Ano letivo 2013/2014

Geografia C

Professora: Aida Fernandes

Data de entrega: 9 de Dezembro

Filipa Santos, 12ºJ, nº9

Geografia C

Índice

Introdução3

Apresentação 4

Organizações Internacionais 6

Organizações Formais 6

UNICEF 7

Organizações Informais 8

Banco Alimentar 9

Conclusão 10

Bibliografia 11

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Geografia C

Introdução

Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina Geografia C.

Vou falar sobre o meu perfil individual, referindo as minhas qualidades/competências individuais, as minhas expectativas face ao meu futuro profissional e também vou refletir sobre o valor da minha eventual participação/colaboração em organizações internacionais formais e informais. Abordarei também as organizações internacionais, definindo-as, salientando os seus objetivos e caracterizando o seu papel. Dentro das organizações internacionais, vou falar sobre as organizações formais e informais, caracterizando-as, referindo os seus objetivos, salientando a sua importância e caracterizando uma organização formal e uma informal.

Este trabalho tem como objetivos dar-me a conhecer e haver um maior conhecimento sobre as organizações internacionais, exemplificando duas delas.

Na realização deste trabalho, pesquisei informação e imagens na internet e no meu livro.

Espero que este trabalho seja apelativo e informativo e consiga explicar o melhor possível este tema tão interessante.

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Organizações internacionais

Organização internacional é uma associação voluntária de sujeitos de direito internacional (quase sempre Estados), constituída mediante ato internacional (geralmente um tratado), de carácter relativamente permanente, dotada de regulamento e órgãos de direção próprios, cuja finalidade é atingir os objetivos comuns determinados por seus membros constituintes.

Papel das Organizações Internacionais

Num contexto de maior interdependência planetária, as respostas têm, necessária e obrigatoriamente que fazer-se a nível supranacional.

Contribuem para uma institucionalização da cooperação entre os Estados e favorecem desse modo a consolidação da estrutura interestatal existente;

Ao mesmo tempo, participam no emergir de novas solidariedades internacionais; Têm, igualmente, uma função de legitimação coletiva no seio do sistema político

internacional; Exercem um controlo internacional, de amplitude variável, sobre determinadas

atividades dos seus Estados-membros; Procuram, ainda, assegurar a gestão de atividades e a procura de soluções para

questões que se põem a uma escala mundial ou regional; Têm um papel informativo e difusor; Têm uma função de unificação do sistema internacional, na medida em que

participam na definição e unificação ideológica de alguns valores fundamentais, tais como os direitos humanos, o direito ao desenvolvimento, entre outros.

Organizações formais

São criadas pelo estado para desenvolver algum tipo de tarefa social e que são dirigidas pelo governo em função e financiadas através de fundos públicos.

Objetivos:

-Atuam em conjunto, de forma cooperativa, para buscar avanços económicos, sociais e políticos para os países membros;-Buscam soluções em comum para resolver conflitos de interesses entre os estados membros;-Estabelecem políticas de cooperação técnica e científica;-Estabelecem normas e parâmetros comuns;-Traçam estratégias para resolução de problemas de urgência como, por exemplo, guerras e outros conflitos militares;-Fiscalizam, através de órgãos específicos, o cumprimento das regras estabelecidas pelos acordos;-Organizam reuniões para a troca de experiências, definições de novas políticas ou determinação de novos objetivos.

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Figura 1 - Categorias em que se dividem as Organizações Internacionais

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Papel das organizações formaisA importância crescente das organizações governamentais supranacionais resulta principalmente do seu papel de aproximação e cooperação entre estados.Num contexto de interdependência crescente (económica, financeira, científica, cultural, etc), a diversidade e a complexidade de relações estabelecidas entre estados não só realçam o papel de cooperação prestado pelas Organizações Internacionais, como também o justifica. Estas organizações assumem-se como parte indispensável e incontornável do funcionamento do sistema mundial de relações entre estados.A intervenção das organizações formais manifesta-se a vários níveis, de acordo com as funções e as competências estabelecidas, em setores tão diversificados como a manutenção da paz, regulação mundial do comércio, melhoria das condições de trabalho, cooperação monetária, compreensão mútua dos povos, etc.De uma forma crítica poderemos salientar que nem sempre o desempenho das organizações formais é positiva. Exemplo: No Relatório sobre o Desenvolvimento Global 2011, o Banco Mundial não inclui o compromisso da Declaração de Paris sobre a Eficácia da Ajuda com o esforço de construção de instituições em Estados em situação de fragilidade ou conflito, apontam os críticos.

Organização formal supranacional : UNICEF (Fundo das Nações Unidas para o socorro e infância).

O que é? 

A UNICEF é uma agência das Nações Unidas. Foi criada a 11 de dezembro de 1946, com sede em Nova Iorque. Em Portugal surgiu em 1979.Tem como objetivo promover a defesa dos direitos das crianças, ajudar a dar resposta às suas necessidades básicas e contribuir para o seu pleno desenvolvimento. 

A UNICEF rege-se pela Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC) assente em 4 pilares: a não discriminação, interesse superior da criança, a sobrevivência e desenvolvimento e a opinião da criança, e trabalha para que esses direitos se convertam em princípios éticos permanentes e em códigos de conduta internacionais para as crianças.

O que faz? 

A UNICEF é a única organização mundial que se dedica especificamente às crianças. Em termos genéricos, trabalha com os governos nacionais e organizações locais em programas de desenvolvimento a longo prazo nos setores da saúde, educação, nutrição, água e saneamento e também em situações de emergência para defender as crianças vítimas de guerras e outras catástrofes. Atualmente, trabalha em 158 países de todo o mundo. 

Áreas de intervenção prioritária:

• Sobrevivência e desenvolvimento infantil;

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Figura 2 – Logotipo da UNICEF

Figura 3 – Crianças de raças e sexos diferentes de braço dado

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• Educação básica e igualdade de género;• VIH/SIDA e as crianças;• Proteção infantil;• Promoção de políticas e alianças.

Porque gostaria de trabalhar na UNICEF?Gostaria de trabalhar na UNICEF porque gostava de ajudar as crianças a terem uma vida melhor, que possam viver dignamente. Acho que seria uma experiência enriquecedora para mim, porque poderia estar em contacto com crianças de diferentes raças e religiões e aprender um pouco acerca da vida delas e também da minha. Ao ver como elas vivem, vou passar a valorizar mais a minha vida e vou melhorar-me em termos pessoais e também profissionais.

Como ajudar?Com donativos, cartões e presentes. Visite o site http://www.unicef.pt

Organizações InformaisSão entidades de iniciativa social com fins humanitários, que são independentes da administração pública e que não têm finalidade lucrativa.

Objetivos

As Organizações Informais têm como objetivo a promoção dos direitos económicos e sociais, através de programas e projetos de intervenção nas comunidades mais desfavorecidas, em simultâneo com o dever da globalização responsável e solidária, através da educação para o desenvolvimento e mobilização social. As Organizações Informais tentam desenvolver a sua ação de forma transparente, através da prestação de contas aos principais beneficiários e filantropos da sua ação, aos doadores institucionais e a todos quantos apoiam solidariamente a organização.

Papel das Organizações Informais

Sendo organizações que se deslocam ao terreno têm um conhecimento muito mais profundo das necessidades das populações o que as torna muito mais eficazes na implementação de programas de assistência às populações mais carenciadas.

Equipadas com técnicos especializados nos vários ramos da assistência estas organizações estão hoje em quase todos os conflitos mundiais, não só a ajudar as populações, mas também a denunciar situações de drama humano à Comunidade internacional. No seio da sua especificidade desenvolvem ainda

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Figura 4 – Categorias em que se dividem as Organizações Informais

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importantes ações à escala mundial, em campos de atividade diversos tais como a economia, saúde, ambiente, etc.

Organização Informal: Banco Alimentar contra a Fome.

O que é?

O Banco Alimentar contra a Fome é uma instituição particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, que tem como objetivo a recolha de alimentos junto de empresas ou particulares para ajudar aqueles que não têm possibilidade de garantir a sua subsistência. A ideia de criar uma instituição deste tipo surgiu em 1966 nos Estados Unidos, onde já existem cerca de 300 Bancos Alimentares. Na Europa, o primeiro Banco Alimentar apareceu em França, em 1984. Em Portugal surgiu em 1992. Atualmente, existem já instituições deste tipo na Bélgica, Inglaterra, Espanha, Irlanda, Itália, alguns países de Leste e Portugal.

O que faz?

O Banco Alimentar contra a Fome tem como principal objetivo evitar o desperdício de alimentos, fazendo-os chegar às pessoas que têm fome. O Banco Alimentar recebe todo o tipo de géneros alimentares, ofertas de empresas e particulares, excedentes de produção da indústria agroalimentar, excedentes agrícolas e da grande distribuição, e ainda produtos de intervenção da União Europeia.

Como participar?

Qualquer pessoa pode contribuir neste objetivo de ajudar os mais carenciados. Não só a oferta de alimentos é importante e fundamental por parte de todas as pessoas, mas também a sua disponibilidade para trabalhar em regime de voluntariado na execução destas tarefas de recolha, armazenamento e distribuição de produtos alimentares. Também os contributos financeiros são bem-vindos, já que uma instituição deste tipo acarreta muitos custos. Visite o site: http://www.lisboa.bancoalimentar.pt/voluntariado.

Porque gostaria de trabalhar no Banco Alimentar contra a Fome?

Como já referi na minha apresentação, já trabalhei no Banco Alimentar. Fui voluntária no Feira Nova (agora Pingo Doce), no Fórum Sintra. A nossa tarefa era distribuir sacos às pessoas, fornecidos pelo Banco Alimentar, explicando, se necessário, no que consistia esta campanha. Apesar de nem todas as pessoas terem colaborado connosco, só permanecem as boas recordações. Participar como voluntária no Banco Alimentar Contra a Fome foi uma experiência que nunca hei de esquecer. Em primeiro lugar porque nunca tinha sido voluntária e depois porque o que sentimos quando estamos a ajudar alguém é muito enriquecedor.

Curiosidades: O Banco Alimentar de Lisboa angariou 703 toneladas de produtos na campanha de recolha de 30 de novembro e 1 de dezembro de 2013.

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Figura 5 – Logotipo do Banco Alimentar

Figura 6 – Voluntários a trabalhar no Banco Alimentar

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Conclusão

Com a realização deste trabalho fiquei com um conhecimento mais aprofundado acerca das Organizações Internacionais. Tive algumas dificuldades em fazê-lo, porque foi difícil encontrar informação acerca deste assunto (em alguns pontos).

As necessidades do mundo atual são tantas e tão diversas que há lugar para todas as organizações: Organizações Formais mundiais (como a ONU) coexistem com Organizações Regionais (UE), numa perspetiva de complementaridade com as Organizações Informais.

O desenvolvimento assenta no pressuposto de que todos têm o direito de viver dignamente e desfrutar dos benefícios do progresso social, contribuindo também para esse progresso.

Os esforços de cooperação entre as várias organizações, tanto formais como informais, nem sempre são condição suficiente para esse desenvolvimento. Apesar de os princípios estabelecidos visarem essa garantia, as dificuldades de implementação são um facto.

A implementação da ideologia do desenvolvimento implica obrigações de todos os atores envolvidos, cabe a cada um de nós contribuir e custa tão pouco!!!

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Figura 7 - Cabe a cada um de nós contribuir e custa tão pouco!!!

Geografia C

Bibliografia

LOPES, António; CARVALHO, Marco; DOMINGUES, Álvaro (Revisão científica); Global.com: Geografia C 12º ano, Porto Editora, 1ª Edição, Porto, 2009

http://conceito.de/ong

http://www.slideshare.net/GeografiaC/organizao-formal-unicef-e-informal-anem

http://queconceito.com.br/organizacao

http://www.slideshare.net/ismaelguedes/banco-alimentar

http://www.lisboa.bancoalimentar.pt/news/view/254

https://skydrive.live.com/view.aspx?resid=7E2CC7E3A3EF6182!378&app=WordPdf&wdo=2&authkey=!AOpm6nkWRyZQX-c

http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?artigo_id=5574&n_link=revista_artigos_leitura

http://www.achegas.net/numero/vinteecinco/sandra_pereira_25.htm

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_75/artigos/Ana_rev75.htm

http://www.notapositiva.com/pt/apntestbs/direito/12_res_diversos_temas_d.htm

http://www.ipv.pt/millenium/boal11.htm

http://www.suapesquisa.com/geografia/organizacoes_internacionais.htm

http://www.slideshare.net/GeografiaC/organizao-formal-unicef-e-informal-anem

http://www.slideshare.net/GabrielCristiano/ong-13184922

http://tudosobreong.blogspot.pt/2010/04/qual-o-objectivo-de-uma-ong.html

http://cooperacao-desenvolvimento.blogspot.pt/2011/04/criticas-as-propostas-do-banco-mundial.html

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