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O que fazer quando um irmão peca contra mim? Mateus 18.15-20 Os conflitos nos relacionamentos pessoais existem desde que o pecado entrou no mundo (Gn 3). E, não demorou muito para que os conflitos pessoais gerassem o primeiro assassinato (Gn 4.1-8). Todos experimentamos momentos conflituosos em nossos relacionamentos. Infelizmente, isto também atinge os relacionamentos cristãos. Mas, como agir ou o que fazer quando um irmão peca contra mim? Geralmente, como cristãos pensamos logo na necessidade de perdoar (Mt 18.21-35). Porém, às vezes, nos esquecemos que Jesus nos ensinou a ter outra atitude além do perdão: a confrontação (Mt 18.15-20). No contexto, vemos que Jesus ensinou aos seus discípulos a serem humildes e não trazer dificuldades para as outras pessoas que viessem a crer nele (Mt 18.1-9). Ele também ensinou que seus discípulos não deveriam menosprezar alguém que tendo se escandalizado se afastasse de sua comunhão, mas deveriam busca-lo onde estivesse (Mt 18.10- 14). Mas, quando a outra pessoa os ofendesse, eles deveriam confronta-la (Mt 18.15-20). A palavra traduzida como arguir traz a ideia de “convencer o outro do seu próprio erro” daí a ideia de confrontar (v.15). Jesus ensina que tal atitude deveria ser vivenciada apenas pelas partes envolvidas, muito provavelmente para evitar outros possíveis escândalos. Caso o pecador reconhecesse o seu erro, o problema deveria ser

O Que Fazer Quando Um Irmão Peca Contra Mim

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O que fazer quando um irmo peca contra mim?Mateus 18.15-20

Os conflitos nos relacionamentos pessoais existem desde que o pecado entrou no mundo (Gn 3). E, no demorou muito para que os conflitos pessoais gerassem o primeiro assassinato (Gn 4.1-8). Todos experimentamos momentos conflituosos em nossos relacionamentos. Infelizmente, isto tambm atinge os relacionamentos cristos. Mas, como agir ou o que fazer quando um irmo peca contra mim? Geralmente, como cristos pensamos logo na necessidade de perdoar (Mt 18.21-35). Porm, s vezes, nos esquecemos que Jesus nos ensinou a ter outra atitude alm do perdo: a confrontao (Mt 18.15-20). No contexto, vemos que Jesus ensinou aos seus discpulos a serem humildes e no trazer dificuldades para as outras pessoas que viessem a crer nele (Mt 18.1-9). Ele tambm ensinou que seus discpulos no deveriam menosprezar algum que tendo se escandalizado se afastasse de sua comunho, mas deveriam busca-lo onde estivesse (Mt 18.10-14). Mas, quando a outra pessoa os ofendesse, eles deveriam confronta-la (Mt 18.15-20).A palavra traduzida como arguir traz a ideia de convencer o outro do seu prprio erro da a ideia de confrontar (v.15). Jesus ensina que tal atitude deveria ser vivenciada apenas pelas partes envolvidas, muito provavelmente para evitar outros possveis escndalos. Caso o pecador reconhecesse o seu erro, o problema deveria ser considerado resolvido e perdoado (Mt 18.22). Caso contrrio, outras pessoas deveriam ser chamadas, a fim de buscar uma soluo para aquela dificuldade e tambm para servir de testemunhas da tentativa de convencer o pecador do seu erro (v.16). Se, de toda forma, ele se mostrar irredutvel, a igreja deveria buscar a sua restaurao e aplicar a disciplina necessria (v.17-18). Aprendemos com este ensino de Jesus que os problemas ou conflitos nos relacionamentos precisam de tratamento. Se tivermos algum problema com um irmo, no podemos simplesmente varr-lo para debaixo do tapete ou ignor-lo. Na realidade, o problema estar sempre ali e continuar a ser um tropeo. Ao encarar isto como uma dinmica normal na vida crist, perceberemos que o ensino de Jesus visa a construo de um modelo didtico para normatizar a vida dos seus discpulos, baseado na mutualidade.Que o prprio Jesus nos ensine a confrontar com firmeza e amor o irmo pecador, de maneira que possamos ganh-lo. Que o Senhor nisto nos abenoe.

Gladston