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Ano I Nº 5 Luís Eduardo Magalhães, 9 a 15 de abril de 2011 A coluna do grande jornalista, na página 10 E + as de Tizziana Oliveira, Luciano Demetrius e de Rafael Dias Banco Mundial estuda projeto logístico no Oeste da Bahia Missão da instituição e de órgãos federais e estaduais esteve em Luís Eduardo discutindo o projeto Corredor Intermodal do Rio São Francisco, para melhorar o escoamento da produção. SAÚDE RALF-MICHAEL KALTHEIER, chefe da missão do Banco Mundial, é recebido pelo prefeito Humberto Santa Cruz BRASÍLIA Tiragem desta edição 5.000 exemplares O ritmo acelerado da cons- trução civil na Cidade SEBASTI‹O NERY Notícias de Luís Eduardo quando elas acontecem estão no site DiariodoOeste.com.br Matador de 11 no Rio se disse ‘puro’ em carta Baianos/sulistas: boa convivência, mas com ironias O som do campo pelo novo Código GENTE Mais da metade da carne em Luís Eduardo é clandestina GLÊS NASCIMENTO/PREFEITURA MUNICIPAL CNA MASSACRE Último matador do caso Kieling é encontrado preso MATO GROSSO

Oeste Semanal - Edição 05

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Ano I Nº 5 Luís Eduardo Magalhães, 9 a 15 de abril de 2011❑ ❑

A coluna do grande jornalista, na página 10E + as de Tizziana Oliveira, Luciano Demetrius e de Rafael Dias

Banco Mundial estuda projeto logístico noOeste da BahiaMissão da instituição e de órgãos federais e estaduais esteve em Luís Eduardo discutindo oprojeto Corredor Intermodal do Rio São Francisco, para melhorar o escoamento da produção.

S A Ú D E

RALF-MICHAEL KALTHEIER, chefe da missão do Banco Mundial, é recebido pelo prefeito Humberto Santa Cruz

B R A S Í L I A

T i r a g e m d e s t a e d i ç ã o

5 .000e x e m p l a r e s

O ritmo acelerado da cons-trução civil na Cidade

SEBASTI‹O NERY

Notícias de Luís Eduardo quando elas acontecem estão no site DiariodoOeste.com.br

Matador de11 no Riose disse‘puro’em carta

Baianos/sulistas:boa convivência,mas com ironias

O som do campopelo novo Código

G E N T E

Mais da metadeda carne emLuís Eduardoé clandestina

GLÊS NASCIMENTO/PREFEITURA MUNICIPAL

CNA

M A S S A C R E

Último matadordo caso Kieling éencontrado preso

M A T O G R O S S O

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 9 a 15 de abril de 20112 I N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

Publicação da Oeste Comunicação Integrada Ltda.Rua Jorge Amado, 1.327 – Jardim Paraíso – CEP47.850-000 – Luís Eduardo Magalhães/BAInscrição muni ci pal 007132/10CNPJ 12.835.627/0001-41 - Telefone (77) 3628-0686oes te se ma [email protected]

SÓCIOS-DIRETORESAntonio Calegari / Pedro Callegari

REDA ÇÃOJoão Penido (edi tor), Antonio Calegari, Luciano Demetrius Leite, Rafael Dias, Sebastião Nery,Tizziana Oliveira, Henrique Cabelo (fotó gra fo e dia gra -ma ção), Paulo Cezar Goivães (pro je to grá fi co)

CIR CU LA ÇÃOAroldo Vasco de Souza

IMPRES SÃOGráfica F. CâmaraCsg 09 – LOTE 03 – GAL PÃO 03 – Taguatinga Sul –Distrito Federal – Fone (61) 3356-7654

TIRA GEM*5 mil exem pla res

*Tiragem jura da pela edi to ra, com pro vá vel quan doda impres são do jor nal, na Gráfica F. Câmara, a par tirdas 2h30 dos sába dos e quan do do iní cio da dis tri -bui ção das edi ções, na Rua Jorge Amado, 1.327 –

Jardim Paraíso – Luís Eduardo Magalhães, a par tirdas 9 horas da manhã dos sábados.

...

As publi ca ções da Oeste Comunicação – OesteSemanal e DiariodoOeste.com.br não publi cam maté -rias reda cio nais pagas sem caracterizá-las comoInforme Publicitário.

...A Oeste Comunicação tam bém edita o site onli neDiariodoOeste.com.br.

Mais da meta de dascar nes é clan des ti na

Mais da meta de das car nes bovi na e suína con su mi das em Luís Eduardo Magalhães éde ori gem clan des ti na, garan te à Oeste Comunicação fonte liga da à dis tri bui ção e àcomer cia li za ção do setor. Casa de Carnes Kerber, Hortifruti, Supermercado SantoAntônio e a dis tri bui do ra Jefferson Zanini são os úni cos dis tri bui do res e ven de do res daCidade que aba tem bois ou adqui rem regu lar men te car nes no Fribarreiras, o único fri -go rí fi co do Oeste da Bahia com selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), do Ministérioda Agricultura e Pecuária, de acor do com a mesma fonte.

“A quase tota li da de das car nes ven di das no bair ro Santa Cruz vem de mata dou rosclan des ti nos”, diz a fonte. 

Algumas reven das dis far çam a clan des ti ni da de rea li zan do com pras even tuais aoFribarreiras.

“De posse da nota de um boi cer ti fi ca do do fri go rí fi co, meia dúzia é com pra da semnota e sem o SIF”, escla re ce a fonte. 

E a fis ca li za ção? – per gun da o repórter.“Simplesmente não fiscaliza. Não se tem notí cia dela nos últi mos três anos”, com ple ta

a fonte, que já viu em casa de carne do Santa Cruz par tes de suíno pen du ra das que apre -sen ta vam forte infes ta ção de cis ti cer co se (*).

- Estava cheia de ovos – disse.  Além do peri go à saúde dos con su mi do res, as car nes clan des ti nas esta be le cem con -

cor rên cia des leal, pois é ven di da ao dis tri bui dor a preço menor que as pro ce den tes dofrigorífico. 

Sem fis ca li za ção e com o aba te dou ro par ti cu lar de Luís Eduardo ainda no papel, apopu la ção vai con ti nuar a comer car nes de ani mais infes ta dos, aba ti dos sabe-se lá emque con di ções de higiene.

(*)Segundo o blog médi co www.arquivomedico.hpg.ig.com.br, a cis ti cer co se suína é umadoen ça para si tá ria ori gi na da a par tir da inges tão de ovos de Taenia solium, cujas for masadul tas têm o homem como hos pe dei ro final.

Normalmente, os suí -nos apre sen tam ape nas aforma lar val (Cysticercuscel lu lo sae). O qua dro clí -ni co da tenía se nohomem pode acar re tardor abdo mi nal, ano re xiae outras mani fes ta çõesgas troin tes ti nais, sempro vo car con se quên ciasmais sérias.

A tenía se, no entan to,pode con du zir à cis ti cer -co se huma na, cuja loca li -za ção cere bral é a suamani fes ta ção mais grave.

Nas for mas cere brais asin to ma to lo gia pode ini-ciar-se por cri ses con vul -si vas, o qua dro clí ni cotende a agravar-se àmedi da que aumen te ahiper ten são inter cra nia -na, ou na depen dên ciadas estru tu ras aco me ti -das, evo luin do paramenin goen ce fa li te e dis -túr bios de com por ta men -to, poden do levar à morte.

Embora com menorinci dên cia, o Cysticercustam bém é encon tra do emcarne bovina. CARNE de porco infes ta da de cis ti cer co se

A Bahia não é o Rio

O pre fei to Eduardo Paes. do Rio deJaneiro,  deter mi nou à CompanhiaMunicipal de Energia e Iluminação(RioLuz) que con tra te uma audi to ria inde -pen den te para ava liar, junto com a con ces -sio ná ria Light, o plano de melho rias quevem sendo imple men ta do pela con ces sio ná -ria e tam bém as cau sas de mais uma explo -são de buei ro nas ruas de Copacabana, nazona sul da cidade.

Enquanto isso, na Bahia a Coelba não éincomodada.

A Bahia não é o Rio II

A Agência Nacional de Energia Elétrica(Aneel) infor mou que ini ciou pro ces so defis ca li za ção sigi lo so (sigi lo so, por que?) paraapu rar as cau sas da explo são em uma câma -ra sub ter râ nea da Light em Copacabana, naúlti ma sexta-feira (1º).

A Aneel afir mou ainda que acom pa nha opro ble ma desde as pri mei ras explo sões, emnovem bro de 2009.

Os apa gões daqui não preo cu pam aAneel. Só as explo sões no Rio.

Como prê mio, 11,96%

Para uma coisa a Aneel é atuan te e pres ta -ti va: a Coelba pediu e rece beu aumen to de11,96% nas suas tarifas. O per cen tual é maisde duas vezes o Índice de Preços aoConsumidor Amplo (IPCA), que mede ainfla ção ofi cial do país e fechou o ano de2010 em 5,91%.

O prê mio deve ser recom pen sa pelos apa -gões que a con ces sio ná ria do grupoNeoenergia pro por cio na no Oeste da Bahia.

Prestação de con tas

As con tas da Prefeitura e da CâmaraMunicipal de Luís Eduardo Magalhães estãoà dis po si ção dos cida dãos desde terça-feira,4. A con sul ta públi ca se esten de rá por 60dias e a Câmara for ne ce rá até 30 cópias dedocu men tos gra tui ta men te, con for me por -ta ria bai xa da pelo pre si den te do Legislativo,verea dor Domingos Carlos Alves dos Santos.

Caixas-fantasmas

Parece mesmo que o pro ble ma dos cai xasele trô ni cos não tem jeito. Os do Bradesco,ins ta la dos fora da agên cia, con ti nuam irri -tan do clien tes com “ope ra ção indis po ní vel”.

˘sia busca ali men tos

O pro je to de pros pec ção de negó cio daSamsung, que inclui Luís EduardoMagalhães, e o inves ti men to de US$ 4 bi-lhões dos chi ne ses no muni cí pio deBarreiras indi cam que a geo po lí ti ca da Ásiainclui a busca de comi da além-fronteiras.

Ministra volta atrás

A minis tra doMeio Ambiente,Izabella Teixeira,vol tou atrás enegou na quarta-feira, 6,  que ogover no cogi tepror ro gar o prazopara regu la ri za çãoambien tal de pro -prie da des ruraiscomo solu ção ime -dia ta para osimpas ses entrerura lis tas eambien ta lis tassobre mudan ças no Código Florestal. Navés pe ra, enquan to rura lis tas rea li za vammani fes ta ção na Esplanada dos Ministérios,a minis tra havia sina li za do com a pos si bi li -da de de con ce der mais prazo aos pro prie tá -rios rurais.

“A dis cus são sobre decre to não está namesa como solu ção imediata. Estamos dis -cu tin do, avan çan do na dis cus são para pro -mo ver a regu la ri za ção ambiental. Não sequer adiar nada, que re mos ter regras cla rase fazer com que seja obje ti va a apli ca ção donovo Código Florestal no Brasil”, disse aminis tra à Agência Brasil, após apre sen tarnovos dados de des ma ta men to do Cerradoe da Amazônia.

Primeiros con vo ca dos

A Câmara Municipal come çou a con vo caros apro va dos em seu últi mo concurso.

Na pri mei ra etapa da cha ma da, 21 vagasserão preen chi das: ana lis ta con tá bil (1),ana lis ta de infor má ti ca (1), ana lis ta legis la -ti vo (1), auxi liar de Serviços Gerais (3), auxi -liar de jar di na gem (1), moto ris ta de carroleve (2), téc ni co geral (3), tele fo nis ta (1) evigi lan te (8).  

Em nota dis tri buí da pela Assessoria deImprensa da Câmara, o asses sor jurí di coRégis Adriano Ferreira diz enten der aimpa ciên cia dos apro va dos, mas res sal taque o prazo legal para a nomea ção dosdemais apro va dos pode se esten der a doisanos.

O edi tal pre via 35 vagas, uma das quaispara deficiente.

CorreçãoErro no pro ces so

de digi ta li za ção deima gens eli mi nou afoto de KarenCapeleto da colu naSociedade, na edi -ção da sema na pas-sada.

Oeste Semanalpede des cul pas àKaren Capeleto eaos lei to res peloerro.

MINISTRA IZABELLA

ROSEBIOLOGICA.BLOGSPOT.COM

AGÊNCIA BRASIL

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 9 a 15 de abril de 2011 3C I D A D E

Boa con vi vên cia, com iro niasComo é a relação de sulistas e baia nos “num pedaço da Bahia que não parece com a Bahia”

Opro ces so se inverte. Antes o “Sul mara vi -lha” atraía nor des ti nos em busca demelho res con di ções de vida. Agora a

estra da mudou de mão. Sulistas ruma ram àregião Oeste da Bahia, tendo como foco oagronegócio.

Desde o iní cio da déca da de 1980, eles gra -da ti va men te tro ca ram os solos de Paraná,Santa Catarina e Rio Grande do Sul e se fixa -ram na região, nota da men te em LuísEduardo Magalhães.

Mais recen te men te, apa re cem nessa estei -ra pau lis tas, minei ros, goia nos, sul-matogrossenses e nor des ti nos de outrosEstados.

Mas o que dizer do con ví vio dos “estrange-iros” com os baia nos?

Em meio a oriun dos que vêm de longe, asopi niões divergem. Há quem não per ce banenhu ma animosidade. Outros notam resis -tên cia, tanto de uma parte, quan to de outra.

O ven de dor Alex Rezende, 19 anos, dez des -tes em Luís Eduardo Magalhães, afir ma que orela cio na men to dele é melhor com quem é defora da cidade. A cons ta ta ção é níti da nas rela -ções profissionais. “Só fui con tra ta do por sulis-tas. Os baia nos tinham receio de me con tra tar”,diz, sem saber a razão da recusa.

Vindo de Salto do Lontra (sudoes te doParaná), ele enten de que o baia no é maisresistente. “Por mais que falem que o sulis taé pre con cei tuo so, tem muito mais baia no queimpli ca com quem vem de fora”.

„Invasores‰. A bal co nis ta cata ri nen seLoiri Casanova, 53, endos sa o coro. Vinda há16 anos de Chapecó (oeste de SantaCatarina), acusa o baia no de ser con trá rio àche ga da dos sulistas. “Eles são dire tos, dizemque o sulis ta é inva sor, que quem vem de ou-tros Estados é para tirar o lugar deles no mer -ca do de tra ba lho”. No entan to, nem tudo édiscórdia. “Também escu to baia nos admi ti -rem que com a vinda do pes soal do Sul as coi -sas melho ra ram na cida de”, pondera.

Opinião dife ren te é a do empre sá rio doramo gas tro nô mi co Gabriel Augusto Pereira,21, natu ral de São Gabriel do Oeste (cen tronorte do Mato Grosso do Sul), mas que che -gou há 11 anos de Uruçuca, dis tri to de Ilhéus.“Existe um bom rela cio na men to do pes soaldaqui com quem vem de outros lugares. Osque che gam geral men te vêm pra inves tir,então geram empre go para os mora do res dacidade. Um pre ci sa do outro”, explica.

A para naen se de São Pedro do Ivaí (noroes -te do Paraná) e téc ni ca de infor má ti ca CintiaRegina Fernandes, 24, obser va, mesmo quepor raras vezes, far pas dos dois lados, mas“nada que vá afe tar o con ví vio”, avalia.

Cordialidade. O jeito baia no (e des con traí -do) de ser cativou a empre sá ria do ramo depubli ci da de e pro pa gan da, Jurema Meassi,51, gaú cha de Canela (região metro po li ta nade Porto Alegre), no oeste baia no desde 1986.

- Baiano trata bem quem é de fora. O con ví -vio é ótimo com o pes soal que vem de outrosluga res e não me arre pen do por ter vindomorar aqui. Vi tudo evo luir por aqui e sem prehouve bom rela cio na men to entre as pes soasde dife ren tes par tes do Brasil – diz.

Avaliação refor ça da por um de seus doisfilhos, que mesmo nas ci do no Rio Grande doSul (na cida de de Severiano de Almeida,

noroes te daque le Estado), se con si de rabaiano. “O povo da região Sul foi bem abra ça -do pelo baia no, que é mais acon che gan te,aces sí vel para ami za de e com cul tu ra ampla”,elo gia Rafael Angelo Meassi, 27, empre sá rioda área de comunicação.

Convivência sem atri tos é o que vê outrogaú cho, o téc ni co em infor má ti ca JorgeAlberto Balin, 23. Natural de Ijuí (noroes tedo Rio Grande do Sul), há 16 anos na região,ele diz jamais terobser va do con fli toentre os que chega-ram e os que aqui esta-vam. “É tudo na cor-dialidade. É um lugarbaca na, fácil de seadap tar”.

Chacotas. O pre con -cei to por meio de cha -co tas é o mais vistopela estu dan te MarinaMeister, 19, que veio dePonta Grossa (regiãocen tro orien tal doParaná) há dez anos.“Ouço mui tas pia di -nhas sobre o jeitocalmo do baia no,dando a enten der queele é preguiçoso. E asbrin ca dei ras são fei taspelo pes soal do Sul,mui tos até em tomexa ge ra do”, diz.

Apesar disso, elanão vê riva li da deentre os que vie ram defora e os natu rais daregião oeste da Bahia.

Dois baia nos entram na his tó ria para falarsobre os ino fen si vos gracejos. O coor de na dordo Bolsa Família na Secretaria de Trabalho eAssistência Social, Erik Alcântara Café, 24,resu me: “Rolam pia di nhas, mas é normal.Não é nada que vá levar a enten der como pre -con cei to”. Natural de Santa Maria da Vitória(extre mo oeste da Bahia), ele está há qua troanos em Luís Eduardo Magalhães.

O pedrei ro Josenilson Pereira dos Santos,

23, que saiu de Ibotirama (no Vale do São-Francisco, na Bahia) e está tam bém há qua troanos na cida de, diz que as cha co tas são fei tasdos dois lados. “Sempre rola uma brin ca dei -ra, tanto dos baia nos como de quem não édaqui, mas sem maldade. Eu trato um cole gade tra ba lho ala goa no por ‘gaúcho’, só paracha mar a aten ção dele”, conta, rindo.

A aten den te de uma pape la ria do CentroCamila Ferreira dos Santos, 21, mesmo sem se

impor tar com o quedizem sobre os baia -nos, diver ge dos con -ter râ neos e perce becomo pre con cei tuo -sas as piadas. A baia -na de Barreiras contacasos comuns na lojaem que trabalha.“Alguns clien tesdizem que baia no étudo lerdo. Até enca -ro numa boa, massinto um pre con -cei to de quem fala”.

O baia no Erik Cafétraz à tona uma dife-rença que vê dos pró -prios baia nos entresi, prin ci pal men teno comércio. “Já viaten den tes de lojas,que você sabe quesão daqui, darempre fe rên cia a umsulis ta e dei xar umbaia no em segun doplano”, conta.

Já Camila dosSantos, que diz nãoser afe ta da pelas

cha co tas, é inci si va quan to às brin ca dei ras:“Não pre ci so pro var nada para gaúcho”(como gene ra li za os sulis tas).

Ainda no comér cio, a ser gi pa na recém-chegada de Estância (leste de Sergipe)Sislaine Vieira, 21, se adap tou bem à mis tu rade natu rais de vários Estados. Na cafe te riaem que tra ba lha, o seu sota que salien te nãoinco mo da no rela cio na men to com osclientes. “Até agora está tudo bem, mesmo

por que, pelo fato de a maio ria ser de foratodos se enten dem”.

Professor. Para o pro fes sor de Filosofia ebacha rel em Teologia Leandro dos Santos, ahis tó ria de Luís Eduardo Magalhães car re gainfluên cia exte rior ao local desde seu início.“A cida de sur giu do sonho de quem não erabaiano. Logo, é um peda ço da Bahia que nãose pare ce com a Bahia”, defi ne, ao lem brar asori gens de Arnaldo Horácio Ferreira, o pri -mei ro pro prie tá rio de gran des exten sões deterra na região. “Houve essa auto di fe ren cia -ção, que não foi impos ta por pes soas, maspela situa ção”, acrescenta.

A falta de baia ni da de é defei to? Para o pro -fes sor, não. “Os gru pos sociais se identificam.Eu me ache ga rei a quem me iden ti fi co”,referindo-se à pre do mi nân cia de hábi tosdife ren tes aos da tra di ção baiana. “Sobreviveo grupo mais forte, da cul tu ra mais mar can tee melhor estru tu ra da”. E enfa ti za: “Fica va aques tão de quem tinha o poder, de quemesta va no comando. Aí é natu ral que a cul tu rapasse de pai para filho nos cos tu mes, nacomi da, na músi ca, nos tra jes”.

Nascido em Barreiras e há 15 anos emLuís Eduardo Magalhães, o pro fes sor afir -ma jamais ter sido víti ma de preconceito.Porém, conta que no iní cio da colo ni za çãohavia a dife ren cia ção entre baia nos e os quevinham de fora.

Discriminação. Que o diga o téc ni co agrí co -la Tadeu Ferreira Rocha, 36, que não sematri cu lou numa esco la par ti cu lar da cida de,no iní cio do ano 2000, por temer retaliações.“Evitei aque le colé gio por que meus cole gaseram dei xa dos de lado por alguns pro fes so -res por serem baia nos”, diz.

No mer ca do de tra ba lho, Tadeu sen tiu na peleo preconceito. “Certa vez, um sulis ta, geren te deuma fazen da de pro du ção de café, me disse quenão con tra ta va baia no de jeito nenhum”.

O pro fes sor con clui que cada grupo tem asua par ti cu la ri da de, sem a neces si da de deseparatismo. “O pes soal do Sul che gou comobje ti vos e quem os tem, por con se quên cia,alcança-os. Já os mora do res daqui da Bahiavie ram como mão-de-obra. No final, todoscons troem jun tos”.

LUCIA NO DEME TRIUSDa Oeste Comunicação

ALEX REZEN DE CAMI LA FER REI RA CIN TIA REGI NA JOSE NIL SOM PEREI RA ERIK ALC˜N TA RA

GABRIEL AUGUS TO JORGE ALBER TO JURE MA MEAS SI RAFAEL ANGE LO SIS LAI NE VIEI RA

``Certa vez, um sulis ta, geren te de fazen da de café,

me disse que não con tra ta va

baia noTADEU FER REI RA ROCHA``

FOTOS HEN RI QUE CABE LO

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 9 a 15 de abril de 20114 A G R O N E G Ó C I O

Pelo novo Código FlorestalProdutores rurais fazem manifestação em Brasília em apoio ao relatório de Aldo Rebelo

Produtores rurais de vários estadosbrasileiros fizeram na terça-feira, 5,manifestação em frente ao Congresso

Nacional para pressionar pela aprovação dareforma do Código Florestal, que está em dis-cussão na Câmara dos Deputados.Representantes do agronegócio defendem otexto apresentado pelo relator da proposta, odeputado Aldo Rebelo (PCdoB- SP).

O movimento foi liderado pela FrenteParlamentar da Agropecuária e pelaConfederação Nacional da Agricultura ePecuária do Brasil.

O projeto de lei foi aprovado no ano passa-do por uma comissão especial na Câmara dosDeputados. Polêmico, o texto foi alvo de con-testações de ambientalistas, da comunidadecientífica e de movimentos sociais ligados àárea rural.

Para a pequena produtora de Mato Grossodo Sul, Maria Andréia, o agricultor rural éconsiderado o “grande vilão” pelos ambien-talistas. “Se a nova lei for aprovada, quem já

desmatou vai produzir em cima do que játem, na área de 20% de reserva legal, e comisso não vai prejudicar o meio ambiente,como eles estão dizendo; ao contrário, vaifavorecer a todo mundo”, disse.

“Os maiores ambientalistas do país são osagricultores”, com-pletou o deputadoVilson Covatti (PP-RS) que também esta-va presente na mani-festação.

Segundo a senado-ra e presidente daC o n f e d e r a ç ã oNacional daAgricultura ePecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, a situ-ação de insegurança jurídica prejudica asatividades no campo, por isso há a necessi-dade de regularização das áreas de plantio.“Os produtores podem produzir mais ali-mentos sem que seja preciso ocupar novasáreas, desde que a legislação ambiental sejamodernizada”, declarou.

Kátia Abreu afirmou que o novo CódigoFlorestal Brasileiro não incentivará o des-matamento.

Defesa. A senadora defendeu a aprovaçãodo substitutivo do deputado Aldo Rebelo

(PcdoB-SP) como forma de legalizar a pro-dução de alimento no país. “Os mais de 20 milagricultores vieram aqui para demonstrar odesespero de cada um. Deles, 99% estão comsua produção de alimentos na ilegalidade.”

“Não estamos pedindo nada a ninguém. Asáreas de produção no Brasil já são sufi-cientes para aumentar a produção de ali-

mentos em três vezes, e a pecuária, em qua-tro vezes. Queremos apenas legalizar opatrimônio que não é apenas do produtor,mas do Brasil”, afirmou Kátia Abreu.

Ela afirmou que o novo Código deve ser vota-do ainda este mês na Câmara. De acordo com asenadora, o presidente da Câmara, Marco Maia(PT-RS), havia assumido o compromisso com abancada ruralista de colocar o substitutivo deAldo Rebelo em votação no mês passado, mas,devido à pauta estar trancada por medidas pro-visórias, isso ocorrerá este mês.

O presidente da Organização dasCooperativas Brasileiras, Marcio Lopes deFreitas, defende a necessidade urgente devotação do projeto. Freitas lembrou que nodia 11 de junho próximo termina o prazo esta-belecido para que os proprietários ruraisaverbem suas reservas legais.

Para o governador de Mato Grosso do Sul,André Puccinelli, que participou da manifes-tação, o parlamentar que não votar a favor docódigo será considerado traidor.

Os produtores deram um “abraço simbóli-co” no Congresso Nacional.

A PRESIDENTE da CNA, senadora Kátia Abreu, fala a produtores rurais na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O novo Código Florestal Brasileiro não incentivará o desmatamento, disse.

CNA

O presidente da Câmara, Marco Maia, afir-mou, após reunião com a presidente daConfederação da Agricultura e Pecuária doBrasil (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), que o substitutivo sobre o novo CódigoFlorestal (PL 1876/99) será votado assim queforem concluídos os trabalhos da Câmara deNegociação das Mudanças no CódigoFlorestal.

Maia considera importante que o código váao plenário em condições de ser votado e coma viabilidade de ser aprovado.

A câmara de negociação foi criada paraanalisar o substitutivo do deputado AldoRebelo (PCdoB-SP) e para tentar um con-senso entre as posições de ruralistas e ambi-entalistas sobre o tema. O grupo recebeu 55notas técnicas de entidades interessadas emcontribuir para o debate, que totalizam maisde 900 páginas, e está reunido para avaliar aspropostas de alteração no texto.

Além de parlamentares, a câmara de nego-ciação reúne representantes de produtores,de ambientalistas e do governo.

Votação ocorrerá após conclusão da câmara de negociação

``As áreas abertas no Brasil já são suficientes para aumentar

a produção em três vezesK˘TIA ABREU ``

DA AG¯NCIA BRASIL

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 9 a 15 de abril de 2011 5A G R O N E G Ó C I O

Comissão não chega aconsenso sobre prazo

Durante cerca de uma hora e meia, na terça-feira, 5, integrantes da Câmara de Negociaçãodas Mudanças no Código Florestal discutiramqual deve ser o prazo final para os trabalhos.Mas não houve consenso entre as propostas deuma ou três semanas para a conclusão da tare-fa. O grupo foi criado para construir um acor-do entre deputados e produtores rurais quedefendem o substitutivo do deputado AldoRebelo (PCdoB-SP) e ambientalistas, quedefendem a manutenção da legislação atual,com pequenas mudanças.

O coordenador do grupo, deputadoEduardo Gomes (PSDB-TO), determinouque a sistematização das contribuições envi-adas pela sociedade e por órgãos governa-mentais deve prosseguir. O grupo terá nova

reunião na próxima terça-feira (12).

Notas técnicas. Desde a constituição dogrupo, 55 notas técnicas já foram encamin-hadas, totalizando mais de 900 páginas. Demodo geral, todas as notas tratam dos mes-mos pontos polêmicos:

- redução da área de proteção permanente(APPs) na margem de rios e riachos e emdeterminadas altitudes;

- flexibilização da reserva legal;- normas específicas para a agricultura

familiar;- anistia para produtores que desmataram

antes da legislação sobre o tema; e - formas de compensação por áreas já des-

matadas.

A R R O Z C A R R E T E I R O

Arroz carreteiro foi o almoço servido aos participantes da mobilização que aconteceu naEsplanada dos Ministérios, em Brasília. Para preparar o tradicional prato da região Sul do Paíspara mais de 20 mil pessoas, foram necessários 1.300 quilos de arroz e 2.300 quilos de char-que e carne bovina, principais ingredientes. O cozimento da receita completa foi feito em qua-tro panelas de ferro com 1,20 metros de diâmetro e 55 centímetros de altura. Experiente, ErliNunes Francisco, cozinheiro gaúcho com 28 anos de profissão, coordenou a grande operação.Ele faz parte da equipe de eventos da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande doSul (Farsul).

Na volta aos estados, confiançaDO SITE DA CNA

Os milhares de produtores rurais que par-ticiparam da mobilização em Brasíliaseguiram de volta para suas cidades deorigem confiantes na atualização do CódigoFlorestal. Partiram com a certeza que con-seguiram mostrar ao Congresso Nacional anecessidade de atualização do Código.Durante a terça-feira, 5, os participantes,entre eles uma caravana de Luís EduardoMagalhães, tiveram a oportunidade de con-versar pessoalmente com parlamentares epedir apoio durante a votação.

Contente com a união de uma classe queem poucas oportunidades se une para lutarpelos seus ideais, Aldelino Roberto Barbosa,que cria gado de leite no Gama (DF), afir-mou que é por meio de manifestações que osprodutores chegarão onde pretendem.“Estou muito confiante que a atualização doCódigo Florestal acontecerá. Acredito ainda

que após esta mobilização o peso que o pro-dutor rural representa será reconhecido; se-remos vistos de outra forma”, ressaltou.

Uma mistura de confiança e ansiedademarcou os participantes. Eles acreditam quehaverá a alteração do Código, mas não sabemquando. “Estamos certos que o Código seráatualizado e sabemos que haverá algumasalterações, mas acreditamos que a essênciapermanecerá a mesma”, afirmou o produtorde soja e milho Luiz Roberto Tosta, deMiguelópolis (SP).

A mesma posição teve o produtor de sojaArnaldo Pereira Resende, de Uberlândia(MG). “Sabemos que terão outras modifi-cações, mas acredito que será alterado tam-bém a nosso favor. Precisamos de regrasclaras a partir de agora”, disse.

Produtor de feijão de Pará de Minas (MG),Silvestre Dutra Neto, aguardará as definiçõesdo Código para delimitar suas terras. “Estoumuito otimista que tudo dará certo”, disse.

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O presidente do Sindicatodos Produtores Rurais deLuís Eduardo Magalhães,Vanir Kölln, que com osecretário municipal deAgricultura, JaimeCappellesso, liderou a cara-vana de produtores doMunicípio à Brasília para amanifestação da terça-feira,5, diz acreditar que o de-putado Aldo Rebelo vai reti-rar a moratória do desmata-mento no Cerrado e naCaatinga de seu relatóriosobre o Código Florestal.Kölln considera razoável orelatório, desde queeliminada a moratória.

Qual a sua avaliaçãosobre a caravana à Brasília? 

Positiva. Luís Eduardo se fez presente comcaravana de produtores em três ônibus,patrocinados pelo Sindicato Rural de LEM edois, pela Prefeitura Municipal, além dos queforam a Brasília em seus veículos. 

O Sr. acredita que o Deputado Aldo Rebelovai retirar a moratória do desmatamento doseu relatório, conforme sinalizou em Salvador,recentemente?

Sim, pois não tem nenhum sentido elemanter a moratória.

A senadora Kátia Abreu defendeu que aárea desmatada do País já é suficiente paratriplicar a produção de grãos, não sendonecessário mais desmatamento. Esta certa-mente não é a posição das lideranças doOeste da Bahia, que defendem a abertura de

novas áreas... Nós da região Nordeste e Norte não

podemos concordar e muito menos nos calar. 

A possibilidade de o Governo prorrogar oprazo para que os produtores façam aver-bação da reserva legal ou adesão ao progra-ma de regularização ambiental seria umavanço?

Não julgo ser avanço, pois a Bahia e o Brasilnecessitam que o novo código seja urgente-mente votado para não criar ainda mais asensação de desrespeito ao produtor ruralbrasileiro. 

Com exceção da questão da moratória noCerrado e na Caatinga, o Sr. concorda com orelatório do Deputado Rebelo?

Definida a retirada da moratória, em tese, ojulgo razoável.

DA REDAÇ‹O

Kölln acredita em retirada demoratória do relatório de Rebelo

INTEGRANTES da caravana de Luís Eduardo em Brasília

KÖLLN diz que relatório de Aldo Rebelo é razoável

CNA

HENRIQUE CABELO

PREFEITURA MUNICIPAL

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 9 a 15 de abril de 20116 A G R O N E G Ó C I O

Safra em novo recordeProdução do país deve chegar a 157,4 milhões de toneladas, indica levantamento

O sétimo levantamento da safra degrãos 2010/2011 mostra que a pro-dução do país deve alcançar novo

recorde e chegar a 157,4 milhões detoneladas. O estudo é realizado pelaCompanhia Nacional de Abastecimento(Conab), empresa vinculada ao Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento.

O volume divulgado pela Conab represen-ta aumento de 5,5%, ou cerca de 8,2 milhõesde t a mais que a safra passada, que foi de149,2 milhões de t. Comparada ao último lev-antamento, realizado em março, a produçãocresceu 2,1%, o que equivale a 3,2 milhões det. A área cultivada também aumentou echegou a 49,2 milhões de ha (1,8 milhão de haa mais ou 3,9% de acréscimo).

˘reas maiores. O aumento das áreas deplantio deve-se à ampliação do cultivo doalgodão, do feijão (primeira e segundasafras), da soja e do arroz. A boa influência doclima sobre o desenvolvimento das plantastambém foi responsável por essa evolução. Oalgodão teve o maior crescimento percentualem área, com 62,9% a mais que no ano passa-do (835,7 mil ha). Esse aumento pode levar auma produção de 2 milhões de t, o que signifi-ca 833,5 mil t a mais em comparação à anteri-or (1,2 milhão de t).

A área cultivada de feijão deverá crescer10,3% e chegar a 4 milhões de ha. Comparadaà safra passada, a produção eleva-se em14,5% e pode alcançar 3,8 milhões detoneladas. A área da 1ª safra é de 1,4 milhão deha, enquanto que a da 2ª safra deverá atingir1,7 milhão de ha.

No caso da soja, houve ampliação da áreade 2,3%, com o cultivo em 24,2 milhões de ha.A produção deve crescer 5,2% e chegar a 72,2milhões de t. A colheita do grão está em fasefinal nos estados de Mato Grosso, MatoGrosso do Sul e Paraná.

Para o arroz, o aumento da área foi de 2,8%,o que equivale a 2,8 milhões de ha. A pro-dução também deve apresentar crescimentode 15,4% em relação à safra passada, com 13,4milhões de toneladas. Na safra anterior, ototal foi de 11,7 milhões de t.

Já a produção de milho deve ser de 55,6milhões de t, 0,7% a menos que a safra passa-

da (56 milhões de t). A queda teve origem nomilho 1ª safra, em menor grau, em função dadiminuição da área em 55,5 mil ha, o quelevou a 7,8 milhões de ha plantados. Para omilho 2ª safra, a estimativa é semear 5,5 mi-lhões de ha, um aumento de 4,5%, com a pro-dução de 21,7 milhões de t, menor que a dasafra passada. A razão é que a semeadura de

boa parte da lavoura foi feita fora da época derecomendação técnica.

A pesquisa foi realizada por 68 técnicos, noperíodo de 21 a 25 de março. Foram consulta-dos representantes de cooperativas e sindi-catos rurais, órgãos públicos e privados nasregiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste eNordeste, além de parte da região Norte.

DA REDAÇ‹OCom informações de Raimundo Estevam(Conab)

Ao apresentar os números do último lev-antamento da safra 2010/2011, o ministro daAgricultura, Pecuária e Abastecimento,Wagner Rossi, disse que, apesar da produçãorecorde, o preço não vai cair para o produtorrural. “Esse resultado segue a linha do gover-no de garantir renda ao produtor sempenalizar o consumidor”, disse.

O secretário de Política Agrícola doMinistério, Edilson Guimarães, tambémassegurou a estabilização na venda dos grãos.“Os produtos vão continuar com preçosremuneradores, apesar da alta safra”, disse.Os altos preços dos produtos agrícolas reg-istrados atualmente também foram analisa-dos durante o anúncio da safra de grãos. ParaGuimarães, a razão está no aumento dademanda, isto é, a população consome mais

do que produz, não só no mercado interno,mas também no externo. “Este é o patamarde preço mais alto historicamente. Não vejoproduto agrícola sendo vilão da inflação”.

O único produto que está recebendo apoiodo governo, segundo o secretário, é o arroz,devido a suas particularidades. “O arroz é umproduto bem diferente, produzido para oconsumo interno, portanto, se exporta muitopouco. Não é uma commodity. Quem con-some, produz”, explicou Edilson Guimarães.Operações como Prêmio para Escoamentodo Produto (PEP) e Aquisição do GovernoFederal (AGF) estão sendo feitas para man-

ter o preço mínimo do produto.A partir deste mês, tambémserão realizados leilões deopção pública e privada.

Clima. A produção de grãosno país deve ser recordemesmo com chuvas intensasnos estados da região Centro-Oeste, como Mato Grosso eMato Grosso do Sul. Segundo osuperintendente daCompanhia Nacional deAbastecimento (Conab),Airton Camargo, os problemas

pontuais causados pela chuva não afetaram ototal da safra, compensada por outros esta-dos e produtos.

Na avaliação da Conab, as condiçõesclimáticas foram benéficas para o cultivo. Ofeijão está com oferta abundante no mercado.Houve um certo receio com a queda do milhoprimeira safra, mas a área e a produção prati-camente se igualaram aos números do anopassado. O trigo obteve boa colheita e atingiuuma das maiores áreas até então cultivadas.“A soja teve maior produtividade em todos osestados e o Mato Grosso vai ter a maior pro-dução de todos os tempos”, disse Camargo.

ANA RITA GONDIMDo Ministério da Agricultura

Produtor teráboa renda com asafra recorde

A produção de milho é a única que deve diminuir, baixando de 56 milhões de t na safra passada para 55,6 milhões de t nesta safra

As chu vas deram tré gua e a colhei ta degrãos pros se gue ace le ra da na região Oeste.Produtores como Rogério Faedo já colhe ramcerca de 70% de soja e milho. Célio Zutiondiz que está entre 40% e 45%. Na fazen da dafamí lia Bortolozzo, a colhei ta che gou à meta -de da área, segun do Edgar Bortolozzo.  Napro prie da de de Márcio Akio Shirabe, o per -cen tual colhi do ainda esta va em 20% nasexta-feira, 8.

Apesar das chu vas, a maio ria dos pro du to -res diz que a qua li da de dos grãos não ficouprejudicada. As chu vas na região foramcons tan tes, mas não tive ram a inten si da dedas regis tra das no Mato Grosso do Sul.

Somente Akio Shirabe apon tou a ocor rên -cia de exces so de umidade.

A pro du ti vi da de é con si de ra da na médiada região.

Tempo melhora ecolheita prossegueacelerada na região

FOTOS AGÊNCIA BRASIL

MINISTRO Wagner Rossi: preço não cairá para produtor

DA REDAÇ‹O

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 9 a 15 de abril de 2011 7C I D A D E

A CONS TRU Ç‹O CIVIL, um dos seto res quemais cres ce em Luís Eduardo, trans for ma acida de em can tei ro de obras. O secre tá riointerino de Planejamento, Orçamento eGestão, Cândido Henrique Trilha Ribeiro(acima), rece be hoje 12 pro je tos por diacom pedi do de alva rá de construção.

A cida de que mais cres ce no Brasil regis -tra um ´boom´ imobiliário. O núme rode alva rás para cons truir con ce di dos

pela Prefeitura de Luís Eduardo Magalhãespra ti ca men te tri pli cou de 2009 para 2010.pas san do de 320 em 2009 para 949 em 2010.Em 2001, até 15 de feve rei ro, já haviam sidocon ce di dos 147.

- Hoje, são pro to co la dos na Prefeitura emmédia 12 novos pro je tos por dia com pedi do dealva rá de cons tru ção – infor ma CândidoHenrique Trilha Ribeiro, secre tá rio inte ri node Planejamento, Orçamento e Gestão.

Já o núme ro de “habite-se” expe di dos pelaPrefeitura dupli cou de 2009 para 2010, pas -san do de 408 para 834. Em 2011, até 15 defeve rei ro, foram expe di dos 127.

Regularização. O cres ci men to do núme ro de“habite-se” (100%) foi menor que o de alva rás(200%) pelo seguin te moti vo: entre os queentram na Prefeitura com pedi do para cons -truir, há vários que cons troem mas nãoentram pos te rior men te com o pedi do de“habite-se”; isto ape sar de já esta rem pagan doIPTU, cujo carnê é emi ti do no momen to daassi na tu ra da escri tu ra de com pra do terreno.

- No entan to, as pes soas estão se cons cien -ti zan do de que é pre ci so regu la ri zar as obras,pois se não o fize rem enfren ta rão pro ble masmais à fren te, como, por exem plo, na hora dealu gar, ven der ou des mem brar a pro prie da de– diz Trilha Ribeiro.

Prova disso é que o núme ro de regu la ri za çãode obras pron tas quase qua dru pli cou de 2009

para 2010, pas san do de 225 para 825. Em 2011,até 15 de feve rei ro, já foram regu la ri za das 52.

Trilha Ribeiro acres cen ta que a lei fede ral8.213 obri ga todos os muni cí pios do país ainfor ma rem à Receita Federal o núme ro dealva rás con ce di dos, com nome e CPF do donoda propriedade. Essa lei pas sou a ser cum pri dapela Prefeitura de LuísEduardo a par tir de agos to de2009, quan do foi cria da aSecretaria de Planejamento,Orçamento e Gestão.

Já o núme ro de pro ces sosde des mem bra men tos de ter -re nos mais do que dobrou.Foram auto ri za dos por decre -to da Prefeitura 212 des mem -bra men tos em 2010, alta de118% ante os 97 de 2009.

- Supondo que um ter re noseja des mem bra do em três,como é mais comum, tere mosdois lotes novos, uma vez que o ter re no ori gi naljá existe. Portanto, são no míni mo 424 lotesnovos por ano, pois há tam bém ter re nos que sedes do bram em qua tro, cinco lotes – ressalta.

Trilha Ribeiro infor ma que exis tem hojeseis novos lotea men tos em aná li se naPrefeitura. “Se todos forem apro va dos, tere -mos mais de 3 mil lotes novos em 2011, já comruas asfal ta das, tra ta men to de águas plu viais eesgo ta men to sanitário. Essas exi gên cias pas -sa ram a ser fei tas desde 2009, no iní cio da ges -tão do pre fei to Humberto Santa Cruz”.

Novas regras. A Prefeitura de Luís EduardoMagalhães quer esta be le cer regras mais exi gen -tes para o setor de cons tru ção, o que deve rá

ocor rer em breve. Dentre elas, será exi gi da ART(Anotação de Responsabilidade Técnica) para aexe cu ção da obra. Ou seja, será pre ci so infor maro nome do res pon sá vel pela construção. Hoje,só é exi gi do o nome do autor do projeto.

Outra exi gên cia diz res pei to ao pro je tohidro-sanitário. Será pre ci so deta lhar o

tama nho e a loca li za ção decada fossa.

Regulamentação. A cons tru çãoem Luís Eduardo Magalhães éregu la men ta da por três leismuni ci pais, as de núme ros 186,068 e 255, que abran gem o PlanoDiretor, o Código de Obras e oDesmembramento. Pela regu la -men ta ção exis ten te hoje, otama nho míni mo de uma obra éde 125 metros quadrados.

- O Plano Diretor é muitoanti go e pre ci sa ser revis to,

pois é dúbio e acaba per mi tin do tudo. A ques tãonão é se a Prefeitura pode per mi tir uma obra,mas, sim, como proi bir – diz Trilha Ribeiro.

Ele res sal va que a fis ca li za ção da Prefeituraé exclu si va men te de cará ter educativo. “Nãosomos truculentos. Sabemos que temos umpas si vo espe cíf ico na cons tru ção”, afirma.

Para fis ca li zar as obras, a Prefeitura dis põede ape nas um funcionário. Mas pas sa rá a termais seis, apro va dos em con cur so públi co, oque per mi ti rá dimi nuir o tempo de aná li sedos pro je tos, que atual men te é de 30 dias.

- A prio ri da de é para as cons tru ções novas,que pre ci sam de capi tal de giro mais à frente.A cada três pro je tos novos regu la ri za mos umanti go – diz Trilha Ribeiro.

Número de regu la ri za ção

de obraspron tas pas sou

de 225 em 2009 para 825

em 2010

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Page 8: Oeste Semanal - Edição 05

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 9 a 15 de abril de 20118 C I D A D E

Logística para o OesteBanco Mundial vem a Luís Eduardo em busca de informações para pro je to de trans por te multimo dal

E xecutivos do Banco Mundial (Bird) esti -ve ram reu ni dos com o pre fei toHumberto Santa Cruz e repre sen tan tes

do Ministério do Transporte, DNIT, Governoda Bahia, BNDES e Codevasf para bus carinfor ma ções sobre logís ti ca, infraes tru tu ra epoten cia li da des do Oeste do Estado paracom por o Projeto Logístico Multimodal doCorredor do Rio São Francisco. O encon troocor reu terça-feira, 5, na sede da FundaçãoBahia, em Luís Eduardo Magalhães. A ini cia -ti va do pro je to é da Companhia deDesenvolvimento do Vale do São Francisco(Codevasf ).

O Banco Mundial pre ten de rea li zar o estu -do sobre a cria ção do cor re dor de trans por temul ti mo dal para oti mi zar a uti li za ção detodos os modos de trans por te e, em par ti cu -lar, a Hidrovia do São Francisco, para trans -por tar a pro du ção agrí co la e mine ral daregião para os cen tros de trans for ma ção emer ca dos con su mi do res do país.

O Banco Mundial pre ten de ava liar a pos si -bi li da de de uti li za ção de todos os modos detrans por te (rodo viá rio, fer ro viá rio e, prin ci -pal men te, hidro viá rio do rio São Francisco).

A equi pe do Banco Mundial vai entrar emcon ta to com os envol vi dos no pro je to (nasesfe ras muni ci pal, esta dual e fede ral) e rea li -zar visi tas de campo para conhe cer a infraes -tru tu ra de trans por te exis ten te e áreas deinfluên cia de projeto.

O geren te de pro je to do Bird Ralf-MichaelKaltheier disse que a mis são vai fazer duran tedez dias o reco nhe ci men to do cor re dor e dasáreas vinculadas. “Estamos ini cian do o pro ces -

so e vamos usar esse perío do para defi nir os tra -ba lhos que podem ser rea li za dos”.

Segundo ele, os maio res cui da dos serão emrela ção aos pon tos de cada modo de trans-porte. “Há locais que são admi nis tra dos pelaini cia ti va pri va da, outros têm com pro mis socom o poder público. Tudo isso depen de decon tra tos, cada caso é um caso”, afirma.

Para o pre fei to de Luís Eduardo

Magalhães, Humberto Santa Cruz, o estu dotem a impor tân cia de refor çar a expan são daregião. “Com o cres ci men to que se pro põe,atual men te não há con di ções de evoluir.Temos pro ble mas na malha viá ria, não temosestra das duplicadas. Com o estu do, vai serpos sí vel detec tar estes pro ble mas e faci li tar aevo lu ção da região”.

Kaltheier res sal ta o levantamento que a

mis são vai fazer para os locais de transporte.“Temos que conhe cer mui tos fato res queinter fe rem na região. Somente após essa pes -qui sa é que pode re mos pen sar em valo respara inves ti men tos”.

De acor do com a asses so ra da Diretoria deDesenvolvimento Regional e Infraestruturada Codevasf, Ana Bárbara Teixeira, a ideia éper mi tir a inte gra ção do Cerrado com oNordeste. “O cor re dor mul ti mo dal vai con tarcom viés inter no para ligar o Oeste a todaregião”.

O assessor-chefe da Secretaria Estadual dePlanejamento (Seplan), Antonio AlbertoValença, pon tuou as carac te rís ti cas do rio SãoFrancisco como essen ciais para o trans por tehidroviário.

“A infraestrutura do rio São Francisco estápronta. É um rio que corta linear men te, quasenão há cur vas, com nível de água pro fun da e avelo ci da de da água é lenta, o que faci li ta anave ga ção”, expôs. “Já exis te um poten cialpara a hidro via, o que pre ci sa mos é de segu -ran ça nos inves ti men tos”.

Também inte gra ram a comi ti va os exe cu ti -vos do Bird Fernando Crespo Diu (geren te depro je to), Stephen Muzira e Reynaldo Bench(espe cia lis tas em trans por te) e Andréa Leal(con sul to ra); os repre sen tan tes doMinistério dos Transportes, Luziel de Souzae Eduardo Praça; o ana lis ta de infraestruturado DNIT, Leandro Vargas; o advo ga do MarioSaadi Lima; o supe rin ten den te deDesenvolvimento Agropecuário do Governoda Bahia, Raimundo Carvalho; o secre tá rioexe cu ti vo de Projetos Estruturadores doGoverno de Pernambuco, Sidnei Aires daSilva, e o geren te do Departamento deLogística do BNDES, Dalmo Marchetti.

LUCIA NO DEME TRIUSDa Oeste Comunicação

RALF-MICHAEL KALTHEIER, chefe da dele ga ção do Banco Mundial.

C O M E M O R A Ç ‹ O Ð T I L

A Secre ta ria de Saúde do município lem brou o Dia Mundial de Saúde, na quinta-feira, 7,com expo si ção de fotos sobre pro je tos como Humaniza LEM, Curar-te, Hiperdia, Educaçãoe Saúde e Mutirões, em fren te à Prefeitura e nas agên cias do Banco do Brasil, do Bradesco eda Caixa Econômica. Nesses locais, fun cio ná rios da secre ta ria veri fi ca ram a pres são e a gli -ce mia capi lar de interessados.

Na foto, a enfe mei ra Rosiléia Mendieta Félix reti ra san gue de Rômulo Santos para examede gli ce mia, em agência do BB no Centro de Luís Eduardo Magalhães.

HEN RI QUE CABE LO

O pre fei to Humberto Santa Cruz já enca -mi nhou à Câmara Municipal pro je to de leiauto ri zan do a ces são de uso de área de cercade 1.000 m2, no bair ro Jardim Imperial, paracons tru ção da sede da sub se ção de LuísEduardo Magalhães da Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB).

O pre fei to havia anun cia do a ces sãoduran te a sole ni da de de posse da comis sãopro vi só ria da sub se ção da OAB, pre si di dapela advo ga da Valdete Stresser, na quinta-feira, 31.  

“A OAB é uma enti da de nacio nal de gran deimpor tân cia para o ama du re ci men to dademo cra cia e o for ta le ci men to das institui-ções. Por tudo que ela repre sen ta, não pode -ría mos dei xar de aten der ao pedi do daOrdem dos Advogados”, disse HumbertoSanta Cruz. 

“Não espe ra va que o pre fei to aten de ria aonosso pedido. Isso é mais uma  demons tra -ção de que essa cida de cres ce e não é à-toaque é um dos pólos de desen vol vi men to”,des ta cou o pre si den te da OAB/Bahia, SaulQuadros, sobre a rápi da deci são do prefeitoSanta Cruz.

Prefeito cede ter re nopara sede da OABDA REDA Ç‹O

HENRIQUE CABELO

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 9 a 15 de abril de 2011 9P A Í S

Columbine no Rio de JaneiroAtirador de 24 anos entra em escola no bairro do Realengo, mata 12, fere 11 e se suicida

O Rio de Janeiro viveu na quinta-feira, 7,um dia semelhante à cidade ameri-cana de Littleton, no Colorado, onde,

em 20 de abril de 1999, ocorreu um ataque deserial killers a uma escola municipal.Naquele dia, vestindo capas pretas, mascara-dos e fortemente armados, Dylan Klebold eEric Harris, de 17 anos, abriram fogo contracolegas da escola municipal Columbine,matando 12 alunos e um professor e suici-dando-se em seguida. A escola ficou conheci-da em todo o mundo e virou até filme dirigidopelo cineasta Michael Moore, o mesmo deFahrenheit 11/9, sobre os atentados às TorresGêmeas de Nova York.

Exatos 12 anos depois, no mesmo mês deabril, o Rio de Janeiro (e também o Brasil)registrou o primeiro caso de um ataque a umaescola municipal seguido de assassinatos emsérie. Welington Menezes de Oliveira, de 24anos, um ex-aluno, entrou na escola munici-pal Tassi da Silveira, em Realengo, na ZonaOeste, e disparou centenas de tiros de doisrevólveres, matando também 12 alunos (10meninas e dois meninos entre 9 e 14 anos), eferindo 11. E também se suicidou em seguida.

Socorro improvisado. Os feridos foramatendidos em um campo de futebol próximoà escola e transferidos para seis hospitais doCentro do Rio e da Baixada Fluminense.Várias ambulâncias do Serviço Móvel deUrgência (Samu) foram mobilizadas noatendimento aos feridos, a maioria em estadograve.

O franco atirador entrou na escola se iden-tificando como palestrante. Segundo infor-mações da polícia e da escola, Welingtonsabia que haveria uma palestra na escola e sevaleu dessa informação para entrar no colé-

gio, que funciona em trêsturnos e tem mil alunosmatriculados. Pelo menos400 crianças estavam emaula no momento do ataque.

Aparentando calma etranqüilidade, o atiradorconversou com professorese funcionários e começou aatirar logo que teve acesso auma sala de aula noprimeiro andar da escola.

Um dos primeiros alunosbaleados, no entanto, con-seguiu deixar a escola feridoe pediu ajuda a um policialmilitar que participava deuma operação doDerpartamento deTransportes Rodoviários(Detro), nas proximidadesda escola.

Esse policial, identificadoapenas como sargentoAlves, foi quem entrou naescola e deparou comWelington em um doscorredores do terceiroandar, se preparando paraentrar em outra sala de aula,onde efetuaria novos dis-paros.

Ao se ver cercado pelopolicial, que o baleou naperna, Welington disparoucontra a própria cabeça emorreu. Com ele, segundo ocoronel Djalma Beltrame,comandante do batalhão da PM responsávelpelo policiamento daquela região, foi encon-trada uma carta, onde estava clara a intençãode Welington de matar o maior número pos-sível de pessoas e, em seguida, se matar.

“Em 26 anos de polícia eu nunca vi nadaigual. Ele premeditou tudo isso, como umalucinado. Nós já sabemos que ele acessavasites islâmicos com freqüência. Mas, isso, nãoé coisa de quem tem qualquer ligação com

Deus”, lamentou Beltrame.O som dos disparos e a correria das cri-

anças na tentativa de escapar do ataque,acabou por levar uma multidão de pais, par-entes e amigos em desespero para a porta daescola.

Senhoras desmaiavam ao saber que seusfilhos estavam entre mortos e feridos, semque ninguém soubesse afirmar ao certo o queestava ocorrendo.

A primeira versão para o tiroteio era que setratava de uma ação de traficantes. Somenteapós a morte do franco atirador e a chegadados bombeiros e da polícia é que o ataque foiconfirmado.

Cenário de Guerra. Parentes, amigos, pro-fessores e alunos da escola narraram o aten-tado como um cenário de guerra. Segundo orelações Públicas do Corpo de Bombeiros,Evandro Bezerra, o que se viu na escola nãotem como ser descrito

“Em mais de 20 anos de serviço nunca vinada igual. Sangue por toda a parte, criançasmortas. Muitas outras feridas pedindoajuda”, descreveu Bezerra, que tambémesteve à frente do socorro às vítimas da tragé-dia que matou mais de mil pessoas na RegiãoSerrana.

Welington Menezes de Oliveira teve ocuidado até de escolher uma roupa preta e deestilo militar para praticar o atentado. Eletrajava coturnos (bota militar) e calça pretos,além de um cinturão do estilo militar, e umacamisa verde.

A roupa usada pelo assassino é idêntica aostrajes usados por fanáticos islâmicos nosataques terroristas em todo o mundo.Segundo a família, Welington era filho adoti-vo e estava desaparecido de casa há, pelomenos oito meses. Os próprios parentes dofranco atirador estão perplexos com oataque.

ELSON LIPEREspecial para Oeste Semanal

MATADOR SE DISSE ‘PURO’ EM CARTA“Primeiramente deverão saber que os

impuros não poderão me tocar sem luvas,somente os castos ou os que perderamsuas castidades após o casamento e não seenvolveram em adultério poderão metocar sem usar luvas, ou seja, nenhum for-nicador ou adúltero poderá ter um conta-to direto comigo, nem nada que sejaimpuro poderá tocar em meu sangue,nenhum impuro pode ter contato diretocom um virgem sem sua permissão, osque cuidarem de meu sepultamento dev-erão retirar toda a minha vestimenta, mebanhar, me secar e me envolver total-mente despido em um lençol branco queestá neste prédio, em uma bolsa que deix-ei na primeira sala do primeiro andar,após me envolverem neste lençol poderãome colocar em meu caixão. Se possível,quero ser sepultado ao lado da sepulturaonde minha mãe dorme. Minha mãe sechama Dicéa Menezes de Oliveira e estásepultada no cemitério Murundu. Precisode visita de um fiel seguidor de Deus emminha sepultura pelo menos uma vez,preciso que ele ore diante de minha sepul-tura pedindo o perdão de Deus pelo o queeu fiz rogando para que na sua vinda

Jesus me desperte do sono da morte paraa vida.”

“Eu deixei uma casa em Sepetiba daqual nenhum familiar precisa, existeminstituições pobres, financiadas por pes-soas generosas que cuidam de animaisabandonados, eu quero que esse espaçoonde eu passei meus últimos meses sejadoado a uma dessas instituições, pois osanimais são seres muito desprezados eprecisam muito mais de proteção e carin-ho do que os seres humanos que possuema vantagem de poder se comunicar, tra-balhar para se alimentarem, por isso, osque se apropriarem de minha casa, eupelo por favor que tenham bom senso ecumpram o meu pedido, por cumprindo omeu pedido, automaticamente estarãocumprindo a vontade dos pais que dese-javam passar esse imóvel para meu nomee todos sabem disso, senão cumpriremmeu pedido, automaticamente estarãodesrespeitando a vontade dos pais, o queprova que vocês não tem nenhuma con-sideração pelos nossos pais que jádormem, eu acredito que todos vocês ten-ham alguma consideração pelos nossospais, provem isso fazendo o que eu pedi.”

Histórico de massacres nos EUAEm 17 de janeiro de 2002, o reitor e outros dois estudantes morreram num tiroteio ocor-

rido na faculdade de direito de uma universidade da Virgínia, nos EUA. Três pessoas ficaramgravemente feridas. A Appalachian School of Law fica em Grundy, uma pequena cidade nosudoeste do estado de Virgínia. Aparentemente, o atirador era um estudante, que entrou norestaurante da universidade por volta das 13h de ontem (hora local) e começou a disparar.

Em 7 de dezembro de 1999, quatro estudantes entre 12 e 13 anos foram feridos quandoum colega abriu fogo com uma pistola de 9mm do lado de fora de uma escola em FortGibons, no estado americano de Oklahoma. Um quinto estudante se machucou na correriaprovocada pelos tiros.

Em 20 de abril de 1999, vestindo capas pretas, mascarados e fortemente armados, DylanKlebold e Eric Harris, de 17 anos, abriram fogo contra colegas da escola Columbine, emLittleton, Colorado, matando 12 alunos, um professor e suicidando-se em seguida.

Em 21 de maio de 1998, em Springfield, Oregon, Kipland Kinkel, de 15 anos, matou doiscolegas e feriu 22 na cantina da escola. Ele já assassinara os pais em casa.

No dia 19 de maio de 1998, em Faytteville, Tennessee, Jacob Davis, de 18 anos, matou ojovem Robert Creson, que estava saindo com sua ex-namorada, no estacionamento da escola.

Em 24 de abril de 1998, Andrew Wurst, de 14 anos, matou um professor de ciênciasdiante de colegas numa escola de Edinboro, Pensilvânia. Dois colegas ficaram feridos.

No dia 24 de março de 1998, numa escola de Jonesboro, Arkansas, Andrew Golden, de12 anos, e Mitchell Johnson, de 13, mataram a tiros quatro meninas e uma professora.

WELINGTON MENEZES DE OLIVEIRA

REPRODUÇÃO DE DOCUMETO

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 9 a 15 de abril de 201110 C I D A D E

S E B A S T I Ã O N E R Y

GringosMal assi nei a ficha na recep ção, vem

vindo, ave ni da abai xo, uma pas sea ta baru-lhenta e saltitante. Lojas fecha vam às pres -sas, para se pro te ge rem de pedras, paus epontapés. Deixei a mala na por ta ria, pegueiminha Laika sovié ti ca e fui para a fren te dohotel fazer fotos. O chefe da segu ran ça,“cholo”, bem índio, peque no e forte, cabe lopreto, me puxou:

- Não faça isso. Não se arrisque. Eles têmódio de estrangeiro.

Três meses de Sibéria, entre neve e gelo,esta va branquíssimo. Insisti. Desci da cal ça -da, dei alguns pas sos, fiquei na rua foto gra -fan do a mul ti dão cada vez mais perto. Umgrupo me viu e gri tou:

- Gringo! Gringo! Pega! De repen te, eram deze nas atrás de mim.

Voltei deses pe ra do para o hotel. E eles meper se guin do, gri tan do coi sas que não enten-dia. Por muito pouco não me pegaram. Fuisalvo pelo chefe da por ta ria,“cholo”comoeles :

- Es bra si le ño! Es bra si le ño! Nuestro her -ma no!

A 30 qui lo me tros dali, par ti ci pan do de umcam peo na to, meus filhos, alou ra dos, tran -qui la men te sur fa vam na mag ní fi ca praia dePunta Hermosa. Todo ano vão lá. Agoramesmo um deles, o Jacques, está lá e me deuum qua dro das elei ções pre si den ciais, nes tasúlti mas sema nas de campanha.

Humala

Neste domin go, mais uma vez o Peru, com75% de “cho los” e 25% de “bran cos” des cen -

O Peru índioRIO – O avião da Aeroflot saiu de Vladivostok, lá no extre mo leste da Rússia, veio vindo,

veio vindo, três dias de via gem e des ceu em Lima, no Peru. Naquele dezem bro, janei ro efeve rei ro de 1980/81, não havia vôos de Moscou para o Rio. Depois de quase três meses entresava nas infi ni tas, esquá li das flo res tas da Taigá e a neve eter na do Pólo Norte, escre ven domeu livro sobre a Sibéria, a rota da volta era a Aeroflot até Paris ou Lima e, de uma ou deoutra, a Varig dire to para o Rio.

Na manhã seca de Lima, a con fu são come ça va no aeroporto. Greve geral. Conseguir umtaxi era uma guerra. E um luxo: aque les velhos car rões des bo ta dos ame ri ca nos, rabos depeixe, cain do aos pedaços. A expe riên cia ensi na que, nes sas situa ções, a melhor solu ção é omelhor hotel pos sí vel no melhor bair ro possível. Fui dire to para Miraflores.

Chegar até o hotel, outra guerra. Passeatas agres si vas bro ta vam de todos os cantos. Todomundo com cara de índio, tudo “cholo”, mis tu ra de espa nhol com índio. Muita gente delenço no rosto. O moto ris ta avi sou:

- Não saia à rua. Cara de grin go eles atacam.Logo eu, baia no de Jaguaquara, neto de por tu guês e índia.

den tes de espa nhóis, que, quan do com raiva,eles cha mam de “grin gos”, vai ele ger o pre si -den te da República. O atual pre si den te, AlanGarcia, é “bran co” e nem can di da to tem.Desta vez, está pare cen do que um “cholo”,Ollanta Humala, vai ganhar as eleições.

Um mês atrás, ele era o últi mo dos quatro.Mas a radi ca li za ção da América Latina,sobre tu do pela gran de impren sa, que é amais venal do mundo, levou as elei ções paraum Fla x Flu entre o “neo li be ra lis mo” e a“agen da social”. Quer dizer, entre os ricos eos pobres. Humala é o can di da to “dospobres”. Os outros três can di da tos são “dosricos”.

O pre si den te Alan Garcia, com 25% deapro va ção, nem can di da to lan çou, embo ra oPeru seja o pais lati noa me ri ca no que maiscres ceu nos últi mos anos, um “cres ci men tochi nês”. Enquanto a média da América doSul, con tan do Brasil e Venezuela, não che -gou a 4%, o “mila gre perua no” gerou alta de8,8% do PIB em 2010 e média de 5,19% nadécada.

Neoliberalismo

Mas, como sem pre, o dinhei ro do cres ci -men to ficou com os ban quei ros, os expor ta -do res, os “ricos”. Não redu ziu a desi gual da -de, prin ci pal men te na zona rural. Os índios,os “cho los”, são cla ra men te a maio ria dapopu la ção, mas o coman do do dinhei ro, dasocie da de, é dos 25%.

Isso ficou claro na hora da esco lha doscandidatos. O ex-ministro das FinançasPedro Pablo Kuczinski, o PPK, é o can di da toda direi ta aberta. Keiko Fujimori, a filha doex-presidente Alberto Fujimori, ainda nacadeia, tam bém é “direi ta”, como o pai.Alejandro Toledo, ex-presidente, “cholo”

ilus tra do, for ma do e dou to ra do nos EstadosUnidos, fica em cima do muro, como umtuca no : é “centro-direita”. E o “índio”Humala é “esquer da”.

Vargas LLosa

Há um ano os “jor na lões” da Ku-Klux-Klan grá fi ca, os mais rea cio ná rios do con -ti nen te, reu ni dos numa orga ni za çãomafio sa cha ma da “Jornais das Américas”(no Brasil, “O Globo” e o “Estado de SãoPaulo”, na Argentina “Clarin” e LaNacion”, “Expresso” no México, etc) vêmvetan do a elei ção de Ollanta Humaladizen do que ele é “o Chávez peruano”. Acam pa nha, estú pi da, virou a favor dele. Atéo filho de Vargas Llosa, o Álvaro VargasLlosa, que apoia Alejandro Toledo, con cor -da:

“Humala per ma ne ceu alheio às dis cus -sões banais da cam pa nha e se dedi cou a visi -tar todo o país. Ele repre sen ta os seto resdesen can ta dos com o mode lo perua no, quecon ti nuam viven do em con di ções muitopre cá rias”.

OLLANTA HUMALA

Por volta das 17h de domin go, 3, umhomem iden ti fi ca do ape nas pelo pri mei ronome (João) dis pa rou tiros em dire ção aJosé Domingos Santos da Silva, 31 anos, nobar Beira-Rio, na Mata da Cachoeira doAcaba Vida. Freqüentadores do esta be le ci -men to ten ta ram segu rar o autor, mas elecon se guiu se des ven ci lhar e fugiu.

Na fuga, o revól ver cali bre 38 usado paraefe tuar os dis pa ros con tra Silva caiu no chãoe foi apa nha do por pes soas que esta vam nolocal. Antes mesmo da che ga da dos poli ciaismili ta res, houve ten ta ti va de des trui ção daarma com gol pes de marreta. O revól ver esta -va com qua tro car tu chos deflagrados. Nãoforam men cio na dos os moti vos que leva ramJoão a ati rar em Silva.

A Polícia Civil infor mou que dois irmãos sus -pei tos de efe tuar os tiros con tra Silva – GilsonEvangelhista e João Evangelhista – pres ta ramdepoi men to na terça-feira, 5. Gilson havia sidodeti do pela Polícia Militar e foi libe ra domedian te alva rá de sol tu ra expe di do pelaJustiça.

João se apre sen tou com sua advo ga da e foilibe ra do após pres tar depoimento. Ele apre -sen ta va feri men tos que ale gou terem sidopro vo ca dos por fre qüen ta do res do bar emque acon te ceu o incidente.

Esfaqueamentos. Na madru ga da de segunda-feira, 4, Gilson Pereira de Carvalho, 30, che gou à5ª Cia da Polícia Militar, no Santa Cruz, porvolta das 2h50, soli ci tan do socor ro após tersido esfa quea do na ave ni da Ayrton Senna, nomesmo bair ro, nas pro xi mi da des do mer ca domunicipal. Ele foi atin gi do nas cos tas, braço ecabeça. Segundo ele, um rapaz conhe ci do peloape li do de “Lourinho” o abor dou e ten touassaltá-lo. A víti ma rea giu e foi golpeada. Ospoli ciais mili ta res enca mi nha ram Carvalhopara o cen tro de saúde Dr. Gileno de Sá Oliveira.

Às 21h40 de quinta-feira, 7, no bar Tropicana,na rua Ibitiba, o ope ra dor de máqui nas Maicondos Santos Conceição, 26, foi fla gra do por poli -ciais mili ta res quan do esfaqueava o auxi liar depedrei ro Fernando Dourado de Souza.Frequentadores do bar dis se ram que ten ta ramcon ter o agres sor, arre mes san do copos e cadei -ras con tra ele, sem sucesso. Conceição con ti -nuou a amea çar a víti ma e a agredí-la. Souzasofreu feri men tos nas cos tas, em uma das per -nas e no braço direito. Ele foi enca mi nha do aocen tro de saúde Dr. Gileno de Sá Oliveira e,devi do à gra vi da de dos feri men tos, trans fe ri dopara o Hospital do Oeste, em Barreiras.

O aju dan te de pedrei ro Alvino Santanade Oliveira, 18 anos, foi libe ra do na terça-feira, 5, após prestar decla ra ções naDelegacia de Polícia Civil sobre o assas si na -to de Ismael Carlos Damacena dos Santos,19. Oliveira havia sido preso no mesmo diapor poli ciais mili ta res em sua resi dên cia,no bair ro Jardim das Acácias, com base emdenún cias anônimas. Ele não resis tiu à pri -são e con fes sou a auto ria do homicídio. Ocrime acon te ceu no domin go, 3, por voltadas 17h, no assen ta men to Rio de Ondas, a38 qui lô me tros do cen tro de Luís Eduardo.

De acor do com Oliveira, ele se envol veunuma briga com Ismael e outras pes soasque acom pa nha vam a vítima. O autor docrime disse que saiu do local da briga eretor nou logo depois arma do com umrevól ver Taurus cali bre 32 e efe tuou os dois

dis pa ros que mata ram Ismael. O pró prioOliveira con tou aos poli ciais onde escon -deu a arma, que foi encon tra da peloSargento Rosemberg, num mata gal a 100metros do local do crime, nas ime dia çõesdo assentamento. Devido ao difí cil aces so, opoli cial sofreu feri men tos na mão esquer -da, pois o revól ver esta va enter ra do numbura co pró xi mo a uma cerca de aramefarpado.

Luta. O irmão da víti ma, Darlei Dacenados Santos, con tou em depoi men to à PolíciaCivil que Ismael entrou em luta cor po ralcom um des co nhe ci do, que retor nou logodepois da briga com outras duas pes soas emduas motos.

Segundo Darlei, um dos des co nhe ci dosdis pa rou os tiros que acer ta ram seu irmão.Policiais da Cipe Cerrado que aten de ram aocor rên cia rela ta ram que a víti ma foiencon tra da com uma faca na mão esquerda.

LUCIA NO DEME TRIUSDa Oeste Comunicação

Três ten ta ti vasde homi cí dioem cinco dias

Homicida é preso,con fes sa e fica livre

FOTO: THEPRISMA.CO.UK

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 9 a 15 de abril de 2011 11C I D A D E

„VENHO tra zer a pala vra que dá o con for to às nos sas vidas e tam bém para con tri buircom o cres ci men to social e moral dessa região, que é tão prós pe ra”, afir mou dom JosafáMenezes, bispo da Diocese de Barreiras, que no domin go, 3, veio a Luís EduardoMagalhães dar bên ção alu si va aos 11 anos de eman ci pa ção da Cidade.Dom Josafá foi rece bi do por fiéis nas pro xi mi da des do Posto Ursa e uma car rea ta o acom -pa nhou até a Gruta Nossa Senhora Aparecida, onde ocor reu a cele bra ção em homa na gema Luís Eduardo.

“Nossa cida de cres ce muito e, junto, tam bém cres cem as carên cias e necessidades. Porisso, peço a Dom Josafá sua ben ção a todos nós para que pos sa mos sem pre cui dar de Luís

Eduardo com sabe do ria, per se ve ran ça, humil da de e amor”, disse o pre fei to HumbertoSanta Cruz, pre sen te ao ato.

A comu ni da de cató li ca da cida de entre gou pre sen tes a Dom Josafá, entre eles uma cuiade chi mar rão e o mate.

Campanha da Fraternidade. Na oca sião, Padre Eraldo Bispo da Silva refor çou o con vi te àcomu ni da de para par ti ci par da Campanha da Fraternidade 2011, cujo tema éFraternidade e a Vida do Planeta. O dia nacio nal de cole ta da soli da rie da de será 17 destemês, Domingo de Ramos. Durante a missa foram dis tri buí dos enve lo pes pelos quais osfiéis podem dar sua con tri bui ção para a campanha.

WIL SON LIMA/PRE FEI TU RAD O M J O S A F Á A B E N Ç O A L U Í S E D U A R D O

Foi inau gu ra da na manhã de sexta-feira, 8,em Luís Eduardo Magalhães, a filial da lojaWest Motos, reven de do ra da marca chi ne saShineray. A matriz da West Motos, aber ta hátrês meses, fica em Barreiras, no bair ro NovoHorizonte. A filial está loca li za da na RuaIbitiba 166, no bair ro Santa Cruz. O dife ren -cial da marca chi ne sa é o preço aces sí vel, quepode che gar a 50% do de mode los similares.A moto mais bara ta, carro-chefe das ven das,é a Phoenix de 50 cilin dra das, que custa R$3.190 e não exige empla ca men to nem habili-tação. A mais cara é a XY 250 Custon, que

custa R$ 11.900. A loja vende tam bém tri ci -clos e qua dri ci clos, cujos pre ços che gam a atéR$ 13.500.

As motos Shineray che ga ram ao Brasil hácinco anos. As peças vêm da China por maraté o Porto de Suape e são mon ta das em Cabodo Santo Agostinho, em Pernambuco. Dalisão dis tri buí das para cerca de 30 con ces sio -ná rias no Brasil. Segundo o diretor da WestMotos, o per nam bu ca no Clovis Menezes,que está no Oeste da Bahia há três meses, asven das têm sido bas tan te satis fa tó rias nesteiní cio da comercialização. Menezes garan teainda que não há qual quer pro ble ma rela ti voà repo si ção de peças.

Motos chi ne sas che gam a Luís EduardoDA REDA Ç‹O

Clovis Menezes na loja inau gu ra da em Luís Eduardo

HEN RI QUE CABE LO

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 9 a 15 de abril de 201112

tiz zia nao li vei [email protected]

S O C I E D A D ET I Z Z I A N A O L I V E I R A

No casa men to de Franciosi

A s ami gas Joviani Franciosi, Neusa Becker, Rute Granich, Lucia Montani, Solaine DiDomenico e Adriani Walker Teixeira com pa re ce ram à ceri mô nia reli gio sa e à festa decasa men to do casal Lilia e Antonio Franciosi, em Vitória da Conquista, sába do, 2. O

casal embar ca em lua mel para Cancun no sába do, 9.

Louizy Sanderson DückCleber de Moura, Jociete deMoura e seu filho Davi

Paulo Vitor Rabelo eMariana Schwengber Merli Dillenburg

PING-PONG

Uma pai xão: Meu filho Saudade:Dos meus avós que já se foram Sonho: Poder conhe cer meus netos e bis ne tos Profissão:Dentista Mania: Muitas...nem dá pra falar Moraria:Rio de Janeiro O que não sai da sua bolsa:Barrinha de cereal  Quais luga res gos ta ria de conhe cer:Europa, Ásia...enfim, o mundo todo Como defi ni ria sua per so na li da de:Marcante Música:Absolute begin ners - David Bowie

Um filme:Sex and the City 2 Um livro:O som e a fúria de

Tim Maia Um per fu me:Miracle ForeverLancôme Comida pre fe ri da:Da minha sogra Uma bebi da:Café Futuro:Um mis té rio Por que LuísEduardo Magalhães?Para ficar com meu amor Frase: Eu pre fi ro ser esta meta mor fo seambu lan te do que ter aque la velha opi niãofor ma da sobre tudo.

MICHELINE MAKOWICH

Micheline Palma Makowich

Aniversário ZaghaiaA Zaghaia, loja de rou pas e aces só rios mas -

cu li nos, vai fes te jar o seu 14º ani ver sá rio nomês de abril. E no sába do, 16, a par tir das 10 h,have rá coque tel e mui tas promoções.Apareça e con fi ra as surpresas.

Espaço Garagem 2

Em fun ção da situa ção pre cá ria do esti lorock’n roll na Cida de, o even to EspaçoGaragem deci diu moti var ban das já exis ten -tes e ini cian tes a tocar. As apre sen ta çõesserão mensais. O even to tem par ce ria com oKing’s Pub, que cedeu o local para a realiza-ção. O pri mei ro show vai acon te cer nodomin go, 10 de abril, no King’s Pub, às 16horas. Será com a banda Emphasis, deBarreiras. A entra da cus ta rá R$ 10,00.

Chá de bebê

A arqui te ta Louizy Sanderson Dück, grá vi -da de Eliza, ganha rá um chá de bebê dia 16 deabril. Amigas da igre ja que ela fre quen ta

estão orga ni zan do o chá. No entan to, ela estámuito ani ma da e resol veu aju dar nos prepa-rativos. Com cer te za, será ótimo ter umtoque arte sa nal da mamãe Louizy.

A che ga da de Beatriz

O car dio lo gis ta Cleber Winkler de Moura esua espo sa, a pedia tra Jociete Carvalho deMoura, espe ram a che ga da de Beatriz para odia 18 de abril. Jociete está com nove mesesde gra vi dez, e o casal está em con ta gemregres si va para ver pela pri mei ra vez o ros ti -nho da filha. Jociete fez um ensaio com afotó gra fa Saeko, do StudioZ Fotografia. Oirmão zi nho Davi está ansio so com a che ga dada nova irmã.  Parabéns aos futu ros papais.

Mariana e Paulo Vitor

Mais um enla ce: trata-se do casa men to deMariana Schwengber e Paulo Vitor Rabelo. Osnoi vos se casam no pró xi mo sába do, 16. A ceri -mô nia será rea li za da na Igreja Nossa SenhoraAparecida às 17h30. Após a ceri mô nia, os noi -

vos recep cio na rão os con vi da dos no C.T.G.Viva os noi vos! 

Parabéns

Parabéns espe -cial a GilveteSpinello Dias, pro -prie tá ria da loja dearti gos de deco ra -ção Florenza. Elacom ple ta rá novaidade, na terça-feira, 12, e irácome mo rar com afamí lia e ami gosreu ni dos em sualoja.

Tarde de mulhe res

Foi ani ma dís si mo o ani ver sá rio da desig -ner de sobran ce lhas Merli Dillenburg, loira elinda. As ami gas apa re ce ram para a tardeagra dá vel de terça-feira, 5, em sua residên-cia. As con vi da das colo ca ram o papo em dia edeliciaram-se com o exce len te coque tel ser -vi do pela aniversariante. Merly rece beu

GILVETE SPI NEL LO

muito bem a todas, como sabi do, e ganhoumui tos elogios. Felicidades.

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 9 a 15 de abril de 2011 13C I D A D E

Onda de assaltose arrombamentosem 24 horas

Em 24 horas, a Delegacia de Polícia civilde Luís Eduardo Magalhães regis trouuma sequên cia de quei xas de assal tos apedes tres e inva são a resi dên cias e esta -be le ci men tos comerciais. Às 18h40 deterça-feira, 5, na rua José Cardoso Lima,em Mimoso I, nas pro xi mi da des da JKConstrutora, a pro fes so ra Mônica RochaAlves, 26 anos, foi abor da da por doishomens arma dos com canivete. Elesanun cia ram o assal to e leva ram um apa -re lho celu lar da vítima. Pela manhã, apro prie tá ria da Celular Rápido rela touque um apa re lho da marca Sansung foileva do da vitri ne do esta be le ci men to porum des co nhe ci do que ron da va a loja.

Na madru ga da de quarta-feira, 6, a lojade Confecções Glória Moda, na ruaItabuna, no bair ro Santa Cruz, foi arrom -ba da às 2h20. De acor do com infor ma -ções do pro prie tá rio Domingos PereiraSantana, foram leva dos do esta be le ci -men to 35 cal ças jeans, 15 cal ças femi ni -nas, 15 shorts tac tel, 20 shorts mas cu li -nos, dez con jun tos infan tis, oito cami sasmas cu li nas e dez shorts jeans.

Às 7h30, o auxi liar admi nis tra ti voSchenkel, 27, foi assal ta do em fren te àagên cia cen tral do Banco do Brasil. Doishomens numa moto ci cle ta Bizz, semplaca, o abor da ram e um deles mos trouque esta va com uma faca por bai xo dacamisa. Foram leva dos docu men tos pes -soais, R$ 800,00 em dinhei ro e um apa re -lho celular. Também no iní cio da manhã, oenge nhei ro Tulio César Souza Vieira, 30,teve o seu celu lar leva do do banco do pas -sa gei ro de seu carro, no Jardim Paraíso. Avíti ma conta que num momen to de dis tra -ção o assal tan te levou o aparelho.

Na rua Paraná, por volta das 12h, MariaGeraldo Silva teve sua resi dên cia arrom -ba da e um note book foi furtado.

Cadeirante morreatro pe la do

O por ta dor de difi cul da des loco mo to -ras Adenival Gomes da Silva, 34 anos, per -deu a vida em atro pe la men to na madru -ga da de quarta-feira, 6, no KM 155 da BR020, região de Roda Velha. Segundo opoli cial rodo viá rio fede ral Percontine,pes soas que moram nas ime dia ções emoto ris tas que pas sa vam pelo local dis se -ram que uma car re ta atro pe lou ocadeirante. O moto ris ta não pres tousocor ro à víti ma e fugiu.

Adolescentes agri demoutro no Santa Cruz

No final da manhã de quarta-feira, 6, às11h40, poli ciais mili ta res foram acio na -dos para aten der a uma ocor rên cia deagres são na praça Ayrton Senna, no bair -ro Santa Cruz. D.C.S., 16 anos, e J.N.C., 17,foram apreen di dos e enca mi nha dos àDelegacia de Polícia Civil por agre di remD. N. M, 17, com um cano de PVC. Nem osagres so res e nem o feri do expli ca ram asrazões da briga. D.N.M. sofreu feri men tosno ante bra ço esquer do, no adbô men e nascos tas e foi encam ni nha do ao centro desaúde Dr Gileno de Sá Oliveira.

DA REDA Ç‹O

Ðltimo matador do casoKieling é encontrado presoAcusado cumpria pena por integrar quadrilha que roubava tratores e caminhões no MT

Descoberto preso desde o car na val de 2011na cadeia de Vila Bela da SantíssimaTrindade (MT), a 540 km de Cuiabá, na fron -tei ra do Brasil com a Bolívia, o agri cul torPaulo Luís Oliveira Filho, 39 anos, foi recam -bia do para a Delegacia de Luís EduardoMagalhães na quarta-feira, 6. Ele é o últi momata dor envol vi do no homi cí dio de GuerinoKieling, 62, e da filha Lisi Kieling, 37, emjulho de 2010.

O dele ga do de Polícia Civil de LuísEduardo Magalhães, Rivaldo Almeida Luz,foi quem des co briu, em um ras trea men to nainter net, que o agri cul tor esta va preso noMato Grosso.

Em outu bro de 2010, Oliveira Filho jáhavia sido preso em Pontes e Lacerda (a 450km de Cuiabá) por envol vi men to com qua -dri lha que rou ba va cami nhões e tra to res nointe rior mato-grossense.

“A par tir da pri são dele, eu e minha equi peinves ti ga mos o seu paradeiro. Ele foi solto logoapós ter sido preso no ano pas sa do, mas con se -gui mos um man da do de pri são pre ven ti va porcausa do crime do caso Kieling”, conta.

Na quinta-feira, 7, Oliveira Filho foi trans -fe ri do para o Complexo Policial de Barreiras.Segundo o dele ga do, Oliveira Filho é a peça-chave para elu ci dar o caso. “Ele orga ni zou

toda a logís ti ca do crime. Planejou o crime,arru mou o carro para os mata do res irem atéa fazen da, man te ve o escon de ri jo em quefica ram os pis to lei ros e defi niu os valo res aserem pagos aos envol vi dos no homi cí dio”.

Os suspeitos. O crime ficouconhe ci do como CasoKieling e os prin ci pais acu sa -dos de pla ne jar o assas si na toforam os filhos de Guerino eirmãos de Lisi, Nilso Kieling,44, e Celso Kieling, 40.

Os dois foram denun cia -dos por outros dois exe cu to -res, Roberto Carlos Gomes eDamião Bispo da Silva, pre -sos à época do crime. Elesafir ma ram que rece be ramdos dois irmãos R$ 3 mil deadian ta men to e que rece be -riam outros R$ 500 mil em máqui nas agrí co -las pelos assassinatos. Atualmente os irmãosestão sol tos em regi me de liber da de pro vi só -ria, enquan to os pis to lei ros per ma ne cempre sos no Complexo Policial de Barreiras.

Segundo os mata do res, a mãe dos irmãossus pei tos, Leonilda Maria Kieling, foi pou pa -da a pedi do dos supos tos mandantes.

O crime. Em 14 de julho de 2010, o agri cul -tor Guerino Kieling, 62, e a filha dele, a tam -bém agri cul to ra Lisi Kieling, 37, foram mor -

tos na casa da Fazenda Kieling, no Anel daSoja, região rural entre Luís EduardoMagalhães e Barreiras. Guerino foi morto amar re ta das e pau la das e Lisi com tiros nopeito e no queixo.

A dona de casa LeonildaMaria Kieling, 67, espo sa deGuerino e mãe de Lisi, ficourefém dos pis to lei ros pordois dias no sítio de PauloLuís Oliveira Filho.

Em16 de julho, Leonilda foidei xa da pelos mata do res emLuís Eduardo Magalhães.Somente neste dia é que apolí cia foi avi sa da do duploassassinato. Após encon traros cor pos, os poli ciais deraminí cio à investigação.

No dia 18 de julho, DamiãoBispo da Silva foi preso, Dez dias depois, nodia 28, foi preso Roberto Carlos Gomes. Navés pe ra, dia 27, foram pre sos Celso e NilsoKieling.

Durante o perío do de inves ti ga ções,Leonilda dizia não acre di tar que os filhostives sem envol vi men to no caso, afir man doque eles tam bém eram vítimas e nãoautores.

Os dois filhos sus pei tos de par ti ci pa ção nocrime tinham rela cio na men to aba la do com opai havia oito anos.

LUCIANO DEMETRIUSDa Oeste Comunicação

Fazendeiro foiassassinado

junto com a filhaem sua fazendano Anel da Soja,em 14 de julho

de 2010

Caminhonetechoca-se comcarreta na BR 020

A caminhonete F-350, placa JLK 4274, deLuís Eduardo Magalhães, chocou-se contra alateral da carreta placa GQS 5697, de BomDespacho (MG), por volta das 4 horas damadrugada desta sexta-feira, na BR-020,próximo da Parafusos & Cia. A caminhoneteia no sentido de Barreiras e a carreta no sen-tido do Centro de Luís Eduardo.O motorista da caminhonete, GustavoFreitas, sofreu corte na cabeça, e foi socorri-do pelo Samu.

Jesus Francisco Dourado, 36 anos,motorista da carreta, disse que a camin-honete trafegava na contramão da rodovia eque deu vários sinais de luz, mas nãoadiantou. “Na última hora, desviei para aesquerda da pista, para evitar o choquefrontal, mas a caminhonete acabou batendona lateral da carreta”, disse Dourado.

Sem comando, o trânsito ficou confuso nolocal durante toda a manhã. A carreta ficouatravessada na rodovia, ocupando meiapista.  Motoristas só podiam trafegar emmeia pista. Dois populares passaram então acontrolar o tráfego no local, ora liberandomeia pista num sentido, ora noutro. Otráfego só voltou ao norm al às 8h15.

Levado ao centro de saúde Dr. Gileno deSá, Gustavo Freitas continuava em obser-vação até a tarde desta sexta-feira, 8.

HENRIQUE CAELODa Oeste Comunicação

CAMINHONETE foi parar fora da pista após o choque com a carreta.

HENRIQUE CABELO

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 9 a 15 de abril de 201114

rafael [email protected]

G E N T E J O V E MR A F A E L D I A S

Aniversariante. Lucas Trevisan ao lado de sua irmã EdnaMagri.

Aniversariante. Glauco Poyer: come mo ra ção em Goiânia.

Show do Iron Maiden em Brasília. Eliakim Nogueira,Maicon Collet, André Nicolodi e Lucas Berries (ao fundo).Flávio Cassol e Alexandre Ribas (à fren te).

Show do Ozzy Osbourne em Brasília. André Nicolodi (aofundo); Alexandre Ribas, Kasthiony Trentin, Flávio Cassol (àfrente).

Aniversário de Ravy Kuskoski. Pedro Gonçalves, DiegoDriwoski, Ravy Kuskoski, Fernando de Oliveira, RobsonFontana.

Recém Formada em Fisioterapia. Catiussa Wenzel, no bailede formatura.

E m mea dos de 2003, formou-se a banda gos pel Zhadok, com o pro pó si to de levar a pala -vra de Deus atra vés do rock, com um reper tó rio cover que vai de Oficina G3 a Virtud, deMetal Nobre a Fruto Sagrado. Com um esti lo dife ren cia do, a banda apos ta em ele men tos

pro gres si vos, valo ri zan do a téc ni ca de cada músi co e explo ran do várias sonoridades. Ao longo dos anos de sua exis tên cia, várias músi cas foram compostas. Além de pro du zir o

pri mei ro CD, Justificado, a banda já está tra ba lhan do no segun do CD, sem nome e data pre -vis ta para lançamento. A Zhadok já tocou em vários even tos pela região, inclu si ve, abrin doshows do Oficina G3, e no Piauí, quan do abriu show da banda Metal Nobre. No últi mo fim desema na a banda se apre sen tou na capi tal do Tocantins, Palmas. Juninho Dias, gui tar ris ta daZhadok, disse que o show foi muito tran qui lo e bem melhor do que o espe ra do, com a gale rainte ra gin do bastante. Foi a pri mei ra vez que a banda tocou em Palmas. Além dos cds eshows, a banda tam bém faz um tra ba lho virtual. No seu site ofi cial já lan çou dois video cli pes;um ter cei ro está pre vis to para o final do mês, no lan ça men to de mais um do novo projeto. AZhadok faz ainda músi cas covers da banda Oficina G3, no site Youtube, onde uma de suasmúsi cas, cha ma da Depois da Guerra, já alcan ça quase 40 mil visualizações. A músi ca é muitocomen ta da na comu ni da de ofi cial do Orkut como uma das melhores.

A banda Zhadok é for ma da por Roberto dos Santos (vocal), Juninho Dias (gui tar ras),Fabinho Rocha (tecla dos), JC (baixo) e Jessé Macedo (bate ria).

Atravessando FronteirasBanda Zhadok de Luís Eduardo. Roberto dos Santos (vocal), JC (baixo) e Jessé Macedo(bateria), Juninho Dias (guitarras), Fábio Rocha (teclados).

man dos e convidados. Entre os for man dosestão Rachel Ullrich, Valdivino José deAssis, Gabriela Couto da Silva, Elidiane Pidt,Edmilson Mateus, Rejane Coelho Walker,Cleder Fontana, Cibele Winkler de Moura,Danielle dos Santos Fontana, Gilberto deAraújo Lopes, Adailton Maciel Barros,Patrícia Ferreira Carvalho, Veroni Niero,Marco Antônio dos Santos, Pollyana da SilvaCamacan, Nelson José do Bonfim, RosaneGonçalves dos Santos, Bernadete DellaPalma, Clarice da Rocha Silva, Fabiana Carlade Almeida, Jairo Silva de Oliveira, AntônioD’artanhant Gerald Farias e João CarlosBelém.

Formatura II

Quem tam bém fez festa por sua for ma tu -ra de facul da de foi Catiussa Wenzel. Ela sefor mou no curso de  Fisioterapia pela Fasb.A cola ção de grau ocor reu no dia 31 demarço, no giná sio de espor tes da Fasb, e ogran de baile foi no espa ço Bartira Fest, emBarreiras.

Colorados da Chapada

Os colo ra dos da cida de estão mais uni dos,desde a fun da ção do Consulado colo ra doSasci-LEM (Sociedade dos Amigos doSport Club Internacional de Luís Eduardo).A pri mei ra reu nião acon te ceu no EspaçoCristal, no dia 2, com um jan tar em come -mo ra ção aos 102 anos do Sport ClubeInternacional. O obje ti vo do con su la do éreu nir os colo ra dos da região, além de pro -mo ver ações sociais vol ta das para a comu -ni da de local. No jan tar do dia 2, foram arre -ca da das 20 ces tas de pás coa, que serão doa -das às enti da des caren tes da cidade. O con -su la do está sem sede pró pria, mas já pla ne jaadqui rir uma, para melhor reu nir os co-lorados.  A dire to ria do Consulado é for ma -da por Consul- Claudemir Defante, ViceConsul - Giovanne Henke e Representante- Edson Wisniewski.

Puro Rock´n rollJuntaram as cami se tas pre tas e pega -

ram a estra da em dire ção a BrasíliaMaicon Collet, Eliakim Nogueira,Kasthiony Trentin, André Nicolodi,Alexandre Ribas, Flávio Cassol e LucasBerries  para o show do Iron Maiden quefez turnê pelo país. Não con ten tes por jádesem bar ca rem na capi tal fede ral e batercabe ça no show da banda ingle sa, aguar da -ram mais uns dias para a apre sen ta ção doPríncipe das Trevas, Ozzy Osbourne, naterça, 5. Um show memo rá vel para osadmiradores.

Aniversariantes

Os ani ver sa rian tes foram muitos. Emdes ta que:

Lucas Trevisan, da empre sa Chemfoll,no dia 7. A come mo ra ção foi entre osfami lia res e amigos.

Ranyeri Trevisan, músi co, no dia 8. Eledivi de o tempo lecio nan do aulas de vio lãoe gui tar ra eensaian do comsua bandaMetamorfose.

MayaraSalvetti, estu -dan te do 3° anodo ColégioMonteiroLobato, no dia 8.

Ravy Kuskosvi,no dia 30 demarço. Ele cursao 3° perío do deAgronomia naFaahf e come mo -rou com ami gose cole gas de curso.

Glauco Poyer, no dia 29. Atualmenteestu dan do e moran do em Goiânia, cursaEngenharia Civil na PUC – GO. A festa foina capi tal goia na mesmo, ao lado dosamigos.

MAYARA SALVETTI

FormaturaA Unopar (Universidade do Norte do

Paraná) for mou mais uma turma deAdministração. As sole ni da des ocor re ramna seguin te ordem: no dia 23 de março, na

Igreja Matriz – Nossa Senhora Aparecida,houve um culto. No dia 26 de março, a cola -ção de grau, no Quatro Estações. No sába do,2 de abril, ocor reu o baile de for ma tu ra, noSalão de Eventos Olavo Nascimento. A ani -ma ção foi muito gran de por parte dos for -

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 9 a 15 de abril de 2011 15E S P O R T E

Irecê con quis ta Copa da SojaTime participou pela primeira vez do torneio realizado todo ano em Luís Eduardo Magalhães

Com uma vitó ria por 2 a 0 dian te da sele -ção de Santa Maria da Vitória, a equi pe deIrecê con quis tou o títu lo da VI Copa da Soja,de futsal feminino . O tor neio foi rea li za do noginá sio Terra Agrícola, no Jardim Paraíso.Nove equi pes par ti ci pa ram da edi ção 2011,igua lan do o recor de de ins cri tas da com pe ti -ção de 2010. Foi a pri mei ra vez que Irecê par -ti ci pou da Copa, enquan to Santa Maria daVitória já havia levan ta do o títu lo em 2009.

Também atua ram na VI Copa da Soja asequi pes do Terra Agrícola, sele ção de LuísEduardo Magalhães, Angels (Barreiras), Posse(GO), Uziminas (Barreiras), Atitude (BomJesus da Lapa) e sele ção de Riachão das Neves.

A dis pu ta pelo ter cei ro lugar entre Angels eUziminas não acon te ceu por que as duasequi pes entra ram em acor do para não jogar.A jus ti fi ca ti va dos repre sen tan tes das agre -mia ções é que os dois times esta vam exaus -tos e resol ve ram “divi dir” os prê mios da ter -cei ra colocação.

Os jogos. Irecê deu mos tras de que erauma das can di da tas ao títu lo já na estreia,

quan do apli cou a maior golea da do tor neio aovencer de 11 a 0 no time de Posse.

Santa Maria da Vitória tam bém apa re ceucomo favo ri ta já na pri mei ra par ti da ao fazer

um dos melho res jogos da Copa, ven cendopor 5 a 4 a sele ção de Luís EduardoMagalhães. Neste con fron to, Santa Maria daVitória abriu 3 a 0 nos cinco minu tos ini ciais

de partida. Em segui da, a sele ção de LuísEduardo encos tou ao fazer dois gols. Antes dointer va lo, Santa Maria ampliou para 4 a 2. Nasegun da etapa a sele ção de Luís Eduardoempa tou por 4 a 4 e o gol da vitó ria de SantaMaria acon te ceu a um minu to do final.

As equi pes do Terra Agrícola e LuísEduardo Magalhães foram des clas si fi ca dasnas quar tas de final ao per de rem paraUziminas (6 a 3) e Angels (nos pênal tis, apósempa te por 4 a 4), respectivamente.

Irecê agora inte gra a gale ria de ven ce do resda Copa ao lado de Terra Agrícola (2007 e2010), Uziminas (2006), Angels (2008) eSanta Maria da Vitória (2009).

Confusão. Num dos jogos da pri mei ra fase,em que o Terra Agrícola golea va o Angels por5 a 0, um atri to entre tor ce do ras da equi pelocal e atle tas do time visi tan te resul tou numcon fli to na arquibancada. O fotó gra foHenrique Cabelo, da Oeste Comunicação, foiagre di do por dois tor ce do res que que riampegar sua câme ra fotográfica. O pro fis sio nalteve a cami sa rasgada. A atle ta Tâmisa, doAngels, pre ci sou ser aten di da em qua drapelas agres sões que recebeu. O inci den te foicon tro la do pelos orga ni za do res do evento.

LUCIA NO DEME TRIUSDa Oeste Comunicação

CAMPE‹. Seleção de Irecê con quis ta a VI edi ção da Copa da Soja 2011. VICE. Equipe de Santa Maria da Vitória, que ficou com o 2º lugar.

QUALIDADE. Santa Maria da Vitória der ro tou Luís Eduardo (5 a 4) num dos melho res jogos do tor neio

Luís Eduardo estreia dia17 no IntermunicipalPrimeiro adversário será Formosa do Rio Preto

A sele ção de Formosa do Rio Preto é o pri -mei ro adver sá rio de Luís Eduardo Magalhãesno Intermunicipal 2011. O jogo vai ser rea li za -do no dia 17 de abril, em Formosa do RioPreto, em horá rio a ser defi ni do pelaSociedade Desportiva São Francisco (Sodesf ).As duas equi pes inte gram o grupo A, com pos -to tam bém por São Desidério.

A com pe ti ção terá 12 par ti ci pan tes, divi di -dos em qua tro gru pos de três equi pes cada. As

sele ções joga rão entre si, no mesmo grupo,em sis te ma de ida e volta, classificando-se osdois pri mei ros colocados. Nas quar tas definal, os oito clas si fi ca dos se enfren tam no sis -te ma mata-mata para se conhe cer os semifi-nalistas. Os ven ce do res das semi fi nais dis pu -tam o título. A sele ção de Tabocas do BrejoVelho desis tiu de par ti ci par da edi ção desteano e abre uma vaga que pode ser ocu pa da porBarreiras, Serra Dourada ou Xique-Xique.

AGENDA SELE TI VO AMA DOR 2011Sábado 2/4Grupo F – 1ª roda daMilk Shake 1 x 1 PortelinhaPé Quente 1 x 5 Vento em Popa

Domingo 3/4 2ª roda daGrupo ABoa Vista 3 x 2 RomaGrupo DMassa Bruta 4 x 3 Santa CruzFloraes Lea 1 x 5 Saqueiro1ª roda da ( jogo atra sa do)Mangueirão 1 x 0 Mimoso

Próximos jogosSábado 9/4 – 16h

Grupo AEstrela do Oeste x Boema (Ottomar)Grupo BAcadêmicos x Juventus (Santa Cruz)

Domingo 10/4 Grupo B - 8h30Chapada Diamantina x União (SantaCruz)Grupo E - 8h30Flamenguinho x Oliveira

Grupo E - 16h Maclarem x IpirangaGrupo C - 16h Mimoso/MEC x Cica/Mazinho

FOTOS DE HENRIQUE CABELO

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 9 a 15 de abril de 201116

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L I N H A S D E ATA Q U EL U C I A N O D E M E T R I U S

Seletivo tem média superiora três gols por jogo

E m 15 jogos realizados, o Seletivo Amador já teve as redes balançadas por 49 vezes. Amédia chega a 3,26 por partida e surpreende se for levado em conta o início pálido dosartilheiros. Nos primeiros sete jogos da competição foram anotados apenas 13 gols (o

que não alcançava a marca de dois gols por partida).A evolução teve início a partir da goleada do Cica/Mazinho diante do Mimoso III, no dia 27

de março, por 8 a 0. Daí por diante os gols surgiram com maior frequência, seja por meio degoleadas (duas por 5 a 1) ou partidas com grande movimentação de placar (3 a 2 e 4 a 3).

O resultado que mais se repetiu foi o de 1 a 0 (quatro vezes); o 2 a 1 apareceu em três jogos;a goleada por 5 a 1 foi construída em duas outras ocasiões.

Separando os gols por rodada, na primeira foram marcados 31 gols em 12 partidas (médiade 2,58), enquanto na segunda a marca aumentou significativamente, com 18 gols em trêsjogos (média de 6,0 por jogo).

Foram mostrados 52 cartões amarelos nos 15 confrontos (média de 3,46/jogo) e registradasquatro expulsões. O artilheiro da competição é Alandiones (Cica/Mazinho) com quatro gols;Joctan (Cica) e Valdeque (Massa Bruta) vêm a seguir, com três cada.

BATE-BOLA“Agora o jogador tem o desejo de vestir

essa camisa”. A convicção é do técnico daseleção amadora de futebol de LuísEduardo Magalhães, Reginildo França(Régis), ao apontar à camisa que veste mi-nutos antes de treinar a equipe. Otimistacom o grupo que comanda, ele se mostramotivado com a estreia, em 17 de abril, noII Intermunicipal de Seleções do OesteBaiano, contra o Formosa do Rio Preto.Confiante, é audacioso: “A nossa seleçãovai evoluir muito”.

Em pouco tempo no comando, você játem condições de avaliar o que vivencia naseleção?

Comparando com 2010, eu garanto queas coisas melhoraram. As peças estão seencaixando. A organização fora de campofoi fundamental, hoje temos apoio e isso érepassado aos atletas. Por isso é que agoraexiste o desejo do jogador de vestir acamisa da seleção. Não é mais aquelaexigência do técnico querer que o grupo seempenhe. Hoje, naturalmente, o jogador sededica mais e isso tem a ver com a organi-zação que vem de fora, do apoio que temosda Liga e da Secretaria de Esportes.

É prematuro dizer que “dá pra acreditarem título?”

Eu posso dizer que nosso grupo vaicrescer muito. Dentro do campo é outracoisa, os resultados nos surpreendem, masse levarmos em conta a nossa preparação,

vamos inco-modar. Em 2011 oque melhorou foio nosso preparofísico. Mesmo semc o n s e g u i r m o streinar em campode grama, nósvamos sair emvantagem porquecom bom preparopodemos superaras dificuldades.

Onde está o maior risco para a seleção deLuís Eduardo?

É na falta de estádio, tanto para jogarcomo para treinar. É desgastante, porexemplo, você ter que se deslocar paraoutra cidade, não ter o calor da sua torcida.Mas nesse ano temos em mente que nemisso vai nos atrapalhar, ao menos parajogar. Vamos encarar esse desafio.

Com o Seletivo Amador em andamento,você tem observado alguns atletas?

Sim, sempre. Não é porque convoqueium grupo que ele está fechado. A seleçãoestá em aberto e eu já chamei quatro atle-tas que estão em ação no campeonato e vãoser aproveitados: Quinho (goleiro doSaqueiro), Rafael (atacante do Santa Cruz),Herivélton (atacante do Vento em Popa) eJúlio (lateral-esquerdo do Roma). Quem sededicar em campo pode ser chamado.

REGINILDO FRANÇA

Equipe da academia de Jiu-Jitsu do mestre Flávio Vidal. Ele mantém o projeto “Lutador deHoje, Cidadão de Amanhã”, no Santa Cruz, que treina meninos e meninas do bairro. “Meuobjetivo é fazer do esporte um meio para tirar as crianças e os adolescentes das ruas e dar aeles uma posição digna na sociedade”.

HENRIQUE CABELO

CartolagemÉtica é uma pala vra cujo sig ni fi ca do não

tem impor tân cia para a maio ria dos diri gen -tes do fute bol brasileiro. Na noite de domin -go, 3, o téc ni co Geninho, até então no coman -do do Atlético-PR, tomou conhe ci men to deque esta va demi ti do, no mesmo dia da vitó riacon tra o Paraná (3 a 2), pelo cam peo na toParanaense. O trei na dor, que con quis tou oBrasileiro 2001 e o Paranaense 2009 com oFuracão, afir mou no dia seguin te que jamaisvolta a trei nar o rubro-negro. Vale lem brarque em dez jogos sob coman do de Geninho, oAtlético-PR ven ceu oito, empa tou um e per -deu outro (apro vei ta men to de 83%).

Descaso

Após o regis tro de três mor tes em qua troanos, a Confederação Brasileira deAutomobilismo (CBA) deter mi nou que estãoproi bi das as ultra pas sa gens na Curva doCafé, no autó dro mo de Interlagos, em SãoPaulo. Nesta parte do cir cui to a mais recen tevíti ma foi Gustavo Sondermann, que mor reu

em con se quên cia de um aci den te pela CopaMontana, domin go, 3. Nas pró xi mas pro vas,o tre cho vai ser sina li za do com ban dei rasamarelas. Quantas tra gé dias são neces sá riaspara que pro vi dên cias – nem tão inte li gen tes– sejam toma das?

Relembrando

Os outros aci den tes no autó dro mo deInterlagos viti ma ram o pilo to RafaelSperafico, da Stock Car Lights, em 2007, tam -bém na Curva do Café. O fotó gra fo JoãoLisboa per deu a vida em feve rei ro de 2011,quan do com pe tia num “trac day” (pro mo vi -do por uma esco la de pilo ta gem). NaFórmula 1, em 2003, os pilo tos Mark Webbere Fernando Alonso se envol ve ram em graveaci den te no mesmo local e esca pa ram porpouco de uma tragédia.

Telona

Quem tem mais de 35 anos vai gos tar! ACinemateca de São Paulo com prou e está sal -

van do e digi ta li zan do todo o arqui vo doCanal 100. Para quem não sabe, trata-se deuma das maio res obras em docu men tá rio docine ma nacio nal com enfo que no futebol. Osmelho res momen tos de jogos dis pu ta dos noMaracanã eram apre sen ta dos em curta-metragem antes dos fil mes nas salas de cine-ma. A memó ria cul tu ral agra de ce!

Fifa suja

A edi to ra Panda Books anun cia a che ga daao Brasil do livro Jogo Sujo, do jor na lis tainglês Andrew Jennings. A Fifa bem que ten -tou proi bir a obra, mas as ven das foram umsucesso. O autor narra a podri dão nos bas ti -do res da enti da de que manda e des man da nofute bol mundial. Com 352 pági nas, o preçosuge ri do pela edi to ra é de R$ 49,90.

Garrafão

Cadê as equi pes e esco li nhas de bas que tede Luís Eduardo Magalhães? Nem a ini cia ti -va públi ca nem a pri va da que rem dar o pri -mei ro arre mes so de três pon tos?

Futsal femi ni no

As equi pes de fut sal femi ni no do TerraAgrícola e da sele ção de Luís EduardoMagalhães embar cam na sexta-feira, 15, àcida de de Brumado (centro-sul baia no) para

par ti ci par da III Zona Regional VP de FutsalFeminino. A com pe ti ção vai ser rea li za da nosába do, 16, e domin go, 17, no giná sio polies -por ti vo muni ci pal Antônio Alves Ribeiro. É apri mei ra vez que agre mia ções de LuísEduardo par ti ci pam do torneio.

Capoeira

No sába do, 9, e domin go, 10, vai ser rea li za -do o I Seminário de Capoeira Olímpica, nocolé gio José Cardoso de Lima, no Centro.Serão rea li za das aulas com pro fes so res daConfederação Brasileira de Capoeira, deGoiânia. Vão par ti ci par pro fes so res, alu nos eres pon sá veis por aca de mias de Luís EduardoMagalhães e região. Dentre elas estão aAssociação Capoeira Ginga Brasil eAcademia Santa Geração.

Na rede

No domin go, 10, vai estar no ar o sitewww.pensandofutebol.com.br. Dentre ascolu nas estão “Plano B” (tudo sobre os clu besda Série B), assi na do por este colu nis ta doLinhas de Ataque; “Área Técnica” (táti cas dofute bol) e “Outras Histórias” (casos ocor ri -dos na moda li da de).

Acompanhe as infor ma ções atua li za das docam peo na to Seletivo Amador, do Brasil e domundo no site www.diariodooeste.com.br

HENRIQUE CABELO