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 O MODERNISMO ARGAN

O MODERNISMO2_Art Déco

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O MODERNISMO

ARGAN

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Sob o termo genérico Modernismo resume-se as

correntes artísticas que, na última década do

século XIX e na primeira do século XX, propõem-se

a interpretar, apoiar e acompanhar o esforço

progressista, econômico-tecnológico, da

civilização industrial.

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Henry van de Velde

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São comuns às tendências modernistas :

1) A deliberação de fazer uma arte em conformidade com sua época e arenúncia à inovação de modelos clássicos, tanto na temática como no

estilo;

2) O desejo de diminuir a distância entre as artes “maiores” (arquitetura,

pintura e escultura) e as “aplicações” aos diversos campos da

produção econômica (construção civil corrente, decoração, vestuário

etc.);

3) A busca de uma funcionalidade decorativa;

4) A aspiração a um estilo ou linguagem  internacional e européia;

5) O esforço em interpretar a espiritualidade que se dizia (com um pouco

de ingenuidade e um pouco de hipocrisia) inspirar e redimir o

industrialismo.

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Henry van de Velde

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Por isso, mesclam-se nas correntes modernistas , muitas vezes demaneira confusa, motivos materialistas e espiritualistas, técnico-

científicos e alegóricos poéticos humanitários e sociais.

Por volta de 1910, quando ao entusiasmo pelo progresso industrialsucede-se a consciência da transformação em curso nas próprias

estruturas da vida e da atividade social, formar-se-ão no interior do

Modernismo as vanguardas artísticas preocupadas não mais apenas

em modernizar e atualizar, e sim em revolucionar radicalmente asmodalidades e finalidades da arte.

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Henry van de Velde

 

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Tony Garnier

URBANISMO E

ARQUITETURA

MODERNISTA

A disciplina que estuda a cidade e planeja seu desenvolvimento, o

urbanismo, formou-se no século XIX e XX; como ciência moderna,

resultante da convergência entre diversas disciplinas (sociologia,

economia, arquitetura), não deve ser confundida com a antiga arquitetura

urbana.

 

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Ela nasceu da necessidade de enfrentar metodicamente os graves problemas

determinadas pela modificação do fenômeno urbano, devido à “Revolução

Industrial”, e pela conseqüente transformação da estrutura social, da economiae do modo de vida.

O que antes parecia ser uma questão basicamente quantitativa (o rápido

crescimento demográfico) revela-se uma questão qualitativa e estrutural; já queos primeiros urbanistas reconhecem que a cidade pré-industrial não é capaz

de se adequar às exigências de uma sociedade industrial.

O que ainda impede hoje a formação de cidades estruturalmente modernas é ocontraste entre uma tendência conservadora, que vê o problema em termos

quantitativos e propõe soluções de compromisso, e uma tendência reformadora,

que vê o problema em termos estruturais e propõe soluções rigorosas.

 

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A tendência reformadora é a dos urbanistas, a conservadora é

a dos governantes, quase sempre ligados aos interesses da

especulação do solo e dos imóveis urbanos.

Igualmente importante, porém, era a necessidade de atenderbem ou mal às necessidades habitacionais do grande número

de pessoas que abandonando os campos, procurava trabalho

nas industrias urbanas, dando lugar à formação de um

enorme proletariado urbano que não encontrava espaço nas

estruturas das velhas cidades burguesas.

 

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New Lanark, vila modelo de Robert Owen,

1813. Foto atual, 2003.

New Lanark Cotton Mills

Robert Owen 

 

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François Marie Charles Fourier

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Enquanto as propostas urbanistas de Owen e Fourrier, nitidamente ligadas à

nascente ideologia socialista, permanecem em grande parte utópicas, poroutro lado executa-se rapidamente o plano de reforma do centro de Paris

idealizado pelo Barão Haussmann, administrador de Napoleão III, como típica

intervenção do poder sobre a imagem e funcionalidade urbana: consiste num

cinturão de grandes artérias de tráfego (boulevards ), obtidas com ademolição dos bairros populares..

Melhoram o fluxo do trânsito viário, enriquecem as cidades com grandes

perspectivas, mas respondem claramente a um interesse de classes.

 

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A Ópera Garnier é um dos monumentos arquitetônicos mais importantes de Paris.Ela foi construída durante a grande reforma da capital francesa orquestrada por

Napoleão III e Barão Haussmann. A construção foi acompanhada pela aberturade uma grande avenida, a avenue de l´Opera, que ligava o castelo Tuileries, ondemorava o Imperador, e a nova ópera. (O que resta deste castelo hoje é o Jardinsdes Tuileries, pois ele foi incendiado durante os violentos dias da revoluçãofrancesa) Para a construção desta avenida todo um bairro foi destruído eHaussmann foi e é ainda criticado por ter apagado os vestígios de um Paris mais

antigo. 

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A Ópera de Paris é um prédio quereúne vários estilos, um pouco

barroco, um pouco cópia dorenascimento italiano. Em todo casouma bela obra, com uma fachadadecorada por esculturas que naépoca escandalizaram os puritanos euma decoração interior

impressionante. A grande escadacentral é famosa pelo seu traçado,pelos mármores, pelas pinturas emosaicos. A sala de espetáculos,mais impressionante ainda todadourada e vermelha, tem um tetoque contrasta furiosamente com oresto do décor . O pintor Chagall aípintou seus anjos e personagensleves e flutuantes.

 

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http://slidepdf.com/reader/full/o-modernismo2art-deco 17/74Marc Chagall  Mariée

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Marc Chagall à l’Opéra de Paris 

 

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Tony Garnier

No início do século XX, T. Garnier (1869-1948) coloca o problema demaneira radical: projeta uma cité industrielle , cuja estrutura é determinadapelas exigências de distribuição e circulação de uma comunidadeinteiramente dedicada à função industrial.

 

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É uma mera hipótese porque:

1) Parte do principio de que a função é a únicadeterminante da estrutura urbana;

2) Demonstra que, na época industrial, a sociedade deve

se reorganizar de acordo com a função;3) Afirma que os trabalhadores são os verdadeiros

cidadãos da cidade do trabalho ;

4) Postula o princípio da incompatibilidade entre aestrutura comunitária da cidade tradicional e a estrutura

da cidade na época industrial.

 

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A Holanda é o primeiro país onde o problema

da casa na sociedade industrial é colocado no

plano político, com a lei Worringuer,

aprovada pelo parlamento em 1901. Em

nenhum outro país burguês o princípio do

controle público sobre o uso do solo urbano foi

definido com tanta nitidez esclarecida: a

Holanda, graças à seus regulamentos

democráticos e à obra do grande Berlage e

seus sucessores, ainda hoje é o país com o

urbanismo mais avançado e democrático do

mundo.

 

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Hendrik Petrus Berlage

 

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A passagem da arquitetura tradicional para o urbanismo como arquitetura da

cidade não vem imposta de fora: ela se processa no interior da pesquisaartística, como um desenvolvimento histórico desta, entre 1890 e 1910.

O Modernismo  arquitetônico combate o ecletismo dos “estilos históricos”, não

só por seu falso historicismo, como também por seu caráter oficial, que implicaa idéia de uma cidade representativa da autoridade do Estado (ou da

burocracia governamental);

O que pretende, pelo contrário, é uma cidade viva, ligada ao espírito de umasociedade ativa e moderna.

A polêmica entre engenheiros e arquitetos se transforma em contraposição

entre arquitetura moderna, enquanto arquitetura da sociedade , e a arquiteturaacadêmica, enquanto arquitetura das instituições .

 

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Contra essa assustadora degradação da cidade,

Ruskin e Morris haviam enaltecido a poesia do

cottage na floresta

Estes homens denunciavam a máquina e a divisão dotrabalho como fatores impeditivos de uma relação autênticaentre o operário e o produto resultante de suas mãos

 

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Hector Guimard

 

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Hector Guimard

 

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Hector Guimard

 

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Hector Guimard

 

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Otto Wagner

 

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Joseph Maria Olbrich

 

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Joseph Maria Olbrich

 

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Charles Rennie Mackintosh

 

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Charles Rennie Mackintosh

 

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Charles Rennie Mackintosh

Glasgow School of Art

 

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Charles Rennie Mackintosh

Queens Cross Chairs

 

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Victor Horta

 

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Victor Horta

 

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Igreja da Sagrada Família,Barcelona, 1882.

Arquiteto Antoni Gaudí 

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Antoni Gaudí 

 

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Auguste Perret

 

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Art Nouveau

Poster

Jan Toorop

 

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Jan Toorop

 

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Jan Toorop

 

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Hermann Obrist

 

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 Atelier Elvira

August Endell

 

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Gustav Klimt

 

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Gustav Klimt

 

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Adele Bloch Bauer

 

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Alphonse Mucha

 

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Alphonse Mucha

 

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Alphonse Mucha

 

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Emile Gellé

 

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Coupe Libellule

Emile Gallé

 

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Emile Gallé

 

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Porte Dauphine

Hector Guimard

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O Modernismo

1 – Quais foram as necessidades apontadas por Arganque geraram um contexto para o surgimento do

urbanismo?

2 – Cite os motivos apontados por Argan que gerampropostas como o Art Nouveau e suas característicasformais.

 

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Zigurate

 

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Lustre popular nos anos 50

 

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Cinipirineus, Pirenópolis

 

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Design Art Déco

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Art Déco

 

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Art Déco

 

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Art Déco

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