odontologia_gabarito_preliminar 20100

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SINAESSistema Nacional de Avaliao da Educao Superior

11Novembro / 2010

EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

2010

Prova de

ODONTOLOGIALEIA COM ATENO AS INSTRUES ABAIXO.1 - Verifique se, alm deste caderno, voc recebeu o Caderno de Respostas, destinado transcrio das respostas das questes de mltipla escolha (objetivas), das questes discursivas e das respostas do questionrio de percepo da prova. 2 - Confira se este caderno contm as questes de mltipla escolha (objetivas) e discursivas de formao geral e do componente especfico da rea, e as questes relativas sua percepo da prova, assim distribudas:Partes Formao Geral/Mltipla Escolha Formao Geral/Discursivas Componente Especfico/Mltipla Escolha Componente Especfico/Discursivas Questionrio de percepo da Prova Nmero das questes 1 a 8 9 e 10 11 a 37 38 a 40 1 a 9 Peso das questes 60% 25% 40% 85% 75% 15% _ _ Peso dos componentes

3 - Verifique se a prova est completa e se o seu nome est correto no Caderno de Respostas. Caso contrrio, avise imediatamente um dos responsveis pela aplicao da prova. Voc deve assinar o Caderno de Respostas no espao prprio, com caneta esferogrfica de tinta preta. 4 - Observe as instrues expressas no Caderno de Respostas sobre a marcao das respostas s questes de mltipla escolha (apenas uma resposta por questo). 5 - Use caneta esferogrfica de tinta preta tanto para marcar as respostas das questes objetivas quanto para escrever as respostas das questes discursivas. 6 - No use calculadora; no se comunique com os demais estudantes nem troque de material com eles; no consulte material bibliogrfico, cadernos ou anotaes de qualquer espcie. 7 - Voc ter quatro horas para responder s questes de mltipla escolha e discursivas e ao questionrio de percepo da prova. 8 - Quando terminar, entregue ao Aplicador ou Fiscal o seu Caderno de Respostas. 9 - Ateno! Voc s poder levar este Caderno de Prova aps decorridas trs horas do incio do Exame.

Ministrio da Educao

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FORMAO GERALQUESTO 1 6HUi GH WHUUD tua derradeira camisa: te veste, como nunca em vida. 6HUi GH WHUUD e tua melhor camisa: te veste e ningum cobia. 7HUiV GH WHUUD completo agora o teu fato: e pela primeira vez, sapato. Como s homem, D WHUUD WH GDUi FKDSpX fosses mulher, xale ou vu.Painel da srie Retirantes, de Cndido Portinari. Disponvel em: . Acesso em: 24 ago. 2010.

Tua roupa melhor VHUi GH WHUUD H QmR GH ID]HQGD no se rasga nem se remenda.

Morte e Vida Severina(trecho)

Tua roupa melhor H WH FDUi EHP FLQJLGD como roupa feita medida.

$t FDUis para sempre, livre do sol e da chuva, criando tuas savas. $JRUD WUDEDOKDUiV s para ti, no a meias, como antes em terra alheia. 7UDEDOKDUiV XPD WHUUD da qual, alm de senhor, VHUiV KRPHP GH HLWR H WUDWRU Trabalhando nessa terra, tu sozinho tudo empreitas: VHUiV VHPHQWH DGXER FROKHLWD 7UDEDOKDUiV QXPD WHUUD que tambm te abriga e te veste: embora com o brim do Nordeste.Joo Cabral de Melo Neto. Morte e Vida Severina. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008.

Analisando o painel de Portinari apresentado e o trecho destacado de Morte e Vida Severina, conclui-se que A ambos revelam o trabalho dos homens na terra, com destaque para os produtos que nela podem ser cultivados. B ambos mostram as possibilidades de desenvolvimento do homem que trabalha a terra, com destaque para um dos personagens. C DPERV PRVWUDP JXUDWLYDPHQWH R GHVWLQR GR VXMHLWR sucumbido pela seca, com a diferena de que a cena GH 3RUWLQDUL GHVWDFD R VRIULPHQWR GRV TXH FDP D o poema revela a esperana, por meio de versos livres, assim como a cena de Portinari traz uma perspectiva prspera de futuro, por meio do gesto. E R SRHPD PRVWUD XP FHQiULR SUyVSHUR FRP HOHPHQtos da natureza, como sol, chuva, insetos, e, por isso, mantm uma relao de oposio com a cena de Portinari.ODONTOLOGIA

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QUESTO 2

QUESTO 3De agosto de 2008 a janeiro de 2009, o desmatamento na Amaznia Legal concentrou-se em UHJL}HV HVSHFtFDV 'R SRQWR GH YLVWD IXQGLiULR D PDLRU parte do desmatamento (cerca de 80%) aconteceu em iUHDV SULYDGDV RX HP GLYHUVRV HVWiJLRV GH SRVVH 2 restante do desmatamento ocorreu em assentamentos promovidos pelo INCRA, conforme a poltica de Reforma $JUiULD XQLGDGHV GH FRQVHUYDomR H HP WHUUDV indgenas (7%).Disponvel em: . Acesso em: 26 ago. 2010. (com adaptaes).

,QIHUHVH GR WH[WR TXH VRE R SRQWR GH YLVWD IXQGLiULR o problema do desmatamento na Amaznia Legal HVWi FHQWUDGRDom Walmor Oliveira de Azevedo. Disponvel em:. Acesso em: 30 ago. 2010.

A charge acima representa um grupo de cidados pensando e agindo de modo diferenciado, frente a uma deciso cujo caminho exige um percurso tico. Considerando a imagem e as ideias que ela transmite, DYDOLH DV DUPDWLYDV TXH VH VHJXHP I. A tica no se impe imperativamente nem XQLYHUVDOPHQWH D FDGD FLGDGmR FDGD XP WHUi que escolher por si mesmo os seus valores e ideias, isto , praticar a autotica. II. $ pWLFD SROtWLFD VXS}H R VXMHLWR UHVSRQViYHO por suas aes e pelo seu modo de agir na sociedade. III. A tica pode se reduzir ao poltico, do mesmo modo que o poltico pode se reduzir tica, em XP SURFHVVR D VHUYLoR GR VXMHLWR UHVSRQViYHO IV. A tica prescinde de condies histricas e sociais, pois no homem que se situa a deciso tica, quando ele escolhe os seus valores e as VXDV QDOLGDGHV V. $ pWLFD VH Gi GH IRUD SDUD GHQWUR FRPR compreenso do mundo, na perspectiva do fortalecimento dos valores pessoais. e FRUUHWR DSHQDV R TXH VH DUPD HP A B C D E I e II. I e V. II e IV. III e IV. III e V.

A nos grupos engajados na poltica de proteo ambiental, pois eles no aprofundaram o debate DFHUFD GD TXHVWmR IXQGLiULD B QRV SRYRV LQGtJHQDV SRLV HOHV GHVPDWDUDP D iUHD que ocupavam mais do que a comunidade dos assentados pelo INCRA. C QRV SRVVHLURV LUUHJXODUHV H SURSULHWiULRV UHJXODUL]DGRV que desmataram mais, pois muitos ainda no esto LQWHJUDGRV DRV SODQRV GH PDQHMR VXVWHQWiYHO GD WHUUD D nas unidades de conservao, que costumam burlar OHLV IXQGLiULDV QHODV R GHVPDWDPHQWR IRL PDLRU TXH R realizado pelos assentados pelo INCRA. E nos assentamentos regulamentados pelo INCRA, nos quais o desmatamento foi maior que o realizado SHORV GRQRV GH iUHDV SULYDGDV GD $PD]{QLD /HJDO

REA LIVRE

ODONTOLOGIA

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QUESTO 4Conquistar um diploma de curso superior no garante s mulheres a equiparao salarial com os homens, como mostra o estudo Mulher no mercado de trabalho: perguntas e respostas, divulgado pelo ,QVWLWXWR %UDVLOHLUR GH *HRJUDD H (VWDWtVWLFD ,%*( nesta segunda-feira, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher. Segundo o trabalho, embasado na Pesquisa Mensal de Emprego de 2009, nos diversos grupamentos de atividade econmica, a escolaridade de nvel superior no aproxima os rendimentos recebidos por homens H PXOKHUHV 3HOR FRQWUiULR D GLIHUHQoD DFHQWXDVH No caso do comrcio, por exemplo, a diferena de UHQGLPHQWR SDUD SURVVLRQDLV FRP HVFRODULGDGH GH RQ]H anos ou mais de estudo de R$ 616,80 a mais para os homens. Quando a comparao feita para o nvel VXSHULRU D GLIHUHQoD p GH 5 SDUD HOHVDisponvel em: . Acesso em: 19 out. 2010 (com adaptaes).

QUESTO 52 PDSD DEDL[R UHSUHVHQWD DV iUHDV SRSXODFLRQDLV VHP DFHVVR DR VDQHDPHQWR EiVLFR

Considerando o tema abordado acima, analise as DUPDo}HV VHJXLQWHV I. 4XDQWR PDLRU R QtYHO GH DQiOLVH GRV LQGLFDGRUHV GH JrQHURV PDLRU VHUi D SRVVLELOLGDGH GH LGHQWLFDomR GD UHDOLGDGH YLYLGD SHODV PXOKHUHV no mundo do trabalho e da busca por uma SROtWLFD LJXDOLWiULD FDSD] GH VXSHUDU RV GHVDRV das representaes de gnero. II. Conhecer direitos e deveres, no local de trabalho H QD YLGD FRWLGLDQD p VXFLHQWH SDUD JDUDQWLU D alterao dos padres de insero das mulheres no mercado de trabalho. III. No Brasil, a desigualdade social das minorias pWQLFDV GH JrQHUR H GH LGDGH QmR HVWi DSHQDV circunscrita pelas relaes econmicas, mas DEUDQJH IDWRUHV GH FDUiWHU KLVWyULFRFXOWXUDO IV. Desde a aprovao da Constituio de 1988, tem havido incremento dos movimentos gerados no mbito da sociedade para diminuir ou minimizar a violncia e o preconceito contra a mulher, a criana, o idoso e o negro. e FRUUHWR DSHQDV R TXH VH DUPD HP A B C D E4

Philippe Rekacewicz (Le Monde Diplomatique). Organizao Mundial da Sade, 2006. Disponvel em: . Acesso em: 28 ago. 2010.

Considerando o mapa apresentado, DUPDo}HV TXH VH VHJXHP

analise

as

I. A globalizao fenmeno que ocorre de maneira desigual entre os pases, e o progresso social independe dos avanos econmicos. II. Existe relao direta entre o crescimento da ocupao humana e o maior acesso ao VDQHDPHQWR EiVLFR III. Brasil, Rssia, ndia e China, pases pertencentes ao bloco dos emergentes, possuem percentual da populao com acesso ao saneamento EiVLFR DEDL[R GD PpGLD PXQGLDO IV. 2 PDLRU DFHVVR DR VDQHDPHQWR EiVLFR RFRUUH em geral, em pases desenvolvidos. V. Para se analisar o ndice de desenvolvimento humano (IDH) de um pas, deve-se diagnosticar VXDV FRQGLo}HV EiVLFDV GH LQIUDHVWUXWXUD VHX PIB per capita, a sade e a educao. e FRUUHWR DSHQDV R TXH VH DUPD HP A B C D E I e II. I e III. II e V. III e IV. IV e V.

I e II. II e IV. III e IV. I, II e III. I, III e IV.

ODONTOLOGIA

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QUESTO 6Levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo e publicado em 11 de abril de 2009, com base em dados de 2008, revela que o ndice de homicdios por 100 mil habitantes no Brasil varia de 10,6 a 66,2. O levantamento inclui dados GH HVWDGRV H GR 'LVWULWR )HGHUDO 'H DFRUGR FRP D 2UJDQL]DomR 0XQGLDO GD 6D~GH 206 iUHDV FRP tQGLFHV superiores a 10 assassinatos por 100 mil habitantes so consideradas zonas epidmicas de homicdios.

$QiOLVH GD PRUWDOLGDGH SRU KRPLFtGLRV QR %UDVLO Disponvel em: