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O PAPEL DAS EMOÇÕES NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM - FINAL

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O PAPEL DAS EMOÇÕES NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Psicologia da

Aprendizagem da Licenciatura de Psicologia

2010

Sílvia Ferreira nº2090738

1º Ano de Psicologia

Instituto Superior de Administração e Línguas

Leiria

Docente:

Dr.ª Sílvia Silva

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Índice

• Resumo …………………………………………………………………………………………………………………………………2

• Emoção …………………………………………………………………………………………………………………………………3

• Aprendizagem …………………………………………………………………………………………………………………7

• Processo da Aprendizagem …………………………………………………………………………………8

• Emoções no processo da Aprendizagem……………………………………………………10

• Visão Critica ……………………………………………………………………………………………………………13

• Conclusão ………………………………………………………………………………………………………………………14

• Referências …………………………………………………………………………………………………………………15

Resumo

Este trabalho tem como objectivo explorar o papel das

emoções no processo da aprendizagem. Irei iniciar este

trabalho abordando o tema emoções onde irei definir o que

são emoções, os tipos de emoções, as suas classificações,

as suas funções e as suas teorias das emoções. De seguida

irei abordar o tema aprendizagem, aqui também se torna

essencial definir o que é a aprendizagem e como se processa

a aprendizagem na perspectiva de Vigotsky. Por fim, falarei

da importância do papel das emoções no processo da

aprendizagem segundo Henri Wallon.

Palavras-chave: Emoções, Aprendizagem, Processo de

Aprendizagem

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Emoções

Emoções são movimentos resultantes de fenómenos

físicos que provocam uma reacção súbita de todo o organismo

traduzindo-se em sensações de ordem fisiológica e

cognitiva, e que influenciam o comportamento.

As emoções são geralmente encaradas como síndromes

complexas com uma diversidade de expressões possíveis,

incluindo a activação do sistema nervoso autónomo,

experiência subjectiva, expressão facial e disposição para

se envolver em determinadas acções ou papéis sociais.

As emoções podem ser inatas, primárias, secundárias e

terciárias. As emoções inatas são aquelas que são natas e

determinadas biologicamente, portanto não aprendidas (e.g.

medo, alegria, raiva); as emoções primárias são

constituídas pelas inatas e por aquelas que vamos

adquirindo na interacção com o outro e o meio (e.g.

interesse, alegria, surpresa, angústia, cólera, nojo,

desprezo, medo, vergonha, culpa); as emoções secundárias e

terciárias são aquelas que se ramificam das emoções

primárias, isto é, são todas as emoções que derivam da

família das primárias (e.g. euforia, inveja,

constrangimento, nostalgia)

Existem dois pólos que norteam a classificação das

emoções: as positivas (e.g. alegria, prazer) e as negativas

(e.g. tristeza, desprazer).

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Segundo Harold Schosberg (1954) existem três dimensões

que descrevem as emoções. Estas dimensões são escalas

classificatórias aplicáveis a todas as emoções: (1)

Agradável (e.g. alegria) e desagradável (e.g. raiva, medo,

desagrado); (2) Atenção (estamos atentos quando algo nos

surpreende ou assusta) e rejeição (temos tendência a

rejeitar o que nos desagrada ou entristece); (3) Intenso e

neutro (o grau de intensidade das emoções, e.g. a alegria

pode ser evidenciada de uma forma eufórica, i.e., de uma

forma intensa ou de uma forma de contentamento, uma forma

mais branda).

Segundo investigações experimentais sobre as emoções,

existem diversos elementos na teoria das emoções: (1) A

emoção e o processamento de informação interagem

dinamicamente. A suposição de que as emoções são

influenciadas pela avaliação cognitiva de acontecimentos

internos e externos, ou neles têm a sua origem, é já um

lugar-comum (e.g., Lazarus e Flkman, 1984). Mandler (1979)

encara a emoção como o resultado da avaliação cognitiva

actual do estado do Mundo. A emoção e a sua activação

autónoma concomitante têm uma função de interrupção que

redirigem a atenção para os acontecimentos importantes do

ambiente. O direccionamento da atenção para a actividade

autónoma reduzirá a capacidade de atenção para outras

actividades. Tal como sublinha a teoria transaccional do

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stress (Lazarus e Folkman, 1984), há muitas vezes uma

prolongada interacção dinâmica entre emoção e cognição

durante os encontros stressantes em que, à medida que o

tempo passa a pessoa avalia e reavalia a progressão dos

acontecimentos. (2) A emoção poderá corresponder a uma

descrição abstracta e de alto nível da relação entre a

pessoa e o seu ambiente. Assim, Lazarus e Smith (1988)

encaram a emoção como dependente dos principais

significados relacionais dos reencontros entre pessoa e o

ambiente. Por exemplo, surge ansiedade se enfrentarmos a

incerteza, tristeza por se ter experimentado uma perda

irreparável, etc. (3) As emoções têm um significado

adaptativo e funcional na medida em que as emoções estão

associadas às tendências para actuar de determinadas formas

(Thayer, 1989), (e.g., quando estamos zangados desejamos

bater em alguém). Atley e Johnson- Laird (1987), propõem

que as emoções fazem parte de um sistema primitivo de

comunicação, não proposicional e interno, que ajuda a

comutar rapidamente os planos de resposta a acontecimentos

externos. (4) As emoções têm um carácter pronunciadamente

social. Tal como as emoções podem regular a transição entre

planos do indivíduo, elas também podem ajudar a coordenar

uma acção recíproca de grupos de indivíduos. Os sinais

emocionais, especialmente a expressão facial (Tomkins,

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1984), permitem uma rápida comunicação da disposição e

capacidades individuais para prosseguir planos conjuntos.

Esta teoria das emoções vem demonstrar e reafirmar a

importância das emoções na aquisição de conhecimentos, na

relação individuo – outro - objecto/meio, na função

adaptativa ao meio preparando-o para a acção e para a

comunicação com os outros.

As emoções têm funções importantes (Averill, 1994;

Scherer, 1994; Oatley & Jenkins, 1996) tais como: (1)

Prepara-nos para a acção – as emoções agem como um elo

entre os eventos no nosso ambiente e as nossas respostas.

E.g., se um cão nos ataca, uma reacção emocional (medo)

seria associada com a estimulação fisiológica da região

simpática do sistema nervosos autónomo, a activação da

resposta “lutar ou correr”. (2) Moldar o nosso

comportamento futuro – as emoções permitem a aprendizagem

que nos auxiliará a dar respostas apropriadas no futuro.

E.g., a resposta emocional que ocorre quando sentimos algo

desagradável, tal como um cão ameaçador, nos ensina a

evitar circunstâncias similares no futuro. Do mesmo modo

que, emoções agradáveis actuam como um reforço positivo

para o comportamento anterior e, portanto, podem conduzir

um indivíduo a tentar encontrar situações similares no

futuro. (3) Ajudar-nos a interagir mais eficazmente com os

outros – comunicamos frequentemente as emoções que sentimos

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por meio do nosso comportamento verbal e não verbal,

tornado as nossas emoções visíveis para os outros, esses

comportamentos podem agir como um sinal para os outros,

permitindo-lhes compreender melhor aquilo que estamos a

sentir e a prever o nosso comportamento futuro. Isto, por

sua vez, promove uma interacção social mais eficaz e

apropriada.

Podemos então concluir, que as emoções são nos úteis

pois preparam-nos para a acção, moldam o nosso

comportamento futuro por meio da aprendizagem e auxiliam-

nos a interagir mais eficazmente com os outros.

Aprendizagem

Aprendizagem pode ser definida como, uma modificação

sistemática do comportamento ou da conduta, por efeito da

prática ou experiência em função de condições ambientais e

condições orgânicas com um sentido de progressiva adaptação

ou ajustamento. “Comportamento”, aqui não é tomado apenas

no sentido de reacções explícitas ou de acção directa sobre

o ambiente físico, como manipular, mover-se, juntar coisas,

separá-las e voltar a construí-las; mas também, no de

reacções simbólicas, que tanto interessam à compreensão da

vida social, como ainda, no de comportamentos implícitos

que as reacções simbólicas vêm a permitir, como entender,

compreender, imaginar e pensar de modo coerente.

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A aprendizagem não é somente a aquisição de

habilidades/conhecimentos (e.g. leitura, escrita,

conhecimentos de história, geografia, etc.), é muito mais

que isso, as pessoas aprendem os valores culturais,

aprendem a amar, a odiar, a temer e a ter confiança em si

mesmas, aprendem a ter desejos, interesses, traços de

carácter e personalidade. Em suma, a aprendizagem não é

apenas a aquisição de conhecimentos do conteúdo dos livros,

como também não se pode limitar apenas aos exercícios de

memória. A aprendizagem envolve o uso e o desenvolvimento

de todos os poderes, capacidades, potencialidades do homem,

tanto físicas como mentais e afectivas. Isto significa que

a aprendizagem não pode ser considerada somente como um

processo de memorização ou que emprega apenas o conjunto

das funções mentais ou unicamente os elementos físicos ou

emocionais, pois todos são necessários.

O processo da aprendizagem

Segundo Vigotsky o cérebro é um sistema aberto, de

grande plasticidade, cuja estrutura e modos de

funcionamento são moldados ao longo da história da espécie

e do desenvolvimento individual. Para ele, o cérebro é

formado por sistemas funcionais complexos, isto é, as

funções não se localizam em pontos específicos, mas

organizam-se a partir da acção de diversos elementos que

actuam de forma articulada. O cérebro tem uma estrutura

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básica, resultante da evolução da espécie, que cada membro

traz consigo ao nascer. Essa estrutura pode ser articulada

de diferentes formas pelo sujeito, isto é, um mesmo

problema pode ser solucionado de diferentes formas e

mobilizar diferentes partes do cérebro.

As funções psicológicas superiores, tipicamente

humanas, referem-se a processos voluntários, acções

conscientemente controladas, mecanismos intencionais.

Apresentam alto grau de autonomia em relação a factores

biológicos, sendo portanto, o resultado da inserção do

homem em determinado contexto sócio histórico.

A perspectiva de Vigotsky quanto ao desenvolvimento

humano é sempre numa dimensão social. Para ele, o ser

humano constitui-se como tal na sua relação com o outro

social; a cultura torna-se parte da natureza humana num

processo histórico que molda o funcionamento psicológico do

homem ao longo do desenvolvimento da espécie (filogenética)

e do indivíduo (ontogenética). O ser humano tem, assim, uma

dupla natureza: membro de uma espécie biológica que só se

desenvolve no interior de um grupo cultural.

Há uma forte ligação entre os processos psicológicos e

a inserção do indivíduo num contexto sócio histórico

específico. Instrumentos e símbolos construídos socialmente

são o que definem as possibilidades de funcionamento

cerebral a serem concretizadas. Vigotsky apresenta a ideia

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de mediação: a relação do homem com os objectos é mediada

pelos sistemas simbólicos (representações dos objectos e

situações do mundo real no universo psicológico do

indivíduo) que lhe possibilita planear o futuro, imaginar

coisas, etc.

Para Vigotsky, os processos mentais superiores são

mediados por sistemas simbólicos, sendo a linguagem (verbal

/não verbal) o sistema simbólico básico de todos os grupos

humanos. O significado é componente essencial da palavra, o

filtro através do qual o indivíduo compreende o mundo e age

sobre ele. Nele se dá a unidade de duas funções básicas da

linguagem: a interacção social e o pensamento generalizado.

Na concepção sobre o significado há uma conexão entre os

aspectos cognitivos e afectivos: significado é o núcleo

estável da compreensão e sentido é o significado da palavra

para cada indivíduo, no seu contexto de uso e relacionado

às suas vivências afectivas.

A linguagem é, assim, polissémica: requer

interpretação com base em factores linguísticos e extra

linguísticos. Para entender o que o outro diz, não basta

entender as suas palavras, mas também o seu pensamento e as

suas motivações.

Emoções no processo da aprendizagem

Para Wallon a dimensão afectiva ocupa um lugar

central, tanto do ponto de vista da construção da pessoa

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quanto do conhecimento. A emoção é um instrumento de

sobrevivência típico da espécie humana. E.g., um recém-

nascido, não sobreviveria se não fosse a sua capacidade de

mobilizar o ambiente para que este responda às suas

necessidades. A função biológica do choro é actuar sobre a

mãe, fornecendo o primeiro e mais forte vínculo entre os

humanos. Assim, a emoção tem raízes na vida orgânica,

embora também a influencie.

Segundo Wallon, a actividade emocional é

simultaneamente social e biológica. Através da mediação

cultural e social, realiza a transição do estado orgânico

para a etapa cognitiva e racional. A consciência afectiva

cria no ser humano um vínculo com o ambiente social e

garante o acesso ao universo simbólico da cultura – base

para a actividade cognitiva – elaborado e acumulado pelos

homens ao longo de sua história.

Dessa forma, para Wallon, o psiquismo é uma síntese

entre o orgânico e o social. Daí a sua natureza

contraditória de participar de dois mundos. A opção

metodológica adoptada por Wallon é o materialismo

dialéctico. Isso quer dizer que não dá para pensar no

desenvolvimento como um processo linear, continuísta, que

só caminha para a frente. Pelo contrário, é um processo com

idas e vindas, contraditório, paradoxal. Assim, a sua

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teoria da emoção é genética (para acompanhar as mudanças

funcionais) e dialéctica.

Para Wallon não existe estado não emocional. Até a

serenidade exprime emoção.

O ser humano é afectivo por excelência. É da

afectividade que se diferencia a vida racional. No início

da vida, afectividade e inteligência estão sincreticamente

misturadas.

Ao longo do desenvolvimento, a reciprocidade se mantém

de tal forma que as aquisições de uma repercutem sobre a

outra. A pessoa constitui-se por uma sucessão de fases com

predomínio, ora do afectivo, ora do cognitivo. Cada fase

incorpora as aquisições do nível anterior. Para evoluir, a

afectividade depende da inteligência e vice-versa. Dessa

forma, não é só a inteligência que evolui, mas também a

emoção. Com o desenvolvimento, a afectividade incorpora as

conquistas da inteligência e tende a se racionalizar. Por

isso, as formas adultas de afectividade são diferentes das

infantis. No início a afectividade é somática, tónica, pura

emoção. Alarga seu raio de acção com o surgimento da função

simbólica. Na adolescência, exigências racionais são

colocadas: respeito recíproco, justiça, igualdade de

direitos.

O processo que começa com a simbiose fetal tem por

horizonte a individualização. Para Wallon, não há nada mais

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social do que o processo pelo qual o indivíduo se

singulariza, em que o eu se constrói alimentando-se da

cultura, sendo que o destino humano, tanto no plano

individual quanto no social, é uma obra sempre inacabada.

Visão crítica

Com Vigotsky ficamos com uma noção da base do processo

de aprendizagem. Vigotsky defende que o cérebro humano é um

sistema aberto e multifuncional. O homem como ser social e

inserido num contexto sócio histórico vai desenvolver as

suas funções psicológicas superiores (processos

voluntários, acções conscientemente controladas, mecanismos

intencionais). Para desenvolver esses processos mentais

necessita de instrumentos e símbolos que irão ser

construídos socialmente e é com base nas experiências

afectivas que vai atribuir um significado e um sentido

próprio aos diversos símbolos.

Com Wallon conseguimos entender, como é que as emoções

influenciam de uma forma determinante o processo da

aprendizagem. Para ele, o campo afectivo está na base da

construção do indivíduo e da aquisição de conhecimentos.

Segundo ele, as emoções são um meio de sobrevivência típico

da espécie humana. Se o homem é emocional, toda a sua

actividade vai ser influenciada pelas emoções, logo essa

actividade vai provocar-lhe emoções.

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Vigotsky e Wallon complementam-se, ambos têm como base

de toda a evolução do homem, uma relação dialógica inserida

num contexto sócio histórico/cultural onde a afectividade

desempenha um papel predominante e condicionante em todas

as suas acções.

Conclusão

Podemos então concluir que, o homem se distingue dos

outros seres, pelas suas funções psicológicas superiores

que lhe permite desenvolver as suas competências quer a

nível físico, como também a nível mental e emocional. Essas

competências serão desenvolvidas numa constante e

permanente interacção do indivíduo, com o outro e com o

meio, esta interacção tem início logo após nascimento e é

nesta relação dialógica e sócio histórica que o indivíduo

vai ter oportunidade de evoluir. Na base desta evolução

estão as emoções e a aprendizagem.

No entanto, para que o processo da aprendizagem

decorra de uma forma adequada e ajustada a fim de alcançar

suas metas e propósitos o indivíduo e o outro têm que ter

disponibilidade física, mental e emocional para

interagirem.

O homem como ser emocional tem que ter em conta as

suas emoções pois são a base para o motivar para a

aprendizagem.

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Referências

- Adrian Wells & Gerald, Atenção e Emoção, uma visão clínica,

Climepsi Editores

- Charles G. Morris & Albert A. Maisto, Emoções, Introdução à

Psicologia

- Dinah Martins de Souza Campos, Psicologia da Aprendizagem,

Editora Vozes

- Peter Stratton & Nick Hafes, Dicionário de Psicologia

- Robert S. Feldman, Introdução à Psicologia, Mc Graw Hill

- Vigotsky, L.S., A formação social da mente. São Paulo: Martins

Fontes

- Wallon Henri, A afectividade e a construção do sujeito na

psicogenética