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BOLETIM
Observatório Covid-19de 28 de junhoa 11 de julho de 2020
SEMANAS EPIDEMIOLÓGICAS
RR RRAP AP
AM AM
AC AC
PA PA
MT MT
RO RO
TO TO
MA MACE CERN RN
PB PB
PE PE
AL AL
SE SE
BA BA
MG MG
DF DF
GO GO
MS MS
SP SP
PR PR
SC SC
RS RS
RJ RJ
ES ES
PI PI
1,9% -1,9%
-0,8% -1,8%
-9,3% -12,1%
-1,6% -2,9%
-2,4% -1,4%
-0,2% 5,3%
-8,4% -0,1%
-2,9% -0,2%
0,4% -0,7%
0,8% 0,5%-12,3% -7,7%
0,7% -1,8%1,2% 0,6%
-0,1% -0,6%
1,1% 0,1%-1,3% 0,6%
0,4% 3,9%
-3,7% -1,9%
-5,3% -1,9%
0,6% 1,0%
-2,3% 3,4%
3,7% 3,9%
1,8% 4,3%
4,1% 0,8%
-2,5% 4,5%
1,7% 2,1%
-0,2% -0,3%
TENDÊNCIAS DE INCIDÊNCIA COVID-19Crescimento médio diário do número de casos (%)
nas duas últimas semanas
TENDÊNCIAS DE MORTALIDADE COVID-19Crescimento médio diário do número de óbitos (%)
nas duas últimas semanas
e
Boletim Observatório Fiocruz
OCovid-19 referente às semanas epidemiológicas 27 (de 28 de
junho a 4 de jullho) e 28 (de 5 a 11 de julho) apresenta um panorama epidemiológico da pandemia, com um conjunto de indicadores-chave para monitoramento da situação nos estados e regiões do país. Estes dados estão relacionados à incidência e mortalidade de Covid-19, incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e também à disponibilidade de leitos, a partir de avaliação baseada em diretrizes da Organ i zação Mund ia l de Saúde
(OMS/WHO/2019-nCoV/Adjusting PH measures/2020.1) e iniciativas de cientistas em disponibilizar indicadores que subsidiem tomadas de decisões ( ).covidexitstrategy.org
Vale mencionar que seria importante também ob te r números sob re a quantidade de testes disponíveis por unidade da federação, testes usados e testes positivos, mas estes números não têm sido disponibilizados pelos estados e munícipios de forma rotineira. O cálculo de incidências de Covid-19 é feito por médias das últimas duas semanas e a incidência de SRAG por média móvel das
últimas três semanas. As tendências são avaliadas pelo crescimento percentual médio diário nas últimas duas semanas.
Os níveis de atividade de SRAG são analisados por padrões históricos detalhados nos documentos do InfoGripe (info.gripe.fiocruz.br). Mais detalhes sobre i n d i c a d o r e s d e C o v i d - 1 9 e s t ã o disponíveis no Monitora Covid-19 ( ). O bigdata-Covid19.icict.fiocruz.brindicador de disponibilidade de leitos de UTI Covid-19 baseia-se em dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) obtidos em 29 de junho de 2020.
As maiores taxas de incidência na última semana foram observadas nos estados de Roraima, Sergipe e no Distrito Federal, que também apresentaram altas taxas de mortalidade no período. As regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram tendência geral de aumento do número de casos, com destaque para Santa Catarina e Mato Grosso, que aceleraram a transmissão da Covid-19 nas duas últimas semanas. Estes
estados, acrescidos de Minas Gerais, apresentaram forte tendência de aumento do número de óbitos.
Por outro lado, observa-se uma sensível tendência de redução no número de casos nos estados de Rondônia, Roraima, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro. Estas tendências são, em geral, consistentes com a evolução do número de óbitos. É importante lembrar que eventos como o diagnóstico, adoecimento,
internação e óbito apresentam defasagens de uma a quatro semanas. O Distrito Federal, por exemplo apresenta ligeira tendência de diminuição do número de casos, mas aceleração no número de óbitos, que podem ser consequência da acumulação de casos graves ocorridos nas semanas anteriores. Para o conjunto do Brasil, foi observada uma estabilização da pandemia em níveis altos, tanto do número de casos quanto de óbitos.
27 28
Tendências da incidência e da mortalidade por COVID-19
DF GO MT MS RS SC PR SP RJ ES MG BA SE AL PE PB RN CE PI MA TO AP PA RR AM AC RO
INCIDÊNCIA
MORTALIDADE
0
10
20
30
40
50
60
70
Os mapas têm como objetivo indicar se as tendências de incidência e de mortalidade vêm crescendo ou diminuin-do nas últimas duas semanas epidemiológicas. O aumento em 5% ou mais indica uma situação de alerta máximo; variação inferior a 5% indica situação de alerta; e variação superior a 5% indica situação de atenção.
BOLETIM Observatório Covid-19 de 28 de junho a11 de julho de 202028SEMANAS
EPIDEMIOLÓGICAS P. 227
TAXA DE INCIDÊNCIA SRAG (casos por 100.000 hab)
NÍVEL SRAG POR MÉDIA MÓVEL
e
RR AP
AM
AC
PA
MT
ROTO
MA CE RN
PB
PE
AL
SEBA
MG
DF
GO
MS
SP
PR
SC
RS
RJ
ES
PI
RR AP
AM
AC
PA
MT
ROTO
MA CE RN
PB
PE
AL
SEBA
MG
DF
GO
MSSP
PR
SC
RS
RJ
ES
PI
MUITO ALTA
ALTA
MODERADA
BAIXA
REFERÊNCIA
Níveis de atividade e incidência de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG)O monitoramento das SRAG tem servido de alerta para a pandemia por Covid-19, de modo que níveis de atividades muito alta já indicam situação de alerta para todo país, como demonstra o mapa. Em relação às unidades da federação, destacam-se no quadro abaixo, com incidência acima de 10 casos por 100 mil habitantes, CE, AL, SE, MG, SP, MS, DF e PR.
Leitos de UTI COVID19A disponibilidade de leitos de UTI Covid-19 para adultos por 10 mil habitantes é um indicador mais genérico da existência do recurso crítico para o tratamento de pacientes graves. Considera a totalidade de leitos (código 51) existentes, segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) em 13/07/2020. A taxa de ocupação de leitos de UTI Covid-19, por sua vez, é sinalizadora de risco de colapso na capacidade do sistema de saúde atender pacientes com Covid-19 graves, frente à possibilidade de aumento de casos. Aqui são apresentadas predominantemente taxas relativas ao Sistema Único de Saúde (SUS), obtidas diretamente ou a partir de dados dos sites das secretarias estaduais de saúde no dia 16/07/2020.
TAXA DE OCUPAÇÃO (%) DE LEITOS DE UTI COVID-19 PARA ADULTOS (13/07/2020)
LEITOS DE UTI-ADULTOCOVID-19/10.000 HAB
BRASIL
NORTE
RONDÔNIA
ACRE
AMAZONAS
RORAIMA
PARÁ
AMAPÁ
TOCANTINS
NORDESTE
MARANHÃO
PIAUÍ
CEARÁ
RIO GRANDE DO NORTE
PARAÍBA
PERNAMBUCO
ALAGOAS
SERGIPE
BAHIA
SUDESTE
MINAS GERAIS
ESPÍRITO SANTO
RIO DE JANEIRO
SÃO PAULO
SUL
PARANÁ
SANTA CATARINA
RIO GRANDE DO SUL
CENTRO-OESTE
MATO GROSSO DO SUL
MATO GROSSO
GOIÁS
DISTRITO FEDERAL
BRASIL
NORTE
RONDÔNIA
ACRE
AMAZONAS
RORAIMA
PARÁ
AMAPÁ
TOCANTINS
NORDESTE
MARANHÃO
PIAUÍ
CEARÁ
RIO GRANDE DO NORTE
PARAÍBA
PERNAMBUCO
ALAGOAS
SERGIPE
BAHIA
SUDESTE
MINAS GERAIS
ESPÍRITO SANTO
RIO DE JANEIRO
SÃO PAULO
SUL
PARANÁ
SANTA CATARINA
RIO GRANDE DO SUL
CENTRO-OESTE
MATO GROSSO DO SUL
MATO GROSSO
GOIÁS
DISTRITO FEDERAL
RONDÔNIA
ACRE
AMAZONAS
RORAIMA
PARÁ
AMAPÁ
TOCANTINS
74,2
28,0
46,0
72,0
59,8
30,0
62,0
0,9
0,7
0,9
0,7
0,6
0,3
0,8
0,5
0,4
0,9
0,6
1,0
0,9
1,2
0,6
1,3
0,8
0,7
0,8
1,1
0,9
1,5
1,2
1,1
0,7
0,7
0,8
0,7
0,7
0,7
0,8
0,6
0,9
9,7
5,6
9,1
6,4
5,4
4,2
9,8
6,0
5,8
7,0
2,5
9,1
10,4
5,5
6,4
5,0
17,8
11,3
4,7
11,6
11,7
2,9
8,1
13,4
8,5
10,0
6,5
8,4
11,0
12,6
6,0
8,5
19,3
MATO GROSSO DO SUL
MATO GROSSO
GOIÁS
DISTRITO FEDERAL
PARANÁ
SANTA CATARINA
RIO GRANDE DO SUL
MINAS GERAIS
ESPÍRITO SANTO
RIO DE JANEIRO
SÃO PAULO
67,0
75,6
66,0
67,2
53,0
93,1
84,0
81,0
39,3
71,7
76,1
MARANHÃO
PIAUÍ
CEARÁ
RIO GRANDE DO NORTE
PARAÍBA
PERNAMBUCO
ALAGOAS
SERGIPE
BAHIA
NORTENORDESTE
CENTRO-OESTE
SUL
SUDESTE
54,8
69,8
72,5
77,1
54,0
76,0
60,0
78,6
80,0
As taxas de ocupação de leitos de UTI dos estados de Minas Gerais e Santa Catarina incluem o conjunto de leitos de UTI do SUS e não somente os leitos de UTI Covid-19. A taxa do Paraná inclui leitos públicos e privados. Para o Rio de Janeiro, identificou-se somente a taxa referente à capital.