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Edição de agosto de 2011 do jornal O Saquá, de Saquarema, Rio de Janeiro. O Jornal O Saquá é produzido mensalmente em Saquarema pela Tupy Comunicações, distribuído na Região dos Lagos e enviado para assinantes no Brasil inteiro.
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Dilma com a missão de fazer faxina
PÁGINA 2
Ano XII • nº 136 • 1 a 31 de agosto de 2011 • Saquarema • Rio de Janeiro www.osaqua.com.br • Diretora: Dulce Tupy
FUTEBOL
Barroso campeão na raça!
PÁGINA 11
HISTÓRIA
A formatura de Zezinho
AmorimPÁGINA 12
MAÇONARIA
Os desafios do terceiro
milênioPÁGINA 15
PESCA ILEGAL
Batalhão Florestal em Saquarema
PÁGINA 13
A visita do governador a Saquarema
O presidente da ALERJ, Paulo Melo
Feira de Agricultura e Pesca
Reciclagemem alta
Sentado na tradi-cional cadeira do presidente, em seu
gabinete, na Assembleia Legislativa (ALERJ), o de-putado Paulo Melo sabe que está fazendo história. Apesar do ar cansado, de quem já atendeu dezenas de pessoas em um só dia, faz questão de receber a imprensa e até esboça um sorriso, quando fala das ações de sua esposa, Franciane Motta, prefei-ta de Saquarema, sua ci-dade natal. Página 3
O governador Sérgio Cabral visitou Sa-quarema, para ver de perto o anda-mento das obras
do Hospital de Bacaxá. Acom-panhado do deputado Paulo Melo, presidente da Assembleia Legislativa, do vice e secretário estadual de Obras Luiz Fernan-do Pezão, do secretário estadual de saúde, Sérgio Cortes, do pre-
sidente da Câmara de Saquare-ma, Marcos Vinícius e outros, o governador prometeu transfor-mar o Hospital de Bacaxá num hospital de referência para toda a Região dos Lagos, o que deixou a prefeita Franciane radiante, assim como ao vice-prefeito e secretário municipal de saúde, Amílcar Ferreira. O hospital po-derá se tornar uma referência em traumatologia. Página 5
A reciclagem já não é mais uma novidade, pois cada vez mais as cidades se
deparam com o problema do lixo. Em Saquarema, várias empresas e cooperativas de re-ciclagem, estão se instalando e, através da coleta seletiva e da se-paração do lixo, retiram grandes quantidades de resíduos sólidos do meio ambiente. Em média 13 toneladas de lixo são reco-lhidos por mês, pela Reciclagem Forte de Bacaxá, que funciona na Rodovia Amaral Peixoto. A natureza agradece. Página 4
Realizou-se no Centro de Saquarema a I Feira de Agricultura Familiar, que
reuniu agricultores, pescadores e artesãos na Praça Oscar de Ma-cedo Soares. Visando incremen-tar o desenvolvimento agrícola e do pescado no município, a feira trouxe produtos como ba-nana, coco, mas também apre-
sentou um ranário, um horto com mudas de plantas nativas, decorativas e frutíferas, doces em compotas, embutidos de peixes e o tradicional artesanato da Mombaça, feito com taboa. A feira teve show da Quadrilha Asa Branca e de duplas serta-nejas, que animaram a festa no sábado à noite. Página 13
Itaúna: além de uma bela praia, um centro
de gastronomiaPágina 8
EDIMILSON SOARES
Deputado Paulo Melo
O governador Sérgio Cabral ficou encantado
com o andamento da obra do hospital
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Agosto/20112 O SAQUÁ
O jornal de Saquarema
Se rememorarmos, facilmente chegaremos a um retrospecto de-sanimador. Depois que PC Farias
ultrapassou todos os sinais vermelhos, a ponto de provocar o impeachment de Fernando Collor, veio a Era Fernando Henrique Cardoso na qual surgiram alguns cuidados na separação entre o público e o privado. Foi, então, criada a Comissão de Ética da Presidência. Em seguida, nos oito anos de Lula, não só a Ética como também a Comissão foram pro brejo, numa dramática contribuição para degradar ainda mais a vida pública brasileira. Estranhamente, o Partido e o grupo de políticos que se apresentavam com bandeiras da ética e da reserva moral assumiram o poder em Brasília e, para espanto geral, fizeram exatamente o oposto, como se ecoasse um grito de “liberou geral”.
E assim, a partir de 2003, o modelo fisiológico do lula-petismo passou a implantar um projeto de poder e não de governo, onde tudo é válido: mensalão, aloprados, getulização do Estado e até doação de ministérios, como o dos Trans-portes, a partidos sem escrúpulos, mas predominantes neste sistema eleitoral que os transforma em base de sustentação para uma tal de “governabilidade”, termo técnico e pomposo sinônimo de “toma-lá--dá-cá.” Esse descarado toma-lá-dá-cá é que fertiliza a multiplicação de verdadeiras gangues nos ministérios, onde elas não só desviam dinheiro público, mas também fazem acertos com os comparsas para sobrepreços e aditivos aos contratos, visando o enriquecimento imediato das empreiteiras. Faz tanto tempo que se ouve falar em corrupção no Ministério dos Transportes que o país parecia já consi-derar um problema insolúvel. Tentaram
até contornar o desgaste da sigla DNER, trocando-a por DNIT. Em vão. As imagens da presidente na campanha eleitoral, em deslocamentos pelo país, mostravam estradas sempre boas, numa jogada de marketing. Mas a estrutura de transportes no Brasil é calamitosa e produz estatísticas aterradoras com mortes e perdas econô-micas. O Brasil tem 213 quilômetros de estradas pavimentadas; a Índia, com um terço do nosso território, tem 1,5 milhão.
Apesar de ter sido a mais poderosa executiva da história da Casa civil da Pre-sidência da República, Dilma parece que não fazia a menor ideia da roubalheira que pavimentava as sinuosas estradas nos Ministérios dos Transportes e do Turismo. Lamentavelmente, nãos está descartada a possibilidade da presidente ter problemas
no Congresso decor-rentes de reações da classe política, embora pesquisa de opinião pública, encomendada pelo Palácio do Planal-to, mostre que Dilma tem apoio dos cida-dãos honestos, que não aguentam mais tanto impunidade, e cresci-
mento no eleitorado de classe média que, no ano passado, votou no tucano José Serra. O professor de Ciência Política da Universidade de Brasília (UNB), Ricardo Caldas, reconhece que a atuação da presidente é positiva, no entanto, acredita que ela terá muita dificuldade para romper com práticas tão danosas quão arraigadas, algumas centenárias, como o nepotismo e o apadrinhamento político. Se, ao intervir nos Ministério dos Transportes e do Turismo, Dilma está abrindo campo de manobra para moralizar essas áreas, é imprescindível ocupar, imediatamente, esses espaços minados com demonstrações concretas de que uma relação política distorcida, semeada há oito anos e meio, acabou de fato. A conferir.
Meu marido, o repórter fotográ-fico Edimilson Soares fez uma cirurgia no Hospital de Bacaxá.
Feita às pressas, após um ano de mui-tas dores e sofrimento, a operação teve êxito, graças ao atendimento solidário que encontrou por parte de todos os funcionários do hospital. Construído no governo do então prefeito Porfhírio Azeredo, ampliado no governo Jurandir Melo e melhorado no decorrer de todos os governos seguintes, inclusive o atual da prefeita Franciane Motta, o Hospital Nossa Senhora de Nazareth sempre foi um espaço de trabalho sério, tratado com muito carinho por seus profissionais.
No Hospital de Bacaxá, a qualidade dos profissionais surpreende. Desde a entrada, com as recepcionistas, passando pelos se-guranças, entre eles o campeão de sur-fe Mica e o guarda Beto, até as técnicas de enfermagem e os enfermeiros, todos estão de parabéns, pelo esforço de ten-tar superar com suas atuações solidárias a precariedade das instalações. Num município pequeno, como Saquare-ma, é muito difícil manter um hospital em funcionamento. Mas o cuidado do diretor, Dr. Marcos Braecher, é sur-preendente. Disciplinado, até por ser militar, e perfeccionista, o diretor vem dando exemplo de boa gestão. Em pouco tempo, conseguiu poltronas con-fortáveis, semelhantes às que se usam para hemodiálise, para os pacientes que ficam no soro, descansando ou em observação, assim como um sistema de captação de energia solar, ambien-talmente correta, para todo o hospital.
O Centro Cirúrgico esta funcionando para cesarianas e operações de emer-gência, assim como a sala de parto, na
maternidade, onde nascem cerca de 100 crianças por mês. É comovente ver o carinho com que as enfermeiras tratam os recém-nascidos, abraçam os bebês com tanto gosto, que as crianças ficam quietinhas, antes de retornarem ao colo das mães! O anestesista, Dr. João, é a calma em pessoa e transmite uma grande segurança às pacientes. O corpo de médicos é excelente, com obstetras de grande relevo, fazendo verdadeiros milagres.
Foi neste ambiente, simples, mas honesto, que encontramos o Dr. Elias, um nordestino em Saquarema. Natural do Maranhão, formado em Teresina, no Piauí, com especialização no Rio de Janeiro, é um cirurgião vocacionado e um ser humano especial. Morador
de Araruama, onde atua tanto na rede pública como na particular, Dr. Elias não tem o ar auto-ritário que alguns médicos gostam de exibir. Ao contrário, se identifica de ime-diato com o pacien-te. Com Edimilson
a identificação foi instantânea, até pelo sotaque nordestino de ambos. Edimilson nasceu em Teresina, no Piauí. Prometeu levar para o Dr. Elias, uma caixa de doce de buriti, uma das iguarias locais...
Em plena recuperação, meu com-panheiro Edimilson já vem retornando ao trabalho, lentamente, e só temos a agradecer aos profissionais do hospital: Renato, Silvinha, Lucinha, Silvia, Da-niela, João Evangelista e tantos outros e outras. Em particular, ao secretário municipal de Saúde, Dr. Amílcar, que possibilitou este atendimento compe-tente e humanizado. E ao ministro ca-pelão da Igreja Batista, Carlos Alberto, pelo conforto espiritual que dedica aos pacientes e sua famílias
Av. Ministro Salgado Filho, 6661Barra Nova – Saquarema – RJ
Tel.: (22) 2651-7441Fax.: (22) 2651-8337
Editora: Dulce Tupy – [email protected] adjunto: Silênio Vignoli Diretor comercial: Edimilson SoaresDiretora de arte: Lia Caldas / Subito Creative - www.subito.cr
Colaboradores autônomos: AG Marinho (redação), Alessandra Ca-lazans e Monique Barcellos (redação e revisão), Paulo Lulo e Pedro Stabile (fotografia), Rossini Maraca (publicidade) e Natalino Nunes (arquivo)
Jornalista Responsável: Dulce Tupy (registro:18940/87/62)
O SAQUÁ
CNPJ: 04.272.558/0001-87 Insc. Munic.: 0883
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Gráfica: Editora Esquema Tiragem: 3.000 exemplaresCirculação: Saquarema e Região dos Lagos
As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião do jornal.
Atendimento solidário no Hospital N. Srª de NazarethDulce Tupy
Sobrou para Dilma a faxina na herança maldita de LulaSilênio Vignoli
OPINIÃO
www.tupycomunica.com
C O M U N I C A Ç Õ E S
Governabilidade passou a ser o sinônimo de
toma-lá-dá-cá
Simples,mas com
muito calorhumano
Agosto/2011 3O SAQUÁ
Entrevista com o deputado Paulo Melo,presidente da Assembleia Legislativa
Dulce Tupy
Ao completar 6 meses na presidência da Assembleia Legisla-tiva do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), o deputado Paulo Melo concede uma entrevista exclusiva ao jornal O SAQUÁ, em seu gabinete, no Palácio Tiradentes. Antes, porém, posa
para fotografia com jovens estudantes que o aguardam na escadaria interna do saguão de entrada. Na antessala do seu gabinete, políticos, assessores, prefeitos do interior, secretários e vereadores o aguardam para uma audiência, nem que seja de poucos minutos. Afinal, poder privar de um rápido momento com o presidente da ALERJ, atual-mente, é um privilégio de poucos. Mas, com paciência para a longa espera, tudo se consegue. Inclusive uma conversa começando pela indagação sobre o futuro político de sua terra natal Saquarema, onde a esposa, Franciane Motta, exerce o cargo de prefeita.
O SAQUÁ – A prefeita Francia-ne Motta é candidata a reelei-ção em Saquarema?Paulo Melo – Com toda certe-za. É uma imposição do PMDB e uma necessidade da cidade. Lo-gicamente que para isso a gente depende da vontade do povo, mas nós estamos fazendo um trabalho sério. O Pólo Industrial de Sampaio Corrêa, a Escola Téc-nica de Bacaxá e o novo Hospital são exemplos da nossa adminis-tração. Já estamos iniciando um novo convênio para asfaltamento de mais ruas em Saquarema, além das que estamos fazendo e das que já estão contratadas. Franciane está fazendo uma revolução na educação. Antes, todo mundo era amigo da educação, mas ninguém nunca teve um Plano de Cargos e Salários para educação. Hoje, o valor pelo qual os professores do Estado do Rio de Janeiro estão brigando, é o que nós já pagamos em Saquarema! A candidata do PMDB, Franciane Motta, vai con-tinuar à frente da prefeitura nos próximos 4 anos, a partir de 2014, se o povo assim desejar.
O SAQUÁ – A Lagoa de Saqua-rema está muito assoreada. Como está o andamento deste projeto ambiental?Paulo Melo – A dragagem já foi aprovada pelo FECAM (Fun-do Estadual de Conservação do Meio Ambiente). Vamos fazer aqui um pequeno retrospecto: há quanto tempo a barra da La-goa de Saquarema não fecha? As pessoas estão reclamando e têm o direito de reclamar. Mas antes da Barra Franca, fechava todo mês! Há quanto tempo inúme-
ras famílias se sustentam com os camarões que são pescados na Lagoa de Saquarema? Há quanto tempo a lagoa voltou a dar vida para os peixes? A Barra Fran-ca é uma obra complexa, que necessita de estudo de impacto ambiental. O FECAM já liberou os recursos para uma dragagem emergencial do canal até a pon-te e depois uma dragagem total, além do alongamento de mais de 200 metros do molhe.
O SAQUÁ – Recentemente, foi anunciada a água para Jaconé, mas a verdade é que ainda não chegou água nem a Barra Nova. Como está a questão de distri-buição de água em Saquarema?Paulo Melo – A Águas de Jutur-naíba é uma empresa particular, que ganhou, num processo de licitação, o direito de exploração da Represa de Juturnaíba, que fornece água para a Região dos Lagos. Ela atua em Silva Jardim, Araruama e Saquarema. Ela está fazendo o que pode, inclusive adiantou todos os investimentos, em água e esgoto. Por exemplo: Vilatur era para ter água somen-te em 2015 e, no entanto, já tem água; Água Branca e outros lu-gares também. No Boqueirão, já tem água em toda sua extensão e nós chegaremos em Barra Nova em breve, num gesto de boa-von-tade da empresa, que está ante-cipando seu calendário de in-vestimento. As pessoas têm que parar de conjecturar. A água foi uma dificuldade, tendo em vista que era um prejuízo para a CE-DAE. Porém, já que o contrato da Águas de Juturnaíba não inclui o Terceiro Distrito, Sampaio Cor-
rea e Jaconé, nós conseguimos convencer o Governo do Estado a determinar um investimento de cerca de 8 milhões de reais, para botar água em Jaconé, pois Sampaio já tem um sistema pró-prio de abastecimento.
O SAQUÁ – Dizem que a praça que está sendo feita ao lado do Clube Saquarema é uma obra que está se arrastando e que só será inaugurada na época de eleição... Paulo Melo – Claro que não é verdade, mas graças a Deus que existem obras para serem inau-guradas! Aquela praça ficou 6 anos abandonada pelo governo passado. Nós estamos dando uma função para aquela praça. Eu entendo que o povo reclame, mas o povo tem que entender que as coisas são difíceis; às ve-zes as coisas não saem com a ra-pidez que eu mesmo gostaria que saísse. A praça vai acontecer e não vai ser no processo eleitoral não, vai ser muito antes.
O SAQUÁ – E o tão sonhado calçadão da Praia da Vila? As pessoas estão dizendo que foram retirados os quiosques, mas que ainda não foi apresen-tado um novo projeto.Paulo Melo – Em primeiro lugar a prefeitura não tirou os quiosques, a prefeitura cumpriu
uma ordem da Justiça, sob pena de prisão da prefeita! Para se ter uma ideia, as pessoas estão reclamando dos quiosques, mas em Búzios derrubaram casas de dois, três milhões de dólares, por determinação da justiça. Graças a Deus que a justiça só determi-nou a retirada dos quiosques. Agora, antes de qualquer coisa, a prefeitura tem um prazo para fazer o replantio das espécies na-tivas, como a batateira, e o pro-jeto do calçadão já está em estu-do, porque não adianta fazer um projeto que não se possa instalar na orla da praia que é patrimônio da União e da Marinha. Hoje só se faz projeto na praia com licen-ça do governo federal...
O SAQUÁ – Como é o cotidiano do atual presidente da ALERJ?Paulo Melo – Às 5:30 da ma-nhã saio de casa. Basicamente esta é a minha vida. Hoje tudo está mais difícil, porque eu não posso frequentar os locais que eu gostaria de freqüentar. Eu tenho determinação da segu-rança, inclusive da segurança do Estado, para tomar alguns cuidados. Como presidente da Assembleia Legislativa, institu-cionalmente sou presidente de um poder, que tem a função até de assumir o Governo do Esta-do, no caso do governador e do vice-governador viajarem, por
exemplo. E tenho que atender as instituições, as organizações, as entidades de classe, os estu-dantes, as pessoas que visitam a ALERJ. Então, minha vida não é aquilo que se possa dizer que é a mais tranquila do mundo. Claro que você fica inebriado pelo po-der, você chegou ao poder, mas com grande responsabilidade e um desgaste pessoal muito gran-de. Agora, ninguém me obrigou a estar aqui. Eu estou aqui por livre e espontânea vontade e te-nho que me acostumar com isso, dar o melhor de mim e justificar, perante Deus e as pessoas que acreditaram, que eu mereço es-tar neste espaço.
O SAQUÁ – Poderia fazer um balanço desses 6 meses na presidência da ALERJ?Paulo Melo – A Casa melhorou muito. Eu tenho presidido todas as sessões; a Casa funciona re-ligiosamente todos os dias e as sessões plenárias acontecem no horário regimental. A Casa inter-mediou conflitos como no caso do Corpo de Bombeiros; na qualida-de de presidente negociei a saída para o impasse diretamente com o governador Sérgio Cabral e com o coronel Sérgio Simões, coman-dante do Corpo de Bombeiros. Junto com outros companheiros da Casa, inclusive o autor da lei, negociei a anistia aos bombeiros. Eu tenho me reunido com todos os deputados. Aquilo que parecia ser uma desconfiança dos deputa-dos, que o Paulo Melo subiria nos “saltos”, foi engano para todos; eu atendo todos os deputados, os de situação e os de oposição! Tenho feito uma interlocução perma-nente com a sociedade, com a sociedade civil organizada, com a sociedade produtiva do nosso Estado. Tenho participado de eventos que engrandecem o par-lamento estadual e promovido eventos que também fazem com que o parlamento consiga uma comunicação melhor, consiga se comunicar para fora. E uso, logi-camente, a condição de presiden-te da Assembleia para interme-diar, junto ao Governo do Estado, as suas políticas. Então, em 6 meses, que estamos completan-do em agosto, já fizemos muito e esperemos continuar fazendo muito mais.
Paulo Melo há 6 meses na presidência da ALERJ
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Agosto/20114 O SAQUÁ
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Do lixo à preservação ao meio ambienteMichele Maria
Todos os meses, apro-ximadamente 13 mil toneladas de lixo são coletadas na cidade de
Saquarema. Nos meses de festas populares, como junho e julho, com os folgedos de Santo An-tônio, São João e São Pedro, se alongando até agosto, este núme-ro aumenta. O mês de junho ba-teu a marca aproximada de 15 mil toneladas. Mas o lixo, que tanto agride ao meio ambiente, pode ser um transformador de ações sociais, através da reciclagem.
A coleta de materiais reciclá-veis é uma ótima opção para aju-dar a salvar o planeta, além de ge-rar empregos diretos e indiretos. O trabalho dos catadores evita que matérias primas sejam retira-das da natureza para movimentar o mercado financeiro. O caminho da reciclagem não é fácil, mas é cada vez mais necessário, para a preservação do meio ambiente.
O processo de reciclagem se inicia com a coleta de materiais, como alumínio, papelão, plásti-co, vidro, jornais e revistas, que podem ser vendidos nos postos coletores. Estes postos ou pontos
distribuem o material coletado para as empresas de processo de tratamento, onde são transforma-dos em matérias primas e envia-dos às fábricas, para novamente tornarem-se vendáveis, com no-vas formas para o consumidor.
No município de Saquarema há alguns pontos de coleta de material para reciclagem. Uma das opções é o receptor Recicla-gem Forte Bacaxá, localizado na Rodovia Amaral Peixoto, Km 71, Nº 585. Os materiais recebidos são fruto do trabalho de aproxi-madamente 300 catadores, que são profissionais liberais, que atuam nos três distritos: Saqua-rema, Bacaxá e Sampaio Correia. Parte do material recebido pela Reciclagem Forte Bacaxá é enca-minhada para o RB Reciclagem, único atacadão de reciclagem de plástico e papelão da Região dos Lagos; outra parte, não recebida pela empresa, vai para Niterói e Rio de Janeiro.
Eduardo Pereira Rego, dire-tor do RB Reciclagem, em entre-vista ao Jornal O SAQUÁ, falou com orgulho do trabalho que vem realizando. A RB recebe materiais não só de Saquarema como de toda a Região dos Lagos.
“Tenho consciência de que a
nossa empresa gera empregos e ao mesmo tempo ajuda a preser-var o meio ambiente”.
Eduardo passou, ainda, da-dos que comprovam sua fala. São os números aproximados das vendas de materiais que o es-tabelecimento movimenta men-salmente para o Rio de janeiro e São Paulo, o que deixa clara a importância dos coletores para o
meio ambiente. Plástico moído: 110 toneladas. Papelão: 100 to-neladas. Sacolas plásticas: 10 a 15 toneladas...
A coleta de materiais reci-cláveis normalmente é feita por cidadãos comuns, mas também há comércios ligados à alimenta-ção que participam deste traba-lho devido à grande quantidade e variedade que circula em seu
dia a dia, assim como escolas públicas e privadas, que fazem campanhas de reciclagem e, com isso, arrecadam verba para fazer melhorias no estabelecimento e, consequentemente levam con-forto aos alunos.
Na próxima edição, vamos conversar com os representantes da Acrama, uma cooperativa de reciclagem em Saquarema.
A reciclagem, assim como a coleta seletiva do lixo, são atitudes que visam salvar o planeta
MICHELE MARIA
Agosto/2011 5O SAQUÁ
Jornal O SAQUÁ na internet: www.osaqua.com.brSiga-nos no Twitter: www.twitter.com/osaqua
Muito maisconteúdo!!!
Governador Sérgio Cabral visita as obras do Hospital de Bacaxá
O governador Sérgio Cabral visitou Sa-quarema, no final de julho, para ver de perto as obras
do Hospital de Bacaxá. Acom-panhado do vice-governador e secretário de obras, Luiz Fer-nando Pezão, do secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes e do presidente da Assembleia Le-gislativa, deputado Paulo Melo, o governador e sua comitiva foram recebidos pela prefeita Fran-ciane Motta e pelo vice-prefeito e secretário municipal de Saú-de Dr. Amílcar Ferreira. Antes de chegar a Saquarema, Sérgio Cabral inaugurou o serviço de tomografia no Hospital Estadu-al de Araruama. Depois, seguiu para Rio Bonito, onde inaugurou a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Darcy Vargas.
Situado a 500 metros da Ro-dovia Amaral Peixoto e a menos de 1 km do centro de Bacaxá, o novo Hospital de Saquarema, que está sendo construído na Resinga, ao lado da Barreira, terá capacidade para 80 leitos, além dos 15 leitos de UTI. Com 5 mil metros de área construída, o hospital poderá ser uma uni-dade de referência em cirurgia ortopédica, como o que já existe em Paraíba do Sul, para onde hoje são deslocados os pacientes de Saquarema, nos casos de ne-cessidade deste atendimento es-pecializado. Segundo a prefeita Franciane Motta, a visita do go-vernador Sérgio Cabral foi para definir o perfil de atendimento do hospital, que não serviria ape-nas Saquarema, mas atenderia toda a região, de Maricá a Macaé.
Saquarema na vanguarda“A vinda do governador foi
para mostrar o quanto já foi in-vestido na obra do hospital e o que precisamos para terminar a obra, porque sempre acontecem imprevistos”, explica a prefeita. “O governador veio pessoalmen-te para agilizar os procedimentos e nos ajudar na gestão futura do hospital, porque manter um hos-pital como esse é muito difícil
para um município que não tem muitos recursos como o nosso. Esse hospital será um grande avanço e um benefício para a co-munidade”, diz Franciane.
Impressionado com as obras que vem empreendendo em par-ceria com a Prefeitura, o gover-nador Sérgio Cabral considera que o hospital vai mudar a quali-dade de vida não só de Saquare-ma, mas de toda a Região.
“É Saquarema desempe-nhando um papel de vanguarda e de liderança regional, graças ao trabalho do deputado Pau-lo Melo, ao longo das últimas duas décadas, e graças ao zelo, ao cuidado e à dedicação da pre-feita Franciane Motta. O hospi-tal municipal nós até podemos chamar de regional, pela quali-dade do que vai ser posto aqui em termos de infraestrutura, de serviços hospitalares, de salva-mento de vidas, de cuidado com as pessoas, assim como a Esco-la Técnica de Bacaxá, com uma formação escolar de padrão in-ternacional, também para aten-
der não só a população de Sa-quarema, mas toda a região. É Saquarema ganhando cada vez mais. Com essas duas obras, Sa-quarema ganha um papel de ci-dade líder da Região dos Lagos”, considera o governador.
Referência na região“Eu estou muito impressio-
nado com o andamento da obra do hospital e até comentei com o vice-governador Pezão, nosso secretário de obras, como a pre-feitura de Saquarema está desen-volvendo essa obra! É muito bom ter uma parceira como a prefeita Franciane Motta, que cuida do dinheiro público com tanto zelo, com tanto capricho e que vai dar esse presente à população. A pre-feita está de parabéns”, continua Sérgio Cabral, sem poupar elo-gios à administração municipal.
Por sua vez, o presidente da Assembleia Legislativa, depu-tado Paulo Melo, nascido em Saquarema e marido da prefeita Franciane Motta, não esconde sua emoção de ver uma obra des-
ta magnitude em sua terra natal, sendo construído justamente na gestão de sua esposa.
“Esta é uma obra de grande importância para região, não só para Saquarema. É um hospi-tal que vai funcionar em gestão compartilhada, com atendimen-to de ponta. Nós queremos es-tabelecer aqui o que foi feito no hospital de Paraíba do Sul, uma referência em ortopedia. Será um ganho para região e para Sa-quarema. O governador Sérgio Cabral está impactado com a di-mensão da obra que ele está vi-sitando pela primeira vez. Esta é uma obra que já é uma referência para o Estado do Rio de janeiro”, informa o deputado Paulo Melo.
Segundo o secretário esta-dual de saúde, Sergio Cortes, o Hospital de Bacaxá será tam-bém um dos hospitais mais mo-dernos do país.
“O hospital é o que chama-mos de uma construção verde; terá um moderno sistema de captação d’água, com sistema de energia solar e será extremamen-
te confortável. Aqui não haverá enfermarias, somente quartos- suítes para até 2 pacientes. Difi-cilmente você vai encontrar um hospital privado na região com a categoria desse hospital públi-co! A estação de tratamento de esgoto do hospital é totalmente moderna, onde inclusive água será reutilizada para jardins, bem como o sistema de coleta de águas pluviais que será usado para os sanitários, pensando na sustentabilidade do prédio”, ex-plica o secretário Sérgio Côrtes.
Já o secretário municipal de Saúde e vice-prefeito Amílcar Ferreira acha que a obra do hos-pital caracteriza o compromisso do governo estadual com a pre-feita Franciane Motta e o deputa-do Paulo Melo, maior liderança de Saquarema.
“O governador vir aqui e falar da maneira que falou, que o hos-pital será um hospital de referên-cia de saúde na região, me deixa muito tranquilo. É uma injeção de ânimo para continuar o traba-lho que fazemos, porque temos a certeza de que estamos no cami-nho certo. Todo o compromisso de campanha vamos conseguir realizar, com satisfação”, acre-dita o secretário Amílcar, que aguarda a finalização da obra até o final do ano.
A comitiva do governador, com o deputado Paulo Melo, a prefeita Franciane Motta, o secretário estadual de Saúde, Sérgio Cortes, o vice-prefeito Amílcar Ferreira e outros
O governador elogiou o andamento da obra do hospital de Saquarema que será uma referência na região
FOTOS: EDIMILSON SOARES
Agosto/20116 O SAQUÁ
EnfermagemDr. Renato José dos Santos*
*Enfermeiro - emails: [email protected] e [email protected]
O perigo de corpos estranhosNo dia a dia do pronto socorro, é
comum o atendimento a crianças com inserção de corpos estranhos
em nariz, ouvido, boca e outras cavidades. Os corpos estranhos penetram no organis-mo através de qualquer orifício corporal. Crianças na primeira infância têm o hábito de não identificar o objeto visualmente com precisão e muitas vezes acabam levando-os até a boca, nariz ou ouvido. Os bebês e as crianças pequenas precisam de atenção especial dos pais ou dos responsáveis, que devem ter consciência desse ato. Por falta de vigilância adequada, crianças realizam a introdução dos corpos estranhos e os res-ponsáveis não percebem, vindo à criança a apresentar dores ou febre com o passar do tempo e é nesse momento que vão perceber a presença do corpo estranho.
Recentemente presenciei um caso de criança com um caroço de feijão, que estava brotando dentro do ouvido. Portanto, é ne-cessário sempre observar cautelosamente o que a criança está fazendo, com o que esta brincando e se esta mastigando ou colocan-do algo na boca, no ouvido ou nariz. Podem ser considerados corpos estranhos: peque-nas partículas de madeira, sementes, boli-nhas de papel, isopor, grampos, esponjas, areia, grãos, moedas, brinquedos e até mes-mo insetos. Pesquisas revelam que a princi-pal morte de crianças com menos de um ano é devido à aspiração de corpos estranhos, uma atitude que pode ser tranquilamente evitada, tendo o cuidado de não deixar moe-das, objetos pequenos ou outros atrativos ao alcance das crianças. Também ao alimentar crianças, os responsáveis devem reduzir ao máximo os pedaços de carnes ou alimentos, em virtude de engasgos ou obstrução.
Para os primeiros socorros em casos de corpos estranhos, em primeiro lugar, é pre-ciso manter a calma! Na boca, geralmente são pedaços de carnes ou objetos inalados. Neste caso a criança pode apresentar falta de oxigenação e asfixia (falta de ar), apre-sentando os sinais clássicos de engasgo: não fala, não tosse e não respira e pode le-var as mãos à garganta. O responsável deve utilizar a manobra chamada de Heimlich, se posicionando em pé por traz da criança, envolvendo a cintura da criança na altura do umbigo e realizando um rápido puxão para cima. Se o corpo estranho não sair, re-alize uma sequência de 4 puxões. Se for um bebê, segure-o com o abdome para baixo, apoiado no seu braço, e com a cabeça em posição mais baixa, mantendo firme a ca-beça segurando o queixo com a mão. Rea-lize cerca de 5 tapas nas costa do bebê para que o corpo estranho saia.
No ouvido, não tente retirar. Encami-nhe a criança para o hospital, para o aten-dimento especializado. No nariz, oriente a criança a respirar por uma narina e acal-mar a criança. Nos olhos, não deixe a crian-ça esfregar os olhos, lavando com água corrente. Em caso do corpo estranho não sair, cubra o olho com um pano ou pedaço de gaze e encaminhe a criança ao hospital. Corpos estranhos empalados, que são alo-jados em orifícios naturais, não devem ser retirados. Imobilize o objeto no local e pro-cure socorro médico. Nunca retire o corpo estranho, pois pode ocorrer hemorragia. Finalizando, as crianças merecem atenção muito especial. Portanto a prevenção sem-pre é a melhor opção. Mantenha-se atento ao cuidar de crianças e procure eliminar os riscos existentes no ambiente.
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Oficina sobre mudanças climáticasVários especialistas participaram de
uma oficina promovida pelo Con-sórcio Intermunicipal Lagos São
João (CILSJ) e pela ONG WWF-Brasil, no Hotel Fazenda Serra da Castelhana, no Palmital, em Saquarema. Com foco nas mudanças climáticas, a oficina reuniu 15 especialistas de vários setores, para traçar diagnósticos e detectar situações de risco ambiental. Na ocasião, foram apresenta-dos vários mapas da Bacia Hidrográfica Lagos São João, elaborados pela equipe do CILSJ. Na abertura do evento, sauda-ram os convidados o vice-presidente do Comitê da Bacia Lagos São João (CBHL-SJ), Carlos Gontijo, o secretário executivo do CILSJ, Mário Flávio Moreira e o secre-tário municipal de Meio Ambiente de Sa-quarema, Gilmar Magalhães.
Entre os participantes, estiveram pre-sentes o secretário municipal de Meio Ambiente de Arraial do Cabo, David Bar-reto, a geóloga Kátia Mansur, da UFRJ, o gerente do Serviço Florestal, Biodiversi-dade e Áreas Protegidas do INEA, Rodri-go Bacellar, a representante da Secretaria do Meio Ambiente do Acre, Vera Reis, a vice-presidente do INEA, Denise Ram-
O agente de saúde e redução de danos Marcelo Mourão, do Cit-tradeq (Centro de Tratamento e
Triagem dos Dependentes Químicos) e a bióloga Beatriz Vanacor, do Projeto Jar-dins de Itaúna, participaram do Brasil Surf Pró, em Búzios, etapa do Campeo-nato Brasileiro, para realizar atividades de replantio de mudas, palestras sobre motivação e autoestima, aulas de educa-ção ambiental e distribuição de preser-vativos, durante o campeonato. Esta é uma iniciativa saudável, que conta com o apoio dos organizadores, a Feserj e a Abrasp, e que já vem acontecendo em vários campeonatos regionais. Na foto, Marcelo, Beatriz e o ex-campeão brasilei-ro, o cearense Messias Félix, em Búzios.
baldi, o coordenador da Câmara Técnica de Pesca do CBHLSJ, Chico Pescador, o biólogo Daniel Buss, da Fiocruz, entre outros. Participaram da organização do evento as coordenadoras de programas
do CILSJ, Denise Penna e Natália Ribeiro, além da engenheira florestal e técnica de geoprocessamento Marília Salgado e ou-tros. Da WWF-Brasil, participaram Glau-co Kamura e Angelo Lima.
Grupo de especialistas que debateu as mudanças climáticas na região
Cittradeq e Jardins de Itaúna em Búzios
DULCE TUPY
Crime ambientalNinguém sabe explicar por que
a empresa Ampla, concessio-nária de serviços de energia,
cometeu um crime ambiental, cor-tando várias árvores na Rua Dr. Luiz Januário, quase em frente à Creche Escola Armando Gonçalves. Naquela rua, que desemboca no Largo da Igre-ja Matriz de Nossa Senhora de Naza-reth, no centro de Saquarema, os co-queiros enfeitavam a calçada e davam uma boa sombra no verão, para mo-radores e veranistas... O crime am-biental está previsto na Lei 9.605/98. Moradores, indignados, fizeram um abaixo assinado pedindo a aplicação das medidas legais cabíveis.
Agosto/20118 O SAQUÁ
Direção Pablo Rabello
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Desde de 1997
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Itaúna, o ponto gastronômico mais charmoso da cidade
Quer um almoço ou jantar esplen-doroso? Ou dar uma petiscada es-pecial? Itaúna é o
ideal, para os amantes da natu-reza e da boa gastronomia. Co-nhecida internacionalmente pe-los campeonatos de surf, a praia de Itaúna é um local de gente bonita. É o point mais charmoso de Saquarema, com opções de restaurantes, com muito bom gosto e preços acessíveis.
Pertinho do centro de Sa-quarema, é o bairro mais sofis-ticado do município, que recebe durante o ano inteiro o maior número de turistas que visitam a cidade. Atualmente, o local vem se destacando também pelos restaurantes e bistrôs, al-
guns tradicionais outros cheios de novidade, cuja fama ultra-passa os próprios limites do município. Não é raro encon-trar pessoas que vieram de lon-ge, atrás das delícias de Itaúna.
Bairro tranquilo, com se-gurança, belas casas, edifícios e mansões, Itaúna oferece ain-da estacionamento à vontade. Nos restaurantes, serviços de alta qualidade. Ir a Itaúna é um passeio, em cenários deslum-brantes e ar puro. É o espaço onde se encontram restauran-tes maravilhosos, que ofere-cem iguarias típicas da região: peixes e frutos do mar! Em ambientes agradáveis, pode-se apreciar a boa gastronomia, to-dos os dias da semana. E nada melhor que um momento agra-
dável, pertinho do mar... No aconchegante Le Bistrô,
o mais tradicional restaurante de Itaúna, há 16 anos no Guia Quatro Rodas, é possível sa-borear um bacalhau, seguido de vários tipos de sobremesas, doces portugueses e vinho do Porto. No Forno à Lenha, tam-bém um dos pioneiros no bair-ro, o ambiente é descontraído, com o conforto do ar condi-cionado e TV 29’; entrega em domicílio, pizzas, massas, car-nes e a especialidade da casa: galeto na brasa. No Esquina da Praia, o detalhe é a vista para a praia e para a famosa laje de Itaúna, em todo seu esplendor, saboreando moquecas e cal-deiradas; às segundas feiras, rodízio de churrasco e música
ao vivo, além da TV 29’. Já no Quiosque 12, pode-se degus-tar a internacional anchova na brasa, também em frente à pa-radisíaca paisagem da laje de Itaúna, entre outras delícias.
O Sol de Itaúna é muito confortável e aconchegante, com sua comida caseira, pizzas, massas e variados pratos à la carte. Na Casa da Praia, num ambiente tropicalíssimo, com decoração balinesa, frutos do mar, carnes e massas podem ser degustados em frente ao “point” das ondas, com som ambiente, aberto diariamen-te. O Latitude Bistrô, na Av. Oceânica, em frente à sede da Associação de Surfe, oferece refeições todos os dias para executivos e famílias, com op-
ção de curtir um lanche ou café com sotaque europeu, salgados, tortas e doces especiais. Na Ma-asai, outro pioneiro no bairro, o destaque são os frutos do mar, carnes e massas, com o charme da varanda de vidro, onde se avista a plenitude da praia e o cartão postal da cidade: a Igre-ja de Saquarema. Um luxo! No Pipico’s, outro “point” famoso e bem frequentado pelos turistas, moradores e atletas, há anos é servida aquela moqueca de ca-marão, com dois filés de namo-rado e muito marisco; além do strognoff de marisco, pargos e aipim, sob a brisa do mar.
Itaúna é simplesmente es-petacular, com essa variedade de restaurantes à prova de to-dos os gostos.
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Agosto/201110 O SAQUÁ
EDITAL DE CONVOCAÇÃOAssociação dos Pequenos Produtores Rurais de Saquarema – APROSA
Por este edital ficam convocados todos os produtores, sócios e membros da Di-retoria da APROSA a participarem da Assembleia Extraordinária que se realizará no dia 27 de agosto do presente ano, às 15 horas, na sede da APROSA, no Galpão do Pequeno Produtor Rural.
Pauta: 1) Reativação da Aprosa (comodato assinado); 2) merenda escolar; 3) eleição da nova diretoria; 4) assuntos gerais.
Conto com sua colaboração e na oportunidade, reiteram protestos de elevada estima e distinta consideração. Atenciosamente,
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Os atletas da Academia Gracie de Saquarema tiveram um ótimo desempenho na III Copa Helio
Gracie de jiu-jitsu, trazendo 19 meda-lhas para a cidade. Participaram do evento crianças de 7 a 18 anos. Os atle-
Cerca de 120 pilotos de parapen-te participaram do II Festival de Inverno de Sampaio Correa, que
reúne atletas de todo Estado no céu de Saquarema. Realizado na Serra do Ronca-dor, o campeonato deu uma premiação de R$ 600 para o campeão de cada uma das duas categoria (iniciantes e veteranos). No festival de Sampaio Correa, o vencedor é o piloto que voar o tempo mais próximo ao estipulado previamente por uma comis-
são. Houve ainda pontuação para os atle-tas que posaram mais próximo ao alvo.
A Serra do Roncador é uma reserva ecológica, com cachoeiras e trilhas, sen-do uma excelente opção para quem quer passar um dia cercado pela natureza. No local, há pousadas e restaurantes. Depois da provas, os pilotos confraternizaram numa festa junina na sede da Associação de Voo Livre de Sampaio Correa, no posto Texaco, na Rodovia Amaral Peixoto.
O sucesso da Escola de Dança Daumas Academia
Dia 23 de agosto a mãe de santo Dolores de Xangô vai promover mais uma Festa de Obaluaiê em
sua casa no Areal, em Saquarema. Consi-derado o orixá da cura, Obaluaiê é regen-te dos objetos que já tiveram vida, búzios, palhas e ossos. Associado ao mistério, à penumbra, ao mundo subterrâneo e aos processos de morte, doenças e epidemias, é também considerado o orixá da cura. Na liturgia da umbanda e do candomblé, Obaluaiê é homenagedo em agosto, com um banquete de comidas típicas, servi-das em folhas de mamona, com farta dis-tribuição de pipoca. Segundo a tradição afro-brasileira, é bom ter pipoca, sem sal, em casa, como elemento da cura promo-vida por Obaluaiê.
Festa de Obaluaiê no terreiro de Dolores de Xangô
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Campeonato de Parapente em Sampaio Correa
As novas vitórias do jiu-jitsu saquaremense
A Daumas Academia continua co-lhendo aplausos por onde dan-ça. Em junho, o Grupo Daumas apresentou-se no VIII Festival
Nacional de Dança de Cabo Frio, trazendo para Saquarema 7 troféus, entre 1º, 2º e 3º lugares. Os bailarinos Brayen Cathari-no, Bárbara Serra, Emily Amorim, Hanna de Carlo, Heloisa Helena, Ingrid Cunha, Ingrid Oliveira e Louisa Magalhães, as professoras e coreógrafas Biancha Lama-rão, Luna Rajha, Nilma Pedroso e Rita Daumas mereceram destaque.
Nos dias 29 e 30 de julho, a Daumas abriu as portas para as oficinas de dan-ça trazidas do Rio de Janeiro pela coor-denadora da Escola Técnica de Dança, professora Rosane Campello, junto com os professores Bruna Campello, Luciana Carnout, Philipe Tocci, Rita Daumas e Biancha Lamarão. Foi um encontro de 23 bailarinos, com troca de informações, conhecimentos e amizades. Foi tal a im-portância das Oficinas que em Janeiro de 2012 serão feitas mais oficinas.
Em setembro, dias 10 e 11, a Daumas
Academia vai se apresentar no Teatro Municipal de Petrópolis, o Teatro Dom Pedro, durante o XX Concurso Nacional de Dança de Petrópolis, com as coreogra-fias de Márius Petipá (ballet de repertó-rio), Rita Daumas (ballet teatro) e Bian-cha Lamarão (jazz dance). Com certeza o Grupo Daumas voltará com mais uma gama de aprendizado e, provavelmente, novos troféus.
A mestre de balé , Rita Daumas, com seus alunos e alunas, posando
no cartão postal de Saquarema
tas contaram com o Apoio do vereador Rafael Pinheiro e da prefeitura Munici-pal de Saquarema que cederam um ôni-bus para o transporte dos atletas até o Rio de Janeiro. O apoio do comércio lo-cal também ajudou muito, pois alguns atletas contaram com o patrocínio do Clube de Tiro de Saquarema, da Sanfer, da Drogaria do Sol, Mar e Lagoa, do Co-légio SEI e do Curso CDF.
Adeptos da prática esportiva, do estilo de vida saudável, da disciplina e determinação que a luta promove, os alunos foram treinados pela professora Deborah Cocchiarale e pelo professor Luiz Fernando (Vento Sul), treinador também da campeã Beatriz Mesquita, que acaba de vencer o campeonato Rio Open Internacional de Jiu-Jitsu nas ca-tegorias médio e absoluto. Beatriz foi o grande destaque da competição.
Beatriz Mesquita
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A mãe de santo Dolores, com a coroa e as machadinhas de Xangô
Agosto/2011 11O SAQUÁ
Futebol CompactoGilson Gomes*
Barroso campeão na raça e superação
Cotado no início como a quarta força do campeonato, atrás do Boquei-rão, Treze e Bonsucesso, clubes
que investiram em jogadores de outros municípios, o Barroso valorizou a prata da casa e surpreendeu seus adversários. A decisão do título foi durante uma partida realizada no estádio Domingos dos San-tos, no Porto da Roça. Sabendo de suas limitações e reconhecendo que enfren-taria uma equipe superior tecnicamente, armou-se na intermediária esperando que o adversário tomasse a iniciativa de ataque e com isso sairia no contra-ataque. O Bonsucesso caiu na armadilha e o time do Jardim transformou os contra-ataques em 2 gols, por intermédio de Márcio e Kiel. Com este placar favorável, a equipe dirigida por Hélio Sapo, com auxilio do Maurício, depois de 8 anos volta a con-quistar um título, já que o último foi a taça Cidade de Saquarema.
O título Raça e Superação é uma re-ferência aos jogadores que, mesmo con-tundidos, foram grandes atletas no cam-peonato: os zagueiros Zezinho e Judir, o lateral Bibil, o atacante Márcio, o goleiro Claudius – que jogou duas partidas deci-sivas com um dedo da mão fraturado – e os irmãos Pedro e Manoel Chigogo. Fize-
ram parte do elenco, os atletas: Bacural, Wilson, Arnaldinho, Edvaldo, Márcio, Wllisses, André, Tucano, Jadir, Dorinho, Gilmar, Kiel, Edilson, Hair, Chico, Edu-ardo, Almir Aristides, Vargas, Totonho e Rodolfo.
Assim que terminou a partida, houve a cerimônia de premiação, com entrega ao capitão do Barroso do troféu Domin-gos Alves dos Santos, ex-patrono do Por-to da Roça; ao capitão do Bonsucesso foi entregue o troféu Gilson Gomes; ao presi-dente do Lagoinha, Renato Doripe, o tro-féu Irineu Catharino e ao representante do Boqueirão, a chuteira de ouro, ao ar-tilheiro Alexandre, que assinalou 22 gols no certame. Logo após a volta olímpica, dirigentes, torcedores e atletas do Bar-roso foram comemorar no quiosque São Pedro. Os dirigentes do clube afirmaram que haverá também uma comemoração no Jardim para premiar o campeão Bar-roso, o Lagoinha, campeão de disciplina, o artilheiro Alexandre, do Boqueirão, Ewaldo Carvalho, melhor árbitro, o Bo-queirão pelo melhor ataque, o Treze pela melhor defesa, e Hélio Sapo, melhor téc-nico. Os craques do campeonato foram: Alexandre do Boqueirão, Bacural do Bar-roso e Zé Carlinhos do Bonsucesso.
*Presidente da LISCA – Liga Saquaremense de Clubes Avulsos
No Campeonato promovido pela Lisca, o Barroso sagrou-se campeão, mostrando o melhor do futebol no torneio
Copa do Mundo começa no Brasil com audiência de
500 milhões de pessoasMarcelo Vignoli
Um grande evento na Marina da Glória, que custou R$ 30 milhões, divididos entre o governo do Estado e a pre-
feitura do Rio, deu o pontapé inicial da Copa do Mundo de 2014 no Brasil com o sorteio dos grupos de cada continente para as eliminatórias, transmitido para 208 países e audiência estimada em 500 milhões de pessoas. Como anfitrião, o Brasil já está classificado sem precisar disputar com 165 países as outras 31 vagas. Sem o Brasil e sem o sorteio de grupos, o continente sul-americano terá nove seleções disputando as vagas pelo formato de pontos corridos, em jogos de ida e volta, no período de 7 de outubro de 2011 a 15 de outubro de 2013. Os qua-tro primeiros colocados garantem vaga na Copa de 2014 e o quinto vai para a repescagem, disputando a vaga com o quinto colocado na Ásia.
O fato do Brasil já estar classificado para a Copa sem precisar jogar as elimi-natórias dá uma sensação de privilégio, o
que sempre acontece com o país sede da maior competição do futebol mundial. Mas, na realidade, esse privilégio acaba sendo um desafio, principalmente no caso de um país como o Brasil, que vive uma época em que é necessária a renovação do time que, na última Copa, já apresenta-va uma média de idade acima da ideal. A coincidência da renovação com a dispen-sa de participar das eliminatórias compli-ca porque perdemos a oportunidade de amadurecer a “garotada” com a experiên-cia em competições internacionais. Elas serão substituídas por amistosos, muitos diante de adversários inexpressivos. Sem falar que amistoso é muito mais treino do que jogo. Como já dizia o campeão mun-dial Didi, “jogo é jogo, treino é treino”.
Com a derrota, agora, para a Alema-nha (3 x 2), Mano Menezes mantém o je-jum de vitória sobre adversários fortes. Antes, já fôra derrotado por 1x0 diante da Argentina e da França e empatou com a Holanda em 0 x 0. Essa nova derrota aumenta a pressão sobre Mano Menezes, mas o presidente da CBF, Ricardo Teixei-ra, já garantiu a permanência do técnico, que não convenceu.
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A quadra de grama sintética Vítor Sebastião de Assis, em Jaconé, foi inaugurada, com grande presença dos mora-
dores do bairro e show da banda Irmãs Dias. A prefeita Franciane Motta deu o pontapé inicial na partida de futebol en-tre meninos do projeto Suderj Rio 2016, que atende a mais de 100 crianças do bairro, numa parceria da Prefeitura e Governo do Estado.
“É um prazer entregar essa obra para Jaconé, que tem até time de futebol femi-nino. Uma pena é não poder fazer tudo que gostaríamos, ao mesmo tempo, mas vamos trazer mais melhorias para o bair-ro, como a ampliação da Escola Munici-pal Ismênia Barros Barroso e a constru-ção de uma praça”, disse a prefeita, que também lembrou o mutirão de limpeza que está sendo realizado pela Subsecre-taria de Transportes e Serviços Públicos. “Estamos com mais de 30 homens tra-balhando na limpeza e manutenção das ruas, como podas de árvores e ilumina-ção. Só sairemos daqui quando tudo esti-
ver pronto”, ressaltou Franciane.Localizada na rua 17, entre as ruas
85 e 86, a quadra esportiva foi batizada em homenagem ao aluno da 3ª série da escola Ismênia, que faleceu há um ano e meio por problemas de saúde. Os pais do menino estavam presentes e ficaram emocionados”. Meu filho adorava futebol e essa homenagem fará com que o Vítor seja lembrando para sempre”, afirmou o pai, Paulo Assis, o Paulinho do Som.
A quadra de Jaconé foi uma gran-de conquista dos moradores, entre eles Alex, que organizava torneios de futebol no campinho que havia no local. Outro incentivador de esportes no bairro é o Vander, ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, esposo da Adriana, administradora do Posto de Saúde do bairro.
Maior quadra do município, a qua-dra de grama sintética de Jaconé permi-te partidas com até 9 jogadores em cada time. Também foram instalados no local brinquedos para as crianças, como gan-gorras e balanços.
Inaugurada quadra de grama sintética em Jaconé
Lulemar, 20 anosUma das maiores lojas de material
de construção, a Lulemar, está fa-zendo 20 anos, em Jaconé, onde
os empresários José Mauro e Márcia pro-moveram uma festa para seus clientes, com banda de música, brincadeiras, salga-dos, doces, bolo e refrigerante. Com o slo-gan “Construindo Amigos”, o casal prima pelo atendimento, numa loja que oferece tudo para a obra, do telhado à fundação.
Agosto/201112 O SAQUÁ
Plantão de PolíciaAG Marinho*
Mais casos de polícia no nosso site: www.osaqua.com.br – Endereço direto: www.osaqua.com.br/s/plantao-de-policia/
*AG Marinho é jornalista e poeta. Email: [email protected]
O pau do casamenteiro
A discórdia começou no mato onde se embrenharam para cortar o pau de Santo Antô-nio. Uns achavam que de-veria ser fino e comprido,
outros protestaram porque queriam com-prido e grosso. A turma do pau fino alegou ser mais fácil para levantar e cravar no buraco, enquanto a turma contrária, além de afirmar que os devotos sempre prefe-riram um bem grosso, diziam ser melhor pra se divertir quando bem lambuzado de sebo. No final da tarde chegaram a um acordo e saíram do mato segurando o pau do santo, que não era nem grosso e nem tão fino, mas, no item tamanho, era um pauzão de fazer inveja e dar água na boca. Colorido e com a cabeça enfeitada, o pau do casamenteiro saiu em procissão e foi cravado no buraco enquanto era reveren-ciado pelos devotos, sendo fartamente aplaudido e provocando grande euforia nos participantes da festa.
O guardião da estaca, segurando uma trombeta e com uniforme de corneteiro, proibiu uma senhora de pagar a promes-sa de pendurar muitos balões coloridos dando beijos no pau enterrado e, após um longo bate-boca, permitiu que ape-nas duas bolas fossem colocadas no pé da estaca. Achando que desta forma a promessa não seria cumprida, o marido da prometedora encheu o trombeteiro de porradas e, por diversas vezes, socou a boca do guardião no pau de Santo An-tônio que, todo ensangüentado, balançou, mas não caiu, enquanto voava dentes em cima do povo que se arregaçava na dança da quadrilha. Um grupo de moças, proibi-das de arrancar a casca do pau pra fazer chá de pega-macho, também entrou na briga e sapecaram o cacete no corneteiro. A polícia chegou e o guardião, com a boca esgramelada, foi levado para o hospital, enquanto as brigonas continuavam ca-çando marido na festa do santo.
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Lascada no enterroO enterro de Balaco, morador de rua
que vivia cercado de vira-latas, foi acom-panhado por 5 pessoas e 17 cachorros soltando uivos e latidos. Lenícia, mãe do defunto, que carregava um bouquet de tiririca do brejo, ficou irritada com a barulheira, desmanchou o enfeite e de-sancou o cacete na cachorrada que ficou toda furada com os espinhos. Nelau e seu filho, ambos sem teto, amigos do de cujos e dos animais e que ajudavam a carregar o ataúde de fabricação caseira, não gosta-ram da reação da velha e soltaram as alças do caixão, que bateu no chão e se espa-tifou no meio da rua. Quando viu o ex- dono e atual defunto caído na estrada, a cachorrada aos pulos de alegria e arrom-bada de satisfação partiu pra cima e ba-bou o cadáver na lambida, arreganhando os dentes e ameaçando quem tentava se aproximar. Quando Eulázio chegou com martelo e prego pra consertar os estragos, uma cachorra chamada xereca, sapecou uma dentada na bunda do carpinteiro, mas em troca levou uma martelada na cabeça e caiu desacordada. Em defesa do animal Nelau passou a mão num pedaço do caixão e entabuou a cara do carpintei-ro. Xingado por Lenícia, usando a mesma lasca de madeira, lascou na porrada a ge-nitora do defunto. A vizinhança apartou a briga. O defunto voltou pra casa e no dia seguinte o corpo de Balaco foi levado para o cemitério num caminhão de mudanças para ser sepultado.
Surpresa do cornoO pai é torcedor fanático, empre-
sário, ex-jogador de futebol da seleção municipal, ponta esquerda do veterano, grosso, mal educado, mas perdidamen-te apaixonado pela jovem amante com a qual mantém uma relação secreta e que cobria de presentes caros. O filho Alex, universitário e excelente aluno, dotado de rara inteligência, é um virtuoso e precoce pianista clássico que abomina qualquer tipo de competição esportiva, exercícios físicos, brigas, palavrões, drogas, jamais soltou pipa, nunca sentou com as pernas arreganhadas e acha ridículo enfiar a mão dentro das calças pra ajeitar e dar aquela coçada básica no bigurrilho. As ofensas do pai para o filho eram diárias e na última chamou Alex de boiola, de traveco perver-tido e de biba de operário de obra. Como sempre, nenhuma resposta. Enfurecido se disse incapaz de continuar morando sob mesmo teto com o filho, que classi-ficou como um desnaturado homossexu-al, e a esposa indesejada pela qual já não nutria qualquer sentimento. Ao tentar se instalar na bela e confortável casa que deu à amante foi por ela impedido. Recusado, foi informado da paixão da amante por outro homem, com o qual há dois anos mantém relação amorosa, de quem está grávida de gêmeos e com quem em bre-ve vai se casar. Alex confirmou a relação amorosa e íntima que tem com a amante do pai. Os papéis para o casamento estão em andamento no cartório.
Francisco José Amorim, de advogado a historiador
O ex-vereador José Carlos Amo-rim, mais conhecido como Ze-zinho Amorim, ex-presidente da Câmara Municipal e atual
secretário de Promoção Social é de uma família tradicional do município. Criado em Bacaxá, desde pequeno, sempre gos-tou de história, mas o trabalho no Rio acabou adiando por muito tempo a voca-
ção. Trabalhando em financeiras, tornou--se advogado, gerente do Itaú, mas nunca deixou de sonhar com o curso de história da UFF, Universidade Federal Fluminen-se, instituição de referência na América Latina.
“Foi difícil o vestibular com as ativida-des políticas e administrativas que eu ti-nha aqui em Saquarema”, conta Zezinho.
“Na prova de redação, caiu o tema Violência no Fu-tebol e eu me inspirei nas crônicas de João Saldanha; me dei bem”, explica o mais novo professor de história da cidade. Agora com dois diplomas, o de licenciatura plena e o de bacharelado, Zezinho até se diverte lem-brando os tempos em que tinha que trancar matrí-cula, para fazer campanha eleitoral. A monografia de conclusão do curso de his-tória foi mais uma paixão:
as Câmaras Municipais do Brasil, com ên-fase na de Saquarema.
“Para minha surpresa, não havia nada escrito sobre a Câmara Municipal de Sa-quarema, o que me obrigou a fazer pes-quisa em fontes primárias, principalmen-te no Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, em Botafogo”, fala Zezinho, agora disposto a escrever um livro sobre o assunto. Mas o projeto ainda está longe de ser concretizado.
“As atividades na secretaria de Pro-moção Social não me permitem tempo suficiente para escrever um livro sobre a Câmara Municipal de Saquarema, mas já tenho vários documentos históricos, como a cópia da Ata de Posse dos primei-ros vereadores, que foi em novembro de 1841, numa sessão presidida pelo presi-dente da Câmara Municipal de Maricá”, revela o historiador. Feliz com sua forma-tura, Zezinho diz que está seguindo o con-selho do deputado Paulo Melo, quando recomenda uma capacitação permanen-te dos saquaremenses, para que tenham cada vez mais condições de atuar na ad-ministração pública municipal. Uma lição que aprendeu com o amigo e que agora pode servir como exemplo.
Zezinho sempre foi apaixonado pela História
ELEIÇÃODia 11 de setembro, do-
mingo, haverá eleição para Diretoria do Corinthians Futebol Clube, em sua sede na Estrada Latino Melo s/ nº, das 8 às 12 horas.
Fernando – presidente
DULCE TUPY
Agosto/2011 13O SAQUÁ
Feira Agrícola no centro de SaquaremaA I Feira de Agricultura Familiar
de Saquarema reuniu agricul-tores, pescadores e artesões no Centro da Vila, ao lado da Praça
Oscar de Macedo Soares, mais conhecida como Praça do Artesanato, com objetivo de divulgar produtos agrícolas e oriundos da pesca, incrementando o agronegó-cio no município. Para isso, o secretário municipal de Agricultura, Abastecimento e Pesca – Elzo Silveira, o Elzinho – e o vice- prefeito e secretário de saúde Amil-car Ferreira, tomaram um típico café da
Colônia Z-24 combate pesca ilegalA Colônia de Pesca-
dores Z-24, em par-ceria com a Policia
Florestal, apreendeu 12 kg de camarão miúdos, por te-rem sido pescados de uma forma ilícita. A prática de pesca ilegal é cometida por pessoas, que utilizam ins-trumentos proibidos para realizar a captura de peixes, camarão e outras espécies, em lagoas e praias do muni-cípio. De acordo com o de-creto do IBAMA, é proibida a pesca na Lagoa de Saqua-rema, com o uso de redes de arrasto e de Troia.
“A pesca com arrastão não mata só camarão; ela mata também todos os tipos de espé-cies, desde miúdas até grandes, além de prejudicar o ecossistema, pois a rede revira o fundo da lagoa, matando até a vegetação aquática”, explica Matheus
manhã da roça com 25 produtores locais, na manhã do sábado.
“Além da divulgação dos produtos, nosso maior interesse é promover a inte-gração entre o pequeno produtor, o poder público e a população”, ressaltou Elzinho.
Mudas e sementes, banana, coco, ai-pim, laranja, acerola e doces em compota, embutidos de peixes e artesanato local fo-ram alguns dos produtos oferecidos.
“Somos novos na cidade e a feira é uma oportunidade de conhecermos outros produtores locais”, comemorou
Luiz Gomes, que há um ano e meio tem uma ranicultura no Rio Mole.
Outra expositora que apro-vou a realização do evento foi
Noelícia Santamarinha, que faz doces ca-seiros, em Itaúna.
“Meu próximo passo será trabalhar somente com produtos orgânicos”, pla-neja.
Representantes da Cobepps, Coopera-tiva de Beneficamento do Pescado de Sa-quarema, também levaram seus produtos para a feira, assim como hortos e o charme do artesanato rústico de Mombaça, feito com taboa. As duplas sertanejas Gabriel e Clerinston e Dionei e Marcio fizeram o público dançar e se divertir até tarde da noite. O evento, uma parceria da Prefeitu-ra de Saquarema com a Emater-Rio, tam-bém ofereceu palestras sobre Produção, Manejo e Desenvolvimento da Agricultura de Saquarema, além de Agronegócio.
Alves, presidente da Colônia, que está fiscalizando a pesca na Lagoa de Saquare-ma há 5 meses e, nesse curto tempo, teve como resultado a diminuição da pesca ilegal. Segundo Matheus, a fiscalização
só está sendo possível, gra-ças ao empenho e dedicação da prefeita Franciane Motta, que possibilitou que fosse estruturada uma equipe de fiscalização especializada no município.
“Não estamos aqui para intervir no trabalho dos pes-cadores, mas sim dos pre-dadores”, explica Matheus, que também participa do monitoramento da Lagoa de Saquarema, junto com a equipe do Consórcio Inter-municipal Lagos São João, coordenada pelo Chico Pes-cador, coordenador da Câ-mara Técnica de Pesca do Comitê de Bacia Lagos São
João, do qual Saquarema faz parte.Mais informações: de segunda à
sexta, de 8h às 16h, na Rua Visconde de Baependi 137, Areal. Telefones: (22) 2651-2790 / (22) 9712-8563 (Matheus).
O secretário Elzinho, ao lado do supervisor da Emater, João Batista.
Ao lado, Pedro, da Associação de Pequenos Produtores Rurais, com as suas deliciosas bananas. Acima, rãs. E, à direita, uma artesã de Mombaça tecendo esteira com taboa
Batalhão Florestal, fiscais municipais e membros da Colônia
Produtores Rurais
A secretaria municipal de Agri-cultura, Abastecimento e Pes-ca está promovendo capaci-
tação para os produtores rurais. Dia 19/08 será realizado mais um Dia do Burro, quando veterinários e outros profissionais vão aos sítios, para en-sinarem os produtores cuidados com os animais, incluindo vacinação. Dia 25/08, haverá o curso da Goiaba à Goiabada para 15 agricultores que tenham sítio, quando será ensinado desde a plantação até a produção do doce, que será comprado pela Fábri-ca Vovó Mãezinha, em Sampaio Cor-reia. A Secretaria dará as mudas. E dias 30 e 31/08 e 1/09, curso de Api-cultura com turma para 25 integran-tes. A parte teórica será oferecida na sede da Secretaria de Promoção Social, em Bacaxá, e a prática num sítio. As inscrições poderão ser feitas na Rodovia Amaral Peixoto, km 55, Sampaio Correa.
PescadoresRealizou-se na Colônia de Pes-
cadores Z-24 uma reunião para debater vários assuntos
de interesse dos pescadores, entre eles o Pronaf, linha de crédito do Banco do Brasil. Na reunião, a pre-sença do gerente do Banco do Brasil, Sued e da bióloga Beatriz Vanacor, que vem trabalhando no monitora-mento da Lagoa de Saquarema, junto com o presidente da Colônia de Pes-cadores, Matheus, promovido pelo Comitê de Bacia Lagos São João.
FOTO
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Agosto/201114 O SAQUÁ
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Benefícios para Saquarema
Ir à Brasília é sempre para trabalhar. E, desta vez, não foi diferente. Estive na capital política do país, no final de junho, no gabinete do deputado
federal Marcelo Matos, que muito tem feito pelo município de Saquarema. Em abril, o deputado Marcelo Matos solici-tou ao ministro dos Esportes, Orlando Silva, a inclusão de vários municípios do Estado do Rio de Janeiro, no Programa Segundo Tempo, voltado para a prática esportiva de crianças e adolescentes. A solicitação foi para os seguintes muni-cípios: Angra dos Reis, Arraial do Cabo, Guapimirim, Mangaratiba, Santa Maria
de Madalena, São João de Meriti, Tere-sópolis e Saquarema.
O mesmo deputado também proto-colou outro pedido ao ministro do Tra-balho, Carlos Lupi, solicitando cursos de qualificação profissional para Saquarema, “contribuindo para o aumento da proba-bilidade de obtenção de emprego e traba-lho, além da inclusão social, redução da pobreza, combate à discriminação e dimi-nuição da vulnerabilidade da população”, argumentou em seu ofício Marcelo Matos.
Esse é o tipo de parceria construtiva para nós, cidadãos saquaremenses, que ansiamos por melhores dias para nosso povo. Neste sentido, fui a Brasília para acompanhar de perto o processo que tramita nesses ministérios, assim como agradecer ao deputado Marcelo Matos, que nos apoiou no nosso intento de tra-zer para o município programas federais aos quais nós temos direito. Foi mais um passo afirmativo para todos nós. Espero em breve estar saudando a inauguração dessas duas iniciativas.
Deputado Federal Marcelo Matos, deputado federal Marco Maia, presidente da Câmara Federal, e vereador Rafael Pinheiro, em Brasília
2º Canta Saquá encantou o públicoUm fim de semana diferente na
Praça Oscar de Macedo Soares, no Centro de Saquarema, foi o
2º Canta Saquá – Festival de Corais de Saquarema. Promovido pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura, o even-to apresentou corais convidados, além do Coral Escola que Canta, só de meninas e adolescentes, da Escola Municipal Presi-dente Castelo Branco, do Boqueirão. Or-ganizado pela professora Sandra, diretora da escola, e pelo maestro Moisés Santos, o festival foi mais um evento de sucesso da Prefeitura Municipal, que reuniu um grande público apesar do frio.
O coral anfitrião, Escola que Canta, emocionou a todos os presentes
AG
NE
LO
AniversariantesAnna Beatriz Serafim Ramalho, filha do Hailson e Bia, comemorou 17 anos, cercada pela família e amigos, em meio à correria do vestibular para medicina.
Uma feijoada na casa da Yara, do Bloco Sambaqui em Jaconé, homenageou os 70 anos do irmão Sérgio, generosamente comemorados junto com a esposa Sandra e a amiga Celia, esposa do Célio, o grande violonista, amigo da família. O almoço no jardim reuniu filhos, noras e genros, sobrinhos e netos.
Parabéns ao Jean Carlos,
atendente do gabinete da prefeita Franciane Motta, que
recebe a todos com paciência,
delicadeza e simpatia.
Agosto/2011 15O SAQUÁ
Cultura é notíciaBeatriz Dutra*
*Poeta, “Cidadã Saquaremense” e membro da Academia de Letras Rio – Cidade Maravilhosa
Perplexidade
Dói no coração e chora a alma ao tomar conhecimento das notícias de desalento, desencanto e deses-
perança dos gregos com a crise financeira da Grécia atual. Com o desemprego atin-gindo mais de 40% dos jovens e a sobera-nia do país ameaçada, é inacreditável que o “berço da civilização ocidental” tenha chegado hoje a esse triste patamar.
Curiosamente, relia O Minotauro de Monteiro Lobato, com as deliciosas aven-turas da turma do “Sítio do Picapau Ama-relo” à Grécia antiga (Hélade), quando as surpreendentes notícias da crise grega estavam em manchete nos jornais, na TV e na Internet.
Dizia-nos o mestre Lobato que “a im-portância dum país não depende do ta-manho territorial, nem do número de ha-bitantes. Depende da qualidade do povo. Pequenina foi a Grécia em tamanho – e tornou-se o maior povo da Antiguidade pelo brilho da inteligência e pelas reali-zações artísticas”.
E continua Lobato: “A Grécia está no nosso idioma, no nosso pensamento, na nossa arte, na nossa alma: somos muito mais filhos da Grécia do que de qualquer outro país”.
“A Grécia, meus filhos, foi o “SÍTIO DO PICAPAU AMARELO da Antiguida-de, foi a terra da Imaginação às soltas. Por isso floresceu como um pé de Ipê. (...) A vida lá era um prazer (...). O prazer de sonhar e criar a verdade e a beleza. Nun-ca houve no mundo tão intensa produção de beleza como na Grécia”.
Pois é. Diante disso, uma pergunta não sai da minha cabeça: como um país com tanta experiência histórica, tanta sa-bedoria, tanto conhecimento, de passado tão reluzente permitiu-se chegar a situa-ção financeira tão calamitosa?
Como um país em que um dos seus pilares de sabedoria é a “BUSCA DA EX-CELÊNCIA”: “Procure ser hoje melhor do que foi ontem e, amanhã, melhor do que foi hoje” – pode ter chegado ao ponto que chegou?
Esperançosamente, deixo no ar os versos do poeta grego Píndaro, para ho-menagear um vencedor de uma corrida de bigas em Delfos: “Humilde quando a hu-manidade é necessária / orgulhoso quan-do o orgulho permite / servirei ao destino que preocupa minha mente / honrando-o com todas as minhas forças”.
Que assim seja.
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A Maçonaria para o terceiro milênio, ou melhor, para o seu início, pois seria absurda pretensão tentar-se
adivinhar o que se passará em todo o sécu-lo seguinte, a MAÇONARIA, repito, deve modificar o seu modelo de trabalho nas LOJAS. Em duas horas, apenas, não pode-remos tratar, condignamente, dos inúme-ros problemas que nos cercam e de tantas obrigações burocráticas. Devemos rever o (modo de leitura de ATAS), da leitura dos expedientes, da circulação do saco de pro-postas e informações, do uso da palavra a bem da Ordem em Geral e do Quadro em particular, por exemplo. Há formas possí-veis de fazê-lo, com plena liberdade de co-municação e expressão. Inclusive, algumas dessas medidas já vêm sendo praticadas em algumas sessões maçônicas. Precisa-mos nos desdobrar e não ficarmos satis-feitos com uma sessão semanal e, quase sempre formal. PRECISAMOS NOS DAR MAIS À MAÇONARIA. Juramos servi-la. Se não nos atualizarmos com a problemá-tica do mundo moderno, ficaremos, para sempre, comentando o passado. Em breve nos tornaremos uma instituição obsoleta, anacrônica e meramente folclórica. Te-nho certeza de que nenhum maçom dese-ja esse destino para nossa Ordem. A vida é evolução e nós não poderemos manter, impunemente,a mesma rotina de trabalho que nos acompanhou-e nos foi útil – há séculos. É chegado, porém, o momento de evoluir ou decair. Repito sem pretensões
proféticas, mas baseado nas minhas cons-tantes e honestas observações, que, ou tra-balhamos mais, vivemos mais intensamente cada dia na MAÇONARIA, definindo nosso posicionamento no mundo atual, ou nos tornaremos, inevitavelmente, inexoravel-mente, uma instituição OBSOLETA, ANA-CRONICA, E FOLCLORICA.
2 – A MAÇONARIA NO BRASILHá muita controvérsia sobre o momen-
to e o local em que a maçonaria, como a conhecemos hoje, chegou ao Brasil. Não é este,inclusive,o instante de comentá- lo. O fato importante é que ela foi difun-dida entre nós e foi atuante em todos os grandes acontecimentos políticos e sociais no Brasil desde a ocupação da terra até o século XIX. A “Conjuração Mineira’’, a “In-dependência’’ a “Libertação dos Escravos’’, a “República’’ são títulos indispensáveis em qualquer relato da participação maçô-nica em nosso país. Foram realizados por homens como nós. Alguns ocupavam ele-vados postos de comando e decisão e não tergiversaram em cumprir o seu juramento de lutar, em todos os campos, contra o que era aceito pelos maçons de então, como um erro a ser corrigido. Não se intimida-ram contra o risco de lutar para fazerem triunfar os seus ideais, mesmo contra as autoridades legitimamente constituídas, quando se fizesse necessário. Hoje, nós os louvamos, sentimos orgulho de suas ações, mas não os imitamos. Mudou a Maçonaria, ou mudamos nós?
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