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Ano I Nº 21 Luís Eduardo Magalhães, 30 de julho a 5 de agosto de 2011 Oeste A C I D A D E E M R E V I S T A SEMANAL Preço do exemplar em banca R$ 1,00 Leia as colunas de Sebastião Nery, Luciano Demetrius, Tizziana Oliveira e Rafael Dias A AGENDA DA CIDADE EST˘ NA P˘GINA 7 Tiragem desta edição 5.000 exemplares PMs matam dois em tiroteio no Mimoso I. Página 11 Cidade e comarca tratadas como distrito Luís Eduardo é o 13° maior pagador de ICMS da Bahia, mas é tratada com descaso pelo Estado e pela União. Páginas 3, 4 e 6 A 1ª FESTA do Colono e do Motorista de Luís Eduardo reuniu cerca de 4,2 mil pessoas no centro de eventos da Gruta. Página 8 HENRIQUE CABELO UM SUCESSO DE FESTA Três morrem em capotamento de caminhonete nas Placas. Página 11 Homem é morto em assalto; duas mulheres são assassinadas. Página 11 Arrombamentos caem após prisões efetuadas pela Polícia. Página 10 Proprietário de lotérica põe trio de ladrões para correr. Página 10

Oeste Semanal Edição 21

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Ano I Nº 21 Luís Eduardo Magalhães, 30 de julho a 5 de agosto de 2011❑ ❑

Oeste AC

IDADE

EM REVIS

TA

SEMANAL

Preço do exemplar em banca

R$ 1,00

❏ Leia as colu nas de Sebastião Nery, LucianoDemetrius, TizzianaOliveira e Rafael Dias

❏ A AGENDA DACIDADE EST˘NA P˘GINA 7

Tiragem desta edição

5.000e x e m p l a r e s

PMs matam dois em tiroteio no Mimoso I. Página 11

Cidade e comarcatratadas como distritoLuís Eduardo é o 13° maior pagador de ICMS da Bahia, mas é tratada com descaso pelo Estado e pela União. Páginas 3, 4 e 6

A 1ª FESTA do Colono e do Motorista de Luís Eduardo reuniu cerca de 4,2 mil pessoas no centro de eventos da Gruta. Página 8

HENRIQUE CABELO

U M S U C E S S O D E F E S T A

❏ Três morrem em capotamentode caminhonete nas Placas. Página 11

❏ Homem é morto em assalto; duasmulheres são assassinadas. Página 11

❏ Arrombamentos caem após prisõesefetuadas pela Polícia. Página 10

❏ Proprietário de lotérica põe triode ladrões para correr. Página 10

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 30 de julho a 5 de agosto de 20112

P R E Z A D O L E I T O R

I N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

Publicação da Oeste Comunicação Integrada Ltda.Rua Jorge Amado, 1.327 – Jardim Paraíso – CEP47.850-000 – Luís Eduardo Magalhães/BAInscrição muni ci pal 007132/10CNPJ 12.835.627/0001-41 - Telefone (77) 3628-0686oes te se ma [email protected]

SÓCIOS-DIRETORESAntonio Calegari / Pedro Callegari

REDA ÇÃOJoão Penido (edi tor), Antonio Calegari, LucianoDemetrius Leite, Raul Beiriz Marques, Rafael Dias,Sebastião Nery, Tizziana Oliveira, Henrique Cabelo(fotó gra fo e dia gra ma ção), Paulo Cezar Goivães (pro -je to grá fi co)

PUBLI CI DA DEJuliana Cadore

CIR CU LA ÇÃOAroldo Vasco de Souza

IMPRES SÃOGráfica F. CâmaraCsg 09 – LOTE 03 – GAL PÃO 03 – Taguatinga Sul –Distrito Federal – Fone (61) 3356-7654

TIRA GEM*5 mil exem pla res

*Tiragem jura da pela edi to ra, com pro vá vel quan do da

impres são do jor nal, na Gráfica F. Câmara, a par tir das

23 horas das sextas-feiras e quan do do iní cio da dis tri -bui ção das edi ções, na Rua Jorge Amado, 1.327 –Jardim Paraíso – Luís Eduardo Magalhães, a par tir das7 horas da manhã dos sábados.

As publi ca ções da Oeste Comunicação – OesteSemanal e DiariodoOeste.com.br não publi cam maté -rias reda cio nais pagas sem caracterizá-las comoInforme Publicitário.

A Oeste Comunicação tam bém edita o site onli neDiariodoOeste.com.br.

Ministro ouve queixas deprodutores. Só ouve

L ideranças do Oeste da Bahia denunciaram ao ministro do Trabalho, Carlos Lupi, emBrasília, na terça-feira, 26, ações truculentas praticadas pela fiscalização do Ministériodo Trabalho contra produtores rurais.

Denunciaram também a ocorrência de atos de constrangimento em blitzen nas quais fun-cionários do ministério são acompanhados pela Polícia Federal. Queixaram-se ainda dodescompasso entre a legislação trabalhista e a realidade do campo.

De acordo com relato de um dos presentes à audiência, o ministro ouviu as reclamações,mas passou adiante o problema. Disse que os produtores devem discutir as queixas nacomissão tripartite formada por empregadores, trabalhadores e Delegacia Regional doTrabalho na Bahia. E afirmou que ações de fiscalização são provocadas pelo MinistérioPúblico. Na audiência estavam o secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, oprefeito Humberto Santa Cruz, e representantes da Associação de Agricultores e Irrigantesda Bahia (Aiba), da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), da Associaçãodos Produtores de Café da Bahia (Assocafé) e do Sindicato Rural de Barreiras.

A crise finan cei ra da Doux Frangosulvirou assun to de Estado. Até então res tri -to ao Rio Grande do Sul, o pro ble ma foiparar nos mais altos gabi ne tes de Brasília,nota da men te nos Ministérios daAgricultura, da Indústria e Comércio e daFazenda. Tarso Genro nego cia com ogover no fede ral apoio para equa cio nar adeli ca da situa ção do frigorífico. Por apoioentenda-se a par ti ci pa ção do BNDES,sem pre ele, como um agen te faci li ta dor davenda da empre sa e da con se quen terepac tua ção de suas dívidas. Genro enten -de que o banco deve não ape nas finan ciara nego cia ção do con tro le da DouxFrangosul como entrar no capi tal daempre sa, ser vin do como um duplo ava lis -ta capaz de atrair can di da tos para a com -pra do frigorífico. O gover na dor gaú cho játeria sido pro cu ra do por pre ten den tes aonegó cio, como a norte-americana TysonFoods e o Marfrig, que está dis pos to aampliar sua ope ra ção no seg men to deabate de frangos. As duas empre sas, noentan to, não que rem saber de carne depescoço. Pedem um bife já moído e mas ti -ga do pelo BNDES. Ambas con di cio nam oinves ti men to à asso cia ção com o banco,que daria sua chan ce la a um plano de rees -tru tu ra ção finan cei ra e de alon ga men to

da dívi da da Doux Frangosul. Procuradaspelo RR - Negócios & Finanças, tanto aTyson quan to o Marfrig infor ma ram que -não comen tam espe cu la ções de mercado-. Tarso Genro jogou para Brasília a pres sãoque vem rece ben do em suas fronteiras. AFederação dos Trabalhadores naAgricultura do Estado (Fetag-RS) temcobra do do gover na dor uma posi ção maisfirme e rigo ro sa em rela ção à DouxFrangosul. Genro che gou a Brasília com odis cur so pronto. Sua prin ci pal jus ti fi ca ti -va para a entra da emer gen cial do BNDESneste mata dou ro é o risco de uma crise sis -tê mi ca no setor aví co la no Rio Grande doSul. O gover na dor teme uma que bra dei raem série dos peque nos e médios pro du to -res de matri zes do esta do que for ne cempara a companhia. As dívi das se suce demhá mais de dois anos e amea çam a sobre vi -vên cia de um uni ver so de mais de dois milcria do res inte gra dos em todo o RioGrande do Sul. Entre abril e maio, aempre sa con se guiu redu zir o prazo médiode atra so nos paga men tos de 120 para 60dias. A ale gria dos pro du to res, no entan to,durou pouco. A situa ção vol tou a se agra -var no iní cio de junho. Desde então, oprazo médio de atra so na qui ta ção doscon tra tos já esta ria pró xi mo dos 90 dias. Opas si vo da empre sa com os for ne ce do rescres ceu 10% no ano pas sa do e hoje esta riana casa dos R$ 250 milhões.

Tarso Genro jogaa crise da DouxFrangosul no colodo BNDES

Copyright Relatório Reservado, publi ca çãodiá ria espe cia li za da em insi de infor ma tionedi ta da pela Insight Comunicação.

www.relatorioreservado.com.br

Obras no Santa CruzA Prefeitura de Luís Eduardo publicou

edital de licitação para a construção de 62casas populares, creche, 4 quilômetros deasfalto, obras de drenagem e regularizaçãofundiária no Santa Cruz.

Primeiro contrato

A obra ainda está embargada pelo Ibamapor questões ambientais, mas a FerroviaOeste-Leste acerta o primeiro contrato a serassinado. A estatal ferroviária Valec e aBahia Mineração (Bamin) assinarão emagosto contrato do tipo “take or pay” paratransporte de 20 milhões de toneladas de

minério de ferro por ano de Caetité atéIlhéus. O contrato valerá a partir de 2013,quando deverá estar pronto o trecho ligandoos dois municípios baianos, segundo infor-mação da agência Reuters.

Pelo contrato, a Bamin pagará R$ 250 mi-lhões por ano para ter direito de transportaro minério pela ferrovia.

Jornal do Leitor

PERIGO NAS LOMBADAS. Por telefone, oleitor Técio Pereira critica a falta de sinaliza-ção próximo às lombadas nas vias da Cidade.Diz que um amigo de Barreiras, que nãoconhece Luís Eduardo, só não sofreu aci-dente grave em moto porque estava em

baixa velocidade.“As lombadas são da mesma cor do asfal-

to. Deveriam ter outra cor, para que osmotociclistas e motoristas as vejam. E nãocustaria muito a instalação de placas desinalização”.

O leitor ressalta que não é contra oobstáculo das ruas, pois obrigam a reduçãode velocidade.

MELHORIAS NA CIDADE. “Parabéns paraesse veículo de comunicação, que mantém apopulação informada.

Quero parabenizar também a adminis-tração da Cidade pelo excelente trabalho emdiversas áreas, em destaque as praças, queoutros muncípios deveriam imitar.

A do Mimoso I é uma academia aberta,

para as crianças, sementes do amanhã. Queas outras também tenham academias.

A capina das ruas, o asfalto em diversosbairros, as melhorias são notórias, em todaparte. Tenho duas reivindicações, deextrema necessidade: um hospital de grandecomplexidade, já que a população tem quebuscar atendimento em Barreiras ouBrasília. A doença não espera.

A outra é o  transporte coletivo, que nãoexiste, para deslocar este imenso contin-gente de trabalhadores, à mercê da sorte.Como não chove agora, sugiro - como temno RS, em Canela e Gramado,e no Litoral -os carrosauros. São abertos, puxados porcaminhões, e encantam a criançada.

Fé, paz, vitória”.Arilce Grillo

A SEDE DA OAB NO FÓRUM. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de LuísEduardo Magalhães, inaugurou, sexta-feira, 29, sala que servirá de sede da entidade no Fórum dacomarca. A sala servirá, ainda, de ponto de apoio para advogados, com espaço para atendimentoreservado aos clientes. Na foto, o conselheiro Seccional da OAB da Bahia, Otávio Mariani; a presi-dente da OAB de Luís Eduardo, Valdete Stresser; a procuradora do município Marta Cristina Costa;a advogada Kedma Cristina Oliveira da Silva; e o advogado Rogério Ferrato.

RAUL MARQUES

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 30 de julho a 5 de agos to de 2011 3C I D A D E

Descaso com Luís EduardoA Cidade e a Comarca são tra ta das pelo Estado e pela União como se ainda fos sem dis tri to

L uís Eduardo Magalhães é muni cí pio há 11anos e comar ca ins ta la da somen te a par -tir de 31 de março de 2009, ou seja, há

menos de três anos, ape sar de sua cria çãoestar deter mi na da desde 2003. Tem mais de60 mil habi tan tes e é o 13º maior gera dor deImposto sobre Circulação de Mercadorias eServiços (ICMS) da Bahia – R$ 38,564 mil-hões em 2010. Há cida des, como a vizi nhaBarreiras, cuja popu la ção é quase três vezesmaior, e que geram menos ICMS – lá o Estadoarre ca dou no ano pas sa do  R$ 32,718 mi-lhões, ou 84,84% do valor de Luís Eduardo. 

O IBGE enga ve tou a divul ga ção doProduto Interno Bruto (PIB) de 2009 dosmuni cí pios, mas tudo leva a crer que osnúme ros, quan do final men te divul ga dos,devem colo car Luís Eduardo entre os dezmaio res da Bahia. 

A Cidade e a Comarca, no entan to, têm tra -ta men to de dis tri to – tanto por parte doEstado quan to pela União. Como ano tou acolu na Prezado Leitor de Oeste Semanal,Salvador, prin ci pal men te, pre ci sa se tocar deque a Bahia tam bém é aqui. 

Se o mora dor de Luís Eduardo pre ci sa resol -ver qual quer pro ble ma com a Receita Federal,tem que ir a Barreiras. Quem for abrir umaempre sa terá que fazer igual caminho. 

O regis tro de imó veis de Luís Eduardo é

todo feito na cida de vizi nha, o que deve atra -pa lhar o con tro le de imó veis pelo muni cí pio,que fica depen den te de o car tó rio de Barreirasenviar as infor ma ções sobre os registros.

Advogados ouvi dos por Oeste Semanaldizem não saber se tais infor ma ções sãoenvia das ou não. 

O Detran tam bém fica em Barreiras. Os lui se -duar den ses madru gam e, na maio ria das vezes,têm que vol tar em outra datapara tirar ou reno var a car tei rade motorista. Muitas vezes, nãofazem o que está mar ca do por -que fal tam examinadores.Acordam cedo, per dem o dia detra ba lho e vol tam de mãosabanando.

Se pre ci sar de sim ples reco -nhe ci men to de firma em umasexta-feira, o lui se duar den sevai pre ci sar rodar quase 200qui lô me tros ou espe rar atéterça e quarta-feiras, quan do ocar tó rio de notas de lá se des lo ca para cá. Nãosem antes enfren tar horas de filas no Fórum deLuís Eduardo. Em média, são duas horas e meiade espera. 

Por falar em Fórum, a Justiça aqui fun cio -na por que a Prefeitura e a Câmara deVereadores cedem funcionários. O Tribunalde Justiça só con se guiu nomear qua tro ser vi -do res em quase três anos de Comarca, quetem ape nas um juiz titu lar (Vara Criminal) e

um tra ba lhis ta, itinerante. Tudo isso mesmo estan do em vigor a lei nº

11.641, de 1º de feve rei ro de 2010, que dis põesobre a Organização Judiciária do Estado daBahia.  Esta lei, assi na da pelo gover na dorJaques Wagner, deter mi na, no arti go 152, quea Comarca de Luís Eduardo Magalhães terácinco juí zes de Direito, assim dis tri buí dos:dois para varas dos fei tos rela ti vos às rela ções

de con su mo, cíveis e comer -ciais, sendo que o da 1ª varaterá com pe tên cia cumu la ti vapara pro ces sar e jul gar os fei -tos rela ti vos a regis tros públi -cos e aci den tes de tra ba lho e oda 2ª vara, os fei tos rela ti vos àFazenda Pública;  dois paraas varas Criminais, sendo queo da 1ª vara terá com pe tên ciacumu la ti va para pro ces sar ejul gar os fei tos rela ti vos a júrie a exe cu ções penais e o da 2ªvara, os fei tos rela ti vos a

infân cia  e juven tu de; e um para vara do sis -te ma dos jui za dos especiais.  

A Vara Cível de Luís Eduardo, ape sar docar tó rio fun cio nar todos os dias, está acéfala.Se alguém pre ci sar mover uma ação urgen te,como as que garan tem o paga men to de dívi -das, por meio de seques tro de bens ou arres -to, tem que aguar dar o des pa cho de um juiz.Os advo ga dos, mui tas vezes, recor rem até acomar cas de outros esta dos, como a de Posse,

em Goiás, para algu ma ação, embo ra sai bamque podem esbar rar mais à fren te na falta deum juiz para, por exem plo,  cum prir umman da do de busca e apreensão. 

Em ques tões de famí lia, como sepa ra ção eali men tos, é melhor par tir tam bém para ou-tras comar cas do que espe rar a vinda de umjuiz, segun do os advogados.  Para agra var asitua ção, não há sequer pre vi são de con cur sopara suprir a insu fi ciên cia de funcionários. 

Na área de Saúde, o Estado é ausente. Todasas uni da des públi cas são municipais. DeSalvador, os recur sos envia dos são escas sospara o aten di men to médi co e hos pi ta lar deLuís Eduardo. Somente o cen tro de saúdeGileno de Sá custa à Prefeitura mais de R$ 450mil por mês. Por ano, são quase R$ 5 milhões,excluin do a capa ci ta ção de fun cio ná rios dauni da de e outras ações da Secretaria de Saúde. 

O aumen to dos recur sos rece bi dos vin dosda União esbar ra, segun do apu rou OesteSemanal, na polí ti ca feita com a ges tão daSaúde no Estado. A ges tão da Saúde naBahia é divi di da em 28 dire to rias regio nais,as cha ma das Dires. Luís Eduardo Magalhãesfaz parte da 25ª Dires, cujo escri tó rio cen tralfica em Barreiras. O dire tor é, segun do o siteda Secretaria Estadual de Saúde, João AfonsoFidelis Filho, nomea do, de acor do com o queapu rou a repor ta gem de Oeste Semanal, porinfluên cia polí ti ca da pre fei ta de Barreiras,Jusmari Oliveira, e de seu mari do, o depu ta -do Oziel Alves de Oliveira. ➧

RAUL MAR QUESDa Oeste Comunicação

Postos doDetran, dos

Bombeiros, daReceita e da

Previdência, só em Barreiras

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 30 de julho a 5 de agos to de 20114 C I D A D E

A Dires de Barreiras regu la o repas se dever bas refe ren tes às Autorizações paraInternação Hospitalar (AIHs). O cen tro desaúde Gileno de Sá faz cerca de 270 AIHs pormês, que têm custo médio de R$ 330, mas sórece be por núme ro pouco supe rior a 60AIHs. Só esta dife ren ça per faz quase R$ 70mil de des pe sas que a Prefeitura de LuísEduardo tem que arcar por que não há inte -res se da Dires de Barreiras em aumen tar averba des ti na da à Saúde de Luís Eduardo. 

O pro je to de um hos pi tal com 100 lei tos,idea li za do pela atual admi nis tra ção muni ci -pal, é rei vin di ca ção que não con se gue sen si -bi li zar Estado e União.

Em casos mais gra ves de saúde, o socor roestá em Barreiras, Brasília ou em Salvador. Ocen tro de saúde está apto a fazer ape nas algu -mas cirur gias ele ti vas, mas pode ria inves tirem equi pa men tos caso rece bes se maioraten ção do Estado e da União. 

Na Educação, o Estado está pre sen te emLuís Eduardo com ape nas dois esta be le ci -men tos – os colé gios Constantino Catarinode Souza e Mimoso do Oeste. 

A maio ria das via tu ras uti li za das pelaspolí cias é resul ta do de doa ção da ini cia ti vapri va da local. A dele ga cia de Polícia Civil éum cubí cu lo e sua amplia ção dorme em gave -ta da buro cra cia do Governo do Estado. E nãoé por falta de dinheiro. O ConselhoComunitário de Apoio à Segurança de LuísEduardo Magalhães (Conseg-Lem) já garan -tiu a doa ção de recursos. É des ca so mesmo. 

Nas reu niões do Conselho, é comum os par ti -ci pan tes ofe re ce rem via tu ras para uso das polí -cias, quan do isso seria uma fun ção do Estado. Seacon te cer algum fato e hou ver neces si da de deperí cia, não há pro fis sio nais pamra realizá-lasna Cidade. Na dele ga cia, um depó si to foi trans -for ma do em sala para que um dele ga do pudes setrabalhar. Ele aten dia auto ri da des e cida dãosem uma sala impro vi sa da no corredor. 

Um bom exem plo de pro ble mas com o des -ca so do Estado foi dado por auto ri da des dacidade. Quando há neces si da de de trans fe riralgum preso con de na do ou menor infra torpara outras cida des, como Feira de Santana eSalvador, onde há pre sí dios e casas de pas sa -gem, é pre ci so con tar com uma série de“favo res” do Governo do Estado, como carropara transportá-los, recur sos para o com bus -tí vel e dis po ni bi li da de de pessoal. 

Se o mora dor do Município pre ci sar daPrevidência Social, o ser vi ço só esta rá dis po ní -vel em Barreiras. Assim mesmo, o futu ro apo -sen ta do vai enfren tar entra ves buro crá ti cosno posto da cida de vizinha. Um mora dor lem -bra que Formosa do Rio Preto, com menoshabi tan tes que Luís Eduardo Magalhães, jáconta com um posto da Previdência. Em casode incên dio, o Corpo de Bombeiros está aquase 100 quilômetros. Para reme diar a situa -

ção, a Prefeitura de Luís Eduardo teve queadqui rir recen te men te um caminhão-pipa.Isso em uma cida de que não para de cres cerverticalmente. Prédios podem repre sen tarmais peri go para os mora do res, nos casos deum ele va dor ficar para do por falta de ener gia,ou, até mais gra ves, em caso de incêndio. 

Enquanto o Estado não reco nhe ce que aBahia tam bém é aqui, a União igno ra aCidade, que está ape nas a cerca de 500 qui lô -me tros de sua sede, o Distrito Federal. Comisso, o res pei to à cida da nia tam bém fica joga -do às traças. Apesar da pre sen ça doMinistério Público, a falta de inte res se dosgover nos esta dual e fede ral pela Cidadeimpe de que muita gente exer ça a con ten toprer ro ga ti vas constitucionais. 

Ausência de gestão. O pre si den te doClube dos Advogados de Luís EduardoMagalhães, o advo ga do Cristhiano BeckerCechet, sente bem na pele este pro ble ma daausên cia do Estado na Cidade e tem umafrase que defi ne bem o que acon te ce em LuísEduardo: “A socie da de civil, aqui na Cidade,subs ti tui o que devia ser fun ção do Estado”,disse. O advo ga do refere-seaos pro ble mas da Cidadecom a segu ran ça públi ca queten tam ser resol vi dos peloConseg-Lem, do qual fazparte como conselheiro.

“É incrí vel que seja mosobri ga dos a man ter umaprer ro ga ti va cons ti tu cio nalcomo a segurança. Isso é umdever do Estado, que não estápre sen te em Luís EduardoMagalhães”, disse.

Cristhiano Becker lamen ta,por exem plo, o com por ta men -to do Estado da Bahia em rela -ção ao Poder Judiciário. “Não há pes soal noscartórios. Aliás, não há car tó rio de notas. O quetem aqui é de Barreiras. Não há juiz titu lar daVara Cível, o que não per mi te uma série de açõesem defe sa dos direi tos dos cida dãos”, disse.

Quem mais sofre com isso, no enten der deCristhiano Becker, são os credores. “Sem adevi da pre sen ça do Poder Judiciário na cida denão há como fazer cobran ças judi ciais”, disse.Para ele, o pro ble ma no Fórum da cida de sóseria resol vi do com a remo ção ou a pro mo çãode um juiz. “Qualquer ação pro to co la da naVara Cível pre ci sa da apre cia ção de um magis -tra do res pon sá vel para seguir em frente.Como não há juiz, não segue”, disse, lem bran -

do que o juiz que atua vana Vara Cível da Cidadeera subs ti tu to e foi pro -mo vi do a juiz titu lar daComarca de Correntina,tam bém considerada co -ma rca in termediária.

Este é o deta lhe curio -so, aler ta CristhianoBecker, já que entrân ciaé o degrau na car rei ra deum juiz e clas si fi ca çãodas Comarcas. 

Comar ca é de 1ªentrân cia (ou inicial)quan do o núme ro de

pro ces sos é peque no e a sua impor tân ciapolí ti ca for reduzida.  As de 2ª e 3ª entrân cia,como Luís Eduardo Magalhães, têm núme romais ele va do de pro ces sos e maior impor tân -cia política. Pela organização judiciária daBahia são chamadas de intermediária.“Bastaria pro mo ver um juiz de uma comarcainicial para a comar ca intermediária que opro ble ma da falta de juiz esta ria resol vi do”,disse o advogado.

Segundo Cristhiano, a Bahia care ce de juí -zes, mas enfren ta o mesmo pro ble ma queoutros estados. “A baixa remu ne ra ção fren teà de um bom advo ga do faz com que não hajainte res se pela carreira. Pior que isso, é quenós, do Clube dos Advogados da Cidade,entra mos em con ta to com Salvador e não háa menor pre vi são para um con cur so”, disse.

Mais problemas. Os pro ble mas para osadvo ga dos exer ce rem sua pro fis são não parampor aí. Como a clas se não con se gue êxito emalgu mas ações que não depen dem de lugar físi copara pros se gui rem, usam a comar ca deBarreiras ou até mesmo a de Posse, no Estado deGoiás, para darem entra da nas ações. “No caso

das ações nas quais a com pe -tên cia ter ri to rial é rela ti va émelhor agir assim. Estão nes tescasos as ações das varas defamí lia”, disse.

“Agora, em outra área doDireito, a gente pena. O cida -dão pena. Reintegração deposse, arres to e seques tro debens, esqueça. Não há como.E olha que são ações urgen tesquan do impe tra das”, disse.

Para as ações que vêm deoutras comar cas, tam bém hápro ble mas, disse o advo ga do.Se uma parte man dar cum prir

uma carta pre ca tó ria ou uma reto ma da debem, como é o caso dos finan cia men tos dosauto mó veis, fal ta rá juiz para des pa char aordem. “Existe ofi cial de Justiça, mas não hácomo cumprí-la sem a assi na tu ra do magis tra -do”, disse Becker.

Além de cri ti car a falta de car tó rios naCidade, Cristhiano Becker des ta cou quequan do conta a situa ção de Luís EduardoMagalhães aos advo ga dos de outra praça,seus cole gas de pro fis são cus tam a acre di tarque isso possa acon te cer em uma cida deonde duas facul da des ofe re cem o curso deDireito. “Somos cerca de 80 advo ga dos emLuís Eduardo, tra ba lhan do pre ca ria men tepara defen der mos o direi to de nos sos clien -tes”, disse Christiano Becker.

A seu ver, este pro ble ma só será resol vi docom mais atua ção polí ti ca, com maior pres -são sobre o Estado. Mas ele faz um aler ta:“Quando a Justiça em todas as esfe ras faz acha ma da cam pa nha de con ci lia ção, no meuenten di men to, não está resol ven do a deman -da jurídica. Está ates tan do sua inca pa ci da deem jul gar e fazer a ver da dei ra Justiça.Conciliação ami gá vel exis te, mas for çar oacor do é ates tar sua inca pa ci da de em gerir”

Palácio da lentidão. A Justiça já tem famade lenta no País. Imagine em um Fórum deuma cida de que cres ce ace le ra da men te e em

que há pra ti ca men te somen te qua tro fun cio -ná rios da pró pria Justiça. Os demais são cedi -dos, empres ta dos por outros órgãos públi cos,ou vêm em mis são de tra ba lho de Barreiras,cida de que tem maior popu la ção, mas PIBinfe rior ao de Luís Eduardo. Em ICMS, emjunho, Luís Eduardo gerou R$ 3,045 milhões,ante R$ 2,815 milhões de Barreiras. A cida devizi nha é comar ca, Luís Eduardo também. Sóque boa parte do que exis te aqui depen de daboa von ta de da cida de vizinha.

Um car taz, logo na entra da do Fórum,expli ca o horá rio para cada obje to de inte res -se das pes soas que enfren tam o des ca so doEstado com a Justiça local. O car tó rio denotas– mono pó lio de Barreiras – abre paraauten ti ca ções de docu men tos e reco nhe ci -men to de fir mas, às ter ças e quintas-feiras,das 8 às 13 horas. Para pro cu ra ção, nos mes -mos dias, só que das 8 às 11 horas.

Casamento, somen te às segun das e terças.Para equi li brar, os nas ci men tos devem serinfor ma dos às quin tas e sextas. Em ambos oscasos, o horá rio é das 12 às 18 horas. Não háinfor ma ção sobre cer ti dões de óbitos.

O Ministério Público fun cio na toda terça etoda quin ta, para aten di men to ao públi co, das14 às 18 horas. O jui za do de peque nas cau sas,somen te às quar tas, a par tir do meio-dia, maseste horá rio é relativo. Um car taz em letras gri -fa das avisa que somen te serão dis tri buí dasseis senhas por dia. O único ser vi ço que abrede segun da a sexta-feira – além dos car tó riosdas varas cível e cri mi nal - tal vez por coin ci -dên cia, é o car tó rio elei to ral: das 12 às 17 horas.

Fila de 70 pessoas. Terça-feira, 19, 10h30.Setenta pes soas aguar da vam na fila paraauten ti car ou reco nhe cer firma em docu -men tos, com tempo médio de espe ra de duashoras e meia. Cerca de 70% das pes soas dafila ficam debai xo do sol forte, mas alcan çar aparte inter na do Fórum, onde há somen tecerca de 20 pes soas espe ran do, não ajudamuito. A ven ti la ção do pré dio é precária.

A can to ra Francieli Marques era uma daspri mei ras da fila naque le horário. Chegou às8h35 só para reco nhe cer a firma de um docu-mento. “Isso aqui é um absurdo. Há pouco,uma senho ra des maiou na fila e isso não sen -si bi li zou nin guém”, disse. Gaúcha, Francielidiz nunca ter visto nada igual no Brasil. Eram11h05 quan do Francieli foi atendida. A cercade 10 metros dali, um homem exi bia docu -men to com firma reconhecida. Disse quehavia che ga do às 8h30. 

A dona de casa Iolanda Paloschi esta va àbeira de um ata que de ner vos na fila. Olhavainces san te men te o relógio. Chegara às 9horas da manhã, já tinha visto uma senho rades maiar – cujo acom pa nhan te não quis falarcom a repor ta gem dr Oeste Semanal – e nãovia a hora de ser atendida.

Dentro do Fórum, na som bra, sen ta da emum banco, esta va a tam bém dona de casaValdenise Batista Ferreira, que deve ter pas -sa do mais de um dia cui dan do da pape la da sóem filas. Ela cons truiu uma casa, foi ao car tó -rio na sema na ante rior para reco nhe cer fir -mas, retor nou à imo bi liá ria e esta va na fila depro cu ra ção, nova men te, para mais ummartírio. “A gente até desa ni ma”, disseValdenise, que mora há 12 anos na região. ➧

Política reduzrecur sos paraa Saúde

Advogados usam até

comar ca emGoiás paraentrar com

ações de famí lia

CHRISTIANO BECKER: Faltam juizes na cidade FRANCIELI MARQUES VALDENISE BATISTA TANIA SARA CAMPOS ARIELLE CAROLINE

EDSON TRESSINOAv. Clériston Andrade, N° 1900 - Lot. Rio Grande

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FOTOS DE RAUL MARQUES

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 30 de julho a 5 de agosto de 2011 5

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 30 de julho a 5 de agos to de 20116 C I D A D E

Dez horas e cin qüen ta e seis minu tos deterça-feira, 20, e a fila não para de aumentar.Eis que, sus pi ran do, entra mais uma pes soana fila, a secre tá ria Tania Sara Campos deOliveira da Silva. Estava ali tam bém parareco nhe ci men to de firma. Avisada pelarepor ta gem que o tempo de espe ra podiache gar a três horas, não desa ni mou: “Vouficar”, afir mou, com convicção.

A estu dan te do curso de RelaçõesInternacionais Arielle Caroline Britto Pinto,natu ral de Maringá, no Paraná, recla ma va dafalta de gente para aten der no cartório.Também não fazia ideia da hora em que iriasair da fila.

O ope ra dor de máqui nas José Lindinaldoda Silva Batista teve que fazer mais para iracer tar a pape la da do imó vel que comprou.“Fui obri ga do a pedir licen ça no tra ba lhopara vir aqui e tenho que me apres sar, casocon trá rio terei o dia des con ta do”, disse.Lindinaldo não enten de por que o car tó rionão abre a sema na inteira.

Carteira de motorista. Não é só quem pre -ci sa dos ser vi ços jurí di cos que sofre nas entra -nhas da buro cra cia esta tal e na falta de aten -ção do Estado e da União com Luís EduardoMagalhães. Quem pele ja tam bém são osmoto ris tas da cida de, que aca bam fazen do doato bem sim ples de habilitar-se em uma ver -da dei ra maratona. Muitas vezes, nem osdonos de auto-escola esca pam do martírio.

O empre sá rio Marinaldo Almeida, dono daauto-escola Cerrado, sabe dos pro ble mas cau -sa dos pela falta do Detran na cidade. Aliás, aspreo cu pa ções de Marinaldo Almeida ultra -pas sam a sim ples burocracia. O dono da auto-escola disse que che gou a entrar em con ta tocom os verea do res para ten tar resol ver aques tão da falta de con tro le do trá fe go emLuís Eduardo. “Nenhum verea dor deu muitabola a nossa proposta. Tínhamos ela bo ra doum plano de ação e nin guém levou adian tenossa sugestão. Ficou por isso mesmo”, disse.

Sobre a buro cra cia, Marinaldo lem bra quehavia a pro mes sa que logo que Luís Eduardofosse trans for ma da em Comarca rece be riaum posto do Detran ou da CircunscriçãoRegional do Trânsito da Bahia (Ciretran),mas isso jamais aconteceu.

Foi feita outra pro pos ta, para que umaequi pe de exa mi na do res vies se a LuísEduardo, alguns dias no mês, para que o pes -soal fizes se a prova, evi tan do uma via gem naspri mei ras horas do dia, de quase 200quilômetros. “Recebemos um não comoresposta. A jus ti fi ca ti va foi a de que se man -das sem um exa mi na dor para cá des fal ca riam

o posto emBarreiras”, disse.

Pois bem,enquan to con ce diaentre vis ta ao OesteSemanal, MarinaldoAlmeida rece bia ainfor ma ção que os 10alu nos que tinhamido à cida de vizi nha,naque la terça-feira,19, fazer exame, esta -vam voltando.

Foram dis pen sa -dos pelo Detran semrea li zar qual quer exame. O Detran infor mouque não havia exa mi na dor para a rea li za ção doserviço. Resultado: Marinaldo Almeida haviamobi li za do uma equi pe para enca mi nhar ogrupo a Barreiras, alguns deles tendo que acor -dar bem cedo, para não per der a hora do embar -que, por volta das seis horas da manhã.

Um dos alu nos que vol tou sem a car tei rafoi o aju dan te geral Yolanio Batista Martins,que tem uma his tó ria bem curio sa, ou nomíni mo, azarenta. “Estou ten tan do tirarminha car tei ra desde outu bro de 2010”,disse. Yolanio já havia feito as pro vas prá ti case teó ri cas de moto ris ta em Barreiras paratirar a habi li ta ção e diri gir moto ci cle tas eautomóveis. “O Detran per deu minha pastacom as fichas das provas. E eu havia passado.Em vez de pro cu rar me aju dar, já que morolonge, me cha ma ram para fazer outrasprovas. São dez meses ten tan do tirar a car tei -ra”, disse, desa ni ma do em razão de não haverpre vi são para a rea li za ção da prova que fal ta -va e fora adia da pelo Detran”, disse.

Marinaldo Almeida infor mou que cerca de200 pes soas, por mês, tiram a car tei ra de moto -ris ta em Luís Eduardo, núme ro que já seria sufi -cien te para a aber tu ra de um posto na Cidade.

Previdência. A repo si to ra Erenilda Ramosda Silva tra ba lha no super mer ca do Cesta doPovo. Uma dor avas sa la do ra pelo corpo a fez

tirar uma licen ça de dez dias, com um ates ta -do médi co da Policlínica de Luís EduardoMagalhães. Só que a dor não pas sou e ela foiobri ga da a pas sar por perí cia médi ca em umposto da Previdência Social.  O posto maispró xi mo está em Barreiras.

Com dores, sob efei to de anal gé si cos,Erenilda dos Santos acor dou às cinco horasda manhã de quarta-feira, 27, e foi a Barreirasfazer a perícia. Gastou cerca de R$ 50 compas sa gem, mais alimentação. Mãe de três fi-lhos, ainda foi obri ga da a recor rer a paren tespara que cui das sem das crianças.

Erenilda foi aten di da na hora certa – tal vezpor que os fun cio ná rios da Previdência sou -bes sem que a repor ta gem do Oeste Semanala esti ves se acom pa nhan do – e ganhou sualicen ça por inca pa ci da de físi ca até o pró xi modia 11 de outu bro, quan do deve rá ser sub me -ti da a nova perícia. Até lá, terá que fazerexame de res so nân cia mag né ti ca na colu nacer vi cal para saber o grau de sua lesão.

Moradora no bair ro Santa Cruz, na RuaIlhéus, Erenilda não recla mou por ummomen to sequer de qual quer problema.  Suaúnica quei xa era a de per cor rer quase 200qui lô me tros para fazer algo que pode ria serfeito em Luís Eduardo Magalhães, se hou ves -se um posto na Cidade. Não há. E pelo jeito,cida des de menor porte terão um ponto deaten di men to do INSS antes de Luís Eduardo.

O geren te em exer cí cio da agên cia do INSSem Barreiras, Welton Dourado, que subs ti tuía ogeren te geral, que se encon tra va de férias, disseque a agên cia de Barreiras aten de 11 muni cí piosna região: Santa Rita de Cássia, Formosa do RioPreto, Riachão das Neves, Luís EduardoMagalhães, São Desidério, Barreiras,Baianópolis, Cristópolis, Wanderley, Cotegipe eAngical. “Praticamente tudo aqui fun cio na comhora marcada. Basta ligar 135 e agen dar”, disse.Realmente, não havia qual quer tumul to noposto da Previdência, com várias pes soas pres -tan do aten di men to; quem aguar da va tinhauma senha com hora pro vá vel de aten di men to,fato que era res pei ta do pelos atendentes.

Welton Dourado infor mou, ainda, que a efi -ciên cia do posto deve aumen tar com a inau gu -ra ção de qua tro agên cias da Previdência emoutras cida des, todas com popu la ção infe rior àmeta de de Luís Eduardo Magalhães: SantaRita de Cássia, com 26.250 habi tan tes, segun -do o últi mo censo do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE) de 2010;Formosa do Rio Preto, 22.528 habi tan tes;Riachão das Neves, 21.937; e São Desidério,27.659. Luís Eduardo Magalhães tem, segun doo censo do IBGE, 60.108 habitantes.

“Estes pos tos deve rão estar fun cio nan doaté o final do ano”, disse Dourado.  SobreLuís Eduardo, ele infor mou que está em estu -dos a ins ta la ção de um pro ces so licitatório. ■

No car tó rio,a fila dapaciên cia

JOSÉ LINDINALDO MARINALDO ALMEIDA YOLANIO BATISTA ERENILDA RAMOS WELTON DOURADO

ADVO GA DOS QUE REM VARA TRA BA LHIS TAA falta de uma vara fede ral tra ba lhis ta

em Luís Eduardo Magalhães preo cu pa osadvo ga dos da cidade. A vara mais pró xi maexis ten te na região está em Barreiras, cida -de vizi nha, que segun do infor ma ções, temmeta de das ações ori gi ná rias de deman dastra ba lhis tas em Luís Eduardo. Ou seja,cerca de 50% dos pro ces sos são da cida deque só conta com um juiz do Trabalhoquan do este vem a Luís Eduardo, por meioda Justiça Itinerante.

Sabendo disso, os advo ga dos da Cidadeestão se arti cu lan do para a cria ção da vara. Jáestão colhen do infor ma ções eco nô mi cassobre o muni cí pio, entra ram em con ta tocom a Prefeitura para ces são do espa ço físi coe ela bo ram um ofí cio, a ser assi na do pela pre -si den te da seção de Luís Eduardo Magalhãesda Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),Valdete Stresser, para enca mi nhar àComissão cria da pelo Tribunal Regional doTrabalho da 5ª região, res pon sá vel por ela bo -rar um estu do que indi ca rá pos sí veis cida desa rece be rem uma Vara do Trabalho. O magis -tra do João Batista Sales Souza foi quem rea -li zou as audiên cias tra ba lhis tas na Cidadepela Justiça Itinerante da Vara do Trabalho.O plei to deve rá estar pron to em uma sema nae será enca mi nha do com a máxi ma urgência.

O advo ga do Régis Adriano Ferreira, quemili ta na área tra ba lhis ta, enten de que a cria -ção de uma vara na Cidade bene fi cia ria nãosó os tra ba lha do res como tam bém os empre-gadores. “É difí cil para uma Cidade com oporte eco nô mi co da nossa não ter Justiça do

T r a b a l h o .Qualquer ação tra -ba lhis ta deman da,em média, trêsaudiên cias, ou seja,três via gens aBarreiras, isso senão hou ver os roti -nei ros adia men -tos”, disse.

A pro te ção aoempre ga dor tam -bém esta ria inclu -sa nesta ques tãodas idas a

Barreiras para rea li za ção da audiência.“Imaginemos que exis ta uma deman da con -tra um microem preen de dor que tenha difi -cul da des de se loco mo ver até a cida de vizin-ha. Caso ele não com pa re ça à audiên cia éapli ca da a pena de confissão. Isso sig ni fi caque tudo que é argui do na ini cial pelo empre -ga do (recla man te) passa a ser ver da de jurí di -ca (conhe ci da no meio jurí di co como a ver -da de for mal). Pode até caber recur sos, masserão mais gas tos, mais des pe sas e maiortempo para sanar uma lide”, disse.

Outro ponto que enca re ce a ação estárela cio na do ao cum pri men to de man da dosjudi ciais rela ti vos às ações tra ba lhis tas,entre os quais a penho ra de bens para opaga men to de even tuais débitos. “Não éque a vara tra ba lhis ta de Barreiras nãocum pra os man da dos, as penho ras, osarrestos. Cumpre. Mas a ação torna-se

mais cara e moro sa por neces si tar da vindade um ofi cial de Justiça até Luís Eduardopara a exe cu ção”, disse.

Pleito da sociedade. A cria ção da Justiçado Trabalho, como lem bra o advo ga doRégis Ferreira, não é só um plei to do mundojurídico. No enten der de Régis, a ins ta la çãode uma vara bene fi cia ria tam bém pro fis sio -nais de outros seto res como os da área con -tá bil e médica. “Em uma even tual perí cia,por exem plo, nos pro ces sos em que não secon ce de a benes se da assis tên cia judi ciá ria,nomeariam-se pro fis sio nais da Cidade enão de Barreiras, o que daria maior cele ri -da de ao pro ces so”, disse.

Régis Ferreira des ta cou, ainda, que hámuni cí pios de menor porte no Brasil quepos suem varas tra ba lhis tas, como BomJesus, no Piauí, que tem 22.629 habitantes.Segundo Régis, a cida de teria ganha do avara tra ba lhis ta em fun ção do seu poten -cial eco nô mi co e de sua loca li za ção geo grá -fi ca, e não pelo núme ro de habitantes.

Régis Ferreira expli cou que as deman dasmais comuns na cida de são pra ti ca men teas mes mas dos locais onde exis tem varastra ba lhis tas, como os plei tos por horasextras, des res pei to às con ven ções cole ti vase o reco nhe ci men to de vín cu lo empregatí-cio. “É inad mis sí vel uma cida de do porte deLuís Eduardo Magalhães ainda depen derde uma vara na cida de vizi nha à 100 km dedis tân cia, quan do apre sen ta o poten cial dedesen vol vi men to que tem”, disse.

RÉGIS FERREIRA

PROMOÇÃOPISO PORCELANATO COM 25% DES CON TO

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RAUL MARQUES

FOTOS DE RAUL MARQUES E HENRIQUE CABELO

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 30 de julho a 5 de agos to de 2011 7C I D A D E

A C O N T E C E U

Na quinta-feira, 28, havia ale gria estam pa dano rosto do médi co obs te tra João Bento deMoura Neto e da enfer mei ra Creuza de AlmeidaBarros (foto). Os dois, junto com a enfer mei raCharlene Jesus Santos, tra ba lham no cen tro desaúde Gileno de Sá e rece be ram uma cesta decafé da manhã de uma mãe, envia da aos três,agra de cen do pelo aten di men to pres ta do pelosprofissionais. “Obrigado pelo cari nho, aten ção,cui da do comi go e com minha filha. Parabénspelo tra ba lho mara vi lho so que rea li zam nestamaternidade. Letícia Chiodi e Antonela, nas ci daem 7-7-2011, às 15h50”. Os três profissio-nais esten de ram os cum pri men tos a toda equi pe do Gileno, com quem tam bém divi di ram os qui tu -tes da cesta e a cer te za de que ainda há quem valo ri ze o tra ba lho des tes profissionais.

OBRIGADO, DOU TORRAUL MAR QUES

O cami nhão de lixo passa, mas pes soas, cer ta men te adul tas, depo si tam entu lho e lixo em ter re -nos, como mos tra a foto da esquer da, tira da na Rua Manoel Novais, no Mimoso III.Crianças, comoo meni no que apa re ce na foto da direi ta, fazem a coisa certa, depo si tan do lixo em lixei ra da PraçaAlbano Pedro Lauck, no Jardim Paraíso. As lixei ras foram ins ta la das depois que mora do res aspedi ram na repor ta gem Cidade vai à praça, publi ca da na edi ção passada.

A LIÇ‹O DO MENI NOFOTOS DE RAUL MAR QUES

A poça de água quecons tan te men te se forma pró-ximo à rota tó ria das ruasCastro Alves e Paraná aumen -tou de tama nho na quarta-feira, 27. O curso indi ca que aágua vem do pré dio da CastroAlves, 1.202. Vizinhos dizemque a água vem da fossa doprédio. A por ta ria do pré dioesta va fecha da e nin guématen deu a reportagem.

A ˘GUA DA ESQUI NARAUL MAR QUES

Fogo atea do na vege ta ção em um lote naesqui na das ruas Pará e José Cardoso de Lima,em pleno cen tro da Cidade, no domin go, 24, foiapa ga do pela guar da muni ci pal e vizi nhos cujascasas quase foram atin gi das pelas chamas. Emuma delas o madei ra men to che gou a pegarfogo. A fia ção elé tri ca, a caixa de inter net e umcano de caixa d’água foram der re ti dos pelocalor. Um homem teria atea do o fogo.

FOGO NO CENTROHEN RI QUE CABE LO

A G E N D AAbertas ins cri çõespara ofi ci nas artís ti cas

Estão aber tas as ins cri ções para as ofi ci nas artís -ti cas ofe re ci das pela Secretaria de Cultura de LuísEduardo Magalhães. Estão dis po ní veis aulas de vio -lão, tea tro, dança - nas moda li da des baia nas, gos pele fol cló ri cas - coral, capoei ra, canto e artesanato. Asofi ci nas são gra tui tas e come çam dia 4 de agos to,com tur mas em diver sos horários. Informações eins cri ções nos Anexos da Secretaria de Cultura:Anexo I – Rua Mato Grosso, Quadra 17, Lt 14,Centro, pró xi mo à Gerais Materiais de Construção;Anexo II – Rua Eunápolis, Quadra 55 LT 5, SantaCruz; e Anexo III – na Rua Emburana, Quadra 94, lote6, nº 956, no Jardim das Acácias.

Intensivão de Danças

De 3 a 6 de agos to será rea li za do o Intensivão deDanças. O even to visa a divul ga ção das dan ças desalão em Luís Eduardo Magalhães. Apresentação devários rit mos (bole ro, tango, valsa, samba, entre ou-tros). No pro gra ma, ati vi da des de apre sen ta ção dedan ças e oficinas. No dia 6, sába do, baile de encer -ra men to, a par tir das 20h. No Centro de Tradições

Gaúchas Unidos dos Gerais. O even to é aber to aopúblico. Informações com o pro fes sor Wscicleiton deCastro pelo tele fo ne (77) 9996-2536.

CD e DVD

Neste sába do, 30, show com É Xeque, no lan ça -men to de seu CD e DVD. A par tir das 22h, noEstação Gê, no bair ro Santa Cruz. Informações pelotele fo ne (77) 3628-0054.

Marcha para Jesus

Na terça-feira, 2 de agos to, será rea li za da aMarcha Para Jesus, em home na gem ao Dia doEvangélico, feria do municipal. Show com a bandaJeová Nissi. A orga ni za ção é da Ordem dos MinistrosEvangélicos de Luís Eduardo Magalhães (Omelem).Saída em fren te à Escola Onero Costa, às 16h, emdire ção à Praça Sérgio Alvim Motta, no Centro.

Festa Country

No sába do, 6 de agos to, Brahma Country Show,com a dupla Rick e Rangel. No Espaço QuatroEstações, a par tir das 23h. Informações (77) 3628-6866.

Festa de São Cristóvão

No domin go, 7 de agos to, festa de São Cristóvão,padroei ro dos moto ris tas, na Comunidade Placas.

Na pro gra ma ção, missa (9h), bên ção de car ros(10h30), tor neios de fute bol society e bocha (11h),almo ço (12h), rei ní cio dos tor neios (13h).Informações (77) 3628-1338.

Gincana do Caminhoneiro

De 12 a 14 de agos to Luís Eduardo Magalhães vaisediar a quar ta etapa clas si fi ca tó ria da 23ª Gincanado Caminhoneiro, maior even to iti ne ran te das estra -das brasileiras. O even to acon te ce rá no PostoImperador - km 211 da BR 020.

Aniversário de igre ja

A igre ja Deus no Brasil, loca li za da no bair ro SantaCruz, come mo ra seu ani ver sá rio com a rea li za ção decul tos, às 19h30, nos dias 5, 6 e 7 de agosto.Informações (77) 3628-3527 ou (77) 8119-7134.

Baile do Chopp

No sába do, 6 de agos to, Baile do Chopp com aBanda Candelária, a par tir das 23h, no MimosoEspor te Clube (MEC). Informações (77) 9971-2617/9914-4493.

Festa ÂRessaca do ForróÊ

Na sexta-feira, 5, o Clube Rio de Pedras, noJardim Paraíso, rea li za a festa juni na “Ressaca doForró”, aber ta a todos, com ingres so a R$ 10. Além

da tra di cio nal foguei ra e das comi das típi cas, have ráshow da banda Explosão do Forró. Crianças até 12anos não pagam. A par tir das 19 horas.

Copa de moto cross

Com trei nos neste sába do, 30, a par tir das 14h, eprova no domin go, 31, a par tir das 9h, acon te ce naChácara do Econômico, no Santa Cruz, a CopaHonda de Enduro Fim (I Etapa Enduro da Ferrugemde Luís Eduardo Magalhães). Informações pelo sitewww.copahonda.orgfree.com.

Lembrete:

- Neste sába do, 30, I Cavalgada de Luís EduardoMagalhães, com café da manhã a par tir das 8h, ora -ção e, em segui da, saída da Vila I. Serão fei tas trêspara das: a pri mei ra, no lote do Otacílio; a segun da,na Vila II; a ter cei ra, no lote de Ricardinho. O tér mi noda caval ga da será na Vila III, na mer cea ria do Galego.Em segui da, às 12h, have rá almo ço; à tarde, saraumusi cal e a par tir das 20h baile com as ban dasBailão Brasil, Fuzuê e Deda Simão. Informações pelotele fo ne (77) 9992-7282.

- No pró xi mo sába do, 6 de agos to, Balada Espressacom o DJ Freetman e a dupla Léo & Lian. No SpressoCafé, em fren te à praça da Igreja Matriz, a par tir das22h. Informações pelo tele fo ne (77) 3628-6748.

Informações para esta seção: oes te se ma [email protected]

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 30 de julho a 5 de agos to de 20118 C I D A D E

O PÚBLI CO: o pavi lhão do cen tro de even tos da Gruta ficou lota do no almo ço da Festa do Colono e do Motorista

NA FESTA: Antonio Martins Tassi, Agenor Antonio Cappellesso, o pre fei to Humberto Santa Cruz e a secre tá ria de Saúde,Maira de Andrada Santa Cruz, Lino Ruediger, Celso Vaz e Milton Kerber.

PARTE do pes soal do chur ras co: Renato Strassburger, Edson Monico Bucoski, Fabricio Daniel Strassburger, Diego Riefel,Rodrigo Fernandes, Cristiano Silui, Heber da Silva, Agenor Antonio Cappellesso, Roger Luciano Strassburger.EMERGÊNCIA: mais arroz no meio do almo ço

O ORGA NI ZA DOR: Fabricio Daniel Strassburger

A 1ª Festa do Colono e do Motorista,pro mo vi da pela Associação do GrupoNovo Paraná de Pequenas

Transportadoras, no últi mo final de sema na,foi um sucesso. A pro cis são, em home na gema São Cristovão, na manhã de sába do, reu niucerca de 1,3 mil veí cu los, dos quais cerca de800 eram cami nhões, segun do ava liaFabrício Daniel Strassburger, da CCRTransportes e dire tor admi nis tra ti vo daAssociação, um dos orga ni za do res da festa.Os veí cu los foram ben zi dos pelo padreEraldo Bispo da Silva.

No almo ço, rea li za do no Centro deEventos Nossa Senhora Aparecida (Gruta),os pre sen tes foram cal cu la dos em 4,2 mil porFabrício.

Da renda líqui da do even to, R$ 24 milforam des ti na dos à Associação de Pais e

Amigos dos Excepcionais (Apae) de LuísEduardo Magalhães.

Pela cozinha. O suces so da festa pode sermedi do pela cozi nha do Centro de Eventos,de onde saí ram cerca de 3,2 mil refeições.Foram con su mi dos 1,5 mil  qui los de carne,1.467 pães, 6.072 lati nhas de cer ve ja, 2.280lati nhas de refri ge ran tes, 156 gar ra fas deágua mine ral e 400 gar ra fas de água de coco,

afora outros ingre dien tes, que incluíamarroz, man dio ca, faro fa, fei joa da, sala das,laran ja e sobremesas. Cachorro quen te tam -bém esta va no menu da festa. A comi da erafarta e saborosa.

Batalhão servindo. Uma cen te na devolun tá rios da Apae, sob o coman do da pre si -den te da enti da de, Carminha Gatto Missio,se encar re gou do aten di men to ao público. Nacoor de na ção da cozi nha esta va VâniaSulzbach, pre si den te do Rotary Club. Nachur ras quei ra, Diego Riefel che fia va equi pede 22 assan do carne, ser vi da em por ção gene -ro sa a R$ 30 por espeto. Porção de arroz eoutros ingre dien tes cus ta vam R$ 2,50.

Apesar do gran de públi co, as filas erampequenas. Com tanta gente, fal tou arroz aomeio dia e meia. Mas logo outros pane lõesesta vam prontos. Às 21 horas, no final dafesta, já não havia mais bebi da e as opções decomi da eram poucas.

“Foi uma bela festa. Reuniu em con gra ça -men to quase mil cami nho nei ros, que vivemlonge de casa e da famí lia, sem vida social.Moradores de Luís Eduardo se jun ta ramsoli da ria men te ao even to beneficente. Etudo cor reu em ambien te muito tran qüi lo”,disse Fabrício.

A festa foi ani ma da pelo comu ni ca dorToninho Gaúcho e pelo can tor New Júnior .

A Associação do Grupo Novo Paraná é pre -si di da por Carlos Alberto Camilo.

Premiados no bingo. Giovana Lourenzfoi a ganha do ra da moto Honda 125, no bingorea li za do à tarde. O segun do prê mio, de R$ 3mil, ficou com Agostinho Bewenuti. O ter cei -ro prê mio – TV de 19 pole ga das e DVD – foidivi di do entre José Aparecido dos Santos eRoberto Gatto. No qua tro prê mio - rádioHannover e R$ 500 - ficou divi di do entreLuciene de Jesus Lima e João PedroGiacomelli. 

Um suces sode festaANTO NIO CALE GA RIDa Oeste Comunicação

FOTOS DE HEN RI QUE CABE LO

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 30 de julho a 5 de agos to de 2011 9E S T A D O

Carvão: megao pe ra ção pren de 39Quatro side rúr gi cas embar ga das e apreen di dos 73 cami nhões e mil tone la das de ferro-gusa

A megao pe ra ção Corcel Negro, de com ba teà pro du ção ile gal de car vão, ini cia da namadru ga da de sexta-feira, 22, e que con ti -

nuou no últi mo fim de sema na, na Bahia e emMinas Gerais, resul tou na pri são de 39 pes soas,no embar go de qua tro side rúr gi cas e na apreen -são de mil tone la das de ferro-gusa, 73 cami nhões,três mil metros de car vão e 22 armas, de acor docom o balan ço final do Ministério Público daBahia. O esque ma frau du len to era for ma do porempre sas side rúr gi cas, agen cia do res, trans por ta -do res e pro du to res de car vão ile gal, que vinhades truin do o Cerrado e a Caatinga.

Somente na Bahia, foram pre sas 23 pes -soas – sete em Salvador e 16 em oito muni cí -pios do Oeste – e cum pri dos 26 man da dos debusca e apreen são, que resul ta ram na colhei -ta de farta prova docu men tal e de 14 armas defogo, 1.151 muni ções de vários cali bres, 26com pu ta do res, dois note books, 31 celu la res,duas motos ser ras, 1,5 kg de pól vo ra, trêscofres e R$ 215 mil em espé cie e cheques.  

A ope ra ção foi rea li za da por força-tarefa for -ma da pelos Ministérios Públicos esta duais daBahia (MP-BA) e de Minas Gerais (MP-MG),Polícia Rodoviária Federal (PRF), InstitutoBrasileiro de Meio Ambiente (Ibama), PolíciasCivil e Militar e secre ta rias de SegurançaPública (SSP) e de Meio Ambiente (Sema).

A prá ti ca cri mi no sa come çou a ser des ven -da da em agos to de 2008, depois que veí cu losde carga que trans por ta vam car vão ile gal paraside rúr gi cas minei ras serem apreen di dos pelaPolícia Rodoviária Federal da Bahia (PRF-BA).

Fraude em documento. Fiscalizações rea -li za das pelo Ibama iden ti fi ca ram des ma ta -men tos e pro du ção ile gal de car vão vege tal eque frau des esta riam sendo come ti das no sis te -ma de Documento de Origem Florestal (DOF).

Os núcleos de inte li gên cia do MinistérioPúblico e da PRF des ven da ram, então, o modode ope ra ção da orga ni za ção, que envol via des -ma ta men to de áreas de flo res ta nati va semlicen ça ambien tal, com a uti li za ção da mesmaauto ri za ção de explo ra ção por dife ren tes usuá -rios e pro prie da des; uti li za ção de for nos ile gaispara a pro du ção de car vão em gran de esca la,encon tra dos em áreas da zona rural do Oestebaia no; atua ção de agen cia do res na inter me -dia ção entre o pro du tor, o comer cian te e otrans por ta dor; uti li za ção de notas fis cais fal si -fi ca das para aco ber ta rem o comér cio e trans -por te de car vão vege tal nati vo, como se fosse deori gem plan ta da; e uti li za ção de um único DOFe nota fis cal para dife ren tes ori gens, e de umamesma nota fis cal para dife ren tes DOFs.

Servidores envolvidos. Ainda foi des co -ber to o envol vi men to de ser vi do res públi cosda Sema no esque ma, que esta riam lan çan doinfor ma ções frau du len tas no sis te ma DOF.

Tendo em vista que os ilí ci tos esta riamcres cen do na Bahia, atin gin do toda a cadeiapro du ti va do car vão, desde a gera ção de cré -di to até o con su mo final, o Centro de ApoioOperacional às Promotorias de Justiça deMeio Ambiente (Ceama) soli ci tou a atua çãodo Grupo de Atuação Especial de Combate àsOrganizações Criminosas (Gaeco), que pas -sou a inves ti gar todos os envolvidos.

Presos na Bahia. A prin ci pal inter me dia -do ra da venda do car vão ile gal, a empre sá riaAna Célia Coutinho, conhe ci da na regiãocomo ‘Xinha’, foi presa em Riacho de

Santana, bem como sua filha MilenaCoutinho de Castro e o genro FranciscoLeonardo Bastos Vila Nova, que, segun doinfor ma ções do Gaeco, a auxi lia vam na ati vi -da de cri mi no sa, informando-a sobre fis ca li -za ções, para que pudes se evi tar autua ções eapreen sões de carga.

Também foram pre sos no inte rior da Bahia:

Gersino Pereira Costa, Jader Wilton OliveiraCosta (o “Jadinha”), Francisnay Martins deOliveira Neves, Derval Barbosa Arruda, Abraãodos Reis Gomes, Maria Emília da Silva Miranda,Florisvaldo Silva Costa, Marcelo Luís DouradoCosta, Cássio Higino Barreto Santos, MarceloVagner de Oliveira Rocha, Joir Pereira Dourado eCarlos Alberto Rodrigues das Neves (o “Panda”).

Todos eles foram enca mi nha dos até a base daope ra ção, mon ta da na Promotoria de JustiçaRegional de Barreiras, onde foram ouvidos.

NOTA DA REDAÇÃO. Os nomes dassiderúrgicas embargadas e de outras empre-sas envolvidas no esquema não foram divul-gados pelo Ministério Público.

Da Redação, com infor ma ções da Assessoria de Imprensa do Ministério Público da Bahia

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 30 de julho a 5 de agosto de 201110

DiferenteÀ noite, fui jan tar no res tau ran te

“Lofoten”, na beira do cais. Com vinho.Depois do café, pedi conhaque. Proibido.Um licor. Também proibido. Vinho do portopodia. Bebida mais forte, não, por que eradomin go, dia de folga, fes tas, fute bol, as pes -soas podem ficar de porre e fazer confusão.Segunda-feira, dia de tra ba lho, pode, massába do e domin go não. Quem tra ba lha nãotoma porre.

Segunda-feira, fui almo çar com GustavoMesquita, diplo ma ta bra si lei ro, cida dão domundo, casa do com norue gue sa, filhonorueguês. Mesa do lado de fora de umchar mo so res tau ran te junto ao palá cio dorei.

Também com vinho. Depois do café, licor

para acom pa nhar nos sos charutos. Nãopodia. Até vinho do porto podia. Mas licor,conha que, vodca, bebi da forte, só podem serser vi dos den tro do restaurante. Na rua, não.

Petróleo

Tudo muito caro. Segundo país mais carodo mundo, depois do Japão. Pagar conta deoutro, mesmo mulher, ainda que namo ra da,é dese le gan te, agressivo. Também não sedeve elo giar o físi co de nin guém, nem damais bela gata. É falta de nível, de compos-tura.

Salário míni mo, US$ 2 mil. Qualquer pes -soa, mesmo estran gei ro, que tra ba lhar ummíni mo de qua tro anos e fizer 67 anos,aposenta-se e rece be, até mor rer, US$ 1.800

O Nobel do ódioRIO – Em Estocolmo, anos atrás, o bri lhan te e com pe ten te minis tro da embai xa da do

Brasil Cezar Amaral, hoje embai xa dor do Consulado bra si lei ro em Frankfurt, me avi sou :- Você vai para Oslo, pres te aten ção na Noruega. É o pais mais dife ren te da Europa.Na pri mei ra clas se do trem, uma ele gan te cabi ne de vidro, “exclu si va para cães e fuman -

tes” : um “poo dle” preto, gran de, e qua tro fuman tes, três mulhe res e um homem. Fumante látem cada vez mais vida de cão.

Chegou a chefe do trem, pedin do os bilhe tes: loura, olhos azuis, lon gos cabe los lou rosembai xo do boné preto e dou ra do, com dois brincos-argolas pen du ra dos nas orelhas. Masnão era “a chefe”. Era “o chefe”. Um homem. Daí a pouco, apa re ce o chefe do trem pararecon fe rir os bilhe tes: louro, cabe los cur tos embai xo do boné preto-dourado, sem brin cos ede olhos claros. Mas não era “o chefe”. Era “a chefe”. Uma mulher.

por mês. Quase fiquei por lá.A Noruega é o segun do maior expor ta dor

de petró leo do mundo, depois da ArábiaSaudita, mais do que os Emirados Árabes.Descobriram petró leo bem depois de nós,em 1960, na pla ta for ma con ti nen tal do Mardo Norte, cujo pri mei ro poço, no campo deEkofisk, foi explo ra do em 1969. Uma partevai dire to para a Inglaterra, o resto paradiver sos países.

Bacalhau

O gás, tam bém muito, vai sobre tu do para aAlemanha e a Escócia.

O valor bruto da pro du ção che gou em1992 a US$ 22,2 bilhões, dos quais a meta de(US$ 11 bilhões) foi para o gover no, emforma de impos tos e taxas.

Tem hoje uma das mais avan ça das tec no -lo gias do mundo em cons tru ção de pla ta for -mas sub ma ri nas para explo ra ção depetróleo. E o Brasil tem a melhor tec no lo giaem explo ra ção de petró leo em alto-mar egran des profundidades. Está aí uma boa par -ce ria, que aliás já come çou, com a Petrobrasper fu ran do petró leo no Mar do Norte para aNoruega.

Depois do petró leo, baca lhau e salmão. OBrasil é o maior impor ta dor de baca lhau e aNoruega o maior exportador. No con su mo eno comér cio, nós ganha mos de Portugal.Curioso é que, sendo o maior expor ta dor, aNoruega pouco con so me bacalhau. (“É peixede segun da cate go ria”, expli cam eles). O

gran de con su mo nacio nal é de sal mão, defu -ma do e cozido. Depois do sal mão, a rena,pri mei ro e mais caro prato deles. (E pro tes -tam quan do o cabo clo da Amazônia comeum jaca ré).

Nazismo

Monarquia cons ti tu cio nal (Rei Harald V erai nha Sonia) desde 872, e demo cra cia par-lamentar. Primeiro minis tro, JensStoltenberg, do Partido Trabalhista, queganha as elei ções há 30 anos. População:4.752.735. Capital, Oslo: 830 mil habitantes.PIB (Produto Interno Bruto): US$ 275,4 bi-lhões. Renda per capi ta : US$ 59.300.Alfabetização : 99,0%. Expectativa de vida:80,2 anos. Mortalidade infan til: 3,3 por milnascimentos.

A Direita euro peia está enlou que cen dopor não con se guir impe dir a entra da dosimi gran tes nem na terra do prê mio “Nobelda Paz”. Não satis fei ta em ganhar elei ções,assu mir os gover nos em quase todos os paí -ses e fazer leis bru tais con tra os estran gei -ros, quer expulsá-los no tiro.

Aquele lou ri nho tara do, depois de par ti ci -par da explo são de um carro bomba em fren -te à sede do gover no, na praça cen tral, fuzi -lou sozi nho 85 jovens, a maio ria imi gran tesasiá ti cos, numa bela ilho ta a 600 metros docon ti nen te, duran te uma hora e meia, semque a polí cia, cha ma da, aparecesse.

É o sim bo lo da volta do nazis mo à Europa.Hitler come çou assim.

S E B A S T I Ã O N E R Y

Desde a trans fe rên cia de J.S., 17 anos, para aCasa de Acolhimento ao Menor (Cam), emSalvador, e a apreen são de L.S.P., da mesmaidade, na terça-feira, 19 de julho, caí ram as ocor -rên cias de arrom ba men tos em Luís EduardoMagalhães. De lá até quinta-feira, 28, foramregis tra dos na Delegacia de Polícia ape nas doiscasos, um no sába do, 23, e outro no domin go, 24.Antes disso, em 80 dias, entre 30 de abril e 18 dejulho, houve 103 casos de inva são a resi dên cias,esta be le ci men tos comer ciais, igre jas e esco las,com média de 1,28 arrom ba men to por dia.

J. S. foi trans fe ri do por meio de sen ten ça dojuiz da Comarca de Luís Eduardo Magalhães,Claudemir da Silva Pereira, pela morte de umope ra dor de máqui nas, em abril, no MercadoMunicipal. O rapaz é sus pei to de ser autor dearrom ba men tos a resi dên cias e esta be le ci -men tos comer ciais, segun do o dele ga doRivaldo Luz. “Ele não foi trans fe ri do pelosarrom ba men tos, mas nós temos dados quecom pro vam o envol vi men to dele nes tes deli-tos. A trans fe rên cia deste rapaz já traz um alí -vio para a socie da de”, afirmou.

Já L.S.P. foi apreen di do após a pri são de umdos recep ta do res dos obje tos que ele fur ta vadas casas. O menor tinha outras qua tro pas sa -

gens pela Polícia, tam bém por arrombamento.Além dele e do recep ta dor, outros três jovensque haviam com pra do pro du tos fruto dos fur -tos tam bém foram detidos. Três dos recep ta -do res foram libe ra dos após paga men to de fian -ça e outro por ser menor de idade, já que LuísEduardo Magalhães não conta com um localpara reco lhi men to de meno res infratores.

Os dois casos. O pri mei ro dos casos ocor -ri dos na últi ma sema na teve como víti ma umirmão de Valdir José Rossato. Às 21h30 desába do, 23, ele encon trou arrom ba da a portaprin ci pal da casa de seu irmão, no JardimParaíso. Valdir fica ra encar re ga do de veri fi cara segu ran ça da resi dên cia por que o irmão par -ti ra em viagem. Da casa, situa da na rua 21 deabril, foi leva da um tele vi são de 52 polegadas.Também foi arrom ba do um cofre, que con ti -nha uma quan tia em dinhei ro não revelada.

O segun do caso atin giu o repre sen tan tecomer cial Josué Eufrásio de Oliveira, de 32 anos.Ele teve sua casa arrom ba da no iní cio da noite dedomin go, 24, no Centro. Ele retor na va a sua resi -dên cia, na rua Piauí, por volta das 18h30, apósum pas seio de final de sema na e encon trou aporta prin ci pal arrombada. Os ladrões leva ramum cofre de moe das com valor em torno de R$500, R$ 100 em dinhei ro e roupas.

DA REDA Ç‹O

Três morrem em acidente próximo ao trevo de Placas

O capo ta men to de uma cami nho ne te S-10 no iní cio da noite de quinta-feira, 28, naBA 460, pro vo cou a morte de três pes soas,entre elas uma criança. Por volta das 18h50,a S-10 placa HDQ 4043, con du zi da porGedson Gomes dos Santos, tom bou pró xi -mo ao trevo de aces so à ComunidadePlacas. Mor reram no local do aci den teLetícia Ribeiro da Silva, 23 anos, e a meni na

Dilnara da Silva Ferreira, 2 anos. GedsonGomes dos Santos foi leva do em esta dograve ao Hospital do Oeste, em Barreiras, efale ceu ao che gar no local para atendimen-to. Cinco pes soas esta vam no veículo. Doisdos ocu pan tes saí ram ilesos. Segundoinfor ma ções dos poli ciais mili ta res queaten de ram a ocor rên cia, não havia tes te -mu nhas que pudes sem dar deta lhes sobre oacidente. Os outros dois pas sa gei ros da S-10 não tive ram a iden ti da de reve lada.

Arrombamentos naCidade caem após prisões

DA REDAÇ‹O

O pro prie tá rio da Lotérica Pé de Coelho,em fren te à Praça da Igreja Matriz, colo coupara cor rer três homens que ten ta ram assal -tar o esta be le ci men to, na tarde de segunda-feira, 25. Por volta das 16h45, um dos assal -tan tes se fez pas sar por clien te e aguar da vana fila. Quando che gou a sua vez de ser aten -di do, ele sacou um revól ver e anun ciou oassal to a um dos aten den tes de caixa.

Outros dois com par sas davam cober tu ra

ao assaltante. Eles fin giam con fe rir resul ta -dos das lote rias num dos bal cões pró xi mosda porta prin ci pal da casa lotérica. Um delestam bém esta va arma do e ficou na porta,segun do tes te mu nhas que esta vam no local.

Ao per ce ber a ação dos ban di dos, o donoda loté ri ca, Luiz Barcellos, apa nhou umaespin gar da e cor reu atrás dos assaltantes.Os três homens fugi ram do esta be le ci men -to assim que o comer cian te amea çou atirar.

Segundo tes te mu nhas, dois dos ban di dosfugi ram em um carro bran co, que não foiidentificado. O outro assal tan te fugiu a pé.

A Polícia Militar realizou bus cas na regiãocen tral, mas nenhum sus pei to foi encontra-do. As câme ras inter nas de segu ran ça cap ta -ram ima gens do assal tan te que esta va na fila.

Dono de loté ri capõe ladrõespara cor rer

C I D A D E

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 30 de julho a 5 de agos to de 2011 11C I D A D E

Baleado em assal tomorre no Gileno

C arlos Roberto Freitas de Campos, feri -do em ten ta ti va de assal to na noite desexta-feira, 22, por volta de 21 horas,

mor reu logo depois, no cen tro de saúdeGileno de Sá. Carlos Roberto, que era ges sei -ro, foi atin gi do na cabe ça por um dos três

dis pa ros fei tos por ban di do que que ria levarsua moto, no Jardim das Acácias. Segundorela to de tes te mu nhas ouvi das pela PolíciaMilitar, o ladrão abor dou a víti ma na RuaTamboré, pró xi mo ao Bar do Coco. A ummovi men to brus co de Carlos Roberto, fez osdis pa ros e fugiu. O autor dos tiros apa ren ta -va ser menor de idade.

Jovem é assas si na da afaca das no Santa Cruz

Ao aten der a um cha ma do em fren te aoquar to em que mora va, no bair ro Santa Cruz,Jéssika Garcia Barreto, 19 anos, foi ata ca da emorta com duas faca das, na noite de sába do,23. Segundo tes te mu nhas, por volta das 22h,dois homens che ga ram em uma moto ci cle taCG ver me lha em fren te ao Bar do Edilmar, narua Guanambi. Eles cha ma ram pela jovem,que mora va em um quar to anexo ao esta-belecimento. Ao sair de seu quar to, Jéssika

foi esfa quea da por duas vezes no tórax porum dos desconhecidos. Os homens fugi ramime dia ta men te após o ataque.

Frequentadores do bar ten ta ram socor rerJéssika, mas ela mor reu a cami nho do cen trode saúde Gileno de Sá Oliveira. O pro prie tá -rio do bar, Edilmar Walchesk, 52, esta va emsua casa, que fica ao lado do esta be le ci men to,e foi avi sa do minu tos depois do crime. Elealu ga va um quar to para Jéssika. Segundo ele,a jovem não tinha ini mi gos e não havia sequei xa do de qual quer ameaça.

DA REDA Ç‹O

DA REDA Ç‹O

Mulher é encon tra da mortano Jardim das Acácias

A gar ço ne te Janete Mendes de AlmeidaBrandão, 27 anos, foi encon tra da morta comper fu ra ções por todo corpo na tarde de quar-ta-feira, 27, em um ter re no bal dio no bair roJardim das Acácias. O corpo da mulher foiencon tra do por um homem, que pre fe riu nãose iden ti fi car, por volta das 15h, enquan topro cu ra va lenha no ter re no, na rua dos Ipês.

Mãe de cinco filhos e mora do ra no pró priobair ro, Janete apre sen ta va o corpo atin gi dopor vários gol pes de arma branca. “Ainda nãotemos a pre ci são da arma uti li za da no crime,

se foi faca ou outro tipo de material. Quantoao núme ro de per fu ra ções, a mulher deve tersido gol pea da em torno de 30 vezes, mas só aperí cia é que vai pre ci sar”, disse o inves ti ga -dor Carlos Dias, da Polícia Civil de LuísEduardo Magalhães.

A víti ma não apre sen ta va sinais de vio lên -cia sexual. Segundo os inves ti ga do res queaten de ram a ocor rên cia, a mulher era casada.Devido ao esta do do corpo, os poli ciais civisava liam que Janete tenha sido assas si na daduran te a madrugada. Com base em infor -ma ções de mora do res da região, a Polícia játem alguns suspeitos.

DA REDA Ç‹O

Tiro nas cos tas ao sair de casa

Roberto Sales Souza foi atin gi do por umtiro na noite de sába do, 23, quan do saía desua resi dên cia, no Mimoso I. Segundo rela -tou a poli ciais mili ta res que aten de ram a

ocor rên cia, ao sair de sua resi dên cia, naRua Pataxó, por volta das 23h35, um des co -nhe ci do que ron da va as ime dia ções de suacasa ati rou em suas costas. Roberto foileva do para o cen tro de saúde Gileno de SáOliveira.

DA REDA Ç‹O

Atende a cha ma do e leva tiro

O sol da dor José Inácio Bastos dos Santos, 19anos, foi feri do com um tiro no braço esquer dona tarde de quarta-feira, 27, depois que aten -deu a um des co nhe ci do que cha ma va pelonome de um amigo, no bair ro Santa Cruz.

Por volta das 15h, José Inácio assis tia tele vi -são em sua resi dên cia, na rua Teixeira deFreitas, quan do escu tou cha ma rem por

Cléber, amigo que o acom pa nha em pes ca rias,e foi atender. Ao apa re cer na porta de suacasa, o sol da dor foi rece bi do com tiros porum des co nhe ci do que esta va pró xi mo aopor tão da residência. “Só tive tempo para melivrar do atirador. Senti uma dor no braço,mas só notei que levei o tiro depois que ohomem fugiu”, disse José Inácio a OesteSemanal. Um outro tiro atin giu a porta desua casa.

DA REDA Ç‹O

Dois assal tan tes foram mor tos em con fron -to com a Polícia Militar, na quinta-feira, 28,em Luís Eduardo Magalhães. Os ban di doshaviam aca ba do de assal tar a Casa doMarceneiro, no bair ro Jardim Imperial. Seisvia tu ras da Polícia Militar – três da Cipe-Cerrado e três da 5ª Companhia par ti ci pa ramda per se gui ção, que cul mi nou na inva são deuma casa no Mimoso 2, onde os ban di dos fize -ram de refém uma moradora. Eles ten ta ramfugir em dire ção à FAAHF e foram alve ja dospor poli ciais mili ta res após inten sa troca detiros; um carro da 5ª Companhia foi acer ta dopelas balas dos criminosos.

Cerca de 30 homens da PM par ti ci pa ramda ope ra ção, que incluiu per se gui ção ao carrouti li za do pelos ban di dos, um Fox prata placaNIH 5593, rou ba do da geren te da Casa doMarceneiro, Maria dos Santos. A per se gui çãofoi feita em vários bair ros da cida de, incluin -do Jardim Paraíso, Centro, Mimoso 1 eMimoso 2. A per se gui ção poli cial movi men -tou a cidade. Quando os cor pos dos ban di dosche ga ram ao cen tro de saúde Gileno de Sá,havia gran de quan ti da de de pes soas à espe rade infor ma ções sobre os mor tos; havia inclu-sive inte res sa dos em ver os cadáveres.

Durante a per se gui ção, os ban di dos bate -ram o carro usado na fuga em um Gol bran -co placa NYH 0026, de Feira de Santanta,que esta va esta cio na do na rua Paraíba. Odono do veí cu lo, Marcelo Souza Santos,disse que foi aten der a um clien te numa far -má cia e só escu tou o baru lho da batida.“Eles pas sa ram por cima da cal ça da e parades viar de uma árvo re aca ba ram baten do nomeu carro”. O veí cu lo teve a late ral esquer -da danificada.

Segundo infor ma ções dos poli ciais, osban di dos che ga ram a ser socor ri dos comvida, mas não resis ti ram aos ferimentos.Um deles apre sen ta va per fu ra ções de balana região esquer da do ombro e na altu ra docoração. Um deles é Ramirez dos Reis Silva,o Rato, um dos sus pei tos do aten ta do a poli -ciais mili ta res no Posto Fiscal da Secretariada Fazenda de Rosário, em Correntina, dia18 de julho. O outro não teve a iden ti da deconfirmada. Ele por ta va a car te ria de moto -ris ta  de Ledim Teixeira Ribeiro, fun cio ná -rio da Casa do Marceneiro que teve o docu -men to leva do duran te o assalto.

Os pró prios poli ciais que par ti ci pa ram daação revis ta ram os mor tos e encon tra ramno bolso do ban di do não iden ti fi ca do  umacar tu chei ra, um pen drive e car tei ra comdocu men tos, entre os quais a habilitação.Nos bol sos de Ramirez dos Reis Silva haviavárias balas cali bre 9 mm, um saco plás ti coazul vazio e dinheiro.

Segundo infor ma ções de tes te mu nhas doassal to à Casa do Marceneiro, os ban di doseram bas tan te vio len tos e che ga ram a agre -dir alguns funcionários. Eles tive ramdinhei ro e celu la res rou ba dos e foram obri -ga dos a car re gar um cofre para o Fox da ge-rente da loja.

Vítimas. Na Delegacia de Polícia, fun cio -

ná rios e clien tes da Casa do Marceneiro,que esta vam na loja no momen to do assal to,pres ta ram quei xa no final da tarde. Oempre sá rio Eliton Silva conta que aguar da -va para ser aten di do no bal cão da loja,quan do um dos assal tan tes che gou ao seulado e anun ciou o assalto. “Ele apon tou aarma para um dos fun cio ná rios e disse paranin guém se mexer, que não ia acon te cernada se fosse feito o que ele man das se”.

Segundo Silva, pri mei ra men te os fun cio -ná rios e clien tes tive ram que encos tar asmãos na pare de enquan to os ban di dosrevis ta vam os bol sos à pro cu ra de apa re -lhos de tele fo ne celu lar e dinheiro. “Um dosassal tan tes até iro ni zou, dizen do que pre ci -sa va pegar os celu la res por que havia o riscode alguém ligar para um de nós”.Depois, as víti mas foram leva das para umdepó si to da loja. Como o espa ço era res tri -to, os ladrões orde na ram que fun cio ná rios eclien tes fos sem até a sala da gerência. “Elesnos tran ca ram lá e só saí mos quan do per ce -be mos que os assal tan tes fugiram. Quandoabri mos a porta, vimos os poli ciais do ladode fora da loja”, disse Silva. Ele afir ma tervisto três dos qua tro assaltantes.

Já o agri cul tor Cézar Agostinho Lazzari esua espo sa Juraci Fátima Lazzari foram sur -preen di dos quan do esta vam do lado de forado esta be le ci men to comercial. O casal con -tou que estra nhou che gar à loja e ver a portaprin ci pal fechada. “Eu até comen tei comminha mulher que a loja deve ria estar emreforma. Resolvi entrar pelo aces so dos fun -dos”, disse Cézar. Ao che gar no esta cio na -men to, os dois nota ram a estra nha movi men -ta ção den tro do estabelecimento. O agri cul -tor des ceu do carro e, ao che gar à loja, foi ren -di do por um dos ladrões. Um outro assal tan -te foi até o esta cio na men to e exi giu queJuraci tam bém desem bar cas se do veículo.Cezar foi agre di do nas cos tas e na nuca com ocano do revól ver de um dos assaltantes.

Nota de apoio. O pre si den te doConselho Comunitário de Apoio àSegurança Pública de Luís EduardoMagalhães (Conseg-Lem), Julio Mattos,elo giou, em nota divul ga da na sexta-feira,29, a ação das for ças de segurança.

É a seguin te a ínte gra da nota: “ASociedade Civil Organizada de LuísEduardo Magalhães, atra vés do ConselhoComunitário de Apoio à Segurança Pública,lamen ta pro fun da men te o resul ta do doenfren ta men to ocor ri do entre dois infra to -res da lei e as Forças de Segurança queatuam em nosso Município e que resul touem óbito dos indi ví duos que ousa ram que -brar o pacto de paz social. Por outro, mani -fes ta mos nosso con ten ta men to com o pre -pa ro téc ni co das Forças de Segurança que,ao eli mi nar os infra to res, con se guiu pro te -ger a vida de cida dãos e cida dãs de bem. OConselho de Segurança apoia e sem preapoia rá todas as ini cia ti vas das Forças deSegurança que visem garan tir uma socie da -de mais livre e fraterna. Aproveitamos paraexter nar nos sos sen ti men tos às famí lias queper de ram seus entes que ri dos”.

DA REDA Ç‹O

Policiais mili ta resmatam doisban di dos em tiro teiodepois de assal to

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 30 de julho a 5 de agosto de 201112

tiz zia nao li vei [email protected]

S O C I E D A D ET I Z Z I A N A O L I V E I R A

Em MTGustavo Ariati, sua espo sa Cleci Joner

Ariati e o filho Marco Antônio Ariati, via ja -ram na segunda-feira,18, a Mato Grosso,para visi tar fami lia res e amigos. Eles retor -naram dia 26.

De Salvador

Ana Paula Portella, enge nhei raambien tal, che gou a Luís Eduardo naterça-feira, 27. Veio acom pa nhar a mãe,que a esta va visi tan do em Salvador. Elairá pas sar uma tem po ra da de férias naCidade, visi tan do ami gos e coru jan do amãe.

Aniversários● Joana Angélica com ple tou seis anos na

sexta-feira, 1. Seus pais, Angélica e Fábio Costade Souza orga ni za ram uma linda festa noespa ço Brink & Fest, com o tema FestaJunina. Os irmãos Fábio Augusto e JoãoEmanuel apro vei ta ram a fes ti nha e se diver ti -ram bastante. A festa teve a pre sen ça de mui -tos con vi da dos, entre fami lia res e ami gos dafamília.

● A prin ce si nha Isadora Roso come mo -rou seu pri mei ro ano no sába do, 16. Seuspais Nelson Luiz Roso e Kathiana Roso pre -pa ra ram uma linda come mo ra ção para afilha, com o tema “Ursinhas Rosa eMarrom”. Eles rece be ram os con vi da dos noHotel Solar Rio de Pedras.

● Bernardete Lurdes Ribeiro Souza, pro -prie tá ria da Casa dos Rolamentos, jun ta -men te com seu mari do, Antônio OliveiraSouza, fes te jou seu ani ver sá rio domin go, 17,com chur ras co que pre pa rou espe cial men tepara seus ami gos em sua chácara. A reu niãoteve a pre sen ça de 100 convidados. 

NELSON Luiz Roso, Isadora Roso e KathianaRoso MICHELE TEIXEIRA E EDSON JOHNER

JHONATAN Patrick Pereira Righi e LucianaBarbati Ferri

Elite ModelLook 2011

Buenos AiresOs casais Márcia e Carlito Winter e Rute

Granich e Osmar Martins, que foram impe-didos de viajar para a charmosa BuenosAires em 9 de junho pela nuvem de cinzasexpelida pelo vulcão chileno Puyehue,remarcaram a viagem para quinta-feira, 4.

Por que Luís Eduardo Magalhães: Seguio conselho do meu pai e vim em buscade reconhecimento profissional, econsegui! Uma paixão: Minha família. Saudade: Minha mãe, volta logo. Sonho: Ser amada da maneira que euimagino. Por que sua profissão?: Sabe que eu nãosei porque escolhi, só sei que eu amo oque faço. Mania: “Roer” o esmalte das unhas. Moraria em: Um lugar menos quente.O que não sai da sua bolsa: Óculos desol, protetor solar e remédio para dor decabeça. Tem loucura por: Sapatos e maquiagem. Que lugares gostaria de conhecer:Muitos ainda, mas a próxima viagemserá para a Argentina. O que mais te irrita: Esperar. Como definiria sua personalidade:Impetuosa e explosiva. Música: You learn - Alanis Morissette. Um filme: Antes que termine o dia. Um livro: A sombra do vento, CarlosRuiz Zafón. Um perfume: 212 sexy, 212 vip,Euphoria, J’adore, Dance Givenchy...muitos!Comida preferida: Churrasco com aminha maionese caseira. Uma bebida: Depende da ocasião, vinho,água, sucos, uísque. Uma ideia fixa: Nunca parar de estudar. Medo: De perder as pessoas que eu amo. Futuro: Acho que é o resultado das mi-nhas atitudes e escolhas do presente. Nofim das contas, nunca é comoplanejamos, então deixa acontecer. Frase: Costumo dizer que está quasetudo perfeito, mas sinto que falta algu-ma coisa que eu ainda não encontrei.Luís Eduardo Magalhães precisa de:Segurança e infraestrutura.

PING-PONGTACIANA IZABEL NADAL

Advogada e professora de Direito

ÓPTICA E RELOJOARIA

VIAGEM E TURISMO

(77)3628-2054 ● (77)3628-6206

CANDIDATAS participam do concurso de modelos da Elite Model, em Barreiras

A s 14 can di da tas da região Oeste clas si -fi ca das no even to Elite Model Look2011, que acon te ceu na sexta-feira,

22, no Espaço Angel’s Recepção, emBarreiras, foram Tairine Peruffo, ThamirisFaccio, Taynã Rayra, Lorena Laine Souza,Ramila Souza, Mariane Rafaela Torres dosSantos, Klícia Patel, Victoria SuarezMacedo, Janine Andressa Vicenzi Danielli,Victoria Zanetti, Gabriela de Oliveira Arbo,Lissandra Alves de Souza, Herica VeríssimaXavier e Ana Luiza Meireles. Elas con cor -rem na sele ção Regional, que acon te ce nes -tes sába do, 30, e domin go, 31, em Brasília.Após esta fase, serão dis pu ta das a etapaNacional, em São Paulo, em setembro, e aInternacional, em outubro. O even to con fir -mou a bele za da região. Houve ape nas 50meni nas ins cri tas, das quais 40 partici-param. Isso indi ca que mui tas bel da des denossa região se escon dem den tro de casa.

Luciana e JhonatanLuciana Barbati Ferri e Jhonatan Patrick

Pereira Righi casaram-se no sába do, 16, a ceri -mo nia reli gio sa foi rea li za da na Igreja CentralNossa Senhora Aparecida, às 17h30. Logoapós, os con vi da dos foram recep cio na dos noCentro de Eventos Nossa Senhora Aparecida.

Michele e Edson

O casa men to de Michele Teixeira eEdson Johner foi cele bra do na terça-feira,19. A ceri mô nia reli gio sa foi rea li za da naIgreja São José, no bair ro Santa Cruz. Elesrece be ram os ami gos e fami lia res no salãode fes tas da Churrascaria Boi na Brasa.

JOANA ANGÉLICA COSTA DE SOUZAANTÔNIO Oliveira Souza, Juliana de Souza,Cristina de Souza e Bernardete Lurdes de Souza

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 30 de julho a 5 de agos to de 2011 13E S P O R T E S

Juventus é o cam peãoTime man tém favo ri tis mo e vence Portelinha nos pênal tis, na deci são do cam peo na to Seletivo Amador

S em sur pre sa e com emo ção leva da alémdo tempo regu la men tar de par ti da, oJuventus ven ceu o Portelinha, nos

pênal tis, no sába do, 23, e con quis tou o títu lodo Seletivo Amador 2011. No jogo dis pu ta dono Campo da Bunge, houve empa te por 1 a 1no tempo normal. Buiu, aos 20 minu tos,abriu o pla car para o Juventus e Maurício,aos 44 minu tos, ainda do pri mei ro tempo,empa tou para o Portelinha.

Com este resul ta do, o cam peo na to pre ci -sou ser deci di do na cobran ça de pênaltis.Melhor para o Juventus, que ven ceu por 4 a 3.Este é o ter cei ro títu lo que a equi pe coman -da da por Jéder Oliveira levan ta somen te nopri mei ro semes tre deste ano. Antes, haviacon quis ta do a Pré-Copa JC e o JC Society, oque dá ao Juventus a trí pli ce coroa das prin -ci pais com pe ti ções de clu bes dis pu ta das emLuís Eduardo Magalhães.

Primeiro tempo. 9 minu tos – Miltinhopassa com Buiu, que dá um toque a Tenório.O ata can te rece be na altu ra da meia-lua dagran de área, faz o giro e chuta. A bola passarente à trave esquer da de Caio.

20 minu tos – Gol do Juventus. Buiu rece bena entra da da gran de área, avan ça e apro vei -ta que a defe sa do Portelinha para, pedin doimpedimento. Em con di ção legal, o cami sa 9do Juventus toca na saída do golei ro, quesomen te obser va a pas sa gem da bola nocanto esquer do do gol. Juventus 1 a 0.

22 minu tos – Gol anu la do! Buiu, em posi çãolegal, rece be na entra da da gran de área, emjoga da seme lhan te à do pri mei ro gol. Ele passapara Natanael, que esta va impe di do e marca. Aarbi tra gem cor re ta men te inva li da o lance.

26 minu tos – Ataque do Portelinha. Pançaajei ta da meia-lua e chuta rasteiro. A bola passaras pan do a trave esquer da do golei ro Zaroi.

29 minu tos – Maurício perde gol feito, fren -te a fren te com Zaroi. Próximo da peque naárea, o meia cabe ceia por cima do travessão.

35 minu tos – Em joga da de escan teio, apósbate e reba te, Pança rece be na esquer da dagran de área e toca paraJuninho que de pri mei rachuta pela linha de fundo.

44 minu tos – Gol doPortelinha! Escanteio daesquer da, Nitinho rece be naárea e toca para Maurício queemen da para empa tar: 1 a 1!

46 minu tos – Zaroi inter cep -ta contra-ataque do Portelinhaao sair do gol e reba ter para azaga do Juventus.

50 minu tos – Outro lancede peri go a favor doPortelinha, já nos acréscimos.Ernando cobra falta da intermediária. Bolapassa rente à trave esquer da da meta de Zaroi.

Segundo tempo. 1 minu to – Portelinha noataque. Nitinho avan ça pela esquer da, masperde o equi lí brio já na gran de área, quan dotenta cru zar para a área.

6 minu tos – Troca de pas ses entre Pança eNitinho, que chuta torto, pela linha de fundo.

18 minu tos – Pança rece be pró xi mo dagran de área, faz o giro com o corpo mas chutasem direção.

19 minu tos – Primeiro lance de peri go afavor do Juventus. Pança rece be já pró xi mo

da peque na área e tenta mar car de bicicleta.O ata can te toca na bola, mas perde o equi lí -brio e perde para a zaga adversária.

33 minu tos – Seria um frango.Despretensiosamente, Ginoelson arris ca semforça e ras tei ro da intermediária. Zaroi segu rae depois solta a bola, que che gou com efeito. Ogolei ro con se gue fazer a defe sa em dois tem-pos. Por pouco o Portelinha não vira o jogo.

34 minu tos – Neguinho, que havia entra dodez minu tos antes, rece be da direi ta e chutacru za do, mas sem dire ção, pela linha de fundo.

Título nos pênaltis. Na cobran ça depênal tis, Miltinho, Zaroi, Tacadinha eNatanael con ver te ram a favor do Juventus. O

golei ro Caio, do Portelinha,defen deu a cobran ça deÉdson. Para o Portelinha,Maurício, Nitinho e Galegãomar ca ram, enquan toErnando, para fora, e Ginor,na trave, desperdiçaram.Final, 4 a 3 para o Juventus.

Durante a come mo ra ção, otéc ni co Jéder de Oliveira dedi -cou o títu lo à tor ci da doJuventus. “Foram eles, os tor ce -do res, que nos acom pa nha ramem jogos dis pu ta dos mui tasvezes em locais dis tan tes e até

quan do o clima não favorecia. Não foi fácil, masmais uma vez con quis ta mos um títu lo”, disse.Zelinto, do Portelinha, lamen tou as opor tu ni da -des des per di ça das duran te a par ti da, quan do suaequi pe teve as melho res chances. “Perdemosmui tos gols. Criamos, mas não con cluí mos”, disse.

Os dois trei na do res, por sinal, foram expul sosda par ti da jus ta men te pelo moti vo que mais ospreo cu pa va em rela ção aos seus atletas.Durante a sema na que ante ce deu a final, tantoJéder quan to Zelinto temiam que seus atle tasse des con cen tras sem por causa do nervosismo.Ambos aca ba ram expul sos pelo árbi tro GlauterFigueiredo por exces so de reclamação. O téc ni -

co do Juventus foi expul so minu tos antes dointer va lo do pri mei ro para o segun do tempo, e odo Portelinha, no iní cio da segun da etapa.

Terceiro lugar. Na par ti da pre li mi nar, oVento em Popa mas sa crou o União por 9 a 1 econ quis tou o ter cei ro lugar do SeletivoAmador. Na maior golea da da com pe ti ção,des ta que para o ata can te Radinho, que mar -cou cinco gols. Patrício fez outros dois eAdriano e Erivélton mar ca ram um cada. Oúnico gol do União foi de Eustáquio.

Durante a entre ga dos prê mios a atle tas eequi pes que se des ta ca ram no SeletivoAmador, o pre fei to de Luís EduardoMagalhães Humberto Santa Cruz elo giou aorga ni za ção do even to e garan tiu a entre gado está dio muni ci pal, em 2012. “No ano quevem esta e outras com pe ti ções de fute bol vãoter como local o novo está dio muni ci pal”,afirmou. “A entre ga só não foi feita ainda por -que a emprei tei ra res pon sá vel pela obraaban do nou o projeto. Mas o está dio sai, sim,podem ter cer te za disso”, completou.

O secre tá rio de Esportes e Lazer, ValtairFontana, anun ciou a rea li za ção de outrascom pe ti ções ainda em 2011. “O SeletivoAmador é ape nas uma das várias com pe tiões

que tere mos na cidade. O cam peo na to deVeteranos come ça em agos to pró xi mo e aindaserão dis pu ta das as com pe ti ções sub-9, sub-11, sub-13, sub-15 e sub-17, todas em 2011”.

Além da entre ga do tro féu e de meda lhas aocam peão Juventus, ao vice Portelinha e aoter cei ro colo ca do Vento em Popa, tam bémforam pre mia dos os des ta ques ao longo doSeletivo Amador.

O zaguei ro Édson, do Juventus, foi elei to ocra que da competição. Romário, do União, pre -mia do como revelação. O golei ro Zaroi, doJuventus, levou o prê mio de menos vazado. Oata can te Patrício, do Vento em Popa, o arti lhei -ro (12 gols). A equi pe do Roma foi elei ta a maisdis ci pli na da (cinco car tões ama re los e nenhu -ma expul são nos qua tro jogos que dis pu tou).

LUCIA NO DEME TRIUSDa Oeste Comunicação

O TIME do Juventus. Ao fundo, em pé: Zaroi, Neto, Jeber, Fernando, Edson, Natanael, Baica e Uandro (golei ro reser va). Na fila do meio:Oberdan, Edinaizio, Buiu, Tenório, Facha, Gabriel, Felipe, Rogério e Damião. Na fila da fren te: Miltinho, Relo e Marcinho.

LUCIA NO DEME TRIUS

Vento em Popagoleia o

União por 9 a 1e fica comna ter cei ra colo ca çãono Seletivo

TÍTULOS DO JUVENTUSTetracampeão Campeonato Municipal Futebol Society 2006/07/08/09Campeão 13º Torneio Roda Velha 2006Campeão 14º Torneio Roda Velha 2007Campeão 17º Torneio Roda Velha 2010Bicampeão Pré-Copa JC Society 2010/11Campeão Copa Jc Society 2011 Campeão Municipal 2011 (Seletivo Amador)

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 30 de julho a 5 de agosto de 201114

ISADORA Stumm Martel em belas paisagensde Búzios.

pela sua beleza. A festa foi muito prestigiadae todos já aguardam a próxima.

Cristiano Araújo

Para quem não foi à festa Fantasy emBarreiras e preferiu ficar em Luís Eduardono sábado, 23, a opção da noite era o EstaçãoGê, com a atração Cristiano Araújo. O showfoi muito comentado na semana que ante-cedeu o evento. E o que era esperado se con-cretizou: pista e camarotes cheios e ani-mação garantida. O show arrastou muitagente que não freqüentava a casa, atingindoo objetivo dos organizadores.

De bike

Quase todos os moradores de LuísEduardo conhecem a beleza da cachoeira doAcaba Vida. Os visitantes sempre têm váriasopções para passar o dia por lá. O quepoucos sabem é a diversidade de trilhas queexiste por ali e as várias opções para apreciá-las. Na sexta-feira, 22, pegaram as suasBikes, apropriadas para trilhas, RafaelHoppe, Glauco Poyer, Thiago Bortolozzo eLoran Tondatto. Eles passaram quase duashoras a desbravar as trilhas e voltaram comuma certeza: valeu a pena.

Visitas

Aline Vargas esteve visitando amigos quedeixou em Luís Eduardo. Ela recentementemudou-se junto com seus pais para a cidadede Cascavel, no Paraná. 

● Samantha Wegner Scherer também vi-sitou familiares e antigos amigos, no RioGrande do Sul. Ela aproveitou a viagem parafazer um tour pelo Uruguai.

Partindo

As férias chegaram ao fim. Jovens queestavam na cidade começam a retornar aseus cursos.

Para a PUC de Goiânia:● Rafael Hoppe Leite, Loran Tondatto e

Durval Melo, estudantes de direito.● Patrícia Brentan, que cursa engenharia

de alimentos.● Saimon Bisello, funcionário publico e

estudante de Psicologia.● Samantha Wegner Scherer irá começar

curso de Arquitetura e Urbanismo.

Para Brasília:● Luiza Cechelle, que cursa farmácia na

UNB.● Sasha Neves, que faz cursinho pré-

vestibular.Para Minas Gerais:● Miller Lisboa, que cursa Engenharia

mecânica em Uberlândia. ● Fabiana e Bruna Junqueira, que con-

cluem o terceiro ano do ensino médio emItajubá.

● Emanuelle Franciscon, que cursaengenharia ambiental na UFU, emUbêrlandia.

Para Gurupi:● Thiago Xavier, Luiz Gustavo Ariati e

Francisco Leite, que cursam Agronomia naUFT.

● Renata Rossato, que cursa Medicina naUnirg.

Para Salvador:● Bruna Soares, que faz curso pré-

vestibular.

Aniversários

Terça-feira, 26, Luiz César Cabrini,Leidiane Krein, Fabiana Cavalcanti,Crislaini Bonini, Luis Eduardo Kasuya eCarlos Cerrato. Quarta-feira, 27, VitorYoshimitsu Fukuda Ribas, Pamella Firchhof,Camila Binotto, Leandro Gomes e CamilaKarine. Quinta-feira, 28, Gisele Voelz,Mirian Lustosa, Syllas Allan Strieder. Nasexta-feira, 29, Jessica Morais e GiulianoCarvalho. Neste sábado, 30, GreicoHenrique e no domingo, 31, Patrícia BosaBada e Eloisa Balin.

● Caio Abraão comemorou aniversário nasua residência, no domingo, 24, com umchurrasco para amigos e familiares.

● João Marcelo também comemorouaniversário com um churrasco em suaresidência, com a presença de amigos, nodomingo, 24.

Ingressos na mãoAndré Nicolodi e Maicon Collet já estão

com os ingressos à mão para o show doWhitesnake e do Judas Priest que aconteceem Brasília no dia 15 de setembro. O showvai acontecer no Ginásio Nilson Nelson e osingressos estão disponíveis pelo site TicketFor Fun pelo valor de mínimo de noventareais.   

Excursão gremista

O consulado Gremista do Oeste daBahia convida os gremistas da região paraassistir ao jogo entre Grêmio e AtléticoGoianiense, no Estádio Serra Dourada, emGoiânia, no dia 21 de agosto. No cronogra-ma da viagem, a saída de Luís Eduardo,em ônibus da empresa Real Expresso, estáprevista para sábado, 20 de agosto, às 22he o retorno, para o domingo, 21, após ojogo. Antecedendo o jogo haverá umalmoço de interação entre os consuladosde Goiânia, Palmas, Formosa, Brasília eRio Verde, em uma churrascaria da capitalgoiana, com a presença da diretoria doGrêmio e ex-atletas do clube. O númerode pessoas está limitado a 42. O preço, porpessoa, é de R$ 130. Os interessadosdevem procurar o diretor do ConsuladoGremista do Oeste da Bahia, JulianoCavalheiro.

FantasyA Fantasy (festa à fantasia) já é tradição

em Barreiras. Há 11 anos, a festa reúne muitagente de várias cidades da região. De LuísEduardo, muitos configuram uma fantasia epegam a estrada no sentido Barreiras. Nesseano foi o caso de Franciele Schmidt, AlineVogt, Maiara Von Grafen e Lorena Machado,entre muitos outros. A Fantasy deste anoaconteceu no último sábado, 23, no salão defestas Le Rêve. As atrações foram bem sele-cionadas. Entre elas estavam a banda derock Quase Urbanus, os Djs Charles e ThéoAndrade. As grandes atrações da noiteforam o ex-BBB e Dj Alan Passos tocandoum House bem mesclado e a Dj Thais Katze,que chamou a atenção pelo feeling musical e

LUIZ EDUARDO KASUYA CRISLAINI BONINI MIRIAN LUSTOSAFRANCIELE SCHMIDT, ALINE VOGT, MAIARAVON GRAFEN E LORENA MACHADO

I sadora Stumm Martel esteve emBúzios (RJ), um dos cenários maisbonitos do Brasil. Ela visitou a cidade

na companhia de seus pais Gilberto Luis eNaiara Martel e do irmão Théo Martel.Por uma semana, eles desfrutaram dasvárias e belas paisagens da cidade e daRegião dos Lagos fluminense.

rafael [email protected]

G E N T E J O V E MR A F A E L D I A S

Férias em Búzios

CAMILA BINOTTOJÉSSICA MORAIS

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 30 de julho a 5 de agosto de 2011 15

[email protected]

L I N H A S D E ATA Q U EL U C I A N O D E M E T R I U S

Luís Eduardo em campo

EQUIPE da Escola de Capoeira Santa Geração, escolhida entre 12 grupos da Bahia para par-ticipar da divulgação do Brasil no exterior, na campanha da Copa 2014. Os integrantes daSanta Geração também vão participar da solenidade de abertura do Mundial. A Capoeira serádestaque como a cultura número 1 do Brasil e patrimônio nacional.

FOTOS DE LUCIANO DEMETRIUS

Q uase dois meses sem jogar par ti das ofi ciais, a Seleção de Luís Eduardo Magalhãesentra em campo neste domin go, 31, dian te de Barra, na estreia pelo CampeonatoIntermunicipal. O jogo será às 15h, no está dio Ocival Rodrigues, em São Desidério. O

mando de jogo é de Luís Eduardo, que vai atuar na cida de vizi nha por não ter um está diocom pa tí vel com as exi gên cias míni mas do regu la men to da competição.

Vão par ti ci par do Intermunicipal 64 sele ções muni ci pais, divi di das em 16 gru pos de qua -tro equipes. Luis Eduardo Magalhães e Barra estão no grupo 12, com Barreiras e SãoDesidério. Nesta pri mei ra fase, classificam-se as duas pri mei ras colo ca das de cada grupo.

A sele ção trei na da pelo téc ni co Reginildo França (Régis) não atua desde a der ro ta (e eli -mi na ção) para Barreiras, em junho, nas quar tas de final do Intermunicipal de Seleções doOeste. De lá para cá, ape nas um amis to so foi rea li za do, em 21 de julho, com empa te por 1 a 1com o Fortaleza, time da pri mei ra divi são da Liga Barreirense.

Régis rea li zou tra ba lhos em aca de mia e trei nos com bola na sema na que ante ce deu aestreia. Para ele, o dis cur so está vol ta do para o fator emocional. “Tomei como exem plo ader ro ta para Barreiras. Tenho dito ao grupo que come ça re mos do zero, em outra com pe ti -ção, mas tendo por base as expe riên cias do cam peo na to ante rior”. Ele afir mou que só vaidefi nir o time momen tos antes de entrar em campo.

A sele ção de Barra tem a estreia do téc ni co Epitácio Rabelo no lugar de Domingos Ramos,que coman dou a equi pe duran te o Intermunicipal de Seleções do Oeste. O novo trei na dordisse que o obs tá cu lo está fora de campo, com a resis tên cia de alguns clu bes em ceder seusjoga do res à seleção. “As equi pes dis pu tam o cam peo na to da Liga de Barra com jogos às quin-tas-feiras e sábados. Em alguns casos está difí cil nego ciar com os diri gen tes que não abremmão de libe rar seus atle tas”, disse. Rabelo, no entan to, acre di ta que até a estreia possa reu niro elen co com a base que foi vice-campeã do Intermunicipal do Oeste.

No outro jogo do grupo, Barreiras e São Desidério se enfren tam no domin go, 31, às 15h, noestá dio Geraldo Pereira, em Barreiras. No pri mei ro jogo do Intermunicipal, pelo grupo 15, asele ção de Porto Seguro der ro tou Canavieiras, no domin go, 24, por 1 a 0.

Números do SeletivoNo Seletivo Amador 2011 foram mar ca dos

200 gols nos 51 jogos rea li za dos (média de3,92 gols/par ti da). Nos 51 con fron tos, forammos tra dos 268 car tões ama re los e 48 ver-melhos. Média de 5,25 adver tên cias/jogo emenos de uma expul são por par ti da (0,84).

Bola den tro

Dentre os pon tos posi ti vos do SeletivoAmador estão a rea li za ção dos jogos da ter -cei ra fase, semi fi nais, dis pu ta do ter cei rolugar e final em campo de grama, na Bunge;o calen dá rio, que não coin ci diu com os jogosda Seleção de Luís Eduardo noIntermunicipal de Seleções do Oeste; e area li za ção de con gres so téc ni co às vés pe rasde cada fase, com os repre sen tan tes dasequi pes envolvidas.

Bola foraAs notas nega ti vas no Seletivo Amador

foram a ausên cia da equi pe do Florais Léa,que per deu por WO para o Santa Cruz, naúlti ma roda da da pri mei ra fase (o que pre -ju di cou o adver sá rio e pro vo cou a sua eli -mi na ção do cam peo na to); a agres si vi da dede alguns joga do res e téc ni cos con tra aarbi tra gem ao final das par ti das, prin ci pal -men te na ter cei ra fase e semi fi nais; a desa -ten ção dos repre sen tan tes de algu masequi pes que não liam o regu la men to dacom pe ti ção, mas recla ma vam da fór mu lade dis pu ta duran te a rea li za ção de umjogo.

Finalistas em campo

Juventus e Portelinha serão os repre sen -tan tes da Bahia no I Torneio Real Bola 2011,

BATE-BOLA“Karatê não é briga, é esti lo de vida”. A

afir ma ção é do pro fes sor e téc ni co destaarte mar cial, Agostinho Nonato deAlmeida. À fren te da Academia Budokan,ele e os pro fes so res Ivan Amorim ePaulino Lima trei nam 16 alu nos (dezmeni nos e seis meni nas) para com pe ti -ções da modalidade. Os resul ta dos estãona gale ria de tro féus da aca de mia, taiscomo os recen tes de cam peão baia no2011, com Janicléia Machado, e o ter cei -ro lugar, na mesma com pe ti ção, comIvany Iveira. E a agen da da equi pe temduas com pe ti ções programadas. Emsetem bro, o cam peo na to sul-piauienseem Corrente (PI), e, em outu bro, o cam -peo na to nacio nal, em Aracaju (SE).

Há quan to tempo você inves te no kara têem Luís Eduardo Magalhães?

Há seis anos, divi di dos em fases bemdistintas. O come ço foi uma ver da dei raluta fora dos tata mes (risos), não tínha -mos espa ço pró prio e os que ten tá va mosalu gar eram caros e nin guém nos cedianada. Por isso, tínha mos pou cos alunos.Quase um ano depois o pro fes sor LucianoSoares, dono de uma aca de mia de ginás ti -ca, nos cedeu o espa ço de sua escola. Doisanos depois, o advo ga do e pro fes sor apo -sen ta do de judô Paulo Sandoval nos abriuum salão anexo a sua casa para pra ti car -mos o Karatê. Lembro que ele (Sandoval)nos disse: ‘Vocês têm um ano para come -çar os tra ba lhos na Budokan. Por enquan -to podem ficar aqui livres de despesas’”.

Esse perío do sem cus tos deu fôle go parao kara tê se fixar na Cidade?

Foi esta folga no orça men to que nosdeu tempo para con se guir mais alu nos,mon tar nossa estru tu ra e criar a aca de -mia Budokan. Já esta mos com a sede pró -pria, no bair ro Mimoso I, desde o iní ciode 2010, ou seja, há um ano e meio atua -mos de forma independente. Somando osseis anos, com o apoio dos incen ti va do rese a par tir da aqui si ção da sede pró pria,con se gui mos mon tar uma equi pe paracom pe ti ções, que já nos trou xe váriostítu los den tro e fora da Bahia.

Atualmente, o kara tê se con so li dou emLuís Eduardo?

Ainda exis tem difi cul da des, mas houveuma evolução. Os maio res divul ga do resdo espor te são os pró prios alu nos e seusbons resul ta dos nas competições.

Contamos, atual -men te, comapoio públi co edois de nos sosalu nos já sãopatro ci na dos porempre sas pri-vadas. Há algunsanos, desem bol -sá va mos paraban car nossapar ti ci pa ção emcom pe ti ções forada Cidade. Hoje,não sofre mos mais com isso.

Quais as estra té gias usa das para esti -mu lar o pra ti can te de kara tê a seguir namoda li da de?

Temos o apoio dos pró prios pais, queincen ti vam os filhos a con ti nuar noesporte. Temos a filo so fia de que quemluta, não briga, não está nas ruas per den -do seu tempo com coi sas banais. Semprepro cu ra mos apro xi mar os pra ti can tesdesde o tra ba lho na aca de mia até nasvia gens rea li za das para par ti ci par dascompetições. Mostramos que o kara têsig ni fi ca união.

Como atrair quem ainda não é ini cia dono espor te?

Que ele visi te as aca de mias, que vejaali um espor te que não é violento. Hoje okara tê é dis pu ta do por pon tua ção, nãotem mais o nocaute. Ele é dis pu ta do compro te to res, é uma luta com armadura.Karatê não é briga, é esti lo de vida.

E como é desen vol vi do o tra ba lho paraque o atle ta com pe ti dor não se frus trecaso não obte nha bons resul ta dos?

A gente tra ba lha a cabe ça da pes soa,sem obrigá-la a ganhar. Desistir nunca,por que per der é passageiro. Repassamosessa men sa gem para a vida do atleta. Nanossa aca de mia, eu e os pro fes so res IvanAmorim e Paulino Lima, os três faixas-preta, temos um conhe ci men to espe cí fi -co sobre a prá ti ca do karatê. Então, quan -do um pro fes sor vai pas sar um ensi na -men to, os outros dois par ti ci pam comoalu nos e junto com os alunos. Os alu nosper ce bem que nós tam bém temos o queapren der em deter mi na das técnicas. Issomos tra aos pra ti can tes a inte gra ção e ahumil da de, que não bas tam somen tebons os resul ta dos, as meda lhas.

AGOSTINHO

em Cavalcante, região Norte de Goiás, nosába do, 30, e domin go, 31. Além dos fina lis -tas do Seletivo Amador 2011, estão con fir -ma das 26 equi pes de Goiás, Tocantins eDistrito Federal. O even to é pro mo vi do pelaPrefeitura de Cavalcante e Diretoria deEsportes do Município.

Mulheres em qua dra

Aumentou, nas últi mas sema nas, o núme -ro de atle tas inte res sa das em trei nar pelasele ção femi ni na de vôlei. Até então com umgrupo redu zi do, o téc ni co Cláudio Balbino

da Costa Júnior está ani ma do por que estacate go ria, em alguns dias, teve os trei noscan ce la dos por falta de jogadoras.

O mais cotadoPyerry Carddan é o nome mais cota do

para trei nar as sele ções mas cu li na e femi ni -na de bas que te de Luís Eduardo Magalhães.Reconhecido no meio espor ti vo local porsuas atua ções no fut sal, fute bol de campo exadrez, o des por tis ta, se con fir ma do, terá odesa fio de rees tru tu rar o esque ci do bas que -te na Cidade.

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