12
O PIONEIRO + colunas | Norma pag. 05 | Sagração pag. 08 | Bairros pag. 10 LINHARES-ES | ANO XLVI | Nº 05 | Desde 1967 | Edição de 12 páginas DOMINGO 19 DE JANEIRO DE 2014 R$ 1,00 jornalopioneiro.com.br Secretários municipais e re- presentantes de moradores e comerciantes de Pontal do Ipiranga se reuniram quinta-feira, 16, no balneá- rio para discutir as ações do município na recuperação do local e também sobre o início da programação do Verão 2014. Para a prefeitu- ra, até o final do mês Pontal do Ipiranga já estará com os níveis de infraestrutura em condições de receber turistas. Pág. 03 Estado repassa R$ 200 milhões aos municípios para reconstrução O governador Renato Casagrande, esteve em Brasília, quinta-feira, 09, apresentando aos minis- tros do Governo Federal o plano de reconstrução do Estado, após as chuvas que castigaram o Espírito Santo, no mês de dezem- bro. Pág. 06 Começa hoje a proibição da cata e comercialização de caranguejo Pág. 04 Feira de Artesanato da Barra do Sahy começou sexta-feira Prefeitos e equipes de 54 municípios capixa- bas atingidos pelas fortes chuvas de dezembro do ano passado foram con- vidados a participar, na próxima terça-feira (21), a partir das 13 horas, do encontro de orientações do Tribunal de Contas do Estado (TCE-ES) Pág. 03 O primeiro passo é ve- rificar se o município onde ocorreu a catástrofe decre- tou estado de emergência ou de calamidade. Quan- do o poder público local não realizou o decreto a comprovação da ocorrên- cia pode ser feita mediante declaração da Defesa Civil correspondente. Pág. 04 Tribunal de Contas vai receber prefeitos para orientação dos recursos pós- chuvas Motoristas que perderam documentos nas enchentes podem solicitar 2ª via gratuita de CNH | DENI | ACONTECE | INFORME Findes apresenta balanço oficial sobre o fechamen- to da produção industrial de 2013 e previsão para 2014. Pág. 12 O ano de 2014 começa com mais uma oportunidade para os jovens que buscam formação profissional. Pág. 09 As manhãs de domingo no Iate Clube de Vitória estão animadas nestas férias. Pág. 05 Pág. 06 Pontal do Ipiranga estará pronto para receber turistas no final deste mês

O PIONEIRO 19 DE JANEIRO DE 2014

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Edição do Jornal O PIONEIRO do dia 19 de janeiro de 2014

Citation preview

Page 1: O PIONEIRO 19 DE JANEIRO DE 2014

O PIONEIRO

+ colunas | Norma pag. 05

| Sagração pag. 08

| Bairros pag. 10

LINHARES-ES | ANO XLVI | Nº 05 | Desde 1967 | Edição de 12 páginas

DOMINGO19 DE JANEIRO DE 2014

R$ 1,00jornalopioneiro.com.br

Secretários municipais e re-presentantes de moradores e comerciantes de Pontal do Ipiranga se reuniram

quinta-feira, 16, no balneá-rio para discutir as ações do município na recuperação do local e também sobre o

início da programação do Verão 2014. Para a prefeitu-ra, até o final do mês Pontal do Ipiranga já estará com

os níveis de infraestrutura em condições de receber turistas.

Pág. 03

Estado repassa R$ 200 milhões aos municípios para reconstrução

O governador Renato Casagrande, esteve em Brasília, quinta-feira, 09, apresentando aos minis-tros do Governo Federal o plano de reconstrução do Estado, após as chuvas que castigaram o Espírito Santo, no mês de dezem-bro.

Pág. 06

Começa hoje a proibição da cata e comercialização de caranguejo

Pág. 04

Feira de Artesanato da Barra do Sahy começou sexta-feira

Prefeitos e equipes de 54 municípios capixa-bas atingidos pelas fortes chuvas de dezembro do ano passado foram con-vidados a participar, na próxima terça-feira (21), a partir das 13 horas, do encontro de orientações do Tribunal de Contas do Estado (TCE-ES)

Pág. 03

O primeiro passo é ve-rificar se o município onde ocorreu a catástrofe decre-tou estado de emergência ou de calamidade. Quan-do o poder público local não realizou o decreto a comprovação da ocorrên-cia pode ser feita mediante declaração da Defesa Civil correspondente.

Pág. 04

Tribunal de Contas vai receber prefeitos para orientação dos recursos pós-chuvas

Motoristas que perderam documentos nas enchentes podem solicitar 2ª via gratuita de CNH

| DENI | ACONTECE | INFORMEFindes apresenta balanço oficial sobre o fechamen-to da produção industrial de 2013 e previsão para 2014. Pág. 12

O ano de 2014 começa com mais uma oportunidade para os jovens que buscam formação profissional. Pág. 09

As manhãs de domingo no Iate Clube de Vitória estão animadas nestas férias.Pág. 05

Pág. 06

Pontal do Ipiranga estará pronto para receber turistas no final deste mês

Page 2: O PIONEIRO 19 DE JANEIRO DE 2014

O PIONEIRO2DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014

FUNDADOR E DIRETOR RESPONSÁ-VELDeni Almeida da Conceição

DIRETOR COMERCIALDiego Pandolfi A. da Conceição

EDITADO POREditora O PIONEIRO Ltda ME

[email protected]

REDAÇÃOAv. Governador Lindenberg, 609, Linhares - Centro - CEP:29.900-020Telefone: (27) [email protected]@jornalopioneiro.com.brwww.facebook.com/opioneiro

CIRCULAÇÃOO PIONEIRO circula todas as quintas-feiras e aos domingos

DIAGRAMAÇÃODiego Pandolfi A. da ConceiçãoGRÁFICORenaldo dos Santos Alves

COLABORADORES Antônio Bezerra Neto, Alexandre Araujo, Lissu Madeira Abad, Norma Astréa, Dr. Felício, Luciano Pires, Ar-lene Campos, Monsenhor Jonas Abid, Paulo Cesar Dutra.

ABRAJORIAssociação Brasileira dos

Jornais do Interior

FILIADO À

CNJICadastro Nacional de Jornais do Interior

Periodicidade verificada em Brasília

O PIONEIRO é o jornal mais lido do Norte do Estado

www.facebook.com/opioneirowww.twitter.com/jornalopioneiro

O PIONEIRO não se responsabiliza por conceitos emitidos em matérias

assinadas.

Os colaboradores de O PIONEIRO não têm vínculo empregatício

| GERAL

Diante disso, o Hemoes convida os capixabas para reforçarem o estoque de san-gue para esse período.

A baixa no estoque de sangue acaba interferindo também nas cirurgias não urgentes. “Entre dezembro e fevereiro é comum haver desmarcação de cirurgias eletivas para a realização de cirurgias de urgência. Além disso, o sangue é importante para o tratamento de pacien-tes com doenças crônicas”, alerta o diretor-geral do He-moes, Antônio Peçanha.

De acordo com ele, essa queda se reflete em toda a hemorrede. O Hemocentro de Vitória, por exemplo, tem capacidade para atender até 150 doadores diariamente.

Banco de sangue do Estado sofre com queda de doadores

Mas nesse período de ja-neiro a Unidade chega a re-ceber apenas 50 voluntários por dia, uma baixa de 66%

Por conta das férias de final e início de ano, o Hemocentro da Secretaria de Estado da Saúde (Hemoes) e suas unidades do in-terior recebem poucos voluntários. Ao mesmo tempo, a deman-da por sangue aumenta devido aos acidentes nas estradas

| Doação de sangue

Para doar sangue é preciso ter de 16 a 69 anos de idade, sendo que a primeira doação deve ser feita obrigatoriamen-te até os 60 anos. Menores de 18 anos só podem doar com a autorização dos responsáveis. Não há peso mínimo: pessoas com menos de 50 quilos tam-bém podem ser voluntárias após avaliação e autorização médica.

Caso o voluntário tenha al-moçado, o procedimento deve ser feito após três horas. E se

for um doador frequente, ele não pode deixar de obedecer ao intervalo para doação, que deve ser de dois em dois me-ses para homens e de três em três meses para mulheres.

O interessado deve apre-sentar um documento original com foto, preencher um ca-dastro com informações bá-sicas e responder a um ques-tionário. Em seguida, passará por triagem para examinar os sinais vitais como pressão, pulso e temperatura.

que compromete o abasteci-mento dos 51 serviços, entre hospitais e agências transfu-sionais de todo o Estado.

| Agenda externa

| Programa ‘Vida no Campo’

As coletas externas contri-buem para aumentar os esto-ques do banco de sangue do Hemoes e facilita a captação de voluntários, já que o ônibus adaptado para o serviço está disponível para ir a qualquer município, principalmente em locais onde não há postos de coleta.

Essas campanhas são re-alizadas durante todo o ano

O Programa ‘Vida no Cam-po’ engloba 13 projetos que colocam à disposição dos agricultores, pescadores e seus familiares, em todas as regiões do Estado, diversas oportunidades a partir de ações nas áreas de infraestru-

e podem ser agendadas por instituições de ensino e ban-cárias, empresas, igrejas e entidades que queiram parti-cipar. Os telefones de conta-to para informações são: (27) 3636-7900/3636-7920/3636-7921. Já as marcações de vi-sita devem ser solicitadas por meio do endereço eletrônico: [email protected].

tura, crédito rural e fundiário, assistência técnica, habitação e capacitação. O objetivo do ‘Vida no Campo’ é fortalecer ainda mais a agricultura fami-liar e gerar mais renda e qua-lidade de vida para quem vive no campo.

| Onde doarHemocentro de LinharesTel. (27) 3171-4361/4363/4362 - Avenida João Felipe Calmon, 1.305, Centro (ao lado do Hos-pital Rio Doce). Funciona de segunda a sexta-feira, das 07 às 12h30.

Hemocentro Regional de ColatinaTel. (27) 3177-7930 - Rua Cas-siano Castelo, s/n, Centro. Funciona de segunda a sexta--feira, das 07 às 12h30.

Hemocentro Regional de São MateusTel. (27) 3767-4135 - Rodovia Otovarino Duarte Santos, Km 02, Parque Washington. Fun-ciona de segunda a sexta-fei-ra, das 07 às 12h30.

“O repasse desses equi-pamentos faz parte de uma ampla programação que o Governo realiza para melhorar e ampliar as es-truturas municipais, para alcançar os resultados na ampliação da produção agropecuária, na melhoria da trafegabilidade das es-tradas vicinais dos municí-pios e com o crescimento das pessoas que vivem e dependem do setor agríco-la capixaba”, ressalta o se-cretário de Estado da Agri-cultura, Enio Bergoli.

A motoniveladora será de grande importância na recu-peração e manutenção de

Novos equipamentos reforçam agricultura de Bom Jesus do Norte

estradas rurais, para melho-rar o tráfego de veículos e o escoamento da produção agrícola. O investimento para a aquisição do equi-pamento foi de R$ 360 mil, com recursos da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag).

Os caminhões repassa-dos ao município também foram adquiridos por inter-médio da Seag, desta vez dentre as ações do Proje-to Infraestrutura Produtiva, que promove a melhoria da infraestrutura necessária ao fortalecimento da agricultu-ra familiar nos municípios.

A infraestrutura agrícola de Bom Jesus do Norte recebeu um reforço na última sexta-fei-ra do Governo do Estado, que realizou a entre-ga de uma motoniveladora e dois caminhões

Page 3: O PIONEIRO 19 DE JANEIRO DE 2014

O PIONEIRO

DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014

3GERAL |

Eles receberão informações quanto à contratação de obras e serviços no caso de emer-gência, quando é dispensada a realização de licitação, além de informações quanto à inserção obrigatória de dados no Siste-ma Geo-Obras – que permitirá a fiscalização por parte da Cor-te.

Os prefeitos serão orienta-dos acerca do correto procedi-mento nesse período, quando a burocracia é relativamente re-duzida para atender com maior agilidade às demandas da po-pulação e os órgãos de fiscali-zação ficam atentos para a cor-reta destinação dos recursos.

O evento contará com a pre-sença do governador Renato

Segundo o chefe do De-partamento de Recursos Naturais Renováveis do Idaf, Ademar Espíndula Junior, os produtores não foram multa-dos, mas devem obedecer ao prazo determinado. “Estamos notificando neste momento apenas os proprietários com barragens que oferecem ris-co à população. A segurança é primordial, por isso, solicita-mos que os produtores aten-dam à solicitação do Idaf”, diz Ademar.

Os proprietários que se enquadram nessa situação devem procurar o Idaf para regularizar a estrutura e pro-mover as adequações neces-sárias caso deseje continuar

Tribunal de Contas vai receber prefeitos para orientação dos recursos pós-chuvas

Prazo para regularização de barragens danificadas nas enchentes é de 45 dias

Pontal do Ipiranga estará pronto para receber turistas no final do mês

Casagrande. No início do mês, o governo do Estado apresen-tou aos prefeitos o plano de reconstrução do Espírito San-to, que beneficiará, com a libe-ração de recursos, as cidades atingidas pelas chuvas.

Na ocasião, o presidente do TCE-ES, conselheiro Domingos Taufner, destacou que a Corte será rigorosa na fiscalização do recurso. “Muito mais importante que o aspecto formal, quere-mos saber se aquele recurso realmente chegou a quem pre-cisa. O Tribunal será implacável na fiscalização da aplicação do recurso. Se o dinheiro foi para fazer a ponte, a ponte tem que estar bem feita e no preço cor-reto”, afirmou Taufner.

armazenando água. Aqueles que optarem por desativar a barragem, devem fazer o

Prefeitos e equipes de 54 municípios capixabas atingidos pelas fortes chuvas de dezembro do ano passado foram convidados a participar, na próxima terça-feira (21), a partir das 13 ho-ras, do encontro de orientações do Tribunal de Contas do Estado (TCE-ES)

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) está notificando os proprietários com barragens danificadas pelas chuvas para que procedam a regularização no prazo de 45 dias. A me-dida é necessária para evitar o rompimento da estrutura, colocando em risco pessoas ou outras propriedades

| Barragens rompidas ou irregularesDurante as chuvas de de-

zembro, algumas barragens foram rompidas. Nesses ca-sos, o Idaf orienta que os pro-dutores procurem o escritório do Instituto em seu município para as orientações de regu-larização ou desativação do armazenamento.

As barragens que não fo-ram rompidas ou danificadas, mas estão sem o devido licen-ciamento, também devem ser regularizadas.

O Idaf reforça que o prazo de 45 dias é apenas para as barragens danificadas e que

oferecem risco. Os prazos para proprietários enquadra-dos nas demais situações fo-ram suspensos excepcional-mente em função da situação enfrentada pelo Estado e pe-los produtores com as fortes chuvas, mas serão redefinidos em breve. “As pessoas que re-ceberam notificação mas não se enquadram na situação prevista ainda não têm um prazo para a regularização. Entretanto, é fundamental que procurem se adequar o quanto antes para evitar outros prejuí-zos”, alerta Ademar Espíndula.

comunicado oficialmente ao Instituto e providenciar a libe-ração do fluxo de água.

Secretários municipais e representantes de mo-radores e comerciantes de Pontal do Ipiranga se reuniram quinta-feira, 16, no balneário para discu-tir as ações do município na recuperação do local e também sobre o início da programação do Verão 2014. Para a prefeitura, até o final do mês Pontal do Ipiranga já estará com

os níveis de infraestrutura em condições de receber turistas. Já os shows vão depender de uma nova planilha financeira do mu-nicípio.

Segundo o secretário de Turismo de Linhares, José Carlos Fiorot, a programa-ção do Verão 2014 ainda precisa passar por uma análise financeira, uma vez que a prioridade de investi-

mento dos recursos do mu-nicípio é a reconstrução de tudo que foi destruído pelas chuvas. No entanto, Fiorot acredita que será possível uma boa programação.

Outro problema que será superado é o abastecimen-to de água. Segundo o dire-tor do SAAE, Ademir Lima, até o final do mês as má-quinas que bombeiam água para o balneário já estarão

operando com capacidade suficiente para atender a população flutuante, que na alta estação chega a ser de 10 a 20 mil moradores.

"No pico do verão do ano passado, o SAAE pre-cisou bombear 58 litros de água por segundo. Com os problemas causados pelas chuvas, estamos bombe-ando hoje apenas 25 litros, proveniente de um poço ar-

tesiano. Mas até o final do mês vamos reativar outro poço e reconstruir a rede elétrica para ativar a casa de bombas que fica perto do Riozinho. Com isso te-remos capacidade de bom-beamento máximo de 65 litros por segundo, que era nossa capacidede original antes de sermos abalados pelas enchetes" explicou Ademir.

Page 4: O PIONEIRO 19 DE JANEIRO DE 2014

O PIONEIRO4DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014

| GERAL

O primeiro passo é ve-rificar se o município onde ocorreu a catástrofe decre-tou estado de emergência ou de calamidade. Quando o poder público local não realizou o decreto a com-provação da ocorrência pode ser feita mediante declaração da Defesa Civil correspondente.

Feito isso, ele deve se dirigir a qualquer agência do Detran|ES (Ciretran ou PAV) para protocolar o re-querimento. O prazo para obter o direito dessa isen-ção é de 60 dias, a con-tar do levantamento do estado de emergência ou calamidade. A lei também

Motoristas que perderam documentos nas enchentes podem solicitar 2ª via gratuita de CNHA Lei de nº 10.019 estabelece isenção de taxas para expedição de segunda via para emissão de documentos às vítimas de catástrofe natural no Espírito Santo. Sendo assim, o Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran) orienta sobre a solicitação de 2ª via de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para esses casos.

abrange a segunda via do Certificado de Registro de Veículo (CRV).

“Passamos por um mo-mento em que vários ca-pixabas perderam seus bens e seus documentos. Essa lei dá o direito de isenção da taxa de segun-da via. Isso evita que os motoristas andem de for-ma irregular e provoquem transtornos. Para solicitar é necessário ir até à Pre-feitura ou à Defesa Civil e requerer a comprovação da calamidade, após isso deve se dirigir a uma Ci-retran ou PAV”, afirma o diretor-geral do Detran|ES, Carlos Lopes.

Começa hoje a proibição da cata e comercialização de caranguejoComeça neste domingo, 19, o primeiro período de andada do caranguejo-uçá (Ucides cordatus) em 2014. Desta data, até 23 de abril, será um total de quatro períodos em que estará proibida a cata e comercialização do crustáceo no Espírito Santo, mesmo nos estabelecimentos em que for comprovado que o animal foi importado de outro Estado

De acordo com a porta-ria nº 01-R, assinada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídri-cos e publicada quinta-feira, 16, durante a andada dos caranguejos, será proibida a captura, manutenção em cativeiro, transporte, bene-ficiamento, industrialização, armazenamento e a comer-cialização, como forma de preservar a reprodução da espécie, assim como a re-composição da fauna, evi-tando o desequilíbrio do ecossistema e o trabalho das comunidades tradicio-nais que sobrevivem da cata e comercialização do crustá-ceo.

Segundo o gerente de Recursos Naturais do Insti-tuto Estadual de Meio Am-biente e Recursos Hídricos (Iema), Pablo Merlo, proibir sem exceções a venda de caranguejos durante a anda-da “foi uma decisão tomada durante o Fórum Estadual de Gestão dos Manguezais, realizado em dezembro do ano passado, onde houve a

participação dos represen-tantes de órgãos ambientais, associações de catadores e do Sindicato de Bares, Res-taurantes e Similares (Sindi-bares)”, afirma.

O gerente explica também que esse novo procedimento foi definido devido ao gran-de número de denúncias de fraude nas declarações de estoque e de origem do ani-mal.

Os estabelecimentos fla-grados comercializando ca-ranguejos poderão sofrer

penalidades impostas pelos municípios e demais órgãos responsáveis pela fiscaliza-ção, como a Polícia Ambien-tal e o Ibama. Além disso, os catadores que desrespeita-rem a regra poderão perder benefícios concedidos pelas prefeituras.

| Campanhas educativasDurante o período da an-

dada, quando os caranguejos saem de suas tocas para o acasalamento e liberação de ovos, eles acabam ficando muito vulneráveis à captu-ra. Por isso, para aumentar a proteção ao crustáceo, o Iema realizará ações educa-tivas e de fiscalização nas Unidades de Conservação do

Estado que possuem ecos-sistema de manguezal e em seus entornos, como a Área de Preservação Ambiental (APA) de Conceição da Bar-ra e no Parque Estadual de Itaúnas, no Norte do Estado, e na Reserva Estadual de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Concha D’Ostra, em Guarapari.

| Períodos de andada do caranguejo-uçá

1º Período de 19/01 a 25/01

2º Período de 02/02 a 08/02 e de 16/02 a 22/02

3º Período de 03/03 a 09/03 e de 18/03 a 24/03

4º Período de 01/04 a 07/04 e de 17/04 a 23/04

Os estabelecimentos flagrados comercializando caranguejos poderão sofrer penalidades

Page 5: O PIONEIRO 19 DE JANEIRO DE 2014

O PIONEIRO

DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014

5GERAL |

| ACONTECELissu Madeira [email protected] Esta coluna é publicada todos

os domingos

Linda foi a festa de 1 ano de Rania, filha de Caroli-na e André Madeira, que foi realizada no cerimonial Happy Fest. A bela deco-ração agradou às crianças e às mães que marcaram

Daniela Vivas curte férias deliciosas em compa-nhia dos filhos Lorenzo e Luna, que estão mais lin-dos a cada dia que passa.

Guarapari, uma cidade turística, precisa ser me-lhor administrada. O trân-sito é caótico, o comércio local muito caro e a se-gurança também deixa a desejar.

As manhãs de domingo no Iate Clube de Vitória estão animadas nestas férias. As piscinas sem-pre cheias fazem a ale-gria da criançada.

Rodrigo Guimarães da RG Turismo fã incondi-cional de Dubai, contan-do maravilhas de sua últi-ma viagem aos Emirados Árabes.

Magá Daher Carneiro, dire-tora da escola São Domin-gos, comemorou aniversá-rio este mês, em sua casa de Conceição da Barra.

Daqui a duas semanas en-traremos no mês de feve-reiro, reinício das aulas. As famílias voltarão das férias, para em março, curtirem o carnaval. Eu irei com um grupo para o Panamá e Miami. Ainda há vagas.

Beth Kfuri sempre prestigia os lançamentos das jóias de Emar Batalha que já são famosos nacionalmente.

| NORMA ASTRÉA

Esta coluna é publicada todos os domingos

Norma Astréa N. Grü[email protected]

Roseana Maria Antonieta Miranda

Existe uma ordem natural das coisas, que quando é inver-tida pode causar problemas

para muita gente. Em um estado politicamente organizado, compe-te às autoridades dos três pode-res, pelo menos, duas atribuições: a) conspirar para que as leis e as políticas públicas instituídas bene-ficiem a maior parte da população; e b) não permitir que os frutos de um estado acéfalo penalizem os inocentes.

Ao definir prioridades e orça-mentos há quem privilegie “circo” (diversão) e “pão” (migalhas em sua maioria) para o povo, porque esse é composto por muita gente que não sabe pensar e, exata-mente por isso, manterá no poder aqueles que implementarem tais políticas. Cientes disso, muitos po-líticos deixam de propor e de gerir políticas públicas sérias, capazes de diminuir e extinguir diversas consequências da falta de educa-ção, dentre elas a violência.

Temos assistido com estupefa-ção aos noticiários, que nos rela-tam um exemplo típico de banana comendo macaco: a afronta aos poderes constituídos, por ordem de marginais de facções rivais, que dominam a penitenciária de Pedrinhas, no Maranhão. O “po-der” paralelo é assustador pois , apesar da presença da Força Nacional naquela instituição, che-ga ao ponto de ordenar que seus asseclas soltos em São Luiz, in-cinerem ônibus e não poupem a saúde ou as vidas de inocentes.

Enquanto isso, a governadora desse Estado, Roseana Sarney, filha do “imorrível” político que já presidiu nossa Nação, cometeu a sonseira de permitir a licitação de alimentos que abasteceriam as geladeiras das residências oficiais do governo: o Palácio dos Leões e a casa de praia usada pela go-vernadora.

Os Sarneys, inegavelmente, têm bom gosto e eu mentiria se dissesse que recusaria convite deles para saborear qualquer um dos alimentos constantes na rela-ção a seguir: 80 quilos de lagosta fresca, ao custo de R$ 6.373,60; duas toneladas e meia de cama-rões frescos grande com cabeça, médio com cabeça para torta, seco torrado graúdo sem cabeça e casca (mais de R$ 100 mil); R$ 40 mil de filé de pescada amare-la fresca; R$ 39,5 mil em patinha

de caranguejo fresca; 180 kg de salmão (fresco e defumado), a R$ 9.700; 850 kg de filé mignon limpo, a R$ 29 mil; R$ 22 mil em galinhas abatidas frescas; 120 kg de bacalhau do Porto; e mais de cinco toneladas de carne bovina e suína. Para adoçar e molhar o bico, o pessoal previu a compra de 50 caixas de bombons, 950 kg de sorvete (oito sabores), ao preço de R$ 55 mil; 30 pacotes de biscoito champanhe; e 2.500 garrafas de 1 litro de guaraná Jesus (refrigeran-te famoso no Maranhão).

Não sou sonsa a ponto de achar que ela esteja inaugurando alguma prática, ou que nos outros Estados os governadores sirvam arroz, feijão, bife e batatas fritas aos seus convidados. Sabemos que os palácios e as residências oficiais servem coquetéis, almo-ços e/ou jantares aos visitantes ilustres, pois é assim que funciona na maioria dos países. Acho que se estivesse tudo bem com o Ma-ranhão, ninguém se incomodaria com as lagostas e os camarões de Roseana, até porque ela deve ter nascido e crescido comendo tudo isso, já que sua família é dona de meio Maranhão.

O problema é que, de certa forma, essa lista de cotação fun-ciona como uma explicação para não “sobrar” dinheiro para investir em novos presídios ou na educa-ção, como medida capaz de im-pedir o crescimento exponencial no número de “hóspedes” nas penitenciárias. O inusitado nesta história é constatar que, apesar da sua longa experiência política, a Roseana Maria Antonieta Miranda parece que não goza do respeito do seu povo ou não tem coragem de tomar atitudes que ensinem aos facínoras que “macaco é que come banana e não esta que come aquele.”

Quanto aos novos nomes que lhe atribuí, vêm da recordação de duas “semnoçãozices”, uma acontecida no século XVIII e ou-tra recente: a) a rainha da Fran-ça, que perguntara por que os franceses famintos não comiam brioches, quando foi comunicada de que eles não tinham pão para se alimentar; b) o prefeito de Vila Velha, que viajou em férias para New York, quando muitos de seus munícipes viviam o desespero das perdas ocasionadas pelas en-chentes de dezembro de 2013.

Estou em Recife, hóspede de uma grande amiga, San-tuzza Bandeira de Mello que possui belo apê de frente para a praia de Boa Viagem. Estes meus dias estão sendo maravilhosos.

Recife é uma cidade boni-ta, principalmente no ve-rão. A praia de Boa Viagem com suas águas mornas, é um convite a ociosidade e como estou em estado de relax, curtindo amigos, não perco a oportunidade de nadar todas as manhãs, em locais onde não existem placas orientando o turista sobre o perigo dos tuba-rões.

Não pude deixar de ir cedo ao Mercado São José, um local onde gosto de andar, comer frutas da estação, comprar castanha de caju, canela em pau, etc. Ouvir repentistas no mercado é um programa que não per-co e adoro.

Falam muito no problema segurança em Recife, mas nada é pior do que a falta de segurança que vivencia-mos em Vitória, na Praia do Canto.

O grande Recife inclui além da capital pernambucana, mais 13 cidades e em sua área de influência abrange outras capitais como João Pessoa, Maceió, Natal e Aracaju. A cidade de Recife foi eleita através de pesqui-sa como uma das 65 cida-des com economia mais desenvolvida dos mercados emergentes no mundo.

Conhecida como a “Veneza Brasileira”, ou a “Florença dos Trópicos”, Recife tem grande potencial turístico principalmente para o turis-mo de negócios.

Amina Cerqueira sempre bela

Recife

A deliciosa praia de Boa Viagem em Recife

Rania Madeirapresentes. Os convidados de A a Z prestigiaram o acontecimento. Presen-ças da bisavó, avós, tios e primos da aniversariante. Dunia, a irmã, de Rania, era só alegria.

Cheia de charmeRenata Rasseli esnobando charme e beleza

Page 6: O PIONEIRO 19 DE JANEIRO DE 2014

O PIONEIRO6DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014

| GERAL

Estado repassa R$ 200 mi aos municípios para reconstruçãoO governador Renato Casagrande, esteve em Brasília, quinta-feira, 09, apresentando aos ministros do Governo Federal o plano de reconstrução do Estado, após as chuvas que castigaram o Espírito Santo, no mês de dezembro

O Governo do Estado vai rea-lizar um repasse único e imediato de R$ 200 milhões aos 78 municí-pios do Espírito Santo para serem utilizados na reconstrução, no caso dos 55 atingidos pelas for-tes chuvas do mês de dezembro, ou para obras de prevenção, nas outras 23 cidades que não conta-bilizaram estragos.

A operação será possível gra-ças aos recursos alocados no Fundo Cidades, criado em 2013, que já tem a quantia em caixa para ser destinada aos municí-pios. Uma alteração nas regras do Fundo proposta pelo Governo e aprovada pelos deputados es-taduais garantiu que 100% dos recursos fossem repassados em parcela única, ao contrário do pre-visto anteriormente, que seria em três parcelas, com prestações de contas intermediárias, até o final das obras elencadas em plano de trabalho.

“Estamos fazendo um repasse emergencial, de forma inovadora, para que a ajuda chegue mais ra-pidamente aos municípios. Não podemos deixar a burocracia pro-longar o sofrimento das pessoas, nem atrapalhar a recuperação

das cidades. Emergências devem ser atendidas rapidamente, para que a vida possa voltar à norma-lidade e para que o Estado possa continuar a se desenvolver, com a inclusão de todos”, afirmou o go-vernador Renato Casagrande.

O Fundo Cidades Estadual repassa os recursos diretamente para fundos municipais espelhos, para que os municípios contratem e realizem as obras. O Decreto do governador, agora, estabelece diretrizes de aplicação e valores.

A prioridade fica com as ações de reconstrução, como reforma de escolas, pontes, unidades de saúde e outros equipamentos.

Para os municípios não atingi-dos, deve ser obedecido o critério da prevenção – com obras que garantam uma melhor prepara-ção para os períodos de chuva. Outra finalidade podem ser obras prioritárias, nas áreas da saúde, educação, assistência social, ha-bitação, infraestruturas urbana ou rural.

"Vamos ajudar os municípios que não têm condições técnicas" disse o governador

Divulgação

| Outros decretosOutras duas ações apro-

vadas por meio de Lei na Assembleia Legislativa foram regulamentadas quinta-feira, 16, pelo govenador Renato Casagrande. A primeira, cria o Cartão ReconstruçãoES, que destina doação de R$ 2,5 mil para as famílias afe-tadas pelas chuvas que rece-

bem até três salários mínimos e inscritas no CadÚnico do Go-verno Federal, para a compra de mobiliário, eletrodomésti-cos ou material de construção.

A outra, que estabelece a concessão de empréstimos de até R$ 5 mil a juros de 5% ao ano, com carência de 48 me-ses, para famílias não inscritas

no CadÚnico e que recebem de três a seis salários míni-mos, para a mesma finali-dade. Para esta ação, estão reservados R$ 10 milhões de recursos do Governo do Es-tado. As taxas de juros serão equalizadas às taxas comer-ciais com recursos do caixa estadual.

| Divisão

| Cartão ReconstruçãoES

Do total de R$ 200 milhões, 55 municípios receberão R$ 163 milhões, enquanto os outros 23 ficam com os R$ 37 milhões res-tantes, obedecidos os critérios de recebimento, sendo 50% para maior população, mais 50% des-tinados aos que recebem menor percentual do Índice de Participa-ção dos Municípios.

A condição para receber está no estabelecimento de uma co-missão de acompanhamento, criada por meio de decretos mu-nicipais, com pelo menos três membros. Podem ser incluídos membros do ministério público ou outros, a critério das prefeituras. A mesma comissão que fiscaliza a aplicação dos recursos do Fun-do de Redução das Desigualda-des Regionais poderá ser utiliza-da neste caso.

Para a aplicação dos recur-sos, as prefeituras deverão tornar pública uma lista de projetos, seja em jornais de circulação, inter-

No último dia 10, a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Governo do Esta-do (SEADH) realizou encontro que reuniu técnicos do Governo, dos municípios e secretários de assistência das 55 cidades que declararam estado de emergên-cia, no auditório da Procuradoria Geral do Estado (PGE).

O primeiro passo para que as pessoas tenham acesso ao car-tão caberá às secretarias muni-cipais. Elas farão a identificação e o cadastro das famílias em formulário próprio disponibiliza-do pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Hu-manos (Seadh), e terão até o dia 31 de janeiro de 2014 para enca-minhar o relatório para a Seadh, que imediatamente providenciará junto ao Banco do Estado do Es-

net, ou imprensa oficial. Também haverá um termo de responsabili-dade a ser assinado, para atender às normas estabelecidas pelo de-creto estadual.

Como o Governo do Estado já possui seis empresas de projetos contratadas, além de máquinas para recuperação de vias e con-tratos para rodovias, os municí-pios não precisam gastar esses recursos com esta finalidade, po-dendo reservar o dinheiro apenas para as obras.

Também estiveram presentes os secretários de Governo Tyago Hoffmann, de Planejamento José Eduardo Azevedo, da Assistência Social Helder Salomão, além do presidente do Banestes Guilher-me Dias.

No site www.planejamen-to.es.gov.br/cidades é possível acessar mais informações sobre o Fundo Cidades. A tabela de destinação de recursos aos mu-nicípios está disponível neste link.

pírito Santo (Banestes) a libera-ção do benefício.

Outra orientação dada pela Seadh é de que os municípios en-viem as listas por ordem de priori-dade, pois isso facilitará o acesso daquelas pessoas mais necessi-tadas.

O Cartão Reconstrução ES funcionará como um cartão de crédito Banescard e já virá com o valor liberado de R$ 2,5 mil para aquisição de móveis, eletro-domésticos e materiais de cons-trução. O beneficiário poderá es-colher a loja de sua preferência desde que a mesma esteja cre-denciada junto ao Banescard ou à Cielo. A secretaria orienta que as compras, preferencialmente, sejam feitas na cidade onde a pessoa reside, tal ação ajuda a fortalecer o comércio local.

Page 7: O PIONEIRO 19 DE JANEIRO DE 2014

O PIONEIRO

DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014

7CIDADE |

De acordo com infor-mações da Secretaria de Agricultura, da Prefeitura de Aracruz, atualmente o mu-nicípio conta com 1,5 mil quilômetros de estradas vi-cinais. Para sua manutenção são realizados serviços com equipamentos como patrol, retroescavadeira, rolo com-pactador, caminhão-pipa,

Em outubro do ano passado, o prefeito Marcelo Coelho, em parceria com governador Rena-to Casagrande, lançou o edital para elaboração dos projetos de pavimentação de dois trechos de 15 quilômetros, que ligam Ja-cupemba a Rio Francês e Picuã à ES-124 (Grapoama), dentro do Programa de Pavimentação de Estradas Rurais do Espírito Santo “Caminhos do Campo”.

O asfalto passará por Córre-

A estrada vicinal mais antiga de Aracruz é a que liga o dis-trito de Santa Rosa à sede do município. Sua extensão é de aproximadamente 15 km. Se-gundo o secretário Municipal de Agricultura, Almir Vianna, essas estradas tem uma grande in-fluência e importância para a

Segundo o Departamento Na-cional de Infraestrutura e Trans-porte (DNIT), estradas vicinais são vias de acesso às pequenas vilas, fazendas e sítios, ou cami-nhos que ligam povoações rela-tivamente pequenas e próximas. Adicionalmente, são compostas por solo exposto, sem pavimen-tação asfáltica. São usadas para o escoamento da produção agrí-cola, transporte coletivo, escolar e transporte de produtos primários.

A meta para 2014 é de que outros dez sejam con-templados, chegando a to-dos os municípios do Es-pírito Santo. Somente em 2013, a caravana de con-sultores do projeto passou por 30 cidades, atendendo a milhares de empreende-dores capixabas. Ao longo do ano, foram realizadas 288 palestras e 1.633 con-sultorias. Além disso, foram atendidas 1.531 pessoas físicas e 1.505 pessoas ju-rídicas.

O Comércio Total surgiu de uma iniciativa pioneira

Aracruz tem aproximadamente 1,5 mil quilômetros de estradas vicinais

Comércio Total já alcançou 68 municípiosO Projeto Comércio Total fechou o ano de 2013 com números expressivos. Desde o seu início, em 2009, a iniciativa já alcançou 68 municípios capixabas, ou seja, 90% do território do Estado, oferecendo capacitação gratuita para pequenos comerciantes de bairro e prestadores de serviço

solo-brita, pedra marruda e manilhas.

Esses serviços são rea-lizados durante todo o ano. Porém, com as recentes chu-vas, a Prefeitura tem tido um trabalho muito mais intenso em sua recuperação. Estão sendo usadas principalmen-te escavadeiras hidráulicas, manilhas e solo brita.

go São José, facilitando o esco-amento da produção agrícola, a valorização das propriedades e o turismo na região, além de sanar o problema da poeira e lama.

Ao todo, 43 municípios do Estado foram beneficiados com projetos e obras do programa “Caminhos do Campo”, da Se-cretaria de Estado da Agricultu-ra, Abastecimento, Aquicultura e Pesca.

cidade. “Nossas estradas vici-nas permitem que a população dos distritos e da região rural tenham acesso à sede adminis-trativa tanto para o escoamento da produção agrícola, quanto para usufruir do comércio local, além do atendimento aos servi-ços públicos”, comenta.

Dessa forma, o desenvolvi-mento econômico e social de um município com influências rurais depende da existência dessas estradas. Sem elas podem ser acarretados prejuízos como per-da de produtos perecíveis, au-sência de alunos e professores nas escolas, impossibilidade de atendimento médico, aumento dos custos nos transportes de produtos agrícolas, além de esti-mular o êxodo rural.

do Sebrae ES no ano de 2009 e tem sido uma impor-tante ação para melhoria de gestão para o comércio de bairro.

O público-alvo são os empreendedores de comér-cio varejista e os prestado-res de serviços de bairros de baixo IDH. Entre outras orientações práticas de consolidação dos peque-nos empreendimentos, tra-ta-se de uma oportunidade única para os empresários dos pequenos negócios, que recebem capacitações e consultorias gratuitas.

Feira de Artesanato da Barra do Sahy começou sexta-feira

Começou sexta-feira, 17, a Feira de Artesanato da Barra do Sahy, no município de Aracruz. O evento, que conta com o apoio da Agên-cia de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empre-sas e do Empreendedoris-mo (Aderes), se estenderá até o dia 9 de fevereiro.

Turistas e moradores da região poderão conferir os destaques do artesanato in-dígena, além de peças fei-tas em conchas, madeira, fios e tecidos, fibras, entre outras originadas de muni-cípios capixabas.

Nos estandes da Eco-nomia Solidária, estão ex-postas artes manuais como bijuterias, objetos de deco-ração e trabalhos em mate-rial reciclado, além de pro-

dutos do agroturismo.“O objetivo é fomentar

e fortalecer o artesanato capixaba, além de abrir e consolidar canais de comer-cialização para o segmento

como uma estratégia de de-senvolvimento sustentável para inúmeras famílias do Espírito Santo”, afirma Pedro Rigo, diretor-presidente da Aderes.

O artesanato indígena estaraá disponível na Feira

“O projeto já se consoli-dou como um braço impor-tante do Sebrae ES, pois consegue alcançar, porta a porta, empreendimentos de municípios interioranos. É uma forma democrática de criar sustentabilidade e aju-dar a dinamizar a econo-mia estadual”, declarou Ruy Dias de Souza, idealizador do projeto e diretor de aten-dimento do Sebrae ES.

De 2009 a 2013, foram contabilizadas 10.133 con-sultorias, 8.272 atendimen-tos a empresas formais e 23.451 pessoas atendidas.

| Pavimentação

| História

| Estradas Vicinais

Page 8: O PIONEIRO 19 DE JANEIRO DE 2014

O PIONEIRO8DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014

| SAGRAÇÃO LITERÁRIAAntonio Bezerra [email protected]

Esta coluna é publicada todas as quintas e domingos

As muitas finuras da poesia

| OPINIÃO

Os assobios do domin-go já começam a pe-recer. A segunda-fei-

ra “insiste” em se apresentar para permitir a lida dos ho-mens: trabalho, trabalho... Assim é a vida, no entanto, há aqueles – digamos que as pessoas mais lúdicas – que costumam minorar as lagrimas do cotidiano, as pessoas mais cândidas.

Em Montevidéu, conheci um senhor de nome Giuse-ppe – tenho um velho bilhete dele na minha carteira – que costumava desafiar os cami-nhos da convencionalidade. Ali eu tinha por hábito pas-sar horas com ele na La Pa-siva, point dos bons chopes de Montevidéu. Um lugar formidável, tradicional bar e ponto de encontro, ideal para saborear uma cerveja no fim da tarde e também os “frankfurters” (espécie de cachorro quente) com a mostarda à moda de La Pasiva (feita com um pou-quinho de cerveja). A cidade é melancólica, mas parado-xalmente atraente.

Giuseppe era um homem de aproximadamente 60 anos, gordo, rosado, homem de muita leitura e um poeta de altos e baixos. Seus li-vros circulavam pelas boas livrarias da capital dos uru-guaios e era cumprimentado com certa reverência pelos

amantes da leitura. Pois tal homem me deixou num pa-pel amarelecido a seguinte observação: “Becerra, la poesía es el lenguaje de la delicadeza humana. Propo-ne una delicada pero perti-naz resistencia al discurso único”. A expressão “delica-deza” me deixou encantado: gosto por demais dessa ex-pressão. Parece que tal pa-lavra permite certa unicida-de humana.

Giuseppe foi, por cinco dias, meu grande cicerone pela cidade. Um colosso. Quando da volta, comprei um livro de teoria poética de autoria de um ensaísta chi-leno. Lá estava dito: “Os po-etas são os legisladores do mundo”. Talvez um exage-ro, digamos uma definição apressada, casuística apro-veitando uma expressão dos causídicos. O autor também acentuou: “A poesia propõe uma pertinaz resistência ao discurso único”.

Manoel de Barros, refi-nado poeta pantaneiro, um clássico, disse para uma edição da Veja que sua po-esia é feita de palavras, não de paisagens. É impregnada da água e do solo da infân-cia. No meio de tudo isso uma coisa não posso deixar de registrar: poesia é traba-lho. A inspiração é quase um mito, uma coisa menor den-

tro do processo criativo do poeta.

O domingo vai sendo tra-gado. De minha janela, vejo os belos canários belgas do senhor Arthur. Já dormem. Esse simpático sujeito me disse que existem mais de 400 cores de canários reco-nhecidas no mundo. Mas é a amarela, da linhagem belga, a mais popular por aqui. “A busca por novas e diferen-tes tonalidades e combina-ções é um dos principais objetivos de boa parte dos criadores, que também se interessam pela definição do porte do pássaro” disse com alegria incomum.

Em todas essas particu-laridades a poesia habita um espaço. A vida é um mutirão de todos, por todas, reme-xida e temperada, palavras de Guimarães Rosa, escri-tor de uma cepa impressio-nante. Na delicada condição de poeta, repito o que ouvi recentemente: En la poesía solamente me interesa lo inesperado. Não há espaço para o simplismo. Diria, sem temor, que a boa poesia tem alguma coisa a ver com a ressurreição.

Uma confissão derradei-ra: hoje tenho em Ferreira Gullar o status de maior po-eta vivo do Brasil. Um con-selho: experimente Gullar.

| MONICA CAETANO

Esta coluna é publicada todos os domingos

Mônica Caetano Gonç[email protected]

Monica é Psicológa, poeta e cronista residente em Belo Horizonte

Grandes Famílias

A ideia inicial era falar de famílias grandes, dessas

que ainda existem por aí. Vistas de fora e do alto, sempre nos parecem pito-rescas e divertidas. Entre as que conheci e con-vivi em diferentes fases da vida, duas me trazem boas lembranças.

Uma delas é um verda-deiro clã, mantido coeso em torno do patriarca e sua dominante esposa, que foi se ramificando e procriando a ponto de so-marem mais de trezentas pessoas entre irmãos, fil-hos e netos. Dada à se-melhança entre eles, era fácil trocar ou esquecer os nomes e em quase todas as reuniões festivas era apresentado, no mínimo, um novo e recém-nascido membro.

A outra família, não tão grande, marcou minha infância por ser minha primeira experiência com outra cultura. Os almoços de domingo eram festivos, sempre com conversa ani-mada enriquecida com o gestual característico – e eu não entendia uma pa-lavra sequer –, acompan-hando a farta culinária italiana servida na mesa comprida para doze lu-gares.

Acabei divagando e at-

| Google/ divulgação| Ferreira Gullar

errissei no programa de tevê que alegrava as noites de domingo nos anos 60: A família trapo. Hoje, nem tantos se lembram do hu-mor leve e quase sempre improvisado da trupe im-pagável que reunia Ron-ald Golias e Jô Soares, agregando mais tarde Der-cy Gonçalves. O programa era gravado ao vivo com platéia pagante, numa única sessão, sendo in-evitável que os improvisos fossem ao ar. Infelizmente restaram somente dois episódios gravados nos arquivos da TV Record, depois do incêndio do tea-tro e reaproveitamento das fitas, mas a fórmula que associa família e humor gerou e continua gerando filhotes na teledramaturgia brasileira.

A história da televisão em nosso país, à parte os interesses comerciais e políticos negociados com as emissoras, guarda capítulos muito interes-santes relacionados às manifestações e cara-cterísticas culturais de nossa gente e suas trans-formações e adaptações, positivas ou não, ao longo do tempo. Assim, com nosso jeitinho criativo, conquistamos reconheci-mento e visibilidade em outros países.

"...hoje tenho em Ferreira Gullar o status de maior poeta vivo do Brasil. Um conselho:

experimente Gullar."

Page 9: O PIONEIRO 19 DE JANEIRO DE 2014

O PIONEIRO

DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014

9OPINIÃO |

| INFORMERedação O [email protected]

Esta coluna é publicada todas as quintas e domingos

Agricultura FamiliarOs produtores familiares que cultivam mel ou atuam na aqui-cultura e pesca passam a con-tar com mais uma oportunidade para comercializar a produção e ampliar a renda. Nesta sexta-fei-ra (17) a Secretaria de Estado da Agricultura (Seag) publicou uma portaria autorizando os estabelecimentos entrepostos de pescado e mel, devidamente registrados no Serviço de Ins-peção Municipal (SIM) e aptos a fornecer alimentos oriundos da agricultura familiar para o Governo do Estado e Prefeitu-ras a comercializar seus produ-tos em outros municípios capi-xabas. Provisória, a autorização vale por 12 meses, e equipara os empreendimentos que pos-suem o SIM aos que possuem o Serviço de Inspeção Estadu-al (SIE). “O objetivo é facilitar o comércio entre os municípios capixabas de dois alimentos típicos que são produzidos por públicos prioritários do planeja-mento do Governo do Espírito Santo, que são os agricultores familiares e pescadores arte-sanais, mantendo a segurança alimentar por meio da inspeção”, destaca o secretário do Estado da Agricultura, Enio Bergoli.

Indústria de Moveis

O ano de 2014 começa com mais uma oportunidade para os jovens que buscam formação profissional. Por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técni-co e Emprego (Pronatec), serão ofertadas aproxima-damente quatro mil oportu-nidades em cursos de qua-lificação técnica. O anúncio foi feito segunda-feira (13) pelo governador Renato Casagrande. A oferta é na modalidade Formação Ini-cial e Continuada (FIC), cujos cursos têm curta du-ração – de 160 a 320 ho-ras (três a seis meses) – e o propósito de iniciar o jo-vem no mundo do trabalho. Com a parceria do Ifes, Se-nai, Senac e Senat, serão 3.951 vagas para alunos da 2ª e 3ª séries do ensino médio da rede estadual, ou da rede privada, desde que comprovem a condição de bolsista integral por razões socioeconômicas.

Para buscar novas alternativas de investimento na cadeia produtiva da indústria de móveis e apresentar subsídios ao setor para alavancá-lo, a diretoria do Banco de Desenvolvi-mento do Espírito Santo (Bandes), integrantes da Federação das In-dústrias do Espírito Santo (Findes) e do Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies), reuniram-se na últi-ma quinta-feira na sede do banco. Em pauta, um estudo desenvolvido pelo banco capixaba para subsidiar a elaboração do Programa de Fo-mento à Indústria de Móveis. Para o

Formação Profissional

Minha Casa Minha Vida

O Superintendente Regional da Caixa Econômica Federal, Anto-nio Carlos Ferreira declarou no inicio da semana que passou, que as 1.592 casas que for-mam os conjuntos habitacionais “Mata do Cacau” e “Rio Doce”, nas proximidades do bairro Avi-so, um investimento da ordem de RS 62 milhões, serão entre-gues no dia 30 de junho de 2014. O local, para todas as pessoas

que conhecem a região, sempre alagou, por ser uma planície baixa e próxima ao Rio Doce. A obra foi iniciada em 2010 com previsão de ser entregue em 15 meses, e em 2012, quando esta-va para ser entregue, o Ministé-rio Publico Federal embargou a obra depois de um alagamento, mas liberou depois que a cons-trutora apresentou um projeto para escoamento da água.

Redação

| LUCIANO PIRES

Esta coluna é publicada todos os domingos

Luciano Pires é jornalista, escritor, conferencista e cartunista.

Rolezinhos, raciocínio e fé

Quando criança em Bau-ru, eu ia religiosamente às missas dominicais,

participava das procissões e de eventos organizados pela paró-quia, seguindo as orientações de minha mãe. Mas cresci, e aos 18 anos deixei de ser católico praticante e passei a ser crítico silencioso daquele universo reli-gioso. As parábolas me pareciam infantis, os conceitos eram fanta-siosos, o pedido para acreditar sem comprovar me parecia falho. Deixei de lado a prática religiosa e segui minha vida, mantendo a certeza de que os valores cris-tãos que fizeram parte de minha infância e juventude foram e são fundamentais. Não pratico os mitos e ritos, mas os respeito e nada tenho contra quem pratica.

Aí aconteceu uma coisa en-graçada. Conheci padres, pasto-res e monges, alguns deles bri-lhantes, com cultura privilegiada, capazes de uma compreensão profunda sobre o ser humano e a sociedade. E eu olhava aque-las pessoas e pensava: “Como é que um cara tão estudado, tão inteligente, tão culto, acredita nessas coisas de religião e fé?”. Eu seguia Carlos Drummond de Andrade que dizia que “A fé dispensa o raciocínio”. Aquilo me incomodava, e um dia questionei um clérigo. A resposta foi insti-gante:

- Luciano, não acredito nes-sas coisas “apesar” de ter estu-do. Acredito justamente “por ter” estudo.

Era demais para minha mente pragmática, mas aquela respos-ta me deixou em dúvida e com uma certeza: talvez eu chegue à prática religiosa quando - e se - alcançar um patamar de cons-ciência capaz de compreender as coisas que transcendem a re-alidade. Quando eu for capaz de valorizar o universo espiritual em minha vida. Talvez. Trago esta re-flexão na esteira dos rolezinhos, aquelas reuniões de centenas ou milhares de jovens da periferia

que combinam pela internet de se encontrar num Shopping Cen-ter também da periferia para “dar um rolê”. Os jovens que vão aos shoppings são os mesmos que sempre frequentaram aqueles locais, vizinhos do segurança, da vendedora, do atendente da lan-chonete, da bilheteira do cinema, da dona Maria da limpeza e de quem está circulando por lá. O que extrapola é a dimensão do “rolezinho”. Centenas, milhares de jovens mobilizados em con-junto dentro de um ambiente são uma panela de pressão. Como uma torcida organizada, para um “rolezinho” descambar em cor-reria, roubos e pancadaria, só é necessário um idiota, esteja do lado que estiver. Daí a necessi-dade de precauções. E também tenho a sensação de que esse movimento possa ser ferramenta de certos grupos aí...

Quando manifestei minha opi-nião, recebi as críticas costumei-ras dos que veem no “rolezinho” uma luta de classes, elites ten-tando impedir que os pobres fre-quentem os shoppings, racismo e aquelas bobagens de sempre. Mas uma crítica foi especial. A pessoa dizia não entender como é que eu, um sujeito “lido e estu-dado” podia ter uma opinião tão errada a respeito de um assunto.

Lembrei do padre lá.

Não tenho “opiniões erradas” apesar de ter lido e estudado. As tenho exatamente por ter lido e estudado. Cheguei a elas depois de pesquisar, ler, refletir e tirar minhas conclusões. Leu bem? Minhas conclusões. Minhas. O “errado” para ele é o correto para mim.

Mas será que não posso es-tar errado? Claro que sim! Entre-tanto, acredito estar muito mais perto da verdade do que os que veem os “rolezinhos” como uma questão de fé.

Esses manipulam. Ou não ra-ciocinam.

O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) divulgou na sexta-feira (17) a lista preliminar dos clas-sificados no processo seletivo 07/2013, que ofertou vagas para os cargos de Agentes, Analistas e Técnicos em Desenvolvimento Ambiental e Recursos Hídricos. A seleção contou com 3.648 inscri-ções, sendo 2.086 para as 35 va-gas de agentes, 870 para as três

Classificados do IEMAvagas de analistas e 692 para as cinco vagas de técnicos. Na lista, que está disponível no site www.iema.es.gov.br, constam os nomes por ordem de pontuação, devendo ser apresentada até o fim desta semana a relação definitiva dos 43 selecionados, que assinarão contrato de desig-nação temporária de 12 meses, podendo ser prorrogado por, no máximo, igual período.

diretor-presidente do Bandes, Gui-lherme Henrique Pereira, a reunião faz parte da estratégia do Bandes de se aproximar ainda mais dos atores das atividades produtivas ligadas à indústria capixaba. “Este encontro é mais um passo que o Bandes deu em sua estratégia de construção de programas seto-riais. A reunião com especialistas do setor tem o propósito de colher subsídios e apurar as informações colhidas pela área de planejamento do banco para construção de um programa de fomento para a indús-tria de móveis”, enfatiza.

Atrações nas praiasAtrações esportivas e culturais di-versificadas gratuitas para a popu-lação e para os turistas em balneá-rios no Espírito Santo. É o que está oferecendo o projeto Arena Capixa-ba de Verão, que começou quinta--feira (16) nas praias de Camburi, em Vitória; Jacaraípe, na Serra; Piúma; Santa Cruz, em Aracruz; Conceição da Barra; Guriri, em São Mateus; Praia do Morro, em Guara-pari; Praia da Costa, em Vila Velha;

e Praia Central em Marataízes. O projeto é uma ação conjunta de Go-verno desenvolvida por meio das secretarias de Turismo, Cultura, Esportes (Setur, Secult, Sesport), Secom e Banestes em parceria com prefeituras municipais. Ao lon-go deste mês de janeiro e início de fevereiro serão desenvolvidas ativi-dades voltadas para os turistas e capixabas que frequentam o litoral do Espírito Santo.

Page 10: O PIONEIRO 19 DE JANEIRO DE 2014

O PIONEIRO10DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014

| Cadastro

| GERAL

| PAVAZINE

Esta coluna é publicada todos os domingos

Cartão vermelho Gama Filho e UniverCidade (RJ) são descredenciadas pelo Ministério da Educação

A Universidade Gama Filho e a UniverCidade (Centro Universitá-rio da Cidade), ambas mantidas pela Galileo Administração de Re-cursos Educacionais, foram des-credenciadas pelo Ministério da Educação

Ler é sonhar pela mão de outrem5 motivos que explicam por que ler é importante.

É coisa nossaEditoras brasileiras apostam no segmento infantojuvenil, tendência mundial..

Não é só no Brasil que a literatura infantil e infantojuvenil vem ganhando cada vez mais força, com milhares de títulos lançados no mercado. Tem--se consumido de tudo: de série de aventuras à fantasia, passando por romances para garotas e histórias de terror e vampiros. A garotada devora livros com a avidez própria da idade, ajudando a gerar receitas da ordem de milhões de reais. O gênero infantojuvenil veio para ficar, pelo menos durante um bom tempo – isso é consenso entre editores, livreiros e agen-tes literários.

55% dos jovens brasileiros são filhos da internet, menos conservadores e me-nos religiosos que seus pais. Também representam uma força eleitoral decisiva

As aparências enganam"O que ele Thiaguinho canta não é samba" (Beth Carvalho).

Mocha FrappuccinoBeber café é tão hidratante quanto ingerir água, segundo cientistas.

RolezinhoOs filhos da classe C mudarão a cara do Brasil.

A ideia de que beber café desidrata é um mito, de acordo com cientistas da Universidade de Birmingahm. Segundo eles, algumas xícaras por dia são tão hidratantes como água. Estudos da década de 1920 apontaram que tomar café desidratava o corpo, mas pesquisas recentes mostraram o contrário.

"Porque eu só preciso de pés livres, de mãos dadas, e de olhos bem abertos."

Guimarães Rosa

| O PIONEIRO NOS BAIRROSRedação O [email protected]

Esta coluna é publicada todas as quintas e domingos

Os comerciantes do Pontal do Ipiranga receberão ajuda importante para reconstrução pós-chuva. A Prefeitura de Linhares por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio em parceria com o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) realizará um mutirão no local na próxima quarta-feira, 22

Pontal do Ipiranga

Na ação, os comercian-tes que tiveram prejuízos por causa da enchente de dezembro terão acesso a crédito emergencial com juros de 6% ao ano e ca-rência de 12 meses. "O BANDES oferecerá aos co-merciantes de Pontal do Ipi-ranga uma linha de crédito diferenciada com prazo es-tendido para financiamento de capital de giro. Não se-rão cobradas nem tarifas de análise nem de cadas-tro. Também não será ne-cessário o reconhecimento de firma. Tudo para facilitar que o empresário possa se reerguer", afirma a gerente de relacionamento do BAN-DES, Adriana Pessotti Ran-gel.

Por meio do SEBRAE, os comerciantes também con-tarão com uma consultoria simplificada gratuita de até 10 horas para ajudar na gestão do prejuízo causado pelas chuvas. A Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo - ADE-

RES disponibilizará uma unidade móvel para realizar atendimentos no local du-rante a ação.

É importante ressaltar que, para que o comercian-te tenha acesso ao finan-ciamento, ele tem que ter a documentação, principal-mente as certidões nega-tivas em mãos na hora do mutirão", aponta o secretá-rio de desenvolvimento Ro-drigo Paneto. A Secretaria de Desenvolvimento ainda divulgará horário e local do

mutirão.Para o prefeito Nozinho

Correa, o caminho para a reconstrução pós-chuva é a parceria. "É por meio des-sas parcerias que podemos tornar mais eficiente a ajuda a quem foi prejudicado pe-las chuvas. Um bom exem-plo disso são os voluntários que tanto tem ajudado des-de quando a chuva ainda caía. Essa ação veio em boa hora. Os comerciantes de Pontal devem aproveitar esse mutirão", diz.

A Secretaria de Desen-volvimento Econômico, In-dústria e Comércio de Linha-res já começou a cadastrar os estabelecimentos afeta-dos pela enchente no Pontal do Ipiranga. Até o momento, há 37 comerciantes com

dois tipos de prejuízo: o físi-co, quando há perda de esto-ques e problemas estruturais; e o financeiro, que trata-se do impacto da falta de público causada pela dificuldade de acesso ao balneário e pela suspensão da programação

de verão. O montante de prejuízo já bateu a marca de R$ 1 milhão. Nem todos os comerciantes da localidade foram encontrados para o cadastramento, já que muito estabelecimentos ainda es-tão fechados.

1. Falar sobre diversos assuntos2. Encontrar empregos melhores3. Melhorar a memória4. Aprimorar a capacidade de aprendizado5. Diminuir o estresseO rompimento do asfalto que liga o balneário à sede município foi um momen-

to crítico para os moradores do Pontal

Page 11: O PIONEIRO 19 DE JANEIRO DE 2014

O PIONEIRO

DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014

11INDICADOR PROFISSIONAL |

Page 12: O PIONEIRO 19 DE JANEIRO DE 2014

O PIONEIRO12DOMINGO, 19 DE JANEIRO DE 2014

| DENIDeni Almeida da Conceiçã[email protected]

Essa coluna é publicada to-das as quintas e domingos

| SOCIEDADE

O pração Mauro Quin-tão estará participan-do em São Paulo, na próxima semana, da posse da diretoria da ABRALIMP – Asso-ciação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional, entidade da qual ele faz parte.

Ponto para o prefei-to de Guarapari, Orly Gomes, que declarou que vai fazer contrata-ções temporárias de um número suficiente de pessoas só para cuidar das praias. É isso que o turista quer, praia e cidade limpas.

Dia dois de fevereiro será o aniversario de Ordenação Episcopal de Dom Décio Sossai Zandonade, da Dioce-se de Colatina.

“Haverá um tempo em que os seres humanos se contentarão com uma alimentação vegetariana e julgarão a matança de um animal inocente da mesma forma como hoje se julga o assassi-

no de um homem”.(Leonardo da Vinci)

Bom dia, Denya Pandolfi Almeida Pieri

Helia Dórea Lima comemorou aniversário domingo passado cerca-da pelo marido Marcelo Lima, os filhos Victoria, Marcelo e Valentina e demais familiares

Família

Na próxima terça-feira, dia 21, ás 10 horas, o presidente da Federa-ção das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes), Marcos Guerra, apresenta, em entrevis-ta coletiva, balanço ofi-cial sobre o fechamento da produção industrial de 2013 e previsão para 2014. Apresenta, ainda, o plano de investimentos

Hélio Dórea

Divulgação

Produção Industrialdo Sistema Findes, e um levantamento sobre as consequências das fortes chuvas que castigaram o Estado no último mês de dezembro, na indústria capixaba. Também será apresentado um estudo sobre o impacto dos epi-sódios: Copa do Mundo, Eleições 2014 e Feriados no desempenho da in-dústria.

Por causa de obras de construção de praças de pedágios (são duas), não está fácil fazer o trajeto

Linhares x Vitóriaentre Linhares e Vitória. Dependendo do horário de saída, gasta-se até quatro horas. É o fim!

Tem uma turma boa de Li-nhares que está sempre junta em Guriri: Sileide e Ademilson Nunes Loureiro, Angela e Ge-orge Duarte Freitas e José Ival Fiorot e esposa.

Semanalmente o empresário Anthenor Pianna vem a Linha-

Curtasres inspecionar suas empre-sas. Ele ainda se convalesce de uma cirurgia.

Maria Consuelo e José Ansel-mo Pimenta Lofego degusta-vam comida árabe domingo passado no Quibe Lanche, em Guarapari, ao lado de amigos.

As Festas tradicionais de São Benedito e São Sebas-tião, patrimônio cultural do município de Conceição da Barra, começaram em 30 de dezembro, com o Ensaio Geral do Ticumbi de São Benedito, e prosseguem até amanhã, dia 20 de janeiro, com o Alardo de São Sebas-tião, em Itaúnas. No dia 31

São Benedito e São Sebastiãode dezembro, a celebração aconteceu com o cortejo em homenagem a São Benedito seguindo pelo Rio Cricaré, indo à comunidade de Bar-reiras e retornando até a Sede com a imagem do san-to. Quem acompanha tudo isso de perto é o meu ami-go, engenheiro Carlos Luiz de Azevedo.

Joçair Marin e Saad (ao centro) com os filhos Mariana, Jair Neto e CarolFamília II