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N' 219 S. Paulo, 20 de Maio de 1916 ANNO V 3oo rsu i ^j j A wn_s*ai J\ Vx^^CO kolossal organismo prussiano... I^HBVt está perdendo o sen antigo vigor VÉT? ¦ i

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N' 219 S. Paulo, 20 de Maio de 1916 ANNO V

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O kolossal organismo prussiano...

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Já está perdendo o sen antigo vigorVÉT?

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S. Paulo, 20 de Maio de 1916

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Numero 219 £$$? niustmdade Importância

: : : : : evidente

^7ü) Caixa do Correio, 1026

RedaoçàiO

RUA 15 DE NOVEMBRO, 50>B

EXPEDIENTE

Õ presente numero d' 0 Pirralhosae com atrazo de alguns diasdevido a um desarranjo havido nonosso prelo.

õs nossos leitores desculparão afalta involuntária.

fi GREVE DOS CJtfiUFFEURS

Devido ao grande augmento de pre-ço da gazolina declararam-se em gre-ve os chauffeurs d'esta capital.

O Estado diz que é um direito quetem o proletariado cie não aceitar asimposições dos monopolisadores e quea greve num caso d'esses é uma re-presalia muito justa. Não discordamosdo velho collega.

Entretanto, continua o autorizadoorgam da praça Antônio Prado, osmovimentos d'essa natureza devemser calmos de modo que a ordem pu-blica seja mantida.

Os grevistas não teem o direito deperturbar o trabalho dos seus collegasque não quizeram adherir ao movi-mento de rebeldia e caso se dê essaporturbação a policia tem o dever devir em auxilio dos que trabalham, e-vitando assim violências, grosserias eaté homicidios que em dadas situaçõesquasi sempre occorrem.

Ora, disse o conceituado matutino,a policia não garantiu o trabalho dosnão adhesistas e permittiu que se pra-ticassem violências contra elles.

E' uma velha mania essa de se a-taear a policia.

Porque responsabilizar a policia pe-los factos occorridos terça-feira?

Um bando de grevistas exaltadosdamnifica um ou dois automóveis. Erapossivel que quatro ou cinco soldadosresistissem ao furor de uma turba ar-ma da e disposta a transpor toda equalquer barreira?

Seria ou não de mais graves con-seqüências qualquer iniciativa paciíi-cadora por parte dos guardas da ci-dade? Está claro que sim, porque osgrevistas reagiriam e iniciado o con-flicto teríamos por certo que lamentarmuitas mortes.

Demais os excessos praticados pelosgrevistas não foram apavorantes comoos pintou o Estado, mesmo porque apolicia tomou logo as devidas provi-dencias, afim de evitar todo e qual-quer confiicto serio.

Em todas as manifestações em quea massa popular toma parte, por maiorque seja o zelo das autoridades poli-cias é quasi que impossível evitar umou outro abuso.

Isso acontece em toda parte e ex-tranhamos deveras o espanto do Es-tado deante de um factp que elle estáhabituado a observar e o mais dasvezes sem carregar o sobrolho.

Café-ConcertoAccentua-se cada vez mais a falta

de papel. De repente os jornalistastambém se declaram em greve.

*

Em vista da falta de papel " A Ves-pa" circulará urna vez por anno...

** *

Apesar da escassez de papel o "Dia-

rio" continua a aceitar collaboraçãodo René Thoillier e outros...

ÜN SEUL TONGLEUR

Dr, CARDOSO DE ALMEIDA-00-

Festejou terça-feira ultima o dr. Cardosode Almeida, illustre secretario da Fazenda,e sua exma. senhora o vigésimo quinto an-niversario de seu casamento.

Para commemorar tão auspiciosa data odr. Cardoso de Almeida deu uma recepçãoem seu palacete, tendo sido numerosas aspessoas que foram levar cumprimentos aodistinto casal que venturosamente celebravaas bodas de prata.

Estiveram presentes á bella festa os srs.dr. Altino Arantes, presidente do Estado;dr. Oscar Rodrigues Alves, secretario doInterior; dr. Eloy Chaves, secretario daJustiça e da Segurança Publica; dr. Can-dido Motta, secretario da Agricultura; sena-dores, deputados federaes e estaduaes e gran-de numero de exmas. famílias.

Dentre as senhoras presentes notamos:Mmes. Antonietta e Eglantina Penteado Pra-do, Prado Oliveira, Sara Pinto Conceição,Custodio Cardoso, Erminio Cardoso, Lacer-da Franco, Sebastião Lobo, Padua Salles,Renato Prado, Crespi, Jessy de Souza Quei-roz, Stella Penteado Prado, Olivia GuedesPenteado, Eloy Chaves, Amélia BarcellosPrado, Ernesto Ramos, Villares, Guilhermi-na Ferreira, Carlos Guimarães, Joaquim Pa-ranaguá, Urbano Azevedo, Cardoso de MellorVitto, Alves Lima, Villaboim, -A dolpho Pin-to, Júlio Prestes e outras; melles.: AlbertinaPrado de Oliveira, Maria Guedes Penteado.Vera Paranaguá, Alves Lima, Villaboim,Vilma e Zorayde Padua Salles, Mavy Saiu-

paio Vianna, Souza Queiroz, Consuelo Lobo,Lacerda Franco, Alves Lima, e muitíssimasoutras cujos nomes não conseguimos reter.

Vimos também os srs. senador LacerdaFranco, senador Padua Salles, dr. Cardosode Mello Netto, deputado dr. Júlio Prestes,dr. Adolpho Pinto, Custodio Cardoso de Al-meida, Arminio Cardoso de Almeida, Sylvioe Armando Penteado, dr. Luiz Paranaguá,dr. Mello Nogueira, Antônio Prado Júnior,Joaquim Morse, Armando Rosa, VillaboimFilho, Godinho Cerqueira, dr. José Libero,dr. Octavio Pinto, Fábio Prado, dr. PlinioUchoa Filho, Augusto Uchoa, dr. SebastiãoLobo, dr. Antenor Curjão, Lauro e MarioCardoso, dr. Sampaio Vianna, J. Bi AlvesLima, Caio Prado, Jayme Telles e muitis-simos outros.

n •1 PRAT..j-, r>Dr\

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O PIRRALHO

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QCCULTISMO

PROBABILIDADES PSYCH0METR1CASrW-2'i

..-"'V-3 ¦ ¦' 'i.S. . J

perto de uma das pyramides do Egy-pto. Dexará muitas obras sobre abalkanica formidável guerra e sobreos cubicularios gozos. Aos 85 annos

receberá uma grande manifestação deapreço na Irlanda. Uma optima es-trella o protege.

Miba-Bello.

Felix Otero — Manifestação de

arte. Usa barba. Conhece a musicade Wagner no original. Terá um fu-

turo brilhante. Discute com muita sa-

bedoria. Tem temperamento bellicoso.Altivo e sobranceiro. Viverá muito e

terá sempre grande chance profissio-nal. E' o homem dos sete instrumen-tos. Não gosta, de Guiomar Novaes,nem de Vicente de Carvalho, nem deVercli, nem de Mascagni, nem de Gou-nod, nem de Rossini, nem de Bizet,nem de Puccini, nem de Bellini, nemde Cimarosa, nem de Ponchielli, nemde Carlos Gomes, nem de Lisz', nemde Chopin, nem de Mozart, nem deBeethoven, nem de Schubert, nem deFnur.hetti, nem de Schumann, nemde Catalani, nem de Donizzetti, nemde Leoneavallo, nem de Perosi...Só gosta do "Wagner e um pouquinhodo Veríssimo.

Aristeu Seixas — E' poeta e tem '

grande inclinação para o jornalismo,já publicou muitos livros em prosa everso. S'rá da Academia Brasileirade Letras. Fará fortuna e irá viverna Europa. Temperamento aggressivo.Descobre erros de português em Vieirae Frei Luiz de Souza. Logo que ac-corda levanta da cama. Muito traba-lhador. Pensa muito no futuro e na

gloria. Tem um relógio de ouro. E'chie no trajar. Sabe de cor as Pombasde Raymundo Corrêa. Desinteressadoe generoso em matéria de dinheiro.Só anda de bonde.

José Feliciano — Philosopho eastrônomo. Cacete como o diabo. Nãosabe escrever e lê muito mal. Fugiuda escola. Tem manjji de positivismosem saber porque. Não escreve maisnp Estado, nem no dia 21 de Abril.Temperamento calmo. Tem medo deentrar num quarto escuro. Prevê ecli-

pses com grande antecedência. Oradorde fama mundial. Receberá uma gran-de herança. ]STão fuma cigarro caipira.Será dono de um grande restaura?!*.Dansa o tango com perfeição admi-ravel. Morrerá aos noventa annos,

Catfta aberta de fiho Vadôp'tra Hho Co^nélo Pires aa

. ,'

Nho Cornéllo! a sua historia...Da Gadeiúda dos QnintoMe aperto uma sodade

Qu'inté hoje eu inda sinto —

O porto da PulicenaSi elle pudesse fallá!Que de coisas tão bonitaNão teria que conta!

O banco de lava ropaBurnidinho de sabão;Os pindaquêma afincadoNas barranca do estirão...

Os cachorrinho sarnentoCaçado de sérelepeA canôinha amarradaNa garganta de um ganzépe.

E nóis tudo se embarcandoCada quá com seu balúmeMecê co' o virado ás vórta,Co' os óio acceso de sciúme.

O Martinho co a anzolâmaAs vara tudo num "oixe

Era de inté se tê medoDas água fica sem peixe!

As linha de verdegáis

Que o Martinho descoxá,Nem que peixe não queiraHa de o meno pinica.

Despois na hora do armoçoUm virado de feijãoUns torresminho bem seccoUns corinho de leitão —

\ti DArrois c'uns naco de lombo,¦

Revirado de parmito...Pro riba ainda espaiádoUma dusia de ovos frito —

Agente oiá nho CornélloNa hora de abri o virado,Era a festa que nois tudoAchava mais engraçado —

.

¦ :¦

Os óio que elle fasia!As risada que elle dava!Có' o prato cheio e um copasioCum água do avanhandava!

Depois do armoço acabadoPrá se, embarca na canoaCóos oínho pequeninoNão achava mais a proa —

Quando nois tudo chegavaNo porto ás ave — MariaSe conta o que se feisNo corre da pescaria.

:

No bojo o fexe de varaCo' as linha tudo tramadoUm chimburé catinguentoJá secco e muito pizado —

A cesta co' os guardanapoUns resto d'isca fedendoCo' a cara tudo queimadoCadí)» quá se recoiendo

Pra quando mais Nho CornéloHavêmo de se encontraMata sodade do amigo.

Vadosinho Cambará.

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O PIIíRALHO

PI

1

Romance de uma af\zoi?eO meu platano andava aborrecido,andava triste, andava mudo, andavacomo um homem que vive sem ter tidona vida o encanto de uma trança fiava,a nevrose de uns olhos de pervinca,de um riso que gorgeia e de uma voz que brinca...O meu platano andava aborrecido...E eu lhe disse, uma vez: Toma sentido,olha que eu sei o que essas cousas são!Quando se anda calado e aborrecendo tudo,quando se vive como vives, mudo,si não é doença, deve ser paixão...

Ora, doença não era,porque a Senhora Dona Primaveracomeçava a deixar pelo jardimpinceladas de chromo e de carmim.Devia ser algum amor, devia...Que eu descobri meu verde amigo um diaroubando beijos a uma viração.E eu lhe disse: Cautela! Olha que eu seiperfeitamente o que essas cousas são...Meu bom amigo, toma mais cuidado!Eu não creio que exista alguém que tenha amadocomo eu amei...

Mas o platano... Qual! Que importava isso tudo,si a brisa tinha beijos de velludoe o cheiro dos jasmins que desfolhara?E a, primavera foi-se... E certa tarde clarao outomno veio, num sussurro de folhagem,espiritualizar o sbmno da paysagem.A viração voltou ao meu platano amigo.Mas como ella mudou!E que frio, e que spleèn trouxe comsigo!Poz-se a soprar... soproutanto, que a minha arvore triste e bôa,núa de folhas, encontrou-se á tôa,inútil e sósinha, no abandono,por uma tarde languida de outomno...

Isto é a vida, meu,platano; que queres?A tua. historia é como todas as historiase essas brisas trahidoras e illusorias ¦são também como todas as mulheres...

G. DE ANDRADE E ALMEIDA.

11H

II

•.

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j_"J_ r^»j»' ' J —

O PIRRALHO l^9J

O FAMOSO CABO DE GUERRA

VERDUN

II Iwlltó >Hindenbukgo: Ainda ha munições aquii?

LIVROS NOVOS,__?cc^-r

poesias de J. H- de Sà JCeifão

Nitidamente impresso em bom papel, trazendo na capaeste suggestivo verso de Sully Prudhomme; «Je ne me

plaindrais pas d'avoir connu lavie,» chegou nos ás mãoso livro intitulado "Poesias" da lavra do sr. J, H. de SáLeitão.

A impressão que o livro dá exteriormente é optima,porém uma vez aberto tem-se vontade de fechal-o. Sim,porque os versos não valem o trabalho graphico.

Talvez o sr. Leitão seja um innovador e, portanto, sómais tarde será comprehendido, porque nós, francamente,por mais que nos esforçássemos não conseguimos encon-trar bellezas nos versos do estreante.

Querem um exemplo? Leiam esta poesia:

INANIA VERBAA morte vê o esforço ingente

que o homem faz para a conter,vê que esse esforço é nullo e sente

quanto é pequeno o humano ser!

Podia o seu braço inclementede um golpe só prostral-o já,não só a elle, a toda genteque a perscrutal-a em vão está...

Ah! que a vaidade eternamentedo homem supponha a dominar,embora o peito exhaura e a mente

as azas parta em cheio no ar...

Que a idéa exulte e ousada tente

prender no espaço a sombi'a vã,

e busque a treva intimamente,buscando a luz, que é sua irmã. ..

E a morte diz, calma, eloqüente:ó homem, para compréhender

quem sou, a vida é insuficiente...Morre! primeiro lias de morrer!. ..

E' uma prosa mal metrificada cheia de accacianismo pu-lha, salvo melhor juizo, como dizem os magistrados.

De vez era quando o poeta dá p?ra fazer humorismoa serio e saem lindezas como esta:

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APPETITE GERMÂNICO

É aqui que o bicho ficará sem dente.

MYSTERIO

Quiz indagar da humana creaturacomo o espirito, 6 sciencia, conformaes,e dissestes. que ella é uma mistura,uma combinação simples de saes.. .

Mas, afinal, esse conhecimento

que adeantou a mim?Se a creatura nasce e ha de um momento

corresponder a um fim?

Dissestes mais que a sabia contexturaobedece a uma sabia porporção,e que é só combinar bem a mistura. . .Mas, qual] nunca surgio a creatura

dessa combinação. ..

Sem duvida o autor quiz fazer concorrência a certoscollaboradores do "Diário Popular."

0 Zéca não ha de gostar muito d'isso, não...Original e extravagante por excellencia o sr. Leitão

acha que os animaes também tem tédios profundos e sáocapazes de loucuras em determinados casos psi/chologicos

(salvo seja!). Assim é que na poesia Noctambulo elledescreve o suicídio de um cão.

Por ser uma novidade vamos transcrevel-a :

NOCTAMBULONo batente de mármore da escada,onde, profusa, a luz do gaz fui gia,

e de cuja explanadao pharol avistava-se da barra,

intermittente e triste,um pobre cão dormia,

Contorcia-lhe o pello um frio intenso.A chuva em grossas bátegas arfavano asphalto e sobre o toldo das carruagens...

Pairavaem todo o espaço immenso

um tom profundo de melancolia

que o espirito enervava.

Nisto acordam-n'o, espancam-n'o. Ganindoencolhendo-se d lage, rastejando,

o pequeno animal

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O PIRRALHO

m KOLOSSÀL! I

IA aTan.de utilidade dos morteiros allemães — Uma cova por segando.

desce os degráos, emquanto vae subindo

por elles um casal.

Destino miserando,

viver ao Deus dará e de roldãolDe certo não valiaa pena de ser cão\

E o céo nsgrol e a luz baçal e a noite frialFaminto e tiritando,olha o asphalto espelhentoe olha a rua vasia.

E esgueira-se á parede.Trota. Mas onde vae? onde a desgraça

o leva merencorio?Hoje, amanhã, será a mesma sorte.

Mil vezes logo a morte.

A morte é como o vendaval gue passa

Então, riscando a redeelectrica, um carril,de acceso projector,

avproxima-se e invade a sombra densa.

Vem célere. Trepida. O atro torporda vida impelle o cão. Negra sentençaabate-o. Salta aos trilhos. E o fragorescuta-se da roda que o esmigalha

num rápido estertor. . .

Que tal hein? Joguem amanhã no cachorro, que é umbom palpite.

Em matéria de linguagem, então, é um Deus nos acuda.

Faz até pensar no Menotti dei Picchia...

Mas não convém perder mais tempo, porisso vamosterminar citando a linda estrophe com que o poeta fechaa poesia Inverno:

E vae-se o tédio e vae-se a magoaiFico enlevado em frente á porta.Brilham no chão as poças d'agoae a chuva pinga da folhagemO luar reponta, a luz transporta,..Ai, que friagem] que friageml

C. Bastião.

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O PIRRALHO

CARTAS AO JACINTHO-00-

Meu caroHontem passei umas horas agrada-

veis com o nosso amigo Jack.Era quasi meia-noite quando entra-

mos num café e, saboreando uma de-liciosa genebra, ouvi attentamenteos resumos de três contos que Jackpretende escrever.

São simplesmente maravilhosos!Um d'elles no emtanto impressionou-

me sobremaneira. E' a historia tra-gica de uma mulher que amou per-didamente um italiano e vendo-se tra-hida mata o amante infiel e conseguefugir para o Brasil. Faz a viagemtravestie e no navio conhece um moçoque é o retrato do amante que ellaassassinara. Súbito sente por elle umaattracçao fortíssima e começa a se-guil-o por toda parte, espreita-lo, a-

companhar seus fiirts, sem perder se-us menores gestos, suas mais insigni-ficantes attitudes.

Numa noite de Carnaval o moço en-contra num baile uma mulher vestidade dominó preto que se dirige a ellee conta-lhe com todas as minúcias avida de bordo que elle fizera.

Intrigado começa o joven a pensarem todas as pessoas que vira a bordo,mas não consegue descobrir quem se-ria aquella que se escondia sob o do-mino preto.

Uma noite encontram-se os dois eella leva-o para a sua casa e narra-lhe a sua vida aventurosa.

E' de um imprevisto fantástico, deuma força de suggestão que dominae electriza.

E contado por Jack tudo assumemais calor, mais vida, mais deslum-bramento.

A novella começa justamente nobaile carnavalesco de modo que o in-teresse é logo brutamente despertadoe prosegue numa intensidade forte atéo quadro final, que bem trabalhadoserá por certo uma das mais bellaspaginas das nossas letras.

E nada ha de chocante, de contra-rio á realidade da vida, de inverosi-mil.

E' um conto trágico tirado da ima-ginação de Jack, mas ninguém pode-rá acoimar de absurda essa scena in-ventada, e tão habilmente enquadradano scenario da vida, cheio de casosmysteriosos, de aventuras multifarias ede complicações psychologicas.

Passei uma hora deliciosa e vocêsentirá também o prazer intenso queeu tive, quando chegar ás suas mãosa soberba novella de Jack.•

Totó.

A ULTIMA NOTA DE WILSON

lllMlniiÍM mis Vim y/Tu\ / ia,'. *&

Acendendo a lamparina das liberdades americanas

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O PIBKALHO

jpfcai _ _<sT\_„B1 SONETO í 1

Instantâneos

Luto como um lieroe e sigo passo a passoA longa trajectoria hostil de minha vida;Vencendo um empecilho eu não me quedo lasso,E prosigo na luta indomita e renhida.

óbices encontro e dos mil me desfaço ¦;E meu corpo não treme e também não trepidaMinlíalma ante o fragor que reboa no espaço,Quando em pedaços rola um illusáo partida.

Ao meu sonho fiel, do meu querer escravo,Levanto-me se tombo e continuo bravoCheio de nova força incompreendida e extranha,

Sequioso de attingir a meta esconsa e bruta:E eis-me, novo Sisypho, empenhado na lutaDe transportar a pedra ao topo da montanha.

Setembro 1915.

Jacintho Góes

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Este é que o Guedes, coronel de truzDa guarda nacional,

Vindo a São Paulo no Jardim da LuzSem que o quizesse viu-se retratado

Num bilhete postal.

PATHÉ PALÁCIO

São sempre concorridissimos os es-

pectaculos do sympathico cinema darua da Assembléa.

O que ha de mais chie na nossasociedade freqüenta o Pathé e fazmuito bem, porque em São Paulo ha

poucas casas de diversões como a-

quella.Para breve estão annunciadas sen-

sacionaes novidades, de modo que é

grande a aneiedade dos habitue* doelegante cinema tographo.

1/ i >v.

Cerveja polônia

Recebemos do sr. Conrado Puccia-relli algumas garrafas de Cerveja Po-bnià, fabricada no Rio de Janeiro.

EJ, sem duvida, uma das melhoresmarcas de cerveja que conhecemospor isso, sinceramente, a recommen-damos aos nossos leitores.

Agradecidos.

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O PIRRALHO

INSTRUCÇÀO PUBLICA TROVAS

DR. ARNALDO BARRETO, UM DOS ORNAMENTOS DO NOSSO MAGISTÉRIO

riUtt LEQUE Os nossos instantâneos

Queres que no teu-leque, [assim, tão pequeninoEu escreva um pomposo e grande alexandrino.fois então não sabes, meulamor meu bem,

Quantas esse verso syllabas Contém?Creio qne nem por brincadeira ou troçaUm decasyllado escrever se possa.

E de syllabas nove um versinhoNão convém escrever, meu anjinho.

£ si não cabe em nove a ideaCom mais razão em oito, ó déa!Njim septisyllabo então

Não cabe meu coração.

larisso, meu amorTé logo, por favor.

Xisto

H ¦; »»r prM n ' 98 R|/ • ?¦V HtM .;Km llj ffiiiiiiBBfgi '

No Triângulo

SÜSoldado que esta na guerraTendo um minuto de folgaEm vez de comer o luncliFuma dez cigarros Olga

Si eu vi visse bem pertinhoDo teu quente coração,Poupava algum dinheirinho,Dispensando o meu fogão.

Tem tão grande refulgonciaTeu olhar de calma e paz,Que á Light faz concurreneia,E á Companhia, de gaz.

Abel

Os nossos instantâneos

ggg r-7TFf ~~*['~~ "" "'" l$$il

Hb p>»' ' w* IBbT'' ' <-»ii?^H

inrliMlÍBBri ."*. ¦ vísH Ba ¦

Um concurso interessante00

Eis a, apuração dos votos que rece-bemos até hontem:

Aristeu Seixas 25Leopoldo de Freitas 19René Thiollier 9José Agudo 4

Qual o autor dos-versos dos CigarroOLGA E CASTELLÕES?

)

-^ CASTELLÕES • OLGA e 1C01A aioda e sempre os melhores cigarros =-

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O PIRRALHO

PAPELARIA DEFINE

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FABRICA DE LIVROS EM BRANCO—>/ — te—

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RUA FLORENCIO DE ABREU N. 88OFFICINAS E DEPOSITO N. 70

- Telegrammas: "DEFINE"

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SÂO PAULO

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Opportunamente annunciaremos o dia em quecorrerão os prêmios.

Quem tomar duas assignaturas arrisca-se a ga-nhar dois prêmios e quem nao tomar nem uma éum bobo.

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