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OAC (OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA) Professor PDE: LUÍS GOLENIA Conteúdo Estruturante: RELAÇÕES DE TRABALHO Título: Relações entre trabalho e consumo na sociedade industrial. Disciplina: História Colégio Estadual Barão do Cerro Azul, Ensino Fundamental, Médio e Normal. Cruz Machado. PR. PROBLEMATIZAÇÃO DO CONTEÚDO O mundo moderno oferece ao indivíduo uma ampla variedade de produtos que os seduzem e enfeitiçam, levando-os ao consumo exagerado, que aliado ao excesso de informações sem a devida análise crítica os tornam consumidores passivos. A produção em larga escala produz o aumento da oferta de produtos. As empresas de propaganda se encarregam de transformá-los em algo que de alguma maneira torna-se gênero de primeira necessidade, criando consumidores alienados e ampliando o consumo desenfreado. Os consumidores se convencem facilmente em adquirir o produto top de linha que o mercado está lançando, sob pena de ficarem desatualizados, mas, muitas vezes se esquecem ou desconhecem as reais intenções do mercado e da verdadeira finalidade do trabalho de produzir. Porém, esse processo de produção em larga escala não é novidade. É uma atividade que iniciou e se popularizou na Inglaterra a partir da segunda metade do século XVIII, em que o trabalho artesanal foi dando espaço à maquinofatura. Com a utilização da máquina para realizar as tarefas a produção se intensificou, diminuindo o tempo de produção das mercadorias e aumentando a quantidade dos produtos produzidos. O conseqüente aumento da produção fez com que o preço diminuísse facilitando a venda dos bens. Com uma venda maior, houve aquecimento no mercado e uma necessidade de produção ainda maior. A partir do momento que a produção aumentava, as fábricas se tornavam maiores, mais diversificadas e com equipamentos melhores e capazes de produzir mais com melhor qualidade e diversificação. Na medida em que as fábricas crescem, para suas proximidades são atraídas inúmeras pessoas que buscam prosperidade. Com o passar do tempo, as fábricas não conseguem absorver toda a mão-de-obra e essa multidão de pessoas se sujeita a trabalhar em longas jornadas diárias, recebendo baixos salários. Há então a formação de um grande número de desempregados que irão se empilhar em cortiços ou casebres nas proximidades das fábricas. As cidades crescem rapidamente.

OAC (OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA) Professor … · professor, estimulando uma pesquisa inicial sobre o assunto e disponibilizando links sobre o mesmo, para consulta orientada

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OAC (OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA)

Professor PDE: LUÍS GOLENIA

Conteúdo Estruturante: RELAÇÕES DE TRABALHO

Título: Relações entre trabalho e consumo na sociedade industrial.

Disciplina: História

Colégio Estadual Barão do Cerro Azul, Ensino Fundamental, Médio e Normal. Cruz Machado. PR.

PROBLEMATIZAÇÃO DO CONTEÚDO

O mundo moderno oferece ao indivíduo uma ampla variedade de produtos que os seduzem e enfeitiçam, levando-os ao consumo exagerado, que aliado ao excesso de informações sem a devida análise crítica os tornam consumidores passivos.

A produção em larga escala produz o aumento da oferta de produtos. As empresas de propaganda se encarregam de transformá-los em algo que de alguma maneira torna-se gênero de primeira necessidade, criando consumidores alienados e ampliando o consumo desenfreado. Os consumidores se convencem facilmente em adquirir o produto top de linha que o mercado está lançando, sob pena de ficarem desatualizados, mas, muitas vezes se esquecem ou desconhecem as reais intenções do mercado e da verdadeira finalidade do trabalho de produzir.

Porém, esse processo de produção em larga escala não é novidade. É uma atividade que iniciou e se popularizou na Inglaterra a partir da segunda metade do século XVIII, em que o trabalho artesanal foi dando espaço à maquinofatura.

Com a utilização da máquina para realizar as tarefas a produção se intensificou, diminuindo o tempo de produção das mercadorias e aumentando a quantidade dos produtos produzidos. O conseqüente aumento da produção fez com que o preço diminuísse facilitando a venda dos bens. Com uma venda maior, houve aquecimento no mercado e uma necessidade de produção ainda maior.

A partir do momento que a produção aumentava, as fábricas se tornavam maiores, mais diversificadas e com equipamentos melhores e capazes de produzir mais com melhor qualidade e diversificação.

Na medida em que as fábricas crescem, para suas proximidades são atraídas inúmeras pessoas que buscam prosperidade. Com o passar do tempo, as fábricas não conseguem absorver toda a mão-de-obra e essa multidão de pessoas se sujeita a trabalhar em longas jornadas diárias, recebendo baixos salários. Há então a formação de um grande número de desempregados que irão se empilhar em cortiços ou casebres nas proximidades das fábricas. As cidades crescem rapidamente.

A grande produção requer melhoria nas condições de transporte e então novos e eficientes meios de transporte são desenvolvidos para atender a demanda do progresso.

O progresso se alastra da Inglaterra para os demais países da Europa. Cruza o Atlântico e chega aos EUA, aumentando sua rivalidade com sua ex metrópole. A concorrência aumenta e com ela a diversificação.

Com o passar dos anos a industrialização está presente em quase todos os cantos do mundo, então, acirra-se a guerra pelo mercado consumidor. Criam-se as grandes multinacionais capazes de explorar mais, com maior facilidade e rentabilidade.

O capital ultrapassa fronteiras, rompe limites e não respeita mercados. Nesta busca por novos mercados, a diversificação é incrementada para liquidar a concorrência. Os recursos tecnológicos são desenvolvidos e oferecem produtos sem precedentes, cada vez melhores e com mais recursos. Somos incentivados a comprar cada vez mais para que as grandes empresas sempre tenham a quem vender.

Não seria esse o círculo vicioso do consumo?

RECURSOS DIDÁTICOS

1. SÍTIOSwww.memoriadapropaganda.org.br, acessado em 20/08/2007.Este sítio inclui o Museu Virtual Memória da Propaganda. Mesmo gratuito,

apresenta uma ampla e variada mostra publicitária atual e histórica, abrangendo os 500 anos de propaganda no Brasil. Possui seções como: exposições, jornais, notícias, colunas, artigos, promoções, projetos, acervos, biblioteca de imagens e vídeos, enquetes e tópicos especiais. Para utilizar os recursos disponíveis no sítio é necessário entrar em contato com os organizadores por e-mail ou por telefone, para que a autorização seja fornecida, bem como seja disponibilizada uma quantidade maior de recursos, além dos visíveis no sítio.

www.jave.blogger.com.br, acessado em 20/08/2007.O blog concentra uma ampla coleção de propagandas antigas das mais

diferentes marcas e estilos e apresenta uma relação de links interessantes que conduzem a uma variedade maior de informações a respeito da propaganda.

www.jipemania.com/coke/, acessado em 22/08/2007.O sítio é gratuito e disponibiliza uma coleção bastante rica e diversificada de

informações a respeito da História da Coca-Cola no Brasil e no mundo, como anúncios, slogans vídeos e cartazes da Coca-Cola, desde o seu surgimento no Século XIX até os dias de hoje.

A análise das imagens permite investigar o modo de vida, os costumes, a moda presente na sociedade e sua evolução ao longo deste tempo.

www.universia.com.br/html/materia/materia jbjb.html, acessado em 08/02/2008.

Sítio interessante e curioso para ser trabalhado com o aluno do Ensino Médio, discutindo o consumo pelo consumo como círculo vicioso. É direcionado para o público jovem, utilizando uma linguagem direta, clara e adequada para essa faixa etária. Além de não ser pago e falar na linguagem do jovem, relaciona uma série de links que abordam temas como: jovens consumistas, jovens máquinas de consumo, artigos sobre o tema jovens consumistas, teses e dissertações sobre o tema jovens consumistas e ainda um teste para avaliar o seu perfil de consumista.

http://webquest.sp.senac.br, acessado em 02/02/2008.Este sítio gratuito é voltado a educadores que produzem e usam WebQuests

(WQ) com seus alunos e é também um convite aos profissionais que ainda não conhecem essa valiosa ferramenta de ensino. Esclarece com clareza o que é WebQuest, além de apresentar uma lista de WQ disponíveis, bem como oferece uma série de links que ensinam como elaborar uma WQ, apresenta depoimentos de quem já usou, referências de outros sítios e regras para avaliação.

2. SONS E VÍDEOSMúsicas:

João Consumo - FecalomaComposição: JeanJoão Consumo vai viajarDepois de tanto trabalharAgora tem tudo que sonhouPois de tudo já comprou ApartamentoCarro esporteE aquele microondas

A sua família vai adorarE os vizinhos invejarMas tudo muda e ele vai mudarNovos produtos ele vai comprar

Pipoca em lataComputadorE aquele micro-telão

João Consumo era tão frioQuanto seu freezerJoão consumo fazia sexoCom sua televisão

"Olhem a sala,Mas não toquem em nadaQue lindo o meu Cadett estacionadoNão pisem com os pés molhadosNo IateCuidado, meu relógio importado"

Fábrica - Legião UrbanaComposição: Renato RussoNosso dia vai chegar,Teremos nossa vez.Não é pedir demais:Quero justiça,Quero trabalhar em paz.Não é muito o que lhe peço.Eu quero um trabalho honestoEm vez de escravidão.Deve haver algum lugarOnde o mais forteNão consegue escravizar

Que não tem chance.

De onde vem a indiferençaTemperada a ferro e fogo?Quem guarda os portões da fábrica?

O céu já foi azul, mas agora é cinzaO que era verde aqui já não existe mais.Quem me dera acreditarQue não acontece nada de tanto brincar com fogo.

Que venha o fogo então.

Esse ar deixou minha vista cansada,Nada demais.

Luta de classes – Cidade Negra.Composição: Samuel Rosa / Chico AmaralTudo que eu posso ver(Essa neblina...)Cobrindo o entardecerEm cada esquinaTudo que eu posso ver(Essa fumaça...)Cobrindo o entardecerEm cada vidraçaMas eu quero te contar os fatosEu posso mostrar fatos pra vocêÉ só ter um pouco mais de tatoQue fica claro pra vocêDesde a antiguidadeAs coisas estão assim, assim.Os homens não são iguais, não são.Não são iguais, enfim!

Daí toda essa históriaDaí a história surgiuEscravos na Babilônia,Trabalhador no Brasil.Tudo que eu posso ver(Essa neblina...)

Cobrindo o entardecerEm cada esquinaTudo que eu posso ver(Essa fumaça...)Cobrindo o entardecerEm cada vidraça

Mas veio o ideárioDa tal revolução burguesaVeio o ideário, veio o sonho socialista.Veio a promessa de igualdade e liberdadeCometas cintilantes que se foram pela noiteExistirão enquanto houver um maior!

Daí é que veio a históriaDaí a história surgiuEscravos na Babilônia,Trabalhador no Brasil.

Do antigo Egito à Grécia e RomaDa Europa feudalDo mundo colonialDo mundo industrialNa Rússia stanilista e allstripsEm Cuba comunistaE no Brasil?E no Brasil, hein?

Daí é que veio a históriaDaí a história surgiuEscravos na Babilônia,Trabalhador no Brasil.

Baixada!!(Essa neblina...)Chega junto, baixada!!(Essa esquina...)

Cobrindo o entardecerEm cada esquinaTudo o que eu posso ver(essa fumaça)Cobrindo o entardecerEm cada vidraça

VÍDEO

A ALMA DO NEGÓCIO

Vídeo de curta duração apresentando o cotidiano de um casal, que a primeira vista parece muito feliz e deslumbrado com o desepenho e qualidade dos produtos que utilizam em seu lar. As cenas iniciam no amanhecer mostrando que o consumo é algo inerente às nossas atividades e aos poucos a empolgação do casal se torna frenética a ponto de evidenciar que os produtos por eles consumidos se tornaram mais importantes que as suas próprias vidas.

O vídeo é uma tentativa de fazer com que os espectadores percebam que é necessário ser um consumidor crítico para evitar que não sejamos consumidos pela ampla variedade de produtos dispostos no mercado, que nos seduzem e secundarizam nossa importância como indíviduo.

METROPOLISFilme original de longa metragem, realizado pelo cineasta alemão Fritz Lang

em 1926 e lançado na Alemanha em 1927. Metrópolis é formada por dois mundos. A "Cidade dos Trabalhadores", nas profundezas, e pelo "Clube dos Filhos", na superfície. O subterrâneo é onde os operários trabalham em turnos ininterruptos de 10 horas, mostrados por grandes relógios. Na superfície, a elite se diverte nos estádios ou em jardins de prazer. O filme retrata o encontro destes dois mundos diferentes e seus conflitos.

3. PROPOSTA DE ATIVIDADES

PESQUISAS ORIENTADAS UTILIZANDO WEBQUEST

Após a abertura do tema e as provocações iniciais, o professor poderá direcionar a turma ao Laboratório de Informática do Colégio e propor uma pesquisa orientada em sítios confiáveis sobre “A sociedade do Consumo e as Relações de Trabalho e Produção a partir da Revolução Industrial”, dando destaque aos produtos consumidos no dia-a-dia, em casa, nas escolas e na sociedade.

A atividade solicitada, poderá ser desenvolvida sob a forma de WebQuest (WQ), que é um modelo bastante simples e rico para dimensionar usos educacionais na internet e melhor aproveitar os recursos proporcionados pelo laboratório de informática já instalados nas escolas do Paraná.

Fundamenta-se na aprendizagem cooperativa e processos investigativos na construção do saber, pois é uma metodologia de pesquisa na internet, voltada para o processo educacional, estimulando a pesquisa e o pensamento crítico permitindo o professor planejar e estruturar o ensino de modo criativo, com tarefas claras, levando em conta que a Internet é excelente para os alunos quando se trata de buscar informações, mas eles podem se perder no ciberespaço, uma vez que existe neste ambiente muita coisa que atrai os

estudantes e perturbam o processo de aprendizagem se tornando num inútil coletar de dados sem relevância e que não agregam qualidade pedagógica ao uso deste recurso.

Uma WebQuest parte da definição do tema e objetivos propostos pelo professor, estimulando uma pesquisa inicial sobre o assunto e disponibilizando links sobre o mesmo, para consulta orientada dos alunos. A tarefa deve ser exequível e interessante, que norteie a pesquisa. Para o trabalho em grupos, os alunos devem assumir papéis diferentes, como o de especialistas, visando gerar trocas entre eles. Tanto o material inicial como os resultados devem ser publicados na web.

Uma WQ apresenta a vantagem de não exigir softwares específicos além dos utilizados comumente para navegar na rede, produzir páginas, textos e imagens. Isso faz com que seja muito fácil usar a capacidade instalada em cada escola.

Para saber mais como usar os recursos propiciados e elaborar uma WebQuest, acesse o sítio sugerido na relação de sítios.

Cada grupo receberá uma tarefa específica e um tema para pesquisa e posterior apresentação e discussão com os alunos na apresentação do seminário, onde o professor atuará como mediador e fará as intervenções devidas para que a aprendizagem se torne mais objetiva e significativa.

Objetivos: discutir a relação presente/passado como forma de pensar criticamente e historicamente através de relações de produção e consumo;

Recursos: pesquisas na internet e apresentação com recursos tecnológicos;

Método: trabalho em grupo e apresentação em forma de Seminários;

Desenvolvimento: O Professor deve orientar esta atividade de pesquisa direcionada, dividindo a classe em grupos com temas específicos. No final das pesquisas pode-se organizar uma exposição em forma de seminário, onde cada grupo deverá socializar os conteúdos pesquisados.

• Sugerir aos alunos um levantamento dos produtos que mais utilizam em seu dia-a-dia, levando em consideração o grau de importância;

• Observar os períodos do ano de maior consumo e os produtos que à eles estão vinculados (Ex: Dia das Mães, Dia das Crianças, Carnaval, Natal, etc.) e como eles têm sido transformados ao longo do tempo;

• Realizar uma pesquisa sobre trabalho e produção de mercadorias e em que condições essa produção é feita atualmente;

• Fazer uma análise que o impacto da propaganda exerce na indústria do consumo;

• Perceber que estratégias de consumo estão dispostas na Internet e nos demais veículos de comunicação;

APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIOS

Com base na utilização dos recursos disponíveis, o professor poderá dividir a classe em grupos de acordo com os temas escolhidos sobre A sociedade do Consumo e as Relações de Produção a partir da Revolução Industrial.

Objetivos:Ao final da atividade, espera-se que os alunos sejam capazes de:

• transmitir com eficácia as informações pesquisadas; • utilizar o registro formal;• elaborar um esquema orientador da fala; • utilizar os recursos tecnológicos solicitados;

Organização da sala:Círculo e semicírculo

Desenvolvimento da atividadeObservar como o apresentador e o grupo:

• abre a exposição. Que forma ele utilizou para entrar em contato com o público? Qual foi a saudação inicial?

• introduz o tema e delimita o assunto dentro desse tema. Fique atento, nesse item, a expressões do tipo: O assunto de minha exposição será.... Abordarei nesta exposição alguns aspectos sobre...;

• desenvolve o tema. Veja se o apresentador é claro em sua maneira de falar, se as informações estão bem organizadas, se são coerentes e se têm uma progressão lógica.

• finaliza a apresentação. Houve a retomada de forma sintética dos principais pontos da exposição? Observe expressões do tipo: Em resumo...; O que foi dito aqui foi... ; Para concluir...; Recapitulando, podemos dizer que...;

• lança, ao final, uma questão aos ouvintes, com o objetivo de desencadear uma discussão ou reflexão entre os participantes;

• utiliza com eficácia os recursos materiais: cartazes, registro na lousa, equipamentos tecnológicos (PC TV, Computador, projetor de imagens, etc);

• posiciona-se diante do público. Observe a direção do olhar, o tom de voz em cada situação. E um último aspecto, observe nas frases do apresentador algumas marcas lingüísticas como as expressões então; portanto; sobretudo; no momento; ao longo desta apresentação...; para finalizar... vamos observar...

• entrega aos alunos da sala uma síntese com o assunto pesquisado de modo que seja utilizado para consulta;

EXPOSIÇÃO DE PAINÉIS

Concluído o processo de conhecimento dos mecanismos de produção de uma mercadoria e a necessidade de sua comunicação visual ou auditiva com o consumidor, os alunos deverão se reunir em grupos para a criação e divulgação de um produto. No qual, eles inventarão e farão a divulgação por meio de cartazes, vídeos, panfletos etc., do produto que desejarem.

A intenção é fazer com eles criem e pensem na comunicação deste produto com o público. A propaganda resultante deste trabalho e sua exposição para o restante da escola, podem ser levadas em conta como um dos elementos constituintes de avaliação.

BLOG

Concluída cada apresentação haverá uma avaliação que irá ponderar a consciência do grupo em relação aos objetivos propostos, as contribuições pessoais, os recursos tecnológicos e pedagógicos e os métodos de exposição.

Todas as etapas do processo serão documentadas pelos alunos integrantes de cada grupo, de maneira que no decorrer do trabalho possam se enriquecer de informações e conhecimentos suficientes, para registrar o trabalho desenvolvido em forma de blog, com recursos de interação para possíveis intervenções e contribuições a serem feitas pelas pessoas que o acessarem.

4. IMAGENS

Para ilustrar e dar mais ênfase ao trabalho, é importante utilizar algumas imagens da indústria do consumo, como por ex. produtos de grande impacto no cotidiano dos adolescentes como: celular, tênis, carros, produtos eletrônicos, etc. e relacionar com imagens e comerciais antigos.

Os sítios citados nos recursos didáticos poderão ser utilizados para escolher as imagens adequadas.

Autor: Luís Golenia. Sociedade do consumo.

RECURSOS DE INFORMAÇÃO

5. SUGESTÃO DE LEITURA

PROMETEU DESACORRENTADOO livro trata da revolução industrial inglesa, da criação e desenvolvimento

das novas tecnologias, sua propagação pela Europa e sua saga até os nossos dias. Explica o desenvolvimento da economia moderna ao longo dos séculos XIX e XX apesar de duas guerras devastadoras.

O autor utiliza de forma experiente a evidência histórica acumulada, sobretudo no exame detalhado dos processos industriais que se desenvolveram na Inglaterra naqueles anos, na fabricação de tecidos de algodão e lã, na química, na siderurgia e no desenvolvimento da máquina a vapor. O estudo da evolução da tecnologia permite que uma série de idéias convencionais sobre a revolução industrial inglesa, e sobre a economia moderna, sejam postas de lado. Três grandes temas parecem preocupar o autor, e ressurgem ao longo de todo o livro.

O primeiro são as relações entre a ciência, a tecnologia e o processo produtivo. O historiador acredita no desenvolvimento contínuo da ciência, mas sabe que suas relações com o sistema produtivo não são simples.

O segundo tema é o papel das condições estruturais nos processos econômicos. De um modo geral, Landes procura inverter as explicações históricas que fazem do homem um ser sem iniciativa e liberdade, determinado e comandado pelas suas condições e origens.

O terceiro tema é o do relacionamento entre o Estado, o planejamento da economia e a liberdade e criatividade dos empresários.

O significado atual deste livro é a mensagem de que o projeto simbolizado por Prometeu, que é o da liberação da criatividade, iniciativa e inventividade do ser humano. Não se trata de ignorar os problemas trazidos pela modernização, e a seriedade dos problemas atuais de uso descontrolado dos recursos naturais, destruição do meio ambiente e profundas desigualdades entre países e grupos sociais, com tudo o que isto acarreta. Se trata, simplesmente, de perceber que, se todas estas coisas negativas foram causadas pela liberação da inteligência humana, é só pela ação inteligente do ser humano que elas poderão ser corrigidas.

Landes, David S. Prometeu Desacorrentado. Editora Nova Fronteira, 1994. Tradução de Vera Ribeiro.

O FETICHISMO DA MERCADORIA E O SEU SEGREDOO capítulo do livro de Marx, mostra numa primeira impressão que uma

mercadoria parece uma coisa trivial e que se compreende por si mesma. Mas a análise mostra que, pelo contrário, é uma coisa muito complexa, cheia de subtilezas e significados ecléticos. Enquanto valor-de-uso, nada de misterioso existe nela, quer satisfaça pelas suas propriedades as necessidades do homem, quer as suas propriedades sejam produto do trabalho humano. O seu valor-de-

troca é apenas uma determinada maneira social de exprimir o trabalho empregue na produção de um objeto.

No decorrer do capítulo é apresentado o caráter místico, enigmático, misterioso das mercadorias e relacionado a diferentes períodos históricos. Este caráter fetichista presente no mundo das mercadorias produz uma ilusão sobre a maior parte dos economistas pela aparência material dos atributos sociais do trabalho na jornada da criação do valor-de-troca.

Marx, Karl. O capital. Livro 1. O Fetichismo da Mercadoria e o SeuSegredo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

O ÓCIO CRIATIVONesta obra, Domenico De Masi, aborda temas da sociedade pós-industrial,

do tempo livre e da criatividade e também questões polêmicas como a globalização, o desenvolvimento sem emprego, a feminilização, o declínio das ideologias tradicionais e dos sujeitos sociais emergentes.

Os textos apresentam uma profunda insatisfação com o modelo social elaborado no Ocidente, em especial, pelos Estados Unidos, centrado na idolatria do trabalho, do mercado e da competitividade. Este modelo é contraposto usando algumas premissas como: simultaneidade entre trabalho, estudo e lazer, aumento no tempo livre e decréscimo no dedicado ao trabalho; melhor distribuição da riqueza e da produção; melhor distribuição do tempo, no qual os indivíduos e a sociedade são educados para valorizar as necessidades como a introspecção, o convívio, a amizade, o amor e as atividades lúdicas.

Na sociedade industrial as pessoas agiam somente com o corpo, sem liberdade para expressarem-se com a mente. Os operários na linha de montagem movimentavam de forma mecânica as mãos, os pés, mas nunca usavam a cabeça. A sociedade pós-industrial traz uma nova liberdade: depois do corpo, liberta a alma.

As máquinas, por mais sofisticadas e autônomas que sejam não poderão jamais substituir o homem nas atividades criativas. Por essa razão, a aventura de buscar trabalho terá maior probabilidade de sucesso quanto mais conhecimentos o candidato tiver e for capaz de oferecer serviços do tipo intelectual, científico ou artístico, adequados às mais variadas e personalizadas necessidades dos consumidores.

Masi, Domenico. O Ócio Criativo. Editora Sexante. Rio de Janeiro – RJ – 2000.

O NASCIMENTO DAS FÁBRICASEdgar de Decca faz uma análise do surgimento do “sistema de fábrica”

relacionando-o às formas de organização e disciplina do trabalho fabril que se destacaram na Europa Ocidental, a partir do século XVI. Procura romper com as interpretações do século XIX que, ao reduzirem a fábrica a um acontecimento puramente tecnológico, acabaram obscurecendo a extensa e complexa trajetória da organização do trabalho no período Moderno. Aborda várias questões pertinentes a esta nova sociedade do trabalho como a noção de “tempo útil”, expropriação dos “saberes técnicos” e mecanismos de “docilização” do trabalhador.

No capítulo “Uma máquina e fábrica incrível”: resgatando os estudos de Maria Sylvia de Carvalho Franco e Alice P. Canabrava, o autor faz uma analogia entre as formas de organização produtiva na Europa e aquelas ocorridas no interior dos engenhos de açúcar, no Brasil Colonial. Nestes últimos, embora em contexto bastante curioso, elementos como hierarquia, disciplina, parcerias no trabalho e utilização de tecnologias também se fizeram presentes. Tal análise leva a repensar a freqüente leitura da formação da indústria e do capitalismo brasileiro a partir de fins do século XIX, como extensão direta do “sistema de fábrica” europeu.

Decca, Edgar de . O nascimento das fábricas. 10. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1995.

SOBRE A TELEVISÃOÉ um livro que revela a importância de se conhecer as limitações, censuras

e imposições de um campo jornalístico que é dominante em relação às produções culturais e que interferem diretamente na vida de milhões de pessoas. Passa ao leitor uma mensagem esclarecedora, de luta contra o índice de audiência, que não é nada mais senão a sanção do mercado, da economia, isto é, puramente comercial. A essência do livro se traduz numa frase de vital importância: “A televisão regida pelo índice de audiência contribui para exercer sobre o consumidor supostamente livre e esclarecido as pressões do mercado, que não têm nada de expressão democrática de uma opinião coletiva esclarecida, racional, de uma razão pública, como querem fazer crer os demagogos cínicos”. Este pensamento crítico é importante, pois serve até como iniciativa para o surgimento de organizações encarregadas de defender os interesses dos dominados, que estão muito longe de pensar com clareza esse problema, a fim de provocar uma ruptura na conservação desses valores estabelecidos.

O livro faz uma crítica aos jornalistas televisivos que impõem ao conjunto da sociedade seus princípios de visão do mundo, sua problemática, seu ponto de vista jornalístico que são frutos de um sistema de busca, a todo custo, pela audiência, que permite obter sucesso comercial. Estabelece um paralelo entre o telejornalismo e a política. Descreve os diferentes mecanismos que compõem a televisão e que expõem a uma grande influência as diferentes esferas da produção cultural, e, até mesmo, a política e a democracia. Suas críticas se fundamentam nas análises que faz da televisão na sua busca incessante pela mais ampla audiência e nas concessões que ela faz, diariamente, a uma visão estreita e manipuladora.

Pierre Bourdieu organiza comentários e reflexões que são de grande influência, inteligência, percepção e coragem, pois nos revela que o mundo jornalístico é muito propenso a lançar sobre si próprio um olhar falsamente crítico. O autor tem consciência do poder que a televisão exerce no mundo inteiro e, por isso, busca detectar os desvios dos quais ela, se utiliza para obtenção dos seus interesses, conseguindo na medida em que identifica as limitações e imposições da televisão que vão além até mesmo do controle político e econômico. Se preocupa também em chamar a atenção do leitor para o lado contrário ao da ação da televisão, servindo-nos como um grande amplificador da visão, fazendo-nos enxergar até o fim de um horizonte mais amplo.

Bourdieu, Pierre. Sobre a Televisão. Tradução de Maria Lucia Machado. Jorge Zahar Editor. Rio de Janeiro. 1996.

AS CONSEQÜÊNCIAS DA MODERNIDADE

Anthony Giddens considera que as sementes da globalização foram plantadas pelo processo de modernização. Assim sendo, a globalização é uma continuação de tendências posta em movimento pelo processo de modernização que iniciou no século XVIII na Europa, aonde a mesma, veio substituir as formas de sociedades tradicionais que eram baseadas especificamente na agricultura.

Para o autor, esse processo influiu em quadro grandes grupos de complexos institucionais da modernidade, e que formam a base do processo de modernização que são: poder administrativo, poder militar, capitalismo e industrialização.

O Poder Administrativo refere-se ao crescimento e desenvolvimento da nação-estado secular, sendo essa nova forma baseada em formas burocráticas e racionais de administração de sua população, baseadas na lei e ordem.

O Militarismo, baseado na tecnologia e exércitos profissionais das sociedades modernas. Com a indústria bélica permitiu aos estados modernos a satisfatoriamente encontrar e conquistar as sociedades tribais e impérios absolutistas.

Capitalismo e a indústria, representam as novas formas de produção, baseada e centrada na produção fabrico-industrial com novas formas de cálculo econômico como lucro, se tornando dominante na economia moderna, substituindo as formas de produção baseadas primariamente na agricultura. Com essa teoria, Giddens usa a idéia de uma dialética que se expressa tanto dinamicamente quanto historicamente, centrando-se sobre o conceito de “desencaixe” do espaço-tempo, usando para explicar tanto o movimento histórico de sociedades tradicionais a modernas, quanto para explicar o papel desempenhado pela globalização na aceleração desse movimento como processo de modernização.

As sociedades tradicionais ou pré-modernas baseavam-se em relações sociais as quais foram encaixadas no tempo e espaço. Isso ocorrendo pela proximidade que o trabalhador tinha com a natureza, por causa da confiança na agricultura como meio de subsistência, suas noções temporais eram geralmente baseadas nas estações.

Já os tempos pré-modernos, são marcados pela maioria da população vivendo em pequenas vilas. Para essa população, as idéias de espaços eram fixas, estes trabalhadores eram encaixados em comunidades locais.

Surge o relógio como um marco importante na transição das sociedades tradicionais para as modernas.

O relógio permite uma medida de tempo universal, com a noção moderna de tempo, produziu-se entre os indivíduos um sentimento de encolhimento do mundo.

A modernização desencaixou o individuo feudal de sua identidade fixa no tempo e espaço. Percebe-se que a modernização e a modernidade são baseadas em um processo, segundo o qual uma idéia fixa e estreita de lugar e espaço que prevalece nos tempos modernos, é gradualmente destruída por conceito de tempo universal. E é essa a chave para o processo de desencaixe.

No mecanismo de desencaixe, aparece o dinheiro como exemplo favorito. Nas comunidades feudais o dinheiro tinha valor limitado, suas trocas econômicas eram baseadas em impressões de valores locais e particulares. A modernização destruiu tais formas e as substituiu com uma forma de troca também “universal”. Sendo capaz de mover os indivíduos do contexto local ao global, estabelecendo com isso, relações sociais através do tempo e do espaço, fazendo o mundo diminuir. A globalização acelerou o processo que iniciou com a modernização. Com ela, varrem-se todas as diferenças entre moedas nacionais.

Giddens, Anthony. As conseqüências da modernidade. 1ª ed. São Paulo: Editora UNESP, 1991.

6. NOTÍCIASValquíria Padilha em seu livro “Shopping center: a catedral das mercadorias”

vasculhou tanto a história recente do espaço do consumo quanto os meandros desse verdadeiro bazar cultural mundializado. Para realizá-lo, percorreu tanto a experiência recente da França quanto a história e a trajetória do shopping nos Estados Unidos; pesquisou – e por vezes “infiltrou-se” – nos shoppings do Brasil, colheu depoimentos, coletou impressões, fotografou, analisou os fetichismos, buscou compreender os nexos da coisificação.

O resultado é, provavelmente, o primeiro estudo agudamente crítico realizado, que corajosamente desfetichiza o espaço do lazer reificado que vigora no universo do bazar cultural mundializado.

Os gostos e as necessidades; as distinções e as entronizações; as manipulações e as publicidades; o lazer, sua falácia e sua funcionalidade; o tempo, seus caminhos e descaminhos foram perseguidos por cuidadosa pesquisa e reflexão. A conclusão é forte: “O que esta ‘catedral das mercadorias’ pretende é criar um espaço urbano ideal, concentrando várias opções de consumo e consagrando-se como ‘ponto de encontro’ para uma população seleta de seres ‘semiformados’”. E acrescenta: “Para transformar-se neste novo espaço urbano, conta com a incorporação da imagem como elemento fundamental, principalmente no que diz respeito à persuasão e indução de comportamentos. Assim, acaba por transformar-se numa unidade simbólica de reprodução da ideologia dominante”.

Valquíria Padilha mergulha nesse verdadeiro espaço do “não-lugar”, problematizando asperamente as abordagens funcionais (e funcionalistas) que cultuam o espaço reificado do lazer, “esquecendo-se” da teia de interesses, materiais e simbólicos, contabilizáveis e imateriais, que valorizam empreendimentos imobiliários, ampliam os interesses da especulação monetarizada, tornando-se, conforme sugestivamente nos indica a autora, “parte da história” das cidades, como se fossem verdadeiros monumentos ou catedrais.

E, ao efetivar esse caminho analítico, Padilha atinge, com este livro, outro ponto vital, crucial, fonte da desrealização do modo de vida moderno, que tanto inquietou Lukács e a chamada Escola de Frankfurt, e que podemos assim resumir: uma vida desprovida de sentido no mundo da produção tende a macular e a desefetivar a vida que se realiza fora do trabalho. Como o capital dos nossos dias abarca também as esferas da vida fora do trabalho, a desfetichização da

sociedade do consumo torna-se, junto com a desfetichização no modo de produção das coisas, um empreendimento central e decisivo.

O shopping center realiza, então, o que resta da utopia do preenchimento, do viver o que é possível, assumindo especialmente as clivagens de classe, geração e etnia, excluindo do bazar aqueles e aquelas que nada têm, preservando o espaço tão-somente para aqueles e aquelas que tudo sonham (que podem) ter.

”Shopping center: a catedral das mercadorias”, de Valquíria PadilhaComentários de Ricardo Antunes. Professor de Sociologia na Universidade Estadual de Campinas.

7. DESTAQUESA Terceira ViaA Terceira Via pode ser considerada um caminho alternativo entre esquerda

e direita. Suas origens estão no Fascismo da década de 1920 e de lá sofreram evoluções até chegar ao estágio atual onde se discute o fracasso do neoliberalismo de direita, com seu livre mercado destrutivo e esgotado, ao mesmo tempo que os programas e políticas de esquerda não são eficazes. Surge então uma nova proposta: programas alternativos que envolvem novas teorias e políticas inovadoras e que precisam ser discutidos e desenvolvidos para abranger e confrontar as grandes transformações sociais e econômicas do nosso tempo.

É possível afirmar que a economia de mercado é criativa, modernizadora e único horizonte histórico do século 21. Tal afirmação parte de três idéias principais:

1) a divisão direita/esquerda não tem sentido, porque só tem sentido numa sociedade bipolar, isto é, na sociedade da Guerra Fria;

2) a divisão direita/esquerda deixa a esquerda cega para os benefícios materiais do capitalismo e a direita cega para a grandeza dos valores socialistas;

3) a reunião desses benefícios e dessa grandeza para formar um novo consenso tem como condição desvincular a idéia de justiça social da idéia de igualdade social e afirmar a prioridade da iniciativa individual como instrumento de progresso coletivo contra o postulado obsoleto de propriedade coletiva dos meios de produção.

Esse foi o conteúdo eleitoral do chamado Novo Trabalhismo, cujo sucesso desencadeou a posterior teorização da idéia de Terceira Via, que tem como pressuposto básico a harmonia essencial entre o capitalismo (a sociedade de mercado pragmática, criativa, inovadora) e a democracia (os valores da justiça e da individualidade), pois ambos se fundam na prática da competição e desprezam a busca covarde da segurança a qualquer preço (isto é, o Estado de Bem-Estar, agora, e a propriedade coletiva dos meios de produção, amanhã).

A Terceira Via não tem a intenção de ser uma simples plataforma eleitoral, mas uma teoria da sociedade e da política contemporâneas, com o fito de organizar a ação política neste século.

A Terceira Via pode ser dividida em 5 grandes partes:a) Política: trata-se de "modernizar o centro", com a aceitação da idéia de

justiça social e a rejeição da "política de classes" e da igualdade econômica,

procurando apoio em todas as classes sociais e assegurando que o governo seja uma das condições para a expansão e o desenvolvimento da liberdade individual.

b) Economia: trata-se de criar uma "economia mista" que equilibre regulação e desregulação, levando em conta os aspectos não-econômicos da vida social. Cabe ao Estado preservar a competição, quando ameaçada pelo monopólio, mas preservar o monopólio, quando ameaçado pela competição; criar bases institucionais para os mercados, uma vez que estes dependem de grande acumulação de capital que não pode ser feita diretamente pelo mercado; proteger contra a intromissão indesejada do mercado os bens públicos e culturais, assim como proteger as condições físicas e contratuais dos empregados, "já que os trabalhadores não são uma mercadoria como outra qualquer"; saber enfrentar as catástrofes engendradas pelo mercado, estimulando a criação de "empresas responsáveis".

c) Governo: com o fim da Guerra Fria e da "sociedade bipolar", os Estados já não possuem inimigos. Enfrentam problemas. O principal problema para o Estado democrático é o de sua legitimidade, e esta só será reconquistada com uma reforma administrativa que torne o Estado um administrador tão competente como uma grande empresa. Por outro lado, do ponto de vista da democracia, o principal problema é o de não ser suficientemente democrática. O novo Estado democrático precisa democratizar-se e o fará operando por delegação de poder, referendos, plebiscitos, democracia direta nas localidades, transparência nos negócios públicos, em suma, por aumento da participação política com a estratégia de renovação e de incentivo à formação de comunidades solidárias, voltadas sobretudo para os problemas da criminalidade e da desagregação urbana.

d) Nação: tal como pensada e instituída nos séculos passados, a nação não tem sentido no mundo da globalização, mas isso não significa que ela não tenha sentido nenhum. Trata-se, pois, de reinventar a nação num mundo cosmopolita como "força estabilizadora e freio à fragmentação" e como "condição do possível desaparecimento das guerras de grandes proporções entre os Estados". Uma nação moderna moderniza sua identidade e tem segurança suficiente em sua soberania para não temer o cosmopolitismo do milênio.

e) Bem-Estar Social: trata-se de corrigir os excessos e efeitos perversos do Estado-Providência (burocracia, comodismo, passividade, safadeza) e reformar o Estado de Bem-Estar, tendo como agentes os indivíduos e outros órgãos, que não o Estado, criadores de riqueza. A reforma reorientará o investimento social do Estado, estabelecendo um equilíbrio entre risco, seguridade e responsabilidade (individual e coletiva) e tendo como pilar o seguinte princípio: "Investir em capital humano e não pagar diretamente os benefícios".

8. PARANÁ

A INDUSTRIALIZAÇÃO DO PARANÁO Estado do Paraná apresenta como característica marcada pela tradição

histórica a coexistência de dois universos diferentes: o rompimento da sociedade tradicional para a moderna e ao mesmo tempo, a existência desta sociedade moderna com permanência de valores típicos de uma sociedade tradicional, mostrando que a evolução econômica ocorreu e ocorre, mas que são marcadas por profundas permanências enraizadas ns tradições de nossa sociedade.

A industrialização do Paraná começou com o beneficiamento da erva-mate em 1820. A indústria ervateira entrou em declínio em 1920 em função das medidas protecionistas adotadas pela Argentina, que passou a plantar e refinar o produto. Na mesma época ganhou força a indústria madeireira.

A década de 40 foi a do boom cafeeiro. Já os anos 60 marcaram o processo de concentração da indústria brasileira. As grandes indústrias paulistas provocaram a falência de fábricas caseiras. São Paulo passou a ser o estado industrial e o Paraná o estado fornecedor de matéria-prima agrícola.

Iniciou-se, ainda na década de 60, uma política de fomento à industrialização do Paraná, cujo marco foi a criação da Companhia de Desenvolvimento do Paraná (Codepar), depois transformada em Banco de Desenvolvimento do Paraná – Badep.

Nos anos 70 o Estado experimentou um boom econômico, aproveitando a situação nacional favorável, acrescida das vantagens internas de infra-estrutura. Com isso, a economia paranaense apresentou forte dinamismo e progressiva diversificação, com a modernização da agropecuária e a modificação da base produtiva, com grande expansão de lavouras de soja e trigo e declínio do café e algodão.

Houve substancial ampliação e modernização estrutural, com a introdução de novos segmentos (mecânica, material elétrico e de comunicações, material de transporte, refino de petróleo e fumo) e a diversificação dos gêneros tradicionais (especialmente madeira e produtos alimentares). Nesta época destaca-se a instalação da Refinaria Getúlio Vargas, em Araucária, e a criação da Cidade Industrial de Curitiba (CIC).

Nos anos 80 ocorreu uma desaceleração desta tendência de forte expansão e diversificação da economia estadual iniciada na década de 70. Embora tenha apresentado desempenho moderado, a expansão econômica relativa foi superior à nacional, com um crescimento médio do Produto Interno Bruto de 5,6% ao ano, contra 2,9% da economia brasileira. Apesar disso, foram poucos os segmentos a demonstrar impulso, ao passo que as crises determinaram a elevação dos níveis de ociosidade em diversos setores.

No período pós Plano Real iniciou-se um novo processo de diversificação da estrutura produtiva paranaense, derivado da ampliação do raio de localização de algumas atividades industriais, reduzindo a concentração de renda do setor secundário no centro dinâmico do país, representado principalmente por São Paulo.

O aproveitamento pelo Paraná das oportunidades abertas pelo movimento de desconcentração industrial refletiu também as vantagens de infra-estrutura do estado (física, científica e tecnológica) e geográficas (localização privilegiada em

relação à região Sudeste e ao Mercosul), além da utilização de instrumentos institucionais, principalmente de natureza fiscal, para a atração de empresas.

A participação do Paraná na indústria brasileiraA participação do Paraná no Valor da Transformação Industrial do Brasil

saltou de 5,2% em 1996 para 6,8% em 2003, em contraposição à queda de 49,4% para 41% do estado de São Paulo no mesmo período. Nos demais estados da região Sul foram registrados aumentos de participação inferiores ao do Paraná, com elevação de 4,5% para 4,6% em Santa Catarina e de 7,7% para 8,1% no Rio Grande do Sul.

O dinamismo industrial do Paraná pode ser comprovado também pelas altas taxas de crescimento dos últimos anos. De 2000 a 2003, o Produto Interno Bruto (PIB) da indústria de transformação do Paraná evoluiu a uma taxa média de 4,1% ao ano, superando o desempenho do setor secundário nacional, que registrou crescimento médio anual de apenas 1,8% no mesmo período, segundo dados do IBGE.

Em termos de participação, o peso da atividade industrial no PIB total do Paraná atingiu 39,8% em 2003 (último dado disponível), resultado bastante próximo da participação relativa do setor de serviços (40,5%) e bem acima da agropecuária (19,7%).

RECURSOS DE INVESTIGAÇÃO

9. INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR

De acordo com as DCNS, “As relações de trabalho permitem diversas formas de organização social”. O trabalho expressa a relação que os seres humanos estabelecem entre si e a natureza. A execução do trabalho requer o emprego do esforço físico e mental, os quais transformam elementos da natureza em bens que satisfazem as necessidades humanas.

Para Hobsbawm (1998, p. 178-9), o conceito de modo de produção se refere a um modelo que explica a maneira de produzir em um determinado contexto histórico, na qual os sujeitos estão inseridos ao construírem suas relações de trabalho,

Thompson (1998; 2004) entende que o conceito de experiência histórica apresenta duas dimensões. A primeira afirma que a classe social e sua respectiva consciência de classe são fenômenos produzidos pelas experiências e valores herdados e compartilhados pelos sujeitos históricos ao construírem sua identidade. A segunda dimensão do conceito se refere à prática do historiador, que deve ser pautada na análise e verificação de documentos para que se produza a metodologia da investigação histórica.

O estudo de relações de trabalho deve contemplar diversos tipos de fontes, de modo que professores e alunos percebam diferentes visões históricas, para além dos documentos oficiais.

Sob esta concepção, o estudo das relações de trabalho considera:• a instância doméstica (vida privada);• a prática comunitária;• as manifestações artísticas e intelectuais;• a participação nas instâncias de representações políticas,

trabalhistas e comunitárias.Os problemas do mundo atual também interferem diretamente no modo

como se dão as relações de trabalho:• impactos ambientais;• movimentos sociais e culturais;desemprego;• desigualdade social;• fome;• violência.

As relações de trabalho, articuladas às relações de poder e culturais, permitem reconhecer as contradições de cada época, os impasses sociais da atualidade, e dispor-se a analisá-los, a partir de suas causas, permite entender como as relações de trabalho foram construídas no processo histórico e como determinam a condição de vida do conjunto da população.

O conceito de Revolução Industrial é bastante complexo e precisa ser aprofundado através de estudos, porque se refere tanto a transformações conjunturais como as Revoluções sociais e políticas, tanto a transformações estruturais com a Revolução Industrial propriamente dita, que iniciou no século XVIII, na Inglaterra e a partir daí foi sofreu evoluções,espalhando-se para outras regiões do mundo e está se processando até hoje, com a Revolução da micro-eletrônica dentro das contradições do desenvolvimento Capitalista.

A partir do final do século XIX, a Europa viveu um novo surto de desenvolvimento industrial. Foi nesse período que o capitalismo europeu consolidou-se e estendeu sua influência para outras regiões menos desenvolvidas do mundo. Estas regiões atrasadas tecnologicamente contribuíram no processo, tornaram-se fornecedoras de matérias-primas e, ao mesmo tempo, consumidoras dos produtos industrializados na Europa.

As inovações tecnológicas promoveram o aumento de produtividade e a diminuição de custos, resultando na reorganização do sistema capitalista, ampliando a participação das instituições financeiras neste processo.

A industrialização ampliou em larga escala a possibilidade de consumo, favorecendo o crescimento da produção, aumentando o número de empregos e barateando o preço médio dos produtos. Isso não garantiu melhora significativa na qualidade de vida dos trabalhadores urbanos que cada vez mais eram explorados e rebaixados na sua condição de classe. Como Hobsbawm aponta em A Era dos Impérios, no Capítulo 5, Trabalhadores do Mundo: “... Os jornais descreviam a miséria dos trabalhadores e sua dependência dos capitalistas e dos senhorios e o faziam de um modo vivo e tão fiel ao natural que realmente me espantei. Era como se antes meus olhos estivessem fechados...”

A consciência de classe dos sujeitos não se constrói somente entre a luta de classes da burguesia versus proletariado, mas também em conflitos no interior das próprias classes e nas relações interclasses, por meio da experiência vivida pelos trabalhadores. Como descreve Hobsbawn em A Era dos Impérios, no Capítulo 5, Trabalhadores do Mundo, pág. 177, ao relatar as diferenças de

organização em busca do poder, nas variadas classes de trabalhadores, comparando com os mineiros alemães:

Os padeiros assam pães sozinhosOs marceneiros trabalham em sua casa;mas os mineiros, onde estiverem,contam com os bravos e confiáveis companheiros.A Nova Esquerda Inglesa analisa as relações de poder pela valorização das

condições materiais, das estruturas socioeconômicas, das classes e grupos sociais, dos movimentos coletivos em geral, e reintroduz a ideologia como categoria analítica do discurso histórico.

10. PERSPECTIVA INTERDISCIPLINARO relacionamento interdisciplinar permite estabelecer conexões com no

mínimo duas disciplinas, a saber:

SOCIOLOGIA – é possível fazer a abordagem a partir do estudo da sociedade do consumo em dois momentos distintos:

a) No conteúdo específico sobre o processo de trabalho e as desigualdades sociais, tópico de estudo que poderá aprofundar as relações de trabalho numa perspectiva histórica, abordando os modos de produção até chegar à sociedade atual;

b) No conteúdo específico a respeito de Ideologia, estabelecendo relações de como a sociedade capitalista utiliza a Ideologia como forma de dominação e normatização do cotidiano e da condição humana, utilizando \a propaganda como instrumento revelador fundamental do consumo como uma ação misteriosa e mágica que explicita apenas a utilidade do produto, deixando velada todas as condições que existem no complexo mundo da publicidade, como a persuasão e a indução de comportamentos para transformar-se numa unidade de reprodução da ideologia dominante.

GEOGRAFIA – A disciplina de Geografia poderá fornecer sustentação e incremento nas relações de trabalho ao abordar a Revolução Industrial numa perspectiva própria, enriquecendo conceitos da era da industrialização, suas etapas, conseqüências no mundo globalizado, fazendo uma abordagem do desemprego estrutural e suas implicações na indústria do consumo.

É prudente também que a disciplina amplie seus estudos além dessa perspectiva, revelando os problemas decorrentes do consumo excessivo, fazendo uma abordagem do desenvolvimento sustentável e conscientizando os consumidores a respeito dos impactos ambientais por ele provocados.

11. CONTEXTUALIZAÇÃO

O discurso sobre a causa dos problemas ambientais que afetam a sociedade foi mudando ao longo do tempo e hoje as discussões se deslocam para os hábitos de consumo e estilo de vida. Esta nova avaliação ambientalista mostra que o consumo das sociedades ocidentais modernas, além de socialmente injusto e moralmente indefensável, é ambientalmente insustentável.

Hoje, 20% da população mundial, que habita principalmente os países do hemisfério norte, consome 80% dos recursos naturais e energia do planeta e produz mais de 80% da poluição e da degradação dos ecossistemas, enquanto que os 80% que habitam principalmente os países pobres do hemisfério sul, ficam com apenas 20% dos recursos naturais. Acredita-se que, se os habitantes dos países do Sul adotassem padrões de consumo e estilo de vida semelhantes a um norte-americano médio, seriam necessários, pelo menos, mais dois planetas Terra.

Segundo o sociólogo inglês Anthony Giddens, ninguém duvida de que em poucas décadas as ações humanas terão tido um impacto muito maior sobre o mundo natural do que em qualquer época anterior, e o ambientalismo, tendo sido uma preocupação adicional, passará a ser algo que todos os observadores levarão a sério. As questões ambientais têm recebido, portanto, crescente atenção dentro do debate internacional sobre globalização, tornando-se uma das principais vertentes da sustentabilidade. Governos e ambientalistas têm ressaltado que os problemas ambientais são globais e que, portanto, as respostas requerem, igualmente, ações globais.

O consumo exarcebado produzido principalmente a partir da sociedade industrial e incrementado no mundo atual, está gerando uma ampla mobilização da sociedade por um grupo de defesa ambiental, que ao longo de suas lutas tem se destacado em muitas conquistas:

• até a década de 70, a causa da crise ambiental era atribuída à crise do crescimento demográfico, principalmente nos países em desenvolvimento. A partir da Conferência de Estocolmo, no entanto, os países em desenvolvimento tornaram explícito o argumento de que a crise estava localizada, principalmente, nas nações industrializadas, onde o estilo de produção requer grande quantidade de recursos e energia do planeta e produz maior impacto ambiental. Criaram-se novas formas de legislação, agências e instituições ambientais, grandes investimentos e políticas voltadas para as novas tecnologias e de produção limpa, ecoeficiência e produtos verdes. O setor empresarial aparece no cenário ambientalista somente a partir da década de 80, quando começa a abandonar a sua imagem de "vilão da ecologia" e a adotar a imagem de "amigo do verde".

• Em 1987, o relatório da ONU, chamado "Nosso Futuro Comum", já argumentava que a miséria a que os países do Sul estavam condicionados levaria à necessidade de exaustão dos recursos naturais, aumentando a pressão sobre o meio ambiente. O estudo reforçava ainda que o crescimento econômico deveria ser acelerado, embora compatibilizado

com a proteção ambiental e na melhor distribuição de riquezas, propondo o termo "desenvolvimento sustentável" na agenda política internacional.No entanto, o mesmo relatório evita se confrontar com questões como a propriedade ética e os limites da expansão dos estilos de vida e consumo das nações avançadas.

• A partir da década de 90, essa hegemonia de discurso começou a ser desafiada durante as preparações da Rio 92. As principais declarações produzidas, como a Agenda 21, Protocolo de Kyoto, Declaração do Rio e o Tratado das ONGs, começaram a a relacionar os estilos de vida e consumo, principalmente dos países ricos, com a crise ambiental, inaugurando o segundo discurso: dos problemas ambientais causados pela produção, e aqueles causados pelo consumo.Neste momento, o debate acerca do consumo ganhou novo status e importância progressiva como questão de política ambiental, mas não necessariamente como política de sustentabilidade.

• Também na década de 90, diversas organizações não-governamentais, empresariais, instituições de pesquisa e comissões, articularam-se para analisar os efeitos ambientais das práticas de consumo contemporâneas. No Brasil, por exemplo, foi organizado, em novembro de 1996, um workshop intitulado: "Produção e consumo sustentáveis: padrões e políticas", em parceria com a Noruega. Em janeiro de 1998, o Brasil sediou o Interregional Expert Group Meeting on Consumers Protection and Sustainability, contanto com a participação de 45 especialistas de mais de 25 países.

• De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano da ONU, de 1998, o consumo deve ser repartido (assegurando as necessidades básicas de todos), socialmente responsável (de modo que o consumo de alguns não comprometa o bem-estar de outros) e sustentável (sem comprometer as escolhas das futuras gerações).

• a partir da emergência deste tema a agenda ambiental internacional vem alterando prioridades, como a percepção de duas questões em relação ao meio ambiente e consumo: 1) a percepção de que o consumidor é o novo ator social e 2) a relação entre a esfera privada do consumidor e a esfera pública do cidadão.

O movimento internacional de consumidores já tem apresentado esse crescimento vertiginoso e algumas importantes atuações e vitórias relacionadas a temas de interesse ambiental, como qualidade da água, energia, embalagens, certificação de madeira, organismos geneticamente modificados, entre outros.

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