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Ano I Nº 29 Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de setembro de 2011 Oeste A C I D A D E E M R E V I S T A SEMANAL Preço do exemplar em banca R$ 1,00 Leia as colunas de Sebastião Nery, Luciano Demetrius, Tizziana Oliveira e Rafael Dias A AGENDA DA CIDADE EST˘ NA P˘GINA 11 Tiragem desta edição 6.500 exemplares Se tivesse sido redigido por lideranças comunitárias do Santa Cruz, o texto do abaixo-assinado por mais segurança na Cidade teria foco preventivo, não apenas punitivo. Páginas 3, 4 e 5 Garotos acham ossada no Santa Cruz. Página 13 Os campeões do Desafio de Robótica Educacional. Página 15 Segurança vista pelo olho do Santa Cruz MUTIRÃO PELOS OLHOS RAUL MARQUES O PREFEITO Humberto Santa Cruz e a secretária Maira de Andrada Santa Cruz posam com equipes da Saúde do Município e do Saúde em Movimento, programa oftalmológico do Governo do Estado, lançado na quinta-feira, 22. Até o dia 1º de outubro, o mutirão pelos olhos deverá realizar na Cidade mais de três mil consultas e operações, principalmente de catarata. Página 12 Mais duas escolas na Cidade para o próximo ano letivo. Página 7

Oeste Semanal Edição 29

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Oeste Semanal Edição 29

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Ano I Nº 29 Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de setembro de 2011❑ ❑

Oeste AC

IDADE

EM REVIS

TA

SEMANAL

Preço do exemplar em banca

R$ 1,00

❏ Leia as colu nas de Sebastião Nery, LucianoDemetrius, TizzianaOliveira e Rafael Dias

❏ A AGENDA DACIDADE EST˘NA P˘GINA 11

Tiragem desta edição

6.500e x e m p l a r e s

Se tivesse sido redigido por lideranças comunitárias do Santa Cruz, o texto do abaixo-assinadopor mais segurança na Cidade teria foco preventivo, não apenas punitivo. Páginas 3, 4 e 5

❏ Garotos acham ossadano Santa Cruz. Página 13

❏ Os campeões do Desafio deRobótica Educacional. Página 15

Segurança vista peloolho do Santa Cruz

M U T I R Ã O P E L O S O L H O SRAUL MARQUES

O PREFEITO Humberto Santa Cruz e a secretária Maira de Andrada Santa Cruz posam com equipes da Saúde do Município e doSaúde em Movimento, programa oftalmológico do Governo do Estado, lançado na quinta-feira, 22. Até o dia 1º de outubro, omutirão pelos olhos deverá realizar na Cidade mais de três mil consultas e operações, principalmente de catarata. Página 12

Mais duas escolas na Cidade para o próximo ano letivo. Página 7

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de setem bro de 20112 I N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

Publicação da Oeste Comunicação Integrada Ltda.Rua Jorge Amado, 1.327 – Jardim Paraíso – CEP47.850-000 – Luís Eduardo Magalhães/BAInscrição muni ci pal 007132/10CNPJ 12.835.627/0001-41 - Telefone (77) 3628-0686oes te se ma [email protected]

SÓCIOS-DIRETORESAntonio Calegari / Pedro Callegari

REDA ÇÃOJoão Penido (edi tor), Antonio Calegari, LucianoDemetrius Leite, Raul Beiriz Marques, Rafael Dias,Sebastião Nery, Tizziana Oliveira, Henrique Cabelo(fotó gra fo e dia gra ma ção), Paulo Cezar Goivães (pro -je to grá fi co)

PUBLI CI DA DEJuliana Cadore - (77) 9988-0114

CIR CU LA ÇÃOAroldo Vasco de Souza

IMPRES SÃOGráfica F. CâmaraCsg 09 – LOTE 03 – GAL PÃO 03 – Taguatinga Sul –Distrito Federal – Fone (61) 3356-7654

TIRA GEM*6.500 exem pla res

*Tiragem jura da pela edi to ra, com pro vá vel quan do da

impres são do jor nal, na Gráfica F. Câmara, a par tir das

23 horas das sextas-feiras e quan do do iní cio da dis tri -bui ção das edi ções, na Rua Jorge Amado, 1.327 –Jardim Paraíso – Luís Eduardo Magalhães, a par tir das7 horas da manhã dos sábados.

As publi ca ções da Oeste Comunicação – OesteSemanal e DiariodoOeste.com.br não publi cam maté -rias reda cio nais pagas sem caracterizá-las comoInforme Publicitário.

A Oeste Comunicação tam bém edita o site onli neDiariodoOeste.com.br.

P R E Z A D O L E I T O R

RUAS da Cidade Universitária têm meio-fio ova la do nas esqui nas

A Cidade bem que pode ria con vi dar oautor do pro je to e o res pon sá vel pela exe cu -

ção dos abri gos de ôni bus urba nos de LuísEduardo a fica rem sob a obra que cria ram emhora de sol a pino e em oca sião de chuva evento.

Castigo justo

ÀS 14H30, o sol já bate no banco do abri go

A chuva vem aíA con ti nuar o ritmo lento das obras de

pavi men ta ção, a chuva chega e a meta dequi lô me tros de asfal to irá enxur ra da abaixo. 

Energia Social

À fren te de cara va na de diri gen tes dasasso cia ções de vilas do Assentamento Rio deOndas a Salvador, na sema na pas sa da, o pre -fei to Humberto Santa Cruz con se guiu dopre si den te da Coelba, Moisés Salles, novoprazo para cadas tra men to de assen ta dos nopro gra ma Tarifa Social de Energia, demenor custo.

Outra notí cia na área de ener gia: a Coelbafará che gar ener gia para os 700 lotes dobair ro Conquista. A con clu são da par ce riacom a Prefeitura só depen de de maior cargade ener gia da Coelba e exten são de rede,pro vi dên cias que o pre si den te da empre sapro me teu equacionar.

BB finan cia rá

Enquanto o Banco do Nordeste pro me teestu dar, o Banco do Brasil avan ça na deci sãode finan ciar pro je to de cria ção de fran gos noAssentamento Rio de Ondas. O pro je to seráinte gra do à Mauricéa, que fará o abate dosfrangos.

Esperando o juiz

Depois que a pre si den te do Tribunal deJustiça da Bahia, Telma Britto, pro me teu àdele ga ção do Clube dos Advogados de LuísEduardo nomear juiz para a Vara Cível daComarca, já foram desig na dos juí zes paraFeira de Santana, São Domingos, MundoNovo, Itaeté, Boquira, Eunápolis, NovaFátima, Santo Estevão, Serrinha, Itabuna,Capim Grosso, Barra de Mendes e Rio doAntonio.

Luís Eduardo ainda espe ra a sua vez.

A melhor e a pior

Para não ficar sem água, este jor nal teveque pro cu rar na inter net as con tas daEmbasa de agos to e setembro.

A Embasa foi elei ta a melhor empre sa desanea men to do Nordeste pelo jor nal ValorEconômico.

Pelas bar bas do pro fe ta!

Local de esco la

A Associação dos Moradores do Aracruz

pediu ao pre fei to Humberto Santa Cruz ainclu são no Orçamento Participativo dacons tru ção da sede da Escola MunicipalÂngelo Bosa em local pró xi mo da sede atual,alugada. Os mora do res temem que a novaloca li za ção fique dis tan te de onde hoje fun -cio na a esco la, na qua dra 7, lote 14, daAvenida Ayrton Senna. Lá estu dam 774 alu -nos dos bair ros Santa Cruz (fases I e II),Floraes Léa (fases I e II) e Jardim Paraíso. 

O dis tri to

O go ver na dor Jaques Wagner viria nodomin go para o Saúde em Movimento, masnão virá. O secre tá rio de Saúde, Jorge Solla,tam bém não deve dar o ar da graça na Cidade.

É a comar ca tra ta da como distrito.

A vice-presidência de agro ne gó cioque o novo minis tro da Agricultura,Mendes Ribeiro, quer ver cria da noBNDES tem na ver da de a fun ção deempla car um cor re li gio ná rio na estru -tu ra do banco. É bem pro vá vel quevingue. Luciano Coutinho é um bommoço. Mas só para recor dar, Fibria, BRFoods, Marfrig, JBS, Maggi,Copersucar...O BNDES já é quase umbanco de agronegócio.

Café escal dan te

A Sara Lee e a Três Corações, que sedes fi lia ram da Associação Brasileira daIndústria de Café (ABIC), estão se con -ten do para não entor nar uma xíca raquen te no colo do pre si den te doConselho Gestor da enti da de,Takamitsu Sato. A ins ti tui ção, quedefen de mudan ças no regi me tri bu tá -rio do setor, está ela bo ran do um estu -do com o obje ti vo de mos trar que asduas líde res do mer ca do são as maio -res favo re ci das pelo atual modelo.

Agrobank

Copyright Relatório Reservado, publi ca çãodiá ria espe cia li za da em insi de infor ma tionedi ta da pela Insight Comunicação.

www.relatorioreservado.com.br

Ideia ÂquadradaÊAo cri ti car o dese nho ‘quadrado’ das pis tas em torno da praça pró xi ma à Câmara de

Vereadores, este Oeste Semanal suge riu que o pre fei to Humberto Santa Cruz man das se aMaringá os res pon sá veis pelo pla ne ja men to urba no da Prefeitura, para apren de rem como sedese nha entor no de praça e meio-fio em esquina. Leitor ligou para o jor nal e disse que a via -gem pode ser economizada. Aqui mesmo em Luís Eduardo, há exem plo de bom tra ça do devias, bas tan do um pas seio pelo bair ro Cidade Universitária.

O mesmo lei tor iro ni za a pouca cur va tu ra do meio-fio nas esqui sas da Cidade. “Sabe porque a Prefeitura faz meio-fio com pouca cur va tu ra? inda ga o lei tor e ele pró prio res pon de:para que os veí cu los pas sem sobre eles ao fazer a curva...”

O lei tor tem razão. Não há outra expli ca ção para a insis tên cia nessa ideia ‘quadrada’ quecon ti nua sendo apli ca da nas vias que rece bem asfalto.

HENRIQUE CABELO

RAUL MARQUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de setembro de 2011 3C I D A D E

Reescrevendo o abaixo-assinadoLideranças do Santa Cruz dizem que documento do Conseg/Lem por mais segurança é incompleto

S e o texto do abaixo-assinado elaborado pelo Conselho Comunitário de Apoio àSegurança de Luís Eduardo Magalhães (Conseg/Lem), cobrando do governadorJaques Wagner mais segurança para a Cidade, tivesse a participação do pároco da

Igreja São José, Ubirajara Oliveira Ramos, da presidente da Associação dos Moradores doAracruz (que engloba o Santa Cruz I, II, III e Florais Léa I e II), Maria Zelinda Novais , edo integrante do Conseg, Leandro Borges de Amorim, presidente da Associação dosMoradores do bairro Independente e comerciante no Santa Cruz, o conteúdo seria bemdiferente. Essas lideranças veem a questão da violência e da segurança com olhos puni-tivos e corretivos, como quer o Conseg, mas também com visão preventiva.

No entender deles, o abaixo-assinado, ainda que seja plenamente atendido pelo

Governo do Estado da Bahia, não consegue suturar os problemas gerados pelo principalcausador da violência na cidade: as drogas.

“Este abaixo-assinado é um muro. Não é uma grade. Você levanta o muro e nunca sabeo que está acontecendo do outro lado”, disse padre Ubirajara. 

Ampliação da delegacia e da cadeia e mais homens para as polícias não resolvem aquestão. Faltam atitudes de caráter sócio-educador.

Maria Zelinda Novais afirma que o texto do abaixo-assinado, com exceção do pedido deconstrução da casa de passagem para menores, não prevê ações de caráter preventivo eeducador.

“Seria interessante o Conseg/Lem fazer sua reunião  no Santa Cruz, para ouvirmoradores daqui e do bairro Independente”, disse Leandro Borges de Amorim.

Nas páginas 4 e 5, os depoimentos de Zelinda Novais, de Leandro Borges, do padreUbirajara e de moradores do Santa Cruz. ➧

PADRE UBIRAJARA, pároco do Igreja São José MARIA ZELINDA, presidente da AMA LEANDRO BORGES, membro do Conseg/Lem

RAUL MARQUESDa Oeste Comunicação

FOTOS DE RAUL MARQUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de setem bro de 20114 C I D A D E

“Com exce ção do pedi do da Casa dePassagem, não tem nada no abaixo-assinadoque tenha cará ter pre ven ti vo e educador. Abase de tudo é a criança. E nada aí neste docu -men to leva em con si de ra ção que a edu ca çãoe a for ma ção dos jovens trará bons resul ta dosno futu ro”, disse a pre si den te da Associaçãodos Moradores do Aracruz, Maria ZelindaNovais, que tam bém é pro fes so ra e pedagoga.

Com larga expe riên cia na edu ca ção dosjovens, ela cri ti cou a falta de um tra ba lhosocial con sis ten te, de uma ação mais edu ca ti -va da polí cia e a ausên cia do Poder Público.

Morando há 14 anos no Santa Cruz, Zelindapro tes tou, ainda, con tra as fal sas pro mes sas etra ba lhos que sur gem agora, em perío do elei to -rei ro, como ver da dei ras solu ções para os pro -ble mas sociais, quan do não pas sam de “ala van -ca gem polí ti ca”. “Só se resol ve a vio lên cia comtra ba lhos con sis ten tes, dese nha dos espe cial -men te para aju dar os jovens a cres ce rem comsaúde e afas ta dos das dro gas”, disse, con tan doque já viu ex-alunos seus, meno res de idade,tra fe gan do por esco la do bair ro com pedras decrack na boca para escon der da professora. “Euman da va o aluno parar e cus pir na minha mãoa pedra de crack que escondia. Cansei de fazerisso”, disse Zelinda.

Muito orgu lho sa de morar no Santa Cruz, apre si den te da AMA lem bra que há fato resfami lia res muito impor tan tes na ori gem davio lên cia, que tam bém mere ciam ser ana li sa -das pela socie da de local. “A pior coisa quepode acon te cer é uma famí lia tornar-se vul -ne rá vel ao trá fi co de drogas. A crian ça sente asepa ra ção dos pais, a desa gre ga ção fami liarou os pro ble mas financeiros. Era melhorcons truir uma qua dra de espor tes, dar umabola para o meni no se diver tir, do que erguermais cadeia para mais ban di dos”, disse, dei -xan do claro que tal pro pos ta passa a idéia deque a vio lên cia vai cres cer e não diminuir.

Dor e policiamento. Maria Zelinda dizsen tir muito, como se levas se um tiro no peito,cada vez que seu bair ro vira notí cia nos meiosde comu ni ca ção local, quan do acon te ce algumcrime. “Naquela sema na em que houve qua troassas si na tos aqui no Santa Cruz, eu juro quefiquei muito cons ter na da”, disse.

Citou a sema na como mais uma prova deque não vai adian tar nada encher a cida de depoli ciais se não hou ver ação social. Sem  cul -par a polí cia em qual quer momen to, exce topor algu mas abor da gens que pre sen ciou,raras segun do disse, Zelinda elo giou a açãoda Cipe-Cerrado, quan do rea li zou a CorridaRústica Carcará, come mo ra ti va ao ani ver sá -rio da cor po ra ção, em maio passado.

“Tinham várias crian ças par ti ci pan do e foi

muito bom para a cabe ça delas ver poli ciaisde short e cami se ta cor ren do, pra ti can doespor tes, da mesma forma que os garo tos egaro tas”, disse. “É disso que as crian ças pre-cisam. Integrar-se mais com a força poli cial ecom o poder públi co, em ati vi da des edu ca ti -vas, sau dá veis e que ren de rão bons fru tos nofutu ro”, afirmou.

A pre si den te da AMA tam bém elo gia a ati -tu de dos guar das muni ci pais que atuam naregião do Santa Cruz e adjacências. Não nocará ter poli cial, mas no empe nho que a guar -da mos tra na vigi lân cia de alu nos que,mesmo longe da esco la, peram bu lam uni for -mi za dos pelas ruas dos bairro. “Isso é muitoimportante. Os guar das muni ci pais, quan doencon tram jovens com uni for mes em locaisdis tan tes das esco las, levam os estu dan tes atéo colégio. Isso evita que eles matem as aulas efiquem fazen do o que não devem na rua,expondo-se a coi sas ruins”, disse.  Como tra -ba lha no colé gio Angelo Bosa, Zelinda Novaisdisse que as crian ças encon tra das matan doaula tem seus pais cha ma dos no colé gio paraserem comunicados.

Zelinda Novais tem uma visão crí ti ca dasações sociais fei tas por algu mas con gre ga çõesreligiosas. “É pre ci so sepa rarum coisa da outra. Nenhumaação social tem valor se levar areli gião, a con ver são, como pri -mei ro ponto. De que adian tauma ação que só cuida da crian -ça duran te a sema na e nada faznos finais de sema na?”, per gun -tou, já que, usual men te, as igre -jas não rea li zam ações sociaisnos finais de sema na, ape nascul tos e missas.

Disciplina nos bares. Nãosão só crian ças e jovens quepreo cu pam a pre si den te daAMA. Outro ponto que deve ria ser estu da dopelo Conseg-Lem é a manei ra de ope rar dosbares. Zelinda Novais disse ser inte res san tehaver um pro ces so edu ca ti vo para os donosdes tes estabelecimentos. “Estive em algu mascida des do Tocantins, onde os bares fechamcedo. Têm sinu cas e ven dem bebi das alcoó li -cas, mas há uma ordem social. Funcionamaté um deter mi na do horá rio”, disse.

Segundo infor mou, há estu dos a res pei to,um dos quais do capi tão Cristiano Gama,coman dan te da 5ª Companhia da PolíciaMilitar. O capi tão, segun do Zelinda Novais, játeria soli ci ta do que fosse pro vi den cia da umareu nião com os donos dos bares para que fos -sem acer ta das algu mas regras de fun cio na -men to, que pode riam dimi nuir a cri mi na li -da de na cidade.

“É tudo uma ques tão de educação. Se a gentepudes se rever esta forma do bar fun cio nar, comofoi feito em algu mas cida des do Tocantins, a cri -mi na li da de teria redução. Um bar ‘educado’, noqual a músi ca alta fosse exe cu ta da até umadeter mi na da hora e hou ves se um limi te paratudo seria o ideal para a cida de”, disse.

Distância incomoda. Leandro Borges deAmorim é pre si den te da Associação dos

Moradores e Amigos do BairroIndependente e fre qüen ta dor das reu niõesdo Conseg-Lem. Leandro tam bém não con -cor da com os ter mos do mani fes to doConseg/Lem. Na sua opi nião, o mani fes to sótenta resol ver o pro ble ma da vio lên cia commedi das puni ti vas e não com ações maisamplas.

“Seria inte res san te o Conseg-Lem fazersua reu nião no Santa Cruz, para ouvir mora -do res daqui e do bair ro Independente. O quenão pode é tomar um deci são de longe e acharque resolve. Isso é um palia ti vo”, disse.

O pre si den te da Associação de Moradoresdo Bairro Independente, adja cen te ao SantaCruz, defen de a neces si da de urgen te da inter -ven ção ativa do Estado e da União na ques tãoda segu ran ça em Luís Eduardo. “Para melho -rar o bair ro, tinha que exis tir mais ação socialpara impe dir o cres ci men to da vio lên cia, coma expan são das drogas. Não falo só de açõessociais. Tem as ações cul tu rais tam bém”,disse, acres cen tan do que há muito tempo nãohá movi men to cul tu ral que surja no SantaCruz e se espa lhe para o resto da cidade.

Investir na pre ven ção é a pro pos ta deLeandro Borges.  “Já há poli cia men to demais

na Cidade. E com pou cosresul ta dos por que a polí cia sósai para prender. Tinha quehaver mais tra ba lho inves-tigativo. Por exem plo: de ondevem a droga para LuísEduardo? Sem falar que aJustiça não pune ninguém.Quantos eu já vi que rou ba -ram, che ga ram até a come tercri mes pio res e depois de umcerto tempo são sol tos”, disse.

Para Leandro, falta von ta -de polí ti ca em todas as esfe -ras do Poder Público.“Precisamos, antes de pedir

poli cia men to, for ta le cer o Judiciário, ter umLegislativo mais atuan te e um Executivomais participante. Não se resol ve um pro ble -ma assim for ta le cen do só a polícia. É pre ci souma ação con jun ta”, disse.

Leandro Borges disse que na semana emque houve quatro assassinatos no Santa Cruze um no Florais Léa che gou a pen sar em pro -cu rar os órgãos de defe sa da vida huma na emesfe ras maiores. “Pensei até em entrar emcon ta to com a ONU ou com algu ma ONG quea repre sen tas se no Brasil. É tris te ver nossobair ro san grar”, disse.

Muros não resolvem. O padre UbirajaraOliveira Ramos, da Paróquia São José, noSanta Cruz, enten de que o abaixo-assinadopor mais medi das de segu ran ça, do jeito queestá escri to, não resol ve o pro ble ma da vio lên -cia .  “É pre ci so muito mais nesta cida de doque só aumen tar o efe ti vo de poli ciais e melho -rar as ins ta la ções da polícia. É pre ci so, pri mei -ro, mudar a manei ra de ver o bair ro do SantaCruz. Tudo que acon te ce de ruim na Cidadeveio do Santa Cruz. Tudo que acon te ce deruim lá é por que foi no Santa Cruz”, disse.

Com oito anos de bair ro, o padre Ubirajaranão enten de por que esta cisma com a região.

“Eu ando no bair ro de manhã, de tarde, denoite e nada me aconteceu. E não me visto depadre. Ando ves ti do normalmente. Esteabaixo-assinado é um muro. Não é umagrade. Você levan ta o muro e nunca sabe oque está acon te cen do do outro lado”, disse.

Como exem plo, ele citou a forma como aspes soas andam pelas ruas no Santa Cruz enos bair ros ricos da cidade. “No Santa Cruz eregião você pode ver as pes soas andan dopelas ruas, se conhe cen do, interagindo. Nosluga res mais ricos, tente encon trar genteandan do pelas ruas. Parece que cada umergueu um muro ao seu redor e só entraquem for con si de ra do digno de par ti ci par desua vida”, disse.

Padre Ubirajara reco nhe ce que são neces -sá rias ins ta la ções mais dig nas para os pre sos,mais poli cia men to e via tu ras novas. Noentan to, lem bra que a inte ra ção social émuito mais impor tan te do que qual queroutra medi da para con ter a violência. “O pro -ble ma da vio lên cia não é só local. É quasemundial. É cau sa do pelas dife ren ças sociais,pela falta de laços fami lia res sóli dos, peladifu são de maus exem plos pela televisão.Aqui em Luís Eduardo isso fica mais gri tan tequan do a cul tu ra baia na é colo ca da em con -fron to com a sulista. Isso em tese. Uma pobree outra rica”, disse.

Baiano de Ilhéus, padre Ubirajara sente nacida de esta divi são cul tu ral, com ape nasalguns sinais de junção. “Em um  even togran de, como a festa dos Migrantes, vocênota a união, mas quan do há even tos meno -res a sepa ra ção é ine vi tá vel”, disse, sem mos -trar,  em qual quer momen to, difi cul da de emfalar das dife ren ças sociais que exis tem atémesmo em uma igreja. 

Padre Ubirajara Oliveira enten de que osban di dos, os tra fi can tes, apro vei tam a vul ne -ra bi li da de dei xa da pelas dife ren ças sociaispara indu zir os jovens a entrar para o mundodo crime. “Os ado les cen tes são como folhassecas. Vão para onde o vento soprar. Se caí -rem no fogo, quei ma rão”, disse, em alu são àfalta de orien ta ção que estes jovens têm porparte das suas famílias.

Neste ponto, o padre des ta cou que as medi -das a serem ado ta das para redu zir a vio lên ciaseriam mais edu ca ti vas e socio ló gi cas do quepunitivas.  “O exem plo de ter uma polí ciaamiga, um poli cial na famí lia, é o que há demelhor. O poli cial não pode ser estra nho àcomunidade. Tem que ser um ele men toquerido, bem visto, participante0”, disse.

Além das suges tões de mais ação social, oreli gio so lem bra que a edu ca ção é outroponto impor tan te no pro ces so de pacifi-cação. “Não adian ta tam bém edu car e esque-cer. A edu ca ção do jovem pre ci sa ser consis-tente. Ao longo do tempo”, disse.

Padre Ubirajara tam bém faz crí ti cas àforma como o Município atua na vigi lân cia docres ci men to da cidade. “Há quar tos alu ga dosno Santa Cruz para pes soas que não se sabequem são, de onde vêm, o que vie ram fazer. Àsvezes, há uma casa de cinco, seis quar tos alu -ga dos, com ele men tos estra nhos à famí lia queali mora. Devia exis tir um con tro le de quemmora nes tes locais”, disse. ➧

A base de tudo é a crian ça

“É pre ci so muitomais nesta cida de

do que só aumen tar o efe ti vo

de poli ciais e melho rar as ins ta la -ções da polí cia”, diz

padre Ubirajara

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de setem bro de 2011 5C I D A D E

Sábado, 17, à noite, na sede da Associação deMoradores do Aracruz, foi rea li za da reu niãopara dis cu tir diver sos assun tos, entre os quais avio lên cia no bairro. A reu nião con tou com apar ti ci pa ção do pre fei to Humberto SantaCruz; da secre tá ria de Saúde, Maira de AndradaSanta Cruz; e do verea dor Ariston Aragão.

A vio lên cia foi assun to pre do mi nan te napar ti ci pa ção do público. Entre os par ti ci pan -tes, o radia lis ta Douglas Batista lem brou quea sen sa ção de inse gu ran ça pre do mi na emtoda a cida de: seja no Santa Cruz ou em outrobairro. “Hoje, é difí cil saber onde exis te segu -ran ça em Luís Eduardo Magalhães”, disse.

O fun cio ná rio públi co Inácio Spengler,após a lei tu ra de texto de sua auto ria porMaria Zelinda, inda gou:  “Por que gas tar mostanto com segu ran ça se não há segu ran ça na

cida de?”,O comer cian te Miguel Gomes des ta cou

que é impor tan te inves tir no tri nô mio segu -ran ça, saúde e educação. A radia lis ta SheilaBernardes, inte gran te do Conselho Tutelarda Cidade, apro vei tou a pre sen ça do pre fei toe da secre tá ria de Saúde para per gun tar aambos o que fazer quan do os mem bros doConselho encon tra rem alguém que este jatendo o cha ma do “surto”  pela falta drogas.

A secre tá ria de Saúde expli cou que exis te noMunicípio aten di men to para desin to xi ca ção,no cen tro de saúde Gileno de Sá, mas fez um

aler ta: “O pro ble ma é que depois disso há aneces si da de do acom pa nha men to de um psi -có lo go ou de um psi quia tra para a pes soa liber-tar-se das dro gas, mas a maior parte não segueeste acom pa nha men to”.

O verea dor Ariston Aragão usou a esta tís ti capara mos trar a com ple xi da de do com ba te à cri -mi na li da de na sociedade. “De 91 pre sos em LuísEduardo em um ano, 77 eram do sexo mas cu li -no e 14, do feminino. Do total, 36 eram meno rese foram sol tos por que não tinham como ficarpre sos” , disse, des ta can do a impor tân cia dacida de ter uma casa de pas sa gem para abri gar

jovens. O pre fei to Humberto Santa Cruz, quea tudo ouvia, sen ta do à mesa, atrás de umacaixa de suges tões, bas tan te pro cu ra da pelopúbli co, agra de ceu aos par ti ci pan tes pelasideias apre sen ta das e lem brou que o muni cí -pio já arca com des pe sas que não são de suacom pe tên cia para aumen tar a segu ran ça daCidade. “É com bus tí vel para via tu ras polici-ais. É alu guel de alo ja men to para o escri vãode polícia. São car ros com pra dos para o poli-ciamento. Tudo isso é feito pelo Município,quan do a com pe tên cia é do Estado da Bahia eda União”, disse. ■

Moradoresdis cu temvio lên cia

No abaixo-assinado que oConselho Comunitário de Apoio àSegurança (Conseg) enca mi nha ráao gover na dor Jaques Wagnercons tam oito rei vin di ca ções:

“Excelentíssimo Senhor JaquesWagner Governador do Estado daBahia

Os abaixo-assinados, bra si lei ros,maio res, resi den tes e domi ci lia dosna cida de de Luís EduardoMagalhães, soli ci tam de V.Exª, aspro vi dên cias abaixo-relacionadas,ampla men te deba ti das ao longo dosúlti mos dois anos, entre a comu ni -da de e o Conselho Comunitário deApoio à Segurança Pública –ConsegLEM, em cuja reu nião rea li -za da no dia 1º de setem bro de2011, decidiu-se pelas rei vin di ca -ções acer ca de mui tas pen dên ciasno tocan te às con di ções de segu-rança.

É impres cin dí vel lem brar que ocres ci men to do muni cí pio de LuísEduardo Magalhães ocor re em ritmoace le ra do, cujos índi ces são devosso conhe ci men to, e por isto, sãoneces sá rias ações con cre tas quepodem, senão resol ver, ao menosate nuar a vio lên cia que se ins ta louem nossa cida de, sendo que mui tasdes tas ações já foram ante rior men -te soli ci ta das e até o pre sen temomen to não há sequer uma res -pos ta ou pers pec ti va de solu çãocon cre ta, a saber:

1º) assi na tu ra de con vê nio paracons tru ção do módu lo admi nis tra ti -vo da Polícia Civil;

2º) assi na tu ra de con vê nio paracons tru ção da cadeia públi ca;

3º) assi na tu ra de con vê nio paracons tru ção de casa de pas sa gempara crian ças e ado les cen tes;

4º) assi na tu ra de con vê nio paracons tru ção de casa de cus tó diapara meno res infra to res;

5º) Criação da CompanhiaIndependente da Polícia Militar;

6º) Aumento do efe ti vo atual e deveí cu los das Polícias Civil e Militar;

7º) Construção do quar tel daCipe-Cerrado;

8º) Construção da Delegacia daMulher”.

O TEXTO DOABAIXO-ASSINADO

MIGUEL GOMES SHEILA BERNARDES INÁCIO SPENGLER

FOTOS DE RAUL MAR QUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de setem bro de 20116 C I D A D E

Adire to ra do Colégio Estadual Mimosodo Oeste (Cemo), Tânia TeresinhaDiedrich Ullmann, disse que o resul ta -

do obti do pela esco la no Exame Nacional deEnsino Médio (Enem) 2010 foi surpreen-dente. A esco la, segun do infor mou, obte ve asegun da posi ção entre todas as ins ti tui çõesda 25ª Diretoria Regional de Educação, doOeste da Bahia, com média de 552,14 pon tos,acima dos 522,36 pon tos regis tra dos no anoanterior. “Foi uma melho ra sig ni fi ca ti va, jáque houve um aumen to do total de alu nos do

colé gio no Enem 2010”, disse, des ta can doque este cres ci men to foi pro vo ca do pela per -cep ção dos alu nos do Cemo das van ta gensque o Enem traz, por exem plo, para o ingres -so nas universidades.

Tânia Ulmann enten de que a melho ra de5,7% no apro vei ta men to foi obti da ape sar detodas as adver si da des e pela união dos alu nosem torno de obje ti vos maiores. “Fomos amaior esco la em total de ins cri tos da 25ªDirec, com 2,2 mil alu nos”, explicou. Estefator, a seu ver, acaba geran do maior dese qui -lí brio entre as notas altas e bai xas dos alu nos,já que aumen ta o total de estu dan tes avalia-

dos. “Estamos a 24,4% do melhor resul ta doobti do no Estado da Bahia, que foi de umaesco la de Feira de Santana. Isso, para gente, éuma vitó ria”, disse. O colé gio Helyos, daque -la cida de, obte ve 730,42 pon tos no Enem.

A vice-diretora do Colégio EstadualMimoso do Oeste, Sandra Cobalchini, lem -bra que a ins ti tui ção vem inves tin do nos alu -nos, a fim de obter melho res clas si fi ca çõesnos pró xi mos Enem. “É muito impor tan tedivul gar estes resul ta dos para sabe rem o quefaze mos aqui. As pes soas têm uma ideia com -ple ta men te equi vo ca da do que se passa emuma esco la públi ca”, disse.

Prova disso é que enquan to aten dia àrepor ta gem do Oeste Semanal, a vice-direto-ra reu nia alu nos inte res sa dos em par ti ci parde uma Oficina de Matemática que acon te ce -rá todos os sába dos no colégio. O obje ti vo dasaulas é melho rar o pre pa ro dos alu nos do ter -cei ro ano do ensi no médio para os exa mesves ti bu la res que estão por vir.

Outro ponto des ta ca do por Sandra

Cobalchini é o maior inte res se dos alu nospelas ati vi da des extra cur ri cu la res e pelosexa mes de ava lia ção que podem ace le rar opro ces so de ingres so nas universidades.“Os alu nos, a par tir deste ano, bus cammais o núme ro do Inep (InstitutoNacional de Estudos e PesquisasEducacionais) para que pos sam se incre -ver em exa mes como o Enem”, disse. Onúme ro do Inep é uma fer ra men ta neces -sá ria para a ins cri ção de qual quer estu -dan te em exa mes nacionais.

CRONOGRAMA DO ENEM ESTÁ DEN TRO DO PRE VIS TO

Cemo obtém bomresul ta do no Enem

O 5º Prêmio Agrosul de Literatura 2011, des -ti na do a estu dan tes do 8º e 9º anos do ensi nofun da men tal, fez com que os alu nos do CentroEducacional Maria Cardoso Ferreira (Cemac)pas sas sem a ler mais tex tos jornalísticos.

Esta foi a estra té gia usada pela pro fes so rade Redação e Língua Portuguesa do Cemac,Carla Cristina Braga dos Santos, para esco -lher os dois alu nos que repre sen ta rão a esco -la no con cur so pro mo vi do pela empresa.

“A maior difi cul da de dos alu nos é trans poruma ideia abs tra ta, um pen sa men to, para opapel. Acredito que o texto jor na lís ti co é omelhor exem plo de con se guir trans for marfatos em um texto, uma notí cia”, disse.

“Todo con cur so, prova, ves ti bu lar, basi ca -men te, usa tex tos extraí dos de jor nais e revis taspara a prova de por tu guês”, disse, infor man doque usa muito em suas aulas, como exem plo, aspro vas fei tas pela Universidade Federal de

Goiás, todas com tex tos jornalísticos.Carla Braga disse que trou xe seus alu nos

para aulas inten si vas de reda ção, na qualforam usa dos tex tos de jor nais e cada um dosestu dan tes pas sou a ana li sar deter mi na danotícia. “Diante de cada texto, os alu nos mos -tra vam quais as pala vras pode riam incluir novoca bu lá rio do dia a dia”, disse, acres cen tan -do que eram para ser somen te duas aulas,mas os pró prios alu nos soli ci ta ram maisduas para sentirem-se mais seguros.

A difi cul da de de abs trair e pas sar para opapel foi per ce bi da pela pro fes so ra em algu -mas reda ções que corrigiu. “Havia exce len tesideias nas reda ções (os temas foram “Ainfluên cia da agri cul tu ra no coti dia no” e “Aagri cul tu ra como fator de desen vol vi men to dointe rior bra si lei ro”), mas, quan do trans for ma -das em reda ções, foram um desastre. Tivemostam bém exem plos ao inverso. De pará gra fosbem escri tos, mas que não con se guiam se unirem um texto com sentido. Pareciam cinco

mini-textos”, disse a professora.O voca bu lá rio redu zi do, cau sa do pela falta

de lei tu ra, foi outro obs tá cu lo enfren ta do porCarla Braga, isso, sem falar das regras bási casde boa escri ta, que vão desde a pon tua ção atéa verbalização. Como maior ini mi ga dos alu -nos que par ti ci pa ram da fase eli mi na tó ria doCemac para o Prêmio Agrosul, a pro fes so raele geu a televisão. “A inter net, pelo menos, osalu nos usam para pes qui sar e ler”, disse.

O pri mei ro colo ca do no con cur so da Agrosulganha rá um lap top e uma via gem cul tu ral aBrasília. Nesta via gem, será acom pa nha do pelopro fes sor orientador. O segun do colo ca doganha um iPOD nano e a via gem cul tu ral emcom pa nhia do pro fes sor orientador. O ter cei rotam bém via ja rá a Brasília acom pa nha do dopro fes sor e ganha rá uma máqui na fotográfica.

A pro fes so ra Carla Braga enten de ser anti -di dá ti ca a pre mia ção dos alu nos para aobten ção de bons resul ta dos, mas repen sousua forma de ver este procedimento. “Pedique fos sem divul ga dos, em ran king, osnomes dos cinco melho res colo ca dos entreas redações. Esta his tó ria de com pe ti ção aca -bou por incen ti var os alu nos”, disse.

Participam do con cur so estu dan tes de esco -las de cida des e loca li da des onde a Agrosulatua, na Bahia, no Tocantins e no Piauí.

Prêmio Agrosul esti mu la lei tu ra de tex tos jor na lís ti cos

DA REDA Ç‹O

DA REDA Ç‹O

RESPONSABILIDADESOCIAL EMPRESARIAL – O QUE É MESMO?

A manei ra comoas empre sas rea li -zam seus negó -cios defi ne suamaior ou menorResponsabilidadeSocial Empresarial.O con cei to da RSEestá rela cio na docom a ética e atrans pa rên cia nages tão dos negó -cios e deve refletir-se nas deci sõescoti dia nas quepodem cau sarimpac tos na socie -

da de, no meio ambien te e no futu ro dos pró -prios negócios.De um modo mais sim ples, pode mos dizerque a ética nos negó cios ocor re quan do asdeci sões de inte res se de deter mi na da empre -sa tam bém res pei tam o direi to, os valo res e osinte res ses de todos aque les que, de umaforma ou de outra, são por elas afetados.Responsabilidade Social Empresarial, por tan -to, diz res pei to à manei ra como as empre sasRealizam seus negó cios: os cri té rios que uti li -zam para a toma da de deci sões, os valo resque defi nem suas prio ri da des e os rela cio na -men tos com todos os públi cos com os quaisInteragem.

ADRIANA MOTA*

(*) Administradora, Gestora de pro je tos: ter -cei ro setor, pre si den te do Instituto Reciclae repre sen tan te Territorial de Cultura

INFOR ME PUBLI CI TÁ RIO

SUA EMPRE SA HOJE TEM A OPÇÃO DEPAR CE RIA COM O INS TI TU TO RECI CLAATRA VES DO MENOR APRENDIZ.CON TRA TE O MENOR APREN DIZ VIAINS TI TU TO E CON TRI BUA COM OSPRO JE TOS SOCIAS DESEN VOL VI DOPELA INSTITUIÇÃO.

Agradecemos a todos os nos sospar cei ros pela parceria.Contatos: (77) 3628-0659ins ti tu to re ci [email protected]

Daqui a um mês, mais de 5 milhões decan di da tos deve rão com pa re cer às 150 milsalas de prova, em 1.599 muni cí pios, parapar ti ci par da maior edi ção do ExameNacional do Ensino Médio (Enem) desde asua cria ção em 1998. De acor do com oInstitutos Nacional de Estudos e PesquisasEducacionais (Inep), todas as eta pas depre pa ra ção estão den tro do cronograma.

Cerca de 350 mil pes soas esta rão envol vi -das na apli ca ção da prova nos dias 22 e 23de outu bro, incluin do fis cais de sala e out-ros pro fis sio nais de apoio. Neste ano, oInep refor çou alguns pon tos estra té gi cosdo pro ces so para evi tar erros como os ocor -ri dos em 2009 e 2010. Participam da edi ção2011 do Enem a empre sa Módulo, espe cia li -za da em ges tão de risco, e o InstitutoNacional de Metrologia, Normalização eQualidade Industrial (Inmetro), que fará acer ti fi ca ção do exame.

No ano pas sa do, erros de impres são emcader nos de prova e folhas de res pos tatumul tua ram o exame, que teve que ser

rea pli ca do para um grupo de estu dan tesprejudicado. Em 2009, o furto de umexem plar da prova, nas depen dên cias dagrá fi ca con tra ta da para impri mir o mate -rial, pro vo cou o adia men to do certame.

O Inep não infor mou quan do os car tõesde con fir ma ção de ins cri ção, que infor -mam ao can di da to o local da prova, come -ça rão a ser distribuídos. Luíza Henrique,de 17 anos, fará o Enem pela pri mei ra vezneste ano. Ela espe ra que os erros de edi -ções ante rio res não se repitam.

“Acredito que depois de tan tas falhas,eles têm a obri ga ção de fazer uma provamelhor”, avalia. A prio ri da de dela é con se -guir uma vaga na Universidade de Brasília(UnB), que não uti li za a nota do exame emseu pro ces so seletivo. A segun da opção é aUniversidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ), que a par tir deste ano subs ti tuiseu ves ti bu lar pelo Enem.

Em 2009, o Ministério da Educação(MEC) deu iní cio ao pro je to de subs ti tui -ção dos ves ti bu la res tra di cio nais peloEnem, como forma de ingres so no ensi nosuperior. A par tir do resul ta do da prova, osalu nos se ins cre vem no Sistema de Seleção

Unificada (Sisu) e podem plei tear vagas emins ti tui ções públi cas de todo o país. A par -ti ci pa ção no Enem tam bém é pré-requisitopara os estu dan tes inte res sa dos em umabolsa do Programa Universidade paraTodos (ProUni).

Se não con se guir pas sar para enge nha riacivil na UnB, Bráulio Rocha, de 17 anos,quer uti li zar a nota do Enem para con se -guir uma bolsa do ProUni em ins ti tui çãoparticular.

As pro vas do sába do, 22 de outu bro,serão de ciên cias da natu re za e humanas.No domin go, 23, os can di da tos serão ava -lia dos em lin gua gens e mate má ti ca, alémde reda ção, tota li zan do 180 ques tões nosdois dias de exame.

Algumas regras de segu ran ça pre vis tasem edi ções ante rio res, como a proi bi ção douso de lápis, bor ra cha e reló gio duran te aprova, estão mantidas. A novi da de este anoé um con tro le maior em rela ção aos celu-lares. Ao entrar na sala de apli ca ção daspro vas, o can di da to terá que des li gar ocelu lar e depositá-lo em um porta-objetos,de onde só será reti ra do depois que ter mi -nar a prova.

Amanda CieglinskiAgência Brasil

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de setem bro de 2011 7C I D A D E

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A Secretaria Municipal de Educaçãocon ta rá com mais duas esco las no pró -xi mo ano letivo. Os bair ros bene fi cia -

dos serão o Jardim das Oliveiras e o SantaCruz. O pre fei to Humberto Santa Cruz dissea Oeste Semanal que as duas esco las estãonas prio ri da des máxi mas de sua admi nis tra -ção, de levar edu ca ção a todos os bair ros da

Cidade em ambien tes adequados. No Jardimdas Oliveiras, a esco la muni ci pal fun cio na emimó vel alugado.

No Jardim das Oliveiras, a obra da esco laesta va no 11º dia nesta sexta-feira, 23, e deve -rá estar con cluí da em dois meses, segun doava lia Marcos Lima de Jesus, dono da  JMConstrução e Incorporação.

A esco la terá área cons truí da de 16 x 41 me-tros, nove salas de aula, sala de dire to ria, can -

ti na e qua tro banheiros.No Santa Cruz, a obra da nova

esco la deve rá ser ini cia da nospró xi mos dias e deve rá ficarpron ta até fevereiro. A dire to rade Contratação e Administraçãoda Prefeitura, Kátia Daniele,disse que o pro ces so lici ta tó riojá foi con cluí do e que o iní cio dacons tru ção só depen de da apro -va ção final do Fundo Nacionalde Desenvolvimento da Edu -cação.

A esco la terá 16 salas de aula,pis ci na semio lím pi ca e se situa ráno cha ma do Buracão, entre as ruas Jequié eUtinga, no Santa Cruz.

Ao lado da esco la, em segui da, será cons -truí da a Praça do PAC, que terá cine ma de 60luga res, qua dra polies por ti va cober ta, pista decami nha da, biblio te ca, tele cen tro, cen tro de

refe rên cia de assis tên cia social,salas mul tiu so, pista de skate,equi pa men tos de ginás ti ca, kitbási co espor ti vo e jogos de mesa.

Creches e quadras. Além dasduas esco las, a Prefeitura ini cia -rá nos pró xi mos dias a cons tru -ção de cre ches e de nove qua drasespor ti vas cober tas em esco lasdo Município. O Ministério daEducação havia apro va do duascre ches e seis qua dras, mas opre fei to Humberto Santa Cruzcon se guiu ele var para três as

cre ches – duas com capa ci da de para 120crian ças e uma, para 240 – e de seis para noveo núme ro de qua dras esportivas.

As duas cre ches meno res, já lici ta das, serãocons truí das no Jardim das Acácias e a maiorainda não tem local definido.

Mais esco laspara a CidadeDA REDA Ç‹O

MARCOS LIMA

FOTOS DE PEDRO CALLEGARI

OBRA da esco la no Jardim das Oliveiras deve ser exe cu ta da em menos de 80 dias

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de setem bro de 20118 C I D A D E

A C O N T E C E U

Circulava pelocomér cio de LuísEduardo Magalhãesuma moeda quevale R$ 0,13.Cunhada no exte rior,foi encon tra da noniquei ro da caixa doSuper Marabá: amoeda de cincocen ta vos de euro.Na ver da de, o níquelnão tem qual quervalor em ter ri tó rionacio nal e foi con -fun di da com um dostrês tipos da moedade R$ 0,05 que cir -cu lam: a bronzeada.Seu valor con ver ti dopelo câm bio de quarta-feira, 21, dá para com prar ape nas uma bala. Ao ser usada como umamoeda de R$ 0,05, só tinha uma fina li da de: troco.

A MOE DI NHA DE R$ 0,13

EDUCAÇ‹O PARA O TR˜NSITO

Com o audi tó rio da FAAHF lota do por estu dan tes de esco las da Cidade, o pre fei to HumbertoSanta Cruz abriu na segunda-feira, 19, a Semana de Educação para o Trânsito, cujas ati vi da des seesten de ram até sexta-feira, 23. Na aber tu ra, o secre tá rio de Segurança, Ordem Pública e Trânsito,Eder Ricardo Fior, apre sen tou o pro je to de trân si to da Cidade. O inspetor-chefe da PolíciaRodoviária Federal, Vanderlúcio Alves dos Santos, e a psi có lo ga Rubia Franciosi, peri ta em trân si to,foram os palestrantes. Estiveram pre sen tes a secre tá ria de Saúde, Maira Andrade, a secre tá ria deEducação, Madalene Mariussi, a secre tá ria de Cultura e Turismo, Ana Célia Alves, o juiz Claudemirda Silva Pereira e o pre si den te da Acelem, Carlinhos Pierozan.

CORAL MIRIM NA AMA

O Coral do Projeto Cidadão do Futuro, da Associação dos Moradores do Aracruz (AMA), apre-sentou-se sába do, 17, na sede da asso cia ção, no Santa Cruz. O coral é com pos to por crian çasde sete a dez anos e can tou a músi ca “Vamos Construir”, da dupla Sandy e Júnior. A músi carela ta a neces si da de de se criar laços de amizade. Na foto, o grupo de crian ças minu to após aapre sen ta ção, ladea do pelas pro fes so ras Andrea Rodrigues Santos Barbosa (à esquer da) e PaulaMarine Araújo (à direi ta). A pro fes so ra Jaqueline Cabral de Souza Oliveira tam bém faz parte doprojeto.

A PRI MEI RA BATA LHA PELA VIDA

A vida dos pre ma tu ros rece be cui da do espe cial no cen tro de saúde Gileno de Sá. A equi pemédi ca sabe que pre ci sa redo brar os esfor ços para obter êxito em situa ção tão delicada. Foio que acon te ceu há pou cos dias, segun do rela tou o enfer mei ro Jerri Adriano Caldas. Em ape -nas qua tro dias, duas mães, ambas com par tos antes da data pro gra ma da, deram à luz noGileno. A pri mei ra, Jioneza Silva de Carvalho, deu à luz no últi mo dia 12, à uma hora damadrugada. Nasceu de pouco mais de sete meses Ana Clara, que terça-feira, 20, já toma va orumo de casa com a mãe. Já Tamires Martins de Lima teve neném com cinco meses de ges -ta ção, às 22h30 de quinta-feira, 15. O bebê, que ainda não tinha nome, nas ceu com ape nas1,8 kg e pode-se cha mar Marcelo ou Miguel. Na terça, 20, Tamires bor da va fral das para oneném, que dor mia em um berço com foto te ra pia em fren te à sala de cirurgias. Jerri Adrianoconta que o drama e a res pon sa bi li da de aumen tam em razão do hos pi tal de refe rên cia deregião, o Hospital do Oeste, em Barreiras, rara men te ter vaga. Todos os pro fis sio nais doGileno estam pa vam um sor ri so no rosto pelos bons resul ta dos obti dos com os dois nenéns.

(Veja mais Aconteceu na página 11)

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de setembro de 2011 9A G R O N E G Ó C I O

Durante dois dias, as atenções dosmoradores de Luís Eduardo Magalhãesenvolvidos com atividades agrícolas estarãovoltadas para a 8ª Semana Agronômica doOeste Baiano (Seagro) que acontece quinta-feira, 29, e sexta-feira, 30, no auditório daFaculdade Arnaldo Horácio Ferreira(FAAHF), no bairro Cidade Universitária.Segundo Daniella Aparecida das VirgensCantelli, uma das organizadoras do evento emembro da Associação dos EngenheirosAgrônomos de Luís Eduardo Magalhães(Agrolem), o evento é uma boa oportunidadepara “discutir-se os problemas no setor econtinuar a se desenvolver com sustentabili-

dade e responsabilidade”.“Quando elaboramos o evento optamos

pela não realização tão somente de palestras.Queremos aproximar a realidade da regiãodo tema a ser abordado. Por isso, faremosmesas redondas em cada dia do evento, com aparticipação dos mais variados segmentos dasociedade luiseduardense”, disse DaniellaCantelli.

Representantes das secretarias de MeioAmbiente e de Agricultura, da Associação dosAgricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), con-sultores e da própria Agrolem participarãodos debates. “Será muito importante para odesenvolvimento de nossa produção”, disse.

Programação. O aquecimento global e a

resistência das ervas daninhasaos herbicidas serão os temasdebatidos nos dois dias do even-to. Na primeira noite de debates,a palestra será ministrada porLuiz Carlos Baldicero Molion eversa sobre a visão crítica doaquecimento global. Luiz Molioné meteorologista do Instituto deCiências Atmos féricas daUniversidade Federal de Alagoase PhD em meteorologia pelaUniversidade de Wisconsin(EUA). Ele tem um visão bas-tante diferente da questão doaquecimento global.

Segundo o cientista, com base em estudoscientíficos, há tanto a chance de a temperaturamédia global da Terra aumentar devido à açãohumana quanto de haver um resfriamentoglobal, gradativo, nos próximos 15 a 20 anos.

O tema é polêmico e foi abordado nas últi-mas décadas por várias revistas científicas,que lembraram o período de resfriamentoque o planeta viveu, em décadas de grande

desenvolvimento, no períodopós-guerra, entre 1945 e 1970.

Na sexta-feira, 30, será a vezdo engenheiro agrônomoMarcelo Nicolai, da AgroconAssessoria Agrícola, abordar aresistência das plantas daninhasa herbicidas no sistema de pro-dução. Marcelo Nicolai é mestree doutor em manejo e biologiade plantas daninhas em cultivos,com pós doutorado pelaEsalq/USP.

O evento encerra-se com otradicional Baile dos

Engenheiros Agrônomos, no dia 1º de out-ubro, no Centro de Eventos Nossa SenhoraAparecida (Gruta), às 22 horas. A animaçãofica a cargo da banda Ciclone.

A 8ª Seagro conta com o apoio de empresascomo Basf, Bayer CropScience, GalvaniFertilizantes, Monsanto Imagine,Fundeagro, Manah, Brasil Química, CírculoVerde, e Syngenta, e da Associação doComércio de Insumos Agrícolas (Aciagri).

Clima e ervas daninhas na Semana AgronômicaDA REDAÇ‹O

DANIELLA CANTELLI

RAUL MARQUES

„C ada vez menos gente vai pro du zirmais ali men tos para mais pes -soas”. A frase, ouvi da de pro du to -

res ame ri ca nos de Oklahoma pelo enge nhei -ro agrô no mo Carlos Eduardo de MendonçaOtoboni, pro fes sor e coor de na dor do cursode meca ni za ção em Agricultura de Precisãoda Faculdade de Tecnologia de Marília, defi -niu bem o que foi a pales tra do pro fes sor, naquinta-feira, 22, no Sindicato Rural de LuísEduardo Magalhães, com apoio daKhulmann Laboratórios e da Associação dosAgricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).

O pro fes sor Otoboni falou sobre agri cul tu rade pre ci são e nema tói des, entre outros assun-tos. O assun to pre do mi nan te foi a uti li za ção denovas fer ra men tas tec no ló gi cas para oti mi zaros resul ta dos da colhei ta, o que passa pelo usode colhei ta dei ras equi pa das com SistemaNacional de Navegação por Satélite (GPS) epelo moni to ra men to da pro du ção com mapada fertilidade. “A inte gra ção da tec no lo gia àsati vi da des do campo é ine vi tá vel”, disse.

Defensor da ado ção das últi mas novi da desno setor, Otoboni lem bra que a gran de gui na -da da agri cul tu ra nos últi mos anos, espe cial -men te no perío do pós-guerra, aca bou poraumen tar a dis pu ta no setor, pro por cio nan -do mais rique za a quem esti ver mais equipa-do. “A agri cul tu ra de pre ci são (AP) pos si bi li taa rea li za ção do plan tio con si de ran do asvaria ções espa ciais e tem po rais dos fato resde pro du ção e com sus ten ta bi li da de”, disse.

Exemplos. Carlos Otoboni usou comoexem plo várias ima gens de ter ras mane ja daspor vários sis te mas como o plan tio dire to, oraio de luz e com o uso de GPS. As ter ras eramna Usina São Martinho, em São Paulo. Nasfotos, ficou clara a maior efi ciên cia de quemusava algum equi pa men to de precisão. Emum exem plo em grá fi co colo ri do, Otobonimos trou a eco no mia de 9,1 tone la das de fos -fa ta to somen te com a uti li za ção de GPS, emuma área de 71 hectares.

Sobre a ques tão de eco no mia dos pro du tosusa dos na agri cul tu ra, Otoboni des ta cou queeste é um dos cui da dos que o pro du tor deveter. “Com base nas reser vas de fós fo ro exis -ten tes no pla ne ta, as pro je ções indi camsomen te mais 100 anos de exis tên cia, o que é

um segun do se levar mos em con si de ra ção aidade da Terra. De cal cá rio, cal cu lo em nomáxi mo 3.775 anos”, disse Otoboni.

Em outro grá fi co, os pon tos em ver me lhomos tra vam a área em que uma pulverizado-ra passou. Havia uma área em bran co cal cu -la da em mais de seis mil metros qua dra dospelos presentes. Na suces são de ima gens, amesma área era mos tra da com pon tos emama re lo, que repre sen ta vam onde o ope ra -dor da pulverizadora pas sou a mais de 15 Kmpor hora, o que torna inú til qual quer ope ra -ção para o com ba te à fer ru gem na soja, porexemplo.

Em uma ter cei ra ilus tra ção, o pro fes sorexi biu um grá fi co tam bém com pon tosazuis, nos quais o ope ra dor havia tra fe ga doa mais de 30 km por hora, o que torna inú tilqual quer tipo de borrifação. Os risos pre do -mi na ram na sala quan do o enge nhei ro agrô -no mo mos trou a estra da de saída da áreareple ta de pon ti nhos azuis. “Viram como oope ra dor esta va com pres sa? Por isso, éimpor tan te ter o con tro le total das ope ra -ções na pro prie da de”, disse.

“A uti li za ção de equi pa men tos de agri cul -tu ra de pre ci são faz com que os insu mossejam apli ca dos no devi do local e no momen -to cor re to, cau san do meno res impac tosambien tais do que a apli ca ção gene ra li za dana área de pro du ção”, disse.

Mão de obra. A falta de ope ra do res capa -ci ta dos para tra ba lhar com a nova tec no lo giapro por cio na da pela agri cul tu ra de pre ci sãofoi outro ponto des ta ca do por CarlosOtoboni. A seu ver, é neces sá rio ampliar apos si bi li da de de capa ci ta ção dos pro fis sio -nais para ope rar com a nova tecnologia.“Hoje, com a uti li za ção do GPS, do Galileo oudo Glonas, é pos sí vel fazer um tra ba lho maisrápi do, com mar gem míni ma de erro”, disse.

A efe ti va ção de um curso pro fis sio na li zan -te na área de agri cul tu ra de pre ci são em LuísEduardo Magalhães foi defen di da pelo enge -nhei ro agrô no no mo, que já tem expe riên ciauni ver si tá ria em Marília e Jaboticabal, noOeste paulista.

O pro fes sor Otoboni disse que deve cres -cer a deman da por cur sos de ProduçãoAgroindustrial, Agricultura de Precisão,Engenharia Ambiental, Agronegócios eEconomia do Agronegócio.

O vice-presidente do Sindicato Rural,Marcelino Kuhnenn, e o dire tor LuizPradella lem bra ram que exis te forte deman -da por estes cur sos na região de Luís EduardoMagalhães. “Fizemos uma pes qui sa recen te -men te e des co bri mos que os dois cur sos quetêm maior deman da são o de tra to ris ta e o deagri cul tu ra de pre ci são”, disse Pradella.

Patrocinadora do even to, a KhulmannLaboratórios anun ciou novi da des para osparticipantes. O super vi sor de labo ra tó rio deSolos da empre sa, Rodrigo Martins Ribeiro,

infor mou que a empre sa já fir mou con vê niopara que os lau dos do solo da Khulmann ven-ham com cer ti fi ca ção da Embrapa. “Já fize -mos a inscrição. A Embrapa agora faz a ava -lia ção da Khulmann, que a par tir de 2012passa a emi tir cer ti fi ca dos com maior con fia -bi li da de”.

Rodrigo Ribeiro, que é dou tor em Ciênciado Solo, infor mou que a deman da por estetipo de laudo cres ceu cerca de 45% nos últi -mos meses, acom pa nhan do a alta da pro cu rapor equi pa men tos de agri cul tu ra de precisão.

Novas tecnologias paraaumentar a produção

CARLOS EDUARDO de Mendonça Otoboni: integração da tecnologia é inevitável

FOTOS DE RAUL MARQUES

RODRIGO RIBEIRO, da Khulmann LaboratóriosMARCELINO KUHNENN, do Sindicato Rural

DA REDAÇ‹O

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de setembro de 201110 A G R O N E G Ó C I O

É pos sí vel obter altas pro du ti vi da des demilho, acima das 14 tone la das por hec ta -re, uti li zan do prá ti cas sus ten tá veis e

aumen tar a média bra si lei ra, hoje em tornodas 4,5 tone la das? De acor do com estu doscon du zi dos por pes qui sa do res da EmbrapaMilho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), tendocomo refe rên cia pro du to res de milho emtodas as regiões bra si lei ras, essa é uma metapos sí vel de ser alcançada. “Não é uto pia”,sus ten ta José Carlos Cruz, da área deFitotecnia da Empresa. Segundo ele, em le-vantamentos fei tos a par tir de 2009 em 1.095lavou ras de milho, foram regis tra dos ren di -men tos supe rio res a 12 tone la das por hec ta reem 326 pro prie da des, sendo que a maior pro -du ti vi da de foi de 16,53 toneladas.

“Para se alcan çar altos ren di men tos éneces sá rio que os agri cul to res dedi quematen ção sufi cien te aos fato res de cons tru çãoda produtividade. Alta pro du ti vi da de não éalgo que se alcan ça em uma única safra. É

uma meta que se atin ge gra dual men te, aolongo dos anos, e por meio de ações que bus -quem, prin ci pal men te, melho rias doambien te pro du ti vo”, explica. Segundo ele,áreas de alta pro du ti vi da de têm em comum omane jo que prio ri za a pro du ção de mate rialorgâ ni co, pro mo ven do maior teor de maté riaorgâ ni ca e boa qua li da de ope ra cio nal emtodas as atividades.

Entre essas reco men da ções, resul ta dos depes qui sa indi cam tanto o apri mo ra men todas con di ções do solo (aumen to da maté riaorgâ ni ca e da fer ti li da de, além das suas pro -prie da des físi cas e bio ló gi cas) como da formade con du zir as ope ra ções de campo (tempoopor tu no, máqui nas e equi pa men tos ade -qua dos, pre ci são da agri cul tu ra, insu mos dealta qua li da de uti li za dos de forma racio nal ebalan cea da) e tam bém a gerên cia ade qua dado pro ces so como um todo. Cruz sur preen dequan do per gun ta do sobre a con ci lia ção entrepro du ti vi da de e a ado ção de prá ti cas sus ten -tá veis: “Dentro dos con cei tos moder nos deagri cul tu ra, alta pro du ti vi da de está inti ma -men te asso cia da com alta sus ten ta bi li da de”.

Receita. Para o pes qui sa dor José CarlosCruz, embo ra seja cons ta ta da uma gran deevo lu ção no nível tec no ló gi co uti li za do napro du ção de milho no Brasil, a maxi mi za çãoda pro du ti vi da de somen te tem sen ti do quan -do asso cia da à oti mi za ção do uso de insu mos,à sus ten ta bi li da de e à maior rentabilidade.Porém, é muito comum veri fi car situa ções emque a quan ti da de de fer ti li zan tes, espe cial -men te o fós fo ro e o potás sio, são apli ca dosacima da quan ti da de téc ni ca recomendada.

“Também é comum o uso exces si vo deinse ti ci das e fun gi ci das, one ran do o custo depro du ção e com pro me ten do a saúde do pro -du tor e o meio ambien te”, refor ça opesquisador. E con ti nua: “Máximas pro du ti -vi da des devem ser obti das com eficiência.Não basta sim ples men te aumen tar o uso deinsu mos, mas utilizá-los de forma racio nal ebalan cea da, explo ran do o siner gis mo entreas dife ren tes tec no lo gias”, pondera. O pes -qui sa dor afir ma que um fator comum entreagri cul to res que detêm recor des de pro du ti -vi da de é a habi li da de em iden ti fi car e man terum ambien te alta men te pro du ti vo no solo.

A seguir, algu mas dire tri zes elen ca das porpes qui sa do res da Embrapa Milho e Sorgocomo sendo pre pon de ran tes para se alcan çaraltos rendimentos.

Sistema de Plantio Direto. O pro du tor de-verá pro cu rar sem pre aumen tar o poten cialpro du ti vo de sua lavou ra por meio de téc ni -cas como o sis te ma de plan tio dire to, comade qua do pro gra ma de rota ção e suces são decul tu ras, envol ven do inclu si ve o con sór cio demilho com for ra gei ras (Integração Lavoura-Pecuária), visan do o mane jo con ser va cio nis -ta do solo e da água e a pre ser va ção do meioambiente.

Fertilidade do solo, exi gên cias nutri cio -nais e adubação. A fer ti li da de dos solos, asexi gên cias nutri cio nais e a adu ba ção são com -po nen tes essen ciais para a cons tru ção de umsis te ma de pro du ção eficiente. A dis po ni bi li -da de de nutrien tes deve estar sin cro ni za dacom o reque ri men to da cul tu ra em quan ti da -

de, forma e tempo. Deve ser obje ti va e, por tan -to, basea da em um diag nós ti co atra vés da aná -li se do solo e na expec ta ti va de pro du ti vi da deda cultura. Altas pro du ti vi da des sig ni fi cammaior exi gên cia e maior extra ção de nutrien -tes do solo.

Genética e qua li da de da semente. Asemen te pode ser con si de ra da o prin ci palinsu mo e incor po ra várias outras tecnolo-gias. De modo geral, a cul ti var é res pon sá velpor 50% do ren di men to final de uma lavoura.Consequentemente, a esco lha cor re ta dasemen te pode ser a razão do suces so ou insu -ces so da lavoura. Na safra 2011/12, foram dis -po ni bi li za dos 316 cul ti va res con ven cio nais e173 trans gê ni cas, com gran de pre do mi nân ciade híbri dos sim ples (60,32%) e tri plos(20,04%), de maior poten cial genético. Cercade 60% das semen tes, plan ta das tanto nasafra como na safri nha, são híbri dos sim plesde alto poten cial genético. No entan to, é fun -da men tal uti li zar um sis te ma de pro du çãocom nível tec no ló gi co ade qua do para queessas semen tes pos sam mos trar o seu poten -cial pro du ti vo e o agri cul tor obter maiorlucro.

Manejo cultural. O mane jo cul tu ral deveser ade qua do para explo rar ao máxi mo opoten cial gené ti co de uma cul ti var em deter -mi na da con di ção eda fo cli má ti ca (solo eclima), levan do em con si de ra ção aspec toseco nô mi cos e a sus ten ta bi li da de do sis te made produção.

Época de plantio. O plan tio de milho feitona época cor re ta afeta dire ta men te a pro du -ção e a pro du ti vi da de da lavou ra e, con se -quen te men te, o lucro do agricultor. O atra sono plan tio difi cul ta tam bém diver sas ope-rações agrí co las, como o con tro le de pra gas eplan tas dani nhas, além de aumen tar a ocor -rên cia e a seve ri da de de doen ças, e é apon ta -do como um dos prin ci pais fato res res pon sá -veis pela baixa pro du ti vi da de, prin ci pal men -te do peque no e médio produtor.

Espaçamento e den si da de de semeadura.Levantamento rea li za do por téc ni cos daEmbrapa Milho e Sorgo mos trou que entrepro du to res que alcan ça ram ren di men tos de

grãos supe rio res a 8 t/ha, 65% uti li za ramuma den si da de de semea du ra supe rior a 65mil plan tas por hec ta re e cerca de 30% uti li -za ram uma den si da de supe rior a 70 mil plan -tas por hectare.

Manejo inte gra do de pragas. O con tro lequí mi co de pra gas, doen ças e plan tas dani nhasdeve ser orien ta do den tro dos prin cí pios deboas prá ti cas agro pe cuá rias, evi tan do one rardes ne ces sa ria men te o custo de pro du ção epro te gen do o agri cul tor e o meio ambiente.Embora a ado ção de semen tes de milho Bttenha muda do dras ti ca men te o mane jo daslagar tas na cul tu ra do milho, a prá ti ca não eli -mi na a neces si da de de mane jo de outras pra-gas.

Agricultura de precisão. Embora as tec -no lo gias da agri cul tu ra de pre ci são pos samser uti li za das para a apli ca ção de dife ren tesinsu mos agrí co las (semen tes e den si da de deplan tio, dosa gem de pes ti ci das, moni to ra -men to de pra gas e doen ças, etc.) foi no mane -jo da fer ti li da de do solo e no moni to ra men toda dis po ni bi li da de de nutrien tes para asplan tas que esse novo con cei to de mane joapre sen tou os maio res benefícios.

Fatores edafoclimáticos. Em situa ções dealtas pro du ti vi da des, além dos fato res con tro -lá veis pelo homem, exis tem fato res eda fo cli -má ti cos que limi ta rão ou difi cul ta rão o alcan -ce des ses rendimentos. Além da pre ci pi ta ção,as tem pe ra tu ras notur nas e diur nas, a ampli -tu de tér mi ca, a dura ção do dia e a radia çãosolar, fato res con di cio na dos pela região tro pi -cal, pode rão limi tar nossa produtividade. Umexem plo típi co é a altitude. Os dife ren ciaisentre as áreas de maior alti tu de e áreas bai xasainda exis tem devi do à ampli tu de tér mi ca;porém, com híbri dos mais adap ta dos e alia dosa novas tec no lo gias essas dife ren ças estãodimi nuin do con si de ra vel men te, sendo pos sí -vel em áreas de bai xas alti tu des ultra pas sar as12 t/ha de grãos (200 sacas/ha) ou 60 t/ha defor ra gem (35% de maté ria seca).

Gestão da implan ta ção de melhorias. Ages tão do pro ces so de pro du ção deve serdire cio na da para ana li sar e reti rar os entra -ves ao melhor desem pe nho do sistema.

Milho pode ter altas pro du ti vi da des com prá ti cas sus ten tá veisGuilherme VianaDa Embrapa Milho e Sorgo

CULTURA de milho ren tá vel com prá ti cas sus ten tá veis

ACEAV

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A G E N D A Informações para esta seção: oes te se ma [email protected]

Semana AgronômicaSerá rea li za da na quinta-feira, 29, e na sexta-

feira, 30, a 8ª Seagro (Semana Agronômica doOeste Baiano), no audi tó rio da FAAHF, no bair roCidade Universitária. No dia 29, pales tra comLuiz Carlos Baldicero Molion, da UniversidadeFederal de Alagoas (UFAL), com o tema“Aquecimento glo bal, uma visão crí ti ca”, a par -tir das 19h; no dia 30, o enge nhei ro agrô no moMarcelo Nicolai minis tra a pales tra “Resistênciade Plantas Daninhas a Herbicidas no Sistemade Produção”, a par tir das 19h. O even to éorga ni za do pela FAAHF, Agrolem e Instituto doPrograma de Agricultura Sustentável (PAS).Inscrições a R$ 30. Mais infor ma ções pelotele fo ne (77) 3628-1907.

Baile dos Agrônomos

Uma Noite em Acapulco 7 é o tema do Bailedos Agrônomos no sába do, 1º de outu bro, noCentro de Eventos Nossa Senhora Aparecida(Gruta). Show com a banda Ciclone, a par tirdas 22h. O even to é uma rea li za ção daAssociação dos Engenheiros Agrônomos deLuís Eduardo Magalhães (Agrolem). Mais infor -ma ções pelo tele fo ne (77) 3628-1907.

Graduação de Capoeira

Neste sába do, 24, no Estação Gê, a par tirdas 14h, será rea li za do o 19º Batizado e Trocade Graduação da Associação de CapoeiraGinga Brasil (Mestre Carlinhos). Serão gra dua -dos 200 capoei ris tas com a troca de cordéis.Mais infor ma ções pelo tele fo ne (77) 9993-7249.

Shows ser ta ne jos

A dupla ser ta ne ja Paulo & Valter é a atra çãodo Estação Gê, na quarta-feira, 28. No sába do,1º de outu bro, sobe ao palco a dupla Fábio &Vítor. As duas apre sen ta ções come çam às 22h.

Mais infor ma ções pelo tele fo ne (77) 3628-0054.

Festa de São Francisco de Assis

No sába do, 1ª de outu bro, Festa do PadroeiroSão Francisco de Assis, na rua 7 de setem bro,qua dra 22, no Jardim Paraíso. A par tir das 18h,missa pre si di da pelo bispo da Diocese deBarreiras, Dom Josafá Menezes, com cele bra -ção da pri mei ra comu nhão de 26 adolescentes.Em segui da, jan tar com gali nha da no cardápio.Mais infor ma ções pelo tele fo ne (77) 3639-0652.

Festa e bingo

No feria do de 12 de outu bro, Festa daPadroeira da Igreja Matriz Nossa SenhoraAparecida, com gran de bingo. O pri mei ro prê -mio é R$ 25 mil; o segun do, uma moto zeroKm; o ter cei ro, R$ 4 mil; o quar to, R$ 3 mil; oquin to, sor teio extra de uma moto ci cle ta zerokm ape nas para os pre sen tes no local. NoCentro de Eventos Nossa Senhora Aparecida(Gruta), a par tir das 16h30. Mais infor ma çõespelo tele fo ne (77) 3628-1737.

2… Violada Universitária

A dupla Hygor e Hugo, de Minas Gerais, eseus convidados são as atrações da 2ª VioladaUniversitária, dia 11 de outubro (véspera deferiado de Nossa Senhora Aparecida), noAvenida Lounge. Um Dj também será convida-do pela casa noturna para o evento. A partirdas 23h. Mais informações pelo telefone (77)9953-7981.

Show no Huba

O Huba Strike Boliche apresenta no dia 15 deoutubro a dupla Mel & Benassi, com o show“Vou Viver a Vida”. A partir das 23h. Maisinformações pelo telefone (77) 9918-7795.

Congresso de Jovens A Igreja Assembleia de Deus de Nova

Jerusalém rea li za nes tes sába do, 24, e domin -go, 25, o Congresso de Jovens. Na pro gra ma -ção, dia 24, culto a par tir das 19h na sede daigre ja, em fren te ao posto de saúde do Jardimdas Acácias; a par tir das 23h, vigí lia com otema “Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, por queeste é para mim um vaso esco lhi do”; no dia25, bati za do, a par tir das 14h, e culto de encer -ra men to, às 19h. Durante os dois dias de even -to, apre sen ta ção dos can to res Aderro Borges,Rutinéia e Sueton e dos pas to res Valtenir,Daniel Ferreira e José Brito. Mais infor ma çõespelo tele fo ne (77) 9114-6926.

Conferência de Avivamento

Entre os dias 12 e 16 de outu bro será rea li -za da a 3ª Conferência de Avivamento.Participação dos pas to res Silmar Coelho, Élsonde Assis, Denílson e Josué Gomes. Na IgrejaBatista Rompendo em Fé, no anti go depó si toVaz, no Mimoso I.

Lembrete

A Rádio Cultura come mo ra seus 10 anoscom festa para os ouvin tes nes tes sába do, 24,e domin go, 25. No dia 24, shows com a duplaLucas e Fernando e com a banda Pega e Fica.No dia 25, shows ecu mê ni cos com as ban dasRedenção e Ministério Manancial. Sempre apar tir das 19h, em fren te à sede da emis so ra,na ave ni da Tancredo Neves, s/nº, no SantaCruz. Informações pelo tele fo ne (77) 3628-4127.

● O Sindicato Rural de Luís EduardoMagalhães pro mo ve o “Curso Para Instrutoresde NR 31”, com Ana Paula Brandão, entre osdias 26 e 30; e o “Treinamento Para Gerente deFazenda”, com Adriano Lupinacci, tam bémentre os dias 26 e 30, das 14h às 21h. Na sede

do Sindicato. Mais infor ma ções pelo tele fo ne(77) 3628-3019.

● Convenção Regional de Torcedores doGrêmio de Luís Eduardo Magalhães, dia 30 desetem bro, às 20h, no CTG Sinuelo dos Gerais.Presença do ex-jogador Jardel e venda e sor -teio de cami sas e pro du tos do clube. Churrascoe músi ca ao vivo com o Trio Alternativo.Informações pelo tele fo ne (77) 9975-6350.

● Serão rea li za dos em 1º de outu bro, naEscola Amélio Gatto, no Santa Cruz, o Festivalda Canção (Interpretação) e o Concurso MissEstudantil. Podem par ti ci par alu nos das esco laspúbli cas e par ti cu la res nas clas ses A (nas ci dosentre 2002 e 2004), B (nas ci dos entre 1999 e2001) e C (nas ci dos entre 1996 e 1998).Inscrições e infor ma ções pelo tele fo ne (77)3628-5486 ou pelo e-mail ame lio gat [email protected].

● Apresentação do Padre Antônio Maria, como espe tá cu lo Noite de Paz, no dia 15 de outu -bro, a par tir das 20h, no Centro de EventosNossa Senhora Aparecida (Gruta).

● Será rea li za do no dia 1º de outu bro o 2ºSukiyaki. O even to é pro mo vi do pela Anibralem(Associação Nipo-Brasileira de Luís EduardoMagalhães) e serão ser vi dos pra tos da culi ná riajaponesa. No Sindicato Rural, a par tir das 19h.Os inte res sa dos devem levar talheres.Informações pelo tele fo ne (77) 8808-1419.

● Estão aber tas até o pró xi ma sexta-feira 30,na uni da de do Sesi em Luís EduardoMagalhães, as ins cri ções para o Festival SesiMúsica 2011. O even to é vol ta do para os tra ba -lha do res da indús tria e empre sá rios da Bahia,além dos côn ju ges e filhos, que podem mos trarseu poten cial como intér pre tes ou composi-tores. A final do con cur so acon te ce no dia 14de novem bro, em Salvador. Mais infor ma çõesno site www.fieb.org.br/sesi/musica.

VISITA AO PARQUE PLANTANDO EDUCAÇ‹O AMBIENTAL

Em comemoração ao seu quinto aniversário, o Parque Fioravante Galvani ampliou as visitasmonitoradas e passou a receber a comunidade também aos sábados. O propósito é permitir quemais moradores de Luís Eduardo Magalhães e região conheçam o trabalho socioambiental que édesenvolvido pelo grupo Galvani. As visitas podem ser marcadas pelo telefone (77) 3628-9806.

Quarenta mudas de cajueiro, flamboyant, oiti, jambolão, entre outras, foram plantadas sexta-feira,23, nos fundos do Colégio Estadual Constantino Catarino de Souza, pelo professor de Geografia eMeio Ambiente, Pedro Grisotto, e seus 32 alunos do curso técnico em Agroindústria. Pedro Grisotto,de Ibiporã (PR), que também é professor no IOB, entende que esta é a melhor forma de ensinarseus alunos as boas práticas ambientais. Crítico da falta de arborização da Cidade, o professor disseque as mudas foram desenvolvidas em seu quintal e levadas para a escola. Agora, os alunos terãoque cuidar das mudas como parte da avaliação.

A C O N T E C E U

RAUL MARQUESGALVANI

A FILA para con sul tas oftal mo ló gi cas come çou a se for mar às 6 horas desta sexta-feira, 23, e o aten di men to tam bém come çou cedo, às 6h30.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de setem bro de 201112

O pri mei ro dia de pri ma ve ra come çoude modo espe cial para mui tos mora -do res de Luís Eduardo Magalhães e

outros muni cí pios da região. Afinal, a sexta-feira, 23, mar cou tam bém o come ço do pro -gra ma Saúde em Movimento, que pres ta, até1º de outu bro, mais de 3 mil aten di men tos naárea de oftalmologia. A prio ri da de é para ido -sos, com pro ble mas de cata ra ta, entre outrosque difi cul tam a visão. O obje ti vo do pro gra -ma, uma par cei ra do Governo do Estado coma Prefeitura de Luís Eduardo, é rea li zarvárias cirur gias ambu la to riais com super vi -são médica.  

O aten di men to esta va mar ca do para come çaràs 7 horas, na Unidade de Pronto Atendimento(UPA), loca li za da entre o Mimoso I e o Centro,mas foi ante ci pa do para 6h30. Desde as 6h jáhavia movi men to da equi pe de enfer mei ros -lide ra da pelo médi co oftal mo lo gis ta LucianoGoulart - e dos pacientes. A pri mei ra da fila deaten di men to era Andrea dos Reis Lima, de 24anos, mora do ra do Santa Cruz, que esta va exul -tan te e emocionada. A jovem aguar da va a che -ga da do médi co na espe ran ça de aca bar com seupro ble ma: carne nos olhos, conhe ci do cien ti fi -ca men te como pterígio. “Agendei e estou aquipara resol ver meu pro ble ma, que causa umasen sa ção incô mo da”, disse.

Enquanto o oftal mo lo gis ta Luciano

Goulart e enfer mei ros arru ma vam a sala aolado com os apa re lhos para exa mes, che gou osegun do da fila, o comer cian te EvaristoPedron, de 62 anos. Ele disse que vem tendodifi cul da des para man ter o hábi to de lei tu ra eque esta va con fian te em encon trar uma solu -ção para o problema.

O ter cei ro da fila era Sebastião Pedro daSilva, de 71 anos. Morador do bair ro VeredaTropical, Sebastião tem pro ble ma de cata ra -ta e mos tra va satis fa ção em ser aten di do pormédicos. “Até aqui, o aten di men to foi muitobom”, disse. Eram 7 horas da manhã e cercade 20 pes soas já tinham entra do no pátio daUPA, depois de enfren tar peque na fila em umcor re dor, com cadei ras dos dois lados, e pro -te gi das do sol por panos azuis. Na entra da daUPA, dois fun cio ná rios pediam a car tei ra doSistema Único Saúde (SUS) e docu men to deidentidade. Mas não havia pro ble ma caso ointe res sa do não tives se os documentos. Dooutro lado da UPA, foi mon ta do um postopara cadas tra men to no SUS.

Organização. O médi co Luciano Goulartcui da va pes soal men te de todos os deta lhes eorga ni za va o aten di men to pre fe ren cial aosidosos. No dia ante rior ele viera do Acre parapar ti ci par da ceri mô nia de aber tu ra do pro -gra ma em Luís Eduardo Magalhães. “Estepes soal que che gou mais cedo fica na filaúnica, mas a par tir de agora, será for ma dauma fila só para pes soas da melhor idade”,

disse. Mesmo assim, não havia razão parareclamar. A todo momen to um dos aten den -tes vinha bus car pes soal men te um idoso elevá-lo para a cha ma da “tria gem”. Só depois,o pacien te era leva do para uma sala, na qual aenfer mei ra per gun ta va se tinha hiper ten são,dia be tes ou algum outro pro ble ma crô ni co desaúde. Em segui da, o pacien te entra va emoutra sala para fazer o exame de vista.

Do lado de fora da UPA, sen ta dos nas cadei -ras da cha ma da fila pre fe ren cial, todosmostravam-se riso nhos e alegres. Um dos quemais con ver sa vam e sor riam era José Ferreirade Souza, de 65 anos, que já foi tra to ris ta emoto ris ta, mas, por causa da idade e de pro -ble mas de visão, não con se gue arru mar tra-balho. “Ninguém dá empre go para velhoneste País”, disse, em meio a um largo sorriso.

Natural de Mundo Novo, no sul do esta doda Bahia, e cria do em Carfanaum, cida de naChapada Diamantina, no centro-norte doEstado, José Ferreira de Souza disse que foium dos pri mei ros a se ins cre ver para o aten -di men to, na porta da Prefeitura e gos ta ria depas sar o seu ani ver sá rio, no pró xi mo dia 2 deoutu bro, com a visão perfeita.

À medi da que a fila anda va, a con ver sa eramar can te entre os pacien tes, um dos quais overea dor Ariston Aragão, que não pediu qual -quer pri vi lé gio pelo fato de ser mem bro doPoder Legislativo. “Todo cida dão deve res -pei tar fila, não impor ta se ocupa cargo derele vân cia no con tex to polí ti co ou não”.

Na vés pe ra, quinta-feira, 22, o tom de ale -gria já era visí vel entre médi cos, enfer mei ros,auto ri da des muni ci pais e populares. Durantea ceri mô nia de aber tu ra do pro gra ma, cercade 200 pes soas ouvi ram do coor de na dorLuciano Goulart o agra de ci men to por estartra ba lhan do “em uma comu ni da de tão par ti -ci pa ti va e labo rio sa”. “Temos um com pro -mis so com a socie da de local, que é o de dar omelhor da gente para resol ver qual quer pro -

ble ma de visão”, disse o médico.

Equipe. Na pla teia da ceri mô nia, 39 pes soasves tiam a cami sa azul que as iden ti fi ca vamcomo mem bros das equi pes de enfer mei ros, deadmi nis tra ção e de logís ti ca do programa. Opró prio pre fei to Humberto Santa Cruz ves tiaum jale co bran co do Saúde em Movimentoquan do fez o dis cur so de aber tu ra ofi cial doprograma.

“Luís Eduardo Magalhães cuida de todos.Cuida de quem che gou aqui para tra ba lhar eengran de cer o município. Este é o nosso obje ti -vo”, disse.

A secre tá ria de Saúde, Maira de AndradaSanta Cruz, con tou a his tó ria de um senhorque esta va se tor nan do alcóo la tra por ter per -di do a visão por causa de cata ra ta e inscreveu-se no pro gra ma com o com pro mis so de pararde beber. “Sem que rer o encon trei e ele esta vatotal men te sóbrio. Mostrava ansie da de pelodia de sua con sul ta e cirur gia” , disse.

Ao final da ceri mô nia, o grupo de envol vi -dos no pro gra ma posou para fotografia. Asmais de 100 pes soas, incluin do o pes soal domuni cí pio, aglomeraram-se em volta dopalco para eter ni zar aque le momento. Nopalan que, dois ido sos que repre sen ta vam agera ção pio nei ra da Cidade assis tiam a tudocom sor ri sos: Arnaldo Alves e GerulinaAntônia, conhe ci da como Dona Gerú, umadas pri mei ras “médi cas” da cida de, conhe ci -da por ter feito o parto de muita gente jovemque esta va na plateia.

Houve mais de 3 mil agen da men tos paraatendimento. Do total, 1,7 mil foram de mora -do res de Luís Eduardo e 1,3 mil de muni cí piosda micror re gião: Angical, Bainópolis,Brejolândia, Cotegipe, Cristópolis,Catolândia, Formosa do Rio Preto, SãoDesidério, Santa Rita de Cássia, Riachão dasNeves, Mansidão, Tabocas do Brejo Velho eWanderley.

Começa o muti rãopelos olhosRAUL MAR QUESDa Oeste Comunicação

ANDREA DOS REIS LIMA

EVARISTO PEDRON E SEBASTIÃO DA SILVA

JOSÉ FERREIRA DE SOUZA

C I D A D E

FOTOS DE RAUL MARQUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de setem bro de 2011 13C I D A D E

Garotos encon tram ossa da no Santa Cruz

A dolescentes encon tra ram ossa dahumana em mata gal pró xi mo à RuaJequié e à Avenida Ayrton Senna, no

Santa Cruz, por volta das 10h30 de sába do, 17.Um dos garo tos, o estu dan te D. D. M. , de 15anos, con tou à repor ta gem da Oeste Semanalque ele e os ami gos entra ram no mata galpara colher peque nas fru tas quan do se depa -ra ram com os ossos humanos.

Perto dali, os meni nos acha ram bolsa,poche te e iden ti da de em nome de AparecidoMendes da Silva, 36 anos. A Polícia Militar con -fir mou a iden ti da de de Aparecido, que esta vadesa pa re ci do desde 28 de dezem bro de 2010.

Segundo a espo sa de Aparecido, a auxi liarde ser vi ços gerais Sonheleide da Silva, omari do não tinha vícios nem inimigos. “O

único ‘excesso’ dele era de vez em quan totomar uma bebi da nos bares”, disse. Ela des -con fia que alguém tenha nota do a male tacom dinhei ro que Aparecido carregava.“Meu mari do esta va a ser vi ço de uma fazen -da e sem pre esta va com dinheiro. Isso podeter des per ta do o inte res se de alguém emque rer roubá-lo”, afirmou.

Um comer cian te, que pre fe riu não se iden -ti fi car, disse que após o desa pa re ci men to deAparecido, foram fei tas liga ções ao tele fo nepúbli co em fren te ao seu estabelecimento. “Apes soa dizia ser o Aparecido, pedia para falarcom Sonheleide, mas quan do ela ia aten der,des li ga va o tele fo ne”.

Até o momen to, a Polícia Civil não tem pis -tas sobre o assas si no de Aparecido Mendesda Silva, mas tra ba lha com a hipó te se delatrocínio.

DA REDA Ç‹O

Uma espin gar da cali bre 38 e três car tu chosintac tos foram encon tra dos na casa dopedrei ro Evanilson Ferreira dos Santos, 35anos, às 18h desta quarta-feira, 21, no bair roSanta Cruz. Policiais mili ta res che ga ram atéa resi dên cia de Evanilson após rece be remdenún cia de que ele havia com pra do umabici cle ta furtada. Antes, por volta das 17h30,a Polícia Militar rece beu denún cia de que olava dor de car ros Jarlan Antonio Barbosa, 18,esta va deti do por popu la res em fren te aosuper mer ca do Marabá, no Centro. Jarlanhavia sido fla gra do várias vezes por ima gensdo cir cui to de tv do super mer ca do fur tan do

bici cle tas de fun cio ná rios e clientes. Destavez, ele foi reco nhe ci do por fun cio ná rios edeti do por eles.

Aos poli ciais, Jarlan disse que uma das bici -cle tas esta va na casa de Evanilson, na ruaSeabra, no Santa Cruz. Ao che gar na resi dên ciado pedrei ro, além da bici cle ta tam bém foramencon tra das a arma e as munições. Jarlan eEvanilson foram leva dos à Delegacia dePolícia. O pedrei ro disse que com prou a bici cle -ta por R$ 40 devi do à insis tên cia de Jarlan. “Eleme disse que esta va em situa ção difí cil, quepre ci sa va de dinhei ro para pagar suas contas.Eu não que ria com prar, mas fui con ven ci do afazer isso mais para aju dar o Jarlan”, disse. Porsua vez, Jarlan disse que pouco passa em fren -te ao super mer ca do e negou os fur tos de bici-cletas. “Nunca levei nada de lá (da fren te dosuper mer ca do). E esta bici cle ta que oEvanilson com prou era minha”.

Ediron Marques de Almeida levou seisfaca das – três no abdô men e três na pernaesquer da – após ter des fe ri do um soco em umassal tan te, no bair ro Santa Cruz. O fato acon -te ceu na madru ga da do feria do de 7 de setem -bro, mas a víti ma regis trou a ocor rên cia naPolícia Civil somen te no final da tarde desexta-feira, 16. Ediron rela tou que cami nha vapela rua Ibitiba, por volta de 0h30, em dire çãoa sua casa, quan do um homem o abor dou e

anun ciou o assalto. Ele disse que apro vei touuma dis tra ção do assal tan te e desferiu-lheum soco no rosto. Em segui da, apa re ce ramdois com par sas do ladrão. Um deles deu asseis faca das em Ediron. Imaginando que avíti ma esti ves se morta, os três ladrões fugi -ram levan do um celu lar e R$ 200.

Ediron foi socor ri do por popu la res eleva do ao cen tro de saúde Gileno de SáOliveira.

Levou seis faca das ao rea gir a assal to

Rapaz é preso após ferir dois com faca O auxi liar de ser vi ços gerais Osvaldo

Souza dos Santos, 20, foi preso após ferirduas pes soas duran te uma briga no NovoParaná, por volta das 23h30 de sába do, 17.Osvaldo se desen ten deu com o sol da dorCléber Rosa Dantas, 30, e com a domés ti caAna Rita Machado Pereira, 34. O moti vo dabriga é desconhecido. Os três esta vam emfren te à casa de Cléber e Ana Rita quan docome ça ram a discutir. Osvaldo dos Santosferiu os desa fe tos com uma faca; em segui da,inva diu a casa e levou uma car tei ra de bolso

com R$ 50,00, além de que brar um móvel. Policiais mili ta res foram infor ma dos

por popu la res que Osvaldo dos Santosesta va escon di do em sua pró pria resi dên -cia, que fica pró xi ma ao local da briga. Umaespin gar da sem iden ti fi ca ção foi encon tra -da na casa. Osvaldo foi leva do à Delegaciade Polícia de Luís Eduardo Magalhães epreso por agres são e porte ile gal de arma.Os feri dos foram enca mi nha dos para ocen tro de saúde Gileno de Sá Oliveira elibe ra dos na manhã de domin go, 18.

A S-10 Rodeio desen ca deou o engavetamento.

RAUL MAR QUES

Quatro car ros engavetaram-se na rodo viaBR 020-242, em fren te ao Posto Porto Brasil,no Centro de Luís Eduardo Magalhães, naquarta-feira, 21. Uma jovem de 26 anos foileva da ao cen tro de saúde Gileno de Sá, comfor tes dores na colu na cer vi cal e no pescoço.Segundo os moto ris tas envol vi dos, o aci den -te foi pro vo ca do pela falta de trevo para aces -sar o bair ro Santa Cruz, e agra va do pelo usoina de qua do do acos ta men to, onde esta vampara dos vários bitrens. Quando a guar ni çãoda Polícia Militar che gou ao local, todos oscami nho nei ros já tinham tira do os veí cu losdo acostamento.

Segundo rela to dos pró prios moto ris tas,que em nenhum momen to se acu sa ram, omoto ris ta do Pajero Dakar, placa deMateiros, (TO) MWO 4729, SergioAugustoManssano, que ia no sen ti doBrasília, parou na BR e sina li zou que ia virarà esquerda. O segun do carro, o Kia Soul, NLK8298, de Goiânia, diri gi do por Paulo EdgarCloss, parou para espe rar a mano bra do pri -mei ro carro.

Neste momen to, seguia atrás do Kia o FordFiesta, placa de Mirassol D’Oeste (MT), JYR4383. Segundo seu moto ris ta, WagnerHongarello, ele per ce beu que o carro quevinha atrás ia bater. “Tentei des viar para a

direi ta, mas tinha muito cami nhão para do”,disse. “Senti o impac to e minha namo ra daaca bou se machu can do”, contou.

Joana Francisca Barbosa, que esta va noFord Fiesta, foi arre mes sa da para a fren te dobanco e saiu do local do aci den te na ambu -lân cia do Samu com for tes dores na colu na eno pescoço. Segundo Wagner Hongarello,eles iam lan char no Porto Brasil e vol ta riampara o Posto 90, na Rodoviária, onde Joanatoma ria ôni bus para Barreiras.

O quar to carro envol vi do (o que bateu noFiesta) foi a S10 Rodeio, placa de LuísEduardo Magalhães, NYM 7250, diri gi do porMarcelo Sena. Este veí cu lo, dos qua tro, foi oúnico em que o air bag funcionou. Policiaismili ta res regis tra ram a ocorrência.

Um dos mais indig na dos com o aci den teera o agri cul tor Sergio AugustoManssano, doPajero. Não pela bati da em si, mas pela pés si -ma sina li za ção no local, no qual deve riahaver um trevo para os car ros pode rem aces -sar o Santa Cruz, um dos prin ci pais bair rosda cidade. “Isso é um absurdo. Pode reparar.Todos os moto ris tas que bate ram são aqui deLuís Eduardo Magalhães, ape sar das pla casde outros locais”. Os outros três moto ris tasenvol vi dos no aci den te endos sa ram as pala -vras do agricultor.

Engavetamento na BRdeixa uma pes soa feri da

Dois mor rem em aci den te na BR 135Duas pes soas em uma moto mor re ram em

aci den te na noite de quinta-feira, 22, no Km190 da BR 135, pró xi mo ao povoa do deBaraúnas, entre Barreiras e São Desidério.Às 20h15, o Fiat Palio placa NTD 3961, diri gi -do por Nielson Rodrigues Alves, 32 anos,bateu na tra sei ra da moto Yamaha Factorplaca NYQ 6047, con du zi da por ArnorivonPereira Gomes, 40. Com o impac to do cho -

que, Arnorivon e o garu pa Genival João doNascimento, 55, foram lan ça dos alguns met-ros adian te da pista e mor re ram na hora.

O moto ris ta do Palio sofreu feri men tosgra ves e foi leva do para o Hospital do Oeste,em Barreiras. Policiais rodo viá rios que aten -de ram a ocor rên cia ava lia ram que ele foi res -pon sá vel pelo aci den te, por tra fe gar emexces so de velocidade.

Polícia encon tra espin gar da em casade recep ta dor

por Dois homens arma dos com revól ve res,em uma moto CG Honda Fun 125 preta,assal ta ram dois fun cio ná rios doSupermercado Espírito Santo, na tarde dequarta-feira, 21, no bair ro Santa Cruz. Porvolta das 16h50, o moto ris ta e a gerente-financeira do super mer ca do saí ram doesta be le ci men to em um veí cu lo da empre -

sa, levan do um malo te com dinheiro. Aoparar para abas te cer no Posto 94, na ruaIbitiba, os dois foram ren di dos pelosassaltantes. A gerente-financeira foi obri -ga da a entre gar o malo te, com quan tia nãoreve la da pela dire ção do supermercado. Onome dos fun cio ná rios tam bém foi man ti -do em sigilo.

Assaltantes levam malo te desuper mer ca do com dinhei ro

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de setem bro de 201114

S E B A S T I Ã O N E R Y

Jacques Attali Todo ano em que volto aqui, quase sem -

pre há coisa nova dele. No ano pas sa do foramos ‘Perfis’, uma obra prima sobre algu masdeze nas de gran des per so na li da des que ilu -mi na ram a cabe ça da huma ni da de, desdeConfúcio, Santo Thomás de Aquino e outros.

Ainda  bem que ele não se esconde. Todasema na fecha o L’Express, a maior revis tasema nal fran ce sa, com arti gos primorosos.Esta sema na: ‘Eleição, forma de emprego’:

1 – ‘Se exis te uma rara cons tan te em ciên -cia polí ti ca, é que, em toda demo cra cia, umamaio ria que sai tem uma gran de difi cul da dede se fazer ree le ger quan do o empre go

diminui. O desem pre go será o prin ci pal ini -mi go de Obama em um ano como será, emalguns meses, o de Sarkozy.

2 – Os fatos são ter rí veis: mais de 17% dosame ri ca nos em idade de tra ba lho estãodesempregados. Mais de 22,7 milhões deeuro peus, ou seja, 10% da popu la ção ativaestão tam bém, por tan to 5 milhões commenos de 25 anos, isto é, 20% deles.

3 – A taxa de desem pre go na Espanhachega a 21% e até 46% para os jovens. NaFrança passa dos 10% e 23% entre os jovens,che gan do a 40% na periferia. Logo é urgen tefazer do empre go o tema maior da cam pa nhaeleitoral. O desem pre go não é uma fatalidade.É pre ci so fazer de cada homem, de cada mu-

lher, a ver da dei ra prio ri da de da política’.  

Socialistas

Sairam as pri mei ras pes qui sas aqui. Nãopara as elei ções pre si den ciais do pró xi moano mas para as Primárias do PartidoSocialista, que devem indi car   o prin ci palcan di da to con tra a ree lei ção de Sarkozy.

No pró xi mo 9 de outu bro todo elei tor fran -cês,mesmo que não seja do Partido Socialista,pode esco lher o can di da to do partido. E se nãohou ver algum com mais de 50%, um segun doturno entre os dois mais vota dos deci di rá nodia 16 de outubro. A pri mei ra pes qui sa:

1 - François Hollande, ex- secre tá rio geraldo par ti do, der ro ta ria Sarkozy por 30 a 22%.

2 – Martini Aubry, atual secretária-geraldo par ti do, teria 27% con tra 23% de Sarkozy.

3 – Segolene Royal, que foi a can di da tacon tra Sarkozy qua tro anos atrás, per de riade Sarkozy por 23 a 19%.

Então será Hollande ou Aubry? Dependedo 2º turno das pri má rias por que a esquer datem outros can di da tos: o pre si den te doPartido Radical de Esquerda, Jean MichelBaylet; Arnaud Montebourg; Manoel Valls.A dis per são dos votos pode melho rar asitua ção hoje difí cil de Segolene.

Em um longo deba te aber to nas TVs,Hollande e Aubry joga ram para ganhar osegun do turno. Hollande – ‘Se eu não for oesco lhi do esta rei junto com o designado.Aubry - ‘Só tenho um obje ti vo: a vitó ria daesquerda.’ Segolene abriu o jogo e pôs o dedo

na feri da: ‘Enquanto os ban cos coman da remem vez de obe de ce rem, não sai re mos dacrise.’

O men sa lão da Direita

Sarkozy pos as bar bas de molho. Aprendeucom Lula. Nunca diz que sim. Candidatoúnico da direi ta, com direi to de dis pu tar aree lei ção, reu niu todo seu gover no e anun -ciou sua estra té gia: ‘tal vez, quem sabe’:       

- Se um dia eu for can di da to …  uma elei -ção é sem pre difícil. É sem pre o mila gre deum reencontro. Entre a refle xão e o desejo.Uma ree lei ção é extre ma men te difí cil tam-bém. Ela não obe de ce ao mesmo calen dá rio,ao mesmo dese jo, a mesma extratégia’.

Na ver da de ele está com um medão dana -do por que explo diu o Mensalão da Direita,fura do em mui tos cantos. Nesse fim-de-semana a res pei ta da revis ta ‘Le Point’ jogoulama ver da dei ra no ven ti la dor:

- ‘Banqueiros, polí ti cos, eco no mis tas – OEscândalo das Elites – Como Eles seEnganam e Como Eles nos Enganam –Sarkozy, Villepin e Chirac: O GrandePacotão Africano’.   

E mais  um livro abrin do o men sa lão dadirei ta fran ce sa: ‘As Alamedas do Poder’ deMarie-Laure Delorme.

Na sema na pas sa da a bomba se cha mou ‘ARepública das Maletas’.

Ainda bem que Lula, José Dirceu,Palocci, não sabem francês. Eles sem preiriam que rer apren der qual quer coisa mais.

As pri má riasdo desem pre go

PARIS – Em 1977 a ‘Isto É’ me man dou pas sar meses em Madrid cobrin do a Constituinteespanhola. Mas antes eu pas sa ria aqui por Paris para uma entre vis ta com o embai xa dor doBrasil na França, Delfim Neto, à revis ta ‘Status”, que fazia parte do grupo ‘Isto É’, diri gi dopor Domingos Alzugaray e Mino Carta.

Delfim, talen to so como sem pre, sol tou uma bomba: vol ta ria breve para o Brasil para dis -pu tar, na Arena, a can di da tu ra a gover na dor de São Paulo, fora dos pla nos de Geisel, cujocan di da to não era ele e aca bou ganhan do, numa rumo ro sa con ven ção, Paulo Maluf.

Quando aca bou a entre vis ta, pedi a Delfim suges tões para com prar alguns últi mos livrospolí ti cos e eco nô mi cos lan ça dos aqui em Paris:

- Procure Jacques Attali, a melhor cabe ça polí ti ca hoje da França.

C I D A D E

O secre tá rio de Segurança, Ordem Pública eTrânsito, Eder Fior, apre sen tou em reu nião doConselho Comunitário de Apoio à SegurançaPública (Conseg), na quinta-feira, 22, o pro je -to de sina li za ção ver ti cal e hori zon tal e sema -fó ri co para Luís Eduardo Magalhães.

Segundo Fior, o reca pea men to de todas asruas do Centro da Cidade é a pri mei ra etapado trabalho. Paralelamente a este tra ba lho, asruas que forem sendo reca pea das serãodemar ca das com a sina li za ção hori zon tal(fai xas de pedes tres e sinais). As obras dereca pea men to terão iní cio em 30 de outu bro,garan te o secretário.

O prazo para entre ga de todo o pro je to é 31de março de 2012, com tole rân cia de 60 diasde atraso. “A meta da Prefeitura é cum prir ostra ba lhos até o final de março para cul mi narcom o ani ver sá rio da Cidade”, disse Fior.

De acor do com o pro je to, a área aten di dacom preen de rá um qua dri lá te ro for ma dopela Avenida Salvador, pela ruas SãoFrancisco e Mato Grosso e pela AvenidaBarreiras.

As ruas Paraíba, Pernambuco, MatoGrosso, Pará, Paraná, Piauí, Rondônia e Riode Janeiro terão sen ti do único de cir cu la ção

de veículos. Haverá ciclo vias nas ruasParaíba e Paraná, entre a BR 020-242 e a ruaSão Francisco.

Outros pon tos da cida de, como tre chos dasave ni das 2 de Julho e Jardim Paraíso, noJardim Paraíso; da ave ni da Ayrton Senna erua Ibitiba, no Santa Cruz; ave ni da JK e mar -gi nais da BR serão con tem pla dos com sina li -za ção ver ti cal e faixa para pedestres.

O inves ti men to para as obras de reca pea -men to é de R$ 1,9 milhão. Ainda não há orça -men to para a segun da etapa, que envol ve ains ta la ção de seis semáforos. Estes equi pa -men tos cus tam, em média, R$ 250 mil cada.

A par tir da con clu são do pro je to, será proi -bi do o fluxo de cami nhões no Centro. Esteirascom limi ta ção de altu ra serão colo ca das emalguns pon tos da região cen tral para evi tar oaces so de veí cu los de gran de porte.

O tesou rei ro do Conseg Fernando Murataques tio nou o secre tá rio sobre o atra so naentre ga do projeto. “O pre fei to nos pro me teua entre ga do sis te ma de trân si to até março de2011”. Fior disse que havia um pro je to ante -rior, mas que pre ci sou ser revisado.

Adilson Gonçalves de Campos, daAssociação do Comércio de InsumosAgrícolas (Aciagri), con tes tou o prazo apre -sen ta do pelo secre tá rio Eder Fior. “Tenhodúvi das de que o pro je to seja entre gue em

tempo hábil. Isso já acon te ceu ante rior men -te com pra zos não cum pri dos”.

Conflito. O ana lis ta de trân si to LuísHenrique Ferreira Silva, que ela bo rou o pri -mei ro pro je to de sina li za ção, em 2009, disseque o pri mei ro era o único den tro das nor -mas do Conselho Estadual de Trânsito daBahia (Cetran-BA) e que o novo não seráauto ri za do pelo Cetran, por não estar den trodas normas. Segundo Luís Henrique, o custode todo o pro je to ante rior era de R$ 2,8 mi-lhões.

O secre tá rio Eder Fior res pon deu que oatual pro je to cor ri ge falhas do pri mei romode lo: “Antes, não havia pro je to algum comauto ri za ção do Cetran. O pro je to ante riorfalha va em mui tos aspectos. O atual, sim, estáden tro das nor mas exi gi das”.

Participaram da reu nião como con vi da doso juiz Claudemir da Silva Pereira e o pro mo -tor de jus ti ça André Bandeira de MeloQueiroz.

Cleusa Francisca Gomes, de 44 anos, foipresa por poli ciais mili ta res por crimeambien tal e posse ile gal de arma na manhãde terça-feira, 20, em uma chá ca ra no Vale daMuriçoca, na área rural de Luís EduardoMagalhães. Cleusa tinha escon di das em suaresi dên cia car nes de vea dos e de diver sas

espé cies de aves nativas. Também foramapreen di dos na casa um facão, uma espin gar -da cali bre 28 e vários car tu chos defla gra dos,sendo 39 de cali bre 28, 18 de cali bre 12 e umde cali bre 44.

Cleusa Gomes foi leva da à Delegacia dePolícia de Luís Eduardo Magalhães e, pos te -rior men te, enca mi nha da para a Delegacia deBarreiras.

Edson Nascimento, 18 anos, foi preso emfla gran te na noite de segunda-feira, 19, com42 pedras de crack, uma trou xa de maco nha eoutra de cocaí na, no bair ro Mimoso II.Segundo poli ciais mili ta res, por volta das19h50, quan do a via tu ra pas sa va pela ruaXavante, o rapaz cor reu para outra rua. Aação do jovem dei xou os poli ciais desconfia-dos. Na abor da gem, os PMs encon tra ram asdro gas e o sus pei to ale gou que seriam paracon su mo próprio.

Bastaram duas horas longe de casa paraAlaíde dos Santos Oliveira ser mais uma víti -ma de ladrões. Na quinta-feira, 15, ela saiupara visi tar a filha, às 15h. Ao retor nar, às 17h,per ce beu que a jane la do banhei ro de suacasa, na rua Manoel Novaes, no Mimoso II,esta va arrombada. Ao entrar, viu os móveisdo quar to e da sala revirados. Foram leva dosum reló gio, uma argo la e três cor ren tes deouro, um apa re lho de DVD, um apa re lho desom, uma bolsa com docu men tos e R$ 600.

Projeto de trân si to éapre sen ta do ao ConsegLUCIA NO DEME TRIUSDa Oeste Comunicação

Mulher é presa porcrime ambien tal

Rapaz fla gra do com dro gas

Casa arrom ba da no Mimoso II

APÓS 12 rounds, o robô Kisuki (à esquerda) venceu o desafio ao derrotar o Senshi (à direita)

EM PÉ: Coordenadora Luciane Pluta, Paulo da Silva Santos, professora Denise Giotti, Italodos Santos, Marciele Bruschi, Marcos Vinícius Bruschi, Letícia Giotti, professora RosângelaStefanello e coordenadora do projeto Liege Saraiva.Agachados: Matheus Henrique Scapini,professsora Luana Sauter e Gabriela Dalcin.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de setembro de 2011 15C I D A D E

A Equipe Super Ação, da Escola SãoPaulo, do Novo Paraná, foi a ven ce dorado III Desafio de Robótica

Educacional, dis pu ta do no sába do, 17, na qua -dra polies por ti va Dioclécio Severino Ramos,no Mimoso I. Disputaram o Desafio as qua -tro esco las municipais que desenvolvem arobótica em sala de aula: José Cardoso, OneroCosta, Ottomar Schwengber e São Paulo.

A vitó ria se deu com o robô Kisuki, apósluta de 12 rounds con tra o robô Senshi (nomeque sig ni fi ca guer rei ro), da Equipe Genius,da Escola Ottomar Schwengber. O robôHikari (bri lhan te), da Equipe Robótica, docolé gio Onero Costa, foi o ter cei ro colocado.O quar to lugar coube aos alu nos da EquipeEvolução, da Escola José Cardoso de Lima,com os robôs falantes Semp e Toshiba.

A dis pu ta era nos mol des do sumô, luta emque dois atle tas com pe tem num rin gue cir cu -lar, o dohyõ. No sumô tra di cio nal, o pri mei ro atocar o chão com qual quer parte do corpo -exce to os pés - ou pisar fora do dohy perde aluta. No “sumô de robôs”, perde aque le que forlan ça do para fora do rin gue circular.

Além da eufo ria dos par ti ci pan tes – alu nose pro fes so res de Ensino Fundamental II (dosexto ao nono ano) - das qua tro esco las muni -ci pais , o que esta va em evi dên cia era o resul -ta do do tra ba lho das equi pes desen vol vi doem sala de aula.

Os robôs são fruto do tra ba lho das dis ci pli -nas de mate má ti ca e ciên cias, lecio na dasalter na da men te a cada semana. “É uma ati vi -

da de inter dis ci pli nar, cujo obje ti vo é pro por -cio nar ao aluno a ini cia ção na área de robó ti -ca, para cons truir e pro gra mar robôs”, expli -ca a Coordenadora de Tecnologias daSecretaria Municipal de Educação, LiégeSaraiva de Freitas.

De acor do com o regu la men to do Desafio,os robôs cons truí dos e pro gra ma dos pelosalu nos deve riam ter, no máxi mo, 20 cen tí me -tros de altu ra, 40 de lar gu ra e 40 de compri-mento. O peso não pode ria ultra pas sar 1,5 kg.

Nas edi ções ante rio res do Desafio, a EscolaJosé Cardoso de Lima foi a cam peã, em 2009, ea Escola Ottomar Sch wen -gber ven ceu em 2010.

Os robôs Wall’e e Wall’eFilho não par ti ci pa ram doscom ba tes, mas par ti ci pa -rem de “con ver sa” com opre fei to Humberto SantaCruz. Projetados pelos alu -nos da Equipe Evolução daEscola José Cardoso deLima para apre sen ta ção noeven to, os robôs dei xa ramseu reca do ani man do opúbli co, dan çan do e inte ra -gin do com Santa Cruz. “Éuma satis fa ção você ver, naprá ti ca, o que os alu nospro je tam e desen vol vemem sala de aula”, disse oprefeito.

Durante as lutas, o quemais se ouvia eram os gri tosdas tor ci das, que incen ti va vam a vitó ria deseus robôs. As tor ci das ora gri ta vam o nome daEscola, ora o da Equipe, ora o do robô.

Na luta que deci diu o desa fio, o baru lhopare cia com o de algu ma com pe ti ção deespor tes coletivos. Bastava um lado se pro -nun ciar para o outro responder.

Em volta do “rin gue”, moni to ra do pelosárbi tros Fábio Júnior Medeiros e PietroDuarte, três repre sen tan tes de cada equi pepare ciam téc ni cos de uma equi pe de fute bolou de vôlei. Eles obser va vam aten ta men te odesem pe nho dos robôs, ges ti cu la vam e emi -tiam opi niões como se as máqui nas os com-preendessem. No lado da equi pe cam peã, osalu nos Gabriela, Paulo e Letícia pare ciam nemrespirar. Mas, em dados momen tos, explo -diam de eufo ria quan do Kisuki se livra va doadversário.

Para aumen tar o ner vo sis mo das tor ci das, adeci são teve 12 rounds (sete a mais que oscinco pre vis tos). A dis pu ta era tão equi li bra daque os robôs não davam chan ce ao adver sá rio,a ponto de nenhum deles mar car pontos.

No quin to round, o robô Senshi, da esco laOttomar Schwemgber, for ça va Kisuki parafora do ringue. A tor ci da da Equipe SuperAção, da Escola São Paulo, fez uma cor ren tecom alu nos e pro fes so res de mãos dadasfazen do a con ta gem regres si va, a dez segun dosdo final do tempo do round. Tão logo Kisuki“livrou-se” da der ro ta, a tor ci da foi à lou cu ra,

como se tives se con quis ta do o desafio.Daí por dian te, qual quer des cui do seria

fatal. Foram mais dez rounds de dois minu toscada. Até que no 12º, Kisuki con se guiu lan çarSenshi para fora do ringue.

O robô ven ce dor era tra ta do pela EquipeSuper Ação como um ídolo e divi dia as aten -ções do grupo com o tro féu conquistado. “OKisuki é nosso xodó”, disse uma aluna quesaiu cor ren do para come mo rar o título.

Exposição Lego. Paralelamente ao IIIDesafio de Robótica foi rea li za da a I ExposiçãoLego Infantil. Neste even to par ti ci pa ram alu -nos de 13 esco las de Ensino Fundamental I (1ºao 5º ano) que apre sen ta ram os tra ba lhos demon ta gem em peças de Lego.

Durante as aulas da dis ci pli na deTecnologia Educacional, os alu nos são orien -

ta dos a criar per so na gens e obje tos com umtema esco lhi do por eles.

Cada grupo é com pos to por até qua tro pes -soas e cada um exer ce uma fun ção: orga ni za -dor, cons tru tor, apre sen ta dor e relator. Otra ba lho é desen vol vi do desde a esco lha dotema, pas san do por sua mon ta gem até aforma como será apre sen ta do ao público.

Marli Porto, pro fes so ra de TecnologiaEducacional da Escola Amabílio Vieira, res -sal ta que os alu nos rece bem orien ta ções emate rial de apoio para ter um mode lo de seutrabalho. Porém, nada é copiado. “Os alu nostêm uma ideia, eles nos apre sen tam, nósrepas sa mos algu mas refe rên cias, mas nadapode ser copiado. Tudo pre ci sa ser cria do”.

No grupo da pro fes so ra Marli Porto, a pri -mei ra a apre sen tar seu tra ba lho foi DiovanaMagalhães, de 10 anos. Com desen vol tu ra, elasoube defen der seu projeto. “Boa tarde, meunome é Diovana Magalhães e vou mos trar otele fé ri co do Rio de Janeiro para trans por tede pes soas de um lado para o outro da cida de”.

Durante a expla na ção, uma das peças sedesprendeu. Mas a peque ni na Diovana nãose acanhou. Recolocou a peça em seu devi dolugar e vol tou a expli car o fun cio na men to doteleférico.

Depois, Tainara Arcanjo Guimarães mos -trou um tobo gã e Tailan Oliveira Silvademons trou o navio que mon tou, fazen dobreve rela to da his tó ria deste meio de trans-porte. Por fim, Renan Souza Nascimentoexpli cou os hábi tos ali men ta res e fez umbreve per fil da gira fa, tema de sua montagem.

Os tra ba lhos em Lego são divi di dos emmale tas, de acor do com a série fre qüen ta dapelo aluno. Na pré-escola, a male ta tem 980peças. Do 1º ao 3º ano, a male ta verde tem 98peças. A male ta ver me lha, com 277 peças, épara crian ças que estão no 4º e 5º anos.

Difícil era man ter expo si to res e visi tan tesaten tos aos trabalhos. Não que as peças pro -du zi das fos sem desin te res san tes, mas a cadaanún cio de uma nova luta dos robôs doDesafio ocor ria uma cor re ria para acom pa -nhar o combate. “Eles (alu nos) ficamansiosos. Já desde a sala de aula nos per gun -tam quan do é que ‘vão poder fazer os robôs’”,disse a pro fes so ra Marli Porto.

Os alu nos do Ensino para Jovens e Adultos(EJA), da Escola José Cardoso de Lima, apre sen -ta ram equi pa men tos uti li za dos em cons tru çãocivil, tais como guin das te, caçam ba e tra tor, epeças ino va do ras, como uma estei ra sele cio na -do ra de mate rial reci clá vel, um var re dor de rua eum lim pa dor de prédios.

Durante a expla na ção, a pro fes so ra eorien ta do ra Roseli dos Santos, da dis ci pli nade Robótica, usou como exem plo o var re dorde ruas para demons trar a inter dis ci pli na ri -da de do programa. “Enquanto os alu nos pro -je ta vam esta peça, nós expli cá va mos a eles oDesenho Geométrico. Para mon tar o var re -dor (de ruas) era pre ci so ter noção de ângu lo,área e perí me tro”, des ta cou.

Os vencedores doDesafio de RobóticaLUCIANO DEMETRIUSDa Oeste Comunicação

EQUIPE da Escola Municipal Amabílio Vieira: RenanNascimento, Tailan Silva, professora Marli Porto, TainaraGuimarães e Diovana Magalhães.

FOTOS DE LUCIANO DEMETRIUS

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de setem bro de 201116

tiz zia nao li vei [email protected]

S O C I E D A D ET I Z Z I A N A O L I V E I R A

desig ner de moda Kaziany Barbosa deOliveira e do enge nhei ro flo res tal FelícioAntônio Duarte nas ceu sába do, 17. Os papaisnão pode riam estar mais feli zes com a che -ga da da bebê. Maria Alice nas ceu com 3,270kg e 49 cm, de cesariana. As avós não paramde papa ri car a neta.

Nasce Henrique

O casal de empre sá rios Maria José eSivaldo Reis, pro prie tá rios da loja de rou pasAzimute, está feliz com a che ga da de seusegun do filho, Henrique, que nas ceu sexta-feira, 23, às 16h, de cesariana. A filha Camila,10, ado rou a che ga da do novo irmãozinho.

Congresso em SP

Os irmãos cor re to res de grãos Fabio eValter Barboza via ja ram no domin go, 18,para par ti ci par do 8º Congresso Brasileirodo Algodão & Cotton Expo 2011, rea li za doem São Paulo, de 19 a 22 de setembro. Fábioseguiu na sexta-feira, 23, com um grupo de20 pes soas para uma pes ca ria em Manaus, eretor na na terça-feira, 27.

Fashion Weekend

Acontecerá nos dias 7, 8 e 9 de outu bro, noBartira Fest, em Barreiras, o FashionWeekend, even to de moda, design e gas-tronomia. Os des fi les ocor re rão nos dias 7 e8, com oito lojas em cada dia, a par tir das20h. Nos três dias do even to have rá bala dasfas hion a par tir das 23h. As atra ções serãoToinho & Cia, Dj Charles, Baião de 2, DjHora, Jorginho Fernandes e Samba.com.

Bodas de Pérola Edna e Edivaldo Almeida (Corujinha)

come mo ra ram 30 anos de casa men to(Bodas de Pérola), no últi mo dia 11. Nodomin go, 18, houve ben ção do casal pelopadre Eraldo Bispo da Silva, duran te missana Igreja Nossa Senhora Aparecida (Matriz),às 7h.

Aniversariantes

● A peque na Maria Terezinha LauckAlves come mo rou seu pri mei ro ani ver sá riono domin go, 4. Os pais Leila Cristina LauckAlves e Elvis Nascimento Alves pre pa ra ramuma linda festa para a filha, com o temaCasa de Bonecas. Eles rece be ram os con vi -da dos no Edifício Portal Paraíso, onde resi deo avô Jacob Lauck.

● Marcio Pes e sua espo sa Andriane Pes,pais de Valentin, orga ni za ram na sexta-feira,9, uma festa no Colégio Mimoso do Oeste(CMO) para come mo rar o ter cei ro ano devida de Valentin. O peque no Benício, irmãode Valentin, tam bém pres ti giou a festinha.

● Gabriela Moraes com ple tou um ano nosába do, 3. Seus pais Tatiane e Tiago Moraesrece be ram os con vi da dos no Espaço Cristal.

Kleirann e Charles

Kleirann Sobrinho e Charles Wallauercasam-se neste sába do, 24, às 19h30. A ceri -mô nia reli gio sa será rea li za da no EspaçoQuatro Estações, onde o casal rece be ráparen tes e amigos.

Adeany e Sérgio

O casa men to de Adeany Paula BorgesSantos e Sérgio Ferreira da Penha foi cele -bra do no sába do, 17. A ceri mô nia reli gio sa foirea li za da na Igreja Nossa Senhora Aparecida(Matriz). Eles rece be ram ami gos e fami lia -res no salão de fes tas da Churrascaria Boi naBrasa.

Nasce Maria Alice

A peque na Maria Alice, pri mei ra filha da

O casal Maria Helena e Cleto Fontana come mo rou a inve já vel marca de 40 anos decasa dos (Bodas de Rubi) no domin go, 18, na Fazenda Nossa Senhora de Aparecida, nacomu ni da de Bela Vista. Houve missa às 10h30, cele bra da pelo padre Eraldo Bispo da

Silva, segui da de chur ras co com cerca de 350 convidados. Os can to res Joel e Bruna Gadoani ma ram a festa

Bodas de Rubi

MARCIO PES, Andriane Pes, Valentin Pes eBenício

JOÃO GABRIEL, Elvis Nascimento Alves,Leila Lauck Alves e Maria Terezinha

EDNA e Edivaldo Almeida (Corujinha)

Hobby: Ler detudo um pouco.Mania:Observar osmíni mos deta-lhes.Defeito: Críticademais.Estilo: Eclético.Comida pre fe ri -da: Sopa, sim -ples e saborosa.Perfume:Cheirinho debebê.Melhor inves ti men to: O amor.Coleciono: Amizades.Não dou, não vendo, não empres to: Meufuturo.Bebida: Água fres ca, nem gela da nemnatural.Adora: Compartilhar a felicidade.Odeia: Inveja e preconceito.Filme: Difícil esco lher um...Livro: Bíblia.Lugar: Qualquer um, desde que tenhapaz.Por que sua pro fis são? Porque tem tudoa ver com minha personalidade.Programa de TV: Adoro pro gra mas deculinária.Dia ou noite: Dia.Sol ou chuva: Sol.Fé: Refúgio e força.Tecnologia: Muito importante.Amor: O incom pa rá vel amor de Deuspor nós.Ultima via gem: Visita aos fami lia res napraia de Piçarras, SC. Frase: O cami nho da sim pli ci da de aindaé a melhor solução.Luís Eduardo Magalhães pre ci sa de:Educação e uma polí ti ca genuí na!

PING-PONGLOUIZY SCHROEDERSANDERSON DÜCK

Arquiteta e urba nis ta

TIAGO MORAES, Tatiane Moraes e a peque naGabriela CAMILA, Sivaldo Reis e Maria José Reis

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de setembro de 2011 17E S P O R T E S

Decisões na Copa OlympicaFinalistas da competição de futebol society serão definidos neste sábado; final será no domingo

A Copa Olympica 2011 tem neste sába do,24, a dis pu ta dos jogos das semi fi naisda com pe ti ção, na qua dra do JC

Society, no bair ro Cidade Universitária. A par -tir das 19h, Santa Cruz e Golden Boys defi nemquem vai ser o pri mei ro finalista. A par tir das20h, Ajax e Juventus fazem o con fron to quevai clas si fi car a outra equi pe para a final.

No domin go, 25, as equi pes per de do ras dassemi fi nais vão dis pu tar o ter cei ro lugar, apar tir das 19h. Logo depois, às 20h, os ven ce -do res das semi fi nais entram em qua dra paradeci dir o títu lo da Copa Olympica.

Em caso de empa te em qual quer uma das

par ti das das semi fi nais, dis pu ta de ter cei rolugar e final, o ven ce dor será conhe ci do apósa dis pu ta por pênaltis.

A equi pe cam peã vai rece ber pre mio de R$3 mil; a vice-campeã, R$ 1 mil; a ter cei ra colo -ca da, R$ 500. Também serão pre mia dos ogolei ro menos vaza do e o arti lhei ro da CopaOlympica.

Retrospecto. Dentre os fina lis tas, a me-lhor cam pa nha é da equi pe do Golden Boysque em qua tro jogos ven ceu três e empa tououtro. Na pri mei ra fase, nos dois con fron toscom o Rimacon, empa tou o pri mei ro por 2 a2 e ven ceu o segun do por 2 a 1. Na segun dafase, ven ceu por duas vezes o União (3 a 2 no

pri mei ro jogo e 2 a 0, no segun do).Ajax e Juventus vêm a seguir com três vitó -

rias e uma der ro ta cada. Porém, o Ajax entrouem qua dra qua tro vezes. Já o Juventus atuouem ape nas duas oca siões, uma vez que seupri mei ro adver sá rio, o Pé Quente, não com -pa re ceu para jogar.

Na pri mei ra fase, o Ajax eli mi nou a equi peda Galvani com vitó rias por 3 a 2 e 4 a 1. Nasegun da fase, der ro tou o Roma por 3 a 1 edepois per deu, no jogo de volta, por 2 a 1, mascon se guiu a clas si fi ca ção na soma dos golsmar ca dos nos dois con fron tos (4 a 3).

O Juventus, além das vitó rias por WO, napri mei ra fase, dian te do Pé Quente, per deupara o Milk Shake (2 a 1) e depois der ro tou o

mesmo adver sá rio, por 1 a 0. Na dis pu ta porpênal tis, o Juventus ven ceu por 3 a 1. Os con -fron tos con tra o Milk Shake foram pelasegun da fase.

O Santa Cruz ven ceu duas e empa tou outrasduas partidas. Na pri mei ra fase, ficou no 0 a 0e no 2 a 2 com o Vento em Popa. A clas si fi ca çãoacon te ceu após vitó ria na dis pu ta por pênal tis(5 a 4). Na segun da fase, ven ceu o Portelinhano jogo de ida, por 3 a 2, e no de volta, por 5 a 2.

O melhor ata que entre os semi fi na lis tas é odo Ajax, com 11 gols. A seguir vem o do SantaCruz, com 10. A maior golea da da com pe ti çãoé do Milk Shake ( já eli mi na do) dian te do RealMadrid, por 8 a 3, em jogo de volta da pri mei -ra fase.

DA REDA Ç‹O

O uso irre gu lar de um atle ta duran te a pri -mei ra fase do Campeonato Intermunicipalcus tou a eli mi na ção da sele ção de Alagoinhasda competição.

A puni ção foi anun cia da pela 1ª ComissãoDisciplinar do Tribunal de Justiça

Desportiva da Bahia (TJD-BA), que acei tou adenún cia da irregularidade. Não foramdivul ga dos o nome do atle ta em situa çãoirre gu lar e nem o do denunciante.

Alagoinhas, que ter mi nou líder do grupo 3,na pri mei ra fase, per deu todos os pon toscon quis ta dos e cedeu sua vaga para Mata deSão João, ter cei ra colocada.

Agora, o grupo 17, da segun da fase, é inte -gra do por Crisópolis, Feira de Santana, Matade São João e Santaluz. Em jogo atra sa do dapri mei ra roda da, da segun da fase, Mata deSão João empa tou por 0 a 0 com Santaluz, noestá dio Cândido Soares, em Mata de SãoJoão.

O enxa dris ta Julio César Miranda, deBarreiras, ficou em pri mei ro lugar naSemifinal Oeste de Xadrez, rea li za da nosába do, 17, e domin go, 18, no audi tó rio daUnidade de Serviços da FASB, em Barreiras.O ven ce dor desta etapa é um dos qua trorepre sen tan tes da região na final doCampeonato Baiano de Xadrez 2011, entre 13e 16 de outu bro, em Salvador.

Os outros clas si fi ca dos são os tam bém bar -rei ren ses Airton Martins da Silva (2º lugar) eRafael de Assis (3º) e o repre sen tan te de BomJesus da Lapa, Sérgio Roberto Farias (4º).

Luís Eduardo Magalhães foi repre sen ta dapor qua tro enxadristas. A melhor colo ca çãofoi de Márcio Rogério Pavão, que ficou em 12ºlugar na clas si fi ca ção geral. Os outros com pe -ti do res luís eduar den ses foram Arisson deLima Silva (18º), Maikon dos Santos Lopes(19º) e Carlos André Silva (20º).

Márcio Rogério Pavão foi o cam peão porLuís Eduardo Magalhães. Segundo o regu la -men to da Semifinal Oeste de Xadrez, os

melho res repre sen tan tes de cada cida deseriam auto ma ti ca men te decla ra dos cam -peões por seus res pec ti vos municípios.

Os cam peões por outras cida des foram osclas si fi ca dos Júlio César Miranda(Barreiras) e Sérgio Roberto Farias (BomJesus da Lapa), além de Valdeilton SouzaFélix (Ibotirama, 6º no geral) e MillerFerreira Santos (São Desidério, 8º no geral).

Participaram 21 enxa dris tas de Barreiras,Bom Jesus da Lapa, Ibotirama, Luís EduardoMagalhães e São Desidério.

Para o pre si den te do Clube de Xadrez deBarreiras (CXB), Carlos Barros Rodrigues,ape sar de Luís Eduardo Magalhães ter leva doape nas qua tro enxa dris tas e nenhum delester obti do o índi ce míni mo para a etapa finaldo cam peo na to, é visí vel a evo lu ção doxadrez no município. “Tenho conhe ci men tode novos joga do res de xadrez em LuísEduardo. Alguns ainda não se sen tem pre pa -ra dos para com pe tir, por isso ape nas qua trodis pu ta ram a fase regional. Em breve, estesnova tos vão par ti ci par e dis pu tar as melho -res colo ca ções nas com pe ti ções”, disse.

Quatro enxa dris tas da regiãoOeste vão à final em SalvadorDA REDA Ç‹O

Alagoinhas eli mi na da do Intermunicipal

Karatê de Luís Eduardo traz 13 meda lhas do Piauí

DA REDA Ç‹O

OS ENXADRISTAS Sérgio Roberto Farias, Rafael de Assis, Airton Martins da Silva e JúlioCésar Miranda vão representar a região Oeste na final do Campeonato Baiano de Xadrez

A DELEGAÇÃO de Luís Eduardo Magalhães, da Academia Budokan, que con quis tou 13 meda -lhas no 2º Campeonato Sul-Piauiense de Karatê, em Corrente, no Piauí

CARLOS RODRIGUES

ACADEMIA BUDOKAN

Sete dos nove atle tas de Luís EduardoMagalhães con quis ta ram 13 meda lhas no 2ºCampeonato Sul Piauiense de Karatê, emCorrente (PI). A com pe ti ção foi rea li za da nosába do, 17, e no domin go, 18, no Ginásio deEsportes de Corrente.

Os repre sen tan tes de Luís EduardoMagalhães, da Academia Budokan, foramcam peões em qua tro cate go rias, vices em seise che ga ram em ter cei ro lugar em três.

Participaram 156 atle tas do Piauí, Bahia,Goiás e do Distrito Federal. Além de LuísEduardo, os baia nos foram repre sen ta dospelas cida des de Angical (Associação deKaratê do Município) e Barreiras (AcademiaImpacto).

Das 30 cate go rias, a Budokan/Luís

Eduardo ven ceu na kumi tê mas ter (acima de41 anos), com Agostinho Nonato; na katafemi ni no adul to B (acima de 30 anos), comIvany Vieira; na kumi tê juve nil (14 e 15 anos),com Gabriel Frare; e na kumi tê infan til (8 e 9anos), com Renam Conte.

Os vice-campeonatos foram con quis ta dospor Janeclea Machado, na cate go ria kumi têadul to femi ni no (18 a 29 anos); IgorFriedrich, na kumi tê adul to mas cu li no (18 a29 anos) e na kata por equi pe; Gabriel Frare,na kata por equi pe juve nil; e Erick Luís, nakata juve nil e por equipe.

Em ter cei ro lugar fica ram Igor Friedrich,na kumi tê adul to mas cu li no; Erick Luís, nakumi tê juve nil; e Conte, na kata infantil.

Os atle tas da Academia Budokan se pre pa -ram para o Campeonato Brasileiro de Karatê,entre 14 e 16 de outu bro, em Aracaju (SE).

DA REDA Ç‹O

GRUPO 17Santaluz 4 x 3 Feira de SantanaCrisópolis 3 x 1 Mata de São JoãoGRUPO 18Simões Filho 0 x 5 ValenteS. F. do Conde 2 x 0 AracíGRUPO 19Castro Alves 1 x 5 Ipiaú

Valença 3 x 1 JitaúnaGRUPO 20Itagibá 5 x 0 S. das MargaridasJequié 3 x 0 LajeGRUPO 21Ibicaraí 3 x 0 BarreirasItapetinga 5 x 0 LivramentoGRUPO 22

CAMPEONATO INTERMUNICIPAL 2ª FASE – 2ª RODA DA Irecê 0 x 0 CondeúbaBarra 0 x 1 ItororóGRUPO 23Ubaitaba 3 x 2 PradoIlhéus 2 x 0 Porto SeguroGRUPO 24Belmonte 2 x 1 São José da VitóriaItamaraju 1 x 0 Coaraci

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de setem bro de 201118

rafael [email protected]

G E N T E J O V E MR A F A E L D I A S

Let´s RockDiogo Berlamino será um dos mui tos lui -

se duar den ses no Rock in Rio 2011. Eleembar cou para o Rio na quinta-feira, 22.Entre as atra ções que vai assis tir estão RedHot Chili Peppers, Snow Patrol, Elton John,Metallica, Motörhead, Slipknot, além dasban das bra si lei ras Sepultura, Angra,Matanza, Nação Zumbi, Paralamas doSucesso e Titãs.

Transmissão online

A orga ni za ção do Rock in Rio fez uma pro -gra ma ção espe cial para quem não con se guiuingressos. Uma trans mis são onli ne seráfeita nos sete dias do fes ti val, com todos osshows do Palco Mundo e do Palco Sunset. Atrans mis são esta rá dis po ní vel no por talGlobo.com. Os fãs ainda pode rão assis tir aosshows pela inter net, ao vivo, em um canalespe cial no Youtbube,www.youtube.com/rockinrio. O Festivaltam bém será trans mi ti do pelo canal porassi na tu ra Multishow. Os shows come çamàs 14h40 no Palco Sunset e às 19h no PalcoMundo.

Responsabilidade Social

No últi mo dia 17 acon te ceu o 6º Dia daResponsabilidade Social rea li za do pelaFaahf (Faculdade Arnaldo Horácio Ferreira)e o Cemac (Centro Educacional MariaCardoso Ferreira). O even to acon te ceu das9h às 16h atrain do mui tos volun tá rios, ofe -re cen do à comu ni da de ser vi ços gra tui tosnas áreas de Saúde, Educação, MeioAmbiente, Assistência Social, Segurança,Esporte, Direito, Cidadania, Cultura e Lazer.Entre os prin ci pais ser vi ços esta vam emis -são de docu men tos, cole ta de san gue, ser vi -ços jurí di cos de con ci lia ção, pales tras eapre sen ta ções culturais. Também teve oBazar Solidário, onde foram ven di das rou -pas a pre ços aces sí veis, doa das por estu-dantes e lojas da cidade. A socie da de tam -bém par ti ci pou com a doa ção de gar ra fasplás ti cas e ali men tos não perecíveis. 

Festa na repú bli ca

No últi mo sába do, 17, a Republica MataVirgem pro mo veu sua ter cei ra festa aberta.A Balada Boa Open Bar con tou com bomnúme ro de presentes. Com ani ma ção dadupla ser ta ne ja Lucas e Fernando, a festaentrou pela madru ga da rega da a vodka ecerveja. A festa foi uma das pou cas opçõesde lazer para quem ficou na Cidade.

Recorde na Festa da Paz

A banda Chiclete com Banana mos trou aque veio na ter cei ra noite da Festa da Paz.Na sua segun da pas sa gem por São Desidério(a pri mei ra foi em 2003), a banda subiu aopalco às 23h e Bel Marques levou fãs efoliões ao delírio. O Axé trans for mou oColiseu da Paz em ver da dei ro car na val forade época, atrain do cerca de 40 mil pes soas,recor de de público.

Ivete Sangalo fará show. A con fir ma ção dapar ti ci pa ção de Ivete Sangalo no ani ver sá riode 50 anos de São Desidério, em 11 de feve -rei ro, veio no inter va lo entre os shows deChiclete com Banana e Raça Negra. A novi -da de foi rece bi da com gran de entu sias mopelo públi co que a par tir de agora come ça afazer a con ta gem regres si va para o encon trocom a diva do axé. Além do show de Ivete, apre fei tu ra faz uma pro gra ma ção espe cialpara a data.

Aniversariantes

Aniversariantes em des ta que da sema na:na segun da, 19, Caroline Kettner e KellyaneAlves; na terça, 20, Raissa CarolinaCarvalho, Daniela Dowich e Bruna Ramos;na quar ta, 21, Indiara Monique e JulianoUez; na sexta, 23, Kennedy Silva, RilaAlmeida, André da Cunha, Marcos Paulo eSamantha Wegner Scherer. Neste sába docome mo ram Jaqueline Ribeiro e Laura deMatos Krasuski. No domin go, 22, é a vez deJéssica Carvalho, Marcellus Macedo eRafaela Mendes.

Chegou

Na segun da, 19, estreou a  9° tem po ra dado seria do Two and a Half Men nos EstadosUnidos. Não demo rou muito e os bra si lei rosjá tinham aces so ao pri mei ro espi só dio dasérie no Youtube. A nova tem po ra da eramuito aguar da da pelos fãs, pois con ta va coma saída de Charlie Sheen do seria do e com aestreia do ator Ashton Kutcher. Em um diano site, o epi só dio alcan çou mais de 500 milaces sos de fãs e curio sos que espe ra vamansio sos pelo novo rumo do seriado. Aestreia da nova tem po ra da no Brasil, em tvpor assi na tu ra, é aguar da da para novembro.

Dupla se sepa ra

No tarde do domin go, 18, a dupla Bruno &Marrone se apre sen tou no Domingão doFaustão por dois moti vos espe ciais: lan çar o18º CD da car rei ra - Juras de Amor - e tam -bém para comu ni car ao públi co o afas ta -men to tem po rá rio de Marrone dos pal cospara tra ta men to médico. Marrone, quesofreu um aci den te aéreo em 2 de maiodeste ano, sem pre demons trou apreen sãoem via gens aéreas. O aci den te veio a agra vara situação. Mesmo assim, o can tor pros se -guiu com a agen da de com pro mis sos dadupla. Bruno segui rá cum prin do a agen dade shows e divul ga ção da dupla.

BrasíliaMarciano Pauletti, Pâmela  Firchhof e

Ana Helena Murgolo foram para o show deRihanna em Brasília, que acon te ceu naquar ta, 21, no Ginásio Nilson Nelson. Emsua excur são “Land Tour” , Rihanna  fezmais dois shows pelo Brasil: um no dia 17, naArena Anhembi, em São Paulo, e outro dia18, no Mineirinho, em Belo Horizonte. Alémdisso, Rihanna se apre sen tou no Rock inRio, na sexta, 23.

Show em Brasília Carolina Redlich, Maicon Collet, Kasthiony

Trentin, André Nicolodi e Anton Roos esti ve -ram nos shows das ban das bri tâ ni cas JudasPriest e Whitesnake, que se apre sen ta ram noGinásio Nilson Nelson, em Brasília, na noiteda quin ta, 15. O públi co pre sen te foi de apro xi -ma da men te 8 mil pessoas. O Whitesnakedivul ga seu mais recen te tra ba lho,Forevermore; enquan to que o Judas Priest dácon ti nui da de à sua “Epitaph Tour”.

REPÚBLICA MATA VIRGEM. Vinicius Severo eViviane Ficanha...

...Mainara Iazuski, Renata Gatto e GabrielaFistarol.

Com mui tos fes te jos dos gaú chos e deapre cia do res da cul tu ra sulis ta, foi rea li za dano CTG Sinuelo dos Gerais, em LuísEduardo Magalhães, entre 13 e 20 de setem -bro, a Semana Farroupilha. No dia 13, houvea aber tu ra da Semana, com o acen di men toda Chama Crioula no cemi té rio da Cidade,segui da do has tea men to das ban dei ras eexe cu ção dos hinos nacio nal e rio-grandense. No dia 14, houve missa criou lacom o padre Eraldo Bispo da Silva e apre -sen ta ção das inver na das artís ti cas mirin edente de leite, segui da de churrasco. No dia16, houve o Desfile Farroupilha pelas ruas daCidade, à tarde. À noite, jan tar ita lia no eapre sen ta ção das inver na das artís ti cas juve -nil e adul ta, com cerca de 500 pessoas. Nodia 17, houve des fi le far rou pi lha e o BaileTradicionalista, com ani ma ção da banda OsQuerencianos, de Corbélia (PR). O encer ra -men to acon te ceu no CTG, na terça, 20, com apre sen ta ções das inver na das em algu masesco las da Cidade, o apa gar da Chama Crioula, e, à noite, jan tar dançante.

LAURA KRASUSKIINDIARA MONIQUE

DIEGO Fontana, Janaína Rocha, Caiã Fontana, Cristiano Schwengber, Gabriele da Rosa,Fabrício Cardoso e Leidiane Krein

Semana Farroupilha

FRANCISCO Bilhar e Diego Fontana no des fi leFarroupilha.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de setem bro de 2011 19

lucia no de me [email protected]

L I N H A S D E ATA Q U EL U C I A N O D E M E T R I U S

O téc ni co Cláudio Balbino Júnior anun ciou na segunda-feira, 19, a con vo ca ção das sele -ções mas cu li na e femi ni na de vôlei de Luís Eduardo Magalhães que vão dis pu taramis to sos neste sába do, 24, e no domin go, 25, em Correntina (BA).

Os rela cio na dos da equi pe mas cu li na são: Fagundes, Shebba, Célio e Osmar (pon tas);Kanu e Rômulo (opos tos); Marçal, Jejé e Jonas (levan ta do res); Luciano, Carioquinha, Wair,Alex e Vítor (meios de rede); Juninho e Douglas (líbe ros).

As con vo ca das para a sele ção femi ni na são: Bruna, Ângela, Fabiele e Marina (pon tas);Kátia e Andréia (opos tos); Tati, Silvia e Patrícia (meio de rede); Kely e Bel (levan ta do ras).

Os amis to sos são pre pa ra tó rios para a fase final dos Jogos Abertos do Interior, em Vitóriada Conquista, entre 12 e 15 de novembro. Em Correntina, os adver sá rios são as sele ções deCorrentina, Barreiras e Santa Maria da Vitória.

A sele ção femi ni na de vôlei con se guiu clas si fi ca ção à fase final dos Jogos Abertos doInterior ao con quis tar o zonal de Guanambi, em agosto. A equi pe mas cu li na obte ve vagapara Vitória da Conquista após ser vice-campeã, tam bém em Guanambi.

“Apesar da longa dis tân cia até Correntina, vamos nos pre pa rar para os jogos com adver sá -rios qualificados. Isso con tri bui para o nosso trei na men to visan do os jogos em Vitória daConquista”, disse o treinador.

Judô Judocas de sete equi pes de Luís Eduardo

Magalhães e Barreiras dis pu tam neste sába -do, 24, a Copa CMO/Judô Master 2011, noColégio CMO. As lutas se ini ciam às 14h, nascate go rias infan til, juve nil e adulto. A com -pe ti ção vale pon tos para o CampeonatoRegional de Judô.

Judô II

Na Copa CMO/Judô Master 2011 repre -sen tam Luís Eduardo Magalhães as equi pesdo CMO, Espaço Livre, Academia AlexandreVidal e Academia Domínio. Barreiras serárepre sen ta da pela Liga Barreirense de Judô,Escola Bushido e Academia Espaço 10.

Caldas Novas

Grupo de 15 tenis tas da região Oeste par ti ci -pa nes tes sába do, 24, e domin go, 25, do XXVITorneio Master de Tênis, em Caldas Novas(GO). Dez atle tas de Barreiras e cinco de LuísEduardo embar cam para enfren tar com pe ti do -res de Brasília, Goiás, Ribeirão Preto (SP) eUberlândia (MG). Dois baia nos já con quis ta -

ram o títu lo da com pe ti ção: o luís eduar den seVilmar Bachinsk, em 2006, e o bar rei ren seSávio Roberto dos Santos, em 2007 e 2008.

Futuros tenis tas

Nos dias 1º e 2 de outu bro será rea li za do o ITorneio Infanto-Juvenil de Mini-Tênis, naqua dra do Hortifruti. Serão dis pu ta das ascate go rias mini-tênis (7 a 10 anos) em meta deda qua dra, com boli nhas e raque tes espe ciaispara crian ças, e infan til (12 a 15 anos).

Classificados

Agrocampo, Asmeg e Milk Shake da Praça,pelo grupo A, e Portelinha, pelo grupo B, sãoas qua tro equi pes garan ti das para a segun dafase do Campeonato Municipal deVeteranos. Boa Vista, Novo Paraná ,Armazém das Acácias, MEC e Mimoso IIIlutam pelas outras qua tro vagas restantes.

III Taça de Futsal

Estão con fir ma das para dis pu tar a III TaçaFábio Lauck de Futsal, entre 1º de outu bro e 12

BATE-BOLAO pre si den te da Associação Baiana de

Lutas, Luciano Soares, con fir ma para 17 dedezem bro em Luís Eduardo Magalhães aquar ta edi ção do Maximum, even to de lutasnas cate go rias K1 (téc ni ca de lutas em pé,tais como kara tê, kung fu, muay thai, boxe etaek won do) e MMA (Vale Tudo). Comaudiên cia em alta em canais aber to (RedeTV) e fecha do (Combate e SporTV), as lutastam bém ganha ram fide li da de do públi coem Luís Eduardo Magalhães. Na ter cei raedi ção, em 2010, mais de 2.000 pes soasforam assis tir aos combates. Certo de que opúbli co adaptou-se às lutas e não há mais opre con cei to de que as artes mar ciais mis tasinci tam à vio lên cia, Luciano Soares afir ma:“O espa ço do giná sio de espor tes JoséAlberto Lauck vai ser peque no para tantagente”. E anun cia: “As lutas serão em octó -go no pro fis sio nal, assim como aque les dis -pu ta das no MMA”.

Os espor tes de lutas ainda geram des con -fian ça do públi co?

Não mais. Luís Eduardo já com pro vouisso tra zen do mais de duas mil pes soas anopas sa do no Maximum 3. Não esta mosfalan do de moda li da des tra di cio nais comofute bol, vôlei e basquete. É o MMA quevem ganhan do des ta que, com altos índi cesde audiên cia e o sur gi men to de even tos degran de porte que fazem nossa Cidadeentrar no mapa do MMA no Brasil.

A par tir de mea dos dos anos 90 se inten si -fi ca ram as com pe ti ções de  Vale Tudo. Oque mudou em quase 20 anos?

Diferentemente de outras épo cas, agoraas artes mar ciais mis tas gozam de pres tí gioe res pei to no meio esportivo. Ao con trá riodo anti go vale tudo, onde valia até puxão decabe lo, hoje exis tem regras defi ni das, res -pei to ao adver sá rio e cui da dos com a saúdedos lutadores. Uma comis são é elei ta para

admi nis trar issoduran te o evento.O MMA está cadavez maisprofissional. 

Quais as ino va -ções para a pró xi -ma edi ção doMaximum? E onúme ro de par ti ci -pan tes?

Realizaremos omaior  espe tá cu -lo de gol pes enocau tes jamais vis tos na região Oeste daBahia. Haverá dis pu tas nas cate go rias K-1 eMMA. A novi da de é que as lutas serão noOctagon de 9m ofi cial, tere mos a pre sen çado cam peão de Boxe Acelino de Freitas, oPopó, a pri mei ra luta femi ni na doMaximum entre uma atle ta de Salvador euma atle ta de Minas Gerais e a cober tu rada TV Globo pelo Canal Combate. Devemvir atle tas do Distrito Federal, Goiás, Rio deJaneiro. Espírito Santo, Mato Grosso eGoiás. A expec ta ti va é de que o públi cosupe re 2010, quan do tive mos 2.350 pes -soas na Arena do Vieirão. Nossos repre sen -tan tes  nas prin ci pais lutas desta noiteserão Jairo Soares e o Atleta de CristoDouglas Dias.

Com a par ti ci pa ção e con quis tas de atle -tas bra si lei ros em com ba tes do UFC, amoda li da de ganha mais adep tos no Brasil?

Sem dúvi da, somos atual men te donos dedois cin tu rões do UFC. O Brasil é um celei -ro de bons lota do res tanto que nossa Bahiajá teve qua tro cin tu rões e vamos dis pu tar amais dese ja da cate go ria (pesos pesa dos),com o baia no  Júnior dos Santos con tra oMexicano Cain Velasquez em novem bro,em Anaheim, Califórnia.

LUCIANO SOARES

ARQUIVO PESSOAL

de novem bro, no giná sio Terra Agrícola, asequi pes de Rio de Pedras (cate go rias pré-mirime mirim); Terra Agrícola (pré-mirim, mirim einfan til); Bar & Bola I e II (pré-mirim e mirim);CMO (mirim); Geração 21 (pré-mirim, mirim einfan til); Escola Balbino do Senhor (pré-mirim,mirim, infan til e femi ni no), Escola OttomarSchwengber (infan til) e Escola Ângelo Bosa(infan til). Na cate go ria femi ni na, estão con fir -ma das as equi pes da Escola Balbino do Senhor,Ginásio Terra Agrícola, Flamenguinho(Barreiras) e Roda Velha, e as sele ções de LuísEduardo Magalhães, Barreiras, Riachão dasNeves, Santa Maria da Vitória e de Bom Jesusda Lapa.

Onde erra ram?

Durante os jogos das semi fi nais da TaçaRádio Cultura de Futsal, no giná sio deespor tes José Alberto Lauck, os joga do resda Seleção de Futebol de Luís EduardoMagalhães Radinho (ata can te), Miltinho(meia) e Zaroi (golei ro) tive ram desem pe -nho acima da média. Com joga do res de qua -li da de acima da média, o que acon te ceu quea nossa sele ção não empla cou?

SujeiraDuas sus pei tas de arma ção de resul ta dos

foram levan ta das duran te a sema na, emjogos das Séries C (equi va len te à ter cei radivi são) e D (quar ta divi são) doCampeonato Brasileiro. Pela Série C, oFortaleza pre ci sa va der ro tar o CRB porqua tro gols de diferença. O pla car foi de 4 a0 para o Fortaleza, que mar cou os dois últi -mos gols no final da par ti da e, assim,livrou-se do rebaixamento. Imagens mos -tram, após o ter cei ro gol, o ata can teCarlinhos Bala (Fortaleza) ges ti cu lan doaos joga do res adver sá rios de que “fal ta vaape nas um gol” para sua equi pe ficar livreda degola. Pela Série D, diri gen tes doAnapolina (GO) recla ma ram da ati tu de dosjoga do res do Tocantinópolis (TO) que ape -la ram para o cai-cai. O Tocantinópolisficou com ape nas seis atle tas em campo,fazen do com que o jogo fosse encer ra doaos 35 minu tos do segun do tempo. OAnapolina ven cia por 4 a 1 e teria que mar -car mais um para se clas si fi car à segun dafase. Os goia nos acu sam clu bes con cor ren -tes de “esti mu la rem” os atle tas doTocantinópolis a “não ter mi nar o jogo”.

HEN RI QUE CABE LO

Os nomes do vôlei

ARRANCADAS. Os car ros adap ta dos e bons de arran ca da esta rão em Roda Velha nes tessába do, 24, e domin go, 25. No loteal men to Campos Belos será rea li za da a 3ª Etapa doCampeonato Regional de Arrancadas. Os trei nos livres serão no sába do, a par tir das 9h. Aspro vas serão dis pu ta das no domin go, tam bém a par tir das 9h.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 24 a 30 de setembro de 201120