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O PEQUENO POLEGAR
adaptação
Varneci Nascimentoilustrações
Rogério Coelho
Charles Perrault
Contos em cordel
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© 2010 Varneci Nascimento
Diretor editorialMarcelo Duarte
Coordenadora editorialTatiana Fulas
Assistente editorialJuliana Amato
Projeto gráfico Ana Miadaira
Assistente de arteFernanda Pedroni
EstagiáriaJuliana Paula de Souza
RevisãoAna Paula Santos
ImpressãoRR Donneley
2010Todos os direitos reservados à Panda BooksUm selo da Editora Original Ltda.Rua Henrique Schaumann, 286, cj. 41 05413-010 – São Paulo – SPTel. / Fax: (11) 2628-1323 [email protected]
CIP – BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
N193p Nascimento, Varneci O Pequeno Polegar / Varneci Nascimento. – São Paulo: Panda Books, 2010. 40 pp. Contos em cordel ISBN 978-85-7888-023-1 1. Literatura de cordel infantojuvenil brasileira. I. Título. II. Série.
09-4085. CDD: 398.5 CDU: 398.51
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Era uma vez um Mindinho,Um Médio e um Anelar,Junto com o Indicador,Viviam a me implorarPara contar a históriaDo Pequeno Polegar.
Polegar, que não é dedo,Mas filho de um LenhadorE de uma Lenhadora.Um casal trabalhadorQue, apesar da grande luta,Era muito sofredor.
Eles tinham sete filhos,E todos eles meninos.O mais velho, com dez anos,Então eram pequeninos.O mais novo tinha sete,E daqueles bem ladinos.
Ser pobre e ter muito filhoDizem ser insensatez,Mas, nesse caso, a mulherFoi com tanta rapidez,Em dois partos teve quatro,Depois em um teve três.
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Era uma vez um Mindinho,Um Médio e um Anelar,Junto com o Indicador,Viviam a me implorarPara contar a históriaDo Pequeno Polegar.
Polegar, que não é dedo,Mas filho de um LenhadorE de uma Lenhadora.Um casal trabalhadorQue, apesar da grande luta,Era muito sofredor.
Eles tinham sete filhos,E todos eles meninos.O mais velho, com dez anos,Então eram pequeninos.O mais novo tinha sete,E daqueles bem ladinos.
Ser pobre e ter muito filhoDizem ser insensatez,Mas, nesse caso, a mulherFoi com tanta rapidez,Em dois partos teve quatro,Depois em um teve três.
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Os sete davam despesasPara aqueles pobrezinhos,Pois, crianças, não podiamGanhar a vida sozinhos, E dois cuidando de seteFaltavam até carinhos.
O mais novo era franzino,E isso até incitavaSeus irmãos pensarem queIntelecto lhe faltava.Porém era o mais espertoE nenhum desconfiava.
Era tão pequenininhoQue fez o povo estranhar.No dia em que ele nasceu,Quase não deu pra enxergarE logo o apelidaramDe Pequeno Polegar.
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