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Fique por dentro de tudo o que acontece no seu campus! Jr. Eng no ENEJ 2013! Acompanhe a presença da empresa júnior da FEG - UNESP, este ano, no Encontro Nacional de Empresas Juniores em Porto Alegre. Workshop de oportunidades da Unesp Descubra o que é o WOU, Workshop de Oportuni- dades da Unesp, realizado pela empresa Jr. Eng em parceria com o Programa de Educação Tutorial. Exclusivo: Cornetti fala sobre a Tecnologia: Grande empresa mostra como será o futuro conceito de “casa” história da FEG

O LOBO - 1ª Edição

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O Lobo é uma iniciativa da Empresa Júnior da UNESP de Guaratinguetá, Jr. Eng, que visa maior disseminação de conteúdos voltados ao nosso Campus

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Page 1: O LOBO - 1ª Edição

Fique por dentro detudo o que acontece no

seu campus!

Jr. Eng no ENEJ 2013!

Acompanhe a presença da empresa júnior da FEG - UNESP, este ano, no Encontro Nacional de Empresas Juniores em Porto Alegre.

Workshop de oportunidades

da Unesp

Descubra o que é o WOU, Workshop de Oportuni-dades da Unesp, realizado pela empresa Jr. Eng em parceria com o Programa de Educação Tutorial.

Exclusivo: Cornetti fala sobre a

Tecnologia:Grande empresa mostra como será o futuro conceito de “casa”

história da FEG

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Jr. Eng sendo o exemplo! ENEJ 2013

Jr. Eng representando a FEG - UNESP no maior evento do Movimento Empresa Júnior do Brasil

O Encontro Nacional de Empresas Juniores (ENEJ) é o maior evento do Movimento Empre-sa Júnior no Brasil (MEJ). Unindo as empresas juniores de todos os estados da Federação, o ENEJ tem como objetivo promover o conta-to e a troca de experiências entre os empre-sários juniores. A edição deste ano, realizada na cidade de Porto Alegre, veio comemorar 3 grandes datas do MEJ: os 20 anos de cria-ção do evento , os 25 anos de existência do MEJ e os 10 anos de criação da Brasil Júnior, a confederação brasileira de empresas juniores.Devido a importância do evento, a Jr. Eng en-viou como representantes o gerente de Ma-rketing Adrianus de Queiroz Ferreira e o di-retor Jurídico-Financeiro Guilherme Serra. Segundo os próprios membros as expec-tativas por novas experiências, contatos e conteúdo eram grandes porém foram de longe superadas com a vivência do even-to. O ENEJ trazia uma temática que incen-tivava os participantes a repensar suas atitudes enquanto indivíduos e também em-

preendedores. Dessa forma, ao seguir o lema do encontro ‘’SEJA O EXEMPLO’’, o congressis-ta seria capaz de transformar, através de uma nova postura, seu entorno e assim toda a sociedade.Seguindo esse objetivo de transformar, o evento foi todo filmado e disponibilizado no Youtube com recursos obtidos através de um crowdfunding onde as empresas juniores doavam R$25,00 simbólicos para que to-dos os empresários juniores se tornassem agentes dessa mudança, mesmo que não tivessem ido ao evento.

Com certeza, o ENEJ foi uma ótima oportunidade para se perceber o verdadei-ro potencial do Movimento Empresa Júnior: capacitar jovens a empreender um país melhor.

Membros da Jr. Eng no aer-porto de Porto Alegre

Integração de membros de

diversas empre-sas juniores do

Brasil

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O primeiro passo que o universitá-rio deve dar em busca do tão sonhado emprego ou estágio é ficar por dentro do que as empresas estão buscandode seus empregados. Cada vez mais o mercado de trabalho se mostra exigente e seletivo e ter esse contato com os profissionais que trabalham nessas empresas pode ajudar, orien-tando os futuros engenheiros nessa transição em suas vidas.

Os representantes de cada empresa também palestraram no evento e mostraram um pouco mais sobre suas companhias.O WOU completou seu segundo ano de realiza-ção aumentando o número de empresas, palestras e melhorando a infraestru-tura do evento, tudo para aproximar os universitá-rios das grandes corpora-ções. A preparação para o WOU 2014 começa ainda esse ano e promete cres-cer ainda mais para dar o suporte necessário a to-dos do Vale do Paraíba.Não podemos esquecer que este contato com as empresas é uma oportu-nidade única que prepara o estudante à vida profis-sional. Não percam essa chance, junte-se ao time do WOU e dê um passo à fren-te da maioria das pessoas rumo a um futuro brilhante.

O primeiro passo é fundamental

O Workshop de Oportunidades da UNESP, WOU, proporcionou esse intercâmbio de experiências. Neste ano o evento contou com 13 empresas das mais variadas áreas de atuação em engenharia como Liebherr, Astra, Embraer e a Cia de Talentos que apresentou, em uma das palestras dadas ao público, dicas de como se com-portar nos processos seletivos.

Diversidade de empresas que divulgam seus programas de estágio na feira

Na foto, algumas das recepcionistas do evento

Fique por dentro do Workshop de Oportunidades da UNESP

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O futuro bate na sua porta.Você vai abrir?

Você, certamente, já deve ter se perguntado alguma vez sobre como será o mundo que você conhece hoje daqui a alguns anos, melhor, como serão as futuras tecnologias e como elas estarão presentes na vida das pessoas uma vez que, na sociedade moderna, a tecnologia já tem uma presença e importância gigantesca no dia a dia através da integração social de maneira virtu-al, a velocidade espantosamente alta da troca de informações pelo mundo, a diversidade enor-me de opções de entretenimento virtual entre ou-tros fatores que a tornam essencial e presente.Muitas empresas, que investem fortemente seus bilhões diariamente em pesquisas para ofere-cerem, cada vez mais, melhores tecnologias para seus consumidores, possuem previsões do ponto de vista tecnológico sobre o futuro pró-ximo que aguarda a geração contemporânea.

Uma destas empresas é a famosa Microsoft que, atual-mente, está entre as empresas mais valorizadas do mun-do e uma das maiores no ramo da inovação tecnológica. Já pensou controlar sua casa inteira apenas com coman-dos para fazer o que você quiser virtualmente? A empresa, presente no mercado há mais de 30 anos, divulgou um vídeo mostrando mais a sua visão de um futuro que acon-tecerá dentro de cerca de cinco a dez anos onde, segundo a empresa, a tecnologia vai muito mais além de carros voadores e robôs mirabolantes, ela irá mudar a maneira de viver, trabalhar e brincar das pessoas. Mas como isso é possível com tudo o que já temos na modernidade? Tendo em vista o vídeo anunciado pela empresa, a integração entre as pessoas e aparelhos será grande a ponto de ser possível a conexão de pessoas com o mundo virtual por meio das paredes, mesas e eletrodomésticos como a ge-ladeira de casa, tudo através de comandos por gestos, voz

e toque que serão reconhecidos de maneira inteli-gente e cumpridos perfeitamente de maneira dinâ-mica, rápida e eficiente. Esses comandos incluem conversas por chamadas visuais entre pessoas, aplicativos que ensinam a cozinhar, contam his-tórias para as crianças além de serem transferí-veis de um dispositivo para outro como do celular para a janela do quarto, por exemplo. Quem se pergunta sobre como será o futuro, com certeza, espera algo de surpreendente nele como mudan-ças e melhorias inovadoras e diferentes de tudo que já é conhecido. Vendo o que empresas como a Microsoft nos mostram sobre esse futuro é pos-sível ter boas expectativas de um futuro melhor no aspecto tecnológico a favor das pessoas em seu cotidiano. E você, o que espera desse futuro?

Uma das tecnologias do futuro: o vidro touchscreen inteligente

Qual é a visão do futuro tecnológico que está por vir?

Imagine como seria interagir com a sua cozinha na hora de preparar o jantar

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A verdade por trás da lendaEm entrevista exclusiva, o professor Cornetti conta um pouco da sua história na faculdade

Nesta edição, O Lobo entrevistou um dos professores mais an-tigos da FEG – Unesp: Roberto Arthur Cornetti Silva, o Cornetti.Completando seus 67 anos no próximo mês de setembro, Cornet-ti, que residiu em Guaratinguetá a sua vida inteira, cedeu um pou-co de seu tempo ao jornal para contar um pouco sobre sua vida profissional e revelar fatos, até então, conhecidos por poucos. As ver-dades e os mitos por trás deste grande profissional serão contados.

Bom, eu me formei como engenheiro mecânico na primeira turma criada na Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, no dia 16 de dezembro de 1970. Na época, a instituição era de “instituto isolado”, ou seja, ainda não representava a UNESP. No fim do meu curso, fui monitor de matemática em 69 e 70. Na época não havia livros (biblioteca), muito menos profes-sores de tempo integral na FEG, o jeito era contratar os pró-prios alunos para suprir essa necessidade. Na verdade foi o professor, Sylvio Ferraz de Mello, um dos maiores nomes da astronomia atual aqui no Brasil, quem me indicou para a mo-nitoria. Eu nem era o melhor aluno, mas ele invocou comigo.Mais pra frente, no meu quinto ano, o diretor prometeu duas vagas para ex-alunos na matemática, mas na “hora h” só saiu uma vaga e o melhor aluno da FEG na época, o João Barbosa, pegou ela de mim. Então, o professor Sylvio, des-contente com o diretoor pela promessa não cumprida de duas vagas, pediu demissão para que eu pudesse entrar no lugar dele. Pra você ver como são engraçadas as coi-sas. Ele me disse: “Olha, eu to indo embora você vai ficar no meu lugar aqui. Você quer ir pro ITA? Você não quer fa-zer mestrado? Eu te oriento.”, então ele me levou. Acabei meu mestrado pelo ITA em matemática aplicada no ano de 1974 e comecei meu doutorado pelo ITA em 1976 orientado pelo Sylvio e pelo Wagner Sessim, o segundo que propôs o tema do meu doutorado. Concluí o doutorado em 1986 que foi quando defendi minha tese sobre a ressonância 4:2:1 dos satélites galileanos de Júpiter baseado no méto-do de Hori na qual eu trabalho até hoje, há mais de trinta anos. E não é trabalho pra um homem só viu? Ainda tem muito pra se fazer. Em métodos analíticos pode se perder uma vida inteira sem chegar em lugar algum, é muito difícil.Mas você está me fazendo as perguntas erradas. A pergunta certa é quem foi o primeiro aluno inscrito no vestibular da feg.

Eu, ora. Pode olhar no histórico da FEG, vai ver meu nome lá como primeiro candidato inscrito no vestibular..

Eu tive propostas de fora, para trabalhar como enge-nheiro, mas recusei e acabei lecionando e forman-do engenheiros a minha vida toda, além de traba-lhar com a minha pesquisa de Ressonância, é claro.Em 1971 dava aulas no ITA e na FEG também, mas no final de 1971, quando me ofereceram uma vaga de tempo integral ,optei por defender nossa casa e lecionar apenas em Guará. Deixei de dar aula apenas no segundo semestre de 1979 e no primei-ro de 1980, que foi quando peguei a minha tese de doutorado doutorado. Não tinha muito tempo de sobra naquela época.Em 2007, ou 2008, não me lembro muito bem, estava cer-to de que iria aposentar. Já estava de licença e ia deixar o meu trabalho de mais de 30 anos na FEG para alguém continuar. Aí a Maria Cecília veio me buscar porque o de-partamento de matemática estava com problemas de pro-fessor. Eu voltei e a própria Cecília junto com o Rodolpho Vilhena me ajudaram a finalizar meu trabalho alcançando resultados significativos. Esse mês nós lançamos o livro eletronicamente “Um estudo da Libração Laplaciana” da editora Unesp. Os textos serão liberados em pouco tem-po. Eu fiz este livro porque era a única coisa que eu devia pra FEG, um trabalho de 30 anos não se pode jogar fora.

Enquanto meus colegas me aceitarem aqui no departamento e eu puder contribuir eu vou continuar com certeza, vou até onde Deus permitir. Se eu não estiver apto para contribuir aí vou embora. Eu até tenho coisas engatilhadas para depois desse livro que lançamos, mas esse ano está um pouco complicado.

Quem criou a FEG foram os professores do ITA, de Ita-jubá e alguns professores do IME, também. Foi no ano de 1966 e Deus nos protegeu muito. Nós saímos do nada. A UNICAMP foi criada a peso de ouro um ano de-pois, nós não tivemos todo esse apoio, foi difícil erguer a FEG nos primeiros anos. Em 1966 nós quase fechamos por problemas administrativos, que foram sanados pe-los professores do ITA que lecionavam aqui na época. Os principais nomes, os que ergueram a FEG mesmo, eram 5. O professor Marco Antônio Cechinni, que foi presidente do conselho de educação de São Paulo. Ele que estruturou a instituição (academicamente falando), estabeleceu metas para a formação do corpo de professores, dando condição para que vários ex-alunos se especializassem no ITA e em outras instituições a fim de capacitá-los a lecionar. Pode--se dizer que ele foi nosso pai acadêmico. Outro nome foi o do professor Francisco Lacáz Neto, do “anf 1”. Esse cara nos protegeu de tudo quanto foi jeito. Ele era reconhecido por faculdades do mundo todo como notório saber. Quem organizou toda a parte administrativa foi o professor Gil-berto Filippo, que foi diretor da universidade diversas ve-zes. O quarto nome era de João Roberto Barbosa, um dos homens mais capacitados que já conheci. Ele foi o primei-ro presidente do D.A. e também era o diretor administrati-vo da FEG além de aluno. Foi também nosso professor e atualmente leciona na pós-graduação do ITA. Este foi o cara mais importante pro começo. Posteriormente também houve a participação do professor Roberto Bazzili que muito contribuiu para a contratação de novos professores.Sobre o ensino, antigamente era bem mais complicado do que hoje em dia. A média era 7,5 e a nota mínima era 3. Se você repetisse duas vezes na mesma matéria era jubi-lado, só podia se faltar 25% das aulas além de não termos professores em tempo integral. Na época a biblioteca não havia sido construída, muito menos os laboratórios. Nós viajávamos para Itajubá e pro ITA para ter aulas de labo-ratório e olha como estamos agora, evoluímos muito. Para quem começou “do nada” nós crescemos significativamente.

Honestamente, no meu tempo havia muito mais estudan-tes universitários do que colegiais na faculdade. Hoje em dia está menos equilibrado, falta maturidade para alguns. E é fácil de perceber. Na sua sala, quantos colegas seus levam a faculdade a sério? Mas também depois que ama-durecer ai esses alunos vão pra frente, é só uma questão de tempo. A questão é que antigamente havia mais difi-culdade a gente era forçado a ter uma maior responsabili-dade e maior união entre os alunos, então dava- se mais valor para os estudos e para a convivência entre os cole-gas. Hoje em dia está tudo mais fácil, os estudos não tem mais tanto valor para aqueles que não amadureceram.Para mim tem sido uma grande satisfação poder conviver e trabalhar aqui. Além disso eu aprendi com vocês tanto quan-to ensinei, senão mais viu...

Qual é a sua formação?

E quem foi?

E sua vida profissional depois da faculdade? O senhor apenas lecionou?

Como era a instituição no seu primórdio?

Como o senhor vê os jovens da nova geração?

E quais são suas perspectivas para o futuro?

Acompanhe a seguir o bate-papo com este professor: Foto do professor em sua sala de trabalho.