,

é ainda um espaço de lazer e convivência para a população de

seu entorno, compreendido como as regiões Norte, Pampulha

e Venda Nova, e da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O Parque ainda tem uma peculiaridade, abriga o Centro de

Cultura da Lagoa do Nado. O primeiro entre os centros culturais

da cidade que é responsável localmente pela implementação da

política municipal de cultura. O Centro, em seus 17 anos de

existência, já recebeu cerca de 700 mil pessoas, sendo dessas

cerca de 80 mil apenas em 2009.

JB: O Parque conta com uma estrutura diversificada, conte-

nos um pouco dela e como a população e as escolas podem

aproveitar dela.

E O: O Parque e o Centro de Cultura, juntos são responsáveis

por propiciar aos cidadãos uma diversificada possibilidade de

usos do espaço. São atividades que convidam as pessoas como

para um simples contemplar do vôo das aves na beira da lagoa,

como de práticas esportivas diversas e um amplo acesso aos

bens culturais. Para isso dispomos de quadras esportivas,

trilhas para caminhadas, teatro de arena, teatro de bolso, salas

para oficinas e uma biblioteca com cerca de 7000 títulos, sala de

exposição, canteiro de plantas medicinais e fogão e forno à

lenha.

Ainda como serviços prestados pelo centro de cultura,

realizamos mensalmente atividades artísticas culturais como

apresentações teatrais, shows, exposições, exibição de filmes,

visando assim democratizar o acesso da população aos bens

culturais.

JB: O parque tem um Teatro de Bolso. O que é Teatro de

Bolso?

E O:Denominamos Teatro de Bolso a antiga piscina que era

utilizada quando a área era um sítio e servia para casa de

campo da família Giannetti. É chamado carinhosamente de

Teatro de Bolso por ser um pequeno espaço para

apresentações.

JB: Está prevista alguma apresentação nesse Teatro no dia da

Eco-Balão?

E O: Nós ainda não fechamos toda a programação, mas a ideia é

utilizar os mais diversos espaços do Centro de Cultura/ Parque de

forma a criar um ambiente de integração entre esses e as

propostas pedagógicas das escolas envolvidas neste ano com a

Eco-Balão.

JB: O Parque foi uma fazenda do ex-prefeito de BH , Américo

Rene Gainnetti, de uso restrito da sua família. Mas, até que

fosse de uso da população, muita coisa marcante aconteceu,

conte-nos um pouco.

E O: Essa foi uma importante pesquisa coordenada pelo Museu

Histórico Abílio Barreto e o Centro de Cultura da Lagoa do Nado,

onde através de entrevistas e levantamento de documentos

históricos foi possível compreender a nossa história em seus

momentos diversos.

O primeiro foi quando a área pertencia ao então industrial, Américo

Rene Giannetti, que em 1934 adquiriu cinco fazendas na região.

Essa área hoje compreende vários bairros da região como Jardim

Atlântico, Planalto, Itapoã e a própria região da barragem da

Pampulha que foi doada para a Prefeitura Municipal de Belo

Horizonte pela família.

O segundo momento é o da luta da população do seu entorno,

articulada com várias outras entidades da sociedade civil para

preservação da área e a constituição de um centro de cultura.

Na época, através da declaração de utilidade pública, a área da

Lagoa do Nado foi selecionada para a construção de um conjunto

habitacional pela Caixa Econômica Federal.

Começou então uma luta de aproximadamente quinze anos, com

festas e grande participação popular que visavam sensibilizar o

poder público da importância da preservação da área para a

qualidade de vida das pessoas. Toda essa mobilização contou

com a participação de vários artistas hoje consagrados no cenário

cultural da cidade, do estado e do país.

E o resultado foi a implementação do Centro de Cultura da Lagoa

do Nado, que sendo o primeiro entre os centros de cultura da

cidade, ajudou a construir a política de descentralização da cultura

na cidade.

Realizaram a entrevista Clara Sepe, Alicia Brum, Ana Katz e Silvia Fortini.

Sob a orientação da professora Fernanda Pimenta

CENTRO CULTURAL A coordenadora do Centro Cultural Lagoa do Nado, Elke Oliveira, conta em

entrevista exclusiva ao JB sobre a parceria Balão Vermelho e Lagoa do Nado na próxima Eco Balão.

Confira!

Clara Marra8 anos

NOTÍCIA08Página

A turma do 1º ano, da professora Regiane, realiza um novo

projeto; eles aprendem sobre os alimentos, a importância deles

em nossa vida e porque não podemos desperdiçá-los.

Os alunos contaram que os pais também participam, “Cada um

escolhe uma comida ou bebida e, em casa, os pais nos ajudam

a pesquisar”,conta Isabela Albricker, de 6 anos.

A aluna Vívian Silveira conta como a turma teve a idéia de fazer

este estudo. “Na hora do lanche alguns colegas diziam que não

gostavam das opções. Assim, a professora Regiane, deu a

ideia da turma estudar a importância destes alimentos e o

benefício que trazem para a saúde. Desta maneira, surgiu o

Projeto Alimentação

No estudo, esta turma também teve a oportunidade de

conhecer também alimentos de outros países, como a feijoada

que é uma fruta típica da Nova Zelândia. A aluna Isabella

Oliveira, de 6 anos, que veio de lá, contou para a turma. A turma da professora Daniela Carvalho, a Dani, 2º ano tarde,

também estuda sobre alimentos. A professora conta que a

turma teve uma conversa com uma nutricionista sobre

alimentos saudáveis, e aprenderam que o mais saudável está

na base da pirâmide alimentar, e o menos saudável está no

DESCOBRINDO ATRAVÉS DO LANCHEA IMPORTÂNCIA DOS ALIMENTOS

topo. E assim eles criaram a regra; não vale trazer

“bobagens gostosas” para o lanche todo dia, somente nas

6ªs feiras.

Beatriz Pimenta, Camila Albricker, Carolina Portugal

e Júlia Rosa, Clara Freitas, Luisa Amaral e Mariana Canêdo.

5º ano

Arthur Mascarenhas13 anos

Bernado Mesquita9 anos

A turma do 1º ano da professora Ana Amélia Turra, estuda

sobre os animais selvagens: o que eles comem, onde se

abrigam, onde moram, e o seu habitat natural.

O aluno Álvaro Mendonça conta que gostou de saber que

os animais selvagens nem sempre são bravos, mas que só

de morar na floresta eles já são selvagens.

Ana Amélia explica que outro trabalho é o projeto Um

desenho puxa o outro” Um aluno faz um desenho e o outro

aluno o modifica. O projeto começou quando a Ana Amélia

fez uma vez um desenho no quadro e o aluno João Vitor

decidiu modificá-lo para uma caminhonete. Dessa forma, a

brincadeira virou um projeto em que a criatividade corre à

solta.

Gabriel Rezende, Lucca Salis, Tomás Ayres5º ano

ESTUDANDO SOBRE ANIMAIS SELVAGENS

Beatriz Pimenta10 anos

A turma da Ju Leite, do 1º ano, faz um projeto sobre o

Universo e o Sistema Solar. Os alunos apresentam o

resultado da pesquisa na Eco-Balão 2010, junto com a

turma da Ana Paula e da Renata do Infantil.

Ju Leite conta que as crianças já aprenderam muitas coisas

como o que é a Pangeia, o e que foi a separação dos

continentes, quais são os nomes dos planetas e sobre o Big

Bang, que foi a explosão que fez surgir os planetas.

A professora conta que a turma também tem muitas

novidades neste ano, como novos professores e colegas

novos. Também continuam a lanchar na escola, mas na

sexta-feira eles experimentam trazer o lanche de casa. Ju

destaca também que a turma também aprende a ler e tem

materiais novos como agenda, estojo, cruzadinha e livros

com capítulos.

Ju Leite destaca outro projeto que as crianças gostam

muito de fazer. “Todas as quartas-feiras eles fazem uma

experiência química ou física que serão relatadas em livro

que a turma montará”, conta a professora.

Fernanda Cançado e Clara Rubião5º ano.

TURMA MONTA LIVRO CONTANDO SUAS EXPERIÊNCIAS

Arthur Mascarenhas13 anos

NOTÍCIA 09Página

A turma de Olavo Malta, do 4º ano,

desenvolve vários projetos neste

semestre.

Na área de ciências os alunos aprendem

sobre os crocodilianos, répteis, serpentes,

lagartos, quelônios e anfíbios com a

professora Marianne Garcia e o professor

Olavo Malta. No projeto, eles entendem

como é a alimentação, as características

principais, a reprodução, o habitat e

curiosidades sobre os animais. O aluno

Eduardo Barreto, 09 anos, comentou que o

mais interessante do projeto é o trabalho

coletivo. “Estamos trabalhando em grupo e

cada um ajuda o outro”, comemora.

Na área de geografia os alunos estudam sobre os estados do Brasil com o professor Olavo. A turma

se dividiu em grupos e cada grupo estuda sobre a culinária, folclore, curiosidades, clima e as

características de cada região.

Na área de artes, os alunos estudam sobre as diferenças das brincadeiras antigas e atuais. O

projeto iniciou na aula da Rosvita a partir da apreciação de um quadro de Brugüel que retrata

crianças e adultos fazendo brincadeiras em uma vila medieval.

A partir daí, surgiu a discussão sobre as diferenças das brincadeiras da idade média e das de hoje.

As crianças reproduzem em um tecido o quarteirão da Escola Balão Vermelho, que lembra a cena

do quadro, e desenham as crianças do Balão brincando com temas de seu cotidiano.

Olavo conta que o projeto envolve diversas áreas de conhecimento. “Estudamos artes, sociologia e

antropologia na medida em que conhecemos a cultura de época e analisamos a cultura

contemporânea. Além de trabalharmos várias leituras de texto e documentarmos as brincadeiras,

sem falar na geografia, com a cartografia e com a construção do mapa”, explica o professor.

Luiza Avelar e Ana Luisa Junqueira5º ano

Crianças aprendem a fazer compras e a

comparar preços

A turma do 3º ano, da professora Patrícia

B a g n o , d e s e n v o l v e o P r o j e t o

Aniversário.

Com isso, a professora ensina às crianças

a fazer arredondamentos, orçamentos

entender o cupom fiscal e assim

compreender a matemática de um jeito

divertido.

Esse projeto acontece a cada três meses,

e os aniversariantes do trimestre trazem

uma receita para ser feita na escola, que

pode ser bebida, doce ou um salgado.

Feito isso, a turma elege qual vai ser o salgado, o doce e a bebida que serão preparados. Cada

um vai a um supermercado diferente para pesquisar os preços dos ingredientes, anotam os

preços e trazem para a sala. Assim a turma descobre quem achou os preços mais baratos.

A professora Patrícia ou um aluno, junto com a família, vão ao lugar onde o preço estiver mais

em conta para comprar os ingredientes. A turma divide o valor total entre eles, e cada aluno leva

sua parte para as compras.

Patrícia conta que os alunos aprendem várias coisas com o projeto. “Eu acho importante o

projeto aniversário para as crianças mexerem com o dinheiro de verdade e aprenderem o valor

e a importância dele”, acrescenta.

As crianças também desenvolvem outros projetos, as meninas estudam sobre a moda, e os

meninos sobre carros.

Guilherme Latalisa e Otávio Pena. 5º ano.

CRIANÇAS APRENDEM A FAZER COMPRAS E COMPARAR PREÇOS

DIVERSIDADE CULTURAL A PARTIRDAS SUAS BRINCADEIRAS

COMEÇANDO O ANO CHEIO DE PROJETOS E NOVIDADES A turma do 2° ano começou o ano com o projeto Mares e

Oceanos, onde fizeram várias descobertas.

Kátia conta que o projeto começou a partir da primeira roda de

conversa que fizeram na sala para se conhecerem e contar um

pouquinho das férias de cada um. As crianças perceberam

que muitos colegas haviam passado as férias em lugares

marítimos e por isso, surgiu o projeto.

Os alunos fizeram muitas perguntas sobre o tema, e

descobriram as respostas através das pesquisas produzidas

na escola, e em alguns materiais como revistas, livros

informativos trazidos pelos alunos. A professora Kátia conta

que adora trabalhar com este grupo de alunos e que eles estão

bastante empolgados com o trabalho.

Ela conta ainda que a turma estuda sobre vários artistas

plásticos e que eles visitaram a exposição do artista Petrônio

Bax. A aluna Ana Vitória Quintão, 07 anos, conta que adora o

projeto sobre os Mares e Oceanos porque descobriu muitas

coisas novas com ele.

A turma do 3º ano da professora Virgínia Assis também

desenvolveu neste semestre o projeto Fundo do Mar. Durante

o projeto as crianças foram à exposição na Copasa do artista

Bax.

Na exposição os alunos viram as pinturas do artista sobre o

fundo do mar e a partir daí é que a turma começou a se interessar

pelo fundo do mar.

O aluno Francisco Rocha, 08 anos, conta que achou interessante

o projeto, principalmente porque ficou conhecendo os animais

marinhos. Ele ainda conta que o favorito dele é o Peixe Pedra.

Ana Madeira, Isa Amaral e Enrico Linhares5º ano

Sofia Zanetti9 anos

Marina Trajano9 anos

Ana MadeiraIsa Amaral

Enrico Linhares10 anos

NOTÍCIAS 10Página

As turmas do quinto ano têm professoras novas neste ano, a

Fernanda Pimenta que ensina conteúdos de mídia e texto

jornalístico e desenvolve Projetos nas áreas de História,

Ciências e Geografia. A Fabiana Ubriaco, no turno da manhã, e

a Ivana Brito, no turno da tarde, de matemática e Cláudia

Siqueira, de Português e Literatura

A professora Fabiana Ubriaco conta que neste ano em

matemática, ela e Ivana Brito já mostraram o sistema de

numeração decimal, geometria e muitos fatos. Os alunos

também aprenderam curiosidades sobre os sólidos de Platão

e geometria espacial. Fabiana acredita que os alunos gostam

da novidade, e conta que vem mais por aí. “Construímos

sólidos e também vamos estudar sobre a numeração da copa”,

acrescenta.

A turma começou uma matéria nova na Escola Balão

Vermelho que se chama mídia. No conteúdo, os alunos ficam

atentos a algumas notícias que saem na mídia, e discutem em

sala de aula como que essa cobertura é feita. Fernanda conta

que o objetivo é fazer uma leitura deste mundo, do que

acontece na atualidade e a partir daí terem contato com

diversas formas de texto como o de jornal, revista,televisão e

rádio. “Pensando nisso, a turma pesquisou no início do ano

tudo o que saiu na mídia sobre o terremoto do Haiti, então

começamos a estudar sobre esse país, e a questionar porque

isso aconteceu. Vimos como acontece o terremoto e porque a

TURMAS DESENVOLVEM VÁRIOS PROJETOSmorte da pediatra Zilda Arns foi tão noticiada”,

explica.

O a luno Tomás Ayres conta que

desenvolvem junto com a professora de

Ciências, Marianne Garcia o projeto

Alimentação. Nele, os alunos estudam

sobre os nutrientes e quais as suas

funções. A turma anotou o que

comia, por 4 dias e montou a

s u a p r ó p r i a p i r â m i d e

alimentar para comparar

com a pirâmide ideal.

“Observamos o que a

gente come demais e

o que não pode, e o que a gente come de menos e tem que

comer mais como frutas e legumes”, fala. O resultado dessa

pesquisa estará exposta na Eco Balão para conscientizar as

pessoas sobre a importância do hábito alimentar saudável.

A professora Cláudia Siqueira trabalha o “Projeto

Cinema”. Nele, as crianças assistem filmes diferentes

dos comuns hollywoodianos. Um exemplo, são os

filmes iranianos “Filhos do Paraíso” e “A cor do

Paraíso”, do diretor Majid Majid que tornam-se

temas de discussão e reflexão entre os

alunos.

Carol Santana,Felipe Rocha,

Fernando Viana, Otávio Pena e

Vinícius Santiago. 5º ano.

O quarto ano da turma da Cínthia de Paula desenvolve o

projeto “Curiosidades Científicas sobre a Terra”. Os alunos

estudam a chuva, os tsunamis, terremotos, o aquecimento

global, entre outros.

Algumas descobertas das crianças poderão ser vistas na Feira

Eco Balão 2010.

Eles também aprendem sobre a crosta terrestre, o magma e a

formação das placas tectônicas.

A turma do 3º ano da professora Virgínia Peret, e a turma do 2º

ano da Professora Daniela Carvalho, realizaram um momento

que chamam de “misturinha”. As turmas se dividiram em três

subgrupos que escolheram os temas de estudo.

Assim, desenvolvem os projetos Plantas, Árvores e Florestas,

Diferentes Culturas e Os Fenômenos da Terra.

A professora Virgínia conta que no projeto Plantas, Árvores e

florestas as crianças fizeram várias perguntas sobre a

natureza. Uma delas é se as árvores mudam de acordo com a

estação do ano.

O grupo que investiga as Diferentes Culturas estuda a cultura

egípcia e sua rainha Cleópatra.

Toda a pesquisa realizada pelas crianças será apresentada

na Eco Balão.

Gabriel Bona, Leonardo Resende, Salim Oliveira e Natan Cabral - 5º ano

FAZENDO “MISTURINHA”PARA ESTUDARDESCOBERTAS SOBRE A TERRA

Cínthia conta que além dos projetos, a Matemática e o

Português estão sempre presentes na sala de aula. “Os alunos

aprendem a conta armada de menos e de mais e no português

fazem alguns ditados e reescrita de contos”, fala.

A língua estrangeira também faz parte do trabalho da turma. A

turma aprende inglês com o professor Gustavo Valle cantando

músicas, fazendo brincadeiras e jogos.

Bernardo Nunes, Matheus Perim, Tomas Brandão e Lucas d'Ávila

5º e 6 ano

Sofia CunhaMariana Canedo

10 anos

Bernardo Mesquita9 anos

Cecília Simões9 anos

11Página

NOTÍCIAS

O sétimo ano desenvolve diversos projetos neste semestre,

nas diferentes áreas de conhecimento.

O professor Leo Palhares, de História ensina sobre a Grécia

antiga. No projeto, a turma entende os aspectos da cultura

grega e a sociedade antiga através do teatro. A turma faz a

montagem de uma peça teatral a partir do mito de

Héricles(Hércules) que será apresentado na Eco balão 2010.

De acordo com o professor o objetivo do trabalho é promover

a integração e a vivência do espaço democrático, pois as

escolhas são coletivas e expressam os desejos dos alunos”,

acrescenta Leo.

O professor André Gonçalves,de Geografia desenvolve um

trabalho sobre direitos humanos e cidadania. Os alunos

descobrem como as pessoas encaram a cidadania e reagem

a ela.

Com a professora Rosana Lucas, em português, os alunos

trabalham crônicas para aprimorar o jeito de escrever.

A professora Juliana Batista conta que a turma estudou

padrões numéricos, problemas que envolvem a combinação

e os números fracionários. Agora realiza um estudo sobre os

números negativos e suas aplicações.

Camila Brunelli,Julia Catão,Carolina Serelle,Luiza

Barbosa e Daniela Parizzi. 6º ano

SÉTIMO ANO APRIMORA CONHECIMENTO

PREPARAÇÃO PARA O ENSINO MÉDIO

Neste ano, O 9º ano do Colégio Mangabeiras trabalha

bastante a matemática com a professora Juliana Batista. Ela

prepara os alunos do último ano do Ensino fundamental para o

Ensino Médio, nos outros colégios. Para isso, formaliza os

conteúdos, e ensina a estudar por conta própria.

Na parte da geometria, ela mostra a semelhança de figuras

planas.

Já na álgebra os alunos aprendem a resolver equação de

segundo grau, e na aritmética estudaram a potenciação e

radiciação.

Em História, a turma realiza um estudo sobre o Haiti. O

professor Leo Palhares entregou vários textos sobre o

assunto para serem fichados, representando a interpretação

que cada um fez dos textos.

Leonardo Leonardi, Luca Arroyo, Nilton Junior e Matheus

6º ano. Laura Falci

9 anos

Helena Barros - 8 anos

Theresa Camilo - 9 anos Clara Barbosa - 5 anos

CORDEL DA C PA 2010O Brasil está na Copa

Lá na África do Sul.

Querendo o hexacampeonato.

Vestindo verde, amarelo e azul.

Com tanta emoção,

um aperto no coração.

Já chegou a hora

de torcer pra seleção.

A torcida do Brasil

irá comparecer.

Quando nos virem na final,

agente vai vencer!

Lá na África esperamos

a taça mundial.

Buzinas e cornetas realizam

aquele sonho especial!

vamos torcer e rezar

para o Brasil ganhar.

Um caderno da Tilibra

eu comprei no Mineirão

pois eu quero desenhar

o jogo da seleção.

Vêm do mundo inteiro

os melhores jogadores

Mas, a nossa seleção

tem os maiores vencedores

Luis Fabiano, Gilberto e Luizão

jogando e suando com o resto da seleção.

Maicon, Ramires, Gomes, Kaká

estão lá pra arrebentar.

O goleiro tem sua função.

Tem que defender

igual a um furacão.

Goool, diz Galvão!

E todo mundo vibra

que nem um gavião.

A torcida agita,

Levanta a mão e grita:

Le leleoh leleoh Brasil!

Toda a África vai brilhar

porque o Brasil vai triufar!

São muitos times fortes

querendo o troféu.

Não tem pra mais ninguém.

Esse é o nosso cordel.

TEXTO COLETIVO - 7º ANO

Theresa Camilo - 9 anos

NOTÍCIAPágina12

A diretoria do Balão Vermelho, no 2º semestre de 2009, após

muitas reflexões sobre aspectos pedagógicos e

administrativos, tomou a decisão de criar o Colégio

Mangabeiras. Desta forma atenderia, inclusive, uma

reivindicação antiga dos alunos do 2º segmento do

Fundamental que era o de mudar o nome Balão Vermelho

para “Colégio”, com outro nome e uniforme de “menino

grande” ou de “adolescente”. Assim passaria a se chamar

Colégio Mangabeiras.

Leninha Latalisa, diretora do Infantil, acredita que os alunos

do Fundamental dos próximos anos, também dirão que,

mais importante, é estudar também no Colégio

Mangabeiras. Ela atribui isso ao propósito da Escola Balão

Vermelho, que aposta numa proposta pedagógica

diferenciada e que considera que a aprendizagem acontece

quando o aluno constrói sentido para o conteúdo que o

professor ensina. “Toda a proposta está relatada no livro

Pensando uma escola para adolescência: a experiência da

Escola Balão Vermelho, escrito pelas professoras do

Fundamental e com organização de Lucia Helena Alvarez

Leite”, explica.

A tutora do 7º e 8º ano, Simone Gomes, conta que esse é o

quinto ano de trabalho com os últimos anos do ensino

Fundamental e a cada ano surgem novidades e ajustes com

relação ao funcionamento. “Estamos sempre avaliando a

experiência vivida para traçar caminhos que nos levem à

construção de um espaço, tanto do ponto de vista físico

quanto pedagógico, que tenha o perfil dos adolescentes.

Dentro da nossa escola mudanças são sempre bem vindas”,

afirma Simone.

Bete Lobato, diretora da escola Balão Vermelho, comenta

que o sonho de construir um prédio novo na área do Balão

Vermelho que dá frente para a Rua Zito Soares não pode ser

realizado, principalmente porque as leis municipais não

permitiram. Ela informa ainda que o espaço ocioso foi melhor

aproveitado na estruturação física do novo colégio, com a

entrada independente pela Rua Samuel Pereira com rampa

confortável e coberta, dando acesso ao 3º andar e a uma

área verde com jardinagem.

O Colégio Mangabeiras conta também com uma nova

cantina com espaço de confraternização sob a quadra

coberta do pátio de cima. “Esta nova configuração fez com

que os adolescentes se identificassem melhor com o espaço

físico do Colégio”, acrescenta Bete Lobato.

Para os alunos a mudança também foi positiva. É o que

conta Paulo Moreira, aluno do 6º ano, que acha que foi muito

legal a divisão do Balão em duas escolas, “gostei, porque

fizeram uma área separada dos alunos pequenos para os

estudantes do Mangabeiras”,fala entusiasmado!

Leninha Latalisa explica de onde veio o nome Mangabeiras.

“Todo nome tem uma razão de ser; a primeira ideia foi

Bandeirantes, porque o Balão está localizado nesta avenida.

Como não queríamos que fosse feita uma ligação da nossa

escola com a história dos Bandeirantes, desistimos desse

nome. Definimos Colégio Mangabeiras porque, mais do que

estar localizado neste bairro, o nome faz sentido, não só para

vocês, mas para toda Belo Horizonte, e isto é muito bom.

Mais do que isso, o nome Mangabeiras foi escolhido por ser

nome de árvore nativa brasileira, de grande porte, cujos

galhos tortuosos se entrelaçam como fortes braços que

sustentam uma bonita copa que produz flores e frutos – a

mangaba – que em tupi-guarani quer dizer “fruta boa de

comer””, explica a diretora do Infantil.

Já a diretora Iêda conta que uma mãe de aluno sugeriu a

retirada do S final ficando Colégio Mangabeira. “Vocês

estão vendo que a definição do nome da escola é coisa

séria”, reflete ela.

Leninha finaliza afirmando que definir nome é “coisa séria”.

Para nós o Colégio Mangabeiras representa a força do

coletivo para levar adiante a ideia de uma educação que

transforma, que produz bons frutos capazes de interferir

positivamente na construção da sociedade que precisa ser

mais justa e responsável.

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