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Ano I Nº 16 Luís Eduardo Magalhães, 25 de junho a 1° de julho de 2011 Agora, Cidade enfrenta onda de assaltos. Página 11 Oeste A C I D A D E E M R E V I S T A SEMANAL Preço do exemplar em banca R$ 1,00 Leia as colunas de Sebastião Nery, Luciano Demetrius, Tizziana Oliveira e Rafael Dias Ex-ministro vem falar de tendências em encon- tro sobre algodão. Pág. 5 Tiragem desta edição 5.000 exemplares Super operação fiscaliza comercialização de safra. Página 7 Unificação do limite de crédito afeta produtores. Página 7 Questão ambiental, tormento do produtor A festa começou na quinta-feira, 23, e varou a madrugada de sexta-feira, 24. Com fogos, fogueira, barracas típicas, parque de diversões, dança e música. Págs. 8 e 9 A FESTA DO SANTA CRUZ É DE SÃO JOÃO Primeiro era o Ibama, agora é o Inema. Licenciamentos para abertura de áreas demoram, atrasam projetos e travam o desenvolvimento do Oeste da Bahia. Multas vêm voando, as licenças, a cavalo, diz o diretor de Meio Ambiente da Aiba, José Cisino Menezes Lopes. Sete mil processos de regula- rização de passivo ambiental dormem nas gavetas de órgãos federal e estadual. Páginas 3, 4 e 5 HENRIQUE CABELO

Oeste Semanal Edição 16

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Oeste Semanal Edição 16

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Ano I Nº 16 Luís Eduardo Magalhães, 25 de junho a 1° de julho de 2011❑ ❑

Agora, Cidade enfrenta onda de assaltos. Página 11

Oeste AC

IDADE

EM REVIS

TA

SEMANAL

Preço do exemplar em banca

R$ 1,00

❏ Leia as colu nas de Sebastião Nery, LucianoDemetrius, TizzianaOliveira e Rafael Dias

❏ Ex-ministro vem falarde tendências em encon-tro sobre algodão. Pág. 5

Tiragem desta edição

5.000e x e m p l a r e s

Super operação fiscaliza comercialização de safra. Página 7

Unificação do limite de crédito afeta produtores. Página 7

Questão ambiental, tormento do produtor

A festa começou na quinta-feira, 23, e varou a madrugada de sexta-feira, 24. Com fogos, fogueira, barracas típicas, parque de diversões, dança e música. Págs. 8 e 9

A F E S T A D O S A N T A C R U Z É D E S Ã O J O Ã O

Primeiro era o Ibama, agora é o Inema. Licenciamentos para aber tu ra de áreas demo ram, atra sampro je tos e tra vam o desen vol vi men to do Oeste da Bahia. Multas vêm voan do, as licen ças, a cava lo,diz o dire tor de Meio Ambiente da Aiba, José Cisino Menezes Lopes. Sete mil pro ces sos de regu la -ri za ção de pas si vo ambien tal dor mem nas gave tas de órgãos fede ral e estadual. Páginas 3, 4 e 5

HENRIQUE CABELO

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 25 de junho a 1° de julho de 20112

P R E Z A D O L E I T O RI N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

Publicação da Oeste Comunicação Integrada Ltda.Rua Jorge Amado, 1.327 – Jardim Paraíso – CEP47.850-000 – Luís Eduardo Magalhães/BAInscrição muni ci pal 007132/10CNPJ 12.835.627/0001-41 - Telefone (77) 3628-0686oes te se ma [email protected]

SÓCIOS-DIRETORESAntonio Calegari / Pedro Callegari

REDA ÇÃOJoão Penido (edi tor), Antonio Calegari, LucianoDemetrius Leite, Raul Beiriz Marques, Rafael Dias,Sebastião Nery, Tizziana Oliveira, Henrique Cabelo(fotó gra fo e dia gra ma ção), Paulo Cezar Goivães (pro -je to grá fi co)

PUBLI CI DA DEJuliana Cadore

CIR CU LA ÇÃOAroldo Vasco de Souza

IMPRES SÃOGráfica F. CâmaraCsg 09 – LOTE 03 – GAL PÃO 03 – Taguatinga Sul –Distrito Federal – Fone (61) 3356-7654

TIRA GEM*5 mil exem pla res

*Tiragem jura da pela edi to ra, com pro vá vel quan do da

impres são do jor nal, na Gráfica F. Câmara, a par tir das

23 horas das sextas-feiras e quan do do iní cio da dis tri -bui ção das edi ções, na Rua Jorge Amado, 1.327 –Jardim Paraíso – Luís Eduardo Magalhães, a par tir das7 horas da manhã dos sábados.

As publi ca ções da Oeste Comunicação – OesteSemanal e DiariodoOeste.com.br não publi cam maté -rias reda cio nais pagas sem caracterizá-las comoInforme Publicitário.

A Oeste Comunicação tam bém edita o site onli neDiariodoOeste.com.br.

Ibama, xii tas e ques tão cul tu ral

A trans for ma ção do Ibama em agên cia regu la do ra, ideia que ger mi na no Palácio doPlanalto, segun do infor ma ções do Relatório Reservado publi ca da na sema na pas -sa da por este jor nal, foi bem rece bi da pelo setor agrícola. Influente empre sá rio do

Oeste da Bahia, que já enfren tou a caneta-espada de xii tas do Ibama,  diz espe rar que ospedi dos de  licen cia men to ambien tal para aber tu ra de áreas de plan tio venham a terigual tra ta men to que o gover no dará aos gran des empreen di men tos: prazo fixo em cadaetapa do pro ces so para que órgãos gover na men tais – fede rais, esta duais ou muni ci pais -se mani fes tem, tor nan do o des cum pri men to pas sa gem auto má ti ca para a etapa seguinte.

“O Governo vai mudar o Ibama por que ele está atra san do e enca re cen do as obras doPAC. Nós esta mos sendo atra sa dos há anos. Não adian ta pas sar o licen cia men to doIbama para o Inema (Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia). Aburo cra cia é a mesma e os xii tas estão nos dois órgãos”, afir ma o empresário.

“Outra ques tão que pre ci sa ser muda da é cultural. Não será resol vi da somen te com atrans for ma ção do Ibama em agên cia regu la do ra”, diz o empre sá rio, com ple tan do: Essepes soal do Ibama, com algu mas exce ções, não dife ren cia o des ma ta dor da Amazônia,que der ru ba ávo res para transformá-la em madei ra e enri que cer, e o empre sá rio ruralque só quer pro du zir alimentos.

Desvio de fun çãoFoi difí cil para um grupo de verea do res

expli car ao pre si den te do Sindicato dosGuardas Municipais de Luís EduardoMagalhães, João Batista Alves França Filho,na últi ma ses são da Câmara, que a cor po ra -ção não tem poder de polí cia para pren derbandidos. Os verea do res enten dem que oaumen to pedi do pela cate go ria é justo, masos guar das cis mam que têm de exer cer opatru lha men to das ruas. O pro pa la do con vi -te ao secre tá rio de segu ran ça da cida de àCâmara para pres tar escla re ci men tos quan -to ao des vio de fun ção deve ser feito com amaior urgência. O líder dos guar das alegaque em outras cida des a guar da muni ci palpoli cia as ruas e lem bra que dois car rosforam com pra dos para aumen tar o poder devigilância. 

O verea dor Ondumar Marabá e a verea do -ra Janete Alves não con se gui ram con ven cerJoão Batista de que poli ciar não é a mesmacoisa que vigiar.

Esse negó cio de guar da ser polí cia mepare ce coisa de civil que gosta de ves tir jale -co com ‘cho que de ordem’ escri to em ver me -lho para pare cer que é auto ri da de”, comen -tou, irô ni co, um vereador.

Buracos espe ram

Pelas con tas de um verea dor, a ope ra çãotapa-buraco da BR 242 é coisa para o

perío do das chuvas. Até lá, o tempo é dalici ta ção ou da carta con vi te do Dnit e demais buracos.

Jornal e jor nais

Volta e meia repór te res deste OesteSemanal ouvem de entre vis ta dos a per gun tade quan to cus ta rá a reportagem.

Este jor nal rei te ra: nada cobra por notícias.

Novo pro mo tor

O pro mo tor André Bandeira de MeloQueiroz subs ti tui a pro mo to ra SemianaCardoso na Comarca de Luís Eduardo. Apro mo to ra Semiana entrou em licen çamaternidade. 

Sem pro tes to

Alívio tem po rá rio para os inadimplentes.Os ban cos de Luís Eduardo Magalhães e deBarreiras não estão pro tes tan do títu los nãorece bi dos, em razão de impas se com oCartório de Protesto de Títulos.

Os ban cos se quei xa vam da demo ra docar tó rio para o cum pri men to do pro tes to,houve inter fe rên cia da Federação Brasileirade Bancos (Febraban) e, até que o impas sese revol va, os ban cos dei xa ram de enca mi -nhar títu los não pagos.

ACargill pre ci sa con tra tar urgen te -men te uma tropa de lobis tas ou um

cra que da área de rela ções institucionais.De uma só vez, os norte-americanos con -se gui ram anga riar a anti pa tia e a má von -ta de dos gover na do res do Paraná, BetoRicha, de Goiás, Marconi Perillo, e de MatoGrosso do Sul, André Puccinelli. O moti voé o lei lão que a empre sa defla grou para ains ta la ção de uma fábri ca de pro ces sa men -to de milho, uma ope ra ção que pode riamuito bem ser fecha da na Sotheby´s ou naChristie´s. No melhor esti lo “dou-lhe uma,dou-lhe duas, dou-lhe três”, a Cargill vembar ga nhan do melho res con di ções com ostrês estados. Beto Richa, por exem plo, jádava como certa a cons tru ção do empreen -di men to no Paraná. O gover na dor ofe re -ceu van ta gens tri bu tá rias e logís ti cas, leia-se o uso do Porto de Paranaguá para oescoa men to da produção. Só em renún ciafis cal, a conta che ga ria a quase R$ 50 mi-lhões. Richa, no entan to, não con se guiusaciar o ape ti te dos norte-americanos, que,sor ra tei ra men te, bate ram tam bém naporta dos gover na do res sul-matogrossense e goiano.

Sem saber das nego cia ções cru za dasentre a Cargill e outros esta dos, MatoGrosso do Sul e Goiás tam bém ofe re ce ramcon tra par ti das fis cais e de infraestrutura.Em deter mi na do momen to das con ver sa -ções, assim como Beto Richa, tanto Perilloquan to Puccinelli tive ram a cer te za de quehaviam fis ga do o empreendimento. Noentan to, aca ba ram entran do na dança daCargill. Quanto mais bene fí cios ofe re ciam,mais os norte-americanos pediam. Mastudo tem limite. Diante do lei lão, a paciên -cia dos per so na gens envol vi dos se esgotou.As rela ções ins ti tu cio nais entre a Cargill eos três esta dos se dete rio ra ram nas últi -mas semanas. Beto Richa, inclu si ve, teriase nega do a rece ber exe cu ti vos da empre sapara uma nova roda da de negociações. Ostrês gover na do res já sina li za ram que nãovão mexer mais uma vír gu la nas con di çõesapre sen ta das ao grupo norte-americano.

Para o gover no dos três esta dos, a situa -ção é intrincada. O cober tor é curtodemais. De um lado, a trin ca de gover na do -res se sente usada pela Cargill; por outro, omomen to exige uma certa dose de san gue

frio, uma vez que o que está em jogo é uminves ti men to de R$ 350 milhões. Cada umusa as armas que tem. Em repre sá lia, BetoRicha, por exem plo, freou as nego cia çõescom a Cargill para a redu ção do custo pelouso do Porto de Paranaguá. Os norte-americanos uti li zam o ter mi nal para oescoa men to de uma fábri ca de pro ces sa -men to de milho que já pos suem no estado.

Pedro ParenteA rádio cor re dor da Bunge tem trans -

for ma do Pedro Parente em uma nava lhahumana. As notí cias são de um segun dosemes tre tétri co para os tra ba lha do res daempresa. Pega leve, pes soal! O cara atéque é boa gente.

Doce Cuba Rubens Ometto quer fazer um mela ço nas

ter ras de Fidel. Vai inves tir na pro du ção deaçú car e álcool em Cuba. O negó cio tem odedo, ou melhor, a mão intei ra de José Dirceu.

Terra áridaHá uma briga de tra tor no mer ca do bra si -

lei ro de máqui nas agrícolas. A norte-ameri-cana Caterpillar vai aumen tar seus inves ti -men tos e ace le rar o ritmo de lan ça men tosno Brasil. O obje ti vo é estan car a perda demer ca do para a Case, leia-se Grupo Fiat.

Mineração

Investidores chineses da área de mi-neração estiveram reunidos na semanapassada com o governador JaquesWagner. Em pauta, a compra de jazidasde minério de ferro na Bahia.

Doce da Copersucar

O IPO da Copersucar deve ter um con-vidado de peso. Há conversações para quea BNDESPar compre uma participaçãona empresa por ocasião da oferta de açõesna BM&F Bovespa. O quinhão oscilariaentre 10% e 15% do capital.

Cargill semeia dis cór dia em diver saslati tu des no Brasil

Copyright Relatório Reservado, publi ca çãodiária espe cia li za da em insi de infor ma tionedi ta da pela Insight Comunicação.

www.relatorioreservado.com.br

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 25 de junho a 1° de julho de 2011 3A G R O N E G Ó C I O

O tor men to dos pro du to resMultas ambien tais vêm voan do, mas licen ças andam a cava lo, tra van do o avan ço do Oeste da Bahia

A buro cra cia e o “ambien ta lis mo deescri tó rio” tra vam o desen vol vi men todo Oeste da Bahia. O Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos RecursosNaturais Renováveis (Ibama), já com morteanun cia da – vai virar agên cia regu la do ra,con for me maté ria publi ca da na últi ma edi -ção do Oeste Semanal -, e o Instituto do MeioAmbiente e Recursos Hídricos da Bahia(Inema) - cria do a par tir da uni fi ca ção dosInstitutos do Meio Ambiente (IMA) e o deGestão das Águas e Clima (Ingá) - não con ce -dem licen ça ambien tal para que os agri cul to -res pos sam des ma tar e plan tar nos per cen -tuais esti pu la dos em lei com a mesma agi li -da de com que é feita a caça a infra to res dalegislação. As licen ças ambien tais agora, naBahia, pas sam a ser con ce di das pelo Inema,mas tam bém demo ram, com espe ra supe riora um ano.

Nem mesmo acor dos fir ma dos entre osgover nos fede ral e esta dual e as asso cia çõesde agri cul to res da região – que leva ram aolan ça men to do Plano Oeste Sustentável, noano pas sa do - con se gui ram dar um basta notor men to que é con se guir uma licença.Apesar de ter dado pas sos lar gos no come ço,o Plano ainda não con se guiu aca bar com opasso de tar ta ru ga do licenciamento.

Os agri cul to res aler tam que para expan di -rem a pro du ção, can sam de espe rar as licen -ças ambien tais, con ce di das com base emlegis la ção de 1988, que, segun do eles, estábem dis tan te da atual rea li da de do setor deagro ne gó cios no Brasil. Atualmente, há cercade 7 mil pro ces sos emper ra dos nos órgãospúbli cos (Ibama e IMA, atual Inema) à espe -ra de vis to rias, lau dos e con ces são de licenci-amentos. Tanto as vis to rias quan to os lau dose licen cia men tos exi gem o paga men to deuma taxa pelos produtores. Muitas vezes, astaxas são pagas e o ser vi ço não é efetuado.

Lentidão. O dire tor do Departamento doMeio Ambiente da Associação deAgricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba),José Cisino Menezes Lopes, que tam bémexer ce cargo de con se lhei ro em comis sãocria da, na Bahia Farm Show, no iní cio do mês,para resol ver os pro ble mas da len ti dão na

con ces são de licen ças ambien tais, é um dosque paga ram pela vis to ria e nunca rece be ramuma visi ta do Ibama. “Se fosse depen derdisso, esta ria espe ran do até hoje. Paguei parasaber da minha situa ção à época e nuncaobti ve res pos ta”, disse. Cisino guar da atéhoje o reci bo do pedi do de fis ca li za ção, data -do de 1990; ou seja, são mais de 20 anos deespera.

A rela ção con tur ba da entre agri cul to res efis cais do meio ambien te éantiga. “No come ço, a Aiba ten -tou ser par cei ra do Ibama, nafun ção pre ven ti va, mas elesale ga vam falta de estrutura.Passou o tempo e mudou-se aforma de pen sar dos órgãos demeio ambien te, que agora ope -ram mais como agen tes fis ca li -za do res do que como emis so -res de licen ça ambien tal”, disseCisino, sem escon der seu des -con ten ta men to com a buro -cra cia emper ran te nos órgãospúblicos.

Mais de um ano. Cisinoadmi te que hoje a licen çaambien tal, a cargo do Inema,corre mais rapi da men te, masdiz que, ainda assim, o prazo ébem longo para quem inves teem pro du ção de alta escala.Obter uma licen ça para des ma -tar ainda leva mais de um ano. “É des pro por -cio nal a von ta de de pro du zir com a forma deatuar dos órgãos públi cos para a con ces sãode licenças. É desa ni ma dor”, disse.

Segundo a legis la ção, toda ati vi da de eempreen di men to que modi fi que área devege ta ção natu ral ou de um ecos sis te maneces si ta de licen cia men to ambiental. Olicen cia men to é con di cio na do à ela bo ra çãode estu dos ambien tais, com abran gên ciadefi ni da, e tem que espe ci fi car o poten cial dedegra da ção ambien tal da atividade. Cada ati -vi da de tem um per cen tual do quan to pode ounão pode ser destruído.

Após a ava lia ção téc ni ca dos estu dos fei tospelo órgão ambien tal, é emi ti da uma LicençaPrévia (LP), segui da da Licença de Instalação(LI) e da Licença de Operação (LO). Após acon ces são da LO, a licen ça deve rá ser reno va -

da periodicamente. O prazo varia con for me aatividade.

Este pro ces so de fis ca li za ção ágil e emis sãolenta de licen ça gerou um pas si vo ambien tal,reco nhe ci do pelos agri cul to res, que que remregu la ri zar a situa ção peran te os órgãos fisca-lizadores. “Tudo era feito na con tra mão, nosen ti do inverso. A fis ca li za ção che ga va voando.A licen ça, a cavalo. Você soli ci ta va a licen ça,tinha que espe rar um bom tempo, não agüen -

ta va espe rar muito, desmata va e rece bia mul -tas estra tos fé ri cas, algu mas até de valo ressupe rio res ao da pró pria pro prie da de”, disseJosé Cisino.

Há casos de mul tas que bei ram os R$ 700mil, como a apli ca da a um fazen dei ro deBarreiras, pelo agen te admi nis tra ti vo fede ralEugênio Fagundes de Brito, em 23 de setem -bro de 2010, às 15:01h. A multa de R$636.482,00 refere-se, segun do cópia do autode infra ção ao qual o Oeste Semanal teveaces so, à explo ra ção de “6.364,82 hec ta res deflo res ta de ori gem nati va, sem apro va çãopré via do órgão ambien tal com pe ten te”. Ouseja, a multa foi de R$ 100 por hectare.

O bole to ban cá rio para paga men to damulta tem como bene fi ciá rio o Ibama e, sur -preen den te men te, per mi te des con to de 30%até o ven ci men to, no caso, 13 de outu bro de

2010; há multa de 10% até 30 dias do ven ci -men to; findo esse prazo, a multa passa a serde 20%. Em ambos os casos, deve ser apli ca -da, ainda, a taxa Selic acumulada.

Matematicamente, entre o menor valorpro pos to pela multa (com des con to de 30%até o ven ci men to, ou R$ 445.537,40) e o maior(paga men to em dois meses, com 20% deacrés ci mo, ou R$ 763.778), sem con tar a Selic,a dife ren ça é de 71,42%, quase doze vezes ainfla ção pre vis ta para este ano, de 6,2%.

“Este é o pesa de lo vivi do pelos agricul-tores. Multas des pro por cio nais à ação, comembar go da área total da propriedade. Emnove alquei res  de supres são de vege ta çãonati va, sem licen ça,  foi apli ca da multa novalor de R$ 45 mil. (Ou seja, de R$ 5 mil porhec ta re). Em área já ante rior men te des ma ta -da de 328 hec ta res, mas com peque no desen -vol vi men to da vege ta ção natu ral, aplicou-semulta de R$ 300 mil (ou seja, R$ 91,46 porhec ta re), equi va len te ao preço da terra”,disse Cisino.

O que faci li ta o agen te fis ca li za dor, noentan to, é a legislação. Apesar de datar de1965, o atual Código Florestal bra si lei ro écon si de ra do avan ça do pelos ambientalistas.A legis la ção con fe re aos fis cais alto poder depunição.

Feridas eternas. José Cisino lem bra queas ope ra ções rea li za das pelos órgãos fede raistêm, mui tas vezes, efei to ful mi nan te nasfazen das, já que são mui tos os deta lhes aserem lembrados. “Ninguém aqui do Oeste,que é asso cia do da Aiba, quer ter pro ble mascom a fiscalização. Mas, quan do os fis caische gam, tal vez por serem mais novos, e comcabe ça bem dife ren te, vol ta da somen te parao ambien ta lis mo, aca bam redi gin do lau dosque pro vo cam feri das eter nas na fazen damultada. A multa se paga, mas o teor do laudodeixa o pro du tor mar ca do para sem pre”,disse.

José Cisino des ta ca, ainda, que os lau dosnem sem pre são fei tos por pes soal técnico.“Não está se dis cu tin do a com pe tên cia dosfis cais, de quem redi ge o laudo da infra ção,mas sim os aspec tos técnicos. Os que redi -gem os lau dos nem sem pre são de áreas agrí -co las, como enge nhei ros flo res tais ouagrônomos. Os fis cais são todos con cur sa dos,poden do vir de qual quer área” disse.

RAUL MAR QUESDa Oeste Comunicação

José Cisino Lopes, dire tor de Meio Ambiente da Aiba

RAUL MAR QUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 25 de junho a 1° de julho de 20114 A G R O N E G Ó C I O

O que o dire tor do Departamento do MeioAmbiente da Associação de Agricultores eIrrigantes da Bahia (Aiba), José Cisino, quisdizer ficou bem repre sen ta do em uma con -ver sa na Bahia Farm Show entre dois agri cul -to res, que com pra vam máqui nas de umagran de empre sa expositora. Na con ver sa, umdeles con tou ao outro que o fis cal não sos se -gou até encon trar algum peque no deta lheerra do em sua propriedade. Os dois che ga -ram a men cio nar que estes pro ble mas foramdifí ceis de ser solu cio na dos em razão do valorexa ge ra do da multa e do teor do laudo, tam -bém exagerado.

Cisino lem bra, ainda, que se algo está erra -do em uma fazen da, o embar go sobre a áreanão é feito de manei ra a que o pro prie tá rio dalavou ra con ti nue a produzir. Cisino tomoucomo exem plo uma área ima gi ná ria de 1.000hec ta res, na qual se encon tra irre gu la ri da deem ape nas 20 deles. “A área embar ga da nãoequi va le ape nas a 20 hec ta res, mas a toda apropriedade. Isso pune todo um tra ba lho edói no bolso de qual quer agri cul tor que can -sou de espe rar pela emis são de um docu men -to”, disse.

Cadastramento. O Plano Estadual deAdequação e Regularização Ambiental, tam -bém cha ma do de Plano Oeste Sustentável,lan ça do em junho de 2009 e regu la ri za dopelo decre to 12.071, de 24 de abril de 2010,por tan to, há pouco mais de um ano, é, noenten der de José Cisino, o que pode rever tero pas si vo ambiental. O Plano envol ve umcon jun to de ações rela cio na das ao licen cia -men to de ati vi da des vin cu la das ao agro ne gó -cio, ao cadas tra men to de pro prie da des, aouso do solo, à recu pe ra ção de matas cilia res eà defi ni ção e loca li za ção de reser va legal.“Enfim, é a solu ção para resol ver o pas si voambien tal da região e agi li zar a emis são delicen ças”, disse. O plano foi desen vol vi docon jun ta men te por Governo, pro du to res epela ONG ame ri ca na The NatureConservancy (TNC), em defe sa do meioambiente.

Recentemente, o gover no do Estado daBahia, por meio da Secretaria do MeioAmbiente (Sema), cadas trou diver sas pro -prie da des rurais na região atra vés do Plano.Segundo José Cisino, foram cadas tra doscerca de 70% das pro prie da des da região, masele espe ra maior par ti ci pa ção dos agricul-tores. “Os cadas tra dos, quan do ade rem aoplano, podem ini ciar a recu pe ra ção ambien -tal, adequando-se à legis la ção ambien tal, ins -ti tuin do a reser va legal do imó vel e a recu pe -ra ção da área de pre ser va ção per ma nen te”,disse.

O pro ble ma, ainda que con fir ma do comdis cri ção por José Cisino, é a moro si da decom que as coi sas acontecem. José Cisino fazparte da Comissão Administrativa Técnicapara Regularização Ambiental (Catra), cria dapor oca sião da Bahia Farm Show, rea li za daem Luís Eduardo Magalhães na vira da demaio para junho, duran te cinco dias. A Catratem o obje ti vo de orien tar os pro du to res naela bo ra ção dos pro je tos de ade qua ção daspropriedades. Na oca sião, tam bém foi assi na -do o Plano de Adequação de PropriedadesRurais, pelos secre tá rios esta duais do MeioAmbiente, Eugênio Spengler, da Agricultura,Eduardo Sales, e pelo vice pre si den te da Aiba,Sergio Pitt. O plano tem como meta defi nir

quais as com pe tên cias das Secretarias doMeio Ambiente (Sema) e Agricultura(Seagri), Aiba e muni cí pios no pro ces so deregu la ri za ção ambiental.

Catra. A por ta ria con jun ta entre as secre -ta rias do Meio Ambiente e da Agricultura quecria a comis são tem o núme ro 060 e foi assi -na da em 31 de maio pas sa do, na Bahia FarmShow. Em seu arti go pri mei -ro, a por ta ria defi ne as fun -ções da comis são, na qualJosé Cisino depo si ta suasespe ran ças de resol ver ospro ble mas com o pas si voambien tal da Bahia. O arti godiz que a Catra será com pos -ta por Aline Alves Leão dosSantos, repre sen tan te dogrupo ambien tal TNC, porJosé Cisino Menezes Lopes,Samuel Leite Lopes e CarloRodrigo Pereira Augusto,repre sen tan tes da Aiba; porNailton Souza Almeida, Antônio CarlosSantos Araújo, Orliz dos Santos Santana,Uilian Costa de Almeida e Alessandro daSilva Oliveira, da Secretaria de Agricultura,Irrigação e Reforma Agrária (Seagri); e pelosrepre sen tan tes do Inema Joselice LeoneLima Fonseca, Heli Freitas Santos, HelayraMattos Ramos Macêdo e Denizar

Crisostomo Borges Filho. Nomeia comocoor de na do res José Cisino Menezes Lopes eJoselice Leone Lima Fonseca, do Inema.

A moro si da de apon ta da pelo dire tor daAiba ficou estam pa da na ten ta ti va da repor -ta gem do Oeste Semanal de entrar em con ta -to com o Inema ou o Ibama para falar sobre opas si vo ambiental. Primeiro, a repor ta gemteve difi cul da des para obter o ende re ço do

Inema na Internet. O ins ti tu -to não tem site próprio.Endereço e tele fo ne foramencon tra dos noe sitee doIMA e do Inga. A repor ta gemligou para o Inema, emBarreiras, às 15h30 da últi maquarta-feira. Quem aten deuao tele fo ne disse que “todosjá foram embo ra”. Quinta-feira foi feria do nacio nal deCorpus Christi e sexta-feira,Dia de São João, feria domuni ci pal em gran de partedas cida des da Bahia, entre as

quais Luís Eduardo Magalhães e Barreiras.

Ibama. A repor ta gem solicitou ao Ibamaalguém para falar sobre o assunto. O asses sorque aten deu a liga ção pediu que fosse envia -do um email com as perguntas. Cinco minu -tos depois, antes de o email ser envia do, oasses sor ligou para a reda ção para per gun tar

se o jor nal era impres so ou se tratava-se deum site. Disse que rece be ra o email (aindanão envia do) e que iria dar retorno. Até ofecha men to desta edi ção, na sexta-feira, 24,não houve retorno.

Em rela ção à legis la ção, Cisino citou a lei nº11.478, de 1º de julho de 2009, que apro va oPlano Estadual de Adequação eRegularização Ambiental de Imóveis Rurais(Plano Oeste Sustentável), entre outros pon-tos. Esta lei, no seu arti go 2º, deter mi na que“para a ade são volun tá ria ao plano, os pro -prie tá rios ou pos sei ros rurais, pes soas físi casou jurí di cas, deve rão reque rer a regu la ri za -ção ambien tal de seus imó veis junto aoInstituto de Meio Ambiente – IMA (agoraInema), assis ti dos por res pon sá vel téc ni co,obser van do os cri té rios, pro ce di men tos epra zos fixa dos em ato nor ma ti vo regu la men -ta dor do refe ri do plano”.

A lei enu me ra os docu men tos a seremapre sen ta dos, entre os quais estão for mu lá -rio com a qua li fi ca ção do dono ou do pos sei -ro; dados da pro prie da de, com demar ca çãodas áreas de pre ser va ção per ma nen te (APP),de reser va legal (ARL) e para uso alter na ti vodo solo (AUAS), dis po ni bi li zan do a ima gemdigi tal da pro prie da de ou posse com a indi ca -ção de suas coor de na das geo grá fi cas ememo rial descritivo. A lei prevê, tam bém, aredu ção da multa em até 90%, caso haja aade são ao plano.

Problema empeque na árealeva a embar goda fazen da toda

O PLANO OESTE SUS TEN TÁ VELO Plano Oeste Sustentável foi cria do pelo

Governo do Estado para a regu la ri za ção ambien -tal dos imó veis rurais da região do Estado daBahia. O plano foi desen vol vi do pelas secre ta riasesta duais da Agricultura, Irrigação e ReformaAgrária (Seagri), e do Meio Ambiente (Sema), e oInstituto do Meio Ambiente (IMA, atual Inema), empar ce ria com a Associação de Agricultores eIrrigantes da Bahia (Aiba). O Plano envol ve umcon jun to de ações rela cio na das à ges tão ambien -tal, licen cia men to de ati vi da des vin cu la das aoagro ne gó cio, cadas tra men to de pro prie da des,uso do solo, recu pe ra ção de matas cilia res e defi -ni ção e loca li za ção de reser va legal.

O cadas tro é feito de forma volun tá ria pelospro du to res e busca a regu la ri za ção da terra, con -tri buin do para cor ri gir o pas si vo ambien tal exis -ten te na região. Os pro prie tá rios cadas tra dos pas -sam ade rir ao plano com o obje ti vo de ini ciar arecu pe ra ção ambien tal, quan do for o caso, e aade qua ção à legis la ção ambien tal, ins ti tuin do areser va legal do imó vel e a recu pe ra ção da áreade pre ser va ção permanente.

Abaixo, a ínte gra da lei 11.478, de 1 de julho de2009, san cio na da pelo gover na dor JacquesWagner, e pos te rior men te regu la men ta da pelodecre to 11.657, de 11 de agos to de 2009.

O GOVER NA DOR DO ESTA DO DA BAHIA, façosaber que a Assembléia Legislativa decre ta e eusan cio no a seguin te Lei,

Art. 1º - Fica apro va do o Plano de Adequaçãoe Regularização Ambiental dos Imóveis Rurais,com o obje ti vo de pro mo ver a ade qua ção ambien -tal dos imó veis rurais do Estado da Bahia, atra vésda recu pe ra ção e regu la ri za ção da reser va legal edas áreas de pre ser va ção permanente.

Art. 2º - Para a ade são volun tá ria ao PlanoEstadual de Adequação e RegularizaçãoAmbiental dos Imóveis Rurais, os pro prie tá rios oupos sei ros rurais, pes soas físi cas ou jurí di cas,deve rão reque rer a regu la ri za ção ambien tal deseus imó veis junto ao Instituto de Meio Ambiente- IMA, assis ti dos por res pon sá vel téc ni co, obser -van do os cri té rios, pro ce di men tos e pra zos fixa -dos em ato nor ma ti vo regu la men ta dor do refe ri doplano.

Parágrafo único - O reque ri men to a que se refe -re o caput deste arti go deve rá con ter:

I – for mu lá rio padrão com a qua li fi ca ção pes -

soal do seu pro prie tá rio ou pos -sei ro e com dados do imó velrural: área total da pro prie da dee/ou posse (APRT), área de pre -ser va ção per ma nen te (APP),área de reser va legal (ARL), áreapara uso alter na ti vo do solo(AUAS), dis po ni bi li zan do a ima -gem digi tal da pro prie da de ouposse com a indi ca ção de suascoor de na das geo grá fi cas ememo rial des cri ti vo;

II – decla ra ção da exis tên ciade pas si vo da área de reser valegal e de pre ser va ção per ma -nen te;

III – cópia auten ti ca da dos docu men tos pes -soais do pro prie tá rio ou pos sei ro e do enge nhei rores pon sá vel, do com pro van te do reco lhi men to deAtestado de Responsabilidade Técnica (ART)espe cí fi ca da cer ti dão atua li za da da matrí cu la doimó vel rural ou com pro van te de posse;

IV – pro je to de regu la ri za ção ambien tal do imó -vel rural, no qual deve rão cons tar as medi das queserão imple men ta das para sanar o pas si voambien tal decla ra do e res pec ti vo cro no gra ma deexe cu ção, de acor do com rotei ro dis po ni bi li za dopelo IMA.

Art. 3º - Cumpridos os requi si tos pre vis tos noart. 2º desta Lei e apro va da a via bi li da de téc ni cado pro je to de regu la ri za ção ambien tal do imó velrural, o Instituto de Meio Ambiente – IMA cele bra -rá Termo de Compromisso, com vis tas a pro mo -ver as neces sá rias cor re ções ambien tais exis ten -tes nos imó veis e nas ati vi da des ali desenvolvi-das.

Art. 4º - O Termo de Compromisso terá efei tode títu lo exe cu ti vo extra ju di cial e deve rá con ter,obri ga to ria men te, a des cri ção de seu obje to, asmedi das a serem ado ta das, o cro no gra ma físi coesta be le ci do para o cum pri men to das obri ga çõese as pena li da des a serem impos tas, no caso deinadimplência.

§ 1º - No prazo de vigên cia do Termo deCompromisso fica rão sus pen sas, em rela ção aosfatos que deram causa à cele bra ção do refe ri doins tru men to, a apli ca ção de san ções admi nis tra ti -vas con tra o pro prie tá rio ou pos sei ro que o hou -ver firmado.

§ 2º - A cele bra ção de Termode Compromisso pode rá impli -car redu ção de até 90% (noven -ta por cento) do valor da multaimpos ta em autua ção ante rior,fican do o IMA obri ga do a moti -var e cir cuns tan ciar o ato nocom pe ten te processo.

§ 3º - Considera-se res cin di -do de pleno direi to o Termo deCompromisso, quan do des cum -pri da qual quer de suas cláu su -las, o que ense ja rá a exe cu çãoime dia ta das obri ga ções deledecor ren tes, inclu si ve quan to àmulta con tra tual e aos cus tos

para a recom po si ção do dano ambien tal, sempre juí zo das san ções admi nis tra ti vas apli cá veis àespécie.

§ 4º - Os ter mos de com pro mis so deve rão serpubli ca dos no Diário Oficial do Estado, median teextra to, sob pena de ineficácia.

Art. 5º - A regu la ri za ção ambien tal cons ti tuirequi si to pré vio para o pro ces sa men to dos pedi -dos de licen cia men to de empreen di men tos e ati -vi da des poten cial men te polui do ras loca li za das nointe rior de imó vel rural, no perío do de vigên cia doPlano de que trata esta Lei.

Art. 6º - As infor ma ções obti das pelo Institutode Meio Ambiente – IMA nos pro ces sos de regu -la ri za ção ambien tal de imó veis rurais ser vi rãopara atua li zar o Cadastro Estadual Florestal deImóveis Rurais – CEFIR, que se cons ti tui no ins -tru men to de moni to ra men to das áreas de pre ser -va ção per ma nen te, de Reserva Legal, de ServidãoFlorestal, de Servidão Ambiental e das flo res tas depro du ção, neces sá rio à efe ti va ção do con tro le eda fis ca li za ção das ati vi da des flo res tais, bemcomo para a for ma ção dos cor re do res eco ló gi -cos, nos ter mos dis pos tos no art. 14, § 1º, da LeiEstadual nº 10.431/06.

Art. 7º - Fica o Poder Executivo Estadual auto -ri za do a expe dir Decreto a fim de regu la men tar oscri té rios, os pro ce di men tos e os pra zos para aope ra cio na li za ção do Plano.

Art. 8º - Esta Lei entra rá em vigor na data desua publicação.

Art. 9º - Revogam-se as dis po si ções em con-trário.

Lei reduz multa ambien tal

em até 90%para quem

ade rir ao PlanoOeste

Sustentável

JAQUES WAGNER

ARQUI VO

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 25 de junho a 1° de julho de 2011 5C I D A D E / A G R O N E G Ó C I O

Sobre a agilidade na hora de fiscalizar e alentidão nas emissões de licenças ambien-tais, a primeira lembrança que vem àmemória dos agricultores do Oeste é a daOperação Veredas, feita em 2008, no intu-ito de “proteger o bioma do Cerrado noOeste baiano”, conforme matéria da épocada Assessoria de Comunicação do Ibama.

No dia 6 de novembro de 2008, o fazen-deiro Haroldo Uemura foi preso emFormosa do Rio Preto. As acusações eramde ter violado embargo feito em 2004 deárea desmatada e de porte ilegal de arma. Aárea de 2.200 hectares utilizada para oplantio de soja estaria localizada naFazenda Mauá, dentro do Parque NacionalNascentes do Rio Parnaíba. Uemura foiautuado em R$ 440 mil. Segundo JoséCisino Menezes Lopes, o então ministro doMeio Ambiente, Carlos Minc, desceu cine-matograficamente de helicóptero, escolta-do por jornalistas especialmente convida-dos, sobre a fazenda, vestindo um coleteestilizado das Forças Armadas. “Ele errou oalvo. Não era esta fazenda. Era outra.Prendeu a pessoa errada”, disse Cisino,destacando que a Operação Veredasembargou mais de 12 mil hectares de áreasno Oeste baiano, com o valor das multasultrapassando R$ 6 milhões.

A região fiscalizada pela Operação Veredas,segundo material divulgado pela Assessoria doIbama na época, ficava próxima à divisa daBahia com os estados do Tocantins e Piauí, àmargem esquerda do rio São Francisco, banha-da pelas bacias dos rios Grande, Preto, Correntee Carinhanha, formada por 29 rios perenes,cujas bacias atingem 62.400quilômetros quadrados, o queequivale a 82% das áreas doscerrados.

O então presidente daAiba, Humberto Santa Cruz,atual prefeito de LuísEduardo Magalhães, redigiuum manifesto de repúdio àação do então ministro doMeio Ambiente. No docu-mento, Santa Cruz pleiteavaque Carlos Minc assumisse oerro e pedisse desculpas ao sr.Haroldo Uemura. Santa Cruz lembra, nomanifesto, que a notícia da prisão de Uemurahavia sido publicada com destaque no site doMinistério do Meio Ambiente, além de serpropagada por diversos meios de comuni-cação.

“Surpreso, vendo ser feridos seus direitosfundamentais, previstos na Constituição

Brasileira, como os princípios da Inocênciae da Ampla Defesa e a Garantia do Direito dePropriedade, restou ao produtor lutar paraprovar que não era culpado. O Ministério e o

Ibama o acusavam de voltara desmatar uma área pelaqual, no passado, sofreu umaautuação de validade duvi-dosa, já que sua área, assimcomo a de outros produ-tores, havia sido excluída daárea do Parque por sentençada 17ª Vara Federal deBrasília. Porém, esta decisãofoi contestada pelo Ibama,através de recurso quetramita hoje no SuperiorTribunal Regional, concluso

para novo julgamento. Vale ressaltar que,desde a primeira autuação, HaroldoUemura não descumpriu o embargo”, dizSanta Cruz no manifesto. O então presi-dente da Aiba acrescenta que “somenteapós a soltura de Uemura se descobriu oerro: o auto de infração e a real localizaçãoda Fazenda Mauá não coincidem”.

Cisino conclui: “Em síntese, prendeu-se,mostrou-se a prisão, fez-se propagandanegativa, para depois apurar-se que tudonão passava de um engano”.

Outro tiro errado do Ibama lembradopelos agricultores foi o embargo às obras doaeroporto de Luís Eduardo Magalhães. Oembargo prevaleceu por mais de um anoaté que se descobriu que a área suposta-mente desmatada detectada por Minc em2008 era de pastagem e devidamente licen-ciada pela proprietária à época, a Agronol,que a doou para a construção do aeroporto.

Participação geral. O diretor do depar-tamento de Meio Ambiente da Aiba destacaque a solução para resolver o problema dedemora na emissão de licenças e agilidadena fiscalização está na participação dosagricultores e sua adesão ao Plano OesteSustentável para regularizar as terras epassar a produzir legalmente.

“É preciso zerar este passivo ambiental econquistar a adesão de todos os agricultoresao programa de regularização. Os produtorestêm que entender que qualquer problema

daqui para a frente ganhará outra dimensão.Estamos empenhados em resolver asquestões que entravam a produção”, disse.

Cisino lembra ainda das restrições quemuitas empresas compradoras dos produ-tos fazem a quem tem algum problemaambiental. “Este é o maior problema dolaudo técnico mal feito. A multa, oempresário paga e acaba. O laudo não. Ele éperene”, disse. José Cisino lembra, ainda,que a associação não correrá mais atrás dequem ainda não fez o acordo. “É precisoque os produtores participem. Tem genteque paga para ver”, disse, em alusão aos queestão esperando para ver se o programa deregularização vai funcionar ou não.

Sobre a instalação de esmagadora de sojaem Barreiras pelos chineses, Cisino vê ofato de duas formas. A primeira é a que deveaquecer os mercados local e regional doproduto. “Mas também pode gerarpequenos problemas na relação que jáexiste com os compradores habituais queestão instalados na região há anos, comjanelas curtas para antecipar a compra daprodução antes da safra”, disse.

Operação doIbama em2008 foi purapirotecnia

E O T R 0 N C O S U M I U . . .

O que restou da árvore decepada na Avenida Enedino Alvesda Paixão, no dia 15 de março passado, desapareceu. O tocovisto na foto à esquerda foi arrancado, certamente para sumircom vestígio do crime ambiental. No lugar da árvore morta foiplantada muda, certamente para amenizar o crime.

Na época, este jornal nencionou que o corte raso da árvore e

poda de outras coincidia com a inauguração de loja da Ford Buriti.Em entrevista a jornais da Cidade na época, o proprietário da

Ford Buriti, José Brandão, disse que contratara serviço de jardi-nagem “com o objetivo de apenas dar manutenção através da podade duas árvores e substituição de uma muda de planta por outra deespécie mais adequada, ornamental e de mesmo tamanho”.

O SURGIMENTO DO INEMAO projeto de lei 19.100/2011, que cria o

Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricosda Bahia (Inema) foi apro va do na AssembléiaLegislativa da Bahia na ses são do últi mo dia 27de abril. O Inema foi cria do a par tir da uni fi ca çãodos Institutos do Meio Ambiente (IMA) e deGestão das Águas e Clima (Ingá).

Segundo a asses so ria de impren sa daSecretaria Estadual do Meio Ambiente, o Inemafoi cria do como uma autar quia vin cu la da àsecre ta ria, res pon sá vel por exe cu tar as políticas

estaduais de Meio Ambiente e de Proteção àBiodiversidade; de Recursos Hídricos; sobreMudança do Clima e de Educação Ambiental.

Por sua vez, a Secretaria con ti nua rá a pla ne -jar, coor de nar e super vi sio nar a polí ti ca esta duale dire tri zes gover na men tais para o meioambien te, a biodi ver si da de e os recur sos hídri-cos.

A prin ci pal moti va ção da uni fi ca ção dos ins ti -tu tos (Ima e Ingá) é pro por cio nar mais como di -da de para os usuá rios do Sistema Estadual do

Meio Ambiente (Sisema), atra vés da inte gra çãoe for ta le ci men to das polí ti cas ambien tais e derecur sos hídri cos, além de tra zer mais agi li da dee qua li da de aos processos.

“A outor ga, anuên cia pré via, o licen cia men toambien tal e a supres são de vege ta ção, ou seja,ins tru men tos auto ri za ti vos, esta rão reu ni dos emuma única dire to ria den tro do Inema, tor nan doos pro ce di men tos menos buro crá ti cos e qua li fi -ca dos”, des ta cou o secre tá rio esta dual do MeioAmbiente, Eugênio Spengler.

O então ministroCarlos Minc

errou de fazenda eprendeu a

pessoa errada

HENRIQUE CABELOARQUIVO

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 25 de junho a 1° de julho de 20116 A G R O N E G Ó C I O

Acordo para con ter vola ti li da deMinistros da Agricultura do G20 deci dem aumen tar pro du ção para aten der ao con su mo mun dial

O s minis tros da Agricultura do G20,grupo que reúne os paí ses ricos e asprin ci pais eco no mias emer gen tes,

che ga ram quinta-feira (23), em Paris, a umacor do para con ter a vola ti li da de dos pre çosagrí co las e refor çar a segu ran ça ali men tar nomundo.

A pro pos ta da França, que pre si de nesteano o G20, foi inte gral men te apro va da nareu nião minis te rial que durou dois dias, ape -sar das diver gên cias ini ciais de paí ses como aChina, a Índia e a Austrália.

Os minis tros con cor da ram em aumen tar apro du ção agrí co la, neces sá ria para aten derao aumen to da deman da mun dial e que deve -rá per mi tir tam bém con ter os aumen tos dospre ços das commodities.

O docu men to final do encon tro não indi canúme ros sobre o aumen to da produção. Noacor do, o grupo defen de o aumen to dosinves ti men tos e de trans fe rên cia de tec no lo -gias aos paí ses em desenvolvimento.

No comu ni ca do de 26 pági nas divul ga do

após a reu nião, osminis tros afir mamque, para ali men tara popu la ção mun -dial, que deve ráultra pas sar 9 bi-lhões de pes soas em2050, a pro du çãoagrí co la deve riaaumen tar, segun doesti ma ti vas, em70% nesse prazo equase dobrar nospaí ses em desen-volvimento.

No Brasil, segun -do o minis tro da Agricultura, Wagner Rossi, apro du ção agrí co la deve rá aumen tar entre 3%e 5% ao ano na pró xi ma década. Mas o exce -den te de expor ta ção, por sua vez, deve rá cres -cer em 10% ao ano, diz Rossi.

Outro ponto impor tan te do cha ma do"plano de ação para con ter a vola ti li da de dospre ços ali men ta res e sobre a agri cul tu ra",que prevê cinco ações, é a cria ção de um

banco de dados sobre a pro du ção, o con su moe os esto ques mun diais agrícolas.

Esse banco de dados, bati za do Sistema deInformação dos Mercados Agrícolas (Sima),que enfren ta va resis tên cias por parte daChina e da Índia, será imple men ta do rapi da -men te e fica rá sob auto ri da de daOrganização das Nações Unidas para aAgricultura e Alimentação (FAO), disse ominis tro fran cês, Bruno Le Maire.

O G20 deci diu tam bém ampliar a coor de -na ção polí ti ca do grupo. O obje ti vo é evi tarmedi das como as ado ta das no ano pas sa dopela Rússia, que sus pen deu suas expor ta çõesde trigo devi do à seca e aos incên dios no país,pro vo can do a explo são dos pre ços do produto.

Coordenação. O comu ni ca do diz que asres tri ções às expor ta ções agrí co las des ti na -das à ajuda huma ni tá ria serão suprimidas.

"Não vamos mais acei tar deci sões uni la te -rais de paí ses que, por razões de seca ou deinun da ção deci dam sus pen der suas expor ta -ções", disse Le Maire.

O quar to aspec to do plano fran cês prevê a

"redu ção dos efei tos da vola ti li da de de pre çospara os (paí ses) mais vul ne rá veis".

Isso per mi ti rá, segun do a pro pos ta, "refor -çar a segu ran ça ali men tar mun dial", com acria ção de "reser vas de emer gên cia" e ins tru -men tos por faci li tar o aces so ao crédito.

O texto do acor do é, no entan to, vago emrela ção à regu la ção dos mer ca dos finan cei rosde com mo di ties, últi mo aspec to do planofrancês.

A França defen de a ini cia ti va como umamanei ra de lutar con tra "os abu sos dos mer -ca dos", ou seja, a espe cu la ção em rela ção aospre ços dos pro du tos agrícolas.

Os minis tros da Agricultura afir ma ram a"neces si da de de regu lar os mer ca dos de deri -va ti vos de maté rias pri mas". Mas a deci são eas moda li da des dessa ini cia ti va cabe rão aosminis tros das Finanças do grupo, que se reu -ni rão em setembro.

Os paí ses que com põem o G20 são res pon -sá veis por 85% da pro du ção agrí co la mundi-al. Esta foi a pri mei ra vez que o tema da agri -cul tu ra foi dis cu ti do em uma reu nião dogrupo, sob ini cia ti va da Presidência francesa.

Da BBC Brasil/Agência Brasil

WAGNER ROSSI

SISTEMAFAEP.ORG.BR

Sr. empresário. Não

escon da seu anúncio.

Anuncie no jor nal que tem o melhor con teú do, a maiorcir cu la ção* e é o mais lido de Luís Eduardo Magalhães.

Oeste AC

IDA DE

EM REVIS

TA

SEMA NAL

(*) 5 mil exem pla res são dis tri buí dos sema nal men te, por ta-a-por ta, a lei to res com maior poder de com pra de Luís Eduardo.

77 3628-0686oes te se ma [email protected]

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 25 de junho a 1° de julho de 2011 7A G R O N E G Ó C I O

Unificação do limi te decré di to afeta pro du to res

A uni fi ca ção do limi te de cré di to de R$ 650mil para todas as cul tu ras, pre vis ta no PlanoAgrícola e Pecuário (PAP) 2011/2012, anun -cia do pelo gover no fede ral, pode pre ju di carpro du to res que colhem mais de uma safra porano. A ava lia ção é do pre si den te da ComissãoNacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas(CNCFO) da Confederação da Agricultura ePecuária do Brasil (CNA), José MárioSchreiner, ao falar sobre a alte ra ção na formade con tra tar o finan cia men to de cré di to rural.

“Essa uni fi ca ção pre ju di ca pro du tor de algo -dão e milho, por exemplo. Antes, ele podia pegarfinan cia men to para as duas cul tu ras, mas agoraele vai ficar limi ta do a ape nas uma”, afir mouSchreiner, que tam bém pre si de a Federação daAgricultura e Pecuária de Goiás (FAEG).

Ele expli ca que, ante rior men te, o limi tefixa do no PAP varia va de acor do com o tipo delavou ra, mas neste ano o teto será de R$ 650mil para todos os pro du to res que ade ri rem ao

financiamento. Ou seja, o cri té rio não serámais por tipo de lavou ra e, sim, por CPF.

“Além disso, o finan cia men to da safri nhatam bém ficou pre ju di ca do, já que agora o pro -du tor pode rá obter cré di to ape nas uma vez porsafra”, disse José Mário Schreiner. Outro pontonega ti vo men cio na do pelo pre si den te da

Comissão Nacional de Cereais, Fibras eOleaginosas da CNA foi a redu ção do preçomíni mo da saca de 60 qui los do fei jão em 10%,que caiu de R$ 80 para R$ 72, com o anún cio doPAP 2011/2012. Mas ele tam bém citou medi dasimpor tan tes no PAP, como a cria ção de linhasespe ciais de cré di to para a com pra de repro du -to res e matrizes. Pelo plano, os pro du to respode rão con tra tar até R$ 750 mil para adqui rirrepro du to res e matri zes bovi nas e bubalinas.

Outro ponto posi ti vo men cio na do foi acria ção da linha de cré di to para a lavou ra decana, de até R$ 1 milhão por produtor.

Já o vice-presidente da CNA e pre si den teda Federação da Agricultura do Estado doRio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto,lamen tou o fato de a cul tu ra de arroz não tersido con tem pla da no PAP 2011/2012, o que épreocupante.

“É lamen tá vel que no momen to em que seres sal ta a gran dio si da de da agro pe cuá rianacio nal, um pro du to tão impor tan te como oarroz fique só nas pro mes sas”, disse Sperotto.

Pronamp. Apesar da crí ti ca, o vice-presidenteda CNA des ta cou como posi ti vo no plano aamplia ção de 48,2% dos recur sos des ti na dos aoPrograma Nacional de Apoio ao Médio ProdutorRural (Pronamp) e o aumen to dos limi tes de cus -teio e inves ti men to no âmbi to do Pronamp, deR$ 400 mil e R$ 300 mil, respectivamente.Carlos Sperotto des ta cou, ainda, o aumen to de6% do mon tan te vol ta do para finan ciar o cus teioe a comer cia li za ção da pró xi ma safra. Ao todo,serão R$ 80,2 bilhões, sendo que R$ 64,1 bilhõespode rão ser con tra ta dos a juros con tro la dos de6,75% ao ano. O res tan te, R$ 20,5 bilhões, serádes ti na do ao finan cia men to dos investimentos.

Da Assessoria de Imprensa da CNA

José Mário Schreiner Carlos Sperotto

Super ope ra ção fis cal na safraCombate à sone ga ção em 36 muni cí pios do Oeste tem 157 fis cais, 80 poli ciais e 23 via tu ras

O bom desem pe nho obti do nos dois pri -mei ros anos da Operação Mimoso do Oeste,maior ação fis cal pla ne ja da pela Secretaria daFazenda do Estado (Sefaz) para con tro lar oescoa men to da safra de grãos e a entra da esaída de mer ca do rias na região Oeste daBahia resul tou na rea li za ção da ter cei ra edi -ção da ação, que em 2011 acon te ce este mês eem setembro.

A Mimoso do Oeste III é rea li za da pelaSefaz, por meio da Inspetoria de Fiscalizaçãode Mercadorias em Trânsito da Região Sul(IFMT-Sul), com a par ti ci pa ção de ser vi do -res fis cais das regiões Norte e Metropolitana,além da Polícia Militar. No total, inte gram aope ra ção 157 ser vi do res da Sefaz, entre agen -tes de tri bu tos e audi to res fis cais, 80 poli ciaise 23 viaturas.

Corredores. A Mimoso do Oeste III abran -ge 36 muni cí pios, sendo os prin ci paisBarreiras, Luis Eduardo Magalhães, BomJesus da Lapa, Correntina e Santa Maria daVitória, de forma a cobrir os prin ci pais cen -tros for ne ce do res de mer ca do rias e seus cor -

re do res de abastecimento. As vias fis ca li za -das são as BRs 242, 020, 135, 349 e 122, e asBAs 161, 172, 451, 225, 462, 458 e 460. Quantoaos pro du tos, foram fei tos mapea men tos dascul tu ras do algo dão, milho, fei jão, café e soja.A esti ma ti va de pro du ção da safra 2010/2011no Oeste da Bahia é de 6,1 milhões detoneladas.

“Esta ação justifica-se emrazão da impor tân cia daregião Oeste como maiorpro du to ra de grãos da Bahiae com gran de desen vol vi -men to sócio-econômico vol -ta do para o agro ne gó cio,tendo as cida des de Barreirase Luis Eduardo Magalhãescomo cen tros de dis tri bui çãoe abas te ci men to”, expli ca ogeren te de Fiscalização doTrânsito de Mercadorias daSefaz, Eraldo Santana.

Além de ser con si de ra da amaior matriz pro du ti va do esta do, com cul tu -ras já con so li da das como as da soja, algo dão,café e milho, a região Oeste é o por tão deentra da de açú car e álcool pro du zi dos noMato Grosso e Goiás. A ope ra ção tem por

base o con tro le efe ti vo da cir cu la ção de mer -ca do rias na região, por inter mé dio doaumen to do núme ro de fis cais nas divi sas daBahia com Goiás, Tocantins e Piauí, e ainda aamplia ção do núme ro de Unidades Móveisde Fiscalização.

Essas uni da des fun cio na rão com plan tõesper ma nen tes nas vias de aces so aos prin ci pais

muni cí pios e for ta le cen do omoni to ra men to de seg men -tos comer ciais, indus triais ede ser vi ços de trans por tes daregião. “O obje ti vo é con tro lartoda entra da e saída de mer -ca do rias, por meio da veri fi -ca ção da docu men ta ção fis -cal, con fe rên cia dos pro du tos,veri fi ca ção da ante ci pa ção eda subs ti tui ção tributária.Também serão moni to ra dosos prin ci pais con tri buin tesalgo doei ros e os que estãoauto ri za dos ao uso de equi pa -

men tos Emissores de Cupom Fiscal (ECF) edo tipo POS, uti li za dos nas ven das com car -tões de cré di to e débi to, além dos con tri buin -tes obri ga dos a emi ti rem da Nota FiscalEletrônica (NF-e)”, afir ma o ins pe tor

Fazendário de Barreiras, Miguel Medrado. “Os pre pos tos fis cais foram pre via men te

ins truí dos sobre as prin ci pais irre gu la ri da -des que ocor rem nessa região. O tra ba lhocon jun to entre as Inspetorias de Fiscalizaçãode Estabelecimentos e de Trânsito, inclu si vecom o des lo ca men to de ser vi do res de outrasregiões, refle te a rea li da de da Sefaz de desen -vol ver um tra ba lho arti cu la do e pla ne ja do”,diz o supe rin ten den te de AdministraçãoTributária da Sefaz, Cláudio Meirelles.

A primeira. A coor de na ção das ati vi da desda ação está sob a res pon sa bi li da de da IFMT-Sul, que acom pa nha todo o anda men to dotra ba lho via os super vi so res alo ca dos dire ta -men te para a ope ra ção, com o intui to deorien tar e apoiar a equi pe quan do necessário.A Gerência de Mercadorias em Trânsito e aIFMT rea li za rão reu niões men sais paramoni to rar e ava liar o desen vol vi men to daoperação. 

A pri mei ra ope ra ção foi rea li za da em 2008e regis trou 835 autua ções, com quase R$ 3milhões de cré di tos recuperados. Na segun -da, no ano pas sa do, foram lavra dos 845 autosde infra ção e recu pe ra dos R$ 9,9 milhões aoscofres estaduais.

Da Assessoria de Imprensa do Governo da Bahia

Foco da ação daSecretaria deFazenda é nosmuni cí pios deLuís EduardoMagalhães e

Barreiras

Se não hou ver alte ra ções no texto donovo Código Florestal, que ainda serásub me ti do à vota ção no Senado, a minis -tra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira,pre ten de reco men dar à pre si den te DilmaRousseff que vete alguns arti gos do proje-to. Segundo a minis tra, o rela tó rio apre -sen ta do pelo depu ta do Aldo Rebelo(PCdoB-SP) tem pon tos que pre ci sam ser“aper fei çoa dos”. A minis tra adian tou quevisi ta rá o Senado, na pró xi ma sema na,para con ver sar sobre a proposta.

“A expec ta ti va é ampliar o diá lo go esuge rir aper fei çoa men tos para ter comoresul ta do um texto que per mi ta segu ran çajurí di ca e con ci lie os inte res ses da agri cul -tu ra e da pre ser va ção do meio ambien te”,disse a ministra. “O ambien te, nas con sul -tas que tenho feito, é de oti mis mo, de diá -lo go e de busca de aperfeiçoamento.”

Entre os pon tos do texto que pre ci samser revis tos está a auto ri za ção de uso dasáreas de pre ser va ção per ma nen te (APPs) jáocu pa das para ati vi da des agros sil vi pas to -ris, eco tu ris mo e turis mo rural, desde que odes ma ta men to tenha ocor ri do até 22 dejulho de 2008, assi na lou Izabela. Com isso,acres cen tou, o novo códi go dará tra ta men -to igual para quem cum priu e para quemdes cum priu a lei. “Qualquer lei tu ra que leveà anis tia a des ma ta do res é inaceitável.”

A minis tra tam bém citou pon tos posi ti -vos do texto. Entre eles, as regras para res -tau ra ção da reser va legal e a com pen sa çãopara pre ser va ção do mesmo bioma. Areser va legal, escla re ceu, é uma área depro prie da de rural neces sá ria à con ser va -ção da bio di ver si da de e à pro te ção defauna e flora. O tama nho varia de acor docom a localização.

Agência Brasil

Ministra Izabela vaipropor vetos aoCódigo Florestal

C erca de 10 mil pes soas par ti ci pa ram naquinta-feira, 23, da aber tu ra da festa SãoJoão pro mo vi da pela Prefeitura no bair ro

Santa Cruz, em fren te ao Mercado Municipal, emLuís Eduardo Magalhães. O pre fei to HumbertoSanta Cruz abriu ofi cial men te o even to com umdis cur so de boas vin das, às 21h40; depois, cami -nhou entre as bar ra cas, cum pri men tan do todosos bar ra quei ros, acom pa nha do de diver sosverea do res, secre tá rios e assessores. Às 23 horas,ele acen deu a tra di cio nal foguei ra de São João.

Santa Cruz esta va feliz com a união de todosem torno da festa. “Esta é a ver da dei ra festa deSão João de uma cidade. C om dan ças, ani ma -ção, brincadeiras. Todas as bar ra cas uni for mes,com espa ço para quem qui ser sen tar e con ver -sar com os amigos. Estou muito feliz com ainte gra ção de todos em torno deste espa ço quevai ser usado para gran des even tos”.

Humberto Santa Cruz fez ques tão de elo -giar o tra ba lho de todos os fun cio ná rios dapre fei tu ra e das secre ta rias que fize ram ummuti rão para mon tar a festa. “Antes, váriasfes tas eram rea li za das em Luís Eduardo.Agora, não. Agora, temos a festa do São Joãoque esta cida de mere ce”, disse, pro me ten dorepe tir a dose sem pre que for possível.

Cenário de festa. Quem che ga va ao local doSão João no Santa Cruz tinha um exce len tecar tão de visita. Por volta das 19 horas, o par -que de diver sões se sobressaía. Roda gigan te ecar ri nhos bate-bate eram o destaque. Gentede todas as ida des – crian ças, jovens, adul tos eido sos - per cor ria cada brinquedo.

Na bar ra ca da bola, alguns ten ta vam asorte entre o clube sorteado. Três chan cespara ganhar. Ao lado, uma bar ra ca de dados,tam bém para tes tar a sorte de cada um.Entre os pon tos de diver são, o mais dis pu ta -do era o das argo las, com prê mios em dinhei -ro que podiam che gar a R$ 100.

Em fren te ao par que de diver sões, uma filei rade banhei ros quí mi cos ser via a quem foi à Praçade Eventos. A festa esquen tou a par tir das 20horas, quan do come ça ram a se for mar filas paraandar entre as bar ra cas, tal a quan ti da de de gente.

Na rua à direi ta do palco, vários bar ra quei -ros ser viam pas téis, sal ga di nhos e bebidas.Algumas bar ra cas ser viam chur ros e maçã doamor. Outras ser viam a tra di cio nal pipo ca,pró pria das fes tas sim ples e inesquecíveis.

Ao lado do mer ca do Municipal, esta va arma -

da a foguei ra; fogos de arti fí cio tam bém esta vampron tos para serem ace sos pelo prefeito. Nofinal da rua, esta vam mon ta das as ins ta la ções daCipe-Cerrado e da Guarda Municipal. Ao todo,eram 30 homens, 15 de cada corporação.

Em fren te ao palco, formava-se o públi copara acom pa nhar a disputa das qua dri lhas,Ao redor, várias peque nas lan cho ne tes, todascom qui tu tes típi cos das fes tas juni nas, bebi -das e mui tos ami gos conversando. Em cadauma delas, formavam-se gru pos de conhe ci -dos, inte res sa dos em ficar no melhor ponto.

Na rua à esquer da do palco, mais bares eáreas de lan che, com a ani ma ção mui tasvezes feita com som próprio. Enquanto o somda festa toca va até clás si cos bra si lei ros comoTico Tico no Fubá, ao ritmo de forró, algu masbar ra cas arriscavam-se a diver si fi car o gostomusi cal colo can do para tocar CDs de can to -res como Reginaldo Rossi e Amado Batista.

As crian ças ani ma vam o miolo do pátiocor ren do e fazen do suas brin ca dei ras emtorno de dois peque nos core tos armados.

A quadrilha junina “Flor do Cerrado”, da3ª idade (grupo do Promati), abriu a noite,surpreendendo pelo entrosamento e fôlegodos dançarinos. Mas a apresentação oficial,do 2º Festival de Quadrilhas de LuísEduardo Magalhães ficou por conta dasquadrilhas “Balanço Baiano” e “Cai MasNão Cai”. A “Balanço Baiano” apresentouao público a saga do retirante nordestino,com direito a encenação teatral. Já a “CaiMas Não Cai” trouxe a animação dasquadrilhas do sertão com o tema da preser-vação do meio ambiente.

Depois apresentaram-se as ban das Farol deFusca, Kravo e Kanela e Manos do Sucesso.

Final da festa. No fecha men to desta edi -ção, na noite de sexta-feira, 24, a festa pros -se guia. A pro gra ma ção incluia apre sen ta -ções das qua dri lhas Tira o Pé da Brasa eVirou Mexeu e das ban das Forró nu Talo,Forró Perfeito e Baião de Dois.

Neste sába do, 25, estão pro gra ma das a apre -sen ta ção da dança do Boi Bumbá, pelo GrupoJovem do bair ro Conquista; a entre ga dos prê -mios aos ven ce do res do Festival de Quadrilha,sendo o prin ci pal deles uma moto; as apre sen -ta ções da dança do Boi Cordão – Boi Mimoso eda qua dri lha ven ce do ra; e shows das ban dasAZ da Pitanga, Domínio e Fuzuê.

A Escola Ivo Herig tam bém será pre mia da,por ter sido a maior arre ca da do ra de gar ra faspet usa das na ceno gra fia do São João.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 25 de junho a 1° julho de 2011 Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 25 de junho a 1° julho de 2011 98 C I D A D EC I D A D E

Cidade faza festa deSão João noSanta CruzRAUL MARQUESDa Oeste Comunicação

No alto, a multidão em frente ao palco; àesquerda, o prefeito Humberto Santa Cruz acende

a fogueira; à direita, o prefeito e a secretáriaMaira de Andrada Santa Cruz com a quadrilha Cai

Mas Não Cai; embaixo, público entre barracasna chegada à festa e crianças brincando no parque

infantil; à direita, jogo de argola.

FOTOS DE HENRIQUE CABELO

WILSON LIMA/PREFEITURA MUNICIPAL

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 25 de junho a 1° de julho de 201110

S E B A S T I Ã O N E R Y

Adonias

Fernando e Rubem tele fo na ram para oescri tor Adonias Filho, amigo do gene ralSizeno Sarmento, rei da Vila Militar. Daí apouco, Adonias, baia no solidário e efi cien te,cha mou:

- Falei com o Sizeno, ele disse para oRubem ficar onde está e aguar darinstruções.

Rubem ficou três dias onde esta va: nouís que de Fernando. Adonias ligou denovo:

- Rubem, você vai ser ouvi do, mas não vaiser preso. Será ouvi do por um ex-colega seuda FEB, o coro nel Andrada Serpa. Amanhã,8 da manhã.

- Não pode ser às 10? 8 é muito cedo.

Braga

Rubem che gou ao quar tel, o coro nel Serpao espe ra va:

- Dr. Rubem, bom-dia.- Um momen to, coronel. Se vai me tra tar

com ceri mô nia, me chame de embai xa dor eeu o chamo de coronel. Sem ceri mô nia, souRubem e você é Serpa, o Rubem e o Serpa daFEB lá na Itália.

Rubem depôs até às 9 da noite. As crô ni -cas de Rubem esta vam todas sobre a mesado coro nel, mar ca das, gri fa das em lápisver me lho forte. E o coro nel inves ti gan do:

- O que é que você quis dizer com estasfra ses aqui, Rubem?

- Serpa, você conhe ce o “Constantino”, aque -le jogo do bicho de Niterói? A pule diz assim:

Não vale o escritoRIO – 14 de dezembro de 1968. O Brasil acordou com o AI-5 na cabeça e o ministro da

Justiça Gama e Silva com a ressaca na boca. Iracema Silveira, mulher de Joel Silveira,telefo-nou cedo para Rubem Braga:

- Prenderam Joel. Cuide-se.- Vou tomar uma providência.E fugiu. Foi para a casa de Fernando Sabino. À tarde, ligou para a casa dele, em Ipanema, a

empregada tinha notícias:- Chegaram aqui dois homens de cabelinhos cortados, com um jipe lá embaixo, procuran-

do o senhor.

“Vale o escrito.” Minhas crô ni cas, Serpa, sãocomo o “Constantino”. Valem o escrito.

E vol tou para o uís que minei ro e gene ro sode Fernando Sabino.

Dirceu e Palocci

Esse foi o pro ble ma do gover no de Lula e é odo gover no de Dilma : nunca vale o escrito. OPT não deixa. Para o PT, o escri to não vale nada.O ex- procurador-geral da República FernandoSouza acu sou (e o Supremo Tribunal con cor -dou, rece beu a denún cia e abriu o pro ces so) queo Mensalão era “uma orga ni za ção cri mi no sa” eJosé Dirceu o “chefe da qua dri lha”.

Lula defen deu Dirceu, dizen do que nãohouve men sa lão, mas “só caixa dois, quetodo mundo faz”. Não valia o escrito.

Palocci pri mei ro negou depois foi obri ga doa con fes sar que fatu rou R$ 20 milhõesduran te a cam pa nha de Dilma, da qual eracoor de na dor, e des ses, R$ 10 milhões entre avitó ria e a posse, quan do era chefe daComissão de Transição e já con vi da do para aCasa Civil.

Lula defen deu Palocci e foi ao palá cio pres -sio nar Dilma para não demiti-lo, por que “o queele fez todo mundo faz”. Não valia o escrito.

É o cate drá ti co da corrupção.

Aldo

O depu ta do Aldo Rebelo, do PC do B, da

base do gover no, pre pa rou, como rela tor, opro je to do Código Florestal. Na Câmara, oPT cru zou os bra ços e o PMDB votou con tra,der ro tan do Dilma. Não valia o escrito.

O gover no man dou para o Congresso estra -nha Medida Provisória modi fi can do a Lei deLicitações, para man ter sigi lo sas as con tra ta -ções de obras da Copa e das Olimpíadas.Sarney apro vei tou para vingar-se de Dilma,que nomeou pre si den te da Embratur seuadver sá rio, o ex-deputado Flavio Dino, do PCdo B do Maranhão, veta do por ele. Sarneydecla rou que a MP não seria aprovada. Ogover no recuou. Não valia o escrito.

O gover no tam bém man dou para oCongresso pro je to fixan do tempo de sigi lopara os docu men tos secre tos do país. Os ex-presidentes José Sarney e Fernando Collordis cor da ram por acha rem que alguns pre ci -sa vam ser res guar da dos indefinidamente. OPlanalto recuou. Não valia o escrito.

Sarney

Sarney gas tou uma for tu na para a jor na -lis ta Regina Echeveria escre ver e a edi to rapor tu gue sa Leya publi car “Sarney, aBiografia”.

Terça-feira, no Globo, Ancelmo Gois odes truiu em duas fra ses:

- “Dos 50 muni cí pios mais pobres do pais, 32estão no Maranhão. Sai pes qui sa entra pes qui sae uma coisa não muda no Brasil : o Maranhãode Sarney con ti nua o mais pobre dos pobres”.

Com o obje ti vo de anga riar fun dos para acons tru ção da nova sede em Luís EduardoMagalhães, a Congregação São Lucas daIgreja Evangélica Luterana do Brasil rea li -zou, neste domin go, 19, almo ço fes ti vo quecon tou com a par ti ci pa ção de mais de 1.000pes soas, no Centro de Convenções NossaSenhora da Aparecida. O car dá pio do even tofoi porco à para guaia, com muita sala da, pre -pa ra do pelos 120 mem bros da congregação.

O pas tor Nazareno Degem, que coman da aigre ja na cida de, disse estar entu sias ma do pelapar ti ci pa ção de toda a comu ni da de no evento.“Estamos cres cen do e par ti ci pan do cada vezmais da nossa cidade. Com a cons tru ção danossa igre ja, tere mos mais espa ço para aumen -tar nossa ação social na comu ni da de”, disse.

A nova sede da Igreja Luterana em LuísEduardo Magalhães será cons truí da na RuaEspírito Santo, qua dra 78, no Mimoso 2. Oscul tos são rea li za dos naque le local, em diasalternados. Nas pri mei ra e ter cei ra sema nasde cada mês, acon te cem aos domin gos, às8:30h; nas segun da e quar ta sema nas, os cul -

tos são rea li za dos aos sába dos, às 19:30h.O pas tor Nazareno Degem é mais um que

defen de a par ti ci pa ção ecu mê ni ca de todas asigre jas e con gre ga ções na solu ção de pro ble -mas de Luís Eduardo Magalhães. “Nãoimpor ta o credo ou a igreja. É muito impor -tan te a par ti ci pa ção de todos do ponto de

vista cris tão para que haja uma socie da demais justa, mais sin ce ra, mais huma na, maiscris tã”, disse Degem.

Capixaba, nas ci do em Domingos Martins, ecom pas sa gem por impor tan tes cida des bra si -lei ras, tal qual Joinville, em Santa Catarina,Nagem infor mou que no pró xi mo dia 24 a

Igreja Evangélica Luterana do Brasil esta rácome mo ran do 107 anos da che ga da dos pri -mei ros mis sio nei ros ao País, em São Pedro doSul, no Rio Grande do Sul, para a evan ge li za -ção. Mais de 250 mil pes soas formam hoje aIgreja no Brasil. “A data será come mo ra da emtodas as con gre ga ções”, disse.

Porco àparaguaiareúne mais demil pessoasDA REDAÇ‹O

Participantes são servidos numa das mesas com arroz, legumes, verduras e carne de porco preparada à moda paraguaia.

IGREJA LUTERANA

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 25 de junho a 1° de julho de 2011 11C I D A D E

Em sete dias, seis pessoas, fazenda, lanchonete e pizzaria são assaltadas

Agora, onda de assaltos

A o des cer de seu carro para abrir o por tãode sua casa, na rua 21 de Abril, no JardimParaíso, em Luís Eduardo Magalhães, na

madru ga da de terça-feira, 21, Tessia MirellaAntunes Correia foi ren di da por três homens,um deles arma do com revólver. Ela foi obri ga -da a retor nar ao veí cu lo, onde esta va umaamiga dela. Os três assal tan tes segui ram comas duas mulhe res até o pátio do posto Ursa,onde as dei xa ram, e fugi ram com o veí cu lo,encon tra do horas depois por poli ciais mili ta -res, nas pro xi mi da des do motel Oásis. Osladrões leva ram R$ 600,00, um apa re lho celu -lar e um reló gio de Tessia.

Este foi um dos nove assal tos ocor ri dosdesde o últi mo sába do, 18, até sexta-feira, 24,em Luís Eduardo. Fato seme lhan te ocor reupor volta das 2h30 de sexta-feira, 24. Ao saí -rem da festa de São João do Santa Cruz,Raimundo Patrocínio Rodrigues da Silva e suaespo sa foram ren di dos por dois homens emuma moto, que fecha ram o Fiat Palio do casal.Um dos assal tan tes, que esta va arma do, man -dou o casal pas sar para o banco de trás e pas -sou a diri gir o carro, segui do pelo outro, namoto. O carro rodou por algu mas ruas do bair -ro e pegou o BR 020/242, no sen ti do Barreiras,até as ime dia ções do Parque FioravaniGalvani, onde o casal foi solto. Os ladrões fugi -ram com o carro, de placa NTW 7564.

Os dois casos ilus tram o fato de que, simul -ta nea men te a uma onda de arrom ba men tos,Luís Eduardo Magalhães sofre agora umaonda de assaltos. Somente no dia 21, houvetrês deles. Os assal tos não se limi ta ram aoperí me tro urba no, nem a pessoas. Até fazen -da, lan cho ne te e piz za ria foram assaltados.Veja abai xo quais foram os casos regis tra dosna Delegacia de Polícia de Luís Eduardodesde a últi ma edi ção de Oeste Semanal, dosába do, 18, até sexta-feira, 24.

Fazenda. Dois homens che ga ram até aFazenda São Rafael, área rural de LuísEduardo Magalhães , por volta das 9h de

terça-feira, 21, per gun tan do à espo sa docasei ro se havia vagas de emprego. Comoforma de dis trair a mulher, um deles pediuum copo com água. Quando ela retor nou como pedi do, um dos homens apon tou uma armae anun ciou o assalto.

Os des co nhe ci dos exi gi ram que ela oslevas se até a casa de seu patrão, o agri cul torÉlcio Rohr, 37 anos, e per gun ta ram se eletinha algu ma arma escondida. Assustada, aespo sa do casei ro disse que não tinha infor -ma ções sobre os bens de seu patrão. Osdois, então, a obri ga ram a levá-los até oquar to do agricultor. Lá, eles vas cu lha ramos móveis e encon tra ram uma cara bi naRossi cali bre 38 e um rifle cali bre 22. Osdois rou ba ram as armas, além de muni ções,um apa re lho celu lar e a chave de um veí cu -lo do caseiro.

Lanchonete. Três homens enca pu za dosassal ta ram na madru ga da de terça-feira, 21, aLanchonete do Gaúcho, em fren te à praça daMatriz, no Centro. No momen to do assal to,por volta da 1h20, esta va na lan cho ne te ape -nas o pro prie tá rio Paulo César da Silva Costa,39 anos. Um dos assal tan tes apon tou umrevól ver con tra o dono do esta be le ci men to eexi giu o dinhei ro do caixa. Os ladrões leva -ram R$ 400,00 e um apa re lho recep tor Sky efugi ram em um Gol Bola prata.

No Jardim das Acácias. O comer cian tePaulo Cesar da Silva Costa foi assal ta do quan -do cami nha va pela rua Sucupira, nas pro xi mi -da des do Posto de Saúde, no bair ro Jardim dasAcácias, por volta das 3h de segunda-feira, 20.Ele per ce beu que um Gol preto se apro xi ma vadele, em baixa velocidade. Um dos pas sa gei -ros do veí cu lo desem bar cou e anun ciou oassalto. Paulo César entre gou os R$ 400,00que esta vam em sua carteira. Ele acre di ta queos ladrões tinham infor ma ções sobre o seutra je to e de que leva va o dinheiro.

Salário de pintor. O pin tor de pare desGilberto da Silva Souza, 30 anos, cami nha va

por uma rua no Santa Cruz, pro xi mi da des doBar Sensual Drink’s, na noite de segunda-feira, 20. Por volta das 22h30, ele foi abor da -do por um homem que amea çou agredi-locaso não entre gas se seus pertences. Apesarde o assal tan te não mos trar nenhu ma arma,Gilberto entre gou a car tei ra com R$ 800,00que rece be ra de salá rio, além de car tões ban -cá rios, cra chá da empre sa na qual tra ba lha edocu men tos pessoais.

De bicicletas. A ven de do ra ElisângelaNunes dos Santos, 27 anos, foi assal ta da às17h40 de segunda-feira, 20, em fren te aoColégio Constantino Catarino de Souza, nobair ro Santa Cruz. Quando pas sa va em fren -te ao esta be le ci men to de ensi no, ela foi ata -ca da por dois homens, cada um em uma bici-cleta. Um deles apon tou uma faca para a víti -ma e avi sou que se ela gri tas se ou fizes sequal quer movi men to, ele a “fura ria”. Osassal tan tes leva ram da ven de do ra uma car -tei ra com docu men tos pes soais e um apa re -lho celular.

Espetinho indigesto. Bastou um des cui dopara que Edilson da Silva Soares tives se suacar tei ra leva da por ladrões, no sába do, 18. Porvolta das 23h, ele foi a uma banca de ali men -tos pró xi ma à praça do bair ro Santa Cruz,sem per ce ber que era vigia do por doisdesconhecidos.

Quando foi pagar por um espe ti nho quehavia con su mi do, Edilson foi empur ra do pordois homens que, em uma rápi da ação, toma -ram a sua carteira. Os dois fugi ram rapi da -men te do local. Edilson teve leva dos car tõesban cá rios, docu men tos pes soais e R$ 40,00em dinheiro.

Arrombamentos. A onda de arrom ba men -tos em Luís Eduardo arre fe ceu desde a últi -ma edi ção de Oeste Semanal. Do sába do, 18,até sexta-feira, foram regis tra dos oito casosna Cidade. Com estes, o total de casos regis -tra dos desde 30 de abril aumen tou para 65,em 54 dias.

DA REDAÇ‹O

Dois mortos na 020/242

Motorista morre em choque com cavalo

O empre sá rio Valnei Cerqueira Batista,32 anos, e a estu dan te Joicy DanielleBorges Prado Silva, 19, mor re ram em aci -den te no sába do, 18, às 19h40, no Km 800da BR 020/242, pró xi mo ao Posto da PolíciaRodoviária Federal, em Barreiras. O carroem que esta vam, o Toyota Corola placaNYT 3999, de Barreiras, que vinha no sen ti -do Luís Eduardo, ficou des con tro la do apósuma curva, rodou na pista e bateu num bar-

ranco.De acor do com infor ma ções pres ta das

por tes te mu nhas aos poli ciais, o veí cu loper deu o con tro le quan do pas sa va em fren -te à sede da Embasa. Os dois ocu pan tesforam lan ça dos para fora do veí cu lo e fale -ce ram instantaneamente. “Tudo leva a crerque as duas víti mas esta vam sem o cinto desegu ran ça, devi do à vio lên cia com queforam joga das para fora do carro”, disse opoli cial Veiga, da PRF. Outra sus pei ta é queo veí cu lo esta va em alta velo ci da de.

DA REDAÇ‹O

Câmara aprovaredução do ITBI

A Câmara de Vereadores aprovou naterça-feira, 21, em primeira votação, aproposta do vereador Sidney AntonioGiachini, de redução do Imposto SobreTransmissão de Bens Imóveis Intervivos(ITBI-ITIV) para incentivar a regular-ização de imóveis em Luís EduardoMagalhães. Pelo texto aprovado, oimposto será reduzido à metade peloperíodo de seis meses. A segunda votaçãodeverá ocorrer na terça-feira, 28.

O objetivo da lei é reduzir a quanti-dade de imóveis que estariam irregu-lares na cidade, com a falta de pagamen-to do tributo gerado pela negociação.Segundo o autor da lei, Sidney Giachini,a medida pode aumentar a arrecadaçãodos impostos na cidade e tranqulizar osmoradores que encontram-se em débitocom o município.

Na última sessão, os vereadoresaprovaram também a isenção de IPTUpara donos de imóveis atingidos pelasenchentes no período das chuvas.

Algodão: ex-ministro vemfalar sobretendências

O ex-ministro da Fazenda do GovernoSarney Maílson da Nóbrega, hoje con-sultor, virá a Luís Eduardo Magalhãesno próximo dia 8 de julho, para partici-par do Encontro Técnico do Algodão,promovido pela Abapa. O ex-ministrofalará sobre a economia global e astendências do agronegócio e do algodão.A palestra será às 19h30, no Hotel SaintLouis.

O encontro técnico prosseguirá no dia9, sábado, com palestras na FundaçãoBahia: às 8h40 às 10h, as palestras serãosobre novas cultivares de algodão, pelosprofessores Murilo Barros Pedrosa, daFundação Bahia, e Camilo de LelisMorello, da Embrapra Algodão; e sobrealgodões de fibras longas e extra-longas– mercado e manejo específico, peloconsultor Eleusio Curvelo Freire, daCotton Consultoria.

Das 10 às 10h30, haverá a palestra“Manejo do solo pra o controle do mofobranco na cultura algodoeira”, porFernando Mendes Lama, da EmbrapaAgropecuária Oeste, e Luiz GonzagaChitarra, da Embrapa Algodão. Das 11 às11h30, haverá palestra e mesa redondasobre análise técnica da atual safra, acargo da Agrolem Consultores deAlgodão.

As inscrições para as palestras do dia9, sábado, poderão ser feitas no local, das7h30 às 8h40.

Liberados algodão e milho transgênicos

A Comissão Técnica Nacional deBiossegurança (CTNBio) apro vou a libe -ra ção comer cial de algo dão gene ti ca men -te modi fi ca do tole ran te ao her bi ci da gli -fo sa to. O pedi do de libe ra ção do algo dãofoi feito pela mul ti na cio nal Monsanto.

A comis são libe rou também o pedi doda Du Pont do Brasil para a comer cia li za -ção do milho trans gê ni co desen vol vi dopela empresa.

O pre si den te da Comissão, EdilsonPaiva, disse que o gli fo sa to não traz riscoà saúde da população. “A mis são dacomis são (CTNBio) é ana li sar ideo lo gi -ca men te esses orga nis mos gene ti ca -men te modificados. Se foi apro va da paralibe ra ção comer cial, é que as aná li sesmos tra ram que ele deve ser tão segu roquan to as suas ver sões con ven cio nais”,disse.

A CTNBio apro vou ainda duas vaci nascon tra doen ças que afe tam as aves, abouba, que causa lesões nas per nas e nacabe ça do ani mal; e a larin go tra queí te,doen ça res pi ra tó ria alta men te con ta gio -sa cau sa da por um her pes vírus.

As duas vaci nas, segun do EdilsonPaiva, são pro du zi das por téc ni cos deenge nha ria gené ti ca e vão ser usa das nocom ba te à doen ças aviá rias, na indús triade pro du ção de carne de aves.

DA REDAÇ‹O

Agência Brasil

O moto ris ta Jackson Cordeiro de Souza,37 anos, mor reu em coli são do seu Celtaplaca JQE 5509 com um cava lo que esta vana pista da BR 135, entre Monte Alegre eFormosa do Rio Preto, por volta das 19h deterça-feira, 21. O veí cu lo seguia pela rodo -via no sen ti do Formosa do Rio Preto quan -

do, na altu ra do km 66, o con du tor do Celtaavis tou o ani mal na estrada. Ele não tevetempo de des viar o carro do cavalo. O Celtaper deu o con tro le e capo tou na BR. Presoentre as fer ra gens, Souza ago ni za va quan -do foi aten di do por socor ris tas da Samu.Ele mor reu a cami nho do HospitalMunicipal Dr. Altino Lemos Santiago, emFormosa do Rio Preto.

DA REDAÇ‹O

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 25 de junho a 1° de julho de 201112

tiz zia nao li vei [email protected]

S O C I E D A D ET I Z Z I A N A O L I V E I R A

Por que Luís Eduardo Magalhães? É acidade do presente, porque já foi a cidadedo futuro em 2005. Saudade: Do meu saudoso pai que já fez apassagem. Sonho: Ter um hotel perto da praia. Inspiração: A poesia arquitetônica, comimpacto visual, sempre.Um desejo: Modificar as emoções das pes-soas com minhas obras. Profissão: Minha vida, meu oxigênio.

Filhos: Um herdeiro que já entende as plantas. Livro: Capitães de Areia, de Jorge Amado.Lugar: Praia, sempre o mar.Viagem inesquecível: Porto Seguro, em2010.Medo: Que a energia acabe. O que fazersem energia elétrica?! E de lagartixa.Comida: JaponesaPessoa: Meu pai e Milton Cesar Ferreira,duas pessoas admiráveis que já fizeram apassagem.

Arrependimento:Do que não fiz.Não Vive Sem:Música.Tecnologia: Todas,mas me enviem omanual, por favor.Futuro: Vou viven-do, pois o futuroestá chegandomuito rápido!

A prin ce si nha Catharina Pineschicome mo rou o seu pri mei ro ani nho nodomin go, 19. Seus pais Luiz Eduardo

Pineschi e Angela Kappes Pineschi pre pa ra -ram uma linda come mo ra ção e apro vei ta -ram o perío do juni no como tema da festa.Eles rece be ram os con vi da dos no HotelSolar Rio de Pedras.

● Rafael Szychta e Georgia Szychta, paisde João Gabriel, pre pa ra ram na terça-feira,21, uma festa no Colégio Mimoso do Oeste(CMO) onde ele estu da, para come mo rar oter cei ro ano de vida de João. Sua irmã Julia

tam bém pres ti giou a fes ti nha, bas tan te ani -ma da, com o tema do filme “Carros”.

● Mônica Lisboa, pro prie tá ria da aca de miaBella Forma, fes te jou seu ani ver sá rio segun-da-feira, 13, com almo ço que pre pa rou espe -cial men te para suas ami gas em sua resi dên cia,no Jardim Paraíso. A reu nião teve a pre sen çade 15 convidadas. Mônica apro vei tou paracolo car o papo em dia com as convidadas.

● Solange Vanni come mo rou nova data nasexta-feira, 24; Josi Bublitz come mo ra sába -do, 25; e Rute Granich, na segunda-feira, 27.

PING-PONGElizabeth Cardozo - Arquiteta e Urbanista

De idade nova

Brilho Acessórios Recentemente inau gu ra da pela empre sá ria

Danielle van der Broocke Campos, a BrilhoAcessórios é uma loja de aces só rios. A lojatraz bijuterias, bolsas, chapéus e muitas ou-tras novidades. Danielle, que morou 12 anosem Curitiba, traz peças exclusivas de SãoPaulo, Manaus e Curitiba, entre outras capi-tais, e também de Portugal.

Mulher passeadeira

Karen Capeleto Francisco está semprepasseando. Ela aproveitou este feriado pro-longado para novo passeio. No domingo, 19,ela viajou a Ribeirão Preto, SP, para visitar airmã, e só retorna na segunda-feira, 27.

Patrícia e Márcio

Mais um enla ce: Patrícia Alves Almeida eMárcio Almeida casam-se neste sába do, 25.A ceri mô nia será rea li za da na Igreja NossaSenhora Aparecida, às 17h30. Após a ceri -mô nia, os noi vos recep cio na rão os con vi da -dos no Espaço de eventos Quatro Estações.

Na Skol Sensation

Katty Trentin, Uilham Hillebrand, TafarelTeixeira, Débora Francisco, Vinícius Fasolin,Eloisa Almeida e Carla Teixeira marcarampresença na terceira edição do Skol Sensation,que reuniu 40 mil pessoas no sábado, 18, noAnhembi, em SP. A maratona de seis horas emeia de performances, música eletrônica,cenografia, luz e magia contou com apresen-tações de DJs e público vestido inteiramentede branco. A festa teve como tema este ano “OsMistérios de Wonderland”.

Boa carne

Adriano Kerber remodela a KerberCarnes, para melhor atender à clientela.

RAFAEL e Georgia Szychta com os filhosJoão Gabriel e Julia.

CATHARINA Kappes Pineschi GLADIS Poyer, Mônica Lisboa e Marli Di Domenico

Novos leões e domadoras O Lions Clube Mimoso do Oeste – Luís

Eduardo Magalhães empossou na terça-feira,

21, novos integrantes em reunião festiva nasede da entidade. Os novos integrantes são JoãoLuiz Morais e Soeni Cipolatto Morais; RuiEduardo Eidt e Aline Zulmira do Amaral Eidt.

Dançando nas RuasNa noite de sábado, 18, foi realizado, na

Praça Pedro Albano Lauck, no JardimParaíso, em Luís Eduardo Magalhães, a festado projeto de iniciativa privada Dançandonas Ruas, sob a batuta do professorWscicleiton de Castro. Vários grupos seapresentaram no evento, entre os quais aquadrilha Flor do Cerrado, do Promati, daprefeitura, com integrantes da TerceiraIdade. Mais de 150 pessoas tomaram parteda festividade, que contava com um carro desom para animar os participantes. Nodomingo, 20, o Dançando nas Ruas teverepeteco no bairro Santa Cruz.

ELOISA, Katty, Carla e Débora.

RUI Eduardo Eidt e Aline Zulmira do Amaral Eidt; Soeni Cipolatto Morais e João Luiz Morais

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 25 de junho a 1° de julho de 2011 13E S P O R T E S

Seleções vencem 3 competições

A s seleções de futsal, de vôlei masculinoe de jiu-jitsu de Luís EduardoMagalhães venceram no último final

de semana duas competições interestaduaise uma sul-americana, realizadas emParnaguá (PI), Dianópolis (TO) e Salvador,respectivamente.

No futsal masculino, a equipe comandadapor Diogo Soares levantou o título da II CopaComercial de Futsal, em Dianópolis (TO). Ovôlei do técnico Claudio Balbino comemorouo primeiro lugar na competição em home-nagem à emancipação de Parnaguá (PI). E ojiu-jitsu, dos alunos do professor FlávioVidal, da equipe Edson Carvalho, ganhou 15medalhas no Campeonato Sul-Americano,em Salvador.

Vôlei. Em Parnaguá (PI), a 605 quilôme-tros de Teresina, a seleção masculina de vôleide Luís Eduardo superou sete equipes doPiauí e outras três da Bahia. Num dos con-frontos, a seleção de Claudio Balbino esteveem quadra diante da de Formosa do RioPreto, também baiana. Com vitória por 2 a 1(parciais de 25/20; 22/25; 15/10), a seleção deLuís Eduardo disputou a decisão contra aseleção de Parnaguá.

Na decisão, Luís Eduardo saiu em vantagemcom 25 a 21 no primeiro set. No segundo, areação da equipe da casa que venceu por 25 a23. Nesta competição, as partidas eram emmelhor de três sets. No último, Balbino disseque encontrou dificuldades com o adversário etambém com a própria comissão organizadorado evento. Segundo ele, o set desempate foi até25 pontos, quando o normal são 15 pontos.“Estranho foi que no terceiro set, pela nossa

contagem, estava 23a 21 para eles(Parnaguá), mas nosdisseram que já esta-va em 24 a 21”, disse.“Mas nós superamostudo isso e viramos ojogo”, comemora. Nofinal, vitória de LuísEduardo por 29 a 27 ea conquista do título.

A equipe campeã éformada pelo levan-tador Cleiton(Gago); pelos pontasJuliano, Shebba eCélio; meios de redeKanu, Alex e Wair;oposto Rômulo;líbero Juninho.

Futsal. EmDianópolis (TO), aseleção masculinade Luís Eduardoestreou na II CopaComercial de Futsalno sábado, 19, com vitória sobre LosGaláticos, de Dianópolis, por 9 a 3. No mesmodia, a segunda vitória aconteceu diante daseleção de Rio da Conceição (TO), por 5 a 1.No domingo, 19, já pelas semifinais, a vaga nafinal foi garantida com uma goleada por 8 a 2sobre a seleção de Cavalcante (GO). Nadecisão, vitória por 7 a 4 diante da Ki-Barato,de Novo Jardim (TO).

Jiu-Jitsu. Antes de enfrentar os adver-sários do Continente, os atletas de LuísEduardo Magalhães precisaram encarar 947quilómetros de estrada para chegar até

Salvador, cidade-sede do Campeonato Sul-Americano de Jiu-Jitsu.

O esforço foi compensado com medalhaspara os 15 atletas que disputaram a com-petição no Clube da AABB. “O maior desafioera com o preparo físico dos atletas. Viajar porquase mil quilômetros desgasta”, disse otreinador e também competidor Flavio Vidal.

Os medalhistas por Luís Eduardo, porordem de nome, peso e categoria são: FlavioVidal Muniz (categoria leve – sênior), 2º lugar;José Wilson Rocha (pluma – master), 1º lugar;Jackson Filipe Silva (galo-adulto), 1º lugar;Elielton José (meio-pesado/infanto-juvenil),

1º lugar; Naila Cristia Alencar (pesadíssimo –juvenil), 3º lugar; Deise Mendes (super-pesa-do/ infanto-juvenil), 1º lugar; Robson Miranda(pluma – infanto-juvenil), 3º lugar; RodrigoMiranda (meio-pesado/ infanto-juvenil), 2ºlugar; Geneilson Amorim (pluma / infanto-juvenil), 1º lugar; Matheus Miranda (pena –infanto-juvenil), 2º lugar; Victor Gomes(pluma – adulto) , 3º lugar.

Sidney Souza (leve – infanto-juvenil), 1ºlugar; Obadias Bento (galo – infanto-juvenil),1º lugar; Orlando Bento (pluma – infanto-juvenil), 1º lugar; Amanda Bispo (pesadíssi-mo – infanto-juvenil), 1º lugar.

LUCIA NO DEME TRIUSDa Oeste Comunicação

Jiu-jitsu, futsal e vôlei de Luís Eduardo ganham dois torneios interestaduais e um sul-americano

A XI Oilem (Olimpíada Intercolegial de LuísEduardo Magalhães) teve jogos dis pu ta dosem três moda li da des no sába do, 18, e domin go,19. O fut sal teve par ti das rea li za das nas cate go -rias A (15 a 17 anos – mas cu li no e femi ni no) e B(12 a 14 anos – mas cu li no e femi ni no). O fute -bol society, na cate go ria A (mas cu li no); e ovôlei, na cate go ria B (mas cu li no).

A com pe ti ção pros se gue na segunda-feira, 27,com jogos no bas que te (cate go ria A/mas cu li -no); no fute bol society (cate go ria B/mas cu li no);no fut sal (cate go rias A e B/mas cu li no e femi ni -no); no han de bol (cate go ria B/mas cu li no); novôlei (cate go rias A e B/mas cu li no e femi ni no) evôlei de areia (cate go rias A e B/mas cu li no efemi ni no; cate go ria A/femi ni no).

No sába do, 18, na moda li da de fute bol socie-ty, os resul ta dos na Categoria A (15 a 17anos/mas cu li no) foram: Monteiro Lobato 5 x2 CMO; Angelo Bosa 0 x 4 CEMO; Ottomar 4x 2 Constantino. Futsal (cate go ria A/femi ni -no): Onero Costa 5 x 2 Cezer Pelissari;Ottomar 1 x 0 CEMO. Na cate go ria B (12 a 14anos/femi ni no): Amelio Gato 2 x 11 AngeloBosa; Escola São Paulo 6 x 0 Henrique de

Freitas; São Francisco 3 x 6 Ivo Hering; JoséCardoso 1 x 7 Ottomar. Na cate go ria A/mas -cu li no: Ottomar 13 x 3 CEMAC; São Francisco0 x 14 Angelo Bosa; Vânia Aparecida 0 x WOCezer Pelisseri; José Cardoso 6 x 3 OneroCosta.  Na cate go ria B/mas cu li no: CezerPelissari 5 x 7 José Cardoso; São Paulo 4 x 3Henrique de Freitas; São Francisco 1 x 6Monteiro Lobato; Amelio Gatto 1 x 15 AngeloBosa; Irani Leite 1 x 0 Onero Costa; Cemac 10x 1 Vânia Aparecida; Aldori Tolazzi 0 x 3Amabílio Vieira; Ottomar 13 x 2 Ivo Hering.

No domin go, 19, no fute bol society, osresul ta dos foram: na cate go ria A/mas cu li no:CEMO 1 x 6 Ottomar; José Cardoso 3 x 4Monteiro Lobato; Colégio Constantino 3 x 2Angelo Bosa. Na cate go ria B (mas cu li no):Monteiro Lobato 0 x 3 Ottomar.

No fut sal (cate go ria B/femi ni no): IvoHering 1 x 4 Angelo Bosa; Fabio Joner 2 x 0São Francisco; Henrique de Freitas 0 x 7Ottomar. Na cate go ria B (mas cu li no): AldoriTolazzi 1 x 3 São Paulo; Irani Leite x JoséCardoso; CMO 11 x 1 Amabílio Vieira.

No vôlei, na cate go ria B (12 a 14 anos/mas -cu li no): Henrique de Freitas 0 x 2 JoséCardoso (par ciais de 25/9; 25/14).

PRE FEI TU RA MUNI CI PAL

A SELEÇÃO de jiu-jitsu de Luís Eduardo levou o Sul-Americano, em Salvador.

Oilem já teve jogosem 3 modalidadesDA REDA Ç‹O

Terceira faseSábado, 18/6Chave GUnião 3 x 1 PortelinhaDomingo, 19/6

Chave HVento em Popa 3 x 2JuventusSábado, 25/6Chave G

Massa Bruta x UniãoDomingo, 26/6Chave HCica/Mazinho x Vento emPopa

AGEN DA E PLA CAR DO SELETIVO AMA DOR

Barreiras próxima dadecisão do Intermunicipal

Um dia após con fir mar sua par ti ci pa çãono Intermunicipal Baiano, a sele ção deBarreiras ven ceu Barra por 3 a 0, no sába do,18, e está perto de deci dir o Intermunicipalde Seleções do Oeste. No jogo de ida dassemi fi nais, rea li za do no está dio GeraldoPereira, em Barreiras, a equi pe local ven ceucom gols de Cezinha, Roberto e Luizinho.No encon tro de volta, no domin go, 26,Barreiras pode per der por até dois gols dedife ren ça. Caso Barra vença por três gols devan ta gem, a vaga será deci di da nos pênaltis.Barra só se clas si fi ca se golear a par tir dequa tro gols de diferença.

Na outra semi fi nal, Santa Maria da Vitória

der ro tou Paratinga por 3 a 2, no está dioTuríbio de Oliveira, em Santa Maria da Vitória.Na par ti da de volta, em Paratinga, tam bém nodomin go, um empa te basta para Santa Mariada Vitória garan tir seu lugar na final.

Confirmada. Na sexta-feira, 17, a LigaBarreirense de Futebol con fir ma ram a par -ti ci pa ção da sele ção no Intermunicipal2011. A ins cri ção acon te ceu pós-prazo esti -pu la do pela Federação Baiana de Futebol(FBF), que era em 10 de junho. Uma exce -ção fora feita em razão da regio nal Oeste terape nas três sele ções inscritas. Com a inclu -são de Barreiras, a região vai ser repre sen -ta da tam bém por Luís Eduardo Magalhães,Barra e São Desidério.

DA REDA Ç‹O

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 25 de junho a 1° de julho de 201114

rafael [email protected]

G E N T E J O V E MR A F A E L D I A S

TOMAS Luza e Camila Winter GABRIELA Gallois e Kleber Taji

MAYARA Salvetti e Diego Dourado

O principal evento para a galera jovem da cidade do último fim de semana reuniu muitacriatividade e gente bonita. A Neverland aconteceu no sábado, 18, e contou com boasatrações. Quem abriu a noite foram os DJs da Les Pistach, tocando um eletro-house.

Eles já mostravam que a noite prometia. Logo após, veio a principal atração da noite, a ex-BBB Tessália, que causou alvoroço entre os marmanjos presentes. Antes de subir ao palco,ela tirou várias fotos com os fãs e esbanjou beleza pelas dependências do Espaço QuatroEstações.Em seguida, veio o trio da Blush, com o novo projeto da Dj Luiza Bernardi, que temgrande destaque no cenário eletro brasileiro. Com um eletro-house que misturava o som doviolino de Bia Cervellino e o saxofone de Ariane Zolner, as garotas fecharam a noite. A orga-nização do evento está de parabéns, pois mesclou organização com boas atrações.

Noite da criatividadeBETH MACIEL, Luiz Eduardo Kasuya e Vena Giongo

De volta Rafael Oliveira reuniu amigos na em sua

residência, no Jardim Paraíso, na semanapassada, para deixar um “até breve”. Eleregressa a sua cidade natal, Santos (SP). Adespedida foi com um churrasco, com muitaanimação. Rafael trabalhava na MauriceaAlimentos.  

São João

Uma festa de São João aconteceu na quar-ta, 22, na casa de André Walker, reunindoprincipalmente alunos de agronomia daFaahf. Animada e com bastante comida típi-ca, a festa deixou os presentes satisfeitos.

Casamento

Nesse sábado, 25, o casal Carine Schmidt eThiago Paloschi une-se matrimonialmente.A cerimônia será realizada na Igreja SãoJosé, no bairro Santa Cruz, às 18h. Após acerimônia, os convidados serão recepciona-dos no Hotel Solar Rio de Pedras, com ani-mação a cargo dos DJs Alex e Marciano.

Festa surpresa

Na quarta, 22, os pais e amigos de IsadoraMartel organizaram uma festa surpresa paraela, em comemoração ao seu aniversário, noEspaço Cristal, no Jardim das Acácias. Aanimação ficou por conta dos DJs Alex eMarciano. Isadora está passando férias nacasa dos pais. Ela mora em Goiânia, ondecursa Design na PUC-GO.

Revoada

A revoada começou. Jovens de LuísEduardo que estudam em outras cidadescomeçam a retornar à cidade para passar asférias. De Tocantins já temos alguns univer-sitários da UFT, caso de Thiago Xavier. DeGoiás, Leonardo Vicenzi e Cristina Ribeiro,da PUC-GO. Nas próximas semanas onúmero tende a aumentar.

UFC Rio

Ouvi muita gente em Luís Eduardo, fã doUFC, falando que irá ao Rio de Janeiro parao maior evento de lutas já apresentado nopaís. Mas, o que muitos não sabem é que jáse esgotaram os ingressos. Os bilhetes foramdisponibilizados no site ingresso.com, nasprimeiras horas do dia 17. Não deu paratodos. Os pouco mais de 14 mil ingressos seesgotaram, em impressionantes uma hora equinze minutos. Isso resultou em muitareclamação de quem não conseguiu com-prar o seu. Tudo isso apesar dos altos valoresdos ingressos, de R$ 300 a até R$ 5 mil. Masmeus amigos, para quem estiver com o bolsorecheado, for rápido e tiver um pouco desorte, uma empresa parceira do UFCdisponibilizou mais 2.500 ingressos. Opacote mais barato custa R$ 1.550,00, einclui hotel e transporte do hotel para oevento. Mas, como já falei ali em cima, tem

que correr e ter sorte. Em um dia foram ven-didos 550 pacotes. O UFC 134 será realizadono dia 27 de agosto. As principais lutas doevento são entre o americano BrendanSchaub e o brasileiro Antonio Nogueira,pelo peso pesado. Mauricio Rua, o Shogun, eo americano Forrest Griffin, pelo peso meio-pesado. A grande luta da noite será a disputado cinturão dos Pesos Médios do UFC, entreo brasileiro Anderson Silva e o japonêsYushin Okami.

Aniversariantes

A semana teve muitos aniversariantes. Nasegunda, 20, Gislaine Hoepers, AnnynhaPink, Luciano Dalmolin e Alecio Alves. Naterça, 21, Roberta Fontana, Luiza Cecchele,Thiago Ismael e Marina Fagundes. Na quar-ta, 22, Bruna Sisti, Ana Paula Vargas eLeopoldo Polina. Na quinta, 23, RairaTesser, Augusto Isensee, Joana Joner eRoger Felini. Na Sexta, 24, Rafaela Trentin,Solange Vanni, Diego Fernando da Veiga,Elisangela Piletti, Gil Lima, Juliana Oliveirae Isadora Stumm Martel. Neste sábado, 25, éa vez de Edilane Matias e Josiane Bublitz.No domingo, 26, Vinicius Perdigão.Na sem-ana passada, no sábado, 18, quem comemo-rou aniversário, ao lado de familiares e ami-gos, foi Alessandra Roberto, que trabalha naloja de griffe Alla Z. Na quinta-feira, 16, osenhor Naurelino Almeida comemoroumais um ano de vida. Os seus filhos e netosresolveram organizar um belo churrasco nodomingo, 19, A festança foi em sua residên-cia, reunindo boa parte da família.

Rock in RioNa terça-feira, 14, a organização do Rock

in Rio anunciou que pela primeira vez em 26anos de história, o Rock in Rio terá um diaextra de festival. Está confirmado que, nodia 29 de setembro, quinta-feira, o públicopoderá desfrutar de um dia completo, comshows em todos os palcos e espaços daCidade do Rock. No momento, estão emandamento negociações com várias bandasbrasileiras e internacionais para que seapresentem nesse dia extra. Uma bela opor-tunidade para quem não conseguiu adquiriro seu ingresso. Outra forma de conseguir umingresso é entrar no site oficial do Rock inRio; lá está disponivel uma promoção naqual você envia um video, foto ou poesia,sobre o tema “ Um mundo melhor”. Asincrições vão até o dia 15 de julho e os nomesdos sorteados serão divulgados no site.

ALESSANDRA ROBERTORAFAELA TRENTIN

JANAINA CANZIJESSICA MORAIS

ZIG Gotz, Kaline Mayara e Kamilla Peruzzo DÉBORA Kerber e Rayla Griebler

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 25 de junho a 1° de julho de 2011 15

[email protected]

L I N H A S D E ATA Q U EL U C I A N O D E M E T R I U S

¤ espera dos adversários

BATE-BOLA“É um espor te pouco divul ga do na

mídia, mas um dos mais pra ti ca dos nasaulas de edu ca ção físi ca das esco las bra si -lei ras”. A afir ma ção do téc ni co das sele -ções mas cu li na e femi ni na de han de bol deLuís Eduardo Magalhães, Vinícius Vieirade Andrade, expri me por que esse espor te,mesmo “esque ci do”, ainda assim tem boaaceitação. Na sele ção mas cu li na, elecoman da 25 atletas. Na recém-criadaequi pe femi ni na, são dez joga do ras comidade até 17 anos. Ex-armador-esquerdoda sele ção que em 2010 foi vice-campeãnos Jogos Abertos da Bahia (JABs),Vinícius Andrade diz que o obje ti vo daequi pe mas cu li na é ir mais longe, em 2011,quan to no ano pas sa do, quan do foi vice-campeã. “Provamos que temos potencial.Então, pode mos bus car o títu lo”. 

Você trei na a equi pe mas cu li na visan doos JABs, no segun do semestre. Antes disso,não há outra ati vi da de pre pa ra tó ria?

Nós ten ta mos rea li zar amis to sos e até pro -mo ver tor neios de curta dura ção, mas hápou cos adver sá rios em toda a região Oeste. Oque nos resta é par ti ci par dos JABs e ter ape -nas os trei na men tos como base. Ano pas sa dofomos vice-campeões somen te jogan do napró pria competição. Acredito que esse grupopossa em 2011 lutar pelo título. 

A falta de jogos causa des con for to nojoga dor inte res sa do em atuar na quadra...

Sim, o atle ta acaba se frustrando. O grupoque eu tra ba lho tem 25 joga do res e elescom pa re cem aos trei nos, se esforçam.Nossos encon tros são entre as 22h30 emeia-noite, nos dias de sema na, e no final datarde, aos sábados. Sem jogar, sem com pe tir,o atle ta não pode ava liar o pró prio desem-penho. Para mim tam bém é com pli ca do

por que não vouter um parâ me tropara apro vei tarum joga dor, subs -ti tuir, defi nir umpadrão de jogo. 

A falta de equi -pes tem algumfator em espe cial?

É curio so por -que, ape sar dehaver pou quís si -mo espa ço namídia, o han de bolé um dos espor tes mais pra ti ca dos nas aulasde edu ca ção físi ca das esco las brasileiras. Oque acon te ce é que mui tas cida des aqui daregião não con ti nuam com esse tra ba lho foradas esco las devi do à falta de apoio. LuísEduardo Magalhães é uma das pou cas cida -des com inte res se no handebol. 

Como está a situa ção da dis po ni bi li da dede espa ços em Luís Eduardo Magalhães?

Existem pou cos locais públi cos, mas nasesco las há um forte apelo pelo handebol.Com a inau gu ra ção do novo giná sio (nobair ro Jardim das Acácias) acre di to quenos sas equi pes vão ter pos si bi li da de dejogar e isso vai con tri buir para atrair aaten ção daque les inte res sa dos no esporte. 

O que reco men da a quem não pra ti ca ohan de bol?

Eu digo que é um espor te favo rá vel àcoor de na ção motora. O han de bol exige otra ba lho de todo o corpo. É um dos maiscom ple tos, eu diria. E deixo o reca do deque quan to mais pes soas se inte res sa rempelo espor te, melhor. No caso das sele ções,refor ço o con vi te para as atle tas que quei -ram ingres sar na sele ção feminina.

VINÍCIUS VIEIRAOS ATACANTES Tenório e Buiu, que marcaram os dois gols do Juventus nas semifinais doSeletivo Amador.

FOTOS DE LUCIANO DEMETRIUS

O Juventus folga na últi ma roda da dater cei ra fase do Seletivo Amador noaguar do de seus adver sá rios nas

semi fi nais da competição.

Mesmo der ro ta do no domin go, 19, pelorival Vento em Popa, em jogo da chave H, por3 a 2, o saldo de gols (um) o garan te entre osqua tro melho res da competição. Nenhumoutro resul ta do entre Cica/Mazinho e Ventoem Popa, no domin go, 26, às 15h30, no campoda Bunge, tira a vaga do Juventus. OCica/Mazinho pre ci sa ven cer, no míni mo,por dois gols de van ta gem (e, neste caso, eli -mi na ria o Vento em Popa, que fica ria comdéfi cit de um gol). Já no caso do Vento emPopa até der ro ta por um gol de dife ren ça é osufi cien te para se garan tir na pró xi ma fase.

Pela chave G, o Portelinha des can sa semtirar os olhos do jogo entre Massa Bruta eUnião, no sába do, 25, no campo da Bunge, apar tir das 15h30. São con si de rá veis as chan cesdo Portelinha avan çar às semi fi nais, mas mate -ma ti ca men te o seu lugar não está assegurado.Um pla car de vitó ria do Massa Bruta por doisgols de dife ren ça, a par tir de 4 a 2, deixa a equi -pe ven ce do ra e o União entre os qua tro melho -res do Seletivo Amador. Ao Massa, além destacom bi na ção, ven cer por dois gols de van ta gemlhe garan te a class si fi ca ção às semi fi nais (e eli -mi na o União). Para che gar às semi fi nais, oUnião pode per der por até um gol de diferença.

Brasileiro, no Campeonato Goiano deCapoeira. A competição será neste sábado,25, e no domingo, 26, em Goiânia.Participam sete atletas de Luís Eduardo nospesos leve, pena, pesado e meio-pesado. Ameio-pesado Isla da Silva vai competir compossibilidades de se classificar para oBrasileiro e atuar na seletiva para asOlimpíadas de Londres 2012.

Bocha

No domingo, 26, o Centro de TradiçõesGaúchas Sinuelo dos Gerais, no Mimoso I,será local do I Torneio de Bocha de Luís

Eduardo Magalhães. A competição, com iní-cio às 9h, é uma preliminar do ICampeonato Municipal de Bocha AnildoFicgna, em data ainda a ser definida.

Nota zero

Nota zero para o mau exemplo de algumasescolas que participam da XI Oilem.Segundo uma árbitra, alguns jogos nãoforam realizados porque uma das equipes –ou em até alguns casos as duas que entrari-am em quadra – no futsal e no futebol socie-ty, apresentavam atletas com idade incom-patível com a categoria inscrita.

18h30 Flamengo x Atlético-MG Engenhão18h30 Atlético-PR x Bahia Arena da Baixada21h00 Cruzeiro x Coritiba Arena do Jacaré

6ª RODADA - 26/06/201116h Corinthians x São Paulo Pacaembu16h Botafogo x Grêmio Engenhão16h Ceará x Palmeiras Presidente Vargas16h Atlético-GO x Vasco Serra Dourada18h30 Avaí x Fluminense Ressacada18h30 Internacional x Figueirense Beira-Rio

BRA SI LEI RÃO 2011 SÉRIE A - SEXTA RODADA 25/6

BRA SI LEI RÃO 2011 SÉRIE BSÉTIMA RODADA 21/6

*Não encerrado até o fechamento desta edição

Bragantino 0 x 0 Guarani7ª RODADA - QUARTA-FEIRA - 22/06/2011

São Caetano 4 x 2 Duque de CaxiasSEXTA-FEIRA - 24/6

*Paraná x Icasa*BOA x Grêmio Prudente*Sport x Criciúma

SÁBADO - 25/616h20 Ponte Preta x Vitória16h20 Americana x Salgueiro16h20 Goiás x Portuguesa16h20 ABC x Náutico21h ASA x Vila Nova

CapoeiraA equipe do contramestre Alicate partici-

pa da eliminatória para o Campeonato

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 25 de junho a 1° de julho de 201116

Neste sábado, 25Apresentações Culturais e Premiações das Quadrilhas

A-Z da Pitanga Banda Domínio Banda Fuzuê

Aproveiteo último dia

da festa