109
O MERCADO RUSSO DE FRUTAS 2008 2010

O MERCADO RUSSO DE FRUTAS 2008 2010 - … · de frutas da Rússia, ... que se seguiu à desintegração da antiga URSS. O ... mostram que o impacto da crise nesse mercado foi bastante

  • Upload
    lenhan

  • View
    216

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

O MERCADO RUSSO DE FRUTAS

2008 – 2010

O Mercado Russo de Frutas 1

Copyright © 2011 Apex-Brasil

O MERCADO RUSSO DE FRUTAS / 2008-2010

APEX-BRASIL

AGÊNCIA BRASILEIRA DE PROMOÇÃO DE EXPORTAÇÕES E INVESTIMENTOS

Maurício Antonio Rocha Borges

Presidente da Apex-Brasil

Gilberto Lima

Coordenador da Unidade de Imagem e Acesso a Mercados

Hanna Tatarchenko Welgacz

Gestora de Mercado / Europa

Supervisão:

Yuri Alexandre Ribeiro

Chefe do Centro de Negocios da Apex-Brasil em Moscou

Apoio:

Yulia Mikhaleva

Assistente / Centro de Negócios de Moscow

Autor:

Almir Ribeiro Americo

[email protected]

Setor de Inteligencia Comercial

Centro de Negocios de Moscou

Centro de Negócios da Apex-Brasil em Moscou

123317 Moscou, Russia - Presnenskaya Naberezhnaya, 10 - Block “C” - Office 456

Tel: +7 (495) 967-7901 / Fax: +7 (495) 967-7600

www.apexbrasil.com.br

Fevereiro de 2011

Copyright © 2011 Apex-Brasil – Todos os direitos reservados

Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte

O Mercado Russo de Frutas 2

Copyright © 2011 Apex-Brasil

SUMÁRIO

Introdução Pg. 3

Panorama da Economia Russa Pg. 4-5

O mercado russo de Frutas Pg. 5-13

Certificação e imposto Pg. 14

A fruta brasileira na Rússia Pg. 15-20

Estudo do mercado russo para frutas selecionadas

o Maçã Pg. 21-29

o Banana Pg. 30-34

o Cítricos: Laranja e Tangerina Pg. 35-45

o Cítricos: Limão / Limão Siciliano Pg. 46-50

o Uva Pg. 51-58

o Melão Pg. 59-67

o Manga Pg. 68-73

o Abacaxi Pg. 74-79

Lista de Importadores russos Pg. 80-83

ANEXO I – Frutas e respectivos países fornecedores

ANEXO II – Países fornecedores e respectivas frutas

O Mercado Russo de Frutas 3

Copyright © 2011 Apex-Brasil

INTRODUÇÃO

O presente estudo foi realizado pelo setor de Inteligência Comercial do Centro de

Negócios da Apex-Brasil em Moscou. Sua elaboração surgiu da necessidade,

detectada logo nos primeiros meses de funcionamento do CN-Moscou, de se

prover aos exportadores brasileiros informações mais detalhadas e análises

específicas sobre o comércio importador de frutas da Rússia. É um esforço que se

somará às outras iniciativas voltadas à promoção das exportações de frutas

brasileiras para a Rússia, notadamente aquelas ações no âmbito do Projeto

Setorial Integrado empreendido em parceria entre a Apex-Brasil e o IBRAF –

Insstituto Brasileiro de Frutas.

O estudo é baseado em dados do comércio exterior da Rússia, extraídos

diretamente de banco de dados de registros alfandegários. Na Rússia, essas

informações brutas são comercializadas por consultorias especializadas, de forma

aberta e legal, proporcionando uma valiosa oportunidade de se conhecer a

dinâmica real do comércio exterior do país. Dessa forma, são amplas as

possibilidades de extração de informações estratégicas sobre o mercado

importador da Rússia para quem tenha a capacidade de processamento e

consolidação estatística desses registros alfandegários brutos, e esse é o caso do

Centro de Negócios da Apex-Brasil em Moscou.

O estudo permitirá conhecer a dimensão e a diversidade do comércio importador

de frutas da Rússia, as espécies de frutas predominantes, suas sazonalidades e

exportadores. Mostrará também os caminhos que a fruta brasileira tem

percorrido até chegar ao país (em grande parte é re-exportada a partir de

terceiros países), informações que permitirão incrementar o trabalho prospectivo

que o CN-Moscou realiza na Rússia.

De uma forma geral, o conhecimento do potencial e da dinâmica do mercado

pode revelar oportunidades a serem trabalhadas pelos exportadores brasileiros,

indicando caminhos mais promissores para a ação comercial da fruta brasileira na

Rússia. O objetivo final, para a Apex-Brasil, é qualificar as ações de promoção

comercial, visando maior eficácia dos esforços empreendidos para a ampliação

das exportações brasileiras.

(Moscou, 04-fev-2011)

O Mercado Russo de Frutas 4

Copyright © 2011 Apex-Brasil

PANORAMA DA ECONOMIA RUSSA

A Federação da Rússia é o maior país do mundo, com 17 milhões de km2. Em

2010, o país registrava população de 140,3 milhões de habitantes, com

expectativa de vida de 62 anos para homens e 74 para as mulheres (dados da

ONU). Segundo o Banco Mundial, em 2009 a renda per capita na Rússia foi de

USD 9370.

Até a eclosão da crise econômica mundial, a Rússia experimentou uma década de

forte crescimento econômico, após ter superado a crônica crise econômica nos

anos 90 do século passado, que se seguiu à desintegração da antiga URSS. O

ponto culminante dessa crise foi o colapso econômico de 1998, com reflexos na

economia mundial.

Foram os vastos recursos naturais, sobretudo as receitas de exportação de

petróleo e gás, o motor da recuperação econômica da Rússia a partir de 1998,

durante os governos do então presidente (e atual primeiro-ministro) Vladimir

Putin e seu sucessor, o atual presidente Dmitri Medvedev. Nesse período, o país

cresceu a taxas próximas de 7% anuais, impulsionado pelas altas cotações

internacionais do petróleo. Esse fator, associado a uma serena política fiscal e a

uma forte demanda interna, posicionaram a Rússia entre as 10 maiores

economias do mundo, com reservas que chegaram ao pico de USD 584,4 bilhões

em agosto de 2008. Esse período de crescimento teve conseqüências na

diminuição da taxa de desemprego (atingiu recordes de baixa em 5,4%), bem

como no aumento dos salários e da renda da população.

Então veio a crise financeira, no final de 2008, e afetou severamente a Rússia,

derrubando os preços do petróleo e interditando o fluxos de capitais e de

financiamento da economia. Foi de 7,9% a queda do PIB russo em 2009, um ano

em que secou a liquidez doméstica e de queda radical na produção industrial e na

demanda agregada.

A intervenção do governo, com um pacote de estímulos equivalente a 7% do PIB,

impediu um colapso da moeda, a falência de bancos e quebradeira de empresas.

Essas medidas incluíram aumentos nos salários mínimo e do setor público, e mais

benefícios nas pensões. A taxa de desemprego subiu menos do que se esperava,

O Mercado Russo de Frutas 5

Copyright © 2011 Apex-Brasil

estando atualmente (fev-2011) em 6,7% da população economicamente ativa,

segundo os dados oficiais.

Ao final de 2010, a economia russa voltou a apresentar sinais de recuperação,

após ligeiro esfriamento apresentado em meados do ano. O governo manteve sua

previsão de crescimento da economia de 4,5% para 2010 (ainda a ser

confirmado). Em nov-2010, a taxa anual acumulada de crescimento industrial foi

de 6,7%. A inflação sofreu pressões de alta nos últimos meses de 2010,

relacionadas ao aumento dos preços dos alimentos devido às secas que atingiram

o país em meados do ano. A país encerrou 2010 com uma taxa de 8,8 % de

inflação acumulada e um déficit orçamentário de 3,9% do PIB.

Depois de forte desvalorização no início de 2009, o rublo lentamente voltou a se

valorizar em relação ao dólar, e a desde o final de 2009 vêm mantendo-se na casa

30-31 rublos por dólar.

Fonte: Banco da Rússia

Os dados mais atuais do Banco da Rússia apontam um nível de reservas de USD

479,4 bilhões em fevereiro de 2011. O preço do barril de petróleo fechou o ano a

USD 78,2 o barril, 28,9% acima da cotação do ano anterior. Além de petróleo e do

gás natural, as principais exportações do país incluem madeira, metais,

fertilizantes, produtos químicos, armas e equipamentos militares.

O Mercado Russo de Frutas 6

Copyright © 2011 Apex-Brasil

O MERCADO RUSSO DE FRUTAS

O ciclo de crescimento econômico que a Rússia apresentou nos anos recentes

contribuiu para elevar a importância das frutas na dieta de sua população.

Segundo dados do Comitê Estatal de Estatística (Rosstat), em 2009 o país

registrou consumo de 56 kg de frutas per capita, valor que é 47% superior ao

consumo no ano 2000, que foi de 38 kg/capita.

Apesar do clima frio, a Rússia é um grande produtor de frutas. Segundo o Rosstat,

em 2009 a produção foi de 2,2 milhões de toneladas. Já em 2010, embora os

dados do Rosstat ainda não estejam disponíveis, sabe-se que produção de frutas

na Rússia teve uma queda considerável devido a fatores climáticos, como geadas

extemporâneas na região sul e as extraordinárias ondas de calor que atingiram as

regiões centrais do país e infestaram a Rússia de incêndios em meados do ano.

Ainda não se tem um dado oficial da quebra da produção dos pomares, mas a

imprensa divulgou a opinião de especialistas estimando queda de até 20% do

total. Outro fator que contribui para a retração é a descontinuidade, por parte do

Governo russo, de subsídios para a modernização da horti e fruticultura, que

diminuiu o ritmo de replantação dos pomares antigos.

Os principais tipos de frutas produzidos na Rùssia são maçãs, peras, uvas e frutas

dos tipos “berries” e “stone-fruit”. Parte significativa dessas frutas são produzidas

em propriedades não intensivas, geralmente para consumo próprio e realização

dos excedentes em mercados locais. Há estimativas de que somente 10% dos

pomares utilizam técnicas de produção intensivas modernas. As únicas frutas que

são produzidas em larga escala e que escoam em canais mais amplos de

distribuição comercial são a maçã e, em menor escala, a uva e a pêra.

A Rússia depende dos

fornecimentos do exterior para

abastecer seu forte mercado

interno. Segundo estimativas da

USDA, em 2009 o país foi o terceiro

maior mercado mundial para as

frutas em termos de valor, com as

importações ocupando significativa

parte desse mercado. Em se

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base em

dados alfandegários da Federação da Rússia

O Mercado Russo de Frutas 7

Copyright © 2011 Apex-Brasil

comparando os dados oficiais de produção de frutas na Rússia em 2009, com os

dados alfandegários consolidados pelo CN-Moscou, conclui-se que nesse ano as

importações responderam por mais de 70% de toda as frutas consumidas no país.

Mesmo antes de dispor dos dados oficiais, é possível estimar que essa

participação da fruta importada aumente mais ainda no ano de 2010, pois, além

das causas de diminuição da produção russa anteriormente apontadas, os dados

alfandegários coletados até o mês de outubro já indicam volumes médios mensais

de importações superiores aos anos anteriores.

Mesmo durante os períodos mais críticos da crise econômica, os volumes das

importações russas de frutas mantiveram-se em altos patamares. Os dados

mostram que o impacto da crise nesse mercado foi bastante inferior ao registrado

em outros setores da economia russa. Em 2009, ano central da crise, as

importações de frutas registraram uma queda inferior a 1% do volume do ano

anterior. Em 2010, as importações já voltaram a apresentar crescimento: segundo

as elaborações do CN-Moscou, nos dez primeiros meses de 2010, a média mensal

das importações russas de frutas apresentou crescimento de 1,63% quando

comparadas com o ano anterior e é ligeiramente superior mesmo ao valor médio

mensal registrado em 2008, o que é um indício de recuperação do mercado.

O Mercado Russo de Frutas 8

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Analisando de outra forma, os volumes de frutas importados não sofreram

grandes impactos mesmo durante o período de forte valorização do dólar que

ocorreu no segundo semestre de 2008 (vide gráfico), período de eclosão da crise

internacional.

Fonte: Banco da Rússia .

Os preços médios das frutas importadas pela Rússia também não acompanharam

a volatilidade apresentada pela cotação do rublo no período de crise:

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos dados alfandegários da Federação da Rússia

O Mercado Russo de Frutas 9

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Passado os momentos mais tensos da crise, a partir de meados de 2009 a Rússia

entrou num período de maior previsibilidade cambial, com a cotação do dólar

oscilando em torno de 30-31 rublos. Essa estabilidade tem proporcionado uma

lenta recuperação dos preços, de tal forma que em 2010, até outubro, o valor

médio mensal das importações (USD per TON) apresentou aumento médio

superior a 10% em relação aos preços de importação de 2009, o que é um indício

de recuperação da capacidade de compra do mercado russo. Logo, com a

superação gradativa dos efeitos recessivos da crise econômica mundial, a análise

da trajetória recente do mercado russo importador de frutas indica sinais

consistentes de recuperação e prenuncia a retomada de sua trajetória

ascendente, interrompida pela crise.

O principal importador do mercado russo, ZAO Group JFC, ao fazer suas projeções

para o ano de 2015, estimou que a Rússia estará importando um volume 6500-

6700 toneladas de frutas por ano, ou seja, prevê um crescimento médio anual

superior a 4% para os próximos 5 anos.

A COMPOSIÇÃO DAS IMPORTAÇÕES

No que diz respeito à preferência dos russos quanto às variedades de frutas,

pode-se concluir que elas não tem variado substancialmente ao longo dos últimos

anos. A média das importações de 2008 a 2010 revela que as frutas mais

importadas são: maçã, banana, cítricos (laranja, tangerina, limões), uva e pêra,

conforme a distribuição a seguir:

O Mercado Russo de Frutas 10

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos dados alfandegários da Federação da Rússia

O dados de 2010 alcançam somente até o mês de outubro, por essa razão o

consumo de tangerina nesse ano está subestimado, já que a tangerina é a fruta

mais consumida nos feriados de fim-de-ano na Rússia e seu desembarque

aumenta consideravelmente nos últimos meses do ano. Feita essa correção, o

que se pode concluir é que o hábito de consumo de frutas importadas na Rússia

está bastante estabilizado quanto à distribuição das principais variedades

importadas. Dessas frutas principais, somente maçã possui produção doméstica

que poderia causar impacto nos volumes importados. De resto, o que se pode

esperar é que esse padrão de preferência se mantenha sem grandes variações ao

longo do tempo.

O anexo I deste relatório traz a lista completa das frutas importadas desde 2008,

ordenadas pela performance em 2010 (jan-out), com a indicação das parcelas de

mercado de cada país exportador, bem como do produtor das frutas importadas

em 2010.

O Mercado Russo de Frutas 11

Copyright © 2011 Apex-Brasil

No que diz respeito à origem da fruta exportada para a Rússia, optou-se por fazer

o ranking com base nos países produtores, em vez de listar o exportador final. Tal

ranking permite conhecer a real diversificação de origem das frutas que os russos

importam:

O Mercado Russo de Frutas 12

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos dados alfandegários da Federação da Rússia

Alguns países se destacam no comércio com a Rússia por serem grandes

entrepostos ou pontos de re-exportação de frutas de terceiros países, entre os

tais está a Lituânia. Essa ex-república soviética da região Báltica exportou para a

Rússia mais de 180 mil toneladas de frutas em 2010, quase a totalidade oriunda

O Mercado Russo de Frutas 13

Copyright © 2011 Apex-Brasil

de terceiros países. Ocorre que muitas empresas russas e internacionais abriram

subsidiárias na Lituânia, outras hospedaram suas bases operacionais nesse país,

devido a vantagens logísticas naturais.

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos dados alfandegários da Federação da Rússia

Quanto às frutas originárias de ex-repúblicas soviéticas, como Uzbequistão,

Azerbaijão, Cazaquistão, Moldávia, Ucrânia, Tajiquistão e Kirguistão, elas

continuam populares entre os russos, e seus canais de fornecimento

permanecem ativados. São tradicionais as remessas de melancias, melões, uvas e

outras frutas durante suas temporadas. Entretanto, durante o ano de 2010, a

participação dos fornecedores de frutas da Ásia Central reduziu-se bastante em

relação aos anos anteriores, devido a fatores climáticos que comprometeram a

produtividade dos pomares na região.

O Mercado Russo de Frutas 14

Copyright © 2011 Apex-Brasil

CERTIFICAÇÃO E IMPOSTO

Em dezembro de 2009 foi celebrado o acordo de união alfandegária entre Rússia,

Belorússia e Cazaquistão, que entrou em vigor em julho de 2010. O novo código

alfandegário unificado já criou alguns novos procedimentos para o

funcionamento das fronteiras russo-belarussa e russo-cazaque, mas, no que diz

respeito às regras e requerimentos para a importação de frutas frescas para a

Rússia, nenhuma mudança foi implementada até o momento.

Para a liberação da carga, o importador deve obter um certificado fitosanitário

emitido pelo Rosselkhoznadzor (Serviço Federal de Inspeção Veterinária e

Fitosanitária da Rússia), que é baseado no certificado fitosanitário da respectiva

autoridade do país exportador (no caso do Brasil, é o Certificado Sanitário emitido

pelo MAPA). Outros documentos necessários incluem uma permissão de

importação emitida pelo Rosselkhoznadzor, além daqueles referentes à transação

comercial (contrato, invoice com packing list, B/L).

Os lotes de frutas importadas deverão ser inspecionados pelo especialista do

Rosselkhoznadzor, que emitirá o certificado fitosanitário. Após esses

procedimentos, para que seja possível liberar as cargas de frutas na Alfândega, o

importador deverá pagar os impostos de importação e o VAT (equivalente ao

ICMS).

A alíquota do imposto de importação para a maioria das frutas é de 10% sobre o

valor alfandegário, e mais 18% do VAT. Alguns países desfrutam do status de

"nação mais favorecida", o que lhes concede 25% de redução nas tarifas de certos

tipos de frutas, durante períodos em que não competem com a produção local.

Algumas frutas têm o seu imposto de importação calculados pelo peso, como é o

caso da maçã e dos cítricos. Para a maçã, que é a fruta mais importada e também

uma das poucas em que a produção local disputa mercado com o produto

estrangeiro, o regime atual de taxação da importação é o seguinte: de janeiro a

julho = 0,1 euro/kg; de julho a dezembro = 0,2 euro/kg - e mais 18% de VAT.

O Mercado Russo de Frutas 15

Copyright © 2011 Apex-Brasil

A FRUTA BRASILEIRA NA RÚSSIA

Segundo comparações realizadas pela USDA, em 2009 a Rússia foi o terceiro

mercado mundial de frutas, tendo importado mais de 70% do total consumido.

Por outro lado, dados da FAO comparando a produção mundial de frutas em

2009, apontam o Brasil como terceiro maior produtor, atrás somente de China e

Índia.

Apesar desse imenso potencial, o

comércio de frutas entre Brasil e Rússia é

pouco expressivo. No período recente, de

2008 a 2010, o volume de exportações

tem sido declinante: 21,1 mil ton em 2008;

13,8 mil ton em 2009; e 11,8 nos dez

primeiros meses de 2010.

Com esses registros, o Brasil ocupou

somente a 32a posição no ranking dos

países produtores das frutas importadas

pela Rússia.

Outro aspecto desses fornecimentos de

frutas brasileiras para a Rússia é que

predominam as exportações indiretas, a

partir de entrepostos fruteiros como

Holanda e Bélgica, bem como países como

a Lituânia, que tem aumentado seu papel

como polo logístico dos importadores

russos de frutas.

O quadro das páginas seguintes lista as

frutas brasileiras que foram mais

importadas pela Rússia, e os países que intermediaram esses fornecimentos no

período de 2008 a outubro de 2010:

O Mercado Russo de Frutas 16

Copyright © 2011 Apex-Brasil

As frutas de origem brasileira mais importadas pela Rússia

FRUTA

2008 2009 2010

( TON ) Exportador Final

da Fruta Brasileira ( TON )

Exportador Final

da Fruta Brasileira ( TON )

Exportador Final

da Fruta Brasileira

MANGA 4.362

HOLANDA (2366 TON)

LITUÂNIA (1257 TON)

BÉLGICA (530 TON)

OUTROS (175 TON)

BRASIL (33 TON)

3.210

HOLANDA (1401 TON)

LITUÂNIA (1155 TON)

BÉLGICA (564 TON)

POLÔNIA (75 TON)

OUTROS (14 TON)

3.659

LITUÂNIA (1988 TON)

HOLANDA (1090 TON)

BÉLGICA (232 TON)

POLÔNIA (195 TON)

ALEMANHA (107 TON)

BRASIL (44 TON)

OUTROS (3 TON)

MAÇÃ 2.682

BRASIL (2203 TON)

HOLANDA (207 TON)

LITUÂNIA (187 TON)

OUTROS (85 TON)

1.845

BRASIL (1243 TON)

LITUÂNIA (369 TON)

HOLANDA (108 TON)

BÉLGICA (103 TON)

ALEMANHA (21 TON)

3.355 BRASIL (3217 TON)

LITUÂNIA (120 TON)

FRANÇA (18 TON)

LIMÃO 1.668

HOLANDA (694 TON)

LITUÂNIA (565 TON)

BRASIL (227 TON)

BÉLGICA (128 TON)

OUTROS (54 TON)

1.650

HOLANDA (716 TON)

LITUÂNIA (693 TON)

BÉLGICA (219 TON)

OUTROS (22 TON)

1.883

LITUÂNIA (1339 TON)

HOLANDA (395 TON)

BÉLGICA (115 TON)

OUTROS (34 TON)

CASTANHA

DE CAJU 781

BRASIL (749 TON)

OUTROS (32 TON) 577

BRASIL (466 TON)

FINLÂNDIA (79 TON)

OUTROS (32 TON)

867 BRASIL (824 TON)

OUTROS (43 TON)

MELÃO 2.045

HOLANDA (968 TON)

LITUÂNIA (821 TON)

BÉLGICA (172 TON)

OUTROS (84 TON)

1.275

LITUÂNIA (671 TON)

HOLANDA (440 TON)

BÉLGICA (128 TON)

OUTROS (36 TON)

661

LITUÂNIA (409 TON)

HOLANDA (199 TON)

BÉLGICA (28 TON)

OUTROS (25 TON)

MELANCIA 594

HOLANDA (241 TON)

LITUÂNIA (235 TON)

BÉLGICA (93 TON)

OUTROS (27 TON)

615

LITUÂNIA (309 TON)

HOLANDA (232 TON)

BÉLGICA (71 TON)

OUTROS (3 TON)

233 LITUÂNIA (121 TON)

HOLANDA (72 TON)

OUTROS (40 TON)

LARANJA 3.113 BRASIL (3048 TON)

HOLANDA (40 TON)

OUTROS (25 TON)

1.678 BRASIL (1459 TON)

HOLANDA (208 TON)

OUTROS (11 TON)

178 BRASIL (149 TON)

OUTROS (29 TON)

CASTANHA

DO PARÁ 32 BRASIL (32 TON) 52

BRASIL (48 TON)

OUTROS (4 TON) 177 BRASIL (177 TON)

BANANA 0 0 166 BRASIL (152 TON)

LITUÂNIA (14 TON)

O Mercado Russo de Frutas 17

Copyright © 2011 Apex-Brasil

FRUTA 2008 2009 2010

( TON ) Exportador Final

da Fruta Brasileira ( TON )

Exportador Final

da Fruta Brasileira ( TON )

Exportador Final

da Fruta Brasileira

PAPAYA 239

HOLANDA (93 TON)

LITUÂNIA (80 TON)

BÉLGICA (61 TON)

OUTROS (5 TON)

180

LITUÂNIA (85 TON)

BÉLGICA (53 TON)

HOLANDA (41 TON)

OUTROS (1 TON)

128

LITUÂNIA (98 TON)

HOLANDA (21 TON)

BÉLGICA (8 TON)

OUTROS (1 TON)

ABACAXI 1.605

HOLANDA (983 TON)

LITUÂNIA (368 TON)

BÉLGICA (231 TON)

OUTROS (23 TON)

1.131

HOLANDA (542 TON)

LITUÂNIA (292 TON)

BÉLGICA (220 TON)

OUTROS (77 TON)

101 LITUÂNIA (47 TON)

HOLANDA (37 TON)

OUTROS (17 TON)

UVA 2.060

HOLANDA (909 TON)

BRASIL (761 TON)

LITUÂNIA (278 TON)

BÉLGICA (82 TON)

OUTROS (30 TON)

600

HOLANDA (299 TON)

LITUÂNIA (165 TON)

BRASIL (77 TON)

BÉLGICA (31 TON)

OUTROS (28 TON)

93

LITUÂNIA (51 TON)

BRASIL (33 TON)

HOLANDA (3 TON)

BÉLGICA (2 TON)

OUTROS (4 TON)

CAQUI 96

LITUÂNIA (40 TON)

HOLANDA (40 TON)

BÉLGICA (15 TON)

OUTROS (1 TON)

58 LITUÂNIA (28 TON)

HOLANDA (20 TON)

BÉLGICA (10 TON)

89

LITUÂNIA (50 TON)

HOLANDA (34 TON)

BÉLGICA (4 TON)

OUTROS (1 TON)

ABACATE 51

LITUÂNIA (21 TON)

HOLANDA (20 TON)

BÉLGICA (7 TON)

OUTROS (3 TON)

42

LITUÂNIA (18 TON)

HOLANDA (11 TON)

BÉLGICA (11 TON)

OUTROS (2 TON)

87 LITUÂNIA (84 TON)

OUTROS (3 TON)

FIGO 54

LITUÂNIA (30 TON)

HOLANDA (20 TON)

BÉLGICA (3 TON)

OUTROS (1 TON)

26 LITUÂNIA (18 TON)

HOLANDA (6 TON)

BÉLGICA (2 TON)

27 LITUÂNIA (19 TON)

HOLANDA (6 TON)

OUTROS (2 TON)

TANGERINA 1.056 BRASIL (1011 TON)

LITUÂNIA (41 TON)

HOLANDA (4 TON)

125 BRASIL (120 TON)

HOLANDA (5 TON) 14 LITUÂNIA (14 TON)

LIMÃO

SICILIANO 541

BRASIL (500 TON)

HOLANDA (30 TON)

LITUÂNIA (8 TON)

LETÔNIA (3 TON)

661 BRASIL (653 TON)

LITUÂNIA (6 TON)

OUTROS (2 TON)

12 LITUÂNIA (12 TON)

OUTRAS

FRUTAS 142 95 30

TOTAL: 21.121 13.819 11.761

Elaborado pelo CN da Apex-Brasil em Moscou, com base em dados alfandegários da Federação da Rússia

O Mercado Russo de Frutas 18

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Ao se observar os caminhos dos fornecimentos de frutas brasileiras para a Rússia,

torna-se mais adequado falar de "importações russas de frutas brasileiras" do que

"exportações brasileiras de frutas para a Rússia", pois fica evidente que, nesse

comércio, predomina a inciativa compradora dos russos, favorecida pela ação de

países intermediários.

Tendo em vista esse quadro, durante a última feira Moscow World Food 2010, a

equipe do Setor de Inteligência Comercial da Apex-Brasil em Moscou sondou os

grandes importadores russos presentes ao evento sobre quais tipos de frutas eles

teriam interesse em importar diretamente do Brasil. A resposta predominante foi:

maçã e cítricos. Quanto à maçã, trata-se da fruta mais consumida, mais produzida

e mais importada pela Rússia, que a adquire praticamente em todos os cantos do

mundo, inclusive o Brasil, que exportou mais de 3 mil toneladas em 2010 (até

outubro), de forma direta, o que é uma performance excepcional comparada ao

desempenho do Brasil em tantas outras frutas.

Nos cítricos repousa um grande potencial a ser explorado pelo exportador

brasileiro. A Rússia não produz frutas cítricas e todo o consumo é abastecido pelo

produto importado, em sua grande maioria por fornecedores de fora da Europa.

Como pode ser visto no capítulo dedicado aos cítricos, além da Turquia e de

países do Norte da África (Egito, Marrocos), países do hemisfério sul, como África

do Sul, tem uma performance forte na exportação de laranjas, e a Argentina

exporta tangerinas. Já as exportações brasileiras de laranja e tangerina foi

declinante no período deste estudo, mas são frutas comercializadas de forma

direta entre os dois países, o que é um dado favorável.

Tendo ciência de que a manga e o melão estavam no topo do ranking das frutas

brasileiras mais importadas pela Rússia, ao indagar exportadores sobre essas

frutas, a reposta predominante é de que não tinham planos de fazê-lo, pois seus

fluxos atuais de distribuição não justificavam a importação de containers inteiros

dessas frutas. Vamos, pois, investigar a freqüência e o peso médio das remessas

das principais frutas brasileiras importadas pela Rússia:

O Mercado Russo de Frutas 19

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Importações russas de frutas brasileiras (de jan/08 a out/10) * (considera todas as frutas brasileiras exportadas, direta ou indiretamente)

Análise das remessas: quantidade / peso médio em Kg

FRUTA Peso Total

( Kg ) Quantidade

de Remessas Peso médio (Kg)

por remessa

1 MANGA 11.230.142 12.782 879

2 MAÇÃ 7.882.905 336 23.461

3 LIMÃO 5.200.765 9.368 555

4 LARANJA 4.969.080 117 42.471

5 MELÃO 3.980.727 6.479 614

6 ABACAXI 2.836.935 1.586 1.789

7 UVA 2.752.986 1.008 2.731

8 CASTANHA DE CAJU 2.225.637 123 18.095

9 MELANCIA 1.441.877 1.806 798

10 LIMÃO SICILIANO 1.213.596 61 19.895

11 TANGERINA 1.195.333 49 24.395

12 PAPAYA 547.496 6.494 84

13 CASTANHA DO PARÁ 261.064 18 14.504

14 CAQUI 242.876 899 270

15 ABACATE 180.062 725 248

16 BANANA 165.996 8 20.750

17 FIGO 106.840 3.419 31

18 GOIABA 41.968 753 56

19 KIWI 41.920 65 645

20 POMELO 36.059 17 2.121

21 CÔCO 32.567 114 286

22 PÊSSEGO 20.668 11 1.879

OUTRAS 93.794

Elaborado pelo CN da Apex-Brasil em Moscou, com base em dados alfandegários da Federação da Rússia

O Mercado Russo de Frutas 20

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Essa tabela revela as características das remessas nas importações russas das principais frutas brasileiras. Trata-se de um ensaio estatístico, feito com base nas declarações alfandegárias registradas ao longo do período de janeiro de 2008 a outubro de 2010. Cada declaração alfandegária corresponde a uma remessa, dessa forma pode-se conhecer a frequência das importações e os volumes médios praticados para cada fruta. Ou seja, é possível identificar quais frutas foram importadas em lotes grandes, compatíveis com a carga de um container, ou quais são aquelas cujas remessas adentram o território da Rússia de forma mais fracionada, geralmente como parte de um mix de frutas transportadas num mesmo container ou por outra via, como a aérea.

No caso da manga, fruta brasileira mais importada pela Rússia no período de abrangência deste estudo, foram 12,7 mil declarações de importação, com peso médio de cada remessa de 879 kg. Essa configuração revela um certo limite que os importadores têm para a distribuição dessa fruta no mercado russo em quantidades mais expressivas, que justificasse, por exemplo, mais importações diretas em vez das atuais remessas fragmentadas, realizadas a partir de fornecedores intermediários como Holanda, Bélgica e outros. Há que se enfatizar que essas conclusões são extraídas de num ensaio estatístico, baseado nas remessas de manga brasileira que chegou ao mercado russo no período de 2008 a outubro de 2010, mas obviamente que média estatística não exclui a ocorrência de remessas mais volumosas. Tanto que, de fato, entre as 12,7 mi remessas citadas foram registradas 102 delas (ou 0,8%) com carga superior a 10 toneladas.

O melão é outra fruta brasileira cujas remessas se comportam no mercado russo de forma similar à manga. No período de 2008 a 2010 (até outubro), o total das remessas foi de 6,5 mil, com peso médio de 614 kg. Apenas 3% dessas remessas registraram peso superior a 10 ton. As remessas de limão são ainda mais fragmentadas que as de melão, com peso médio de 555 kg, calculado sobre as mais de 9368 registros de importação russa dessa fruta brasileira.

Por outro lado, a tabela revela as frutas brasileiras que tiveram suas importações realizadas em remessas mais volumosas, com pesos mais próximos ao do volume de um container. Essas frutas são a maçã, a banana, a laranja, a tangerina e o limão siciliano. Não por acaso, são quase todas frutas líderes nas importações gerais da Rússia, o que explica a escala maior de suas remessas. Essa configuração favorece a prática de importações diretamente a partir dos países produtores, em vez da compra fracionada em países intermediários.

O Mercado Russo de Frutas 21

Copyright © 2011 Apex-Brasil

O MERCADO RUSSO DA MAÇÃ

A maçã é a fruta mais consumida na Rússia. De acordo com o Comitê Estatal de Estatística - Rosstat, em 2009 o consumo de maçã foi de 10,3 kg per capita. Além de ser a fruta mais importada, a maçã é também a fruta de maior produção no país. Segundo o Rosstat, em 2009 o cultivo da fruta respondeu por 44% de toda a fruticultura russa. A maçã é uma das poucas frutas que é plantada em larga escala na Rússia também para destinação comercial, num país em que a maioria das frutas são plantadas em pequenas escala, para consumação local e venda de excedentes no comércio próximo.

As principais centros produtores de maçã na Rússia são os distritos econômicos Sul e Central, que respondem por mais de 85% do produto comercializável Os dados do Rosstat apontam para uma produção superior a 1,2 milhão de toneladas de maçãs em 2009. Mas 2010 foi um ano difícil para a fruticultura russa, em razão da perda de parte significativa das lavouras devido às secas e incêndios que assolaram o país no final do verão. Especialistas estimam que a produção de maçãs e pêras pode declinar em até 20% devido a razões climáticas.

Os distribuidores classificam a maçã russa como de pequenas e de baixa qualidade, e seu fornecimento é muito irregular para os padrões de abastecimento das redes varejistas. Outra característica é a brevidade da validade da fruta nas prateleiras, razão pela qual a maçã russa permanece no mercado somente até o mês de dezembro. As principais espécies de maçãs cultivadas na Rússia são: Golden Delicious, Red Chief, Semerenka (variedade russa, verde e azeda), Granny Smith, Ida Red, and Gala.

Há estimativas de que somente 10% da fruticultura russa aplica técnicas modernas de produção intensiva. A produtividade média é baixa, mesmo para as frutas que encontram condições climáticas favoráveis, como é o caso da maçã. Além disso, há uma carência de estruturas de armazenagem e uma falta de investimento na embalagem das frutas. Em parte, esses problemas explicam o grande mercado para o produto importado, em geral de melhor qualidade.

AS IMPORTAÇÕES DE MAÇÃ

A Rússia importa maçã em grandes quantidades. Segundo os dados obtidos dos registros alfandegários russos pelo CN-Moscou, em 2008 foram importadas 1,06 milhão de toneladas dessa fruta; em 2009, 1,11 milhão ton e em 2010, até o mês de outubro, já se registram importações superiores a 971 mil toneladas. A Polônia é de longe o maior fornecedor, conforme pode ser observado na tabela a seguir:

O Mercado Russo de Frutas 22

Copyright © 2011 Apex-Brasil

É possível notar que as origens das importações russas de maçã são bastante diversificadas. Se, por um lado, predominam fornecedores europeus, por óbvias razões logísticas, por outro lado países como Argentina e Chile conquistaram fortes posições no mercado devido às sazonalidades da fruta, o que é um indício de oportunidades potenciais também para o exportador brasileiro.

As exportações brasileiras de maçã para a Rússia são ainda pouco expressivas (veja tabela ao lado), mas os dados recentes mostram que o volume total exportado tem aumentado. As exportações diretas predominaram em 2010 (jan-out), ao passo que, no ano anterior, quase metade da maçã brasileira chegou à Rússia via exportações de terceiros países.

A análise dos registros alfandegários permite estimar o freqüência e o peso médio das remessas das frutas importadas pela Rússia, revelando os padrões de distribuição de cada fruta no país. No caso da maçã, a importação é caracterizada

O Mercado Russo de Frutas 23

Copyright © 2011 Apex-Brasil

por remessas em grandes lotes. Para que se tenha idéia, o peso médio das mais de 20 mil remessas de maçã que a Polônia exportou no período de 2008 a 2010 é de 21,5 tons. As remessas dos demais principais países fornecedores também são caracterizadas por elevado pesos médios, conforme se pode observar:

Em se levando em conta os países de origem do produto, em vez da origem das exportações, podemos compreender a participação de cada país produtor, informações que nas estatísticas normais de exportação ficam mascaradas pela ação dos países que figuram como entrepostos logísticos para as exportações internacionais de frutas (no caso da Rússia, a Lituânia, além de Holanda e Bélgica):

O Mercado Russo de Frutas 24

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

A SAZONALIDADE DAS IMPORTAÇÕES DE MAÇÃ

A maçã, junto com a pêra, são as únicas frutas da Rússia que são produzidas em escala comercial e podem competir com o produto importado. Por essa razão, quando se projetam as quantidades de maçã importadas pela Rússia mês a mês, é possível se investigar a sazonalidade desse negócio, que certamente resulta da concorrência com o produto nacional no mesmo mercado:

O Mercado Russo de Frutas 25

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia .

Ao se analisar o gráfico anterior, é preciso se levar em conta que as estatísticas foram elaboradas com base nos registros alfandegários da Rússia, ou seja, apontando para a data de chegada da mercadoria ao país. É possível notar padrões de sazonalidade muito bem definidos, em que a chegada da fruta importada ao mercado decresce com a proximidade das estações quentes, quando enfrentará a concorrência do produto doméstico (colheitas de julho a setembro), voltando gradativamente a crescer a partir do outono.

A seguir, projetam-se os gráficos dos totais mensais (em toneladas) de maçã importadas da Polônia, China, Moldávia e Azerbaijão. É importante notar que esses gráficos foram extraídos dos registros alfandegários russos, logo as datas referem-se ao mês de chegada da maçã ao mercado (data do desembaraço alfandegário).

O Mercado Russo de Frutas 26

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Já as exportações de Argentina e Chile (gráficos a seguir), revelam padrões de sazonalidade idênticos entre si. Os desembarques da maçã exportada por esses países ocorrem entre março e julho. A maçã do hemisfério sul chega à Rússia quando começam a decrescer as massivas remessas da fruta de origem européia, e encerram seu fornecimento com a chegada ao mercado da maça russo da maça de produção doméstica. Essa “janela” sazonal fica perfeitamente determinada na projeção dos desembarques anuais das maçãs de origem argentina e chilena. É um dado do mercado que se aplica também às exportações brasileiras de maçã, e

O Mercado Russo de Frutas 27

Copyright © 2011 Apex-Brasil

que se revela como uma oportunidade também ao exportador brasileiro, pois é possível constatar grandes compatibilidades dessa sazonalidade da importação russa com o tempo de colheita da maçã produzida em Santa Catarina.

OS NÍVEIS DE PREÇO

Embora a Rússia seja grande produtora de maçãs, a formação de preços do produto importado depende mais da concorrência entre os diversos fornecedores internacionais do que com o produto nacional, de qualidade inferior. A maçã russa é geralmente de tamanho pequeno e possui cores inconsistentes, classificada no varejo como de segunda ou terceira categoria. Boa parte da colheita traz frutas danificadas, que só podem ser aproveitadas para a produção de suco concentrado.

Apesar da diferença de qualidade do produto russo em relação ao importado, não é raro se ouvir queixas de produtores domésticos contra a crescente competição com Polônia, Moldávia e outras ex-repúblicas soviéticas, que oferecem preço baixo e melhor qualidade. Queixam-se sobretudo da concorrência com os poloneses, argumentando que estes recebem apoio governamental, como créditos subsidiados e seguro para a quebra de colheita.

O ensaio estatístico abaixo foi realizado com base nos preços declarados nos registros alfandegários de importação no período de 2008-2010, optando-se por

O Mercado Russo de Frutas 28

Copyright © 2011 Apex-Brasil

agrupar as frutas de acordo com o seu país de origem, o produtor, em vez de fazê-lo pelo país exportador:

Preço médio anual de importação de maçãs, de acordo com a origem Período: 2008 a 2010 (até out), em USD por TON

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia .

Muito embora os números acima constituam uma rigorosa consolidação estatística de todos os registros alfandegários do período de 2008-2010 (até outubro), eles devem ser interpretados com um certo grau de reserva, devido à fama de pouca ortodoxia na relações dos importadores russos com as formalidades alfandegárias. Algumas empresas russas operam subsidiárias no exterior e intermediam suas importações de forma ajustada às suas conveniências contábeis. Mas, tomadas como um todo, essa estatística é um bom indicador das tendências, além de ser um privilegiado comparativo dos preços da frutas de acordo com suas variadas origens internacionais.

O Mercado Russo de Frutas 29

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Nesse triênio analisado, a Polônia isoladamente respondeu por um quarto do volume total de maçãs exportadas para a Rússia. Se considerarmos a China e a Moldávia, já teremos mais da metade do mercado abastecido. E se acrescentarmos mais o Azerbaijão e a Ucrânia, já teremos 65% do mercado abastecido. São esses os fornecedores que ditam os preços dos produtos exportados para a Rússia, por possuírem vantagens logísticas devido às suas relativas proximidades com o destino das importações, as facilidades de transporte e a margem maior de prazo para operar.

Ao se analisar esses gráficos, fica mais do que evidente as razões de a exportações de frutas do hemisfério sul (veja acima, gráficos da Argentina e Chile) se restringirem a uma “janela” de sazonalidade muito bem delimitada, que é exatamente o período de entresafra no hemisfério norte. Do contrário, seria impossível concorrer com os preços e as facilidades logísticas proporcionados pela diversificada gama de fornecedores de maçãs do hemisfério norte.

O CONSUMIDOR

Os consumidores russos têm preferência pelas frutas de tamanho maior. Esse é um dos critérios de escolha, além do preço, da aparência e da integridade da fruta.

Geralmente não se dá muita atenção a fatores como produção orgânica ou práticas ecologicamente responsáveis. Apesar da diversificação da oferta, os consumidores urbanos ainda não distinguem as variedades de espécies de frutas. Essa característica não raro leva os varejistas a oferecerem diferentes espécies a um mesmo preço. Como exemplo desse fato, em janeiro de 2011 a seção de frutas de um supermercado Perekryostok, o mais popular de Moscou, oferecia quatro diferentes espécies de maçãs importadas dos EUA ao preço de 89 rublos o kg (pouco menos de 3 dólares), conforme as ilustrações ao lado.

O Mercado Russo de Frutas 30

Copyright © 2011 Apex-Brasil

O MERCADO RUSSO DE BANANA

A banana é uma das frutas preferidas dos russos. De acordo com o Rosstat, o consumo per capita da fruta em 2009 foi de 5,6 kg por habitante, atrás somente das maçãs e dos cítricos. A banana não é cultivada na Rússia e é a segunda fruta mais importada, após a maçã. Segundo os registros alfandegários russos, em 2008 foram importadas 982.190 ton dessa fruta; em 2009, 973.096 ton e em 2010, até o mês de outubro, as importações já alcançaram o total de 865.449 ton.

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

Como se pode constatar, o Equador é de longe o maior fornecedor de bananas para a Rússia, respondendo por mais de 91% do total importado. Esse valor é tão expressivo, que o torna esse país o maior exportador geral de frutas para a Rússia tanto em valor, quanto em quantidade (tons). Para que se tenha uma idéia, os volumes anuais de banana fornecidos para a Rússia pelo Equador são superiores a

O Mercado Russo de Frutas 31

Copyright © 2011 Apex-Brasil

todas as exportações brasileiras anuais de frutas frescas, tanto em peso quanto em valor. Segundo dados da Secex, em 2009 o Brasil exportou 780 mil toneladas de frutas frescas, num valor total de USD 559,5 milhões. As exportações equartorianas de banana para a Rússia nesse ano superaram as 903 mil toneladas, perfazendo USD 578,6 milhões.

A DISTRIBUIÇÃO DAS IMPORTAÇÕES AO LONGO DO ANO

O fluxo das importações russas de bananas é intenso ao longo do ano, não existindo mês em que o volume médio de importações seja inferior a 60 mil toneladas. No entanto, as importações são mais intensas ao longo do primeiro semestre, e diminuem a partir de junho-julho, quando surge no mercado russo opções de frutas baratas de produção domésticas ou importadas das repúblicas da Ásia Central.

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

A tabela a seguir permite estimar o fluxo de remessa das bananas pelos principais países exportadores. Trata-se da média dos volumes declarados na Alfândega a cada operação de importação.Mais de 98% da banana importada chega à Rússia por transporte marítimo e, no caso do Equador e da Costa Rica, os volumes médios das remessas são extraordinariamente elevados.

O Mercado Russo de Frutas 32

Copyright © 2011 Apex-Brasil

A liderança do Equador como fornecedor de bananas para a Rússia é tão consolidada, que grandes empresas russas mantém escritórios comerciais ou mesmo bases produtivas no país. O maior importador de frutas da Rússia, a “ZAO Group JFC”, produz bananas no Equador desde 2005, tendo já adquirido mais de 2000 hectares de plantações nesse país sul-americano. As importações de banana são o principal negócio da JFC e o Equador tornou-se seu principal fornecedor. A JFC também adquiriu plantações de banana na Costa Rica.

A JFC atua em todas os níveis do negócio: produz a banana no Equador e na Costa Rica; transporta o produto para a Rússia através de frota própria de navios e, na Rússia, comercializa o produto por meio de estruturas próprias de armazenagem, transporte e distribuição em várias regiões do país. Tal especialização das empresas russas no negócio da banana contribuiu para tornar essa fruta um produto de consumo de massa, que se dá ao longo do ano todo.

No caso do Brasil, as remessas de banana para a Rússia foram pouco expressivas, mas em sua maioria ocorreram através de exportações diretas, sem a participação de países intermediários:

O Mercado Russo de Frutas 33

Copyright © 2011 Apex-Brasil

OS NÍVEIS DE PREÇO

Quanto aos preços médios praticados pelo mercado russo ao longo do período pesquisado, é de se observar uma estabilidade impressionante, em torno de USD 650 por tonelada. A avassaladora predominância do Equador como grande fornecedor de banana para a Rússia (mais de 91% no período!), bem como o fato de empresas russas controlarem as duas pontas do negócio, contribui para o nivelamento dos preços. Certamente contribui para essa configuração o fato de mais de 90% da banana importada pela Rússia ser procedente do Equador, país com economia totalmente dolarizada desde o ano 2000. Logo, as expressivas desvalorizações da moeda americana desde o final de 2008 não tiveram impacto nos preços da banana comprada do Equador.

O Mercado Russo de Frutas 34

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Há que se levar em conta ainda as perculiaridades desse negócio, em que expressiva parte das importações russas são transacionadas entre uma mesma empresa, como no caso da JFC, que produz a banana no Equador e exporta para si própria, na Rússia. Logo, esses dados devem ser interpretado com ressalvas, pois é grande a margem para artificialismo nos preços alfandegários declarados para as importações de banana.

Também se elaborou o ensaio abaixo, com as médias anuais dos preços alfandegários praticados no período de 2008 a 2010 (até outubro) para cada país de origem da fruta exportada para a Rússia.

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia .

O Mercado Russo de Frutas 35

Copyright © 2011 Apex-Brasil

O MERCADO RUSSO DE LARANJAS E TANGERINAS

Todos os produtos cítricos consumidos na Rússia são importados. Na lista das frutas mais importadas pelos russos, logo após a maçã e a banana, estão a laranja e a tangerina. Neste estudo, considera-se a fruta clementina como uma espécie de tangerina, pois não raro é assim que essa fruta é classificada em muitos países. A clementina é na verdade uma fruta híbrida entre a tangerina e a laranja.

As laranjas dominam o mercado, seguidas pela tangerina, que são muito populares especialmente nas temporadas de festividade de final de ano. Os padrões de comércio e consumo dessas duas frutas cítricas são bastante parecidos, assim como há elevado grau de compatibilidade entre os agentes que desenvolvem esse comércio, logo vamos analisá-las neste único capítulo, para tornar a análise mais compacta e comparativa.

Segundo os registros alfandegários russos, os volumes importados de laranja e tangerina no período de 2008 a outubro de 2010 são muito próximos: 1,336 bilhão de toneladas de laranja e 1,372 bilhão de toneladas de tangerinas. Conforme pode se observar das tabelas a seguir, Egito, África do Sul, Marrocos, Turquia, Argentina e China são os países com posições mais expressivas no fornecimento dessas frutas cítricas para a Rússia:

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

O Mercado Russo de Frutas 36

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

Importações Russas de Laranjas e Tangerinas – 2008 a 2010 (jan-out)

Laranja Tangerina

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

O Mercado Russo de Frutas 37

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Um aspecto interessante que o trabalho com o banco de dados alfandegário permitiu extrair é o cálculo estatístico do peso médio das remessas. Considerando que cada registro alfandegário corresponde a um lote de produto importado pela Rússia, pode-se conhecer o fluxo das remessas de cada um dos principais fornecedores de Laranja e Tangerina, conforme a seguir:

Elaborado pelo Centro de Negócios da Apex-Brasil em Moscou, com base em dados alfandegários da Federação da Rússia

Mais de 93,4% de toda a laranja que adentrou o mercado russo no período considerado foi transportada por via marítima, o que é compreensível quando se considera a origem distante dos principais fornecedores. Já com relação à tangerina, 74,4% do produto foi transportada por via marítima. As configurtação dos pesos médios por remessa de cada país exportador são indicados na tabela seguinte:

O Mercado Russo de Frutas 38

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Elaborado pelo Centro de Negócios da Apex-Brasil em Moscou, com base em dados alfandegários da Federação da Rússia

AS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS

No que diz respeito às exportações brasileiras de laranjas e tangerinas para a Rússia, pode-se concluir que foram pouco expressivas em relação ao tamanho do mercado e decrescentes ao longo do período pesquisado. Outros fornecedores do hemisfério sul, tais como África do Sul, Argentina e Uruguai, demonstraram performance superior à do Brasil, o que é um indicador de potencial do mercado russo para produtores com sazonalidades e desafios logísticos semelhantes aos dos exportadores brasileiros.

O Mercado Russo de Frutas 39

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Elaborado pelo Centro de Negócios da Apex-Brasil em Moscou, com base em dados alfandegários da Federação da Rússia

Elaborado pelo Centro de Negócios da Apex-Brasil em Moscou, com base em dados alfandegários da Federação da Rússia

O Mercado Russo de Frutas 40

Copyright © 2011 Apex-Brasil

A SAZONALIDADE DO MERCADO

Ao se analisar os volumes mensais de laranja e tangerina importados pela Rússia a partir de 2008, é possível notar comportamentos sazonais muito bem determinados. As importações dessas frutas cítricas diminuem consideravelmente na primavera e no verão, pois é nesse período que predominam na Rússia as frutas de produção doméstica e oriundas das ex-repúblicas soviéticas, que são tradicionais na temporada, além de baratas.

As importações de laranja e tangerina ganham força a partir do outono e permanecem em alta durante o inverno russo. A tangerina, em particular, registra um notável pico de importação em dezembro. Além da coincidência com a temporada dessa fruta nos principais países exportadores como Marrocos, Turquia e China, a principal explicação para esse pico é o fato dessa fruta, por tradição, ser considerada indispensável nas mesas durante a temporada de festejos de fim-de-ano na Rússia. Outra fator que ajuda a explicar esse pico é o recesso dos portos russos na primeira quinzena de janeiro, quando encerram totalmente suas operações, obrigando os importadores a programarem a chegada de seus containers antecipadamente, no mês de dezembro.

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia .

O Mercado Russo de Frutas 41

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Tal qual a tangerina, as importações de laranja também perdem intensidade entre os meses de maio e setembro, o que também coincide com as demarcações de temporada dessa fruta nos principais países fornecedores - Marrocos Egito e Turquia. Essas oportunidades sazonais têm sido aproveitadas por países do hemisfério sul, como a África do Sul e a Argentina, que iniciam seus fornecimentos quando as exportações de laranja no hemisfério norte diminui. Essa oportunidade de acessar o mercado russo em cítricos na temportada de baixa concorrência é uma prerrogativa que obviamente também se apresenta países do hemisfério sul, como o Brasil.

Nos gráficos a seguir, vamos comparar os fornecimentos de laranja e tangerina dos países que são os maiores exportadores para a Rússia. Como já observamos, as datas em consideração referem-se aos meses de chegada do produto à Rússia, pois as estatísticas foram feitas com base nos registros alfandegários de importação.

O Mercado Russo de Frutas 42

Copyright © 2011 Apex-Brasil

O Mercado Russo de Frutas 43

Copyright © 2011 Apex-Brasil

OS NÍVEIS DE PREÇO DE IMPORTAÇÃO

O gráfico a seguir explicita os preços médios mensais das importações de laranja e tangerina, com base nos preços declarados na Alfândega. Os números devem ser interpretados com reservas, devido ao fato de que, na Rússia, o preço alfandegário declarado não raro são artificializados por estratégias empresariais, sobretudo quando empresas do país operarem através de suas subsidiárias internacionais. Não devem, pois, ser tomados como parâmetros absolutos de cotação, mas, analisada como um todo, a estatística é um bom guia para se entender as tendências e variações dos preços ao longo do ano:

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia .

Já os quadros estatísticos a seguir comparam os preços anuais médios das laranjas e tangerinas importadas pela Rússia de acordo com os diferentes países de origem da fruta, no período de 2008 a 2010 (até outubro). Ao fazer a consolidação estatística, optou-se por agrupar as frutas de acordo com o seu país de origem (o produtor), em vez de fazê-lo pelo país exportador. Dessa forma, pode-se comparar os preços da frutas que chegam ao mercado russo de acordo com suas variadas origens internacionais, que agregam aos seus preços particularidades de espécies e de sazonaliodade.

O Mercado Russo de Frutas 44

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

Da comparação acima, pode-se concluir que a fruta brasileira chega ao mercado russo com preços competitivos, mesmo em se considerando a valorização que a moeda brasileira sofreu no período abrangido pelo estudo. Quando comparado aos competidores do hemisfério sul, que se encaixam na mesma janela de sazonalidade, a fruta brasileira pode é competitiva. Obviamente que essas são conclusões estatísticas, que não levam em contra as espécies de laranja típicas de cada país, bem como outros fatores que influenciam a compatibilidade do produto no mercado.

O Mercado Russo de Frutas 45

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

O Mercado Russo de Frutas 46

Copyright © 2011 Apex-Brasil

O MERCADO RUSSO DE LIMÕES

A espécie de limão mais consumida na Rússia é o limão siciliano, conhecido no país como “limon”, que domina o mercado de forma convincente. Quanto às demais espécies, como o nosso tahiti (em russo denominado como “laym” ou “lime”), resta um mercado residual muito pequeno: para cada 100 tons de limão siciliano, o mercado russo adquire no máximo 1,5 tonelada de outros limões.

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

Para que se tenha um panorama mais recente do mercado, vamos plotar as importações de limões na Rússia no ano de 2010 (até outubro), com indicação do país de origem da fruta. Optou-se pela classificação por país de origem por propiciar um quadro mais real do mercado, já que muitas empresas russas importam frutas através de suas subsidiárias em países vizinhos, como a Lituânia, ou indiretamente através de entrepostos fruteiros, como Bélgica ou Holanda, e a classificação pelo país exportador forneceria um quadro distorcido em relação às reais origens dos produtos.

O Mercado Russo de Frutas 47

Copyright © 2011 Apex-Brasil

LIMÃO SICILIANO

IMPORTAÇÕES

EM 2010 (ATÉ OUT)

ORIGEM ( TONS ) ( % )

TURQUIA 76.156 44,94%

ARGENTINA 43.966 25,94% ÁFRICA DO SUL 20.918 12,34%

ESPANHA 16.682 9,84%

CHINA 4.431 2,61%

URUGUAI 1.939 1,14%

EUA 1.689 1,00%

EGITO 1.234 0,73%

MARROCOS 1.075 0,63%

ISRAEL 614 0,36%

SUAZILÂNDIA 269 0,16%

CHILE 182 0,11%

ITÁLIA 108 0,06%

ALEMANHA 61 0,04%

SÍRIA 38 0,02%

UZBEQUISTÃO 36 0,02%

BOLÍVIA 23 0,01%

BÉLGICA 20 0,01%

AUSTRÁLIA 13 0,01%

BRASIL 12 0,01%

OUTROS 11 0,01%

169.480

LIMÃO

IMPORTAÇÕES

EM 2010 (até OUT)

ORIGEM ( TONS ) ( % )

BRASIL 1.883 72,23%

MÉXICO 608 23,31%

ISRAEL 105 4,02%

PERU 6 0,23%

OUTROS 6 0,21%

2.607

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos

registros alfandegários da Federação da Rússia

Pode-se constatar que o Brasil é extremamente competitivo na variedade de limão que é a menos importada na Rússia. Ao mesmo tempo, tem participação desprezível no mercado do limão siciliano, que predomina na Rússia. Acontece que o limão siciliano, ou "limon", é uma fruta de grande consumo, consagrada no mercado russo, com tradições culinárias e até propriedades medicinais, já que seu consumo é popularmente recomendado para a prevenção de doenças como resfriados, etc, além de ser adicionado ao chá. E essa fruta popular não é substituída por outros espécies, como o limão tahiti ou galego. Na percepção do consumidor russo, limão siciliano é considerado quase como uma outra fruta, em relação aos outros limões.

O Mercado Russo de Frutas 48

Copyright © 2011 Apex-Brasil

A SAZONALIDADE DAS IMPORTAÇÕES RUSSAS DE LIMÕES

As tabelas a seguir expõem a sazonalidade das importações de limões (siciliano e outros), de acordo com os volumes mensais desembaraçado na Alfândega, no período de 2008 a outubro de 2010. É sempre conveniente lembrar que as estatísticas foram feitas com base nas declarações alfandegárias de importação, logo a data considerada é a data de chegada do produto ao mercado russo.

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

Pode-se constatar que as importações de limões sicilianos na Rússia prolongam-se ao longo de todo o ano, com diminuição dos volumes importados em meados de cada ano, período em que as frutas de produção doméstica chegam ao mercado em grandes quantidades. Em uma escala muito inferior, as outras espécies de limão também desfrutam de certa estabilidade no fornecimento ao longo do ano, com volumes mensais por volta de 200 toneladas.

O Mercado Russo de Frutas 49

Copyright © 2011 Apex-Brasil

OS NÍVEIS DE PREÇO A presente consolidação estatística foi elaborada com base nos registros alfandegários russos, e os preços apontados refletem a média dos valores declarados pelos importadores nas Alfândega. Há que se fazer a leitura desses dados com certa reserva, pois há certas avaliações no mercado de que os preços declarados pelas empresas russas nem sempre correspondem à realidade das transações comerciais, mas ajustam-se às conveniências dos importadores, sobretudo daquelas que operam através de subsidiárias internacionais. De qualquer forma, essa estatísticas são parâmetro útil para a análise comparativa das transações de acordo com suas origens, bem como para a observação das tendências do mercado russo de frutas.

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia .

Pode-se constatar o descolamento do preço do limão em relação ao limão siciliano, a partir de meados de 2008, fenômeno que se intensifica ao longo do ano de 2009 e alcança 2010. Esse fenômeno pode ser entendido como consequência da valorização da moeda brasileira, já que o Brasil lidera os fornecimentos de limões (não siciliano) para a Rússia. As tabelas as seguir confirmam esse fato, sobretudo quando se compara os valores médios (em USD) do limão brasileiro entre os anos de 2008 e 2010.

O Mercado Russo de Frutas 50

Copyright © 2011 Apex-Brasil

O Mercado Russo de Frutas 51

Copyright © 2011 Apex-Brasil

O MERCADO RUSSO DE UVAS FRESCAS

A uva, juntamente com a maçã e, em menor escala, a pêra, são as únicas frutas produzidas na Rússia em escala comercial, num país em que predomina a fruticultura em pomares não intensivos, com excedentes de produção vendidos em mercados locais. Estimativas do Comitê Estatal de Estatísticas (Rosstat) indicam que, no ano de 2009, a uva respondeu por 11% do volume total de frutas produzidas na Rússia, sendo 270 mil tons de uvas vinícolas e 30 mil tons de uvas de mesa.

De acordo com o Rosstat, em 2009 o consumo de uva foi de 2,6 kg per capita. A produção doméstica não bastaria para que se atingisse esse patamar, já que a uva é a quarta fruta mais importada pela Rússia - após maçã, banana e laranja. O volume importado nos dez primeiros meses de 2010 foi de 389,4 mil toneladas, tendo a Turquia contribuído com cerca de 37% desse total, seguida pelo Uzbequistão (16%) e pelo Chile (12%).

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

As importações russas de uvas no ano de 2010 (até outubro) foram tabuladas a seguir, de acordo com a origem do produto e das exportações. Muitas empresas russas importam frutas através de suas subsidiárias em países vizinhos, como a Lituânia, por isso se classificou as importações de acordo tanto com país de origem da fruta, como pelo país exportador:

O Mercado Russo de Frutas 52

Copyright © 2011 Apex-Brasil

As importações russas de UVAS em 2010 (jan-out)

PAÍS PRODUTOR ( TON ) %

TURQUIA 144.017 36,98%

UZBEQUISTÃO 61.860 15,88%

CHILE 46.730 12,00%

ITÁLIA 19.287 4,95%

IRÃ 19.216 4,93%

MOLDÁVIA 13.785 3,54%

ARGENTINA 12.065 3,10%

ÁFRICA DO SUL 11.909 3,06%

QUIRGUISTÃO 11.779 3,02%

AFEGANISTÃO 10.776 2,77%

CHINA 9.769 2,51%

PERU 5.721 1,47%

ÍNDIA 4.204 1,08%

ARMÊNIA 4.063 1,04%

TAJIQUISTÃO 3.496 0,90%

EGITO 3.032 0,78%

NAMÍBIA 1.354 0,35%

MACEDÔNIA 1.207 0,31%

ESPANHA 861 0,22%

EUA 845 0,22%

GRÉCIA 810 0,21%

AUSTRÁLIA 721 0,19%

ISRAEL 693 0,18%

SÉRVIA 334 0,09%

TURQUEMENISTÃO 306 0,08%

JORDÂNIA 159 0,04%

BRASIL 93 0,02%

OUTROS 341 0,09%

389.431

PAÍS EXPORTADOR ( TON ) %

TURQUIA 112.341 28,85%

UZBEQUISTÃO 62.184 15,97%

CHILE 44.456 11,42%

BULGÁRIA 30.873 7,93%

IRÃ 19.018 4,88%

MOLDÁVIA 14.823 3,81%

LITUÂNIA 13.180 3,38%

QUIRGUISTÃO 11.779 3,02%

ARGENTINA 11.707 3,01%

AFEGANISTÃO 10.350 2,66%

CHINA 9.697 2,49%

ÁFRICA DO SUL 8.042 2,06%

ITÁLIA 7.121 1,83%

HOLANDA 5.509 1,41%

PERU 4.789 1,23%

ARMÊNIA 4.063 1,04%

TAJIQUISTÃO 3.496 0,90%

EGITO 2.962 0,76%

ÍNDIA 2.882 0,74%

POLÔNIA 1.924 0,49%

REP. TCHECA 1.776 0,46%

MACEDÔNIA 1.385 0,36%

EUA 836 0,21%

AUSTRÁLIA 702 0,18%

ALEMANHA 681 0,17%

ISRAEL 497 0,13%

ESPANHA 496 0,13%

OUTROS 1862 0,48

389.431

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

A Turquia consolida-se na liderança dos fornecimentos de uvas de mesa. A espécie turca Kish Mish (Thompson verde, sem sementes) é muito competitiva no mercado e agrada ao paladar russo. Já a uva importada da Itália ocupou a quarta posição no mercado em 2010 (até outubro) - é um produto mais de nicho, considerado premium no mercado russo. As uvas produzidas no hemisfério sul, representadas com destaque por Chile, Argentina e África do Sul, devido à suas características contra-sazonal, chegam ao mercado a partir de janeiro e são ofertadas ao longo do primeiro semestre.

O Mercado Russo de Frutas 53

Copyright © 2011 Apex-Brasil

As ex-repúblicas soviéticas respondem por mais de um quarto dos fornecimentos externos de uva para a Rùssia, com destaque para o Uzbequistão, que sozinho abocanhou 16% do volume total de uva importada pela Rússia nos primeiros dez meses de 2010. Os russos estão acostumados com essas variedades de uva dos países vizinhos, que são oferecidas no máximo até o mês de dezembro. A uva chinesa atende preferencialmente às regiões orientais da Rússia (Far East).

As exportações brasileiras de uva para a Rússia são inexpressivas. Foram somente 93 toneladas no ano de 2010 (até outubro), indicando uma performance declinante ao longo dos últimos três anos. A vocação natural da uva brasileira no mercado russo é encaixar-se na janela de sazonalidade que favorece o produto chileno, argentino e sul-africano.

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

As tabelas a seguir analisam o comportamento do mercado russo no que diz respeito às remessas de uvas de acordo com seus diferentes pólos exportadores. Conforme anteriormente informado, trata-se da quarta fruta mais importada pela Rússia, logo o fluxo de produto realizado pelos distribuidores é compatível com o grande mercado dessa fruta no país. Para que se tenha idéia da escala, os exportadores líderes - Turquia, Uzbequistão e Chile - que respondem por aproximadamente metade do mercado russo, realizam anualmente milhares de remessas de uva, com peso médio de cerca de 50 toneladas. É uma fruta cuja importação é realizada em grande escala, tal qual a maçã e os principais cítricos.

O Mercado Russo de Frutas 54

Copyright © 2011 Apex-Brasil

A presença do Brasil no mercado russo é ainda pouco significativa, em comparação com o volume praticado pelos concorrentes. No período de 2008 a 2010, foram somente 871 toneladas exportadas diretamente para a Rússia, e mais 1882 toneladas exportadas através de países intermediários, como Holanda, Bélgica e Lituânia.

O Mercado Russo de Frutas 55

Copyright © 2011 Apex-Brasil

A SAZONALIDADE DAS IMPORTAÇÕES RUSSAS DE UVA

Conforme evidencia o gráfico a seguir, as importações russas de uva seguem padrões de sazonalidade muito bem definidos. Há que se considerar que esta consolidação estatística foi feita com base em registros alfandegários da Rússia, significando que as datas indicadas correspondem à data de chegada do produto importado. A partir do mês de agosto a Rússia é inundada com grandes volumes de uvas que chegam principalmente da Turquia e do Uzbequistão, com os fornecedores do hemisfério sul oferecendo volumes menores nos primeiros meses de cada ano, na entresafra dos tradicionais fornecedores da Ásia Central e Europa (ver gráficos subsequentes).

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

O Mercado Russo de Frutas 56

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

OS NÍVEIS DE PREÇO DE IMPORTAÇÃO

O gráfico a seguir expõe os preços médios mensais das importações de uvas, com base nos valores declarados na Alfândega. Os números devem ser interpretados com reservas, pois há avaliações no mercado de que os preços declarados pelas empresas russas nem sempre correspondem à realidade das transações comerciais, mas ajustam-se às conveniências dos importadores, sobretudo daquelas que operam através de subsidiárias internacionais. Os preços médios são medidas estatísticas, e não devem, pois, serem tomados como parâmetros absolutos de cotação, mas, analisada como um todo, essas medidas estatísticas são um bom guia para se entender as tendências e variações dos preços ao longo do período estudado.

O Mercado Russo de Frutas 57

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

No que diz respeito uva importada, há um padrão sazonal nos preços, que sofrem uma ligeira queda de preço nos meses de agosto a novembro, meses de grande oferta de uva no mercado russo, devido à chegada de grandes fornecimentos de uvas mais baratas, oriundos das ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central, como o Uzbequistão. Essa queda só não é maior porque a Turquia, que é isoladamente o maior fornecedor de uvas para a Rússia, não oferece sua fruta a preços tão baratos quantos seus concorrentes da Ásia Central. Em geral, os preços atingem seu pico nos meses de junho e julho, entre o final dos fornecimentos do hemisfério sul (junho) e antes do início dos fornecimentos dos tradicionais exportadores da Ásia Central e Turquia.

O ensaio estatístico seguinte, igualmente realizado com base nos preços declarados nos registros alfandegários de importação no período de 2008-2010, discrimina os níveis médios anuais de preços das frutas de acordo com o seu país de origem, o produtor, em vez de fazê-lo pelo país exportador. Dessa forma, pode-se comparar os preços da frutas que chegam ao mercado russo de acordo com suas variadas origens internacionais, que são influenciados por fatores tais como espécie, sazonaliodade, além das particularidades logísticas.

Pode-se perceber que a Turquia, apesar de ser o fornecedor líder do mercado russo, não oferece as uvas tão baratas como o Uzbequistão e Moldávia. Os preços médios da fruta de origem turca são até elevados, se considerarmos os massivos fornecimentos que o país proporciona em época de temporada (julho a dezembro). Mesmo o produto chileno, que é contra-sazonal no mercado russo, é oferecido no mercado russo em níveis médios de preços não muito discrepantes dos preços da uva turca.

O Mercado Russo de Frutas 58

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

O Mercado Russo de Frutas 59

Copyright © 2011 Apex-Brasil

O MERCADO RUSSO DE MELÕES

O melão, que é a fruta mais exportada pelo Brasil, esteve somente na décima terceira posição no ranking das frutas mais importadas pela Rússia no ano de 2010, não somente atrás das campeãs da importação – maçã, banana, cítricos, uva e pêra, mas também de outras frutas menos populares, como pêssego, cereja, damasco, nectarina e ameixa.

Mas o ano de 2010 foi um ano atípico para as importações russas do melão, devido à significativa queda em seu fornecimento a partir dos países da Ásia Central, por razões climáticas. Nos anos anteriores, a posição do melão foi sempre mais elevada no ranking das importações. Em 2008, foi a nona fruta mais importada na Rússia, com 142.088 ton, 2,6% das importações totais; manteve a mesma posição em 2009, com 142.741 ton (2,7% do total). Já em 2010, até o mês de outubro, foram registrados somente 71.590 ton, que correspondem a 1,6% do total parcial das importações nesse ano. Ou seja, até o mês de outubro de 2010, a média mensal de importações de melões é, em toneladas, cerca de 50% inferior aos volumes importados nos anos anteriores. Essa queda se deve à dependência russa das importações de melão da Ásia Central, como se pode notar na tabela abaixo:

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

As importações russas de melão no ano de 2010 (até outubro) foram tabuladas a seguir, de acordo com a origem do produto e das exportações:

O Mercado Russo de Frutas 60

Copyright © 2011 Apex-Brasil

As importações russas de melões em 2010 (jan-out)

PAÍS EXPORTADOR ( TON ) %

UZBEQUISTÃO 63458 88,64%

CHINA 3307 4,62%

CAZAQUISTÃO 1430 2,00%

LITUÂNIA 1118 1,56%

HOLANDA 490 0,68%

BULGÁRIA 434 0,61%

QUIRGUISTÃO 406 0,57%

COSTA-RICA 240 0,34%

ESPANHA 124 0,17%

TURQUIA 118 0,17%

BÉLGICA 97 0,14%

ALEMANHA 71 0,10%

TAJIQUISTÃO 65 0,09%

POLÔNIA 55 0,08%

ITÁLIA 49 0,07%

UCRÂNIA 33 0,05%

TURQUEMENISTÃO 19 0,03%

REP. TCHECA 18 0,03%

OUTROS 58 0,08%

TOTAL: 71590

PAÍS PRODUTOR ( TON ) %

UZBEQUISTÃO 63499 88,70%

CHINA 3346 4,67%

CAZAQUISTÃO 1391 1,94%

ESPANHA 710 0,99%

BRASIL 661 0,92%

COSTA-RICA 637 0,89%

TURQUIA 561 0,78%

QUIRGUISTÃO 406 0,57%

HONDURAS 93 0,13%

ITÁLIA 80 0,11%

MARROCOS 45 0,06%

UCRÂNIA 33 0,05%

TAJIQUISTÃO 24 0,03%

TURQUEMENISTÃO 19 0,03%

PANAMÁ 19 0,03%

EGITO 17 0,02%

FRANÇA 16 0,02%

ISRAEL 11 0,02%

OUTROS 22 0,03%

TOTAL: 71590

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

A tabela informa que o melão importado pela Rússia é quase em sua totalidade originado das ex-Repúblicas soviéticas, tendo o Uzbequistão e Cazaquistão como seus fornecedores básicos. O ano de 2010 houve uma quebra radical nas exportações do Cazaquistão, devido a fatores climáticos.

Entre os grandes exportadores, a Lituania é um caso à parte, pois o país virou um fornecedor natural de frutas para a Rússia, devido à sua posição logística privilegiada em relação ao território russo, bem como a facilidades logísticas e de infra-estrutura. Algumas empresas russas e outros distribuidores internacionais construíram suas bases logísticas nesse país, a partir de onde remetem frutas para a Rússia de forma expressa, por via rodoviária. Não é por acaso que a Lituânia lidera os rankings de exportação de muitas frutas produzidas em todos os cantos do mundo, inclusive o Brasil.

O Mercado Russo de Frutas 61

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Antes de se prosseguirmos na investigação sobre as importações russas de melão, é necessário fazer uma observação sobre a espécie de melão que predomina na Rússia, que é melão conhecido no país como Torpedo (foto ao lado), que pesa de 7 a 9 kg e é tão grande como uma melancia. É justamente o melão que predomina nas exportações do Uzbequistão e Cazaquistão, que são os maiores fornecedores de melões para a Rússia. É esse produto que é tradicionalmente consumido pelas populações das ex-repúblicas soviéticas nas temporadas, é provavelmente a primeira idéia de melão que os russos têm. De certa forma, as modalidades de melão exportadas pelo Brasil, Espanha e outros não são concebidas pelos consumidores não como um melão tradicional, mas quase como uma outra fruta mais exótica e mais cara do que o melão Torpedo, tradicional. Com base nessas considerações, a comparação que se faz entre os fornecimentos de “diferentes melões” demandará do leitor a compreensão de que estão em consideração espécies tão diferentes.

Feita essa ressalva, a seguir se investigará os volumes de importação de melão mês a mês, para que seja possível ter uma idéia da sazonalidade associada aos fornecimentos dessa fruta. Deve-se levar em consideração que esta consolidação estatística foi feita com base em registros alfandegários da Rússia, significando que as datas indicadas correspondem à data de chegada ao país do produto importado.

Como fica evidente no gráfico a seguir, as importações russas de melão obedecem a padrões de sazonalidade muito bem definidos. Pode-se dizer que o melão é uma fruta do verão, pois a partir de julho o país é invadido por grandes volumes da fruta oriunda da Ásia Central, principalmente de países como o Uzbequistão e o Cazaquistão (vide gráficos subsequentes), fluxo que prolonga-se até o mês de outubro.

O Mercado Russo de Frutas 62

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

O Mercado Russo de Frutas 63

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Os dois exportadores acima destacados, Uzbequistão e Cazaquistão, respondem pela quase totalidade dos melões importados pela Rússia. Mas, pode-se notar que ambos correspondem a uma mesmo regime sazonal. Para efeito de comparação, a seguir a performance de alguns exportadores com regime distinto. Não deixem de observar a escala muito mais reduzida dos fornecimentos de China, Espanha e Brasil (enquanto uma remessa mensal do Uzbequistão e Cazaquistão pode chegar a dezenas de milhares de toneladas, as maiores exportações mensais de Espanha e Brasil não superam as 500 toneladas).

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

O Mercado Russo de Frutas 64

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Os gráficos a seguir revelam os preços médios mensais das importações de melões, com base nos valores declarados na Alfândega. Os números devem ser interpretados com reservas, pois há avaliações no mercado de que os preços declarados pelos importadores nem sempre correspondem à realidade das transações comerciais, mas ajustam-se às conveniências dos importadores. Não devem, pois, ser tomados como parâmetros absolutos de cotação, mas esses dados estatísticos são importantes para indicar as tendências e variações dos preços do mercado russo importador de melões.

O Mercado Russo de Frutas 65

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Com relação aos preços médios dos melões, fica evidente que o produto exportado pelos países da Ásia Central têm preços (USD per TON) incomparavelmente inferiores aos produtos de outras origens:

O Mercado Russo de Frutas 66

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

O MELÃO BRASILEIRO NA RÚSSIA

Não há registro de exportação direta de melões brasileiros para a Rússia no período estudado (2008-2010). Toda a exportação foi realizada a partir de terceiros países, como Lituânia, Holanda e Bélgica.

Com relação ao produto brasileiro que chaga à Rússia a partir de terceiros países, vale a pena investigar a característica de suas remessas, conforme tabela ao lado. Constata-se que os melões brasileiros têm sido re-exportados para a Rússia em remessas com peso

O Mercado Russo de Frutas 67

Copyright © 2011 Apex-Brasil

médio variando entre 500 e 900 kg. Pode-se estimar que essa fruta brasileira é exportada em um mix de outras frutas, o que é um indício de que os distribuidores russos talvez ainda não tenham encontrado escala maior para seus fornecimentos de melão brasileiro no mercado russo. De fato, essa configuração coincide com a opinião de alguns exportadores russos consultados pelo representante do CN-Moscow durante o evento World Food 2010, que afirmavam que a razão de não importarem melões brasileiros diretamente do Brasil é a dificuldade de escoar grandes quantidades dessa fruta no mercado russo.

É preciso ressaltar que aqui estamos tratando de uma média estatística, que não exclui a ocorrência de remessas mais volumosas do melão brasileiro para a Rússia (de fato, a título de exemplo, ocorreram 18 remessas com peso superior a 10 toneladas). De qualquer maneira, para efeito de comparação, a tabela a seguir ilustra os pesos médios das remessas de melões enviados para a Rússia por cada um dos principais países exportadores dessa fruta.

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

O Mercado Russo de Frutas 68

Copyright © 2011 Apex-Brasil

O MERCADO RUSSO DE MANGA

A manga é considerada uma fruta exótica na Rússia. Na ranking das frutas mais importadas pelo país em 2010, a manga ocupa a 31ª posição, com 5775 toneladas realizadas até o mês de outubro. Nas estatísticas alfandegárias que deram origem a este estudo, os principais fornecedores de mangas para a Rússia são a Lituânia e a Holanda, tradicionais intermediários na exportação de frutas:

No entanto, a origem da manga exportada para a Rússia é predominantemente

brasileira, que em 2010 respondeu por mais de 63% de todas as importações:

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

O Mercado Russo de Frutas 69

Copyright © 2011 Apex-Brasil

No entanto, apesar da preferência dos importadores russos pela manga brasileira,

as exportações diretas do Brasil para a Rússia foram insignificantes no período

considerado neste estudo (2008 a outubro de 2010). Quase a totalidade dos

fornecimentos foram realizados por países intermediários como Holanda, Lituânia

e Bélgica:

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

Durante a feira Moscow World Food 2010, a equipe de Inteligência Comercial da

Apex-Brasil consultou algum dos grandes exportadores russos de frutas sobre

quais frutas importariam diretamento do Brasil, e a resposta predominante foi:

cítricos e maçã. Quando indagados sobre a manga, a resposta quase sempre era a

de que não realizavam volume suficiente da fruta para justificar importação

direta. O gráfico a seguir de certa forma confirma esse afirmação, uma vez que

aponta que, na média, a manga brasileira é importada em pequenos lotes,

dificilmente superiores a 1,2 toneladas. É provavelmente importada num mix de

produtos, que são transportados num mesmo container até seu destino na

Rússia. A partir desse gráfico, pode-se afirmar que a manga brasileira é

majoritariamente importada em pequenos lotes de países como Holanda, Bélgica

e Lituânia. Esse tem sido o comportamento do mercado russo e vale não somente

para a manga de origem brasileira, mas para a fruta de todas as origens,

conforme fica evidente so gráfico subsequente:

O Mercado Russo de Frutas 70

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia .

O Mercado Russo de Frutas 71

Copyright © 2011 Apex-Brasil

No que diz respeito à sazonalidade das importações russas de manga, pode-se

dizer que ela segue um padrão que tem sido observado para a maioria das frutas:

as importações decrescem nos meses mais quentes do ano, na medida em que se

impõe no país a oferta de frutas de produção nacional, mais baratas.

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

O mesmo gráfico pode ser visto com a origem da manga importada pela Rússia:

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

O Mercado Russo de Frutas 72

Copyright © 2011 Apex-Brasil

O pico de importação no mês de dezembro explica-se não só como um

comportamento do mercado, mas sobretudo por razões logísticas, já que os

principais portos do país tradicionalmente encerram suas operações nas

primeiras semanas do mês de janeiro, devido à extenção do feriado nacional no

calendário ortodoxo, razão pela qual no mês de dezembro os importadores

antecipam a entregas das frutas que deveriam chegar nos meses seguintes.

OS NÍVEIS DE PREÇO DE IMPORTAÇÃO

Com relação aos preços médios (USD per TON) calculados com base nos valores

declarados na Alfândega pelos importadores, é possível se observar que, ao longo

de 2009, os preços médios praticados pelo mercado não diminuíram nem mesmo

nos meses em que a oferta do produto é maior, o que talvez possa ser

parcialmente explicado pelo encarecimento da manga brasileira devido à

valorização do Real nesse período recente, uma vez que, mesmo indiretamente,

o Brasil é o maior fornecedor do produto consumido na Rússia.

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

Já a tabela abaixo compara os preços médios declarados na Alfândega, para

mangas de diferentes origens. Em vez de estabelecer o preço médio de acordo

com o país responsável pela transação comercial, fizemos aqui o ranking de

acordo com o país produtor, para que os produtores brasileiros tenham uma idéia

do preço médio de re-exportação da manga brasileira, exportada por países

europeus intermediários.

O Mercado Russo de Frutas 73

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

O Mercado Russo de Frutas 74

Copyright © 2011 Apex-Brasil

O MERCADO RUSSO DE ABACAXI

Na ranking das frutas mais importadas pela Rússia até em 2010, o abacaxi

posiciona-se na 19ª posição, com 37,5 mil toneladas. O principal fornecedor de

abacaxis para a Rússia é a Costa Rica que, considerando as exportações diretas e

indiretas, atende a quase metade do mercado russo dessa fruta.

O Mercado Russo de Frutas 75

Copyright © 2011 Apex-Brasil

O ABACAXI BRASILEIRO NA RÚSSIA

No ano de 2010, até o mês de outubro, o abacaxi de origem brasileira respondeu

por 4,3% das importações russas dessa fruta. No entanto, as exportações diretas

de abacaxi do Brasil para a Rússia são nulas desde 2008, sendo os fornecimentos

realizados por países intermediários como Holanda, Lituânia e Bélgica:

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

O gráfico a seguir indica os pesos médios de cada remessa de abacaxi no período

2008-2010, com base nos valores declarados na Alfândega. A fruta de origem

brasileira foi importada majoritariamente de países como Holanda, Lituânia e

Bélgica, em pequenas quantidades, provavelmente num mix de produtos

transportados num mesmo container até seu destino na Rússia.

A tabela subsequente revela que esse é o padrão de fornecimento de abacaxi

mesmo de outras origens, com exceção das exportações de produtores como

Costa Rica e Equador, a partir de onde são realizadas exportações diretas em

lotes grandes das frutas. Equador e Costa Rica são países onde a “ZAO Group

JFC”, maior empresa importadora de frutas na Rússia, mantém bases próprias de

produção de bananas, e onde estabeleceu uma operação logística grandiosa,

inclusive com frota própria de navios transportando frutas para a Rússia. Tais

operações de exportação de banana transformaram o Equador no maior

exportador de frutas para a Rússia, e essa logística instalada alavanca a

exportação de outras frutas, como é o caso do abacaxi.

O Mercado Russo de Frutas 76

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia .

O Mercado Russo de Frutas 77

Copyright © 2011 Apex-Brasil

A SAZONALIDADE DAS IMPORTAÇÕES DE ABACAXI

No que diz respeito à sazonalidade das importações russas de abacaxi, de uma

forma geral pode-se dizer que há um mercado que absorve em torno de 3 mil

toneladas mensais durante a o inverno e a primavera, que diminui para cerca de 2

mil toneladas durante o verão e outuno, meses em que ocorre a oferta no

mercado de outras frutas de produção domésticas, mais baratas e abundantes. A

exceção é dezembro, mês em que os fornecimentos triplicam. A explicação desse

pico é o aumento do consumo de certas frutas, como abacaxi e tangerinas,

durante as festividades de final-de-ano. Mas há também uma componente

logística, já que os principais portos do país tradicionalmente encerram suas

operações nas primeiras semanas do mês de janeiro, devido aos feriados

nacionais do calendário ortodoxo, razão pela qual no mês de dezembro os

importadores antecipam suas importações.

Os gráficos a seguir mostram esse padrão de consumo do abacaxi na Rússia. Há

que se considerar que o presente estudo foi realizado com base nas declarações

alfandegárias de importação, logo as datas apontadas nos gráficos correspondem

às chegada do produto ao mercado russo.

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia .

A seguir, uma outra versão do mesmo gráfico, com discrinação de origem (país

produtor) do abacaxi importado pela Rússia:

O Mercado Russo de Frutas 78

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia .

OS NÍVEIS DE PREÇOS

Os dados expostos no gráfico a seguir revelam os preços médios (USD por Ton),

calculados com base nos valores declarados na Alfândega pelos importadores. Os

dados devem ser ser interpretados com reservas, pois sobram no mercado russo

avaliações de que os preços declarados pelos importadores nem sempre

correspondem à realidade das transações comerciais, mas ajustam-se às

conveniências dos importadores. Sobretudo em casos como os do abacaxi e da

banana, onde há empresas que operam nas duas pontas da operação. Mas, se

não devem ser tomados como parâmetro por seus valores absolutos, as

estatísticas de preços médios de importação são importantes para o estudo das

tendências do mercado e comparações entre as possíveis variações dos

patamares de preços das frutas de acordo com a origem de seus fornecimentos.

O Mercado Russo de Frutas 79

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

A tabela seguinte compara preços médios para abacaxis de diferentes origens. Em

vez de estabelecer o preço médio de acordo com o país responsável pela

exportação, optou-se pelo ranking de acordo com o país de origem da fruta, já

que cada qual embute suas particularidades, tais como variações de espécie,

fatores sazonais, aspectos logísticos, etc.

Elaborado pelo CN-Apex Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia

O Mercado Russo de Frutas 80

Copyright © 2011 Apex-Brasil

LISTA DE IMPORTADORES RUSSOS SELECIONADOS ZAO GROUP JFC 197046 Saint Petersburg, Russia / 18A, Petrogradskaya Nab. TEL: +7 (812) 703-1486 / 703-1489 Website: www.jfc.ru / E-MAIL: [email protected] Import Manager: Dmitry Gerasimov (Email: [email protected]) Tatiana Klimenko ([email protected])

É o maior importador russo de frutas. Produz banana no Equador e na Costa Rica. Possui frota própria de navios para transporte da banana importada. Distribui frutas por todo o país, com rede transporte e armazenagem próprias.

Firma FORWARD / OOO OVOSCHTORG 353900 City of Novorossiysk, Russia - Ulitsa Gubernskogo, 42A Tel/Fax: +7 (8617) 60-7003 / 60-7004 Import Managers: Roman Abasov / E-mail: [email protected] Kairat Satimbaev / E-mail: [email protected] Website: www.forward-nvrsk.com

São os maiores importadores de frutas que operam no sul da Rússia (porto Novorossyisk). Seu braço logístico é a empresa BLACK SEA ALLIANCE, com forte estrutura logística/abastecimento

Group GLOBUS 119019 Moscow - Ulitsa Vozdvizhenka, 7/6 Building 1 Tel: +7 (495) 589-2551 / 980-5280 / 980-5281 Fax: +7 (495) 589-2423 / 980-5282 E-mail: [email protected] Website: www.globusgroup.ru

Inessa Gabova – Import Manager / Responsável por América Latina (e-mail: [email protected])

Andrey Lozinskiy – Responsável pelas importações de banana (e-mail: [email protected])

Excluindo-se a banana, a GLOBUS é o maior maior importador russo de frutas frescas. Fornece para as maiores redes varejistas da Rússia. Tradicional importador de frutas da Europa, Argentina, Chile, África do Sul, Israel.

O Mercado Russo de Frutas 81

Copyright © 2011 Apex-Brasil

AKHMED FRUIT CO. St. Petersburg - Ulitsa Sofiyskaya, 60 TEL: + 7 (812) 701-8202 / 708-8170 / 701-9580 Fax: +7 (812) 269-2088 Import Managers:

Mikhail Slastenin / Skype: mikhailslastenin

Asif Jafarov / Skype: asifonchik1

Evgeny Maltsev / Skype: genia007 E-Mail: [email protected] Website: www.akhmedfruit.ru NEVSKAYA CO. 195027, São Petersburgo, Sverdlovskaya Nab., 44 Tel: +7 812 346 9540/+7 812 269 1015 E-mail: [email protected] Karina Frenkel - Manager Import Department (E-MAIL: [email protected]) TEL: +7 (812) 319-3030 / 8-921-961-4249 / FAX: +7 (812) 319-3021 Natalia Bykova - Import Department: E-mail: [email protected] / Skype: natalia_nco Website: www.nevskaya-co.ru RGS Co. Ltd. 192241 Saint-Petersburg - Ulitsa Sofiyskaya, 60 suite 1/2 Tel/Fax: +7 (812) 331-6618 / 708-8522 Fax: +7 (812) 702-4360 Mr. Marat Mustafaev - Manager for Latin America: (E-mail: [email protected]) Email: [email protected] Website: www.rgsco.ru PRODGAMMA 630052 City of Novorossiysk, Russia – 17/1 Tolmachevskoe Shosse Tel/Fax: +7 (8617) 67-0061 / +7 (383) 362-0410 / 362-0415 Website: www.prodgamma.com

Import Director: Aleksey A. Bogdanov (E-mail: [email protected])

Logistics Director: Rustam G. Aymaletdinov (E-mail: [email protected])

O Mercado Russo de Frutas 82

Copyright © 2011 Apex-Brasil

ZAO TANDER 350072, City of Krasnodar - Ulitsa Solnechnaya, 15/2 TEL: + 7 (861) 277-4554 ext. 6010 Fax: +7 (861) 210-9810 E-Mail: [email protected] Website: www.magnit-info.ru Novos Fornecedores: http://www.magnit-info.ru/eng/partners/Adressing_foreign_suppliers

Administra a rede varejista MAGNIT, maior da Rússia em quantidade de lojas - mais de 2500, entre lojas de conveniênia e hipermercados

Z Y Fruit Company Russia, Saint-Petersburg, Sofiyskaya Street, 60 1/3 Tel: +7 (812) 331 66 37 / Fax: +7 (812) 331 66 38 Import Manager: Zarina Sikoeva (Skype: babulik81) Tel: +7 (812) 331-6615 / 331-6616 / 331-6637 Fax: +7 (812) 331-6638 E-mail: [email protected] / [email protected] Website: www.z-y-fruits.ru OOO TROPIC GROUP www.tropic-group.ru 301138 Tula Region, Leninskiy District, Petrovskiy Settlement Ulitsa Parkovaya 8B Tel: +7 (4872) 33-9612, 39-0925 Fax: +7 (4872) 33-9698, 39-0926 Commercial Director: Alexander Rubtsov (e-mail: [email protected]) Deputy Commercial Director: Olga Policarpova (E-mail: [email protected]) Purchase Section:

Evgenyi Lysyi (e-mail: [email protected])

Dmitry Buratsov (e-mail: [email protected] / Skype: Dmitry_075)

MOSCOW OFFICE: TEL: +7 (495) 780-7632 / FAX: +7 (495) 780-7633 Commercial Director: Roman Demidov (e-mail: [email protected]);

O Mercado Russo de Frutas 83

Copyright © 2011 Apex-Brasil

Aysel Ltd. Saint-Petersburg - Sofiyskaya Street, 60 - 1/1 Tel: +7 (812) 702-4316 / 331-6647 / 331-9532 Fax: +7 (812) 269-3391 Import Managers:

Fuad Talibov

Shakir Panahov

Daria Panova E-mail: [email protected] Website: www.ayselfruit.ru BALTFRUIT St. Petersburg - Ulitsa Rapisheva, 14-31 Tel: +7 (812) 335-6600 / 304-7132 Fax: +7 (812) 301-3377 / 746-9619 Purchasing Department: Manager: Yulia Romanenko (E-mail: [email protected]) Manager: Elena Denisova (Skype: elena-bfss) E-mail: [email protected] / [email protected] Director: Anatoly Forsyuk (E-mail: [email protected]) Website: www.baltfruit.ru OPTIFOOD Trading House 117393 Moscow - Profsoyuznaya Ulitsa, 78 Tel.: +7 (495) 363-4626, 363-4620 Fax: +7 (495) 363-4898, 363-4621 E-mail: [email protected] / [email protected] Website: www.optifood.ru FRUIT-M 192241 St.Petersburg, Ulitsa Sofyiskaya, 60 - 28/1 Purchase Section: [email protected] Import Manager: Anastasiya Tulaeva (E-mail: [email protected] / Skype: anastasiya_fruitm) Tel/Fax: +7 (812) 680-0959 Website: www.fruit-m.com

2010

2008 20092010

(até out)

USD

milhões

1 MAÇÃ 1 063 784 1 114 015 971 354 533,1

POLÔNIA (332.740 ton)

CHINA (129.749 ton)

MOLDÁVIA (105.620 ton)

UCRÂNIA (74.076 ton)

SÉRVIA (49.157 ton)

ALEMANHA (40.920 ton)

CHILE (38.151 ton)

LITUÂNIA (34.572 ton)

ARGENTINA (29.942 ton)

BÉLGICA (24.815 ton)

ITÁLIA (22.834 ton)

HOLANDA (22.677 ton)

FRANÇA (12.633 ton)

AZERBAIJÃO (10.787 ton)

EUA (9.166 ton)

NOVA ZELÂNDIA (3.605 ton)

QUIRGUISTÃO (3.488 ton)

BRASIL (3.217 ton)

GRÉCIA (3.165 ton)

ÁFRICA DO SUL (2.896 ton)

ESPANHA (2.592 ton)

BÓSNIA E HERZ. (2.275 ton)

UZBEQUISTÃO (2.249 ton)

REP. TCHECA (2.144 ton)

ESLOVÁQUIA (913 ton)

TAJIQUISTÃO (886 ton)

LETÓNIA (865 ton)

ÁUSTRIA (781 ton)

ESTÔNIA (696 ton)

ESLOVÊNIA (614 ton)

TURQUEMENISTÃO (564 ton)

OSSÉTIA DO SUL (526 ton)

BULGÁRIA (412 ton)

MACEDÔNIA (297 ton)

CROÁCIA (277 ton)

ROMÊNIA (232 ton)

HUNGRIA (219 ton)

URUGUAI (184 ton)

CAZAQUISTÃO (122 ton)

CANADÁ (83 ton)

CORÉIA DO SUL (76 ton)

PANAMÁ (74 ton)

OUTROS (41 ton)

POLÔNIA (327.779 ton)

CHINA (130.005 ton)

MOLDÁVIA (105.078 ton)

UCRÂNIA (74.076 ton)

ITÁLIA (49.926 ton)

SÉRVIA (49.177 ton)

CHILE (38.798 ton)

BÉLGICA (35.499 ton)

FRANÇA (32.599 ton)

ARGENTINA (29.946 ton)

ALEMANHA (23.424 ton)

HOLANDA (18.469 ton)

AZERBAIJÃO (10.787 ton)

EUA (9.204 ton)

ESPANHA (6.247 ton)

GRÉCIA (4.352 ton)

NOVA ZELÂNDIA (3.921 ton)

QUIRGUISTÃO (3.488 ton)

BRASIL (3.355 ton)

ÁFRICA DO SUL (3.105 ton)

BÓSNIA E HERZEGOVINA (2.275

ton)

UZBEQUISTÃO (2.249 ton)

ÁUSTRIA (1.602 ton)

ESLOVÊNIA (998 ton)

LITUÂNIA (971 ton)

TAJIQUISTÃO (886 ton)

REP. TCHECA (805 ton)

TURQUEMENISTÃO (564 ton)

OSSÉTIA DO SUL (526 ton)

HUNGRIA (330 ton)

CROÁCIA (277 ton)

URUGUAI (188 ton)

MACEDÔNIA (155 ton)

CAZAQUISTÃO (122 ton)

CORÉIA DO SUL (76 ton)

OUTROS (77 ton)

2 BANANA 982 190 973 096 865 449 562,1

EQUADOR (789.464 ton)

COSTA-RICA (33.894 ton)

FILIPINAS (23.272 ton)

COLÔMBIA (6.945 ton)

LITUÂNIA (4.458 ton)

CHINA (4.037 ton)

ALEMANHA (1.691 ton)

MÉXICO (825 ton)

POLÔNIA (307 ton)

VIETNÃ (295 ton)

BRASIL (151 ton)

PERU (100 ton)

OUTROS (4 ton)

EQUADOR (794.362 ton)

COSTA-RICA (34.791 ton)

FILIPINAS (25.128 ton)

COLÔMBIA (7.496 ton)

CHINA (2.181 ton)

MÉXICO (825 ton)

VIETNÃ (295 ton)

BRASIL (165 ton)

PERU (100 ton)

PANAMÁ (60 ton)

OUTROS (40 ton)

AS IMPORTAÇÕES RUSSAS DE FRUTAS: Ranking de frutas e países fornecedoresPERÍODO: 2008-2010 ( jan-out )

(Estatística elaborada pelo Centro de Negócios da Apex-Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia)

PESO LÍQUIDO ( tons)PAÍSES DE ORIGEM DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)FRUTA

PAÍSES EXPORTADORES DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO I - pg. 1

2010

2008 20092010

(até out)

USD

milhões

PESO LÍQUIDO ( tons)PAÍSES DE ORIGEM DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)FRUTA

PAÍSES EXPORTADORES DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)

3 LARANJA 500 590 445 674 390 510 330,3

EGITO (133.239 ton)

ÁFRICA DO SUL (110.445 ton)

MARROCOS (54.597 ton)

TURQUIA (36.241 ton)

ARGENTINA (13.828 ton)

CHINA (11.609 ton)

LITUÂNIA (9.161 ton)

ISRAEL (4.100 ton)

HOLANDA (3.539 ton)

ESPANHA (3.071 ton)

URUGUAI (2.491 ton)

EUA (1.467 ton)

POLÔNIA (1.118 ton)

CHIPRE (934 ton)

SÍRIA (770 ton)

AUSTRÁLIA (518 ton)

LETÓNIA (438 ton)

BÉLGICA (403 ton)

REP. TCHECA (400 ton)

ITÁLIA (377 ton)

MOÇAMBIQUE (290 ton)

MOLDÁVIA (253 ton)

BULGÁRIA (203 ton)

ZIMBABWE (189 ton)

ALEMANHA (166 ton)

BRASIL (148 ton)

GRÉCIA (122 ton)

ESLOVÁQUIA (110 ton)

CANADÁ (92 ton)

FRANÇA (69 ton)

OUTROS (105 ton)

EGITO (134.894 ton)

ÁFRICA DO SUL (111.565 ton)

MARROCOS (56.006 ton)

TURQUIA (36.248 ton)

ARGENTINA (14.162 ton)

CHINA (11.607 ton)

ESPANHA (10.887 ton)

ISRAEL (4.102 ton)

URUGUAI (2.540 ton)

EUA (1.561 ton)

ITÁLIA (1.343 ton)

SUAZILÂNDIA (1.336 ton)

SÍRIA (1.071 ton)

CHIPRE (934 ton)

GRÉCIA (582 ton)

ZIMBABWE (576 ton)

AUSTRÁLIA (518 ton)

MOÇAMBIQUE (290 ton)

BRASIL (178 ton)

OUTROS (97 ton)

4 UVA 469 803 445 312 389 430 526,9

TURQUIA (112.340 ton)

UZBEQUISTÃO (62.184 ton)

CHILE (44.455 ton)

BULGÁRIA (30.873 ton)

IRÃ (19.017 ton)

MOLDÁVIA (14.823 ton)

LITUÂNIA (13.180 ton)

QUIRGUISTÃO (11.778 ton)

ARGENTINA (11.706 ton)

AFEGANISTÃO (10.349 ton)

CHINA (9.697 ton)

ÁFRICA DO SUL (8.041 ton)

ITÁLIA (7.121 ton)

HOLANDA (5.508 ton)

PERU (4.788 ton)

ARMÊNIA (4.063 ton)

TAJIQUISTÃO (3.495 ton)

EGITO (2.961 ton)

ÍNDIA (2.882 ton)

POLÔNIA (1.923 ton)

REP. TCHECA (1.776 ton)

MACEDÔNIA (1.385 ton)

EUA (835 ton)

AUSTRÁLIA (702 ton)

ALEMANHA (681 ton)

ISRAEL (496 ton)

ESPANHA (495 ton)

SÉRVIA (333 ton)

TURQUEMENISTÃO (305 ton)

LETÓNIA (286 ton)

BÉLGICA (271 ton)

GRÉCIA (230 ton)

SÍRIA (100 ton)

JORDÂNIA (79 ton)

ARÁBIA SAUDITA (64 ton)

OUTROS (186 ton)

TURQUIA (144.017 ton)

UZBEQUISTÃO (61.860 ton)

CHILE (46.729 ton)

ITÁLIA (19.287 ton)

IRÃ (19.215 ton)

MOLDÁVIA (13.785 ton)

ARGENTINA (12.065 ton)

ÁFRICA DO SUL (11.909 ton)

QUIRGUISTÃO (11.778 ton)

AFEGANISTÃO (10.775 ton)

CHINA (9.768 ton)

PERU (5.720 ton)

ÍNDIA (4.203 ton)

ARMÊNIA (4.063 ton)

TAJIQUISTÃO (3.495 ton)

EGITO (3.031 ton)

NAMÍBIA (1.353 ton)

MACEDÔNIA (1.206 ton)

ESPANHA (860 ton)

EUA (844 ton)

GRÉCIA (809 ton)

AUSTRÁLIA (721 ton)

ISRAEL (692 ton)

SÉRVIA (333 ton)

TURQUEMENISTÃO (305 ton)

JORDÂNIA (159 ton)

BRASIL (92 ton)

ARÁBIA SAUDITA (64 ton)

INDONÉSIA (63 ton)

OUTROS (205 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO I - pg. 2

2010

2008 20092010

(até out)

USD

milhões

PESO LÍQUIDO ( tons)PAÍSES DE ORIGEM DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)FRUTA

PAÍSES EXPORTADORES DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)

5 TANGERINA 502 625 530 008 340 162 300,0

PAQUISTÃO (76.862 ton)

MARROCOS (57.057 ton)

TURQUIA (48.831 ton)

ARGENTINA (43.156 ton)

CHINA (28.510 ton)

ISRAEL (15.599 ton)

LITUÂNIA (11.579 ton)

ÁFRICA DO SUL (11.144 ton)

CHIPRE (9.202 ton)

HOLANDA (6.839 ton)

ESPANHA (4.607 ton)

URUGUAI (4.599 ton)

AZERBAIJÃO (3.780 ton)

IRÃ (3.078 ton)

ABKHÁSIA (2.214 ton)

POLÔNIA (2.175 ton)

BÉLGICA (2.056 ton)

PERU (1.623 ton)

CROÁCIA (1.517 ton)

ALEMANHA (1.009 ton)

AUSTRÁLIA (846 ton)

EGITO (616 ton)

ITÁLIA (584 ton)

LETÓNIA (578 ton)

REP. TCHECA (445 ton)

SÉRVIA (370 ton)

BÓSNIA E HERZEG. (232 ton)

BULGÁRIA (229 ton)

CORÉIA DO SUL (157 ton)

MACEDÔNIA (137 ton)

MOLDÁVIA (126 ton)

ESLOVÁQUIA (97 ton)

CAZAQUISTÃO (96 ton)

OUTROS (191 ton)

PAQUISTÃO (80.056 ton)

MARROCOS (65.743 ton)

TURQUIA (49.112 ton)

ARGENTINA (45.635 ton)

CHINA (28.526 ton)

ISRAEL (15.661 ton)

ÁFRICA DO SUL (14.111 ton)

ESPANHA (12.127 ton)

CHIPRE (9.298 ton)

URUGUAI (5.539 ton)

AZERBAIJÃO (3.690 ton)

PERU (3.067 ton)

ABKHÁSIA (2.214 ton)

CROÁCIA (2.119 ton)

ITÁLIA (990 ton)

AUSTRÁLIA (869 ton)

EGITO (632 ton)

GRÉCIA (319 ton)

CORÉIA DO SUL (157 ton)

CAZAQUISTÃO (96 ton)

OUTROS (186 ton)

6 PÊRA 386 110 318 044 334 799 305,1

ARGENTINA (92.285 ton)

BÉLGICA (59.313 ton)

HOLANDA (49.188 ton)

POLÔNIA (23.624 ton)

LITUÂNIA (22.791 ton)

CHINA (20.772 ton)

ALEMANHA (16.254 ton)

ÁFRICA DO SUL (15.583 ton)

EUA (6.929 ton)

ESPANHA (4.836 ton)

TAJIQUISTÃO (4.718 ton)

CHILE (4.555 ton)

QUIRGUISTÃO (2.562 ton)

PORTUGAL (2.057 ton)

FRANÇA (1.562 ton)

UZBEQUISTÃO (1.181 ton)

REP. TCHECA (978 ton)

TURQUIA (859 ton)

UCRÂNIA (851 ton)

MOLDÁVIA (838 ton)

LETÓNIA (798 ton)

ITÁLIA (757 ton)

SÉRVIA (679 ton)

AZERBAIJÃO (294 ton)

GRÉCIA (151 ton)

SÍRIA (96 ton)

BULGÁRIA (55 ton)

ESLOVÁQUIA (54 ton)

OUTROS (162 ton)

BÉLGICA (97.139 ton)

ARGENTINA (92.326 ton)

HOLANDA (46.836 ton)

CHINA (21.005 ton)

ÁFRICA DO SUL (17.110 ton)

ESPANHA (16.696 ton)

FRANÇA (7.639 ton)

EUA (7.033 ton)

CHILE (5.181 ton)

TAJIQUISTÃO (4.718 ton)

POLÔNIA (4.476 ton)

PORTUGAL (3.940 ton)

QUIRGUISTÃO (2.562 ton)

ITÁLIA (2.157 ton)

TURQUIA (1.525 ton)

UZBEQUISTÃO (1.181 ton)

UCRÂNIA (851 ton)

SÉRVIA (679 ton)

ALEMANHA (541 ton)

REP. TCHECA (293 ton)

GRÉCIA (259 ton)

AZERBAIJÃO (241 ton)

MOLDÁVIA (149 ton)

SÍRIA (96 ton)

OUTROS (147 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO I - pg. 3

2010

2008 20092010

(até out)

USD

milhões

PESO LÍQUIDO ( tons)PAÍSES DE ORIGEM DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)FRUTA

PAÍSES EXPORTADORES DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)

7LIMÃO

SICILIANO182 456 206 687 169 479 124,4

TURQUIA (73.962 ton)

ARGENTINA (39.325 ton)

ÁFRICA DO SUL (20.135 ton)

ESPANHA (7.591 ton)

LITUÂNIA (7.260 ton)

CHINA (4.431 ton)

ALEMANHA (3.411 ton)

POLÔNIA (1.960 ton)

URUGUAI (1.798 ton)

EUA (1.667 ton)

BULGÁRIA (1.619 ton)

EGITO (1.219 ton)

HOLANDA (1.079 ton)

MARROCOS (1.047 ton)

LETÓNIA (770 ton)

ISRAEL (609 ton)

BÉLGICA (548 ton)

REP. TCHECA (406 ton)

ITÁLIA (164 ton)

CHILE (121 ton)

UCRÂNIA (94 ton)

OUTROS (248 ton)

TURQUIA (76.156 ton)

ARGENTINA (43.966 ton)

ÁFRICA DO SUL (20.918 ton)

ESPANHA (16.681 ton)

CHINA (4.431 ton)

URUGUAI (1.939 ton)

EUA (1.689 ton)

EGITO (1.233 ton)

MARROCOS (1.075 ton)

ISRAEL (613 ton)

SUAZILÂNDIA (269 ton)

CHILE (182 ton)

ITÁLIA (108 ton)

ALEMANHA (61 ton)

OUTROS (147 ton)

8 PÊSSEGO 109 854 107 819 140 099 149,7

GRÉCIA (21.280 ton)

ESPANHA (18.582 ton)

UZBEQUISTÃO (13.266 ton)

LITUÂNIA (12.814 ton)

POLÔNIA (12.367 ton)

BÉLGICA (7.772 ton)

TURQUIA (7.456 ton)

QUIRGUISTÃO (7.253 ton)

MOLDÁVIA (6.556 ton)

SÉRVIA (5.100 ton)

AZERBAIJÃO (4.340 ton)

CHINA (3.885 ton)

BULGÁRIA (3.633 ton)

ITÁLIA (3.230 ton)

MACEDÔNIA (2.925 ton)

HOLANDA (2.809 ton)

LETÓNIA (2.555 ton)

ALEMANHA (1.562 ton)

REP. TCHECA (1.346 ton)

ISRAEL (382 ton)

CHILE (311 ton)

FRANÇA (280 ton)

ARMÊNIA (139 ton)

OUTROS (236 ton)

ESPANHA (52.276 ton)

GRÉCIA (31.712 ton)

UZBEQUISTÃO (13.246 ton)

TURQUIA (9.567 ton)

QUIRGUISTÃO (7.273 ton)

ITÁLIA (7.113 ton)

SÉRVIA (5.094 ton)

CHINA (4.733 ton)

AZERBAIJÃO (4.340 ton)

POLÔNIA (1.425 ton)

MACEDÔNIA (1.400 ton)

MOLDÁVIA (536 ton)

CHILE (428 ton)

ISRAEL (384 ton)

ARMÊNIA (139 ton)

ARGENTINA (137 ton)

FRANÇA (62 ton)

BULGÁRIA (58 ton)

OUTROS (159 ton)

9 CEREJA 78 560 98 442 103 243 172,1

POLÔNIA (20.400 ton)

TURQUIA (16.337 ton)

BULGÁRIA (16.195 ton)

UZBEQUISTÃO (9.280 ton)

LITUÂNIA (8.388 ton)

QUIRGUISTÃO (7.806 ton)

HUNGRIA (6.345 ton)

SÉRVIA (3.818 ton)

SÍRIA (3.386 ton)

UCRÂNIA (3.110 ton)

AZERBAIJÃO (1.832 ton)

MOLDÁVIA (1.126 ton)

IRÃ (864 ton)

ROMÊNIA (723 ton)

REP. TCHECA (668 ton)

GRÉCIA (441 ton)

TAJIQUISTÃO (421 ton)

ESPANHA (383 ton)

BÉLGICA (252 ton)

ARMÊNIA (243 ton)

LETÓNIA (217 ton)

ALEMANHA (207 ton)

MACEDÔNIA (187 ton)

ITÁLIA (143 ton)

CROÁCIA (120 ton)

EUA (94 ton)

HOLANDA (61 ton)

OUTROS (175 ton)

TURQUIA (31.931 ton)

POLÔNIA (22.787 ton)

UZBEQUISTÃO (9.280 ton)

QUIRGUISTÃO (7.806 ton)

HUNGRIA (7.092 ton)

BÉLGICA (4.530 ton)

SÉRVIA (3.998 ton)

SÍRIA (3.326 ton)

UCRÂNIA (3.072 ton)

AZERBAIJÃO (1.832 ton)

GRÉCIA (1.619 ton)

ESPANHA (961 ton)

IRÃ (864 ton)

ROMÊNIA (773 ton)

HOLANDA (753 ton)

MOLDÁVIA (493 ton)

BULGÁRIA (441 ton)

TAJIQUISTÃO (421 ton)

ARMÊNIA (243 ton)

ITÁLIA (199 ton)

MACEDÔNIA (197 ton)

CROÁCIA (120 ton)

EUA (119 ton)

LÍBANO (98 ton)

CHILE (52 ton)

OUTROS (215 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO I - pg. 4

2010

2008 20092010

(até out)

USD

milhões

PESO LÍQUIDO ( tons)PAÍSES DE ORIGEM DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)FRUTA

PAÍSES EXPORTADORES DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)

10 DAMASCO 103 918 109 281 91 723 132,6

UZBEQUISTÃO (23.308 ton)

TAJIQUISTÃO (22.953 ton)

TURQUIA (19.501 ton)

QUIRGUISTÃO (10.886 ton)

BULGÁRIA (3.500 ton)

ARMÊNIA (1.646 ton)

LITUÂNIA (1.275 ton)

SÉRVIA (1.260 ton)

CHINA (1.118 ton)

MOLDÁVIA (1.046 ton)

BÉLGICA (977 ton)

GRÉCIA (792 ton)

ROMÊNIA (574 ton)

POLÔNIA (552 ton)

UCRÂNIA (400 ton)

ESPANHA (393 ton)

ALEMANHA (258 ton)

REP. TCHECA (251 ton)

LETÓNIA (175 ton)

ITÁLIA (164 ton)

MACEDÔNIA (148 ton)

HOLANDA (102 ton)

CAZAQUISTÃO (99 ton)

FRANÇA (72 ton)

ISRAEL (71 ton)

EUA (63 ton)

HUNGRIA (55 ton)

OUTROS (69 ton)

UZBEQUISTÃO (23.308 ton)

TURQUIA (23.072 ton)

TAJIQUISTÃO (22.953 ton)

QUIRGUISTÃO (10.886 ton)

FRANÇA (2.091 ton)

ARMÊNIA (1.646 ton)

GRÉCIA (1.339 ton)

SÉRVIA (1.291 ton)

CHINA (1.183 ton)

ESPANHA (1.102 ton)

ROMÊNIA (858 ton)

ITÁLIA (455 ton)

MOLDÁVIA (414 ton)

UCRÂNIA (400 ton)

POLÔNIA (177 ton)

CAZAQUISTÃO (99 ton)

BULGÁRIA (94 ton)

ISRAEL (73 ton)

EUA (63 ton)

HUNGRIA (56 ton)

OUTROS (149 ton)

11 NECTARINA 52 552 62 607 89 136 92,6

LITUÂNIA (13.065 ton)

ESPANHA (12.911 ton)

POLÔNIA (10.302 ton)

ITÁLIA (9.240 ton)

BÉLGICA (9.068 ton)

GRÉCIA (7.036 ton)

CHINA (5.176 ton)

UZBEQUISTÃO (3.686 ton)

SÉRVIA (3.144 ton)

MOLDÁVIA (2.282 ton)

LETÓNIA (2.257 ton)

HOLANDA (2.240 ton)

ALEMANHA (1.737 ton)

QUIRGUISTÃO (1.535 ton)

REP. TCHECA (1.493 ton)

TURQUIA (855 ton)

BULGÁRIA (832 ton)

CHILE (706 ton)

MACEDÔNIA (636 ton)

ISRAEL (458 ton)

FRANÇA (216 ton)

ARGENTINA (95 ton)

AZERBAIJÃO (62 ton)

OUTROS (88 ton)

ESPANHA (44.583 ton)

ITÁLIA (17.055 ton)

GRÉCIA (11.007 ton)

CHINA (5.176 ton)

UZBEQUISTÃO (3.686 ton)

SÉRVIA (3.170 ton)

QUIRGUISTÃO (1.535 ton)

TURQUIA (1.032 ton)

CHILE (981 ton)

ISRAEL (458 ton)

MACEDÔNIA (107 ton)

ARGENTINA (103 ton)

AZERBAIJÃO (62 ton)

FRANÇA (61 ton)

OUTROS (108 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO I - pg. 5

2010

2008 20092010

(até out)

USD

milhões

PESO LÍQUIDO ( tons)PAÍSES DE ORIGEM DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)FRUTA

PAÍSES EXPORTADORES DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)

12 AMEIXA 68 987 71 060 74 898 72,4

SÉRVIA (17.018 ton)

MOLDÁVIA (16.813 ton)

UZBEQUISTÃO (6.843 ton)

QUIRGUISTÃO (6.601 ton)

POLÔNIA (4.688 ton)

LITUÂNIA (3.423 ton)

HUNGRIA (2.171 ton)

ITÁLIA (2.160 ton)

CHINA (1.899 ton)

CHILE (1.851 ton)

BÓSNIA E Herzeg. (1.831 ton)

GRÉCIA (1.282 ton)

AZERBAIJÃO (1.226 ton)

UCRÂNIA (1.163 ton)

BULGÁRIA (1.157 ton)

BÉLGICA (1.049 ton)

ROMÊNIA (570 ton)

HOLANDA (553 ton)

TAJIQUISTÃO (383 ton)

REP. TCHECA (319 ton)

MACEDÔNIA (310 ton)

ARGENTINA (298 ton)

ESPANHA (294 ton)

LETÓNIA (171 ton)

TURQUIA (158 ton)

ARMÊNIA (152 ton)

FRANÇA (137 ton)

ÁFRICA DO SUL (136 ton)

SÍRIA (74 ton)

ALEMANHA (70 ton)

OUTROS (81 ton)

SÉRVIA (17.040 ton)

MOLDÁVIA (16.204 ton)

UZBEQUISTÃO (6.843 ton)

QUIRGUISTÃO (6.601 ton)

ITÁLIA (3.816 ton)

POLÔNIA (3.363 ton)

HUNGRIA (2.750 ton)

GRÉCIA (2.232 ton)

CHILE (2.207 ton)

FRANÇA (2.187 ton)

CHINA (1.899 ton)

BÓSNIA E Herzeg. (1.870 ton)

ESPANHA (1.860 ton)

AZERBAIJÃO (1.226 ton)

UCRÂNIA (1.163 ton)

ROMÊNIA (734 ton)

TURQUIA (724 ton)

ÁFRICA DO SUL (675 ton)

TAJIQUISTÃO (383 ton)

ARGENTINA (300 ton)

MACEDÔNIA (252 ton)

BULGÁRIA (237 ton)

ARMÊNIA (152 ton)

SÍRIA (74 ton)

OUTROS (91 ton)

13 MELÃO 142 088 142 741 71 590 57,0

UZBEQUISTÃO (63.458 ton)

CHINA (3.306 ton)

CAZAQUISTÃO (1.430 ton)

LITUÂNIA (1.117 ton)

HOLANDA (489 ton)

BULGÁRIA (433 ton)

QUIRGUISTÃO (406 ton)

COSTA-RICA (240 ton)

ESPANHA (123 ton)

TURQUIA (118 ton)

BÉLGICA (96 ton)

ALEMANHA (70 ton)

TAJIQUISTÃO (65 ton)

POLÔNIA (54 ton)

OUTROS (169 ton)

UZBEQUISTÃO (63.499 ton)

CHINA (3.345 ton)

CAZAQUISTÃO (1.390 ton)

ESPANHA (710 ton)

BRASIL (660 ton)

COSTA-RICA (637 ton)

TURQUIA (560 ton)

QUIRGUISTÃO (406 ton)

HONDURAS (93 ton)

ITÁLIA (80 ton)

OUTROS (194 ton)

14 GRAPEFRUIT 69 566 71 346 66 508 48,4

TURQUIA (31.338 ton)

ÁFRICA DO SUL (16.957 ton)

ISRAEL (8.336 ton)

LITUÂNIA (3.138 ton)

MÉXICO (2.470 ton)

CHINA (1.138 ton)

ARGENTINA (941 ton)

HOLANDA (612 ton)

ALEMANHA (569 ton)

BÉLGICA (199 ton)

EUA (194 ton)

ESPANHA (175 ton)

POLÔNIA (129 ton)

CHIPRE (103 ton)

REP. TCHECA (78 ton)

OUTROS (120 ton)

TURQUIA (31.587 ton)

ÁFRICA DO SUL (19.526 ton)

ISRAEL (8.788 ton)

MÉXICO (2.475 ton)

CHINA (1.279 ton)

ARGENTINA (1.024 ton)

SUAZILÂNDIA (632 ton)

ESPANHA (572 ton)

EUA (210 ton)

ZIMBABWE (188 ton)

CHIPRE (103 ton)

EGITO (69 ton)

OUTROS (46 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO I - pg. 6

2010

2008 20092010

(até out)

USD

milhões

PESO LÍQUIDO ( tons)PAÍSES DE ORIGEM DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)FRUTA

PAÍSES EXPORTADORES DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)

15 KIWI 59 399 65 495 61 330 57,7

CHILE (14.167 ton)

ITÁLIA (11.753 ton)

LITUÂNIA (11.492 ton)

GRÉCIA (10.091 ton)

MOLDÁVIA (2.991 ton)

POLÔNIA (2.224 ton)

IRÃ (2.160 ton)

BULGÁRIA (1.676 ton)

BÉLGICA (1.226 ton)

ALEMANHA (1.049 ton)

CHINA (744 ton)

NOVA ZELÂNDIA (538 ton)

MACEDÔNIA (444 ton)

HOLANDA (425 ton)

LETÓNIA (113 ton)

REP. TCHECA (99 ton)

ESPANHA (71 ton)

OUTROS (58 ton)

ITÁLIA (24.909 ton)

CHILE (16.377 ton)

GRÉCIA (15.465 ton)

IRÃ (2.160 ton)

NOVA ZELÂNDIA (1.105 ton)

CHINA (746 ton)

POLÔNIA (295 ton)

FRANÇA (133 ton)

ESPANHA (55 ton)

OUTROS (77 ton)

16 MORANGO 43 935 44 192 50 022 102,2

TURQUIA (11.804 ton)

POLÔNIA (10.761 ton)

CHINA (7.610 ton)

BULGÁRIA (4.184 ton)

GRÉCIA (3.451 ton)

MOLDÁVIA (3.353 ton)

LITUÂNIA (2.324 ton)

BÉLGICA (1.740 ton)

SÉRVIA (1.320 ton)

HOLANDA (760 ton)

LETÓNIA (727 ton)

REP. TCHECA (571 ton)

EGITO (471 ton)

MACEDÔNIA (231 ton)

ESPANHA (209 ton)

MARROCOS (190 ton)

ALEMANHA (139 ton)

ISRAEL (93 ton)

OUTROS (69 ton)

TURQUIA (15.447 ton)

POLÔNIA (10.492 ton)

GRÉCIA (8.472 ton)

CHINA (8.459 ton)

BÉLGICA (1.795 ton)

ESPANHA (1.467 ton)

SÉRVIA (1.320 ton)

HOLANDA (1.255 ton)

EGITO (538 ton)

MARROCOS (244 ton)

ALEMANHA (154 ton)

ISRAEL (97 ton)

ITÁLIA (76 ton)

OUTROS (189 ton)

17 CAQUI 150 094 159 899 37 797 27,8

UZBEQUISTÃO (26.164 ton)

AZERBAIJÃO (4.901 ton)

ISRAEL (1.724 ton)

QUIRGUISTÃO (1.658 ton)

ESPANHA (887 ton)

TAJIQUISTÃO (616 ton)

LITUÂNIA (506 ton)

CHINA (475 ton)

HOLANDA (264 ton)

POLÔNIA (259 ton)

BÉLGICA (114 ton)

REP. TCHECA (76 ton)

LETÓNIA (68 ton)

OUTROS (75 ton)

UZBEQUISTÃO (26.164 ton)

AZERBAIJÃO (4.901 ton)

ISRAEL (1.870 ton)

ESPANHA (1.744 ton)

QUIRGUISTÃO (1.658 ton)

TAJIQUISTÃO (616 ton)

CHINA (475 ton)

ÁFRICA DO SUL (243 ton)

BRASIL (89 ton)

OUTROS (30 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO I - pg. 7

2010

2008 20092010

(até out)

USD

milhões

PESO LÍQUIDO ( tons)PAÍSES DE ORIGEM DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)FRUTA

PAÍSES EXPORTADORES DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)

18 GRANADA 56 898 55 327 37 642 40,3

EGITO (10.856 ton)

TURQUIA (8.033 ton)

BULGÁRIA (4.890 ton)

UZBEQUISTÃO (3.242 ton)

ISRAEL (2.237 ton)

AZERBAIJÃO (1.669 ton)

EUA (1.284 ton)

LITUÂNIA (1.206 ton)

QUIRGUISTÃO (784 ton)

ALEMANHA (595 ton)

CHILE (557 ton)

HOLANDA (459 ton)

ESPANHA (449 ton)

ÍNDIA (433 ton)

PERU (291 ton)

MOLDÁVIA (175 ton)

BÉLGICA (100 ton)

POLÔNIA (86 ton)

TAJIQUISTÃO (75 ton)

ARGENTINA (51 ton)

OUTROS (157 ton)

TURQUIA (13.167 ton)

EGITO (10.949 ton)

UZBEQUISTÃO (3.242 ton)

ISRAEL (2.417 ton)

AZERBAIJÃO (1.683 ton)

ESPANHA (1.525 ton)

EUA (1.334 ton)

CHILE (944 ton)

QUIRGUISTÃO (784 ton)

PERU (686 ton)

ÍNDIA (571 ton)

ÁFRICA DO SUL (90 ton)

TAJIQUISTÃO (75 ton)

ARGENTINA (51 ton)

OUTROS (111 ton)

19 ABACAXI 37 554 35 194 29 781 27,4

COSTA-RICA (7.337 ton)

LITUÂNIA (7.089 ton)

EQUADOR (5.276 ton)

HOLANDA (3.009 ton)

BÉLGICA (2.887 ton)

CHINA (1.662 ton)

POLÔNIA (1.366 ton)

FILIPINAS (369 ton)

REP. DOMINICANA (234 ton)

VIETNÃ (190 ton)

ALEMANHA (173 ton)

FRANÇA (57 ton)

OUTROS (124 ton)

COSTA-RICA (16.325 ton)

EQUADOR (5.537 ton)

COSTA DO MARFIM (2.801 ton)

CHINA (1.663 ton)

PANAMÁ (1.230 ton)

GANA (530 ton)

FILIPINAS (389 ton)

CAMARÕES (302 ton)

REP. DOMINICANA (234 ton)

VIETNÃ (190 ton)

ÁFRICA DO SUL (104 ton)

POLÔNIA (102 ton)

BRASIL (101 ton)

COLÔMBIA (81 ton)

OUTROS (177 ton)

20 AMEIXA SECA 28 975 24 307 28 082 58,3

CHILE (9.854 ton)

ARGENTINA (6.429 ton)

EUA (4.360 ton)

TAJIQUISTÃO (1.800 ton)

SÉRVIA (1.544 ton)

UZBEQUISTÃO (1.234 ton)

UCRÂNIA (1.193 ton)

MOLDÁVIA (944 ton)

FRANÇA (180 ton)

LETÓNIA (163 ton)

LITUÂNIA (135 ton)

CHINA (110 ton)

ROMÊNIA (56 ton)

OUTROS (70 ton)

CHILE (10.036 ton)

ARGENTINA (6.520 ton)

EUA (4.370 ton)

TAJIQUISTÃO (1.800 ton)

SÉRVIA (1.544 ton)

UZBEQUISTÃO (1.234 ton)

UCRÂNIA (1.173 ton)

MOLDÁVIA (967 ton)

FRANÇA (189 ton)

CHINA (111 ton)

ROMÊNIA (56 ton)

OUTROS (74 ton)

21 POMELO 19 139 20 271 22 349 17,0

CHINA (18.262 ton)

HOLANDA (1.559 ton)

ISRAEL (814 ton)

LITUÂNIA (800 ton)

MARROCOS (286 ton)

POLÔNIA (204 ton)

ÁFRICA DO SUL (176 ton)

BÉLGICA (67 ton)

OUTROS (173 ton)

CHINA (20.728 ton)

ISRAEL (839 ton)

MARROCOS (286 ton)

ÁFRICA DO SUL (233 ton)

VIETNÃ (130 ton)

TAILÂNDIA (96 ton)

OUTROS (33 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO I - pg. 8

2010

2008 20092010

(até out)

USD

milhões

PESO LÍQUIDO ( tons)PAÍSES DE ORIGEM DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)FRUTA

PAÍSES EXPORTADORES DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)

22 UVA PASSA 10 210 10 410 21 500 26,6

TAJIQUISTÃO (15.905 ton)

CHILE (1.827 ton)

UZBEQUISTÃO (970 ton)

TURQUIA (852 ton)

AFEGANISTÃO (581 ton)

IRÃ (539 ton)

QUIRGUISTÃO (359 ton)

POLÔNIA (126 ton)

CHINA (112 ton)

EUA (92 ton)

OUTROS (130 ton)

TAJIQUISTÃO (15.905 ton)

CHILE (1.839 ton)

UZBEQUISTÃO (970 ton)

TURQUIA (852 ton)

AFEGANISTÃO (581 ton)

IRÃ (539 ton)

QUIRGUISTÃO (359 ton)

TAILÂNDIA (126 ton)

CHINA (112 ton)

EUA (94 ton)

OUTROS (115 ton)

23 MELANCIA 90 224 78 802 19 885 14,3

CAZAQUISTÃO (10.934 ton)

QUIRGUISTÃO (1.427 ton)

UCRÂNIA (1.348 ton)

CHINA (1.298 ton)

LITUÂNIA (767 ton)

TURQUIA (715 ton)

EGITO (590 ton)

IRÃ (502 ton)

ESPANHA (478 ton)

HOLANDA (422 ton)

REP. TCHECA (337 ton)

BULGÁRIA (332 ton)

UZBEQUISTÃO (248 ton)

AZERBAIJÃO (199 ton)

BÉLGICA (62 ton)

OUTROS (215 ton)

CAZAQUISTÃO (10.934 ton)

QUIRGUISTÃO (1.427 ton)

UCRÂNIA (1.348 ton)

CHINA (1.298 ton)

TURQUIA (964 ton)

ESPANHA (855 ton)

EGITO (590 ton)

IRÃ (502 ton)

COSTA-RICA (437 ton)

GRÉCIA (279 ton)

UZBEQUISTÃO (248 ton)

BRASIL (233 ton)

AZERBAIJÃO (199 ton)

ITÁLIA (162 ton)

PANAMÁ (126 ton)

HUNGRIA (86 ton)

JORDÂNIA (81 ton)

OUTROS (102 ton)

24 TÂMARA 22 269 16 319 15 470 21,2

IRÃ (11.631 ton)

TUNÍSIA (2.549 ton)

GRÃ-BRETANHA (335 ton)

LITUÂNIA (315 ton)

ARGÉLIA (293 ton)

ITÁLIA (121 ton)

OUTROS (218 ton)

IRÃ (11.680 ton)

TUNÍSIA (3.230 ton)

ARGÉLIA (293 ton)

ISRAEL (170 ton)

OUTROS (91 ton)

25 NOZ 14 796 20 436 14 677 45,4

UCRÂNIA (11.373 ton)

TAJIQUISTÃO (1.464 ton)

UZBEQUISTÃO (1.345 ton)

CHILE (205 ton)

LITUÂNIA (95 ton)

ÍNDIA (70 ton)

OUTROS (118 ton)

UCRÂNIA (11.390 ton)

TAJIQUISTÃO (1.464 ton)

UZBEQUISTÃO (1.345 ton)

CHILE (205 ton)

POLÔNIA (92 ton)

ÍNDIA (70 ton)

EUA (66 ton)

OUTROS (38 ton)

26 AMÊNDOA 13 061 12 529 11 550 65,7

EUA (7.494 ton)

FINLÂNDIA (1.135 ton)

ESTÔNIA (780 ton)

HONG-KONG (654 ton)

ALEMANHA (444 ton)

ESPANHA (356 ton)

LITUÂNIA (225 ton)

LETÓNIA (145 ton)

HOLANDA (99 ton)

CHILE (52 ton)

OUTROS (157 ton)

EUA (10.661 ton)

ESPANHA (684 ton)

CHILE (52 ton)

AUSTRÁLIA (51 ton)

OUTROS (96 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO I - pg. 9

2010

2008 20092010

(até out)

USD

milhões

PESO LÍQUIDO ( tons)PAÍSES DE ORIGEM DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)FRUTA

PAÍSES EXPORTADORES DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)

27 PISTACHE 26 916 11 762 10 097 62,8

IRÃ (8.199 ton)

EUA (735 ton)

LETÓNIA (543 ton)

ALEMANHA (314 ton)

EMIRADOS ÁRABES (123 ton)

HONG-KONG (66 ton)

OUTROS (113 ton)

IRÃ (8.650 ton)

EUA (1.342 ton)

OUTROS (102 ton)

28 CÔCO 9 498 9 312 9 008 14,3

INDONÉSIA (3.717 ton)

FILIPINAS (2.495 ton)

VIETNÃ (696 ton)

HOLANDA (689 ton)

SINGAPURA (620 ton)

LITUÂNIA (550 ton)

BÉLGICA (58 ton)

OUTROS (178 ton)

INDONÉSIA (4.405 ton)

FILIPINAS (2.747 ton)

COSTA DO MARFIM (1.035 ton)

VIETNÃ (699 ton)

OUTROS (117 ton)

29 AVELÃ 13 459 9 287 7 872 38,0

TURQUIA (3.783 ton)

AZERBAIJÃO (3.551 ton)

ABKHÁSIA (459 ton)

OUTROS (75 ton)

TURQUIA (3.787 ton)

AZERBAIJÃO (3.562 ton)

ABKHÁSIA (459 ton)

OUTROS (59 ton)

30CASTANHA

DE CAJU8 500 5 849 6 674 39,2

VIETNÃ (4.576 ton)

BRASIL (823 ton)

ÍNDIA (480 ton)

FINLÂNDIA (190 ton)

LITUÂNIA (168 ton)

HOLANDA (153 ton)

ESTÔNIA (128 ton)

OUTROS (149 ton)

VIETNÃ (5.015 ton)

BRASIL (867 ton)

ÍNDIA (747 ton)

OUTROS (41 ton)

31 MANGA 6 204 4 623 5 775 8,5

LITUÂNIA (2.306 ton)

HOLANDA (1.555 ton)

CHINA (435 ton)

POLÔNIA (361 ton)

BÉLGICA (298 ton)

TAILÂNDIA (292 ton)

EQUADOR (192 ton)

ALEMANHA (116 ton)

COSTA-RICA (63 ton)

OUTROS (149 ton)

BRASIL (3.658 ton)

PERU (716 ton)

CHINA (435 ton)

TAILÂNDIA (351 ton)

EQUADOR (215 ton)

ISRAEL (82 ton)

COSTA-RICA (74 ton)

MÉXICO (61 ton)

OUTROS (169 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO I - pg. 10

2010

2008 20092010

(até out)

USD

milhões

PESO LÍQUIDO ( tons)PAÍSES DE ORIGEM DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)FRUTA

PAÍSES EXPORTADORES DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)

32 ABACATE 4 831 5 875 5 739 5,3

LITUÂNIA (2.660 ton)

ISRAEL (2.274 ton)

HOLANDA (490 ton)

BÉLGICA (173 ton)

POLÔNIA (57 ton)

OUTROS (80 ton)

ISRAEL (2.722 ton)

ÁFRICA DO SUL (1.935 ton)

PERU (590 ton)

QUÊNIA (279 ton)

BRASIL (87 ton)

OUTROS (120 ton)

33FRUTO DE

ROSEIRA5 585 5 946 4 759 9,0

TAJIQUISTÃO (2.342 ton)

UZBEQUISTÃO (691 ton)

MOLDÁVIA (313 ton)

QUIRGUISTÃO (262 ton)

UCRÂNIA (211 ton)

ALEMANHA (197 ton)

IRÃ (191 ton)

LETÓNIA (152 ton)

CHILE (115 ton)

BULGÁRIA (102 ton)

CHINA (59 ton)

AZERBAIJÃO (53 ton)

OUTROS (66 ton)

TAJIQUISTÃO (2.342 ton)

UZBEQUISTÃO (691 ton)

MOLDÁVIA (313 ton)

QUIRGUISTÃO (262 ton)

UCRÂNIA (211 ton)

ALEMANHA (197 ton)

IRÃ (191 ton)

CHILE (146 ton)

CHINA (141 ton)

BULGÁRIA (135 ton)

AZERBAIJÃO (53 ton)

OUTROS (71 ton)

34 FIGO 3 424 4 193 4 011 12,6

TURQUIA (2.320 ton)

BULGÁRIA (1.198 ton)

MOLDÁVIA (158 ton)

TAJIQUISTÃO (125 ton)

SÍRIA (102 ton)

LITUÂNIA (71 ton)

OUTROS (30 ton)

TURQUIA (3.722 ton)

TAJIQUISTÃO (125 ton)

SÍRIA (102 ton)

OUTROS (55 ton)

35 GROSELHA 3 778 3 845 3 840 3,9

POLÔNIA (3.377 ton)

ESTÔNIA (192 ton)

LITUÂNIA (161 ton)

OUTROS (105 ton)

POLÔNIA (3.533 ton)

HOLANDA (114 ton)

LITUÂNIA (60 ton)

OUTROS (130 ton)

36OUTRAS

FRUTAS1 618 781 3 488 3,9

TAJIQUISTÃO (2.022 ton)

POLÔNIA (695 ton)

UZBEQUISTÃO (327 ton)

UCRÂNIA (187 ton)

INDONÉSIA (52 ton)

OUTROS (196 ton)

TAJIQUISTÃO (2.022 ton)

POLÔNIA (698 ton)

UZBEQUISTÃO (327 ton)

UCRÂNIA (202 ton)

INDONÉSIA (52 ton)

OUTROS (177 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO I - pg. 11

2010

2008 20092010

(até out)

USD

milhões

PESO LÍQUIDO ( tons)PAÍSES DE ORIGEM DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)FRUTA

PAÍSES EXPORTADORES DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)

37 FRAMBOESA 6 587 4 869 3 244 6,7

POLÔNIA (2.369 ton)

LITUÂNIA (346 ton)

CHINA (222 ton)

BÉLGICA (77 ton)

SÉRVIA (53 ton)

HOLANDA (52 ton)

EUA (51 ton)

OUTROS (68 ton)

POLÔNIA (2.360 ton)

CHINA (223 ton)

BÉLGICA (156 ton)

MÉXICO (151 ton)

HOLANDA (125 ton)

SÉRVIA (53 ton)

EUA (51 ton)

OUTROS (118 ton)

38 LIMÃO 2 364 2 253 2 607 2,3

LITUÂNIA (1.859 ton)

HOLANDA (411 ton)

BÉLGICA (211 ton)

ISRAEL (84 ton)

OUTROS (39 ton)

BRASIL (1.883 ton)

MÉXICO (607 ton)

ISRAEL (104 ton)

OUTROS (8 ton)

39AMORA

PRETA2 478 1 881 2 381 3,4

CHINA (1.151 ton)

POLÔNIA (735 ton)

SÉRVIA (274 ton)

LITUÂNIA (156 ton)

OUTROS (60 ton)

CHINA (1.151 ton)

POLÔNIA (725 ton)

SÉRVIA (274 ton)

HOLANDA (102 ton)

MÉXICO (74 ton)

OUTROS (49 ton)

40 CRANBERRY 2 432 1 681 2 147 2,2

CHINA (824 ton)

ESTÔNIA (698 ton)

CANADÁ (148 ton)

SUÉCIA (140 ton)

HOLANDA (100 ton)

POLÔNIA (73 ton)

UCRÂNIA (60 ton)

OUTROS (100 ton)

CHINA (845 ton)

ESTÔNIA (587 ton)

UCRÂNIA (211 ton)

CANADÁ (158 ton)

EUA (149 ton)

SUÉCIA (100 ton)

POLÔNIA (73 ton)

OUTROS (22 ton)

41 KIZIL 817 1 074 1 716 1,2

AZERBAIJÃO (1.618 ton)

ARMÊNIA (87 ton)

OUTROS (10 ton)

AZERBAIJÃO (1.618 ton)

ARMÊNIA (87 ton)

OUTROS (10 ton)

42 JAMBO 2 051 1 928 1 513 1,2

UZBEQUISTÃO (757 ton)

BULGÁRIA (258 ton)

QUIRGUISTÃO (212 ton)

TURQUIA (139 ton)

MOLDÁVIA (60 ton)

OUTROS (80 ton)

UZBEQUISTÃO (757 ton)

TURQUIA (459 ton)

QUIRGUISTÃO (212 ton)

OUTROS (79 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO I - pg. 12

2010

2008 20092010

(até out)

USD

milhões

PESO LÍQUIDO ( tons)PAÍSES DE ORIGEM DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)FRUTA

PAÍSES EXPORTADORES DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)

43 MIRABOLA 1 600 1 487 1 427 1,8

TAJIQUISTÃO (884 ton)

AZERBAIJÃO (531 ton)

OUTROS (11 ton)

TAJIQUISTÃO (884 ton)

AZERBAIJÃO (531 ton)

OUTROS (11 ton)

44FRUTAS

SECAS26 974 26 131 1 231 1,8

TAJIQUISTÃO (970 ton)

UCRÂNIA (123 ton)

UZBEQUISTÃO (65 ton)

OUTROS (70 ton)

TAJIQUISTÃO (970 ton)

UCRÂNIA (123 ton)

UZBEQUISTÃO (65 ton)

OUTROS (69 ton)

45 MIRTILO 509 917 854 2,2

LITUÂNIA (294 ton)

ESTÔNIA (198 ton)

POLÔNIA (121 ton)

HOLANDA (56 ton)

UCRÂNIA (55 ton)

OUTROS (121 ton)

UCRÂNIA (254 ton)

BÉLGICA (142 ton)

POLÔNIA (119 ton)

CHILE (100 ton)

HOLANDA (62 ton)

OUTROS (168 ton)

46CASTANHA

DO PARÁ871 416 518 3,2

BRASIL (177 ton)

CHILE (95 ton)

BOLÍVIA (95 ton)

PERU (84 ton)

HOLANDA (59 ton)

OUTROS (5 ton)

BOLÍVIA (240 ton)

BRASIL (177 ton)

PERU (100 ton)

47 MINEOLA 1 507 1 195 326 0,4

PERU (132 ton)

EUA (68 ton)

OUTROS (123 ton)

PERU (154 ton)

EUA (68 ton)

OUTROS (102 ton)

48 PAPAYA 406 204 191 0,3LITUÂNIA (119 ton)

OUTROS (68 ton)

BRASIL (127 ton)

OUTROS (60 ton)

49 NÉSPERA 188 120 180 0,2BÉLGICA (54 ton)

OUTROS (123 ton)

ESPANHA (136 ton)

OUTROS (43 ton)

50 KINKAN 243 564 132 0,2LITUÂNIA (70 ton)

OUTROS (58 ton)

ESPANHA (62 ton)

OUTROS (68 ton)

51 PHYSALIS 165 143 130 0,2LITUÂNIA (89 ton)

OUTROS (39 ton)

COLÔMBIA (126 ton)

OUTROS (2 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO I - pg. 13

2010

2008 20092010

(até out)

USD

milhões

PESO LÍQUIDO ( tons)PAÍSES DE ORIGEM DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)FRUTA

PAÍSES EXPORTADORES DA FRUTA,

EM 2010 (jan-out) / (EM TONELADAS)

52 NOZ PECÃ 41 45 104 1,1

EUA (50 ton)

LETÔNIA (45 ton)

OUTROS (9 ton)

EUA (100 ton)

OUTROS (3 ton)

53 PINHÃO 348 415 67 0,5CHINA (64 ton)

OUTROS (2 ton)

CHINA (66 ton)

OUTROS (1 ton)

54 CARAMBOLA 99 67 57 0,1LITUÂNIA (47 ton)

OUTROS (10 ton)

MALÁSIA (52 ton)

OUTROS (3 ton)

55 BÉRBERIS 57 42 52 0,2

IRÃ (14 ton)

QUIRGUISTÃO (12 ton)

TAJIQUITÃO (8 ton)

OUTROS (17 ton)

IRÃ (25 ton)

OUTROS (27 ton)

56FRUTA DO

DRAGÃO50 46 49 0,2

LITUÂNIA (20 TON)

TAILÂNDIA (16 ton)

VIETNÃ (7 ton)

OUTROS (6 ton)

VIETNÃ (27 ton)

TAILÂNDIA (16 ton)

OUTROS (6 ton)

57 MARACUJÁ 41 30 46 0,1

LITUÂNIA (24 ton)

OUTROS (22 ton)

COLÔMBIA (17 ton)

FRANÇA (16 ton)

OUTROS (13 ton)

58 UVA-CRISPA 0 0 45 0,0 POLÔNIA (45 ton) POLÔNIA (45 ton)

59 FEIJOA 655 1 079 40 0,0

AZERBAIJÃO (18 ton)

LITUÂNIA (18 TON)

OUTROS (5 ton)

COLÔMBIA (21 ton)

AZERBAIJÃO (18 ton)

OUTROS (1 ton)

60 LICHIA 38 35 29 0,1

LITUÂNIA (19 ton)

OUTROS (10 ton)

TAILÂNDIA (7 ton)

ISRAEL (6 ton)

MADAGASCAR 6 ton)

ÁFRICA DO SUL (5 ton)

OUTROS (5 ton)

OUTRAS 265 160 156 0,4

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO I - pg. 14

2010

2008 20092010

( até out )

em USD

( milhões )

1 EQUADOR 882 461 908 699 800 184 519 553

BANANA (794 362 ton)

ABACAXI (5 537 ton)

MANGA (215 ton)

OUTRAS FRUTAS (65 ton)

2 TURQUIA 486 888 597 717 443 993 545 125

UVA (144 017 ton)

LIMÃO SICILIANO (76 156 ton)

TANGERINA (49 112 ton)

LARANJA (36 248 ton)

CEREJA (31 931 ton)

GRAPEFRUIT (31 587 ton)

DAMASCO (23 072 ton)

MORANGO (15 447 ton)

GRANADA (13 167 ton)

PÊSSEGO (9 567 ton)

AVELÃ (3 787 ton)

FIGO (3 722 ton)

PÊRA (1 525 ton)

NECTARINA (1 032 ton)

MELANCIA (964 ton)

UVA PASSA (852 ton)

AMEIXA (724 ton)

MELÃO (560 ton)

JAMBO (459 ton)

OUTRAS FRUTAS (55 ton)

3 POLÔNIA 208 603 412 010 378 648 248 011

MAÇÃ (327 779 ton)

CEREJA (22 787 ton)

MORANGO (10 492 ton)

PÊRA (4 476 ton)

GROSELHA (3 533 ton)

AMEIXA (3 363 ton)

FRAMBOESA (2 360 ton)

PÊSSEGO (1 425 ton)

AMORA PRETA (725 ton)

KIWI (295 ton)

DAMASCO (177 ton)

MIRTILO (119 ton)

ABACAXI (102 ton)

NOZ (92 ton)

CRANBERRY (73 ton)

OUTRAS FRUTAS (840 ton)

4 CHINA 439 407 378 350 261 903 183 923

MAÇÃ (130 005 ton)

TANGERINA (28 526 ton)

PÊRA (21 005 ton)

POMELO (20 728 ton)

LARANJA (11 607 ton)

UVA (9 768 ton)

MORANGO (8 459 ton)

NECTARINA (5 176 ton)

PÊSSEGO (4 733 ton)

LIMÃO SICILIANO (4 431 ton)

MELÃO (3 345 ton)

BANANA (2 181 ton)

AMEIXA (1 899 ton)

ABACAXI (1 663 ton)

MELANCIA (1 298 ton)

GRAPEFRUIT (1 279 ton)

DAMASCO (1 183 ton)

AMORA PRETA (1 151 ton)

CRANBERRY (845 ton)

KIWI (746 ton)

CAQUI (475 ton)

MANGA (435 ton)

FRAMBOESA (223 ton)

FRUTO DE ROSEIRA (141 ton)

UVA PASSA (112 ton)

AMEIXA SECA (111 ton)

PINHÃO (66 ton)

OUTRAS FRUTAS (291 ton)

As importações russas de frutas, de acordo com o país produtoe (origem da fruta) / Período: 2008-2010 (até out)* A classificação considera o país produtor, não o exportador

(Estatística elaborada pelo Centro de Negócios da Apex-Brasil em Moscou, com base nos registros alfandegários da Federação da Rússia)

PAÍSPESO LÍQUIDO (TON) Frutas produzidas no país e exportadas* para a Rússia em 2010 (jan-out)

* (diretamente ou a partir de terceiros países)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO II - pg. 1

2010

2008 20092010

( até out )

em USD

( milhões )

PAÍSPESO LÍQUIDO (TON) Frutas produzidas no país e exportadas* para a Rússia em 2010 (jan-out)

* (diretamente ou a partir de terceiros países)

5 ARGENTINA 364 206 266 347 246 326 208 539

PÊRA (92 326 ton)

TANGERINA (45 635 ton)

LIMÃO SICILIANO (43 966 ton)

MAÇÃ (29 946 ton)

LARANJA (14 162 ton)

UVA (12 065 ton)

AMEIXA SECA (6 520 ton)

GRAPEFRUIT (1 024 ton)

AMEIXA (300 ton)

PÊSSEGO (137 ton)

NECTARINA (103 ton)

GRANADA (51 ton)

OUTRAS FRUTAS (82 ton)

6 UZBEQUISTÃO 227 592 238 232 220 310 227 566

MELÃO (63 499 ton)

UVA (61 860 ton)

CAQUI (26 164 ton)

DAMASCO (23 308 ton)

PÊSSEGO (13 246 ton)

CEREJA (9 280 ton)

AMEIXA (6 843 ton)

NECTARINA (3 686 ton)

GRANADA (3 242 ton)

MAÇÃ (2 249 ton)

NOZ (1 345 ton)

AMEIXA SECA (1 234 ton)

PÊRA (1 181 ton)

UVA PASSA (970 ton)

JAMBO (757 ton)

FRUTO DE ROSEIRA (691 ton)

MELANCIA (248 ton)

FRUTAS SECAS (65 ton)

OUTRAS FRUTAS (431 ton)

7 ÁFRICA DO SUL 193 168 171 559 201 699 175 963

LARANJA (111 565 ton)

LIMÃO SICILIANO (20 918 ton)

GRAPEFRUIT (19 526 ton)

PÊRA (17 110 ton)

TANGERINA (14 111 ton)

UVA (11 909 ton)

MAÇÃ (3 105 ton)

ABACATE (1 935 ton)

AMEIXA (675 ton)

CAQUI (243 ton)

POMELO (233 ton)

ABACAXI (104 ton)

GRANADA (90 ton)

OUTRAS FRUTAS (164 ton)

8 ESPANHA 168 420 150 488 172 261 178 894

PÊSSEGO (52 276 ton)

NECTARINA (44 583 ton)

PÊRA (16 696 ton)

LIMÃO SICILIANO (16 681 ton)

TANGERINA (12 127 ton)

LARANJA (10 887 ton)

MAÇÃ (6 247 ton)

AMEIXA (1 860 ton)

CAQUI (1 744 ton)

GRANADA (1 525 ton)

MORANGO (1 467 ton)

DAMASCO (1 102 ton)

CEREJA (961 ton)

UVA (860 ton)

MELANCIA (855 ton)

MELÃO (710 ton)

AMÊNDOA (684 ton)

GRAPEFRUIT (572 ton)

NÉSPERA (136 ton)

KINKAN (62 ton)

KIWI (55 ton)

OUTRAS FRUTAS (155 ton)

9 EGITO 149 506 151 400 151 971 125 966

LARANJA (134 894 ton)

GRANADA (10 949 ton)

UVA (3 031 ton)

LIMÃO SICILIANO (1 233 ton)

TANGERINA (632 ton)

MELANCIA (590 ton)

MORANGO (538 ton)

GRAPEFRUIT (69 ton)

OUTRAS FRUTAS (27 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO II - pg. 2

2010

2008 20092010

( até out )

em USD

( milhões )

PAÍSPESO LÍQUIDO (TON) Frutas produzidas no país e exportadas* para a Rússia em 2010 (jan-out)

* (diretamente ou a partir de terceiros países)

10 BÉLGICA 135 834 116 068 139 397 135 376

PÊRA (97 139 ton)

MAÇÃ (35 499 ton)

CEREJA (4 530 ton)

MORANGO (1 795 ton)

FRAMBOESA (156 ton)

MIRTILO (142 ton)

OUTRAS FRUTAS (131 ton)

11 MOLDÁVIA 90 735 171 576 137 961 69 471

MAÇÃ (105 078 ton)

AMEIXA (16 204 ton)

UVA (13 785 ton)

AMEIXA SECA (967 ton)

PÊSSEGO (536 ton)

CEREJA (493 ton)

DAMASCO (414 ton)

FRUTO DE ROSEIRA (313 ton)

PÊRA (149 ton)

OUTRAS FRUTAS (18 ton)

12 ITÁLIA 130 260 128 819 127 713 119 373

MAÇÃ (49 926 ton)

KIWI (24 909 ton)

UVA (19 287 ton)

NECTARINA (17 055 ton)

PÊSSEGO (7 113 ton)

AMEIXA (3 816 ton)

PÊRA (2 157 ton)

LARANJA (1 343 ton)

TANGERINA (990 ton)

DAMASCO (455 ton)

CEREJA (199 ton)

MELANCIA (162 ton)

LIMÃO SICILIANO (108 ton)

MELÃO (80 ton)

MORANGO (76 ton)

OUTRAS FRUTAS (25 ton)

13 CHILE 124 784 103 573 124 457 139 133

UVA (46 729 ton)

MAÇÃ (38 798 ton)

KIWI (16 377 ton)

AMEIXA SECA (10 036 ton)

PÊRA (5 181 ton)

AMEIXA (2 207 ton)

UVA PASSA (1 839 ton)

NECTARINA (981 ton)

GRANADA (944 ton)

PÊSSEGO (428 ton)

NOZ (205 ton)

LIMÃO SICILIANO (182 ton)

FRUTO DE ROSEIRA (146 ton)

MIRTILO (100 ton)

AMÊNDOA (52 ton)

CEREJA (52 ton)

OUTRAS FRUTAS (184 ton)

14 MARROCOS 291 821 213 462 123 462 110 169

TANGERINA (65 743 ton)

LARANJA (56 006 ton)

LIMÃO SICILIANO (1 075 ton)

POMELO (286 ton)

MORANGO (244 ton)

OUTRAS FRUTAS (101 ton)

15 UCRÂNIA 42 978 76 516 94 574 76 349

MAÇÃ (74 076 ton)

NOZ (11 390 ton)

CEREJA (3 072 ton)

MELANCIA (1 348 ton)

AMEIXA SECA (1 173 ton)

AMEIXA (1 163 ton)

PÊRA (851 ton)

DAMASCO (400 ton)

MIRTILO (254 ton)

CRANBERRY (211 ton)

FRUTO DE ROSEIRA (211 ton)

FRUTAS SECAS (123 ton)

OUTRAS FRUTAS (294 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO II - pg. 3

2010

2008 20092010

( até out )

em USD

( milhões )

PAÍSPESO LÍQUIDO (TON) Frutas produzidas no país e exportadas* para a Rússia em 2010 (jan-out)

* (diretamente ou a partir de terceiros países)

16 SÉRVIA 56 621 61 100 84 016 71 964

MAÇÃ (49 177 ton)

AMEIXA (17 040 ton)

PÊSSEGO (5 094 ton)

CEREJA (3 998 ton)

NECTARINA (3 170 ton)

AMEIXA SECA (1 544 ton)

MORANGO (1 320 ton)

DAMASCO (1 291 ton)

PÊRA (679 ton)

UVA (333 ton)

AMORA PRETA (274 ton)

FRAMBOESA (53 ton)

OUTRAS FRUTAS (37 ton)

17 PAQUISTÃO 32 230 43 510 80 069 71 650TANGERINA (80 056 ton)

OUTRAS FRUTAS (12 ton)

18 GRÉCIA 71 460 61 494 78 498 93 575

PÊSSEGO (31 712 ton)

KIWI (15 465 ton)

NECTARINA (11 007 ton)

MORANGO (8 472 ton)

MAÇÃ (4 352 ton)

AMEIXA (2 232 ton)

CEREJA (1 619 ton)

DAMASCO (1 339 ton)

UVA (809 ton)

LARANJA (582 ton)

TANGERINA (319 ton)

MELANCIA (279 ton)

PÊRA (259 ton)

OUTRAS FRUTAS (41 ton)

19 HOLANDA 60 029 54 592 67 892 70 088

PÊRA (46 836 ton)

MAÇÃ (18 469 ton)

MORANGO (1 255 ton)

CEREJA (753 ton)

FRAMBOESA (125 ton)

GROSELHA (114 ton)

AMORA PRETA (102 ton)

MIRTILO (62 ton)

OUTRAS FRUTAS (165 ton)

20 TAJIQUISTÃO 87 728 98 698 59 190 77 968

DAMASCO (22 953 ton)

UVA PASSA (15 905 ton)

PÊRA (4 718 ton)

UVA (3 495 ton)

FRUTO DE ROSEIRA (2 342 ton)

AMEIXA SECA (1 800 ton)

NOZ (1 464 ton)

FRUTAS SECAS (970 ton)

MAÇÃ (886 ton)

MIRABOLA (884 ton)

CAQUI (616 ton)

CEREJA (421 ton)

AMEIXA (383 ton)

FIGO (125 ton)

GRANADA (75 ton)

OUTRAS FRUTAS (2 140 ton)

21 QUIRGUISTÃO 122 794 108 521 57 120 91 651

UVA (11 778 ton)

DAMASCO (10 886 ton)

CEREJA (7 806 ton)

PÊSSEGO (7 273 ton)

AMEIXA (6 601 ton)

MAÇÃ (3 488 ton)

PÊRA (2 562 ton)

CAQUI (1 658 ton)

NECTARINA (1 535 ton)

MELANCIA (1 427 ton)

GRANADA (784 ton)

MELÃO (406 ton)

UVA PASSA (359 ton)

FRUTO DE ROSEIRA (262 ton)

JAMBO (212 ton)

OUTRAS FRUTAS (71 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO II - pg. 4

2010

2008 20092010

( até out )

em USD

( milhões )

PAÍSPESO LÍQUIDO (TON) Frutas produzidas no país e exportadas* para a Rússia em 2010 (jan-out)

* (diretamente ou a partir de terceiros países)

22 COSTA-RICA 84 328 49 046 52 312 40 257

BANANA (34 791 ton)

ABACAXI (16 325 ton)

MELÃO (637 ton)

MELANCIA (437 ton)

MANGA (74 ton)

OUTRAS FRUTAS (42 ton)

23 FRANÇA 72 854 49 711 45 159 31 769

MAÇÃ (32 599 ton)

PÊRA (7 639 ton)

AMEIXA (2 187 ton)

DAMASCO (2 091 ton)

AMEIXA SECA (189 ton)

KIWI (133 ton)

PÊSSEGO (62 ton)

NECTARINA (61 ton)

OUTRAS FRUTAS (184 ton)

24 IRÃ 83 364 50 780 43 922 104 143

UVA (19 215 ton)

TÂMARA (11 680 ton)

PISTACHE (8 650 ton)

KIWI (2 160 ton)

CEREJA (864 ton)

UVA PASSA (539 ton)

MELANCIA (502 ton)

FRUTO DE ROSEIRA (191 ton)

OUTRAS FRUTAS (114 ton)

25 ISRAEL 43 735 53 744 39 229 33 380

TANGERINA (15 661 ton)

GRAPEFRUIT (8 788 ton)

LARANJA (4 102 ton)

ABACATE (2 722 ton)

GRANADA (2 417 ton)

CAQUI (1 870 ton)

POMELO (839 ton)

UVA (692 ton)

LIMÃO SICILIANO (613 ton)

NECTARINA (458 ton)

PÊSSEGO (384 ton)

TÂMARA (170 ton)

LIMÃO (104 ton)

MORANGO (97 ton)

MANGA (82 ton)

DAMASCO (73 ton)

OUTRAS FRUTAS (143 ton)

26 EUA 58 752 45 889 39 090 97 631

AMÊNDOA (10 661 ton)

MAÇÃ (9 204 ton)

PÊRA (7 033 ton)

AMEIXA SECA (4 370 ton)

LIMÃO SICILIANO (1 689 ton)

LARANJA (1 561 ton)

PISTACHE (1 342 ton)

GRANADA (1 334 ton)

UVA (844 ton)

GRAPEFRUIT (210 ton)

CRANBERRY (149 ton)

CEREJA (119 ton)

NOZ PECÃ (100 ton)

UVA PASSA (94 ton)

MINEOLA (68 ton)

NOZ (66 ton)

DAMASCO (63 ton)

FRAMBOESA (51 ton)

OUTRAS FRUTAS (118 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO II - pg. 5

2010

2008 20092010

( até out )

em USD

( milhões )

PAÍSPESO LÍQUIDO (TON) Frutas produzidas no país e exportadas* para a Rússia em 2010 (jan-out)

* (diretamente ou a partir de terceiros países)

27 AZERBAIJÃO 257 303 214 067 34 801 33 723

MAÇÃ (10 787 ton)

CAQUI (4 901 ton)

PÊSSEGO (4 340 ton)

TANGERINA (3 690 ton)

AVELÃ (3 562 ton)

CEREJA (1 832 ton)

GRANADA (1 683 ton)

KIZIL (1 618 ton)

AMEIXA (1 226 ton)

MIRABOLA (531 ton)

PÊRA (241 ton)

MELANCIA (199 ton)

NECTARINA (62 ton)

FRUTO DE ROSEIRA (53 ton)

OUTRAS FRUTAS (66 ton)

28 FILIPINAS 34 622 26 817 28 265 21 407

BANANA (25 128 ton)

CÔCO (2 747 ton)

ABACAXI (389 ton)

29 ALEMANHA 26 707 18 697 24 650 19 130

MAÇÃ (23 424 ton)

PÊRA (541 ton)

FRUTO DE ROSEIRA (197 ton)

MORANGO (154 ton)

LIMÃO SICILIANO (61 ton)

OUTRAS FRUTAS (256 ton)

30 CAZAQUISTÃO 150 526 151 135 12 675 9 121

MELANCIA (10 934 ton)

MELÃO (1 390 ton)

MAÇÃ (122 ton)

DAMASCO (99 ton)

TANGERINA (96 ton)

OUTRAS FRUTAS (32 ton)

31 BRASIL 21 121 13 818 11 761 16 879

MANGA (3 658 ton)

MAÇÃ (3 355 ton)

LIMÃO (1 883 ton)

CASTANHA DE CAJU (867 ton)

MELÃO (660 ton)

MELANCIA (233 ton)

LARANJA (178 ton)

CASTANHA DO PARÁ (177 ton)

BANANA (165 ton)

PAPAYA (127 ton)

ABACAXI (101 ton)

UVA (92 ton)

CAQUI (89 ton)

ABACATE (87 ton)

OUTRAS FRUTAS (76 ton)

32 AFEGANISTÃO 14 031 10 549 11 357 14 722UVA (10 775 ton)

UVA PASSA (581 ton)

33 PERU 7 075 7 543 11 174 14 342

UVA (5 720 ton)

TANGERINA (3 067 ton)

MANGA (716 ton)

GRANADA (686 ton)

ABACATE (590 ton)

MINEOLA (154 ton)

BANANA (100 ton)

CASTANHA DO PARÁ (100 ton)

OUTRAS FRUTAS (35 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO II - pg. 6

2010

2008 20092010

( até out )

em USD

( milhões )

PAÍSPESO LÍQUIDO (TON) Frutas produzidas no país e exportadas* para a Rússia em 2010 (jan-out)

* (diretamente ou a partir de terceiros países)

34 HUNGRIA 50 998 19 707 10 358 14 664

CEREJA (7 092 ton)

AMEIXA (2 750 ton)

MAÇÃ (330 ton)

MELANCIA (86 ton)

DAMASCO (56 ton)

OUTRAS FRUTAS (40 ton)

35 CHIPRE 3 631 6 349 10 354 8 797

TANGERINA (9 298 ton)

LARANJA (934 ton)

GRAPEFRUIT (103 ton)

OUTRAS FRUTAS (17 ton)

36 URUGUAI 9 119 9 093 10 249 9 080

TANGERINA (5 539 ton)

LARANJA (2 540 ton)

LIMÃO SICILIANO (1 939 ton)

MAÇÃ (188 ton)

OUTRAS FRUTAS (40 ton)

37 COLÔMBIA 811 5 683 7 818 5 532

BANANA (7 496 ton)

PHYSALIS (126 ton)

ABACAXI (81 ton)

OUTRAS FRUTAS (105 ton)

38 VIETNÃ 10 666 6 945 6 375 30 720

CASTANHA DE CAJU (5 015 ton)

CÔCO (699 ton)

BANANA (295 ton)

ABACAXI (190 ton)

POMELO (130 ton)

OUTRAS FRUTAS (40 ton)

39 ARMÊNIA 8 247 12 923 6 363 5 210

UVA (4 063 ton)

DAMASCO (1 646 ton)

CEREJA (243 ton)

AMEIXA (152 ton)

PÊSSEGO (139 ton)

KIZIL (87 ton)

OUTRAS FRUTAS (31 ton)

40 ÍNDIA 756 452 5 639 12 438

UVA (4 203 ton)

CASTANHA DE CAJU (747 ton)

GRANADA (571 ton)

NOZ (70 ton)

OUTRAS FRUTAS (47 ton)

41 NOVA ZELÂNDIA 6 113 5 040 5 053 3 557

MAÇÃ (3 921 ton)

KIWI (1 105 ton)

OUTRAS FRUTAS (23 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO II - pg. 7

2010

2008 20092010

( até out )

em USD

( milhões )

PAÍSPESO LÍQUIDO (TON) Frutas produzidas no país e exportadas* para a Rússia em 2010 (jan-out)

* (diretamente ou a partir de terceiros países)

42 SÍRIA 6 209 4 156 4 853 7 996

CEREJA (3 326 ton)

LARANJA (1 071 ton)

FIGO (102 ton)

PÊRA (96 ton)

AMEIXA (74 ton)

OUTRAS FRUTAS (178 ton)

43 INDONÉSIA 3 718 4 449 4 523 7 010

CÔCO (4 405 ton)

UVA (63 ton)

OUTRAS FRUTAS (52 ton)

44BÓSNIA E

HERZEGOVINA2 652 3 368 4 223 3 257

MAÇÃ (2 275 ton)

AMEIXA (1 870 ton)

OUTRAS FRUTAS (76 ton)

45 MÉXICO 1 781 4 479 4 207 3 626

GRAPEFRUIT (2 475 ton)

BANANA (825 ton)

LIMÃO (607 ton)

FRAMBOESA (151 ton)

AMORA PRETA (74 ton)

MANGA (61 ton)

OUTRAS FRUTAS (9 ton)

46 PORTUGAL 9 061 8 892 4 018 4 393PÊRA (3 940 ton)

OUTRAS FRUTAS (76 ton)

47 COSTA DO MARFIM 9 948 7 355 3 885 4 303

ABACAXI (2 801 ton)

CÔCO (1 035 ton)

OUTRAS FRUTAS (48 ton)

48 MACEDÔNIA 4 684 2 342 3 369 4 100

PÊSSEGO (1 400 ton)

UVA (1 206 ton)

AMEIXA (252 ton)

CEREJA (197 ton)

MAÇÃ (155 ton)

NECTARINA (107 ton)

OUTRAS FRUTAS (48 ton)

49 TUNÍSIA 2 691 3 309 3 248 4 529TÂMARA (3 230 ton)

OUTRAS FRUTAS (14 ton)

50 ABKHÁSIA 70 10 312 2 683 2 618

TANGERINA (2 214 ton)

AVELÃ (459 ton)

OUTRAS FRUTAS (9 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO II - pg. 8

2010

2008 20092010

( até out )

em USD

( milhões )

PAÍSPESO LÍQUIDO (TON) Frutas produzidas no país e exportadas* para a Rússia em 2010 (jan-out)

* (diretamente ou a partir de terceiros países)

51 CROÁCIA 1 004 1 107 2 556 2 158

TANGERINA (2 119 ton)

MAÇÃ (277 ton)

CEREJA (120 ton)

OUTRAS FRUTAS (38 ton)

52 ROMÊNIA 3 177 2 567 2 423 3 219

DAMASCO (858 ton)

CEREJA (773 ton)

AMEIXA (734 ton)

AMEIXA SECA (56 ton)

53 AUSTRÁLIA 2 163 2 424 2 369 3 194

TANGERINA (869 ton)

UVA (721 ton)

LARANJA (518 ton)

AMÊNDOA (51 ton)

OUTRAS FRUTAS (200 ton)

54 SUAZILÂNDIA 1 098 794 2 237 1 789

LARANJA (1 336 ton)

GRAPEFRUIT (632 ton)

LIMÃO SICILIANO (269 ton)

55 ÁUSTRIA 522 544 1 603 898MAÇÃ (1 602 ton)

56 PANAMÁ 1 956 2 391 1 436 1 426

ABACAXI (1 230 ton)

MELANCIA (126 ton)

BANANA (60 ton)

OUTRAS FRUTAS (18 ton)

57 NAMÍBIA 2 581 2 047 1 353 2 147UVA (1 353 ton)

58 REPÚBLICA TCHECA 83 1 141 1 180 1 012

MAÇÃ (805 ton)

PÊRA (293 ton)

OUTRAS FRUTAS (80 ton)

59 LITUÂNIA 824 2 219 1 126 583

MAÇÃ (971 ton)

GROSELHA (60 ton)

OUTRAS FRUTAS (86 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO II - pg. 9

2010

2008 20092010

( até out )

em USD

( milhões )

PAÍSPESO LÍQUIDO (TON) Frutas produzidas no país e exportadas* para a Rússia em 2010 (jan-out)

* (diretamente ou a partir de terceiros países)

60 BULGÁRIA 408 620 1 036 1 766

CEREJA (441 ton)

AMEIXA (237 ton)

FRUTO DE ROSEIRA (135 ton)

DAMASCO (94 ton)

PÊSSEGO (58 ton)

OUTRAS FRUTAS (65 ton)

61 ESLOVÊNIA 84 636 1 003 601MAÇÃ (998 ton)

OUTRAS FRUTAS (5 ton)

62 TURQUEMENISTÃO 1 771 1 806 890 546

MAÇÃ (564 ton)

UVA (305 ton)

OUTRAS FRUTAS (19 ton)

63 ZIMBABWE 778 1 381 768 648

LARANJA (576 ton)

GRAPEFRUIT (188 ton)

OUTRAS FRUTAS (3 ton)

64 TAILÂNDIA 719 547 759 2 673MANGA (351 ton)

UVA PASSA (126 ton)

POMELO (96 ton)

OUTRAS FRUTAS (173 ton)

65 ESTÔNIA 213 136 587 521CRANBERRY (587 ton)

66 GANA 1 068 1 389 530 490ABACAXI (530 ton)

67 OSSÉTIA DO SUL 0 13 528 233MAÇÃ (526 ton)

OUTRAS FRUTAS (1 ton)

68 MOÇAMBIQUE 63 76 307 261LARANJA (290 ton)

OUTRAS FRUTAS (16 ton)

69 CAMARÕES 377 763 302 287ABACAXI (302 ton)

70 ARGÉLIA 216 219 293 289TÂMARA (293 ton)

71 QUÊNIA 156 357 280 286ABACATE (279 ton)

OUTRAS FRUTAS (1 ton)

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO II - pg. 10

2010

2008 20092010

( até out )

em USD

( milhões )

PAÍSPESO LÍQUIDO (TON) Frutas produzidas no país e exportadas* para a Rússia em 2010 (jan-out)

* (diretamente ou a partir de terceiros países)

72 JORDÂNIA 704 318 279 357

UVA (159 ton)

MELANCIA (81 ton)

OUTRAS FRUTAS (39 ton)

73 CORÉIA DO SUL 1 811 1 470 273 255

TANGERINA (157 ton)

MAÇÃ (76 ton)

OUTRAS FRUTAS (34 ton)

74 BOLÍVIA 742 280 263 1 475CASTANHA DO PARÁ (240 ton)

OUTRAS FRUTAS (22 ton)

75 CANADÁ 324 36 251 384CRANBERRY (158 ton)

OUTRAS FRUTAS (92 ton)

76REPÚBLICA

DOMINICANA52 13 239 184

ABACAXI (234 ton)

OUTRAS FRUTAS (4 ton)

77 HONDURAS 466 338 131 185MELÃO (93 ton)

OUTRAS FRUTAS (36 ton)

78 SUÉCIA 6 0 100 100CRANBERRY (100 ton)

79 LÍBANO 738 105 98 196CEREJA (98 ton)

501 1 401outros países

Copyright © 2011 Apex-Brasil O Mercado Russo de Frutas / ANEXO II - pg. 11