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Ano XV - nº 147 - Julho-Agosto.2014

Ocapuchinho julho agosto2014

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O Capuchinho - julho/agosto 2014

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Page 1: Ocapuchinho julho agosto2014

Ano XV - nº 147 - Julho-Agosto.2014

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês2 julho-agosto.2014

RECEITAS

>> Demonstrativo Financeiro - Junho 2014

>> Ação Social da Paróquia N. Sra. das MercêsGraças à generosidade dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, arrecadamos

e distribuímos no mês de junho/14, os donativos abaixo discriminados:

DEMONSTRATIVO DAS DOAÇÕES: JUNHO/2014

>> Igreja Matriz

Pároco: Frei Pedro Cesário PalmaVigários Paroquiais: Frei Benedito Félix da Rocha e Frei Moacir Antonio Nasato

Freis do Convento: Frei Juarez De Bona, Frei Hélio de Andradee Frei Luiz Roberto Portella

Jornalista responsável: Luiz Witiuk – DRT nº 2859Coordenação: Izilda de Figueiredo

Capa: Mayra Armentano SilvérioDiagramação e Arte: Editora Exceuni - (41) 3657-2864 / 3657-4542

Impressão: Press Alternativa - (41) 3047-4511 / 3047-4280Tiragem: 5.000 exemplares

>> Expediente do BoletimO CAPUCHINHO

À Ação Social da Paróquia N. Sra. da Luz (CIC), doamos em dinheiro: R$ 4.000,00para a promoção humana. Agradecemos a você, pela sua generosa doação.

Frei Pedro Cesário Palma - Pároco

N. Sra. da Luz (Vila) 3000 284 547 3839 470

Vila Verde 1601 143 336 2080 365

Setor Mercês 225 005 045 275 175

TOTAL 4834 432 928 6194 1010

Peças deRoupas

Pares deCalçadosDestinatário Diversos Total Alimentos

Kg

Nossa Senhora das MercêsHorários e atendimentos

ENDEREÇOENDEREÇOENDEREÇOENDEREÇOENDEREÇO

DA PARÓQUIA E CONVENTODA PARÓQUIA E CONVENTODA PARÓQUIA E CONVENTODA PARÓQUIA E CONVENTODA PARÓQUIA E CONVENTO

Av. Manoel Ribas, 96680810-000 Curitiba-PRTel. Paróquia: (041) 3335.5752 (sec.)Tel. Convento: (041) 3335.1606 (freis)Tel. Catequese: (041) 3336.3982 DESPESAS

DIMENSÃO RELIGIOSA

Dízimo Paroquial ....................................................................... R$ 71.722,00Ofertas ....................................................................................... R$ 10.070,40Espórtulas/Batizados/Casamentos ........................................... R$ 1.845,00Total ........................................................................................... R$ 83.637,40Dizimistas cadastrados 1298Dizimistas que contribuíram 727Novos Dizimistas 18

DIMENSÃO MISSIONÁRIA

Salários/Encargos Sociais / Férias ............................................. R$ 15.517,78Côngruas .................................................................................... R$ 5.792,00Casa Paroquial/Auxilio Alimentação - IPAS .............................. R$ 3.172,00Desp.cultos /ornamentação/homenagens ............................... R$ 1.527,00Luz / água / telefone ................................................................. R$ 2.563,19Conserv. dos imóveis/ Pinturas/ Invest .................................... R$ 9.376,12Rouparia / Copa/ Costura/ Gás/ Alimentação .......................... R$ 1.252,70Despesas com Correios (Dizimo) .............................................. R$ 674,00Serviços de Contabilidade ........................................................ R$ 96,00Serviços de Alarme/ Segurança ................................................ R$ 933,00Manut. de Veículos/Combustíveis/ Seguros ............................ R$ 2.728,25Material de limpeza .................................................................. R$ 1.544,25Material de expediente/xerox/gráficas ................................... R$ 1.721,50Revistas/Internet/ WebTv/"O Capuchinho" ............................. R$ 2.871,95Plano de Saúde de func./ farmácia ........................................... R$ 1.969,77Vale transportes,vale alimentação e fretes ............................. R$ 3.264,95Móveis e Utensílios ................................................................... R$ 1.729,00Bancos da Igreja ......................................................................... R$ 10.000,00Café do Dízimo .......................................................................... R$ 3.500,00

Total ....................................................................................... R$ 70.233,46

Taxa para Arquidiocese Ref. Maio/14 ........................................ R$ 8.310,05Taxa para a Província Freis Capuchinhos ................................... R$ 9.129,62Mat.Pastoral/Catequético/Cursos / Seminário ........................ R$ 3.028,00Repasse para a Capelinha ......................................................... R$ 111,70

Total ....................................................................................... R$ 20.579,37

DIMENSÃO SOCIAL

Ação Social da Paróquia N.Sra. da Luz (CIC) .............................. R$ 4.000,00Total ....................................................................................... R$ 4.000,00

TOTAL GERAL.......................................................................... R$ 94.812,83

ENTREAJUDA

Quinta-feira 9h, 15h e 20h

NOVENA PERPÉTUA DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

Sexta-feira 8h30 e 19h

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Sexta-feira das 9h às 19hBênção com o Santíssimo às 18h30

BÊNÇÃOS

De segunda a sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30Sábado: das 10h às 11h30 e das 14h às 17h

Telefone para agendar bênçãos: 41 3335.1606

Nossa Paróquia felicita os aniversariantes do mês de junho e julho,oferecendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa.Saúde, paz, prosperidade e que nunca falte o amor a Jesus Cristo e Nos-sa Senhora em suas famílias.

ANIVERSARIANTES

HORÁRIO DE MISSAS:

MISSAS HORÁRIOSegunda-feira: 6h30Terça, quarta e quinta-feira: 6h30 e 19hSexta-feira: 6h30, 15h e 19hSábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,

12h, 17h e 19h

EXPEDIENTE DA SECRETARIA PAROQUIAL:

De segunda a sexta-feira Das 8h às 12h e das 13h às 18hSábado das 9h às 12h

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 3julho-agosto.2014

Frei PedroCesário Palma,

OFMCap.

>> Mensagem do Pároco

Memorial do Frei BonifácioDois anos de sua morte

Frei Bonifácio Piovesan, foifrade menor capuchinho, nas-ceu na Itália aos 11 de outu-bro de 1923. Ingressou no se-minário em 1934 e foi orde-nado sacerdote aos 11 demarço de 1948.

Chegou ao Brasil em 23 deagosto de 1948 para trabalharcomo missionário. Sacerdo-te de espiritualidade pro-funda e silenciosa, trabalhouem diversos lugares no Para-ná e Santa Catarina. Em 1987foi designado para o Conven-to das Mercês, em Curitiba,onde se dedicou ao ministé-rio da reconciliação, levando

vida austera e de profundaoração. Sua simplicidade, suabondade e espírito contem-plativo foram exemplo devocação sacerdotal e reli-giosa; seu testemunho deoração e serviço foram inspi-ração para tantos confradese leigos que tiveram a graçade conhecê-lo.

Aos 19 de agosto de 2012,com 89 anos, faleceu.

Em sua homenagem aParóquia N. Sra. das Mer-cês criou o espaço Memo-rial do Frei Bonifácio, ondeseus seguidores pedem suaintercessão junto a Deus e

No primeiro domingo de agosto ce-lebramos a vocação sacerdotal. É im-portante ressaltar o lugar e a missãodos ministros ordenados, ou seja, dosdiáconos, dos padres e dos bispos: elesagem na pessoa de Cristo e é seu re-presentante na comunidade a eles con-fiada. Nesse domingo, lembramos o diado padre, visto que dia 04 de agostose celebra São João Maria Vianney,padroeiro do clero. Os diáconos sãocelebrados no dia 10 de agosto, na fes-ta de São Lourenço. Rezemos pela per-severança e fidelidade de nossos pres-bíteros. Supliquemos ao Senhor da mes-se que envie muitos e santos sacerdo-tes para a sua messe.

No segundo domingo de agosto re-cordamos a vocação familiar. Em tem-pos de violência e perdas de valores, avalorização da família é essencial paraa sociedade. A família é chamada porDeus a ser testemunha do amor, da fra-ternidade e colaboradora na obra dacriação. Dá-se um destaque aos pais,

nesse domingo (dia dos pais). Os paistêm um papel fundamental como edu-cadores, em colaboração com a mãe,e são representantes de Deus junto aosseus filhos. Eles têm a missão de con-duzir os filhos nos caminhos da verda-de, da justiça e da paz.

No terceiro domingo do mês vo-cacional, lembramos a vocação reli-giosa consagrada. Religiosos são ho-mens e mulheres que consagraramsuas vidas a Deus e ao próximo. Hojeexistem diferentes formas de vida con-sagrada, desde os que testemunham afé em comunidades apostólicas, evan-gelizadoras, contemplativas e monás-ticas, até os que se inserem, pessoal-mente, nas realidades profissionais eaí vivem sua consagração e missãocomo consagrados seculares.

No quarto domingo celebramos avocação para os ministérios e serviçosna comunidade. É a vocação dos lei-gos. Os cristãos leigos têm o papel delibertar o mundo dos falsos ídolos e de

O mês de agosto é, desde 1981, o mês vocacionaltodas as prisões que oprimem e des-troem a pessoa humana. Vivendo nomundo, como solteiro ou casado, osleigos dão seu testemunho de fé, são"fermento na massa", "sal e luz domundo".

No quinto domingo rezamos com oscatequistas. A missão do catequista éde gratuidade. É assim que cada cate-quista coloca em prática o ensinamen-to de Jesus, dedicando seu tempo paraque adultos, jovens, adolescentes ecrianças possam encontrar o caminhodo discipulado missionário, a partir daexperiência pessoal e comunitária comJesus Cristo.

Que as celebrações do mês voca-cional nos tragam as bênçãos do Paipara vivermos a nossa vocação.

Nossa Senhora por suas in-tenções. Acreditamos firme-mente que, junto de Deus,Frei Bonifácio continua seuministério de escuta e inter-cessão.

No dia 19 de cada mês,em todos os horários, écelebrada missa na inten-ção de Frei Bonifácio. Eleque é para todos nós, tes-temunho de fé, simplici-dade, bondade, oração,santidade, amor ao próxi-mo e dedicação à vida sa-cerdotal e religiosa.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês4 julho-agosto.2014

Muitas são as definições que podemos en-contrar sobre o que é família. Segundo o dicio-nário é um conjunto de pessoas, em geral liga-das por laços de parentesco, que vivem sob omesmo teto, particularmente o pai, a mãe e osfilhos; pessoas do mesmo sangue ou não, liga-das entre si por casamento, filiação, ou mesmoadoção, que vivem ou não em comum; parentes,grupo de pessoas unidas por convicções, inte-resses ou origem comuns.

De acordo com o catecismo da Igreja sobre afamília e o matrimônio a Igreja nos ensina que afamília é um dos bens mais preciosos da huma-nidade. A família é constituída, conforme o de-sejo de Deus, pelo pai, mãe e filhos, embora, osdias atuais nos apresentem outros formatos. Abase desta relação é o amor, desde o momentode sua constituição e enquanto perdurar. Sob oolhar cristão, a família representa a Igreja do-méstica e deve desempenhar também este pa-pel.

Nas Sagradas Escrituras narra-se a criação doprimeiro homem e da primeira mulher: "Deus oscriou a sua imagem e semelhança; os fez varãoe mulher, os abençoou e os mandou crescer emultiplicar-se para povoar a terra." (Gn 1, 27).Posto isto, a família é um dom precioso porqueforma parte do plano de Deus para que toda pes-soa possa nascer e desenvolver-se em uma co-munidade de amor, ser bons filhos de Deus nes-te mundo e participar na vida futura do Reinodos Céus: Deus quis que os homens, formando afamília, colaborem com Ele nesta tarefa.

Em nosso dia a dia podemos observar que asmudanças culturais das últimas décadas influen-ciaram fortemente o conceito tradicional da fa-mília. Entretanto, a família que é uma institui-ção natural dotada de uma extraordinária vitali-dade, tem grande capacidade de reação e defe-sa. Nem todas estas mudanças foram prejudi-ciais e por isso o panorama atual sobre a famíliaé composto de aspectos negativos e positivos.

Os aspectos negativos são muitos e todoseles revelam as consequências que provocam orechaço do amor de Deus pelos homens e mu-lheres da nossa época. De modo resumido po-demos indicar: uma equivocada concepção da in-dependência dos esposos; defeitos na autorida-de e na relação entre pais e filhos; dificuldadespara que a família transmita os valores huma-

"A Espiritualidade cristã na Família: um casamento que dá certo".

nos e cristãos; crescente número de divórcios ede uniões não matrimoniais; o recurso fácil à es-terilização, ao aborto e a extensão de uma men-talidade anti-natalista muito difundida entre osmatrimônios; condições morais de miséria, inse-gurança e materialismo; a emergência silencio-sa de grande número de crianças de rua fruto dairresponsabilidade ou da incapacidade educati-va dos seus pais; grande quantidade de pessoasabandonadas pela falta de famílias estáveis esolidárias.

Mas em contraposição, os aspectos positivosaparecem principalmente quando um sentido cris-tão é aplicado na vida cotidiana familiar o queinfluencia muito para que em nossa sociedadese promova cada vez mais: uma consciência maisviva da liberdade e responsabilidades pessoaisno seio das famílias; o desejo de que sejam vir-tuosas as relações entre os esposos e entre paise filhos; uma grande preocupação pela dignida-de da mulher; uma atitude mais atenta à pater-nidade e maternidade responsáveis; um maiorcuidado com a educação dos filhos; uma maiorpreocupação pelas famílias para que se relacio-nem e se ajudem entre si.

Apesar dos diferentes aspectos que este temaapresenta é inegável sua importância e signifi-cado em nossas vidas: Jonsimar e Bianca - Pastoral Familiar

Jesus, Maria e José, em Vós, contemplamos o esplendor do verdadeiro amor,a Vós, com confiança, nos dirigimos.Sagrada Família de Nazaré, tornai também as nossas famíliaslugares de comunhão e cenáculos de oração,escolas autênticas do Evangelho e pequenas Igrejas domésticas.Sagrada Família de Nazaré, que nunca mais se faça, nas famílias, experiência

SEMANA DA FAMÍLIA - 10 A 16 DE AGOSTO DE 2014Tema: "A Espiritualidade cristã na família: um casamento que dá certo."

de violência, egoísmo e divisão: quem ficou ferido ou escandalizado depres-sa conheça consolação e cura.Sagrada Família de Nazaré, que o próximo Sínodo dos Bispospossa despertar, em todos, a consciênciado caráter sagrado e inviolável da família, a sua beleza no projeto de Deus.Jesus, Maria e José, escutai, atendei a nossa súplica. Amém

ORAÇÃO PELA FAMÍLIA - (PAPA FRANCISCO)

"Família é o porto seguro nas tribulaçõesda vida! É aconchego, amparo, interação, to-lerância, maturidade, partilha, comprometi-mento, amizade, afeto, proteção, bondade,calma, firmeza, paciência, discrição, ponde-ração, enfim é a materialização do Amor deDeus por nós!"

(Chris e Caio - ECC)

Assim......"Família é o que Deus nos dei-xou como prova de Seu grande amor por nós,pois o amor que existe numa família é subli-me e incondicional como o amor de Deus pornós."

(Simone e Carlos - ECC)

A Igreja oferece sua ajuda a todos os ho-mens recordando-lhes qual é o desígnio deDeus sobre a família e sobre o matrimônio.Corresponde de modo especial aos católicoscompreender e dar testemunho dos ensina-mentos de Jesus neste campo. Somentecom a ajuda da graça de Deus, vivendode verdade o Evangelho, é possível reali-zar plenamente o projeto de Deus sobreo matrimônio e a família: "Nós semprefomos católicos, mas assim que casamosnos afastamos da igreja. Foi com o nas-cimento dos nossos filhos Matheus e Lu-cas que retornamos para igreja porque sen-timos a necessidade de reunir a família na fée criá-los dentro dos valores religiosos. Ovalor da família que sustenta e equilibra, estáno exemplo e na educação dos filhos, no res-peito ao próximo, na integridade e na carida-de. Quem tem fé, esperança e caridade, acre-dita no outro, acredita nas belezas da vida eno Plano de Deus em nossa família."

(Bassani e Ana, da Pastoral do Batismo).

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 5julho-agosto.2014

Frei João DanielLovato,OFMCap

[email protected]

No dia 26 de junho passado vivemos o aconteci-mento do falecimento repentino do DD. Arcebispode Curitiba, Dom Moacyr José Vitti.

Através deste Informativo da Paróquia NossaSenhora das Mercês, "O CAPUCHINHO", queremosprestar nossa justa homenagem ao Arcebispo deCuritiba "DOM MOACYR JOSÉ VITTI, de saudosa me-mória.

Em várias circunstâncias convivi com Dom Moa-cyr José Vitti.

No final da década dos anos 90 pude conhecê-lode perto como Bispo Auxiliar da Aquidiocese deCuritiba, pois eu atuava na Paróquia Nossa Senhorada Luz dos Pinhais/CIC. E o Bispo Dom Moacyr este-ve nos visitando por várias vezes, também minis-trando o sacramento da crisma naquela paróquia,pois ele, na época, dava atendimento pastoral àsparóquias da periferia de Curitiba.

A partir de 2005, por quatro anos, representei aCRB/Regional de Curitiba, no Conselho de Presbí-teros, presidido por Dom Moacyr, e participavamtambém os bispos auxilares com os sacerdotes re-presentantes de todo clero da Arquidiocese.

Lembro também que acolheu em sua sedeEpiscopal, para o retiro em preparação a suaOrdenação Espiscopal, nosso Frei Cláudio NoriSturm e conferiu-lhe, na catedral de PontaGrossa, a Ordenação Episcopal. Hoje é o Bispo dePatos de Minas/MG.

Dom Moacyr José Vitti - Arcebispo da Arquidicocese de CuritibaHomenagem Póstuma

Prestamos nossa homenagem ao grande Arce-bispo como freis capuchinhos com a Paróquia Nos-sa Senhora das Mercês: Pedro Cesário Palma (Páro-co), Benedito Felix da Rocha e Moacir Antonio Na-sato (Vigários) e os freis do Convento, que juntosformam a Fraternidade Nossa Senhora das Mercêse com todos os paroquianos da querida paróquia;

com os freis da nossa Cúria provincial, nas Mercês(Sede da Província dos Freis Capuchinhos do Pa-raná e Santa Catarina, tendo como Ministro pro-vincial o Frei Cláudio Sérgio de Abreu); com osfreis da Fraternidade e Paróquia Nossa Senhora daLuz/CIC; com os freis do Santuário São Leopoldo/CIC; com os freis da Fraternidade e Casa de RetirosSanto Antônio/Almirante Tamandaré/PR e com osfreis da Fraternidade e Paróquia Imaculada Concei-ção/Tamandaré/PR.

A DOM MOACYR JOSÉ VITTI, ARCEBISPO DE CU-RITIBA, NOSSA SINCERA HOMENAGEM E PROFUN-DA GRATIDÃO, por seu incondicional apoio e frater-nal atenção dispensada aos freis Capuchinhos e atodo o povo a nós confiado.

Que Deus o recompense no céu, por todo o bemque realizou entre nós e lá do céu olhe por nós epor toda a nossa Igreja. E que todos possamos con-tinuar nossa missão evangelizadora com muito ar-dor, com "UM SÓ CORAÇÃO", como era desejo deDom Moacyr José Vitti.

Na fé e na mística que nos envolve nesse lemade ordenação episcopal de Dom Moacyr Vitti, nosdespedimos com muita emoção do Arcebispo Me-tropolitano, nesse 26 de junho, de maneira tão re-pentina. Somos todos gratos pelo que vivemos comDom Moacyr José Vitti nesses anos, sendo que,desde 2004, como Arcebispo Metropolitano de nos-sa Arquidiocese. Foi ele que me nomeou para asúltimas paróquias onde estive e também para a fun-ção na qual pude acompanhá-lo de perto junto aogoverno, como coordenador da Ação Evangelizado-ra da Arquidiocese.

O que me impressionou nesses últimos dez anosfoi sua forma de governar, sua discrição em tudo oque fazia, na vida pessoal e eclesial que o faziamdiferente. Muitas foram as reuniões, encontros ecelebrações em que estive presente e esperei oapoio e ajuda que me faziam refletir para tomaruma decisão certa e segura. Aprendi muito e aospoucos foi se formando uma amizade sincera.

Mês passado celebramos os seus 10 anos de ar-cebispado em que todos perceberam sua alegria.Uma vivacidade que testemunhava na cultura doencontro, como o Papa Francisco tem orientado.Nos momentos informais encontrava-se com osamigos de pescaria, como era seu costume, ou comos amigos das cantatas em italiano que impressio-nava a todos pelo seu entusiasmo. Quanta humil-dade diante dos poderes públicos, com tantas ati-vidades em Curitiba e nos municípios que formama Arquidiocese.

Em um só coração... Muito Obrigado Dom Moacyr!ca me fez lembrar de meu pai biológico e cantadapelo meu pai na fé.

Essa música desperta a alma e, remete à históriade sertanejos, e talvez a tenha escutado dos corta-dores de cana de Piracicaba, por sua gente simplesque o fizeram cristão. Depois com a ajuda dos pa-dres estigmatinos se fez religioso e consagrou suavida a Deus. Com certeza, está face a face com o Paie deixa-nos o legado de uma história que se fez naIgreja de Curitiba pelo diálogo e pelo discernimen-to entre todos nós.

No céu deve estar cantando o "Va piensero" , eoutras tantas que cantava também em italiano.Aqui partilhei um pouco da emoção que vivi aolado desse homem de fé, mas também aberto àcultura desse tempo presente. Rezo que a vida reli-giosa e espiritual que Dom Moacyr testemunhou,nos ajude a sermos sinas da vida, do Eterno Deusem que cremos.

Em torno de um só coração trilhemos nossa his-tória e não fujamos da realidade, mas que possa-mos interpretá-la com novo ardor, novos métodose novas linguagens. Uma linguagem para sairmosao encontro do outro e ajudarmos no testemunhode uma Igreja samaritana, acolhedora diante dasperiferias existenciais que precisam ser iluminadas.Sejamos luz como foi Dom Moacyr José Vitti.

O que postei nas redes sociais aqui escrevo nes-se artigo. Recentemente disse a ele: Dom Moacyr osenhor cantou a canção" Cabocla Teresa", com osseminaristas ontem. Gosto muito dessa canção, poislembra meu pai que a toca em sua viola. Dias sepassaram e, em seu aniversário, essa mesma músi-

Pe. Rivael de Jesus NacimentoReitor do Santuário Nossa Sra. De Lourdes

do Campo Comprido - Mestre em Teologia Pastoral

Page 6: Ocapuchinho julho agosto2014

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês6 julho-agosto.2014

>> Nossos Freis

Frei Hélio de Andrade, dedicação e amor à vocação sacerdotal

DADOS FAMILIARESNeste mês de agosto estou completando 59 anos de

idade. Nasci em Lontras SC, aos 30 de agosto de 1955.Sou o quinto filho do casal Manuel de Andrade e OlíviaHermann. Meu pai faleceu aos 29 de junho de 2000,quando eu era pároco em Laurentino SC. Em 1999 cele-bramos com muita alegria as Bodas de Ouro de casa-mento deles, também em Laurentino. Irmãos: Paula,Rosa, Teresa, Altino, Hélio, Gelásio, Marina e Marildo.Em 1962 minha família mudou-se para Laurentino. Nes-ta cidade estudei o antigo primário na Escola Básica Te-reza Cristina e o curso ginasial no Colégio São José dasIrmãs Catequistas Franciscanas.

VIDA RELIGIOSA E SACERDOTALMinha vocação religiosa e sacerdotal se deve a uma

conversa muito produtiva com frei Celestino (LucianoColetti) naquela época, pároco de Laurentino e pelo in-centivo das Irmãs Catequistas Franciscanas da mesmacidade. Em 1971 ingressei no Seminário Santa Maria,em Irati PR, onde cursei o Ensino Médio. Em 1973 mudeipara o Convento Bom Jesus, em Ponta Grossa, onde com-pletei o Ensino Médio e iniciei o estudo de Filosofia. Re-cebi o hábito capuchinho em 1974, ingressando no novi-ciado e tendo por mestre Frei Eurico de Mello. Ali sentimais profundamente o chamado de Jesus para a vidacapuchinha e o ministério sacerdotal. Emiti os primeirosvotos em 1975. A seguir iniciei o estudo da Teologia. Noano de 1978 fiz um ano de estágio, assumindo o trabalhocomo vice-diretor do nosso Seminário de Uraí PR (naque-la época nosso atual pároco Frei Pedro Cesário Palmaera um bom seminarista naquele seminário). Em 1979fui para Florianópolis, onde conclui o curso de Teologiano ITESC. No dia 24 de agosto de 1979 emiti os votosperpétuos e no dia seguinte recebi o Diaconato, come-çando a exercer este ministério nas capelas de Florianó-polis SC. Fui ordenado sacerdote por Dom Tito Buss naIgreja Matriz de Laurentino no dia 8 de dezembro de1979.

RESIDÊNCIAS:Em 1980 passei ai exercer o ministério sacerdotal em

Bandeirantes, sendo provincial da época Frei Adelino Frigo.

Ordenação Sacerdotal em 8.6.1979

Na Praça São Pedro em 2003

Diante da Basílica de São Francisco de Assis em 2003

Com sua família, no colo da mãe Dona Olívia e seus 8 filhos

Bodas de Prata de Sacerdócio em 1994Com o Papa Bento XVI em Roma Bodas de Ouro de seus pais

Em 1982 assumi como pároco, por três anos, a paró-quia de São Lourenço do Oeste SC. Foi minha primeiraexperiência neste serviço. No dia 20 de dezembro de1982, sofri grave acidente de carro, que muito me aba-lou. Foram 14 dias de coma, mas o povo de São Lourençomuito rezou por mim e assim pude recuperar- me. Fuitrazido para o Hospital Nossa Senhora da Graças, aquide Curitiba. Devo muita gratidão aos meus confrades, àsIrmãs do Hospital e aos meus familiares que me acompa-nharam até o restabelecimento.

Em 1985 fui enviado para Uraí PR como pároco portrês anos. Neste lugar muito aprendi com a paróquiaque tinha sido organizada pelos freis Daniel, Justino eFabiano. Em 1988 os superiores me enviaram para To-mazina, como vigário paroquial. Atendia as capelas des-

ta paróquia e também benzi todas as casas da cidade.Em junho de 1989 retornei a Bandeirantes por dois

anos. Em 1991 esta paróquia foi devolvida ao bispo deJacarezinho.

Em 1992 fui transferido como vigário paroquial paraCapinzal, onde fiquei até 1996.

Em 1997, por seis anos assumi como pároco de Lau-rentino, na mesma cidade onde residiam meus pais eonde passei a infância e adolescência.

Em 2003 fui transferido para Siqueira Campos, comovigário paroquial. Em 2005 fui para a paróquia NossaSenhora da Luz, em Curitiba, na Cidade Industrial, comovigário paroquial. Ali muito aprendi atendendo as cape-las e visitando os doentes da Vila Verde.

Em 2006 passei a fazer parte da fraternidade da Cú-ria Provincial onde aprendi a manejar o computador, soba orientação de frei Dionísio Destéfani, secretário pro-vincial.

E atualmente, desde o início de 2012 faço parte dafraternidade do Convento das Mercês. Aqui exerço oministério das exéquias e unção dos enfermos nas casase nos hospitais de Curitiba.

ESTUDOSAlém de Filosofia e Teologia, fiz o curso de francisca-

nismo em Frascati, Itália, em 2003. Também realizei oscursos na área de parapsicologia: Mind Control, em 1975,Parapsicologia e Religião, com a equipe do Pe. OscarQuevedo, em 1983. Atualmente estou fazendo Pós-Gra-duação em Parapsicologia do Sistema Grisa, aqui em Cu-ritiba.

TESTEMUNHOEstamos no mês vocacional e quero lembrar que no

dia 8 de dezembro deste ano celebrarei 35 anos de orde-nação sacerdotal. Agradeço infinitamente a Deus portodo o bem que realizei e continuo realizando comosacerdote. Além dos trabalhos que aqui desenvolvocom as exéquias e unção dos enfermos, em váriosfinais de semana presto meus serviços sacerdotais naparóquia da Lapa e o faço com total disponibilidade ealegria.

Frei Hélio de Andrade, OFMCap

Page 7: Ocapuchinho julho agosto2014

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 7julho-agosto.2014

Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso - Obra considerada benfeitora nacionalque objetiva a evangelização pelos meios de comunicação - e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, emCuritiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos em parceria com milharesde emissoras no país e algumas no exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br. Facebook: www.facebook.com/padre-reginaldomanzotti. Twitter: @padremanzotti

A oração é uma recordação de Deus, como um des-pertar frequente da "memória do coração" (CIC 2697).A oração é fruto da vida, é um filho que fala com seu Paidos cansaços, das conquistas e frustrações, alegria e tris-tezas, êxitos e fracassos. E, o elemento essencial para aoração é um coração humilde e contrito.

Quando os discípulos pediram: "Senhor, ensina-nos arezar" (Lc 11,1), Jesus ensinou-lhes a oração do "Pai Nos-so". Dois Evangelistas fazem essa narração. Lucas, deforma mais breve, com apenas cinco petições (Lc 11,1ss)e Mateus, de forma mais longa, com sete petições (cf.Mt 6,9ss). Este último é a que usamos para a nossa ora-ção.

O "Pai Nosso" é chamado oração dominical e ora-ção do Senhor, porque não foi feita por mãos huma-nas, mas revelada pelo próprio Nosso Senhor JesusCristo. A primeira parte do "Pai Nosso" é na verda-de um pôr-se na presença de Deus nosso Pai. A se-gunda são as petições em relação às nossas necessi-dades.

Rezar: "Pai nosso que estás nos céus, santificado sejao Teu nome; venha a nós o Teu reino, seja feita a Tuavontade, assim na terra como no céu" é pôr-se na pre-sença de Deus Pai para adorá-Lo, amá-Lo e para bendi-zê-Lo. Essa primeira parte é uma louvação, adoração edeclaração de amor.

Ao ensinar os Apóstolos a rezarem, Jesus começa com"Pai". Isso demostra que essa palavra já tinha sido elabo-rada, fazia parte do cotidiano e havia sido internalizada.Ele verbaliza aquilo que a sua filiação sentia. ChamarDeus de Pai é uma ousadia filial e Ele quer que sejamosousados, porque o filho não tem medidas: ele pede, im-plora, chora, grita e esperneia, mas não desiste. Somosautorizados por Jesus a ter essa ousadia, pois não esta-mos nos relacionando com um Deus abstrato ou distan-te. Jesus estabelece uma relação íntima entre nós e oPai.

"Santificado seja O Vosso Nome", significa: santifica-da seja a Vossa paternidade. Santificar o Nome de Deusé antes de mais nada um louvor que reconhece a Deuscomo Santo. "Venha a nós o Vosso reino", porque que o

A oração que o Senhor nos ensinoureino é o de Nosso Senhor, somos chamados a anteciparo Reino, de fazê-lo acontecer aqui e agora.

A quarta e a quinta petições dizem respeito à nossavida, seja no alimento material e espiritual ou para pedira cura do pecado. "O pão nosso de cada dia nos dai hoje"diz respeito ao alimento, mas em não armazenar, por-que o que acumulamos em nossa dispensa, na nossa ava-reza, é a fome do nosso irmão. Então, como rezar o "PaiNosso" com tanta gente de barriga vazia? Como rezaressa oração quando há tanto desperdício de alimento ecom tanto consumismo? Como pedir o pão de cada dia esermos idólatras do dinheiro? Jesus não disse somente"dai-nos o pão nosso", Ele incluiu "de cada dia". Um gran-de santo disse que devemos pedir o pão de cada dia paranos lembrar do quanto somos necessitados de Deus. Elenos dá o pão de cada dia como outrora no deserto deu oManá, para mostrar o quanto é misericordioso.

A sexta e a sétima petições dizem respeito ao comba-te espiritual que somos chamados a travar, cuja vitória éde quem permanece na oração. "Perdoai as nossas ofen-sas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendi-do". Rezar e perdoar, na verdade, requer de nós umexame de confiança permanente. Quem eu ainda nãoperdoei? Quem ainda me falta perdoar? Nós sabemosque Deus perdoa, mas só conseguiremos ser perdoadospor Ele na medida em que perdoarmos os nossos irmãos.A partir do momento que perdoamos e temos nossamemória purificada, o que era motivo de sofrimentotransforma-se em motivo de intercessão, em oração poraquela pessoa.

"Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos domal" é uma afirmação que a tentação faz parte de nossavida, não mandada por Deus, mas permitida por Ele.Nossos pecados são frutos da nossa fraqueza diante datentação e essa petição é um pedido de discernimento,de fortaleza para vencermos as tentações, vigiando eorando. Pedimos que Deus nos livre do mal do presente,do passado, do futuro e nos afaste de tudo aquilo que nosfaz perder a salvação.

Proponho que, depois de ler este artigo, a próximavez que nos dirigirmos a Deus para fazer esta oração, a

TV Evangelizar tem nova programação no ar

façamos calmamente, refletindo sobre o seu significadoe os compromissos que estamos assumindo:

Rezemos: "Pai Nosso que estais no céu, santificadoseja o Vosso nome, vem a nós o Vosso reino, seja feita aVossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nossode cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas,assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, enão nos deixei cair em tentação, mas livrai-nos do mal.Amém".

Nos últimos meses novos programas estrearam na TV Evangelizar para que o público telespectador tenha acesso a um conteúdo de qualidade e temas quepodem ajudar no dia a dia. Os programas são produzidos em Curitiba e são transmitidos para a região de Curitiba, Maringá e para todo o Brasil via antenaparabólica. Conheça alguns destaques da programação:

REVISTA BRASILUm painel com os fatos que são destaques

na atualidade nacional e internacional. Apre-sentado pela jornalista Valéria Burbello, o pro-grama conta com a presença de convidadosque ajudam a explicar os temas com profundi-dade. De segunda a sexta-feira, o programavai ao ar às 13h.

NOSSO MUNDO - O apresentador Brevilheri traz nesseprograma assuntos relacionados ao cotidiano das pessoas.Sempre com linguagem fácil e acessível, mas sem perderprofundidade na discussão em busca da evangelização. ONosso Mundo aborda temas de interesse do público em

geral, além da comunidade católica. Sempre tratados porespecialistas e com linguagem acessível, busca provocar reflexões no telespectador.

Quem possui antena parabólica e receptor digital ou "ana/digi", deve sintonizar o satélite C2 nafrequência 03652 MHz polaridade vertical S/R 02777 para ver a nossa programação.

Moradores de Curitiba e Região Metropolitana podem sintonizar a TV Evangelizar pelo canal 16 da tvaberta, pelo canal 13 da NET ou o 16 da VivoTV. Além disso, é possível assistir acompanhar pela internet(www.padrereginaldomanzotti.org.br/tv_evangelizar).

FALE COM MARIAA sua terapia na TV. A apresentadora Maria Ra-

fart discute com convidados, assuntos da vida co-tidiana, com questões reais. O programa traz te-mas que afetam a vida das pessoas, tais como re-lacionamentos amorosos, familiares e profissio-nais. Toda quinta-feira, o telespectador participaao vivo pelo facebook da TV Evangelizar e envian-do SMS para (41) 9911-7711.

Page 8: Ocapuchinho julho agosto2014

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês8 julho-agosto.2014

INTRODUÇÃOVocê tem amigos? Quantos amigos

você tem? Faz tempo que você curteessas amizades? Você já perdeu aamizade de alguém? Qual foi o moti-vo? Já recuperou ou reatou algumaamizade? Você alimenta suas amiza-des?

Essas e outras perguntas devemossempre fazer, pois a amizade é algomuito importante em nossa vida, sejacom o mesmo sexo ou com o sexooposto. Basta ver quantas histórias,quanta poesia, quantos poemas sur-gem a partir de um relacionamento deamizade.

A amizade é tão importante navida das pessoas, que foi criado umdia específico para homenagear a re-lação. O dia da amizade, ou dia doamigo, é comemorado em 20 de ju-lho, e a data foi criada por um ar-gentino, a partir da chegada dohomem à lua, em 20 de julho de1969. O argentino resolveu enviarcartas para diversos países para ins-tituir o Dia do Amigo, pois acreditavaque a chegada à lua era um significa-do de que os homens deveriam seunir.

A AMIZADE NA BÍBLIA“O olhar de amigo alegra ao cora-

Frei Benedito Félix da RochaVigário Paroquial

[email protected]

A AMIZADE...

ção; as boas-novas fortalecem até osossos” (Provérbios 15,30).

“O amigo ama em todos os momen-tos; é um irmão na adversidade” (Pro-vérbios 17,17).

“Assim como os perfumes alegrama vida, a amizade sincera dá ânimopara viver” (Provérbios 27,9).

“Amigo fiel é poderosa proteção:quem o encontrou, encontrou um te-souro” (Eclesiastes 6,14).

Contam os Evangelhos que Jesusera amigo de Lázaro e de suas irmãsMarta e Maria. Os três viviam em Betâ-nia, cidade próxima a Jerusalém e era cos-tume receber o Mestre em sua casa.

Talvez o episódio mais marcantedessa amizade seja a ressurreição deLázaro, de onde se extrai um dos mo-mentos mais contundentes da vida deJesus de Nazaré: lá, sabedor da mortedo amigo, Jesus se comove e chora,demonstrando a afeição e a dor quesentia. Inteiramente homem, sofrepela perda; inteiramente Deus, res-suscita o amigo para manifestar, as-sim, a glória do Pai.

OS SANTOS E A AMIZADE“A amizade é a mais verdadeira

realização da pessoa”(Santa Tere-za D’Avila)

“A amizade, segundo Agostinho, étão essencial quanto a própria vida”.

“A riqueza não se mede pela quan-tidade de bens que possuímos, masno número de amigos verdadeiros ede pessoas que nos amam”( São Fran-cisco de Assis).

OUTROS TEXTOS“Dormi e sonhei que a vida era só

alegria, despertei e vi que era tam-bém felicidade quando descobri a suaamizade!” (Marcelli Cristina).

“A verdadeira amizade não se com-pra, mas, se constrói” (José Aristides).

“A amizade começa quando, estan-do juntas, duas pessoas podem per-manecer em silêncio sem se sentirconstrangidas” (Tyson Gentry)

Como vimos ninguém vive semamizades. Ela faz parte da nossa vidae enriquece nossa caminhada em to-dos os sentidos.

O QUE É MESMO A AMIZADEAmizade é a relação afetiva entre

os indivíduos. É o relacionamento que

as pessoas têm de afeto e carinho poroutra, que possuem um sentimentode lealdade, proteção etc. A amizadepode existir entre homens e mulhe-res, irmãos, namorados, maridos, pa-rentes, pessoas com diferentes víncu-los. É um relacionamento social volun-tário de intimidade. Algumas bases dosentimento de amizade são a recipro-cidade do afeto, ajuda mútua, com-preensão e confiança.

A amizade pode ter diversas ori-gens, como o meio em que as pessoasconvivem, por exemplo, o trabalho, ocolégio, a faculdade, amigos em co-mum, mas também pode surgir poracaso. Alguns amigos, inclusive, sechamam de melhores amigos, pois seconsideram mais que amigos, um ir-mão de coração.

A amizade não precisa acontecercom pessoas exatamente iguais, comos mesmos gostos e vontades, e emcertos casos é exatamente esse o fatoque os une. A amizade tem a fun-ção de acrescentar ao outro, com suasideias, momentos de vida, informa-ções, ou é apenas ter alguém para di-vidir momentos e sentimentos.

Alguns valores, atitudes e compor-tamentos relacionados com a amiza-de podem variar de acordo com a so-ciedade ou com o momento específi-co da história.

CONCLUSÃOQuando existe uma amizade ver-

dadeira, algumas pessoas intitulamessa de “melhor amigo”, que conse-gue ser alguém melhor ainda queum amigo, o nível de lealdade,amizade, atenção, carinho e afetoé muito maior, e estes costumam es-tar sempre juntos, sendo confidentese cúmplices. A nomenclatura de me-lhor amigo é mais utilizada por mulhe-res, mas ambos os sexos tem seus pró-prios melhores amigos, que são aque-les que o indivíduo leva para todavida, e está presente em todos os mo-mentos.

Como vimos ninguém vive semamizades. Ela faz parte da nossa vidae enriquece nossa caminhada em to-dos os sentidos. Não deixe de cultivarsuas amizades caro leitor. Elas fazemparte da vida.

Paz e Bem.

A amizade é assim:É sentir o carinho,É ouvir o chamado.É saber o momentode ficar calado.Amizade é somar alegrias,dividir tristezas.É respeitar o espaço,silenciar o segredo.É a certeza da mão estendida.A cumplicidade que nãose explica, apena se Vive!

Page 9: Ocapuchinho julho agosto2014

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 9julho-agosto.2014

O papa Francisco, através de seutestemunho de vida evangélica, dasua exortação apostólica “A Alegriado Evangelho” e também de como seapresenta e se comporta diante daspessoas – como temos visto pelosmeios de comunicação social e tam-bém pelo que dizem os que têm oprivilégio de estar com ele – é preci-so viver o Evangelho com alegria.

Para melhor entender a raiz des-te termo, que expressa a satisfaçãoda pessoa humana e principalmentedo cristão, a carta da Congregação dosReligiosos diz:

“Alegria é termo do hebraico si-mhâh samah, gyl, que encontramosnas Sagradas Escrituras e pretendeexprimir uma multiplicidade de ex-periências coletivas e pessoais, liga-das de modo particular ao culto reli-gioso e as festas, e reconhecer o sen-tido da presença de Deus na históriade Israel “ (Carta Circular aos consa-grados e consagradas).

No Novo Testamento, o vocábuloprivilegiado está ligado à raiz char(chàirein, charà), mas se encontramtambém outros termos, como, agalli-áomai, euphrosýne e implicam comu-mente uma exultação total, que abra-ça o passado e o futuro.

Alegria é o dom messiânico porexcelência, como o próprio Jesuspromete: “A minha alegria estejaconvosco, e a vossa alegria seja com-pleta” (Jo 15,11; 16,24; 17,13).

Esta expressão se encontra emvárias passagens do Novo Testamen-to, por exemplo, Lucas, ao relatar osacontecimentos que precedem onascimento do Salvador, assinala adifusão da alegria (Lc 1,14.44.47; 2,10).

São Paulo diz em na sua carta quea alegria é fruto do Espírito (Gl 5,22).Ela vai se consolidando durante a vidaatravés de tribulações e provações.Tudo o que o batizado realiza, expe-rimenta e relaciona, deverá levar àalegria, que o próprio Senhor dese-

A alegria da vida consagrada"Quero dizer-vos uma palavra e a palavra é alegria.

Sempre onde estão os consagrados, sempre há alegria" (Papa Francisco).ja. Ela será a reação de contentamen-to e da aceitação do batizado, que vivena presença do Senhor. Em muitas dassituações, ele não se conterá e ex-pressará essa alegria através de pa-lavras também por expressões nãoverbais, às pessoas que estão à suavolta.

Deus deseja que os batizados vi-vam o júbilo – ainda que não total-mente como o será vivida no céu –,podendo viver intensamente a ale-gria no mundo, como peregrinos acaminho do Reino Definitivo.

Os consagrados e as consagradas,que muitas vezes chamamos religio-sos e religiosas, receberam o chama-do de Deus para viverem neste mun-do a radicalidade do Evangelho deNosso Senhor Jesus Cristo. Eles livre-mente assumiram viver o segui-mento de Jesus Cristo na pobreza,obediência e castidade. A própriavida dos consagrados (as) aponta parao Reino definitivo, em que todos se-rão um só em Jesus Cristo. Fazemsua escolha, que tem como con-sequência a renúncia de bens, daascensão social, dos confortos e co-modidades deste mundo. Queremviver sua vida imitando o próprio Se-nhor Jesus Cristo, que foi obedienteao Pai em tudo, pobre sem ter umapedra para reclinar sua cabeça e cas-to no amor sem medida pelo Pai.

Os religiosos(as) assumem a con-sagração por amor a Deus. Vivendo-a, manifestam, de maneira sincera elivre, a alegria que os impulsionampara o Reino de Deus.

Na busca diária de conformar suavida com a de Jesus Cristo, eles e elasprocuram olhar o mundo com osolhos de Deus, que é o seu Criador. Aconsagração a Deus também se ex-pressa na doação aos pobres, margina-lizados, doentes, sofredores e aos exclu-ídos. Levam a sério o desejo de JesusCristo para que todos sejam salvos.

Os consagrados(as) tem a alegria

de levar a todos “a consolação deDeus”. Entendem que só poderá ha-ver santidade na alegria, pois ela é“exigência e fundamento da vida hu-mana”

Este fato é perceptível tanto emcada pessoa, como também no co-letivo, levando-as a assumirem de-safios que não seriam assumidos emoutras situações da vida.

Os santos fundadores das Ordense Congregações – e também seus su-cessores – testemunham a alegria deterem sido chamados por Deus e tam-bém por terem vivido e realizado amissão confiada por Deus. Os de-safios que enfrentaram jamais per-mitiram que a alegria da missão, con-fiada pelo Senhor, se ofuscasse.

Na história da Igreja são muitas asOrdens e Congregações Religiosasque colaboraram para a promoção eintegração das pessoas na Igreja e nasociedade, através dos serviços deevangelização, catequese, promoçãohumana e também no contato diretocom os pobres e excluídos dos bensnecessários para a sadia convivênciasocial.

Embora tendo presente suas de-bilidades e possibilidade de fracassona missão, doaram-se e continuamse doando através da sua presença eda vida comum, no serviço nas dio-ceses, paróquias, hospitais, escolas,asilos, orfanatos, universidades, nasperiferias das grandes cidades e ou-tros. Buscam com generosidade vi-ver a sua consagração a Deus, imitan-do o próprio Senhor que se doou to-talmente ao Pai, encarnando-se. Orelacionamento autêntico com o Se-nhor conduz ao relacionamento comas pessoas, principalmente com asque mais necessitam de amor e aco-lhida.

Em quantos países do mundo eles(as) foram os primeiros a ir e atenderas pessoas distantes do conforto ouque a Igreja não estava presente. De

Frei Cláudio Sérgio de Abreu, OFMCapMinistro Provincial

tudo isso, podemos perceber a ale-gria destes homens e mulheres quepreferiram dar sentido à sua vida, vi-vendo para o Senhor. Graças ao “sim”vivido ao Senhor, hoje a Igreja estápresente em todas as partes do mun-do. Eles foram à frente e agora esta-mos usufruindo de tamanha doaçãocom alegria e sacrifícios. É a alegriado Evangelho que os impulsionarama ir ao encontro de quem precisavade amor.

A alegria franciscana é uma carac-terística assumida para os e as queassumiram o carisma franciscano. SãoFrancisco de Assis testemunhou etornou-se grande motivador para vi-ver alegremente a fraternidade comtoda a criação da qual fazem parte ohomem e a mulher, obras do Altíssi-mo Senhor. Quanto mais ele se man-tinha unido com o Senhor, mais sevoltava para a criação como irmã.Desta maneira, ele e a criação forma-vam a fraternidade universal, dese-jada pelo Senhor Deus.

A partir do cultivo da Alegria doEncontro e vida no Senhor, osconsagrados(as) serão arautos nomundo que tanto necessita da ale-gria de estar com o Senhor e em co-munhão com todos os homens e mu-lheres.

Feliz é aquele que possui sabedoria suficientepara reconhecer em cada minuto da vida,

um motivo para agradecer a Deus.

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês10 julho-agosto.2014

Irmã Lourdes Margarida Thomé ... o anjo que voltou para o céu...

O processo da conversão de Francisco é marcadopor um período de esvaziamento interior, de nãosentido, de espera de alguma coisa. Os dias lon-gos passados na prisão de Perúgia, a prolongadaenfermidade, os sonhos que povoavam tumul-tuadamente seu interior foram trazendo Franciscodo exterior para o interior, do aparente para o essen-cial, do ilusório para a verdade, do imanente para otranscendente.

Ao tomar distância de sua autossuficiência, re-nunciando de si mesmo estabelecia um vazio de si,muitas vezes doloroso, mas necessário para a ex-pansão de Deus que está em nós.

Aos poucos vai se dirigindo para uma região deprofundidade. Francisco seria o homem da profun-didade. “A partir deste dia (pouco antes da conver-são), inaugura-se, na vida de Francisco, um períodode silêncio. Uma necessidade imperiosa de silên-cio toma conta dele. Procura afastar-se da agitaçãomundana e do mundo dos negócios. Esforça-se, se-gundo a expressão de Tomás de Celano, ‘por reterJesus Cristo em seu interior’ (1Cel 6).

Tudo em Francisco, também a oração, só se en-tende a partir da sequela de Cristo.

Francisco experimentará durante toda a sua vidauma imperiosa necessidade da oração silenciosa ede espaços de recolhimento.

Francisco de Assis: orante contemplativoSem silêncio e solidão não há encontro com Deus!

Os biógrafos são generosos em lembrar esseslugares silenciosos e eremíticos: Ao sul de Assis, oSacro Speco de Poggio Bustone, de Greccio, de FonteColombo, de Narni e a planura de Rivo Torto.

E ao norte a mística La Verna, lugar escolhido eque lhe acolheu com tantos eventos que marcaramsua vida, ao ponto das marcas dos Estigmas em seucorpo revelando até o fim da vida sua fusão comJesus.

Lugar de silêncio e de oração também foi o Mon-te Alverne, píncaro de sua vida de união com Deus,monte da transfiguração dolorosa desse amante deDeus. Desejou sempre com grande intensidade avida eremítica.

Queria o retiro exterior nos bosques, nas fendasdos rochedos e nas capelas abandonadas.

“Quando rezava, enchia os bosques de gemidos,derramava lágrimas por toda a parte, batia no peitoe, achando-se mais escondido que num esconderi-jo, conversava muitas vezes em voz alta com o seuDeus. Respondia ao juiz, fazia pedidos ao Pai, con-versava com o amigo, brincava com o Criador” (2Ce195)

Fontes: www.franciscanos.org.br

Colaboração da OFS(Ordem Franciscana Secular) das Mercês

A vida e a trajetória de Francisco são pontilhadasde lugares ermos, grutas e de eremitérios.Descobre e cultiva o gosto pelo silêncio na vetustae demolida capela de São Damião. Mais tarde, asclarissas viveriam ali em clima de intensíssima con-templação silenciosa.

Irmã LourdesMargarida Tho-mé nasceu nodia 13 de marçode 1934, em Es-trela - RS.

Filha de Anto-nio Thomé e Ro-salina PompeaThomé, foi bati-zada e crismadano dia 10 de abrilde 1934. Em 08de setembro de1941 realizou a

primeira Eucaristia.Em resposta ao chamado de Deus à Vida Con-

sagrada ingressou na Companhia das Filhas daCaridade no dia 25 de dezembro de 1951.

Farmacêutica de formação, pós-graduada emAdministração de Empresas e Administração Hos-pitalar, dedicou sua vida inteiramente a área daSaúde, acreditando sempre em seu avanço e de-senvolvimento tecnológicos.

Atuando desde o início da história do HNSGfoi Diretora Geral entre 1989 e 2013, fundadorada Farmácia Magistral, e desde 2013 atuavacomo Presidente do Conselho de Administraçãodo grupo Hospitalar Nossa Senhora das Graças,que hoje congrega 6 hospitais que atendem 70%de pacientes do Sistema Único de Saúde. Entreoutras realizações teve participação ativa na

constituição da representatividade hospitalar nasociedade.

Assumia com seriedade sua vida de oração,vivência da leitura orante da Palavra de Deus eoutros exercícios espirituais, sendo muito fiel aosmomentos de oração pessoal e comunitários,foi uma pessoa de profunda fé. Tinha cons-ciência de que para crescer dependia da gra-ça de Deus e do esforço pessoal. Antes deuma decisão colocava-se na presença amo-rosa de Deus buscando no silêncio sua SantaVontade. Participava com devoção e muito carinhode todas as celebrações realizadas na ParóquiaNossa Senhora das Mercês.

Na Vida Comunitária colaborava em todosos serviços, fazendo tudo com muita dedicaçãoe carinho. Gostava muito de escutar as pessoas,favorecia um ambiente alegre e fraterno, eraacolhedora e muita atenta a todas às necessida-des dos outros prestando ajuda no anonimato.Incentivava as novas vocações, tendo preocupa-ção com a continuidade do serviço dos pobres.

Na vida de serviço agia com muita dedicação,competência, seriedade, compreensão, prudên-cia, generosidade, disponibilidade, sendo muitohumana. Era responsável e zelosa na missão.Escreveu; "É uma vocação, uma graça, uma ale-gria poder atender nossos irmãos enfermos efazer o que Jesus fazia e nos ensinou: curar osdoentes, libertar os prisioneiros das prisões fí-sica, psíquica e espiritual."

Irmã Lourdes dedicou 62 anos intensamente

ao serviço de Jesus Cristo na pessoa dos pobres.Imbuídos de nossa fé na Ressurreição, expres-

samos nossa sincera gratidão e estima pela vida,vocação e missão desenvolvida por ela em prolda saúde da população.

Seu exemplo de dedicação à causa da saúdee da construção do bem comum estará semprepresente entre nós. Que as pessoas que acom-panharam a Irmã Lourdes na caminhada da fé ena profissão, encontrem o conforto nos seus en-sinamentos e no legado de compromisso que de-monstrava diariamente diante da missão assu-mida: “ajudar na transformação do mundopara torná-lo mais humano, justo e solidáriopara todos”.

Irmãs Vicentinas do Hospital N.Sra. das Graças - HNSG

Eis-me aquiSenhor... que atua vontade sefaça em mim eem todos osque recebemeste chamado,a vocaçãoconsagrada!"Vem, esegue-me."

(Mt 19,21)

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 11julho-agosto.2014

Assunção de Nossa SenhoraNo dia 15 de agosto a Igreja celebra a solenidade da

assunção de Nossa Senhora aos céus. No Brasil, por mo-tivações pastorais esta solenidade é transferida ao pri-meiro domingo após o dia 15 de agosto. Então, nesteano ocorre no dia 17 de agosto, ou seja, no terceiro do-mingo.

Este dogma, objeto de culto há muitos anos, foi sole-nemente proclamado por Pio XII no dia 1º de novembrode 1950.

O Catecismo da Igreja Católica ensina que “a Assun-ção da Santíssima Virgem constitui uma participação sin-gular na Ressurreição do seu Filho e a antecipação daRessurreição dos demais cristãos” (966).A Assunção ocor-re imediatamente depois de terminar a sua vida mortale não pode ser situada no fim dos tempos, como sucede-rá com todos os homens, mas tem de considerar-se comoum evento que já ocorreu. Ensina que Maria Santíssima,ao terminar a sua vida nesse mundo, foi elevada ao céuem corpo e alma, com todas as qualidades e dons pró-prios da alma dos bem-aventurados e com todas asqualidades e dotes próprios dos corpos gloriosos. Trata-se, pois, da glorificação de Maria, na sua alma e no seucorpo, quer a incorruptibilidade e a imortalidade lhe te-nham sido concedidas sem morte prévia, quer depois damorte, mediante a ressurreição.

De fato, como podia estar sujeita à morte aquela quetinha sido concebida Imaculada e havia dado à luz aopróprio Autor da vida?

São João Damasceno afirmou: “Convinha que aquelaque no parto manteve a virgindade intata conservasse ocorpo incorrupto mesmo depois da morte. Convinha queaquela que trouxe no seio o Criador encarnado, habitas-se entre os divinos tabernáculos. Convinha que morassena mansão celestial aquela que o Eterno Pai desposara.Convinha que aquela que viu o seu Filho na cruz, com ocoração transpassado por uma espada de dor, de quetinha sido imune no parto, contemplasse assentada àdireita do Pai. Convinha que a Mãe de Deus possuísse oque era do Filho, e que fosse venerada por todas as cria-

turas como Mãe e Serva do mesmo Deus”.Tanto a Missa quanto o Ofício Divino referentes à So-

lenidade da Assunção de Nossa Senhora nos oferecemexcelente material para enriquecer nossa vida espiritualpessoal e comunitária.

Vejamos algumas antífonas:Cristo Jesus subiu aos céus e preparou, no Reino eter-

no, um lugar para sua Mãe, a santa Virgem.A porta do céu foi fechada por Eva; por Maria ela

abriu-se novamente aos homens.A Virgem Maria foi hoje elevada acima dos céus, aci-

>> CATEQUESE EM AÇÃO

Fr. Juarez De Bona,OFMCap.e-mail:

[email protected]

Vocação é um chamado que Deus fazà cada pessoa. Ele tem um projeto de cons-trução de Seu Reino e necessita de cola-boradores. A resposta a esse chamado sedá através da missão assumida. A própriaSagrada Escritura traz alguns textos quenarram a experiência de pessoas que fo-ram tocadas pelos apelos da vida, dos acon-tecimentos da história e responderam aochamado de Deus.

Abraão foi chamado a sair de si mes-mo para construir um mundo melhor. Deuso chamou para liderar o projeto da for-mação do seu povo. Moisés foi chamadopara animar e libertar o povo escraviza-do. Jonas foi chamado para converteruma cidade. João Batista recebeu a mis-são de preparar a vinda do Senhor. Osapóstolos foram chamados, pelo próprioJesus, para a propagação do Reino. Ma-ria foi chamada para cooperar no planosalvífico de Deus.

A Vocação do Catequista não é dife-rente. É um chamado que Deus faz àspessoas que se comprometem com o tra-balho de construção do Seu Reino. Umchamado a sair de si mesmo e ir ao encon-tro do outro, fazendo-o se encantar porJesus Cristo e sua proposta de vida plena.O catequista é alguém que recebeu o cha-

A Vocação e a pessoa do Catequista“Não fostes vós que me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi” (João 15,16)

mado para exercer este ministério. É umpasso a mais no seguimento e no teste-munho a Jesus Cristo.

A Vocação do Catequista se revela como atendimento a esse chamado para as-sumir, verdadeiramente, o batismo eanunciar, com alegria, o Reino de Deus. Échamado a refletir em seu rosto a alegria,o entusiasmo, o encantamento por Jesuse seu projeto. “Conhecer a Jesus Cristo pelafé é nossa alegria; segui-Lo é uma graça;transmitir este tesouro aos demais é umatarefa que o Senhor nos confiou ao noschamar e nos escolher.”(DA 18). Destaforma, o catequista é alguém chamado a

te realizada; pessoa de maturidade hu-mana e de equilíbrio psicológico; pessoade espiritualidade, que deseja crescer nasantidade; que alimenta sua vida na forçado Espírito Santo, para transmitir a men-sagem com coragem, com entusiasmo eardor; que se nutre da Palavra de Deus,da vida de oração, da Eucaristia e da de-voção mariana.

O catequista é pessoa que descobre orosto de Deus nas pessoas, nos pobres, nacomunidade, no gesto de justiça e de par-tilha e nas realidades do mundo. É pessoaintegrada no seu tempo e identificadacom sua gente. “Olha o mundo com osmesmos olhos com que Jesus contempla-va a sociedade de seu tempo” (DGC 16).

O catequista é ainda uma pessoa emprocesso de crescimento e de aprendiza-do, desde a infância até a velhice. É al-guém que sabe que não basta boa vonta-de: é preciso atualização. É pessoa de co-municação, capaz de construir comunhãoe cultivar amizades; pessoa capaz de con-viver e de fazer a experiência da partilhaem comunidade.

Parabéns, catequistas! Desejamos acada um, muita luz em sua missão. Que oDeus da esperança vos encha de toda ale-gria e paz, em vossa vida de fé” (Rm 15,13).”

conhecer Jesus Cristo, amá-lo e levar suamensagem a todos por meio do testemu-nho de vida.

A missão do catequista é atrair as pes-soas ao seguimento de Jesus e fazer expe-riência do amor de Deus. Portanto o ca-tequista é uma pessoa escolhida por Deus,através da Igreja e, por ela, encarregadapara ser sinal-instrumento eficaz, paratransmitir, com a própria vida e pela Pala-vra, a Boa Nova do Reino de Deus que serevelou plenamente em Jesus Cristo.

Diante desse chamado para ser encan-tador de pessoas por Jesus, o catequistaprecisa ser uma pessoa que ama e se sen-

ma dos anjos. Alegremo-nos todos, louvando o Senhor!Louvemos Maria, Rainha dos céus, pois dela nos veio

o Sol da justiça.A Mãe do Senhor foi hoje exaltada acima dos anjos no

Reino celeste.A Virgem Maria foi assunta à celeste habitação onde

o Rei está num trono adornado de estrelas.Sois bendita por Deus, entre todas, Maria, pois de vós

recebemos o Fruto da Vida.Hoje a Virgem Maria subiu para os céus, alegremo-

nos todos, pois reina com Cristo sem fim, pelos séculos.Caro leitor, quando rezamos o terço contemplamos o

dogma da assunção de Maria aos céus, ao meditarmos oquarto mistério glorioso. Este dogma nos dá uma certe-za: Maria Santíssima já alcançou a realização final. Tor-nou-se, assim, um sinal para a Igreja que, olhando paraela, crê com renovada convicção nos cumprimentos daspromessas de Deus. Também nós somos chamados a es-tar, um dia, com a Santíssima Trindade. Olhando para oque Deus já realizou em Maria, lutemos contra o peca-do, buscando construir um mundo justo e solidário paraparticipar, um dia, do Reino definitivo.

Concluo esta reflexão com uma das orações da missae do ofício divino:

Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à gló-ria do céu em corpo e alma a imaculada VirgemMaria, Máe do vosso Filho, dai-nos viver atentosàs coisas do alto a fim de participarmos da sua gló-ria. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, naunidade do Espírito Santo. Amém!

Page 12: Ocapuchinho julho agosto2014

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês12 julho-agosto.2014

Às vezes nos perguntamos oque tem nos mantido unidos nes-ses doze anos? Sabemos que es-tamos no alvorecer da nossa ca-minhada, que ainda temos muitacoisa para viver, principalmentecomparando com os sessentaanos de matrimônio dos bisavósEuclides e Angelina e tantos ou-tros casais.

Dizem eles: era uma outra épo-ca, os casamentos eram arranja-dos, a noiva escolhida entre as ir-mãs ou conhecia o rapaz no diado noivado. Então, como essescasamentos duraram tanto tem-po? Seria mesmo apenas pelasregras da sociedade? necessida-des econômicas? ou será queamor vinha com o tempo e a con-vivência?

Talvez nem eles saibam res-ponder ao certo, mas ao vê-loshoje tão velhinhos cuidando comtanta dedicação um do outro, pa-rece que um equilíbrio entre oamor-respeito-cumplicidade sejao interessante. Para nós eles sãoexemplos, crescemos ouvindoseus "causos" e, de certa forma

Vocação Matrimonial, namorar sempre!

A nossa "primeira morada" é no ventre da nossamãe. Segundo a biologia e a medicina mecanicista,o bebê em gestação nascia como uma "folha embranco" e, após o nascimento a arquitetura cere-bral iria se desenvolvendo.

Pesquisando a história da humanidade povoscomo os hindus, chineses, gregos, todos de acordocom a sua cultura, davam muita importância paraesse período de vida no ventre materno. Muitosutilizavam músicas, cantos durante a gestação edepois essas músicas eram utilizadas para acalmaro bebê após o nascimento.

Estudiosos e pesquisadores dessa fase de vidaintrauterina e perinatal, como o médico psiquiatracanadense Thomas Verny, o parapsicólogo Pedro A.Grisa, o ginecologista e obstetra francês MichelOdent, em seus livros, dizem que o bebê em gesta-ção é um ser humano em desenvolvimento e capazde reações, ou seja, tudo aquilo que a mãe pensa,sente, vivencia ela transmite ao seu bebê em ges-tação e repercutirá no desenvolvimento cerebraldo bebê, que influenciará ao longo da vida.

Atualmente a ecografia em 4D (quatro dimen-sões) fornece descrição clara das mudanças dinâ-micas da expressão fetal permitindo o estudo docomportamento fetal desde o início da gestação.São obtidas imagens que mostram bebês dentro do

nos imaginamos assim, velhinhoscuidando um do outro com mui-ta história para contar.

Acreditamos que a vocação aomatrimônio, significa "querer"construir uma família e lutar porela todos os dias apesar das di-ficuldades e desafios. Uma ca-minhada a dois, ou melhor,companheiros de caminhadacom a chegada dos filhos, to-dos crescendo juntos, um com-pletando o outro, se apoiandomutuamente. O lar sendo o refú-gio, o porto seguro, onde a felici-

dade acontece nas pequenas coi-sas e gestos do dia a dia.

Namorar sempre. Os dois de-vem lutar para que o fogo da pai-xão de outrora se mantenha sem-pre aceso, respeitando o momen-to de cada um nas diversas fasesda vida com criatividade e imagi-nação. Criar um clima, às vezesapenas com pequenos gestos degentileza, fazendo o outro se sen-tir bem, ajuda muito a esquentaruma relação.

Temos um quadro da SagradaFamília na sala de jantar que nos

faz lembrar das nossas promes-sas do dia do casamento. Rezarem família e também com os vi-zinhos, como nos pede o PapaFrancisco, sempre foi um objeti-vo em cada uma das mudanças deresidência que fizemos desde quenos casamos. Novenas, terços,leitura orante da Bíblia foram asações pelas quais motivamos anos reunir. Dessa forma, a famíliase expande para a rua, para obairro, para toda a paróquia.

Jesus está no centro da nossafamília. Nossos finais de semanasão organizados tendo a partici-pação na Santa Missa como fococentral, primeiro decidimos o ho-rário da Missa que participaremose depois as outras atividades, as-sim nos abastecemos do JesusEucarístico para continuar fir-mes na fé. Em nossas oraçõessempre pedimos ao EspíritoSanto que nos ilumine os co-rações e mentes para tomar-mos as melhores decisões paraque a família seja santificada eabençoada.

Família Assis - André, Sildenise e Pietro

Ana Maria Fagundes AranaParapsicóloga, Hipnóloga

e OdontopediatraFone - Cons. (41)3225-3526Atendimento voluntário e

palestras na Paróquia N.Sra.dasMercês: (41)3335-5752

Laços Invisíveis na Gestação

útero bocejando, esfregando os olhos e até sorrin-do.

Quando ouvi no curso de parapsicologia que essafase repercutiria na vida adulta da pessoa , fiqueium pouco reticente em relação a esses conceitos.Mas, me aprofundando nesses estudos e no exercí-cio da minha profissão como parapsicóloga, utili-zando a hipnose como "ferramenta" percebo a cadadia, mais e mais, como esses pesquisadores estãono caminho da verdade.

Com o intuito de contribuir para que o mundo

tenha mais pessoas harmonizadas, que compreen-dam sua história de vida, escrevi o livro: " O Cami-nho para se Conhecer e se Harmonizar" , no qual háum capítulo inteiro sobre a vida intrauterina e, tam-bém escrevi um segundo livro: "Laços Invisíveis noRelacionamento", onde há um capítulo em que en-fatizo a importância da terapia em grupo na gesta-ção .

Atualmente lancei um CD: "Exercícios de Relaxpara gestantes" . O CD tem três faixas que ajudará amãe a entrar em sintonia e harmonia com seu bebêantes e após o nascimento e, assim nasçam criançasmais calmas, sociáveis, alegres e felizes.

"Ser mãe é uma das realizações mais lindas enobres na vida da mulher". Deus deu esse poder"criador" para nós mulheres, de desenvolvermosuma vida em nosso ventre.

Page 13: Ocapuchinho julho agosto2014

Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 13julho-agosto.2014

Corria o ano de 1891. Numa peque-na vila da Ucrânia surgia a primeirafaísca de uma luz que viria iluminar,não só a Ucrânia, como também ou-tros países onde o povo ucraniano es-tivesse presente. A Divina Providên-cia se serviu de algumas jovens e me-ninas pobres da pequena vila de Zhu-zhel (hoje: Zhuzheliane) que ansiavamconsagrar a sua vida totalmente aDeus, mas não sabiam como isso pu-desse acontecer , já que na Ucrâniahavia somente a Ordem das Irmãs deS. Basílio que eram semi-enclausura-das. Elas se apresentaram ao seu pá-roco, Pe. Cirilo Seletsky que lhes acon-selhou a partilhar o seu desejo com omissionário Pe. Jeremias Lomnytsky,OSBM.

A candura e a firmeza das meninastocou o coração do Pe. Jeremias. Estelogo pensou na jovem Miguelina Hor-dashevska, sua penitente da cidade deLeópolis (Lviv), que também deseja-va se consagrar a Deus e se preparavapara entrar na Ordem Basiliana. Ela foiconvidada a ser a primeira irmã danova Congregação das Irmãs Servas daImaculada Virgem Maria, a primeirade vida ativa, na Igreja Greco-CatólicaUcraniana. Os dois sacerdotes redigi-ram um breve estatuto, servindo-sedo modelo emprestado das IrmãsServas da Imaculada, polonesas, queatuavam nas comunidades do rito la-tino na Ucrânia.

O Pe. Jeremias convidou a jovemMiguelina que, por amor ao seu povonecessitado, desistiu da idéia de serirmã basiliana e aceitou o desafio parainiciar uma nova congregação que vi-ria ser a LUZ VIVA PARA O POVO QUE

Vocação Religiosa: Luz viva para o povo!“Brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus” (Mt 5,16).

VIVIA NAS TREVAS. Ficou, então, com-binado que o Pe. Cirilo, sacerdote se-cular, trataria dos assuntos legais e cui-daria das necessidades materiais danova comunidade e o Pe. Jeremias,membro da Ordem dos Padres Basilianosreformados pelos Jesuítas, seria o for-mador das irmãs na vida espiritual epastoral. Assim, na Festa da Assunçãoda Mãe de Deus, no dia 28 de agostode 1892 (segundo o calendário Julia-no) nasceu a nova congregação. Mi-guelina Hordashevska que recebeu ohábito religioso, idealizado por elaprópria e adotou o nome de Josafata,com mais sete jovens, deu início ànova comunidade. A pequena famíliaespiritual foi chamada a ser LUZ VIVA,atendendo o povo necessitado emtrês áreas: educação, saúde, pastoral.Os dois sacerdotes e a primeira irmãsão considerados fundadores. Cadaqual contribuiu com essa obra, que jávenceu mais de cem anos.

Vocação Ministerial: a alegria de servir a Deus!Chegamos à Curitiba em janeiro de

2005, vindos de Belo Horizonte, nossacidade natal, e fomos acolhidos commuito amor e carinho por essa comu-nidade e decidimos trilhar nosso ca-minho de voluntariado eclesial, nes-sa Paróquia.

Começamos no ECC e engajamostoda família ajudando na EscolinhaDominical cuidando das crianças. De-pois fomos para a Pastoral da Liturgiada Palavra, e equipes de canto . Aju-damos a implantar o EJC na Paróquiae, logo depois, fomos convidados asermos Ministros da Eucaristia. Nessemomento confessamos que tivemosmedo.

Ao mesmo tempo em que tínha-mos orgulho de servir o Cristo Vivo eSacramentado, tínhamos medo por ta-manha responsabilidade. E por últi-mo, paralelo às atividades de Minis-tros, atuamos também na Pastoral deCurso de Noivos e como conselheiros

na Pastoral Familiar no S.O.S FamíliaMercês.

Porque todo esse relato de nossatrajetória! Muitas vezes como leigosque somos na Igreja, igual à maioriade vocês, ficávamos perguntandose tínhamos condições de aceitartodos esses chamados de Cristo,que foram acontecendo em nossasvidas, e hoje podemos dizer comcerteza, que Deus não escolhe oscapacitados, mas capacita os escolhi-dos para sua messe.

A cada um de nós, foi dado um domdivino. O de falar, o de cantar, o derezar, o de escutar, o de acolher... ,enfim, cada ser, tem o seu dom espe-cial e para descobri-lo é preciso enca-rar os desafios. Atender aos chama-dos de Deus, que não lhe dá um fardomaior do que possa carregar e, des-cobrindo se colocar ao auxílio dos maisnecessitados.

No S.O.S Família, recebemos deze-

nas de pessoas, casais e até famíliasinteiras, com diversos tipos de proble-mas onde recebem orientações dosacolhedores, psicólogos, parapsicólo-gos e diácono voluntários. Percebe-mos, que muitos não precisam maisque um par de ouvidos, para ouvi-los,porque não tinham mais espaço den-tro de casa.

Queridos irmãos e irmãs, sintamvocês também a alegria e o prazer dever um irmão que está sofrendo, vol-tar a sorrir, o prazer de oferecer a eleuma nova perspectiva de vida. Sejaum voluntário, partilhe mais seusdons com a comunidade e meio emque vive.

E se você está passando por ummomento difícil em sua vida, venhaconversar conosco. Não tenha medoe nem vergonha de pedir ajuda, quan-do dividimos nossos problemas comos outros, fica mais fácil resolvê-los.Seja Feliz!!!

Sérgio e Soraya“Os Minerim”

Da EquipeSOS FAMÍLIA MERCÊS

O carisma recebido de Deus pelosfundadores: “ser luz viva para o povo,educar o coração humano e servironde há maior necessidade” foi en-carnado pelas primeiras servas e con-tinua vivo hoje, depois de vencer in-contáveis desafios, guerras, persegui-ções, clandestinidade durante o regi-me comunista, sem contar as dificul-dades inerentes aos inícios da mes-ma, tanto na Ucrânia como nas mis-sões. Foi muito abençoada e cresceurapidamente, começando em 1902 aenviar seus membros para as missõesatendendo aos emigrantes ucrania-nos: Canadá, Croácia, Brasil etc. Hojeestá presente em 16 países. Chegouao Brasil em 1911. Atualmente a sualuz brilha em 46 localidades, atenden-do comunidades do interior, na suamaioria. Em Curitiba está presente nobairro Mercês, na Escola Madre Ana-tólia desde 1932, atendendo tambéma pastoral em 8 comunidades ucrania-

nas. A co-fundadora Irmã Josafata foibeatificada pelo Santo Papa João Pau-lo II na Ucrânia em 27 de junho de 2001.Os dois co-fundadores são Servos deDeus e estão a caminho da beatifica-ção. Aqui no Brasil a Congregação con-ta com duas causas de Beatificação: daIr. Anatólia Bodnar, uma das primeirasIrmãs que vieram em missão para oBrasil e da Ir. Ambrósia Sabatovycz,que foi vítima de um incêndio em CruzMachado. A Congregação deu inícioaos preparativos para o grande jubi-leu de fundação, “125 anos” que ocor-rerá em 2017. Como primeiro ato estásendo a peregrinação do ícone com asrelíquias da bem-aventurada Josafataem todas as comunidades da Congre-gação. No Brasil a peregrinação estáchegando ao fim e, em setembro iráiniciar nos Estados Unidos.

Termino com o nosso lema: “Glória aDeus, Honra a Maria e Paz para nós!”.

Convido às jovens que se sen-tem vocacionadas a abraçar aVida Consagrada a nos conhecernos seguintes endereços: RuaMartim Afonso, 575, fone: (41)3223-7759 e no site da Congrega-ção: www.irmasmi.com.br.

Ir.Josafata Maria Pachechenek, SMI

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês14 julho-agosto.2014

Jovens do EJC Mercês participaram da construçãodo tapete de Corpus Christi no dia 19 de junho no

Centro Cívico para a procissão com o Santíssimo Sacramento

"Agradecemos o inestimável apoio da Madereira Marcelândia, na pessoa de seus proprietários, quepor três anos consecutivos tem fornecido, gratuitamente, o material para confecção do tapete de Corpus Christi.Que Deus ilumine e abençoe esta empresa, seus proprietários e funcionários. Madereira Marcelândia - madeiras

beneficiadas. Av. Manoel Ribas, 7130 - Santa Felicidade - Fone (41)3014-4147/(41)3014-4148 - Curitiba-Pr Grupo de Jovens EJC Mercês

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês 15julho-agosto.2014

>> ACONTECEU

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

Maria de Jesus Ribeiro Lino, aNazareth, seu nome de Batismo,está feliz pela graça de completar80 anos de vida com saúde, alegriae paz.

Maria de Jesus, a Nazareth, nas-ceu no dia 25 de julho de 1934, nacidade de Missão Velha no Ceará.

Nasceu numa família de 10 ir-mãos, sendo a oitava filha do casalJoaquina e João.

Aos 7 anos mudou-se com a fa-mília para o interior de São Paulo, elogo em seguida para o norte do Pa-raná. Aos 15 anos iniciou a práticade sua vida cristã, sendo catequis-ta na cidade de Ibaiti, aos 16 já eraprofessora e ensinava os seus alu-nos com muita dedicação e amor.

Casou-se em 1969 com José Lino,porém, esta felicidade durou ape-nas um ano, quando seu amadomarido faleceu em outubro de 1970deixando-a viúva com uma filhinhade 11 meses.

Feliz Aniversário Nazareth!

Boas vindas aos novos dizimistas do mês de junho e julho-14Carla Silvana Gallotti Kenicke, André Fernando Rossetti, Hideraldo Luiz Osório Branco, Sonia M. B. Rodrigues, Lílian Varaschin, Luciane Nazasko, Salete D.

Varaschin, Alexsandro Bispo, Elizabeth Souza Luz, Erica Luz de Souza, Jaqueline Damo, Daniele Soppa Rodrigues, Antonio Carlos Busatto, Cristiane Gomes deLima, Ricardo Marcelo da Silva, Luciana de Oliveira G. Camargo, Yara Maria de Moura e Dias, Fernanda Barbosa dos Santos, Gabriela Pardim Farias, Generina deSena Razzatto, José Ivan Macedo, Matilde Bandura, Rosemar de Souza Lima Lemos, Kátia Ap. da Silva e Abigail Santos Zanocini.

>> VAI ACONTECER

Nazareth dedicou sua vida à fa-mília e ao serviço da comunidade,podemos reunir toda a sua vida emuma única palavra – SERVIÇO.

Do seu ventre nasceu Ritha, maso seu coração abrigou com amorseus outros filhos Manoel e Zenei-de, acolhendo-os nos momentos fe-

lizes ou nos momentos difíceis, masque soube viver com sabedoria eamor.

Vestindo sua túnica da Entreaju-da, celebração que participa impon-do suas mãos com carinho sobre aspessoas que vêm em busca de con-forto, assim, se permite ser instru-mento da graça de Deus.

Em suas mãos traz o terço, parasua oração diária, no pescoço a fitado Apostolado da Oração, em seucoração 20 anos de músicas can-tando no Coral N.Sra. das Mercês.Em sua mesa a imagem da Mãezi-nha do Céu, que a ampara e forta-lece sob a égide da Legião de Ma-ria, da qual participa desde 1960.

Vestindo seu jaleco e segurandosua teca, há 26 anos atua como mi-nistra extraordinária da Sagrada Co-munhão, visitando os doentes e ido-sos, da comunidade das Mercês,onde dá testemunho de amor,unidade, serviço, fazendo o Rei-

no de Deus acontecer. Neste mêsdedicado às vocações leigas ereligiosas podemos dizer que Na-zareth, ou Maria de Jesus, aos 80anos, é modelo de perseverança edesprendimento em servir à Voca-ção Ministerial em sua Igreja.

Missa emAção de

Graças peloaniversário

do Frei PedroNo dia 15 de agosto Frei Pedro Ce-

sário Palma, nosso pároco, completamais um ano de vida, e para come-morar e agradecer, convida a todos dacomunidade para concelebrarem comele a missa de Ação de Graças pelodom de sua vida, no dia 17 de agostoàs 19h. Rezemos pela sua saúde e pro-teção, e demos graças por sua perse-verança em sua vocação sacerdotal epor sua presença marcante entre nós,que muito nos alegra e conforta.

Parabéns!

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Boletim Informativo daParóquia Nossa Senhora das Mercês16 julho-agosto.2014