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Ano I Nº 3 Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011 A coluna do grande jornalista, na página 10 E + as de Tizziana Oliveira, Luciano Demetrius e de Rafael Dias Luís Eduardo: o Bric baiano no encalço de Barreiras Cidade entra no décimo-segundo ano com taxa de crescimento muito acima dos Brics - Brasil, Rússia, Índia e China. E ameaça a hegemonia de Barreiras. Estudo da Urban Systems estima que Luís Eduardo ultrapassará a vizinha em empregos formais já em 2013, em cenário agressivo, e em 2022, em cenário moderado. Em número de empresas e em população, em cenário agressivo, Luís Eduardo superará Barreiras em 2018. DESMATAMENTO HANS, O VISIONÁRIO PIONEIRO. Hans Joachim Weprajetzky foi o primeiro a acreditar no potencial agrícola da região de Luís Eduardo Magalhães, ainda nos anos 60. ÁLBUM DE FAMÍLIA LAVOURA Tiragem desta edição especial 10.000 exemplares SAÚDE Gileno já faz cirurgias eletivas O PREFEITO fala ao Oeste Semanal SEBASTI‹O NERY Noticías de Luís Eduardo quando elas acontecem estão no site DiariodoOeste.com.br Aldo Rebelo admite tirar moratória do relatório do Código Florestal Vácuo na extensão rural impede aumento da produtividade LUÍS EDUARDO, ANO 12 Infraestrutura, o desafio do prefeito Santa Cruz HENRIQUE CABELO

Oeste Semanal - Edição 03

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Oeste Semanal - Edição 03

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Ano I Nº 3 Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011❑ ❑

A coluna do grande jornalista, na página 10E + as de Tizziana Oliveira, Luciano Demetrius e de Rafael Dias

Luís Eduardo:o Bric baianono encalçode BarreirasCidade entra no décimo-segundo ano com taxa de crescimento muito acima dosBrics - Brasil, Rússia, Índia e China. E ameaça a hegemonia de Barreiras. Estudo da UrbanSystems estima que Luís Eduardo ultrapassará a vizinha em empregos formais já em2013, em cenário agressivo, e em 2022, em cenário moderado. Em número de empresase em população, em cenário agressivo, Luís Eduardo superará Barreiras em 2018.

D E S M A T A M E N T O

H A N S , O V I S I O N Á R I O

PIONEIRO. Hans Joachim Weprajetzky foi o primeiro a acreditar no potencial agrícola da região de Luís Eduardo Magalhães, ainda nos anos 60.

ÁLBUM DE FAMÍLIA

L A V O U R A

Tiragem desta edição especial

10.000e x e m p l a r e s

SAÚDE

Gileno já faz cirurgias eletivas

O PREFEITO fala ao Oeste Semanal

SEBASTI‹O NERY

Noticías de Luís Eduardo quando elas acontecem estão no site DiariodoOeste.com.br

Aldo Rebeloadmite tirarmoratória dorelatório doCódigo Florestal

Vácuo naextensão ruralimpede aumentoda produtividade

LUÍS EDUARDO, ANO 12

Infraestrutura,o desafio doprefeitoSanta Cruz

HENRIQUE CABELO

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 20112

P R E Z A D O L E I T O RI N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

É pre ci so ace le rar paraalcan çar o cres ci men to

„L uís Eduardo é o Bric baia no”, sen ten ciou o jor na lis ta João Penidoquan do levan ta va dados sobre o fan tás ti co cres ci men to do municí-pio.

Não há exa ge ro na frase. Talvez, a deno mi na ção mais apro pria da fosse a deSuperbric. Luís Eduardo cres ce mais do que qual quer dos Brics – Brasil,Rússia, Índia e China.

O IBGE está atra sa do na divul ga ção deta lha da do Produto Interno Bruto(PIB) de 2009, o que impe de com pa ra ção mais próxima. O últi mo dado decres ci men to da eco no mia do muni cí pio é de 2008, quan do a expan são foi de32% sobre o desem pe nho de 2007. Nesse ano, o PIB local já havia cres ci do38,5% sobre 2006. Nem a China chega a tais percentuais.

A loca li za ção estra té gi ca – na bifur ca ção das BRs 020 e 242 – com pen sa apeque na exten são ter ri to rial do município. A pre sen ça de gran des empre sas,entre elas a Bunge, com a maior pro ces sa do ra de soja da América Latina, atraipara a Cidade sig ni fi ca ti va par ce la da pro du ção agrí co la do Oeste e, comocon se qüên cia, o movi men to finan cei ro das ope ra ções com commodities. Eresul ta em giro que impul sio na o comér cio e os serviços. Luís Eduardo é, semdúvi da, um dos dez maio res pólos do agro ne gó cio do País.

Estudo da Urban Systems pro je ta, em cená rio mode ra do, que a Cidadeultra pas sa rá Barreiras em empre gos for mais em 2022. Em cená rio agres si vo,supe ra rá já em 2013. Ainda em cenário agresivo, ultrapassará Barreiras emnúmero de empresas, em 2018; e em população, também em 2018.

Crescimento ace le ra do deman da infraes tru tu ra em igual velocidade. Ou,mais apro pria da men te, de alta velo ci da de, para com pen sar a defa sa gem acu -mu la da de anos passados.

Este o desa fio para o pre fei to HumbertoSanta Cruz: dotar a cida de de meca nis moque sus ten te esse crescimento.

Não é tare fa fácil. Engenheiro por for -ma ção, o pre fei to tem a exata noção des -sas demandas. Teve que dedi car 1/3 deseu man da to para acer tar desa cer tos daadmi nis tra ção ante rior – her dou aPrefeitura com mui tas dívi das -, masainda lhe res tam quase dois anos demandato. Ainda é pos sí vel fazer muito.

Preparar a Cidade para o futu ro, noentan to, não é tare fa somen te do ges torda Cidade. É de todos os cida dãos, prin ci -pal men te da ini cia ti va privada. Projetoscomo o da cons tru ção do aero por to, quepar tiu de um grupo de empre sá rios, pre -ci sam se multiplicar. O Poder Público nem tudo pode, fal tam recursos.

O futu ro de Luís Eduardo não pode esperar. Aqui, não pre ci sa mos espe rarpelo crescimento. Temos que cor rer para alcançá-lo. 

Publicação da Oeste Comunicação Integrada Ltda.Rua Jorge Amado, 1.327 – Jardim Paraíso – CEP47.850-000 – Luís Eduardo Magalhães/BAInscrição muni ci pal 007132/10CNPJ 12.835.627/0001-41 - Telefone (77) 3628-0686oes te se ma [email protected]

SÓCIOS-DIRETORESAntonio Calegari / Pedro Callegari

REDA ÇÃOJoão Penido (edi tor), Antonio Calegari, Elson Liper,Luciano Demetrius Leite, Rafael Dias, Sebastião Nery,Tizziana Oliveira, Olívia van der Vliet, Henrique Cabelo(fotó gra fo e dia gra ma ção), Paulo Cezar Goivães (pro -je to grá fi co)

CIR CU LA ÇÃOAroldo Vasco de Souza

IMPRES SÃOGráfica F. CâmaraCsg 09 – LOTE 03 – GAL PÃO 03 – Taguatinga Sul –Distrito Federal – Fone (61) 3356-7654

TIRA GEM*5 mil exem pla res

*Tiragem jura da pela edi to ra, com pro vá vel quan doda impres são do jor nal, na Gráfica F. Câmara, a par tirdas 2h30 dos sába dos e quan do do iní cio da dis tri -bui ção das edi ções, na Rua Jorge Amado, 1.327 –

Jardim Paraíso – Luís Eduardo Magalhães, a par tirdas 9 horas da manhã dos sábados.

...

As publi ca ções da Oeste Comunicação – OesteSemanal e DiariodoOeste.com.br não publi cam maté -rias reda cio nais pagas sem caracterizá-las comoInforme Publicitário.

...A Oeste Comunicação tam bém edita o site onli neDiariodoOeste.com.br.

SANTA CRUZ

PRE FEI TU RA

É proi bi do cor tar

Técnico agrí co la lem bra a este jor nal que,desde 1994, está proi bi do na Bahia o corte deangi co, espé cie de árvo re que foi dece pa dana sema na pas sa da,  na Aveida EnedinoAlves da Paixão, em Luís Eduardo. A proi bi -ção cons ta da Resolução 1.009, do ConselhoEstadual de Meio Ambiente, data da de 6 dedezem bro de 1994.

Juiz titular

O juiz Claudemir da Silva Pereira é o titularda Vara Criminal de Luís Eduardo Magalhãesdesde esta sexta-feira, 25. Com a posse, omagistrado, antes lotado em Formosa do RioPreto e substituto em Luís Eduardo, ficará naCidade até promoção para comarca maior.

Caixas ainda sem dinhei roO vexa me ban cá rio do Carnaval, quan do

clien tes das agên cias ban cá rias da Cidadeforam dei xa dos sem dinhei ro, não foi sufi -cien te para que os ban cos garan tis sem aexis tên cia de dinhei ro nos cai xas eletrôni-cos.

“O caixa do Bradesco no Hortifruti sóserve para irri tar os clientes. Nunca temdinhei ro”, disse uma lei to ra em tele fo ne maà redação. Na sexta-feira, 18, o jor nal con fir -mou: ope ra ção indis poí vel, dizia men sa gemna tela do caixa a quem que ria fazer saque.

Se a mora tó ria pas sar

Se o Congresso Nacional man ti ver comoestá o rela tó rio do depu ta do Aldo Rebelo(PCdoB-SP) de mudan ça do CódigoFlorestal, o preço da terra vai des pen car etra var o desen vol vi men to do Oeste da Bahia,prevê pro du tor rural, quan do ques tio na dosobre os efei tos da mora tó ria de cinco anosno desmatamento.

A espe ran ça do pro du tor é a de que enti -da des rura lis tas con si gam sen si bi li zar oscon gres sis tas a excluí rem o Cerrado e aCaatinga do des ma ta men to zero.

Resta uma espe ran çaA Eletrobras estu da adqui rir o con tro le de

mais três ou qua tro dis tri bui do ras de ener -gia bra si lei ras nos pró xi mos anos, ape sar dofoco prin ci pal da empre sa esta tal ser a gera -ção e transmissão.

O anún cio foi feito pelo pre si den te daempre sa, João da Costa Carvalho Neto. Aesta tal já tem seis dis tri bui do ras e con tro la10% da distribuição.

Resta uma espe ran ça ao Oeste da Bahia.Que a Eletrobras com pre a Coelba.

Edição especial

A terceira edição de Oeste Semanal circulacom tiragem inédita na Cidade: 10 mil exem-plares, o dobro da tiragem normal.

Foto Cysse continua

O Foto Cysse continua recebendo contasda Coelba. A criação de agência da conces-sionária na Cidade não tirou o serviço dofoto, que inclui encaminhamento de deman-das de usuários.

CorreçãoDiferentemente do publi ca do na últi ma

edi ção, a rua onde mora José Adelmo, quenão rece beu mudas de árvo res pedi das àPrefeitura, é a Barbatimão.

Pela arborizaçãoParabéns pelo artigo de destaque

sobre a falta de arborização na cidadede Luís Eduardo Magalhães.Eu morava na cidade de Maringá-PR, erealmente lá não passava 1/3 do desgos-to que tenho em andar pelas ruas daqui;não há sombras, e há dias em que épraticamente um “inferno” caminhardo carro até a porta de um estabeleci-mento comercial.

É realmente preciso que comer-ciantes, prefeitura e cidadãos em geralse conscientizem que arborização seconverte em qualidade de vida, embeleza.Já deixei muitas vezes de comprar numaloja simplesmente porque não haviasombra para estacionar e devido ao fortesol, acabei desistindo.A prefeitura deveria entender que comuma arborização planejada, a ação dosventos e da chuva seria bem mais fraca.

Mas aqui parece não se ter interessenenhum em qualidade de vida .É uma pena... o potencial comercial deuma cidade tende a aumentar se amesma tem um bom projeto dearborização, e não o contrário, comojulgam os comerciantes locais.

Novamente parabéns pela matéria.Sem mais.

ALESSANDRA SANTOS

JORNAL DO LEITOR

3Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011

4 Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011

Ele che gou em 1967 e foi o pri mei ro a vis lum brar o poten cial agrí co la do Cerrado baia no

Hans, o ale mão visio ná rio

O s pri mei ros habi tan tes da região deLuís Eduardo Magalhães de que setem notí cia foram os irmãos Laurindo

e Domingos Barbosa, segun do rela ta MariaDania Junges, no livro “O Município e a Sagados Pioneiros”. Tinham lavou ra de sub sis -tên cia e leva vam as sobras para ven der emBarreiras, no lombo de ani mais e em cami -nha das de até qua tro dias.

O pri mei ro a vis lum brar o Cerrado baia nocomo poten cial agrí co la foi o ale mão HansJoachim Weprajetzky. Ele veio para a regiãoem 1967, instalou-se em área que os filhosainda pre ser vam, às mar gens da BR-020,saída para Brasília.

Hans Joachim rea li zou várias expe riên ciasde lavou ras, de sequei ro e de irrigada. Alémdisso, trou xe vacas nelo re e ten tou for marcoo pe ra ti va com inves ti do res americanos.Com a xeno fo bia rei nan te duran te o regi memili tar, ficou sem os coo pe ra dos e teve quemigrar para Goiás 11 anos após a chegada.

Hans Joachim não desistiu. Passada a ondaantia me ri ca na, ele vol tou a Luís Eduardo.Perdeu parte das ter ras, mas não desanimou.E trou xe a tec no lo gia para a região.

- Ele ten ta va de tudo. Queria ter cer te za doque seria melhor para pro du zir em largaesca la - conta o filho Hans SiegfriedWeprajetsky.

De Berlim à Bahia. A tra je tó ria do pri mei romora dor de Luís Eduardo Magalhães a plan -tar em esca la comer cial come ça em sua cida -de natal - Berlim, na Alemanha.

A famí lia saiu do país euro peu quan do HansJoachim Weprajetzky esta va com cinco anos,em vir tu de dos estra gos no país por causa daSegunda Guerra Mundial. Primeiramente, eledesem bar cou na França, onde se for mou emhotelaria. Em segui da, foi para os EstadosUnidos, para depois che gar ao Brasil.

A pri mei ra para da foi em São Paulo, aos 18anos, e por lá atuou pro fis sio nal men te noramo de turismo. No final dos anos 50, HansJoachim seguiu para a futu ra capi tal do país,ainda em construção.

- Meu pai sem pre acre di tou nos locaisprós pe ros - conta o filho Siegfried. “O ‘seu’Hans foi atrás das pro mes sas de que Brasíliaera o lugar do futu ro”.

No Distrito Federal, Hans Weprajetzkymon tou uma com pa nhia de turis mo; no iní -cio, trans por ta va estran gei ros num carro dealuguel.

A che ga da à região Oeste da Bahia acon te -ceu em 1967.

Hans Weprajetzky adqui riu 165 mil hec ta -res de terra do paga men to de uma dívi da e logose uniu a outros inves ti do res estran gei ros quevinham em busca de pros pe ri da de no Brasil.

A maio ria era de norte-americanos, den treeles Wilburn Lorens e Gorman Smith. Empouco tempo foi cria da uma coo pe ra ti va parafaci li tar o tra ba lho que pre ten diam desen vol -ver na área agrícola.

Mas o que era pra ser uma solu ção tornou-se um dile ma: as ter ras adqui ri das per de rama validade. “De repen te, todos esta vam irre-gulares. Surpreendentemente, apa re ce ramnovos donos”, conta resig na do o filho HansSiegfried. “Havia uma per se gui ção polí ti canaque la época con tra os estrangeiros. Erauma visão estrei ta, limi ta da, dos polí ti coslocais”, lembra.

Carro, Avião e Fax . A pro prie da de de HansWeprajetzky “enco lheu” para60 mil hec ta res e os norte-americanos dei xa ram paratrás tudo o que investiram.Restou a Hans Weprajetzky acria ção de gados, cru zan dovárias raças, e a ino var ao tra -zer as pri mei ras semen tes desoja (do México) e trigo(Estados Unidos) à região.

O pio nei ris mo de HansWeprajetzky é visto em ou-tras ações como a de abrir apri mei ra pista de pouso dosGerais, a de implan tar o Posto94 com res tau ran te e a de sero pri mei ro a tra zer carro, avião, cami nhão efax para a região.

Posto e laranja. Em 1971 ergueu o posto decom bus tí veis Novo São João, que fun cio nouaté 1975, segun do Hans Siegfried.

Para com pen sar as per das, entre 1973 e1976, Hans Weprajetzky inves tiu na pro du -ção de laran ja irri ga da e abas te cia o 4ºBatalhão do Exército e uma coo pe ra ti va deempreiteiros. Aliadas a essa cul tu ra tam bémesta vam as pro du ções de tan ge ri na e limão(este em menor esca la).

Exausto pela perda de boa parte de suapro prie da de e sem apoio algum do gover no

local, Hans Joachim resol veu migrar para ovizi nho Estado de Goiás, em1978.

- Por lá era dado apoio aopro du tor rural. Então meupai dei xou as ter ras aqui paraa pas ta gem do gado - conta ofilho. Na oca sião, a fazen daJohá tinha duas mil cabe çasde bovi nos e aten dia aoExército e ao comér cio deBarreiras.

No iní cio dos anos 80houve o retor no à região doOeste baiano. Agora comauxí lio do gover no fede ral (opre si den te da República

João Batista Figueiredo lan çou à época acam pa nha “Plante que o João garan te”), ofoco foi na pro du ção de arroz.

Hans Weprajetzky foi o pri mei ro a uti li zarmáqui nas agrí co las na região. O oti mis mo foidizi ma do pelo longo perío do de chu vas queafe tou o Nordeste naque le ano. Insatisfeitocom as per das, ele tro cou a agri cul tu ra pelapecuá ria e pas sou a se dedi car à cria ção bovina.

Em 1981 o pano ra ma da região mudoudras ti ca men te para o plan tio de soja. “Foiquan do os pro du to res expe rien tes nesseramo che ga ram para a região”, diz HansSiegfried.

A dedi ca ção à cria ção de gados, em Luís

Eduardo Magalhães, se esten deu até 1987.Paralelamente ao tra ba lho com a pecuá ria,Hans Joachim admi nis trou um escri tó rio decor re ta gem de gado e comer cia li za ção demadei ras em Formosa, no nor des te de Goiás.

Ainda em 1987, ele rea li zou negó cios doescri tó rio nos Estados Unidos. HansJoachim fale ceu em 10 de feve rei ro de 2003,aos 64 anos.

Os Barbosa. Os irmãos Laurindo eDomingos Barbosa, hoje com 71 e 74 anos,res pec ti va men te, resi dem na área rural deBarreiras e pro du zem para o pró prio con-sumo. Juntos che ga ram a plan tar 100 hec ta -res de terra em Luís Eduardo Magalhães.De acor do com o livro “O Município e a Sagados Pioneiros”, eles relem bra ram o iní cio emLuís Eduardo Magalhães como um perío doem que “se vivia mais sos se ga do, mas haviamais difi cul da des”.

Enedino. Enedino Alves da Paixão e suafamí lia foram os pri mei ros a se ins ta lar noque seria Luís Eduardo. Em 1974, Enedino(popu lar men te conhe ci do por “Negão”),natu ral de Muritiba, se ins ta lou com a espo saMaria Firmino de Jesus e oito filhos noentron ca men to das BRs 242/020. Faleceuem 1992. Dona Maria Firmino mora em casamodes ta no bair ro Santa Cruz e não quis falarsobre aque les tempos.

HansWeprajetzky

com prou 165 milhec ta res deterra, que

‘encolheram’para 60 mil

EM NOME DO PAI. Hans Siegfried (acima, àdirei ta) conta com entu sias mo a tra je tó ria deseu pai, Hans Weprajetzky (acima, à esquer -da), o pio nei ro que sem pre pri mou pela ino-vação. “Meu pai ten ta va de tudo”.

C I D A D E

LUCIA NO DEME TRIUSDa Oeste Comunicação

ÁLBUM DE FAMÍ LIA HEN RI QUE CABE LO

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...e nos anos 60, trouxe o primeiro avião à região e abriu campo de pouso

MUDANÇA. Em 1981 Weprajetzky trocou a agricultura pela pecuária...

HANS WEPRAJETZKY. Com os investidores nor te-americanos (centro), no final da década de 60; acesso das primeiras instalações da fazenda Johá (foto à direita).

ARROZ. Hans trouxe a primeira colheitadeira à região em 1980.

FOTOS: ÁLBUM DE FAMÍLIA

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011 C I D A D E

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Arnaldo Horácio, o empreen de dorEle foi ao Sul para atrair inves ti do res, ofe re cen do áreas três vezes maio res e paga men to faci li ta do

„A lguma coisa me diz que o Oeste vaicres cer e pros pe rar!”. A frase ditapor José Cardoso de Lima, em

1979, ao sobri nho e tam bém genro ArnaldoHorácio Ferreira era a apos ta de que a regiãoOeste da Bahia tinha tudo para evoluir.

Mas qual a garan tia de suces so numa áreaiso la da e sem nenhu ma refe rên cia eco nô mi -ca? As ter ras eram úteis para o plan tio?Tinham ao menos ser ven tia para o pasto? Oua região pode ria ter outra voca ção, além daagri cul tu ra ou da pecuá ria?

Arnaldo refle tiu, mas só retor nou à região,curio sa men te, para o fune ral daque le que lhefez a profecia. O tio e tam bémsogro fale ceu no mesmo anoem que afir mou sua pre-monição.

Na oca sião, o jovem quepres tou aten ção nas pala vrasdo tio e sogro hospedou-se nohotel Barreiras, um localneu tro onde os coro néisesbar ra vam em seus desa fe -tos, mas que resol viam suas“dife ren ças” fora do esta-belecimento.

Tão logo par ti ci pou das últi -mas home na gens a José Cardoso de Lima, osobri nho e genro Arnaldo Horácio Ferreiraman te ve con ta to com um cor re tor de imó veisque lhe pro pôs a aqui si ção de alguns ter re nos naregião.

Ousadia. Apesar da pro pos ta por “alquei -res que se encai xa vam den tro do que ele(Arnaldo Horácio Ferreira) que ria”, nas pala -vras do cor re tor, o negó cio não evoluía. No

últi mo dia de hos pe da gem, con tu do, sur giu ocon cre to con vi te para visi tar a fazen daMimoso, com 186 mil hec ta res, situa da entrea saída para o atual Estado de Tocantins atéas ime dia ções do aero por to de Barreiras.

Feita a visi ta e a área ter agra da do, o negó -cio foi fechado. Já ante ven do a região comoviá vel para além de uma sim ples fazen da,Arnaldo Horácio Ferreira inves te em empre -sas próprias.

Em 1981, ele ini cia o pro ces so empre sa rialcom o Posto Mimoso, o Hotel Aleluia e aCarig (Colonizadora e Administradora Valedo Rio Grande), além de empreen di men tosnos ramos de trans por tes, de ali men ta ção eagropecuária.

Quem rela ta os deta lhes da tra je tó ria doempreen de dor é o netoRodrigo Ferreira de Sousa,atual men te coor de na dor depós-graduação da facul da deque leva o nome do avô.

Uma das pas sa gens curio -sas da ousa dia de ArnaldoHorácio Ferreira é a de seuspas seios pela pro prie da decom a espo sa Maria CardosoFerreira (mais conhe ci da pordona Lilia).

Dizia ele, a bordo de seujeep : “Aqui vou cons truir a

nova Brasília!”. Ela, iro ni ca men te, res pon dia:“o sol da Bahia atin giu tua cabe ça?”

Em 1984, Arnaldo Horácio Ferreira abriu olotea men to Rancho Grande e, visio ná rio, jápen sa va em como atrair novos inves ti do res emora do res para a região. Realizou estu doscom o Embrapa (Empresa Brasileira dePesquisa Agropecuária) para saber da via bi li -da de do solo e foi até a região Sul man ter con -ta to com pro du to res locais.

Arnaldo Horácio Ferreira ofe re cia áreas atétrês vezes maio res do que a per ten cen te aossulis tas e pro pu nha repas sar a escri tu ra apósa ter cei ra colheita. Devido à ousa dia, era taxa -do por exa ge ra do e louco. Audacioso, afir ma vaque agin do assim tor na ria mais atra ti vos osnegó cios que fazia com os novos produtores.

Em 1986, num café da manhã com a espo -sa e o Sr. Castro (dono do mer ca do Castro), oamigo per gun tou: “Arnaldo, tudo o que háaqui pro vém da empre sa Mimoso. Então porque você não muda o nome do lotea men totam bém para Mimoso?”

De ime dia to, a espo sa de Arnaldo emen -dou com outra suges tão: “E por que nãoMimoso do Oeste, numa home na gem àregião?”.

Chegam Cotia e Ceval. No mesmo ano, opre fei to de Barreiras, Baltazarino AraújoAndrade, foi con sul ta do por Arnaldo HorácioFerreira e apro vou a mudan ça de nome doloteamento.

A par tir daí dois acon te ci men tos ala van ca -ram o lotea men to de Arnaldo HorácioFerreira: um foi a che ga da da CooperativaAgrícola de Cotia, em 1986, que pro cu rou opre fei to Baltazarino para se ins ta lar na região.

A Cotia rece beu da Prefeitura de Barreiras,em doa ção, 300 hec ta res, com cinco anos deisen ção de taxas de água, ener gia elé tri ca etele fo ne, em troca da gera ção de empregos.

O outro acon te ci men to foi a vinda daCeval. Em 1988, a empre sa soli ci tou uma áreaao pre fei to Baltazarino para mon tar seu par -que industrial. Porém, conta a lenda que opre fei to esta va em um car tea do e não rece -beu o emis sá rio da Ceval.

Aborrecida com a des fei ta, a Ceval viria ainstalar-se na região três anos depois, em1991.

Desde o final dos anos 80 o dis tri to deMimoso do Oeste já era bas tan te visa do porinves ti do res inte res sa dos em abrir negó ciosna região, prin ci pal men te sulistas. O pro ces -so de eman ci pa ção acelerou-se, mas haviareser vas por parte dos polí ti cos de Barreiraspara con ce der a autonomia.

- Mas era inviá vel não eman ci par um dis -tri to que esta va tão dis tan te da cidade. A con -ti nuar daque le jeito, seria ruim tanto para

Barreiras quan to para Mimoso (do Oeste) -rela ta Rodrigo Ferreira de Sousa.

Antes de tornar-se muni cí pio, porém, odis tri to de Mimoso do Oeste já havia muda dode nome, em 1998, para Luís EduardoMagalhães, por meio da lei aprovada pelaCâmara Municipal de Barreiras. A eman ci -pa ção só ocor re ria quin ze meses depois, em30 de março de 2000, após ple bis ci to rea li za -do pouco antes, no dia 19.

Distrito industrial. No ano de 2001,Arnaldo Horácio Ferreira, em mais um atovisio ná rio, assi nou con tra to de com pra evenda com a Prefeitura para a futu ra implan -ta ção do Centro Industrial do Cerrado emLuís Eduardo Magalhães.

Sua inten ção ao ven der quase 300 hec ta -res de terra era de for ta le cer a região com aagroin dús tria, quan do a voca ção local esta vafoca da ape nas no agronegócio.

No entan to, ele não veria o nas ci men to dodis tri to industrial. Arnaldo Horácio Ferreirafale ceu em 4 de outu bro de 2002.

Seu neto Rodrigo Ferreira de Sousa, coor -de na dor de pós-graduação da FaculdadeArnaldo Horácio Ferreira (FAAHF) diz que afacul da de que leva o nome do avô era umsonho dele, o de inves tir em educação.Rodrigo conta que a avó Maria CardosoFerreira, espo sa de Arnaldo Horácio, levou aideia adian te em 2004, pois até então nãohavia sido feita qual quer home na gem aomari do falecido.

Enquanto olha va para o ter re no vazio aolado do Centro de Eventos (área doada à igre -ja cató li ca por Arnaldo Horácio, onde são rea -li za das festas de casa men tos, de formaturas eoutras comemoraçõs), a avó de Rodrigo viuque ali era pos sí vel por em prá ti ca o anti gosonho de Arnaldo Horácio.

“Meu avô se preo cu pa va com a edu ca ção”,conta o neto. Já em 2005, foi cria da a facul-dade.

P.S. Rodrigo Ferreira de Sousa cor ri ge ainfor ma ção cor ri quei ra na cida de de queMimoso do Oeste nas ceu de um posto degaso li na (o Posto Mimoso, atual Posto Porto).“Na ver da de, o posto dava supor te a umacida de que esta va nas cen do”, afirma.

Em 1979 elecom prou área

de186 mil hec -ta res; em 1981,fun dou empre -sas de diver sos

seto res

HEN RI QUE CABE LO

LUCIA NO DEME TRIUSDa Oeste Comunicação

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011

RODRI GO FER REI RA DE SOUZAARNAL DO HOR˘ CIO FER REI RA

“O MUNI CÍ PIO E A SAGA DOS PIO NEI ROS”

C I D A D E

7C I D A D EOeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011

A saga dospri mei rosa plan tar sojaEm 1981, eles come ça ram o cul ti vo de sojana região de Luís Eduardo, “na base do chute”

O iní cio da cul tu ra da soja na região deLuís Eduardo Magalhães, entãoMimoso do Oeste, dis tri to de

Barreiras, ocor reu nos anos 1981/82, gra ças aousa dia de pio nei ros vin dos do Sul do país,nota da men te do Rio Grande do Sul e doParaná. Destacavam-se entre eles AntonioJosé Guadagnim, Hilário Kappes, os irmãosAdelar e Jaime Cappellesso, Ovídio José deSouza e Luís Ricardi, ini cial men te em socie -da de com Alcides Trento, pos te rior men tedesfeita.

De acor do com Adelar Cappellesso, ospio nei ros plan ta ram ini cial men te, no total,cerca de 500 hectares. Ele próprio, junto como irmão Jaime, plantou 100 hectares. “Nocome ço foi uma coisa feita mais no chute; apro du ti vi da de era muito baixa, e o solo exi giamelhorias. Foram qua tro ou cinco anos demui tas difi cul da des, até os pro du to res intro -du zi rem varie da des mais ade qua das emelho ra rem o solo”, recorda.

Em 1981, Antonio Guadagnim ini ciou oplan tio na Fazenda Cerro Largo, em SãoDesidério. “Sendo enge nhei ro agrô no mo,senti a neces si da de de rea li zar a expe riên ciada soja nesta região. Antes disso eu haviaplan ta do arroz sequei ro, entre 1979 e 1981”,conta Guadagnim.

No iní cio, ele plan tou dez hec ta res comtrês varie da des de soja: Júpiter, Cristalina eTropical.

Por sua vez, Luís Ricardi inves tiu em ou-tros 100 hec ta res na Fazenda Odisséia, desua pro prie da de, no sen ti do Mimoso doOeste-Goiás, com recur sos próprios.

“Não tínha mos nenhum tipo de apoio ban -cá rio; o Banco do Brasil em seu Manual deCrédito não auto ri za va finan cia men to paraplan tio de soja na Bahia; nem o Banco doBrasil nem a popu la ção de Barreiras acre di -

ta vam nesse tipo de cul tu ra na região”, lem -bra Guadagnim.

Financiamento. Para com pro var que os pro -du to res não esta vam equi vo ca dos, os resul -ta dos fica ram den tro das expectativas. Napri mei ra safra a pro du ção de Guadagnimche gou a 35 sacos por hectare. Em 1982, eleampliou a área plan ta da para 200 hec ta resao mesmo tempo em que Luís Ricardiamplia va a sua para 400.

“Com a ajuda de um baia no influen te naépoca, o depu ta do fede ral Prisco Viana, ospro du to res de soja con se gui ram a auto ri za -ção de cré di to no Manual (de cré di to Rural)do Banco do Brasil”, diz o enge nhei roagrônomo.

A par tir dessa pos si bi li da de de finan cia -men to aumen tou o inte res se de agri cul to -res em inves tir no plan tio da soja. “A sojatem maior esta bi li da de de preço, maiorren ta bi li da de e melho ra o solo com enri -que ci men to de nitro gê nio”, expli caGuadagnim.

Apesar do oti mis mo com a libe ra ção decré di to, as difi cul da des per sis tiam, tais comono cal cá rio que era trans por ta do de Maruin,inte rior de Sergipe, o que pro vo ca va situa -ções caó ti cas nas estra das de aces so à regiãooeste da Bahia.

Guadagnim, no entan to, valo ri za o plan tiode arroz sequei ro como moti va dor da vindade pro du to res de outras regiões do País parainves tir na região oeste da Bahia. “Comarroz de sequei ro só se con se gue pro du zirno máxi mo dois anos con se cu ti vos namesma área. Portanto, a cul tu ra do arroz foia pri mei ra pro du ção agrí co la do cer ra dobaia no, geran do assim esta bi li da de e fixa çãodo agri cul tor sulis ta na Região da Bahia”,fina li za.

IN¸ CIO DIF¸CIL. Adelar Cappellesso rela ta as adver si da des enfren ta das pelos pio nei ros

HEN RI QUE CABE LO

A Oeste Comunicação Integrada Ltda.

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8 Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011

Nasce o município putativoCriado a toque de caixa ao arrepio da legislação, Luís Eduardo Magalhães quase sai do mapa

Omuni cí pio de Luís EduardoMagalhães cor reu o risco de desa pa -re cer do mapa, pelo menos tempo-

rariamente. Desmembrado apres sa da men tede Barreiras em março de 2000, só foi man ti -do no mapa por deci são do SupremoTribunal Federal, em maio de 2007.

O muni cí pio foi cria do em ano de elei çõesmuni ci pais, sem que exis tis se a lei com ple -men tar fede ral pre vis ta na Constituição.

O ple bis ci to foi res tri to ao dis tri to de Mimosodo Oeste e o estu do de via bi li da de muni ci pal sófoi publi ca do após a con sul ta popular.

A eman ci pa ção só pode ria vir por lei apro -va da pelo Congresso Nacional.

Para apres sar a eman ci pa ção polí ti ca, aentão depu ta da Jusmari Oliveira e seu mari -do Oziel Oliveira buscaram o apoio do pai dorecém-falecido deputado Luís EduardoMagalhães.

Antonio Carlos Magalhães ainda domi na -va o Estado e a home na gem ao filho sen si bi li -zou o velho cacique.                                                                                         

O pro je to foi rapi da men te apro va do pelaAssembléia.

- A eman ci pa ção polí ti ca de Luís EduardoMagalhães só foi pos sí vel gra ças à mudan çado nome, com a qual eu não con cor dei poramor pró prio, assim como gran de parte dapopu la ção - disse à época Arnaldo HorárioFerreira, con for me regis tro no livro OMunicípio e a saga dos pio nei ros, de MariaDania Junges.

Para con ter a cria ção desor de na da de cida -des, em 12 de setem bro de 1996 o Congressohavia apro va do a Emenda Constitucional 15,segun do a qual muni cí pios só podem ser cria -

dos por lei federal.Apesar da emen da apro va da, 28 muni cí -

pios foram cria dos no País à época, entre eleso de Luís Eduardo.

A ques tão foi parar nos tri bu nais e che gou agerar atri to entre a Câmarados Deputados e o Supremo.

Ação procedente. Em maio de2007, o STF deci diu que a açãode incons ti tu cio na li da de impe -tra da pelo Partido dosTrabalhadores que ques tio na vaa eman ci pa ção de Luís EduardoMagalhães era procedente.

A Corte, con tu do, não anu -lou o ato de cria ção e deuprazo de dois anos para que oCongresso apro vas se leiscom ple men ta res para regu la -men tar a situação.

No jul ga men to da ação, o Supremo esta be -

le ceu a figu ra do muni cí pio puta ti vo, tal qualo casa men to puta ti vo e a socie da de de fato.

Isso com base nos prin cí pios da reser va doimpos sí vel, da con ti nui da de do EstadoFederativo, da segu ran ça jurí di ca, da con -

fian ça, da força nor ma ti vados fatos e da situa çãoexcep cio nal con so li da da,con for me cons ta ta a advo -ga da Ravênia Márcia deOliveira Leite.

Fato consumado. Depoisdo jul ga men to da ação deLuís Eduardo, e de outra, dacria ção do muni cí pio deSanto Antônio do Leste, emMato Grosso, em outu bro de2007, a então pre si den te doSTF, Ellen Gracie, enca mi -

nhou ofí cio ao então pre si den te do Senado,Renan Calheiros (PMDB-AL), comu ni can do

sobre a deci são tomada.A carta, porém, encon trou Renan envol vi -

do com as denún cias de que um lobis ta paga -va a pen são que ele dava a uma filha nas ci dade um rela cio na men to extra con ju gal, segun -do rela to de Renato Lago, da revis ta IstoÉ.

Renan esque ceu o ofí cio numa gaveta.Quando renun ciou à pre si dên cia do Senado,nada disse sobre o assun to ao seu suces sor,Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), ainda deacor do com Rudolfo Lago.

Somente em agos to do ano seguin teGaribaldi encon trou o ofí cio nos arqui vos doSenado e o enca mi nhou para ArlindoChinaglia, pre si den te da Câmara dosDeputados, por onde come ça qual quer lei.

O pre si den te da Câmara não gos tou doster mos da carta e enviou outra ao então pre -si den te do Supremo, Gilmar Mendes, lem-brando-o de que o STF não tem auto ri da depara pau tar o Congresso.

Enfim, as regras. Em outu bro de 2008, oSenado apro vou pro je to de lei com ple men tarvindo da Câmara, que con va li dou muni cí pioslegal men te cria dos e esta be le ceu regras paracria ção, incor po ra ção, fusão, des mem bra -men to e ins ta la ção de municípios.

Como foi alte ra do pelos sena do res, o pro je tovol tou à Câmara, onde, meses depois, virou lei.

A lei com ple men tar apro va da não con va li -da muni cí pios cuja cria ção o Supremo hajacon si de ra do irregular.

E assim foi e assim ficou.O PT ficou quie to, Luís Eduardo con ti nua

muni cí pio, Oziel Oliveira com ple tou seusegun do man da to como pre fei to e elegeu-sedepu ta do fede ral, Jusmari divi diu o domi cí -lio e tornou-se pre fei ta de Barreiras.

1997. Jardim Paraíso, a Galvani, Mimoso I, Mimoso II e Santa Cruz com muitos espaços vazios, três anos antes da emancipação de Luís Eduardo Magalhães.

ATORES. Jusmari, Oziel, Luís Eduardo e ACM, os principais protagonistas da emancipação

Criação demunicípios

provocou atritoentre a Câmarados Deputados e

o SupremoTribunal Federal

CÂMARA DOS DEPUTADOSPARTIDO DA REPÚBLICA SENADO FEDERAL WIKIPÉDIA

DA REDAÇ‹O

C I D A D E

FOTO VESPA

9Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011

10 Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011

Estudo rea li za do pela empre sa pau lis taUrban Systems sobre o desen vol vi men -to socioe co nô mi co de Luís Eduardo

Magalhães prevê que o muni cí pio, em cená -rio “agres si vo” (ou pro je ção geo mé tri ca),deve rá ultra pas sar Barreiras em núme ro deempre gos for mais, já em 2013; em núme ro deempre sas, em 2018; e em popu la ção, tam bémem 2018.

Em cená rio “mode ra do” (ou ten dên cia decres ci men to), Luís Eduardo ultra pas sa ráBarreiras em núme ro de empre gos for mais,em 2022. Porém, não ultra pas sa rá Barreirasnem em núme ro de empre sas, nem em po-pulação.

O estu do da Urban Systems come çou emnovem bro de 2009. O tra ba lho foi con cluí doem janei ro de 2010 e o estu do foi entre gue àPrefeitura em abril. (Veja Box sobre o estu doe sua meto do lo gia).

População. Para pro je tar o cres ci men todemo grá fi co, a Urban Systems par tiu de esti -ma ti va do IBGE, que apon ta va 52.054 habi -tan tes em Luís Eduardo em 2009.

Os dados, con tu do, foram supe ra dos pelosdo Censo 2010, que apon tou 60.179 habi tan -tes em Luís Eduardo naque le ano. Ou seja, ocres ci men to popu la cio nal de Luís Eduardoocor reu em velo ci da de maior do que pre vi rao IBGE.

Assim, a Urban Systems, atra vés do con sul -tor André Cruz, refez as pro -je ções demo grá fi cas espe cial -men te para o Oeste Semanal.

Pelo novo cál cu lo, LuísEduardo ultra pas sa ráBarreiras em popu la ção em2018, no cená rio agressivo.Naquele ano, Luís Eduardodeve rá ter 192.031 habi tan -tes, ante 176.812 emBarreiras, uma dife ren ça de15.219 habitantes.

A dife ren ça aumen ta riapara 39.535 habi tan tes em2019 (222.005 habi tan tes emLuís Eduardo e 182.535 em Barreiras), e para68.348 habi tan tes em 2020 (256.657 habi tan -tes em Luís Eduardo e 188.309 em Barreiras).

Já no cená rio ten dên cia de cres ci men to,Luís Eduardo não ultra pas sa ria Barreiras empopulação.Em 2010, a dife ren ça a favor deBarreiras chega a 77.249 habi tan tes (137.428em Barreiras e 60.179 em Luís Eduardo).

A dife ren ça, porém, vai se estrei tan do atra -vés do tempo. Em 2018, seria de 34.620 habi -tan tes, cain do pra ti ca men te à meta de da de2010.

É inte res san te notar que no estu do ori gi -nal, a Urban Systems tomou como base ocres ci men to popu la cio nal médio (deno mi -na do Taxa Geométrica de CrescimentoAnual (TGCA) de cada um dos sete muni cí -pios da micror re gião de Barreiras no perío dode 2007 a 2009.

Foi cons ta do que a TGCA da micror re giãode Barreiras havia sido de 1,69%, enquan toLuís Eduardo apre sen ta ra a maior taxa, de8,3%.

Empresas. De acor do com o estu do, em2008 Luís Eduardo tinha 1.277 empre sas, ou54% das 2.364 empre sas de Barreiras. (Sãocon si de ra das ape nas as peque nas, médias egran des empre sas, sem incluir as indi vi -duais).

Para pro je tar o cres ci men to, a UrbanSystems tomou como base do cená rio agres -si vo o cres ci men to médio do núme ro deempre sas no perío do 2003 a 2008, repli ca doano a ano. Trata-se, por tan to, de um cres ci -men to em pro je ção geo mé tri ca, sem con si -de rar qual quer queda ao longo do tempo.

O estu do prevê que o núme ro de empre sasde Luís Eduardo pode dupli car em 2014, tri -pli car em 2017 e qua dru pli car em 2018.

Assim, em 2014 Luís Eduardo teria 2.803empre sas, ante 3.548 em Barreiras. O per -cen tual de Luís Eduardo em rela ção aBarreiras subi ria para 79% (ante os 54% de2008).

Em 2017, Luís Eduardo teria 4.153 empre -sas, ante 4.346 em Barreiras. O per cen tual deLuís Eduardo subi ria para 95,5%.

Em 2018, Luís Eduardo já ultra pas sa riaBarreiras, com 4.734 empre sas, ante 4.650.Em 2019, essa dife ren ça de 84 empre sas amais em Luís Eduardo seria amplia da para421, com 5.397 empre sas em Luís Eduardo e4.976 em Barreiras.

No cená rio mode ra do, outen dên cia de cres ci men to,Barreiras con ti nua ria à fren -te de Luís Eduardo emnúme ro de empre sas pelomenos até 2025, quan do ter -mi nam as pro je ções daUrban Systems.

Contudo, a dife ren ça nonúme ro de empre sas entreBarreiras e Luís Eduardo,que era de 56% em 2005(1.956 empre sas emBarreiras e 854 em LuísEduardo), baixa para 28%

em 2025 (4.931 empre sas em Barreiras e3.741 em Luís Eduardo).

Empregos. De acor do com o estu do daUrban Systems, no cená rio agres si vo o núme -ro de empre gos for mais em Luís Eduardoaumen ta ria 570% em dez anos (de 2010 a2020), pas san do de 14,4 mil para 82 mil.

Luís Eduardo ultra pas sa ria Barreiras porpeque na dife ren ça já daqui a dois anos, em2013, quan do teria 24.276 empre gos for mais(ante 24.098 em Barreiras). A van ta gemaumen ta ria em 2014, com 28.889 empre gosem Luís Eduardo e 28.261 em Barreiras.

No cená rio ten dên cia de cres ci men to, onúme ro de empre gos for mais em LuísEduardo ultra pas sa o de Barreiras em 2022.Naquele ano, Luís Eduardo deve rá ter 36.362empre gos for mais, ante 33.942 em Barreiras.

O estu do da Urban Systems faz pro je -ções de cres ci men to de sete muni cí piosdo Oeste baia no da micror re gião deBarreiras : além de Barreiras e LuísEduardo Magalhães, Baianópolis,Catolândia, Formosa do Rio Preto,Riachão das Neves e São Desidério.

Para o cál cu lo da pro je ção do cres ci -men to eco nô mi co dos sete muni cí piosforam uti li za dos os dados do núme ro deempre sas e do núme ro de empre ga dos(com regis tro no Ministério do Trabalho)no perío do 2005- 2008).

O estu do apre sen ta dois tipos de pro je -ções: ten dên cia de cres ci men to e curva decres ci men to agres si vo (ou pro gres sãogeo mé tri ca).

A pri mei ra pro je ção tem como base ocál cu lo de Tendência, fór mu la esta tís ti caque cor ri ge o cres ci men to de acor do com aten dên cia de cres ci men to do perío do ana-lisado. Isso impe de que haja ape nas uma

pro gres são geo mé tri ca do crescimento.Já a curva de cres ci men to agres si va

tem como base o cres ci men to médio noperío do de 2003 a 2008, repli ca do anoapós ano. O cená rio é con si de ra do agres -si vo por levar em conta um cres ci men tocons tan te (sem qual quer queda).Apresenta, por tan to, um cres ci men to emProgressão Geométrica (PG).

Para a pro je ção de cres ci men to dapopu la ção, o cená rio agres si vo tomoucomo base o cres ci men to popu la cio nalmédio, deno mi na do Taxa Geométrica deCrescimento Anual (TGCA) de cadamuni cí pio no perío do de 2007 a 2009,repli ca da ano após ano.

O cená rio é con si de ra do agres si vo porcon si de rar um cres ci men to cons tan te daeco no mia no nível médio daque les trêsanos, sem con si de rar um desa ce le ra men -to, apre sen tan do por tan to um cres ci men -to em Progressão Geométrica (PG).

O ESTU DO E SUA METO DO LO GIA

Corrida para ultra pas sar BarreirasLuís Eduardo pode rá ter em breve mais empre gos, empre sas e popu la ção do que a cida de vizi nhaJO‹O PENI DODa Oeste Comunicação

PRO JE ÇÃO DE CRES CI MEN TO POPU LA CIO NALCenário Município 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020Referencial Barreiras 129.501 135.650 137.832 137.428 138.748 138.919 139.856 140.282 141.048 141.588 142.279 142.869 143.526 144.139

LEM 44.265 48.977 52.054 60.179 64.939 71.942 77.449 83.954 89.794 96.077 102.065 108.249 114.303 120.443Agressivo Barreiras 129.501 135.650 137.832 137.428 141.826 146.364 151.048 155.881 160.870 166.017 171.330 176.812 182.470 188.309

LEM 44.265 48.977 52.054 60.179 69.572 80.432 92.986 107.500 124.279 143.678 166.104 192.031 222.005 256.657

O núme ro deempre sas de Luís

Eduardo podedupli car em 2014,tri pli car em 2017e qua dru pli car em2018, sobre 2008

Luís Eduardo Magalhães passa do forte desen vol vi men to agrá riopara o desen vol vi men to urba no, com a ins ta la ção de indús trias e do cres ci -men to e qua li fi ca ção dos seus esta be le ci men tos de apoio de comér cio eserviços. Também obser va mos impor tan tes inves ti men tos estru tu rais comofer ro vias ligan do norte, sul, leste e oeste, novos por tos no lito ral baia no e comisto o nas ci men to de uma nova era na logís ti ca nacio nal que podem favo re cerLuís Eduardo Magalhães. Isso vem atrain do para a cida de diver sas empre sase fun cio ná rios, o que pode rá consolidá-la como um dos prin ci pais cen trosurba nos do oeste da Bahia nos pró xi mos anos

Paulo Takito, dire tor da Urban Systems.

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11Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011

CRESCIMENTO ECONÔMICO - NÚMERO DE EMPREGOS FORMAIS POR MUNICÍPIOS

Fonte: URBAN SYSTEMS

CRESCIMENTO ECONÔMICO - NÚMERO DE EMPRESAS POR MUNICÍPIOS

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 201112 C I D A D E

Infraestrutura, o maiordesafio de Santa Cruz

Oeste Semanal - Como é admi nis trar umacida de que tem tudo por fazer?

Humberto Santa Cruz – Atrás de umcres ci men to ace le ra do vem uma série deproblemas. Muitas pes soas che gam a LuísEduardo achan do que aqui é um Eldorado.Elas pen sam que aqui tem empre go fácil,mas em geral não têm capa ci ta ção, não têmqual quer pre pa ra ção, o que gera pro ble massociais. Além disso, criam-se pro ble mas deinfraes tru tu ra para acom pa nhar ocrescimento. Não temos con di ção deaumen tar a infraes tru tu ra na mesma velo -ci da de do crescimento. A cida de cres ceu de18 mil habi tan tes, em 2000, para 60 mil,em 2010. São neces sá rias novas esco las epos tos de saúde, um hos pi tal, mais pavi -men ta ção, etc. Para se ter uma ideia, tínha -mos ao final da admi nis tra ção ante rior, emdezem bro de 2008, 10 mil alu nos na redemuni ci pal de educação. Em março de 2010,no iní cio do ano leti vo, tínha mos 12 milalu nos; e em março de 2011, o núme ro játinha pula do para 14 mil.

O senhor encon trou a Prefeitura endi vi -da da e pri mei ro teve que acer tar o caixa. Orombo era muito gran de?

- Nossa pri mei ra preo cu pa ção, ao assu -mir a Prefeitura em janei ro de 2009, foi ade pro mo ver ajus tes e arru mar a casa. Omuni cí pio tinha uma dívi da de R$ 11

milhões com o INSS, o qual sim ples men tenão era pago. Isso impe dia Luís Eduardo deir atrás de recur sos junto aos órgãos esta -duais e fede rais e de apro var qual querprojeto. Luís Eduardo não pode depen derde recur sos próprios. Nosso orça men topara este ano é de ape nas R$ 121 milhões.Quando assu mi mos, a pri mei ra coisa quefize mos foi rene go ciar a dívi da com o INSS.Em geral, as pre fei tu ras só paga vam oINSS, ou qual quer outro impos to, quan doeram fiscalizadas. Nós come ça mos a pagaro INSS pon tual men te, a par tir de janei rode 2009, no pri mei ro mês da nova adminis-tração. Hoje, não deve mos nem um tos tãoao INSS. Pagamos em dia tanto as par ce lasda rene go cia ção quan to o reco lhi men tomensal. Além disso, havia, como ainda há,gran des dis tor ções e alta ina dim plên ciaem rela ção ao paga men to, pelos con tri -buin tes, do IPTU. A ina dim plên cia hojechega a 32% entre os imó veis pre diais e a71% entre os lotea men tos vazios. Noslotea men tos, havia o seguin te pro ble ma: oempreen de dor com pra va um lote e nãofazia o asfal ta men to e não colo ca va o custodo asfal to entre os demais custos. A lei nãoexi gia que ele fizes se o asfal ta men to, e aPrefeitura tam bém não exi gia o asfal ta -men to ao apro var o loteamento. Devia terexi gi do, mas não exigiu. Hoje, esta mos exi -gin do o asfal ta men to , bem como as redesde água e o esgo ta men to, entre outrositens.

P rover infraes tru tu ra que con si ga acom pa nhar, mesmo que àdis tân cia, o rápi do cres ci men to de Luís Eduardo Magalhães,que traz con si go deman das cada vez maio res por parte da

popu la ção, é o prin ci pal desa fio do pre fei to Humberto Santa Cruz nosquase dois anos que lhe sobram de mandato. Mas ele mesmo reco -nhe ce: “Não temos con di ção de aumen tar a infraes tru tu ra na mesmavelo ci da de do cres ci men to”. Por isso, a Prefeitura vem pro cu ran doesta be le cer par ce rias público-privadas com os gover nos fede ral eesta dual e com a ini cia ti va privada.

Nesta entre vis ta ao Oeste Semanal, o pre fei to conta como é (difí cil)admi nis trar uma Cidade que tem tudo por fazer, e que no iní cio de suages tão, em 2000, devia R$ 11 milhões ao Instituto Nacional do SeguroSocial (INSS), o que impe dia a Prefeitura de obter recur sos e finan cia -men tos junto aos gover nos do Estado e da União.O pre fei to gas toupra ti ca men te meta de do man da to arru man do a casa, rene go cian dodívi das, pre pa ran do pro je tos (que agora come çam a sair do papel), eree qui pan do e amplian do as redes de saúde e educação. Agora, pre -ten de trans for mar a Cidade num ver da dei ro can tei ro de obras.

Mesmo por que, pelas suas pre vi sões, a popu la ção de Luís Eduardo,que mais que tri pli cou nos pri mei ros 10 anos, pas san do de 18 mil para60 mil habi tan tes, deve dupli car em mais cinco anos (até 2016), e tri -pli car até 2025, quan do teria 180 mil habitantes. Haja infraes tru tu rapara supor tar tal crescimento.

JO‹O PENIDODa Oeste Comunicação

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011 13C I D A D E

O que foi feito para melho rar a arre ca da -ção, nota da men te do IPTU?

- É neces sá rio sobre tu do haver umamudan ça de ati tu de, para aca bar com a cul tu -ra do calote. As pes soas pen sam assim: nãovou pagar o IPTU por que não vejo resul ta dosprá ti cos na apli ca ção dos recursos. Haviaainda dis tor ções nos valo res cobrados. Haviabair ros que paga vam demais, e outros demenos. Por exem plo, um imó vel no bair roCidade Universitária no valor de R$ 50 milpaga va mais IPTU do que um imó vel de R$400 mil no Centro da Cidade, que tinha IPTUde R$ 100. Por isso, cria mos uma comis sãopara cor ri gir as dis tor ções, da qual par ti ci pa -ram a Acelem, cor re to res, empre sas de lotea -men tos e a Câmara Municipal. Essa comis -são tra ba lhou exaus ti va men te por três a qua -tro meses e atua li zou a Planta de Valores. Foium tra ba lho conjunto. Eu, como pre fei to,limi tei a 50% do valor do imó vel a base de cál -cu lo para a cobran ça dos imó veis que tinhamum IPTU exagerado. Além disso, fica ramisen tos do IPTU todos os que tinham valoraté R$ 50 por ano. Isso pegou a popu la ção debaixa renda. Ficaram isen tos 32% dos imó -veis pre diais da Cidade. Anteriormente,havia um per dão infor mal desse pagamento.Agora, é uma coisa for mal, legalizada.Também é impor tan te haver uma mudan çade pos tu ra em rela ção ao ISS. Nosso pri mei rotra ba lho foi o de edu car as pes soas a dei xa -rem a informalidade. Criamos uma lei espe -cí fi ca para as microem pre sas indi vi duais(MEI), a pri mei ra do Oeste da Bahia, e hoje játemos mais de 1 mil delas cadastradas.Também con ce de mos isen ção do ITBI(Imposto de Transmissão de Bens Imóveis),de 2% sobre o valor do imó vel, para os ins cri -tos no pro gra ma Minha Casa, Minha Vida, demodo a dar mais con di ções de as pes soaspobres terem sua casa.

O tempo que sobra, depois do acer to dascon tas, é sufi cien te para a rea li za ção de todosos seus pro je tos?

- Desde 2010, com os impos tos em dia, semdever nada aos gover nos esta dual e fede ral,pude mos fazer pro je tos e cele brar con vê niose bus car recur sos e finan cia men tos, porexem plo junto à Caixa Econômica Federal,ao Ministério das Cidades, ao BNDES, aoDesembahia, etc. Passados dois anos do iní -cio da ges tão, vamos agora olhar LuísEduardo Magalhães para dentro. Em pri mei -ro lugar, com pro je tos sociais que aten dam àsneces si da des bási cas da população. Porexem plo, com ces tas bási cas e com o kit cons -tru ção que esta mos dis tri buin do aos atin gi -dos pelas chu vas do iní cio de março, queinun dou bair ros popu la res como Mimoso I eII. Faremos isso por um período. O essen cialé capa ci tar as pes soas de modo a que pos samestar empregadas. Nesse sen ti do, trou xe moso Senai (Serviço Nacional de AprendizagemIndustrial) para Luís Eduardo, o que foimuito importante. Vamos con ti nuar a fazerprojetos. Hoje, nada se faz no Brasil sem quehaja um projeto. É pre ci so cadas trar, nosdiver sos pro gra mas esta duais e fede rais, pro -je tos bons, de qua li da de, caso con trá rio elesnão têm chan ce de ser aprovados. Nesse ano,pas sa das as chu vas, vamos trans for mar acida de num ver da dei ro can tei ro de obras.

Quais serão as prin ci pais obras ?Entre elas, destacam-se a cons tru ção de

uma praça muito boni ta e de um giná siopolies por ti vo no Jardim das Acácias, a con -clu são do está dio de fute bol, em Santa Cruz,com capa ci da de para 5 mil pes soas, e aimplan ta ção de sina li za ção ver ti cal e hori -zon tal no Centro, para le la men te à dupli ca -ção do tre cho urba no das BR 020 e 242, a serexe cu ta da pelo Dnit (DepartamentoNacional de Infraestrutura de Transportes).

A poei ra e a lama são os pro ble mas quemais inco mo dam os moradores. Quantos qui -lô me tros de ruas o senhor pre ten de asfal taraté o final de seu gover no?

- O mais impor tan te é esta be le cer um con -cei to de asfaltamento. A pri mei ra deci são foia de que o asfal ta men to ocor re rá nas ruasonde pas sam as linhas de ônibus. Isso nosper mi ti rá exi gir das con ces sio ná rias quecolo quem melho res veí cu los para aten der apopulação. Estamos man dan do a lei de con -ces são para a Câmara de Vereadores, demodo a dar segu ran ça jurí di ca às con ces sio -ná rias; hoje esta segu ran ça é muito precária.Nossa meta é asfal tar 60 qui lô me tros nanossa administração. Foram 20 qui lô me trosem 2010 e, em prin cí pio, serão mais 20 nesteano e mais 20 em 2012. Mas, como fize mos oOrçamento Participativo, ouvin do as rei vin -di ca ções de cada bair ro da Cidade, a maiordeman da dos bair ros foi por praças. Por isso,vamos inves tir muito em pra ças este ano,então é pos sí vel que a meta dos 60 qui lô me -tros de asfal to possa dimi nuir, com parte dosrecur sos sendo des lo ca do para a cons tru çãode praças.

Quais serão os prin ci pais inves ti men tos emSaúde, uma das áreas mais caren tes daCidade?

- A prio ri da de está sendo via bi li zar a cons -tru ção de um hos pi tal em Luís Eduardo. Esseé um tra ba lho que não aparece. Não é sócons truir o hos pi tal, mas mantê-lo, o quecusta muito caro. Para se ter uma idéia, ocusto de man ter um hos pi tal é o mesmo decons truir um hos pi tal por ano.

Esse hos pi tal teria quan tos lei tos? 60, 100?

Não cabe ao pre fei to deter mi nar o núme rode leitos. É impor tan te lem brar que o hos pi -tal vai aten der gente de outras cida des, que sedes lo ca rão a Luís Eduardo em busca de aten -

di men to, o que deman da rá mais recursos.Para se ter uma noção de gran de za, no anopas sa do foram fei tas mais de 100 mil con sul -tas nos pos tos de saúde, no Gileno de Sá e napoli clí ni ca, que conta com 20 médi cosespecializados. É como se cada habi tan te deLuís Eduardo tives se ido fazer duas con sul taspor ano. Outra obra impor tan te foi a cons -tru ção da Unidade de Pronto Atendimento(UPA). A cons tru ção já está pron ta, mas fal -tam os equi pa men tos a serem for ne ci dospelo Governo Federal. Só a cons tru ção daUPA cus tou R$ 1 milhão. A popu la ção pre ci sasaber disso, saber para onde vai o dinhei roarre ca da do com o IPTU. Quando a UPA esti -ver em fun cio na men to, os aten di men tos deemer gên cia serão fei tos nela, e não mais noGileno ou em Barreiras. Também é impor -tan te res sal tar que neste mês de marçocome ça mos a rea li zar cirur gias ele ti vas,como hér nia e par tos, na mater ni da de Gilenode Sá, que conta com três médi cos de plan tãoe duas salas cirúr gi cas em fun cio na men to, asegun da delas ins ta la das este ano. A mater -ni da de passa a fazer 100 partos por mês.Agora, o cida dão de Luís Eduardo Magalhãesnasce em Luís Eduardo, e não mais emBarreiras. Temos na fila de aten di men to paraas cirur gias ele ti vas cerca de 300 pessoas.Vamos zerar essa fila até o fim do ano. Amanu ten ção do Gileno custa R$ 500 milmensais. Digo isso para que a popu la çãotenha maior noção de onde é apli ca do odinhei ro do IPTU.

Como o senhor está enfren tan do o assis ten -cia lis mo do depu ta do Oziel Oliveira? É pos sí -vel enfren tar o assis ten cia lis mo com umaadmi nis tra ção res pon sá vel?

- Não cabe comparar. O depu ta do Oziel fezcoi sas impor tan tes quan do foi pre fei to deLuís Eduardo. Não tenho o menor pro ble maem dar con ti nui da de a bons pro je tos, que tra -gam bene fí cios para o cidadão. Por exem plo,foi ele quem pri mei ro pro cu rou o Dnit para o

pro je to de dupli ca ção do cen tro urba no daBR 020/242. Eu fui ao Rio dis cu tir um pro je -to que já esta va em dis cus são, ela bo ra do pelaempre sa JBS. Procurei aju dar indi can dolocais pro pí cios à ins ta la ção de balan ças depesa gem e de passarelas. Vou aju dar a criaressa criança. Tenho hoje com Oziel uma rela -ção de pre fei to com depu ta do federal. O quehá é uma dife ren ça de estilo. O meu é de agirde manei ra clara e transparente. Há socie da -des (empre sa riais) que não dão certo, comohá casa men tos que não dão certo.

No futu ro, como o senhor gos ta ria de serlem bra do?

- Como disse ao ser elei to, o que pre ten dofazer ao final do man da to é subir no pontomais alto de Luís Eduardo e ver uma cida demais boni ta e um povo mais feliz. Eu façopolí ti ca com “P” maiúsculo. Tenho cre di bi li -da de para fazer isso, sei que é pos sí vel admi -nis trar uma Cidade fazen do uma polí ti cacom “P” maiús cu lo e ter o reco nhe ci men toda população.

Na últi ma elei ção, destacou-se que o ex-prefeito Oziel obte ve 10 mil votos no muni cí pioe pouco se falou nos 3 mil votos do depu ta doJoão Leão, apoia do pelo senhor. Três mil votospara quem não era conhe ci do na cida de nãoseria um bom resul ta do?

- Acredito que sim. O depu ta do João Leãopas sou de 190 votos na elei ção ante rior para 3mil. Ele trou xe o aero por to de Luís Eduardo,trou xe ener gia para casas popu la res, e con ti -nua fazen do mui tas coi sas em prol da cidade.

Estudo da Urban Systems indi ca que LuísEduardo, em cená rio agres si vo,  pode ráultra pas sar Barreiras em núme ro de empre -gos for mais já em 2013. Em popu la ção e nonúme ro de empre sas, em 2018. O senhor acre -di ta nessa pos si bi li da de?

- Acho que a nossa popu la ção, que mais quetri pli cou nos pri mei ros 10 anos, pas san do de18 mil para 60 mil habi tan tes, deve dupli carem mais cinco anos (até 2016), e tri pli car até2025, che gan do a 180 mil habitantes. Atépelo desen vol vi men to do agro ne gó cio e pormelhor infraes tru tu ra, como a FerroviaOeste-Leste, cujas obras já foram iniciadas.

O que o senhor espe ra anun ciar para apopu la ção?

- Devo anun ciar ainda no pri mei ro semes -tre a instalação de uma indús tria têx tilemLuís Eduardo, o que pode rá dar iní cio aum pólo têxtil. Essa indús tria, de um grupolocal, come ça ria com a fiação. Numa segun dafase viriam tece la gens e malha rias, ver ti ca li -zan do a cadeia produtiva.

O Governo do Estado e o Governo Federaltêm cola bo ra do com a cida de e com sua admi -nis tra ção?

- Sim. O pro ble ma é que depois que con se -gui mos apro var um pro je to, a libe ra ção derecur sos demora. A moro si da de é grande. ACaixa Econômica está sobrecarregada. Temde dar conta de tudo do Ministério dasCidades. Já mon tei com a Caixa um cro no -gra ma de reu niões men sais, na ten ta ti va deagi li zar a libe ra ção de recursos. Mas, nãoposso me queixar. Nem todos os pro je tosforam aten di dos, mas vários foram. Porexem plo, a secre ta ria de Infraestrutura fez apri mei ra PPP (Parceria Pública Privada)com o Governo do Estado e com pro du to respara a cons tru ção de uma estra da vici nal de50 qui lô me tros, que sai da BR 020, em LuísEduardo, e vai até a serra exis ten te na divi sacom Tocantins, conhe ci da como “linhaTimbaúva”.

PREFEITURA ENTREGA MERCADO EPOSTO DE SAÚDE NO ANIVERSÁRIO

Para comemorar o aniversário de 11anos de Luís Eduardo Magalhães, aPrefeitura abrirá ao público o novo mer-cado municipal, no bairro Santa Cruz, eo posto de saúde do Mimoso III. O mer-cado será aberto no domingo, 27, e oposto de saúde inaugurado na quinta-feira, 31. O prefeito Humberto SantaCruz deverá participar dos dois eventos.

Outros atos da programação aconte-cem neste sábado, 26, com a partici-pação do prefeito Humberto Santa Cruz,no início do Mutirão pela Vida Contra oCâncer de Mama, às 8 horas, e no lança-mento do Recicla Saúde, na feira doJardim das Acácias. Às 11 horas, oprefeito lançará a pedra fundamental daPraça do Jardim das Acácias.

No domingo, 27 o prefeito participará,

às 7h30 da solenidade de largada, nasimediações do Posto Ursa, da corrida de5 mil metros e, em seguida à prova, doinício do passeio ciclístico.

A programação do aniversário prevêmissa às 19h30 na igreja Matriz eimplantação do Salão das Artes na Praçade Alimentação da Praça da Matriz, às21h15.

No dia 29, estão programados doisshows com bandas famosas: É o Tchan,às 20 horas, e Cheiro de Amor, às 22horas. À meia-noite, haverá queima defogos.

No dia 30, haverá apresentação debandas locais a partir das 17 horas e apartir das 23 horas. No intervalo, às 21horas, apresentação da banda gospelMinistério Nívea Soares.

``Devo anunciar ainda no primeirosemestre a instalação de uma

indústria têxtil em Luís EduardoHUMBERTO SANTA CRUZ ``

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A soja, maior cultura, ocupa 46% da área plantada na região Oeste da Bahia Caroço de algodão estocado na Taji, no distrito industrial de Luís Eduardo Magalhães

Luís Eduardo, o Bric baianoMunicípio cresce em ritmo de gigantes e seu PIB com certeza já ultrapassou o de Barreiras

M ais pujante dos pólos do agronegó-cio brasileiro, Luís EduardoMagalhães aguarda a divulgação de

dados regionais do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE) de 2009 paracomemorar sua inclusão entre as dezmaiores economias da Bahia. O Municípiofechou 2008 (último dado disponível) nadécima-terceira posição.

Seu Produto Interno Bruto (PIB), que em2006 foi de R$ 841 milhões, saltou para R$1,165 bilhão em 2007 (+ 38,5%) e para R$1,538 bilhão em 2008 (+ 32%).

Com certeza, já ultrapassou o PIB deBarreiras, que foi de R$ 1,186 bilhão em 2006,de R$ 1,407 bilhão (+ 27%) em 2007 e de R$1,597 bilhão  (+ 13,5%) em 2008. De 2006 a2008, Luís Eduardo cresceu 82,8% eBarreiras, 34,6%.

A renda per capita em 2008 foi uma dasmaiores da Bahia – R$ 31.422,34 -, superandoos R$ 11.773 de Barreiras.

Crescimento acelerado. Luís Eduardo éuma das cidades que mais crescem no Brasil,o que justifica o título de Bric baiano, alusãoaos países que mais crescem no mundo

(Brasil, Rússia, Índia e China).A população, que era de 18 mil habitantes

em 2000, na emancipação, pulou para 60mil no Censo de 2010 do IBGE (aumento de328%) e, segundo estudo da UrbanSystems, poderá ultrapassar Barreiras em2018, se o ritmo de crescimento continuarfrenético.

A Taxa Geométrica de Crescimento Anual(TGCA) da população de Luís Eduardo foi de8,3% entre 2007 e 2009, enquanto a dosmunicípios da microrregião de Barreirasficou em 1,69%, de acordo com a UrbanSystems.

O Bric baiano é impulsionado peloagronegócio. Embora seu território tenhaapenas 405 mil hectares, dos quais 56% estãoocupados por lavouras, Luís Eduardo temsua economia movimentada por grandeparte da produção agrícola da região Oeste,que impulsiona sua agroindústria, ocomércio e os serviços.

Embora detenha em torno de 15% da pro-dução agrícola do Oeste, o Município movi-menta mais da metade do que é colhido, viaprocessamento de grãos ou via exportação.

Aqui estão instaladas a maior esmagadorade soja da Bunge e da América Latina egrandes exportadoras, como a Louis Dreyfus.

O município é o quinto maior exportadordo Estado, com vendas de US$ 486 milhõesno ano passado, apesar da queda de 9,52% nacomparação com 2009. Barreiras exportouUS$ 262 milhões.

Para o mercado externo, saíram de LuísEduardo no ano passado 1,1 milhão detoneladas de soja e derivados, 38,8 miltoneladas de algodão e derivados, 4,3 miltoneladas de mamão e 1,5 mil toneladas decafé em grão.

Agricultura.A principal atividade é a agricul-tura, de alta tecnologia e produtividade, queocupa extensas áreas, muitas delas irrigadas

por pivôs. A agricultura familiar ocupa 12.500hectares, correspondentes a 3% do área total.  

As principais culturas são a soja, o algodão,o milho, o café, destacando-se no momento orápido crescimento do algodão. LuísEduardo produz também arroz, feijão, man-dioca, sorgo, mamão, laranja, limão, abacaxi,banana, goiaba, abacaxi e maracujá, segundoo Censo Agropecuário de 2009 do IBGE.

A pecuária é de alta qualidade tanto naárea genética quanto na tecnológica.Destaca-se no momento a implantação daempresa de confinamento Captar, paraengorda de bois. Serão 12.500 cabeças porano, de 2011 a 2014, totalizando 50 mil boisem quatro anos.

A pecuária contará este ano com a insta-lação, pela Secretaria de Agricultura, de umabatedouro e do Serviço de InspeçãoMunicipal, os quais abrirão caminho para oabastecimento local de carnes e a fabricaçãode embutido.

FOTOS DE: HENRIQUE CABELO

JO‹O PENIDODa Oeste Comunicação

Fonte: Superintêndencia de Estudos Econômicos e Sociais daBahia (SEI)

Município US$ BilhãoCamaçari 2,38São Francisco do Conde 1,47Mucuri 0,923Dias D’Avila 0,607Luís Eduardo 0,486Eunápolis 0,441Ilhéus 0,268Barreiras 0,262Ipojuca 0,188

MUNICÍPIOS BAIANOS QUEMAIS EXPORTARAM EM 2010

PIB 2006INTERIOR BAIANO

Município R$ bilhão PosiçãoCamaçari 9,534 1ªSão Francisco do Conde 6,673 2ªFeira de Santana 3,853 3ªCandeias 2,236 4ªSimões Filho 2,152 5ªVitória da Conquista 1,904 6ªLauro de Freitas 1,770 7ªItabuna 1,579 8ªPaulo Afonso 1,544 9ªIlhéus 1,534 10ªDias D’Avila 1,332 11ªJuazeiro 1,313 12ªBarreiras 1,186 13ªJequié 1,132 14ªAlagoinhas 0,951 15ªIpojuca 0,934 16ªEunápolis 0,913 17ªLuís Eduardo 0,841 18ª

PIB 2007INTERIOR BAIANO

PIB 2008INTERIOR BAIANO

Município R$ bilhão PosiçãoCamaçari 10,401 1ªSão Francisco do Conde 7,144 2ªFeira de Santana 4,721 3ªCandeias 2,479 4ªSimões Filho 2,404 5ªVitória da Conquista 2,373 6ªLauro de Freitas 2,106 7ªPaulo Afonso 2,037 8ªItabuna 1,752 9ªIlhéus 1,706 10ªJuazeiro 1,467 11ªBarreiras 1,407 12ªJequié 1,289 13ªDias D’Avila 1,202 14ªLuís Eduardo 1,165 15ªAlagoinhas 1.080 16ªEunápolis 1,033 17ªMucuri 1,008 18ª

Município R$ bilhão PosiçãoCamaçari 10,474 1ªSão Francisco do Conde 9,002 2ªFeira de Santana 5,263 3ªCandeias 3,173 4ªSimões Filho 2,771 5ªVitória da Conquista 2,619 6ªLauro de Freitas 2,300 7ªPaulo Afonso 2,037 8ªItabuna 1,945 9ªIlhéus 1,632 10ªBarreiras 1,597 11ªLuís Eduardo 1,538 12ªJuazeiro 1,451 13ªJequié 1,387 14ªDias D’Davila 1,156 15ªAlagoinhas 1,155 16ªEunápolis 1,120 17ªSão Desidério 1,027 18ª

Fonte: IBGE Fonte: IBGE Fonte: IBGE

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011C I D A D E

15Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011

2010 (Jan/dez) 2009 (Jan/dez) 2010/09US$ FOB Part. % US$ FOB Part. % Var. % US$

TOTAL DA ÁREA 486.286.790 100,00 538.035.395 100,00 -9,62

Total principais países 486.286.790 100,00 527.584.981 98,06 -7,83

Alemanha 136.736.436 28,12 198.710.300 36,93 -31,19Portugal 105.476.599 21,69 19.446.881 3,61 442,38China 63.296.753 13,02 76.673.857 14,25 -17,45Turquia 50.833.148 10,45 1.496.779 0,28 —-Reino Unido 22.902.855 4,71 47.226.987 8,78 -51,50Romênia 15.509.905 3,19 21.627.144 4,02 -28,29França 15.449.664 3,18 12.565.444 2,34 22,95Japão 14.457.594 2,97 6.395.152 1,19 126,07Coréia do Sul 12.145.058 2,50 55.158.455 10,25 -77,98Indonésia 10.562.224 2,17 6.774.914 1,26 55,90Espanha 5.548.998 1,14 39.779.578 7,39 -86,05Paquistão 5.427.161 1,12 2.858.708 0,53 89,85Taiwan 5.372.759 1,10 1.443.785 0,27 272,13Tailândia 4.546.301 0,93 1.870.240 0,35 143,09Bangladesh 2.903.323 0,60 1.266.985 0,24 129,15Holanda 2.428.755 0,50 387.904 0,07 526,12Itália 2.380.047 0,49 7.528.665 1,40 -68,39Vietnã 2.254.406 0,46 283.668 0,05 694,73Paraguai 1.829.797 0,38 0 0,00 0,00Argentina 1.676.231 0,34 791.050 0,15 111,90Venezuela 1.339.327 0,28 2.233.120 0,42 -40,02Bélgica 963.049 0,20 845.357 0,16 13,92Malásia 840.750 0,17 627.445 0,12 34,00Estados Unidos 811.702 0,17 2.271.163 0,42 -64,26Filipinas 335.907 0,07 0 0,00 0,00Israel 180.730 0,04 0 0,00 0,00Austrália 73.711 0,02 538.506 0,10 -86,31Canadá 3.600 0,00 46.840 0,01 -92,31Noruega 0 0,00 11.697.093 2,17 0,00Guatemala 0 0,00 7.038.961 1,31 0,00

Demais países 0 0,00 10.450.414 1,94 0,00

PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS

União Européia - UE 307.396.308 63,21 348.425.997 64,76 -11,78Ásia (excl. Oriente Médio) 122.142.236 25,12 153.373.239 28,51 -20,36Demais Europa Ocidental 50.833.148 10,45 1.496.779 0,28 —-Mercosul 3.506.028 0,72 791.050 0,15 343,21Aladi (exclusive Mercosul) 1.339.327 0,28 3.477.618 0,65 -61,49

Demais blocos 1.069.743 0,22 30.470.712 5,66 -96,49

PARA ONDE LUÍS EDUARDO EXPORTA

Fonte: Secretaria de Comércio Exterior (Secex)

Principais pro du tos US$ FOB Part. % Kg líqui do US$ FOB Part. % Kg líqui do 2010/2009Total da área 486.286.790 100,00 1.148.685.273 538.035.395 100,00 1.246.638.419 -9,62Total dos prin ci pais pro du tos expor ta dos 486.286.790 100,00 1.148.685.273 538.035.395 100,00 1.246.638.419 -9,62

Outros grãos de soja, mesmo tri tu ra dos 236.448.287 48,62 605.422.819 246.043.673 45,73 576.292.664 -3,90Bagaços e outs. resí duos sóli dos, da extr. do óleo de soja 171.641.906 35,30 498.164.306 235.820.740 43,83 630.068.831 -27,22Algodão sim ples men te debu lha do, não car da do nem pen tea do 64.630.616 13,29 36.807.039 40.564.817 7,54 30.213.113 59,33Mamões (papaias) fres cos 5.442.449 1,12 4.373.470 4.388.221 0,82 3.798.405 24,02Outros tipos de algo dão não car da do nem pen tea do 2.995.175 0,62 1.538.742 0 0,00 0 0,00Café não tor ra do, não des ca fei na do, em grão 2.847.141 0,59 899.340 6.479.436 1,20 2.424.780 -56,06Lecitinas e outros fos foa mi no li pí dios 1.608.245 0,33 666.980 2.285.061 0,42 1.540.340 -29,62Línteres de algo dão, em bruto 417.083 0,09 511.757 0 0,00 0 0,00Outros áci dos gra xos monocarbox. ind. e óleos ácid. refin, 255.888 0,05 300.820 203.996 0,04 299.740 25,44Óleo de soja, refi na do, em reci pien tes com capa ci da de<=5L 0 0,00 0 2.233.120 0,42 1.988.400 0,00Pimentões e pimen tas, fres cos ou refri ge ra dos 0 0,00 0 15.236 0,00 11.697 0,00Figos frescos 0 0,00 0 650 0,00 137 0,00Mangas fres cas ou secas 0 0,00 0 445 0,00 312 0,00

2010 (Jan/Dez) 2009 (Jan/Dez) Var. % US$ FobO QUE LUÍS EDUARDO EXPORTA

Fonte: Secretaria de Comércio Exterior (Secex)

Em todos os setores,números impressionantesda cidade que não pára L uís Eduardo é um dos cinco muni cí pios

bra si lei ros que sediam um dos maio reseven tos de equi pa men tos de alta tec -

no lo gia des ti na dos ao agro ne gó cio, aAgrishow.

Este even to,  que teve a sua pri mei ra edi -ção em  Ribeirão Preto (SP), e depois seexpan diu por Rondonópolis (MT) e Cascavel(PR), ado tou em Luís Eduardo o nome deBahia Farm Show, sendo rea li za do entre 31de maio e 4 de junho.

Construção. O núme ro de alva rás para cons -truir tri pli cou de 2009 para 2010, pas san dode 320 para 940. Em 2011, até 15 de feve rei ro,foram 147 alvarás.

O núme ro de “habite-se” expe di dos dupli -cou, pas san do de 408 em 2009 para 834 em2010. Em 2011, até 15 de feve rei ro, foramexpe di dos 127 “habite-se”.

A cida de tem edi fí cios resi den cias de altoluxo, de seis a doze anda res, bem como con -do mí nios hori zon tais com campo de golfe epista de pouso para peque -nos aviões. 

Indústria. O par que indus trialde Luís Eduardo é com pos topor empre sas líde res em seusseg men tos, inclu si ve vintemul ti na cio nais, entre elas aame ri ca na Dow Agroscience,a fran ce sa Louis Dreyfuss e aespa nho la ESA.

Entre as empre sas pio nei -ras que se ins ta la ram nomuni cí pio, destaca-se aCeval, indús tria de esma ga -men to de soja incor po ra dapela Bünge Alimentos, hoje a maior uni da deesma ga do ra de soja da América Latina.

Outra pio nei ra é a Galvani, único grupobra si lei ro na pro du ção inte gra da de fer ti li -zan tes fos fa ta dos, que come çou a ope rar emLuís Eduardo em 1992, quan do a cida deainda era dis tri to de Barreiras, cha ma doMimoso do Oeste.

No Centro Industrial do Cerrado (CIC),que ocupa área de 260 hec ta res (ou 3,1 mil-hões de metros qua dra dos) na cida de, há 68empre sas, sendo 27 ins ta la das e 41 em insta-lação. Essas indús trias, quan do esti ve rempro du zin do a plena capa ci da de, terão gera do5 mil empre gos diretos.

Dentre os gran des gru pos nacio nais ins ta -la dos no Centro incluem-se Mauricéa,Icofort, Coringa, Mongipex e São Braz.

Comércio. O comér cio de Luís Eduardo ésufi cien te para aten der a deman da de seushabi tan tes, tanto na área de ali men tos quan -to em pro du tos e imple men tos agro pe cuá -rios e cons tru ção civil.

O pró xi mo passo será a che ga da dos shop-ping-centers. Dois gru pos já com pra ram ter -re nos na cida de para construí-los.

O comér cio pros pe ra com o avan ço doagro ne gó cio, com des ta que para o de máqui -nas agrí co las e o de combustíveis.  

O comér cio de máqui nas agrí co las naregião Oeste da Bahia cres ceu 25% em 2010,fatu ran do cerca de R$ 400 milhões.

No comér cio de com bus tí veis destaca-se oPosto Imperador, com área de 73 mil metrosquadrados.

O posto rece be 6.900 cami nhões por mês evende uma média de 1,8 milhão de litros dedie sel por mês. Na época de colhei ta, as ven -das che gam a 3 milhões de litros de die sel pormês.

Comércio e ser vi ços con cen tram 58,9%dos empre gos for mais domunicípio. O núme ro totalde tra ba lha do res for mais emLuís Eduardo deve rá aumen -tar 570% em dez anos (de2010 a 2020), pulan do de14,4 mil para 82 mil, de acor -do com a Urban Systems.

Há seis bons hotéis nacida de, com diá rias aindabara tas em rela ção a outrascida des do inte rior e aopoder aqui si ti vo da popu la -ção local. No luxuo so SaintLouis, com oito anda res eele va dor pano râ mi co, as diá -

rias vão de R$ 119 a R$ 350 (na suíte pre si -den cial). 

No entan to, os hotéis apro vei tam a super -lo ta ção da cida de duran te a Bahia FarmShow, de 31 de março a 4 de junho, para ele -var os pre ços, alguns deles che gan do a  tri-plicá-los. 

Empresas. O núme ro de empre sas exis ten tesem Luís Eduardo (incluin do micro empre sasindi vi duais) mais que dobrou em dois anos,sal tan do de 1.827 em 2008 para 4.600 em2010.

Luís Eduardo foi o pri mei ro muni cí pio doOeste a criar lei espe cí fi ca para micro empre -sas, em 2009, e tem hoje mais de 1 milcadastradas. 

A cida de está em pri mei ro lugar na Bahia e

entre as pri mei ras do Brasil no per cen tual deempre sas for ma li za das em rela ção à popu-lação.

Se uma empre sa com ple tar um ano devida na cida de, pode-se dizer que está ins ta -la da definitivamente. No Brasil, é pre ci socom ple tar cinco anos, perío do em quefecham 80% das que se ins ta lam, de acor docom o Sebrae.

Luís Eduardo, con tu do, enfren ta gra vespro ble mas em pra ti ca men te todas as áras deinfraes tru tu ra, da ener gia às tele co mu ni ca -ções, pas san do por trans por tes, esgo ta men to

sani tá rio, gale rias de águas plu viais, pavi -men ta ção asfá ti ca e habi ta ção para famí liasde baixa renda.

São cons tan tes os apa gões de ener gia elé -tri ca e os ser vi ços de tele fo nia, fixa ou celu lar,não são eficientes. Para fun cio na rem seminter rup ções, indús trias e ban cos, por exem -plo, são obri ga das a ins ta lar gera do respróprios.  Para não fica rem sem inter net,con tra tam mais de um provedor.

A regu la ri da de das chu vas neste iní cio deano é garan tia de que Luís Eduardo man te ráo ritmo de cres ci men to acelerado.

Número deempresas

dobrou em doisanos, passando

de 1.827 em2008 para 4.600

em 2010.

C I D A D E

16 Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011C I D A D E

O secretário de Infraestrutura, Sérgio Verri, diz que a Prefeitura definirá onde as carretas poderão circular na Cidade, e também em quais horários

Enfim, sinais de trân si toSinalização será nas vias paralelas ao trecho urbano da BR-020, do Posto Ursa ao Imperador

A obra de infraes tru tu ra mais visí vel aser ini cia da neste ano em LuísEduardo Magalhães será a implan ta -

ção de sina li za ção ver ti cal (sinais de trân si to)e hori zon tal (pla cas e tar ta ru gui nhas) noCentro, nas vias para le las ao tre cho urba noda BR-020/242, do Posto Ursa até o PostoImperador.

O tra ba lho será con co mi tan te à dupli ca çãodo tre cho urba no da BR-020, a ser efe tua datam bém neste ano pelo DepartamentoNacional de Infraestrura de Transportes(Dnit).

- Assim que a chuva der umtempo, ini cia re mos as obras dapri mei ra fase, com reti ra da derota tó rias, ope ra ção tapa-buracos, reca pea men to comlama asfál ti ca e pin tu ra – infor -ma o secre tá rio muni ci pal deInfraestrutura, Sérgio Verri.

O fim das rota tó rias nãosig ni fi ca que serão colo ca -dos quebra-molas. Haverá,sim, na segun da fase, sinaislumi no sos (ou semá fo ros)nos prin ci pais cru za men tosda BR-020, bem como tar ta ru gui nhas nosdemais cru za men tos, com placa “PARE”para quem não está na preferencial.

- Vamos defi nir quais serão as vias pre fe -ren ciais, até hoje moti vo de con fu são gene-ralizada. Os moto ris tas sim ples men te nãosabem qual é a pre fe ren cial – diz Sérgio Verri.

Além disso, serão esta be le ci dos horá riospara as car re tas cir cu la rem fora da BR.“Vamos esta be le cer não só onde as car re tas

pode rão cir cu lar na Cidade, mas tam bém emque horas”, adian ta o secretário.

Essa obra será fun da men tal para a cida de,cuja frota de veí cu los regis tra forte crescimen-to. Somente em 2010 foram quase 3 mil novosveí cu los cir cu lan do na cidade. O núme ro totalpulou de 10.501 em 2009 para 13.374 em 2010,ou seja, quase um quar to dos 60 mil habi tan tesde Luís Eduardo estão motorizados.

Asfaltamento. Outra obra de bas tan te visi -bi li da de será a con ti nua ção do asfal ta men toda cidade. Vinte qui lô me tros foram asfal ta -dos em 2010, e pelo menos mais 20 serãoasfal ta dos em 2011.

- A meta do pre fei toHumberto Santa Cruz éasfal tar 60 qui lô me tros nosqua tro anos de sua ges tão(2009-2012). A prio ri da de éasfal tar as ruas nas quais pas -sam ôni bus – diz Sérgio Verri.

Para tanto, estão sendo fei -tas par ce rias com pro prie tá -rios, sin di ca tos, lojas eempresas. O custo do asfal tovaria de R$ 35 a R$ 40 ometro quadrado. A Prefeituraentra com 30% a 50% dototal (no caso das ave ni das).

Também serão con cluí das as obras noestá dio de fute bol, no bairro Santa Cruz,reto ma das em 2010, com capa ci da de para 5mil pes soas nas arquibancadas.

Entre as obras “invi sí veis”, destaca-se acon clu são da pri mei ra fase do esgo ta men tosani tá rio do muni cí pio, que abran ge os bair -ros do Centro, Mimoso 1, II e III, Santa Cruz,Florais Léa e Jardim Paraíso.

Serão cons truí das tam bém neste ano uma

praça no Jardim das Acácias; uma praça comduas qua dras polies por ti vas (dois cam pos devôlei e um de fute bol) ao lado da esco la muni ci pal

Ottomar Schwengber; uma praça no Santa Cruz,onde era o “bura cão”, já ater ra do, com campo defute bol; e um bal neá rio no Rio de Pedras.

JO‹O PENI DODa Oeste Comunicação AS DEZ PRIN CI PAIS OBRAS DE 2010

● Construção de qua tro pos tos desaúde (bair ros Vereda Tropical, NovoParaná, Florais Léa e Mimoso 3).● Construção de Unidade de ProntoAtendimento (UPA) na Avenida Brasília.● Ampliação de cinco esco las públi cascom mais 19 salas de aula; alu guel dedois pré dios para abri gar duas esco lascons truí das espe ci fi ca men te para estefim, uma em Santa Cruz e outra noJardim das Acácias.● Reforma e cober tu ra da qua drapolies por ti va da esco la OttomarSchwengber.● Reforma da mater ni da de Gileno de

Sá Oliveira● Implantação do Serviço deAtendimento Médico de Urgência(SAMU, telefone192)● Reativação da cons tru ção do está diode fute bol, cujo campo esta rá ope ra cio -nal em abril. A ins ta la ção de arqui ban -das e banhei ros será con cluí da em mea -dos do ano.● Cobertura e refor ma da feira livre deSanta Cruz.● Construção e entre ga de 200 casaspopu la res em Santa Cruz.● Instalação de mais 700 pon tos deilu mi na ção pública.

AS SETE PRIN CI PAIS OBRAS DE 2011● Implantação de sina li za ção ver ti cal ehori zon tal no Centro.● Uma praça no Jardim das Acácias.

● Uma praça com duas qua draspolies por ti vas (dois cam pos de vôlei eum de fute bol) ao lado da esco lamuni ci pal Ottomar Schwengber.● Uma praça em Santa Cruz, onde era

o “bura cão”, já ater ra do, com campo defutebol.● Conclusão das obras do está dio defutebol.● Construção do bal neá rio Rio dePedras.● Continuação do esgo ta men to sa-nitário.

Serãoconcluídas esteano as obras do

estádio de futebol, com

capacidade para5 mil pessoas

17Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011

Rede públi ca de LuísEduardo já rea li zacirur gias ele ti vas Operações começaram na terça-feira; 300 estão na fila

A terça-feira, 22, foi mar ca da pelo iní cio darea li za ção de cirur gias ele ti vas na rede muni -ci pal da saúde de Luís Eduardo Magalhães.Três homems com hér nia ing nal e duasmulhe res que fize ram liga du ra de trom paforam os pri mei ros pacien tes a serem ope ra -dos no cen tro de saúde Gileno de Sá, prin ci -pal uni da de da Secretaria de Saúde domunicípio. Cerca de 300 pes soas aguar damna fila de espe ra para se sub me te rem a cirur -gias de média com ple xi da de, entre elas hér -nia, vesí cu la, fimo se, pos tec to mia, hemor rói -das, liga du ras de trom pas e cesarianas. Serãorea li za das ainda cirur gias ortopédicas. Ospro ce di men tos cirúr gi cos mais pro cu ra dospelos que estão na fila são os rela cio na dos àobs te trí cia (par tos). No momen to, 179mulhe res em fase de pré natal e que são aten -di das nas uni da des de saúde do muni cí pioaguar dam a data do parto.

Para a rea li za ção das cirur gias, a Prefeiturade Luís Eduardo equi pou o cen tro cirúr gi codo Gileno de Sá com novos aparelhos. OGileno de Sá dis põe de uma equi pe de novecirurgiões.

As cirur gias ele ti vas na rede públi ca atéentão pre ci sa vam ser fei tas em Barreiras, comos cus tos pagos pela Prefeitura de LuísEduardo Magalhães.

Para o pre fei to Humberto Santa Cruz, estamedi da con tri bui rá sig ni fi ca ti va men te paraa redu ção da deman da cirúr gi ca exis ten te nomunicípio. Ele infor mou que pre ten de “zerara fila” até o final do ano.

“A saúde é uma das prio ri da des em nossoPlano de Governo. Por isso todos os esfor çosestão sendo fei tos para dar melhor qua li da dede vida a todos”, ressalta.  

“O cro no gra ma de aten di men to da Saúde éuma fer ra men ta que per mi te o con tro le des -ses pro ces sos cirúr gi cos, prio ri zan do asneces si da des de cada pacien te”, refor ça asecre tá ria de Saúde, Maira Santa Cruz.

OLIVIA VAN DER VLIETDa Oeste Comunicação

SECRE T˘ RIA MAIRA: A Saúde é prioridade da atual administração municipal

HEN RI QUE CABE LO

Clínica de Radiologia dará laudo na horaA Clínica de Radiologia Ecorad abri rá as

por tas para aten di men to na pró xi ma segun-da-feira, 28. O médi co radio lo gis ta ArismarLeon disse que o dife ren cial no aten di men toserá o laudo emi ti do em tempo real para osser vi ços de Raio X, mamo gra fia e ultrassom.

No pró xi mo mês, a clí ni ca ofe re ce rá ainda oser vi ço de pedia tria, com a médi ca MárciaRegina Leon. A médio prazo, estão pre vis tos osser vi ços de tomo gra fia e res so nân cia magnéti-ca. A nova clí ni ca está loca li za da na AvenidaTancredo Neves, bair ro Jardim Paraíso.

A Secretaria da Saúde da Bahia admi tiuna terça-feira, 22, que o esta do pode teruma nova epi de mia de den gue este ano.Desta vez do tipo 4, que ainda não tinhache ga do ao Estado.

“É pro vá vel que possa ocor rer epi de mia,então a nossa luta é tra zer à popu la çãonova men te a pro pos ta da ati tu de, do agirperan te a den gue”, aler tou o chefe de gabi -ne te da secre ta ria esta dual da Saúde,Washington Couto.

O aler ta foi feito após a con fir ma ção, estasema na, de dois casos de con ta mi na ção daden gue tipo 4. A den gue tipo 4 ainda nãotinha entra do no país até o ano pas sa do,mas já amea ça va o Brasil por epi de mias empaí ses vizi nhos e do Mercosul.

Os dois infec ta dos são mora do res dosbair ros de Tancredo Neves e Cosme deFarias, em Salvador, e já estão recuperados.A Bahia é o segun do Estado do Nordesteque con fir ma a pre sen ça da doença. Nasema na pas sa da, o Piauí regis trou seu pri -mei ro caso.

A den gue tipo 4 foi iden ti fi ca da ini cial men -

te em Roraima, em julho do ano passado.

Risco de epidemia. Por sua vez, o secre tá -rio muni ci pal de Saúde, Gilberto José, disseque o tra ba lho de pre ven ção con ti nua eserá inten si fi ca do, em Salvador.

“Trabalhamos o ano todo por que o mos -qui to tam bém atua o ano inteiro. O que nósfize mos foi inten si fi car o tra ba lho nas áreasonde ocor re ram os casos e ten tar esten dera toda a cida de” , disse Gilberto José.

Em todo o Estado foram noti fi ca dos esteano 9.584 casos de dengue. Três pes soasmor re ram, nas cida des de Jequié, Madre deDeus e Porto Seguro. No ano pas sa do foramregis tra dos 11.679 casos, com qua tromortes.

Além da Bahia, já foram con fir ma doscasos de den gue tipo 4 no Piauí, Roraima,Amazonas e Pará. Até o seu rea pa re ci -men to em Roraima, o vírus da den guetipo 4 havia fica do 28 anos sem cir cu larno país.

Todos os tipos de den gue cau sam os mes -mos sin to mas, como dor de cabe ça, doresno corpo e arti cu la ções, febre, diar reia evômito. Mas o Ministério da Saúde aler tapara que a popu la ção bra si lei ra não temimu ni da de con tra a den gue tipo 4, aumen -tan do o risco de epi de mia, caso ocor ra dis -per são para outros estados.

Dengue 4 chega à Bahia;pode ocor rer nova epi de miaDois moradores de Salvador já foram contaminados

DA REDA Ç‹O

Campanha amor à Cidadedis tri bui rá ade si vos e cartilhas

“Eu amo, eu cuido, eu vivo em Luís EduardoMagalhães”. Com esse slo gan, a PrefeituraMunicipal, por meio da Sema - Secretaria deMeio Ambiente abriu na terça-feira, 22, noaudi tó rio do Fórum,  a Campanha de Amor àCidade. A ação inte gra a pro gra ma ção decome mo ra ção ao 11º Aniversário de  LuísEduardo Magalhães, no pró xi mo dia 30.

Serão dis tri buí dos 500 ade si vos da cam pa -nha à popu la ção, além de car ti lhas con ten doorien ta ções sobre edu ca ção ambiental. “Épre ci so amar o lugar onde se vive. Quem moraaqui deve votar aqui, par ti ci par, opi nar, inte -grar os pro pos tas e pro je tos de melho ria daqua li da de de vida”, disse a secre tá ria de MeioAmbiente, Fernanda Aguiar.

C I D A D E

18 Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011

S E B A S T I Ã O N E R Y

Uma longa cami nha daSAL VA DOR - A his tó ria do homem é a his tó ria de seus caminhos. E a busca de seus cami -

nhos é a pro cu ra de seus transportes. Heráclito, o grego, já sabia 500 anos antes de Cristo:“O cami nho para cima e o cami nho para baixo são o mesmo”. A História é sem pre o cami nhoque o homem esco lheu, seja qual seja. E o trans por te para percorrê-lo. Na flo res ta, o homemanda va a pé. Descobriu que era mais fácil subir no lombo dos animais. E veio o cava lo, o ani -mal mais amigo do homem (desculpem-me os que acham que é o cachor ro). Nas gra vu ras edese nhos das velhas civi li za ções, nas pin tu ras das caver nas e nos museus, sem pre houvemais cava los do que qual quer outro animal.

Surfistas e índiosDescoberto o cava lo, o homem viu que os

rios e os mares eram seu mais pró xi mo emais per ma nen te caminho. O Egito era filhodo Nilo como a Mesopotâmia e a Babilôniaeram filhas do Tigre e do Eufrates, a Índia doGanges, Roma do Tibre, Paris do Sena, Vienado Danúbio. Os sur fis tas das ondas gigan tesacham que a pran cha nas ceu em um estú diode Hollywood. Mas foram os índios perua -nos, desde sécu los atrás, os pri mei ros a subi -rem em toras de madei ra e des li za rem sobremares e oceanos. Os vikings, lá em seusmuseus de Oslo e Estocolmo, mos tram oespe tá cu lo da aven tu ra humana. Naquelesbar qui nhos de tábua lisa, velas pan das e bicofino, des ce ram do pólo norte para Veneza,Sicília, Grécia.

Filhos do marO Oriente, o Novo Mundo, o Brasil, são

todos filhos do mar e de seus bar cos, quedobra vam cabos e des co briam continentes.Os pira tas afun da vam nas águas do Renoquan do se dei xa vam encan tar pela voz deLoreley, loira e linda, lá em cima dos penhas -cos de Bacharach. Mas as rotas de rios emares foram des bra va das sobre barcos. Atéque o vapor, a ele tri ci da de, a máqui na, deramao homem coman do sobre seus trans por tes:o barco a vapor, o trem, o bonde, o automó-vel. E nunca mais o homem per deu a espe-rança. Roma che gou à África, Marco Pólo aoOriente, Colombo à América, sobre os mares.A Inglaterra domi nou o mundo domi nan do aener gia: trem, bonde, automóvel. E SantosDumont ensi nou o homem a voar.

TransiberianaSe a Rússia que ria man dar dos Urais à

China, teve que cons truir 13 mil qui lô me trosda Transiberiana, ligan do Moscou àMongólia. Se a Inglaterra sonha va per pe tuarseu impé rio, teve que desen ro lar estra das deferro pelos cinco continentes. Se Paris,Londres, Nova Iorque, Moscou, Roma,Berlim, que riam levar sua gente ao tra ba lho,tive ram que cavar o chão como tatus, nosseus metrôs. Até que o chão vomi tou petró -leo e o mundo nunca mais foi o mesmo. Acivi li za ção ame ri ca na fez do auto mó vel ocra chá do seu impé rio de gaso li na, asfal to eborracha. A cida de moder na cada dia maisse enros ca no con fli to entre carro demais erua de menos, gente demais para trans por -tar e ave ni das de menos para abri rem ca-minhos.

TGV e BRTO sécu lo XX foi o sécu lo do trem, do

bonde e do metrô. O sécu lo XXI será doTrem Bala e do ôni bus como cen tro dotrans por te público. Só eles levam mais emmenos tempo. De tão caro, o metrô ficainviável. E daí nas ce ram o TGV (Trem deGrande Velocidade) e o BRT (Bus RapidTransit). Um, ligan do cida des e países. E ooutro ligan do bair ros e periferias. Cada país,

cada cida de lhes dá nomes diver sos, mastodos eles irmãos na fór mu la mági ca: pis tasde tri lhos ou pis tas de asfal to, exclu si vas,pro te gi das, demarcadas. TGV e BRT são osmares do sécu lo XXI.O TGV já está cor tan do a Europa quaseinteira. É um avião no chão, a 400 ou 500qui lo me tros de velocidade. O avião chegaantes. Mas só leva centenas. O TGV “voa”um pouco menos, mas car re ga mais de mil epára nas estações. O avião, ou pára no chãoou cai no abismo.

LernerNo Ocidente, foi um bra si lei ro, como

Santos Dumont, que pôs para andar o pri -mei ro BRT: Jaime Lerner, pre fei to deCuritiba, em 1975. E teve o bom gosto dearranjar-lhe um nome popu lar e decen te :“Ligeirinho”, por que BRT é uma sigla grin -ga intragável. Tanto que, nas cida des domundo que o ado tam, os nomes vãomudando. Enrique Peñalosa, pre fei to deBogotá, revo lu cio nou a capí tal daColômbia, desde 2001, com seu“Transmilenio”. Desde 75, quan do foi lan -ça do em Curitiba, o “Ligeirinho” (ape li dodo BRT) tem ins pi ra do, alem da Colômbia,mais de 200 pai ses: China, Mexico, EstadosUnidos, África, Turquia. E o Rio e Salvadorvêm ai.

DA REDA Ç‹O

Ao par ti ci par em Salvador do 12ºSimpósio Nacional do Agronegócio CaféAgrocafé, que ter mi nou na quarta-feira,

24, o depu ta do Aldo Rebelo, pro me teu ava liaro pedi do dos agri cul to res quan to à reti ra da dasáreas de cer ra do e caa tin ga do Nordeste damora tó ria flo res tal pre vis ta no seu rela tó riosobre o Novo Código Florestal, a ser vota dopelo Congresso Nacional.

- Recebi a mani fes ta ção dire ta men te dosagri cul to res, e tam bém de suas enti da des, comoa  Associação de Agricultores e Irrigantes daBahia (Aiba), a Federação da Agricultura (Faeb),a Federação dos Trabalhadores da AgriculturaFamiliar (Fetraf ), dos secre tá rios daAgricultura e do Meio Ambiente, da ban ca dafede ral da Bahia, e creio que tam bém vai havermani fes ta ção por parte da ban ca da do Senado.Vou exa mi nar com todo o cri té rio e com todocui da do – disse Rebelo.

O depu ta do expli cou que a ela bo ra ção dorela tó rio, embo ra leve sua assi na tu ra, é umtra ba lho cole ti vo, que busca o equi lí brio dasnegociações.

“Acredito que há razões muito bem pos tasnos argu men tos apre sen ta dos aqui na Bahia evou pro cu rar uma solu ção ade qua da, que não

pre ju di que o desen vol vi men to do esta do epro te ja o meio ambien te”, garan tiu oparlamentar. Durante a aber tu ra no Agrocafé,o secre tá rio esta dual da Agricultura, EduardoSalles, entre gou ao depu ta do Aldo Rebelo ummani fes to dos pro du to res, assi na do con jun ta -men te pela Faeb e pela Fetraf, pedin do a exclu -são do cer ra do e da caa tin ga do Nordeste daMoratória Florestal. “O pro je to do novo códi go,como um todo, é bom para a agri cul tu ra e para omeio ambien te, mas o Artigo 47 é dano so tantopara a agri cul tu ra empre sa rial como para afami liar, e atin ge em cheio a eco no mia baia na,que tem no setor um dos seus mais impor tan teslas tros”, afir mou Salles.

O pre fei to de Luís Eduardo Magalhães,Humberto Santa Cruz, tam bém pre sen te,disse que o Agrocafé, com o tema ‘Estrela Guiado Desenvolvimento Sustentável’, teve em seufoco a ques tão ambien tal e foi ainda, um espa -ço impor tan te para divul gar a pro du ção dacafei cul to ra e tam bém para incen ti var a trocade infor ma ções entre pro du to res, poder públi -co e investidores.

Um dos mais impor tan tes do gêne ro nocalen dá rio bra si lei ro de café, o Agrocafé é pro -mo vi do pelos cafei cul to res da Bahia, atra vésda Associação dos Produtores de Café da Bahia(Assocafé). Veja pági na 21

Aldo Rebelo admitetirar moratória dorelatório do Código

Pedreiro morto com 20facadas no Santa Cruz

O pedrei ro Valdemir Hosano dos Santos,38 anos, foi encon tra do morto num ter re nobal dio, na rua Irecê, bair ro Santa Cruz, naspro xi mi da des das casas popu la res, às 6h30desta sexta-feira, 25. O corpo da víti maapre sen ta va 20 per fu ra ções sendo qua trona cabe ça, oito nas cos tas e sete no abdô -men, além de um corte pro fun do na gar gan -ta que quase o degolou.

Valdemir era pai de um casal de filhos quemoram em Xique-Xique. Há pouco mais deum mês ele resi dia num quar to de pen sãono mesmo bair ro em que foi assassinado.Em con ta to com um comer cian te da regiãodo crime, que pre fe riu não se iden ti fi car,nin guém da vizinhança per ce beu movi -men to estra nho duran te a madrugada. “Sóvi a aglo me ra ção no ter re no quan do vimabrir o mer ca do, perto das 7h da manhã, eos mora do res das casas pró xi mas não viramnada de anor mal”.

Segundo José Gomes dos Santos, pro prie -tá rio da pen são em que Valdemir mora va, avíti ma não tinha ini mi gos e nunca recla moude ameaças. “Ele saía duran te o dia pra tra -ba lhar e nos finais de sema na toca va numabanda de música. O que eu sei é que às vezesele saía para beber nos bares, mas não era dese envol ver em con fu são”, afirma.

De acor do com infor ma ções aos poli ciaismili ta res que aten de ram a ocor rên cia,

recen te men te o pedrei ro havia ven di do ins -tru men tos musicais. A inves ti ga ção tra ba -lha com a hipó te se de latro cí nio (roubosegui do de morte) por alguém que sou bes sedo valor fruto da venda dos equipamentos.

Esfaqueado. Deu entra da no cen tro desaúde Gileno de Sá Oliveira, às 5h40, desexta-feira, 25, o tra ba lha dor bra çal GivaldoFerreira Lima, 27 anos, com feri men tos porfaca nas cos tas, tórax e na perna esquerda.Ele foi víti ma de ten ta ti va de homi cí dio narua Ibitiba, no bair ro Santa Cruz. Apósrece ber aten di men to, ele con ver sou com arepor ta gem do Oeste Semanal sobre o fato.Falando com difi cul da des, ele rela tou quefoi ata ca do por um des co nhe ci do sem moti -vo algum. “Passei por perto de um estra nho,ele me deu as faca das e saiu cor ren do”,disse. Apesar do qua dro de saúde está vel,Givaldo foi trans fe ri do para o Hospital doOeste, em Barreiras, por causa do corte pro -fun do na perna esquerda.

Transferência. Onze dos 85 pre sos daDelegacia de Polícia de Luís EduardoMagalhães foram trans fe ri dos, na quinta-feira, 24, para o Complexo Policial deBarreiras. A medi da foi para ate nuar o qua -dro de super lo ta ção das duas celas da dele -ga cia e evi tar ten ta ti va de fuga que acon te -ceu na quarta-feira, 23. Apesar da trans fe -rên cia, o local que com por ta 20 pre sos estácom 74 atual men te.

LUCIANO DEMETRIUSDa Oeste Comunicação

19Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011

Piso Classe ‘A’ a partir de

RS 10,90Massa corrida Coral 18 litros

R$ 31,90

Loja 1 - BR 020 - Jardim Imperial ☎ 3628-1823 / 3628-9621Loja 2 - Centro☎ 3628-2324 / 3628-8703

Argamassa

R$ 6,80

O montador de móveis Rafael Araújoda Silva, 22 anos, foi encontradomorto nas proximidades de uma

empresa de reciclagem, no bairro MimosoII, por volta das 8h20 de terça-feira, 22. Orapaz estava com perfurações na cabeça

causadas por blocos de concreto encontra-dos no local do crime. De acordo com oinvestigador Erivelton, da Delegacia dePolícia Civil de Luís Eduardo Magalhães,um telefonema de pessoa moradora próxi-ma ao local em que Rafael foi encontrado

levou os policiais a encontrar o corpo. “Essamesma pessoa ligou para a Delegacia porvolta das 7h40 e nos relatou que havia trêspessoas perseguindo o rapaz pouco antesdele ser encontrado morto por moradoresda região”, disse.

Testemunhas viram vítima ser perseguida por três homens antes do homicídio

Rapaz é morto no Mimoso II

Acidente matacondutora demoto na BR 242

Às 13h30 de domingo, 20, uma ultra-passagem perigosa causou um acidentecom morte na BR 242, Km 887, próximoda empresa Bunge, no Centro de LuísEduardo Magalhães. De acordo comrelatos de testemunhas aos policiaisrodoviários que atenderam à ocorrência,um caminhão fez ultrapassagemperigosa e bateu de frente com umamotocicleta. Albertina Gomes deAlmeida, 45 anos, que conduzia a moto,morreu no local do acidente. GlóriaPereira Vaz, que estava na carona damotocicleta, sofreu ferimentos graves efoi conduzida ao Hospital do Oeste, emBarreiras. O motorista do caminhãofugiu sem prestar atendimento às víti-mas e ninguém conseguiu anotar onúmero da placa, modelo e cor do veícu-lo. As informações foram prestadas peloinspetor Vanderlúcio, da Delegacia 10/10da Polícia Rodoviária Federal deBarreiras. (Luciano Demtrius)

Loja assaltadano centroda Cidade

A agência da Bradesco Expresso, da loja deprodutos ortopédicos Ortolem, na rua Paraná,no Centro, foi assaltada por volta das 13h40 desegunda-feira, 21. Dois homens armados eusando capacetes anunciaram o assalto aclientes e funcionários do estabelecimento.No momento do assalto havia cerca de 15clientes, segundo a gerente Denise de SouzaOliveira, da Ortolem, que fica em frente àagência.

Os assaltantes levaram celulares e cartõesde crédito dos clientes e dinheiro do caixa quea gerente prefere não citar valores. Os doishomens iniciaram o assalto pelo últimocliente da fila de atendimento, na porta deacesso da agência. Um dos assaltantes portavaum revólver e outro estava com duas armas.Duas funcionárias foram rendidas e umadelas teve a arma apontada para a cabeça.Após o roubo, os dois homens fugiram numamoto CG 125 em direção ao Porto Brasil.

Um dos clientes assaltados, Odirlan LuizGomes, 25 anos, prestou queixa na Delegaciade Polícia Civil. Ele estava na fila do caixaeletrônico do Bradesco, no interior daOrtolem, e teve roubados a carteira com do-cumentos e R$ 540 em dinheiro.

LUCIANO DEMETRIUSDa Oeste Comunicação

Um bloco de concreto de 30 cm x 30 cm,dois aparelhos de telefone celular, quatrobrocas de furadeiras, um envelope compequena quantidade de maconha e umestoque (arma branca improvisada) foramencontrados em revista policial no final damanhã de quarta-feira, 23,na Delegacia de Polícia de Luís Eduardo

Magalhães. O bloco foi extraído do teto dacela 1 da delegacia, num rombo que serviriade acesso para fuga dos presos.

A tentativa de fuga era investigada poragentes que estavam em alerta há um dia.Na sexta-feira, 18, uma revista de rotinahavia sido realizada e nenhuma anormali-dade foi verificada.

O local tem capacidade para 20 presos,mas atualmente as duas celas estão com 82internos.

Descoberta tentativade fuga em delegacia LUCIANO DEMETRIUSDa Oeste Comunicação

Presos abriram buraco no teto da cela 1 da delegacia

Homem tenta pagarcasa noturna comnota falsa e é preso

A tentativa de repassar cédulas falsasfoi frustrante para Eduardo da Silva. Namadrugada de domingo, 20, às 2h40, elefoi autuado pelos policiais Paz, Fernandese Souza, que atenderam a ocorrência nacasa noturna Estação G, no bairro SantaCruz. Silva pagou a conta com uma notade R$ 20,00, mas a atendente desconfiouda veracidade da cédula e chamou o pro-prietário do estabelecimento, EveraldoZarpelon, que acionou a polícia. Outras 16notas de R$ 20,00 foram encontradas comSilva.

Levado à Delegacia de Policia de LuísEduardo Magalhães, Silva argumentouque sacou as notas do caixa eletrônico doBanco do Brasil, agência da rua Piauí. Eletambém contou que estava em companiade uma garota, a qual não soube precisar aidade e nem o nome, e de um amigo, queSilva também disse não saber identificar.O amigo saiu da casa noturna antes dapolícia chegar.

Segundo o soldado Paz, era evidentea falsidade das cédulas. “Qualquer pes-soa conseguiria identificar que erauma nota falsa. Não precisava nemmanusear a cédula, bastava olhar paranotar a diferença de uma nota ver-dadeira”, contou.

Everton Juliano Domingues, ClaytonAlmeida Oliveira e Rômulo Davi SouzaDias foram presos por policiais militares à1h de quarta-feira, 23, no Mimoso II. Ostrês tentaram fugir após abordagem poli-cial, na rua Espírito Santo. Clayton fez usode uma faca para intimidar os policiais.

Os PMs conseguiram dominar os sus-peitos e os três revelaram que duasmenores que estavam em sua companhiaconsumiam bebidas alcoólicas numa casapróxima de onde foram abordados. Os sus-peitos e as adolescentes foram encami-nhados para a Delegacia de Polícia.

Presos por corrupção demenores, no Mimoso II

C I D A D E

20 Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011

[email protected]

S O C I E D A D ET I Z Z I A N A O L I V E I R A

Bella Forma, 15 anos

O ano de 2011 é ímpar para a Academia Bella Forma, a qual completa 15 anos de trabalhona cidade de Luís Eduardo Magalhães. Logo fica comprovado que esta empresa crescea cada dia junto com o município. “Estou feliz sim! Realizada também, mas sei que

ainda buscamos mais e vamos conseguir se Deus assim permitir, Muito obrigada!”, diz a pro-prietária, Mônica Lisboa. A festa da academia reunirá diversos convidados e funcionários. Oevento será no dia 30 de abril na praça do Jardim do Paraíso, a partir das 17 horas.

A academia tem profissionais habilitados, como professores de Educação Física, os quaisfazem avaliação física e prescrevem programas individualizados. Hoje ainda pode-se contarcom nutricionista, que prescreve de acordo com os objetivos do aluno.

Parabéns pelo sucesso da academia, e aos alunos, que fazem parte desses quinze anos dehistória!

Allana David, Ingrid Platon, Karísia Amaral e Ana Carolina Ferreira Rocha

PING-PONG

Três coisas são necessárias para você serfeliz:

Deus, dinheiro e saúdeO que você gosta: De estar em uma roda cheia de amigosO que você odeia: Ficar de ressacaProfissão:Designer gráfico e empresário do ramo

gastronômicoSonho: Morar no litoralO que te assusta: Toshio (do filme O Grito)Hobbies: Assistir seriadosComida: Filé a parmegianaBebida: Chopp da BrahmaSaudade:Do meu avô João

Dinheiro:um mal necessárioMúsica:Light my fire

(The Doors)Não vive sem...Minha TV no

quartoO que não pode

faltar em umaviagem:

Boa companhiaDescreva-se emtrês palavras: Paciente, sonhador e amigoQual o poder que você gostaria de ter na

vida real? Voar igual ao SupermanO que é tecnologia para você?iPhone 4O que você gostaria de fazer no futuro? Investir em bolsa de valores

ISMAILE SULLIVAN

Ismaile Sullivan, proprietário do King’s Pub

Gastronomia asiáticaOs apreciadores da culinária asiática já

podem comemorar, pois Luís Eduardo contaagora com o restaurante

Yaki Nori, totalmente inovador. Osempresários Osmar e Daniella Bitencourt,em parceria com Roni Oliveira, sushiman,inauguraram quinta, 17, o Yaki Nori. Nocardápio, com mais de 150 pratos, desta-cam-se as culinárias japonesa, chinesa e tai-landesa. Tudo é preparado na hora e servidona mesa de forma artesanal, sempre pri-mando pela qualidade. Trata-se de localmoderno, com ambiente sofisticado eagradável, maravilhoso. O horário de fun-cionamento é a partir das 19 horas, de terçaà domingo.

Formatura em Goiânia

Karísia Amaral prestigiou a formatura emDireito do amigo Felipe Pacheco, emGoiânia, sábado, 19. Ela divertiu-se no baileda formatura com as melhores amigas

Allana David, Ingrid Platon e Ana CarolinaFerreira Rocha.

Camarão & Cia.

Elementos da Bahia em todos os detalhes:na decoração, na música, na religiosidade eprincipalmente no sabor marcante do azeitede dendê. O empresário GG Oliveira, noramo há 13 anos, inaugurou recentemente orestaurante Camarão & Cia, com a propostade trazer os sabores do mar em climadescontraído, aconchegante e muito fami-liar. Além dos 60 pratos tradicionais de pei-xes e frutos do mar, o restaurante oferecetambém carnes exóticas e pizzas. O restau-rante, charmoso e com excelente atendi-mento, funciona de segunda a segunda,almoço e jantar. Ele conta com o serviço deentrega. Merece uma visita! O lugar temalma baiana.

Nova Escola Municipal A população do bairro Jardim Paraíso dis-

põe de mais uma escola da rede municipalde educação infantil. Desde segunda-feira,14 de março, as aulas já estão acontecendo.A diretora Sandra Farina diz que ainda nãohouve celebração, pois a cada dia chegammais crianças. A escola atenderá cerca de170 estudantes e ainda restam cerca de 90vagas do 1º ao 4º ano, nos turnos matutino evespertino.

Niver Giovanni Henke

Parabéns especiala Giovanni AndréHenke, engenheirocivil que completou30 anos, na quinta-feira, 17.Comemorou comos amigos reunidosno King’s Pub.

Grávida ebela

Kaziany Barbosa de Oliveira, designer demoda e Felício Antônio Duarte, engenheiroflorestal, estão esperando seu primeirofilho. Grávida de onze semanas, ela estáradiante. Ambos estão muito felizes.Parabéns aos futuros papais.

GIOVANNI HENKE

Felício Antônio Duarte e Kaziany Barbosa de Oliveira

21Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011 C I D A D E

Há 17 anos no mercado do Oeste da Bahia

Luís Eduardo77 3628-7150

Barreiras77 3613-4510

■ Perfis estruturais

■ Telhas metálica

■ Corte dobra de chapa sob-medida

■ Pé-direito de concreto armado

■ Fabricação de mate rial para

ser ra lhe ria em geral

■ Fabricação de ara mes de aço

para enfar da men to de algo dão

Bahia precisa desmatar e crescerSecretário de Agricultura baiano defende desmatamento de 1,8 milhão de Hectares para plantio

O secretário de Agricultura da Bahia,Eduardo Salles, fez um discurso infla-mado na noite desta quinta-feira, 24,

em defesa do direito da Bahia em desmatar1,8 milhão de hectares de terra, para avançarcom o plantio de grãos e outras commodi-ties.

Ele participou da solenidade de inaugu-ração do Centro de Treinamento doSindicato Rural, em Luís EduardoMagalhães, quando fez severas críticas aoprojeto do novo Código Florestal em dis-cussão no Congresso, que prevê umamoratória de cinco anos no desmatamentoem todo o país.

“É uma covardia com a Bahia, pois nóspodemos desmatar ainda uma área de um mil-hão e oitocentos mil hectares, corresponden-do à mesma área que nós temos plantadaagora. Por que essa injustiça agora? Se oSudeste e o Sul são regiões que já se desen-volveram?”, questionou Salles, muito aplaudi-do pelos produtores rurais que participavamda festa.

Eduardo Salles disse, ainda, que conta como apoio do segmento do agronegócio baiano,para convencer os parlamentares e o relatordo projeto, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), paraque a moratória seja retirada do texto donovo Código Florestal.

Aldo Rebelo, por sua vez, já vem dando sinaisde que, de fato, vai retirar a moratória do textooriginal do projeto, mesmo sob forte reaçãodas bancadas de oposição e ambientalista.

“A legislação florestal quer expulsar osagricultores das várzeas dos rios e fechar afronteira agrícola. Comigo, não, violão”,tuitou Aldo Rebelo, dando mostras de quecumprirá a palavra dada aos produtores epolíticos baianos.

Há ainda outras negociações com o gover-no. Pressionadas pelo prazo de um decretopresidencial que passará a autuar produ-tores rurais que não cumpriram a legislaçãoambiental a partir de junho, produtores sesentem em xeque, já que 90% dos propri-etários rurais estão na ilegalidade.

demais produtos da Região Oeste da Bahia,com 1,8 milhão de hectares plantados e quedeverá ter uma safra recorde este ano.

O foco principal é a Ásia, que vem encon-trando dificuldades em garantir o abasteci-mento de grãos, principalmente soja e milho,em contratos de longo prazo.

Uma missão coreana já esteve em LuísEduardo Magalhães este mês e pelo menosmais um grupo deverá chegar ao estadoentre abril e maio.

No caso da Coréia, mais de 70% das 14 mil-hões de toneladas de grãos consumidosnaquele país são importados. O Brasil, noentanto, detém menos de 10% deste mercado.

A viagem de Eduardo Salles com osempresários baianos vai anteceder à visitaque a presidente Dilma Rousseff fará àChina, entre os dias 12 e 15 de abril.

Esta será a mais longa viagem da presidente,que visitará Pequim, Sanya e Boal. A viagemserá basicamente econômica, embora a agen-da inclua reuniões com o presidente chinês, LuJintao, e o primeiro-ministro, Wen Jiabao.

A pedido de empresários e em favor doequilíbrio da balança comercial, Dilmabusca um acordo sobre o acesso de produtosbrasileiros ao mercado chinês.

A presidente participará de um seminárioeconômico da cúpula dos Brics — bloco for-mado pelo Brasil, pela Rússia, Índia e China— e do fórum dos países asiáticos. No fórum,Dilma foi convidada pelo presidente chinêspara discursar depois dele.

Atualmente, a China é o principal parceirocomercial do Brasil. Segundo a Câmara deComércio Brasil-China, as relações comerci-ais entre os dois países cresceram nos últi-mos anos 47,5%.

Vem aí auniversidadedo agronegócio

Comitiva empresarialviaja para a China

Os produtores rurais poderão contar embreve com uma universidade voltadainteiramente para o agronegócio. A cri-ação da Unirural foi anunciada nesta,quinta-feira, 24, pelo superintendente doServiço Nacional de Aprendizado Rural(Senar), Geraldo Machado, durante asolenidade de inauguração do Centro deTreinamento Regional do Sindicato dosProdutores Rurais de Luís EduardoMagalhães.

O novo centro, que vai disponibilizar maisde 60 modalidades de cursos para trabal-hadores e produtores da região, poderá seruma das bases da Unirural, que será funda-mentada no ensino à distância.

Geraldo Machado defendeu a capacitação

urgente, não só dos técnicos e trabalhadoresdo campo, mas, principalmente dos própriosprodutores rurais.

“Estamos vivendo um momento muitodifícil, onde o agronegócio avança rapida-mente pelo mundo. Não há mais lugar paraamadores”, alertou.

O prefeito de Luís Eduardo, HumbertoSanta Cruz, também comemorou a inaugu-ração do novo centro, lembrando que acapacitação profissional será o diferencialpara os produtores da região.

“Esse centro é um exemplo que o produtorrural dá. É uma amostra do que é possívelfazer, quando uma classe se une. É mais doque dar o peixe. É ensinar a pescar”, disseSanta Cruz.

Coletivismo. O presidente do SindicatoRural, Vanir Kolln fez questão de enfatizarque o Centro de Treinamento representa avitória do coletivismo sobre o individualis-mo. “O importante é que no Centro deTreinamento devem sonhar o sonho do con-hecimento, onde sempre continuaráprevalecendo o coletivismo e não o individu-alismo. Semente que germinará e fortaleceráa solidariedade e o respeito à maioria. Aquiensinaremos que somente a união fortalecee que a defesa de interesses individuais ou depequenos grupos nos empobrece pessoal eeconomicamente”, disse Kolln.

Para o deputado federal Oziel Oliveira(PDT-BA), profissionais qualificadosenriquecem o patrimônio do produtor.“Muitas vezes o produtor deixa de comprarum carro novo para o filho e investe numacolheitadeira. Esse equipamento que valemais do que dez carros é entregue a um fun-cionário, que deverá saber lidar bem comele”, disse Oliveira.

O centro que abriga o novo espaço deaprendizado teve investimento de R$ 3,5milhões, recursos obtidos totalmente juntoaos produtores rurais das cidades atendidaspelo sindicato (Luís Eduardo Magalhães,Angical, São Desidério, Correntina,Jaborandi, Baianópolis, Cristópolis eRiachão das Neves).

O padre Eraldo Bispo da Silva tambémelogiou o projeto e abençoou a sede. OCentro de Treinamento Regional vai capaci-tar entre 5 mil e 10 mil trabalhadores porano. Após a solenidade de inauguração mil-hares de pessoas assistiram ao show de MatoGrosso e Mathias .

O secretário de Agricultura da Bahia,Eduardo Salles embarca para a China, no dia5 de abril, onde participará de rodadas denegócios em Hong Kong e Pequim, acompan-hado de cinco empresários, sendo um doOeste baiano. Segundo Salles, a idéia éavançar nas discussões e acordos que possamgarantir mais divisas para o estado e a indus-trialização do agronegócio no Anel da Soja.

A viagem dá continuidade às ações parabuscar novos mercados para os grãos e

ELSON LIPERDa Oeste Comunicação

Santa Cruz, Salles, Geraldo Machado, Oziel Oliveira e Kolln inauguram o Centro

22 Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011

rafael [email protected]

G E N T E J O V E MR A F A E L D I A S

Família Gatto. Comemorando os 15 anos de Renata,Roberto, a própria Renata, Lucas, Creuza e Isadora.

Equipe Huba Strike. Kasthyoni Trentin e Diego HupferFesta dupla no Villa Borghesi. Juliana Bueno e FláviaZorzo

Tributo ao Legião Urbana. Carol Redlich e MarcosLeandro Serrer

Em via gem pela Argentina. André Oliveira, emum dos pon tos turis ti cos que visitou.

Em via gem pela Argentina. Francis e Lucia Capeleto e Ilton Granich (àesquerda); Eleceone Oliveira, Livia Dias e André Oliveira (à direita).

O King´s Pub inovou ao ofe re cer um prato cheio aos fãs de rock´n roll na cidade. Umtri bu to ao Legião Urbana, na noite da quinta-feira, levou o públi co adep to do esti lo arelem brar os tem pos em que a banda bra si lien se levan ta va o públi co nos qua tro can -

tos do Brasil. O tri bu to ficou por conta da banda Combo, de Barreiras. Na oca sião os músi -cos tam bém come mo ra vam um ano de for ma ção da banda, uma pita da a mais para ani mar agalera. Com os músi cos muito empol ga dos, a noite foi de sucessos. O set – list da banda con -ta va com as músi cas mais famo sas do Legião Urbana: Será, Pais e Filhos e Vento no lito ralesta vam na lista. Depois de uma pausa rápi da para a apre sen ta ção do DJ Ruriá, a bandatocou varias clás si cas do rock, levan do o públi co ao delírio. No fim, os músi cos agra de ce ramaos fãs pela ani ma ção, enquan to os que esta vam na pla téia gri ta vam pedin do que a bandacon ti nuas se tocan do mais um tempinho. E tem mais para os roquei ros: dia 7 de abril seapre sen ta rá a banda Beatles Cover.

Para os fãs do rock nacio nal

Tributo ao Legião Urbana. À fren te, Marilia Damico e Aline Vargas; ao fundo, VanessaFeitosa, Dayane Figueiredo e Rogério Honório.

Festa duplaA festa de Juliana Bueno, que com ple tou

17 anos no ulti mo dia 19, teve uma duplacome mo ra ção: uma por conta de seu ani ver -sá rio e outra mar can do a sua des pe di da,pois ela está se mudan do para Varginha, emMinas Gerais. Como mui tos estu dan tes daregião, ela vai em busca de estu do mais qua -li fi ca do para se preparar para o ves ti bu lar,que será no fim do ano.

15 anos

A noite foi de gala, em espe cial paraRenata Gatto, filha do pro du tor ruralRoberto Gatto. A festa pelos 15 anos foiextre ma men te orga ni za da, com muita genteboni ta e elegante. Renata con vi dou ami gose fami lia res para a cele bra ção no CTGSinuelo dos Gerais. A ani ma ção ficou porconta do DJ Alex MS, que ani mou os cercade 600 convidados. A festa entrou pelamadru ga da, dei xan do os con vi da dos e a ani -ver sa rian te muito ani ma dos; e com gos ti -nho de quero mais no pró xi mo ano.

Viagem inter na cio nal

André Oliveira, que cursa o 9° perío do deagro no mia na Faahf, cur tiu um cru zei rocom familiares e amigos. Ele par tiu de Itajaí(SC) e seguiu até as cida des de Montevideono Uruguai, e Buenos Aires, na Argentina.Em cada para da conhe cia a cul tu ra, culi ná -ria e ainda os vários pon tos turís ti cos daregião. Ele disse que valeu cada minu to daviagem.

Domingo com Samba

Domingo é um dia bom para des can sar,mas tam bém um ótimo dia para escu tar umsam bi nha e sabo rear uma fei joa da muito

bem pre pa ra da na hora do almoço. Foi issoque acon te ceu no King´s Pub no últi modomin go, dia 20. Com a banda AndréBittencourt & Cia emba lan do os pre sen tes, afesta durou até tarde. Nem a chuva que caiuaca bou com o ânimo de quem esta va lá. OKing´s Pub cada vez mais des pon ta entre osbares como um dos luga res mais eclé ti cos deLuís Eduardo.

Aniversariante

Comemoroumais um ano deale grias e vitó riasa estu dan te deDireito ThaísMillena Ribeiro,ao lado de fami lia -res e amigos. Afesta foi no últi modomin go, 20.

SucessoNacional

O cine ma nacio nal vai muito bem, obri ga -do, e já tem um novo recor dis ta em 2011.Estrelado por Deborah Secco, BrunaSurfistinha estreou em 342 salas, arre ca dan -do cerca de R$ 4,2 milhões no pri mei ro fimde sema na, no qual atraiu cerca de 400 milespectadores.Com a média de 1.100 pes soas por sala, ofilme assu miu a lide ran ça do ran king sema -nal de público. Foi a maior aber tu ra nacio naldo ano . Foi tam bém a séti ma melhor estreiados últi mos 20 anos da pro du to ra TV Zero.No fim do seu ter cei ro fim de sema na, ofilme já atin giu mais de 1,5 milhão de espec-tadores. Para nós que mora mos em LuísEduardo, resta espe rar até a che ga da doDVD, ou então o des lo ca men to à Brasíliapara pegar um cineminha.

THAÍS

Novo Point?

O Huba Strike Boliche é um local paratodos que bus cam diver são, seja com famí liaou com amigos. Além do boli che, o Hubavem ino van do com músi ca ao vivo às quar tas–fei ras, com os esti los pop, ser ta ne jo e MPB.

A ani ma ção fica por conta de ban das regio-nais. Na últi ma quar ta a dupla Denis e Denielcoman dou a festa. O boli che con ti nua fun cio -nan do nor mal men te, agora com um atra ti voa mais. Além da quarta-feira, os idea li za do resjá pla ne jam mais um dia da sema na para rea -li za ções de outros even tos e promoções.

Fancelli, „A Embrapa infelizmente acabou. Os produtores não têm acesso à tecnologia‰.

23Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011

Há um vácuo na Extensão RuralEspecialista diz que novas tecnologias garantiriam produção até 30% maior em todo o país

A produtividade de grãos cultivados noBrasil poderia ser até 30% maior porhectare, se os pequenos e médios pro-

dutores deixassem de lado a cultura dasreceitas eternas de cultivo e buscassemnovos modelos que vêm dando resultadosmelhores no exterior, principalmente nosEstados Unidos e na Europa.

Quem garante é Antônio Luiz Fancelli,especialista do Departamento de ProteçãoVegetal da Universidade de São Paulo (USP),que, no último sábado, 19, apresentou dados enovas técnicas de cultivo e manejo empalestra aos produtores do Oeste baiano, noEncontro Técnico do Milho, realizado nasede da Fundação Bahia, em Luís Eduardo.

Segundo ele, os campeões de produção daItália e dos Estados Unidos têm como princi-pal fundamento o conhecimento pleno doclima da região em que produzem, o que fazmuita diferença.

“O clima não pode ser mudado. Se vaichover muito, ou não, se será um ano muito

quente. Isso não pode ser alterado. Mas, ter odomínio dessas variações climáticas, comcultivo e manejo diferenciado para cada vari-ante, aí sim, faz a diferença. Precisamosentender mais o ambiente para buscar a me-lhor estratégia”, explica Fancelli.

O especialista afirma ainda que nos mode-los tradicionais a produção fica mais exposta.E reforça que as “receitas” de cultivo não têmmais vez na agricultura moderna.

“O produtor brasileiro ainda trabalha alavoura como uma receita, que é passada adi-ante. O problema maior é mudar a cabeça doprodutor brasileiro, que ainda trabalha comreceita de bolo. É uma questão cultural”,lamenta Fancelli.

Críticas à Embrapa. O desconhecimentodas novas tecnologias e dos modelos maismodernos de produção é um hiato que pre-cisa ser resolvido, segundo Antônio LuizFancelli. De acordo com ele, a responsabili-dade pelo pouco acesso dos pequenos emédios produtores a estes conhecimentos éda Empresa Brasileira de PesquisaAgropecuária (Embrapa), que não busca,

Produtores rurais lotam a tenda armada na Fundação Bahia, em Luís Eduardo, para assistir à palestra de Antônio Luíz Fancelli, no Encontro Técnico da Cultura do Milho

SEMENTES DE PIOR QUALIDADEO excesso de chuva e as intempéries

climáticas nas principais regiões delavoura do país já causaram danos à quali-dade das sementes para a safra 2012. Oalerta foi dado no sábado, 19, pelo espe-cialista do Departamento de ProteçãoVegetal da Universidade de São Paulo(USP), Antônio Luiz Fancelli, em palestraaos produtores do Oeste baiano, na sededa Fundação Bahia, em Luís EduardoMagalhães.

Segundo Fancelli, muitos produtoresde semente já iniciaram o plantio, mesmosabendo que as condições atuais não sãofavoráveis à produção de sementes dequalidade.

“Evidentemente, que os produtoresmais conscientes estão esperando por ummomento melhor e não está fazendosementes. Mas tem produtores que jáestão produzindo e vão esperar para ver oque dá depois”, lamentou.

Para Antônio Luiz Fancelli, a escolhacriteriosa das sementes será o diferencialpara os bons resultados da safra do ano

que vem. O especialista adverte, noentanto, que ainda há no país a prática dese comprar do mesmo fornecedor, poramizade ou critérios pouco técnicos.

O especialista do Departamento deProteção Vegetal da Universidade de SãoPaulo (USP) reforça que o mais impor-tante na hora de se escolher as sementesé o teste do vigor e não somente da ger-minação, como de costume.

“Mais do que nunca, no ano que vem, seráfundamental buscar empresas idôneas eexigir o teste de vigor. O produtor, normal-mente, se preocupa muito com a germi-nação. A semente pode germinar bem e aplanta morrer. O que adiantou? O impor-tante para este período de sementes de piorqualidade é o teste de vigor”, aconselha.

O estudo “A importância do milho nasustentabilidade do agronegócio” foi apre-sentado a mais de cem produtores e técni-cos, Fancelli abordou ainda a baixa produ-tividade do produtor brasileiro frente aosnovos modelos de produção existentes naEuropa e nos Estados Unidos.

ELSON LIPERDa Oeste Comunicação

O assessor da presidência da EmpresaBrasileira de Pesquisa Agropecuária(Embrapa), Joaquim Gomide, admitiu, naterça-feira, 22, ao Diário do Oeste, a existên-cia de um vácuo nos programas de extensãorural. Ele, no entanto, lembra que essa não éuma função da Embrapa.

“Na realidade, foi uma infelicidade dele(Antônio Luíz Fancelli), que não conhece aEmbrapa. A missão da Embrapa é a de gerartecnologia. A Embrapa não pode assumir aExtensão rural, que, de fato, tem um vácuo,desde o fim da Emater (Empresa deAssistência Técnica e Extensão Rural), que ogoverno vem tentando reerguer. Mas é difícilse retomar todo um trabalho”, disse Gomide.

Ele acrescentou que é preciso se rediscutirtodo o modelo de ensino, geração de tecnolo-gia e assessoramento rural do país.

“De fato existe este vácuo. As políticas

públicas estão muito centradas na liberaçãode recursos financeiros. É preciso um fórumentre todos os setores envolvidos e o gover-no, sem acusações de uns contra os outros,para se debater e recuperar a extensão ruralno Brasil”, disse Gomide.

Modelo ruim. Joaquim Gomide enfatizou,ainda, que o problema da extensão rural nãoatinge somente os pequenos e médios produ-tores.

“Os grandes também não têm acesso àsnovas tecnologias. O único assessoramentoque eles têm vem dos grandes fabricantes dedefensivos agrícolas”, lamenta.

Joaquim Gomide lembra ainda que areestruturação da extensão rural passarátambém pela inovação tecnológica. “Nosanos 70 e 80 não se falava em transgenia, oque hoje é a realidade do produtor”, disse.

Embrapa reconhece falhas: na Emater

nem difunde essas novas tecnologias.“A Embrapa, infelizmente, acabou. Não leva

esse conhecimento ao pequeno e médio produ-tor. Os grandes podem pagar especialistas e,com isso, terem produção maior. Mas o

pequeno e médio produtor só conseguem teracesso a esse tipo de informação em iniciativasisoladas como esta (palestra promovida pelaFundação Bahia), quando o pesquisador vem aocampo. Esse não é o modelo correto”, garante.

FOTOS DE HENRIQUE CABELO

A G R O N E G Ó C I O

24 Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de março a 1º de abril de 2011

lucia no de me [email protected]

L I N H A S D E ATA Q U EL U C I A N O D E M E T R I U S

Primeiro gol é do Boema

C harles, do Boema, abriu cami nho para a arti lha ria no Seletivo Amador 2011. Ele fez o golque abriu a vitó ria de seu time dian te do Boa Vista por 2 a 0 no sába do, 19, no Santa Cruz.Aneilton fechou o placar. O jogo foi váli do pela pri mei ra roda da do grupo A. Receberam

car tão ama re lo Jailson e Osni (Boa Vista) e Edmion, Aneilton e Manuel (Boema). Osni, do BoaVista, foi expulso. No mesmo dia e tam bém pelo grupo A, no campo Ottomar, o Roma ven ceuo Estrela do Oeste, por 1 a 0, gol de Acioly aos 15 minu tos do segun do tempo. O único car tãoama re lo do jogo foi para Sandro, que havia sido subs ti tuí do e esta va no banco de reser vas, nosegun do tempo, por xin gar a arbitragem. Boema e Roma divi dem a lide ran ça com três pontos.

No domin go, 20, o Massa Bruta pas sou pelo Floraes Léa por 2 a 1. Cherles e Valderney fize -ram os gols do Massa; Eduardo des con tou para o Floraes.

O árbi tro Luís Souza Oliveira Filho dis tri buiu oito car tões ama re los: Flomério,Francimário, Josimar, Eduardo e Lourival (Florais Lea); Adriano, Joiossara e Marcos (MassaBruta). O Floraes Léa lide ra o grupo D com três pon tos, segui do por Saqueiro e Santa Cruz,com um ponto cada. O Massa Bruta ainda não pontuou.

No Ottomar, pela aber tu ra do grupo B, o União ven ceu o Juventus por 1 a 0, gol de Eustáquioaos 33 minu tos do segun do tempo. Receberam car tão ama re lo Francisco, Aurino e Damião(Juventus) e Edinásio (União). O União lide ra o grupo B com três pontos.

BATE-BOLAO casal Wilma dos Santos Ferreira e

Orlando Teodoro Ferreira mantém-seunido além dos laços matrimoniais. Os doistêm em comum o amor pelo futsal. Tanto éque a roti na deles é a dedi ca ção ao espor tecomo meio de vida. Desde 2000 eles admi -nis tram o giná sio de espor te TerraAgrícola, no Jardim Paraíso. Em 2001apos ta ram no espor te com uma ideia inu si -ta da: a de criar um time na cate go ria femi-nina. E por que o fut sal femi ni no? “Porquemui tas meni nas che ga vam até o giná siointe res sa das naque le espor te que só osmeni nos pra ti ca vam”, expli ca Wilma.

Bate-bola – Lançar um time de fut salfemi ni no era um desa fio por que na cida denão havia um time nessa categoria. Quaisseriam as adver sá rias?

Wilma – Essa foi a pri mei ra dúvi da logoapós mon tar mos o grupo. A saída foi pegara estra da e enfren tar equi pes de outrascida des da região. O máxi mo que a gentecon se guia, em Luís Eduardo, era por emqua dra as meni nas do Agrícola con tra elasmesmas.

Orlando – O engra ça do é que pen sá va -mos assim: “Temos time, mas vamos jogarcon tra quem?”

BB – Havia equi pes que com pe tiam emqua li da de satis fa tó ria?

Wilma – Sim, foi nes tes jogos fora dacida de que as meni nas adqui ri ram expe-riência. A cada par ti da elas evoluíam.

BB – Mas havia o des gas te, cus tos comdes lo ca men to!

Wilma – E era o que mais preo cu pa va,as joga do ras tinham sua vida, seus empre -gos, estu dos, família. Era difí cil con se guirreu nir o grupo para mui tas viagens.

BB – O inte res se em criar a Copa Sojapar tiu dessa neces si da de?

Wilma – Partiu daí mesmo. A gentejoga va em vários luga res da região e sen tiaa neces si da de de pro mo ver uma com pe ti -

ção para tam bém mos trar aos outros quenós tínha mos um time e uma sede.

Orlando – Nós pen sa mos: “Se temosuma qua dra pra trei nar, tam bém pode mosusar o espa ço para orga ni zar com pe ti ções”.

BB – A acei ta ção das equi pes de outrascida des foi ime dia ta?

Wilma – Desde a pri mei ra edi ção onúme ro de ins cri tos só aumentou.Começamos (em 2006) com seis equipes.Em 2007 subiu pra sete e con ti nuou assimem 2008; em 2009 foram oito par ti ci pan -tes e bate mos o recor de em 2010, comnove equipes. E acre di to que neste anovamos con ti nuar com pelo menos noveinscritos.

BB – O que repre sen ta essa dedi ca çãopelo fut sal, seja com a manu ten ção do giná -sio e com a equi pe femi ni na?

Wilma – É a satis fa ção que faz a gentecontinuar. Temos mui tas difi cul da des epouco retor no financeiro. É tão bom quan -do via ja mos, faze mos até rifa pra man ter acom pe ti ção que é o pra zer pelo espor te epor ver as meni nas evo luin do que supe ra -mos qual quer dificuldade.

Orlando – O time é nossa famí lia quemora com a gente no giná sio, no lugar emque elas treinam.

ORLAN DO FER REI RA E WILMA FER REI RA

ROMA. Vitória na estreia dian te do Estrela do Oeste por 1 a 0

E S P O R T E S

HEN RI QUE CABE LO

Jogos e arbi tra gemO Seletivo Amador de Luís Eduardo

Magalhães segue com cinco jogos nes tessába do, 26, e domin go, 27, váli dos pela 1ªrodada.

No sába do, Acadêmicos x ChapadaDiamantina, pelo grupo B, às 16h, no campoao lado da esco la Amélio Gatto, no bair roSanta Cruz (arbi tra gem de Romilso Alvesdos Santos, auxi lia do por Nelson dos Santosdas Virgens e Marcos Antônio da Costa); nomesmo horá rio, pelo grupo E, Maclaren xOliveira, no campo ao lado da esco laOttomar Schwengber, com Leomir Pereirado Carmo (Josenildo Almeida Lopes eMarcos dos Santos).

DomingoFlamenguinho x Ipiranga, às 8h30, no

Santa Cruz (grupo E), com Romilson Alvesdos Santos (Nelson dos Santos das Virgens eMarcos Antônio da Costa); tam bém às 8h30,Mimoso III x Sica Mazinho, no Ottomar,com Glauter Vilais Figueiredo (Fabiano deAssis Souza e Michael Jackson LopesPereira); à tarde, a par tir das 16h,Mangueirão x MEC, no Santa Cruz, com

Luís Souza de Oliveira (Josenildo AlmeidaLopes e Marcos dos Santos). Os dois jogossão pelo grupo C.

VI Copa da Soja

A taxa de ins cri ção para equi pes inte res -sa das é de R$ 250,00. O prazo aos inte res sa -dos vai até 1º de abril. Até o momen to con -fir ma ram pre sen ça repre sen tan tes das cida -des baia nas de Santa Maria da Vitória, Irecêe Riachão das Neves e da goia na Posse. Ocon ta to do giná sio Terra Agrícola para maisinfor ma ções é 77-3628-4624.

Corrida

A cor ri da come mo ra ti va ao ani ver sá rio dacida de, neste domin go, 27, terá per cur so de5 km. A saída é na BR 242, em fren te aoposto Ursa e segue pelas ruas Rondônia,Piauí, Castro Alves e Pernambuco até a che -ga da em fren te à sede da Prefeitura. Quatropos tos de aten di men to aos com pe ti do resesta rão dis po ní veis ao longo do per cur so daprova. A lar ga da está pre vis ta para as 7h30.Ao tér mi no da cor ri da será rea li za do um

pas seio ciclís ti co no mesmo trajeto.

Artes MarciaisO coor de na dor de Artes Marciais e Lutas

da Secretaria de Esportes e Lazer, ArmandoMartins de Almeida, ela bo ra um plano demídia para que atle tas e pro fes so res dasmoda li da des man te nham con ta to dire tocom os veí cu los de comunicação. A inten çãoé divul gar os tra ba lhos rea li za dos e as com -pe ti ções des tes espor tes na região.

Interrompido

O jogo da semi fi nal entre Solução eRadiador Goiano pela V Copa Barreiras I deFutsal, em Barreiras, foi sus pen so aos seteminu tos do segun do tempo, na quarta-feira,23. A qua dra polies por ti va do bair ro BarreirasI é des co ber ta e a forte chuva que atin giu aregião impos si bi li tou a con ti nui da de da parti-da. Os 13 minu tos res tan tes vão ser dis pu ta -dos na quarta-feira, 30, man ten do o pla car de

1 a 1. O Solução é o único repre sen tan te deLuís Eduardo Magalhães na semi fi nal e oven ce dor enfren ta o Sandra Regina na deci -são, dia 2 de abril.

Preparação

Além dos trei nos sema nais e do cole ti vo,aos domin gos, no campo da Bunge, a sele -ção ama do ra de fute bol de Luís Eduardopar ti ci pa de tor neio em Teresina de Goiás(GO). A com pe ti ção, no sába do, 26, edomin go, 27, con ta rá com 20 equi pes deGoiás, Tocantins e Bahia. A par ti ci pa ção notor neio faz parte dos pre pa ra ti vos do grupocoman da do por Reginildo França (Régis)para o Intermunicipal 2011 (que sur preen -den te men te não terá a sele ção de Barreiraspor ques tões finan cei ras).

Acompanhe as infor ma ções atua li za das docam peo na to Seletivo Amador, do Brasil e domundo no site www.diariodooeste.com.br

LUCIA NO DEME TRIUS