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CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO O PNE NA ARTICULAÇÃO DO SISTEMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração JANDAÍRA – BA 2013 Ata da Conferência Municipal de Educação de Jandaíra Aos trinta e um dias do mês de maio de dois mil e treze, reuniram-se na Pousada D. Nita, situada à Rua Duque de Caxias, s/n, Centro, CEP: 48.310- 000 na cidade Jandaíra - Bahia, delegados titulares, os seus respectivos suplentes, professores, pais, alunos, representantes de associações, representantes da APLB, Vereadores, demais autoridades e o público convidado para a Conferência Municipal de Educação de Jandaíra, sendo este o quarto dia de trabalhos da Conferência. Realizou-se a sessão solene de abertura, pela professora Maria Auxiliadora Lemos Passos de Sousa, Assessora Técnica de Educação, que deu boas vindas aos participantes e agradecimentos a Deus por estarem ali mais uma vez, no processo de construção da educação de Jandaíra. Em seguida fez-se a composição da mesa com os convidados: Profª Maria Oliveira Viana, Coordenadora Geral da conferência, representando o Sr. Roberto Carlos Leite de Àvila, Prefeito desta cidade, que por força maior esteve ausente; Sr. Geraldo Pinto Lins, Vereador desta cidade; Profª Rita de Cássia Dias de Oliveira Carvalho, Secretária Adjunta; Profª Edith Lessa de Souza, representante da Secretaria de Ação Social; Sr. Jair Cabral de Azevedo Santana, Secretário do Meio Ambiente; Profª Maria Helena Santos Pinto, representando as dirigentes escolares municipais e a Drª Susana Couto Pimentel, Palestrante da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia-UFRB. Logo após, foi entoado o Hino Nacional, onde todos os participantes se colocaram de pé. Dando proseguimento às atividades, foi feita uma apresentação cultural, Danças Swing Mix” com a música de Cazuza - “ Brasil”, por um grupo de estudantes da rede municipal de Jandaíra, coordenado pelo Profº Diego Tradele, Profª Christiane Penalva e Profª Edith Lessa. A oficialização da conferência foi proferida pela Coordenadora Geral da Conferência, Maria Oliveira Viana, que deu boas vindas aos participantes e saudou a mesa e a plenária na pessoa do vereador Geraldo Pinto Lins, em nome da Comissão Organizadora, e instalou oficialmente a pousada D. Nita como o espaço pedagógico da conferência. Apresentou a Conferência Municipal da Educação, nomeando-a de: “ Educação em Movimento: Mãos Construindo a Educação de Jandaíra”. Com muita alegria falou do peso da responsabilidade de pensar a organização da cidade, do ponto de vista das políticas públicas voltadas para a educação e para o desenvolvimento humano, e que estava recebendo estudantes, conselheiros, trabalhadores da educação do setor público, representantes da Câmara de vereadores, gestores públicos, representantes do ensino superior, pais e mães

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Ata da Conferência Municipal de Educação de Jandaíra

Aos trinta e um dias do mês de maio de dois mil e treze, reuniram-se na Pousada D. Nita, situada à Rua Duque de Caxias, s/n, Centro, CEP: 48.310-000 na cidade Jandaíra - Bahia, delegados titulares, os seus respectivos suplentes, professores, pais, alunos, representantes de associações, representantes da APLB, Vereadores, demais autoridades e o público convidado para a Conferência Municipal de Educação de Jandaíra, sendo este o quarto dia de trabalhos da Conferência. Realizou-se a sessão solene de abertura, pela professora Maria Auxiliadora Lemos Passos de Sousa, Assessora Técnica de Educação, que deu boas vindas aos participantes e agradecimentos a Deus por estarem ali mais uma vez, no processo de construção da educação de Jandaíra. Em seguida fez-se a composição da mesa com os convidados: Profª Maria Oliveira Viana, Coordenadora Geral da conferência, representando o Sr. Roberto Carlos Leite de Àvila, Prefeito desta cidade, que por força maior esteve ausente; Sr. Geraldo Pinto Lins, Vereador desta cidade; Profª Rita de Cássia Dias de Oliveira Carvalho, Secretária Adjunta; Profª Edith Lessa de Souza, representante da Secretaria de Ação Social; Sr. Jair Cabral de Azevedo Santana, Secretário do Meio Ambiente; Profª Maria Helena Santos Pinto, representando as dirigentes escolares municipais e a Drª Susana Couto Pimentel, Palestrante da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia-UFRB. Logo após, foi entoado o Hino Nacional, onde todos os participantes se colocaram de pé. Dando proseguimento às atividades, foi feita uma apresentação cultural, “Danças Swing Mix” – com a música de Cazuza - “ Brasil”, por um grupo de estudantes da rede municipal de Jandaíra, coordenado pelo Profº Diego Tradele, Profª Christiane Penalva e Profª Edith Lessa. A oficialização da conferência foi proferida pela Coordenadora Geral da Conferência, Maria Oliveira Viana, que deu boas vindas aos participantes e saudou a mesa e a plenária na pessoa do vereador Geraldo Pinto Lins, em nome da Comissão Organizadora, e instalou oficialmente a pousada D. Nita como o espaço pedagógico da conferência. Apresentou a Conferência Municipal da Educação, nomeando-a de: “ Educação em Movimento: Mãos Construindo a Educação de Jandaíra”. Com muita alegria falou do peso da responsabilidade de pensar a organização da cidade, do ponto de vista das políticas públicas voltadas para a educação e para o desenvolvimento humano, e que estava recebendo estudantes, conselheiros, trabalhadores da educação do setor público, representantes da Câmara de vereadores, gestores públicos, representantes do ensino superior, pais e mães

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e sociedade civil organizada, nas representações dos movimentos em defesa da educação e da afirmação da diversidade. Na sequência, falou da caminhada, que começou no já distante ano de 2009 quando foi instalado o comitê organizado da construção do Plano Municipal de Educação, bandeira que se empunhou desde então. Comentou também como foram realizados os trabalhos que antecederam a conferência. Disse que foram realizadas 04( quatro) miniconferências nos 07(sete) núcleos escolares, miniconferências essas, tendo como tema central: O PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação: Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração. Nelas se Indicou condições para a definição de políticas educacionais que promovam a inclusão social e valorizem a diversidade, a acessibilidade, instituindo estratégias para consolidação do Plano Nacional de Educação; com a participação de estudantes, professores, pais, sociedade civil organizada, em defesa da educação e da afirmação da diversidade, afirmou que em todas, o debate foi produtivo e animador. Solicitou aos presentes que, durante este dia estivessem em conferência, analisando, debatendo e projetando o futuro da educação de Jandaíra. Salientou que é uma responsabilidade honrosa que cada um e cada uma assumiu quando se elegeu delegada ou delegado e participante deste espaço pedagógico que se desejou ser também politizado, democrático e, mais importante, crítico e propositivo. Agradeceu a todas as pessoas que trabalharam para que este momento pudesse acontecer. Aos participantes das comissões que dividiram tarefas e angústias, em especial aos diretores das escolas que os acolheram nas miniconfêrencias, e toda a equipe, que assumiu o desafio de organizar uma conferência desse porte em tão pouco tempo, em meio a tantas dificuldades e adversidades. Falou do sonho de construir uma educação de qualidade, que tem um preço e nem todos estão dispostos a pagar por ele. Disse que o preço é a luta diuturna, o trabalho incessante e a disposição para recomeçar, sempre que necessário. Para finalizar, concluiu sua fala citando o poeta Agostinho Neto, o primeiro presidente de Angola, em fragmentos do seu poema “DO POVO BUSCAMOS A FORÇA”. Pediu que a justiça de nossa causa nos una no que é fundamental para a construção da cidade que todos nós merecemos: uma cidade moderna, com sua população usurfruindo o direito de uma educação pautada no princípio da gestão democrática e do desenvolvimento humano. Continuando os trabalhos da conferência a Profª Maria Auxiliadora Lemos Passos de Sousa, encaminhou para a plenária a leitura do Regimento da Conferência Municipal da Educação de Jandaíra, que foi lido, e logo aprovado por unanimeidade pelos delegados presentes. Dando

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proseguimeto aos trabalhos da conferência, foi convidado a Drª Susana Couto Pimentel, Doutora em Educação, Pro - Reitora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB, para conduzir os trabalhos temáticos da Conferência. O primeiro trabalho a ser discutido foi o Eixo II: Educação e Diversidade: Justiça Social, Inclusão e Direitos Humanos. Colóquio 2.2: Políticas públicas para superação à violência no ambiente educacional. A Drª Susana Couto Pimentel iniciou os trabalhos falando sobre a sua formação e agradecendo imensamente pelo convite feito para que ela participasse da conferência. Na sequência, falou sobre conceitos introdutórios, a que se destina e qual o ato da violência, transgressão e incivilidade. Fez reflexões com a plenária, a respeito de como as práticas de violência têm emergido como norma social particular de amplos grupos da sociedade. Falou das manifestações da violência contra pessoas, contra o patrimônio público ou privado e sobre a violência simbólica, que é uma relação de poder que impõe um conjunto de valores ao conjunto da população envolvida, como exemplo, salientou o saber escolar. Em seguida falou das possíveis causas da violência na escola, destacando a violência doméstica, forma de obter ganho material ou simbólico, forma de resolução de conflitos em disputas interpessoais e principalmente os preconceitos: homofobias, racismo, sexismo, padrões de beleza, preconceitos de local de moradia e região de nascimento, etc. Comentou também sobre o crescimento atual do sentimento de insegurança no meio escolar que está ligado a uma mutação global da relação com a criança e os jovens e a uma crise do sentido do ofício do educador, fazendo referências a (Eric Debarbieux, 1997). Disse que estamos vivendo uma crise de convivência e de dificuldade de trabalhar valores com os jovens. Em seguida citou fatores potencializadores da violência na escola, tais com: Propostas curriculares não significativas; Distanciamento família-escola; Reprodução de preconceitos sociais; Permissividade diante do Bullying/agressão verbal; Incentivo a competição entre grupos. Na sequência sugeriu algumas estratégias de combate a violência na escola, com: Trabalho com a ética como tema transversal; Fomento a uma cultura inclusiva na escola; cultura da pacificação, de respeito à vida; Desenvolvimento de atividades intra e intergrupais; Ação preventiva a comportamentos antissociais; Incentivo às ações de ajuda mútua na escola; Palestras e debates sobre violência; Desenvolvimento de um ambiente solidário, humanista e cooperativo; Difusão de uma ética da solidariedade, cuja base é o respeito ao outro; Desenvolvimento de projetos educativos que possam absorver novas realidades com as quais as escolas e seus educadores têm que lidar; Diálogo

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constante que instaure o respeito ao outro e o reconhecimento e respeito às diferenças; Parceria com outras instituições da comunidade; Estabelecimento de regras claras e plausíveis de conduta; Uso da metodologia de mediação de conflitos: propostas de pacificação do espaço escolar baseada na prática de negociação instaurada nos próprios grupos de alunos, de forma a criar responsabilidades, mediante o desenvolvimento de um ambiente solidário, humanista e cooperativo. Continuando falou de políticas públicas para a superação da violência nas escolas: Estabelecimento de “juizados” de mediação com práticas de negociação e de resolução de conflitos; Ampliação/Concentração da carga horária dos docentes em apenas uma escola para maior envolvimento com a comunidade local; Subsidiar o desenvolvimento de políticas de antiviolência na escola; Fomentar promoção da cooperação escola – comunidade; outras políticas públicas são; Detectores de metais na entrada; Penalização dos jovens e adolescentes. Fez uma colocação com relação a essas políticas dizendo que tais medidas não são educativas e, portanto, não combatem a raiz do problema. Ao término da fala desse colóquio, a palestrante perguntou se alguém desejava se pronunciar, e a professora Suzana Menezes Conceição, da escola Municipal Garcia D’Avila de Mangue Seco, falou um pouco da sua realidade enquanto professora, das dificuldades, mas de experiências de sucesso, com relação a violência ,que tem reduzido em sua escola devido a implantação de estratégias de boa convivência com acordos negociados com os alunos e muito amor no que faz. Na sequência, o professor Cassiano Benevides de Matos, representante da APLB, falou sobre desrespeito dos alunos para com os professores e os riscos que os profissionais de educação estão correndo. Continuando o Pr. Ademilton Leandro dos Santos da 1ª Igreja Batista de Jandaíra, falou da responsabilidade da família, que os pais devem acompanhar o desenvolvimento dos seus filhos na escola e serem verdadeiros parceiros da escola. Foi votado em plenária para mudança de horário na apresentação do segundo colóquio, como estava na apresentação do folder, os delegados votaram a favor por unanimidade, em seguir com a apresentação do segundo colóquio, e depois as apresentações das proposições. Sendo assim, a palestrante prosseguiu com a apresentação do Colóquio 2.10: Educação das Pessoas com Deficiência, Transtornos Globais do desenvolvimento e Altas Habilidades/Superdotação: desafios e perspectivas para as políticas públicas. A palestrante iniciou seu segundo trabalho afirmando “Toda pessoa tem direito à educação” Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948). Em seguida apresentou desafios que se colocam diante dessa realidade: Construir uma escola que

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atenda a todos; Garantir não apenas o acesso à escola, mas a permanência; Oferecer uma educação com qualidade, voltada para o atendimento às necessidades do educando. Na sequência esclareceu conceitos sobre deficiência, que envolvem os casos de deficiência física, intelectual, auditiva, visual, múltipla. Conceitos de TGD: envolvem o Transtorno do Espectro Autista, caracteriza-se pelo: Comprometimento da interação social; Uso estereotipado e repetitivo da linguagem; Presença de comportamentos repetitivos com interesses restritos. E conceitos de Altas Habilidades/Superdotação: grande facilidade de aprendizagem que leva a pessoa a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes (Brasil, 2001, art. 5º, III) de sua área de interesse. Comentou sobre as Legislações de atendimento educacional às pessoas com NEE, fazendo um percurso histórico do paradigma da inclusão educacional. Em seguida apresentou os princípios e propostas desse paradigma de inclusão. Continuando falou dos verdadeiros desafios da inclusão, que seriam fazer inclusão numa sociedade/escola excludente; desmistificar a diferença; construir políticas de suporte à inclusão; garantir não apenas o acesso à escola, mas a permanência; oferecer educação com qualidade, voltada para o atendimento às necessidades do educando; reduzir a quantidade de alunos por sala; preparar os atores da escola para o trabalho inclusivo; formação continuada do professor; adaptação do currículo escolar; formação de estudantes e familiares. Dando prosseguimento, a sua fala, a palestrante fez referências a importância de modificações adaptativas nos diversos elementos do currículo básico de uma escola inclusiva, que devem acontecer, para atender às necessidades dos alunos com NEE. Disse que incluir não significa apenas possibilitar o acesso da pessoa com NEE na escola, mas garantir possibilidades de sucesso no processo de ensino e aprendizagem e que isto, depende de um currículo adaptado. Afirmou que existe parâmetros para adaptação curricular, tais como: As necessidades e possibilidades do sujeito com NEE inserido na escola regular; A funcionalidade dos conteúdos curriculares; A participação da família; O envolvimento de outros profissionais que atendem a pessoa com NEE. Outro sinalizador que deve ser valorizado, dito pela palestrante é a avaliação do estudante com deficiência, que deve estar baseada numa proposta de adaptação curricular prevendo: Diversidade de instrumentos; Tempo diferenciado; Critérios redimensionados de acordo com as características dos estudantes. Em seguida falou sobre os saberes pedagógicos da inclusão, da urgente e necessária construção de políticas para formação docente, pois a inclusão requer não somente a inserção do aluno com deficiência em sala de aula, mas uma educação onde

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são respeitadas as diferenças e peculiaridades de cada indivíduo, buscando assegurar para todos os direitos de aprender. Logo, sequenciou políticas públicas para a educação inclusiva, dizendo que formação continuada do professor e dos demais profissionais da escola, acessibilidade ao espaço escolar e ao currículo, recursos didáticos adaptados, transporte escolar adaptado, reorganização da escola em seus espaços e práticas, esforços para construção de uma cultura escolar inclusiva, atendimento Educacional Especializado no contra turno da escola regular, reelaboração dos PPP’s das escolas, assegurando a ações que favoreçam a inclusão, desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras que favoreçam a aprendizagem e reduzam a multirrepetência e apoio/orientação aos pais e responsáveis, são políticas públicas que tencionam a tentativa de implementação de inclusão escolar. Finalizando a sua fala, disse que o paradigma da inclusão exige uma nova forma de relação social baseada no respeito às diferenças, dizendo que isso requer uma nova escola, uma nova forma de ensinar e a construção de uma nova cultura escolar. Pediu o pronunciamento dos presentes na plenária, com relação ao colóquio. Os presentes não fizeram referências, mas mostraram-se atentos a todas as colocações da palestrante. Logo após, a professora Maria Auxiliadora falou dos resultados, dos quatro encontros, das miniconferências que aconteceram nos núcleos escolares, oportunizando professores, alunos, pais representantes da sociedade civil organizada a discutirem e apresentarem proposições. Na sequência fez a leitura do material referência do CONAE, para que o grupo pudesse se ambientalizar com os textos e escolher as propostas previstas para os dois colóquios discutidos na conferência, que deveriam ser alteradas, suprimidas, substituídas ou que necessitassem de emendas, ficando assim definidas: Adição a proposta 133.1- Assegurar, em regime de colaboração, recursos necessários para a implementação de políticas de valorização da diversidade e inclusão escolar até 2015. Adição a proposta 138.6- Implementar, em regime de colaboração, políticas públicas de inclusão social dos/das estudantes trabalhadores/as de baixa renda,até 2014. Adição a proposta 139.7- Inserir e implementar na política de valorização e formação dos/as profissionais da educação, a discussão de educação especial, raça, etnia, gênero e diversidade sexual, na perspectiva dos direitos humanos, adotando práticas de superação do racismo, machismo, sexismo, homofobia, lesbofobia, transfobia e contribuindo para a efetivação de uma educação antirracista, e não homo/lesbo/transfóbica. A proposta 141.9- Garantir políticas e recursos públicos para cumprir os dispositivos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o atendimento de crianças cumprindo medidas

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socioeducativas e em situação de vulnerabilidade ou risco, com sua inclusão no processo educativo, através de medidas educacionais, de saúde e judiciais, extensivas às famílias. Adição a proposta 145.13- Garantir o acesso e condições para a permanência com sucesso de pessoas com deficiência, negros, indígenas, quilombolas, povos do campo, povos das águas e povos das florestas, comunidades tradicionais, gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais no ensino regular, até 2015. Adição a proposta 147.15- Garantir as

condições de acessibilidade física, pedagógica, nas comunicações, informações e nos transportes, assim como a oferta do atendimento educacional especializado aos estudantes público-alvo da educação especial, até 2015. Adição a proposta 157.25- Assegurar que a escola cumpra seu papel de espaço privilegiado na promoção dos direitos humanos, buscando garantir a inclusão, o respeito e a valorização das diferenças, sem qualquer forma de preconceito ou de discriminação, contribuindo para assegurar um local livre e seguro para o desenvolvimento de sujeitos autônomos, participativos, cooperativos e solidários, fortalecendo suas possibilidades de continuidade de estudos, até 2016. Adição a proposta 163.31- Ampliar a oferta do atendimento

educacional especializado complementar e suplementar à escolarização de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, matriculados na rede pública de ensino regular, a oferta da educação bilíngue libras/língua portuguesa em contextos educacionais inclusivos e garantia da acessibilidade arquitetônica, nas comunicações, informações, nos materiais didáticos e nos transportes, até 2015. Adição a proposta 165.35- Promover a educação inclusiva, por meio da articulação entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado complementar, ofertado em salas de recursos multifuncionais da própria escola, de outra escola da rede pública ou em instituições conveniadas, até

2105. Adição a proposta 165.34- Inserir na avaliação de livros do Programa

Nacional do Livro Didático (PNLD) e do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), de maneira explícita, critérios eliminatórios para obras que veiculem preconceitos à condição social, regional, étnico-racial, de gênero, orientação sexual, identidade de gênero, linguagem, condição de deficiência ou qualquer outra forma de discriminação ou de violação de direitos humanos, até 2015. Adição a proposta 172.40- Mapear situações de violência, de

discriminação, de preconceitos, de práticas de violência e de exploração do trabalho, bem como de consumo de drogas e de gravidez precoce entre os jovens atendidos por programas de transferência de renda e de educação do ensino fundamental e médio, buscando, em colaboração com a família e com

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