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Objetivos / Roteiro
Relembrar os “velhos problemas do P”
(interações com íons metálicos e óxidos
de Fe/Al):Thomas Way (1850), citado por Novais et al. (2007):
“Embora retenção seja um fenômeno favorável à
utilização do P pelas plantas, o “envelhecimento”
dessa retenção, com a formação de P não-lábel,
torna-se problemático.”
Problemas P nos solos ácidos e nos
solos de fertilidade construída;
Alguns resultados de pesquisa com o
uso do P.
Dinâmica do fósforo no solo
X
Fixação:
Precipitação (Fosfatos
de Fe/Al e/ou Ca);
Adsorção (Ligação
covalente).
2,663867,011,510,216,791,30,050,12415,0Gleba 2 (20-40)
2,663897,441,790,197,251,60,050,044015,0Gleba 2 (0-20)
2,65385,86,141,340,192,661,150,100,0420*5,0Gleba 1 (20-40)
3,05483,67,01,730,286,711,460,120,064214,9Gleba 1 (0-20)
dag/kg------ %---------------------------- cmolc/dm3 ------------------- mg/dm3--
MOVmTtSBH+AlAlMgCaKPpH
água
Gleba
(prof. cm)
Solos muito argilosos: Gleba 1= 77% e Gleba 2= 72% de argila.
Análise inicial de um Latossolo Vermelho Amarelo
Áreas de abertura, Cerrado de Minas
O que queremos? Construir a fertilidadedesses solos!
Flexibilizar a
forma de se
fazer a
adubação
fosfafatada
5.0 6.0 6.5 7.0 8.0pH
Al3+
Potássio Cálcio Magnésio
Nitrogênio Enxofre Boro
Fósforo
Molibdênio Cloro
Faixa adequada para a maioria das
culturas
Fe2+ ; Cu2+
Mn2+; Zn2+
Dis
po
nib
ilid
ade
cres
cen
te
Interação da acidez X disponibilidade de P
Fonte: Bertsch e Parker (1995), citados por Wendling (2012).
Passos para vencer as barreiras ao uso do P!
Reação química (precipitação):
Solos ácidos: Al3+ e Fe2+
H2PO4- + Al3+ e Fe2+ =
(Estrengita: FePO4.2H2O e Variscita: AlPO4.2H2O).
Interação da acidez X disponibilidade de P
Como resolver o problema?
Corrigir a acidez do solo e
neutralizar o alumínio.Lembrar que à medida que aumenta-se o
pH, eleva-se a [HPO4-], preferencialmente
adsorvida aos óxidos!
Fonte: Novais et al. (2007).
Foto: aula disciplina adubos e adubação: ESALQ (disponível: http://www.solos.esalq.usp.br/arquivos.htm)
O que não posso fazer? Aplicações de calcário
superficial e fósforo a lanço!
Reação química (precipitação):
Solos neutros ou alcalinos: Ca2+ :
HPO42- + Ca2+ = Fosfatos de Ca de
baixa solubilidade.
(Hidroxiapatita:Ca10(OH)2(PO4)6 e Fluorapatita - Ca10F2
(PO4)6).
Chamado de “retrogradação” por
Malavolta (1967).
2,663867,011,510,216,791,30,050,12415,0Gleba 2 (20-40)
2,663897,441,790,197,251,60,050,044015,0Gleba 2 (0-20)
2,65385,86,141,340,192,661,150,100,0420*5,0Gleba 1 (20-40)
3,05483,67,01,730,286,711,460,120,064214,9Gleba 1 (0-20)
dag/kg------ %---------------------------- cmolc/dm3 ------------------ mg/dm3 -
MOVmTtSBH+AlAlMgCaKPpH
água
Ident.
(prof. cm)
Solos muito argilosos: Gleba 1= 77% e Gleba 2= 72% de argila.
Latossolo Vermelho Amarelo – áreas de abertura, região Central de Minas.
Desafios da correção da acidez
Necessidade de calagem para elevar o V% a 70% = 4,6 t ha-1 de calcário (PRNT= 100%).
-Desafios corrigir o Al3+ e elevar os teores de Ca (4 cmolc dm-3) e Mg (1 cmolc dm-3).
Situação das glebas um ano após aplicação de 7
t ha-1 de calcário (1300 mm de chuva)
P K Ca Mg Al H+Al SB t T m V MOIdent. pH água
- mg/dm3- -------- -- ------- --- --- cmolc/dm3 --------- ------ -- ------ %----- dag/kg
G1 0-20 5,3 2,5 38 2,3 0,5 0,3 4,2 2,9 3,2 7,1 9,4 41 2,5
G1 20-40 4,8 0,8 28 0,9 0,3 0,8 5,2 1,3 2,1 6,5 38,1 20 1,97
G2 0 -20 5,1 0,8 40 1,7 0,6 0,5 5,2 2,4 2,9 7,6 17,2 32 2,37
G2 20 -40 4,7 0,4 32 0,8 0,3 1,0 5,2 1,2 2,2 6,4 45,5 19 1,79
1Necessidade de calagem para elevar o V% a 70%. AP = doses variáveis por A.precisão.
Quantidade de calcário aplicada nos primeiros 4 anos = 17 t ha-1.
Correção do solo de uma área de abertura da Faz.
São João (solo argiloso), em Inhaúma, MG.
Ano Cultura pH Ca Mg Al T V NC1 Decisão
água --------------------------------- cmolc dm-3 ------------------------------ % ton/ha
2002 Braquiária 4.6 0.4 0.1 1.9 9.1 7 6.7 8
2003 Sorgo 5.4 1.8 0.4 0.3 6.3 40 2.2 2
2004 Sorgo 5.4 1.9 0.4 0.3 8.5 29 4.1 4
2005 Sorgo 5.2 2.5 0.9 0.4 8.8 41 3.0 3
2006 Milho/Feijão 5.4 4.2 0.8 0.0 9.0 58 1.3 0
2008 Milho/Feijão 6,2 7,2 2,6 0.0 11,8 81 0.0 0,5 AP
2012 Milho/Feijão 6,3 4,6 1,2 0.0 8,6 71 0.0 0,6 AP
2013 Soja/Milho 6,3 3.0 0,9 0.0 6,6 62 0.0 0
2015 Soja/Milho 6 3,9 0,8 0.0 8,5 58 0.0 0
Solo com CTC=7,9 cmolc dm-3 e V% inicial = 29,1%.
Dose calculada para elevar V% a 70 igual a 3,2 t ha-1 (PRNT = 100%).
Fonte: Barbosa Filho e Silva (2000).
Produtividade de feijão e valores de V% e de pH atingidos
após 362 dias da aplicação do calcário.
Dose de
calcário
Prod. Aumento
Prod.
pH V
t ha-1 kg ha-1 % %
0 2.031 --------- 4,8 40
3 2.423 19,3 5,4 44
6 2.414 18,8 5,9 51
9 2.616 28,8 5,8 53
12 2.616 28,8 6,1 56
15 2767 36,6 6,5 66
Fonte: Furlani, Quaggio e Gallo (1991), citadospor Van Raij (2011).
Tratamento sem calcário. Tratamento 3 t/ha de calcário.
Tratamento com 9t/ha calcárioincorporado.
Cultura de sorgo
durante veranico x
doses de calcário.
Construção do perfil: melhora a eficiência do sistema
Sistema radicular do milho em função da calagemFonte: Quaggio et al. (1991), citados por Van Raij (2011).
Construção da
fertilidade no perfil:
aumenta “escape”
das plantas aos
veranicos e
nematóides
Sistema radicular do feijoeiro. Unaí. MG.
Foto: Tiago Bijsterveld
Interações do P com a matéria orgânica do solo
Compartimentos da Matéria Orgânica (MO) do solo:
MO Vivente: microorganismos, raízes e fauna do solo; MO Não vivente:
- MO leve:- Humus: Substâncias Húmicas e Não Húmicas;
MO leve transformação Húmus
AH=Ácido húmico; AF=Ácido fúlvico; HU=huminas. 1Média de solos de diferentes regiões do mundo.
AF > acidez total e maior quantidade de COOH.
Fonte: Vários autores citados por Dick et al. (2009)
Composição dos diferentes grupos de substâncias
húmicas (AH, AF e HU).
Fonte: Adaptado de Meurer (2000).
Adsorção máxima: 1 mg de P2O5 g-1.
Adsorção máxima: 4600 kg ha-1 deP2O5, segundo Novais et al. (2007).
Adsorção do P aos óxidos de Fe x percentagem de
argila e óxidos de Fe.
Grupos carboxílicos: se associam fortemente aos óxidos de Fe/Al, reduzindo os sítios de
ádsorção de P e ao mesmo tempo, melhorando a agregação dos solos;
“Grupos carboxílicos da MO competem com P pelos mesmos sítios de adsorção de P”.
Latossolo Vermelho - após 12 anos de cultivo (soja e milho no verão; e trigo,
ervilhaca e aveia preta no inverno.
*Subsolagem a cada 3 anos.
Cultivo P ResinaP folhas soja
0 a 20 cm mg dm-3 mg kg-1
PD 59 a 3,3 a
PD/Prep 47 ab 3,0 ab
PC 32 b 2.5 b
PM 31 b 2,4 b
MO x disponibilidade de fósforo
Cultivo pH Presina MO CTC
água mg dm-3 g dm-3 cmolc dm-3
PD 5,6 83 a 58 a 13,6
PD/Esc* 5,5 60 b 56 b 11,5
PC 5,9 39 b 46 c 10,4
PM 6,0 42 ab 51 bc 10,6
Camada de 0-5 cm
Fonte: Moreira (2003).
Foto: Moreira (2015).
Aporte anual de palha depende do sistema
Ano 15/16: 1a Safra: soja (83 sc/ha de soja)/ 2a Safra: 65 sc/ha trigo.
Ano 16/17: 1a Safra: milho (251 sc/ha de milho)/ 2a Safra: 46 sc/ha feijão/ 3a Safra: aveia cob.
0
1
2
3
4
20082012
20132014
2,9 3,23,8
3,62,6
3,1 3,2
4,23
2,93,6 3,7
São Luiz 1 São Luiz 2 Jacarandá
Teores de matéria orgânica (%) de três glebas da
Fazenda G7, em Nazareno, MG.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2013 2014 2015
35
6978
96
119
142
185
148
186176
199
Evolução das produtividades médias de milho da Fazenda G7, com a construção da fertilidade!
0,6 2,0 14 19 23
P (mg kg-1)
Passos para vencer os desafios para mudança do
Status do P no solo
Corrigir a acidez do solo (construir o perfil);
Aumentar MO;
Problema: tempo longo (encurtar: há grandes custos envolvidos)!
Fonte: Sousa et al. (2006).
1Para obtenção do NC em sistemas irrigados, multiplicar o NC do sistema de sequeiro por 1,4;
2Dose de P2O5 para elevar o teor de P no solo em 1 mg dm-3, com base na camada de 0 a 20 cm;
Não deve ser feita solos com teores muito elevados de Al3+ !!!
Adubação fosfatada corretiva de acordo com adisponibilidade de P do solo.
Teor de
argila
NC de fósforo para
sistema sequeiro1
Capacidade tampão de
fósforo (CT)2
% Mehlich 1 Resina Mehlich 1 Resina
-------- mg dm-3--------- kg P2O5 ha-1 mg dm-3 de P
< 15 18 15 5 6
16 - 35 15 15 9 9
35 - 60 8 15 30 14
> 60 4 15 70 19
Ano pH H+Al Al Ca Mg K P Manejo
água cmol/dm-3 mg/dm-3 Época cultura Adubação base dosagem Total P
2002 4.6 8.4 1.9 0.43 0.13 42 <1 Braq. NPK kg/ha
2003 5.4 3.8 0.3 1.81 0.43 106 1 Safra sorgo 092412 400 112
2004 5.4 6.0 0.3 1.87 0.44 58 4 Safra feijão 082816 350 98
Set milho 082812 400 112
2005 5.2 5.2 0.4 2.5 0.9 86 12.1 Jan milho 092515 400 112
Jun feijão 082812 350 98
2006 5.4 3.8 0 4.2 0.8 84 15.8 Out milho 082412 400 112
Fev milho 082412 400 112
Total de P fornecido em solo com 60% de argila= 891 kg dos adubos + 300 esterco bovino (estimado) 1191
Em novembro de 2003 foram aplicados 750 kg/ha de super simples = 135 kg/ha de P2O5;
Em 2004 foram aplicados 50 ton/ha de esterco bovino 50% de Mseca (1,2% de P2O5) = 300 kg/ha de
P2O5;
Sem considerar a exportação pelas culturas foram gastos cerca de 75 kg/ha de P2O5
para aumentar 1 mg/dm-3.
Exemplo prático: elevação dos teores de P de uma gleba da Fazenda São João, Inhaúma, MG
Colocação do P a cada 17 cm de largura!!!
Trigo: “Fosfatagem corretiva” gradual
Elevação dos teores de P de uma gleba daFazenda G7 em solo argiloso (40% de argila).
Ano 2003 2004 2005 2006 2008 2014
g/dm3
Teores de P 0.6 2 1,2 14 19 23
Associação dos fungos
micorrízicos com as braquiárias.
Resultados de Pesquisa: estratégias de manejo
que interferem no solo
Fonte: Zancanaro (2016). Reunião Pesquisa Soja
Fotos: safra 2014/15
Resultados de Pesquisa: estratégias de manejo
que interferem no solo
Fonte: Zancanaro (2016). Reunião Pesquisa Soja
Fotos: safra 2014/15
Formas de se fazer adubação fosfatada
Foto: Leandro Gimenez.
Vivemos o desafio atual: conciliar rendimento operacional e eficiência de uso do P!
Fonte: Adaptado de Anghinoni (2009).
Safra Modo de
aplicação
Profundidade (cm)
0-5 5-10 10-15 15-25 25-35
Safra
1989/90
Lanço 17 6 3 1 1
Sulco 36 16 4 2 1
Safra
2006/07
Lanço 48 18 8 4 2
Sulco 45 42 18 12 6
Distribuição de P (Mehlich 1, mg dm-3) no perfildo solo sob SPD.
Teores de P em função do tempo e do modo de aplicação do adubo fosfatado.
Fonte: Oliveira Junior & Castro (2013), citados por Francisco & Câmara (2013).
Elevada disponibilidade de P
na superfície nem sempre
garante alta produtividade.
4200 4000
3800
3600
3400
3200
30002800
Produtividade de soja (kg/ha) em resposta à disponibilidadede P de 0-10 e 10-20 cm, em Rio Verde, GO (2º ano).
Solos com teores
adequados de P na
camada de 10-20 cm,
apresentam menores
riscos com aplicação de P
na superfície!
Oliveira Júnior (2017)!
Fonte: Sousa et al. (2013).
Crescimento de raízes de soja (a), teores de P(b) e de matéria orgânica (c) em SPD comadubação fosfatada no sulco (6 anos).
Linha com falha de adubo de “plantio” em áreas com alto teor de P (Mehlich 18 mg dm-3)!Foto: Moreira (2009).
Há diferenças entre as culturas na habilidade de absorção de P
Do ponto de vista prático, interessam espécies e variedades que apresentam Km e Cmin
baixos, pois isto significa, pelo menos em princípio, que as mesmas serão capazes de
aproveitar-se de baixos níveis do nutriente no solo.
Cultura Parâmetros cinéticos
Vmax Km Cmin
N mol/m2.S -----------µmol L-1 --------
Milho 4 3 0,2
Soja 0,8 2 0,1
Trigo 5,1 6 3
Fonte: Adaptado de Volkweiss (1986).
Parâmetros cinéticos de absorção de fósforo de algumas
espécies
Controle Corretiva Corretiva Corretiva+ +P lanço P sulco
Corretiva Corretiva + +
P sulco P lanço
Solo de Rio Verde – GO
23% de argila
Corretiva: 75 mg kg-1 de P
Manutenção: 120 kg ha-1 de P2O5
314%
365%
100%
100%
Fonte: Álvaro Resende, Embrapa Milho e Sorgo (não publicado).
Maior arranque inicial: adubação no sulco (MAP)
Seria a absorção
insuficiente de P mais
um fator a restringir o
potencial do milho
safrinha (?)
Efeito de “arranque inicial” da adubação
no sulco pode ser importante:
Adiantamento do ciclo = mais
segurança contra veranico em fases
posteriores.
Cultivares precoces (milho e soja)
não podem demorar a “achar” o P.
Avanço de um estádio em 28 DAS
Fonte: Álvaro Resende Embrapa Milho e Sorgo (não publicado)
Adubação a lanço: “retardo” na aquisição de P vsexpressão do potencial genético!
>Arranque inicial das plantas com P no Sulco (veranico entre V4 a V7): Safra 15/16
81 kg ha-1 de P no Sulco Controle (Sem P)
Fon
te:A
ltm
ann
(20
10
),ci
tad
oA
ltm
ann
(20
12
).
Fertilizante fosfatado não dissolvido na superfície do solo sem
palha, aos 50 dias após a emergência da soja!!!
P a lanço: dificuldade de difusão do P até as raízes
Fonte: Resende (2017), adaptado de Bender et al. (2013.)
Milho: absorção de P é até o final do ciclo
Locais com relevo ondulado; Quantidade de palha nos sistemas; Ano de aplicação de calcário na superfície.... Perdas do P por adsorção aos óxidos; Concentração do P na superfície do solo x veranicos.
?
Preocupações atuais com a aplicação o fósforo a lanço!!!
Fonte: Boletim de Pesquisa de Soja - Fundação MT (2016).
Possibilidade de perdas de P por lavagem
superficial, em solos sob PD com pouca palha.
Fonte: Bertol (2012), citado por Cassol (2013) in:
http://brasil.ipni.net/
Fonte: Foto apresentada por Vitor Vargas, em II Simpósio Desafios da Fertilidade do Solo no Cerrado (2016).
Adubação com P na superfície – transporte e perdas
Fonte: Foto apresentada por Vitor Vargas, em II Simpósio Desafios da Fertilidade do Solo no Cerrado (2016).
Adubação com P na superfície – transporte e perdas
Fonte: Lacerda (2014).
Produtividade de grãos de soja e milho em solo de
fertilidade construída.
Safra Adubação base Produtividade Fósforo
Soja 2010/11
NPK 10-32-10 kg ha-1 P Solo* P folhas
0 3547 19 4,1
150 3514 28 4,3
300 3354 19 4,2
430 3449 20 4,1
Análise de regressão ns Q**
Milho 2011/12
10-32-10
0 10258 12 2,4
180 12167 15 2,7
360 12229 24 3,1
540 12460 23 3,3
Análise de regressão Q* Ns L**
Soja 2012/13
MAP
0 3264 17 2,9
150 3627 22 3,2
220 3498 36 3,4
280 3553 35 3,5
Análise de regressão ns L* L*
*P Melhich (solo argiloso)
Fon
te: Mo
reira (20
15
).Situação da soja (98Y30) na Faz. São João, sem adubação fosfatada
em solo de fertilidade construída, Inhaúma, MG, em março de 2014.
Prof. pH P Resina K Ca Mg T V MO
cm água mg dm-³ cmolc dm-³ %
0-20 6.3 52.5 79.0 3.6 0.7 6.5 69 2.3
20-40 5.6 2.4 51.0 1.2 0.2 3.8 40 ns
O que fazer em áreas com alto teor de P? Adubar a cultura da 2a safra ou
aplicar P a lanço?
Fon
te: Mo
reira (2
01
5).
Lavoura de soja sem adubação fosfatada, na
Fazenda São João, Inhaúma, MG.
Produtividade média da fazenda na safra
14/15 (nos locais sem uso de P): 78
sacos/ha.
Fonte: Moreira (2015)
Produtividade média da Faz. São João na safra
15/16 (nos locais sem uso de P)
Área Semeadura CultivarP (solo)
resinaP2O5 Prod.
ha mg dm-3 kg ha-1 sc/ha
36 20/12/2015 M 8210 IPRO 78 0 74
24 18/12/2015 P98Y30 40 0 58
40 23/12/2015 M 8210 IPRO 31 108 68
18 16/12/2015 P98Y30 34 80 66
10 28/11/2015 M 8210 IPRO 16 108 67
10 7/11/2015 M 8210 IPRO 23 108 64
30 22/12/2015 M 8210 IPRO 89 0 70
*Problema Stand
3000
3300
3600
3900
4200
4500
1 2 3 4 5
4392 a
4164 a4221 a
4364 a 4415 a
Safra 15/16: ano deboa distribuição dechuvas!!!
CV.=7.6%
Dados não publicados. Moreira et al. (2017).
Produtividade de soja (cv. NA7000IPRO), em solo com
alto teor de P, Faz. Sta Helena, Nazareno, MG.
Tratamento Descrição dos tratamentos1 Controle (zero de P)
2 P na semeadura de cada cultura: soja (54 kg ha-1 de P2O5) e trigo (108 kg ha-1 de P2O5)
3 P total (162 kg ha-1 de P2O5) a lanço antes da semeadura da soja
4 P total (162 kg ha-1 de P2O5) no sulco de semeadura da soja
5 P total na semeadura do trigo*
Prod de soja da gleba
= 73 sc/ha-1.
Safrinha de trigo2016.
CV.=7.6%
0
300
600
900
1200
1500
1800
2100
2400
2700
3000
1 2 3 4 5
1929 b
2926 a
2127 b2282 b
2723 a
Dados não publicados. Moreira et al. (2017).
Produtividade trigo (BRS 264) na Safrinha de
2016, em solo com alto teor de P
Tratamento Descrição dos tratamentos1 Controle (zero de P)
2 P na semeadura de cada cultura: soja (54 kg ha-1 de P2O5) e trigo (108 kg ha-1 de P2O5)
3 P total (162 kg ha-1 de P2O5) a lanço antes da semeadura da soja
4 P total (162 kg ha-1 de P2O5) no sulco de semeadura da soja
5 P total na semeadura do trigo*
Dados não publicados. Moreira et al. (2017).
8000
10000
12000
14000
16000
18000
1 2 3 4 5
14784 a
15651a
16325a
14468a14710a
CV.=8,2%
Produtividade milho (DKB 230PRO3) na Safra
2016/17, em solo com alto teor de P.
Safra 16/17: ano de boadistribuição dechuvas!!!
Tratamento Descrição dos tratamentos1 Controle (zero de P)
2 P na semeadura de cada cultura: milho (81kg ha-1 de P2O5) e feijão (81 kg ha-1 de P2O5)
3 P total (162 kg ha-1 de P2O5) a lanço antes da semeadura do milho
4 P total (162 kg ha-1 de P2O5) no sulco de semeadura do milho
5 P total na semeadura do feijão*
Prod média da Gleba =
15.061 kgha-1.
Dados não publicados. Moreira et al. (2017).
0
300
600
900
1200
1500
1800
2100
2400
2700
3000
1 2 3 4 5
2516 b
3014 a
2770 b2638 b 2584 b
CV.=9,3%
Prod. de “feijão das secas” (CV Ouro da
Mata), em solo com alto teor de P.
Tratamento Descrição dos tratamentos1 Controle (zero de P)
2 P na semeadura de cada cultura: milho (81kg ha-1 de P2O5) e feijão (81 kg ha-1 de P2O5)
3 P total (162 kg ha-1 de P2O5) a lanço antes da semeadura do milho
4 P total (162 kg ha-1 de P2O5) no sulco de semeadura do milho
5 P total na semeadura do feijão*
Prod média da Gleba =
2760 kg ha-1.
Foto: Moreira (2012).
Aplicação de uréia a lanço na Fazenda São João (Safra
11/12). Equipamento Accura (faixa de 30 metros)!
Evitar distribuir misturas de grânulos a lanço
Fulton et al. (2013), citados por Resende (2017).
Lembrar que:
A distância de lançamento das párticulas a lanço, depende do seu tamanho e densidade! Ex. de densidade: ureia: 1,33 g cm-3; MAP: 1,78 g cm-3 e Cloreto potássio: 1,99 g cm-3.
Produtividade de milho (kg ha-1), em função de fontesde P e micronutrientes.
FOLIAR
Dose de P2O5= 120 kg ha-1.
Micros via foliar (exportação): 19, 165 e 47 g ha-1 de cobre, zinco e manganês, respectivamente.
*Boro – 2 kg ha-1 de B, na forma de Ulexita.
Fonte de P ----Micronutrientes (via foliar V4 e V6) --- Via solo Sem micro Média
Mn Zn Cu Mn+Zn+Cu B* Controle
MAP 11245 aA 11640 aA 10825aA 10650 aA 7693 bB 10037 bA 10348 b
MAXPHOS 10562 aA 10992 aA 10743 aA 11570 aA 9331A 11986 aA 10865 a
PHUSION 10982 aA 11296 aA 12086 aA 11420 aA 11660 aA 10424 bA 11311 a
Controle (Sem P) 10028 aA 9902 aA 10933 aA 10252 aA 9003 bA 9852 bA 9995 b
Média 10705A 10957A 11147A 10973 A 9422 B 10574 A
Pergunta: a eficiência do MAP está sendo prejudicada pelo “excesso” de solubilidade?
pH K P Ca Mg Al H+Al P-rem Zn Fe Mn Cu B S M.O T SB V
água mg/dm3 cmolc/dm3 mg/L mg/dm3 dag/kg cmolc/dm3 %
5,7 112,4 17,9 3,3 0,8 0 2,7 33,8 4,88 53,15 9,67 0,53 0,28 9,9 3,0 7,1 4,4 62
Usais sempre fontes de boa qualidade;
Buscais fazer sempre SPD, a fim de reduzir as perdas de P por adsorção do P;
Não fazeis fosfatagem corretiva (em área total), em solos com altos teores de Al3+;
BUSCAIS fazer a aplicação de P na sulco de semeadura, sempre que possível;
NÃO VALORIZAIS apenas o rendimento operacional;
PENSAIS sempre que o P movimenta pouco nos solos;
LEMBRAIS que o P é transportado a curtas distâncias e precisa de ser colocado na boca da planta;
Não aplicais P a lanço em locais declivosos, sem palha e com baixos teores de P;
Não aplicais P a lanço em locais com aplicação recente de calcário superficial;
Aumentais os teores de MO dos solos, a fim de melhorar o aproveitamento do P.
Dez mandamentos do uso do P