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Preto no brancoWashington Olivetto conta a história da união entre a W/Brasil e a McCann Erickson
O País do Futebol se prepara para receber a Copa 2014
EDIÇÃO No 39 | �010
Os re� exos no ramo imobiliário e hoteleiro * Investimentos em portos devem triplicar
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Orestes QuérciaPresidente da Panamby Empreendimentos e Participações Ltda.
Passadas as eleições, um novo tema vai tomar conta das atenções.
São as preparações do país do futebol para receber a Copa do Mundo
�014. Afinal, os quatros anos que nos separam do evento não estão tão
distantes quanto aparentam. Tudo ainda está se arrastando, até mesmo
as obras dos estádios que irão receber os jogos. É preciso recuperar o
tempo perdido.
Mas, ao menos no papel, algumas projeções estão sendo feitas. É
assim no ramo imobiliário e hoteleiro, estrutura aeroportuária e infraes-
trutura urbana, que já planejam as suas ações. Nossos portos devem
receber o triplo de investimentos, segundo projeções de empresas espe-
cializadas no setor, com base no PAC (Programa de Aceleração do Cresci-
mento), que ainda não decolou.
Outros eventos também aqui serão realizados como as Olimpíadas
de �01� e, possivelmente, a Expo �0�0, que este ano acontece em Shan-
gai, na China. Todos eles devem potencializar o nosso desenvolvimento
interno, com obras que podem ser perpetuadas e úteis para fortelecer a
infraestrutura do país, principalmente, a ampliação dos portos e moder-
nização das estradas.
Embora o resultado das eleições ainda seja uma incógnita no mo-
mento da redação desse editorial, espera-se que o próximo governo te-
A chance do Brasil na hora do golnha a capacidade necessária de aproveitar as condições internas para
sustentar o crescimento econômico, de forma que possamos deixar de
lado, definitivamente, a imagem da nação do futuro.
O Brasil que precisamos construir é o do presente, um país competi-
tivo economicamente, nos seus mais diversificados segmentos. Que tal o
exemplo do publicitário Washington Olivetto, que recentemente celebrou
a fusão de sua agência, a W/Brasil, com a norte-americana McCann Erick-
son e que antes já estabelecera parcerias em diversos países da América
Latina, entendendo perfeitamente as necessidades de internacionaliza-
ção e globalização da economia?
Aliás, o setor privado já deu mostras de sua competitividade, embora
ainda reclame do Estado, não no papel de tutor, mas de indutor do de-
senvolvimento brasileiro. Nesse ranking nossa posição não é tão favorável
quanto no ranking da FIFA por motivos (des) estruturais.
Vamos esperar que as chances que estão postas pela situação in-
terna favorável possam ser suficientes para que o Brasil realmente se
favoreça dela. Há muito, a sociedade vem solicitando reformas, como a
redução da carga tributária, que, sempre são postergadas. A nossa gran-
de dúvida, e porque não dizer esperança, é que elas de fato aconteçam.
Gol de placa, então.
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NOTAS |
Mais uma vez apoiando a arte, o Centro de Eventos Panamby está agora com a exposição “Toda a Parede Merece um Quadro”, do artista plástico
Antonio Emydio. Vale a pena conferir!!
Constremac comemora dez anos de atividade
A Constremac completou em agosto
dez anos de existência. A construtora in-
tegra o grupo Copabo, que acumula três
décadas de experiência em execução de
obras portuárias, marítimas e industriais.
A comemoração aconteceu no dia
13 de agosto no auditório do Centro de
Eventos Panamby, com a participação do
presidente da empresa, Mario Borin, do
vice-presidente, Fernando Graziano, di-
retores e cerca de 140 colaboradores do
grupo Copabo.
O encontro também teve o objetivo
de integrar os profissionais que atuam
nas três empresas do grupo, que dentro
de algumas semanas vai centralizar suas
operações em um único espaço no Centro
Empresarial de São Paulo.
A programação da comemoração in-
cluiu ainda a palestra de Paulo Storani,
Exposição de Antonio Emydio
Mario Borin, presidente da Constremac Diretores e colaboradores do Grupo Copabo
capitão da reserva e chefe de instrução
especializada do BOPE (Batalhão de Ope-
racões Policiais Especias), da Polícia Militar
do Rio de Janeiro. Storani foi consultor e
treinou o elenco do filme “Tropa de Elite”,
dirigido por José Padilha. Os casos narra-
dos com muito humor e empolgação pelo
treinador de Wagner Moura sublinharam
uma palavra-chave para o sucesso pesso-
al e de grupos: a determinação.
Paulo Storani, do BOPE
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Empresários, administradores de con-
domínios, shopping centers, hotéis, flats
e gestores de grandes patrimônios em
bancos e fundos de pensão, entre outros
profissionais, podem participar de cursos
internacionais sem sair do País, por meio
da Universidade Secovi, do Secovi-SP
– Sindicato da Habitação.
Há 10 anos, o Sindicato mantém par-
ceria com o IREM® – Institute of Real Es-
tate Management, a mais importante e
atuante entidade de administradores de
Encontro de usuários Oracle
propriedades do mundo e abre anualmente
vagas para o ARM® - Accredited Residential
Manager, o primeiro passo para a obtenção
da certificação internacional em Administra-
ção de Propriedades Residenciais.
O curso será ministrado na Universidade
Secovi (avenida Brigadeiro Luiz Antonio, �344,
capital) pelos instrutores estrangeiros Ramon
Venero e Pepe Gutierrez entre os dias 30/9
e ��/11 e abordará, entre outros temas, ética
e recursos humanos para gerentes de pro-
priedades.
Certificação internacional sem sair do País
O ORAUG-BR promove, no dia 19 de
outubro, o IX Encontro de Usuários de
Aplicativos Oracle, no Centro de Eventos
Panamby-Cenesp (Bloco G - �o andar).
O evento objetiva discutir e trocar
experiências sobre os aplicativos Oracle.
Para mais informações, entrar em con-
tato com Renata Figueiredo através do
email [email protected]
ou Roberto Moreira, roberto.moreira@
oraug-br.org.
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SUMÁRIOSUMÁRIO
Panamby Empreendimentos e Participações Ltda.
PRESIDENTE: Orestes Quércia DIREÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: Alvino José de Oliveira e Sidnei Bertazzoli CENTRO EMPRESARIAL SP NEWS:
EDIÇÃO No 39 | SET �010 EDIÇÃO, PRODUÇÃO E DIAGRAMAÇÃO: Diferencial Assessoria & Comunicação JORNALISTA RESPONSÁVEL: Lucimar
Franceschini (MTb. ��9/5/13� DF) EDITOR CHEFE: Silvano Tarantelli (MTb 14.49�) REDAÇÃO: Fernando Caldas COLABORADORES: Rita Gallo,
Davi Brandão e Roberto Shinyashiki COMERCIALIZAÇÃO: Mart Bureau e Editora Tel.: 3�15-55�� ramal: �� FOTOS: Paulo Bareta e Márcia
D’Ambrósio IMPRESSÃO: Intergraf Soluções Gráficas CONDOMÍNIO CENTRO EMPRESARIAL DE SÃO PAULO: Av. Maria Coelho Aguiar, �15 Bloco
B ASSESSORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS: Patrícia De La Sala Tel.: (11) 3�41-���5 /Fax: (11) 3�41-515�. CENTRO EMPRESARIAL SP NEWS é
uma publicação do Centro Empresarial de São Paulo, com distribuição gratuita interna e via postal para executivos, clientes, fornecedores e
formadores de opinião. Todos os textos são de responsabilidade do Centro Empresarial, sendo que os assinados são de responsabilidade
de seus autores, não refletindo necessariamente a opinião da revista. É proibida a reprodução completa ou parcial do conteúdo desta
publicação sem autorização prévia. Envie sua opinião, crítica ou sugestão para a redação: [email protected]
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O3 EDITORIAL | 14 SAÚDE | �0 CULTURA | 3� AGENDA | 34 ESPECIAL II
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FINANÇAS
REINALDO DOMINGOS
Reinaldo Domingos - Educador e Terapeuta finan-
ceiro. Também é autor dos livros “Terapia Financeira” e “O
Menino do Dinheiro” - (Editora Gente), e criador da Metodo-
logia DiSOP – Educação Financeira – Presidente do DiSOP
Instituto de Educação Financeira – (www.disop.com.br).
A educação financeira é hoje um ponto
fundamental a ser inserido nas empresas.
Problemas relacionados ao dinheiro são cau-
sas já conhecidas do absenteísmo (faltas) e do
presenteísmo (desatenção no trabalho), que
geram diversos problemas de ordem pessoal e
profissional, como a baixa estima, qualidade de
vida, redução da produtividade, aumento de aci-
dentes e até mesmo pedidos de demissão. Mas
as empresas estão atentas para o problema e
buscam soluções para ele.
Mas é possível aprender educação finan-
ceira depois de só ter aprendido a consumir,
adquirindo produtos, serviços sem critérios? A
resposta é sim! Mas é preciso entender que edu-
cação financeira não se trata de matemática e
macro economia, mas de hábitos e costumes,
isto é, mudança de comportamento de como
enxergamos e lidamos com o dinheiro.
Por isso, as empresas, por meio das áreas
de Recursos Humanos e de treinamentos, de-
vem oferecer um programa de educação finan-
ceira aos seus colaboradores. Desenvolvi para
esse fim dez passos que certamente serão de
muita utilidade:
• Programa de educação financeira
para empresas não se resume a palestra de fi-
nanças pessoais, ou curso de investimentos, isso
aplicado de forma isolada não apresenta bons
resultados, no máximo atinge 10% dos colabora-
dores.
• Educação Financeira deve ser tratada
como responsabilidade social na empresa, assim
a preocupação é de todos e deverá ser inserida
como conceito para ser levado a todos colabora-
dores e seus familiares, de forma consolidada.
• Evite disponibilizar crédito consignado
para os colaboradores antes de eles terem cer-
teza de sua real necessidade e mostre que com
isso seus ganhos mensais se reduzirão. Cons-
Como mudar a educação financeira em sua empresa
cientizá-los e sensibilizá-los é o caminho para
inserção da educação financeira.
• Procure um programa estruturado
de educação financeira sustentável, que con-
temple um diagnóstico financeiro para mostrar
em que situação o colaborador se encontra
(endividado, equilibrado financeiramente ou
capacitado para investir).
• É importante desenvolver novos há-
bitos e costumes com relação a utilização do
dinheiro e conseqüentemente esta mudança
gerará um novo comportamento.
• Não se faz omelete sem quebrar
ovos, não é diferente com relação a indepen-
dência financeira, é preciso investir na educa-
ção financeira e para isso é necessário ter so-
nhos, disciplina, atitude e muita perseverança.
• Um programa de educação finan-
ceira deve contemplar diversas etapas e para
isso deve ser estruturado com tempo e método.
Recomendo a metodologia DiSOP de educação
financeira, que tem como grande diferencial o
comportamento.
• A educação financeira independe do
salário do colaborador, os problemas podem
ocorrer até mesmo nos maiores salários da em-
presa, assim as inserções desse conhecimento
devem ser coletivas criando uma comunidade
educada financeiramente. Não é o quanto se
ganha e sim como se gasta o dinheiro ganho.
• O problema da falta de educação
financeira já está intrínseco em nossa socieda-
de, assim sendo, não é culpa do trabalhador. A
área de RH não deve tratar com diferenças os
endividados, e sim com compreensão e ajudá-
los nesta empreitada.
• A empresa que adota o programa de
educação financeira apresenta muitos ganhos,
já que seus colaboradores trabalham com mais
prazer e mais tranqüilidade, desempenham
melhor seus papéis e atividades.
• Ao adotar um programa para o cola-
borador, a empresa oferece a ele também gran-
des benefícios na vida pessoal e familiar, alem
de melhor saúde financeira, também estará
contribuindo para a sua saúde física, mental e
espiritual.
• Combata a causa do problema finan-
ceiro e não apenas os efeitos, quebrando o ciclo
de gerações endividadas e contribuindo direta-
mente para construirmos uma geração de pes-
soas e famílias com educação e independência
financeira. Invista na certeza de um mundo
melhor para todos.
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NEGÓCIOS |
O mercado imobiliário vive um momento
de euforia. Com as perspectivas da realização
da Copa do Mundo em �014 e da Olimpíada em
�01�, abrem-se portas para novos empreendi-
mentos no país. O consultor de empreendimentos
imobiliários e hoteleiros Caio Calfat avalia que os
investimentos em infraestrutura urbana ligados à
Copa podem alavancar uma nova onda de negó-
cios imobiliários, dando prosseguimento ao bom
momento vivido pelo setor nos próximos anos.
Ampliação da oferta de crédito, taxas de
Expansão imobiliária e hoteleiraO consultor Caio Calfat avalia os impactos da Copa do Mundo no mercado imobiliário e hoteleiro
juros decrescentes, crescimento sustentável e
o arcabouço institucional criado por uma série
de medidas governamentais beneficiaram di-
retamente o setor nos últimos cinco anos. Se-
gundo Calfat, o setor imobiliário passou a viver
um novo ciclo após a edição da chamada MP
do Bem, medida provisória aprovada em �005
que, entre outras coisas, consagrou o dispositivo
da alienação fiduciária.
“A estrutura criada pela MP do Bem gerou
segurança jurídica para o setor imobiliário. Com o
dispositivo da alienação fiduciária, os bancos ga-
rantiram o direito de retomar imóveis nos casos
de inadimplência. Hoje, o setor está estruturado.
Cada agente cumpre o seu papel. A incorpora-
dora produz, a construtora constrói, a imobiliária
vende e o banco financia. Não víamos isso desde
o final dos anos �0”, afirma Calfat.
Esse arcabouço institucional permitiu, na
avaliação do consultor, que �1 incorporado-
ras abrissem o capital. “Elas realizaram IPO
(sigla em inglês para oferta pública inicial) e
se espalharam pelo país, firmando parcerias
com outras incorporadoras locais, bem como
com empresas estrangeiras. Desse modo, o
mercado mudou.”
Por Fernando CaldasFotos: Paulo Bareta
Caio Calfat, consultor de empreendimentos imobiliários e hoteleiros
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O boom do Rio de JaneiroAlgumas cidades vão crescer em função da
Copa do Mundo e da Olimpíada, notadamente
o Rio de Janeiro, que sediará os dois eventos. A
cidade já desenvolve planos para reabilitar áreas
degradadas, como é o caso da zona portuária.
O projeto Porto Maravilha prevê a constru-
ção de um novo pólo turístico, com moradias,
centros comerciais e de serviços, faculdades, ho-
téis e áreas de lazer. A revitalização econômica,
social e urbanística da área portuária prevê a
derrubada do Elevado da Perimetral (entre o
Mosteiro de São Bento e a Rodoviária Novo
Rio) e a mudança do ponto de atracação dos
navios de turismo, que deixarão de parar ao
longo do cais e passarão a ancorar em baias
perpendiculares.
O Poder Público deve prover a infraestru-
tura urbana, transporte, sistema viário, água,
esgoto, energia, estacionamentos e telefonia, e
as empresas, os empreendimentos imobiliários
e de outras natureza. O projeto está ainda no
seu início. O município criou a Companhia de
Desenvolvimento Urbano da Região do Porto
do Rio de Janeiro, dirigida pelo engenheiro
Jorge Luiz de Souza Arraes, para coordenar e
executar a implementação de concessões e as
parcerias para o desenvolvimento dessa Área
de Interesse Urbanístico (AEIU), bem como a
gestão de serviços de interesse local e serviços
públicos, como paisagismo, limpeza urbana, co-
leta de resíduos sólidos, drenagem de águas
pluviais, iluminação pública e conservação de
logradouros e de equipamentos urbanos e
comunitários.
Porto Maravilha assemelha-se aos projetos
desenvolvidos em Porto Madeiro, em Buenos
Aires, na regiões portuárias de Barcelona, São
Francisco e Lisboa, onde se construiu o Parque
das Nações, à beira do rio Tejo.
Caio Calfat destaca ainda que toda a orla da
Zona Sul do Rio de Janeiro também deve sofrer
uma repaginação nos próximos anos. Megaem-
preendimentos estão surgindo na Barra da Ti-
juca, Jacarépaguá e Recreio dos Bandeirantes.
“Tudo isso aconteceria sem a Copa do Mundo e
a Olimpíada? Acho que não. No mínimo esses
eventos estão acelerando o processo.”
mado Piritubão. O megacomplexo, denominado
Expo SP Brasil, deve ser doze vezes maior que o
Anhembi. Será dotado de pavilhões de exposição
de mais de �00 mil metros quadrados, shopping
center, parque hoteleiro e uma arena multiuso.
“Esse parque de exposições é importantís-
simo para São Paulo porque a cidade está plei-
teando ser sede da Expo �0�0, que neste ano
está sendo realizada em Pequim. Esse evento
talvez seja até mais importante que a Copa do
Mundo e a Olimpíada, porque tem pavilhões
de vários países do mundo e duração de seis
meses. Além disso, o complexo atenderá a uma
demanda reprimida de espaços de eventos. A
cidade só não tem mais eventos hoje porque
não existem espaços adequados para realizá-
los. Certamente, o que for oferecido vai ser ab-
sorvido pelo mercado”, diz o consultor.
O Secovi (Sindicato da Habitação) criou re-
centemente o núcleo Empreendimentos Hote-
leiros e Imobiliário-Turísticos, do qual participam
as principais redes hoteleiras nacionais e inter-
nacionais, empresas de consultoria, entidades
como a ADIT Brasil, SPTuris, SPC&VB, ABIH-SP,
UBRAFE e representantes do poder público para
identificar os problemas do setor e encontar so-
lucões para eles. Segundo Calfat, o núcleo se
debruça hoje sobre duas questões principais.
A primeira diz respeito às elevadas exigências
de garantias para a obtenção de financiamentos
do BNDES, oferecidos pela linha de crédito cha-
mada ProCopa, para que os empreendedores
hoteleiros construam ou refitem seus hotéis.
A segunda é a regulamentação dos flats.
“Estamos na iminência de uma terceira geração
de flats, sem que exista uma estrutura juridi-
ca própria que lhes dê suporte. Atualmente, os
flats não se consituem nem como condomínio
residencial nem como hotéis. É preciso então
que se crie essa estrutura”, arremata Calfat.
São Paulo além da CopaTudo indica que São Paulo também vá sediar
alguns jogos da Copa. As exigências da Fifa em
termos de mobilidade urbana, parque hoteleiro,
estrutura aeroportuária e infraestrura urbana
podem ser facilmente satisfeitas pela cidade, na
opinião de Calfat. “São Paulo está quase pronta
para receber alguns jogos do torneio.”
Embora o número de quartos oferecidos
pela rede hoteleira sejam suficientes para
atender a demanda desse evento, a cidade
não pode deixar de realizar novos empreendi-
mentos, uma vez que a taxa de ocupação já se
encontra hoje no limite.
Caio Calfat participou de estudos referentes
ao parque hoteleiro inserido no projeto do cha-
Hoje, o setor está estruturado. Cada agen-te cumpre o seu papel. A incorporadora produz, a construtora constrói, a imobiliária vende e o
banco financia
“ “
Caio Calfat, consultor de empreendimentos imobiliários e hoteleiros
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ENTREVISTA |
Washington Olivetto tem alma e discurso
de publicitário. Presidente da W/McCann – união
da W/Brasil com a norte-americana McCann Eri-
ckson, Olivetto busca intimidade quando relata,
tranquilo, passagens de sua vida. Convicto de
que nunca vai parar de trabalhar, o publicitário
conta como fechou o negócio com os ameri-
canos de um jeito simples. “Fomos nos conhe-
cendo e as reuniões para que nossos negócios
se unissem aconteceram naturalmente”, afirma
ele, sem deixar de pontuar as palavras namoro,
casamento, nascimento e família como dados
importantes da história.
Com a união, Olivetto tem pelo menos uma
certeza: a sua chegada à gigante americana
“abrasileirou” os negócios da agência no País.
“Em contrapartida, internacionalizou a marca
W/Brasil”, afirma ele.
Os nove meses de encontros com Luca Lind-
ner, da McCann, acabaram resultando em uma
parceria sólida, “quase em uma amizade de infân-
cia”, diz Olivetto. Depois do período de “gestação”,
durante o qual o sigilo foi cuidadosamente pre-
servado, em �1 de abril deste ano a união entre
as duas agências foi comunicada oficialmente ao
mercado. “No entanto, três dias antes, comunica-
mos pessoalmente a todos os clientes a mudança
da operação no País”, explica Olivetto. O publicitário
explica que o rito da passagem de duas grandes
agências para uma outra maior foi tranquilo. “Para
“União chiclete com banana”Washington Olivetto
Por Rita GalloFotos: Cedidas pela W/McCann
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integrar as equipes de criação das duas agências,
levei todo mundo para a minha casa e conversei
com cada um sobre a união”, diz ele.
Chiclete com bananaPara resumir o encontro entre a agência
americana e brasileira, Washington Olivetto
aponta a música “Chiclete com Banana”, de
Jackson do Pandeiro, como uma síntese do ne-
gócio. “Nada é mais simbólico da união entre a
McCann e a WBrasil do que esta música [união
entre brasileiros e americanos]”, diz.
O início do “chiclete com banana” foi em Nova
York, em um encontro de Olivetto com a alta cú-
pula da McCann, que estava interessada na visão
do publicitário sobre o mercado brasileiro. “Na-
quela época, falei com entusiasmo do brasileiro,
que é um povo apaixonado, romântico, musical,
sensual, receptivo à boa publicidade”, diz Olivetto.
Segundo ele, as negociações começaram a partir
dessas conversas. A união fará da W/McCann um
das cinco maiores agências do Brasil, em receita.
“Hoje, já somos a maior empresa do Rio de Janei-
ro”, afirma Olivetto, que além de presidente da
operação no Brasil acumula o cargo para América
Latina e Caribe da McCann Erickson.
São muitos os planos para o futuro da
W/McCann, que inclui a busca de clientes que
ainda não estão na carteira, unificada recente-
mente. “Não temos, por exemplo, como clientes
uma grande rede de varejo, nem uma institui-
ção financeira”, diz Olivetto.
A energia gasta em mais uma união – “ou
casamento”, como diz Olivetto – vem de planos
para o futuro. “Pretendo me aposentar daqui
a sete anos [aos �5), mas não vou sair inte-
gralmente do negócio”, frisa Olivetto. Para ele,
o trabalho é contínuo. “Vivo literalmente um
lema que li certa vez, que dizia que a aventura
pode ser louca se o aventureiro for lúcido”, diz
o publicitário. Olivetto diz que é fundamental
que os 400 novos funcionários da W/McCann
mantenham um alto índice de felicidade com o
trabalho: “Essa felicidade é facilmente perceptí-
vel e importante no nosso trabalho”.
Vivo literalmente um lema que li
certa vez, que diziaque a aventura
pode ser louca se o aventureiro
for lúcido
“ Washington Olivetto
“
1� | | No 39 | �010
TrajetóriaOlivetto iniciou sua carreira nas agências
Lince e na DPZ. Conquistou o primeiro Leão de
Bronze no Festival de Cannes aos 19 anos. É dele
o primeiro e o segundo Leão de Ouro que o Bra-
sil ganhou na história da propaganda – ao todo,
ele já ganhou mais de 50. Em 19�4, ganhou seu
primeiro Leão com o filme “Homem com mais de
quarenta anos”. Na mesma agência, fez dupla
de criação com o diretor de arte Francesc Petit e
realizou inúmeros trabalhos premiados. A dupla
ainda foi responsável pela criação do garoto-pro-
paganda da Bombril, que foi para o Guinness
Book como o maior tempo de permanência no ar
ao longo dos anos, sendo mais de 340 filmes em
dezesseis anos de execução.
Olivetto saiu como diretor de criação da
DPZ para associar-se à agência de publicidade
suíça GGK, a qual se tornou W/GGK em 19��.
Juntamente com seus sócios Gabriel Zellmeister
e Javier Llurtssá Ciuret, assumiram o controle
total da agência, que passou a ser chamada
de W/Brasil, nome que leva até hoje. Posterior-
mente, com filiais nos Estados Unidos (W/USA),
Portugal (W/Portugal) e Espanha (Alta Definición
& Washington Olivetto, ou W/Espanha), a W/Bra-
sil se tornou uma das agências mais premia-
das do mundo, com quase 1000 prêmios, entre
Leões no Festival de Cannes, Clio Awards, CCSP
e outros.
Olivetto foi eleito o Publicitário do Século
pela Latin American Advertising Agencies Asso-
ciation. Ele é responsável por campanhas me-
moráveis, que marcaram a história na TV, como
os gordinhos da Embratel (DDD), o cachorrinho
da Cofap, o casal Unibanco, entre outros.
O filme do Primeiro Sutiã, em 19��, para a
Valisère, é um dos dois únicos comerciais bra-
sileiros a constarem na lista mundial dos 100
maiores comerciais de todos os tempos. O pri-
meiro sutiã foi na época eleito o melhor filme
do ano pela Nippon Television do Japão. Olivet-
to conseguiu também um fato inédito: levar Bill
Gates a fazer uma publicidade para o banco
Unibanco. Em �009, o publicitário entrou para
o Hall of Fame da Ibero-American Advertising
Festival.
ENTREVISTA |
Washington Olivetto foi eleito o Publicitário do Século pela Latin American Advertising Agencies Association
14 | | No 39 | �010
SAÚDE |
Saúde em gotas
Por Rita Gallo
Celular versus pílulasEstudo realizado pelo Centro Médico de Bos-
ton aponta que alertas do celular para ajudar
mulheres a se lembrarem de tomar a pílula an-
ticoncepcional são poucos eficazes. Na pesqui-
sa feita com �� usuárias de pílula, com idade
média de �� anos, as mulheres foram divididas
em dois grupos --um que recebia lembretes em
mensagens de texto e outro que podia usar
qualquer outro método para se lembrar de to-
mar o anticoncepcional.
Durante três meses, um aparelho eletrôni-
co indicou a quantidade de comprimidos não
tomada pelas jovens. Em média, foram cinco
pílulas a menos. E o número foi igual para os
dois grupos. Nos Estados Unidos 3.500 mulhe-
res engravidam por se esquecerem de tomar a
pílula. Os pesquisadores acreditavam que o uso
do celular poderia diminuir esse número.
Vitaminas questionadasEstudo feio pela “Women’s Health Initiati-
ve” monitorou, durante oito anos, 1�1 mil ido-
sas que usavam multivitaminas. O estudo,
publicado no “The Archives of Internal Medi-
cine” , mostrou que a prática não mostrou
nenhum benefício à saúde das mulheres. No
ano passado, um estudo, que acompanhou
quase 15 mil médicos por uma década, rela-
tou que não houve nenhuma diferença em
câncer ou taxas de doenças do coração entre
aqueles que usaram vitaminas E e C compa-
rados com aqueles que tomaram um placebo.
E em outubro, um estudo com 35 mil homens
frustrou as esperanças de que altas doses de
vitamina E e selênio poderiam reduzir o risco
de câncer de próstata. “Estou perplexo por-
que o público em geral ignora os resultados
dos testes“, disse Dr. Eric Klein, coordenador
do estudo nacional para o estudo do câncer
de próstata e presidente da Glickman, Clínica
Cleveland de Urologia e do Instituto do Rim.
“A crença do público nos benefícios das vitami-
nas e nutrientes não é comprovado por dados
científicos disponíveis“, afirmou o médico ao
jornal norte-americano “New York Times”.
Melhor dietaA ordem é clara: é preciso ter uma dieta
saudável e equilibrada para gozar de boa saúde.
O complicado é saber do que cada um precisa
e que direção tomar no labiríntico caminho da
alimentação. Os especialistas falam em uma nu-
trição “à la carte”, feita na medida de cada pessoa
e que inclusive possa prevenir doenças.
Cada vez se detectam mais intolerâncias e
alergias aos alimentos, e os sites da web ofere-
cem dietas e análises que se apresentam como
a panaceia para detectar componentes prejudi-
ciais ao organismo. Além disso, fazer compras
se transformou em uma tarefa titânica quando
se busca o leite de sempre entre os que têm
isoflavonas, ômega 3, soja, não têm lactose ou
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são enriquecidos com cálcio, porque proliferam
os produtos que são vendidos como se fossem
remédios, afirma reportagem publicada no jor-
nal “El Pais”.
Os alimentos funcionais, aqueles que vão
além de seu valor nutricional e têm composi-
ções para emagrecer, reduzir o colesterol ou
reforçar as defesas, estão na ordem do dia por-
que ajudam a minimizar os riscos de doenças
como as cardiovasculares ou o excesso de coles-
terol. Esses produtos devem ser regulamenta-
dos pelas autoridades de segurança alimentar.
Os especialistas falam na nutrição perso-
nalizada como o futuro para tratar e prevenir
o surgimento de doenças. A genética está no
discurso de nutricionistas, endocrinologistas e
alergologistas como a base que permitirá in-
dividualizar a dieta e os nutrientes que cada
pessoa necessita em função de seus genes.
Azeite para o coração
“O consumo de azeite está associado a
baixos níveis de colesterol ruim (LDL), aquele
que prejudica o coração”, explica o dr. Raul Dias
Santos, cardiologista, consultor do Centro de
Medicina Preventiva do Hospital Albert Eins-
tein e professor livre docente da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo. O
azeite também é rico em antioxidantes, como
os polifenois, capazes de combater os radicais
livres, responsáveis pelo envelhecimento das
células. O benefício? Efeito protetor contra
uma série de doenças degenerativas, entre
as quais a cardíaca.
Outra vantagem é a grande concentração
de gordura monoinsaturada – a mais bené-
fica para o coração – por capturar o excesso
de colesterol ruim em circulação no sangue.
Se comparado a outros óleos, o azeite ganha
disparado na quantidade dessa gordura: ela
é responsável por ��% de sua composição
contra �4% presentes no óleo de soja, um dos
mais utilizados no Brasil.
“O consumo de azeite está associado a
baixos níveis de colesterol ruim (LDL), aquele
que prejudica o coração”, explica o dr. Raul Dias
Santos, cardiologista, consultor do Centro de
Medicina Preventiva do Hospital Albert Eins-
tein e professor livre docente da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo. O
azeite também é rico em antioxidantes, como
os polifenois, capazes de combater os radicais
livres, responsáveis pelo envelhecimento das
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O profissional que almeja ter sucesso no tra-
balho precisa ter muito mais que competência. A
chave do sucesso, segundo o consultor de imagem
Francisco Mitraud, também está na postura, compor-
tamento, etiqueta social e profissional. “Geralmente,
quando o funcionário atinge um novo patamar em
sua carreira, ele deve adequar o seu estilo pessoal
ao cargo conquistado”, diz o consultor.
Um caso atendido recentemente por Mitraud
resume os desafios da consultoria de imagem.
“Recebi em meu escritório uma excelente técnica,
que falava duas línguas e trabalhava em uma
área de projetos financeiros”, conta Mitraud.
Segundo ele, o problema começou quan-
do a técnica conseguiu o cargo de gerente e
uma nova rotina se iniciou em sua vida, exi-
gindo que ela tivesse mais desenvoltura e
fosse menos tímida. “A partir da nova posição,
a técnica teve que rever sua postura, modo
de se vestir e de interagir com os seus pares
Consultor de imagem, Francisco Mitraud, dá dicas de como se vestir e se comportar no ambiente profissional
e com altos executivos de empresas clientes”,
afirma o consultor.
Neste caso, o papel do consultor de imagem
foi trabalhar o comportamento, postura, vestu-
ário, além de dar alicerces à alta auto-estima da
nova gerente. “O meu trabalho exige habilidades
de coaching, para definir um plano de ação para
cada profissional ou para todo um departamen-
to, dentro da estratégia de como a empresa quer
se apresentar ao mercado”, explica o consultor.
A técnica competente e humilde se transfor-
mou. A partir de um processo que levou dez se-
manas, ela passou por uma série de mudanças.
“Ela tinha como principal vantagem estar aberta
para o processo”, conta Mitraud. A transformação in-
cluiu também corte de cabelo e maquiagem, dicas
sobre vestuário e etiqueta social e empresarial.
Normalmente, o contrato de consultoria de
imagem é fechado com a área de Recursos Hu-
manos das empresas. “Recentemente, atende-
mos uma equipe de cerca de dez pessoas com
sérios problemas de imagem. O gerente usava
calças largas e tênis, além de um perfil exces-
sivamente esportivo. Havia ainda uma pessoa
com problemas de mau hálito, entre outras difi-
culdades”, afirma Mitraud.
Requisitos para o sucessoNesses casos, o primeiro passo é fazer um
workshop para sensibilizar os funcionários “Faze-
mos uma apresentação para mostrar a impor-
tância da imagem e quais são os principais re-
quisitos para que um funcionário tenha sucesso
pessoal e profissional, sem apontar diretamente
os problemas”, conta o consultor.
Depois do primeiro contato, o atendimento é
individualizado. O consultor passa a mostrar que
o funcionário também é parte integrante da mar-
ca de uma empresa. “É o trabalho de personal
branding”, aponta Mitraud.
Imagem não é tudo. É quase tudo
COMPORTAMENTO |
Por Rita GalloFotos: Paulo Bareta
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Consultor de imagem, Francisco Mitraud, dá dicas de como se vestir e se comportar no ambiente profissional
“Recentemente, fui contratado por um sócio
de uma grande empresa do Rio de Janeiro para
fazer uma análise de cores para compor o seu
guarda-roupa”, explica Mitraud. Segundo ele, foi
necessário analisar o tipo de pele, cabelos e olhos
do executivo para, a partir daí, fazer uma classifi-
cação das cores mais indicadas para ele.
Mitraud também é contratado exclusivamente
por profissionais para fazer uma consultoria especí-
fica, pessoal. “O nosso trabalho inclui desde um mó-
dulo básico, com análise cromática, biótipo e estilo,
até módulos mais avançados, como personal sho-
pper, que vai às lojas e orienta na compra de roupas
e sapatos”, diz Mitraud. E acrescenta: “Faço também
o closet clearing, isto é, vou à casa do executivo e
Dicas para homens:1.Ternos de cores mais claras devem ser usadas
durante o dia, nunca à noite e especialmente durante
negociações, já que transmitem mais abertura e cor-
dialidade. Já para o fechamento dos negócios indica-
mos ternos de cores escuras que passam a imagem
de seriedade;
�. O guarda-roupa elementar de um executivo
em primeiro lugar deve estar adequado à cultura or-
ganizacional da própria empresa. Hoje, por exemplo, já
há grupos financeiros que aboliram o uso de terno e
gravata para o pessoal administrativo. Em se tratando
de empresas mais tradicionais, é melhor possuir ape-
nas 03 ternos de boa qualidade do que meia dúzia
de qualidade discutível. As cores tradicionais azul- ma-
rinho, preto, cinza-chumbo são os mais indicados. Nos
tons claros, bege e cinza- claro.
3- Camisas de boa qualidade é que não podem
jamais faltar. Brancas, azuis, bege clara nunca saem
de moda. Tons de cor de rosa, lilás, verde clara para
os que gostam são perfeitamente aceitáveis. Camisas
com tons muito fortes (vermelho, verde-escuro, etc.)
não são muito adequadas para uso com terno e gra-
vata). Prefira as tradicionais e estará elegante.
Atenção: Colarinhos estruturados (normalmente
com barbatanas) e sem botão pedem gravatas, são
camisas sociais. Já camisas de colarinho com menos
estrutura e com botão são mais esportivas.
4- O Blazer que pode ser usado com calça jeans
possui corte mais moderno, mais acinturado, tecido
mais despojado e com apenas 0� botões. Naturalmen-
te dispensa a gravata.
5- Pessoas com estatura mais baixa devem prefe-
rir ternos que alonguem a silhueta. Então atenção para
o ângulo da lapela que deve ser mais aberto. Botões
dourados devem ser, de um modo geral, evitados.
�- Manga- curta com gravata nunca!
�- Camisas lisas pedem gravatas com detalhes
(estampas, listras). Camisas estampadas pedem grava-
tas mais discretas, lisas. Gravatas temáticas, com bichos,
times, só para quem quer fazer graça. No ambiente pro-
fissional não é apropriado.
�- Quanto às meias, o importante é combinar ou
com a cor do sapato ou com a cor da calça. Na dúvida
siga esta regra: Sapato preto, meia preta, sapato mar-
rom, meia marrom.
Dicas para mulheres:1. Assim como no caso dos homens, é impor-
tante observar o segmento, a cultura e o dress code
de cada empresa. De qualquer forma, no caso das
mulheres a discrição é importante no ambiente pro-
fissional. Elegância e discrição também são sinôni-
mos de feminilidade. Lembre-se da regra de ouro:
O menos é mais. Portanto, evite blusas, saias ou
vestidos curtos demais, coloridos demais, decota-
dos demais, justos demais ou transparências de
qualquer tipo.
�. Ambientes mais formais recomendam
tailleurs, terninhos e vestidos . O comprimento
ideal é até três dedos acima dos joelhos.
3. Os acessórios complementam o visual,
mas mantenha o cuidado com os excessos. Dê
preferência a brincos e colares discretos. Saltos
altíssimos também devem ser deixados para ou-
tras ocasiões.
4. Bolsas e sandálias devem “conversar en-
tre si”. Pode ser no material, no estilo ou mesmo
na cor. Atualmente não é muito recomendado
formarem um par de vasos .
5. Maquiagem é essencial. Pó, batom e rímel
são básicos. Sombras e blush apenas se os tons
forem discretos e sem brilho. O perfume deve
ser usado com parcimônia. Nada de excessos ou
fragrâncias fortes.
�- Blusas muito curtas, barriga aparecendo,
calças com cós muito baixo, sandálias platafor-
mas enormes: Quem quer aparecer deve esco-
lher um local apropriado. No trabalho nunca!
ajusto o seu armário às suas necessidades”.
Francisco Mitraud criou a Estilo Consultoria de
Imagem para atender a demanda que já fazia
parte de sua rotina quando era executivo do Grupo
Alfa e ABN Amro . “Naquela época, eu já apoiava
as mudanças de vestuário e comportamento da
minha equipe e encontrei um nicho que ainda é
muito novo no Brasil”, afirma ele.
O principal conselho que o consultor de ima-
gem dá em seu trabalho é que o executivo não
mude a sua personalidade. “Uma pessoa que é
sexy não pode passar a se vestir como uma freira”,
afirma ele. E continua: “o importante é que ela se
vista mais a vontade mas não recorra a exageros,
como decotes profundos ou saias muito curtas”.
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Fórum apresenta melhores práticas e experiências de Inteligência Competitiva
Organizar as informações e interpretá-las
com critério são duas condições essenciais para
o sucesso das organizções. Por isso, a Inteligên-
cia de Mercado, ou Business Intelligence (BI), se
constitui hoje numa área estratégica para um
grande número de empresas.
Em junho, profissionais de várias empresas
se reuniram no Centro Empresarial de São Pau-
lo para participar do Fórum de Inteligência de
Mercado, realizado anualmente pelo Ibramerc –
Instituto Brasileiro de Inteligiência de Mercado.
Cerca de 400 executivos das áreas de ma-
rketing e vendas conheceram diversos cases
de destaque do Mercado, nesse que é o maior
congresso sobre o tema no Brasil. Entre os ca-
ses apresentados estão os da Honda Motors,
da Embraco, do O Boticário, da Transit Telecom
e Mangels. A Lafis fez uma demonstração de
como avaliar riscos por meio da Inteligência de
Mercado e a PPG mostrou como estruturar um
plano de ação robusto alinhado ao BI.
As exposições abordaram temas vitais da
Inteligência de Negócios, como, por exemplo,
a identificação de oportunidades, por meio de
análises de informações internas e externas. A
identificação de processos eficazes de coleta de
informações capazes de projetar cenários, de
Business IntelligenceFórum apresenta melhores práticas e experiências de Inteligência Competitiva
medir a penetração de produtos, de captar as
novas necessidades dos clientes, as atuações
dos concorrentese, os riscos estratégicos foram
alguns dos tópicos abordados.
A incorporação da Inteligência de Negó-
cios pelas organizações exige planificação,
envolvimento dos colaboradores, ferramentas,
soluções eficientes e mudanças culturais. O
processo de garimpar, analisar e aplicar infor-
mações pode resultar em amplo conhecimen-
to sobre a lógica do Mercado e direcionar as
ações estratégicas das organizações. A aná-
lise do ambiente externo e a percepção dos
cenários ajudam a evitar ameaças, identificar
oportunidades, tomar decisões e antecipar-se
às tendências do mercado.
As empresas que praticam Inteligência de
Mercado possuem certamente um repertório
amplo de informações que lhes permitem en-
xergar além da ponta do iceberg, como disse
um dos expositores.
O objetivo do Ibramerc na realização do Fó-
rum é apresentar as melhores práticas e expe-
riências relacionadas aos projetos de Inteligên-
cia Competitiva. O instituto acredita que por
meio da troca de idéias é possível mitigar o
risco associado à tomada de decisões.
EMPRESAS |
Incorporação da Inteligência de Negócios pelas organizações exige
planificação, envolvimento dos colaboradores, ferramentas,
soluções eficientes e mudanças culturais
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Preciso falar inglês! Esta é a principal preocu-
pação dos brasileiros que procuram uma melhor
qualificação no mercado. Mas, diferente do que
alardeiam no mercado, ter fluência no inglês, ou
em qualquer outra língua, não depende exclusiva-
mente de um curso caríssimo. Segundo o professor
de inglês João Carlos Campos, o principal requisito
para ganhar e manter a fluência do inglês é es-
tar realmente envolvido. “O interesse pela língua
inglesa pode fazer com que o profissional visite
Como manter a � uência no inglêsAprendizado da língua precisa ser motivado pelo prazer
João Carlos Campos: “o segredo é estar envolvido”
CULTURA |
Por Rita Gallo
Foto: Paulo Baretado dia a dia do aluno”, diz Campos. A vivência e
experiência são fundamentais na aprendizagem e
fixação de uma língua.
O coisa mais difícil de um idioma é ouvir e
entender. É importante ter um vocabulário ativo.
Aulas uma vez por semana são recomendáveis.
Existem cursos com esses características, bastante
acessíveis, que oferecem recursos e materiais para
que o aluno avance sozinho, como livros, revistas e
CDs com conteúdos focados em aquisição de novo
vocabulário.
Segundo Darren Mitchell, diretor da Mayfair Idio-
mas, a língua precisa ser usada, senão pode “enferru-
jar”. O não uso de um idioma faz com que as pessoas
que detêm um certo nível de conhecimento se es-
queçam de muitas coisas com o passar do tempo. E
a recuperação do aprendizado, muitas vezes, demo-
ra. Por isso, a importância da prática permanente do
idioma, não somente para garantir a manutenção
como também para melhorar o vocabulário.
Muitas pessoas que têm bom conhecimento
do vocabulário específico de alguma atividade
profissional, por vezes, não conseguem ter a mes-
ma perfomance no relacionamento social mais
amplo. “Por exemplo, um profissional que precisa
fazer uma teleconferência pode ter dificuldades
para realizá-la. Então, a escola pode auxiliá-lo, si-
mulando a situação que ele vai enfrentar, para
que sinta mais confiança.”
Darren também sugere a utilização de conte-
údos digitais disponíveis na internet, como os do
site TED (www.ted.com), que oferece conferências e
palestras sobre tecnologia, entretenimento, design,
ciências, humanidades e artes. Existe uma lista de
apresentadores que inlui cientistas, filósofos, músi-
cos, líderes religiosos, filantropos e muitos outros.
Ao longo dos anos, TED incluiu Bill Gates, Frank
Gehry, Jane Goodall, Al Gore, Billy Graham, Peter
Gabriel, Quincy Jones, Bono, entre outros.
bares internacionais em São Paulo ou cidades tu-
rísticas como, por exemplo, Búzios, ou ainda, para
quem gosta de culinária, compre livros em inglês,
entre outras atitudes”, afirma Campos.
Existem inúmeras atitudes para aproximar o
profissional do inglês, mas elas têm que ser mo-
tivadas pelo prazer. É fundamental que o apren-
dizado faça parte da vida do aluno. “É importante
viajar para aprender e fixar uma língua estrangei-
ra, mas não podemos dissociar a aprendizagem de
todas as experiências que uma viagem ao exterior
pode trazer”, afirma o professor.
Campos explica que viajar para longe signifi-
ca estar em um país diferente, onde as pessoas
pensam e se comunicam em outro idioma e onde
o viajante mergulha em uma nova realidade. “É
imensamente rica a experiência de visitar outro
país e transcende o uso de uma nova língua”,
afirma o professor. Para Campos é fundamental
ampliar o contato com o inglês, torná-lo parte da
vida do aluno e adicionar prazer ao contato com a
língua. “Através de livros, músicas e pessoas é pos-
sível não apenas aprender inglês mas aproximá-lo
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ATITUDE
“
”
O verdadeiro campeão quer e pode sempre reinventar a si mesmo e o lugar onde vive
ROBERTO SHINYASHIKI
Atitudes de Campeão
Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de 14 títulos, entre eles: Sempre em Frente, Os Segredos dos Campeões, Tudo ou Nada, Heróis de Verdade, Amar Pode Dar Certo, O Sucesso é Ser Feliz e A Carícia Essencial www.clubedoscampeoes.com.br)
É necessário correr riscos para tornar-se um campeão de verdade.
Quanto mais você semeia, maior é a chance de que sementes germi-
nem. E, quanto mais elas germinam, mais você tem sucesso.
Pensar apenas em seus próprios interesses, aproveitando-se da-
queles que, mais generosos, se dedicam a colaborar com o seu sucesso,
não vai gerar resultados que valem a pena e nem garantir-lhe sucesso
pessoal e profissional.
Trabalhar sem ética, com a atenção voltada somente para os seus
interesses, e se utilizar de todos os meios para atingir suas metas é um
caminho que leva ao nada.
É preciso plantar e regar as sementes do sucesso, para poder colher
o fruto. Caso contrário, pode-se até ganhar muitas disputas, mas jamais
se terá a nobreza e o sucesso dos verdadeiros campeões.
Os campeões adoram ver os outros se desenvolverem. Cada ato
deles tem a mesma precisão que a de um cirurgião. Sabem que, se
explorarem seus colaboradores no trabalho, afugentarão os bons e fica-
rão apenas com os acomodados. Por isso, ajudam os acomodados a se
tornarem bons, e os bons a serem ainda melhores.
Sabem que somente uma empresa rica terá condições de lhes pro-
piciar a realização de suas metas. Adoram dar lucro aos fornecedores e
clientes, pois entendem que seu crescimento depende deles.
Os campeões são admirados por todos, mas não agem pelo desejo
de reconhecimento.
Os campeões não são ingênuos, eles sabem que as disputas são
vencidas nos detalhes. Sabem que o futuro começou a ser construído
no passado e que tem de ser realimentado a cada dia para que flo-
resça e dê frutos.
Os campeões são pessoas que superaram a limitação de só pensar
em si mesmas para se preocupar com o país e o planeta. Têm uma visão
global, e não uma visão limitada.
O verdadeiro campeão quer e pode sempre reinventar a si mesmo e
o lugar onde vive. Sabe criar parcerias no trabalho e na família, atrás da
felicidade e da riqueza não só para si, mas para todos.
Para alcançar nossas metas, não precisamos perder nossa ética e
nossos valores. Para sermos campeões de verdade, temos que cultivar
relações profundas e criar raízes sólidas. A cooperação é o grande segre-
do das vitórias permanentes.
22 | | No 39 | 2010
EMPRESAS II |
Por Fernando Caldas
O processo de terceirização nas grandes
empresas começou a ganhar corpo no Brasil
no final do anos 80. Naquela época, começou-
se a falar em reengenharia, em barateamento
dos custos, ganhos de eficiência e foco na ati-
vidade-fim das organizações. Grande parte das
empresas passou a terceirizar as áreas mais
simples, como as de serviços gerais, de segu-
rança, passando posteriormente às atividades
mais complexas.
Atualmente, a terceirização é prática cor-
rente nos mais diferentes setores da economia.
Empresas de vários tipos e tamanhos dedi-
cam–se a esse filão, atuando como terceiriza-
das em várias áreas, como as de comunicação
empresarial, tecnologia da informação, consul-
toria ambiental, serviços jurídicos e de recursos
humanos.
Nas grandes empresas, a cultura da terceiri-
zação de serviços já é algo consolidado. Porém,
muitas pequenas empresas ainda adotam a
autogestão. Não internalizaram a mesma visão
e a avaliação positiva da relação custo-benefício
da terceirização.
Seleção e recrutamentoAs empresas especializadas em seleção
de profissionais constituem um caso modelar
de especialização, produtividade e resultados
rápidos. Elas acabam desenvolvendo técnicas
Terceirização: a busca por soluções completas
de recrutamento adequadas às necessidades
de cada cliente. Segundo Marcelo Souza, diretor
da Soulan Recursos Humanos, as empresas de
call center, por exemplo, realizam grandes volu-
mes de contratação e por isso lançam mão de
empresas especializadas no recrutamento de
pessoas com perfil para atuar nessa área. Num
outro extremo as empresas especializadas em
seleção focam a contratação de executivos, o
Executive Search.
“Ao invés de as empresas terem dentro de-
las uma área de recrutamento e seleção, para
trabalhar com todas essas áreas, elas terceiri-
zam essa operação, contratando empresas que
realizam um trabalho focado para a vaga que
está sendo oferecida. Nem sempre a terceiriza-
ção traz redução imediata de custos. Às vezes,
o cuto pode ser igual ao que a empresa vinha
praticando. Mas o ganho de produtividade e de
velocidade do resultado reflete na redução do
custo a longo prazo”, diz Souza.
Especialização e diversificaçãoLuiz Vastag, gerente de marketing do Grupo
Impacto, que atua na terceirização de serviços
de segurança, limpeza, jardinagem, serviços de
suporte administrativo e manutenção predial,
avalia que as grandes empresas procuram tercei-
rizar tudo o que podem. “Elas vão em busca de
soluções que focam o baixo custo e a qualidade.
Hoje quase tudo pode ser terceirizado”, diz ele.
Terceirização gera ganho de produtividade e de
velocidade do resultado, refletindo na redução do
custo a longo prazo
(Marcelo Souza, diretor da Soulan Recursos Humanos)
No 39 | ANO 2010 | | 23
As empresas que contratam terceirizadas
exigem serviços cada vez mais complexos e
soluções integradas. Isto é, procuram satisfa-
zer suas diversas necessidades com o mínimo
de contratos. Ao invés de tratar isoladamente
com uma empresa de limpeza, outra de se-
gurança e mais uma de manutenção predial,
preferem contratar aquelas que oferecem so-
luções completas.
Por isso, as empresas que se especializam
no segmento de facilities estão ampliando suas
operações, oferecendo um conjunto de soluções
adequadas às necessidades específicas de cada
cliente. “Para cada cliente, precisamos oferecer
o maior número de soluções. Um amplo leque
de serviços especializados, que garanta a satis-
fação completa de suas necessidades, tanto na
área de segurança, como na de limpeza, manu-
tenção predial, paisagismo etc.”, diz Vastag.
O executivo do Grupo Impacto diz que os
contratantes das terceirizadas precisam apenas
administrar o aspecto macro de seus negócios,
sem se preocupar se o operador de empilha-
deiras foi trabalhar, se a recepcionista está no
seu posto de trabalho, se a equipe de limpe-
za completou sua tarefa ou se o vigilante tem
substituto para o dia de folga. “Quem faz isso
é a empresa contratada. O cliente tem de se
preocupar apenas com uma coisa: aferir se a
qualidade dos serviços prestados está de acordo
com o que ele deseja.”
Afora isso, Vastag destaca que a transferên-
cia de responsabilidade pelos aspectos legais
das contratações constituem um aspecto impor-
tante da terceirização. A terceirizada precisa ga-
rantir que todos os profissionais estejam dentro
do regime celetista, que os impostos e encargos
são rigorosamente recolhidos, que os vencimen-
tos respeitem os pisos salariais e benefícios
consagrados pelos sindicatos de cada categoria
profissional e que o acompanhamento psicos-
social dos funcionários, bem como o treinamen-
to e desenvolvimento deles estejam dentro de
um plano de carreiras bem definido.
Luiz Vastag aconselha os contratantes de ser-
viços terceirizados a pesquisar rigorosamente se
as empresas têm confiabilidade. “Existem muitas
empresas nacionais e internacionais operando
nesse ramo. Entretanto, nem todas seguem roti-
nas de treinamento dos funcionários e o cumpri-
mento das normas trabalhistas e tributárias. Por
isso, é muito importante que o contratante faça
pesquisa para apurar a idoneidade das empre-
sas, a documentação, pedir referências, visitar as
instalações, os espaços de treinamento, os locais
onde elas já operam, averiguar a qualidade dos
serviços prestados, para escolher parceiros que
estejam a altura de suas necessidades”, comple-
ta o gerente de Marketing.
É importante que o contratante apure a idoneidade das empresas terceirizadas, pesquise a documentação,peça referências, visite as instalações, os espaços de
treinamento e os locais onde elas já operam
(Luiz Vastag, gerente de Marketing do Grupo Impacto)
24 | | No 39 | 2010
Estudo publicado pelo Instituto de Pesqui-
sa Econômica Aplicada (Ipea) em maio deste
ano avalia que a modernização e expansão do
setor portuário é um dos grandes desafios do
país nos próximos anos, sob pena de compro-
meter o seu crescimento econômico. Ao ana-
lisar a demanda reprimida por infraestrutura
portuária, o mapeamento do IPEA aponta a
necessidade de dar andamento a um conjunto
de 265 obras portuárias, que juntas totalizam
investimentos de R$ 42,88 bilhões nos próxi-
mos 10 anos.
Os investimentos privados nos portos ma-
peados pelo instituto perfazem R$ 14 bilhões
no quadriênio 2010-2013, quase três vezes mais
que os R$ 5 bilhões de investimentos realiza-
dos no período 2005-2008. A expectativa de
ampliação dos investimentos do BNDES no
setor foca principalmente projetos de implan-
tação de novos portos privados e a ampliação
da oferta de terminais de movimentação de
contêineres.
Fernando Borin Graziano, vice-presidente
da Constremac Construções, empresa do gru-
po Copabo que elabora e executa projetos de
construção pesada, montagem industrial e ele-
tromecânica, particularmente na área de infra-
estrurua portuária, destaca que o Brasil teve
um hiato de investimentos no setor portuário
entre as décadas de 80 e 90, mas que o qua-
dro começou a se reverter na última década.
Nos próximos anos, muitos investimentos de-
vem acontecer.
O executivo destaca os projetos do PAC da
Copa e do PAC II, além das obras do PAC 1 ainda
Construtores de portosNovos investimentos em infraestrutura portuária podem triplicar faturamento da Constremac em cinco anos
não concluídas. “No que diz respeito à Copa do
Mundo de 2014, o governo pretende suprir o
déficit de leitos do setor hoteleiro com terminais
portuários onde os navios possam permanecer
atracados e servir de hotéis para os turistas.
Isso deve acontecer nas grandes cidades-sede,
como Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza e até no
porto de Santos, em São Paulo, que também
está se preparando para isso.”
Expertise e tecnologiaA Constremac estuda a possibilidade de par-
ticipar de projetos que devem movimentar algo
em torno de R$ 1 bilhão nos próximos anos. “Es-
tamos avaliando neste momento obras tanto
do setor público quanto do privado. Queremos
ser um player importante na área portuária,
uma referência como construtores de portos. O
fato é que o Brasil necessita de muitos investi-
mentos na área portuária e queremos partici-
par desses investimentos”, diz Graziano.
Para aproveitar as oportunidades, a empre-
sa está realizando importantes investimentos
que vão permitir ampliar seus negócios, reduzir
os custos das obras e elevar a produtividade.
Ela encomendou um novo equipamento de cra-
vação de estaca, que é único e completamen-
te diferenciado do que existe hoje no Brasil. O
sistema está sendo montado na Holanda, pela
empresa IHC Fundex.
ESPECIAL |
Por Fernando Caldas
Foto: Paulo Bareta
Fernando Borin Graziano aposta nos investimentos que estão por vir
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Novos investimentos em infraestrutura portuária podem triplicar faturamento da Constremac em cinco anos
Projetos em andamentoA Constremac integra o grupo Copabo,
que comercializa há mais de 40 anos produ-
tos para empresas de base.
No final da década de 80, o grupo tor-
nou-se o maior distribuidor no país de correias
transportadoras e defensas (espécie de amor-
tecedor instalado nas estruturas de concreto
destinado a diminuir o impacto dos navios).
Desde então, estreitou sua relação com os
portos.
A Constremac foi criada há dez anos com
o objetivo de atuar nas obras de engenharia
civil. Hoje a empresa participa de importantes
empreendimentos de infraestrutura portuária
no Brasil, como por exemplo:
Terminal Salineiro de Areia Branca Em consórcio com as construtoras Queiroz
Galvão e Carioca, está fazendo a duplicação
desse terminal salineiro no Rio Grande do
Norte. Um porto ilha, localizado a cerca de 15
quilômetros da costa.
Reconstrução do porto de Itajaí Parcialmente destruído pelas enchentes de
2008, esse porto representa o principal ativo
do Estado de Santa Catarina, cuja inauguaração
dos dois berços está programada para final de
setembro. Para a cravação das estacas com com-
primento superior aos 50m foi usado um marte-
lo vibratório, especialmente adquirido para essa
obra, que proporcionou significativos ganhos de
produtividade e redução no tempo de execução
dos trabalhos.
Terminal Pesqueiro de Natal Este será o mais importante terminal pes-
queiro do Nordeste brasileiro. Deverá ser entre-
gue no final de novembro, contando com cais,
câmaras frigoríficas, armazéns de estocagem,
prédio administrativo, estacionamento e um
viaduto ligando o cais à Pedra do Rosário. O
Rio Grande do Norte é o maior pólo atuneiro do
Brasil e exporta para diversos países. O termi-
nal será um porto de recepção que atenderá à
pesca oceânica de maior porte e também aos
pequenos pescadores.
Estaleiro da Wilson SonsConstrução de estaleiro de embarcações de
suprimentos para a Wilson Sons, no Guarujá,
em São Paulo. Obra estimada em R$ 50 mi-
lhões será entregue em cerca de 15 meses.
Assentado sobre uma balsa fabricada
no Brasil, um guindaste dotado de sofisti-
cado sistema de cravação, içará estacas com
até 50m de altura, posicionando-as com
precisão para então cravá-las em alto mar.
O investimento da Constremac no dispositi-
vo é da ordem de R$ 15 milhões.
O grupo Copabo tem hoje faturamento
de R$ 350 milhões. O objetivo é triplicar esse
valor nos próximos cinco anos. Além do setor
portuário, o grupo avalia as possibilidades de
diversificar suas atividades no setor ferroviário
e na área de fertilizantes.
“Temos uma visão de longo prazo. Cria-
mos uma relação de confiança com nossos
clientes e parceiros. Isso faz com que aumen-
temos nossa gama de produtos, desenvolven-
do novas áreas de atuação sem perder nosso
foco. Nosso principal desafio é perpetuar nos-
so crescimento. Quando falo em crescimento
não são apenas os números, mas também as
pessoas. Precisamos de uma cultura enraiza-
da de responsabilidade e determinação para
a superar nossos limites.”
Porto de Itajaí Terminal Salineiro de Areia Branca Terminal Pesqueiro de Natal
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Por Davi Brandão
Localizada na região central do país, a cida-
de de Brasília, desde sua inauguração em 1960,
sempre marcou presença nos noticiários nacionais
e internacionais. Por vezes, não do modo mais
agradável, tendo em vista que grande parte das
notícias são relacionadas com o cenário político
nacional. Capital federativa do Brasil, a cidade ide-
alizada por Lúcio Costa e projetada por Oscar Nie-
meyer concentra um moderno projeto urbanístico
e é considerada Patrimônio Histórico e Cultural da
Humanidade pela Unesco.
Sede dos três poderes da República — Executi-
vo, Legislativo e Judiciário —, Brasília não se resume
unicamente ao “turismo político”, sendo considerada
por muitos como um lugar de atrativos inesquecí-
veis. Entre os destaques de um passeio cultural, os
visitantes se deparam com uma diversificada esco-
la de grandes artistas, como Bruno Giorgi, Alfredo
Brasília: Licitações do Governo e projeto Copa do Mundo impulsionam turismo de negócios na cidade
Ceschiatti, Athos Bulcão, Marienne Peretti, Volpi, Di
Cavalcante, Victor Brecheret e Burle Marx, pois suas
obras estão integradas na arquitetura da cidade.ºº
Além das belezas artísticas, o destino se desta-
ca no roteiro dos praticantes do “turismo de aventu-
ra”, tendo em vista que Brasília detém diversos par-
ques e áreas de proteção ambiental que oferecem
equipamentos e espaços para prática de esporte e
lazer. Cachoeiras, grutas e lagoas marcam presença
neste amplo espaço da região central do país. Com
uma rede de hotéis-fazenda e chácaras de lazer,
fornece a infraestrutura necessária para turistas de
todas as idades que buscam repouso, aventuras,
esportes radicais e, lógico, muita emoção.
ParquesEntre os destaques desta opção turística, está
o Parque da Cidade Sarah Kubitschek, um espaço
reservado para a realização de caminhadas, cooper
e passeios. O Jardim Botânico da cidade também
se coloca como um atrativo ímpar, pois, de seus
mais de 4,5 mil hectares, cerca de 530 são abertos
para a visitação do público, que pode realizar trilhas
e conhecer um pouco da diversidade do cerrado.
O Jardim Zoológico da capital federal também
merece a atenção dos turistas. Ele detém alguns dos
animais mais exuberantes da fauna brasileira que
habitam a região do cerrado, como onças-pintadas, o
lobo-guará, lontra, as ariranhas, entre outros.
Acostumados com os destinos praianos, muitos
brasileiros acabam se deslumbrando com as regiões
que envolvem opções de lagos, lagoas e cachoeiras
da capital federal. Administrado pelo Ibama, o Parque
Nacional, situado na Chapada dos Veadeiros, é des-
lumbrante. São cerca de 60 mil hectares de campos
e trilhas que desembocam em cachoeiras gigantes-
cas, pedras vulcânicas, canyons e rios. E os visitantes
também não podem deixar de visitar a Cachoeira da
Saia Velha, Lagoa Bonita Lago, a Barragem do Para-
noá, a Gruta do Rio do Sal, entre outros pontos.
um lugar de história e aventuras
TURISMO |
Congresso Nacional
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| TURISMO
Turismo cívicoConhecida como a Praça dos Três Poderes, a
área que integra os três poderes da República se
reserva como um amplo espaço cívico e arquite-
tônico da cidade. Do lado sul, situa-se o Supremo
Tribunal Federal, sede do Poder Judiciário; ao centro
o Congresso Nacional, sede do Poder Legislativo; e
do lado norte, o Palácio do Planalto, sede do Poder
Executivo.
Como dizem os especialistas, o diferencial des-
ses monumentos e de outros espaços de Brasília
é a integração da arte à arquitetura que abriga o
poder cívico. Para os visitantes um momento para
conhecerem onde funcionam as atividades dos
poderes político e administrativo da República Fe-
derativa do Brasil.
Aliás, um percurso pela história do Brasil. As
principais atrações turísticas localizam-se no Plano
Piloto, único conjunto urbano no mundo cujas ca-
racterísticas são rigorosamente fieis à arquitetura
moderna. Também destaque é um passeio pelos
eixos principais de circulação da cidade: o Rodoviá-
rio, conhecido como Eixão, onde estão localizadas
as super-quadras residenciais, e o Monumental,
que atravessa a cidade no sentido leste-oeste,
onde encontram-se as principais instituições do
governo brasileiro.
Bons saboresApós a visitação dos espaços turísticos da capi-
tal federal, uma sugestão é aproveitar a noite da
cidade, que reserva uma rota interessante de bares
e restaurantes. Com requinte ou popular, as opções
do circuito noturno da cidade têm atrações como
o Clube do Choro, com programação voltada para
a música brasileira. Aos apreciadores da boêmia, o
Bar Brasília se mostra como um pedaço do Rio de
Janeiro, e oferece um chope bem tirado e petiscos
à moda carioca. A tradicional cachaça pode ser apre-
ciada na Academia da Cachaça. Cartas de vinho e
alta gastronomia têm endereço certo nas casas
tradicionais da cidade, como o restaurante Piantella,
um dos mais disputados entre o meio executivo e
político, assim como o La Torreta, o Cielo, o Moura-
ria, o La Chaumiere, entre outros. Outro endereço
gourmet é a Vila Planalto, com casas que servem a
cozinha brasileira, como o restaurante Rosental.
Negócios em altaA capital federal também possui como des-
taque o turismo de negócios. Segundo Polhyana
Silva, gerente de contas do Comfort Suites Bra-
sília, trata-se de um bom nicho turístico para a
cidade. “Brasília é muito forte neste segmento,
pois com o governo aqui muitos executivos se
mantêm na capital, participam constantemente
dos processos de licitação, como os associados
à tecnologia da informação, crescentes no atual
momento”, afirma.
Para a executiva, outro importante momen-
to da cidade está relacionado aos preparativos
de Brasília para a Copa do Mundo de 2014.
“Como subsede do torneio de futebol teremos
que construir um estádio, e as licitações já se
iniciaram. O mercado está em frisson e isso
contribuirá para o turismo da capital federal”,
afirma. Tamanha a demanda de hóspedes, que
a gerente garante que pelo menos duas vezes
na semana, o hotel se mantém com lotação
máxima — 183 apartamentos disponíveis para
locação, sendo que cerca de 60 utilizados como
residenciais.
De olho neste segmento, o hotel manteve
investimentos recentes e ampliou seu espaço
para eventos, tendo recentemente concluído as
reformas de ampliação para novas salas de reu-
niões. “Atendemos várias empresas de serviços
e produtos em nosso espaço, que pode receber
até 120 pessoas”, explica. “Aos que permanecem
na cidade, Brasília oferece a seus visitantes mui-
tas opções de lazer e entretenimento, além de
uma viagem pela história do país”, completa.
Outro espaço que merece destaque na cida-
de, quando o assunto é a realização de eventos é
Golden Tulip Brasília Alvorada e o Royal Tulip Bra-
sília Alvorada, ambos da Brazil Hospitality Group
(BHG), que juntos detêm um complexo especial
formado pelo Centro de Convenções, Ball Room e
um Teatro. Ao todo 13 salas que, somadas à área
do foyer, atingem 2.515 metros quadrados, sendo
que interligadas permite a realização de peque-
nas reuniões a grandes eventos, como uma feira
para exposições de produtos.
Catedral de Brasília Palácio do Planalto
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Muitos afirmavam que o projeto da cons-
trução de uma nova capital federal seria algo
“meio” impossível. Para a época, meados da
década de 50, algo inovador. Talvez, o então
presidente, Juscelino Kubitschek (JK) (1956-1961),
tenha decidido seguir à risca sua filosofia de
trabalho, amparada no desenvolvimento e
progresso econômico do País. Baseado em seu
famoso plano de governo, o projeto “50 anos
de progresso em apenas cinco de governo”, que
ficou conhecido como o “50 em 5”.
Segundo os livros da história política do
País, no Plano de Metas do então presidente
JK, foram estabelecidas 31 metas a serem cum-
pridas ao longo de sua administração, com des-
taque para os setores de energia e transporte.
Entre as ações marcantes estiveram a
criação do Grupo Executivo da Indústria Au-
tomobilística (Geia), implantando várias indús-
trias de automóveis no Brasil; a criação do
Conselho Nacional de Energia Nuclear; a ex-
pansão das usinas hidroelétricas para obten-
ção de energia elétrica, com a construção da
Usina de Paulo Afonso, no rio São Francisco,
na Bahia, e das barragens de Furnas e Três
Marias; criação do Grupo Executivo da Indús-
tria de Construção Naval (Geicon); a inaugura-
ção de novas rodovias no País, como a Belém-
Brasília; a criação do Ministério das Minas e
Energia; e talvez uma das mais audaciosas da
história do País: a fundação de Brasília.
Unificação do Brasil Litorâneo e interiorano. Para alguns, o Brasil
era dividido deste modo, sendo que a moder-
nidade e avanços teriam maiores constâncias
nas cidades banhadas pelo mar, e a estagnação
econômica era observada nos demais pontos do
País. Quem sabe a ideia de JK fosse, de fato, uni-
ficar os “Brasis” e mostrar que um contribui para o
avanço do outro — isso até os dias atuais.
Com projeto do papa da arquitetura mundial,
Oscar Niemeyer, Brasília teria uma localização, além
de estratégica, também inovadora (assim como
mandava a filosofia de JK), pois seria a primeira
metrópole no interior do território brasileiro.
Dada a largada para o início do projeto,
mais de 3 mil operários eram vistos no imen-
so canteiro de obras. Oriundos de diversos
pontos do País, os conhecidos “candangos”
trabalhavam dia e noite e, por vezes, eram
visitados pelo presidente.
E quem diria que o que parecia “loucura”
aos poucos se transformava em uma cidade. E
no dia 21 de abril de 1960, o Brasil e o mundo
conheciam Brasília, nova capital brasileira, que
ao longo das últimas cinco décadas serviu de
cenário em momentos históricos do País.
Grandes momentosDesde sua inauguração até a data de
hoje, Brasília escreve a história política, econô-
mica e social do Brasil e dos brasileiros, tendo
em vista que nela estão localizados os três
poderes da nação: o Legislativo, o Executivo
e o Judiciário.
Ao longo de suas cinco décadas de his-
tória, 14 chefes de Estado, indicados por elei-
ções diretas ou indiretas, contribuíram para a
escrita da história nacional. De constituintes,
republicanos, ditadores e democratas, de JK
a Luiz Inácio Lula da Silva, a trajetória política
vivenciada por Brasília é marcada por grandes
fatos.
Da festa de inauguração da capital, que
recebeu mais de 100 mil visitantes, passan-
do pelo Golpe Militar (1964-1983), as Diretas
Já, o impeachment de Fernando Collor, a
criação do Plano Real de Fernando Henrique
Cardoso, a eleição de Lula; os escândalos
dos mensalões; as votações e bate-bocas da
Câmara; as discussões no Senado; as impor-
tantes decisões do Judiciários; o panetone
do governador Arruda; a dancinha da pizza
da deputada Ângela Guadagnin; a liber-
tação de Arruda; as eleições 2010; enfim,
vários momentos que marcaram, marcam e
marcarão a sua história.
50 anos de história
TURISMO |
Museu Nacional Ponte Juscelino Kubitschek
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ALIMENTAÇÃO
BANCO DO BRASIL Bloco A - Piso Shopping 3741-8981BANCO REAL Bloco D - Piso Shopping 3741-6999BRADESCO Corredor E-G/Piso Shopping 3741-6230CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Bloco G - Jardim 3503-3150CITIBANK Bloco F - Piso Shopping 2122-8171HSBC BANK DO BRASIL Corredor D-G/Piso Shopping 3741-6190ITAÚ Corredor E-G/Piso Shopping 3003-4828PERSONNALITE ITAÚ Bloco E - Piso Shopping 3741-5566UNIBANCO Corredor D-G/Piso Shopping 4004-1053
CAFETERIA, SHOPPERIAS, LANCHONETES E DOCERIASBAR BRAHMA Corredor G-F - Piso Shopping 3741-5291BORBA`S Bloco B - Piso Shopping 3741-3300BRUNELLA Bloco F - Piso Shopping 3741-2203CACAU SHOW Bloco C - Piso Shopping 3741-6624CAFÉ DA PRAÇA Galleria - Piso Shopping 3741-1130CARMINE´S Galleria - Piso Shopping 3748-0383CASA DO PÃO DE QUEIJO Bloco F - Piso Shopping 3741-1933CHARLOTTE Corredor F-G/Piso Shopping 3741-1566DOCERIA VIVI Bloco B - Piso Shopping 3741-5425KOPENHAGEN Galleria - Piso Shopping 3741-9884McDONALD`S Bloco F - Piso Shopping 3741-2100SUBWAY Bloco F - Piso Shopping 3741-2400UNO & DUE Corredor B-G/Piso Shopping 3741-3322VILA CAFÉ Corredor F-G/Piso Shopping 3741-1414
CONVENIÊNCIAEXECUTIVE TOBACCO Corredor C-G/Piso Shopping 3741-2442MONTSOU Corredor F-G/Piso Shopping 3741-6724NUTRIX Corredor F-G/Piso Shopping 3741-3555
RESTAURANTESAQUARIUS Bloco F - Piso Shopping 3741-9596ARAK Corredor F-G/Piso Shopping 3741-6777CULT GASTRONOMIA Bloco A - Piso Shopping 3741-2154DAISSUKI Corredor A-G/Piso Shopping 3741-6389DAN RESTAURANTES Corredor A-B/Piso Shopping 3741-1515GOSTINHO BRASILEIRO Corredor A-B/Piso Shopping e G/Piso Panamby 3741-1616JOE THE CHICKEN Corredor A-G/Piso Shopping 3741-1800LE POINT Bloco B - Piso Shopping 3741-2600LIVERPOOL Corredor A-B/Piso Shopping 3741-2141MAANAIM Bloco F - Piso Shopping 3741-1466MONTANA GRILL EXPRESS Bloco F - Piso Shopping 2122-8161OLIVA Corredor B-G/Piso Shopping 3741-5451PANDA INN Corredor A-B/Piso Shopping ( 3741-1313PHILADELPHIA BUFFET Corredor A-B/Piso Shopping 3741-2221SABORINI Corredor A-G/Piso Shopping 3741-3200SANTE Corredor B-G/Piso Shopping 3741-1133VIA PASTA Bloco F - Piso Shopping 3741-1207ZARAPEUSTA Bloco F - Piso Shopping 3741-2765
BAN
COS
Shopping Panamby
Tudo isso você encontra no Centro Empresarial de São Paulo
ALIMENTAÇÃO
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ACADEMIA CURVES ACADEMIA (fem) Bloco A - Piso Shopping 3741-1900MONDAY ACADEMIA Piso Panamby 3747-7730
AGÊNCIA DE TURISMO/CÂMBIOCVC Bloco B - Piso Shopping 3747-7122IDOIL VIAGENS Corredor D-G - Piso Shopping 3741-1820SOL CORRETORA Bloco F - Piso Shopping 3748-1020
AUTOMOTIVOSAUTO POSTO META Área Externa 3741-6100
AGRONEGÓCIOUNIOCTAVIO Bloco D - Piso Shopping 2122-8356
BIJUTERIAS E ACESSÓRIOSK`DOURO Corredor G-F - Piso Shopping 3741-2282MORANA Bloco C - Piso Shopping 3741-4971
BRINQUEDOMAGICAL KID´S STORE Bloco G - Piso Shopping 3741-7889
CALÇADOS E BOLSASBAGUNCINHA Bloco G-C - Piso Shopping 3741-8330 ZATTA Bloco G - Piso Shopping 3741-7888NÔMADE Bloco C - Piso Shopping 3741-5523
CELULARTIM Bloco G - Piso Shopping 5853-2353VIVO Bloco G - Piso Shopping 3741-3584
CHAVEIRO, CARIMBOS E SAPATARIASAPATARIA DO FUTURO Bloco C - Piso Shopping 3741-6880
CINE, FOTO, SOM ÓTICAÓTICA ORTIZ Corredor D-G/Piso Shopping 3741-8607PHOTO CENTER Bloco C - Piso Shopping 3741-2175
COPIADORA E GRÁFICACOPY BOX Bloco F - Piso Shopping 3741-0872
CORREIOS, DESPACHOS E ENTREGASCORREIO Bloco A - Piso Shopping 3741-3028HELD TRANPORTES URGENTES Bloco C - Piso Panamby 3741-2456VARIGLOG Bloco A - Piso Shopping 3741-4455
ESTACIONAMENTO VISITANTEESTAPAR Estacionamento 3741-5073
ESTÉTICA E MEDICINA ALTERNATIVACLEAN Bloco G - Piso Shopping 3741-1100ELLO´S CABELEIREIROS Bloco A - Piso Shopping 3747-7202EQUILIBRIUM TERAPIA CORPORAL Corredor G-E - Piso Shopping 3448-9676
FARMÁCIA E PERFUMARIADROGA ALETA Bloco G - Piso Shopping 3741-4440FARMALIFE Bloco C - Piso Shopping 3741-6599O BOTICÁRIO Bloco C - Piso Shopping 3741-4526THAYTI PRESENTES Galleria - Piso Shopping 3741-6244
IDIOMASMAYFAIR Bloco G - Piso Shopping 3741-1000
INFORMÁTICAPHOTO CENTER Bloco C - Piso Shopping 3741-2175PLANETA DOS CARTUCHOS Bloco G - Piso Shopping 3741-9858
LIVROS, REVISTAS E PAPELARIAART & MAGAZINE Bloco C - Piso Shopping 3741-6734MTM PAPELARIA Bloco C - Piso Shopping 3741-2522
LOCAÇÃO DE VEÍCULOSLOCALIZA RENT A CAR Bloco A - Piso Shopping 2122-8093UNIDAS RENT A CAR Bloco F - Piso Shopping 3741-5065
LOTÉRICASWINNER LOTERIAS Bloco C - Piso Shopping 3741-8221
MODABAGUNCINHA (INFANTIL) Corredor C-G/Piso Shopping 3741-8330BARRED´S (FEM) Galleria - Piso Shopping 3741-6593COLOMBO (MASC) Corredor C-G/Piso Shopping 3741-8859DRESS UP (FEM) Bloco F - Piso Shopping 3741-2955FATTO A MANO (MASC) Bloco F - Piso Shopping 3741-1500PEÇA ÚNICA (FEM) Corredor C-G/Piso Shopping 3741-9388SIGNAL FLAG (FEM) Galleria - Piso Shopping 3741-2445SIMULASSÃO (FEM) Galleria - Piso Shopping 3741-1494TÔ QUE TÔ (FEM) Galeria - Piso Shopping 3748-9978WELL (UNISEX) Bloco B - Piso Shopping 3741-5378
MODA ÍNTIMABASIC WEAR Corredor C-G - Piso Shopping 3741-6102MILHÕES DE MEIAS Galleria - Piso Shopping 3748-0414
PRODUTOS NATURAISERVA MATE Bloco F - Piso Panamby 3747-7371
RELOJOARIARELOJOARIA KAIRÓS Bloco G - Piso Shopping 3741-5300
SAÚDEAÇÃO DENTAL Bloco C - Piso Shopping 5853-3040CLIDEC (Odonto) Bloco F - Piso Shopping 3741-8555CLÍNICA DE OLHOS Bloco F - Piso Shopping 3741-1017NÚCLEO DE SAÚDE INTEGRADA Bloco C - Piso Shopping 3741-9977
SEGUROS E PREVIDÊNCIAMAPFRE VERA CRUZ SEGUROS Bloco G - Piso Shopping 3741-3809
LOJAS
Classificados
Módulos especiais
Anuncie3815-5566 – Ramal 27
32 | | No 39 | 2010
R. Bragança Paulista, 1281 – Chácara Santo Antô-nio – São Paulo, SP – Tel: 4003-1212
CULTURA |
Agenda CulturalTEATRO ALFA
Adriana Garambone interpreta Louise, no musical Gypsy Rose Lee
Endereço: R. Bento Branco de Andrade Filho, no 722, Santo Amaro.. – Tel: (11) 5693-4000 ou 0300 789 3377
GYPSYDe Charles Moeller e Cláudio Botelho, estreia em
23 de Julho a 17 de Outubro
‘Gypsy’ é um dos raros casos de musical cujo
status de ‘clássico’ o acompanha desde a es-
treia, há pouco mais de meio século. Saudado
como obra-prima já na primeira apresentação,
o espetáculo arrebatou público e crítica com a
atribulada trajetória da stripper Gypsy Rose Lee
(1911 – 1969) e sua mãe, contada através da per-
feita integração do texto de Arthur Laurents, a
música de Jule Styne, as letras do então novato
Stephen Sondheim e a coreografia do gênio Je-
rome Robbins. Após se dedicar à montagem de
dois espetáculos da Broadway contemporânea
– ‘Avenida Q’ e ‘O Despertar da Primavera’, que
juntos somam 12 indicações ao Prêmio APTR –,
Charles Möeller e Claudio Botelho assumiram o
desafio de encenar a primeira versão brasileira
deste clássico. Quintas, 21h, Sextas, 21h30
Sábados, 20h – Domingos, 17h
Gotan ProjectLançamento de Tango 3.0
Dia 7 de outubro de 2010
Video Game Live – grandes nomes da game music mundial
Dia 8 de outubro
Anahí Mi delírio world tour
Dia 10 de outubro
Sepultura e Andre Matos 25 anos de heavy metal
HSBC BRASIL
O Circo das Pulgas02 de Outubro a 28 de Novembro
Tereza Salgueiro- Voltarei a Minha Terra 27 e 28 de Novembro
Ana Laguna & Mikhail BaryshnikovDança
19 e 20 de Outubro
O Domador de FériasInfantil
17 de Julho a 26 de Setembro
Classificação Etária: a partir de 4 anos
Duração: 80 min.
Anahí
No 39 | 2010 | | 33
Av. Nações Unidas 17.955, Santo Amaro, SP Tel: (11) 2846-6000
CREDICARD HALL
Eduardo Costa02 de outubro
Horários: 22h
The Cranberries14 de outubro
Horários: 21h30
Alejandro Sanz19 de outubro
Horários: 21h30
Almir Sater30 de outubro
Horários: 22h
Echo and the Bunnymen11 de outubro de 2010
Horários: 21h30
Exalta Samba15, 16 e 17 de outubro
Horários: Sexta e sábado as 22h e Domingo as 20h
Cheiro de Amor23 de outubro
Horário: 20h
Zezé de Camargo e Luciano04, 05, 06 e 07 de novembro
Horários: Diversos
Fábio Júnior26 e 27 de novembro de 2010
Horários: 22h
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ESPECIAL II |
O Centro de Eventos Panamby-Cenesp é um
excelente espaço para eventos, tanto para em-
presas do condomínio quanto não-condôminos.
Ele representa um dos grandes diferenciais do
Centro Empresarial São Paulo em relação a ou-
tros empreendimentos similares da cidade.
E não só por conta do seu tamanho, uma
vez que ocupa toda a laje do 2º andar do Bloco
G, mas também por ser capaz de acomodar
todos os tipos de funções, desde grandes con-
venções a pequenas reuniões.
Espaços múltiplosAlguns centros de eventos são bons para a
realização de uma convenção, mas não dispõem
de dependências onde realizar as funções auxiliares
como sala de imprensa, serviço de coquetéis etc.
Outros centros de eventos são bons para
treinamentos e reuniões, mas não dispõem de
um teatro com capacidade para acomodar con-
fortavelmente todos os participantes.
Melhor dos mundosO Centro de Eventos do Panamby-Cenesp,
administrado pela Nove Eventos, conta com o
melhor dos dois mundos. O teatro tem capaci-
dade para receber até 314 pessoas, sentadas em
poltronas confortáveis, e dispõe de uma estru-
tura profissional de suporte no “backstage”, com
coxias, camarins, varas cênicas etc. E logo após
a apresentação, o evento pode prosseguir com
um coquetel, almoço ou jantar nos salões que
circundam o teatro. Tudo no mesmo local.
Centro de Eventos Panamby-Cenesp
Equipe experienteO Centro de Eventos é o local ideal para
premiações, lançamentos de campanhas, de
produtos, conferências e muitos outros tipos de
acontecimentos corporativos.
O atendimento prestado pela equipe da
Nove Eventos vai muito além da reserva de salas
e da escolha dos menus. Uma equipe experiente,
preparada para lidar com os mínimos detalhes,
necessários para o sucesso dos eventos, se posi-
ciona junto ao organizador do início ao fim.
Os bolos do coffee break são assados
na hora, a comida é produzida no local e
servida fresquíssima, por profissionais com-
petentes e atenciosos.
Cada vez mais empresas estão descobrin-
do a conveniência de se realizar um grande
evento próximo ao seu escritório, ao invés de
deslocar toda a equipe para um hotel.
No próximo evento da sua empresa,
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No 39 | ANO 2010 | | 35
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