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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO E SAÚDE GEISA JULIANA GOMES MARQUES FORTUNATO O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO CONTEXTO DAS COMUNIDADES REMANESCENTES DE QUILOMBOS Goiânia 2014

O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE NUTRIÇÃO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO E SAÚDE

GEISA JULIANA GOMES MARQUES FORTUNATO

O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO CONTEXTO DAS COMUNIDADES REMANESCENTES DE QUILOMBOS

Goiânia 2014

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TERMO DE CIÊNCIA E DE AUTORIZAÇÃO PARA DISPONIBILIZAR DISSERTAÇÕES ELETRÔNICAS (TEDE) NA BIBLIOTECA DIGITAL DA UFG E NO

BANCO DE TESES DA CAPES

Na qualidade de titular dos direitos de autor, autorizo a Universidade Federal de Goiás

(UFG) e a Capes a disponibilizar, gratuitamente, por meio da Biblioteca Digital de Teses

e Dissertações (BDTD/UFG) e banco de teses Capes, sem ressarcimento dos direitos

autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o documento conforme permissões

assinaladas abaixo, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação

da produção científica brasileira, a partir desta data.

1. Identificação do material bibliográfico: [ X ] Dissertação [ ] Tese

2. Identificação da Tese ou Dissertação

Autor (a): GEISA JULIANA GOMES MARQUES FORTUNATO

E-mail: [email protected]

Seu e-mail pode ser disponibilizado na página? [ X ]Sim [ ] Não

Vínculo empregatício do autor

Agência de fomento: Coordenação de Aperfeiçoamento

de Pessoal de Nível Superior

Sigla: CAPES

País: BRASIL UF: DF CNPJ: 00889834/0001-08

Título: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO CONTEXTO DAS

COMUNIDADES REMANESCENTES DE QUILOMBOS

Palavras-chave: Alimentação escolar; grupo com ancestrais do continente africano;

planejamento de cardápio

Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of

the remaining quilombo communities

Palavras-chave em outra língua: School feeding; group with ancestors from Africa;

Menu Planning

Área de concentração: Segurança Alimentar e Nutricional

Data defesa: (dd/mm/aaaa) 30/03/2014

Programa de Pós-Graduação: Nutrição e Saúde

Orientador (a): Estelamaris Tronco Monego

E-mail: [email protected]

Co-orientador (a):* Karine Anusca Martins

E-mail: [email protected] *Necessita do CPF quando não constar no SisPG

3. Informações de acesso ao documento:

Liberação para disponibilização?1 [ X ] total [ ] parcial

Em caso de disponibilização parcial, assinale as permissões:

[ ] Capítulos. Especifique:

__________________________________________________

[ ] Outras restrições: _____________________________________________________

[X] Liberação para ambos (Capes e BDTD/UFG) [ ] Liberação apenas para BDTD/UFG

Havendo concordância com a disponibilização eletrônica, torna-se imprescindível o envio

do(s) arquivo(s) em formato digital PDF ou DOC da tese ou dissertação.

O Sistema da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações garante aos autores, que os

arquivos contendo eletronicamente as teses e ou dissertações, antes de sua

disponibilização, receberão procedimentos de segurança, criptografia (para não permitir

cópia e extração de conteúdo, permitindo apenas impressão fraca) usando o padrão do

Acrobat.

________________________________________ Data: 10 /07 /2014

Assinatura do (a) autor (a)

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GEISA JULIANA GOMES MARQUES FORTUNATO

O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO CONTEXTO DAS COMUNIDADES REMANESCENTES DE QUILOMBOS

Dissertação de Mestrado apresentada à Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Goiás, como exigência para obtenção do Título de Mestre em Nutrição e Saúde.

Orientador: Profª Drª Estelamaris Tronco Monego Coorientador: Profª Drª Karine Anusca Martins Linha de pesquisa: Segurança Alimentar e Nutricional Financiamento: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

Goiânia 2014

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

GPT/BC/UFG

F312p

Fortunato, Geisa Juliana Gomes Marques

O Programa Nacional de Alimentação Escolar no contexto das

comunidades remanescentes de quilombos [manuscrito] / Geisa Juliana

Gomes Marques Fortunato. - 2014.

135 f. : il., figs., tabs.

Orientadora: Profª. Drª Estelamaris Tronco: Co-Orientadora: Profª.

Drª Karine Anusca Martins.

Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Goiás, Faculdade

de Nutrição, 2014.

Bibliografia.

Inclui lista de tabelas e figuras.

1. Alimentação escolar – Afrodescendentes 2. Alimentação escolar –

Planejamento de cardápio 3. Quilombo – Alimentação escolar I. Título.

CDU: 613.2-057.87

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

FACULDADE DE NUTRIÇÃO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO E SAÚDE

GEISA JULIANA GOMES MARQUES FORTUNATO

O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO CONTEXTO DAS COMUNIDADES

REMANESCENTES DE QUILOMBOS

Dissertação DEFENDIDA e APROVADA em 31 de março de 2014, pela Banca Examinadora constituída pelos membros:

Profª Drª Raquel de Andrade Cardoso Santiago FANUT/UFG

Profª Drª Maria Raquel Hidalgo Campos FANUT/UFG

Profª Drª Estelamaris Tronco Monego FANUT/UFG

Membros suplentes:

Prof. Dr. ou Profª Drª Liana Jayme Borges

FANUT/UFG

Profª Drª Márcia Helena Sacchi Correia

FANUT/UFG

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“É preciso que os educadores se convençam que, como os médicos e os

higienistas, não podem descurar absolutamento o problema da alimentação, cuja

importância é básica na obtenção de um desenvolvimento equilibrado, físico e moral

dos indivíduos jovens. Que se convençam que alimentar bem os escolares é, apesar

de seu prosaísmo aparente, uma obra transcendente de cultura.”

Josué de Castro

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AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, esposo e a minha pr ima- i rmã pela paciência,

incent ivo, educação e apoio em todos os momentos.

Às professoras da Faculdade de Nutr ição que com determininação e

compromisso t ransmitem o conhecimento pautado na ét ica prof iss ional.

Em especia l à profª Este lamar is Tronco Moneg o e profª Kar ine Anusca

Mar t ins que me or ientaram e por quem tenho respei to e admiração. Ao

prof Mar io Piscoya pela paciência e auxí l io às anál ises estat í t icas deste

pro jeto.

Aos colaboradores do CECANE, Rose Cr is t ina, Ferran, Mar iana,

Marcela, Pat r íc ia e Sara pelo apoio e parcer ias durantes as etapas de

p lanejamento e execução das at iv idades do pro jeto. À todos os

acadêmicos que par t ic iparam do desenvolv imento deste t rabalho, pois

sem eles toda a tarefa se tornar ia mui to mais d i f íc i l : L inda Pr isc i la , Anays

Fernanda, Viníc ius, Renata, Danie l ly , Mar ia I rene, Dênnia, Carol ina.

À minha amiga Nicol ly que desde todas as etapas do processo de

seleção do mest rado, mesmo sem nos conhecermos, sempre esteve ao

meu lado, que com palavras e conselhos juntas superamos o bstáculos,

momentos de desânimos, aprendemos com a v ida que dever íamos ir

sempre em busca dos nossos objet ivos e a lcançá - los com êxi to como

nossos pais nos ensinaram.

E aos representantes das comunidades remanescentes de qui lombos

que foram fundamentais para a real ização deste estudo. Exper iências que

sempre vou guardar comigo, de um povo acolhedor e com his tór ias de v ida

de luta e superação.

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RESUMO

A organização quilombola foi um recurso para a sobrevivência física e cultural dos antigos escravos e serviu como instrumento de preservação da dignidade de descendentes dos africanos traficados para o Brasil, que lutaram para reconquistar o direito à liberdade. O estudo teve o objetivo de avaliar o Programa Nacional de Alimentação Escolar em algumas comunidades remanescentes de quilombos de Goiás. Trata-se de um estudo transversal descritivo exploratório realizado em escolas localizadas em comunidades remanescentes de quilombos certificadas pela Fundação Cultural Palmares, no período de março a agosto de 2012. Foram coletadas informações sobre atributos do Programa Nacional de Alimentação Escolar Quilombola quanto a recurso financeiro e agricultura familiar; características dos cardápios quanto à diversidade de alimentos, inserção de alimentos da cultura alimentar quilombola e composição nutricional. Foram realizadas análises descritivas e análise multivariada com aplicação da técnica de Análise dos Componentes Principais para avaliar a adequação dos cardápios. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Goiás. Participaram do estudo 31 escolas quilombolas localizadas em sete municípios de Goiás, destas 26 (83,87%) eram cadastradas no Censo Escolar 2012. O valor per capita para estudantes de escolas quilombolas era desconhecido por 75,0% dos representantes do Conselho de Alimentação Escolar. Dezessete (54,8%) escolas compravam gêneros alimentícios da Agricultura Familiar, sendo que em 11 escolas o fornecedor era agricultor familiar quilombola. Há uma grande variabilidade de alimentos com oferta de 35,6% de frutas, legumes e verduras e 26,7% de alimentos do grupo de gordura, açúcar e sal. Nos cardápios analisados a frequência de alimentos da cultura alimentar quilombola foi de mandioca (0,5%), farinha de mandioca (1,5%), milho (2,7%) e derivado de milho (1,1%) conforme a preparação oferecida no cardápio. Apenas um cardápio estava nutricionalmente adequado de acordo com o recomendado. Há ineficiência na execução do Programa quanto ao recurso financeiro, compra da agricultura familiar e adequação do cardápio. Sugere-se uma releitura da base legal vigente do Programa com um olhar para a melhoria da qualidade de vida desta população com base na promoção de hábitos alimentares saudáveis, respeito à cultura alimentar e superação da vulnerabilidade social e insegurança alimentar e nutricional. Palavras chave: Alimentação Escolar; Grupo com ancestrais do continente africano; Planejamento de cardápio.

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ABSTRACT

The maroon organization was a resource for physical and cultural survival of former slaves and served as an instrument for preserving the dignity of descendants of Africans trafficked to Brazil, who fought to regain the right to freedom. The study aimed to evaluate the National School Feeding Programme in some remaining quilombo communities of Goiás. This is an exploratory descriptive transversal study in schools located in communities remaining Quilombo certified by the Palmares Cultural Foundation, from March to August 2012. Characteristics of the menus and the diversity of food, food insert in Maroon and food culture nutritional composition; attribute information from the National School Feeding Programme Quilombo as financial resources and family farms were collected. Descriptive analyzes and multivariate analysis with application of the technique of Principal Component Analysis was performed to assess the adequacy of menus. The study was approved by the Ethics Committee of the Federal University of Goiás maroons study involved 31 schools in seven municipalities of Goiás, of these 26 (83.8%) were enrolled in the School Census 2012. The per capita value for students Maroons schools was unknown to 75.0% of the representatives of the School Nutrition Council. Seventeen (54.8%) schools buy groceries Family Agriculture, and in 11 schools the supplier were maroon family farmer. There is a large variability in food supply with 35.60% of fruits, vegetables and 26.7% of the food group of fat, sugar and salt. In menus analyzed the frequency of food in maroon food crop was manioc (0.5%), manioc flour (1.5%), maize (2.7%) and derived from corn (1.1%) as the preparation offered on the menu. Only one menu was nutritionally adequate according to the recommended. There are inefficiencies in the implementation of the Programme in terms of financial resource, purchase of family farming and appropriateness of the menu. We suggest a reinterpretation of the existing legal basis for the Program with an eye to improving the quality of life of this population based on the promotion of healthy eating habits, food culture and respect for overcoming social vulnerability and food and nutrition insecurity.

Keywords: School feeding; Group with ancestors from Africa; Menu Planning

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LISTA DE QUADROS, TABELAS E FIGURAS

Quadro 1 Comunidades remanescentes de quilombos do estado de Goiás certificadas pela Fundação Cultural Palmares. Goiás, 2012..............................................................................................

13

Quadro 2

Fundamentação legal e objetivos sobre órgãos governamentais, políticas e programas direcionados a comunidades remanescentes de quilombos.......................................................

15

Figura 1 Processo de definição da população do estudo. Goiás, 2012.......

27

Tabela 1

Características dos municípios quanto ao Índice de Desenvolvimento Humano, percentual da população urbana, quantitativo de escolas e de estudantes quilombolas. Goiás, 2012..............................................................................................

28

Tabela 2

Valores de referência de energia, macro e micronutrientes para o planejamento de cardápios de escolas com estudantes quilombolas....................................................................................

30

Quadro 3 Descrição das variáveis, operacionalização e categorias do estudo. Goiás, 2012......................................................................

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ACP Análise de Componentes Principais

CECANE UFG/ CO Centro Colaborador de Alimentação e Nutrição do Escolar da

Universidade Federal de Goiás e da Região Centro-Oeste

CEP/UFG Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Goiás

CFN Conselho Federal de Nutricionistas

CNE Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de

Educação

DHAA Direito Humano a Alimentação Adequada

DRI Dietary Reference Intakes

FAO Food and Agriculture Organization

FCP Fundação Cultural Palmares

FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

FUNASA Fundação Nacional de Saúde

IA Insegurança Alimentar

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDH Índice de Desenvolvimento Humano

INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

InSAN Insegurança Alimentar e Nutricional

MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome

MEC Ministério da Educação

PBQ Programa Brasil Quilombola

PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar

PNPIR Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial

RT Responsável Técnico

SAN Segurança Alimentar e Nutricional

SEPPIR Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade

Racial

SINUTRI Sistema de Cadastro de Nutricionistas

TACO Tabela de Composição de Alimentos

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SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 ............................................................................ 10

1 INTRODUÇÃO ......................................................................... 10

1.1 REMANESCENTES DE QUILOMBOS .................................... 11

1.2 O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

E AS COMUNIDADES REMANESCENTES DE

QUILOMBOS...........................................................................

16

2 OBJETIVOS............................................................................. 24

2.1 OBJETIVO GERAL................................................................... 24

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.....................................................

24

3 MATERIAL E MÉTODOS ........................................................ 25

3.1 PROJETO MATRIZ .................................................................. 25

3.2 TIPO DE ESTUDO ................................................................... 26

3.3 POPULAÇÃO DO ESTUDO .................................................... 26

3.4 CARACTERÍSTICAS DOS MUNICÍPIOS ................................ 27

3.5 VARIÁVEIS DO ESTUDO ........................................................ 28

3.6 ANÁLISE ESTATÍSTICA .......................................................... 32

3.7 ASPECTOS ÉTICOS ...............................................................

33

REFERÊNCIAS .......................................................................

34

CAPÍTULO 2 – ARTIGO CIENTÍFICO ....................................

39

INTRODUÇÃO.........................................................................

43

MÉTODOS................................................................................

46

RESULTADOS.........................................................................

47

DISCUSSÃO.............................................................................

49

CONCLUSÃO ..........................................................................

52

CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................

61

APÊNDICE .............................................................................

63

ANEXOS................................................................................... 66

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CAPÍTULO 1

1 INTRODUÇÃO

Os quilombolas são definidos como grupos étnico-raciais, que se auto

definem, com trajetórias históricas e relações territoriais específicas, com

presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão

histórica que sofreram (BRASIL, 2003a). Recebem atenção especial do Fundo

Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) por meio do Programa

Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (BRASIL, 2013) pela situação de

Insegurança Alimentar e Nutricional (InSAN); importância da preservação e

resgate do costume alimentar, desenvolvimento da economia local e

consequentemente reconhecimento de sua importância no processo histórico

cultural do país.

A alimentação escolar é direito dos alunos da educação básica pública e

dever do Estado, e tem por diretrizes: o emprego da alimentação saudável e

adequada, que compreende o uso de alimentos variados, seguros, que

respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares; a universalidade do

atendimento; a participação da comunidade no controle social; a inclusão da

educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem; o

apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de

gêneros alimentícios diversificados, produzidos em âmbito local e

preferencialmente pela agricultura familiar e pelos empreendedores familiares

rurais, priorizando as comunidades tradicionais remanescentes de quilombos e

o direito à alimentação escolar, visando garantir a Segurança Alimentar e

Nutricional (SAN) dos alunos, com acesso de forma igualitária (BRASIL,

2009b).

O desconhecimento da gestão, críticas e pensamentos contrários às

diferenciações nas políticas públicas voltadas à melhoria da qualidade de vida

e assistência às comunidades remanescentes de quilombos ainda persistem

na trajetória histórica e cultural desses povos. No entanto, estas políticas e

ações reforçam a necessidade de superar uma realidade de invisibilidade

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social, política e de insegurança alimentar e nutricional a qual muitas

comunidades convivem com uma atenção diferenciada para as escolas

localizadas em áreas com remanescentes de quilombos. Com isso, este

trabalho tem como objetivo avaliar o Programa Nacional de Alimentação

Escolar em algumas comunidades remanescentes de quilombos de Goiás.

1.1 REMANESCENTES DE QUILOMBOS

A organização social, a relação com os demais grupos e a ação política

das comunidades quilombolas tem como base a sua identidade étnica,

resultado de uma confluência de fatores que envolvem a ancestralidade, as

formas de organização política e social, os elementos linguísticos e religiosos.

Os quilombos se constituem em um sistema em que as dimensões

sociopolíticas, econômicas e sociais contribuem para a construção e

atualização de sua identidade (SEPPIR, 2004).

Desde a abolição do sistema escravista colonial em 1888, o quilombo se

associa à luta contra racismo e às políticas de reconhecimento da população

afro-brasileira. A organização quilombola foi um recurso para a sobrevivência

física e cultural dos antigos escravos e serviu como instrumento de

preservação da dignidade de descendentes dos africanos traficados para o

Brasil, que lutaram para reconquistar o direito à liberdade (LEITE, 2008;

SEPPIR, 2004).

As comunidades remanescentes de quilombos foram reconhecidas

oficialmente pelo Estado brasileiro em 1988, com a afirmação dos seus direitos

territoriais estipulados no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da

Constituição em que no artigo 68 preconiza que: “Aos remanescentes das

comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida

a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir os títulos respectivos”. Esta

medida promoveu o interesse socioeconômico, jurídico e cultural destas

comunidades, diante de suas representações na sociedade contemporânea e

sua efetiva inserção cidadã (PARÉ et al., 2007; BRASIL, 1988a).

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Por serem detentores de direitos culturais históricos, de acordo com os

Artigos 215 e 216 da Constituição Federal, que tratam da preservação dos

valores culturais da população negra, são considerados como patrimônio

cultural brasileiro (BRASIL, 1988a).

A invisibilidade e subalternidade da identidade e práticas culturais das

comunidades tradicionais, dentre elas as comunidades remanescentes de

quilombos, é resultado de um passado histórico com fortes marcas ainda no

presente. Por isso, estas ainda tem um desafio de superar o estigma social do

qual são vítimas e integrarem-se à vida social em condições de dignidade e

cidadania, o que somente poderá ser alcançado com a garantia de sua

ancestralidade representada pelos seus territórios étnico-culturais, de suas

práticas produtivas e alimentares (ARAÚJO, 2008).

As terras ocupadas por remanescentes de quilombos garantem sua

reprodução física, social, econômica e cultural (MDS, 2008). Localizam-se em

várias regiões do país, notadamente nas áreas rurais e apresentam um relativo

grau de isolamento geográfico, o que implica em desigualdades sociais e de

saúde (SILVA; MARTINEZ, 2008). No Brasil são 2.007 comunidades

remanescentes de quilombos certificadas pela Fundação Cultural Palmares

(FCP), com 234 (11,66%) na região Norte; 1.228 (61,19%) na região Nordeste;

114 (5,68%) na região Centro-Oeste; 290 (14,45%) na região Sudeste e 141

(7,02%) na região Sul. Em Goiás no ano de 2012 haviam 25 comunidades

quilombolas certificadas, destas apenas uma comunidade detém os títulos das

terras em que reafirma-se o direito territorial dessa comunidade com a

identificação, o reconhecimento, a delimitação, a demarcação e titulação

definitiva das terras segundo o que é preconizado pelo Ato das Disposições

Constitucionais Transitórias da Constituição (Quadro 1) (FCP, 2012; BRASIL,

2003a).

A Chamada Nutricional de Crianças Quilombolas Menores de Cinco

Anos de Idade", realizada em 2006, mostrou que comunidades remanescentes

de quilombos encontravam-se em situação precária de vida, com péssimas

condições de moradia e de acesso a serviços de água e esgoto. Além disso, as

crianças menores de cinco anos constituíam grupo com alto risco de

desnutrição e 7,5% da população de 11 anos e/ou mais consumiam menos do

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que três refeições por dia, caracterizando um quadro de Insegurança Alimentar

e Nutricional (MDS, 2008).

Situação semelhante foi encontrada em estudo com comunidades

remanescentes de quilombos de Tocantins, onde 589 (85,1%) famílias

pesquisadas encontravam-se em Insegurança Alimentar e Nutricional (InSAN),

das quais 258 (37,3%) em InSAN leve; 228 (32,9%) em InSAN moderada e 103

(14,9%) em InSAN grave. Essa situação de InSAN se completava com

precárias condições de moradia e saneamento básico (MONEGO et al., 2010).

Quadro 1. Comunidades remanescentes de quilombos do estado de Goiás certificadas pela Fundação Cultural Palmares. Goiás, 2012.

Município Comunidade Quilombola Data de publicação

D.O.U.

Aparecida de Goiânia Jardim Cascata 02/03/2007

Barro Alto

Antônio Borges 09/12/2008

Fazenda Santo Antônio da Laguna 13/12/2006

Campos Belos Brejão

13/03/2007 Taquarussu

Cavalcante Kalunga* 19/04/2005

Cidade Ocidental Mesquita 07/06/2006

Colinas do Sul José de Coleto 05/05/2009

Cristalina / Paracatu Inocêncio Pereira de Oliveira 24/03/2010

Cromínia Comunidade Quilombola Nossa Senhora Aparecida

07/06/2006

Goianésia Tomás Cardoso 04/08/2008

Minaçu Quilombolas de Minaçu 12/05/2006

Mineiros Buracão 13/12/2006

Cedro 08/06/2005

Monte Alegre Kalunga 19/04/2005

Pelotas 28/07/2006

Nova Roma Quilombo dos Magalhães 04/06/2004

Posse Baco Pari 07/06/2006

Santa Rita do Novo Destino

Pombal 25/04/2005

São João D’Aliança Forte 05/03/2008

São Luiz do Norte Porto Leucádio 20/01/2006

Silvânia Almeida 25/05/2005

Teresina de Goiás Kalunga 19/04/2005

Trindade Vó Rita 05/05/2009

Uruaçu João Borges Vieira 05/05/2009

* Comunidade quilombola titulada em 18/07/2000. Fonte: FCP, 2012.

A falta de posse da terra, a ausência de uma renda monetária pela falta

de oportunidade de emprego, a susceptibilidade à morbimortalidade por

doenças infectocontagiosas e crônicas não transmissíveis, fatores ambientais,

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marginalidade e analfabetismo foram destacados como causas da Insegurança

Alimentar e Nutricional em comunidades remanescentes de quilombos do Pará

(SILVA; MARTINEZ, 2008).

Estudo recente de avaliação da situação de SAN em comunidades

quilombolas tituladas feito pelo Ministério do Desenvolvimento Social apresenta

a vulnerabilidade social associada ao isolamento geográfico, social e a baixa

integração dos territórios quilombolas com outros espaços geopolíticos dos

municípios, onde a oferta de bens e serviços públicos é maior. Prevalência de

déficit estatural em crianças decorrente de problemas de acesso aos alimentos,

a bens e serviços públicos (saúde, saneamento, educação, programas sociais,

incluindo programas de alimentação e nutrição), baixa renda e baixa

escolaridade (MDS, 2013).

A vulnerabilidade social, política e territorial das comunidades

remanescentes de quilombos, observada nos estudos, ressalta a exigência de

uma revisão dos modelos de gestão utilizados na implementação de ações e

políticas públicas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dessa

população. Com isso, desde 2003, o Governo Federal readequou os princípios

da política que orienta a sua ação com foco nas comunidades remanescentes

de quilombos, com maior objetividade na busca da superação dos entraves

jurídicos, orçamentários e operacionais (SEPPIR, 2004).

Políticas, programas e órgãos (Quadro 2) foram implantadas pelo

Governo que tem a responsabilidade de recuperar, recontar e viabilizar a

histórica contribuição do povo negro, mas acima de tudo, resgatar uma dívida

econômica, social e política, criando e promovendo as condições

indispensáveis para que esta população possa vivenciar seus direitos de forma

equânime (MDS, 2008). Dentre estas políticas se insere o PNAE.

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Quadro 2. Fundamentação legal e objetivos sobre órgãos governamentais, políticas e programas direcionados à comunidades remanescentes de quilombos.

Programa Nacional de Alimentação Escolar

Resolução CD/FNDE nº5, 24 de março de 2006¹. Estabelece o per capita de R$ 0,42 para alunos matriculas em escolas localizadas em áreas remanescente de quilombos. Lei n° 11.947, de 16 de junho de 2009² e Resolução CD/FNDE nº 26, de 17 de junho de 2013³. Estabelece particularidades à alimentação de escolas localizadas em áreas remanescentes de quilombos quanto ao valor per capita, à compra de gêneros da agricultura familiar e ao suprimento das necessidades nutricionais.

Estatuto da Igualdade Racial

Instituído pela Lei nº 12.288, de 20 de julho de 20104.

Defende que os indivíduos das comunidades remanescentes de quilombos sejam beneficiários de incentivos específicos para a garantia do direito à saúde, incluindo melhorias nas condições ambientais, no saneamento básico, na SAN e na atenção integral à saúde

Fundação Nacional de Saúde (FUNASA)

5

Promove a inclusão social por meio de ações de saneamento para prevenção e controle de doenças e agravos ocasionados pela falta ou inadequação nas condições de saneamento básico em áreas de interesse especial, às quais englobam as comunidades remanescentes de quilombos.

Agenda Social Quilombola

Instituída pelo Decreto nº 6.261, de 20 de novembro de 2007

6. Destina recursos para as comunidades, por meio

dos Territórios da Cidadania, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, e prevê a efetivação das políticas de forma a atender as demandas com eixos de atuação no acesso à terra, infraestrutura e qualidade de vida, inclusão produtiva e desenvolvimento local e direitos de cidadania

Programa Brasil Quilombola (PBQ)

7

Coordenação das ações governamentais nos níveis transversal, setorial e interinstitucional, voltados às comunidades remanescentes de quilombos, com ênfase na participação social.

Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial (PNPIR)

Instituída pelo Decreto nº 4.886, de 20 de novembro de 2003

8. Tem como objetivo reduzir as desigualdades raciais

no Brasil, com ênfase na população negra e tendo como princípios a transversalidade, a participação e a descentralização.

Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR)

Instituída pela Lei nº 10.678, de 23 de maio de 20039. Tem

como objetivo acompanhar e coordenar políticas de diferentes ministérios e outros órgãos do governo brasileiro para promoção da igualdade racial, articular, promover e acompanhar a execução de diversos programas de cooperação com organismos públicos e privados, nacionais e internacionais e, ainda, acompanhar e promover o cumprimento de acordos e convenções internacionais assinados relacionados à igualdade racial e ao combate ao racismo.

Fundação Cultural Palmares (FCP)

Instituída pela Lei nº 7.668, de 22 de agosto de 1988

10.Tem como objetivo promover a preservação dos

valores culturais, sociais e econômicos decorrentes da influência negra na formação da sociedade brasileira.

Fonte: ¹BRASIL, 2006b; ²BRASIL, 2009; ³BRASIL, 2013; 4BRASIL, 2010;

5MINISTÉRIO DA

SAÚDE, 2013; 6BRASIL, 2007;

7SEPPIR, 2004;

8BRASIL, 2003b;

9BRASIL, 2003c;

10BRASIL,

1988b.

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16

1.2 O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR E AS

COMUNIDADES REMANESCENTES DE QUILOMBOS

O PNAE contribui com o crescimento e desenvolvimento, aprendizagem,

rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos,

por meio de ações de educação alimentar e nutricional e a oferta de refeições

que cubram as necessidades nutricionais durante o período letivo, com

garantia da SAN e do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA)

(BRASIL, 2009; MEC, 2013).

A SAN consiste no direito de todos ao “acesso regular e permanente a

alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso

a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares

saudáveis, que respeitem a diversidade cultural e que sejam social, econômica

e ambientalmente sustentáveis” (BRASIL, 2006a, p.1).

Por sua vez, o DHAA identifica o acesso regular, permanente e irrestrito

a alimentos seguros e saudáveis, em quantidade e qualidade adequadas e

suficientes, correspondentes às tradições culturais do seu povo e que garantam

uma vida livre do medo, digna e plena nas dimensões física e mental, individual

e coletiva (ABRANDH, 2010).

O PNAE recebeu esta denominação em 1979, assiste a alunos da

educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e

educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas e

filantrópicas, além de estudantes em áreas indígenas e remanescentes de

quilombos (BRASIL, 2009). O avanço deste Programa teve como marco a

Constituição de 1988 em que no Artigo 208 estabelece a alimentação escolar

como direito dos alunos da rede pública e responsabilidade do Estado,

devendo ser garantida por meio de programas suplementares em caráter

universal (BRASIL, 1988a).

Estudo com comunidades remanescentes de quilombos no Pará

evidenciou ser o PNAE um programa de suplementação alimentar inadequado

aos hábitos alimentares dos estudantes, por fornecerem somente formulados,

como sopa e mingau, além de apresentarem uma ausência de regularidade

(OLIVEIRA e SILVA et al., 2008).

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17

Segundo o Censo Escolar 2013, localizam-se em áreas remanescentes

de quilombos 2001 escolas das quais 1892 (94,55%) são municipais e 109

(5,45%) estaduais (MEC, 2013b).

A Pesquisa sobre a avaliação da situação de SAN em comunidades

quilombolas tituladas retrata não ser universal a presença do PNAE nessas

comunidades, presente em 87,6% das escolas (MDS, 2013).

A ausência de escolas nas áreas das comunidades favorece o

deslocamento de estudantes para escolas localizadas fora da comunidade o

que compromete a identidade cultural destes povos, pois para alguns

moradores de quilombos contemporâneos a escola dentro da comunidade é

um espaço onde suas diferenças são respeitadas (MEC, 2007).

O processo educacional de escolas localizadas em áreas de

comunidades remanescentes de quilombos deve ter como referência valores

culturais, sociais, históricos e econômicos dessas comunidades. Sendo um

espaço educativo que efetive o diálogo entre o conhecimento escolar e a

realidade local, valorize o desenvolvimento sustentável, o trabalho, a cultura, a

luta pelo direito à terra e ao território (CNE, 2011).

O aparato legal do Programa, por meio da Lei nº 11.947/2009 e

Resolução CD/FNDE nº 26/2013 definem que escolas localizadas em áreas

remanescentes de quilombos devem receber recurso financeiro per capita

diferenciado, compra prioritária da agricultura familiar local e cardápio da

alimentação escolar focado nas necessidades nutricionais e valorização do

costume alimentar desta clientela (BRASIL, 2009; BRASIL, 2013).

Recurso financeiro destinado aos quilombolas

O recurso financeiro destinado a cada unidade escolar é definido

anualmente a partir dos dados extraídos do Censo Escolar realizado pelo

Ministério da Educação (MEC) com o número de alunos matriculados na

educação básica. A fiscalização da aplicação deste recurso é de

responsabilidade do FNDE e dos órgãos de controle externo e interno do Poder

Executivo da União (BRASIL, 2009).

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18

O PNAE é um programa de caráter complementar, em que o Governo

Federal por meio do FNDE transfere uma parcela dos recursos destinados à

compra de gêneros alimentícios para a alimentação escolar, mas os estados,

municípios e Distrito Federal deveriam oferecer uma contrapartida para a

melhoria na qualidade da alimentação e da execução do Programa (PEIXINHO

et al., 2011).

No ano de 2006, a Resolução CD/FNDE nº5, pela primeira vez, incluiu

alunos matriculados em escolas localizadas em áreas remanescentes de

quilombos e estipulou um per capita de R$ 0,44 (quarenta e quatro centavos de

real), valor 90,9% superior ao repassado às creches e escolas neste período.

Este valor foi alterado em 2009 para R$ 0,60 (sessenta centavos de real) valor

que permanece nos dias atuais, sendo o dobro do valor destinado às demais

escolas de educação básica em período parcial (BRASIL, 2006b; BRASIL

2009).

No entanto, este valor é repassado ao município desde que a escola

seja cadastrada no Censo Escolar como localizada em área remanescente de

quilombo, que se caracteriza como sendo a área demarcada e reconhecida

pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) que abriga os

grupos étnico-raciais certificados pela FCP (MEC, 2013b).

Comunidades quilombolas e a Agricultura familiar

O artigo 14 da Lei nº 11.947/2009 estabelece que “Do total dos recursos

financeiros repassados pelo FNDE, no âmbito do PNAE, no mínimo 30,0%

(trinta por cento) deverão ser utilizados na aquisição de gêneros alimentícios

diretamente da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de

suas organizações, priorizando-se os assentamentos da reforma agrária, as

comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas” (BRASIL,

2009).

A inserção de agricultores familiares na compra de gêneros alimentícios

para a alimentação escolar permite uma aproximação da produção e o

consumo de alimentos de uma forma mais sustentável, o que contribui para

uma reconexão da cadeia alimentar e uma relação mais estreita entre campo e

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19

cidade. Tem como objetivo a melhoria da qualidade dos alimentos oferecidos,

com inserção de alimentos mais saudáveis com baixo ou nenhum tipo de

processamento e o resgate de características alimentares locais, não só quanto

ao tipo de alimento, mas também ao resgate do modo de preparo, com a

utilização de alimentos próprios da cultura e hábitos alimentares de uma

comunidade. No entanto, a efetividade dessa compra depende da demanda e

as formas de ação entre produtor e consumidores que são colocadas em

prática (TRICHES; SCHNEIDER, 2010; TEO; MONTEIRO, 2012).

Não há estudos que avaliem a compra de gêneros alimentícios da

alimentação escolar de agricultores familiares quilombolas. No entanto,

pesquisa que analisou os dados do Prêmio Gestor Eficiente da Merenda

Escolar mostrou que na região Centro-Oeste, 60,0% (n=10) dos municípios

inscritos em 2004 e 47,4% (n=9) em 2005 realizavam a compra de produtos da

agricultura familiar para a alimentação escolar de produtores rurais locais

(BELIK; CHAIM, 2009).

Em estudo que avaliou a compra de gêneros da agricultura familiar para

a alimentação escolar observou-se mudanças nos hábitos alimentares e

concepções dos alunos, além da contribuição para a oferta de alimentos com

maior variabilidade, melhor qualidade nutricional, maior aceitação e consumo

por parte dos alunos (TRICHES; SCHNEIDER, 2010).

As comunidades remanescentes de quilombos caracterizam-se pelo

forte vínculo com o meio ambiente que ocupam, preocupando-se com a

preservação dos ecossistemas naturais. As famílias quilombolas vivem da

agricultura de subsistência, sendo a atividade econômica baseada na mão de

obra familiar, para assegurar os produtos básicos para o consumo. É comum a

criação de animais de pequeno porte como galinhas, porcos, patos e cabritos

para a complementação da alimentação familiar (VICENTE, 2004).

Apesar da fragilidade e dificuldades na produção de alimentos em

comunidades remanescentes de quilombos, o fortalecimento da agricultura

familiar é um caminho estratégico para o desenvolvimento local e para melhoria

de renda, das situações socioeconômicas das famílias e do acesso ao alimento

como garantia de SAN (MDS, 2013).

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20

Escolas quilombolas e o cardápio da alimentação escolar

O processo histórico do PNAE favoreceu a melhoria qual quantitativa

dos cardápios e dos alimentos oferecidos. Desde sua criação até 1993, o órgão

gerenciador planejava os cardápios, adquiria os gêneros por processo

licitatório, contratava laboratórios especializados para efetuar o controle de

qualidade e ainda se responsabilizava pela distribuição dos alimentos em todo

o território nacional, sendo que toda a execução acontecia de forma

centralizada (MEC, 2013a).

Durante este período os alimentos oferecidos na alimentação escolar,

em sua maioria, não eram condizentes aos hábitos alimentares da clientela, e,

muitas vezes chegavam aos locais de destino impróprios para o consumo com

desperdício do recurso (TRICHES; SCHNEIDER, 2010).

A descentralização do Programa com a municipalização da “merenda

escolar”, em 1994, teve como objetivo uma maior aproximação aos

beneficiários do Programa com oferta de cardápios diferenciados segundo

distintas realidades e permitiu o planejamento das aquisições dos gêneros

alimentícios de modo a assegurar a oferta da alimentação escolar durante todo

o ano letivo (GABRIEL et al., 2012; MEC, 2013a).

A Resolução CD/FNDE nº 26/2013 (BRASIL, 2013), estabelece que:

Art. 14 Os cardápios da alimentação escolar deverão ser

elaborados pelo RT, com utilização de gêneros alimentícios básicos,

de modo a respeitar as referências nutricionais, os hábitos

alimentares, a cultura alimentar da localidade e pautar-se na

sustentabilidade, sazonalidade e diversificação agrícola da região e na

alimentação saudável e adequada.

§2º Os cardápios deverão ser planejados para atender, em média,

às necessidades nutricionais estabelecidas na forma do disposto no

Anexo III desta Resolução, de modo a suprir:

III - no mínimo 30,0% (trinta por cento) das necessidades

nutricionais diárias, por refeição ofertada, para os alunos

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matriculados nas escolas localizadas em comunidades indígenas ou

em áreas remanescentes de quilombos, exceto creches;

§6º Os cardápios deverão atender as especificidades culturais das

comunidades indígenas e/ou quilombolas.

Pela Resolução CFN nº 465, de 23 de agosto de 2010, o Conselho

Federal de Nutricionistas estabelece como atribuição para o nutricionista no

âmbito do PNAE tem como atribuições: planejar, elaborar, acompanhar e

avaliar o cardápio da alimentação escolar, tendo em vista a adequação às

necessidades nutricionais por faixas etárias das populações atendidas, o

respeito à cultura alimentar de cada localidade e a vocação agrícola da região;

elaborar fichas técnicas das preparações que compõem o cardápio; planejar,

coordenar e supervisionar o teste de aceitabilidade (CFN, 2010).

Até 2011, haviam 6.218 nutricionistas cadastradas no Sistema de

Cadastro de Nutricionistas (SINUTRI) que atuam no âmbito do PNAE, sendo

que na região Centro Oeste havia 522 cadastros (FNDE, 2013). Dados do

Prêmio Gestor da Merenda Escolar evidenciou que ainda há municípios que

não têm responsável técnico (RT) (15,9% dos municípios inscritos em 2004, ou

seja, 61 prefeituras e 79 municípios entre os inscritos em 2005, o que

corresponde a 27,5% do total) (BELIK; CHAIM, 2009).

O cardápio é uma ferramenta operacional que relaciona as preparações

culinárias que compõem uma refeição com descrição dos alimentos por

preparação e quantitativo per capita destinados a suprir as necessidades

nutricionais individuais e coletivas (SILVA; MARTINEZ, 2008; CFN, 2010). As

preparações apresentadas em um cardápio devem, primeiramente, estar de

acordo com as preferências do público ao qual se destina, além de conter uma

harmonia, através da combinação correta dos alimentos, cores, sabores e

consistência (ORNELAS, 2001).

O alimento além de satisfazer às necessidades biológicas do indivíduo,

tem uma história associada ao passado de quem os consome. As técnicas de

escolha, preparo e consumo destes alimentos variam culturalmente e tem suas

próprias histórias com uma representação simbólica na sociedade. A ligação do

alimento com algo familiar traz sensações de referência, identidade, aceitação

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e valores pertencentes à percepção do cotidiano (MINTIZ, 2003; FREITAS et

al., 2013).

O hábito alimentar se insere na dimensão do cotidiano, em que a

experiência faz parte da identidade cultural do indivíduo, fornecem dados sobre

relações sociais e, consequentemente, sobre as disputas de poder,

caracterização de gênero, etnia, faixa etária (FREITAS; PENA, 2007; SANTOS,

2012). A identidade e definição dos hábitos e cultura alimentar de um povo

sofre influência do processo de globalização e urbanização dos dias atuais que

tem contribuído para a homogeneização dessas culturas e reconhecimento

deste patrimônio, o que requer uma releitura das tradições alimentares

regionais (TEO; MONTEIRO, 2012; FREITAS; PENA, 2007; ARAÚJO, 2008).

A identidade sociocultural das comunidades remanescentes de

quilombos evidencia que os ingredientes, a cozinha, a comida, as técnicas de

preparo do alimento, a sociabilidade no fazer e no comer, estão entremeados

com simbologias específicas da maneira de viver desses povos (ARAÚJO,

2008). Nas representações sociais presentes nas práticas diárias relacionadas

à alimentação percebe-se que os quilombolas estabelecem critérios de

aceitação dos alimentos e dos utensílios da cozinha, que revelam a forma que

desejam representar a si mesmos na sociedade (SANTOS, 2012).

Estudo que analisou práticas alimentares de habitantes de uma

comunidade quilombola da Amazônia a partir de uma perspectiva sócio

antropológica, mostrou modificações nas representações e práticas alimentares

cotidianas deste povo que dependem do comércio local para a aquisição de

alimentos (COSTA, 2011).

Estas modificações nos hábitos alimentares de comunidades

remanescentes de quilombos podem ser evidenciadas na mudança do estado

nutricional dessas populações em que, apesar da realidade de InSAN, observa-

se um contraste entre situações de desnutrição por déficit estatural em 18,7%

no conjunto de crianças com até cinco anos e níveis preocupantes de

prevalência de excesso de peso (18,7%), sobrepeso (4,1%) e obesidade

(1,3%) (MDS, 2013).

A trajetória histórica de formação social do Brasil favoreceu uma

mistura entre costumes das diversas etnias, negras, brancas e indígenas, com

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consequente miscigenação da cozinha brasileira (ARAÚJO, 2008; CHAVES et

al., 2009). A alimentação quilombola retrata esta miscigenação, no entanto, há

alimentos próprios da sua cultura alimentar como farinha de mandioca, milho e

preparações culinárias derivadas do milho, mandioca (ARAÚJO, 2008;

SANTOS, 2012; VIZOLLI; SANTOS; MACHADO, 2012).

O adequado planejamento e o acompanhamento da execução dos

cardápios são importantes para o alcance dos objetivos do programa, em que

estabelece o aporte nutricional e estimula a formação de hábitos alimentares

saudáveis para a clientela (SANTOS et al., 2007).

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Avaliar o Programa Nacional de Alimentação Escolar em comunidades

remanescentes de quilombos de Goiás.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Analisar a destinação do recurso financeiro e a compra da Agricultura

Familiar no Programa Nacional de Alimentação Escolar nessas

comunidades;

Conhecer a composição nutricional dos cardápios das escolas

quilombolas e verificar sua adequação quanto à oferta de energia,

macro e micronutrientes;

Verificar a diversidade de alimentos oferecidos no cardápio da

alimentação escolar e

Identificar a inclusão dos alimentos relacionados à cultura alimentar

quilombola no cardápio da alimentação escolar

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3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 PROJETO MATRIZ

O presente estudo utilizou dados secundários de projeto desenvolvido

pela equipe do Centro Colaborador de Alimentação e Nutrição do Escolar da

Universidade Federal de Goiás e da Região Centro-Oeste (CECANE UFG/

Centro-Oeste), intitulado “Alimentação, saúde e qualidade de vida de escolares

quilombolas de Goiás”, cujo objetivo foi avaliar aspectos relacionados à

alimentação, saúde e qualidade de vida de escolares quilombolas de

instituições públicas em municípios goianos. Este projeto foi financiado pelo

FNDE, com coleta de dados de março a agosto de 2012 (CECANE, 2012).

Os municípios e comunidades quilombolas certificadas pela Fundação

Cultural Palmares (FCP, 2012) que participaram da pesquisa foram: Aparecida

de Goiânia (Comunidade Quilombola Jardim Cascata) – piloto da pesquisa;

Barro Alto (Comunidade Fazenda Santo Antônio da Laguna); Cavalcante

(Comunidade Kalunga), Cidade Ocidental (Comunidade Mesquita), Cromínia

(Comunidade Quilombola Nossa Senhora Aparecida), Minaçu (Comunidade

Quilombola de Minaçu), Mineiros (Comunidade Cedro), Monte Alegre

(Comunidade Kalunga), Nova Roma (Comunidade Quilombo dos Magalhães),

Posse (Comunidade Baco Pari), Silvânia (Comunidade Almeida), Teresina de

Goiás (Comunidade Kalunga) e Uruaçu (Comunidade João Borges Vieira).

A equipe de trabalho foi composta por nutricionistas e estudantes do

curso de Graduação em Nutrição. A população alvo foram os gestores

municipais e estaduais da alimentação escolar (coordenador da alimentação

escolar, nutricionista responsável técnico e membro do Conselho de

Alimentação Escolar (CAE); diretor; professor; manipulador de alimentos;

estudante e família quilombola que responderam a questionários pré-

codificados com questões específicas.

Foram encaminhados ofícios às Secretarias de Educação do Estado e

dos municípios com esclarecimentos sobre a pesquisa, os quais emitiram um

termo de consentimento favorável à realização do estudo.

Page 29: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

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Foram identificadas 91 escolas que matriculavam alunos quilombolas,

das quais em 12 (13,2%) não se realizou a pesquisa por: dificuldade de acesso

(n=4), estrada em péssimo estado de conservação ou acesso possível apenas

por meio de transporte de animal), sem professor ou outro responsável (n=4),

trancada e/ou abandonada (n=2), limitação de tempo para realizar a pesquisa

(n=2).

Com destaque aos aspectos éticos, o projeto foi aprovado pelo Comitê

de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Goiás (CEP/UFG) sob

Protocolo nº 263/2011 (Anexo A).

3.2 TIPO DE ESTUDO

Trata-se de um estudo transversal descritivo e exploratório.

3.3 POPULAÇÃO DO ESTUDO

A população do presente estudo compreendeu as escolas de educação

básica municipais e estaduais cadastradas no Censo Escolar 2012 (Apêndice

A) e escolas rurais localizadas dentro da área delimitada pela comunidade

remanescente de quilombo. Informações das lideranças das comunidades

quilombolas foram fundamentais na pesquisa, uma vez que em alguns locais

os responsáveis desconheciam a identidade dos representantes das

comunidades quilombolas. Foram critérios de inclusão: (1) escolas quilombolas

cadastradas no Censo Escolar 2012; (2) escolas rurais dentro da área

delimitada pela comunidade remanescente de quilombo; (3) consentimento da

Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Estadual de Educação do

Estado de Goiás para a realização da pesquisa. E, como critérios de perdas:

(1) intercorrências que impossibilitassem o acesso às escolas (por exemplo:

estado ruim de conservação das estradas; escola fechada).

A população total do presente estudo foi de 31 escolas, localizadas nos

municípios de: Barro Alto (n=1), Cavalcante (n=14), Cidade Ocidental (n=1),

Minaçu (n=2), Monte Alegre (n=10), Posse (n=1) e Teresina de Goiás (n=2). As

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perdas aconteceram em função de dificuldade do acesso (n=2) e escola

fechada (n=3) (Figura 1).

Figura 1. Processo de definição da população do estudo. Goiás, 2012.

3.4 CARACTERÍSTICAS DOS MUNICÍPIOS

A população total dos municípios participantes foi de 147.342 indivíduos

distribuídos em zona urbana e rural, sendo que os municípios de Cavalcante e

Monte Alegre têm maior concentração de população na zona rural segundo o

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (IBGE, 2010).

Considerando o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o qual avalia a

qualidade de vida e o desenvolvimento econômico de uma população, dentre

os municípios pesquisados o que apresentou menor valor foi Cavalcante (IDH

= 0,584) e, maior valor Barro Alto (IDH = 0,742).

Nos municípios, segundo o Censo Escolar 2012, há 28 escolas

municipais quilombolas com 1.474 estudantes na pré-escola e ensino

fundamental e, cinco colégios estaduais quilombolas com 221 estudantes do

ensino fundamental e médio.

A Tabela 1 apresenta as características dos municípios que participaram

da pesquisa.

n= 31 escolas quilombolas em Goiás

31 escolas cadastradas no Censo

Escolar 2012

5 escolas rurais com estudantes

quilombolas

Perdas

(n=5)

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Tabela 1. Características dos municípios quanto ao Índice de Desenvolvimento Humano, percentual da população urbana, quantitativo de escolas e estudantes quilombolas. Goiás, 2012.

Municipais Estaduais

IDH(1) População

Urbana (2)

n

nº alunos n

nº alunos

Barro Alto 0,742 71,7% 1 39 0 0

Cavalcante 0,584 50,5% 15 419 4 215

Cidade Ocidental 0,717 78,1% 1 350 0 0

Minaçu 0,707 85,2% 1 39 1 23

Monte Alegre de Goiás 0,615 40,9% 7 180 3 132

Posse 0,659 76,2% 1 32 0 0

Teresina de Goiás 0,661 70,8% 1 34 1 34

Total

27 1.093 09 404 Fonte: IBGE, 2010; FNDE, 2012.

(1) IDH: Índice de Desenvolvimento Humano (2) Percentual residindo em áreas urbanas em cada município

3.5 VARIÁVEIS DO ESTUDO

Para esta dissertação foram selecionadas questões pertencentes aos

seguintes instrumentos de coleta de dados: Questionário 1, Bloco II,

direcionado ao coordenador municipal da alimentação escolar ou responsável

pela alimentação escolar; Questionário 1, Bloco III, direcionado ao nutricionista

ou coordenador municipal da alimentação escolar ou responsável pela

alimentação escolar; Questionário 2, Bloco I, direcionado ao coordenador

estadual da alimentação escolar ou responsável pela alimentação na escola

estadual pesquisada (Anexo B).

Foram variáveis do presente estudo: atributos do PNAE Quilombola;

características do cardápio da alimentação escolar de escolas quilombolas

quanto à composição nutricional, diversidade e presença de alimentos da

cultura alimentar quilombola no cardápio (Quadro 3).

Atributos do PNAE Quilombola

Para a caracterização do PNAE direcionado a comunidades quilombolas

foram analisados aspectos relacionados: ao valor per capita destinado pelo

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FNDE para estudantes quilombolas; a agricultura familiar na alimentação

escolar; responsável pela elaboração do cardápio da alimentação escolar;

diferenciação no cardápio de escolas quilombolas em comparação às demais

escolas do município.

Cardápio da alimentação escolar

Composição nutricional do cardápio da alimentação escolar

Os cardápios da alimentação escolar devem conter informações sobre o

tipo de refeição, o nome da preparação, os ingredientes que a compõe e sua

consistência, bem como informações nutricionais de energia, macro nutrientes

(carboidratos e/ou glicídios – CHO, lipídios – lip e proteínas – ptn), micro

nutrientes prioritários (vitamina A e C, magnésio, ferro, zinco e cálcio) e fibra

alimentar. A avaliação quantitativa dos cardápios é uma etapa fundamental

para assegurar que os objetivos do PNAE sejam alcançados (BRASIL, 2013;

GABRIEL et al., 2012).

Em cada município foram requisitados ao nutricionista responsável

técnico e ao coordenador de alimentação escolar o modelo de um cardápio

mensal com a descrição das preparações com seus respectivos per capita,

excluindo os cardápios do Programa “Mais Educação” e “Escolas de Tempo

Integral”. Nas situações em que um único cardápio foi encaminhado a todas as

escolas do município, este foi representativo para todas as escolas

pesquisadas.

Sendo assim, para o cálculo de cada preparação do cardápio (Anexo C)

utilizou-se a Tabela de Composição de Alimentos (TACO) da Unicamp. Os

alimentos não descritos nesta foram pesquisados na Tabela de Composição de

Alimentos do IBGE e em rótulos de alimentos (NEPA UNICAMP, 2011; IBGE,

1999). Os dados que continham observações como: asteriscos com

identificação de que as análises estavam sendo reavaliadas, espaços em

branco e informações sobre traços de nutrientes no alimento, foram

considerados como “não determinado” no cálculo das preparações.

Page 33: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

30

Os valores de referência de cada componente nutricional do cardápio

(Tabela 2) dependem do percentual de necessidades nutricionais diárias a ser

atingido com a oferta de uma refeição por faixa etária, 30,0% para alunos

matriculados nas escolas localizadas em comunidades indígenas ou em áreas

remanescentes de quilombos, exceto creches (BRASIL, 2013). A faixa etária

dos estudantes que participaram da pesquisa foi de 6 a 18 anos.

Tabela 2. Valores de referência para oferta de energia, macro e micronutrientes para o planejamento de cardápios de escolas com estudantes quilombolas.

30% das necessidades nutricionais diárias

Categoria Idade (anos)

Energia (Kcal)

CHO (g)

Ptn (g)

Lip (g)

Fibra (g)

Vitaminas Minerais

A (µg) C (mg) Ca Fe Mg Zn

Ensino Fundamental

6–10 anos

450 73,1 14,0 11,3 8,0 150 11 315 2,7 56 2,0

11–15 anos

650 105,6 20,3 16,3 9,0 210 18 390 3,2 95 2,7

Ensino Médio

16-18 anos

750 121,8 23,4 18,8 9,6 240 21 390 3,9 116 3,0

Fonte:BRASIL, 2013. Energia – Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), 2001; Carboidrato, Proteína e Lipídeo – Organização Mundial de Saúde (OMS), 2003; Fibras, Vitaminas e Minerais – Referência da Ingestão Dietética (DRI) / Instituto de Medicina Americano (IOM), 1997 – 2000 – 2001. Adaptada.

Diversidade de alimentos dos cardápios

Para analisar o preconizado pela legislação vigente, a Resolução

CD/FNDE nº 26/2013, em que os cardápios da alimentação escolar deverão

atender as especificidades culturais das comunidades quilombolas, para cada

cardápio foram listados os grupos de alimentos segundo o Guia Alimentar para

População Brasileira (BRASIL, 2006c) com vistas a avaliar a variabilidade de

alimentos oferecidos. Posteriormente, os alimentos que fazem parte do

costume alimentar quilombolas foram quali e quantificados.

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31

Quadro 3. Descrição das variáveis e categorias do estudo. Goiás, 2012.

Bloco/ entrevistado Variável Descrição

Controle social (Representante do

CAE)

Recurso financeiro

Gestor tem conhecimento do valor per capita repassado pelo FNDE para estudantes quilombolas: Sim ou Não

Qual o valor per capita repassado para estudantes quilombolas.

Gestão do PNAE Quilombola

(Coordenador municipal da

Alimentação Escolar/ Coordenador estadual da

Alimentação Escolar)

Agricultura Familiar

O município/ estado compra gêneros alimentícios para a alimentação escolar da Agricultura Familiar: Sim ou Não

Fornecedores da Agricultura Familiar, categorizados em: Assentados/ Indígenas/ Quilombolas/ Agricultores Familiares/ Empreendedor Familiar Rural/ Pescador Familiar

Dificuldades para a efetivação da compra da Agricultura Familiar: Sim ou Não

Qual é a dificuldade para a efetivação da compra da Agricultura Familiar, categorizada em: Falta de documentação/ Indisponibilidade de alimentos/ Falta de agricultores/ Processo oneroso/ Falta de transporte/ Falta de compromisso e responsabilidade do fornecedor/ Burocracia e falta de informação/ Resistência em vender para a prefeitura.

Ações de Alimentação e

Nutrição (Nutricionista RT ou

Coordenador da Alimentação Escolar – em nível municipal

e estadual)

Cardápio da Alimentação

Escolar

Responsável pela elaboração do cardápio da alimentação escolar, categorizado em: Nutricionista/ Coordenador da alimentação escolar/ Diretor/ Manipulador de alimentos

Há diferenciação do cardápio enviado à escola quilombola: Sim ou Não

Qual a diferenciação do cardápio enviado à escola quilombola, categorizado em: Quantidade/ Porcionamento da refeição/ Alimentos do costume alimentar quilombola/ Maior aporte energético/ Oferta de mais lanche

Conhecimento dos alimentos do costume alimentar quilombola: Sim ou Não

Alimentos da cultura alimentar quilombola fazem parte do cardápio da alimentação escolar das escolas quilombolas: Sim ou Não

Qualidade e quantidade de alimentos da cultura alimentar quilombola presentes nos cardápios das escolas quilombolas analisados

Composição nutricional dos cardápios das escolas quilombolas quanto a: energia, macro (carboidrato, proteína e lipídeo), micronutrientes (vitamina A, C, cálcio, ferro, zinco, magnésio) e fibra alimentar

Page 35: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

32

3.6 ANÁLISE ESTATÍSTICA

Análise descritiva

A entrada dos dados foi realizada por dupla digitação em um banco

elaborado no Excel 2003 e depois transferido para o programa Data Analysis

and Statistical Software (STATA/SE) versão 12.0.

Para a análise da composição nutricional dos cardápios foram realizadas

análises uni variadas das variáveis com o cálculo do percentual de variação de

cada componente nutricional quanto aos valores padrão estabelecidos por faixa

etária, seguindo a equação:

% variação = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 − 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎

𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎

Onde:

% variação = 0: representa que o valor calculado é igual ao valor padrão;

% variação negativo: representa quanto o valor calculado está abaixo do valor

padrão;

% variação positivo: representa quanto o valor calculado está acima do valor

padrão.

Análise de Componentes Principais (ACP)

A análise de componentes principais (ACP) é uma técnica da estatística

multivariada que têm como objetivo principal explicar a estrutura de variância e

covariância de um vetor aleatório, composto de p – variáveis aleatórias por

meio da construção de novas variáveis aleatórias chamadas de componentes

principais. Os componentes principais são combinações lineares das variáveis

aleatórias contidas no vetor aleatório e se caracterizam por apresentar

propriedades especiais em termos de variância e correlação (JOHNSON;

WICHERN, 2007).

Page 36: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

33

Ante a impossibilidade de trabalhar e interpretar grandes conjuntos de

variáveis, como no caso da composição nutricional dos cardápios analisados

da alimentação escolar, obteve-se uma redução do número original de

variáveis por um número “k” de componentes principais. Uma vez determinado

o número de componentes principais, com os quais se realizou a presente

análise, é possível calcular seus valores numéricos para cada elemento

amostral no conjunto de dados a partir das informações originais. Esses novos

valores são denominados “escores” ou indicador calculado (JOHNSON;

WICHERN, 2007). Esse valor foi comparado com o indicador ideal do cardápio,

calculado da mesma forma, a partir dos valores de referência de cada

componente nutricional. Portanto, quanto menor a diferença entre o indicador

calculado e o indicador ideal de cada cardápio há adequação.

Indicador = β1 . Energia + β2 . Proteína + ... + βn Vitamina C

βi: peso de cada nutriente

Em que:

Se o Indicador calculado for igual ou maior que o Indicador ideal:

cardápio adequado;

Se o Indicador calculado for menor que o Indicador ideal: cardápio

inadequado.

3.7 ASPECTOS ÉTICAS

A partir do Projeto Matriz, foi incluído um adendo devidamente aprovado

pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Goiás

mantendo o Protocolo nº 263/2011 (Anexo D).

Page 37: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

34

REFERÊNCIAS ABRANDH – Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos. Direito humano à alimentação adequada no contexto da Segurança Alimentar e Nutricional. Brasília: ABRANDH, 2010. 204p. ARAÚJO, S. Tradição e Cultura: Cozinha quilombola do Paraná. Curitiba: SEED, 2008. 191p. BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Resolução/FNDE/CD/Nº 26, de 17 de junho de 2013. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. Brasília, DF: MEC, 2013. ______. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010. Institui o Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis nos 7.716, de 5 de janeiro de 1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de 24 de julho de 1985, e 10.778, de 24 de novembro de 2003. Brasília, DF: Presidência da República, 2010. ______. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Lei n° 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica; altera as Leis nº 10.880, de 9 de junho de 2004, 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de julho de 2007; revoga dispositivos da Medida Provisória nº 2.178-36, de 24 de agosto de 2001, e a Lei nº 8.913, de 12 de julho de 1994; e dá outras providências. Brasília, DF: MEC, 2009. ______. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto nº 6.261, de 20 de novembro de 2007. Dispõe sobre a gestão integrada para o desenvolvimento da Agenda Social Quilombola no âmbito do Programa Brasil Quilombola, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2007. ______. Diário Oficial da União. Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências. Brasília, DF, 2006a. ______. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Resolução/CD/FNDE nº 5, de 24 de março de 2006. Altera dispositivos da Resolução CD/FNDE/Nº 38, de 23 de agosto de 2004 e dá outras providências. Brasília, DF: MEC,2006b. ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia alimentar para a população brasileira : promovendo a alimentação saudável / Ministério da Saúde,

Page 38: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

35

Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Brasília: Ministério da Saúde, 2006c. 210p. ______. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003. Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Brasília, DF: Presidência da República, 2003a. ______. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto nº 4.886, de 20 de novembro de 2003. Institui a Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial (PNPIR) e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2003b. ______. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 10.678, de 23 de maio de 2003. Cria a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, da Presidência da República e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2003c. ______. Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988a. ______. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei 7.668, de 22 de agosto de 1988. Autoriza o poder executivo a constituir a Fundação Cultural Palmares, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1988b. BELIK, W.; CHAIM, N. A. O Programa Nacional de Alimentação Escolar e a gestão municipal: eficiência administrativa, controle social e desenvolvimento. Revista de Nutrição, Campinas, v. 22, n. 5, p.595-607, 2009. CECANE - CENTRO COLABORADOR EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DO ESCOLAR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS E REGIÃO CENTRO-OESTE. Relatório final: alimentação, saúde e qualidade de vida de escolares quilombolas. Goiânia, GO: Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição do Escolar da Universidade Federal de Goiás e Região Centro Oeste, 2012. 498 p. CFN - CONSELHO FEDEREAL DE NUTRICIONISTAS. Resolução CFN nº 465 de 23 de agosto de 2010. Dispõe sobre as atribuições do Nutricionista, estabelece parâmetros numéricos mínimos de referência no âmbito do Programa de Alimentação Escolar (PAE) e dá outras providências. Brasília, DF: CFN, 2010. CHAVES, L.G.; MENDES, P.N.R.; BRITO, R.R.; BOTELHO, R.B.A. O programa nacional de alimentação escolar como promotor de hábitos alimentares regionais. Revista de Nutrição, Campinas, v. 22, n. 6, p. 857-866, 2009.

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39

CAPÍTULO 2 – ARTIGO CIENTÍFICO

O manuscrito será submetido ao periódico Revista de Nutrição (ISSN:

1415-5273 versão impressa e ISSN 1678-9865 versão on-line), cujo Qualis-

Capes na área de Nutrição é B1, e o fator de impacto, segundo ISI/Web of

Knowledge, é 0.0813. As instruções aos autores para submissão de

manuscritos neste periódico estão apresentadas no Anexo E.

Page 43: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

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Título O Programa Nacional de Alimentação Escolar no contexto das comunidades

remanescentes de quilombos / The National School Feeding Programme in the context

of the remaining quilombo communities

Título resumido/ Short title

Alimentação nas escolas quilombolas / Food in schools the group with ancestors from

Africa

Geisa Juliana Gomes Marques Fortunato¹; Estelamaris Tronco Monego²; Karine

Anusca Martins²; Mário Piscoya³

¹Nutricionista, Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde da Faculdade de

Nutrição da Universidade Federal de Goiás

2Professora Doutora da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Goiás e

do Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde

³Professor Doutor do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade Federal de

Goiás

Endereço: Faculdade de Nutrição. Universidade Federal de Goiás. Rua 227 s/n,

quadra 68 - Setor Leste Universitário. Goiânia – Goiás. CEP: 74.605-080.

Telefone: (62) 3209-6270 Ramal 206. Fax (62) 3209-6273.

Correspondência:

Geisa Juliana Gomes Marques Fortunato: Rua 5 Qd. C-1 nº 223 Lt 10-12 Setor Oeste.

Goiânia – Goiás. CEP: 74115-060. Telefone: (62) 8162 24 30. [email protected]

Contribuição dos autores:

G.J.G. FORTUNATO participou da coleta, análise dos dados e redação do artigo. E.T.

MONEGO e K.A. MARTINS participaram da construção do projeto, análise dos dados

e redação do artigo. M. PISCOYA participiou da análise estatística dos dados e

redação do artigo

Financiamento:

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/ Ministério daEducação

(FNDE/MEC) – TC 922/2010

Artigo extraído de dissertação de mestrado “O Programa Nacional de Alimentação

Escolar no contexto dos remanescentes de quilombos”, do Programa de Pós-

Graduação em Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Goiás, defendi-

da em 2014.

Page 44: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

41

RESUMO

Objetivo: Avaliar o Programa Nacional de Alimentação Escolar em comunidades

remanescentes de quilombos de Goiás. Métodos: Estudo transversal descritivo

exploratório realizado em escolas localizadas em comunidades remanescentes de

quilombos certificadas pela Fundação Cultural Palmares, no período de março a

agosto de 2012. Foram coletadas informações sobre atributos do Programa Nacional

de Alimentação Escolar em áreas quilombolas quanto ao recurso financeiro e

agricultura familiar; características dos cardápios referente à diversidade de alimentos

e composição nutricional. Foram realizadas análises descritivas e multivariada com

aplicação da técnica de Análise dos Componentes Principais para avaliar a

adequação dos cardápios. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa

da Universidade Federal de Goiás. Resultados: Participaram do estudo 31 escolas

quilombolas, das quais 26 (83,9%) foram cadastradas no Censo Escolar 2012. O

valor per capita para estudantes de escolas quilombolas era desconhecido por 75,0%

dos representantes do Conselho de Alimentação Escolar. Dezessete (54,8%) escolas

compravam gêneros alimentícios da Agricultura Familiar, das quais em 11 (35,5%) o

fornecedor era agricultor familiar quilombola. Há uma grande variabilidade nos

alimentos fornecidos com oferta de 35,6% de frutas, legumes e verduras e 26,7% de

alimentos do grupo de gordura, açúcar e sal. Apenas um cardápio estava

nutricionalmente adequado de acordo com a recomendação. Conclusão: A execução

do Programa nos municípios pesquisados não segue a legislação quanto ao recurso

financeiro, compra da agricultura familiar e adequação do cardápio para escolas

localizadas em áreas remanescentes de quilombos.. Sugere-se uma releitura da base

legal vigente do Programa e de mais pesquisas interventivas com vistas a melhorar a

qualidade da alimentação da população estudada.

Palavras chave: Alimentação escolar; Grupo com ancestrais do continente africano;

Planejamento de cardápio.

Page 45: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

42

ABSTRACT

Aim: To evaluate the National School Feeding Programme in some remaining

quilombo communities of Goiás. Methods: Exploratory descriptive transversal study in

schools located in still existing communities which are certified by Palmares Cultural

Foundation, in the period from March to August 2012. Characteristics of the menus and

the diversity of food and nutritional composition; atribute information from the National

School Feeding Programme Quilombo as financial resources, and family farms were

collected. Descriptive analyzes and multivariate analysis with application of the

technique of Principal Component Analysis was performed to assess the adequacy of

menus. The study was approved by the Ethics Committee of the Federal University of

Goiás. Results: This study involved 31 schools maroons, these 26 (83.9%) were

enrolled in the School Census 2012. The per capita value for students the group with

ancestors from Africa schools was unknown to 75% of the representatives of the

School Nutrition Council. Seventeen (54.8%) schools buy groceries from the Family

Agriculture, and in 11 of these schools the supplier was maroon family farmer. There is

a large variability in food supply with 35.6% of fruits, vegetables and 26.7% of the food

group of fat, sugar and salt. Only one menu was nutritionally adequate according to the

recommended one. Conclusion: There are inefficiencies in the implementation of the

Programme in terms of financial resource, the purchase of family farming and the

appropriateness of the menu. We suggest a reinterpretation of the existing legal basis

for the Program with an eye on the improvement of this population quality of life.

Keywords: School feeding; Group with ancestors from Africa; Menu planning.

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INTRODUÇÃO

Os remanescentes de quilombos são grupos étnico-raciais, que se auto

definem, com trajetórias históricas e relações territoriais específicas, com presunção

de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica que

sofreram¹. Foram reconhecidos oficialmente pelo Estado brasileiro com a promulgação

da Constituição Federal em 1988² com a afirmação dos seus direitos territoriais

estipulados no Artigo 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e

proteção dos seus direitos culturais no artigo 215 e 216.

A invisibilidade e subalternidade da identidade e práticas culturais das

comunidades tradicionais, dentre elas as comunidades remanescentes de quilombos,

é resultado de um passado histórico com fortes marcas ainda no presente. Por isso,

ainda persiste o desafio de superar o estigma social do qual são vítimas e integrarem-

se à vida social em condições de dignidade e cidadania, o que somente poderá ser

alcançado com a garantia de sua ancestralidade representada pelos seus territórios

étnico-culturais, de suas práticas produtivas e alimentares³.

No Brasil são 2.007 comunidades remanescentes de quilombos certificadas

pela Fundação Cultural Palmares (FCP), das quais 234 (11,66%) se encontram na

região Norte, 1.228 (61,19%) no Nordeste, 290 (14,45%) no Sudeste, 141 (7,02%) no

Sul e 114 (5,68%) no Centro-Oeste. Em Goiás são 25 comunidades quilombolas

certificadas e, infortunadamente, apenas uma detém o título das terras4.

Estudos em comunidades remanescentes de quilombos retratam situações

precárias de vida, com péssimas condições de moradia, saneamento básico, baixo

acesso à educação, alto risco de desnutrição e Insegurança Alimentar e

Nutricional5,6,7,8.

Diante da situação de Insegurança Alimentar e Nutricional, a importância da

preservação e resgate do costume alimentar, desenvolvimento da economia local e

consequentemente reconhecimento de sua importância no processo histórico cultural

do país, os remanescentes de quilombos recebem atenção especial do Fundo

Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) por meio do Programa Nacional

de Alimentação Escolar (PNAE). Atualmente, localizam-se em áreas remanescentes

de quilombos 2001 escolas, onde 1892 (94,6%) são municipais e 109 (5,5%)

estaduais9.

A legislação vigente (Lei nº 11.947/200910 e Resolução CD/FNDE nº 26/201311)

traz particularidades referentes às escolas localizadas em áreas remanescentes de

quilombos quanto ao recurso financeiro per capita diferenciado, a compra da

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agricultura familiar e o cardápio da alimentação escolar que atendam às necessidades

nutricionais e valorizem o costume alimentar desta clientela.

Recurso financeiro

O marco referencial para a alimentação escolar quilombola é o ano de 2006

quando foi editada a Resolução CD/FNDE nº 512, que incluiu alunos matriculados em

escolas localizadas em áreas remanescentes de quilombos e estipulou um per capita

de R$ 0,44 (quarenta e quatro centavos de real), valor superior a 90,0% do repassado

às creches e escolas neste período. Em 2009 o valor foi alterado para R$ 0,60

(sessenta centavos de real) permanecendo nos dias atuais, o qual representa o dobro

do valor destinado às demais escolas de educação básica em período parcial10.

No entanto, este valor é repassado ao município desde que seja informado no

Censo Escolar que trata-se de escola localizada em área remanescente de quilombo,

demarcada e reconhecida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

(INCRA) que abriga os grupos étnico-raciais certificados pela Fundação Cultural

Palmares9.

Agricultura familiar

O artigo 14 da Lei nº 11.947/200910 estabelece a prioridade de aquisição de

gêneros alimentícios de agricultores familiares quilombolas.

As comunidades remanescentes de quilombos caracterizam-se pelo forte

vínculo com o meio ambiente que ocupam, preocupando-se com a preservação dos

ecossistemas naturais. As famílias quilombolas vivem da agricultura de subsistência,

sendo a atividade econômica baseada na mão de obra familiar, para assegurar os

produtos básicos para o consumo. É comum a criação de animais de pequeno porte

como galinhas, porcos, patos e cabritos para a complementação da alimentação

familiar13.

Apesar da fragilidade e dificuldades na produção de alimentos em

comunidades remanescentes de quilombos, o fortalecimento da agricultura familiar é

um caminho estratégico para o desenvolvimento local e para melhoria de renda, das

situações socioeconômicas das famílias e do acesso ao alimento como garantia de

Segurança Alimentar e Nutricional8.

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Cardápio da alimentação escolar

O Artigo 14 da Resolução CD/FNDE nº 26/201311, estabelece a adequação

dos cardápios da alimentação escolar para atender às especificidades culturais e

nutricionais das comunidades quilombolas.

A identidade sociocultural das comunidades remanescentes de quilombos

evidencia que os ingredientes, a cozinha, a comida, as técnicas de preparo do

alimento, a sociabilidade no fazer e no comer, estão entremeados com simbologias

específicas da maneira de viver desses povos3. As representações sociais nas

práticas diárias relacionadas à alimentação evidenciam que os quilombolas

estabelecem critérios de aceitação dos alimentos e utensílios da cozinha que revelam

a forma que desejam representar a si mesmos na sociedade14.

Estudo que analisou práticas alimentares de habitantes de uma comunidade

quilombola da Amazônia, a partir de uma perspectiva sócio antropológica, mostrou

modificações nas representações e práticas alimentares cotidianas deste povo que

depende do comércio local para a aquisição de alimentos15.

A trajetória histórica de formação social do Brasil favoreceu uma mistura de

costumes das diversas etnias, negras, brancas e indígenas, com consequente

miscigenação da cozinha brasileira3,16. A alimentação quilombola retrata essa

miscigenação, mantendo, no entanto, alimentos próprios da sua cultura alimentar tais

como a farinha de mandioca, milho e preparações culinárias derivadas do milho e da

mandioca3,14,17.

As modificações nos hábitos alimentares de comunidades quilombolas pode

ser evidenciadas na alteração do perfil nutricional dessas populações onde a

Insegurança Alimentar e Nutricional ocorre concomitante ao aumento dos índices de

excesso de peso. Estudo de perfil nacional com essas comunidades evidenciou um

contraste entre situações de desnutrição por déficit estatural em 18,7% no conjunto de

crianças com até cinco anos e níveis preocupantes de prevalência de risco de

sobrepeso (18,7%), sobrepeso (4,1%) e obesidade (1,3%)8.

Nesta perspectiva, considerando as particularidades do PNAE direcionadas

aos estudantes quilombolas e a importância sociocultural destes, este estudo teve

como objetivo avaliar o Programa Nacional de Alimentação Escolar no contexto das

comunidades remanescentes de quilombos de Goiás.

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MÉTODOS

O presente estudo faz parte do projeto desenvolvido pela equipe do Centro

Colaborador de Alimentação e Nutrição do Escolar da Universidade Federal de Goiás

e da Região Centro-Oeste (CECANE UFG/ Centro-Oeste), intitulado “Alimentação,

saúde e qualidade de vida de escolares quilombolas de Goiás”, cujo objetivo foi avaliar

aspectos relacionados à alimentação, saúde e qualidade de vida de escolares

quilombolas de instituições públicas em municípios goianos. Este projeto foi aprovado

pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Goiás com protocolo nº

263/2011 e financiado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE),

com coleta de dados de março a agosto de 2012.

Trata-se de um estudo transversal descritivo e exploratório, realizado em sete

municípios de Goiás com comunidades remanescentes de quilombos certificadas pela

Fundação Cultural Palmares. A população do estudo compreendeu as escolas de

educação básica, municipais e estaduais, cadastradas no Censo Escolar 2012 (n=31)

acrescida de escolas localizadas dentro da área delimitada pela comunidade

remanescente de quilombos identificadas durante a coleta de dados.

Foram variáveis do presente estudo: atributos do PNAE direcionado às

comunidades quilombolas (recurso financeiro, agricultura familiar e cardápio);

características do cardápio da alimentação escolar de escolas quilombolas quanto à

composição nutricional referente à energia, fibra alimentar, macro nutrientes

(carboidratos, proteínas e lipídios) e micronutrientes (cálcio, zinco, magnésio, ferro,

retinol e vitamina C), variedade e presença de alimentos da cultura alimentar

quilombola no cardápio.

Em cada município foi requisitado ao nutricionista responsável técnico ou

coordenador de alimentação escolar, o modelo de um cardápio mensal com a

descrição de cada preparação e o per capita, excluindo os cardápios do “Programa

Mais Educação” e o das “Escolas de Tempo Integral”. Para o cálculo de cada

preparação do cardápio foi criado um banco de dados no Microsoft Excel® (2003)

contendo a composição nutricional dos alimentos verificada na Tabela de Composição

de Alimentos (TACO) da Unicamp18, Tabela de Composição de Alimentos do Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)19 e informação de rótulos de alimentos

considerando as marcas de referência no mercado, nessa ordem.

Os valores de referência de cada componente nutricional do cardápio

dependeram do percentual de necessidades nutricionais diárias a ser atingido,

considerando que a faixa etária dos estudantes que participaram da pesquisa foi de

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seis a 15 anos. Seguiu-se a recomendação da resolução CD/FNDE no 2611 que

preconiza que o cardápio para alunos matriculados nas escolas localizadas em

comunidades indígenas ou em áreas remanescentes de quilombos, exceto

crechesdeve suprir, no mínimo,30% das necessidades nutricionais diárias por refeição

ofertada. Ainda de acordo com essa Resolução, deverão ser atendidas as

especificidades culturais das comunidades quilombolas, razão pela qual em cada

cardápio referente a um mês foram listados os alimentos por grupos segundo o Guia

Alimentar para População Brasileira20 com o objetivo de avaliar a variabilidade de

alimentos oferecidos. Posteriormente, foram quantificados os alimentos que fazem

parte do costume alimentar quilombolas.

A avaliação dos cardápios foi realizada com base na comparação entre a

quantidade de energia, micro nutrientes (vitamina A e C, magnésio, ferro, zinco e

cálcio) e fibra alimentar e macro nutrientes (carboidratos, lipídios e proteínas) de cada

cardápio e o valor padrão estabelecido por faixa etária. A adequação dos cardápios foi

avaliada pela técnica de Análise dos Componentes Principais (ACP)21, que permite a

combinação das variáveis (energia, fibra alimentar, micro e macro nutrientes)

consideradas em uma equação linear que será utilizada para atribuir um único valor

numérico que avalia o conjunto da proporção de cada nutriente que compõe o

cardápio.

RESULTADOS

Participaram do estudo 31 escolas quilombolas, sendo nove (29,0%) estaduais

e 22 (71,0%) municipais, localizadas em sete municípios: Barro Alto (n=1), Cavalcante

(n=14), Cidade Ocidental (n=1), Minaçu (n=2), Monte Alegre (n=10), Posse (n=1) e

Teresina de Goiás (n=2). Destas, 26 (83,9%) eram cadastradas no Censo Escolar

2012 como escolas quilombolas. Houve cinco perdas, sendo duas por dificuldade do

acesso e tres por estarem fechadas no dia da coleta de dados.

Os gestores da alimentação escolar entrevistados no estudo eram

coordenadores municipais (n=8) e estaduais (n=9) da alimentação escolar,

nutricionista responsável técnico (RT) (n=7) e representantes do Conselho de

Alimentação Escolar (CAE) (n=8). Um município não dispunha de nutricionista RT,

sendo suas atribuições de responsabilidade da coordenadora da alimentação escolar.

O valor per capita para estudantes de escolas localizadas em áreas

remanescentes de quilombos era desconhecido por 75,0% (n=6) dos representantes

do CAE, sendo que apenas dois relataram ser o valor de R$0,60.

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Dezessete (54,8%) escolas de cinco (71,4%) municípios compram gêneros

alimentícios da Agricultura Familiar fornecidos por assentados (n=3), quilombolas

(n=11), agricultores familiares (n=14) e empreendedor familiar rural (n=1). Os

gestores (n=16) reconhecem que há dificuldades para a efetivação da compra de

agricultores familiares devido a falta de documentação dos agricultores (n=10),

indisponibilidade de alimentos (n=3), falta de agricultores familiares (n=4), problemas

na entrega do produto (n=1) e resistência dos agricultores em vender para a prefeitura

(n=1).

Nas 31 escolas pesquisadas, o cardápio era elaborado pelo nutricionista RT

em 48,4% (n=15), enquanto que nas demais escolas o responsável era o

coordenador da alimentação escolar. Nutricionistas e coordenadores da alimentação

escolar afirmaram conhecer os alimentos que fazem parte da cultura alimentar

quilombola e há a inserção desses alimentos no cardápio da alimentação escolar.

Nos cardápios analisados, listou-se 1.353 alimentos, no entanto a frequência de

alimentos da cultura alimentar quilombola foi de 0,5% de mandioca (n=7), 1,5% de

farinha de mandioca (n=20), 2,7% de milho (n=37) e 1,1% de preparações culinárias

derivadas de milho (n=15), conforme a preparação .

Havia diferenciação do cardápio que era elaborado para as escolas

quilombolas em comparação com àquelas que não atendem estudantes quilombolas

em 93,6% (n=29) das escolas, quanto ao porcionamento da refeição (n=4); inserção

de alimentos da cultura alimentar quilombola (n=10); oferta de alimentos com maior

aporte energético (n=10) e oferta de um lanche antes do início da aula (n=14). As

escolas localizadas na zona rural apresentaram cardápio diferenciado em cinco

(71,4%) municípios com a inserção de alimentos de fácil transporte (n=1), alimentos

com maior aporte energético (n=2) e maior porcionamento na oferta da alimentação

escolar (n=2).

Há uma grande variabilidade dos alimentos oferecidos na alimentação escolar,

com frequência de oferta de alimentos por grupos de: 35,6% (n=482) de frutas,

legumes e verduras; 26,7% (n=361) de gordura, açúcar e sal; 18,5% (n=250) de

cereais, tubérculos e raízes; 12,7% (n=172) de leite e derivados, carnes e ovos; 3,6%

(n=49) de feijão e outros alimentos vegetais ricos em proteína e 2,9% (n=39) de

condimentos

Foram analisados oito cardápios mensais da alimentação escolar de 17

escolas de seis municípios quanto à adequação às recomendações nutricionais para

estudantes das escolas quilombolas. A composição nutricional dos cardápios

apresentou inadequação quanto à energia e macronutrientes. Verificou-se percentual

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de variação positivo de acordo com os valores de referências para proteína em um

único cardápio (% variação = 0,01) e para lipídeo em dois cardápios (% variação de

0,02 e 0,22) para a faixa etária entre seis e 10 anos (Figura 1). Na faixa etária entre

11 e 15 anos todos os cardápios apresentaram percentual de variação negativo

configurando-se como inadequados (Figura 2).

FIGURA 1

FIGURA 2

Quanto à fibra alimentar e aos micronutrientes, observou-se percentual de

variação positivo para: fibra alimentar (n=1; % variação = 0,27); cálcio (n=1; variação

= 0,12); magnésio (n=1; % variação = 0,95); ferro (n=1; % variação = 0,19); zinco

(n=3; % variação entre 0,07 e 0,21) e vitamina C (n=5; % variação entre 0,33 e 1,48)

na faixa etária de seis a 10 anos (Figura 3). Para a faixa etária de 11 a 15 anos, fibra

alimentar, magnésio, ferro e vitamina C apresentaram percentual de variação positivo

(Figura 4). Ao avaliar a vitamina A, observou-se valores de percentual de variação

negativo em todos os cardápios analisados.

FIGURA 3

FIGURA 4

Apenas um cardápio considerando a faixa etária de seis a 10 anos estava

adequado com valor do indicador calculado igual a 455,20 segundo o método de

Análise dos Componentes Principais. O valor do indicador ideal para a faixa etária de

seis a 10 anos foi de 358,80 e de 11 a 15 anos de 498,88 (Tabela 1).

TABELA 1

DISCUSSÃO

No presente estudo, cinco escolas não se encontravam corretamente

cadastradas no Censo Escolar como escola localizada em área de comunidades

remanescentes de quilombos, o que lhes garantiria um recurso financeiro diferenciado

para melhoria da qualidade da alimentação escolar fornecida a esta população que

vive em situações de insegurança alimentar e nutricional. O desconhecimento dos

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gestores quanto à importância da identificação e reconhecimento das escolas

quilombolas do seu município, ressalta a invisibilidade social que algumas

comunidades remanescentes de quilombos convivem nos dias atuais3.

Observou-se que a visão dos gestores municipais e estaduais, no contexto do

PNAE, foi de fundamental importância uma vez que são representados por diferentes

atores sociais da área educacional, econômica e da sociedade civil que se relacionam

e desenvolvem ações que favorecem o fortalecimento da alimentação escolar com

desenvolvimento local, educação alimentar e nutricional, cidadania e resgate e

revalorização da cultura da população assistida pelo PNAE22.

Apesar da exigência do nutricionista como responsável técnico do PNAE

habilitado para o planejamento, coordenação, direção, supervisão e avaliação do

Programa23, um município não contava com esse profissional no quadro técnico do

PNAE. A ausência deste profissional compromete a efetivação do Programa, uma vez

que tais atribuições são repassadas para o coordenador da alimentação escolar que

não tem a formação técnica e profissional para exercer tais atividades.

O planejamento e elaboração do cardápio devem ser de responsabilidade do

nutricionista RT11, no entanto isso ocorre em apenas 48,4% (n=15) das escolas.

Chaves et al (2009)16 verificou que cardápios da alimentação escolar também eram

elaborados por coordenadores da alimentação escolar, procedimento inadequado

segundo a legislação Resolução CD/FNDE nº 2611.

A compra de gêneros alimentícios para a alimentação escolar de agricultores

familiares ocorre em 54,8% (n=17) das escolas quilombolas, sendo o agricultor

quilombola o fornecedor em 64,7% (n=11). Dos municípios pesquisados, 85,7% (n=6)

localizam-se ao Norte do estado de Goiás, região que apresenta menor

aproveitamento do seu potencial produtivo, com carência de acesso à assistência

técnica e a linhas de crédito para produção de alimentos24. Estudo nessa região

evidenciar haver potencial agrícola para produção de frutos do Cerrado (baru, jatobá,

buriti, cagaita, mangaba, pequi), e também de abóbora kabotiá, abobrinha verde,

mamão, mandioca, maracujá, milho verde, tangerina e vagem24. Dados do Prêmio

Gestor da Merenda Escolar demonstrou que na região Centro Oeste, 60,0% (n=10)

dos municípios inscritos em 2004 e 47,4% (n=9), em 2005, realizavam a compra de

produtos da agricultura familiar de produtores rurais locais22.

Nas comunidades remanescentes de quilombos a agricultura é basicamente

voltada à subsistência, com o cultivo de feijão, mandioca, milho, arroz e

hortaliças7,8,13,25. A farinha de mandioca é o principal produto comercializado nas

comunidades quilombolas, no entanto, apesar de ser um produto culturalmente valioso

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e cotidianamente indispensável para esta população, tem baixa agregação de valor no

mercado8.

A inserção da compra de agricultores familiares no âmbito do PNAE é

fundamental, pois favorece mudanças de hábitos alimentares e concepções dos

alunos, oferta de alimentos com maior variabilidade, melhor qualidade nutricional que

contribui para maior aceitação e consumo26,27. O fortalecimento da agricultura familiar,

tendo o PNAE como garantia de mercado consumidor da produção agrícola, é um

caminho estratégico para o desenvolvimento local e para melhoria de renda e das

condições socioeconômicas das famílias8.

Os gestores da alimentação escolar afirmam que conhecem os alimentos que

fazem parte da cultura alimentar quilombola e que estes estão inseridos no cardápio

da alimentação escolar, no entanto, é baixa a oferta nos cardápios analisados de

alimentos culturalmente interligados aos hábitos alimentares desta população. A

definição de quais alimentos que de fato representam as comunidades quilombolas

sofre limitações para o presente estudo, pois sua cultura alimentar é influenciada pelos

hábitos de seus antepassados africanos, da interação afro-brasileira e de suas

relações sociais que variam de acordo com a sua região geográfica28.

A diferenciação dos cardápios das escolas quilombolas é importante para se

seguir o que é preconizado na legislação, no que se refere ao atendimento das

especificidades culturais das comunidades quilombolas11. Pesquisa desenvolvida com

nutricionistas do PNAE ressalta que 80,8% concordam que se deve respeitar os

hábitos alimentares e cultura alimentar da localidade para comunidades de áreas

remanescentes de quilombos29.

Muitas comunidades remanescentes de quilombos localizam-se em áreas

rurais o que pode acarretar condições de vida menos favoráveis, tendo em vista que,

as distâncias percorridas pelos estudantes até chegarem à escola pode ocasionar

maior demanda de energia e maior adesão ao PNAE para suprir parte de suas

necessidades nutricionais30. De forma agregada a isso, observa-se que o estado

nutricional de crianças quilombolas demonstra que o déficit estatural é superior àquele

encontrado em estudos nacionais, consequência das condições de vida precárias nas

comunidades8. Isso reforça a necessidade de que os cardápios da alimentação

escolar nessas comunidades deva suprir as necessidades nutricionais dos estudantes

quilombolas.

No presente estudo, os nutrientes (proteína, lipídeo, zinco e vitamina C)

apresentaram percentual de variação positivo de modo a suprir as recomendações

nutricionais da população quilombola assistida, conforme preconizado na legislação11.

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A adequação desses nutrientes pode ser explicada pela oferta de alimentos fonte

presentes no cardápio da alimentação escolar. Houve aporte energético e nutricional

insuficientes para energia, carboidrato, fibra alimentar e micronutrientes (ferro e retinol)

nos cardápios analisados, condição esta que pode comprometer o crescimento e

desenvolvimento das crianças. Existem poucos trabalhos que avaliam a composição

nutricional de cardápios da alimentação escolar, com estudos que apresentavam

inadequação de cálcio31,32 e zinco31, e adequação somente para proteína33.

A inadequação dos cardápios quanto às recomendações do PNAE11 pode ser

resultado do despreparo profissional do responsável pela elaboração do cardápio, que

no presente estudo, a maioria dos cardápios analisados foi elaborada por outro

profissional, que não era nutricionista, bem como das limitações quanto aos poucos

recursos disponíveis com comprometimento da quantidade, qualidade e tipo de

alimento a ser oferecido.

CONCLUSÃO

A execução do Programa nos municípios pesquisados não segue a legislação

quanto ao valor e utilização do recurso financeiro, da compra da agricultura familiar e

da adequação do cardápio da alimentação escolar em escolas localizadas em áreas

remanescentes de quilombos.

O recurso financeiro garantido pela lei a ser repassado às escolas localizadas

nessas comunidades contribuiria para a melhoria da qualidade nutricional do cardápio

da alimentação escolar, no entanto, o presente estudo evidenciou que mesmo quando

presente, o desconhecimento dos gestores quanto à presença desse grupo

populacional em seu município termina por inviabilizar uma atuação em sua defesa. É

necessário que sejam valorizadas ações da comunidade escolar e representantes

dessas comunidades quanto ao reconhecimento e revalorização da cultura quilombola

no processo cultural e social do país.

O comprometimento da qualidade nutricional dos cardápios pelo

descumprimento da legislação vigente encaminha para a responsabilidade técnica do

nutricionista cuja atribuição é o planejamento do cardápio da alimentação escolar,

considerando as especificidades da cultura alimentar e as necessidades nutricionais

diferenciadas dos estudantes quilombolas.

A implementação de ações como a assistência técnica e acesso a

financiamentos agrícolas, aliado ao estudo do potencial agrícola da região e do

desenvolvimento agrário característico dessas comunidades pode favorecer o

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desenvolvimento local com a inserção da agricultura familiar no PNAE. Para tanto,

recomenda-se um mapeamento da área e das características dos agricultores

quilombolas em cada município.

Sugere-se uma (re)leitura da base legal do PNAE, incluindo mais pesquisas

interventivas com vistas à melhoria da qualidade de vida das comunidades

remanescentes de quilombos com base na promoção de hábitos alimentares

saudáveis, respeito à cultura alimentar e superação da vulnerabilidade social e

insegurança alimentar e nutricional.

REFERÊNCIAS

1. Brasil. Presidência da República. Decreto nº 4.887 de 20 de novembro de 2003. Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Brasília, 2003. 2. Brasil. Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. 3. Araújo S. Tradição e Cultura: Cozinha quilombola do Paraná. Curitiba: SEED; 2008. 4. Fundação Cultural Palmares. Comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Cultural Palmares. [acesso 2012 dez 10] Disponível em: < http://www.palmares.gov.br/quilombola/>

5. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Políticas sociais e chamada nutricional quilombola: estudos sobre condições de vida nas comunidades e situação nutricional das crianças. Cadernos de Estudos Desenvolvimento Social em Debate. Brasília-DF: MDS, 2008. 142p. 6. Monego ET, Peixoto MRG, Cordeiro MM, Costa RM. (In)segurança alimentar de comunidades quilombolas do Tocantins. Segurança Alimentar e Nutricional. 2010; 17(1):37- 47. 7. Silva DO, Guerrero AFH, Guerrero CH, Toledo LM. A rede de causalidade da insegurança alimentar e nutricional de comunidades quilombolas com a construção da rodovia BR-163, Pará, Brasil. Rev. Nutr. 2008; 21(suppl): 83-97. doi: 10.1590/S1415-52732008000700008. 8. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome . Pesquisa de avaliação da situação de Segurança Alimentar e Nutricional em comunidades quilombolas tituladas. Brasília-DF: MDS, 2013. 15p. 9. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Data Escola Brasil – Censo Escolar 2013. Brasíllia, DF: INEP, 2013. Disponível em: < http://www.dataescolabrasil.inep.gov.br/dataEscolaBrasil/>

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10. Brasil. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Lei n° 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica; altera as Leis nº 10.880, de 9 de junho de 2004, 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de julho de 2007; revoga dispositivos da Medida Provisória nº 2.178-36, de 24 de agosto de 2001, e a Lei nº 8.913, de 12 de julho de 1994; e dá outras providências. Brasília, DF: MEC, 2009. 11. Brasil. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Resolução/FNDE/CD/Nº 26, de 17 de junho de 2013. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. Brasília, DF: MEC, 2013. 12. Brasil. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Resolução/CD/FNDE nº 5, de 24 de março de 2006. Altera dispositivos da Resolução CD/FNDE/Nº 38, de 23 de agosto de 2004 e dá outras providências. Brasília, DF: MEC, 2006.

13. Vicente JP. Os remanescentes de quilombos do Vale do Ribeira no Sudoeste de São Paulo: piora na situação socioeconômica e de saúde? Pediatria. 2004; 26(1): 63-5. 14. Santos A. O sabor da história: práticas alimentares e identidade quilombola. INTRATEXTOS. 2012, 3(1): 54-71. 15. Costa MS. Mandioca é comida de quilombola? Representações e práticas alimentares em uma comunidade quilombola da Amazônia brasileira. Amazônica. 2011, 3 (2): 408-28. 16. Chaves LG, Mendes PNR, Brito RR, Botelho RBA. O programa nacional de alimentação escolar como promotor de hábitos alimentares regionais. Rev. Nutr. 2009, 22(6): 857-66. doi: 10.1590/S1415-52732012000200002. 17. Vizolli I, Santos RMG, Machado RF. Saberes Quilombolas: um estudo no processo de produção da farinha de mandioca. Bolema: Rio Claro, v. 26, n. 42B, p. 589-608, 2012. doi: 10.1590/S0103-636X2012000200009. 18. Núcleo de Ensino e Pesquisas em alimentação da Universidade de Campinas. Tabela brasileira de composição de alimentos (TACO). Campinas: NEPA UNICAMP, 4ª ed, 2011. 161 p. 19. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estudo Nacional de Despesa Familiar – Tabelas de Composição de Alimentos. IBGE: Rio de Janeiro, 5ª ed, 1999. 137 p. 20. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia alimentar para a população brasileira : promovendo a alimentação saudável / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 210p.

21. Johnson RA, Wichern DW. Applied Multivariate Statisitical Analysis, 6ª ed. Upper Saddle River, NJ: Pearson/Prentice Hall, 2007.

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55

22. Belik W, Chaim NA. O Programa Nacional de Alimentação Escolar e a gestão municipal: eficiência administrativa, controle social e desenvolvimento. Rev. Nutr. 2009, 22(5): 595-607. doi: 10.1590/S1415-52732009000500001. 23. Conselho Federal de Nutricionistas. Resolução CFN nº 465 de 23 de agosto de 2010. Dispõe sobre as atribuições do Nutricionista, estabelece parâmetros numéricos mínimos de referência no âmbito do Programa de Alimentação Escolar (PAE) e dá outras providências. Brasília, DF: CFN, 2010. 24. Monego ET, Alexandre VP, Sousa LM, Martins KA, Rosa JQS, Souza PLC, Assis JN. Produção e potencial agrícolas de alimentos destinados à alimentação escolar em Goiás e no Distrito Federal, na região Centro-Oeste do Brasil. Rev. Nutr. 2013, 26(3): 233-41. doi: 10.1590/S1415-52732013000200011. 25. Pedroso Júnior NN, Murrieta RSS, Taqueda CS, Navazinas ND, Ruivo AP, Bernardo DV, Neves WA. A casa e a roça: socioeconomia, demografia e agricultura em populações quilombolas do Valo do Ribeira, São Paulo, Brasil. Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. 2008, 3(2): 227-52. doi: 10.1590/S1981-81222008000200007. 26. Triches RM, Schneider S. Alimentação escolar e agricultura familiar: reconectando o consumo à produção. Saúde & Sociedade. 2010, 19(4): 933-45. 27. Teo CRP; Monteiro CA. Marco Legal do Programa Nacional de Alimentação Escolar: uma releitura para alinhar propósitos e práticas na aquisição de alimentos. Rev. Nutr. 2012; 25(5): 657-68. doi: 10.1590/S1415-52732012000500010. 28. Araújo SMSG, Lima Filho DL. Cultura, trabalho e alimentação em comunidades negras e quilombolas do Paraná. Ateliê Geográfico. 2012, 6(3): 113-31. doi: 10.5216/ag.v6i3.21060. 29. Santana TCM, Ruiz-Moreno L. Formação do nutricionista atuante no Programa Nacional de Alimentação Escolar. Nutrire. 2012, 37(2): 183-98. doi: 10.4322/nutrire.2012.015. 30. Pegolo GE, Silva MV. Consumo de energia e nutrientes e a adesão ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) por escolares em um município paulista. Segurança Alimentar e Nutricional. 2010, 17(2): 50-62. 31. Domene SMA, Pereira TC, Arrivillaga RK. Estimativa da disponibilidade de zinco em refeições com preparações padronizadas da alimentação escolar do município de Campinas. Rev. Nutr. 2008, 21(2): 161-67. doi: 10.1590/S1415-52732008000200004. 32. Bernardi, JR, Cezaro C, Fisberg RM, Fisberg M, Rodrigues GP, Vitolo MR. Consumo alimentar de micronutrientes entre pré-escolares no domicílio e em escolas de educação infantil do município de Caxias do Sul (RS). Rev. Nutr. 2011, 24 (2): 253-61. doi: 10.1590/S1415-52732011000200006. 33. Silva CR, Martins BEAT, Oliveira VLMI, Miyasaka CK. Consumo alimentar e estado nutricional de pré-escolares de um Centro de Educação Infantil do município de São Paulo. Alim. Nutr. 2010, 21(3): 407-13.

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Figura 1. Adequação de energia e macro nutrientes dos cardápios (C) das escolas quilombolas cadastradas no Censo Escolar com vistas a suprir 30,0% das necessidades nutricionais na faixa etária de seis a 10 anos. Goiás, 2012.

-0,60

-0,50

-0,40

-0,30

-0,20

-0,10

0,00

0,10

0,20

0,30

% v

ari

ação

6 - 10 anos

Energia

Proteína

Lipídeo

Carboidrato

C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8

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Figura 2. Adequação de energia e macro nutrientes dos cardápios (C) das escolas quilombolas cadastradas no Censo Escolar com vistas a suprir 30,0% das necessidades nutricionais na faixa etária de 11 a 15 anos. Goiás, 2012.

-0,70

-0,60

-0,50

-0,40

-0,30

-0,20

-0,10

0,00%

vari

ação

11 - 15 anos

Energia

Proteína

Lipídeo

Carboidrato

C1 C3 C4 C5 C6 C7 C8

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Figura 3. Adequação de fibra alimentar e micro nutrientes dos cardápios (C) das escolas quilombolas cadastradas no Censo Escolar com vistas a suprir 30,0% das necessidades nutricionais na faixa etária de 6 a 10 anos. Goiás, 2012.

-1,00

-0,50

0,00

0,50

1,00

1,50

C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8

% v

ari

ação

6 - 10 anos

Fibra alimentar

Cálcio

Magnésio

Ferro

Zinco

Vitamina A

Vitamina C

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Figura 4. Adequação de fibra alimentar e micro nutrientes dos cardápios (C) das escolas quilombolas cadastradas no Censo Escolar com vistas a suprir 30,0% das necessidades nutricionais na faixa etária de 11 a 15 anos. Goiás, 2012.

-1,00

-0,80

-0,60

-0,40

-0,20

0,00

0,20

0,40

0,60

C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8

% v

ari

ação

11 - 15 anos

Fibra alimentar

Cálcio

Magnésio

Ferro

Zinco

Vitamina A

Vitamina C

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Tabela 1. Valores do indicador calculado e percentual de adequação dos cardápios analisados segunda faixa etária. Goiás, 2012.

Faixa etária Cardápios

Indicador calculado

Variação Percentual em relação ao valor ideal

estimado¹

C1 222,30 -0,38

C2 149,22 -0,58

6 - 10 C3 236,29 -0,34

anos C4 164,85 -0,54

C5 153,82 -0,57

C6 455,20 0,27

C7 157,05 -0,56

C8 143,93 -0,60

C1 149,04 -0,70

C3 236,05 -0,53

11 - 15 C4 164,72 -0,67

anos C5 153,61 -0,69

C6 455,24 -0,09

C7 156,86 -0,69

C8 143,76 -0,71

¹ Valor ideal para faixa etária de 6-10 anos igual a 358,80 e de 11-15 anos igual a 498,88.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS Trabalhar com comunidades quilombolas foi um aprendizado profissional

e pessoal com trocas de experiências e lições de vida. Populações que

superam dia a dia uma realidade sócio econômica precária e que, ainda nos

dias atuais, presenciamos uma invisibilidade e preconceitos da sociedade.

O projeto matriz foi resultado de um trabalho de persistência,

compromisso e responsabilidade com todos os participantes. Em todas as

etapas foi fundamental a confiança e apoio das lideranças das comunidades

que acompanharam e fizeram parte deste estudo. Pessoas que abdicaram de

alguns dias para acompanhar o projeto, direcionar-nos às escolas do

município, transmitiam à comunidade nossos objetivos, nos acolheu com todo

carinho.

Tiveram desafios também, como dificuldade de acesso às escolas em

que se transcorreu por estradas com trajetos perigosos, aventuras para

atravessar rios e alojamentos improvisados em escolas. Situações que toda a

equipe conseguiu superar com determinação, compromisso e

responsabilidade.

Durante a pesquisa ouvia-se reclamações de pessoas que se recusaram

a participar da pesquisa por pensar em se tratar de mais uma pesquisa em que

os pesquisadores iam à comunidade coletavam seus dados e nunca mais

voltavam. Mas esta equipe de trabalho tinha um compromisso e a

responsabilidade de coletar os dados, retornar aos municípios com os

resultados, assessorar o plano de ações que era proposto pelos gestores e

representantes das comunidades para resolver os problemas abordados pela

pesquisa e acompanhar o encaminhamento desses planos.

A execução do PNAE nos municípios pesquisados apresentou limitações

que iam desde o desconhecimento dos gestores quanto à importância do

cadastro das escolas quilombolas no Censo Escolar para o recebimento

diferenciado do recurso financeiro, à compra de gêneros alimentícios da

alimentação escolar de agricultores familiares quilombolas e adequação do

cardápio da alimentação escolar o que compromete a qualidade de vida, saúde

e alimentação dessa população.

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A escassez de estudos com comunidades remanescentes de quilombos

dificultou uma análise mais aprofundada, devido a limitações com parâmetros

para comparações, bem como na discussão dos resultados. Portanto, sugere-

se novos estudos com estas comunidades para identificação dos seus hábitos

e cultura alimentar, desenvolvimento da agricultura familiar local e formação

dos gestores e comunidade escolar quanto ao PNAE.

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APÊNDICE

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APÊNDICE A – Censo Escolar 2012 das escolas públicas dos municípios com áreas remanescentes de quilombos no

estado de Goiás

Quadro 3. Relação das escolas urbanas e rurais da educação básica, com respectivo número de estudantes quilombolas matriculados, localizadas nos municípios estudadas e identificadas pelo Censo Escolar 2012, Goiás, 2012.

Municípios Escolas Nº quilombolas matriculados

Total Creche Pré escolar

Fundamental Médio

Aparecida de Goiânia Não tem escola com estudante quilombola Barro Alto Escola Municipal Barro Alto ** 8 31 ** 39

Cavalcante

Escola Estadual Calunga I ** ** 55 ** 55 Escola Municipal Boa Sorte ** ** 8 ** 8 Escola Municipal Buriti Velho ** ** 21 ** 21 Escola Municipal Capela do Moleque ** ** 18 ** 18 Escola Municipal Choco ** ** 13 ** 13 Escola Municipal Congonhas ** ** 42 ** 42 Escola Municipal Córrego da Serra ** ** 26 ** 26 Escola Municipal Corrente ** ** 8 ** 8 Escola Municipal Dona Joana Pereira das Virgens ** ** 22 ** 22 Escola Municipal Joselina Francisca Maia ** 19 40 ** 59 Escola Municipal Jurema ** ** 15 ** 15 Escola Municipal Maiadinha ** ** 80 ** 80 Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida ** ** 53 ** 53 Escola Municipal Santo Antonio ** ** 34 ** 34 Escola Municipal Terra Velha ** ** 9 ** 9 Escola Municipal Vazantão ** ** 30 ** 30

Cidade Ocidental Escola Municipal Aleixo Braga I ** ** 350 ** 350 Cromínia Não tem escola com estudante quilombola Minaçu Escola Municipal Jovino Seabra Campos ** 39 189 ** 228 Mineiros Não tem escola com estudante quilombola

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Municípios

Escolas

Nº quilombolas matriculados

Creche Pré

escolar Fundamental Médio Total

Monte Alegre

Escola Estadual Calunga IV ** ** 37 ** 37 Escola Estadual Calunga V ** ** 51 ** 51 Escola Estadual Reunida Calunga II ** ** 44 ** 44 Escola Municipal Areia ** ** 33 ** 33 Escola Municipal Bom Jardim ** ** 18 ** 18 Escola Municipal Contendas ** ** 5 ** 5 Escola Municipal Curral da Taboca ** 31 ** ** 31 Escola Municipal Pé da Serra ** ** 16 ** 16 Escola Municipal Tinguizal ** ** 41 ** 41 Escola Municipal Barra ** 36 ** ** 36

Nova Roma Não tem escola com estudante quilombola

Posse Escola Municipal Severino Pereira dos Santos ** ** 32 ** 32

Teresina de Goiás Silvânia

Escola Estadual Calunga III ** 34 ** ** 34 Não tem escola com estudante quilombola

Uruaçu Não tem escola com estudante quilombola

TOTAL DE ALUNOS QUILOMBOLAS

1488

Fonte: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2012.

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ANEXOS

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ANEXO A - Parecer de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa

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Anexo B – Questionários utilizados na pesquisa (questões selecionadas em destaque)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE NUTRIÇÃO

CENTRO COLABORADOR EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DO ESCOLAR DA REGIÃO CENTRO-OESTE

ALIMENTAÇÃO, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DE ESCOLARES QUILOMBOLAS DE GOIÁS

QUESTIONÁRIO 1

Identificação: __________________________________________ IDENT1B1 |__|__|__|__|__|__|__| Entrevistador:________________________________________ ENTREV1B1 |__|__| Município:______________________________________________ MUNIC1B1 |__|__| Data: ____ / _______/ ____________ DATA1B1 |__|__| / |__|__| / |__|__|__|__| Horário de início da entrevista: ____h ____ min HORAI1B1 |__|__| : |__|__|

BLOCO I – CONTROLE SOCIAL (Presidente do CAE/ Vice Presidente do CAE/ Conselheiro da alimentação escolar com mais tempo no cargo)

01. Qual o nome do(a) Sr(a)?___________________________________________________________ CAENOME|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| 02. Qual o seu telefone para contato?

De onde é esse número? Falar com quem? Contato

( )

( )

( )

|77| Não sabe |88| NSA CAETEL1: |__|__| - |__|__|__|__|-|__|__|__|__| |__|__| CAETEL2: |__|__| - |__|__|__|__|-|__|__|__|__| |__|__| CAETEL3: |__|__| - |__|__|__|__|-|__|__|__|__| |__|__| 03. Qual o segmento que o Sr(a) representa no Conselho de Alimentação Escolar (CAE)? |01| Trabalhadores da educação/ alunos SEGMENTO |__|__| |02| Pais de alunos |03| Sociedade civil |04| Poder executivo |77| Não sabe 04. Há quanto tempo o(a) Sr(a) faz parte do Conselho de Alimentação Escolar (CAE)? |01| 0 a 3 meses |02| 4 a 11 meses |03| 1 ano |04| 2 anos |05| 3 anos |06| 4 anos |07| mais de 4 anos |77| Não sabe CAETEMPO |__|__| 05. Algum membro do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) participa do Conselho Municipal ou Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (COMSEA ou CONESAN GO)? |01| Sim |02| Não |77| Não sabe COMSEA |__|__| 06. Na comunidade há alguém que participa do Conselho Municipal ou Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (COMSEA ou CONESAN GO)? |01| Sim |02| Não |77| Não sabe COMCOMSEA |__|__|

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07. Há alguém na comunidade que participa de outros conselhos (Assistência Social, Saúde, Desenvolvimento rural, etc)? |01| Sim |02| Não |77| Não sabe SOCIAL |__|__| 08. O(A) Sr(a) conhece qual a sua função como conselheiro para a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar? |01| Sim |02| Não (pular para questão 10) CAEFUNC |__|__| 09. Qual é a sua função, como conselheiro de alimentação escolar, na execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar? |01| Realizar visita às escolas CAEQFUNC1 |__|__| |02| Acompanhar a elaboração e execução do cardápio CAEQFUNC2 |__|__| |03| Acompanhar a execução do Programa CAEQFUNC3 |__|__| |04| Certificar em relação ao uso do recurso financeiro CAEQFUNC4 |__|__| |05| Dar o parecer em relação a prestação de contas CAEQFUNC5 |__|__| |06| Realizar reuniões |88| NSA 10. A Secretaria Municipal/Estadual de Educação contribui financeiramente para a compra de gêneros alimentícios para a oferta da alimentação escolar? |01| Sim |02| Não (pular para questão 12) |77|Não sabe (pular para questão 12) CONTRAP |__|__| 11. Qual o valor financeiro investido pela Secretaria Municipal/Estadual de Educação, por estudante, para a compra de gêneros alimentícios para a oferta da alimentação escolar? R$____,_____ |77|Não sabe |88|NSA VALCONTRAP |__|, |__|__| |__|__| 12. Na sua opinião, o total do recurso financeiro repassado (governos federal e municipal) é suficiente para a oferta da alimentação escolar? |01|Sim |02|Não |77|Não sabe (pular para questão 14) OFERTAAE |__|__| 13. Porque você acha que o total do recurso financeiro repassado (governos federal e municipal) ______ (repetir a resposta anterior: é suficiente/não é suficiente) para a compra de gêneros alimentícios para oferta da alimentação escolar? |01| Não falta alimentos MOFERTAAE |__|__| |02| Suficiente mas poderia melhorar a qualidade da alimentação escolar |03| Insuficiente para atender as necessidades dos alunos |04| Insuficiente devido aos preços dos alimentos |88|NSA 14. Nesta região existem escolas que matriculam estudantes quilombolas? |01| Sim |02| Não (pular para questão 22) |77| Não sabe (pular para questão 22) CAEEXISESC |__|__|

15. Como o(a) Sr(a) avaliaria a __________ (citar cada item da tabela), nas escolas quilombolas do seu município? |88|NSA

16. Por que o(a) Sr(a) considera a _________ (citar item da tabela), nas escolas quilombolas do seu município ___________ (citar resposta dada)?

1. Qualidade da merenda AEAVQLDE |__|__|

|01|Ótimo |02|Bom |03|Regular |04| Ruim |05|Não sabe (pular para questão 15.2)

|01| É supervisionado pelo nutricionista |02| Atende a necessidade dos alunos |03| É bem preparada |04| Precária estrutura física |05| Não respeita as preferências e cultura alimentar |06| Respeita as preferências e cultura alimentar |07| Mal uso do recurso financeiro |88|NSA MAEAVQLDE |__|__|

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2 Quantidade da merenda AEAVQTDE |__|__|

|01|Ótimo |02|Bom |03|Regular |04| Ruim |05|Não sabe (pular para questão 15.3)

|01| Quantidade é suficiente |02| Quantidade é insuficiente |88|NSA MAEAVQTDE |__|__|

15. Como o(a) Sr(a) avaliaria a __________ (citar cada item da tabela), nas escolas quilombolas do seu município? |88|NSA

16. Por que o(a) Sr(a) considera a _________ (citar item da tabela), nas escolas quilombolas do seu município ___________ (citar resposta dada)?

3. Quantidade do recurso financeiro AEAVVALOR |__|__|

|01|Ótimo |02|Bom |03|Regular |04| Ruim |05|Não sabe (pular para questão 15.4)

|01| Insuficiente |02| Suficiente |88|NSA MAEAVVALOR |__|__|

4. Atuação das pessoas que gerenciam o Programa Nacional de Alimentação Escolar AEAVGEST |__|__|

|01|Ótimo |02|Bom |03|Regular |04| Ruim |05|Não sabe (pular para questão 17)

|01| Realizam o trabalho da forma adequada |02| Têm dificuldades mas realizam um bom trabalho |03| Não tem autonomia |88|NSA MAEAVGEST |__|__|

17. O(A) Sr(a), ou alguém do Conselho de Alimentação Escolar, já visitou alguma escola nesta região que atende estudantes quilombolas? |01| Sim |02| Não (pular para questão 20) |77|Não sabe (pular para questão 20) |88|NSA CAEVISIT |__|__| 18. Quantas escolas que matriculam estudantes quilombolas, localizadas na zona urbana, o Conselho de Alimentação Escolar (CAE) já visitou? |01| Todas |02| Uma |03| Duas |04| Três |05| Quatro |06| Cinco |07| Seis |08| Sete |09| Nenhuma |10| Outra: ___________ |77| Não sabe |88| NSA CAEVISITU |__|__| 19. Quantas escolas que matriculam estudantes quilombolas, localizadas na zona rural, o Conselho de Alimentação Escolar (CAE) já visitou? |01| Todas |02| Uma |03| Duas |04| Três |05| Quatro |06| Cinco |07| Seis |08| Sete |09| Nenhuma |10| Outra: ___________ |77| Não sabe |88| NSA CAEVISITR |__|__| 20. O(A) Sr(a) considera que há dificuldade para os membros do CAE fazerem as visitas às escolas que matriculam estudantes quilombolas? |01| Sim |02| Não (pular para questão 22) |88| NSA DIFICVISIT |__|__| 21. Quais as dificuldades enfrentadas para os membros do CAE realizarem as visitas às escolas que matriculam estudantes quilombolas? |01| Falta de transporte MDIFICVISIT1 |__|__| |02| Falta de disponibilidade de tempo dos conselheiros MDIFICVISIT2 |__|__| |03| Falta de interesse dos conselheiros MDIFICVISIT3 |__|__| |04| Falta de apoio do poder público MDIFICVISIT4 |__|__| |05| Outro: __________________________________ MDIFICVISIT5 |__|__| |77| Não sabe MDIFICVISIT6 |__|__| |88| NSA MDIFICVISIT7 |__|__| 22. O(A) Sr(a) conhece sobre o atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar direcionado aos estudantes quilombolas?

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|01| Sim |02| Não (encerrar a entrevista) CAEPNAQ |__|__| 23. O que o(a) Sr(a) sabe sobre esse atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar direcionado aos estudantes quilombolas? |01| Recurso financeiro repassado é diferenciado CAEDIFPNAQ1 |__|__| |02| Atende especificamente escolas quilombolas CAEDIFPNAQ2 |__|__| |03| Cardápio deve ser diferenciado CAEDIFPNAQ3 |__|__| |77| Não sabe |88| NSA 24. O(A) Sr(a) sabe qual o valor do recurso financeiro que o governo federal (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE) repassa por estudante quilombola para a oferta da alimentação escolar? |01| Sim |02| Não (pular para questão 26) |77|Não sabe (pular para questão 26) |88| NSA VALORPNAQ |__|__| 25. Qual é o valor do recurso que o governo federal (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE) repassa por estudante quilombola para a oferta da alimentação escolar? R$____,_____ |88|NSA VALORPNAQ2 |__|, |__|__| |__|__| 26. O(A) Sr(a) tem alguma sugestão para melhorar o atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar direcionado aos estudantes quilombolas? |01| Sim |02| Não (encerrar entrevista) |77| Não sei (encerrar entrevista) |88|NSA CAESUGPNAQ |__|__| 27. Qual(is) sugestão(ões) o(a) Sr(a) tem para melhorar o atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar direcionado aos estudantes quilombolas? |01| Manter dessa forma CAEQSUGPNAQ |__|__| |02| Aumentar a verba |03| Ter um atendimento diferenciado para os quilombolas |04| Melhorar estrutura física |05| Aproveitar os alimentos cultivados na região |88| NSA Horário do término da entrevista: _____h ______ min HORAF1B1 |__|__| : |__|__| Observações1: ______________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

_

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE NUTRIÇÃO

CENTRO COLABORADOR EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DO ESCOLAR DA REGIÃO CENTRO-OESTE

ALIMENTAÇÃO, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DE ESCOLARES QUILOMBOLAS DE GOIÁS

QUESTIONÁRIO 1

Identificação: _________________________________________________________________________ IDENT1B2 |__|__|__|__|__|__|__| Entrevistador:___________________________________________________________________________________ ENTREV1B2 |__|__| Município:______________________________________________________________________________________ MUNIC1B2 |__|__| Data: ____ / _______/ ____________ DATA1B2 |__|__| / |__|__| / |__|__|__|__| Horário de início da entrevista: ____h ____ min HORAI1B2 |__|__| : |__|__|

BLOCO II – GESTÃO DO PNAE QUILOMBOLA (Coordenador da merenda/ Nutricionista/ Responsável pela alimentação escolar)

01. Qual o nome do(a) Sr(a)?_________________________________________________________________________________________ GNOME |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| 02. Qual o seu telefone para contato?

De onde é esse número? Falar com quem? Contato

( )

( )

( )

|77| Não sabe |88| NSA GTEL1: |__|__| - |__|__|__|__|-|__|__|__|__| |__|__| GTEL2: |__|__| - |__|__|__|__|-|__|__|__|__| |__|__| GTEL3: |__|__| - |__|__|__|__|-|__|__|__|__| |__|__|

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03. Qual o cargo o(a) Sr(a) ocupa na execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar)? |01| Coordenador(a) da Alimentação Escolar |02| Secretário(a) de Educação |03| Nutricionista |04| Diretor(a) GCARGO |__|__| 04. Há quanto tempo o(a) Sr(a) ocupa este cargo na execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar)? |01| 0 a 3 meses |02| 4 a 6meses |03| 7 a 11 meses |04| 1 a 2 anos |05| 3 a 4 anos |06| 5 a 10 anos |07| mais de 10 anos

GTEMPO |__|__| 05. A execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar) a qual você faz parte é realizada a nível municipal ou estadual? |01| Municipal |02| Estadual |77| Não sabe GESTÃO |__|__| 06. Quem faz a gestão (gerenciamento) do recurso financeiro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar)? |01| Centralizada |02| Escolarizada |03| Mista |77| Não sabe GPNAE |__|__| 07. Nesta região existem escolas que matriculam estudantes quilombolas? |01| Sim |02| Não (pular para questão 14) |77| Não sabe (pular para questão 14) EXISESC |__|__| 08. O(A) Sr(a) pode listar o nome das escolas, localizadas nas zonas rural e urbana, que matriculam estudantes quilombolas? |88| NSA ESCQUILO |__|__| |01| ___________________________________________________________________________________________ ESCQUILO1 |__|__| |02| ___________________________________________________________________________________________ ESCQUILO2 |__|__| |03| ___________________________________________________________________________________________ ESCQUILO3 |__|__| |04| ___________________________________________________________________________________________ ESCQUILO4 |__|__| |05| ___________________________________________________________________________________________ ESCQUILO5 |__|__| |06| ___________________________________________________________________________________________ ESCQUILO6 |__|__| |07| ___________________________________________________________________________________________ ESCQUILO7 |__|__| |08| ___________________________________________________________________________________________ ESCQUILO8 |__|__| |09| ___________________________________________________________________________________________ ESCQUILO9 |__|__| |10| ___________________________________________________________________________________________ ESCQUILO10 |__|__| |11| ___________________________________________________________________________________________ ESCQUILO11 |__|__| |12| ___________________________________________________________________________________________ ESCQUILO12 |__|__| |13| ___________________________________________________________________________________________ ESCQUILO13 |__|__| |14| ___________________________________________________________________________________________ ESCQUILO14 |__|__|

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|15| ___________________________________________________________________________________________ ESCQUILO15 |__|__| |16| ___________________________________________________________________________________________ ESCQUILO16 |__|__| |17| ___________________________________________________________________________________________ ESCQUILO17 |__|__| |18| ___________________________________________________________________________________________ ESCQUILO18 |__|__| |19| ___________________________________________________________________________________________ ESCQUILO19 |__|__| Código da

escola 08.1 A escola

está funcionando?

08.2 A escola matricula somente alunos

quilombolas ou têm outros alunos não

quilombolas matriculados?

08.3 A escola está localizada na zona rural ou urbana?

08.4 A escola recebe o recurso

diferencial do Programa

Nacional de Alimentação

Escolar Quilombola?

08.5 Quantos

estudantes estão

matriculados nessa escola?

08.6 Quantos

estudantes quilombolas

estão matriculado

s nessa escola?

08.7 O(A) coordenado

r (a) de alimentação

escolar já visitou essa

escola?

08.8 Com que frequência o(a)

coordenador(a) de alimentação escolar visita essa escola?

|88| NSA ESCQUILO1 |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA ESCFUN1 |__|__|

|01| Exclusiva Quilombola |02| Não é exclusiva Quilombola |77| Não sabe |88| NSA EXCQUILO1 |__|__|

|01| Z. rural |02| Z. urbana |77| Não sabe |88| NSA ZONA1 |__|__|

|01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA RECPNAQ1 |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA EST1 |__|__|__|__| |__|__|

__ __ __ |77|Não sabe |88| NSA ESTQUILO1 |__|__|__| |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA VISIT1 |__|__|

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|Raro |06| 4 vezes |07| A cada dois meses |08| 3 vezes |09| Duas vezes por semestre |77| Não sabe |88| NSA FREQ1 |__|__|

|88| NSA ESCQUILO2 |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA ESCFUN2 |__|__|

|01| Exclusiva Quilombola |02| Não é exclusiva Quilombola |77| Não sabe |88| NSA EXCQUILO2 |__|__|

|01| Z. rural |02| Z. urbana |77| Não sabe |88| NSA ZONA2 |__|__|

|01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA RECPNAQ2 |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA EST2 |__|__|__|__| |__|__|

__ __ __ |77|Não sabe |88| NSA ESTQUILO2 |__|__|__| |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA VISIT2

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|Raro |06| 4 vezes |07| A cada dois meses |08| 3 vezes |09| Duas vezes por semestre |77| Não sabe |88| NSA

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75

|__|__| FREQ2 |__|__|

Código da

escola

08.1 A escola está

funcionando?

08.2 A escola matricula somente alunos

quilombolas ou têm outros alunos não

quilombolas matriculados?

08.3 A escola está localizada na zona rural ou urbana?

08.4 A escola recebe o recurso

diferencial do Programa

Nacional de Alimentação

Escolar Quilombola?

08.5 Quantos

estudantes estão

matriculados nessa escola?

08.6 Quantos

estudantes quilombolas

estão matriculado

s nessa escola?

08.7 O(A) coordenado

r (a) de

alimentação escolar já

visitou essa escola?

08.8 Com que frequência o(a)

coordenador(a) de alimentação escolar visita essa escola?

88| NSA ESCQUILO3 |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA ESCFUN3 |__|__|

|01| Exclusiva Quilombola |02| Não é exclusiva Quilombola |77| Não sabe |88| NSA EXCQUILO3 |__|__|

|01| Z. rural |02| Z. urbana |77| Não sabe |88| NSA ZONA3 |__|__|

|01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA RECPNAQ3 |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA EST3 |__|__|__|__| |__|__|

__ __ __ |77|Não sabe |88| NSA ESTQUILO3 |__|__|__| |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA VISIT3 |__|__|

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|Raro |06| 4 vezes |07| A cada dois meses |08| 3 vezes |09| Duas vezes por semestre |77| Não sabe |88| NSA FREQ3 |__|__|

|88| NSA ESCQUILO4 |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA ESCFUN4 |__|__|

|01| Exclusiva Quilombola |02| Não é exclusiva Quilombola |77| Não sabe |88| NSA EXCQUILO4 |__|__|

|01| Z. rural |02| Z. urbana |77| Não sabe |88| NSA ZONA4 |__|__|

|01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA RECPNAQ4 |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA EST4 |__|__|__|__| |__|__|

__ __ __ |77|Não sabe |88| NSA ESTQUILO4 |__|__|__| |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA VISIT4 |__|__|

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|Raro |06| 4 vezes |07| A cada dois meses |08| 3 vezes |09| Duas vezes por semestre |77| Não sabe |88| NSA FREQ4 |__|__|

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76

Código da escola

08.1 A escola está

funcionando?

08.2 A escola matricula somente alunos

quilombolas ou têm outros alunos não

quilombolas matriculados?

08.3 A escola está localizada na zona rural ou urbana?

08.4 A escola recebe o recurso

diferencial do Programa

Nacional de Alimentação

Escolar Quilombola?

08.5 Quantos

estudantes estão

matriculados nessa escola?

08.6 Quantos

estudantes quilombolas

estão matriculado

s nessa escola?

08.7 O(A) coordenado

r (a) de

alimentação escolar já

visitou essa escola?

08.8 Com que frequência o(a)

coordenador(a) de alimentação escolar visita essa escola?

|88| NSA ESCQUILO5 |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA ESCFUN5 |__|__|

|01| Exclusiva Quilombola |02| Não é exclusiva Quilombola |77| Não sabe |88| NSA EXCQUILO5 |__|__|

|01| Z. rural |02| Z. urbana |77| Não sabe |88| NSA ZONA5 |__|__|

|01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA RECPNAQ5 |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA EST5 |__|__|__|__| |__|__|

__ __ __ |77|Não sabe |88| NSA ESTQUILO5 |__|__|__| |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA VISIT5 |__|__|

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|Raro |06| 4 vezes |07| A cada dois meses |08| 3 vezes |09| Duas vezes por semestre |77| Não sabe |88| NSA FREQ5 |__|__|

|88| NSA ESCQUILO6 |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA ESCFUN6 |__|__|

|01| Exclusiva Quilombola |02| Não é exclusiva Quilombola |77| Não sabe |88| NSA EXCQUILO6 |__|__|

|01| Z. rural |02| Z. urbana |77| Não sabe |88| NSA ZONA6 |__|__|

|01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA RECPNAQ6 |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA EST6 |__|__|__|__| |__|__|

__ __ __ |77|Não sabe |88| NSA ESTQUILO6 |__|__|__| |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA VISIT6 |__|__|

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|Raro |06| 4 vezes |07| A cada dois meses |08| 3 vezes |09| Duas vezes por semestre |77| Não sabe |88| NSA FREQ6 |__|__|

Page 80: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

77

Código da escola

08.1 A escola está

funcionando?

08.2 A escola matricula somente alunos

quilombolas ou têm outros alunos não

quilombolas matriculados?

08.3 A escola está localizada na zona rural ou urbana?

08.4 A escola recebe o recurso

diferencial do Programa

Nacional de Alimentação

Escolar Quilombola?

08.5 Quantos

estudantes estão

matriculados nessa escola?

08.6 Quantos

estudantes quilombolas

estão matriculado

s nessa escola?

08.7 O(A) coordenado

r (a) de

alimentação escolar já

visitou essa escola?

08.8 Com que frequência o(a)

coordenador(a) de alimentação escolar visita essa escola?

|88| NSA ESCQUILO7 |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA ESCFUN7 |__|__|

|01| Exclusiva Quilombola |02| Não é exclusiva Quilombola |77| Não sabe |88| NSA EXCQUILO7 |__|__|

|01| Z. rural |02| Z. urbana |77| Não sabe |88| NSA ZONA7 |__|__|

|01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA RECPNAQ7 |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA EST7 |__|__|__|__| |__|__|

__ __ __ |77|Não sabe |88| NSA ESTQUILO7 |__|__|__| |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA VISIT7 |__|__|

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|Raro |06| 4 vezes |07| A cada dois meses |08| 3 vezes |09| Duas vezes por semestre |77| Não sabe |88| NSA FREQ7 |__|__|

|88| NSA ESCQUILO8 |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA ESCFUN8 |__|__|

|01| Exclusiva Quilombola |02| Não é exclusiva Quilombola |77| Não sabe |88| NSA EXCQUILO8 |__|__|

|01| Z. rural |02| Z. urbana |77| Não sabe |88| NSA ZONA8 |__|__|

|01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA RECPNAQ8 |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA EST8 |__|__|__|__| |__|__|

__ __ __ |77|Não sabe |88| NSA ESTQUILO8 |__|__|__| |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA VISIT8 |__|__|

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|Raro |06| 4 vezes |07| A cada dois meses |08| 3 vezes |09| Duas vezes por semestre |77| Não sabe |88| NSA FREQ8 |__|__|

Page 81: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

78

Código da escola

08.1 A escola está

funcionando?

08.2 A escola matricula somente alunos

quilombolas ou têm outros alunos não

quilombolas matriculados?

08.3 A escola está localizada na zona rural ou urbana?

08.4 A escola recebe o recurso

diferencial do Programa

Nacional de Alimentação

Escolar Quilombola?

08.5 Quantos

estudantes estão

matriculados nessa escola?

08.6 Quantos

estudantes quilombolas

estão matriculado

s nessa escola?

08.7 O(A) coordenado

r (a) de

alimentação escolar já

visitou essa escola?

08.8 Com que frequência o(a)

coordenador(a) de alimentação escolar visita essa escola?

|88| NSA ESCQUILO9 |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA ESCFUN9 |__|__|

|01| Exclusiva Quilombola |02| Não é exclusiva Quilombola |77| Não sabe |88| NSA EXCQUILO9 |__|__|

|01| Z. rural |02| Z. urbana |77| Não sabe |88| NSA ZONA9 |__|__|

01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA RECPNAQ9 |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA EST9 |__|__|__|__| |__|__|

__ __ __ |77|Não sabe |88| NSA ESTQUILO9 |__|__|__| |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA VISIT9 |__|__|

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|Raro |06| 4 vezes |07| A cada dois meses |08| 3 vezes |09| Duas vezes por semestre |77| Não sabe 88| NSA FREQ9 |__|__|

|88| NSA ESCQUILO10 |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA ESCFUN10 |__|__|

|01| Exclusiva Quilombola |02| Não é exclusiva Quilombola |77| Não sabe |88| NSA EXCQUILO10 __|__|

|01| Z. rural |02| Z. urbana |77| Não sabe |88| NSA ZONA10 |__|__|

|01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA RECPNAQ10 |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA EST10 |__|__|__|__| |__|__|

__ __ __ |77|Não sabe |88| NSA ESTQUILO 10 |__|__|__| |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA VISIT10 |__|__|

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|Raro |06| 4 vezes |07| A cada dois meses |08| 3 vezes |09| Duas vezes por semestre |77| Não sabe 88| NSA FREQ10|__|__|

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79

Código da escola

08.1 A escola está

funcionando?

08.2 A escola matricula somente alunos

quilombolas ou têm outros alunos não

quilombolas matriculados?

08.3 A escola está localizada na zona rural ou urbana?

08.4 A escola recebe o recurso

diferencial do Programa

Nacional de Alimentação

Escolar Quilombola?

08.5 Quantos

estudantes estão

matriculados nessa escola?

08.6 Quantos

estudantes quilombolas

estão matriculado

s nessa escola?

08.7 O(A) coordenado

r (a) de

alimentação escolar já

visitou essa escola?

08.8 Com que frequência o(a)

coordenador(a) de alimentação escolar visita essa escola?

|88| NSA ESCQUILO 11 |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA ESCFUN11 |__|__|

|01| Exclusiva Quilombola |02| Não é exclusiva Quilombola |77| Não sabe |88| NSA EXCQUILO11|__|__|

|01| Z. rural |02| Z. urbana |77| Não sabe |88| NSA ZONA11 |__|__|

01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA RECPNAQ11 |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA EST11 |__|__|__|__| |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA ESTQUILO 11 |__|__|__| |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA VISIT11 |__|__|

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|Raro |06| 4 vezes |07| A cada dois meses |08| 3 vezes |09| Duas vezes por semestre |77| Não sabe |88| NSA FREQ11|__|__|

|88| NSA ESCQUILO 12 |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA ESCFUN12 |__|__|

|01| Exclusiva Quilombola |02| Não é exclusiva Quilombola |77| Não sabe |88| NSA EXCQUILO12 |__|__|

|01| Z. rural |02| Z. urbana |77| Não sabe |88| NSA ZONA12 |__|__|

|01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA RECPNAQ12 |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA EST12 |__|__|__|__| |__|__|

__ __ __ |77|Não sabe |88| NSA ESTQUILO 12 |__|__|__| |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA VISIT12 |__|__|

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|Raro |06| 4 vezes |07| A cada dois meses |08| 3 vezes |09| Duas vezes por semestre |77| Não sabe |88| NSA FREQ12|__|__|

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80

Código da escola

08.1 A escola está

funcionando?

08.2 A escola matricula somente alunos

quilombolas ou têm outros alunos não

quilombolas matriculados?

08.3 A escola está localizada na zona rural ou urbana?

08.4 A escola recebe o recurso

diferencial do Programa

Nacional de Alimentação

Escolar Quilombola?

08.5 Quantos

estudantes estão

matriculados nessa escola?

08.6 Quantos

estudantes quilombolas

estão matriculado

s nessa escola?

08.7 O(A) coordenado

r (a) de

alimentação escolar já

visitou essa escola?

08.8 Com que frequência o(a)

coordenador(a) de alimentação escolar visita essa escola?

|88| NSA ESCQUILO 13 |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA ESCFUN13 |__|__|

|01| Exclusiva Quilombola |02| Não é exclusiva Quilombola |77| Não sabe |88| NSA EXCQUILO13|__|__|

|01| Z. rural |02| Z. urbana |77| Não sabe |88| NSA ZONA13 |__|__|

|01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA RECPNAQ13 |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA EST13 |__|__|__|__| |__|__|

__ __ __ |77|Não sabe |88| NSA ESTQUILO 13 |__|__|__| |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA VISIT13 |__|__|

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|Raro |06| 4 vezes |07| A cada dois meses |08| 3 vezes |09| Duas vezes por semestre |77| Não sabe |88| NSA FREQ13|__|__|

|88| NSA ESCQUILO 14 |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA ESCFUN14 |__|__|

|01| Exclusiva Quilombola |02| Não é exclusiva Quilombola |77| Não sabe |88| NSA EXCQUILO14|__|__|

|01| Z. rural |02| Z. urbana |77| Não sabe |88| NSA ZONA14 |__|__|

|01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA RECPNAQ14 |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA EST14 |__|__|__|__| |__|__|

__ __ __ |77|Não sabe |88| NSA ESTQUILO 14 |__|__|__| |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA VISIT14 |__|__|

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|Raro |06| 4 vezes |07| A cada dois meses |08| 3 vezes |09| Duas vezes por semestre |77| Não sabe |88| NSA

Page 84: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

81

FREQ14|__|__|

Código da escola

08.1 A escola está

funcionando?

08.2 A escola matricula somente alunos

quilombolas ou têm outros alunos não

quilombolas matriculados?

08.3 A escola está localizada na zona rural ou urbana?

08.4 A escola recebe o recurso

diferencial do Programa

Nacional de Alimentação

Escolar Quilombola?

08.5 Quantos

estudantes estão

matriculados nessa escola?

08.6 Quantos

estudantes quilombolas

estão matriculado

s nessa escola?

08.7 O(A) coordenado

r (a) de

alimentação escolar já

visitou essa escola?

08.8 Com que frequência o(a)

coordenador(a) de alimentação escolar visita essa escola?

|88| NSA ESCQUILO 15 |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA ESCFUN15 |__|__|

|01| Exclusiva Quilombola |02| Não é exclusiva Quilombola |77| Não sabe |88| NSA EXCQUILO15 |__|__|

|01| Z. rural |02| Z. urbana |77| Não sabe |88| NSA ZONA15 |__|__|

|01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA RECPNAQ15 |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA EST15 |__|__|__|__| |__|__|

__ __ __ |77|Não sabe |88| NSA ESTQUILO 15 |__|__|__| |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA VISIT15 |__|__|

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|Raro |06| 4 vezes |07| A cada dois meses |08| 3 vezes |09| Duas vezes por semestre |77| Não sabe |88| NSA FREQ15|__|__|

|88| NSA ESCQUILO 16 |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA ESCFUN16 |__|__|

|01| Exclusiva Quilombola |02| Não é exclusiva Quilombola |77| Não sabe |88| NSA EXCQUILO16|__|__|

|01| Z. rural |02| Z. urbana |77| Não sabe |88| NSA ZONA16 |__|__|

|01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA RECPNAQ16 |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA EST16 |__|__|__|__| |__|__|

__ __ __ |77|Não sabe |88| NSA ESTQUILO 16 |__|__|__| |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA VISIT16 |__|__|

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|Raro |06| 4 vezes |07| A cada dois meses |08| 3 vezes |09| Duas vezes por semestre |77| Não sabe |88| NSA FREQ16|__|__|

Page 85: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

82

Código da escola

08.1 A escola está

funcionando?

08.2 A escola matricula somente alunos

quilombolas ou têm outros alunos não

quilombolas matriculados?

08.3 A escola está localizada na zona rural ou urbana?

08.4 A escola recebe o recurso

diferencial do Programa

Nacional de Alimentação

Escolar Quilombola?

08.5 Quantos

estudantes estão

matriculados nessa escola?

08.6 Quantos

estudantes quilombolas

estão matriculado

s nessa escola?

08.7 O(A) coordenado

r (a) de

alimentação escolar já

visitou essa escola?

08.8 Com que frequência o(a)

coordenador(a) de alimentação escolar visita essa escola?

|88| NSA ESCQUILO 17 |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA ESCFUN17 |__|__|

|01| Exclusiva Quilombola |02| Não é exclusiva Quilombola |77| Não sabe |88| NSA EXCQUILO17 |__|__|

|01| Z. rural |02| Z. urbana |77| Não sabe |88| NSA ZONA17 |__|__|

|01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA RECPNAQ17 |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA EST17 |__|__|__|__| |__|__|

__ __ __ |77|Não sabe |88| NSA ESTQUILO 17 |__|__|__| |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA VISIT17 |__|__|

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|Raro |06| 4 vezes |07| A cada dois meses |08| 3 vezes |09| Duas vezes por semestre |77| Não sabe |88| NSA FREQ17|__|__|

|88| NSA ESCQUILO 18 |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA ESCFUN18 |__|__|

|01| Exclusiva Quilombola |02| Não é exclusiva Quilombola |77| Não sabe |88| NSA EXCQUILO18 |__|__|

|01| Z. rural |02| Z. urbana |77| Não sabe |88| NSA ZONA18 |__|__|

|01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA RECPNAQ18 |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA EST18 |__|__|__|__| |__|__|

__ __ __ |77|Não sabe |88| NSA ESTQUILO 18 |__|__|__| |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA VISIT18 |__|__|

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|Raro |06| 4 vezes |07| A cada dois meses |08| 3 vezes |09| Duas vezes por semestre |77| Não sabe |88| NSA

Page 86: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

83

FREQ18|__|__|

Código da escola

08.1 A escola está

funcionando?

08.2 A escola matricula somente alunos

quilombolas ou têm outros alunos não

quilombolas matriculados?

08.3 A escola está localizada na zona rural ou urbana?

08.4 A escola recebe o recurso

diferencial do Programa

Nacional de Alimentação

Escolar Quilombola?

08.5 Quantos

estudantes estão

matriculados nessa escola?

08.6 Quantos

estudantes quilombolas

estão matriculado

s nessa escola?

08.7 O(A) coordenado

r (a) de

alimentação escolar já

visitou essa escola?

08.8 Com que frequência o(a)

coordenador(a) de alimentação escolar visita essa escola?

|88| NSA ESCQUILO 19 |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA ESCFUN19 |__|__|

|01| Exclusiva Quilombola |02| Não é exclusiva Quilombola |77| Não sabe |88| NSA EXCQUILO19 |__|__|

|01| Z. rural |02| Z. urbana |77| Não sabe |88| NSA ZONA19 |__|__|

|01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA RECPNAQ19 |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA EST19 |__|__|__|__| |__|__|

__ __ __ |77|Não sabe |88| NSA ESTQUILO 19 |__|__|__| |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ prx escola) |77| Não sabe (pular p/ prx escola) |88| NSA VISIT19 |__|__|

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|Raro |06| 4 vezes |07| A cada dois meses |08| 3 vezes |09| Duas vezes por semestre |77| Não sabe |88| NSA FREQ19|__|__|

09. No último ano (especificar o período), faltou merenda escolar em alguma escola, localizada na zona urbana, que atende estudante quilombola? |01|Sim |02|Não (pular para questão 11) |77| Não sabe (pular para questão 11) |88| NSA FALTAEU |__|__| 10. No último ano (especificar o período), com que frequência faltou merenda escolar nas escolas, localizadas na zona urbana, que atendem estudantes quilombolas? |01| Semanalmente |02| Quinzenalmente |03| Mensalmente |04| Semestralmente FREQFALTAEU |__|__| |05| Outro___________________ |77| Não sabe |88| NSA

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84

11. No último ano (especificar o período), faltou merenda escolar em alguma escola, localizada na zona rural, que atende estudante quilombola? |01|Sim |02|Não (pular para questão 13) |77| Não sabe (pular para questão 13) |88| NSA FALTAER |__|__| 12. No último ano (especificar o período), com que frequência faltou merenda escolar nas escolas, localizadas na zona rural, que atendem estudantes quilombolas? |01| Semanalmente |02| Quinzenalmente |03| Mensalmente |04| Semestralmente FREQFALTAER |__|__| |05|Duas vezes no ano |77| Não sabe |88| NSA 13. O(A) Sr(a) pode me fornecer um documento com a relação das escolas que atendem estudantes quilombolas com as respectivas quantidades de estudantes totais e estudantes quilombolas matriculados? |01| Forneceu documento com todas as informações solicitadas MATRIC |__|__| |02| Forneceu documento com parte das informações solicitadas |03| Não forneceu documento com as informações solicitadas |88| NSA 14. O município disponibiliza recurso financeiro para a compra de gêneros alimentícios para a oferta da alimentação escolar? |01| Sim |02| Não (pular para questão 16) |77| Não sabe (pular para questão 16) GCONTRAP |__|__| 15. Qual o valor per capita (por estudante) dessa contrapartida realizada pelo município? (per capita)R$_____,_____ |77| Não sabe |88| NSA GVALCONTRAP |__|,|__|__| |__|__| 16. O recurso financeiro (valor repassado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e contrapartida) é suficiente para fornecer, durante todos os dias letivos, a merenda escolar nas escolas da zona urbana? |01|Sim |02| Não |03| Em parte |77|Não sabe |88| NSA RECSUFU |__|__| 17. O recurso financeiro (valor repassado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e contrapartida) é suficiente para fornecer, durante todos os dias letivos, a alimentação escolar nas escolas da zona rural? |01|Sim |02| Não |03| Em parte |77|Não sabe |88| NSA RECSUFR |__|__|

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85

18. Em relação ao fornecimento dos gêneros alimentícios para as escolas:

Gênero alimentício

Local

da escola

18.1 Com que frequência o .... (citar os gêneros

alimentícios) são entregues na escola da

zona.....(citar a localização da

escola)?

18.2 Quem é o fornecedor do... (citar os gêneros alimentícios), para

as escolas da zona...(citar a localização da escola)?

18.3 Quem entrega o... (citar os

gêneros alimentícios) para

as escolas da zona... (citar a localização da

escola)?

18.4 Qual o meio de transporte utilizado para

transportar o... (citar os gêneros alimentício), para

as escolas da zona...(citar a localização da

escola)?

18.5 Como...

(citar os gêneros alimentícios), são acondicionados

(temperatura) durante o

transporte para as escolas da zona... (citar a

localização da escola)?

18.6 Para a aquisição do...

(citar os gêneros alimentícios), entregues nas escolas da

zona... (citar a localização da escola) quais são os cuidados

tidos do ponto de vista higiênico sanitário?

1. Arroz, feijão, macarrão, açúcar, óleo

Z. rural

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|A cada dois meses |06| Duas vezes ao mês |07| Três vezes ao mês |08| De acordo com o cardápio |77| Não sabe |88| NSA FREQR1 |__|__|

|01| Supermercado |02| Padaria |03| Açougue |04| Mercadinho |05| Agricultura familiar |06| Depende da licitação |07| Supermercado e cooperativa |08| CONAB e frutaria |09| Agricultura familiar e verdurão |10| Verdurão/Frutaria |11| Supermercado e Agricultura familiar |12| Açougue e indústria |13| Açougue e padaria |14| Indústria |15| Açougue e fazendeiro |77| Não sabe |88| NSA FORNECER1|__|__|

|01| Fornecedor |02| Secretaria Municipal de Educação |03| Outro: _____________ |77| Não sabe |88| NSA ENTREGAR1 |__|__|

|01| Carro pessoal |02| Carro comercial |03| Caminhão |04| Animal |05| Kombi |06| Ônibus escolar |07| Camionete |08| Bicicleta |09| Moto |77| Não sabe |88| NSA TRANSPR1 |__|__|

|01|Temperatura ambiente |02| Refrigerado |03| Aquecido |04| Caixa térmica |77| Não sabe |88| NSA ACONDICR1 |__|__|

|01| Nenhum |02| Validade |03| Embalagem |04| Estado de conservação |05| Validade e estado de conservação |06| Validade, embalagem e estado de conservação |07| Validade e embalagem |08| Embalagem e estado de conservação |09| Peso e embalagem |10| Embalagem, estado de conservação e tempo de transporte |77| Não sabe |88| NSA INSPECAOR1 |__|__|

Z. urbana

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|A cada dois meses |06| Duas vezes ao mês |07| Três vezes ao mês

|01| Supermercado |02| Padaria |03| Açougue |04| Mercadinho |05| Agricultura familiar |06| Depende da licitação |07| Supermercado e cooperativa |08| CONAB e frutaria

|01| Fornecedor |02| Secretaria Municipal de Educação |03| Outro: _____________ |77| Não sabe |88| NSA

|01| Carro pessoal |02| Carro comercial |03| Caminhão |04| Animal |05| Kombi |06| Ônibus escolar |07| Camionete |08| Bicicleta

01|Temperatura ambiente |02| Refrigerado |03| Aquecido |04| Caixa térmica |77| Não sabe |88| NSA

|01| Nenhum |02| Validade |03| Embalagem |04| Estado de conservação |05| Validade e estado de conservação |06| Validade, embalagem e estado de conservação

Page 89: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

86

|08| De acordo com o cardápio |77| Não sabe |88| NSA FREQU1 |__|__|

|09| Agricultura familiar e verdurão |10| Verdurão/Frutaria |11| Supermercado e Agricultura familiar |12| Açougue e indústria |13| Açougue e padaria |14| Indústria |15| Açougue e fazendeiro |77| Não sabe |88| NSA FORNECEU1|__|__|

ENTREGAU1 |__|__|

|09| Moto |77| Não sabe |88| NSA TRANSPU1|__|__|

ACONDICU1|__|__|

|07| Validade e embalagem |08| Embalagem e estado de conservação |09| Peso e embalagem |10| Embalagem, estado de conservação e tempo de transporte |77| Não sabe |88| NSA INSPECAOU1 |__|__|

Gênero

alimentício

Local

da escola

18.1 Com que frequência o .... (citar o gênero

alimentício) são entregues na

escola da zona.....(citar a localização da

escola)?

18.2 Quem é o fornecedor do... (citar o gênero alimentício), para as

escolas da zona...(citar a localização da escola)?

18.3 Quem entrega o... (citar o gênero

alimentício) para as escolas da zona...

(citar a localização da escola)?

18.4 Qual o meio de transporte utilizado para

transportar o...

(citar o gênero alimentício), para

as escolas da zona...(citar a

localização da escola)?

18.5 Como... (citar o gênero

alimentício), são acondicionados

(temperatura) durante o

transporte para as escolas da zona... (citar a localização da

escola)?

18.6 Para a aquisição do... (citar os gêneros alimentícios),

entregues nas escolas da zona... (citar a localização da

escola) quais são os cuidados tidos do ponto de vista

higiênico sanitário?

2. Panificados

Z. rural

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05|A cada dois meses |06| Duas vezes ao mês |07| Três vezes ao mês |08| De acordo com o cardápio |77| Não sabe |88| NSA FREQR2 |__|__|

|01| Supermercado |02| Padaria |03| Açougue |04| Mercadinho |05| Agricultura familiar |06| Depende da licitação |07| Supermercado e cooperativa |08| CONAB e frutaria |09| Agricultura familiar e verdurão |10| Verdurão/Frutaria |11| Supermercado e Agricultura familiar |12| Açougue e indústria |13| Açougue e padaria |14| Indústria |15| Açougue e fazendeiro |77| Não sabe |88| NSA

|01| Fornecedor |02| Secretaria Municipal de Educação |03| Outro: ____________ |77| Não sabe |88| NSA ENTREGAR2 |__|__|

|01| Carro pessoal |02| Carro comercial |03| Caminhão |04| Animal |05| Kombi |06| Ônibus escolar |07| Camionete |08| Bicicleta |09| Moto |77| Não sabe |88| NSA TRANSPR2 |__|__|

|01|Temperatura ambiente |02| Refrigerado |03| Aquecido |04| Caixa térmica |77| Não sabe |88| NSA ACONDICR2 |__|__|

|01| Nenhum |02| Validade |03| Embalagem |04| Estado de conservação |05| Validade e estado de conservação |06| Validade, embalagem e estado de conservação |07| Validade e embalagem |08| Embalagem e estado de conservação |09| Peso e embalagem |10| Embalagem, estado de conservação e tempo de transporte |77| Não sabe |88| NSA

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87

FORNECER2 |__|__|

INSPECAOR2 |__|__|

Z. urbana

|01|D |02|S |03|Q |04|M ||05|A cada dois meses |06| Duas vezes ao mês |07| Três vezes ao mês |08| De acordo com o cardápio |77| Não sabe |88| NSA FREQU2 |__|__|

|01| Supermercado |02| Padaria |03| Açougue |04| Mercadinho |05| Agricultura familiar |06| Depende da licitação |07| Supermercado e cooperativa |08| CONAB e frutaria |09| Agricultura familiar e verdurão |10| Verdurão/Frutaria |11| Supermercado e Agricultura familiar |12| Açougue e indústria |13| Açougue e padaria |14| Indústria |15| Açougue e fazendeiro |77| Não sabe |88| NSA FORNECEU2 |__|__|

|01| Fornecedor |02| Secretaria Municipal de Educação |03| Outro: _____________ |77| Não sabe |88| NSA ENTREGAU2 |__|__|

|01| Carro pessoal |02| Carro comercial |03| Caminhão |04| Animal |05| Kombi |06| Ônibus escolar |07| Camionete |08| Bicicleta |09| Moto |77| Não sabe |88| NSA TRANSPU2 |__|__|

|01|Temperatura ambiente |02| Refrigerado |03| Aquecido |04| Caixa térmica |77| Não sabe |88| NSA ACONDICU2 |__|__|

|01| Nenhum |02| Validade |03| Embalagem |04| Estado de conservação |05| Validade e estado de conservação |06| Validade, embalagem e estado de conservação |07| Validade e embalagem |08| Embalagem e estado de conservação |09| Peso e embalagem |10| Embalagem, estado de conservação e tempo de transporte |77| Não sabe |88| NSA INSPECAOU2 |__|__|

Gênero alimentício

Local da

escola

18.1 Com que frequência o .... (citar os gêneros

alimentícios) são entregues na escola da

zona.....(citar a localização da

escola)?

18.2 Quem é o fornecedor do... (citar os gêneros alimentícios), para

as escolas da zona...(citar a localização da escola)?

18.3 Quem entrega o... (citar os

gêneros alimentícios) para

as escolas da zona... (citar a localização da

escola)?

18.4 Qual o meio de transporte utilizado para

transportar o... (citar os gêneros

alimentícios), para as escolas da zona...(citar a localização da

escola)?

18.5 Como...

(citar os gêneros alimentícios), são acondicionados

(temperatura) durante o

transporte para as escolas da zona... (citar a

localização da escola)?

18.6 Para a aquisição do...

(citar os gêneros alimentícios), entregues nas escolas da

zona... (citar a localização da escola) quais são os cuidados

tidos do ponto de vista higiênico sanitário?

Z. rural

|01|D |02|S |03|Q |04|M ||05|A cada dois meses |06| Duas vezes ao mês |07| Três vezes ao mês

|01| Supermercado |02| Padaria |03| Açougue |04| Mercadinho |05| Agricultura familiar |06| Depende da licitação |07| Supermercado e cooperativa |08| CONAB e frutaria

|01| Fornecedor |02| Secretaria Municipal de Educação |03| Outro: _____________ |77| Não sabe |88| NSA

|01| Carro pessoal |02| Carro comercial |03| Caminhão |04| Animal |05| Kombi |06| Ônibus escolar |07| Camionete |08| Bicicleta

|01|Temperatura ambiente |02| Refrigerado |03| Aquecido |04| Caixa térmica |77| Não sabe |88| NSA

|01| Nenhum |02| Validade |03| Embalagem |04| Estado de conservação |05| Validade e estado de conservação |06| Validade, embalagem e estado de conservação

Page 91: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

88

3. Verduras, Legumes e Frutas

|08| De acordo com o cardápio |77| Não sabe |88| NSA FREQR3 |__|__|

|09| Agricultura familiar e verdurão |10| Verdurão/Frutaria |11| Supermercado e Agricultura familiar |12| Açougue e indústria |13| Açougue e padaria |14| Indústria |15| Açougue e fazendeiro |77| Não sabe |88| NSA FORNECER3 |__|__|

ENTREGAR3 |__|__|

|09| Moto |77| Não sabe |88| NSA TRANSPR3 |__|__|

ACONDICR3 |__|__|

|07| Validade e embalagem |08| Embalagem e estado de conservação |09| Peso e embalagem |10| Embalagem, estado de conservação e tempo de transporte |77| Não sabe |88| NSA INSPECAOR3 |__|__|

Z. urbana

|01|D |02|S |03|Q |04|M ||05|A cada dois meses |06| Duas vezes ao mês |07| Três vezes ao mês |08| De acordo com o cardápio |77| Não sabe |88| NSA FREQU3 |__|__|

|01| Supermercado |02| Padaria |03| Açougue |04| Mercadinho |05| Agricultura familiar |06| Depende da licitação |07| Supermercado e cooperativa |08| CONAB e frutaria |09| Agricultura familiar e verdurão |10| Verdurão/Frutaria |11| Supermercado e Agricultura familiar |12| Açougue e indústria |13| Açougue e padaria |14| Indústria |15| Açougue e fazendeiro |77| Não sabe |88| NSA FORNECEU3 |__|__|

|01| Fornecedor |02| Secretaria Municipal de Educação |03| Outro: _____________ |77| Não sabe |88| NSA ENTREGAU3 |__|__|

|01| Carro pessoal |02| Carro comercial |03| Caminhão |04| Animal |05| Kombi |06| Ônibus escolar |07| Camionete |08| Bicicleta |09| Moto |77| Não sabe |88| NSA TRANSPU3 |__|__|

|01|Temperatura ambiente |02| Refrigerado |03| Aquecido |04| Caixa térmica |77| Não sabe |88| NSA ACONDICU3 |__|__|

|01| Nenhum |02| Validade |03| Embalagem |04| Estado de conservação |05| Validade e estado de conservação |06| Validade, embalagem e estado de conservação |07| Validade e embalagem |08| Embalagem e estado de conservação |09| Peso e embalagem |10| Embalagem, estado de conservação e tempo de transporte |77| Não sabe |88| NSA INSPECAOU3 |__|__|

Gênero alimentício

Local da

escola

18.1 Com que frequência o .... (citar os gêneros

alimentícios) são entregues na escola da

zona.....(citar a localização da

escola)?

18.2 Quem é o fornecedor do... (citar os gêneros alimentícios), para

as escolas da zona...(citar a localização da escola)?

18.3 Quem entrega o... (citar os

gêneros alimentícios) para

as escolas da zona... (citar a localização da

escola)?

18.4 Qual o meio de transporte utilizado para

transportar o... (citar os gêneros

alimentícios), para as escolas da zona...(citar a

localização da

18.5 Como... (citar os gêneros alimentícios), são acondicionados

(temperatura) durante o

transporte para as escolas da zona... (citar a

18.6 Para a aquisição do... (citar os gêneros alimentícios),

entregues nas escolas da zona... (citar a localização da

escola) quais são os cuidados tidos do ponto de vista

higiênico sanitário?

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89

escola)? localização da escola)?

4. Carnes, leite, queijos, iogurtes

Z. rural

|01|D |02|S |03|Q |04|M ||05|A cada dois meses |06| Duas vezes ao mês |07| Três vezes ao mês |08| De acordo com o cardápio |77| Não sabe |88| NSA FREQR4 |__|__|

|01| Supermercado |02| Padaria |03| Açougue |04| Mercadinho |05| Agricultura familiar |06| Depende da licitação |07| Supermercado e cooperativa |08| CONAB e frutaria |09| Agricultura familiar e verdurão |10| Verdurão/Frutaria |11| Supermercado e Agricultura familiar |12| Açougue e indústria |13| Açougue e padaria |14| Indústria |15| Açougue e fazendeiro |77| Não sabe |88| NSA FORNECER4 |__|__|

|01| Fornecedor |02| Secretaria Municipal de Educação |03| Outro: _____________ |77| Não sabe |88| NSA ENTREGAR4 |__|__|

|01| Carro pessoal |02| Carro comercial |03| Caminhão |04| Animal |05| Kombi |06| Ônibus escolar |07| Camionete |08| Bicicleta |09| Moto |77| Não sabe |88| NSA TRANSPR4 |__|__|

|01|Temperatura ambiente |02| Refrigerado |03| Aquecido |04| Caixa térmica |77| Não sabe |88| NSA ACONDICR4 |__|__|

|01| Nenhum |02| Validade |03| Embalagem |04| Estado de conservação |05| Validade e estado de conservação |06| Validade, embalagem e estado de conservação |07| Validade e embalagem |08| Embalagem e estado de conservação |09| Peso e embalagem |10| Embalagem, estado de conservação e tempo de transporte |77| Não sabe |88| NSA INSPECAOR4 |__|__|

Z. urbana

|01|D |02|S |03|Q |04|M ||05|A cada dois meses |06| Duas vezes ao mês |07| Três vezes ao mês |08| De acordo com o cardápio |77| Não sabe |88| NSA FREQU4 |__|__|

|01| Supermercado |02| Padaria |03| Açougue |04| Mercadinho |05| Agricultura familiar |06| Depende da licitação |07| Supermercado e cooperativa |08| CONAB e frutaria |09| Agricultura familiar e verdurão |10| Verdurão/Frutaria |11| Supermercado e Agricultura familiar |12| Açougue e indústria |13| Açougue e padaria |14| Indústria |15| Açougue e fazendeiro |77| Não sabe |88| NSA FORNECEU4 |__|__|

|01| Fornecedor |02| Secretaria Municipal de Educação |03| Outro: _____________ |77| Não sabe |88| NSA ENTREGAU4 |__|__|

|01| Carro pessoal |02| Carro comercial |03| Caminhão |04| Animal |05| Kombi |06| Ônibus escolar |07| Camionete |08| Bicicleta |09| Moto |77| Não sabe |88| NSA TRANSPU4 |__|__|

|01|Temperatura ambiente |02| Refrigerado |03| Aquecido |04| Caixa térmica |77| Não sabe |88| NSA ACONDICU4 |__|__|

|01| Nenhum |02| Validade |03| Embalagem |04| Estado de conservação |05| Validade e estado de conservação |06| Validade, embalagem e estado de conservação |07| Validade e embalagem |08| Embalagem e estado de conservação |09| Peso e embalagem |10| Embalagem, estado de conservação e tempo de transporte |77| Não sabe |88| NSA INSPECAOU4 |__|__|

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90

19. Existem outras fontes de recebimento de alimentos para a alimentação escolar além do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)? |01| Sim |02| Não (pular questão 22) |77| Não sabe (pular questão 22) RECEBALIM |__|__| 20. Quais são essas outras fontes de recebimento de alimentos para a alimentação escolar? |01| Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) FONTEALIM1 |__|__| |02| Doação FONTEALIM2 |__|__| |03| Troca FONTEALIM3 |__|__| |04| CONAB FONTEALIM4 |__|__| |77| Não sabe |88| NSA 21. São recebidos ___________ (citar cada item abaixo) por estas outras fontes de recebimento de alimentos para a alimentação escolar? 1. Arroz, massas |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMRECEBE1 |__|__| 2. Panificados |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMRECEBE2 |__|__| 3. Verduras, legumes e frutas |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMRECEBE3 |__|__| 4. Feijão |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMRECEBE4 |__|__| 5. Carne e ovos |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMRECEBE5 |__|__| 6. Leites, queijos, iogurtes |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMRECEBE6 |__|__| 7. Óleos e gorduras |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMRECEBE7 |__|__| 8. Açúcares |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMRECEBE8 |__|__| 9. Doces |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMRECEBE9 |__|__| 10. Polpa de fruta |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMRECEBE10 |__|__| 11. Farinha de mandioca |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMRECEBE11 |__|__| |88| NSA 22. O município está realizando a compra de alimentos da agricultura familiar, pescador familiar ou empreendedor familiar rural para a alimentação escolar por meio da chamada pública? |01| Sim |02| Não (pular para questão 25) |77| Não sabe (pular para questão 25) CHPUBLICA |__|__| 23. Os fornecedores cuja compra de alimentos para a alimentação escolar está sendo realizada por meio da chamada pública, são_____ (citar cada item abaixo)? 1. Assentados |01|Sim |02| Não |77| Não sabe FORNECH1 |__|__| 2. Indígenas |01|Sim |02| Não |77| Não sabe FORNECH2 |__|__|

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3. Quilombolas |01|Sim |02| Não |77| Não sabe FORNECH3 |__|__| 4. Agricultores Familiares |01|Sim |02| Não |77| Não sabe FORNECH4 |__|__| 5. Empreendedores familiares rural |01|Sim |02| Não |77| Não sabe FORNECH5 |__|__| 6. Pescadores familiares |01|Sim |02| Não |77| Não sabe FORNECH6 |__|__| |88| NSA 24. Está sendo adquirido ___________ (citar cada item abaixo) da agricultura familiar, pescador familiar ou empreendedor familiar rural para a alimentação escolar por meio da chamada pública? 1. Arroz |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMCH1 |__|__| 2. Batata, mandioca |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMCH2 |__|__| 3. Panificados |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMCH3 |__|__| 4. Verduras, legumes e frutas |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMCH4 |__|__| 5. Feijão |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMCH5 |__|__| 6. Carne |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMCH6 |__|__| 7. Ovos |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMCH7 |__|__| 8. Leites, queijos, iogurtes |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMCH8 |__|__| 9. Óleos e gorduras |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMCH9 |__|__| 10. Açúcares |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMCH10 |__|__| 11. Doces |01|Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMCH11 |__|__| 12. Farinha de mandioca |01| Sim |02| Não |77| Não sabe ALIMCH12 |__|__| |88| NSA 25. O(A) Sr(a) considera que há dificuldades para realizar a compra de alimentos da agricultura familiar, pescador familiar ou empreendedor familiar rural para a alimentação escolar? |01| Sim |02| Não (pular para questão 27) |77| Não sabe (pular para questão 27) DIFICILCH |__|__| 26. Qual(is) a(s) dificuldade(s) que o(a) Sr(a) considera para a efetivação da compra de alimentos da agricultura familiar, pescador familiar ou empreendedor familiar rural para a alimentação escolar? |01| Falta de documentações por parte dos agricultores |01|Sim |02| Não QDIFICILCH1 |__|__| |02| Indisponibilidade de alimentos |01|Sim |02| Não QDIFICILCH2 |__|__| |03| Falta de agricultores familiares, pescador artesanal ou empreendedor familiar rural |01|Sim |02| Não QDIFICILCH3 |__|__|

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|04| Processo oneroso |01|Sim |02| Não QDIFICILCH4 |__|__| |05| Falta de transporte do Agricultor Familiar |01|Sim |02| Não QDIFICILCH5 |__|__| |06| Falta de compromisso/responsabilidade na entrega dos alimentos |01| Sim |02| Não QDIFICILCH6 |__|__| |07| Burocracia e falta de informação |01| Sim |02| Não QDIFICILCH7 |__|__| |08| Resistência em vender para a prefeitura |01| Sim |02| Não QDIFICILCH8 |__|__| |88| NSA

27. Como o(a) Sr(a) avaliaria a __________ (citar cada item da tabela), nas escolas quilombolas do seu município? |88|NSA

28. Por que o(a) Sr(a) considera a _________ (citar item da tabela), nas escolas quilombolas do seu município ___________ (citar resposta dada)?

1. Qualidade da merenda GAEAVQLDE |__|__|

|01|Ótimo |02|Bom |03|Regular |04| Ruim |05|Não sabe (pular para questão 27.2)

|01| Pela qualidade da merenda oferecida. |02| Por seguir o que é determinado pela Secretaria de Educação. |03|Segue a aceitabilidade dos alunos. |04| Tem interferência por parte do fornecedor de matéria-prima. |05| Recurso financeiro para a merenda interfere na qualidade dos produtos comprados. |06| Atinge as necessidades nutricionais. |88|NSA GMAEAVQLDE |__|__|

2 Quantidade da merenda GAEAVQTDE |__|__|

|01|Ótimo |02|Bom |03|Regular |04| Ruim |05|Não sabe (pular para questão 27.3)

|01| Pela quantidade da merenda oferecida. |02| Quantidade oferecida excede o per capita estabelecido. |03| Há disponibilidade de alimentos para preparação do cardápio estabelecido. |04| Deveria ser de acordo com a realidade social dos alunos (principalmente, os que moram na zona rural). |05| Satisfaz o aluno. |88|NSA GMAEAVQTDE |__|__|

27. Como o(a) Sr(a) avaliaria a __________ (citar cada item da tabela), nas escolas quilombolas do seu município? |88|NSA

28. Por que o(a) Sr(a) considera a _________ (citar item da tabela), nas escolas quilombolas do seu município ___________ (citar resposta dada)?

3. Quantidade do recurso financeiro

|01|Ótimo |02|Bom

|01| Valor financeiro insuficiente, o que interfere na qualidade do cardápio oferecido.

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GAEAVVALOR |__|__|

|03|Regular |04| Ruim |05|Não sabe (pular para questão 27.4)

|02| Há a contrapartida da prefeitura. |03| Valor financeiro suficente. |04| Valor repassado não condiz com a quantidade atual de alunos. |05| Valor repassado para escolas quilombolas é suficiente, para as demais é insuficiente. |88|NSA GMAEAVVALOR |__|__|

4. Atuação das pessoas que gerenciam o Programa Nacional de Alimentação Escolar GAEAVGEST |__|__|

|01|Ótimo |02|Bom |03|Regular |04| Ruim |05|Não sabe (pular para questão 29)

|01| Há a fiscalização do CAE, prestação de contas e transparência na administração do recurso destinado ao PNAE. |02| Pela gestão eficiente na execução do PNAE (planejamento e fiscalização). |03| Pela responsabilidade. |04| Pela dependência a outros para a execução do PNAE. |88|NSA GMAEAVGEST |__|__|

29. O(A) Sr(a) conhece sobre o atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar direcionado aos estudantes quilombolas? |01| Sim |02| Não (encerrar a entrevista) GCONPNAQ |__|__| 30. O que o(a) Sr(a) sabe sobre esse atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar direcionado aos estudantes quilombolas? |01| Recurso financeiro repassado é diferenciado |01| Sim |02| Não GDIFPNAQ1 |__|__| |02| Atende especificamente escola quilombolas |01| Sim |02| Não GDIFPNAQ2 |__|__| |03| Cardápio deve ser diferenciado |01| Sim |02| Não GDIFPNAQ3 |__|__| |04|Per capita da merenda é diferenciado. |01| Sim |02| Não GDIFPNAQ4 |__|__| |77| Não sabe GDIFPNAQ5 |__|__| |88| NSA GDIFPNAQ6 |__|__| 31. O(A) Sr(a) considera que há dificuldades para realizar a gestão (gerenciamento) do Programa Nacional de Alimentação Escolar em relação a esse atendimento direcionado aos estudantes quilombolas? |01| Sim |02| Não (pular para questão 33) |88| NSA DIFICPNAQ |__|__| 32. Quais as principais dificuldades enfrentadas para realizar a gestão (gerenciamento) do Programa Nacional de Alimentação Escolar em relação a esse atendimento direcionado aos estudantes quilombolas?

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|88| NSA QDIFICPNAQ |__|__| |01| Recurso financeiro disponível é insuficiente. |02| Dificuldade de acesso interfere na qualidade de alimentos para a alimentação escolar. |03| Não há o repasse do recurso financeiro diferenciado para as escolas com estudantes quilombolas. 33. Existe diferença quanto ao uso do recurso financeiro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) destinado aos estudantes quilombolas em comparação ao recurso financeiro destinado aos demais estudantes? |01| Não, o recurso financeiro do PNAE e PNAE Quilombola é utilizado de forma conjunta DIFUSOREC |__|__| |02| Sim, o recurso financeiro do PNAE e PNAE Quilombola é utilizado de forma separada |03| Não recebe o recurso financeiro do PNAE Quilombola |77| Não sabe |88| NSA 34. O(A) Sr(a) tem alguma sugestão para melhorar o atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar direcionado aos estudantes quilombolas? |01| Sim |02| Não (encerrar a entrevista) GSUGPNAQ |__|__| 35. Qual(is) sugestão(ões) o(a) Sr(a) tem para melhorar o atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar direcionado aos estudantes quilombolas? |88| NSA GQSUGPNAQ |__|__| |01| Aumentar o valor do recurso financeiro. |02| Criar uma escola só para estudantes quilombolas dentro da comunidade. |03| Capacitação dos envolvidos no PNAE e estimular mais visitas às escolas. |04| Identificar as escolas que tenham estudantes quilombolas e enviar o recurso que tenham direito. Horário do término da entrevista: _____ h ______ min HORAF1B2 |__|__| : |__|__| Observações2:______________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________________

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE NUTRIÇÃO

CENTRO COLABORADOR EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DO ESCOLAR DA REGIÃO CENTRO-OESTE

ALIMENTAÇÃO, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DE ESCOLARES QUILOMBOLAS DE GOIÁS

QUESTIONÁRIO 1

Identificação: ____________________________________________ IDENT1B3 |__|__|__|__|__|__|__| Entrevistador:____________________________________________ ENTREV1B3 |__|__| Município:_____________________________________________ MUNIC1B3 |__|__| Data: ____ / _______/ ____________ DATA1B3 |__|__| / |__|__| / |__|__|__|__| Horário de início da entrevista: ____h ____ min HORAI1B3 |__|__| : |__|__|

BLOCO III – AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (Nutricionista/ Coordenador(a) de merenda/ Responsável pela alimentação escolar)

01. Qual o nome do(a) Sr(a)?_________________________________________________________ ANNOME _|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| 02. Qual o seu telefone para contato?

De onde é esse número? Falar com quem? Contato

( )

( )

( )

|77| Não sabe |88| NSA ANTEL1: |__|__| - |__|__|__|__|-|__|__|__|__| |__|__| ANTEL2: |__|__| - |__|__|__|__|-|__|__|__|__| |__|__| ANTEL3: |__|__| - |__|__|__|__|-|__|__|__|__| |__|__| 03. Qual o cargo que o(a) Sr(a) ocupa na execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar)? |01| Coordenador(a) da Alimentação Escolar ANCARGO |__|__| |02| Secretário(a) de Educação |03| Nutricionista 04. Há quanto tempo o(a) Sr(a) ocupa este cargo na execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar)? |01| 0 a 3 meses |02| 4 a 6 meses |03| 7 a 11 meses |04| 1 a 2 anos |05| 3 a 4 anos |06| 5 a 10 anos |07| mais de 10 anos |77| Não sabe ANTEMPO |__|__| 05. Quem elabora o cardápio da alimentação escolar do município? |01| Nutricionista ELABCARD |__|__| |02| Coordenador(a) da alimentação escolar |03| Diretor |04| Merendeira/Manipulador de alimentos |77| Não sabe 06. Alguém mais auxilia na elaboração do cardápio da alimentação escolar? |01| Sim |02| Não (pular para questão 08) |77| Não sabe (pular para questão 08)

AUXCARD |__|__|

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07. Quem auxilia na elaboração do cardápio da alimentação escolar? |01| Nutricionista QAUXCARD |__|__| |02| Coordenador(a) da alimentação escolar |03| Diretor |04| Merendeira/Manipulador de alimentos |05| CAE |06| Estagiário |88| NSA 08. Há diferença do cardápio elaborado para as escolas que atendem estudantes quilombolas em comparação com as escolas que não atendem estudantes quilombolas? |01| Sim |02| Não (pular para questão 10) |77| Não sabe (pular para questão 10) DIFCARD |__|__| 09. Quais as diferenças existentes entre o cardápio elaborado para as escolas que atendem estudantes quilombolas e as escolas que não atendem estudantes quilombolas? |01| Quantidade da refeição é maior para quilombola QDIFCARD |__|__| |02| Alimentos fazem parte da cultura quilombola |03| Maior aporte energético |04| Cardápio atende 30% das necessidades |05| Os alunos recebem lanche antes da aula começar |88| NSA Questões 10 e 11 fazer apenas se no município tiver escola quilombola nas zonas rural e urbana, caso contrário assinalar “|88| NSA”. 10. Em relação às escolas públicas que atendem estudantes quilombolas: há diferença entre o cardápio elaborado para as escolas localizadas na zona urbana em comparação com as escolas localizadas na zona rural? |01| Sim |02| Não (pular para questão 12) |77| Não sabe (pular para questão 12) |88| NSA DIFCARDUR |__|__| 11. Em relação às escolas públicas que atendem estudantes quilombolas: quais as diferenças existentes em relação à composição do cardápio elaborado para as escolas localizadas na zona urbana em comparação com as escolas localizadas na zona rural? |01| Alimentos de mais fácil transporte para a zona rural QDIFCARDUR |__|__| |02| Alimentos de maior aporte energético para a zona rural |03| Preferência por “grandes refeições” para zona rural |04| Quantidade de refeição é maior para zona rural |88| NSA 12. São realizados testes de aceitabilidade do cardápio escolar nas escolas localizadas na zona urbana que atendem estudantes quilombolas? |01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA ACEITAU |__|__| 13. São realizados testes de aceitabilidade do cardápio escolar nas escolas localizadas na zona rural que atendem estudantes quilombolas? |01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA ACEITAR |__|__| Caso o entrevistado tenha respondido Não ou Não Sabe nas questões 12 e 13, pular para questão 15. 14. Como é utilizado o resultado dos testes de aceitabilidade realizados nas escolas da zona urbana e rural que atendem estudantes quilombolas?

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|01| Não é utilizado / Não são feitas mudanças RESACEITA |__|__| |02| O cardápio é adaptado |77| Não sabe |88| NSA 15. Com que frequência é previsto no cardápio escolar da zona urbana_________ (citar cada gênero alimentício)? |88| NSA

Gênero alimentício

Frequência

1 vez ao dia

3 a 4 vezes /sem

1 a 2 vezes/ sem

Quinzenal

Mensal

Raro

Nunca

15.1 Arroz, massas, batata ou mandioca AEU1 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06|

|07|

15.2 Panificados AEU2 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.3 Verduras, Legumes e Frutas AEU3 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.4 Feijões AEU4 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.5 Carnes e ovos AEU5 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.6 Leites, queijos, iogurtes AEU6 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.7 Frituras AEU7 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.8 Açúcares AEU8 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.9 Doces AEU9 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.10 Alimentos embutidos (ex.: salame, mortadela, presunto) AEU10 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.11 Alimentos enlatados AEU11 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.12 Alimentos industrializados (ex.: bolachas) AEU12 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

16. Com que frequência é previsto no cardápio escolar da zona rural_________ (citar cada gênero alimentício)? |88| NSA

Gênero alimentício

Frequência

1 vez ao dia

3 a 4 vezes /sem

1 a 2 vezes/ sem

Quinzenal

Mensal

Raro

Nunca

16.1. Arroz, massas, batata ou mandioca AER1 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06|

|07|

16.2. Panificados AER2 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

16.3.Verduras, Legumes e Frutas AER3 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

16.4.Feijões AER4 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

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16.5. Carnes e ovos AER5 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

16.6. Leites, queijos, iogurtes AER6 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

16.7.Frituras AER7 |__|__| |01| |02| |03| |04| |05| |06|

|07|

Gênero alimentício

Frequência

1 vez ao dia

3 a 4 vezes /sem

1 a 2 vezes/ sem

Quinzenal

Mensal

Raro

Nunca

16.8. Açúcares AER8 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

16.9 Doces AER9 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

16.10 Alimentos embutidos (ex.: salame, mortadela, presunto) AER10 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

16.11 Alimentos enlatados AER11 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

16.12 Alimentos industrializados (ex.: bolachas) AER12 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

17. O(A) Sr(a) sabe quais alimentos fazem parte do costume alimentar das comunidades quilombolas desta região? |01| Sim |02| Não (pular para questão 21) ANCULTALIM |__|__| 18. Quais são os alimentos que fazem parte do costume alimentar das comunidades quilombolas desta região? |01| Arroz / feijão / carne ANQCULTALIM |__|__| |02| Vegetais (abóbora, cará, etc.) |03| Leite |04| Ovos |05| Mandioca e derivados (farinha, bolo, beiju) |06| Gergelim |07| Sardinha |08| Frutas |09| Frutos do cerrado |10| Milho e derivados (cuscuz, canjica) |88| NSA 19. Estes alimentos que fazem parte do costume alimentar das comunidades quilombolas desta região estão presentes no cardápio elaborado para as escolas que matriculam estudantes quilombolas? |01| Sim |02| Não (pular para questão 21) |77| Não sabe (pular para questão 21) |88| NSA CULTCARD |__|__| 20. Quais são os alimentos que fazem parte do costume alimentar das comunidades quilombolas desta região e que estão presentes no cardápio elaborado para as escolas que matriculam estudantes quilombolas? |01| Arroz / feijão / carne QCULTCARD |__|__| |02| Vegetais (abóbora, cará, etc.) |03| Leite

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99

|04| Ovos |05| Mandioca e derivados (farinha, bolo, beiju) |06| Gergelim |07| Sardinha |08| Frutas |09| Frutos do cerrado |10| Milho e derivados (cuscuz, canjica) |88| NSA 21. No último ano (especificar o período) foram realizadas atividades de educação alimentar e nutricional em escolas com os estudantes quilombolas? |01| Sim |02| Não (pular para questão 23) |77| Não sabe (pular para questão 23) EAN |__|__| 22. No último ano (especificar o período), quais os temas foram trabalhados nas atividades de educação alimentar e nutricional desenvolvida nas escolas com estudantes quilombolas? |01| - Controle de qualidade dos alimentos / boas práticas TEMAEAN |__|__| |02| - Alimentação saudável |03| - Teste de aceitabilidade |77| Não sabe |88| NSA 23. Nos últimos 6 meses (especificar o período), o(a) nutricionista responsável técnico(a) pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar) já visitou alguma escola, localizada na zona urbana, que matricula estudantes quilombolas? |01|Sim |02| Não (pular para questão 25) |77| Não sabe (pular para questão 25) |88|NSA (pular para questão 28) NUTVISITU |__|__| 24. Nos últimos 6 meses (especificar o período), quantas escolas que matriculam estudantes quilombolas, localizadas na zona urbana, o(a) Nutricionista responsável técnico(a) pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar) já visitou? |01| Todas |02| Uma |03| Duas |04| Três |05| Quatro |06| Cinco |07| Seis |08| Sete |09| Nenhuma |77| Não sabe |88| NSA QNUTVISITU |__|__| 25. Com que frequência o(a) Nutricionista responsável técnico(a) pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar) visita as escolas, localizadas na zona urbana, que matriculam estudantes quilombolas? |01| Diariamente NUTFREQU |__|__| |02| Semanalmente |03| Quinzenalmente |04| Mensalmente |05| Semestralmente |06| Anualmente |07| Trimestralmente |77| Não sabe |88| NSA 26. O(A) Sr(a) considera que há dificuldade para que o(a) Nutricionista responsável técnico(a) pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar) faça as visitas às escolas, localizadas na zona urbana, que matriculam estudantes quilombolas? |01| Sim |02| Não (pular para questão 28) |88| NSA NUTDIFICU |__|__|

27. Quais as dificuldades enfrentadas para que o(a) Nutricionista responsável técnico(a) pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar) realize as visitas às escolas que matriculam estudantes quilombolas, localizadas na zona urbana? |01| Falta de transporte NUTQDIFICU1 |__|__|

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100

|02| indisponibilidade de tempo NUTQDIFICU2 |__|__| |03| Falta de interesse NUTQDIFICU3 |__|__| |04| Não ter aula no dia da visita (falta de comunicação) NUTQDIFICU4 |__|__| |88| NSA 28. Nos últimos 6 meses (especificar o período), o(a) nutricionista responsável técnico(a) pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar) já visitou alguma escola, localizada na zona rural, que matricula estudantes quilombolas? |01|Sim |02| Não (pular para questão 30) |77|Não sabe (pular para questão 30) |88| NSA (pular para questão 33) NUTVISITR |__|__| 29. Nos últimos 6 meses (especificar o período), quantas escolas que matriculam estudantes quilombolas, localizadas na zona rural, o(a) Nutricionista responsável técnico(a) pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) já visitou? |01| Todas |02| Uma |03| Duas |04| Três |05| Quatro |06| Cinco |07| Seis |08| Sete |09| Nenhuma |77| Não sabe |88| NSA QNUTVISITR |__|__| 30. Com que frequência o(a) Nutricionista responsável técnico(a) pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar) visita as escolas, localizadas na zona rural, que matriculam estudantes quilombolas? |01| Diariamente NUTFREQR |__|__| |02| Semanalmente |03| Quinzenalmente |04| Mensalmente |05| Semestralmente |06| Visitou uma vez |07| Trimestralmente |77| Não sabe |88| NSA 31. O(A) Sr(a) considera que há dificuldade para que o(a) Nutricionista responsável técnico(a) pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) faça as visitas às escolas, localizadas na zona rural, que matriculam estudantes quilombolas? |01| Sim |02| Não (pular para questão 33) |88| NSA NUTDIFICR |__|__|

32. Quais as dificuldades enfrentadas para que o(a) Nutricionista responsável técnico(a) pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) realize as visitas às escolas que matriculam estudantes quilombolas, localizadas na zona rural? |01| Falta de transporte NUTQDIFICR1 |__|__| |02| Falta de disponibilidade de tempo NUTQDIFICR2 |__|__| |03| Falta de interesse NUTQDIFICR3 |__|__| |04| Distância NUTQDIFICR4 |__|__| |05| Precariedade das estradas NUTQDIFICR5 |__|__| |88| NSA

33. Como o(a) Sr(a) avaliaria a __________ (citar cada item da tabela), nas escolas quilombolas do seu município? |88|NSA

34. Por que o(a) Sr(a) considera a _________ (citar item da tabela), nas escolas quilombolas do seu município ___________ (citar resposta dada)?

1. Qualidade da merenda ANAEAVQLDE |__|__|

|01|Ótimo |02|Bom |03|Regular |04| Ruim |77|Não sabe (pular para questão 33.2)

|01| Respeita as preferências e cultura alimentar |02| Alimentos são de qualidade |03| Variedade |04| Falta de merendeira e/ou falta de preparo das merendeiras |05| Recurso financeiro insuficiente |06| Falta de estrutura |88|NSA ANMAEAVQLDE |__|__|

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101

2 Quantidade da merenda ANAEAVQTDE |__|__|

|01|Ótimo |02|Bom |03|Regular |04| Ruim |77|Não sabe (pular para questão 33.3)

|01| Serve além da quantidade estipulada |02| Atende a necessidade do aluno |03| Não atende a necessidade do aluno |88|NSA ANMAEAVQTDE |__|__|

3. Quantidade do recurso financeiro ANAEAVVALOR |__|__|

|01|Ótimo |02|Bom |03|Regular |04| Ruim |77|Não sabe (pular para questão 33.4)

|01| Suficiente para fazer o cardápio |02| Poderia ser maior / limita elaboração do cardápio |03| Suficiente apenas com a contrapartida |88|NSA ANMAEAVVALOR |__|__|

4. Atuação das pessoas que gerenciam o Programa Nacional de Alimentação Escolar ANAEAVGEST |__|__|

|01|Ótimo |02|Bom |03|Regular |04| Ruim |77|Não sabe (pular para questão 35)

|01| São acessíveis e apoiam as ações |02| São prestativos às necessidades dos alunos |03| Não tem muita parceria |04| Não há problema |05| Burocracia |06| Falta supervisão em algumas escolas |88|NSA ANMAEAVGEST |__|__|

35. O(A) Sr(a) conhece sobre o atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar direcionado aos estudantes quilombolas? |01| Sim |02| Não (pular para questão 39) ANCONPNAQ |__|__| 36. O que o(a) Sr(a) sabe sobre esse atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar direcionado aos estudantes quilombolas? |01| Recurso financeiro diferenciado ANDIFPNAQ1 |__|__| |02| Atende especificamente escolas quilombolas ANDIFPNAQ2 |__|__| |03| Cardápio deve ser diferenciado ANDIFPNAQ3 |__|__| |04| Direito específico ANDIFPNAQ4 |__|__| |77| Não sabe |88| NSA 37. O(A) Sr(a) tem alguma sugestão para melhorar o atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar direcionado aos estudantes quilombolas? |01| Sim |02| Não (pular para questão 39) |88| NSA ANSUGPNAQ |__|__| 38. Qual(is) sugestão(ões) o(a) Sr(a) tem para melhorar o atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar direcionado aos estudantes quilombolas? |01| Formação para as RTs ANQSUGPNAQ |__|__| |02| Melhorar o transporte da alimentação escolar |03| Melhorar o cardápio escolar |04| Facilitar o acesso dos agricultores familiares ao DAP |05| Aumentar a verba |06| Ter mais monitoramento do PNAE |88| NSA 39. O(A) Sr(a) pode me fornecer os cardápios elaborados para as escolas da zona urbana e da zona rural referentes ao mês anterior ao que estamos (especificar período)? |01| Forneceu todos os cardápios solicitados EXCARD |__|__| |02| Não forneceu os cardápios solicitados |03| Forneceu parte dos cardápios solicitados 40. O(A) Sr(a) pode me fornecer os receituários/fichas técnicas elaborados para as escolas da zona urbana e da zona rural referentes ao mês anterior ao que estamos? |01| Forneceu todos os receituários solicitados EXRECEITA |__|__|

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102

|02| Não forneceu os receituários solicitados |03| Forneceu parte dos receituários solicitados |04| Não são utilizados receituários Horário do término da entrevista: ____ h ____ min HORAF1B3 |__|__| : |__|__|

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103

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE NUTRIÇÃO

CENTRO COLABORADOR EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DO ESCOLAR DA REGIÃO CENTRO-OESTE

ALIMENTAÇÃO, SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DE ESCOLARES QUILOMBOLAS DE GOIÁS

QUESTIONÁRIO 2

Identificação: _________________________________________________________________ IDENT2B1 |__|__|__|__|__|__|__| Entrevistador:________________________________________________________________ ENTREV2B1 |__|__| Município:___________________________________________________________________ MUNIC2B1 |__|__| Comunidade: ________________________________________________________________ |88| NSA COMUN2B1 |__|__| Localidade: _________________________________________________________________ |88| NSA LOC2B1 |__|__| Nome da escola: _____________________________________________________________ ESCOLA2B1 |__|__| Localização da Escola: |01| Zona rural |02| Zona urbana LOCAL2B1 |__|__| Gestão da Escola: |01| Municipal |02| Estadual GEST2B1 |__|__| Data: ____ / _______/ ____________ DATA2B1 |__|__| / |__|__| / |__|__|__|__| Horário de início da entrevista: ____h ____ min HORAI2B1 |__|__| : |__|__|

BLOCO I – GESTÃO ESTADUAL DO PNAE QUILOMBOLA (Coordenador da merenda da escola estadual/ Responsável pela alimentação escolar da escola estadual)

01. Qual o nome do(a) Sr(a)?_________________________________________________________________________________________ EGNOME |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| 02. Qual o seu telefone para contato?

De onde é esse número? Falar com quem? Contato

( )

( )

( )

|77| Não sabe |88| NSA EGTEL1: |__|__| - |__|__|__|__|-|__|__|__|__| |__|__| EGTEL2: |__|__| - |__|__|__|__|-|__|__|__|__| |__|__|

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EGTEL3: |__|__| - |__|__|__|__|-|__|__|__|__| |__|__| 03. Qual o cargo o(a) Sr(a) ocupa na execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar)? |01| Coordenador(a) da Alimentação Escolar |02| Secretário(a) de Educação |03| Nutricionista |04| Diretor(a) |05|Merendeira |06| Auxiliar de serviços gerais EGCARGO |__|__| 04. Há quanto tempo o(a) Sr(a) ocupa este cargo na execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar)? |01| 0 a 3 meses |02| 4 a 6meses |03| 7 a 11 meses |04| 1 a 2 anos |05| 3 a 4 anos |06| 5 a 10 anos |07| mais de 10 anos

EGTEMPO |__|__| 05. A execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar) a qual você faz parte é realizada a nível municipal ou estadual? |01| Municipal |02| Estadual |77| Não sabe EGESTÃO |__|__| 06. Quem faz a gestão (gerenciamento) do recurso financeiro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar)? |01| Centralizada |02| Escolarizada |03| Mista |77| Não sabe EGPNAE |__|__| 07. Em relação a essa escola a qual o(a) Sr(a) é responsável pela alimentação escolar:

Código da

escola

07.1 A escola matricula

estudantes quilombolas?

07.2 A escola matricula somente alunos quilombolas ou têm

outros alunos não quilombolas matriculados?

07.3 A escola recebe o recurso diferencial do Programa Nacional de Alimentação

Escolar Quilombola?

07.4 Quantos estudantes quilombolas estão matriculados nessa

escola?

07.5 Quantos estudantes estão

matriculados nessa escola?

EGESCQUILO |__|__|

|01| Sim |02| Não (pular p/ 07.5)

|77| Não sabe (pular p/ 07.5)

EGMATQUILO |__|__|

|01| Exclusiva Quilombola |02| Não é exclusiva Quilombola |77| Não sabe |88| NSA EGEXCQUILO1 |__|__|

|01| Sim |02| Não |77| Não sabe |88| NSA EGRECPNAQ1 |__|__|

__ __ __ __ |77|Não sabe |88| NSA EGESTQUILO1 |__|__|__| |__|__|

__ __ __ |77|Não sabe EGEST1 |__|__|__|__| |__|__|

08. No último ano (especificar o período), faltou merenda escolar nesta escola? |01|Sim |02|Não (pular para questão 10) |77| Não sabe (pular para questão 10) |88| NSA EGFALTAEU |__|__| 09. No último ano (especificar o período), com que frequência faltou merenda escolar nesta escola? |01| Semanalmente |02| Quinzenalmente |03| Mensalmente |04| Semestralmente EGFREQFALTAEU |__|__| |05| Durante um mês no ano letivo |77| Não sabe |88| NSA 10. O(A) Sr(a) pode me fornecer um documento com a relação do total de estudantes e estudantes quilombolas matriculados nesta escola?

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|01| Forneceu documento com todas as informações solicitadas EGMATRIC |__|__| |02| Forneceu documento com parte das informações solicitadas |03| Não forneceu documento com as informações solicitadas 11. O estado disponibiliza recurso financeiro para a compra de gêneros alimentícios para a oferta da alimentação escolar? |01| Sim |02| Não (pular para questão 13) |77| Não sabe (pular para questão 13) EGCONTRAP |__|__| 12. Qual o valor per capita (por estudante) dessa contrapartida realizada pelo estado? (per capita)R$_____,_____ |77| Não sabe |88| NSA EGVALCONTRAP |__|,|__|__| |__|__| 13. O recurso financeiro (valor repassado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e contrapartida) é suficiente para fornecer, durante todos os dias letivos, a merenda escolar para essa escola? |01|Sim |02| Não |03| Em parte |77|Não sabe |88| NSA EGRECSUF |__|__| 14. Em relação ao fornecimento dos gêneros alimentícios para esta escola:

Gênero

alimentício

14.1 Com que frequência o .... (citar os gêneros alimentícios) são entregues nesta

escola?

14.2 Quem é o fornecedor do... (citar

os gêneros alimentícios), para

esta escola?

14.3 Quem entrega o... (citar os

gêneros alimentícios) para

esta escola?

14.4 Qual o meio de transporte utilizado para transportar o...

(citar os gêneros alimentício), para

esta escola?

14.5 Como... (citar os gêneros alimentícios), são acondicionados

(temperatura) durante o transporte para esta

escola?

14.6 Para a aquisição do... (citar os gêneros

alimentícios), entregues nessa escola, quais são

os cuidados tidos do ponto de vista higiênico

sanitário?

1. Arroz, feijão,

macarrão, açúcar, óleo

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05| Três vezes por mês |77| Não sabe |88| NSA EGFREQ1 |__|__|

|01| Supermercado |02| Padaria |03| Açougue |04| Mercadinho |05| Agricultura familiar |06| Supermercado e Agricultura familiar |07| Supermercado e panificadora |08| Frutaria |09| Frutaria e Agricultura familiar |10| Açougue e Agricultura familiar |77| Não sabe |88| NSA

|01| Fornecedor |02| Secretaria Municipal de Educação |03| Diretora da escola |04| Fornecedor e Secretaria de Educação |77| Não sabe |88| NSA EGENTREGA1 |__|__|

|01| Carro pessoal |02| Carro comercial |03| Caminhão |04| Animal |05| Bicicleta |06| Moto |07| Moto e bicicleta |08| Camionete |09| Carro de mão |10| Kombi |11| Carro pessoal e carro comercial |12| A pé |77| Não sabe |88| NSA

|01|Temperatura ambiente |02| Refrigerado |03| Aquecido |04| Caixa térmica |77| Não sabe |88| NSA EGACONDIC1 |__|__|

|01| Nenhum |02| Validade |03| Embalagem |04| Estado de conservação |05| Validade e estado de conservação |06| Legislação sanitária |07| Validade e embalagem |08| Validade, embalagem e estado de conservação |09| Embalagem e estado de conservação |10| Identificação do fornecedor |77| Não sabe

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106

EGFORNECE1 |__|__|

EGTRANSP1 |__|__|

EGINSPECAO1 |__|__|

Gênero alimentício

14.1 Com que frequência o .... (citar os gêneros alimentícios) são entregues nesta

escola?

14.2 Quem é o fornecedor do... (citar

os gêneros alimentícios), para

esta escola?

14.3 Quem entrega o... (citar os

gêneros alimentícios) para

esta escola?

14.4 Qual o meio de transporte utilizado para transportar o...

(citar os gêneros alimentício), para

esta escola?

14.5 Como... (citar os gêneros alimentícios), são acondicionados

(temperatura) durante o transporte para esta

escola?

14.6 Para a aquisição do... (citar os gêneros

alimentícios), entregues nessa escola, quais são

os cuidados tidos do ponto de vista higiênico

sanitário?

2. Panificados

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05| Três vezes por mês ______________ |77| Não sabe |88| NSA EGFREQ2 |__|__|

|01| Supermercado |02| Padaria |03| Açougue |04| Mercadinho |05| Agricultura familiar |06| Supermercado e Agricultura familiar |07| Supermercado e panificadora |08| Frutaria |09| Frutaria e Agricultura familiar |10| Açougue e Agricultura familiar |77| Não sabe |88| NSA EGFORNECE2 |__|__|

|01| Fornecedor |02| Secretaria Municipal de Educação |03| Diretora da escola |04| Fornecedor e Secretaria de Educação |77| Não sabe |88| NSA EGENTREGA2 |__|__|

|01| Carro pessoal |02| Carro comercial |03| Caminhão |04| Animal |05| Bicicleta |06| Moto |07| Moto e bicicleta |08| Camionete |09| Carro de mão |10| Kombi |11| Carro pessoal e carro comercial |12| A pé |77| Não sabe |88| NSA EGTRANSP2 |__|__|

|01|Temperatura ambiente |02| Refrigerado |03| Aquecido |04| Caixa térmica |77| Não sabe |88| NSA EGACONDIC2 |__|__|

|01| Nenhum |02| Validade |03| Embalagem |04| Estado de conservação |05| Validade e estado de conservação |06| Legislação sanitária |07| Validade e embalagem |08| Validade, embalagem e estado de conservação |09| Embalagem e estado de conservação |10| Identificação do fornecedor |77| Não sabe EGINSPECAO2 |__|__|

3. Verduras, Legumes e Frutas

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05| Três vezes por mês |77| Não sabe |88| NSA

|01| Supermercado |02| Padaria |03| Açougue |04| Mercadinho |05| Agricultura familiar |06| Supermercado e Agricultura familiar |07| Supermercado e panificadora

|01| Fornecedor |02| Secretaria Municipal de Educação |03| Diretora da escola |04| Fornecedor e Secretaria de Educação

|01| Carro pessoal |02| Carro comercial |03| Caminhão |04| Animal |05| Bicicleta |06| Moto |07| Moto e bicicleta |08| Camionete |09| Carro de mão

|01|Temperatura ambiente |02| Refrigerado |03| Aquecido |04| Caixa térmica |77| Não sabe |88| NSA

|01| Nenhum |02| Validade |03| Embalagem |04| Estado de conservação |05| Validade e estado de conservação |06| Legislação sanitária |07| Validade e embalagem

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107

EGFREQ3 |__|__| |08| Frutaria |09| Frutaria e Agricultura familiar |10| Açougue e Agricultura familiar |77| Não sabe |88| NSA EGFORNECE3 |__|__|

|77| Não sabe |88| NSA EGENTREGA3 |__|__|

|10| Kombi |11| Carro pessoal e carro comercial |12| A pé |77| Não sabe |88| NSA EGTRANSP3 |__|__|

EGACONDIC3 |__|__| |08| Validade, embalagem e estado de conservação |09| Embalagem e estado de conservação |10| Identificação do fornecedor |77| Não sabe EGINSPECAO3 |__|__|

Gênero

alimentício

14.1 Com que frequência o .... (citar os gêneros alimentícios) são entregues nesta

escola?

14.2 Quem é o fornecedor do... (citar

os gêneros alimentícios), para

esta escola?

14.3 Quem entrega o... (citar os

gêneros alimentícios) para

esta escola?

14.4 Qual o meio de transporte utilizado para transportar o...

(citar os gêneros alimentício), para

esta escola?

14.5 Como... (citar os gêneros alimentícios), são acondicionados

(temperatura) durante o transporte para esta

escola?

14.6 Para a aquisição do... (citar os gêneros

alimentícios), entregues nessa escola, quais são

os cuidados tidos do ponto de vista higiênico

sanitário?

4. Carnes, leite, queijos, iogurtes

|01|D |02|S |03|Q |04|M |05| Três vezes por mês |77| Não sabe |88| NSA EGFREQ4 |__|__|

|01| Supermercado |02| Padaria |03| Açougue |04| Mercadinho |05| Agricultura familiar |06| Supermercado e Agricultura familiar |07| Supermercado e panificadora |08| Frutaria |09| Frutaria e Agricultura familiar |10| Açougue e Agricultura familiar |77| Não sabe |88| NSA EGFORNECE4 |__|__|

|01| Fornecedor |02| Secretaria Municipal de Educação |03| Diretora da escola |04| Fornecedor e Secretaria de Educação |77| Não sabe |88| NSA EGENTREGA4 |__|__|

|01| Carro pessoal |02| Carro comercial |03| Caminhão |04| Animal |05| Bicicleta |06| Moto |07| Moto e bicicleta |08| Camionete |09| Carro de mão |10| Kombi |11| Carro pessoal e carro comercial |12| A pé |77| Não sabe |88| NSA EGTRANSP4 |__|__|

|01|Temperatura ambiente |02| Refrigerado |03| Aquecido |04| Caixa térmica |77| Não sabe |88| NSA EGACONDIC4 |__|__|

|01| Nenhum |02| Validade |03| Embalagem |04| Estado de conservação |05| Validade e estado de conservação |06| Legislação sanitária |07| Validade e embalagem |08| Validade, embalagem e estado de conservação |09| Embalagem e estado de conservação |10| Identificação do fornecedor |77| Não sabe EGINSPECAO4 |__|__|

15. Existem outras fontes de recebimento de alimentos para a alimentação escolar além do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)? |01| Sim |02| Não (pular questão 18) |77| Não sabe (pular questão 18) EGRECEBALIM |__|__| 16. Quais são essas outras fontes de recebimento de alimentos para a alimentação escolar? |01| Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) EGFONTEALIM1 |__|__|

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|02| Doação EGFONTEALIM2 |__|__| |03| Troca EGFONTEALIM3 |__|__| |77| Não sabe |88| NSA 17. São recebidos ___________ (citar cada item abaixo) por estas outras fontes de recebimento de alimentos para a alimentação escolar? 1. Arroz, massas |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMRECEBE1 |__|__| 2. Panificados |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMRECEBE2 |__|__| 3. Verduras, legumes e frutas |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMRECEBE3 |__|__| 4. Feijão |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMRECEBE4 |__|__| 5. Carne e ovos |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMRECEBE5 |__|__| 6. Leites, queijos, iogurtes |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMRECEBE6 |__|__| 7. Óleos e gorduras |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMRECEBE7 |__|__| 8. Açúcares |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMRECEBE8 |__|__| 9. Doces |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMRECEBE9 |__|__| 10. Condimentos |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMRECEBE10 |__|__| 11. Polpa de fruta |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMRECEBE11 |__|__| |88| NSA 18. A escola está realizando a compra de alimentos da agricultura familiar, pescador familiar ou empreendedor familiar rural para a alimentação escolar por meio da chamada pública? |01| Sim |02| Não (pular para questão 21) |77| Não sabe (pular para questão 21) EGCHPUBLICA |__|__| 19. Os fornecedores cuja compra de alimentos para a alimentação escolar está sendo realizada por meio da chamada pública, são_____ (citar cada item abaixo)? 1. Assentados |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGFORNECH1 |__|__| 2. Indígenas |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGFORNECH2 |__|__| 3. Quilombolas |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGFORNECH3 |__|__| 4. Agricultores Familiares |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGFORNECH4 |__|__| 5. Empreendedores familiares rural |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGFORNECH5 |__|__| 6. Pescadores familiares |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGFORNECH6 |__|__| |88| NSA 20. Está sendo adquirido ___________ (citar cada item abaixo) da agricultura familiar, pescador familiar ou empreendedor familiar rural para a alimentação escolar por meio da chamada pública? 1. Arroz |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMCH1 |__|__| 2. Batata, mandioca |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMCH2 |__|__| 3. Panificados |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMCH3 |__|__|

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4. Verduras, legumes e frutas |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMCH4 |__|__| 5. Feijão |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMCH5 |__|__| 6. Carne |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMCH6 |__|__| 7. Ovos |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMCH7 |__|__| 8. Leites, queijos, iogurtes |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMCH8 |__|__| 9. Óleos e gorduras |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMCH9 |__|__| 10. Açúcares |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMCH10 |__|__| 11. Doces |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMCH11 |__|__| 12. Farinha de mandioca |01|Sim |02| Não |77| Não sabe EGALIMCH12 |__|__| |88| NSA 21. O(A) Sr(a) considera que há dificuldades para realizar a compra de alimentos da agricultura familiar, pescador familiar ou empreendedor familiar rural para a alimentação escolar? |01| Sim |02| Não (pular para questão 23) |77| Não sabe (pular para questão 23) EGDIFICILCH |__|__| 22. Qual(is) a(s) dificuldade(s) que o(a) Sr(a) considera para a efetivação da compra de alimentos da agricultura familiar, pescador familiar ou empreendedor familiar rural para a alimentação escolar? |01| Falta de documentações por parte dos agricultores EGQDIFICILCH1 |__|__| |02| Indisponibilidade de alimentos EGQDIFICILCH2 |__|__| |03| Falta de agricultores familiares, pescador artesanal ou empreendedor familiar rural EGQDIFICILCH3 |__|__| |04| Processo oneroso EGQDIFICILCH4 |__|__| |05| Falta de transporte do Agricultor Familiar EGQDIFICILCH5 |__|__| |06| Falta de compromisso do agricultor familiar EGQDIFICILCH6 |__|__| |07| Burocracia EGQDIFICILCH7 |__|__| |88| NSA 23. Quem elabora o cardápio da alimentação escolar dessa escola? |01| Nutricionista EGELABCARD |__|__| |02| Coordenador(a) da alimentação escolar |03| Diretor |04| Merendeira/Manipulador de alimentos |05|Outro: _________________________________________________________ |77| Não sabe 24. São realizados testes de aceitabilidade do cardápio escolar nesta escola? |01| Sim |02| Não (pular para questão 26) |77| Não sabe (pular para questão 26) |88| NSA EGACEITA |__|__|

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25. Como é utilizado o resultado dos testes de aceitabilidade realizado nesta escola? |01| Não é utilizado / Não são feitas mudanças EGRESACEITA |__|__| |02| O cardápio é adaptado |03| Readequação do preparo e adaptação do cardápio |77| Não sabe |88| NSA 26. Com que frequência é previsto no cardápio desta escola_________ (citar cada gênero alimentício)? |88| NSA

Gênero alimentício Frequência

1 vez ao dia 3 a 4 vezes /sem 1 a 2 vezes/ sem Quinzenal Mensal Raro Nunca

15.1 Arroz, massas, batata ou mandioca EGAE1 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.2 Panificados EGAE2 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.3 Verduras, Legumes e Frutas EGAE3 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.4 Feijões EGAE4 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.5 Carnes e ovos EGAE5 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.6 Leites, queijos, iogurtes EGAE6 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.7 Frituras EGAE7 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.8 Açúcares EGAE8 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.9 Doces EGAE9 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.10 Alimentos embutidos (ex.: salame, mortadela, presunto) EGAE10 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.11 Alimentos enlatados EGAE11 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

15.12 Alimentos industrializados (ex.: bolachas) EGAE12 |__|__|

|01| |02| |03| |04| |05| |06| |07|

27. O(A) Sr(a) sabe quais alimentos fazem parte do costume alimentar das comunidades quilombolas desta região? |01| Sim |02| Não (pular para questão 31) EGCULTALIM |__|__|

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28. Quais são os alimentos que fazem parte do costume alimentar das comunidades quilombolas desta região? |88| NSA |01| Arroz, feijão e carne |01|Sim |02| Não EGQCULTALIM1 |__|__| |02| Arroz, feijão e mandioca e derivados |01|Sim |02| Não EGQCULTALIM2 |__|__| |03| Arroz, feijão, carne e mandioca e derivados |01|Sim |02| Não EGQCULTALIM3 |__|__| |04| Arroz, feijão, carne, mandioca e derivados, milho e derivados, vegetais e frutas |01|Sim |02| Não EGQCULTALIM4 |__|__| |05| Mandioca, milho e derivados |01|Sim |02| Não EGQCULTALIM5 |__|__| |06| Carne e mandioca e derivados |01|Sim |02| Não EGQCULTALIM6 |__|__| 29. Estes alimentos que fazem parte do costume alimentar das comunidades quilombolas desta região estão presentes no cardápio elaborado para esta escola? |01| Sim |02| Não (pular para questão 31) |77| Não sabe (pular para questão 31) |88| NSA EGCULTCARD |__|__| 30. Quais são os alimentos que fazem parte do costume alimentar das comunidades quilombolas desta região e que estão presentes no cardápio elaborado para esta escola? |88| NSA |01| Arroz, feijão e carne |01|Sim |02| Não EGQCULTCARD1 |__|__| |02| Arroz, feijão e mandioca e derivados |01|Sim |02| Não EGQCULTCARD2 |__|__| |03| Arroz, feijão, carne e mandioca e derivados |01|Sim |02| Não EGQCULTCARD3 |__|__| |04| Arroz, feijão, carne, mandioca e derivados, milho e derivados, vegetais e frutas |01|Sim |02| Não EGQCULTCARD4 |__|__| |05| Mandioca, milho e derivados |01|Sim |02| Não EGQCULTCARD5 |__|__| |06| Carne e mandioca e derivados |01|Sim |02| Não EGQCULTCARD6 |__|__| |07| Carne e pão |01|Sim |02| Não EGQCULTCARD7 |__|__| 31. Nos últimos 6 meses (especificar o período), o(a) nutricionista responsável técnico(a) pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar) já visitou esta escola? |01|Sim |02| Não |77| Não sabe |88|NSA EGNUTVISIT |__|__| 32. Com que frequência o(a) Nutricionista responsável técnico(a) pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar) visita esta escola? |01| Diariamente EGNUTFREQ |__|__| |02| Semanalmente |03| Quinzenalmente |04| Mensalmente |05| Semestralmente |06| Anualmente |07| Nunca |08| Quatro vezes ao ano

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|77| Não sabe |88| NSA 33. O(A) Sr(a) considera que há dificuldade para que o(a) Nutricionista responsável técnico(a) pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar) faça as visitas à esta escola? |01| Sim |02| Não (pular para questão 35) |88| NSA EGNUTDIFIC |__|__|

34. Quais as dificuldades enfrentadas para que o(a) Nutricionista responsável técnico(a) pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) (merenda escolar) realize visitas à esta escola? |01| Falta de transporte EGNUTQDIFIC1 |__|__| |02| Falta de disponibilidade de tempo EGNUTQDIFIC2 |__|__| |03| Falta de interesse EGNUTQDIFIC3 |__|__| |04| Quantidade de escolas EGNUTQDIFIC4 |__|__| |05| Localização EGNUTQDIFIC5 |__|__| |88| NSA EGNUTQDIFIC6 |__|__|

35. Como o(a) Sr(a) avaliaria a __________ (citar cada item da tabela), nesta escola? |88|NSA

36. Por que o(a) Sr(a) considera a _________ (citar item da tabela), nesta escola ___________ (citar resposta dada)?

1. Qualidade da merenda EGAEAVQLDE |__|__|

|01|Ótimo |02|Bom |03|Regular |04| Ruim |05|Não sabe (pular para questão 35.2)

|01| Variedade de alimentos |02| Por seguir o que é determinado pela Secretaria de Educação. |03|Respeita a aceitabilidade dos alunos. |04| Tem interferência por parte do fornecedor de matéria-prima. |05| Recurso financeiro para a merenda interfere na qualidade da alimentação escolar. |06| Atinge as necessidades nutricionais. |07| Variedade de alimentos e respeita a aceitabilidade dos alunos. |08| Respeita a aceitabilidade dos alunos e os hábitos alimentares regionais |09| Forma de preparo interfere na qualidade da alimentação escolar. |10| Não há uma variedade de alimentos saudáveis e adequados. |88|NSA EGMAEAVQLDE |__|__|

2 Quantidade da merenda

|01|Ótimo |02|Bom |03|Regular |04| Ruim

|01| Quantidade suficiente da alimentação escolar oferecida. |02| Quantidade insuficiente da alimentação escolar oferecida. |03| Recurso financeiro interfere na quantidade de alimentação escolar oferecida.

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EGAEAVQTDE |__|__|

|05|Não sabe (pular para questão 35.3)

|04| Quantidade oferecida excede o per capita estabelecido. |05| Segue o que é estabelecido pela Secretaria de educação. |06| A localização da escola interfere na quantidade de alimentos para as preparações. |88|NSA EGMAEAVQTDE |__|__|

3. Quantidade do recurso financeiro EGAEAVVALOR |__|__|

|01|Ótimo |02|Bom |03|Regular |04| Ruim |05|Não sabe (pular para questão 35.4)

|01| Valor financeiro insuficiente, o que interfere na qualidade do cardápio oferecido. |02| Valor financeiro suficiente. |03| Recurso financeiro não acompanha a alteração dos preços dos alimentos. |04| Atraso no recebimento do recurso interfere na alimentação escolar. |88|NSA EGMAEAVVALOR |__|__|

4. Atuação das pessoas que gerenciam o Programa Nacional de Alimentação Escolar EGAEAVGEST |__|__|

|01|Ótimo |02|Bom |03|Regular |04| Ruim |05|Não sabe (pular para questão 37)

|01| Quantidade do recurso financeiro interfere na execução do PNAE. |02| Falta assistência de outros órgãos governamentais. |03| Pelo planejamento, execução e fiscalização frente ao PNAE. |04| Quantidade insuficiente de pessoas. |88|NSA EGMAEAVGEST |__|__|

37. O(A) Sr(a) conhece sobre o atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar direcionado aos estudantes quilombolas? |01| Sim |02| Não (pular para questão 44) EGCONPNAQ |__|__| 38. O que o(a) Sr(a) sabe sobre esse atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar direcionado aos estudantes quilombolas? |01| Recurso financeiro repassado é diferenciado EGDIFPNAQ1 |__|__| |02| Atende especificamente escolas quilombolas EGDIFPNAQ2 |__|__| |03| Cardápio deve ser diferenciado EGDIFPNAQ3 |__|__| |77| Não sabe EGDIFPNAQ4 |__|__| |88| NSA EGDIFPNAQ5 |__|__| 39. O(A) Sr(a) considera que há dificuldades para realizar a gestão (gerenciamento) do Programa Nacional de Alimentação Escolar em relação a esse atendimento direcionado aos estudantes quilombolas? |01| Sim |02| Não (pular para questão 41) |88| NSA EGDIFICPNAQ |__|__| 40. Quais as principais dificuldades enfrentadas para realizar a gestão (gerenciamento) do Programa Nacional de Alimentação Escolar em relação a esse atendimento direcionado aos estudantes quilombolas? |88| NSA EGQDIFICPNAQ |__|__| __________________________________________________________________________________________________________________

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41. Existe diferença no uso do recurso financeiro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) destinado aos estudantes quilombolas em comparação ao recurso financeiro destinado aos demais estudantes? |01| Não, o recurso financeiro do PNAE e PNAE Quilombola é utilizado de forma conjunta EGDIFUSOREC |__|__| |02| Sim, o recurso financeiro do PNAE e PNAE Quilombola é utilizado de forma separada |03| Não recebe o recurso financeiro do PNAE Quilombola |04| Outro: ________________________________________________________________________________ |77| Não sabe |88| NSA 42. O(A) Sr(a) tem alguma sugestão para melhorar o atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar direcionado aos estudantes quilombolas? |01| Sim |02| Não (pular para questão 44) EGSUGPNAQ |__|__| 43. Qual(is) sugestão(ões) o(a) Sr(a) tem para melhorar o atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar direcionado aos estudantes quilombolas? |88| NSA EGQSUGPNAQ |__|__| |01| Aumentar o recurso financeiro destinado ao PNAE. |02| Implementar a horta escolar |03| Conscientizar sobre hábitos alimentares saudáveis. 44. O(A) Sr(a) pode me fornecer os cardápios elaborados para esta escola referentes ao mês anterior ao que estamos (especificar período)? |01| Forneceu todos os cardápios solicitados EGEXCARD |__|__| |02| Não forneceu os cardápios solicitados |03| Forneceu parte dos cardápios solicitados 45. O(A) Sr(a) pode me fornecer os receituários/fichas técnicas elaborados para esta escola referentes ao mês anterior ao que estamos (especificar período)? |01| Forneceu todos os receituários solicitados EGEXRECEITA |__|__| |02| Não forneceu os receituários solicitados |03| Forneceu parte dos receituários solicitados |04| Não são utilizados receituários Horário do término da entrevista: _____ h ______ min HORAF2B1 |__|__| : |__|__| Observações4:_______________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________________________

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ANEXO C – Cardápios da alimentação escolar

CARDÁPIO A

Data CARDÁPIO DO DIA

03/05/12 PANELINHA DE LINGUIÇA

04/05/12 ARROZ BRANCO, FEIJÃO DE CALDO, ALMÔNDEGAS AO MOLHO

07/05/12 FAROFÃO DE FRANGO/ COMP.: LARANJA

08/05/12 PÃOZINHO CASEIRO COM GOIABADA E SUCO DE MARACUJÁ

09/05/12 CALDO DE CARNE COM LEGUMES/ COMPL.: BANANA

10/05/12 ARROZ COM FRANGO E MILHO VERDE, FEIJÃO, SALADA DE

TOMATE COM AZEITONA

11/05/12 MACARRÃO A BOLONHESA COM OVO E SUCO DE CAJU

14/05/12 CANJICA COM FARINHA DE SOJA/ COMPL.: MAÇÃ

15/05/12 SOPA FORTE/ COMPL.: GOIABADA

16/05/12 ARROZ, FEIJÃO, ACÉM COM LEGUMES E PURÊ DE BATATA

17/05/12 BOLO CAPRICHOSO COM FARINHA DE SOJA E LEITE

ACHOCOLATADO

18/05/12 FAROFA DE GOIÁS/ COMPL.: MELANCIA

21/05/12 RISOTO COM CARNE SUÍNA COM SALADA

22/05/12 ARROZ DOCE BELA VIDA COM FARINHA DE SOJA/ COMPL.:

LARANJA

23/05/12 MACARRÃO À BOLONHESA COM SARDINHA E PVT

24/05/12 SOPA DE COSTELA E LEGUMES E PVT

25/05/12 FAROFA COM CARNE SECA, FEIJÃO E LEGUMES

28/05/12 ROSCA CASEIRA COM LEITE ACHOCOLATADO

29/05/12 RISOTO COM MIÚDOS DE FRANGO

30/05/12 TORTA DE CARNE MOÍDA COM SUCO DE MANGA

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CARDÁPIO B

Data CARDÁPIO DO DIA

01/03/12 VACA ATOLADA

02/03/12 SOPA DE LEGUMES

05/03/12 FAROFA DE TRIGO COM CARNE MOÍDA E SOJA

07/03/12 CANJICA COM AMENDOIM

08/03/12 GALINHADA

09/03/12 MACARRÃO FRITO

12/03/12 FEIJÃO TROPEIRO

13/03/12 MINGAU DE CHOCOLATE

14/03/12 VACA ATOLADA

15/03/12 PÃO FRANCÊS COM MARGARINA E SUCO DE CAJU

16/03/12 CALDO DE FRANGO

19/03/12 ARROZ COM CARNE DE SOL E ABÓBORA

20/03/12 SOPA DE LEGUMES

21/03/12 ARROZ COM LINGUIÇA

22/03/12 PÃO FRANCÊS COM MARGARINA E SUCO DE CAJU

23/03/12 GALINHADA COM TUTU DE FEIJÃO

26/03/12 FAROFA DE TRIGO COM CARNE MOÍDA E SOJA

27/03/12 ARROZ COM CARNE E LEGUMES

28/03/12 CALDO DE FRANGO

29/03/12 MACARRÃO FRITO

30/03/12 PÃO FRANCÊS COM MOLHO DE CARNE E SUCO DE CAJU

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CARDÁPIO C

Data CARDÁPIO DO DIA

02/05/13 FAROFA DE CARNE MOÍDA E LEGUMES/ COMPL.: BANANA

03/05/13 SOPINHA PREFERIDA/ COMPL.: LARANJA

06/05/13 RISOTO COM MIÚDOS DE FRANGO

07/05/13 ROSCA COM LEITE ACHOCOLATADO/ COMPL.: MAÇÃ

08/05/13 CALDO DE COSTELA E VEGETAIS/ COMPL.: GOIABADA

09/05/13 CANJICA COM FARINHA DE SOJA

10/05/13 FAROFA COLORIDA/ COMPL.: MELANCIA

13/05/13 ARROZ BRANCO, FEIJÃO DE CALDO, ALMÔNDEGAS AO MOLHO

14/05/13 BOLO DE CREME DE MILHO COM LEITE ACHOCOLATADO

15/05/13 MACARRÃO A BOLONHESA COM SARIDINHA/ COMPL.: GOIABADA

16/05/13 TORTA DE FRANGO COM SUCO DE GOIABA

17/05/13 FEIJÃO TROPEIRO

20/05/13 PANELINHA DE LINGUIÇA/ COMPL.: BANANA

21/05/13 MACARRÃO PRENDADO/ COMPL.: GOIABADA

22/05/13 FAROFA CONTIGAS DE RODA/ COMPL.: MELANCIA

23/05/13 QUIBEBE DE ABÓBORA COM CARNE MOÍDA, ARROZ BRANCO E

FEIJÃO DE CALDO

24/05/13 BOLO DE CREME DE MILHO COM SUCO DE ACEROLA/ COMPL.:

MAÇÃ

27/05/13 ARROZ A GREGA COM FRANGO E SALADA DE TOMATE COM

AZEITONA

28/05/13 SOPINHA PREFERIDA

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CARDÁPIO D

Data CARDÁPIO DO DIA

01/03/13 PÃO DE QUEIJO E CREME DE GOIABA

04/03/13 ARROZ BRANCO, FEIJOADA LIGHT, COUVE REFOGADA E

ABACAXI

05/03/13 SANDUÍCHE DE FRANGO, APRESUNTADO, MUSSARELA E SUCO

DE LARANJA E CENOURA

06/03/13 CALDO DE FRANGO E TORRADAS

07/03/13 GALINHADA, SALADA DE COUVE E TOMATE, MAÇÃ

08/03/13 PÃO DE QUEIJO E LEITE ACHOCOLATADO

11/03/13 RISOTO COM LINGUIÇA, ABOBRINHA E SALADA DE TOMATE E

SOJA

12/03/13 PÃO COM MOLHO DE CARNE, SUCO DE MAMÃO COM LARANJA

13/03/13 FAROFA DE FEIJÃO, CARNE MOÍDA, LEGUMES, SUCO DE

LARANJA COM BETERRABA

14/03/13 GALINHADA E SALADA DE REPOLHO E TOMATE

15/03/13 PÃO DE QUEIJO E CREME DE MARACUJÁ

16/03/13 CACHORRO QUENTE, SUCO DE CAJU E MAÇÃ

18/03/13 ARROZ BRANCO, CARNE DE PANELA COM BATATA E CENOURA

20/03/13 CALDO DE FRANGO E TORRADAS

21/03/13 GALINHADA, SALADA DE REOPLHO, CENOURA E TOMATE

23/03/13 PÃO DE QUEIJO E LEITE ACHOCOLATADO

25/03/13 ARROZ BRANCO, QUIBEBE DE MANDIOCA, SALADA DE COUVE E

TOMATE

26/03/13 PÃO COM MOLHO DE CARNE, SUCO DELIMÃO, COUVE E

MARACUJÁ

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CARDÁPIO E

Data CARDÁPIO DO DIA

03/06/13 ARROZ CARRETEIRO

04/06/13 CANJICA COM CANELA

05/06/13 GALINHADA E SALADA VERDE

06/06/13 PÃO COM CARNE

07/06/13 MACARRÃO COM CARNE MOÍDA E SALADA VERDE

10/06/13 MACARRÃO COM CARNE MOÍDA

11/06/13 BOLO DE CENOURA

12/06/13 GALINHADA E SALADA VERDE

13/06/13 PÃO COM CARNE

14/06/13 BAIÃO DE DOIS E SALADA VERDE

17/06/13 FEIJÃO TROPEIRO

18/06/13 CANJICA COM CANELA

19/06/13 GALINHADA E SALADA VERDE

20/06/13 PÃO COM CARNE

21/06/13 SUFLÊ DE LEGUMES E CARNE DE SOL, SALADA VERDE

24/06/13 BAIÃO DE DOIS

25/06/13 BOLO DE FUBÁ

26/06/13 POLENTA DE FUBÁ COM FRANGO AO MOLHO E SALADA VERDE

27/06/13 PÃO COM CARNE

28/06/13 MACARRÃO COM CARNE MOÍDA E SALADA VERDE

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120

CARDÁPIO F

Data CARDÁPIO DO DIA

02/05/12 GALINHADA

03/05/12 MACARRÃO DE GOIÁS

04/05/12 LEITE COM CUSCUZ

07/05/12 SUCO COM BISCOITO DE SAL

08/05/12 ARROZ MARIA IZABEL

09/05/12 FEIJÃO TROPEIRO

10/05/12 MINGAU DE FUBÁ COM COCO RALADO

11/05/12 BAIÃO DE DOIS

14/05/12 FAROFA CIRANDINHA

15/05/12 CANJICA COM COCO

16/05/12 MACARRÃO DE GOIÁS

17/05/12 ARROZ CRIANÇA FELIZ

18/05/12 BEIJU COM LEITE ACHOCOLATADO

21/05/12 GALINHADA

22/05/12 ROSCA DE COCO MABEL COM LEITE ACHOCOLATADO

23/05/12 MACARRÃO CIRANDINHA

24/05/12 ARROZ MARIA IZABEL

25/05/12 ARROZ DOCE COM CANELA

28/05/12 BEIJU COM LEITE ACHOCOLATADO

29/05/12 GALINHADA

30/05/12 BEIJU COM LEITE ACHOCOLATADO

31/05/12 FAROFA CIRANDINHA

Page 124: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

121

CARDÁPIO G

Data CARDÁPIO DO DIA

02/05/12 GALINHADA

03/05/12 MACARRÃO DE GOIÁS

04/05/12 LEITE COM CUSCUZ

07/05/12 SUCO COM BISCOITO DE SAL

08/05/12 ARROZ MARIA IZABEL

09/05/12 SOPA DE CARNE/MACARRÃO E LEGUMES

10/05/12 MINGAU DE FUBÁ COM COCO RALADO

11/05/12 SANDUÍCHE E SUCO

14/05/12 FAROFA DE FRANGO COM CENOURA

15/05/12 CANJICA COM COCO

16/05/12 MACARRÃO DE GOIÁS

17/05/12 ARROZ CRIANÇA FELIZ

18/05/12 ROSCA DE COCO MABEL COM SUCO

21/05/12 GALINHADA

22/05/12 LEITE COM CUSCUZ

23/05/12 SOPA DE CARNE/MACARRÃO E LEGUMES

24/05/12 ARROZ MARIA IZABEL

25/05/12 CANJICA COM COCO RALADO

28/05/12 FAROFA DE FEIJÃO COM CARNE MOÍDA

29/05/12 GALINHADA

30/05/12 SANDUÍCHE E SUCO

31/05/12 GALINHADA

Page 125: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

122

CARDÁPIO H

Dia 1/ 1ª Sem

ARROZ BRANCO, FAROFA DE CARNE MOÍDA COM PROTEÍNA DE SOJA E SUCO DE FRUTA (GOIABA, CAJÚ OU TAMARINDO)

Dia 2/ 1ª Sem

ARROZ DOCE COM COCO

Dia 3/ 1ª Sem

ARROZ BRANCO, FEIJÃO EM CALDO, LINGUIÇA FRITA OU ASSADA, SALADA DE TOMATE E ABACAXI

Dia 4/ 1ª Sem

QUIBEBE DE MANDIOCA, SALADA DE CENOURA COM BETERRABA E RAPADURINHA

Dia 5/ 1ª Sem

MACARRONADA, FRANGO ASSADO, SALADA DE REPOLHO E TOMATE, GELATINA

Dia 1/ 2ª Sem

ARROZ BRANCO, FEIJÃO EM CALDO, BIFE BOVINO, SALADA DE LEGUMES COZIDOS (chuchu, cenoura, batata)

Dia 2/ 2ª Sem

LEITE ACHOCOLATADO, BOLACHA DE ÁGUA E SAL COM MARGARINA

Dia 3/ 2ª Sem

ARROZ COM CARNE DE SOL, VINAGRETE E BANANA

Dia 4/ 2ª Sem

ARROZ BRANCO, FEIJÃO EM CALDO, FRANGO AO MOLHO, SALADA DE TOMATE E REPOLHO, GELATINA

Dia 5/ 2ª Sem

ARROZ BRANCO, FEIJAO EM CALDO, FAROFA DE CENOURA COM OVO, SALADA DE TOMATE

Dia 1/ 3ª Sem

BAIÃO DE TRÊS (arroz, feijão e carne de sol desfiada), ABÓBORA, SALADA DE BETERRABA RALADA COM TOMATE

Dia 2/ 3ª Sem

BISCOITO TIPO PETA E SUCO DE FRUTA (goiaba, caju ou tamarindo)

Dia 3/ 3ª Sem

SOPA DE MACARRÃO PARAFUSO, CARNE MOÍDA E FEIJÃO, DOCE DE LEITE EM PEDAÇOS

Dia 4/ 3ª Sem

ARROZ BRANCO, FEIJÃO EM CALDO, OMELETE E MOLHO DE CARÁ

Dia 5/ 3ª Sem

GALINHADA COM MILHO E VINAGRETE

Dia 1/ 4ª Sem

ARROZ BRANCO, FEIJÃO EM CALDO, CARNE DE PANELA COM BATATA, SALADA DE REPOLHO COM TOMATE

Dia 2/ 4ª Sem

CANJICA

Dia 3/ 4ª Sem

ARROZ BRANCO, FEIJÃO EM CALDO, FRANGO AO MOLHO E MOLHO DE ABÓBORA

Dia 4/ 4ª Sem

ARROZ BRANCO, FAROFA DE CARNE MOÍDA COM PROTEÍNA DE SOJA E SUCO DE FRUTA (GOIABA, CAJÚ OU TAMARINDO)

Dia 5/ 4ª Sem

MACARRONADA, FEIJÃO, BIFE BOVINO, CHUCHU COZIDO E SALADA DE BETERRABA

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123

ANEXO D – Adendo do Comitê de Ética em Pesquisa

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124

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125

ANEXO E – Normas da revista

ISSN 1415-5273 versão impressa

ISSN 1678-9865 versão on-line

INSTRUÇÕES AOS AUTORES

Escopo e política

Categoria dos artigos

Pesquisas envolvendo seres vivos

Registros de Ensaios Clínicos

Procedimentos editoriais

Conflito de interesse

Preparo do manuscrito

Lista de checagem Documentos

Escopo e política

A Revista de Nutrição é um periódico especializado que

publica artigos que contribuem para o estudo da Nutrição em

suas diversas subáreas e interfaces. Com periodicidade

bimestral, está aberta a contribuições da comunidade científica nacional e internacional.

Os manuscritos podem ser rejeitados sem comentários

detalhados após análise inicial, por pelo menos dois editores

da Revista de Nutrição, se os artigos forem considerados

inadequados ou de prioridade científica insuficiente para

publicação na Revista.

Categoria dos artigos

A Revista aceita artigos inéditos em português, espanhol ou

inglês, com título, resumo e termos de indexação no idioma original e em inglês, nas seguintes categorias:

Original: contribuições destinadas à divulgação de resultados

de pesquisas inéditas, tendo em vista a relevância do tema, o

alcance e o conhecimento gerado para a área da pesquisa

(limite máximo de 5 mil palavras).

Especial: artigos a convite sobre temas atuais (limite máximo de 6 mil palavras).

Revisão (a convite): síntese de conhecimentos disponíveis

sobre determinado tema, mediante análise e interpretação de

bibliografia pertinente, de modo a conter uma análise crítica e

comparativa dos trabalhos na área, que discuta os limites e

alcances metodológicos, permitindo indicar perspectivas de

continuidade de estudos naquela linha de pesquisa (limite

Page 129: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

126

máximo de 6 mil palavras). Serão publicados até dois trabalhos por fascículo.

Comunicação: relato de informações sobre temas

relevantes, apoiado em pesquisas recentes, cujo mote seja

subsidiar o trabalho de profissionais que atuam na área,

servindo de apresentação ou atualização sobre o tema (limite máximo de 4 mil palavras).

Nota Científica: dados inéditos parciais de uma pesquisa em andamento (limite máximo de 4 mil palavras).

Ensaio: trabalhos que possam trazer reflexão e discussão de

assunto que gere questionamentos e hipóteses para futuras

pesquisas (limite máximo de 5 mil palavras).

Seção Temática (a convite): seção destinada à publicação

de 2 a 3 artigos coordenados entre si, de diferentes autores,

e versando sobre tema de interesse atual (máximo de 10 mil palavras no total).

Categoria e a área temática do artigo: Os autores devem

indicar a categoria do artigo e a área temática, a saber:

alimentação e ciências sociais, avaliação nutricional,

bioquímica nutricional, dietética, educação nutricional,

epidemiologia e estatística, micronutrientes, nutrição clínica,

nutrição experimental, nutrição e geriatria, nutrição materno-

infantil, nutrição em produção de refeições, políticas de

alimentação e nutrição e saúde coletiva.

Pesquisas envolvendo seres vivos

Resultados de pesquisas relacionadas a seres humanos e

animais devem ser acompanhados de cópia de aprovação do

parecer de um Comitê de Ética em pesquisa.

Registros de Ensaios Clínicos

Artigos com resultados de pesquisas clínicas devem

apresentar um número de identificação em um dos Registros

de Ensaios Clínicos validados pelos critérios da Organização

Mundial da Saúde (OMS) e doIntemational Committee of

Medical Journal Editors (ICMJE), cujos endereços estão

disponíveis no site do ICMJE. O número de identificação deverá ser registrado ao final do resumo.

Os autores devem indicar três possíveis revisores para o

manuscrito. Opcionalmente, podem indicar três revisores para

os quais não gostaria que seu trabalho fosse enviado.

Page 130: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

127

Procedimentos editoriais

Autoria

A indicação dos nomes dos autores logo abaixo do título do

artigo é limitada a 6. O crédito de autoria deverá ser baseado

em contribuições substanciais, tais como concepção e

desenho, ou análise e interpretação dos dados. Não se

justifica a inclusão de nomes de autores cuja contribuição não

se enquadre nos critérios acima.

Os manuscritos devem conter, na página de identificação, explicitamente, a contribuição de cada um dos autores.

Processo de julgamento dos manuscritos

Todos os outros manuscritos só iniciarão o processo de

tramitação se estiverem de acordo com as Instruções aos

Autores. Caso contrário, serão devolvidos para adequação

às normas, inclusão de carta ou de outros documentos

eventualmente necessários.

Recomenda-se fortemente que o(s) autor(es) busque(m)

assessoria lingüística profissional (revisores e/ou tradutores

certificados em língua portuguesa e inglesa) antes de

submeter(em) originais que possam conter incorreções e/ou

inadequações morfológicas, sintáticas, idiomáticas ou de

estilo. Devem ainda evitar o uso da primeira pessoa "meu

estudo...", ou da primeira pessoa do plural "percebemos....",

pois em texto científico o discurso deve ser impessoal, sem

juízo de valor e na terceira pessoa do singular.

Originais identificados com incorreções e/ou inadequações

morfológicas ou sintáticas serão devolvidos antes mesmo

de serem submetidos à avaliação quanto ao mérito do trabalho e à conveniência de sua publicação.

Pré-análise: a avaliação é feita pelos Editores Científicos

com base na originalidade, pertinência, qualidade acadêmica e relevância do manuscrito para a nutrição.

Aprovados nesta fase, os manuscritos serão encaminhados

aos revisores ad hoc selecionados pelos editores. Cada

manuscrito será enviado para dois revisores de reconhecida

competência na temática abordada, podendo um deles ser

escolhido a partir da indicação dos autores. Em caso de

desacordo, o original será enviado para uma terceira

avaliação.

Todo processo de avaliação dos manuscritos terminará na segunda e última versão.

O processo de avaliação por pares é o sistema de blind

Page 131: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

128

review, procedimento sigiloso quanto à identidade tanto dos

autores quanto dos revisores. Por isso os autores deverão

empregar todos os meios possíveis para evitar a identificação de autoria do manuscrito.

Os pareceres dos revisores comportam três possibilidades: a)

aprovação; b) recomendação de nova análise; c) recusa. Em quaisquer desses casos, o autor será comunicado.

Os pareceres são analisados pelos editores associados, que

propõem ao Editor Científico a aprovação ou não do manuscrito.

Manuscritos recusados, mas com possibilidade de

reformulação, poderão retornar como novo trabalho, iniciando

outro processo de julgamento.

Conflito de interesse

No caso da identificação de conflito de interesse da parte dos

revisores, o Comitê Editorial encaminhará o manuscrito a

outro revisor ad hoc.

Manuscritos aceitos: manuscritos aceitos poderão retornar

aos autores para aprovação de eventuais alterações, no

processo de editoração e normalização, de acordo com o estilo da Revista.

Provas: serão enviadas provas tipográficas aos autores para

a correção de erros de impressão. As provas devem retornar

ao Núcleo de Editoração na data estipulada. Outras mudanças

no manuscrito original não serão aceitas nesta fase.

Preparo do manuscrito

Submissão de trabalhos

Serão aceitos trabalhos acompanhados de carta assinada por todos os

autores, com descrição do tipo de trabalho e da área temática,

declaração de que o trabalho está sendo submetido apenas à Revista de

Nutrição e de concordância com a cessão de direitos autorais e uma carta sobre a principal contribuição do estudo para a área.

Caso haja utilização de figuras ou tabelas publicadas em outras fontes, deve-se anexar documento que ateste a permissão para seu uso.

Enviar os manuscritos via site <http://www.scielo.br/rn>, preparados

em espaço entrelinhas 1,5, com fonte Arial 11. O arquivo deverá ser

gravado em editor de texto similar ou superior à versão 97-2003 do

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129

Word (Windows).

É fundamental que o escopo do artigo não contenha qualquer forma

de identificação da autoria, o que inclui referência a trabalhos anteriores do(s) autor(es), da instituição de origem, por exemplo.

O texto deverá contemplar o número de palavras de acordo com a

categoria do artigo. As folhas deverão ter numeração personalizada

desde a folha de rosto (que deverá apresentar o número 1). O papel

deverá ser de tamanho A4, com formatação de margens superior e inferior (no mínimo 2,5cm), esquerda e direita (no mínimo 3cm).

Os artigos devem ter, aproximadamente, 30 referências, exceto no caso

de artigos de revisão, que podem apresentar em torno de 50. Sempre

que uma referência possuir o número de Digital Object Identifier (DOI), este deve ser informado.

Versão reformulada: a versão reformulada deverá ser encaminhada

via <http://www.scielo.br/rn>. O(s) autor(es) deverá(ão) enviar apenas a última versão do trabalho.

O texto do artigo deverá empregar fonte colorida (cor azul) ou sublinhar,

para todas as alterações, juntamente com uma carta ao editor,

reiterando o interesse em publicar nesta Revista e informando quais

alterações foram processadas no manuscrito, na versão reformulada. Se

houver discordância quanto às recomendações dos revisores, o(s)

autor(es) deverão apresentar os argumentos que justificam sua posição. O título e o código do manuscrito deverão ser especificados.

Página de rosto deve conter

a) título completo - deve ser conciso, evitando excesso de palavras,

como "avaliação do....", "considerações acerca de..." 'estudo exploratório....";

b) short title com até 40 caracteres (incluindo espaços), em português

(ou espanhol) e inglês;

c) nome de todos os autores por extenso, indicando a filiação

institucional de cada um. Será aceita uma única titulação e filiação por

autor. O(s) autor(es) deverá(ão), portanto, escolher, entre suas

titulações e filiações institucionais, aquela que julgar(em) a mais

importante.

d) Todos os dados da titulação e da filiação deverão ser apresentados por extenso, sem siglas.

e) Indicação dos endereços completos de todas as universidades às quais estão vinculados os autores;

f) Indicação de endereço para correspondência com o autor para a tramitação do original, incluindo fax, telefone e endereço eletrônico;

Observação: esta deverá ser a única parte do texto com a identificação

Page 133: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

130

dos autores.

Resumo: todos os artigos submetidos em português ou espanhol

deverão ter resumo no idioma original e em inglês, com um mínimo de 150 palavras e máximo de 250 palavras.

Os artigos submetidos em inglês deverão vir acompanhados de resumo em português, além do abstract em inglês.

Para os artigos originais, os resumos devem ser estruturados destacando

objetivos, métodos básicos adotados, informação sobre o local,

população e amostragem da pesquisa, resultados e conclusões mais

relevantes, considerando os objetivos do trabalho, e indicando formas de continuidade do estudo.

Para as demais categorias, o formato dos resumos deve ser o narrativo, mas com as mesmas informações.

O texto não deve conter citações e abreviaturas. Destacar no mínimo

três e no máximo seis termos de indexação, utilizando os descritores em Ciência da Saúde - DeCS - da Bireme <http://decs.bvs.br>.

Texto: com exceção dos manuscritos apresentados como Revisão,

Comunicação, Nota Científica e Ensaio, os trabalhos deverão seguir a estrutura formal para trabalhos científicos:

Introdução: deve conter revisão da literatura atualizada e pertinente ao

tema, adequada à apresentação do problema, e que destaque sua

relevância. Não deve ser extensa, a não ser em manuscritos submetidos como Artigo de Revisão.

Métodos: deve conter descrição clara e sucinta do método empregado,

acompanhada da correspondente citação bibliográfica, incluindo:

procedimentos adotados; universo e amostra; instrumentos de medida e, se aplicável, método de validação; tratamento estatístico.

Em relação à análise estatística, os autores devem demonstrar que os

procedimentos utilizados foram não somente apropriados para testar as

hipóteses do estudo, mas também corretamente interpretados. Os níveis

de significância estatística (ex. p<0,05; p<0,01; p<0,001) devem ser mencionados.

Informar que a pesquisa foi aprovada por Comitê de Ética credenciado junto ao Conselho Nacional de Saúde e fornecer o número do processo.

Ao relatar experimentos com animais, indicar se as diretrizes de

conselhos de pesquisa institucionais ou nacionais - ou se qualquer lei

nacional relativa aos cuidados e ao uso de animais de laboratório - foram seguidas.

Resultados: sempre que possível, os resultados devem ser

apresentados em tabelas ou figuras, elaboradas de forma a serem auto-

explicativas e com análise estatística. Evitar repetir dados no texto.

Tabelas, quadros e figuras devem ser limitados a cinco no conjunto e

Page 134: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

131

numerados consecutiva e independentemente com algarismos arábicos,

de acordo com a ordem de menção dos dados, e devem vir em folhas

individuais e separadas, com indicação de sua localização no texto. É

imprescindível a informação do local e ano do estudo. A cada um

se deve atribuir um título breve. Os quadros e tabelas terão as bordas laterais abertas.

O(s) autor(es) se responsabiliza(m) pela qualidadedas figuras

(desenhos, ilustrações, tabelas, quadros e gráficos), que deverão ser

elaboradas em tamanhos de uma ou duas colunas (7 e 15cm,

respectivamente);não é permitido o formato paisagem. Figuras digitalizadas deverão ter extensão jpeg e resolução mínima de 400 dpi.

Gráficos e desenhos deverão ser gerados em programas de desenho

vetorial (Microsoft Excel, CorelDraw, Adobe Illustrator etc.),

acompanhados de seus parâmetros quantitativos, em forma de tabela e

com nome de todas as variáveis.

A publicação de imagens coloridas, após avaliação da viabilidade técnica

de sua reprodução, será custeada pelo(s) autor(es). Em caso de

manifestação de interesse por parte do(s) autor(es), a Revista de

Nutrição providenciará um orçamento dos custos envolvidos, que

poderão variar de acordo com o número de imagens, sua distribuição em

páginas diferentes e a publicação concomitante de material em cores por parte de outro(s) autor(es).

Uma vez apresentado ao(s) autor(es) o orçamento dos custos

correspondentes ao material de seu interesse, este(s) deverá(ão) efetuar

depósito bancário. As informações para o depósito serão fornecidas oportunamente.

Discussão: deve explorar, adequada e objetivamente, os resultados, discutidos à luz de outras observações já registradas na literatura.

Conclusão: apresentar as conclusões relevantes, considerando os

objetivos do trabalho, e indicar formas de continuidade do estudo. Não serão aceitas citações bibliográficas nesta seção.

Agradecimentos: podem ser registrados agradecimentos, em parágrafo

não superior a três linhas, dirigidos a instituições ou indivíduos que prestaram efetiva colaboração para o trabalho.

Anexos: deverão ser incluídos apenas quando imprescindíveis à

compreensão do texto. Caberá aos editores julgar a necessidade de sua publicação.

Abreviaturas e siglas: deverão ser utilizadas de forma padronizada,

restringindo-se apenas àquelas usadas convencionalmente ou

sancionadas pelo uso, acompanhadas do significado, por extenso,

quando da primeira citação no texto. Não devem ser usadas no título e no resumo.

Referências de acordo com o estilo Vancouver

Referências: devem ser numeradas consecutivamente, seguindo a

Page 135: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

132

ordem em que foram mencionadas pela primeira vez no texto, conforme o estilo Vancouver.

Nas referências com dois até o limite de seis autores, citam-se todos os

autores; acima de seis autores, citam-se os seis primeiros autores, seguido de et al.

As abreviaturas dos títulos dos periódicos citados deverão estar de acordo com o Index Medicus.

Não serão aceitas citações/referências de monografias de conclusão

de curso de graduação, de trabalhosde Congressos,

Simpósios, Workshops, Encontros, entre outros, e de textos não publicados (aulas, entre outros).

Se um trabalho não publicado, de autoria de um dos autores do

manuscrito, for citado (ou seja, um artigo in press), será necessário

incluir a carta de aceitação da revista que publicará o referido artigo.

Se dados não publicados obtidos por outros pesquisadores forem citados

pelo manuscrito, será necessário incluir uma carta de autorização, do uso dos mesmos por seus autores.

Citações bibliográficas no texto: deverão ser expostas em ordem

numérica, em algarismos arábicos, meia linha acima e após a citação, e

devem constar da lista de referências. Se forem dois autores, citam-se

ambos ligados pelo "&"; se forem mais de dois, cita-se o primeiro autor, seguido da expressão et al.

A exatidão e a adequação das referências a trabalhos que tenham

sido consultados e mencionados no texto do artigo são de

responsabilidade do autor. Todos os autores cujos trabalhos forem citados no texto deverão ser listados na seção de Referências.

Exemplos

Artigo com mais de seis autores

Oliveira JS, Lira PIC, Veras ICL, Maia SR, Lemos MCC, Andrade SLL, et

al. Estado nutricional e insegurança alimentar de adolescentes e adultos

em duas localidades de baixo índice de desenvolvimento humano. Rev

Nutr. 2009; 22(4): 453-66. doi: 10.1590/S1415-52732009000400002.

Artigo com um autor

Burlandy L. A construção da política de segurança alimentar e nutricional

no Brasil: estratégias e desafios para a promoção da intersetorialidade

no âmbito federal de governo. Ciênc Saúde Coletiva. 2009; 14(3):851-60. doi: 10.1590/S1413-81232009000300020.

Artigo em suporte eletrônico

Sichieri R, Moura EC. Análise multinível das variações no índice de massa

corporal entre adultos, Brasil, 2006. Rev Saúde Pública [Internet]. 2009

[acesso 2009 dez 18]; 43(Suppl.2):90-7. Disponível em:

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133

<http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S0034-

89102009000900012&lng=pt&nrm=iso>. doi: 10.1590/S0034-89102009000900012.

Livro

Alberts B, Lewis J, Raff MC. Biologia molecular da célula. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2010.

Livro em suporte eletrônico

Brasil. Alimentação saudável para pessoa idosa: um manual para o

profissional da saúde [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2009

[acesso 2010 jan 13]. Disponível em: <http://200.18.252.57/services/e-books/alimentacao_saudavel_idosa_profissionais_saude.pdf>.

Capítulos de livros

Aciolly E. Banco de leite. In: Aciolly E. Nutrição em obstetrícia e pediatria. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2009. Unidade 4.

Capítulo de livro em suporte eletrônico

Emergency contraceptive pills (ECPs). In: World Health Organization.

Medical eligibility criteria for contraceptive use [Internet]. 4th ed.

Geneva: WHO; 2009 [cited 2010 Jan 14]. Available from: <http://whqlibdoc.who.int/publications/2009/9789241563888_eng.pdf>.

Dissertações e teses

Duran ACFL. Qualidade da dieta de adultos vivendo com HIV/AIDS e

seus fatores associados [mestrado]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2009.

Texto em formato eletrônico

Sociedade Brasileira de Nutrição Parental e Enteral [Internet]. Assuntos

de interesse do farmacêutico atuante na terapia nutricional. 2008/2009

[acesso 2010 jan 14]. Disponível em: <http://www.sbnpe.com.br/ctdpg.php?pg=13&ct=A>.

Programa de computador

Software de avaliação nutricional. DietWin Professional [programa de

computador]. Versão 2008. Porto Alegre: Brubins Comércio de Alimentos

e Supergelados; 2008. Para outros exemplos recomendamos consultar

as normas do Committee of Medical Journals Editors (Grupo Vancouver) <http://www.icmje.org>.

Para outros exemplos recomendamos consultar as normas do Committee

of Medical Journals Editors (Grupo Vancouver) <http://www.icmje.org>.

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134

Lista de checagem

- Declaração de responsabilidade e transferência de direitos

autorais assinada por cada autor.

- Verificar se o texto, incluindo resumos, tabelas e

referências, está reproduzido com letras fonte Arial, corpo 11

e entrelinhas 1,5 e com formatação de margens superior e

inferior (no mínimo 2,5cm), esquerda e direita (no mínimo

3cm).

- Indicação da categoria e área temática do artigo.

- Verificar se estão completas as informações de legendas das

figuras e tabelas.

- Preparar página de rosto com as informações solicitadas.

- Incluir o nome de agências financiadoras e o número do

processo.

- Indicar se o artigo é baseado em tese/dissertação,

colocando o título, o nome da instituição, o ano de defesa.

- Incluir título do manuscrito, em português e em inglês.

- Incluir título abreviado (short title), com 40 caracteres, para

fins de legenda em todas as páginas.

- Incluir resumos estruturados para trabalhos submetidos na

categoria de originais e narrativos para manuscritos

submetidos nas demais categorias, com um mínimo de 150

palavras e máximo de 250 palavras nos dois idiomas,

português e inglês, ou em espanhol, nos casos em que se

aplique, com termos de indexação

- Verificar se as referências estão normalizadas segundo estilo

Vancouver, ordenadas na ordem em que foram mencionadas

pela primeira vez no texto, e se todas estão citadas no texto.

- Incluir permissão de editores para reprodução de figuras ou

tabelas publicadas.

- Cópia do parecer do Comitê de Ética em pesquisa.

Documentos

Declaração de responsabilidade e transferência de direitos autorais

Cada autor deve ler e assinar os documentos (1) Declaração

de Responsabilidade e (2) Transferência de Direitos Autorais,

nos quais constarão:

- Título do manuscrito:

- Nome por extenso dos autores (na mesma ordem em que

aparecem no manuscrito).

- Autor responsável pelas negociações:

1. Declaração de responsabilidade: todas as pessoas

relacionadas como autoras devem assinar declarações de responsabilidade nos termos abaixo:

Page 138: O PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO … · planejamento de cardápio Título em outra língua: The National School Feeding Programme in the contexto of ... planejamento

135

- "Certifico que participei da concepção do trabalho para

tornar pública minha responsabilidade pelo seu conteúdo, que

não omiti quaisquer ligações ou acordos de financiamento

entre os autores e companhias que possam ter interesse na

publicação deste artigo";

- "Certifico que o manuscrito é original e que o trabalho, em

parte ou na íntegra, ou qualquer outro trabalho com conteúdo

substancialmente similar, de minha autoria, não foi enviado a

outra Revista e não o será, enquanto sua publicação estiver

sendo considerada pela Revista de Nutrição, quer seja no formato impresso ou no eletrônico".

2. Transferência de Direitos Autorais: "Declaro que, em caso

de aceitação do artigo, a Revista de Nutrição passa a ter os

direitos autorais a ele referentes, que se tornarão propriedade

exclusiva da Revista, vedado a qualquer reprodução, total ou

parcial, em qualquer outra parte ou meio de divulgação,

impressa ou eletrônica, sem que a prévia e necessária

autorização seja solicitada e, se obtida, farei constar o

competente agradecimento à Revista". Assinatura do(s) autores(s) Data __ / __ / __

Justificativa do artigo

Destaco que a principal contribuição do estudo para a área

em que se insere é a seguinte:

__________________________________

(Escreva um parágrafo justificando porque a revista deve

publicar o seu artigo, destacando a sua relevância científica, a

sua contribuição para as discussões na área em que se

insere, o(s) ponto(s) que caracteriza(m) a sua originalidade e

o conseqüente potencial de ser citado)

Dada a competência na área do estudo, indico o nome dos

seguintes pesquisadores (três) que podem atuar como

revisores do manuscrito. Declaro igualmente não haver

qualquer conflito de interesses para esta indicação.