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O Reguila Junho de 2011

O Reguila - Junho

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Jornal escolar - O Reguila - Agrupamento de Escola de Paço de Sousa.

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O Reguila Junho de 2011

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Escola E.B. 2,3 de Paço de Sousa O Reguila

Ficha Técnica

Jornal “O Reguila” Agrupamento de Escolas de Paço de Sousa E. B. 2/3 de Paço de Sousa Equipa Responsável pela edição do Jornal Luísa Faria Maria Cristina Silva Maria Filomena Aires Colaboração especial Prof. Alberto Vale Alunos do 6.º A Ana Rita Oliveira 5.ºA

Contactos do jornal [email protected] jornaloreguila.blogspot.com Telefone/Fax: 255750170 / 255750179 Morada: Rua da Escola, Lugar de Cadeade Paço de Sousa 4560-354 PENAFIEL Periodicidade Trimestral Edição Edição n.º 3 – Junho de 2011

Editorial

Neste seu primeiro ano de edição, O Reguila em formato electrónico apresentou-se como uma segunda versão d’ O Reguila em papel.

Esta versão electrónica surge como uma outra forma de comunicação entre o Agrupamento e a Comunidade Escolar: grátis, mais convidativa para o público mais jovem (atraído pelas novas tecnologias de informação e comunicação), de fácil navegação e sobretudo muito apelativa.

Será um desafio, nos anos que hão-de vir, aperfeiçoar o jornal electrónico e torná-lo mais autónomo em relação ao jornal em papel e mais participado.

A Equipa d' O Reguila

Novo Acordo Ortográfico é já uma opção

O nosso jornal segue as regras do novo acordo

ortográfico.

Formamos uma Equipa!

Aos nossos Patrocinadores e Colaboradores

Agradecemos a todos quantos, das mais diversas formas, nos ajudaram a tornar possível mais esta edição de “O Reguila”, conscientes de que estão a apoiar a educação.

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O Reguila Junho de 2011

9.º Ano: E Agora? Refletindo sobre a Escolha Vocacional…

“(…) os alunos começam a ter que tomar decisões vocacionais e profissionais, devendo começar a ter consciência do “problema” da escolha de uma área, curso e/ou profissão.” “Interessa ainda enfatizar o papel dos pais e/ou encarregados de educação em todo este processo.” Olá a todos mais uma vez..!!! Hoje gostava de partilhar convosco algumas ideais-chave sobre a importância de se efectuar um processo de orientação escolar e profissional junto dos alunos (no caso particular da nossa escola, maioritariamente, junto dos adolescentes do 9.º ano de escolaridade, uma vez que estão em fase de transição escolar e a prepararem-se para iniciar o ciclo seguinte), permitindo-lhes que tenham acesso a todas as ferramentas cruciais neste âmbito, no sentido de fazerem a escolha o mais consciente, responsável e acertada possível do seu futuro escolar, vocacional e profissional. Deste modo, nesta fase específica da adolescência (por si só, repleta de mudanças e incertezas), os alunos começam a ter que tomar decisões vocacionais e profissionais, devendo começar a ter consciência do “problema” da escolha de uma área, curso e/ou profissão. Esta escolha vocacional do aluno não é mais que uma estruturação minuciosa (sempre guiada por um técnico de psicologia e/ou orientador vocacional) de ideias, no que concerne aos seguintes aspectos: 1. aos seus gostos (ou seja, o que lhe agrada, “gosto de línguas”, ou a infelizmente famosa “não gosto de matemática”); 2. às suas capacidades (por exemplo, “tenho muito jeito para desenhar”, ou “todos dizem que consigo cativar as pessoas à minha volta”); 3. aos seus valores e/ou objectivos de vida (“quero ajudar os outros”, “quero viajar e conhecer novas culturas”, ou “quero tirar um curso superior”. Desta feita (grande parte das vezes), só por volta desta altura é que os alunos começam a explorar o seu ambiente, tomando conhecimento e analisando um diversificado leque de possibilidades, sendo importante salientar que o auto-conceito (ou seja, o conhecimento que o aluno tem de si mesmo e das suas potencialidades) é crucial e determinante nesta mesma decisão. Como tal é importante que, a par do trabalho realizado no âmbito da escola (nas sessões de orientação escolar e profissional implementadas no decorrer dos 2.º e 3.º períodos do presente ano lectivo, pela psicóloga escolar e pelos professores de Área de Projecto), os alunos do 9.º ano de escolaridade façam a sua reflexão pessoal, sendo que a escolha da área e/ou do curso a seguir no 10.º ano será, precisamente, o culminar de todo este trabalho implementado, e como tal, a junção refletida de todos os elementos explorados nestas mesmas sessões e fora delas. Neste seguimento, interessa ressalvar que, apesar de neste momento os alunos ainda não terem que escolher uma profissão, e a escolha não ter (obrigatoriamente) que ser definitiva, é importante que os mesmos, escolham, desde já, um curso dentro da(s) sua(s) área(s) de interesses e (preferencialmente), de acordo com a área em que pretendem vir a trabalhar no futuro. Isto porque, mais tarde ou mais cedo, o ser humano acaba por escolher uma profissão, escolha que implica sempre pôr de parte outras alternativas (por exemplo, ser advogado implica uma área de formação totalmente distinta do ser médico ou engenheiro, tendo, designadamente, de estudar história e geografia numa área, e matemática, física e química noutra. Interessa ainda enfatizar o papel dos pais e/ou encarregados de educação em todo este processo. Estes, devem estar atentos e apoiar a escolha do seu educando, tentando nutrir um ambiente que lhe permita explorar-se a si mesmo e ao mundo ao seu redor, certificando-se que o mesmo está informado, consciencializado e embrenhado na definição do seu percurso escolar, assim como, do seu futuro campo profissional. A título de conclusão, gostava de referir que o mais importante é, sem dúvida, que possamos proporcionar aos nossos filhos, educandos e/ou alunos, que analisem os vários ambientes à sua volta, auxiliando-os na exploração dos diferentes campos da vida, permitindo-lhes, desta forma, que sejam eles a tomarem as suas decisões vocacionais e/ou profissionais, pois somente através da decisão pessoal é que o ser humano se torna capaz de viver a sua vida em plenitude, consciência e responsabilidade, enquanto unidade biopsicossocial. Até breve e boas escolhas!

A Psicóloga, Oriana Fernandes

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Escola E.B. 2,3 de Paço de Sousa O Reguila

PROJETOS E ATIVIDADES DO AGRUPAMENTO

Divulgar o que fazemos e o que vivemos nas diferentes escolas do nosso Agrupamento é um dos objetivos do nosso Jornal!

As Letras e a Escola

Na nossa escola, realizou-se uma Feira do Livro nos dias 5, 6 e 7 de Abril, no período da tarde.

Nestes mesmos dias foram dinamizadas, em simultâneo, outras atividades:

- 1.º dia: Feira dos Bolos (confeccionados pelos encarregados de educação e alunos).

- 2.º dia: Presença do escritor Bruno Santos. Foi feita a apresentação das suas obras e os alunos tiveram também a oportunidade de interagir com o escritor, fazendo perguntas sobre a sua vida e obras. O escritor fez uma ilustração escolhida pelos alunos, o que levou a uma enorme motivação e entusiasmo por parte dos mesmos.

No final, todos tiveram a oportunidade de receber um autógrafo nos livros adquiridos na nossa Feira do Livro.

- 3.º dia: Foram dinamizadas várias actividades, aquando do encerramento da Feira do Livro, tais como: danças, teatros, canções, declamação de poemas, …

Neste dia fomos presenteados com a presença do professor António Bessa, membro da Direção do nosso Agrupamento, o que muito nos honrou.

Também nos felicitámos pela convivência com todos os idosos do Centro Social de Lagares.

Todas as actividades foram abertas a toda a comunidade educativa, que aderiu de uma forma muito ativa e empenhada, proporcionando uma

excelente relação entre escola/ comunidade. EB1/JI de Igreja – Lagares

Projeto “Há que Ler”

Feira do Livro e Encontro com uma Escritora

No âmbito do Projeto “Há que Ler”, realizou-se nos dias 27, 28 e 29 de Abril, no nosso Jardim de Infância, a Feira do Livro, em parceria com a Livraria Griffus. A Feira tinha muitos livros e recebemos a visita dos nossos familiares a amigos.

Na quinta-feira, dia 28 de Abril, a escritora Manuela Mota Ribeiro, veio ao Jardim de Infância apresentar a história “GIRAFRITZ, APRENDE UMA LIÇÃO”. Os nossos amigos da EB1 do Monte também participaram na hora do conto e visitaram a Feira do Livro.

Com estas actividades visámos promover hábitos de leitura e fomentar o interesse e o gosto pelo livro, bem como envolver a comunidade neste Projeto e estimular o intercâmbio entre crianças do Jardim de Infância e da EB1 do Monte.

Jardim de Infância de Monte Grande - Capela

Esculturas de sabão

No âmbito do programa de 6.º ano da disciplina de EVT, as turmas E e F desenvolveram um novo e ambicioso projeto.

Após a análise, na sala de aula, de esculturas de vários artistas, os alunos fizeram projetos para esculpirem em sabão.

O facto de ser um material acessível e fácil de modelar fez com que os alunos facilmente quebrassem barreiras e se tornassem escultores de sucesso. Os trabalhos estão em exposição no átrio da escola. Ficam aqui alguns exemplos.

Professores Miguel Pereira e Eulália Abreu

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Goalball na escola

Na semana de 2 a 9 de maio, de acordo com o Plano Anual de Atividades do Agrupamento e no âmbito do Dia Internacional de Deficiência, realizou-se a atividade desportiva adaptada Goalball, nas aulas de Educação Física. Com a participação de todas as turmas, esta atividade foi orientada pelos professores desta área e dinamizada em colaboração com os professores de Educação Especial.

Esta modalidade desportiva surgiu logo após a 2.ª Guerra Mundial e visava ocupar desportivamente os ex-combatentes que haviam cegado em combate.

No jogo intervêm 2 equipas de 3 jogadores cada. A bola é oca e contém guizos no interior, para que a sua posição em jogo possa ser localizada pelo som. De modo a que os jogadores se possam orientar no espaço, as linhas de marcação do terreno de jogo são em alto-relevo.

Com a realização desta atividade na nossa escola, os nossos alunos tiveram a oportunidade de ficar a conhecer e experimentar este jogo ainda pouco divulgado, direcionado para atletas invisuais, mas que atualmente é praticado também por pessoas sem limitações visuais.

A adesão a este jogo foi entusiástica e, deste modo,

todos os alunos puderam observar e vivenciar as dificuldades sentidas pelas pessoas com limitações visuais.

Grupos de Educação Física e de Educação Especial

Uma manhã saborosa…

No dia três de maio, os alunos dos cursos CEF do

Agrupamento da Sobreira visitaram a nossa escola no

sentido de apresentarem e demonstrarem as ofertas

educativas no âmbito dos Cursos de Educação e

Formação existentes nesse agrupamento.

Os alunos, orientados pelos Formadores e pela Coordenadora, Professora Paula Soares, puseram em prática os conhecimentos adquiridos nos cursos de Pastelaria, Serviço de Mesa e Pedicura e Manicura.

Ao longo de toda a manhã, tivemos o privilégio de degustar algumas iguarias confecionadas pelos formandos tais como: bolos, cocktails e algumas receitas de peixe e de carne.

No curso de Pedicura e Manicura, as formandas disponibilizaram-se para tratar as mãos e as unhas de alunas, professoras, mães e funcionárias que fizeram fila para serem atendidas.

A apresentação destes cursos foi um sucesso, visto que todos os presentes ficaram maravilhados com o profissionalismo dos formadores e dos formandos presentes.

A todos os intervenientes envolvidos nesta apresentação, queremos deixar o nosso agradecimento pela disponibilidade e carinho demonstrados.

O Grupo de Educação Especial

Experiências Microscópicas

No dia 18 de maio recebemos com muito entusiasmo a visita de dois professores da EB1 de Paço de Sousa, Maria José Condesso e Luís Matos que tinham como objetivo ensinar-nos coisas novas. Os professores trouxeram com eles diferentes materiais: rochas com fósseis, um caranguejo gigante, uma representação anatómica do corpo humano (a Gertrudes), microscópio, lupa normal e lupa elétrica. Foi muito engraçado usarmos a lupa para vermos melhor as coisas muito pequeninas, aprendemos também a usar o microscópio.Com a Gertrudes aprendemos a identificar e a localizar os órgãos do nosso corpo. Esta visita foi muito enriquecedora, porque pudemos ver e manipular materiais que não temos na nossa escola, para além de aprendermos

palavras novas e os seus significados. Os meninos do JI de Avinhó

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Escola E.B. 2,3 de Paço de Sousa O Reguila

Escritora Manuela Ribeiro na nossa Feira do Livro

Realizou-se, uma vez mais, a feira do livro no Jardim de Infância de Vale Formoso, que contou com a presença da escritora Manuela Ribeiro.

As crianças, que nesta faixa etária têm vindo a desenvolver o gosto pela leitura, ficaram entusiasmadas por participarem neste acontecimento com a presença da escritora, que lhes leu (e animou!) o seu novo livro “Girafritz aprende uma lição”.

Tiveram também a oportunidade de entrevistar a escritora que se prontificou a satisfazer-lhes a curiosidade. Quiseram saber, entre outras coisas, as etapas da criação de um livro e se também escrevia para adultos. Disseram-lhe que no Jardim de Infância também tinham escrito um livro com uma história ilustrada. Quem sabe se aqui não estará um

futuro escritor de contos para a infância? Jardim de Infância de Vale Formoso

Os Meios de Transporte, Estudados a Brincar…

Ao longo do segundo e terceiro períodos, os alunos que frequentam o Currículo Específico Individual (CEI) no âmbito dos conteúdos da disciplina de APS (Autonomia Pessoal e Social) e de Oficina, desenvolveram um Projeto relacionado com os Meios de Transporte.

O objetivo principal das duas disciplinas consistiu na articulação de conteúdos, nomeadamente: Meios de transporte, Sinais de trânsito, Expressão verbal e Expressão gráfica e/ou expressiva (o desenho).

Para a realização desta atividade, os alunos pesquisaram os transportes existentes e seguidamente desenharam estes de forma a criarem um “catálogo” ilustrativo dos mesmos.

Simultaneamente decorria a criação de um espaço urbano onde se procurava enquadrar todos estes meios de transporte e perceber a sua envolvência no espaço (aéreo, terrestre ou marítimo).

Os temas foram explorados de forma lúdica e descontraída, de maneira a os alunos vivenciarem os seus conhecimentos.

A Professora Dolores Cancela e a Equipa de Educação Especial

Clube “Vivo Arte”

Na nossa escola há um clube de expressão plástica: Clube “Vivo Arte”, dinamizado pela nossa professora de E.V.T, professora Rosa Rodrigues. Neste clube participam alguns alunos da nossa turma.

A primeira atividade foi a pintura de pássaros de madeira com formas geométricas e textos para a construção de um mobile. Um dia, mais tarde, o mobile será exposto na biblioteca.

A segunda atividade foi ajudar a construir a “Floresta das Palavras” para a ‘’Semana da Leitura e das Línguas”, que teve lugar em março.

A terceira e última atividade, que ainda estamos a concluir, consiste em pintar telas a nosso gosto. Por coincidência, todos escolhemos como tema um animal. Fomos nós que adquirimos todos os materiais necessários para a concretização deste trabalho, pois iremos levá-lo para casa, onde ocupará um lugar de destaque.

Realizámos todos os trabalhos com grande empenho e entusiasmo e desejamos integrar este mesmo clube no próximo ano letivo.

Mariana Moreira e Sara Ferreira, 6.º A

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Cientistas por um dia …

No dia 16 de março, as turmas do 5.º G e do 5.ºC, participaram em várias oficinas dinamizadas pela Faculdade de Medicina da Universidade do Minho, situada na cidade de Braga, relacionadas com as Ciências da Saúde. Nós, os alunos do 5.º G, em primeiro lugar, fomos para uma sala onde aprendemos a ver os reflexos. Dois estudantes ajudaram-nos a observar que é o cérebro quem comanda os movimentos e reflexos. Um deles bateu com um martelo no joelho da Filipa e ela levantou a perna. Depois, outro estudante observou-lhe os olhos com um aparelho e de seguida ouvimos os batimentos do seu coração.

Em seguida, passámos para outra sala, onde pintámos um desenho de um neurónio. O trabalho ficou muito colorido e bonito.

Finalmente, seguimos para um laboratório, onde observámos o cérebro de um rato, utilizando o microscópio.

Comemos, na cantina da Faculdade, a merenda que tínhamos levado de casa.

De tarde, fomos visitar a Biblioteca Municipal, onde ouvimos vários contos narrados pelo professor António Castanheira. Ele era muito engraçado e cantava muito bem.

Gostei muito desta visita de estudo. Ana, 5.º G

Conhecer o passado das espécies e preparar o futuro de todos

Participar na oficina “Cidades sustentáveis”, em Serralves, era o nosso objetivo inicial, quando programámos, em conjunto com os nossos professores de E.V.T. e os do 5.º E, para o dia 25 de março, a nossa visita de estudo. Para ocupar a manhã, a proposta foi visitar, na Casa de Sophia (Sophia de Mello Breyner Andresen), a exposição “ A Evolução de Darwin ”, aberta de 1 de fevereiro a 17 de julho de 2011.

De manhã, na exposição, estivemos a conhecer um pouco mais sobre os nossos antepassados e sobre a evolução de outras espécies. Aprendemos muito e ficámos com muita curiosidade em aprofundar os nossos conhecimentos sobre fósseis.

Depois do almoço nos jardins de Serralves, participámos numa oficina sobre “Cidades Sustentáveis”, onde estivemos a ver exemplos de cidades sustentáveis, ou seja, cidades organizadas de modo a poupar recursos e a evitar agressões ambientais. Fizemos uma pausa e fomos dar uma volta pelo jardim. Entretanto, começou a chover e voltámos para a oficina, onde fizemos geradores e painéis solares. A guia que

nos acompanhou, Cláudia Alexandra, propôs-nos um trabalho: construir uma cidade sustentável. Nesta visita, conjugámos conhecimentos relativos ao passado com conhecimentos que nos permitirão melhorar o nosso futuro e o das

restantes espécies. Andreia Santos, Cristiano Oliveira, e Tatiana Moreira, 6.ºA “Foi um dia muito preenchido com atividades pedagógicas e onde não faltou o convívio saudável entre professores e alunos.”

Alunos do 5.º E

PROJETO “UTÓPIA”

No âmbito do Projeto com escolas “CIDADES: percursos, intervenções e afectos”, no dia 28 de março os alunos do 8.º D participaram numa visita de estudo a Serralves, durante a qual os alunos visitaram o Museu e o jardim de Serralves, durante a manhã. À tarde, frequentaram uma oficina de trabalho chamada “UTOPIAS EM JOGO” e orientadas pelas monitoras Joana Nascimento e Sofia Santos.

Nesta oficina os alunos aprenderam diversas palavras novas, das quais a mais interessante foi Utopia. Foi esta palavra que serviu de mote para o trabalho final da turma. O tempo de trabalho nesta oficina foi uma fonte de inspiração, um complemento do trabalho escolar que permitiu desbloquear inibições, levando à criatividade ,e por consequência, a construir um projeto.

O projeto da turma foi a construção de uma maquete de uma cidade chamada ”Utópia”, cidade projetada num tempo não muito distante e que resume a ideia geral da turma no conceito “cidade” e das necessidades do aluno neste espaço de fruição. NOTA: Utopia é o nome de um país imaginário, idealizado por Thomas More, onde tudo está superiormente organizado; utopia designa ainda projeto imaginário e irreal. A professora da disciplina de Educação Visual: Dolores Cancela

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Descobrir o Oceanário e o Pavilhão do Conhecimento

Foi promovida pela Associação de Pais da nossa escola, a visita de estudo a Lisboa que realizámos, no dia 27 de abril.

Partimos às 6 h da escola e fomos de autocarro até ao Porto, onde apanhámos o comboio até Lisboa. Ao chegarmos, dirigimo-nos ao Oceanário.

Lá participámos num atelier sobre os mamíferos marinhos. Aprendemos que nem todos os animais vivem à mesma profundidade, alguns precisam de estar mais à superfície para poderem vir respirar e outros noutro local por causa do seu alimento. Também ficámos a saber que os tubarões não são assassinos e que só atacam humanos por engano. Vimos ainda uma apresentação, com o título “Baleias à vista”.

Depois fomos visitar os vários tanques que existem no Oceanário. Vimos pinguins, estrelas-do-mar, anémonas, lontras, ouriços-do-mar, cavalos-marinhos, tubarões, raias e muitas mais espécies.

Ficámos a saber algumas curiosidades:

que ao peixe-batata, quando fica furioso, aparecem manchas pretas no corpo branco;

que o tubarão-touro tem os dentes fora da boca e são como que palitos;

que os alcídeos, embora voem, não fogem porque têm medo do escuro e das correntes de ar;

que para saber se os pinguins são machos ou fêmeas temos que esperar pela sua idade adulta, e serão machos se adotarem um comportamento engraçado: oferecerem presentes às fêmeas;

que as lontras são animais muito especiais, sendo os mais peludos do mundo, conseguindo ter mais pêlos na ponta de um dedo do que nós de cabelo na cabeça e que também conseguem utilizar utensílios e são dos poucos animais marinhos a ter patas;

e, para além de outras curiosidades, que as orcas são golfinhos e não baleias.

Passado algum tempo já estava na hora do almoço e fomos até à esplanada do centro comercial Vasco da Gama, onde comemos sopa, frango, batatas e gelado.

Já mais tarde, fomos ao Pavilhão do Conhecimento, onde participámos em várias atividades. Numa pudemos verificar que o ar movimenta objetos, noutra sentimos eletricidade nas nossas mãos; depois conduzimos um carro com rodas quadradas, também fizemos bolas de ar na água e bolas de sabão gigantes; noutra experiência, deitámo-nos numa cama de pregos e nem nos picámos e ainda conduzimos uma mini-grua.

A atividade mais espetacular foi andar na bicicleta espacial, isso sim é que foi fantástico!

Foram imensas as experiências, em que descobrimos e aprendemos e, como estávamos a adorar, ninguém queria sair dali… mas tivemos que nos vir embora.

Voltámos à Gare do Oriente e tornámos a fazer o trajeto de regresso. Por fim, chegámos à escola, onde nos aguardavam os nossos pais. Estávamos um bocadinho cansados, mas cheios de novidades para contar. EB1 Igreja - Lagares

Somos Finalistas!

Somos alunos do 9.º C e festejámos, durante dois dias (8 e 9 de Abril), o fim do 3.º ciclo com uma viagem ao Parque de Aventuras Diverlanhoso, situado na Póvoa de Lanhoso. Connosco foram também alunos de todas as turmas de 9.º ano, num total de cerca de 100.

Saímos da escola por volta das 9 horas, acompanhados pelos professores Carmo Vasconcelos, Manuela Oliveira, Glória Alves, Lurdes Pereira e Cristiano Picoto.

Quando chegámos ao Parque, tivemos de carregar com as malas por um caminho que parecia não ter fim. Ainda de manhã, fizemos o jogo “Caça ao tesouro”, onde, em equipa, nos divertimos muito. Depois tivemos de recarregar as nossas energias com o almoço.

Da parte da tarde, jogámos “golfe de montanha” e quando acabámos dirigimo-nos para o local onde íamos dormir, para escolhermos as nossas camas. Foi grande a animação!

Claro que estávamos ansiosos por jantar, porque sabíamos que iria haver diversão noturna, com karaoke e dança.

No dia seguinte, após o pequeno-almoço, fomos fazer slide e explorar as minas: “mini-labirinto”. Passámos a tarde com jogos didáticos, o que nos permitiu fazer novos amigos com alunos de outras escolas.

Por fim, fomos fazer as malas e despedimo-nos, com grande emoção, do local e dos amigos.

Estes dias 8 e 9 de abril serão sempre por nós lembrados. A turma do 9.º C

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Museu Municipal de Penafiel e Castro do Monte Mozinho: dois pontos de interesse da região

Com os amigos do Jardim de Infância de Figueira, realizámos, na sexta-feira, dia 6 de Maio, uma visita de estudo ao Museu Municipal de Penafiel.

Visitámos a sala de Arqueologia, onde a Dr.ª Helena nos explicou como se vivia antigamente e como as pessoas começaram a fazer as primeiras loiças. Participámos no atelier “Aprendiz de Oleiro”, onde fomos oleiros por um dia, e fizemos uma peça de barro para levarmos para casa.

Depois de fazermos um piquenique no parque das merendas do Monte Mozinho, visitámos o Castro, com uma guia turística, que nos deu explicações sobre as ruínas e sobre as casas de antigamente. As casas dos pobres eram mais pequenas e estavam fora das muralhas, as dos ricos eram maiores e já tinham vários compartimentos. As casas redondas são as mais antigas - eram as dos povos castrejos - e as retangulares eram as dos romanos.

Foi uma visita importante, porque aprendemos coisas novas sobre o tempo de antigamente. Divertimo-nos muito.

Jardim de Infância de Monte Grande – Capela

Sea Life: a alegria de conhecer os animais marinhos

No dia 17 de maio, fomos fazer uma visita de estudo ao Sea Life, no Porto. Esta visita foi proporcionada pelo Senhor Presidente da Junta da Freguesia de Lagares, uma vez que ofereceu o transporte a todas as crianças que frequentam as EB1 e Jardins de Infância da freguesia.

No Sea Life, vimos peixes de várias formas, cores e tamanhos. Gostámos de ver o peixe-vaca, o peixe-sol, cavalo-marinho, os tubarões, as raias e os crocodilos bebés.

Gostámos muito de fazer esta visita, pois ficamos a saber muitas coisas sobre os peixes.

Os meninos do Jardim de Infância de Ordins -Lagares

A ESCOLA E A COMUNIDADE

Escola e Comunidade em uníssono pela educação…

Preparar o futuro…

Está a chegar ao fim mais um ano. E como tem sido tradição na nossa escola, a turma dos nossos “Eletricistas de Instalações” desenvolveu de forma positiva as suas componentes de formação, graças à motivação implementada pela equipa pedagógica.

Para a consecução dos saberes previstos no plano curricular, valorizam-se metodologias dinâmicas e interativas, sendo a Formação em Contexto de Trabalho um dos momentos privilegiados do processo de ensino e aprendizagem. Esta Formação, sob a forma de posto de trabalho ou prática simulada, potencia no jovem aprendizagens específicas e complementares. Desta forma, a Formação em Contexto de Trabalho proporciona-lhes

contactos e experiências que promoverão a sua integração no mundo laboral, pelo desenvolvimento dos seus conhecimentos e amadurecimento de atitudes sociais e profissionais, permitindo, por outro lado, o desenvolvimento de mecanismos de aproximação entre a escola e o mundo do trabalho nas empresas locais. Por outro lado, permite obter a necessária informação sobre a adequação dos perfis profissionais às reais necessidades de formação dos recursos humanos a absorver pelas empresas.

Queremos igualmente saudar a excelente colaboração das empresas envolvidas, designadamente: A. Coelho Lda; A. Nogueira Lda; José Teixeira Lda; PimCet Lda;

Electro-Paço Lda; Construções Elétricas Prata de Melo Lda; José Rebelo - Montagens Elétricas Lda;Tele Ritmo Lda e Viaparedes Lda. Com todos estes organismos empresariais celebrámos protocolos, os quais em muitos casos conduziram à inserção profissional dos nossos alunos. Deste modo, queremos manifestar o nosso agradecimento a estes empresários, sobretudo neste contexto económico e social de crise. Permitir a um jovem a sua inserção profissional é não apenas um gesto socialmente responsável, mas também um sinal de esperança para estas gerações. Bem hajam! A Directora do Curso,

Manuela Aparício

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Escola E.B. 2,3 de Paço de Sousa O Reguila

Jovens artistas…

É o 2.º ano que os alunos Nuno Monteiro do 8.º E e Rui Silva do 8.º B frequentam as áreas vocacionais que integram os seus Planos Individuais de Transição.

O Nuno Monteiro tem vindo a adquirir conhecimentos e competências na área da Chaparia e Pintura, orientado pelo Sr. Fernando, que coordena e supervisiona o trabalho desenvolvido.

O Rui Silva frequenta a empresa Padaria/Pastelaria Pão Fiel e é orientado pelo Sr. Jorge na aquisição de aprendizagens.

É de salientar a motivação e o envolvimento destes alunos nas tarefas práticas que estas áreas exigem.

Mais uma vez, a Escola agradece aos Empresários e aos Orientadores este trabalho de cooperação.

O Grupo de Educação Especial

Culinária na APADIMP

A atividade de Culinária decorre na sala de AVD (Atividades da Vida Diária) da Associação de Pais e Amigos dos Diminuídos Mentais de Penafiel (APADIMP), todas as sextas-feiras. Nela participam vários alunos: dez alunos da APADIMP, uma aluna da Unidade de Apoio à Multideficiência de uma Escola de Paredes e duas alunas da Nossa Escola, a Marina Barbosa do 6.º G e a Gracinda Teles do 7.º A. Divididos em dois grupos (manhã e tarde), trabalhámos sob a orientação da Terapeuta Ocupacional, Sofia Charrua: preparamos uma parte do almoço (sopa, comida ou sobremesa) e o lanche da tarde.

Na sala de AVD trabalhamos a valer:

Lavamos as mãos e colocamos o avental e o barrete;

Dividimos as tarefas a realizar para a preparação do almoço e do lanche;

Ao longo da atividade, lavamos, limpamos e arrumamos a louça no armário;

Vamos ao refeitório buscar o que falta para completar o nosso almoço (sopa, comida ou sobremesa);

Em grupo, preparamos o almoço e o lanche e normalmente fazemos coisas deliciosas;

Pomos a mesa e preparamos limonada com limões biológicos que vamos buscar aos limoeiros;

Sentamo-nos à mesa a comer como uma grande família;

No final, arrumamos a cozinha e varremos o chão.

As alunas “cozinheiras”

LER +

Ler é divertido!

B.I. do Livro Recomendado

Título: “O Planeta Azul”

Autor: Luísa Ducla Soares

Ilustradora: Gisela Miravent

Editora: Civilização

Classificação: Poesia

Apreciação: Uma divertida viagem poética pelo nosso planeta, a Terra.

Ler + - Plano Nacional de Leitura

A nossa escolha recai sobre um livro recentemente adquirido, cujo

sucesso junto dos mais novos é garantido: “ O Planeta azul” de Luísa Ducla

Soares.

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O Reguila Junho de 2011

Concurso “Descobre o Escritor” V

Concurso “Descobre o Escritor” VI

Apressa-te a descobrir quem é o escritor que apresentamos nesta última edição do nosso jornal! É fácil… Segue as pistas:

É poeta, autor de livros infantis (entre os quais algumas peças de teatro) e tradutor.

Também escreve crónicas jornalísticas.

Ganhou este ano o Prémio Camões.

Numa folha A4, escreve:

Concurso “Descobre o Escritor VI ”;

O teu nome, n.º e turma;

O nome do escritor “encoberto”.

Até ao último dia de aulas, deves deixar a tua resposta na Biblioteca, na caixa ali colocada para esse efeito. Desta vez os prémios serão entregues aos encarregados de educação pelo diretor de turma, na última reunião do ano.

A Equipa de O Reguila

Notícias da BE

Peddy Paper “À Descoberta da Biblioteca e dos Livros” No dia 28 de Março, para comemorar o Dia do Estudante, a BE

realizou um peddypaper, bastante concorrido. Dado o espaço da BE só foi possível aceitar seis equipas, de quatro elementos. As equipas a concorrer eram do 6º B e do 7º C.

A equipa vencedora foi a “Os Imparáveis”, do 6º B, constituída pelos alunos Carlos Moreira; David Mesquita; José Fonseca e Tiago Costa. Estes vão ter um prémio, os restantes têm um certificado de participação.

Parabéns a todos e continuem a frequentar a BE!!!

Catálogo On-Line A partir de agora já é possível pesquisar os títulos do fundo

documental livro da BE em suporte informatizado. A RBE disponibiliza os catálogos individuais das escolas. Neste momento, o catálogo da EB 2,3 de Paço de Sousa já está “pesquisável”.

Na biblioteca já está o link que permite esse acesso em dois ou três computadores. O ícone “Catálogo da Biblioteca” está no ambiente de trabalho. É só clicar e escrever o assunto ou nome do livro ou autor que se deseja.

Por enquanto, ainda só uma parte do nosso espólio se encontra acessível para pesquisa, mas, dentro em breve, esperamos ter todo o material livro acessível à comunidade escolar.

Procurem e digam-nos o que precisam, usando para isso a nossa caixa de sugestões!!

O escritor a descobrir, na quinta edição deste nosso concurso, era Bruno Santos, que em março

esteve à conversa connosco, aquando da Semana da Leitura e das Línguas. Pelo facto de serem muitos os alunos que o descobriram, a partir das pistas que, então,

fornecemos, tivemos a necessidade de presentear aqueles que acertaram na resposta com uma oferta meramente simbólica.

A todos os nossos parabéns!

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Escola E.B. 2,3 de Paço de Sousa O Reguila

Dia da Criança Como já vem sendo hábito, esta data vai voltar a ser celebrada. Assim, vamos pôr à disposição dos alunos um ateliê de artes plásticas, com materiais diversificados.

Aqueles alunos que o desejarem poderão fazer pinturas, desenhos ou recortes e colagens (entre outras coisas), alusivos à data. Estes trabalhos serão, mais tarde, expostos à comunidade educativa na própria biblioteca.

Apareçam e divirtam-se! Sejam felizes!! A equipa da Biblioteca,

Maria Armanda Pimentel Cunha Maria do Céu Santos

Ainda sobre o Dr. Alberto Santos

A sua vida Alberto Santos é natural de Paço de Sousa, tem 41 anos e é licenciado em Direito pela

Universidade Católica Portuguesa. Exerceu advocacia até 2002, data em que começou a desempenhar funções autárquicas, enquanto Presidente da Câmara Municipal de Penafiel.

É uma pessoa muito conhecida pelo seu trabalho e pela dedicação que imprime ao que faz.

Alberto Santos é também escritor. Sobre a sua obra Perante o sucesso conseguido com “A Escrava de Córdova” e “ A Profecia de Istambul”,

obras de que apresentámos uma sinopse no último número do nosso jornal, quisemos saber se já tinha começado a pensar num novo livro.

Soubemos que está a fazer um esboço de uma história que se passa aqui na nossa zona, através da qual procurará resgatar o mundo celta, uma vez que, apesar da chegada do cristianismo a esta região em que vivemos, se mantiveram sempre fortes tradições ligadas aos cultos pagãos.

Ficamos à espera… Telma Oliveira e Diana Neves, 6.º A

ACONTECEU… HISTÓRIA

A Nossa História

D. Dinis um rei exemplar

Nasceu em Santarém em 1262, filho de D. Afonso III e de D. Beatriz de

Castela. Casou em 1282 com Isabel de Aragão, também conhecida como

“Rainha Santa”.

Subiu ao trono em 1279, depois da morte de seu pai e logo deu início a uma série de medidas para reorganizar o país, baseadas na realidade política, económica e social da época.

Normalizou igualmente as relações com Castela, estabelecendo, em 1297, com D. Fernando IV o tratado de Alcanizes, que fixava a nossa fronteira de leste com a incorporação das praças alentejanas junto ao rio Guadiana.

D. Dinis ficou conhecido como o “Lavrador” devido a uma série de leis que publicou com vista à proteção da agricultura. Também a pesca e a salicultura sofreram um grande desenvolvimento durante o seu reinado com a criação de muitas povoas marítimas e a promoção da construção naval.

A este rei se deve a fundação do Estudo Geral em Lisboa, em 1290, onde se estudavam as artes, as leis, a medicina e a teologia e que constitui o primeiro núcleo de estudos universitários em Portugal. Foi durante o seu reinado que os documentos oficiais passaram a ser escritos em português.

D. Dinis ficou ainda conhecido pelas suas poesias com as quais contribuiu para a escola trovadoresca da lírica galaico – portuguesa. A sua corte foi um importante centro literário e era frequentada por vários trovadores da época. São da sua autoria 72 cantigas de amor, 51 de amigo, 10 de escárnio e maldizer. Faleceu em 1325. Rafael Silva, 5.º A

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O Reguila Junho de 2011

O Reino de Portugal Há muito, muito tempo, grande parte do território, hoje chamado Península

Ibérica, estava nas mãos dos muçulmanos. Nas Astúrias (nos Pirenéus), os cristãos preparavam a Reconquista Cristã. Nos finais do século XI, o papa apelou a todos os cavaleiros que quisessem

ajudar nesta reconquista que se juntassem aos cristãos das Astúrias. Entre os cavaleiros franceses que responderam ao apelo, destacaram-se D.

Raimundo e D. Henrique. Como recompensa, D. Afonso VI de Leão e Castela, deu, em 1096, a D. Raimundo o Condado da Galiza e a mão da sua filha mais velha, D. Urraca. A D. Henrique deu o Condado Portucalense e a mão da sua filha ilegítima, Dona Teresa.

D. Henrique e Dona Teresa tiveram um filho, chamado D. Afonso Henriques. D. Henrique morreu em 1112, passando D. Teresa a governar o Condado. D. Afonso Henriques queria governar o Condado, opondo-se a sua mãe, pelo

facto de esta se deixar influenciar pelos fidalgos galegos. Quando venceu a batalha de S. Mamede, em 1128, D. Afonso Henriques passou a governar o Condado Portucalense, tendo sempre como objetivos: torná-lo independente e alargá-lo.

Em 1143, D. Afonso VII, concedeu-lhe o título de rei de Portugal, através do tratado de Zamora. Mas só em 1179, o papa lhe reconheceu esse título.

Tanto o 1.º rei como os que o sucederam alargaram Portugal até ao Algarve, expulsando definitivamente os muçulmanos do reino em 1249.

Alunos do 7.º C Texto coletivo, redigido no âmbito da disciplina de História

Rainha depois de morta …

Inês de Castro, filha do mordomo da corte de D. Afonso XI, veio para Portugal no séquito de D. Constança, primeira mulher de D. Pedro. Este deslumbrado pela sua beleza, apaixonou-se por ela e deram início a uma relação amorosa que viria a ter um final trágico.

Quando esse facto chegou aos ouvidos do rei D. Afonso IV, D. Inês é exilada para um castelo próximo da fronteira castelhana. Entretanto D. Pedro enviuvou e logo a mandou regressar, passando a viver com ela. Vários filhos de ambos nasceram.

Os anos foram passando e quando D. Pedro e D. Inês viviam em Coimbra, no paço de Santa Clara, D. Afonso VI, temendo que os filhos bastardos de D. Pedro se apresentassem como pretendentes ao trono, decidiu mandar matar D. Inês. A ocasião foi escolhida para uma altura em que D. Pedro estivesse ausente. No dia 7 de Janeiro de 1355, quando D. Pedro estava numa caçada, cumpriu-se o assassinato.

Diz a lenda que as lágrimas derramadas no rio Mondego pela morte de Inês de Castro teriam criado uma fonte, a Fonte dos Amores da atual Quinta das Lágrimas. Também umas algas vermelhas que crescem na fonte teriam origem no sangue da dama.

Quando D. Pedro soube o que se passara, louco de dor, jurou vingar – se dos assassinos da sua amada, o que aconteceu passados anos quando já era rei de Portugal. Diz-se que mandou desenterrar D. Inês e a coroou rainha, tendo depois obrigado toda a corte e beijar –lhe a mão.

Camões nos “Lusíadas”, dedicou – lhe um episódio do qual deixamos alguns versos que falam da Fonte dos Amores:

“As filhas do Mondego a morte escura Longo tempo chorando memoraram, E, por memória eterna, em fonte pura As Lágrimas choradas transformaram O nome lhe puseram, que ainda dura Dos amores de Inês, que ali passaram. Vede que fresca fonte rega as flores, Que lágrimas são água e o nome

Amores. Laura Sofia, 5.º B

D. Afonso Henriques

Foto recolhida em pardieirosonline.blogspot.com

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S. João: um dos nossos santos populares

A noite de São João - véspera do dia 24 de junho - é uma das nossas festas

populares mais animadas. Habitualmente fazem-se sardinhadas e alegres bailaricos que duram toda a

noite. Saltam-se fogueiras e assiste-se a espetáculos de fogo de artifício. Não faltam os manjericos e a erva-cidreira.

E quem foi S. João? João terá nascido a 24 de junho do ano 2 a.C. Era filho do sacerdote Zacarias e

de Isabel, prima de Maria (mãe de Jesus). Foi um pregador, anunciando a vinda de um Messias. Ficou conhecido como

João Baptista (Batista, com o novo acordo ortográfico), porque batizou muitos judeus, no rio Jordão, incluindo o próprio Jesus Cristo.

Pensa-se que terá falecido no ano 27 d.C. www.deldebbio.com.br/index.php/2009/06/24/sao-joao-batista

Mariana Alves, Matilde Sousa e Teresa Dias, 6.º A

Produtos com História

A História da Coca-Cola

Coca-Cola é a marca de um refrigerante com sabor a noz-de-cola que pertence à “The Coca-Cola Company” que o comercializa em mais de 200 países.

A história da Coca-Cola inicia-se com a chegada do farmacêutico John Pemberton à cidade de Atlanta nos Estados Unidos, logo após a Guerra Civil americana. Tinha acabado de participar na guerra e estava disposto a mudar a sua vida, procurando clientes que comprassem as suas ideias e medicamentos.

Naquela época existiam os chamados “Pontos de Vendas”, lugares onde as pessoas iam após as compras, para se reunir e tomar sorvetes e xaropes misturados com água carbonada nos mais diferentes sabores.

Tentando atrair as pessoas para os seus produtos, Pemberton passou meses no sotão da sua casa em Atlanta, a adicionar ingredientes à água carbonada para fazer um xarope diferente, mandando depois as amostras para a “Jacob’s Pharmacy”, para testar a opinião dos clientes.

Passado algum tempo… a bebida estava pronta.

Ana Rita Oliveira, 5.º A

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O Reguila Junho de 2011

Ingredientes Massa: 175g de manteiga 250g de açúcar mascavado 3 ovos 60g de farinha 250g de farinha com fermento 125g de açúcar natural batido Recheio: 150g de tâmaras 2 c. (sp) de açúcar Sumo de 1 limão 2 dl de natas 2 c (sp) de rum Cobertura: 175g de chocolate amargo 75g de manteiga 1 dl de natas

A Deliciosa História do Cacau

Doce, amargo, castanho-escuro ou branco… o chocolate é uma verdadeira história que se derrete na boca.

O chocolate vem de uma planta chamada cacaueiro e foi trazido da América do Sul para a Europa, pelos espanhóis, no século XVI.

Os Aztecas, um povo antigo do México, já usavam há muito tempo o cacau. As favas torradas eram usadas para fazer um líquido escuro ao qual chamavam “xocolatl”, que significava “água amarga”.

Na Europa, para tornar a bebida mais doce, juntaram-lhe açúcar. Foi um verdadeiro sucesso. Pouco depois, em todas as cortes da Europa, bebia-se com deleite o chocolate quente.

Ana Rita Oliveira, 5.º A

Deixamos ainda aqui a receita de um delicioso bolo que com certeza irá agradar aos mais gulosos…

Bolo de Chocolate

(País de origem: Áustria)

Preparação: Bata a manteiga com o açúcar. Junte os ovos um a um, batendo bem. Misture o cacau com o dl de água quente e adicione ao creme anterior. Junte a farinha aos poucos, alterando com o iogurte. Deite a massa numa forma untada. Leve ao forno pré-aquecido durante cerca de 1 hora. Deixe arrefecer e desenforme. Leve ao lume as tâmaras, o açúcar, 7 c. (sopa) de água e o sumo de limão. Cozinhe até engrossar e reserve. Amoleça o chocolate em banho-maria e fora do lume misture com a manteiga e as natas. Guarde no frigorífico. Corte o bolo e recheie com o creme de tâmaras e, por cima, com as natas batidas com o rum. Tape com a outra rodela de bolo. Barre-o com 2/3 da cobertura.

NATUREZA E AMBIENTE

Observar a natureza, reconhecer a sua importância para a espécie humana e aprender a valorizá-la e a respeitá-

la, é a única forma de garantir a defesa do ambiente e consequentemente do nosso planeta.

Temos um compostor na nossa horta!

Uma Técnica de Saúde Ambiental da AMBISOUSA veio, no dia 10 de Maio, ao nosso Jardim de Infância, realizar uma acção de sensibilização sobre compostagem e trouxe-nos um compostor para podermos fazer compostagem doméstica.

Aprendemos que podemos colocar vários resíduos biodegradáveis (cascas de fruta, folhas secas, restos de relva cortada, restos de hortaliças, borras de café, sacos de chá…) dentro do compostor e que passado 3 ou 4 meses se transformam em estrume, para pormos na nossa horta.É claro que já começámos a fazer compostagem! Jardim de Infância de Monte Grande – Capela

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Dia Mundial da Energia 29 de maio de 2011

Este dia foi criado para sensibilizar as pessoas e os líderes mundiais para a necessidade de poupança de energia e para a promoção das energias renováveis, mais amigas do ambiente, em substituição das energias fósseis altamente poluentes e prejudiciais para a própria Vida na Terra.

A energia, nas suas diferentes formas e aplicações é, atualmente, um fator importantíssimo no desenvolvimento económico e social. Como sabemos, por vezes felizmente, por vezes infelizmente, quase tudo o que acontece em nosso redor depende da energia. A utilização e a produção de energia liberta gases com efeito de estufa, pelo que é imperiosa a adoção de uma política energética eficaz para a Europa, com vista ao aprovisionamento energético competitivo, sustentável e seguro, articulado com boas práticas ambientais que reduzam as emissões.

Quando pensamos em poupança energética, achamos que cada pessoa, individualmente, não poderá fazer a diferença. No entanto, grande parte da energia é consumida em ambiente doméstico. Se todos contribuíssem para a poupança ambiental, isso poderia significar uma grande mudança. Vamos todos mudar!

Justina Vieira, Professora de Ciências Físico-químicas

Pegada Ecológica Muito se tem falado de Ambiente, de

Ecologia, de Reciclagem, de Sustentabilidade… sinal de que, finalmente, a humanidade compreendeu que, se quer salvar a Terra, tem de conhecer aquilo que a prejudica bem como descobrir e pôr em prática formas eficazes de a defender.

A expressão Pegada Ecológica é uma daquelas que muitos utilizam e cujo significado importa esclarecer.

O que é a pegada ecológica? A pegada ecológica é um cálculo em

estimativa que nos ajuda a perceber até que ponto é que vivemos de uma forma sustentável, ou seja, se o nosso estilo de vida é ou não amigo do ambiente, está ou não de acordo com a capacidade do planeta em oferecer, renovar os seus recursos e absorver os resíduos que gera.

Trata-se de traduzir, em hectares (ha), a extensão de território que uma pessoa, uma família ou toda uma sociedade “utiliza”, em média, para se sustentar.

Como calcular a pegada ecológica? Todos os seres da Terra, mesmo os

humanos, necessitam de uma quantidade mínima de espaço natural para poder viver, um espaço natural em que possamos receber alimentos, matéria-prima e energia e que também elimine os resíduos para que estes não sejam uma ameaça para a nossa sobrevivência.

A unidade de medida da pegada ecológica é o hectare global e o seu cálculo é feito recorrendo a elementos que possam causar impacto ambiental, como os seguintes:

Energia fóssil

Terra arável

Pastagens

Floresta

Área urbana

Mar

Como reduzir a pegada ecológica? Aqui vão algumas medidas para reduzir a

pegada ecológica:

Produza referencialmente produtos nacionais ou da sua zona.

Reduza o consumo de carne e peixe e aumente o de vegetais, cereais e fruta.

Poupe energia e água.

Se for possível, aposte na instalação de painéis solares e outros tipos de energias renováveis.

Utilize transportes públicos sempre que possa; ande também a pé e de bicicleta.

E uma das mais importantes: Recicle papel, vidro, embalagens, pilhas e latas.

Informações retiradas de: http://www.educacao.te.p

t/professores/index.jsp?p=165&idDossier=154

Experimenta tu calcular a tua pegada ecológica em, por exemplo, em www.pegadaecologica.org.br/

Cátia Sousa e Diogo Cunha, 6º A

Raças autóctones de espécies pecuárias Portuguesas

As raças autóctones são raças específicas de cada região, embora por vezes possam ser encontradas noutras regiões.

Em Portugal existem ainda numerosas raças autóctones que é preciso proteger. Graças a uma maior adaptação às condições locais, resistem melhor às doenças e também às variações climáticas características das regiões onde se desenvolveram. Estas raças dão origem a produtos alimentares de elevado sabor, qualidade e segurança. Em Portugal são várias as espécies e raças autóctones pecuárias existentes, como se mostra na figura seguinte:

Márcio, 5º F Área de Projecto

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O Reguila Junho de 2011

A competição, com respeito pelos outros e pelas regras, é saudável…

DE ÁRVORE EM ÁRVORE - PEDDY PAPER INTERDEPARTAMENTAL

Da ideia e vontade comum de organizar uma atividade que envolvesse todos os Departamentos da Escola Básica 2,3 de Paço de Sousa, surgiu o Peddy Paper “De Árvore em Árvore”. Desta forma, fez-se o encerramento do 2.º período letivo, dia 8 de abril.

Organizar uma atividade com uma estrutura atraente, motivadora, divertida e também pedagógica foi o lema de todos os que se empenharam quer na sua organização quer na sua execução.

A ideia da ÁRVORE como tema foi excelente uma vez que ela é base, é vida. A raiz, o tronco e a copa – o passado, o presente e o futuro - História, Comunicação, Ciência, Química, Matemática, Física, Artes Visuais, Imagem, Música/Sons, Geografia…, por fim, a forte e indissociável ligação Conhecimento / Natureza.

Lançados o tema e o conceito pretendidos, foi estabelecido um percurso e idealizado um guião. Os alunos tiveram de formar grupos e atribuir-lhes um nome criativo. Cada grupo era formado por alunos do 5.º ao 9.º ano e adultos (professor, encarregado de educação, funcionário da escola…). Participaram vinte e três grupos.

Às 9 horas iniciou-se o Peddy Paper. Todos os grupos aguardavam indicações à entrada da escola.

Ao longo do percurso, os grupos tiveram de responder a questões e realizar tarefas bem divertidas. Observaram atentamente a paisagem e as construções, fotografaram as belíssimas e bem floridas árvores, construíram pequenos textos, e pensaram, riram, cantaram e caminharam muito. Os postos por onde passaram, quer dentro da escola, quer no exterior, tinham nomes muito sugestivos: “O Papel da Árvore”, “Troncos Comuns”, “Lançar Sementes”, “Tesouro das Árvores”, “Raízes Científicas”, “Seiva de Palavras”, “Tique TIC”, “Sinfonia do Lixo”, “Árvores em Construção”, “Ramos do Saber”, “Frutos da Imaginação”.

Na realidade, foi uma manhã muito divertida. Muito cansados, os últimos grupos chegaram à escola já passava das 13 horas. Mas

todos vinham muito alegres. O tempo esteve magnífico, o sol acompanhou-nos durante toda a manhã. Houve vencedores. Eis as equipas premiadas:

1.º lugar – On The Floor 2.º lugar – Os Matemáticos 3.º lugar Invencíveis. Maria Armanda Carvalho,

Coordenadora do Departamento de Línguas

16.º Meeting de Atletismo

Participaram 449 alunos de ambos os sexos, na 16.ª edição do Meeting de Atletismo da E.B. 2/3, que decorreu a 3 de junho.

Foram três as provas de atletismo em destaque: estafetas, salto em altura, corrida de velocidade (40 e 60 metros) e salto em comprimento.

Como em todas as atividades promovidas na escola, a adesão dos alunos foi grande. O entusiasmo e o desportivismo demonstrados foram exemplares. O grupo de Educação Física pode orgulhar-se de mais esta iniciativa.

Deixamos-vos fotos de alguns momentos do Meeting… para recordar!

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Escola E.B. 2,3 de Paço de Sousa O Reguila

GRUPO EQUIPA DE BADMINTON Terminou, no passado dia 28 de maio,

mais uma digna participação do Grupo Equipa de Badminton, da EB 2,3 de Paço de Sousa, no quadro competitivo promovido pelo gabinete do Desporto Escolar. A competição consistiu numa fase de apuramento para a fase final entre escolas existentes no CAE Tâmega e estava dividida em três grupos.

Do nosso grupo faziam parte, para além da nossa escola, também a Escola Básica 2,3 de Dr. Manuel Pinto de Vasconcelos de Freamunde e a Escola Básica 2,3 de Sobreira.

O primeiro encontro decorreu na EB 2,3 de Sobreira, no dia 19 de março, com a participação de 32 alunos, sendo 18 da nossa escola. O segundo decorreu no pavilhão municipal de Paços de Ferreira, no dia 7 de maio, e teve a participação de 32 alunos, 15 dos quais nossos alunos.

O terceiro encontro, correspondente à fase final, teve a participação dos alunos com melhor desempenho nas respectivas fases de grupos. Da nossa escola ficaram apurados os alunos: Andreia Santos do 6.ºA, José Fonseca do 6.º B e Ana Costa e Carla Santos, ambas do 7.º

D. Este encontro decorreu na EB 2,3 de Sobreira, no passado dia 28 de maio. Foi com grande espírito de fair play, amizade e companheirismo que decorreram os três encontros, nunca sendo descurado o aspeto

competitivo que está inerente a qualquer competição. Este Grupo Equipa pretende, principalmente, contribuir para a formação global dos seus alunos através da atividade física e desportiva,

recorrendo a situações concretas e favoráveis ao desenvolvimento das capacidades e qualidades físicas, como fator necessário à realização individual do ser humano.

Estavam inscritos 34 alunos e só com a colaboração, dedicação e empenho de todos os intervenientes no Grupo Equipa, é que foi possível atingir estes resultados desportivos.

A TODOS ELES O MEU MUITO OBRIGADO! O responsável pelo Grupo Equipa, Rui Marquito

Clube de Badminton na nossa escola

Na escola E.B 2/3 de Paço de Sousa, o nosso professor de educação física, Rui Marquito, dinamiza, desde o primeiro período o Grupo Equipa de Badminton.

Depois de vários treinos, o professor inscreveu-nos num torneio entre escolas.

O primeiro encontro realizou-se na escola da Sobreira, no qual participaram os melhores do clube. Aqueles que obtiveram melhores classificações da nossa escola foram os seguintes: 2.º lugar femininos, Andreia Santos (6.º A - nossa colega de turma); em 2.º lugar, masculinos, José Fonseca (6.º B).

No encontro de Freamunde, a Ana Costa (7.º D) ficou em 2.º lugar, a Andreia Santos (6.º A) em 3.º, a Carla Santos (7.º D) em 4.º; o José Fonseca ficou em 3.º lugar e o Tiago Costa (6.º B) em 5.º.

Em ambos os encontros, a nossa escola obteve bons resultados. Os alunos que participaram na final, que decorreu na Escola da Sobreira,

conseguiram os seguintes resultados: José Fonseca, 8.º lugar (em 16); a Andreia, a Ana e a Carla conseguiram o 7.º, o 8.º e o 9.º lugares, respetivamente.

Todos os inscritos nos encontros receberam um diploma e os quatro finalistas uma medalha.

João Coelho, Mariana Moreira, Paulo Nogueira e Sara Ferreira, 6.º A.

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O Reguila Junho de 2011 I Encontro Desportivo Capela 2011

O I Encontro Desportivo da EB 1 de Monte Capela realizou-se no passado dia 8 de abril, como forma de encerramento do 2.º período letivo.

Foram convidadas as escolas da periferia, Figueira e Lagares, num total de cinco escolas do 1.º ciclo e aproximadamente 210 alunos.

Este encontro iniciou-se com as boas-vindas a todos, seguindo-se uma apresentação musical coreografada.

De seguida, deu-se início aos jogos tradicionais destinados aos alunos dos 1.º e 2.º anos e a “caça ao tesouro” com percurso pedestre para os alunos dos 3.º e 4.º anos. Finalizadas estas atividades, deu-se início aos torneios de andebol e futebol para os alunos mais crescidos, ficando os alunos dos 1.º e 2.º anos a apoiar entusiasticamente as respetivas escolas.

O almoço foi servido aos grupos acompanhados pelos seus professores. Durante a hora do almoço foram facultadas atividades plásticas, jogos… Da parte da tarde, foram realizados os restantes jogos e as finais dos torneios. Finalizámos com a entrega de medalhas a todos os participantes, assim como diplomas das

diversas atividades às escolas. Destaca-se que foram oferecidos lanches e água a todos os alunos, de manhã e de tarde, pela

empresa local M. ALVES, a quem muito agradecemos, pois foi um importante contributo para o sucesso do encontro. E ainda agradecemos à Associação de Pais que, para além da participação, ofereceu as medalhas.

E.B.1 de Monte Capela

Ciências e Tecnologias

Fósseis: milénios de história das espécies

Na sequência da visita de estudo à exposição “A Evolução de Darwin” (de que damos notícia na Secção Visitas de Estudo, artigo ”Conhecer o passado das espécies e preparar o futuro de todos”), entendemos fazer uma pesquisa sobre fósseis.

Os fósseis são restos de seres vivos preservados nos “sistemas naturais”, em sedimentos, rochas, gelo, piche, âmbar, solos, cavernas, etc. A palavra “fóssil” derivada do termo latino fossilis que significa “desenterrado” ou “extraído da terra”. A ciência que estuda os fósseis é a Paleontologia, iniciada com trabalhos de Georges Cuvier. O registo fóssil contém inúmeros vestígios (fossilizados) dos mais variados organismos do passado geológico da Terra. Tudo pode fossilizar, mas a preservação de partes esqueléticas, mais duras e resistentes à decomposição e à erosão, tais como dentes, conchas, carapaças e ossos, é a mais frequente e, por isso, a maior parte dos registos fósseis é constituída por fósseis deste tipo de restos biológicos.

Somente os restos ou vestígios de organismos com mais de 11.000 anos são considerados fósseis. Quando os vestígios ou restos possuem menos de 11.000 anos, são denominados de subfósseis.

Tipos de fósseis Existem dois tipos básicos de fósseis: os somatofósseis e os icnofósseis.

Somatofóssil: Fóssil de restos somáticos, ou seja, do corpo de organismos do passado. Por exemplo, fósseis de dentes, de carapaças, de folhas, de conchas, de troncos.

Icnofóssil: Fóssil de vestígios de actividade biológica de organismos do passado. Por exemplo, fósseis de pegadas, de marcas de mordidas, de ovos (da casca dos ovos), de excrementos, secreções urinárias, de túneis e de galerias de habitação. Processos de fossilização A mumificação é o mais raro processo de fossilização. Pode ser:

Total - quando o ser vivo é envolvido por uma substância impermeável (por exemplo: resina, gelo) que impede a sua decomposição.

Parcial - quando as formações duras (carapaças, conchas) de alguns organismos permanecem incluídas nas rochas por resistirem à decomposição.

A mineralização ou petrificação consiste na substituição gradual dos restos orgânicos de um ser vivo por matéria mineral, rocha, ou na formação de um molde desses restos, mantendo com alguma perfeição as características do ser.

A moldagem é o que resulta do desaparecimento total das partes moles e duras do ser vivo, ficando nas rochas um molde das suas partes duras.

Designamos por marcas os vestígios deixados pelos seres vivos. Exemplos de marcas podem ser: pegadas e ovos de animais. Este é o tipo de fossilização mais abundante.

Andreia Santos, Cristiano Oliveira e Tatiana Moreira, 6.ºA Fotos recolhidas por Lázaro, 6.º A

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Escola E.B. 2,3 de Paço de Sousa O Reguila

DIVERTE-TE COM A QUÍMICA! Porque os químicos também sabem escrever…

Anedota O que disseram ao hidrogénio quando ele foi preso? - Você tem direito a uma ligação! E o que respondeu ele? - Mas eu não tenho família! Já quando prenderam o carbono este ripostou: - Calma lá, eu tenho direito a 4 ligações!!! Professora Noémia Seixas

Sabias que…

Alguns alarmes anti-roubo funcionam com raios infravermelhos. O

alarme soa quando deteta o calor irradiado pelo corpo de um

ladrão.

Em 1981, o Solar Challenger foi o primeiro avião que, com a energia

solar como fonte, atravessou o Canal da Mancha. A sua viagem de

264 Km durou 5 horas e meia.

Quando os pilotos fazem acrobacias, a força centrípeta pode ser tão forte, que se sentem quatro vezes mais pesados que o normal.

A água do Mar Morto é tão salgada, que boiamos sem necessidades

de nadar. Até podemos sentar-nos na água a ler um livro. A pressão do ar varia consoante a altura. É por isso que num avião

sentes que os teus ouvidos ficam tapados. Bocejar ou engolir saliva

deixa o ar entrar e sair pelas tuas orelhas, igualando a tua pressão à

do exterior.

Justina Vieira,

Professora de Ciências Físico-Químicas

Ouro Preto, Zinco de Agosto de 2025

Querida VALÊNCIA:

Sinto o ESTRÔNCIO perdidamente apaixonado por ti. Ao deitar-me, quando DESCÁLCIO meus sapatos, MERCÚRIO no SILÍCIO da noite,

reflicto e vejo que me sinto SÓDIO. Então, sinto-me desesperadamente CRÓMIO. Sem ti, VALÊNCIA, a minha vida é um INFERRO. E pensar que

tudo começou com um ARSÉNIO de mão, CLORO de vergonha. SABISMUTO que te amo, embora não o diga. Sei que gostas de um tal HÉLIO e

também do HIDROEUGENIO. Por que me fazes sofrer tanto assim, sabendo que tu és a luz que me ALUMÍNIO?

Meu caso é CÉRIO, mas não ÁCIDO razão para um ESCÂNDIO social. Eu soube que a PLATINA contou que te EMBRÓMIO com esse

NAMOURO. Disse-o ao MANGANÊS, ele não acredita. Sabes que nunca agi de modo ESTANHO contigo. Aliás se não tiveres arranjado outro

ANGONIOMENTO, procura um ADVOGADOURO e me METAIS na cadeia. Lembra-te porem que não me SAIS do pensamento. Despeço-me com

ABRÁCIDOS COMOVIDROS deste que muito te ama,

MAGNÉSIO

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O Reguila Junho de 2011

CIÊNCIA A BRINCAR

Será que o ovo flutua?

Material

ovo fresco

copo com água

três mãos cheias de sal

colher

Água salgada

Se já sabes nadar na piscina, será que já tentaste nadar no mar, quando está bandeira verde? Tenta boiar na piscina e no mar.

O que é mais fácil? Sim, no mar é muito mais fácil boiar! Sentes que a água te empurra para cima! Para perceberes por que é assim faz a seguinte experiência. Coloca um ovo num copo com água. O que acontece ao ovo? Vai ao fundo! Tira o ovo e adiciona três mãos cheias de sal à água. Mexe bem com uma colher até o sal se dissolver. Torna a pôr o ovo dentro do copo. E agora, o que observas? O ovo flutua na água!

A água salgada tem esta propriedade: alguns objectos que não flutuam na água doce flutuam na água salgada, desde que se junte sal suficiente.

Experimenta repetir a mesma experiência com uma batata! Consegues pôr a batata a flutuar?

Consegues espreitar sem ser visto?

Material

duas caixas de leite de secção quadrada (ou cartão)

tesoura, cola, fita adesiva e uma régua

2 espelhos de 5 x 8 cm, 3 mm de espessura com arestas limadas

Periscópio

Imagina que estás no submarino dentro do mar e queres saber o que se passa à superfície sem que ninguém te veja.

Precisas de um periscópio! Um periscópio também te permite espreitar por detrás de uma esquina sem que os teus amigos ou amigas te vejam.

É fácil construir um periscópio. Precisas de duas caixas de leite vazias, das que têm secção quadrada. Corta o topo das caixas. Começa por uma das caixas.

Marca na aresta da caixa um risco AB igual ao comprimento do fundo da caixa, e une os dois pontos A conforme o desenho. Repete o mesmo do lado oposto. Pede a um adulto que te corte com uma tesoura ou um canivete, pelas marcas feitas, duas fendas de 5 cm de comprimento a 2 cm de distância do vértice. Nestas fendas enfia um espelho virado para cima e com fita adesiva fixa-o bem à caixa. Terás ainda de cortar mais um buraco na face para a qual está virado o espelho, como mostra o desenho. Faz o mesmo na segunda caixa mas desta vez faz um buraco mais pequeno. Enfia agora uma caixa na outra de modo a obteres uma caixa longa com os dois buracos em faces opostas, um em cima e outro em baixo. Cola uma à outra com fita adesiva. Será mais fácil enfiares as caixas uma na outra se deres uns pequenos golpes na caixa que fica de fora. O teu periscópio está pronto!

Agora já te podes esconder do lado de fora da tua sala, espreitar para dentro e ver o que os teus colegas fazem, sem seres visto! Espreita pelo buraco menor, mantendo-te escondido, e vira o buraco maior para o local que queres observar. O que vês?

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Escola E.B. 2,3 de Paço de Sousa O Reguila

Justina Vieira, Professora de Ciências Físico-Químicas

Será que vai chover?

Material

cartolina e tesoura

papel de filtro impregnado em cloreto de cobalto II

lápis ou canetas de cor

fita adesiva e fio

A galinha que muda de cor

Certas substâncias mudam de cor com a água. Um exemplo é o cloreto de cobalto que os químicos usam nos laboratórios. O cloreto de cobalto é um pó azul forte quando está bem seco e cor-de-rosa quando está húmido. Vamos usar esta substância para construir um higrómetro, isto é, um aparelho que nos diz se o ar está húmido ou seco. Quando chove o ar fica muito húmido. Nos dias de sol o ar está seco.

Numa cartolina desenha uma galinha, um carro, um gato ou o que tu quiseres. Recorta o boneco e pinta-o todo excepto duas partes, por exemplo a crista e a asa da galinha, as rodas do carro, o rabo e o nariz do gato. Pede ajuda a um adulto para cortares em papel de filtro com cloreto de cobalto precisamente as partes do teu desenho que ficaram em branco. Cola estas partes no lugar. Nas costas do desenho cola com fita adesiva uma argola de fio para o pendurares. O teu higrómetro está pronto!

Pendura-o num local bem visível em casa. Nos dias secos a crista e a asa da tua galinha terão uma linda cor azul, nos dias húmidos estarão cor-de-rosa. Quando te levantares ficas logo a saber que roupa deves vestir!

Como fazer iogurte em casa

O iogurte é uma bebida láctea probiótica que não é apreciada somente pelas crianças, que adoram os danoninhos e iogurtes de todos os sabores, mas também auxilia para a saúde da flora intestinal. Para além disso, a ingestão diária de uma quantidade moderada de iogurte contribui para o fortalecimento e a saúde dos cabelos, das unhas e da pele.

Para fazeres um iogurte caseiro, podes adquirir uma iogurteira que terá tudo o que precisas para fazer iogurte natural. Porém, se quiseres uma alternativa bem mais barata, basta seguir a receita aqui sugerida.

1) Necessitas de: 1 litro de leite integral; 1 copo (cerca de 200 gramas) de iogurte natural; açúcar a gosto.

2) Também podes utilizar sucos em pó, sumos concentrados ou Nesquick sabor morango, por exemplo, a fim de dar um sabor extra ao teu iogurte.

3) Ferve o leite por cerca de dois minutos. Desliga o fogão.

4) Espera que o leite arrefeça um pouco (verifica a temperatura e espera que atinja os 40ºC). Passa para outro recipiente, coando o leite para retirar a nata.

5) Acrescenta todo o copo de iogurte natural e mexe bem. Deixa descansar num recipiente tapado por cerca de 6 horas.

6) Após seis horas, pode ser que haja um certo soro sobre o iogurte. Nesse caso, retira-o com uma colher. A consistência deve ser de um iogurte bem cremoso, semelhante à dos iogurtes líquidos cremosos. Caso a consistência esteja mais para um creme de leite com soro, isso é sinal de que o leite estava demasiado quente e a receita não resultou (os microorganismos lácteos são destruídos se expostos a uma temperatura excessiva, pelo que a fermentação que dá origem ao iogurte não ocorre). Mas não desistas! Começa novamente!

7) Pronto! O teu iogurte já pode ser consumido. Mas, caso prefiras, acrescenta o sabor à tua escolha. Acrescenta, por exemplo, um saquinho de sumo em pó e mexe bem até que se dissolva. Podes ainda juntar frutas moídas ou picada ao teu iogurte. A sua validade é de 3 a 4 dias.

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O Reguila Junho de 2011

Utiliza(s) as Redes Sociais?

Entrevistámos pessoas de diferentes idades e com funções distintas da nossa escola (alunos de faixas etárias variadas, funcionários e professores), com o objetivo de conhecer hábitos e frequência de utilização das Redes Sociais.

Verificámos que a grande maioria dos entrevistados não sabe com clareza o que são Redes Sociais, referindo a utilização de sites, programas de comunicação instantânea, entre outras aplicações.

As únicas Redes Sociais que foram referidas são: o facebook e o hi5.

Vanessa, 16 anos, aluna do 9.º F. Utiliza com frequência o facebook, o comentar as fotos dos amigos. Carlos Ferreira, 13 anos,

aluno do 7.º A. Utiliza com frequência o youtube e o messenger, para passar tempo e falar com os amigos. David, 13 anos, aluno do 7.º B. Frequenta o o

messenger, para falar com os amigos. Professor Marinho fala com frequência com os amigos no facebook. Professora Cristina, embora raramente, fala

com pessoas conhecidas no facebook. D. Isaura (Funcionária da Portaria). Utiliza com frequência o skype e o messenger, para falar com os amigos e com os irmãos que estão em Angola. Joana, 13 anos, aluna do 7.º B. Recorre, com frequência, ao messenger, ao facebook e ao youtube, para falar com amigos.

Sr. Guedes (Chefe dos Serviços Administrativos). Utiliza com frequência programas específicos, facebook, messenger e youtube, para ficar mais informado. João, 13 anos, aluno do 7.º B. Frequentemente usa o facebook, o messenger, o youtube e o email, para falar, divertir-se e receber trabalhos escolares. Fábio Fonseca, 13 anos, aluno do 5.º D. Frequenta o facebook, o messenger e o youtube, para falar e divertir-se. Professora Maria José. Utiliza com frequência

o messenger e o youtube, para pesquisar vídeos interessantes para mostrar nas aulas. Rui Cancela, 13 anos, aluno do 5.º D. Comunica com os amigos, pesquisa

vídeos, jogos e também estuda, com frequência, o facebook, o messenger, o youtube e o hi5. D. Fernanda (Funcionária). Não utiliza nenhuma rede social. Andreia Santos, Cristiano Oliveira, e Tatiana Moreira, 6.º A

O que são Redes Sociais?

Poderíamos definir Redes Sociais como “estradas” de comunicação que, através da internet, põem em conexão diferentes utilizadores,

através da troca de mensagens privadas e públicas, disponibilizando ferramentas que permitem a cada utilizador criar um perfil de si próprio

(fotos, descrições, lista de interesses pessoais). São ferramentas que permitem o diálogo, em tempo real, a partilha de ficheiros de imagens,

música e vídeo. Exemplos: Hi5, MySpace, Facebook, Twitter.

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Escola E.B. 2,3 de Paço de Sousa O Reguila

MÚSICAS D’ONTEM, MÚSICAS D’HOJE

A música, ontem como hoje, alegra a nossa vida…

1.º Concurso de Flauta de Bisel das AEC`s do Vale do Sousa

Embora seja já a 11.ª edição do Concurso de Flauta de Bisel do Vale do Sousa, iniciativa que tem contado, em anos passados, com várias participações de alunos desta EB 2/3 de Paço de Sousa, só desta vez se alargou a inscrição aos alunos do 4.º ano do 1.º ciclo, através das aulas de música das Atividades de Enriquecimento Curricular, vulgo AEC`s.

Para esta competição, que reuniu os finalistas de cada um dos agrupamentos escolares do Vale do Sousa, teve de se fazer a escolha do representante das AEC`s do Agrupamento de Escolas de Paço de Sousa. Foi o que fizemos a 24 de maio último. Às 10h00 da manhã juntaram-se dez alunos numa sala da EB 2/3 de Paço de Sousa e, um a um, foram tocando a peça, única e obrigatória, para um júri constituído propositadamente para o efeito, e que era constituído pelos dois docentes de Educação Musical desta EB 2/3, os professores Joaquim Marçal e Ana Paula Teixeira.

Os concorrentes foram acompanhados pelas suas monitoras das AEC`s, as professoras Ana Martins, Andreia Nogueira, Sónia Maia e Sónia Ribeiro. Cada um dos executantes foi avaliado em cinco parâmetros: execução correta das notas; leitura correta; tempo/andamento; postura (do corpo, das mãos e da boca) e expressividade. Como todos os que tocaram já eram finalistas nas suas escolas de 1.º ciclo, o nível de execução revelou-se muito considerável. Porém, como se tinha de escolher só um, depois de muito comparar e confrontar, o júri resolveu escolher como representante das AEC`s deste Agrupamento Escolar, a aluna da EB1 de Igreja, Lagares, Ana Rita Gandra Martins. Como suplente, foi escolhida a aluna Marina Filipa Silva Ferreira, da EB1 de S. Lourenço. Os Professores de Educação Musical

O Festival Eurovisão da Canção

Em maio, muitos de nós estivemos atentos à televisão por causa de um grupo muito vistoso que foi escolhido para representar Portugal no Festival Eurovisão da Canção que, este ano, se realizou em Dusseldorf, na Alemanha. Este grupo tinha sido escolhido, num concurso a nível nacional, com os votos de um júri especializado em música e através da votação direta de todos aqueles que, através do telemóvel, fizeram a sua escolha. Mas, afinal, o que é o Festival Eurovisão da Canção?

A decorrer desde 1956, é um concurso anual de canções transmitido pela televisão com a participação de diversos países, cuja televisão nacional transmissora (a RTP, no caso de Portugal) é membro do EBU, a European Broadcasting Union. O concurso é transmitido na televisão e também na rádio para toda a Europa. Recentemente, a transmissão do mesmo foi também alargada a outros países não europeus e também pode ser acompanhado na Internet, conseguindo uma audiência de mil milhões de pessoas ao mesmo tempo. Qualquer membro da EBU pode participar no festival, mesmo que não seja um país europeu. Isto inclui países africanos e asiáticos tais como Israel, Marrocos, Tunísia, Argélia, Egipto, Líbano, Arménia, Líbia e Geórgia. Destes países não europeus somente, Israel, Marrocos, Arménia e Geórgia é que já participaram no concurso.

Baseado no festival de música de São Remo, o primeiro festival da EBU teve lugar no dia 24 de maio de 1956, concorrendo sete dos primeiros dez países convidados (três deles foram desqualificados por terem entrado tardiamente). Assim, os primeiros países foram a França, a então Alemanha Ocidental, a Itália, a Holanda, o Luxemburgo, a Bélgica e a Suíça. No ano a seguir, juntaram-se a estes o Reino Unido, a Áustria e a Dinamarca e em 1959, o Mónaco. Muitos outros países se foram juntando com o passar dos anos, como por exemplo, Israel em 1973 e a Islândia em 1986. No entanto, o culminar da Guerra Fria, no início da década de 90, fez com que muitos países de Leste entrassem no concurso, competindo pela primeira vez.

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O Reguila Junho de 2011

Os últimos países a entrarem, em 2008, foram o Azerbaijão (que foi o país vencedor este ano) e São Marino.

Até ao ano de 2003, havia um sistema de classificação rígido, com uma dependência dos resultados dos anos anteriores: por conseguinte, se o país estivesse classificado entre os sete últimos daquela edição, então esse país estaria eliminado do ano seguinte e aqueles que estivessem de fora no ano anterior retornariam. Todavia, desde 2000 que se exceptuavam destas regras a Espanha, o Reino Unido, a França e a Alemanha, os chamados “Big four”: qualquer que fosse a sua posição na tabela classificativa, estes países estariam classificados para o ano seguinte devido, por um lado, à grande contribuição monetária que dão todos os anos para o festival se realizar e, por outro, tendo em conta o tamanho das suas populações. Mas a coisa não parou por aqui! A 31 de Dezembro de 2010 foi anunciado, na lista oficial de participação pela EBU, que a Itália passaria a qualificar-se automaticamente para a final, juntando-se aos outros quatro permanentemente qualificados, passando o grupo a ser conhecido como "Big five". Com a vitória de Lena Meyer-Landrut, na edição de 2010, a Alemanha foi o primeiro país dos "Big four" a vencer o concurso desde a introdução da regra no ano de 2000. Em 2004, a EBU decidiu fazer do Festival Eurovisão da Canção um evento de dois dias, limpando todas as regras existentes anteriormente relativas à não participação de um país por um ano por causa dos maus resultados. Assim, passou-se todos os anos a organizar uma final, com os “Big four” mais os dez primeiros colocados do ano anterior. Os restantes teriam que participar na semifinal e tentar a sua sorte, já que somente haveria dez lugares disponíveis na final do concurso. Esta fórmula vigorou durante quatro anos. Após vários problemas relacionados com o Festival de 2007, em Helsínquia, a EBU decidiu novamente alterar o formato do Festival para os resolver. Assim, a partir de 2008, os participantes são divididos em duas semifinais, até vinte participantes cada, onde se classificam dez países para a final.

Registe-se, como curiosidade, que para a edição do festival de 2002, a TVE, a televisão espanhola, criou um reality show chamado «Operación Triunfo» que mostrava a formação e selecção de cantores desconhecidos. O formato televisivo foi um enorme sucesso em

Espanha. A partir daí, o formato foi-se espalhando por vários países europeus, tais como a Irlanda, o Reino Unido, a França, a Itália, Albânia e Portugal, como tão bem sabemos! O auge do formato atingiu-se em 2005, quando vários países o seguiram. Tem também interesse saber que no primeiro festival, em 1956, cada país foi autorizado a levar duas canções de três minutos e meio cada, cantada por um habitante do próprio país em questão. Mas logo no ano seguinte, em 1957, a EBU restringiu o número de canções para uma por país. O número de países continuou a crescer e, a partir de 1980 até hoje, as canções só podem ter, no máximo, três minutos, para haver tempo suficiente de transmitir o festival inteiro. As regras atuais dizem, ainda, que só podem estar seis pessoas em palco por cada actuação realizada e que essas pessoas devem ter mais de dezasseis anos. No entanto, já não existe nenhuma regra sobre a nacionalidade daqueles que representam o país, tendo por isso havido casos como o de Céline Dion que, sendo natural do Canadá, foi representante da Suíça. Ah! Também se algum país concorrente não transmitir o festival em qualquer ano, será imediatamente desqualificado nesse ano e não poderá concorrer no ano seguinte.

E quanto à língua usada para cantar? Vendo que o inglês começava a dominar o Festival, particularmente com a vitória sueca de 1974 dos ABBA, com a famosa canção “Waterloo”, foi imposta uma regra que obrigava cada país a cantar numa das suas línguas oficiais. A regra foi novamente posta de lado em 1999, quando a Suécia repetiu a proeza de ganhar o festival novamente com uma música em inglês, “Take me to your heaven”. Porém, atualmente, a maior parte dos países opta pela língua inglesa, pretendendo, com este artifício, conquistar maiores audiências e votos por parte de todos os europeus. Mesmo assim, ainda existem países que continuam a usar as suas línguas locais e normalmente cantam na sua própria língua, como é o caso de Portugal. Existem ainda alguns casos de línguas inventadas (Bélgica, 2003, e Países Baixos, 2005), e de opções de músicas com várias linguagens. Portugal optou por esse esquema em 2005, 2006 e 2007, sem contudo conseguir sequer chegar à final. Este ano, fomos eliminados logo na primeira semifinal. Não importa! Para o ano há mais! Quem sabe…?

Professor Joaquim Marçal

ESCRITORES DE PALMO E MEIO Aqui podemos expressar livremente a nossa criatividade...

Recordar é viver…

Entrevista fictícia.

Patrícia Rodrigues: Sejam bem-vindos mais uma vez ao “Recordar é viver”. Eu sou a Patrícia Rodrigues.

Olá! Seja bem-vinda, Sra. Brites de Almeida. A senhora que, em 1385 ajudou os portugueses a vencerem os castelhanos, ficando conhecida por “Padeira de Aljubarrota” aceitou vir hoje contar - nos como tudo se passou. Na realidade, a senhora foi uma grande ajuda para os portugueses, não é verdade?

Sra. Brites de Almeida: É verdade, sim senhora. Então, não haveria de ser?

Patrícia Rodrigues: Se a senhora o diz. E o que fez quando viu aqueles homens dentro do seu forno?

Sra. Brites de Almeida: Peguei na pá e dei-lhes com ela na cabeça, de tal maneira que até ficaram “a ver pães”…

Patrícia Rodrigues: E sabe quantos homens eram ao certo?

Sra. Brites de Almeida: Sei, claro. Eram… Ora deixe-me pensar… Eram sete soldados.

Patrícia Rodrigues: E o que fez depois?

Sra. Brites de Almeida: Olhe, eles bem gemeram, mas não lhes valeu de nada. Eu peguei num de cada vez e… pumba! Deitei-os a todos a um tanque cheio de água.

Patrícia Rodrigues: E depois?

Sra. Brites de Almeida: E depois? E depois, nada! Apareceram-me uns soldados portugueses e acabou tudo.

Patrícia Rodrigues: Resta-me agradecer-lhe ter vindo ao nosso programa. A sua história ajudou-nos a conhecer mais uma fantástica lenda que se desvenda para o público do nosso programa, “Recordar é viver”.

Daniela Silva e Lúcia Queirós, 8.ºA

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Escola E.B. 2,3 de Paço de Sousa O Reguila Notícia fictícia, produzida a partir da entrevista anterior. GRANDE AUDIÊNCIA

Ontem de manhã, no programa “Recordar é viver”, a apresentadora, Patrícia Rodrigues, entrevistou a Padeira de Aljubarrota, a Sra. Brites de Almeida, que, em 1385, ajudou os portugueses a vencer os Castelhanos.

Esta foi a entrevista com maior audiência até ao momento, pois atingiu trinta milhões de espectadores. A entrevistada conseguiu cativar o público, dando pormenores esclarecedores sobre o que a tornou a Padeira de Aljubarrota tão popular.

Trata-se de um programa de grande interesse para o público, pois promove entrevistas afiguras marcantes da História de Portugal.

No fim da entrevista, a Sra. Brites de Almeida ainda posou para o Jornal “O Reguila”. Notícia fictícia, baseada nos feitos que tornaram Brites popular.

A PADEIRA DE ALJUBARROTA Brites de Almeida ficou conhecida em Portugal como a “Padeira de Aljubarrota” ao matar

sete castelhanos no seu forno, em 1385. Brites encontrava-se na vila de Aljubarrota, quando se deu a batalha entre portugueses e

castelhanos. Esta mulher procurou e encontrou sete homens dentro do seu forno, tendo-os obrigado a sair e a renderem-se. Estes sete castelhanos tinham fugido do campo da batalha para se abrigarem nas redondezas, tendo encontrado abrigo na casa de Brites de Almeida, que estava vazia.

Quando Brites os encontrou, bateu-lhes com uma pá, matando-os e dando origem à conhecida lenda da Padeira de Aljubarrota.

Alunos do 8.º A

À minha antiga professora

A minha antiga professora.

Jamais a esquecerei

Ensinou-me tanta coisa

Como nunca imaginei.

Nestes lindos versos

Lhe quero dizer

Ensinou-me muito,

E aprendi a crescer.

(Este poema é dedicado à professora Aurora Barbosa)

Ana Rita Oliveira, 5º A

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O Reguila Junho de 2011

Uma visita diferente

Já o sol se tinha posto, quando se deu um assalto, numa zona muito escura, onde ninguém lhe ocorreria ir. Os assaltantes entraram numa casa abandonada… terão usado uma esferográfica para abrir a porta. A Polícia, assim que chegou ao local, encontrou um corpo. Era de uma jovem com cerca de vinte e um anos. Vestia leggins pretos, camisola justa, decotada, com um colar e uma pedra preciosa de alto valor, que contrastava com os ténis muito gastos e rotos. Junto do local encontrava-se um calendário sujo de sangue; no chão: uma poça de sangue. Na parede, um símbolo algo estranho, feito com um marcador laranja que se encontrava ao lado da vítima. Podia ver-se um afia aberto sem lâminas. Teriam sido usadas para cortar os fios da electricidade que conduziam ao quadro central? O cenário era de arrepiar! Inúmeros vidros podiam ver-se por toda a parte, até mesmo espetados nas paredes! Não se conseguiam identificar os móveis. Eram agora simples restos de madeira no chão. Foi procurado por toda a casa um anel, talvez até aliança, visto a vítima ter a marca da existência desse anel. No corpo existiam marcas de uma alça de carteira, encontrada por uma idosa que vivia perto dali. Nessa carteira, numa agenda cheia de números de telefone, existia uma nota com a morada da casa, onde o corpo se encontrava neste momento. Tocou o telefone do inspetor… um crime idêntico tinha ocorrido! Muito perto dali. Os dois crimes apresentavam características semelhantes, nomeadamente o símbolo encontrado na parede. O símbolo apresentava uma forma triangular, parecido com um colar e um círculo no meio que talvez fosse um anel. Estes objetos, pelas marcas deixadas nas vítimas, tinham-lhes sido evidentemente retirados. Tudo isto levou a polícia a pensar que havia interesse no valor que as jóias representavam, talvez fossem o motivo que teria levado ao assassinato das duas mulheres. Semanas mais tarde a polícia apanhou uma rede de traficantes de diamantes. Acabaram por confessar a autoria dos crimes. Admitiram ainda que o seu objetivo era sair do país, por via marítima com os diamantes. O destino era a ilha do Sal, onde entregariam os diamantes a um membro superior da rede, e desfrutariam de uma vida melhor!

As vítimas, os assassinos e os autores desta história: Estrela, Valdemar e Domingos do 7.º F. A sensibilização foi feita pela professora Elisabete Lopes com a colaboração da professora Lídia Fonseca. Como podem ler, fez-se uma excelente visita ao imaginário!

ACRÓSTICOS e outros poemas

Nós, os alunos do 6.º B, compusemos este acróstico numa aula de Língua Portuguesa. É baseado na obra de Sophia de Mello Breyner, A Árvore.

A árvore

Adorada por todos, Recebia amor e carinho. Visitada por turistas, era o Orgulho dos habitantes da ilha. Rica em sombra e Especial para os japoneses.

Poema coletivo do 6.º B

Cintilante

Estrelado

Universo

Carlota, 5.º C

Claro ou escuro

É bonito e maravilhoso

Unindo-se ao mar.

Daniel José, 5.º C

Poesia é

Poesia é uma forma de expressão. São rimas e versos Que saem do coração. Ao fazer poesia Sinto-me bem. Como se estivesse em casa Ou na escola, também

Para mim a poesia Não são só linhas e versos São também rimas e ainda Pensamentos diversos. Poesia é vida E imaginação É amar, é brincar E ter o mundo na mão.

Marta, 5.º C

O Verão Os dias são quentes, No Verão! Toda a gente vai para a Praia, nessa estação! Convida os teus amigos, E vem festejar! Realiza vários planos, Para passares os dias a brincar! Mas sobretudo não esqueças De continuar a estudar! Empenha-te na escola, Para o ano poderes passar!

Inês Nogueira e Renata Soares, 5.º D

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Escola E.B. 2,3 de Paço de Sousa O Reguila DIA DA MÃE

No passado dia 1 de maio, comemorou-se em Portugal mais um Dia da Mãe. Tal

como o Dia do Pai, o Dia da Mãe é comemorado em cada país em datas e meses

diferentes, pelos mais diversos motivos.

Este dia teve a sua origem no princípio do século XX, nos Estados Unidos, quando

Anna Jarvis perdeu a sua mãe e entrou em profunda depressão. Algumas amigas, muito

preocupadas com aquele sofrimento, tiveram a idéia de recordar a memória da mãe de

Annie atribuindo-lhe uma data especial. Annie quis que a homenagem fosse estendida a

todas as mães do mundo, vivas ou mortas. A comemoração alastrou por todo o Estados

Unidos e, em 1914, a data do Dia das Mães foi oficialmente marcada para o dia 9 de

Maio.

Deixando um pouco de lado a história do Dia da Mãe, o que importa aqui lembrar é

que não há amor maior do que o de uma mãe. Claro, há excepções, mas felizmente a maioria das mães ama os seus filhos, faz tudo por eles, e vive

em função da felicidade dos “seus filhotes”.

Uma Mãe é capaz de renunciar a tudo para ver o seu filho bem e feliz. João Filipe Teixeira Vieira, 5ºA

SER CIDADÃO

SIDA… O que é?

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O Reguila Junho de 2011

Aprender a salvar vidas… No dia 1 de março, Dia da Proteção

Civil, realizou-se na nossa Escola uma Ação de Formação sobre “Suporte Básico de Vida”, destinada aos nossos professores. Entre compressões, insuflações, manobras de

Heimlich, todos aprenderam pequenos gestos que podem fazer toda a diferença.

O Clube de Proteção Civil

CULINÁRIA

Continuamos, nesta edição de “O Reguila” a divulgar receitas cedidas por professores da escola, contribuindo assim para preservar o nosso património gastronómico... Desta vez fomos até Trás-os-Montes, Beira e Açores.

Folar Transmontano (Professora Armanda Pimentel)

Ingredientes:

6 ovos, 30 gr de

fermento padeiro, 600 gr de

farinha, 2 colheres de

sopa de azeite, 60 gr banha, 60 gr

de manteiga 0,5 dl de água

tépida.

Preparação:

Dissolve-se o fermento na água morna com um pouco de sal e colocam-se os ovos em água morna por alguns minutos. Coloca-se a farinha num alguidar grande e abre-se um buraco no meio, onde se deita o fermento dissolvido, começando a envolver. Depois, junta-se o azeite, a banha e a manteiga derretida (morna) e, por fim, os ovos inteiros, um a um, batendo sempre até a massa se desprender do fundo do tacho. Polvilha-se a massa com farinha e cobre-se com um pano, de preferência envolvendo num cobertor, para levedar uma hora. A massa deve triplicar de volume.

Entretanto, preparam-se as carnes: presunto, chouriço, se possível com carne gorda. Untam-se também as formas com banha.

Depois de a massa levedar, coloca-se metade da massa no fundo de cada forma e depois distribuem-se as carnes uniformemente, colocando em cima a restante massa. Vai a levedar mais uma hora e, depois, pincela-se com uma gema. Vai ao forno moderado durante 30 minutos.

Bolo de ananás dos Açores (Professora Rosa Madureira) 2 copos de açúcar 2 copos de farinha 1copo de óleo 1 copo de coco ralado 4 ovos 1 lata pequena de ananás desfeito 1 colher de chá de fermento em pó

Preparação: Misture tudo e coloque numa forma untada. Leve a forno

médio por volta de 60 minutos. Decore a gosto

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Escola E.B. 2,3 de Paço de Sousa O Reguila

Chanfana da Beira (Professora Maria do Céu Santos)

Ingredientes:

1 Kg de carne de cabra 7,5 dl de vinho tinto de boa qualidade (ex. Dão) 100 gr. de presunto 3 colheres de sopa de azeite 1 colher de sopa de banha de porco 2 dentes de alho 1 cebola grande 1 folha de louro 3 cravinhos de cabecinha Colorau (q.b.) Sal (q.b.) Pimenta (q.b.) Salsa fresca (q.b.)

Preparação:

Deve limpar-se a carne de cabra velha de peles e gorduras, escaldá-la com água a ferver e cortá-la em pedaços. Corta-se o presunto em fatias e a cebola em rodelas finas. No fundo de uma caçoila de barro, coloca-se uma camada de rodelas de cebola, sobre as quais se dispõem bocados de carne, fatias de presunto, o alho picado, raminhos de salsa, o colorau, o sal, a pimenta, os cravinhos de cabecinha, o azeite e a banha. Rega-se tudo com vinho tinto e deixa-se a marinar para o dia seguinte. No dia seguinte leva-se a cozer em forno de lenha, sempre com a caçoila destapada. Quando a carne estiver bem cozida, serve-se na própria caçoila, com uma colher de pau, acompanhada de batatas cozidas e grelos ou esparregado de nabo, para cortar a gordura.

Nota: Este prato também era conhecido como Carne de Matrimónio, visto ser servido em todos os casamentos. Quanto melhor for a qualidade do vinho tinto, com melhor sabor fica a chanfana.

Mão na massa…

Para o Dia da Mãe decidimos confecionar uns biscoitos em forma de rosquinhas.

Assim, com muito carinho, “deitámos mãos à massa”. Amassámos todos os ingredientes e moldámos os biscoitos na forma de rosquinhas que depois foram colocadas num tabuleiro que foi ao forno. A receita era esta:

Rosquinhas de limão Ingredientes: 200 gr. de manteiga, 1k de farinha, 1k de açúcar, 12 ovos, 1 colher de fermento 1 limão.

Preparação: partimos os ovos, juntámos o açúcar, depois a farinha, a manteiga e o sumo de limão, por fim, a colher de fermento. Depois de tudo misturado, amassámos muito bem com as mãos para dar forma aos biscoitos.

Ficaram deliciosos! As mães gostaram muito e nós também. Experimentem …

Meninos do Jardim de Infância de Ordins

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O Reguila Junho de 2011

LE FRANÇAIS, C’EST FACILE

LE 1ER

MAI

C’est la fête du travail avec ses traditionnels défilés syndicaux. On a coutume d’offrir un brin de muguet

(fleur blanche aux clochettes parfumées) comme porte-bonheur aux personnes qu’on aime. Pas question

de travailler ce jour-là !

Fais correspondre le dessin à chaque fleur.

Ceillet Muguet Pensée Tulipe Rose

LE 14 JUILLET

Fête nationale depuis 1880.

C’est le jour de la prise de la Bastille. La veille du 14, il y a des bals et des feux d’artifice.

Le jour du 14, il y a un grand défilé militaire sur les Champs-Élysées devant le Président

de la République.

LES FRANÇAIS ET LES VACANCES L’été reste la période principale des vacances. 13 millions

de Français partent en juillet et 20 millions en août. En hiver,

ce sont les sports de neige qui attirent un peu plus de 10% des

Français.

Quand ils partent, les Français choisissent d’abord la mer,

puis la campagne, d’abord la France puis l’étranger, d’abord la

Méditerranée puis l’Atlantique.

La baignade et les sports nautiques, la randonnée à pied,

la promenade, la visite de monuments sont parmi les activités

les plus pratiquées. Mais de nouvelles formes d’activités plus

sportives se développent : parapente, rafting, escalade, VTT…

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Escola E.B. 2,3 de Paço de Sousa O Reguila

ENGLISH IS HERE Diverte-te com o Inglês… E boas férias!

Summer picnic We are hungry! Can you help us find our way to the picnic?

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O Reguila Junho de 2011

Sun Safety Dress Up Can you dress these kids so that they are safe in the sun?

PASSATEMPOS

Depois de um longo período de trabalho, todos temos necessidade de descanso. Aproveita para descontrair com a nossa página de passatempos!

Para rir…

Dois amendoins vão a correr na praia. Um cai e o outro “descasca-se” a rir. - O que é que o peixe-martelo diz para o peixe-serra? - Vamos para a carpintaria? Inês Nogueira e Renata Soares, 5.º D

Maneiras à mesa À mesa, a mamã fica zangada: - Dinis! Pede-me que eu sirvo-te. Não pegues na salada com as mãos! Tens língua! Pelo amor de Deus! - Sim, mas não é suficientemente comprida… Beatriz, 5.º D Na aula: - Toninho, sabes alguma coisa sobre os marinheiros antigos? - Sei! - O quê? - Que já morreram. Gonçalo e David, 6.º A

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Escola E.B. 2,3 de Paço de Sousa O Reguila WC

Uma família inglesa, visitando um fim de semana uma região pitoresca da França, notou que havia uma casa para alugar.

Tendo todos gostado da casa, combinaram com o proprietário alugá-la para passarem as próximas férias.

De volta à Inglaterra, iniciaram os planos e preparativos para a viagem.

Enquanto discutiam a localização das divisões, o filho mais novo perguntou onde se situava o WC.

Como nenhum membro da família soube responder, a mãe escreveu ao proprietário, solicitando informações: Caro Senhor, Em nome da família que aí esteve a semana passada e alugou sua casa, solicito informar qual a exata localização do WC.

O proprietário, pensando significar WC a abreviatura da Capela da Seita Inglesa White Chapel, respondeu: Prezada Senhora, Recebi sua carta e tenho o prazer de informar que o local a que a senhora se refere se encontra a dez quilómetros da casa.

Isso é bastante cómodo, principalmente se a família tem o hábito de o frequentar periodicamente. Quando para lá se dirigirem, é importante levar comida para permanecer o dia todo. Alguns costumam ir a pé, outros de bicicleta ou moto. Há lugar para quatrocentas pessoas sentadas e mais cinquenta em pé. Existe ar condicionado, que funciona sempre. Os assentos são de veludo (é bom chegar cedo, a fim de conseguir um lugar para sentar). As crianças ficam ao lado dos pais e todos cantam hinos de agradecimento ao momento tão glorioso. À entrada, é fornecida uma folha de papel para cada um, mas quem por acaso chegar atrasado poderá usar a folha do vizinho. A folha deve ser devolvida na saída, pois será utilizada durante todo o mês. Tudo o que for recolhido será entregue às crianças e adultos pobres da região. Existem fotógrafos que tiram flagrantes para os jornais da cidade… assim todos podem ver os seus irmãos no cumprimento de um dever tão humano e sagrado.

Joaquim Coelho, 5º D

Para adivinhar… 1. Qual é a planta que não dá flores nem frutos, mas é de todas a mais útil para o homem? 2. Qual é a coisa, qual é ela, que é redonda como o sol, tem mais raios do que uma trovoada e anda sempre aos pares?

Inês Nogueira e Renata Soares, 5.º D Soluções: 1.Planta dos pés; 2. Roda da bicicleta

MATEMÁTICA EM FAMÍLIA Numa aula de Estudo Acompanhado, as professoras

propuseram-nos vários desafios relacionados com a Matemática, no sentido de desenvolver o nosso cálculo mental e o raciocínio lógico dedutivo e promover o gosto pela Matemática…

Desafiamos-te a fazer o mesmo! Resolve estes dois problemas com a tua família, amigos,

vizinhos… Põe-nos a pensar!

1. ALGURES NO RIBATEJO… Numa vila, algures no Ribatejo, vivem 1052 famílias. Metade dessas famílias possui um automóvel. Das restantes, metade possui dois automóveis e as outras não têm automóvel. És capaz de calcular quantos automóveis existem na referida vila?

2. ARTISTAS PLÁSTICOS

Quatro amigos decidiram pintar o painel representado na figura.

O painel pode ser dividido em quatro partes com a mesma área e com a mesma forma. Olha bem e pinta com cores diferentes as quatro partes.

A VOZ DOS PAIS

Momentos de reflexão para os pais Mais uma vez, venho deixar-vos, um pequeno texto, para reflexão, nesta secção que se destina aos pais. Sendo de um autor desconhecido, não posso pedir-lhe autorização para o publicar. Penso, no entanto, que o que importa é que a sua mensagem ao maior número de pais possível. Vale a pena lê-lo!

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O Reguila Junho de 2011

Pais maus

Um dia, quando os meus filhos foram crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva um pai, eu hei-de dizer-lhes: - Amei-vos o suficiente para ter insistido para que juntassem o vosso dinheiro e comprassem uma bicicleta, mesmo que eu tivesse possibilidades de a comprar. - Amei-vos o suficiente para ter ficado em pé junto de vós, duas horas, enquanto limpavam o vosso quarto – trabalho que eu teria realizado em quinze minutos. - Amei-vos o suficiente para vos obrigar a pagar que “tiraram” da mercearia e dizer ao dono: eu roubei isto ontem e hoje queria pagar. - Amei-vos o suficiente para ter ficado em silêncio, para vos deixar descobrir que o vosso novo amigo não era boa companhia. - Amei-vos o suficiente para vos deixar assumir a responsabilidade das vossas acções, mesmo quando as penalizações eram tão que me partiam o coração. - Amei-vos o suficiente para vos ter perguntado: onde vão, com quem vão e a que horas regressam a casa. - Amei-vos o suficiente para vos deixar ver fúria, desapontamento e lágrimas nos meus olhos. - Mas, acima de tudo, eu amei-vos o suficiente para vos dizer NÃO, quando sabia que iriam odiar-me por isso. Estou contente. Venci, porque no final vocês também venceram. E qualquer dia, quando os vossos filhos foram suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva os pais, vocês irão dizer-lhes, quando eles vos perguntarem, se os vossos pais eram maus, que sim, que eram os piores pais do mundo! Porque: - Enquanto os outros miúdos comiam doces ao pequeno-almoço, nós tínhamos que comer cereais, tostas e ovos. - Os outros miúdos bebiam Pepsis ao almoço e comiam batatas fritas, enquanto nós tínhamos que comer sopa, prato e fruta. E não

vão acreditar! Os nossos pais obrigavam-nos a jantar à mesa, o que era bem diferente dos outros pais. - Os nossos pais insistiam em saber onde nós estávamos a todas as horas, era quase uma prisão. Tinham que saber quem eram os nossos amigos e que fazíamos com eles. - Insistiam em que lhes disséssemos que íamos sair mesmo que demorássemos só uma hora, ou menos. - Nós tínhamos vergonha de admitir mas eles violaram uma data de leis de trabalho infantil: nós tínhamos que fazer as camas, lavar a loiça, aprender a cozinhar, aspirar o chão, engomar a nossa roupa, ir despejar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Eu acho que eles nem dormiam, a pensar em mais coisas para nos mandar fazer. - Eles insistiam connosco para que lhes dizermos a verdade, e apenas toda a verdade, sempre a verdade. - Na altura da nossa adolescência eles conseguiam ler os nossos pensamento, o que tornava a vida mesmo chata. - Os nossos pais não deixavam os nossos amigos buzinarem para nós descermos. Tinham que subir, bater à porta para eles os conhecerem. - Enquanto toda a gente podia sair com doze ou treze anos, nós tivemos que esperar pelos dezasseis. - Por causa dos nossos pais, nós perdemos experiências fundamentais da adolescência: nenhum de nós esteve alguma vez envolvido em actos de vandalismo, me roubos, violação de propriedade, nem foi preso por algum crime. Foi tudo por causa deles. Agora que já saímos de casa, somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos “pais maus” tal como os nossos pais o foram. Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: não há suficientes maus pais. Autor desconhecido Justina Vieira, mãe de um aluno desta escola

TEMOS OPINIÃO

Cidades Sustentáveis O que se aprende numa visita! Nessa manhã de 25 de março, mal chegámos à escola reunimo-nos na entrada e ficámos à espera do autocarro que nos iria transportar até ao Porto. Quando chegámos a Serralves, conhecemos a Rita que foi a nossa monitora da oficina em que participámos sobre Cidades Sustentáveis. Nesse dia, aprendemos que são seis os itens mais importantes para a construção de uma cidade sustentável: energia, ar, água, biodiversidade, resíduos e mobilidade. A monitora referiu que são estes os itens que devemos pesquisar no meio envolvente da nossa escola, ou nas localidades onde vivemos, para avaliar a sustentabilidade das nossas terras. Como exercício prático de aplicação dos conceitos teóricos, visitámos o espaço dos jardins de Serralves. Relativamente à energia, a nossa monitora apresentou dois carros desenvolvidos na sua oficina: um automóvel movido a energia solar utilizando um painel solar e outro movido a hidrogénio Também aprendemos que devemos utilizar energias renováveis que tenham como fonte de energia o ar, o sol, a água ou ainda os dejetos dos animais. Em seguida, fomos para o exterior. A Rita deu-nos uns binóculos e uma folha que tinha imagens de uma diversidade de aves, como por exemplo: a poupa, a pomba das chaminés, o guarda-rios, patos, que devíamos identificar se os avistássemos. Depois, entrámos numa mina e, com lanternas, explorámos em grupo um lençol de água. Observámos também lagos e tanques, onde vivem lagartos e rãs que depois comem insetos, evitando-se assim o uso de pesticidas. Enquanto visitávamos o parque, também vimos muitas árvores bonitas e uma horta biológica trabalhada por meninos de diversas escolas. Quando regressámos de novo à sala da oficina, a orientadora ensinou-nos como construir a maqueta da cidade sustentável. Para isso, deveríamos utilizar materiais simples como rolhas, palhinhas, plasticinas, cartão canelado, esferovite, alfinetes, etc. Almoçámos todos juntos e, de tarde, fomos visitar a exposição “A Evolução de Darwin” que foi muito interessante. Os trabalhos de construção da nossa maqueta prosseguiram nas aulas de E.V.T. Para isso, tivemos que imaginar uma cidade que fosse sustentável. O que é então uma Cidade Sustentável?

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Escola E.B. 2,3 de Paço de Sousa O Reguila É a cidade que respeita o Ambiente, que não polui, onde os transportes são ecológicos e a energia utilizada é renovável. É uma cidade, onde há espaços verdes e onde as pessoas e os animais vivem bem. Nas aulas Área de Projecto, anteriores à visita, já tínhamos feito pesquisas sobre o nosso concelho e respectiva capital, Penafiel, de que por sinal eu gosto muito, pois acho que está a ficar uma cidade muito bonita. Recolhemos informação sobre megacidades e eu fiquei um pouco assustada com a confusão que vi em algumas delas, onde havia muita poluição. Concluí que Penafiel é ainda uma cidade pequena, mas onde se vive bem. Temos de preservar o que existe de bom e crescer com o urbanismo. Também já tínhamos antes desenhado o percurso de casa à escola, tendo posteriormente realizado uma pesquisa sobre as freguesias onde residimos, que são, no caso da nossa turma, três: Irivo, fonte Arcada e Urrô. Estes trabalhos foram apresentados em desdobráveis.

E a Escola? Em relação à Escola, estamos a transformá-la numa Eco-Escola. Já fazemos compostagem, recolha de rolhas que depositamos no rolhão, temos eco-pontos… colegas de outras turmas estão a construir uma horta biológica. Temos também jardins bonitos e os nossos professores ensinam-nos a fazer reciclagem, de forma a preservarmos o ambiente. Pelos alunos do 5.º E,

Mariana Andrade

A violência em contexto escolar: realidade ou imagem transmitida pelos media?

Diversos estudos nacionais e internacionais no campo da Sociologia apontam a violência como um problema social de dimensão universal, que atravessa fronteiras de ordem cultural, económica, étnica, religiosa ou de género, acabando por se refletir na qualidade de vida dos indivíduos num determinado contexto. A violência na escola é um tema que comporta um alto risco de manipulação. O que importa é evitar cair no “politicamente correcto” e negar o fenómeno, menosprezando as vítimas e proibindo a ação, mas existe um risco crescente de empolgamento desta questão através da tendência, cada vez mais crescente, de mediatizar este fenómeno através, não só dos meios de comunicação social, como na internet e principalmente nas redes sociais do Facebook e outras. A infância está a ser privada de inúmeras vivências significativas pela aversão ao risco. Atividades e experiências que anteriores gerações desfrutaram, sem pensar segunda vez, foram reclassificadas como perturbadoras ou perigosas. O que no passado se fazia naturalmente sem supervisão de adultos, como brincar na rua com os vizinhos e andar de bicicleta, é hoje entendido como potenciador de risco, traduzindo-se em mais proibições para a vida quotidiana das crianças e jovens. O fenómeno crescente da problemática da violência na escola é o reflexo de uma sociedade moderna, que manifesta comportamentos violentos no seu quotidiano aos mais diversos níveis: violência na família, no trabalho, nos meios de comunicação social, no desporto, na política, etc.

Será que passamos de uma escola entendida como espaço protegido, do qual resultavam globalmente efeitos positivos, para uma escola vista como espaço conflitual, desprotegido e potencialmente perigoso? Será esta apenas uma imagem que nos querem transmitir através dos meios de comunicação social? Não será o aumento do sentimento de insegurança nas comunidades educativas, fruto, em grande parte, da manipulação da exposição do fenómeno por parte dos media? Éric Debarbieux, sociólogo francês que estudou estes fenómenos, afirma que “A violência na escola vende-se e vende-se bem. Ela vende-se mediaticamente e vende-se através de programas, de concursos, de patrocínios de fundações, de receitas miraculosas, de militâncias bem intencionadas ou de charlatães. Ela vende-se através da extensão de um mercado da segurança, através de programas informáticos, de grelhas, de controlo por vídeo, de medicamentos, de terapias.” O que importa saber é se os riscos sociais terão de facto aumentado, ou se, o que se verifica será antes a intensificação e alargamento da sua perceção, através da sua crescente visibilidade mediática. Os casos de violência escolar em Portugal são esporádicos, contudo, são notícia de abertura dos jornais nacionais em horário nobre. As situações de violência nas escolas portuguesas, embora constituindo uma preocupação importante que não pode ser menosprezada, não assumem contudo a elevada dimensão quantitativa que geralmente lhe é atribuída nos discursos quotidianos e nas notícias da comunicação social. A violência escolar em Portugal ainda que se torne mediática, não é um fenómeno generalizado como é transmitido pelos media, pois segundo os dados recolhidos sistematicamente durante dois anos junto das escolas, a maioria delas não comunicou qualquer ocorrência. Apenas 10% das escolas preencheram questionários de ocorrência destas situações. De facto, temos a perceção de que poderão existir contextos sociais em que a realidade é diferente, nomeadamente em grandes centros urbanos com uma heterogeneidade cultural significativa entre a sua população e onde o problema da violência e insegurança se tornem mais críticos. No entanto, esta poderá ser, não a realidade no terreno, mas a imagem que temos a partir do que é transmitido pelos meios de comunicação social.

A escola continua a ser, na minha opinião, um espaço seguro e promotor de bem-estar, que procura incutir valores de respeito, que forma cidadãos conscientes, ativos e intervenientes.

Prof.ª Cecília Martins

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O Reguila Junho de 2011

Um novo ano… Um novo ciclo Quando cheguei a esta escola não conhecia os professores, mas fui-me habituando. No início estava apreensiva porque eram muitas disciplinas e muita matéria para estudar. Mas afinal, depois deste tempo todo passado, vejo que as coisas não foram assim tão difíceis, como de princípio imaginei. Com algum esforço e com a ajuda preciosa dos meus professores e da minha família as coisas resolveram-se. Já passaram dois períodos e agora vamos no 3.º. Ao longo dos 1.º e 2.º períodos, fiz muitas coisas e brinquei muito. Esta escola é maior que a outra, tenho mais disciplinas, livros e professores. Tem também um campo de futebol e um pavilhão onde se faz Educação Física, que eu adoro! A escola tem muitos clubes e atividades para os alunos passarem os tempos livres. Eu pertenço a dois deles: o de Inglês e o de Matemática. Existe também uma biblioteca enorme com imensos livros e computadores, onde podemos passar algum tempo de uma forma mais calma. Outra coisa que me fascina nesta escola é o facto de existir um jornal: O Reguila. Eu gosto de o ler, porque fico a conhecer o que se faz na escola, escrito pelas mãos dos professores e dos alunos. Está quase a acabar o ano lectivo e eu tenho tirado boas notas. Gosto muito desta escola e o 5.º ano é muito divertido! Isabel Sousa, 5.º D

PRATA DA CASA

Dois jovens, dois talentos… o nosso Orgulho!

Nuno Ferreira, atleta de Patinagem Artística Nuno Manuel de Barros Ferreira, nascido em 1996, é aluno do 9.º ano da nossa escola e é atleta

federado de Patinagem Artística, na Associação Desportiva de Penafiel. Foi aos 7 anos de idade, em 2003, que o Nuno começou a praticar Patinagem. Desde 2006, tem participado em diversos estágios de Treino e de Captação de Talentos, organizados

no nosso país, alguns deles de âmbito internacional, e que têm enriquecido o seu currículo. Destacam-se: em junho de 2009, 1.º Centro de Treinos de Patinagem Artística, no Luso, para o qual foi convocado pela FPP; em abril de 2009 - II estágio Internacional de Dança de Patinagem Artística, em Abragão; em fevereiro de 2011 - IV Estágio Internacional de Dança, orientado pela treinadora italiana Cinzia Bernardi e que decorreu no Marco de Canaveses.

Desde cedo começou a participar e a brilhar nas provas oficiais desta modalidade, tendo obtido, entre outras, as seguintes classificações:

- em maio de 2004 – Taça Futuro – 1.ª Edição, em S. Pedro da Cova: - 1.º lugar, no escalão de Infantis B – Pares, fazendo par com Beatriz Regina Soares;

- em fevereiro de 2005 – Campeonato Distrital de Infantis, em Fânzeres: - 1.º lugar em Dança, também com Beatriz Regina Soares;

[Em 08 de Julho de 2005, a Associação de Patinagem do Porto escreve no Comunicado n.º 15-04/05: “Em reunião de Direcção de 06 de Julho de 2005, foi aprovado por unanimidade e ficou exarado em acta atribuir um Voto de Louvor ao par Beatriz Soares/Nuno Ferreira, da ADP Penafiel, pelo brilhante 1º lugar obtido no Campeonato de Infantis de Patinagem Artística, em Pares de Dança”.]

- em março e abril de 2006 – Campeonato Distrital de Solo Dance, em Lousada – 2.º lugar no escalão de Infantis; - em maio de 2006 – Campeonato Nacional de Infantis, no Pavilhão Municipal de Águas Santas II (Corim), na Maia; 1.º lugar em Dança,

ainda com Beatriz Soares; - em outubro de 2006 – Open International du Patinage, em Hettange-Grande (França): - 1.º lugar em Dança, também com Beatriz Soares; - em maio/junho de 2008 – Campeonato Distrital de Solo Dance, no Pavilhão Municipal de Lousada – 2.º lugar no escalão de Iniciados; - 05, 06, 12 e 13 de julho de 2008 – Campeonato Nacional de Solo Dance, em Iniciados, no Pavilhão da Batalha – Leiria - 4.º lugar; - em abril de 2009 – Campeonato Distrital de Patinagem Artística de Infantis, Cadetes e Juniores, no Pavilhão Municipal de Marco de

Canaveses – 4.º lugar em Dança, fazendo par com Joana Pacheco, (sua prima, também aluna da nossa escola), no escalão de Cadetes; - em Setembro de 2009 – Meeting de Patinagem, em Paços de Ferreira – 1.º

lugar em Livres, no escalão de Cadetes - em março de 2010 - Campeonato Nacional de Show e Precisão, no Pavilhão

Multiusos de Gondomar - Participou no esquema de Quartetos “Instinto Animal” (6.º lugar) e no esquema de Grupos Pequenos “Sunflowers” (2.º lugar).

- em abril de 2010 - Campeonato Distrital de Patinagem Artística em Livres e Dança, no Pavilhão Municipal de Leça de Balio – 2.º lugar em Dança, fazendo par com Ana Soares, no escalão de Cadetes;

- em Agosto de 2010 - Campeonato da Europa em Patinagem Artística, em Itália – 5.º lugar em Dança, fazendo par com Ana Soares, no escalão de Cadetes;

- em novembro de 2010 - Torneio de Encerramento de Patinagem da APP, no Pavilhão Municipal de Valongo - 2.º lugar em Livres, no escalão de Cadetes;

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Escola E.B. 2,3 de Paço de Sousa O Reguila

- em março de 2011 - Campeonato de Show e Precisão, no Pavilhão Multiusos de Gondomar, integrando um Quarteto e um Grupo de Show de Juvenis (Em conjunto com o Desportivo Leça do Balio). Em Quartetos obteve o 4.º lugar com o esquema “Espírito selvagem” e em Show o 1.º lugar, com o esquema “Anjos e Demónios”. Este campeonato foi transmitido, em directo, pela 1.ª vez, pela PluriSports, na internet, através do site www.plurisports.com;

- em maio de 2011 - Campeonato Distrital de Solo Dance, no Pavilhão Municipal de Leça do Balio. 3.º lugar no escalão de Cadetes. O êxito que o Nuno tem vindo a alcançar resulta do seu grande talento, mas também de muito esforço, trabalho e dedicação, pelo que

constitui um exemplo para todos nós e nos deixa cheios de orgulho. Ao Nuno os nossos Parabéns! Professor David Ferreira Pacheco

Tiago Alves fez uma escolha “de peso”: tocar bombardino

Chama-se Tiago Alves, tem 11 anos e está integrado na turma 6.º A da E. B. 2/3 de Paço de Sousa.

É um rapaz vulgar, mas tem um talento invulgar: toca bombardino.

Numa conversa informal, entre amigos, perguntei-lhe: “Porquê o bombardino?” Ele respondeu-me que gostava de instrumentos musicais grandes, que teve, um dia, oportunidade de experimentar tocar bombardino, gostou e escolheu-o como o seu instrumento.

E qual tem sido o seu percurso na aprendizagem musical? Aos 8 anos entrou para a escolinha da Banda de Lagares e, há cerca de um ano e meio, os pais compraram-lhe o bombardino que, para além de ser um instrumento pesado, é também muito caro.

No princípio deste ano, deixou a escolinha e entrou para a Banda de Lagares, com a qual agora participa em vários concertos, procissões e outras festas.

Há pouco tempo, participou na procissão da Senhora da Lapa, uma festa da zona, e tocou na nossa escola na Sessão de Poesia (Semana da Leitura e das Línguas).

Recordo, em especial, os mini-concertos que deu, em privado para a nossa turma, uma vez numa aula de Moral e outra em Área de Projeto, em que todos – colegas e professores – ficámos perplexos a ouvi-lo tocar!

Com este meu texto quero homenagear o meu amigo Tiago Alves e o seu grande talento.

Continua assim, Tiago, aperfeiçoando-te e perseguindo o teu sonho! Cátia Sousa, 6.ºA

A Banda Musical de Lagares A banda musical de Lagares foi inaugurada em 1900, por isso, tem 111 anos de existência.

Em 1919, a direção da banda recai sobre um dos seus melhores músicos: Sr. Aníbal Coelho Rodrigues, natural de Lagares, que “durante cerca de meio século lhe dedica o seu carinho e saber.” (retirado de: “http://bandadelagares.org.historial.aspx).

Hoje a banda integra cerca de 50 músicos, entre os quais o nosso Tiago que, como referimos, toca bombardino.

Maestro da banda de Lagares Alberto Vieira Alberto Vieira nasceu, em 1949, na freguesia de S. Pedro da Cova, concelho de

Gondomar. Aos 12 anos de idade, iniciou os seus estudos na Banda de Música de São Pedro da Cova.

Em 1967, entrou no Conservatório de Música do Porto, frequentando a classe de clarinete do Professor António Gomes. Concluiu o curso de clarinete em 1973, no Conservatório de Música de Braga, sob a orientação do Professor Saul Silva, com a classificação final de 18 valores. Ana Teresa, Diogo Xavier e Tiago, 6ºA

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O Reguila Junho de 2011

PARE! Por um Mundo Melhor! Projeto Eco-Escolas da Escola EB 2/3 Paço de Sousa

Ao longo do ano, sensibilizámos para uma mudança de atitudes,

propusemos pequenos gestos, tomadas de consciência, novos hábitos de vida, para que estes nossos jovens possam fazer a diferença no futuro.

Temos plena noção que o que fazemos é uma microacção, quase insignificante à escala mundial. No entanto, acreditamos no lema: É a forma como escolho viver que cria o mundo em que vivo.

Estimulámos hábitos de vida saudáveis como andar a pé ou de bicicleta e fazer desporto. Criámos novas peças de mobiliário, reutilizando mobiliário como portas, placares, armários, cadeiras; copos partidos, garrafas de vidro, frascos, embalagens de plástico, deram origem a peças de decoração como jarras, recipientes para velas, elementos decorativos. Reutilizámos todo o tipo de materiais em EVT e Área de Projeto. Sensibilizámos para o perigo do uso de sacos de plástico e para a sua substituição por uma opção mais saudável: sacos de malha e tecido. Criámos caixotes para a separação de lixo.

Criámos uma horta, pesquisámos sobre espécies invasoras, agricultura Biológica, Biodinâmica, Permacultura, flores comestíveis. Estudámos a importância dos caminhos permeáveis, recolhemos a água da chuva para a rega, identificámos as espécies com madeira (reaproveitamento de tacos), investigámos sobre a associação e rotação de culturas, reconhecemos a importância de promover a Biodiversidade e promovemo-la, criando um charco (mais uma vez recorrendo à reutilização de uma lona que foi outrora um cartaz publicitário), um ninho (que se colocou numa árvore) e mantendo a hera no muro (lindo esconderijo de espécies); construímos um espanta pássaros para uma árvore de fruto. A horta foi sempre tratada com pesticidas e fertilizantes naturais… experimentaram-se e aplicaram-se muitos, incluindo a compostagem. Neste processo temos a agradecer aos bares da escola e à cantina a sua simpática prontidão e contribuição, bem como ao café Elmar, que também participou, e ainda

aos Encarregados de Educação e aos alunos que angariaram borras nos cafés da sua zona habitacional.

Na horta plantaram-se, cuidaram-se, regaram-se todos os produtos e já se colheram muitos!

Esta actividade atraiu olhares, pelo que agora já somos mais turmas!

A recolha de rolhas de cortiça foi outro êxito, este ano, efectuando-se uma recolha de 6.000 rolhas pelo Natal, neste momento já temos outra vez mais de 2.000 mil. Por cada 1.000 mil rolhas a Quercus planta uma árvore autóctone e cuida dela durante 10 anos!

Na escola também foram plantadas mais de 10 árvores autóctones e de fruto. Algumas foram compradas, outras foram oferecidas pelo Centro Nacional de Sementes Florestais de Amarante.

Ao longo do ano foi feito um trabalho de monitorização da água e da energia. Foram criadas curtas-metragens, autocolantes de sensibilização para redução do gasto de água e energia.

Os alunos participaram e continuam a participar em concursos como Carro de Sonho, promovido pela Toyotta; Ser Eco é…, promovido pela Delta; Escola é da Energia..., promovido pela Fundação Galp Energia e Eco-Código.

De 6 a 9 de Junho, comemorámos a Semana Eco-Escolas. Iniciou-se a 6 com a atividade Troca-se por Usado! Esta foi uma forma doce de se promover a redução de resíduos. Trocou-se um gelado caseiro por um objeto usado que, etiquetado, entrou numa tômbola e voltou a ter novo dono! Um novo ciclo de vida para cada objeto! Dia 9, nos Jardins do Mosteiro Paço de Sousa, exibiu-se a passagem de modelos PARE!, onde todos aqueles que assistiram despertaram para o uso pelo renovado! Ambas as atividades, bem como a exposição de trabalhos, fizeram o sucesso desta Semana. Parabéns aos participantes!

Perante a ameaça permanente contra o Ambiente, ameaça essa que evolui a uma velocidade

estonteante e de que, incompreensivelmente, o homem é o ator principal, cumpre-nos o dever de Parar,

Refletir, Analisar e Sensibilizar... Por um Mundo Melhor!

Como professores sentimo-nos responsáveis por iniciar mudanças, por sermos propulsores de

hábitos de sucesso a nível ambiental. Ao aderir ao Programa Eco-Escolas, ao Projeto Green Cork da

Quercus, ao Projeto Semana Europeia da Prevenção de Resíduos, pretendemos formar alunos

realistas, determinados, intervenientes, empreendedores e conscientes que o futuro está nas nossas

mãos. Pequenos gestos hoje farão a diferença amanhã!

“Sê a mudança que gostarias de criar.”

M. Ghandi

Este é um Projecto da Escola EB 2/3 Paço de Sousa, de crianças que acreditam na mudança e num Mundo mais

sustentável.

Pretende mudar hábitos, formas de estar e de sentir o que nos rodeia.

Muitas vezes, é preciso PARAR, reflectir e agir para termos um futuro melhor!

Professora Elisabete Lopes

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Escola E.B. 2,3 de Paço de Sousa O Reguila