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MÍN: 21°C MÁX: 27°C ABC Quinta-feira, 8 de março de 2018 Edição nº 2.044, ano 9 www.metrojornal.com.br | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_SP No Dia Internacional da Mulher, a cientista social austríaca Edit Schlaffer fala sobre a crescente ‘responsabilidade’ feminina e a ‘oportunidade histórica’ que elas têm nas mãos para mudar o mundo PÁG. 08 RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR O o Jornal é impresso em papel certificadi FSC®, garantia de menejo florestal responsável, e com tinta ecológicamente elaborada com matérias-primas bioderivadas e renováveis pela gráfica Mar Mar.

O No Dia Internacional da Mulher, a cientista social ... · rer um raio de 500 metros ao redor da casa e do traba-lho de todas as gestantes da cidade com o objetivo de fis-calizar

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MÍN: 21°CMÁX: 27°C

ABC

Quinta-feira,

8 de março de 2018

Edição nº 2.044, ano 9

www.metrojornal.com.br | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_SP

No Dia Internacional da Mulher, a cientista social austríaca Edit Schlaffer fala sobre a crescente

‘responsabilidade’ feminina e a ‘oportunidade histórica’

que elas têm nas mãos para mudar o mundo

PÁG. 08

RECICLE A IN

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pela

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fica

Mar

Mar.

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ABC, QUINTA-FEIRA, 8 DE MARÇO DE 2018www.metrojornal.com.br 02| {FOCO}

1FOCO

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A,CNPJ 07.780.914/0001-61Endereço: Avenida Rebouças, 1585, Pinheiros, CEP 05401-909, São Paulo, SP, Brasil. Tel.: 3528-8500.O ����� ����� ABC é impresso na Mar Mar Gráfica e Editora Ltda.

EXPEDIENTE Metro Jornal. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145) Editor Chefe: Luiz Rivoiro (MTB: 21.162) ���� � � ������� Rogério Domingues Diretora Financeira: Sara VellosoE�� �-Ex����� �� ����� Vitor Iwasso

A tiragem e distribuição desta edição são auditadas pela BDO.

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Metro Jornal ABC. E�� �-Ex����� � Marcelo Camargo (MTB: 33.618)E�� ��� �� ����� Daniel Lopes e Tiago Galvão

O ���� � � �� circula em 21 países e tem alcance diário superior a 18 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, ABC, Campinas, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Espírito Santo e Maringá, somando 505 mil exemplares diários.

Profissionais da saúde e do controle de zoonoses de São Bernardo prometem percor-rer um raio de 500 metros ao redor da casa e do traba-lho de todas as gestantes da cidade com o objetivo de fis-calizar terrenos abandona-dos e auxiliar moradores da região no combate ao mos-quito Aedes aegypti, trans-missor da dengue, zika e chikungunya. As principais ações são evitar mato alto e não deixar água parada, prin-cipal criadouro do inseto.

De acordo com a prefei-tura, a cidade tem média de 3 mil grávidas por mês. O fo-co em proteger as gestantes é por conta da microcefa-lia, doença de má-formação do cérebro do bebê duran-te a gravidez que pode ser causada pelo zika vírus. A ação também visa proteger as mulheres, que durante os meses de gestação apresen-tam baixa imunidade.

O projeto funciona da se-guinte forma: assim que a mulher receber o diagnósti-co de gravidez na rede mu-nicipal, terá de preencher uma ficha com os dados pessoais para que a visita de prevenção seja feita na área da residência. A cam-panha conta com parceria das clínicas e hospitais par-ticulares, que também vão passar informações sobre as gestantes cadastradas. O projeto foi lançado na ma-nhã de ontem, na materni-dade do HMU (Hospital Mu-nicipal Universitário), no bairro Rudge Ramos.

O prefeito Orlando Mo-

rando (PSDB) disse que a campanha está em vigor desde o início deste mês com “força-tarefa” nas ruas.

“Iremos usar pelo me-nos 80% das equipes até final de abril, quando as temperaturas estão eleva-das e o risco do mosquito é maior. Tudo foi planejado, temos a capacidade de po-der chegar em todas as ges-tantes”, explicou o chefe do Executivo.

IndispensávelPara o secretário de Saúde do município, Geraldo Re-ple Sobrinho, a prevenção é indispensável mesmo com a cidade não tendo registrado caso de zika vírus até agora.

“É uma ação desafia-dora e inovadora. As ges-tantes agora vão ser quase que uma notificação com-pulsória para o municí-pio”, disse o chefe do setor.

METRO ABC

P!e"e#$%&. Agentes de saúde e zoonoses prometem percorrer um raio de 500 metros ao redor da residência de todas as grávidas da cidade na campanha de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya

Gestantes compareceram ao lançamento | GABRIEL INAMINE/DIVULGAÇÃO PMSBC

SBC vai ‘cercar’ casas de gestantes contra o Aedes

3.000é a quantidade média de mulheres grávidas por mês na cidade de São Bernardo

A temporada de caça ao Ae-des aegypti está oficialmen-te aberta. São Caetano, por sua vez, vai começar a cam-panha de combate ao mos-quito no sábado.

A força-tarefa foi intitulada de “Comando Contra Pragas” e visa também a eliminação de ratos e escorpiões. O pri-meiro bairro a receber os ser-viços é o Boa Vista. O projeto integra a programação do Go-verno em Movimento, forma-do por ações de zeladoria.

De acordo com a adminis-tração, o comando vai inten-sificar a eliminação de pos-síveis focos de mosquito, desratização, captura de es-corpiões e fiscalização de ter-renos e imóveis vazios. “É um trabalho que vai visitar todos

os bairros da cidade. A ação de prevenir é sempre mais valio-sa e eficaz do que o tratamen-to”, afirmou o prefeito José Auricchio Júnior (PSDB).

Apesar do início da cam-panha somente no sábado, o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) informou que em janeiro deste ano reali-zou uma avaliação de densi-dade larvária, que tem o ob-jetivo de avaliar o grau de infestação do Aedes aegypti no município.

A prefeitura diz que na ação foram avaliados 2.445 imóveis e larvas foram cole-tadas para análise, que vai di-ferenciar o Culex, pernilongo comum, do Aedes. Os resulta-dos ainda não foram divulga-dos. METRO ABC

São Caetano começa campanha no sábado

DENGUE

ZIKA

CHIKUNGUNYA

DENGUE

ZIKA

CHIKUNGUNYA

DENGUE

ZIKA

CHIKUNGUNYA

DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA NA REGIÃOConfira os números de casos confirmados das três doenças em

Santo André, São Bernardo e São Caetano em 2016 e 2017

FONTE :

PREFEITURAS

SANTO

ANDRÉ

SÃO

BERNARDO

SÃO

CAETANO

424

0

0

897

0

0

108

0

3

35

0

7

13

0

0

9

0

0

2016 2017

TOTAL 1.429 57

Casos de dengue caem 96% no ABC

Os casos de dengue tiveram queda de 96% em Santo An-dré, São Bernardo e São Cae-tano na comparação entre 2017 e 2016. A porcentagem corresponde a diminuição de 1429 para 57. Os dados foram fornecidos pelas prefeituras.

Em São Caetano, o núme-ro caiu de 108 para 9. Santo André confirmou redução de 424 para 35 no mesmo perío-do. Já em São Bernardo, a que-da de infectados foi de 897 pa-ra 13 (veja mais informações sobre dengue, zika e chikun-gunya no quadro ao lado).

Apesar da queda em to-das as cidades, as prefeitu-ras dizem que continuam com campanhas de preven-ção e combate ao mosquito.

METRO ABC

Servidores de SBC

Licença será maior

para papaisA Câmara de São

Bernardo aprovou ontem

projeto da prefeitura

para aumentar a

licença-paternidade

dos servidores municipais

de 5 para 20 dias.

O descanso é válido a

partir do nascimento

do filho, da guarda

judicial para adoção

ou da adoção. O tema

agora precisa da sanção

do prefeito Orlando

Morando (PSDB) nos

próximos dias.

Dólar

+ 1,05%

(R$ 3,244)

Bovespa

- 0,20%

(85.483 pts)

Euro

+ 1,08%

(R$ 4,027)

Selic

(6,75% a.a.)

Salário

mínimo

(R$ 954)

Cotações

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ABC, QUINTA-FEIRA, 8 DE MARÇO DE 2018

www.metrojornal.com.br 04| {FOCO}

Erica Martin, 29 anos, fez as contas no meio do ano pas-sado e resolveu abandonar o transporte público. Ela mora em Santo André e se desloca diariamente até seu trabalho na região do bairro Sumaré, na capital.

A maratona utilizando transporte público conta com até dois ônibus, trem e metrô. “O preço pago em tarifas não valia a pena. Resolvi comprar um carro para economizar e ganhar também mais conforto”, contou.

Assim como ela, milhares de moradores do ABC resol-veram abandonar o transpor-te público no ano passado. A quantidade de passageiros na rede municipal alcançou em 2017 o menor número dos úl-timos cinco anos.

A redução geral chega a 10,4% na comparação entre os anos de 2013 e 2017. Os dados foram fornecidos pe-las prefeituras a pedido do Metro Jornal. Santo André amarga a maior queda: 17%.

A redução no uso acom-panha também a estagna-ção da frota, o aumento da idade média dos veículos e tarifas mais caras nas cida-des do ABC.

São Bernardo tem os ôni-bus mais velhos na região, apesar de ações recentes para renovar a frota. A ida-de média dos veículos é de 6 anos e se manteve assim desde 2013. Em São Caeta-

no, a idade é 5,92. Santo An-dré tem o melhor índice: 5,25 anos. O número, po-rém, é o maior desde 2013.

Quem também subiu no período foi a tarifa. Des-de o mês passado ela custa R$ 4,40 em São Bernardo, única com reajuste nes-te ano. Santo André cobra R$ 4,20 e São Caetano, R$ 4.

Os dois primeiros valo-res ultrapassam os R$ 4 co-brados nos ônibus da capi-tal, trem e metrô. Em 2013, ano das manifestações con-tra os aumentos nas tarifas, as passagens dos ônibus no ABC custavam R$ 3.

Em relação a quantidade de ônibus em circulação, as cidades registraram quedas pontuais em média de 2% no período, com exceção de São Bernardo. (veja os nú-meros completos ao lado)

TrensApesar da queda de pas-sageiros nos ônibus, a li-nha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos ), que atende as cidades do ABC, conseguiu pequeno aumen-to no ano passado, de 0,04%.

O índice é menor que a projeção alcançada na soma de público de todas as linhas da companhia, que tiveram público alavancado em 4%.

Baixa popularidade. Quantidade de passageiros teve diminuição média de 10,4% na rede municipal da região entre 2013 e 2017

120.000.000

0

2013 49

2014 48

2015 48

2016 48

2017 48

2013 387

2014 387

2015 387

2016 386

2017 393

São Caetano

São Bernardo

VAI E VEM NO TRANSPORTE

FONTE: PREFEITURAS DE SANTO ANDRÉ, SÃO BERNARDO E SÃO CAETANO

795.378.870

63.702.733

Santo André

E v olução do número de passageiros transportados no ABC Idade média dos veículos Tamanho da frota

TOTAL DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS PELA CPTM

TREM

2013 5,17 ANOS

2014 5,02 ANOS

2015 4,74 ANOS

2016 4,84 ANOS

2017 5,25 ANOS

TOTAL DE PASSAGEIROS TRANSPORTADOS PELA CPTM NA LINHA 10-TURQUESA

2013 2014 2015 2016 2017

2013 2014 2015 2016 2017

832.892.176 831.449.335 819.483.881 827.672.580

104.548.845 107.035.908 105.486.853 102.839.293 104.602.073

ÔNIBUS

+4%

-17%

+0,05%

VARIAÇÃO

64.989.423 62.209.902 57.073.391 52.491.822

VARIAÇÃO EM CINCO

ANOS

2013 2014 2015 2016 2017

-4%

VARIAÇÃO EM CINCO

ANOS

7.318.503

2013 2014 2015 2016 2017

-12,7%

7.488.691 7.242.990 6.913.427 6.386.157

VARIAÇÃO EM CINCO

ANOS

73.083.648 74.806.342 72.664.085 71.352.376 70.172.334

2013 6 ANOS

2014 6 ANOS

2015 6 ANOS

2016 6 ANOS

2017 6 ANOS

2013 5,94 ANOS

2014 5,57 ANOS

2015 4,67 ANOS

2016 5,67 ANOS

2017 5,92 ANOS

2013 405

2014 410

2015 397

2016 401

2017 391

120.000.000

0

15.000.000

0

Uso de ônibus é o menor dos últimos 5 anos no ABC

VANESSASELICANI METRO ABC

Especialistas em transporte público afirmam que o mo-mento socioeconômico pre-cisa ser levado em considera-ção na análise sobre a queda de passageiros no ABC.

A professora de mobilida-de urbana da UFABC (Univer-sidade Federal do ABC) Sil-vana Maria Zioni afirma que houve envelhecimento da po-pulação, com menos pessoas utilizando o ônibus, e aumen-to da renda na classe média, com mais carros nas ruas. “É um movimento que vem ocorrendo na região metropo-litana na última década.”

Para a professora, momen-tos de crise econômica nas dé-cadas de 1980 e 1990 também tiveram redução. “O ABC vai ser laboratório agora para as mudanças no transporte com a reforma trabalhista e me-nos pessoas com acesso ao va-le transporte.”

O mestre em transportes do Centro Universitário da FEI Creso Peixoto aponta o de-semprego e a crise econômica como determinantes para a queda de passageiros. “A cada 1% de redução no PIB (Produ-to Interno Bruto), há estimati-vas de queda igual em veícu-

los transitando nas ruas. As tarifas altas também desani-mam o trabalhador em época de crise”, explicou.

Peixoto diz que a chega-do do Metrô poderia dar no-va importância aos ônibus. “Eles alimentariam a rede metroviária.”

A professora Silvana afir-ma que a rede precisa se re-formular para voltar a ser atraente. “Se o ônibus ficar mais rápido com o corredor exclusivo, já é um ganho. O pior dos mundos é quando so-be a tarifa e o serviço não me-lhora.” METRO ABC

As melhorias no sistema O maior projeto para tor-nar o transporte públi-co mais atraente é de São Bernardo. A previsão é en-tregar neste ano três cor-redores exclusivos. Outros três entraram em obras neste mês e devem ser fi-nalizados em dois anos. Santo André diz apostar na nova licitação para os ônibus da Vila Luzita, ain-da sem data para ser pu-blicada. São Caetano in-formou ter substituído 12 ônibus por modelos novos e com acessibilidade no último ano. METRO ABC

Projetos

Professores afirmam que é preciso novos investimentos | ALESSANDRO VALLE/ABCDIGIPRESS

Tarifa alta e desemprego podem ter influenciado

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ABC, QUINTA-FEIRA, 8 DE MARÇO DE 2018www.metrojornal.com.br 06| {BRASIL}

PLANALTO VÊ FRAGILIDA-DE NA ACUSAÇÃO CONTRA TEMER. Para o Planalto, os “inquéritos paralelos” ordenados pelo ministro Luís Barroso, do STF, so-bre supostos vazamentos, revelaria a fragilidade da acusação contra o presi-dente Michel Temer, de haver assinado decreto beneficiando a empresa Rodrimar, que atua no porto de Santos. O gover-no acha que como a ten-dência do inquérito prin-cipal seria isentar Temer, restariam outros dois, vinculando-o a supostos vazamentos.

INDÍCIOS DESCONHECIDOS. Para ministros do STF, Barroso deveria apresen-tar indícios devastadores contra Temer que justifi-quem a quebra de sigilo. Devastadores mesmo.

DODGE NÃO APOIOU. Havendo indícios devas-tadores contra Temer, a procuradora-geral Raquel Dodge não teria chama-do a quebra de sigilo de “desnecessária”.

‘MORTE’ SEM CADÁVER. O governo sustenta que não houve benefício a Rodri-mar. “É um crime de as-sassinato sem corpo de vítima”, ironiza o minis-tro Carlos Marun.

CORONÉIS GANHAM 50% MAIS QUE GENERAL INTER-VENTOR. O desmantelo nas contas públicas do gover-no do Rio de Janeiro já foi sentida pelos membros da intervenção federal na se-gurança do Estado. Na Po-lícia Militar, principal alvo da medida, há coronéis re-cebendo até 50% mais que o soldo mensal do general de Exército Braga Netto, que está no topo da carrei-ra. O salário no teto cons-titucional, algo impensá-vel em patentes superiores nas Forças Armadas, é cor-riqueiro na PM do Rio.

MAIS QUE O CHEFE. No fi-nal da carreira, o salário do general Braga Netto gira em torno de R$ 22 mil. Já o de coronéis na PMERJ atinge os R$33 mil mensais.

REPÚBLICA DA ESPERTEZA. Políticos e partidos co-metem desatinos, a Jus-tiça Eleitoral os condena a pagar multas, e adivi-nha para onde vai esse dinheiro? De volta para os partidos e os políticos. Só em janeiro faturaram R$ 1,2 milhão com isso.

COM ANDRÉ BRITO E TIAGO VASCONCELOSWWW.DIARIODOPODER.COM.BR

PODER SEM PUDOR

Desculpas só públicas

O mineiro Magalhães Pin-to, velha raposa política, não aceitava pedido de desculpas em particular de ataques feitos em pú-blico. E contou certa vez:“O Lacerda me atacou pe-la TV, depois foi lá em ca-sa desculpar-se. Chegou,

sentou-se, tomou cafezi-nho e entrou no assunto:- Magalhães, fui agressivo com você, ontem. Vim pe-dir-lhe desculpas.- Nada disso, Carlos. Aqui em casa, só nós dois, não aceito. Você atacou pela TV, conserte na TV.”

“ISSO O EXÉRCITO SABE FAZER E COM

CERTEZA FARÁ”MINISTRO RAUL JUNGMANN

(SEGURANÇA) SOBRE USO DA

TECNOLOGIA NO COMBATE AO CRIME

Política

Procuradora-geral Raquel Dodge | MARCELO CAMARGO/AGENCIA BRASIL

CLÁUDIO [email protected]

Temer pede uso das guardasO presidente Michel Temer (MDB) recomendou, em reu-nião com prefeitos de 22 ca-pitais ontem no Palácio do Planalto, o uso das guardas municipais no combate a cri-mes de baixo impacto, como roubos e brigas. A medida foi sugerida com o objetivo de li-berar as polícias para comba-ter crimes mais violentos.

Em discurso, ele enfati-zou que não haverá interfe-rência nas ações estaduais, mas afirmou que a seguran-ça pública deve ter a partici-pação da sociedade e a mobi-lização dos prefeitos.

Temer também ofere-ceu uma linha de crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômi-

co e Social) para ações de se-gurança. O valor de R$ 10 bi-lhões faz parte do montante de R$ 42 bilhões anunciados na semana passada em en-contro com governadores.

“Entre maio e junho os re-cursos vão começar a ser libe-rados”, prometeu o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. METRO BRASÍLIA

Lava Jato. Moro condena Bendine a 11 anos de pena

Ministério da Segurança foiapresentado | UESLEI MARCELINO/REUTERS

O juiz Sérgio Moro condenou ontem Aldemir Bendine, ex--presidente do Banco do Bra-sil e da Petrobras, a 11 anos de prisão pelo recebimento de R$ 3 milhões em propinas da empreiteira Odebrecht.

Bendine assumiu a Petro-bras em fevereiro de 2015 e, segundo a sentença, recebeu o dinheiro no mesmo ano. “O condenado assumiu o car-go de presidente da Petrobras em meio a um escândalo de corrupção e com a expecta-

tiva de que solucionasse os problemas existentes. O últi-mo comportamento que dele se esperava era corromper-se, colocando em risco mais uma vez a reputação da empresa.”

Bendine foi o primeiro condenado com base na me-gadelação da Odebrecht. O advogado Alberto Toron, que o defende, diz que a sentença não apontou um ato de ofício de Bendine cometeu em fa-vor da Odebrecht e vai recor-rer da decisão. METRO CURITIBA

Câmara aumenta pena por estuproA Câmara aprovou ontem projeto que aumenta a pena por estupro coletivo e torna crime a “impor-tunação sexual” – o assé-dio sexual em espaço pú-blico, com punição de até cinco anos de prisão. Po-dem entrar nesta nova ca-tegoria casos como os dos homens flagrados ejacu-lando em mulheres no transporte público. A ma-téria seguirá agora para o Senado. METRO

Brasil registra 260 mortesBalanço do Ministério da Saúde divulgado on-tem revelou que a febre amarela provocou 260 mortes e teve 846 casos confirmados entre 1º ju-lho de 2017 e 6 de mar-ço. Minas Gerais tem o maior número de óbitos: 115. Os casos confirma-dos estão restritos a Mi-nas, Rio de Janeiro, São Paulo (com 100 mortes), Espírito Santo e Distrito Federal. METRO BRASÍLIA

Febre amarela Crimes sexuais

Camas de casal, TVs, luz ver-melha, banheiros com espe-lho, piso de porcelanato e até um coração pintado na pare-de. Poderia até ser um motel de beira de estrada, mas são celas da cadeia pública José Frederico Marques, em Ben-fica, na zona norte. Na ver-dade, seis, que foram desco-bertas durante uma vistoria de promotores de Justiça do MP-RJ (Ministério Público do Rio) no dia 19 de fevereiro. As informações foram reveladas pelo jornal “O Dia”.

Segundo o MP, os espaços seriam utilizados para visitas íntimas e “outras possíveis ir-regularidades”, como a pre-sença de prostitutas.

Esse é só mais um episó-dio polêmico no histórico da prisão que foi reformada há quase um ano para receber os presos da operação Lava Jato no Rio. No local, estão os principais aliados presos do ex-governador Sérgio Cabral.

O político chegou a ficar detido oito meses na unida-de, onde também estão o ex-presidente da Alerj (As-sembleia Legislativa do Esta-do), Jorge Picciani, e outros deputados da Casa. Cabral foi transferido para Curiti-ba a pedido do MP, por cau-sa de regalias, como receber quentinhas de restaurantes, além da videoteca que esta-va sendo montada na cadeia. Os casos provocaram o afas-tamento do ex-secretário de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro Erir Ribei-ro, que comandou a PM na gestão de Cabral.

Antes, no local, funciona-va o BEP (Batalhão Especial Prisional), onde PMs que co-meteram crimes aguarda-vam julgamento. Nessa épo-ca, a mordomia já acontecia, como festas de aniversário e churrascos. Nas celas, TVs, micro-ondas e acesso livre a visitas íntimas. BAND

Onde Cabral estava no Rio. Seis celas da cadeia pública de Benfica foram transformadas em suítes para encontros íntimos. Tinha até luz vermelha e coração pintado na parede

Cela de Benfica tem até coração pintado na parede | REPRODUÇÃO/BAND

MP investiga luxo de motel na prisão

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ABC, QUINTA-FEIRA, 8 DE MARÇO DE 2018

www.metrojornal.com.br 08| {FOCO}

READER’S DIGEST DEUTSCHLAND VERLAG DAS BESTE GMBH

Em 2002, a cientista so-cial Edit Schlaffer fundou a ONG Women Without Bor-ders (Mulheres Sem Frontei-ras, em tradução livre) com o objetivo de incentivar mu-lheres a assumir a liderança em suas vidas e se tornarem agentes de mudança para estabilizar o mundo.

Ela também fundou a campanha “Irmãs contra o Extremismo Violento”, em 2008, uma campanha que une mulheres e homens de todo o mundo contra o terrorismo. A ONG traba-lha em vários países, como Índia, Paquistão e Nigéria, participando do projeto “Es-colas de mães”, que capaci-tou o gênero feminino pa-ra ir além do conflito e criar comunidades de apoio para fornecer novas realidades para mulheres.

Seu ativismo a levou a ser reconhecida por figuras co-mo Hillary Clinton e se en-volver em vários projetos das Nações Unidas. No even-to “Women Working for The World” da Fundação JuanFe, Edit falou, em entrevista ao Metro, sobre os desafios de ser mulher e como uma no-va estrutura de poder deve ser criada com base no atual momento histórico em que as mulheres são ouvidas.

Qual é a filosofia da ONG Women Without Borders?Estamos em lugares de con-flito e crise, porque esta-mos interessadas e somos apaixonadas pela paz. Nós não queremos o poder ou a riqueza e, em particular, agora nós estamos interes-sadas em ter uma voz. Mu-

lheres que procuram ter um futuro e segurança para as novas gerações serão as melhores negociadoras.

E quais foram as mudanças na sua maneira de agir?Creio que existe essa cons-ciência de que as mulheres têm a responsabilidade de serem agentes de mudan-ça. Elas devem fazer parte do que está sendo visto na so-ciedade e nas famílias, e não esperar por alguém para fa-lar por elas. Nossa visão de li-derança não exclui gêneros.

Agora, entendemos co-mo democracia a relação entre o envio e a escuta. Ao representar aqueles que não têm voz, consideramos que sua comunidade não tem força. E isso aconte-ce em diversos lugares on-de atuamos, basta ver o que os líderes mundiais fazem com suas bombas e mísseis.

Eu estava ouvindo um ativista indiano que disse que devíamos ser mais inte-ligentes do que isso, inves-tir em ferramentas de po-der mais engenhosas, de “poder leve”, que é mais durável do que a imposta pela força. Vejamos um de-terminado país em conflito, como o Afeganistão, mergu-

lhado em facções divisórias de poder. Eles não quise-ram ver quais são os inte-resses do outro grupo. E as mulheres são boas na práti-ca da empatia.

Devemos enfatizar is-so: ouvir o outro e conciliar uma solução. Agora, outro problema nas zonas de con-flito é que isso ainda não existe: não há esperança de mudança e as mulheres são um ponto chave, mais do que nunca, para começar a mudar as coisas. Existe um clima no qual as mulheres que são interessadas, curio-sas, usam e transformam o poder para mudar comple-tamente suas comunidades, sociedades e famílias.

Você trabalha com mães em zonas de conflito. Quais foram as mudan-ças feitas pela organização nesse sentido?Sim, houve mudanças. As mães desses terroristas não estão sendo marginaliza-das. Nós estamos as escu-tando para descobrir como os filhos delas chegaram a esse ponto e aprendendo li-ções a partir dessas histó-rias. Essas mães também estão criando comunida-des de apoio e não é uma vergonha falar sobre is-so. Não há estigma sobre o que aconteceu com eles. E se elas falam sobre o que acontece, podem encontrar soluções para seus proble-mas em conjunto.

Por que você acha que nin-guém prestou atenção nessas mães antes?Porque elas foram isola-

das. Agora, quando elas en-contram apoio e entendem que esse problema pode dei-xar de acontecer com outras mães. Tem sido muito difícil perder o medo do silêncio, a vergonha de falar sobre o que acontece. Agora pre-cisamos de mães autoriza-das que sabem como educar seus filhos e darem a eles outras realidades.

Recentemente, as mulhe-res de Hollywood começa-ram a ser ouvidas. Como isso pode acontecer com mulheres de comunidades marginalizadas?Temos que escutá-las, docu-mentar e investigar o que es-tá acontecendo com essas mulheres. Crie um caso, cha-me a atenção de agências de direitos humanos, políticos e instituições que regulam a ordem e veja o que torna a justiça atrasada para elas.

Também vemos duas si-tuações: mulheres habili-tadas, mas também figuras alarmantes de feminicídio e violência. É uma grande lacuna. São dois mundos: um é o empoderamento e o outro é onde as mulhe-res não possuem essas fer-ramentas para fazê-lo. Mas muitas mulheres e orga-nizações trabalham para quebrar essa barreira. Pen-so que enquanto trabalhar-mos, haverá esperança.

As mulheres mudarão as estruturas de poder algum dia?Sim, definitivamente. O pa-triarcado está cambalean-do. Quando mostramos que alguns desses homens po-derosos são estupradores e têm comportamentos se-xuais terríveis, estamos sa-cudindo essas estruturas de poder. Estamos à procura de novas maneiras de ser-mos vistas como seres hu-manos, em vez de um gru-po dominado por outro. E ninguém entende isso me-lhor que as mulheres.

E, finalmente, o que é ser uma mulher para você?Trabalhar duro. Ser respon-sável e tomar decisões. Pro-var que, se digo, eu cumpro.

METRO INTERNACIONAL

Ser mulher hoje em dia significa

responsabilidade”

Estamos mudando as estruturas do poder e o patriarcado está tremendo, porque

vemos no poder uma maneira de celebrar a dignidade humana e isso entendemos bem

como mulheres”

EDIT SCHLAFFERFundadora da ONG Mulheres Sem Fronteiras fala

sobre como as mulheres têm uma oportunidade histórica

DIRETORA DETECNOLOGIA

SOMMELIERDE CERVEJA

Renata Zepelini,

50 anos

ELAS ASSUMEM PROTAGONISMO E QUEREM MUITO MAIS

Sempre fui minoria, nas

salas de aula e empresas. Mas

se tivesse focado nessa questão de gênero, não teria ido longe”

No início quando eu cometia algum erro, muitas mulheres me

atacavam dizendo que se fosse um homem

não aconteceria”

Apesar de avanços

mulheres, seguem sofrendo com preconceito e desigualdade

em todas as áreas”

Com destaque em diferentes áreas, inclusive em territórios tipicamente masculinos, mulheres mostram para quem ainda duvidava que podem fazer (muito bem) o que quiserem

Beatriz Ruiz,

30 anos

Sirlei Aparecida,

39 anos

MOTORISTADE ÔNIBUS

Rádios têm programação especialEm uma ação inédita e ex-clusiva, a Marisa estará na programação das rádios Band FM e Nativa FM com a assinatura “de mulher para mulher” neste Dia In-ternacional da Mulher. Da meia-noite até às 23h59, as duas emissoras terão seus conteúdos  – progra-

mas e vinhetas – customi-zados pela marca para ho-menagear as mulheres.

Durante todo o dia, as lo-cutoras Marcinha e Kaká (Band FM) e Tatá (Nativa FM), contarão com a partici-pação de artistas e ouvintes mulheres, além de muitas premiações. Na Grande São Paulo, as emissoras podem ser ouvidas no aplicativo Band Rádios e nas seguintes frequências: Band FM 96.1 e Nativa FM 95.3. METRO

Grupo Bandeirantes

FOTOS: ANDRÉ PORTO/METRO

ATRIZHá regras queprecisam ser

estabelecidas,você não tocano meu corposem a minha

concessão, não é não!”

Maitê Proença,

60 anos

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ABC, QUINTA-FEIRA, 8 DE MARÇO DE 2018

www.metrojornal.com.br 10| {ECONOMIA}

A presença de mulheres em cargos de chefia no setor pú-blico e privado recuou para 37,8% em 2016. No anterior, esse percentual era de 38%, e em 2013, chegava a 39,5%.

Os dados fazem parte do estudo de “Estatísticas de Gê-nero”, divulgado ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Mesmo em número maior entre as pessoas com ensi-no superior completo, as mu-lheres ganham, em média, 76,5% do rendimento dos ho-mens. Na faixa dos 25 a 44 anos de idade, 21,5% das mu-lheres tinham completado a graduação, contra 15,6% dos homens.

O IBGE aponta o tempo de-dicado a cuidados de pessoas

e/ou afazeres domésticos co-mo um dos fatores que con-tribuem para as diferenças entre homens e mulheres no mercado de trabalho. Em 2016, elas dedicavam, em mé-dia, 18 horas semanais, a es-sas atividades – 73% a mais do que os homens (10,5 horas).

“Em função da carga de afazeres e cuidados, muitas mulheres se sentem compe-lidas a buscar ocupações que precisam de uma jornada de trabalho mais flexível”, expli-ca a coordenadora de Popula-ção e Indicadores Sociais do IBGE, Bárbara Cobo.

Também contribuem para a diferença de rendimento ou-tros aspectos, como a segrega-ção ocupacional e a discrimi-nação salarial das mulheres

no mercado de trabalho, diz o IBGE. “A mulher tem a esco-larização necessária ao exer-cício da função, consegue en-xergar até onde poderia ir na carreira, mas se depara com uma ‘barreira invisível’ que a impede de alcançar seu po-tencial máximo”, diz Bárbara.

No Congresso Em dezembro de 2017, o per-centual de mulheres parla-mentares no Congresso era de 11,3%. No Senado, 16% eram mulheres e, na Câmara dos Deputados, 10,5%. Isso co-loca o Brasil na 152ª posição entre os 190 países que infor-maram à Inter-Parliamentary Union o percentual de assen-tos ocupados por mulheres parlamentares. METRO

IBGE. Participação no topo de hierarquia no setor público e privado cai em 2016. Pesquisa mostra que elas estudam mais e ganham menos

23,5%

10,4%

1 8 , 1

17,7

18,6

PARTICIPAÇÃO EM CARGOS GERENCIAIS

FONTE: IBGE

'()*+ ),-.+ -(-./0-+ 0 0102(3(4 -+),4T I C +4(5+6 /6.-0-+4 /+) *(44+04 7() 8+304 4()090.4:

E D U C A Ç Ã OPopulação de 25 anos ou mais com ensino superior completo

T a x ; <= >?e q u ê n c ­; =@Ao l;?�B =�@­�B CD<­B

R e n d i m e n t o P r o p o r ç ã o :

M É D I A

BRANCA

PRETA OU PARDA

1 0 , 5

10,4

10,6

BRANCA

PRETA OU PARDA

20,7%

7%

20162015201420132012

39,5% 40,1% 36,5% 39% 37,8%

60,5% 59,9% 63,5% 61% 62,2%H O M E N S

M U L H E R E S

76,5%

2014 20162015

EF GHIJK EF LHMNJ

10,4%

7 3 , 5 % 6 3 , 2 %

Mulheres ocupam apenas 37,8% dos cargos de chefia O dólar subiu 1,05%, a R$

3,2441 na venda, com maior temor sobre risco de guerra comercial global após Gary Cohn, principal assessor eco-nômico do presidente dos EUA, Donald Trump, deixar o cargo. O Ibovespa caiu de 0,2%, a 85.483 pontos.

A renúncia ocorreu depois que Trump disse que vai im-por altas tarifas sobre impor-tações de aço e alumínio. A promessa já havia aumenta-do a especulação de que Cohn poderia deixar a Casa Branca por se opor a essa política.

A Casa Branca infor-mou que ontem que o anúncio das tarifas de im-portação de aço e alumí-nio deve acontecer até o fi-nal da semana, segundo a “Reuters”. A União Europeia confirmou planos de retaliar os EUA se as tarifas forem adotadas. O bloco europeu poderá impor taxas a produ-tos importados do país, in-cluindo ícones da indústria americana, como o uísque bourbon e as motocicletas Harley-Davidson. METRO

Mercados. Dólar sobe com temor de guerra comercial

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ABC, QUINTA-FEIRA, 8 DE MARÇO DE 2018

www.metrojornal.com.br 14| {MUNDO}

Vaticano

Papa Francisco diz que Paulo 6º será santo este ano

O papa Francisco pro-mulgou ontem o decreto que confirma o segundo milagre por intercessão do papa Paulo 6º (1897-1978). Com a medida, ele será proclamado san-to, anunciou a Santa Sé. A data da canonização não foi revelada. No en-tanto, “Paulo 6º será san-to neste ano”, afirmou Francisco a sacerdotes romanos. METRO

A fã mirim de MichelleViralizou nas redes a imagem da menina Parker Curry, 2 anos, extasiada diante de um quadro retratando a ex-primeira-dama dos EUA Michelle Obama, que também viu o post, foi ao encontro de Parker e publicou um vídeo dançando com a menina | REPRODUÇÃO

Morreu ontem em um hos-pital de Buenos Aires, aos 90 anos de idade, Reynaldo Bignone, o último presiden-te da ditadura militar argen-tina (1976-1983). Ele cum-pria pena de prisão perpétua por crimes cometidos an-tes e durante o seu governo (1982-1983), como assassina-tos, tortura, privação ilegíti-ma de liberdade e roubo de bebês, entre outros. METRO

Argentina. Morre Bignone, o último ditador militar do país

Reynaldo Bignone: ex-militar cumpria prisão perpétua | MARCOS BRINDICCI / REUTERS

8 de Março: na Europa, mulheresrecebem menos do que homensAs mulheres na UE (União Europeia) recebem 16,2% menos do que os homens. A informação é do Eurostat (Es-critório de Estatística da UE) e se refere a 2016. A cada eu-ro recebido por um homem na UE, as mulheres ganha-vam cerca de 84 centavos. Mas as disparidades variam.

Entre os países que regis-traram diferenças salariais abaixo de 10% estão Romê-nia (5,2%), Itália (5,3%), Lu-

xemburgo (5,5%), Bélgica (6,1%), Polônia (7,2%), Eslo-vênia (7,8%) e Croácia (8,7%, dados de 2014). Por outro la-

do, os países com desigual-dades superiores a 20% são Estônia (25,3%), República Tcheca (21,8%), Alemanha (21,5%), Reino Unido (21,0%) e Áustria (20,1%).

A boa notícia é que, quando comparados os da-dos de 2011 e 2016, as dis-paridades salariais diminuí-ram na maioria dos países da UE, de 16,8%, em 2011, para 16,2%, em 2016, na mé-dia do bloco. METRO

A atriz pornô Stephanie Clifford, mais conhecida co-mo “Stormy Daniels”, abriu ontem um processo con-tra o presidente dos EUA, Donald Trump, para tentar anular um acordo de confi-dencialidade firmado com ele sobre um suposto caso extraconjugal entre ambos. A ação civil foi realizada em um tribunal de Los Angeles. Daniels alega que Trump ainda não assinou o acordo e, portanto, não tem valida-de, já que impunha diferen-tes condições e obrigações não apenas a ela, mas tam-bém ao então magnata.

O acordo teria sido reali-zado em 28 de outubro de 2016 – poucos dias antes da eleição presidencial – en-tre a atriz e o advogado de Trump, Michael Cohen, que admitiu o pagamento de US$ 130 mil a ela em troca de seu silêncio.

Stormy Daniels afirma que teve uma relação de qua-se um ano com o futuro pre-sidente. A história entre os dois foi revelada pela atriz a um jornalista da revista on-

-line “Slate”, entre agosto e outubro de 2016. Segundo o relato, seu primeiro encon-tro com Trump ocorrera dez anos antes, quando ele já era casado com Melania.

A estrela pornô relatou que teve encontros com o re-publicano em Nova York e Los Angeles. A notícia se tor-nou um grande escândalo, já que, se confirmada, o presi-dente norte-americano teria traído a primeira-dama, diz a agência “Ansa”. METRO

Stephanie Clifford/ ‘Stormy Daniels’:Trump não assinou | E.MUÑOZ / REUTERS

EUA. Atriz pornô processa Trump por quebra de acordo

O envenenamento do ex-es-pião russo Sergei Skripal, 66 anos, e de sua filha, Yu-lia, 33, foi uma “tentativa de homicídio” por meio de um “agente químico”. A infor-mação é do responsável pelo setor antiterrorismo da Sco-tland Yard, Mark Rowley.

Sem entrar em detalhes “por não poder falar muito sobre o assunto no momen-to”, Rowley se limitou a di-zer que Skripal era “um alvo direcionado” e que as víti-mas continuam no hospital em condições “críticas”.

O policial ainda afirmou que o ataque apresenta “ris-cos modestos” para o públi-co. Mesmo assim, restau-rantes e pubs de Salisbury, onde Skripal foi encontra-do ao lado da filha, conti-nuam fechados. De acordo com jornais britânicos, co-

mo o “Times”, “Daily Tele-graph” e “The Guardian”, trata-se de um ataque russo contra o ex-espião.

A primeira-ministra do

Reino Unido, Theresa May, confirmou a possibilidade de boicotar a Copa do Mun-do deste ano – que acontece-rá em junho e julho na Rús-

sia –, caso seja comprovada a participação do Kremlin na tentativa de assassinato.

Skripal era membro dos serviços secretos militares russos. Há alguns anos, des-cobriu-se que ele era agen-te duplo e que atuava para a inteligência britânica do MI6 – a quem teria entrega-do a identidade de outros es-piões russos que atuavam no Reino Unido. Ele foi pre-so na Rússia e depois liberta-do em uma troca de espiões.

O caso relembra o de ou-tro agente de Moscou, Ale-xander Litvinenko, morto em 2006 por envenenamen-to com substância radioa-tiva. Litvinenko tinha 43 anos e havia fugido da Rús-sia após se tornar crítico do governo. METRO

Reino Unido. Segundo Scotland Yard, Skripal e a filha sofreram uma tentativa de homicídio

Rowley, da Scotland Yard, e Skripal (detalhe), em 2006 | HENRY NICHOLLS / REUTERS

‘Ex-espião foi vítimade agente químico’

25,3%é a maior diferença salarial dos homens para as mulheres entre os países da União Europeia e foi verificada na Estônia

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ABC, QUINTA-FEIRA, 8 DE MARÇO DE 2018

www.metrojornal.com.br 16| {CULTURA}

Estreias no cinema

‘O Passageiro’[EUA/Fra/R.U., 2017], de Jaume Collet-Serra. Com Liam Neeson e Vera Farmiga.Um homem de negócios é

pego numa conspiração

criminosa em seu trajeto

diário até sua casa.

‘Uma Espécie de Família’[Arg/Bra/Fra/Pol/Dinamar-ca, 2017], de Diego Lerman. Com Bárbara Lennie. Determinada a se tornar

mãe, Malena vai ao interior

da Argentina para adotar

um bebê e, na viagem,

confronta limites morais que

a fazem se questionar até

onde é capaz de chegar para

formar a família que deseja.

‘Os Farofeiros’[Brasil, 2017], de Roberto Santucci. Com Maurício Manfrini e Cacau Protásio.Quatro famílias de classe

média baixa acabam numa

cilada ao alugar uma casa de

praia caindo aos pedaços e

enfrentam situações hilárias

para administrar a convivên-

cia durante o feriado.

Depois de chamar a atenção do público com uma difícil trama sobre relacionamen-to abusivo, “Jessica Jones” entrega hoje uma nova leva de episódios que continuam a explorar o passado nebu-loso da heroína da Marvel.

Na segunda temporada, já disponível no serviço de streaming Netflix, a heroí-na vai ser instigada pela me-lhor amiga Trish (Rachael Taylor) a descobrir como ela conseguiu seus superpo-deres, reabrindo feridas do acidente de carro que a fez perder toda a família.

Apesar da relutância em lidar com suas próprias ques-tões, a detetive aceita investi-

gar o passado quando perce-be que outras pessoas podem estar sendo afetadas ao se-rem utilizadas como experi-mentos por uma corporação.

Em paralelo a isso, ela pre-cisa lidar com a culpa de ter matado seu abusador, Kilgra-ve (David Tennant), na tem-porada anterior, o que a faz questionar sua própria natu-reza: afinal, seus poderes são uma bênção ou um fardo?

Outro fato que a incomo-da é a alcunha de “justicei-ra”, conquistada por ela após ter atuado junto à equipe dos Defensores e que a faz ser facilmente identificada quando, na verdade, ela pre-feriria manter sua condição

de anônima afogando as má-goas no álcool mesmo com o surgimento de um potencial interesse amoroso no novo zelador do prédio, vivido por J.R. Ramirez.

Ela enfrenta ainda a ten-tativa da advogada Jeri Ho-garth (Carrie-Anne Moss) de “acalmá-la” ao propor que o escritório de investigação de Jessica seja comprado pelo do concorrente Pryce Cheng (Terry Chen). Enquanto isso, Jeri teme pela sua saúde.

O elenco da segunda tem-porada tem ainda a adição de Janet McTeer, em uma parti-cipação mantida sob segredo. Afinal, seria ela a vilã da vez? A conferir. METRO

Estreia hoje. Agora com identidade de heroína revelada, Jessica Jones confronta mais fantasmas do passado na segunda temporada da série

Krysten Ritter volta a encarnar a personagem da Marvel | DIVULGAÇÃO

Novo ano, novos traumas

Spencer Stone, Alek Skarlatos e Anthony Sadler não são ato-res, mas não conseguiram re-jeitar a proposta de Clint East-wood para interpretarem a si mesmos em “15h17 – Trem para Paris”, que estreia hoje.

Em agosto de 2015, o trio ajudou a desbaratar uma ação do terrorista Ayoub El Khazza-ni, impedindo que ele abrisse fogo contra civis em um trem lotado que fazia a rota entre Amsterdã e Paris.

“O filme faz um bom tra-balho ao mostrar quão banais somos. Esperançosamente você pode se identificar com nós três e, quem sabe, esse fil-me pode inspirar as pessoas a superarem adversidades em suas vidas”, afirma Sadler.

Foi por esse motivo que os

três colaboraram com Jeffrey E. Stern para a produção de um livro homônimo, e tam-bém foi por isso que os rapa-zes apresentaram sua história para Clint Eastwood. Isso não significa que eles tivessem in-tenção de aparecer no filme, muito menos de estrelá-lo.

“Essa foi uma decisão de última hora de Clint. Faltan-do três semanas para as filma-gens, mandaram nos chamar. Imaginamos que conversaría-mos com os atores escolhi-dos”, lembra Skarlatos. Em vez disso, o diretor vencedor do Oscar queria que eles mes-mos recriassem os episódios vividos por eles há três anos.

“Ninguém morreu no ata-que, e temos sorte de nenhum de nós ter sido acometido de

transtorno pós-traumático. Obviamente houve dúvidas sobre atuarmos de verdade, porque isso significava um risco imenso. Mas Clint nos deu confiança”, diz Skarlatos.

Eles não poderiam estar mais felizes com o resultado, especialmente porque “Trem para Paris” é ancorado em uma realidade que exalta atos heroicos, mas não os apresen-ta como super-homens.

“O filme faz um bom tra-balho ao mostrar que somos caras comuns com quem as pessoas podem se identificar. Você não sabe como vai agir até enfrentar tal situação. Es-pero que o filme faça as pes-soas saberem que isso não é impossível”, conclui ele. METRO INTERNACIONAL

Jovens revivem ataque real em filme de Clint Eastwood

Spencer Stone puxa elenco de não atores que reencenam episódio de 2015 em ‘15h17 – Trem para Paris’ | DIVULGAÇÃO

Música

Banda As Bahias e a Cozinha Mineira apresenta ‘Bixa’

O trio formado por Assu-cena Assucena, Raquel Virginia e Rafael Acerbi cantam o repertório de seu disco mais recente, “Bixa”, em show com par-ticipação de Luedji Luna que acontece hoje na Casa Natura Musical (r. Artur de Azevedo, 2.134, Pinheiros, tel.: 4003-6860; de R$ 40 a R$ 100). METRO

Dança

Solo se inspira na relação entre gesto e música

Em “Música para Ver”, a bailarina Eliana de San-tana cria movimentos a partir da música popu-lar brasileira. O solo es-treia hoje e segue em car-taz até sábado, às 19h, no Centro de Referência da Dança (baixos do Viadu-to do Chá, s/n, Centro, tel.: 3214-3249; grátis) METRO

Erudito

Osesp abre ano com Mahler

Em seu último ano como regente da Osesp, Marin Alsop rege a 7ª Sinfonia de Mahler hoje e amanhã, às 20h30, e sáb., às 16h30, na Sala São Paulo (de R$ 50 a R$ 222). METRO

2CULTURA

Clarice Falcão

Voz e guitarra

A cantora e compositora Clarice Falcão mostra seu repertório autoral

no show “Voz e Guitarra e Mais Coisa”, no qual

se apresenta ao lado do guitarrista João Erbetta.

As apresentações acontecem hoje e amanhã, às 21h,

no Theatro Net (r. Olimpíadas, 360,

shopping Vila Olímpia; de R$ 90 a R$ 100).

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ABC, QUINTA-FEIRA, 8 DE MARÇO DE 2018www.metrojornal.com.br 18| {PUBLIMETRO}

Momento positivo para expandir conhecimentos e também negócios. Tendências para mais contatos à

distância e planos para viagens.

Propensões para lidar com temas confidenciais em suas relações. Tendências a desvendar situações

importantes em parcerias de trabalho.

A Lua está em Sagitário, seu signo oposto, influência que servirá como teste para lidar com as opiniões

diferentes em suas relações.

Novas relações marcarão o trabalho de forma positiva. Momento importante para mais cuidados com

o corpo e a saúde.

Situações sociais, eventos e momentos de diversão serão mais frequentes e contribuirão para

amenizar o stress do dia a dia.

Atente-se com sacrifícios que dedica a pessoas que pouco retribuem o que você faz.

Momento para retribuir mais a quem faz por você.

A Lua em seu signo ajudará na ampliação de contatos sociais e proporcionará momentos

prazerosos com as relações. 

Período especial para retomar amizades e para uma reflexão sobre a importância de algumas

delas neste momento do ano.

Novos contatos e diplomacia na comunicação contribuirá para obter êxito profissional. Momento

especial para planos a longo prazo.

Período importante para tratar assuntos familiares e do lar. Possibilidades para resolver

questões antigas que tragam inquietação.

Momento positivo para ampliar a comunicação com amizades e ambientes sociais. Bom momento

para novos estudos. 

Assuntos materiais estão propensos a decisões importantes. Momento para

mais atenção com despesas que não sejam necessárias.

Os invasores

Cruzadas

Sudoku

Soluções

Leitor fala

Educação ambientalAchei formidável a ideia de colocar in-fláveis de emojis em formato de co-cô em pleno rio Pinheiros. Passo pela marginal todos os dias e a ação cha-mou bastante minha atenção, a de muitos outros motoristas e também dos passageiros do trem que se desloca junta à marginal Pinheiros. Considero bastante válida essa forma de protes-to porque remete à educação ambien-tal de alguma maneira, ou seja, leva o cidadão à reflexão do quanto é funda-mental a preocupação com a poluição e todas as suas consequências.SIMONE CRISTINA CASTRO - SÃO PAULO, SP

Santo André sem trânsito De repente, acabou o trânsito infer-nal no início do dia nas ruas principais de Santo André. Sou testemunha disso que o Metro Jornal mostrou na repor-tagem de ontem. É um milagre? Não, pelo que está no texto, foi apenas tra-balho. Se antes os agentes eram mal--vistos (basta lembrar a piada ‘visite Santo André e ganhe uma multa’), ho-je eles passam a ser fundamentais pa-ra o fluxo. Que o exemplo seja seguido também na segurança, na saúde, na educação. Trabalhando, dá. GILBERTO CASTELLANO - SANTO ANDRÉ, SP

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[email protected]: Guilherme Salviano

#metromoda

Alexandra Farah é jornalista de moda ligada no futuro. Comanda o site wearbrasil.com e pesquisa o desenvolvimento da tecnologia vestível

Conectando moda e tecnologia

POR @ALEFARAH

ESCÂNER E IMPRESSÃO 3DA temporada de desfiles do inverno 2019 chegou ao fim ontem em Paris e nas passarelas os estilistas mostram suas criações tec-nológicas. Cristobal Balen-ciaga, mestre dos mestres, é conhecido como o arqui-teto dos estilistas. Dema Gvasalia hoje à frente da Balenciaga leva à cabo a missão e inventa novas for-mas e modelagens - com ferramentas digitais. Ago-ra, para construir os pale-tós ele usou escâner a laser e impressão 3D. Em Mi-lão, renascença! No desfile Ciborgue, da Gucci, Ales-sandro Michele traduziu na passarela sua visão de trans-humanismo e criou acessórios em forma de réplicas de cabeças das modelos. Tudo devidamente esca-neado digitalmente e impresso em 3D. O que assusta é a perfeição!

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ABC, QUINTA-FEIRA, 8 DE MARÇO DE 2018

www.metrojornal.com.br 20| {ESPORTE}

3ESPORTE

Se a vida do Santo André já estava ruim, ficou ainda pior com a derrota para o Linense por 1 a 0, em Lins, na tarde de ontem. Com o resultado, o Ramalhão agora é o lanter-na do Campeonato Paulista e depende praticamente de um milagre para se manter na elite do estadual.

Para não ser rebaixada, a equipe do ABC precisa ven-cer na próxima e última ro-dada da competição, contra o Novorizontino, no domin-go, no Bruno José Daniel, e torcer por uma grande com-binação de resultados.

Com apenas 8 pontos, o Santo André poderia ultrapas-sar, em caso de vitória, o pró-prio Linense, que tem 9, e a Ponte Preta, que tem 10, mas com um jogo a menos - en-frenta o Red Bull hoje.

O Ramalhão poderia ain-da alcançar os mesmos 11 pontos da Ferroviária, que também tem dois jogos ainda, e do Mirassol, que só disputa mais uma parti-da. Nesses dois casos, o Ra-malhão teria que torcer por derrota dos adversários di-retos e emplacar grande go-leada no último desafio, já que hoje tem saldo de gols - um dos critérios de desem-pate - de 6 negativos. Uma vitória simples ainda o re-baixaria. A derrota é fatal. Os dois últimos da pontua-ção geral caem.

O jogoNo duelo entre as duas pio-res equipes do Paulistão, fal-tou, obviamente, qualidade técnica. O primeiro tempo, o time da casa dominou, ten-tou muito, mas pecou nas fi-nalizações. Já a equipe do ABC, só se defendia e ten-tava alguns contra-ataques, mas sem sucesso. O resulta-do: 0 a 0.

O Santo André voltou me-

lhor na segunda etapa. Aos 5 minutos, Hugo Cabral es-capou pela esquerda e caiu dentro da área: pênalti. No entanto, o atacante apenas tropeçou nas próprias per-nas - o árbitro errou. Mas Aloísio bateu em cima do go-leiro, que espalmou para fo-ra, no canto baixo esquerdo.

Como diria Muricy Ra-malho, a bola pune. O cas-tigo veio cedo. No lance se-guinte, aos 8 minutos. O Linense alçou bola na área, o zagueiro Helito deslocou o atacante Wilson por trás e um novo pênalti é marca-do, desta vez para o time da casa. O próprio Wilson chu-tou bem demais, no ângu-lo esquerdo de Zé Carlos, e abriu o placar.

O Ramalhão até tentou e teve uma clara chance com Paulinho, aos 35 minutos, mas Pegorari fez grande defe-sa. Antes do fim, aos 46, Wil-son ainda perdeu um gol cara a cara com Zé Carlos, per-dendo chance de fazer 2 a 0.

METRO ABC

Paulista. Santo André perde outra e está a um passo do rebaixamento

Um pé na cova

LINENSE SANTO ANDRÉ

1 0

‘Senhora’ de responsaCom gol dos argentinos Higuaín e Dybala, a Juventus, popularmente chamada de ‘Velha Senhora’ na Itália, venceu o Tottenham por 2 a 1, em Londres, após sair atrás no placar e garantiu vaga para a próxima fase da Liga dos Campeões da Europa | EDDIE KEOGH/REUTERS

Voa, Azulão!

Perto da vaga

O São Caetano pode

selar a vaga na próxima

fase do Paulistão hoje.

Basta vencer o Botafogo,

às 19h15, no Anacleto

Campanella, e torcer

por um empate ou

derrota da Ponte Preta.

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ABC, QUINTA-FEIRA, 8 DE MARÇO DE 2018www.metrojornal.com.br 22| {ESPORTE}

Não foi uma das melhores partidas do Corinthians, muito pelo contrário, mas um velho conhecido da tor-cida salvou a noite e decre-tou a vitória sobre o Miras-sol, por 1 a 0, ontem, em Itaquera.

De volta ao clube desde o começo do ano, Emerson Sheik entrou no jogo aos 15 do segundo tempo, no lu-gar de Jadson e, em sua úni-ca chance, acertou um belo chute, perfeito no ângulo.

Antes disso a partida foi equilibrada, mas de um mo-do mediano. A dupla de za-gueiros do Mirassol conse-guiu fazer uma boa barreira, evitando maiores chances de perigo para os corintianos.

Por outro lado, o time do interior optou por uma proposta de pouco atacar, aproveitando chances de contra-ataques, que pouco aconteceram.

Ao fim dessa penúltima rodada o Corinthians con-firmou sua classificação para as quartas de final, acumulando até aqui 20 pontos, e espera a definição do adversário, entre Ituano e Bragantino. No domingo, o Timão faz o último jogo dessa fase, contra o Botafo-go, em Ribeirão Preto.

O Mirassol ainda luta con-tra o rebaixamento. METRO

Campeonato Paulista. Em jogo técnicamente fraco, Emerson salva o Corinthians no final da partida contra o Mirassol com um golaço, seu primeiro no retorno ao clube

Emerson marcou aos 42 do segundo tempo | LUIS MOURA/FOLHAPRESS

Sheik salvadorJá classificado, o técnico Jair Ventura decidiu colo-car seus principais jogado-res para descansar. Os que entraram bem que tenta-ram, mas a falta de entro-samento pesou e o Santos não conseguiu passar pelo Novorizontino.

O time de Novo Horizon-te venceu a partida por 2 a 1 e, com os três pontos, se garantiu nas quartas de fi-nal do Campeonato Pau-lista. Certo é que enfrenta-rá o Palmeiras, mas ainda é preciso esperar a última ro-dada para definir quem te-rá a vantagem do mando de campo.

Quanto ao Santos, a par-tida foi interessante para Jair acompanhar jogadores que até então foram pouco utilizados, como o estrean-te Dodô. Foi do lateral o cru-

zamento para a área, onde a bola sobrou para Yuri Alber-to, de 16 anos, que marcou o tento de empate.

Antes o Novorizontino já tinha feito o seu primeiro gol, com Juninho.

O gol da vitória apare-ceu com Alisson Safira, que avançou pela direita, cru-zou e o zagueiro do Santos Lucas Veríssimo mandou contra.

O Peixe encerra a primei-ra fase no domingo, contra o São Bento. METRO

Yuti, de apenas 16 anos, marcou

para o Santos | FOTÓGRAFO/AGÊNCIA

Paulistão. Com reservas, Santos perde fora de casa

NOVORIZONTINO SANTOS

2 1

CORINTHIANS MIRASSOL

1 0

De um lado a melhor cam-panha do Campeonato Pau-lista, mas que tem pas-sado aperto nas últimas quatro rodadas. Do outro, uma equipe instável, mas que vem de duas vitórias e com a confiança em al-ta. Esses altos e baixos dão o tom de Palmeiras x São Paulo, que acontece hoje, às 20h30, no Allianz Parque.

O time da casa está bem no Paulistão, com 20 pontos e já classificado, mas a tor-cida está impaciente com os quatro jogos sem vitórias, incluindo duas derrotas, sendo uma dela em casa.

A partida será a centési-ma do Verdão na nova casa, mas o técnico Roger Macha-do não quer comemorar an-tes da hora, mesmo com um freguês até o momento – fo-ram cinco clássicos no Al-lianz Parque, todos venci-

dos pelo Palmeiras. “Temos que tomar cuidado e ficar em alerta, até porque já es-tamos sem vencer há quatro jogos”, disse.

O São Paulo está confian-te para a partida. Com um esquema definido e apos-tando em atletas como Val-dívia e Brenner, o técnico Dorival Júnior confia em um bom placar, até porque o time precisa ir bem para

garantir a vaga nas quartas de final.

“É um jogo decisivo. Nos-sa equipe está confiante pa-ra fazer um grande jogo”, disse o meia Valdívia.

O Tricolor tem 14 pon-tos, em primeiro do grupo B, mas apenas um na frente do São Caetano e quatro da Ponte Preta, faltando dois jogos para o fim da primei-ra fase. METRO

Clássico pode ser decisivo para Palmeiras e São Paulo

• Estádio. Allianz Parque.Hoje, às 20h30.

• Transmissão. Rádio Band News FM e Rádio Bandeirantes.

PALMEIRAS SÃO PAULO

Última partida no Allianz Parquefoi 4 a 2 para o Verdão, pelo

Campeonato Brasileiro de 2017

NEWTON MENEZES/FUTURA PRESS

“Era uma bola pra encontrar o gol. Pena que demorou, mas o time teve paciência e conseguimos vencer”

EMERSON SHEIK, ATACANTE DO CORINTHIANS

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