Oeste Semanal Edição 38

Ano I Nº 38 Luís Eduardo Magalhães, 26 de novembro a 2 de dezembro de 2011❑ ❑

Oeste AC

IDADE

EM REVIS

TA

SEMANAL

Preço do exemplar em banca

R$ 1,00

❏ Leia as colu nas de Sebastião Nery, LucianoDemetrius, TizzianaOliveira e Rafael Dias

❏ A AGENDA DACIDADE EST˘NA P˘GINA 10

Tiragem desta edição

6.000e x e m p l a r e s

PÁGINA 2

Gente simples queajuda a tocar a Cidade

Estação da Embasa já recebe resíduos de fossas

OBRASAVANÇAMNO SANTACRUZPREFEITURAfaz obras dedrenagem,asfalto,casaspopulares, centrocomunitário,escola,creche epraça nobairro.Página 9

Embriagado, motorista de caminhão mata três na BR 020/242. Página 11

PÁGINAS 4, 5 E 6

Manilhas são colocadas na rua Ibitiba.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de novembro a 2 de dezembro de 20112

P R E Z A D O L E I T O RI N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

Publicação da Oeste Comunicação Integrada Ltda.Rua Jorge Amado, 1.327 – Jardim Paraíso – CEP47.850-000 – Luís Eduardo Magalhães/BAInscrição muni ci pal 007132/10CNPJ 12.835.627/0001-41 - Telefone (77) 3628-0686oes te se ma [email protected]

SÓCIOS-DIRETORESAntonio Calegari / Pedro Callegari

REDA ÇÃOJoão Penido (edi tor), Antonio Calegari, LucianoDemetrius Leite, Raul Beiriz Marques, Rafael Dias,Sebastião Nery, Tizziana Oliveira, Henrique Cabelo(fotó gra fo e dia gra ma ção), Paulo Cezar Goivães (pro -je to grá fi co)

PUBLICIDADEJuliana Cadore - (77) 9988-0114

CIR CU LA ÇÃOAroldo Vasco de Souza

IMPRES SÃOGráfica F. CâmaraCsg 09 – LOTE 03 – GAL PÃO 03 – Taguatinga Sul –Distrito Federal – Fone (61) 3356-7654

TIRA GEM*6 mil exem pla res

*Tiragem jura da pela edi to ra, com pro vá vel quan do da

impres são do jor nal, na Gráfica F. Câmara, a par tir das23 horas das sextas-feiras e quan do do iní cio da dis tri -bui ção das edi ções, na Rua Jorge Amado, 1.327 –Jardim Paraíso – Luís Eduardo Magalhães, a par tir das7 horas da manhã dos sábados.

As publi ca ções da Oeste Comunicação – OesteSemanal e DiariodoOeste.com.br não publi cam maté -rias reda cio nais pagas sem caracterizá-las comoInforme Publicitário.

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Encontrada solução para limpeza de fossasE ntendimento que envolveu a Prefeitura, o Ministério Público, a Codevasf e a Embasa

deu solução para o destino de dejetos de fossas da Cidade. Desde a tarde de quinta-feira, 24, caminhões limpa-fossas despejam resíduos na estação de tratamento de

esgoto recém-construída no município. O prefeito Humberto Santa Cruz conseguiu convencer a Codevasf e a Embasa a antecipar o

serviço em parte da estação para solucionar o problema surgido desde que o promotor AndréBandeira de Melo Queiroz determinou a interdição do local onde eram descarregados dejetos defossas, ao lado do lixão de Luís Eduardo. A interdição ocorreu porque a Prefeitura não cumpriuTermo de Ajustamento de Conduta (TAC) que previa a criação de local adequado para o despejode dejetos. A empresa Limpa-fossas e Entulhos Mimoso esava com licença ambiental vencida.

Reunião do prefeito com o promotor na terça-feira, 22, oficializou a solução encontradapelo prefeito junto à Codevasf e à Embasa. Também participaram da reunião a secretária deMeio Ambiente, Fernanda Aguiar, e a procuradora municipal, Daniele Luz.

Os dejetos dos caminhões são despejados em um dos quatro leitos de secagem da estaçãode tratamento de esgoto. Numa primeira fase, o resíduo sólido é separado do líquido.Segundo explicou Gival Menezes, operador de processo de água e esgoto da Embasa, a águadescerá para uma das lagoas de decantação da estação de tratamento e o resíduo sólido reti-do será depois retirado dos leitos e depositado em área própria. Cada leito tem capacidadepara 170 mil litros de dejetos.

Atraso. A entrada em operação da estação de tratamento de esgoto ainda nãoocorreu e deve demorar entre 60 e 90 dias. A Coelba não fez a ligação de ener-gia, que é esperada há mais de 60 dias, e a Embasa precisa fazer alterações nasinstalações do sistema que recebeu da Codevasf para adaptá-lo aos seus padrões,como explicou o engenheiro sanitarista Patrick Mendonça Alves, encarregadoda administração da estação.

Essas alterações incluem a instalação de equipamentos para dispersão degases e para evitar a formação de camadas nas lagoas de decantação.

Patrick disse que a Embasa realizará licitação para a instalação dessesequipamentos.

Quando a estação ficar realmente pronta, o primeiro bairro a ser ligado à redeserá o Jardim Paraíso. Toda a rede de tubulação do bairro já foi lavada pela Embasa.

Dois caminhões faziam a descarga na estação: um de Luís Eduardo, quenão chegou a ser apreendido pela Cipe/Cerrado junto com outros três, e umde Dianópolis.

Salários com endossoA Prefeitura está pondo em dia salários

de prestadores de serviços da empresaONG. Emite cheques nos valores de cadasalário, a empresa endossa e os funcionáriosrecebem no banco.

Tiremos o chapéu

Para o curso de Direito da FAAHF, porhaver possibilitado que dez de 17 de seusalunos inscritos passassem na primeira deduas fases do exame da OAB.

Mais dinheiro

A Câmara Municipal começa a discutir oorçamento da Cidade para 2012.A previsão enviada pelo prefeitoHumberto Santa Cruz chega aR$ 140 milhões, R$ 20 milhões amais do que se estimou para esteano.

Hora da inclusão

O Governo do Estado temboa oportunidade para incluirLuís Eduardo Magalhães nomapa da Bahia, atendendo opedido do prefeito Humberto

Santa Cruz e destinando à Cidade três milunidades das 160 mil casas do Minha Casa,Minha Vida acertadas nesta sexta-feira, emSalvador (ver página 3).

A Bahia já recebeu 110 mil unidades po-pulares e apenas 232 foram destinadas aLuís Eduardo.

Jornal do Leitor

Carros de somA respeito da nota Som alto na porta da

maternidade, publicada na edição passada,o sr. Manoel Pereira Lima, presidente daAssociação de Carros e Motos de Som deLuís Eduardo Magalhães, informou serproprietário do veículo que aparece na fotoe que não estava parado com o som em altovolume em frente à maternidade Gileno deSá. Disse ainda que a associação está tra-balhando junto a seus associados para quesejam respeitados os limites de som nasproximidades de instituições públicas,como escolas e postos de saúde. Informoutambém que os donos de carros e motos desom não têm o hábito de parar para usarbanheiros de restaurantes, deixando o somligado.

O Grupo Sotreq, maior dis tri bui dor daCaterpillar no Brasil, está numa queda debraço com os norte-americanos. Quercolo car na praça um bem cali bra do planode expan são da sua rede de reven das, maso pro je to coli de com os inte res ses dafabri can te de equi pa men tos agrícolas.Ainda estão vivos na memó ria dos diri -gen tes da Caterpillar os pro ble masenfren ta dos no pas sa do com a exces si vacon cen tra ção das ven das nas mãos de umou dois representantes.

BNDES verde

O BNDES estu da novas regras para acon ces são de emprés ti mos à pro du ção de

com mo di ties agrí co las na Amazônia. Osfinan cia men tos deve rão ser res tri tos a pro -je tos desen vol vi dos fora de áreas clas si fi ca -das como de gran de impac to ambiental.

Copersucar

A entra da de sócios estran gei ros naCopersucar está divi din do a companhia.A turma do sim apos ta que a empre saganha rá mercado. As usi nas de menorporte, no entan to, batem tam bor con trao projeto. Temem per der poder na ges -tão da cooperativa.

Operação trator

Copyright Relatório Reservado, publi ca çãodiá ria espe cia li za da em insi de infor ma tionedi ta da pela Insight Comunicação.

www.relatorioreservado.com.br

s

CAMINHÃO limpa-fossa despeja resíduos na estação de tratamento de esgoto

GIVAL MENEZES

CorreçãoÉ FAAHF- e não FAAF, como constou na

capa da última edição - a sigla da FaculdadeArnaldo Horácio Ferreira.

FOTOS DE RAUL MARQUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de novembro a 2 de dezembro de 2011 3

A Bahia aderiu ao programa Minha Casa,Minha Vida 2, e garantiu ao Estado aconstrução de 160 mil unidades

habitacionais em 55 municípios até o final de2014. O termo de adesão foi assinado pelogovernador Jaques Wagner, o secretário deDesenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro,e prefeitos e representantes de municípiosbaianos, nesta sexta-feira, 25, em solenidaderealizada na sede da União dos Municípiosda Bahia, em Salvador. O ministro das

Cidades, Mário Negromonte, assinou peloGoverno federal.

Presente ao ato, o prefeito Humberto SantaCruz reivindicou para Luís EduardoMagalhães a liberação de mil unidades habita-cionais ainda neste ano. Da cota do Estado, 5,5mil casas ainda não tiveram locais definidos.Para o próximo ano, o prefeito pleiteia outras 2mil unidades das 50 mil programadas para oEstado, segundo informou a Oeste Semanal.

Do total de 160 mil moradias, 100 mil serãodestinadas para a faixa de zero a três saláriosmínimos.

“Somando-se às 110 mil unidades con-tratadas pelo Minha Casa, Minha Vida 1, são270 mil novas habitações para a Bahia. “Nósfomos campeões do Minha Casa, Minha Vida1, e quero ser outra vez na segunda etapa doprograma”, afirmou o governador.

Segundo o governador, os dados doMinistério das Cidades ainda apontam a Bahiacomo o estado com maior déficit habitacional.“Por isso teremos alguns períodos com pro-gramas importantes como esse, que não bene-ficia somente quem ganha a casa. A construçãocivil é a indústria que mais gera emprego porreal investido. A areia, o bloco e a brita formamuma linha de produção. Quando você entregauma casa, você deu emprego a alguém por até20 meses. Isso mantém a economia aquecida econfere cidadania a pessoas que têm carên-cia”, disse ainda o governador.

Cadeias produtivas. Depois da solenidadedo Minha Casa, Minha Vida 2, o prefeitoHumberto Santa Cruz liderou delegação queentregou ao governador Jaques Wagner, emaudiência, estudo sobre cadeias produtivasde soja, milho e algodão no Oeste da Bahia. Osecretário de Agricultura do Estado, EduardoSales, também participou do encontro. O

presidente da Federação da Agricultura ePecuária do Estado da Bahia, João Martins, eo vice-presidente da Aiba, Sérgio Pitt, tam-bém integravam a delegação.

O estudo da FGV mostra a potencialidadedo Oeste e a necessidade de incentivos àagroindústria das cadeias de soja, milho ealgodão. O prefeito Humberto Santa Cruzaproveitou o discurso do governador JaquesWagner horas antes para lembrar que oincentivo da isenção de ICMS à instalação deindústrias na região Oeste resultará em maisdesenvolvimento, mais emprego, não só nasáreas beneficiadas, mas em todos os segmen-tos econômicos.

Estádio. Ainda em Salvador, o prefeitoentregou à Superintendência de Desportosda Bahia projeto de construção de mais duasarquibancadas no estádio municipal. O custoda obra está estimado em R$ 300 mil. Comessas duas arquibancadas, o estádio teráespaço para o público em três lados docampo.

Quanto à obra do estádio, o prefeito disse aOeste Semanal que está em fase de nova lici-tação. A empreiteira Simões Rocha, que haviaganho a primeira licitação, abandonou a obra.

E S T A D O

160 mil casaspara a BahiaPrefeito quer 3 mil para Luís Eduardo

JAQUES WAGNER discursa no lançamento do programa Minha Casa, Minha Vida 2 na Bahia. O prefeito Humberto Santa Cruz ( terceiro da esquerda para direita ) foi um dos presentes.

AGECOM/BA

DA REDAÇ‹O

ANTONIO MATOS VALDECI PEREIRA EDSON DE ARAÚJO PAULO SOARES ISA SANTOS ADILAINE CHAGAS PAULO SOUZA THIAGO DE SOUZA GENILDO BARBOSA

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de novem bro a 2 de dezem bro de 20114

Gente simples que aju da a CidadeConheça 26 personagens da multidão de anônimos que contribui para o desenvolvimento de Luís Eduardo

E les estão em todas as partes. São gentesim ples, homens e mulhe res que aju -dam de manei ra sim ples e silen cio sa a

tocar Luís Eduardo Magalhães, que cres ceem ritmo ace le ra do e poderá che gar a 100mil habi tan tes em qua tro anos – tem hojepouco mais de 60 mil. Eles não fazem alar dede suas pro fis sões, mas conhe cem muitobem as emo ções humanas. Das dores físi casàs dores emocionais. Das ale grias aos apu -ros do dia a dia.

São pro fis sio nais que vie ram de cida desdis tan tes, do Estado da Bahia ou de regiõespróximas. Queriam opor tu ni da de, a tive rame, agora, bus cam cres cer na pro fis são queesco lhe ram ou sonham em abra çar outras.

Molas dos bitrens. Todos os dias sãoquase sem pre iguais, mas para o molei roAntonio de Araujo Matos não é bem assim.Apesar de lidar com o que todos cos tu mamclas si fi car de pro fis são monó to na, AntonioMatos cuida da saúde das molas dos bitrensna Oficina Al Molas, na Avenida JK.

“Tenho só qua tro meses de pro fis são, masadoro o que faço”, disse, enquan to aguar da vaa pró xi ma tare fa do dia. É que na Al Molas,Antonio Matos, pai de dois filhos, tra ba lhaem uma fila com mais alguns com pa nhei rosde profissão. Ou seja: cada um pega o bitremna sua vez, sem ter aque les pro ble mas cau sa -dos pela falta de expe riên cia ou pela ganân ciade alguns colegas.

“Estou estu dan do para fazer o curso deope ra dor de máqui nas, o que para mim seriaum sonho. Trabalhava na lavou ra e sem prequis coman dar gran des máquinas. Vou con -se guir”, disse Antonio Matos com a cer te zade que nada vai impedi-lo.

Enquanto con ver sa va com a repor ta gem deOeste Semanal, um cami nhão bitrem esta cio -na va ao lado e Antonio Matos mos tra va orgu -lho so tudo que fazia em rela ção à segu ran ça

do veículo. “O ali nha men to, a segu ran ça dabito la, tudo isso é minha fun ção”, disse.

Do outro lado da pista da BR 020/242, ogeren te de madei ra do pátio da madei rei raAraguaia, na Rua Vânia Aparecida, segue oofí cio que apren deu com o pai, em Barreiras,de onde veio. Muito tími do – tanto que nemse dei xou foto gra far -, Divino Pereira da Silvamora na pró pria madei rei ra onde tra ba lha ediz ter sonhos míni mos na vida. Para ele,basta sobre vi ver, brin car, bater papo com osami gos e ter saúde que a vida está boa.

Desquitado, Divino diz que os ami gos brin -cam com ele em rela ção ao comer cial de tubose cone xões Tigre. Neste comer cial, um mongebudis ta diz ter que con sul tar o Divino parasaber qual equi pa men to utilizar. A sur pre sa éque o tal do Divino do comer cial é fun cio ná riode uma empre sa que vendecone xões hidráulicas. “Assimé tam bém aqui namadeireira. Qualquer coisaque você quei ra saber sobremadei ra é com o Divino”, dizuma cole ga de trabalho.

Entre a vida e a morte.Valdeci Pereira da Silva émora dor do Santa Cruz. Lidatodo dia com a vida e com amorte. Com a dor dos quepar tem ou até a ale gria dapas sa gem para uma vidamelhor para aque les quenutrem a fé. Natural de Irecê, Valdeci é covei -ro do cemi té rio muni ci pal de Luís EduardoMagalhães. O que era uma pro fis são das maisestra nhas no iní cio, pas sou a ser enca ra dacom natu ra li da de pelo coveiro. “No iní cio, eumesmo estra nhei o fato de ser pedrei ro emum cemi té rio, mas com o tempo fui me acos -tu man do”, disse.

Valdeci enten de que tra ba lhar com a maiordas dores do ser huma no, como a perda de umente que ri do, é algo bas tan te delicado. O covei -ro, que já foi agri cul tor e ser ven te, arru ma va na

manhã da quarta-feira, 16, a sepul tu ra dealguém, colo can do azulejos. “Ontem (15), caveia sepul tu ra de uma senho ra”, disse, mos tran doa cova de 1,5 metro de profundidade.

O covei ro diz ser per fei ta men te nor mal ofato de mui tas pes soas enca ra rem com tris te -za e ale gria a perda de um paren te ou amigo.“Depende de como foi, da manei ra como foi,da fé de cada um”, disse Valdeci. No entan to, oque o impres sio na é o fato de muita gentenova mor rer na Cidade, fruto da vio lên cia oude aci den tes de automóveis. “Estes são osenter ros mais tris tes, onde é neces sá rio termuita força para supe rar a emoção. Vocêacaba sen tin do a dor da famí lia”, disse.

Carroceiros. Do lado de fora do cemi té rio,debai xo de um sol bem quen te, dois homens

faziam seu tra ba lho, tam bémcom simplicidade. EdsonGonçalves de Araújo e PauloSoares de Menezes são carro-ceiros. Trabalham reti ran doterra das ruas ou trans-portando móveis e utensílios.

Edson Gonçalves, natu ralde Morro do Chapéu, mora noMimoso 2, e cuida muito bemdo seu com pa nhei ro de tra ba -lho, o bur ri nho “Joãozinho”,como é chamado. Edson estáem Luís Eduardo há três anos,tem seis filhos e pro je ta umameta estrei ta men te rela cio -

na da com o que faz: quer ser caminhoneiro.O com pa nhei ro de pro fis são de Edson,

Paulo Soares de Menezes, é per nam bu ca noe 15 anos mais velho. Também natu ral deIrecê, Paulo con tou que veio para LuísEduardo aten den do suges tão do amigo, como qual pare ce man ter ami za de das mais per-feitas. “Na ver da de, nasci em Santa Maria,perto de Petrolina, em Pernambuco. Já tra -ba lhei de cha ca rei ro e, hoje, me sinto felizem ser car ro cei ro”, disse. A com pa nhei ra detra ba lho de Paulo é a mula “Morena”.

Combate a endemias. Todas as vezes queeles apa re cem, muita gente não com preen dea impor tân cia da sua atividade. São os agen tesde com ba te a endemias. Isa Délia Santos daSilva, mora do ra do Mimoso I, rela tou quemui tos mora do res da cida de não enten dempor que é impor tan te não dei xar um vaso comágua, que acaba fun cio nan do como cria dou rode mosquito.

“Os mora do res per gun tam por que o gover -no não cuida dos seus bura cos, dos seus pro -ble mas e tem que entrar na casa deles paraficar ensi nan do o que não pra ti ca”, disse abaia na de Xique Xique. Isa, que percorre asruas de bicicleta, enfrentado o sol forte e aschuvas, já teve várias pro fis sões, uma dasquais a de estoquista.

A cole ga de pro fis são de Isa Délia é a poti -guar Adilaine Medeiros das Chagas, mora do -ra no Santa Cruz. Pode-se dizer que nadaacon te ceu por acaso na vida de Adilaine e quea agen te de com ba te à ende mia não está naCidade por acaso.

“Vim para cá tra zi da pelo meu padras to, napri mei ra vez e, depois, vim para a Cidadeacom pa nha da de toda a minha famí lia”, disseAdilaine, para quem o sol tam bém é muitocruel. “Muitas vezes não é nem o Sol quedesanima. É a manei ra como as pes soas lherece bem em casa. Isso é muito chato”, disseAdileine.

Adilaine e Isa Délia que rem con ti nuarestu dan do e melho rar profissionalmente.Miram con cur sos públi cos, como fize ram aose tor na rem agen tes de com ba te a endemias.

Operador de retroescavadeira. Em plenaAvenida Salvador, o ope ra dor de retroes ca va -dei ra Paulo Alberto Souza de Araújo para va oveí cu lo que diri gia para fazer com pras nosupermercado. Morador do Jardim dasAcácias, Paulo tra ba lha das 7h às 17h30 enutre o sonho de ser o coman dan te de umaesca va dei ra hidráulica. “Nasci em Barra, naBahia, e quero con quis tar mais este posto naminha vida”, disse. ➧

RAUL MAR QUESDa Oeste Comunicação

O moleiro, o madei rei ro, ocovei ro, os

car ro cei ros, asagen tes de saú-de, o ope ra dorde máqui nas ...

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de novem bro a 2 de dezem bro de 2011 5

Nem sem pre o mau humor serve de escu dode proteção. Prova disso é o sor ri so estam pa dono rosto de Thiago Emílio Macedo de Souza,açou guei ro do Hiper Santo Antonio. Cearensede Crateús e mora dor no Mimoso II, Thiagoafir ma ado rar o que faz, ape sar dos per cal çosque enfren ta, espe cial men te aos sába dos, quan -do toda a sorte de clien tes esbar ra do bal cão doaçougue. “É um dia bem complicado. O movi -men to é alto e os clien tes sem pre têm pressa.Mas eu gosto do que faço. É sem pre bom man -ter con ta to com quem com pra com você. Vocêconhe ce gente nova todos os dias”, disse.

Seus com pa nhei ros de açou gue brin ca ramo tempo todo com Thiago dizen do que ele ia

ficar famo so ao sair no jornal. Thiago sim ples -men te sorriu. Eram 11 horas e uma novaclien te sur gia à fren te de açou guei ro, o quesig ni fi ca va mais trabalho. Após o aten di -men to, Thiago disse que aque la área do mer -ca do era impor tan te por que a cada dia eleconhe cia melhor os clien tes, um a um.“Depois de um certo tempo você já sabe comocada um gosta da carne e que tipo de carnecom pra”, disse, orgu lho so, o açougueiro.

Genildo Jesus Barbosa sus ten ta seus so-nhos como soldador. É natu ral de Rui Barbosa,na Bahia. Já tra ba lhou como colhedor de cafée, tal qual Thiago, o açou guei ro, quer melho rarna vida assim que puder. “Quero ser mecâ ni code colhe dei ra, de gran des máquinas. Querofazer cur sos e alcan çar este meu sonho”, disseo mora dor do Santa Cruz.

Oportunidade na Avenida. Quando agran de rede de lojas Avenida entrou em LuísEduardo Magalhães, a vida da baia naFranciane Lima Ribeiro, de Brumado, pra ti ca -men te mudou. Foi a par tir daí que esta caixa darede de vare jo rein gres sou com força total no

mer ca do de tra ba lho, pron ta para supe rar asadver si da des, que não foram poucas.

“Lá onde nasci ou a pes soa é algu ma coisa,ou não é nada. Em Brumado, quem tem,tem; quem não tem, fica sem”, disse em alu -são ao fato da área de mine ra ção na cida decon tra tar sem pre as mes mas pes soas, dasmes mas famílias. “Meu irmão, que é tor nei -ro mecâ ni co, veio para Luís Eduardo e euvim junto para ver o que acontecia. Surgiu aAvenida (loja) e eu obti ve sucesso. LuísEduardo Magalhães tem um per fil dife ren -te”, disse, asse gu ran do já estar com ple ta -men te adap ta da à Cidade.

A ven de do ra de tele fo ne celu lar Edjan Souzade Castro tem his tó ria bem pare ci da com a detan tas outras, mas tem pe ra da com garra, muitagarra . Edjan veio de América Dourada, no inte -rior da Bahia, e con fes sa não gos tar muito dacida de em que morava. “Saí, vol tei, saí e foientão que per ce bi que não gos ta va da cida de”.Bem arti cu la da, Edjan é ven de do ra de tele fo -nes da ope ra do ra Claro e ali men ta um sonhomaior: estu dar ambien ta lis mo naUniversidade do Norte do Paraná (Unopar).

“Enquanto isso vou fazen do o que gosto, dojeito que gosto”, disse Edjan, que vê nas ven dasuma forma de apren der tudo o que quer, inclu -si ve, a ven cer seus pró prios fan tas mas, um dosquais a timi dez, que não com bi na com o traba-lho de vendedora.

Guarda muni ci pal. Ela che gou à cida decomo babá de uma criança. Hoje, é a guar damuni ci pal que toma conta do Centro Admi -nis trativo, pelo menos até terça-feira, 12. SueliPires do Amaral é pau lis ta de Jundiaí e veioviver em Luís Eduardo Magalhães a con vi te deum ex-patrão. “Foi então que depois de pas sarnove anos aqui resol vi fazer o con cur so paraguar da muni ci pal, no qual fui apro va da”, disseSueli, mora do ra do bair ro Vereda Tropical.

Pois não é só por aí que quer ficar esta pau -lis ta que fala com muito orgu lho de tudo quejá fez pela Cidade. Sueli Amaral fez ves ti bu -lar para Direito, pas sou e não vê a hora decome çar a estudar. Segundo con tou, o curso éna Filem e ela só aguar da efe ti va ção de umabolsa de estu dos para poder dar este outropasso deci si vo na sua vida. ➧

FRANCIANE LIMA EDJAN CASTRO SUELI AMARAL SILVANYR SILVA ROSINEIDE BARROS ISRAEL MONTEIRO CLAUDIO NOVAES GILMAR CUNHA EUDO NUNES

Do açougueà GuardaMunicipal

C I D A D E



Da copa ao trans por tepor moto

No Cen tro Admi nis tra ti vo daPrefeitura, a baia na de Ibotirama SilvanyrVieira da Silva sabe o que é enfren taradver si da des e as supe rar com um sor ri sonos lábios. A copei ra é uma das fun cio ná -rias que serve cafe zi nho em todos os seto -res da Prefeitura. Ela diz que veio para LuísEduardo Magalhães obter suces so na vida.“Trabalhei em várias gran des empre sas naCidade, como a Mauricéa Alimentos.Cheguei à Líder, que me colo cou naPrefeitura”, disse Silvanyr.

Em fren te ao Centro Administrativo, tra-balha mais uma figu ra muito conhe ci da dacida de, a ver du rei ra Rosineide Maria dosSantos Barros. Natural de Belém do SãoFrancisco, a ver du rei ra diz fazer o mesmotra je to todos os dias, ven den do tudo quecolhe em casa, pelo jeito, de boa qua li da de, jáque Rosineide for ne ce, pra ti ca men te, aquase todo o Centro de Luís Eduardo.

“Eu come ço, todos os dias, na Rodoviária.Atravesso a Rodovia e venho ven der aqui naPrefeitura. Depois vou aqui por den tro (,apon ta com o dedo a região do Centro) atéche gar ao Fórum”, disse. A roça de RosineideMaria dos Santos, como ela mesma diz, ficaem loca li da de da zona rural cha ma da Km 30,a 30 qui lô me tros do Centro de Luís Eduardo.

Israel Monteiro é outro dos anô ni mos quequer seguir car rei ra militar. Auxiliar de esto -que na Jusama Motores, na Rua Paraíba,come çou a tra ba lhar como menor apren diz,fazen do um curso de apren diz no InstitutoRecicla. “Hoje, já com 16 anos, fui con tra ta -do”, diz com orgu lho o rapaz, que não escon -de seu dese jo de ingres sar nas ForçasArmadas, assim que ter mi nar o curso.

Israel está no pri mei ro ano do EnsinoMédio do Colégio Estadual Mimoso do Oeste(Cemo). “Sonho mesmo é com a Marinha.Pretendo me alis tar em Brasília e seguir car -rei ra”. Israel nas ceu em Jacobina, na Bahia.

Agente funerário. O agen te fune rá rioClaudio Reis de Novaes é outro que lida coma dor e tris te za em um dos pio res momen tosde qual quer ser huma no: a perda de um entequerido. Para ele, no entan to, o que era umadifi cul da de pas sou a ser um desafio. Tantoque pas sou a gos tar da pro fis são, ainda queisso não tenha nada a ver com o que faz. “Temseu lado moti va dor que é cui dar de um pai,uma mãe, dos quais uma pes soa está se des -pe din do, mas isso não sig ni fi ca que estou

dese jan do isso. Viver é muito bom”, disse.Claudio lida todos os dias com a morte,

em vários for ma tos e tipos, algu mas delascruel sob todos os pon tos de vista, como asem que o morto é des fi gu ra -do por algum aci den te, sejapela bati da seja pelo incên -dio do veículo. Católico,Cláudio diz já ter se emo cio -na do diver sas vezes.

Gilmar Manuel da Cunha épedrei ro, natu ral deJacobina. Ele enten de que asmudan ças fazem parte davida, ainda que o que ele faz,curio sa men te, ganhe qua li -da de por quan to mais tempodurar. “Já tra ba lhei em fazen -da e fui aju dan te de obras.Hoje, quero cres cer e mon tarminha pró pria empre sa liga da à área da cons -tru ção civil”, disse Gilmar, que tra ba lha va, naquarta-feira, 16, colo can do piso em fren te auma loja na Rua Paraíba, que seria inau gu ra -da sexta-feira, 18. Há qua tro anos em LuísEduardo Magalhães, Gilmar Cunha contaque já refor mou diver sas lojas na Cidade eorgulha-se muito do que faz. “É muito bom agente pas sar em fren te depois e apon tar comorgu lho para os ami gos o que aju da mos acons truir”, disse.

Ortopedia. Ele é mais um daque les pro fis -sio nais que a gente sabe que exis tem, masnunca quer conhe cer um. Eudo Nunes é téc -ni co em imo bi li za ção ortopédica. Vindo deBarreiras, Eudo conta que viu nesta pro fis sãoa forma de aju dar a huma ni da de a caminhar.“Nunca pen sei em ser téc ni co em imo bi li za -ção orto pé di ca, mas hoje gosto muito daminha ati vi da de”.

Trabalhador no cen tro de saúde Gileno deSá, Eudo conta que uma vez quase cho roucom o pacien te, quan do ele e um orto pe dis taopta ram por fazer uma redu ção em alguémque tinha des lo ca do o braço. “Na hora em quepuxa mos o braço do sujei to, ele gri tou muito.Depois, veio me abra çar e cho rou emo cio na -do comi go”, lembra. Eudo quer ser orto pe -

dis ta, ainda que saiba ter mais de oito anos deestu dos pela frente.

Outro que é de Barreiras e lida com a dorhuma na, ainda que de manei ra indi re ta, é o

moto ris ta do Gileno EveraldoDias dos Santos. Ele con touque, uma vez, trans por ta vauma pacien te vicia da emcrack, que dava gemi dos nasín dro me de abstinência.“Para com ple tar, a garo taesta va grá vi da, pron ta a dar aluz em ple nos sete meses deges ta ção”, disse.

Casado, pai de três filhos,Everaldo tam bém alme jafazer curso para ingres sar naPolícia Militar do Estado daBahia. Everaldo mora nobair ro Santa Cruz.

Frentista sem pre risonha. Dificilmentevocê vai ver Lucilene Santos da Silva cho ran -do ou de mau humor. A fren tis ta do PostoPorto Brasil está sem pre ale gre e tal veztenha con fes sa do a razão desta sua feli ci da -de con ta gian te quan do expli ca por que esco -lheu ser fren tis ta: “Francamente, não sei. Seique por coin ci dên cia, adoro o que eu faço.Gosto de lidar com gente”, disse, enquan tocolo ca va gaso li na no carro de um velhocliente.

Aliás, é difí cil não reco nhe cer Lucilene,embo ra todos os fren tis tas mostrem-se bemale gres para o público. Lucilene só lamen ta ofato de ter alguns pro ble mas, de vez emquan do, com alguns clien tes de “mal com avida”. Lucilene é natu ral de Serra Talhada evive na cida de há 12 anos, sem pre tra ba lhan -do em bom bas de gasolina.

Na onda de quem ama o que faz e vive sor -rin do está tam bém a meren dei ra do CemoVera Lúcia Maria Reis, que che gou à Cidade,indi ca da por uma amiga – Márcia Floriano –e que hoje é uma con fes sa entu sias ta de LuísEduardo Magalhães. “Adoro o meu tra ba lho,o que faço como faço e onde vivo”. VeraLúcia che gou a Luís Eduardo em 2005.

Na porta do mesmo colé gio, o vigi lan te

Ademilson da Silva Costa é mais recen te emLuís Eduardo Magalhães – tem ape nas novemeses de cida de – mas já está per fei ta men teinte gra do à socie da de local. Natural do MatoGrosso, Ademilson quer fazer con cur so paratornar-se agen te da Polícia Federal. Contamque o vigi lan te não tira as mãos de umasapostilas. Se for a mesma pes soa rela ta da porseus ami gos, Ademilson deve pas sar fácil emum concurso.

Quituteira. Todo mundo já viu a tenda deEliane Penta da Silva, na entra da do PostoPorto Brasil, mas pou cos já para ram ali paracomer. Natural de Irecê, Eliane, pode-seassim dizer, é a qui tu tei ra da cidade. E foiassu mir este posto da manei ra mais aoacaso possível. “Vim para tra ba lhar aqui, naPrefeitura, mas não deu certo. Isso, em2006. Tornei-me, então, ven de do ra ambu -lan te e, aos pou cos, fui entran do para oramo das refei ções”, disse.

Quinta-feira, 17, o car dá pio de DonaEliane incluía moco tó, chi ba ri, fran go, arroze cus cuz, entre outras iguarias. “Clientes setor nam ami gos com o tempo. Este é o segre -do de comer cian tes de suces so”, disse.

O moto ta xis ta José Moreno TeixeiraSoares nas ceu em Barreiras e ganha a vidaaqui, em cima da sua moto, levan do e tra zen -do gente de toda a Cidade. O ex-funcionárioda Galvani conta que já tra ba lhou tam bémem fazen das e quer con quis tar melho resposi ções na socie da de, quem sabe tendo umcami nhão ou um carro para dirigir.

O repre sen tan te comer cial da CB BahiaDistribuidora Ricardo de Almeida nas ceuem Angical e mora em Luís Eduardo háquase seis anos. Dois anos ele pas sou comotra ba lha dor do Hotel Palmares, mas foi nooutro empre go, de três anos, no GrupoEspírito Santo, que Ricardo ganhou expe -riên cia para tra ba lhar em uma empre saespe cia li za da na dis tri bui ção de bebi das eali men tos pela região Oeste.

“Quero cres cer nesta área de vendas.Quem sabe daqui a alguns anos ser super vi -sor de vendas...“, disse o repre sen tan te, quevisi ta va uma loja no Santa Cruz. ■

EVERALDO SANTOS LUCILENE SILVA VERA LÚCIA REIS ADEMILSON COSTA ELIANE SILVA JOSÉ SOARES RICARDO ALMEIDA

A copeira, a verdureira, o

agentefunerário, opedreiro, omoto ris ta, afren tis ta ...

C I D A D E


O Programa Educacional de Resistência àsDrogas e à Violência (Proerd) rea li zou ceri -mô nia de for ma tu ra de 760 alu nos da rede

muni ci pal de Luís Eduardo Magalhães naquarta-feira, 23, no Ginásio de Esportes JoséAlberto Lauck. O pro gra ma tem cará tersocial pre ven ti vo e é uma par ce ria entre aPolícia Militar, as esco las e as famílias.

A ini cia ti va é uma ver são bra si lei ra do pro -gra ma norte-americano DARE (Drug Abuse

Resistence Education), ins ti tuí do peloDepartamento de Polícia de Los Angeles, em1983, que se expan diu para vários países. NoBrasil, o Proerd foi implan ta do em 1992 e, naBahia, em 2003.

O pro je to envol ve pales tras fei tas pelaPolícia Militar para alu nos do 5º ano do

ensi no fun da men tal,tendo como obje ti vos pre -ve nir a vio lên cia e o uso dedro gas por crian ças e ado -les cen tes; pro pi ciar oenvol vi men to da esco la, dafamí lia e da Polícia Militarno assun to do uso de dro -gas pelas crian ças; redu zirpro ble mas sociais; con so -li dar a ima gem do poli cialmili tar como refe rên ciaposi ti va e refor çar aautoes ti ma das crianças.

De acor do com a secre tá ria de Educação,Madalene Mariussi, o Proerd visa inte grara crian ça à famí lia e à esco la para bus caruma socie da de melhor e pre pa rar a crian çapara enfren tar os desa fios e resis tir aoscon vi tes de uso de drogas.

Programa anti dro gas forma turma de alu nos


Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de novembro a 2 de dezembro de 20118 A G R O N E G Ó C I O

P roduzir algo dão com res pon sa bi li da de,res pei tan do os padrões de sus ten ta bi -li da de, labo riais e eco nô mi cos é a pro -

pos ta do Better Cotton Initiative (Iniciativapor um Algodão Melhor), sis te ma desen vol -vi do por um grupo de empre sas e asso cia çõesde produtores. O sis te ma BCI tem por obje ti -vo for ne cer infor ma ções para dar apoio aoscoto ni cul to res na ado ção des tes padrões.

A coor de na do ra dos pro je tos de sus ten ta -bi li da de da Associação Brasileira de Algodão(Abrapa), Lucy França Frota, e a coor de na do -ra regio nal no Brasil do BCI, Andréa Aragon,reuniram-se na quinta-feira, 24, com agri cul -to res locais, no audi tó rio da Fundação Bahia,em Luís Eduardo Magalhães, para expli car aspro pos tas do sis te ma e rea li zar a pri mei radas três fases do pro ces so de ade são já ado ta -do em vários paí ses do mundo como EstadosUnidos, Benin, Burquina Faso, Camarões,Mali, Senegal, Togo, Moçambique, Turquia,Paquistão, Índia, China e Tadjiquistão.

A coor de na do ra do BCI, Andréa Aragon,disse a Oeste Semanal que a inten ção do pro -je to, no tocan te ao Brasil, é der ru bar de vez acul tu ra que pre va le ce no mundo. “O Brasil,como um dos maio res pro du to res mun diais,deve se colo car no mer ca do de manei ra cor -re ta, espe cial men te no que se rela cio na aos

prin cí pios de produção. O maior com pra dorde algo dão está no exte rior, onde pro du zirpoli ti ca men te cor re to é fun da men tal”, disse.

Andrea Aragon afir mou ser impor tan temos trar aos com pra do res que se pro duz rou -pas, teci do ou qual quer outro pro du to deri va -do do algo dão “sem o suor de crian ças, semdes ma ta men to e sem abuso no uso de recur -sos natu rais, como a água”.

Como exem plo, Andréa Aragon lem brou ocaso das Lojas Zara, marca do grupo espa nholInditex , com lojas tam bém no Brasil. Equipesde fis ca li za ção do Governo fede ral, com aajuda da Polícia Federal, fla gra ram, em SãoPaulo, tra ba lha do res de outros paí ses sub me -ti dos ao que foi con si de ra do tra ba lho escra vo,pro du zin do rou pas da grife. “Bastou issoacon te cer para que as ações da empre sa tives -sem rápi da queda na Bolsa de Madri, o queprova que o mundo está interligado. Tudo queacon te ce aqui, no Brasil, pode ser refle ti do cmminu tos pelo mundo todo e gerar con se quên -cias para o produtor. E pior, dei xar seque lasem todo o seg men to pro du ti vo”, disse.

Segundo Andréa Aragon, o pro je to BCInão é seletivo. Contempla gran des e peque -nos pro du to res, sem distinção. “O foco é noalgodão. Na pro du ção com res pon sa bi li da -de”, disse. A todo momen to, em sua expla na -ção, a coor de na do ra do BCI no Brasil lem bra -va os seis prin cí pios que nor teiam o pro je toBCI: mini mi zar os impa ca tos das prá ti cas depro te ção à cul tu ra do algo dão (defen si vos);uti li zar a água com efi ciên cia, já que a agri -cul tu ra do algo dão é tida como uma das quemais con so mem água; cui dar do solo; con ser -var o ecos sis te ma; pre ser var a qua li da de dafibra; e pro mo ver rela ções jus tas de trabalho.

Três fases. A coor de na do ra de pro je tos desus ten ta bi li da de da Abrapa, Lucy França

Frota, infor mou que para par ti ci par do pro je -to é neces sá rio que o pro du tor passe pelas trêsfases pra ti ca das no programa. A pri mei ra foi area li za da na quinta-feira, ma qual pro du to respreen che ram ficha de ade são ao sis te ma,estan do aptos a par ti ci par do BCI na pró xi macolheita. “É o iní cio da safra 2011/2012, naqual espe ra mos obter exce len tes resultados.Só pode par ti ci par quem esti ver cadas tra donesta pri mei ra etapa, que é a apre sen ta ção doprojeto. Depois, será feita uma auto-avaliaçãopor cada pro du tor, com ajuda de um téc ni codo pro gra ma”, disse, lem bran do que a ter cei -ra fase con sis te de uma aná li se feita por umaudi tor independente.

Lucy Frota des ta cou que a Abrapa, pormeio das regio nais de Bahia, de Minas Gerais,Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul sãoas par cei ras da implan ta ção do BCI no Brasil,com algu mas pecu lia ri da des, entre as quais, ofato de o Brasil ser o único país do mundo ater gran des pro du to res na faixa de produção.

A coor de na do ra da Abrapa des ta cou que ogran de trun fo do BCI é a ques tão que envol -ve o tripé de ele men tos impor tan tes no pro -ces so pro du ti vo: os aspec tos eco nô mi cos,rela cio na dos às con di ções da eco no mia; ospro ble mas labo riais, no que tange ao tra ba -lho qua li fi ca do, res pei ta das as nor mas tra ba -lhis tas inter na cio nais e bra si lei ras; e o dasus ten ta bi li da de, que inclui mais do que ores pei to às áreas verdes. “Este foi um erroimpos to pela má inter pre ta ção do que é sus -ten ta bi li da de, que supe ra sim ples men te a

pro te ção ao espa çoverde”, dis se.

Como exem plos,Lucy Frota citouque estão incluí dasnas prá ti cas que oBCI quer extin guiras prá ti cas incor re -tas de cul ti vo; a uti -li za ção ina de qua dade defen si vos e fer -ti li zan tes; as téc ni -cas de irri ga çãoine fi cien tes; as for -mas e con di ções detra ba lho ina de qua -

das e con tra os direi tos huma nos; e o endi -vi da men to por altos pre ços de insu mos oupela que bra de safra.

Sobre o endi vi da men to, o vice-presidenteda Associação Baiana dos Produtores deAlgodão (Abapa), Celito Missio, citou oexem plo do com ba te ao bicu do, praga dalavou ra de algodão. “Sabe-se muito bem que émelhor pre ve nir do que com ba ter comdefensivos. Sai mais bara to e melhor para oprodutor. Se o agri cul tor faz um tra ba lho depre ven ção custa menos”.

Associação. O sis te ma BCI opera comouma asso cia ção sem fins lucra ti vos desde2005. Está aber to a qual quer setor ou orga ni -za ção envol vi dos ou inte res sa dos na cadeiaeco nô mi ca do algo dão, e que apóiem a causada sustentabilidade. O pro ces so BCI devefun cio nar como cadeia, per mi tin do que aofer ta pro por cio na da pelos pro du to res enga -ja dos seja equa li za da com a deman da, quepode ser esti mu la da pelos agen tes que atuamnos pro ces sos de bene fi cia men to, comer cia -li za ção e trans for ma ção do algo dão, pro mo -ven do a sus ten ta ção e o cres ci men to do mer -ca do de Better Cotton.

As metas do BCI são de longo prazo, masexis te um plano estra té gi co, que con tem plaalguns pon tos para 2012. “Uma delas é que15% da pro du ção algo doei ra glo bal pove -nham de pro du to res asso cia dos à BCI, commais de 100 mil agri cul to res pro du zin doBetter Cotton no mundo”, disse Lucy Frota.

Por um algodão de qualidade totalRAUL MARQUESDa Oeste Comunicação

LUCY FROTA ANDRÉA ARAGÓN CELITO MISSIO


Sete meses depois do primeiro encontrocom produtores de algodão do Oeste baiano,o Terminal de Contêineres do porto deSalvador reúne novamente produtores, téc-nicos, corretores e armadores. Na quarta-

feira, 30, acontece o II Encontro Técnico deLogística Portuária, das 18h às 20h30, noauditório da Fundação Bahia, em LuisEduardo Magalhães.

O objetivo do evento é informar ao públicoda região o êxito no escoamento do algodãopelo porto da capital baiana e as vantagenscompetitivas representadas por Salvador. Aprogramação prevê a apresentação aos pro-dutores da situação atual da infraestruturaportuária do Estado, bem como a moderniza-ção em curso no Terminal de Salvador, apósinvestimentos públicos e privados..

Organizado pelo Tecon Salvador, operado

pela empresa Wilson, Sons, o evento contacom a parceria da Codeba (Companhia deDocas do Estado da Bahia), Abapa(Associação Baiana de Produtores deAlgodão) e Seagri (Secretaria Estadual daAgricultura, Irrigação e Reforma Agrária).Estão confirmadas palestras do presidenteda Codeba, José Rebouças. do diretor-execu-tivo do Tecon Salvador, Demir LourençoJunior, e do superintendente de Políticas deAgronégocio da Seagri, Jairo Vaz. A presi-dente da Abapa, Isabel Cunha, fará a abertu-ra dp encontro, Murilo Pedrosa, melhoristade algodão da Fundação Bahia, apresentaránovas cultivares O escoamento do algodãoproduzido no Oeste pelo Terminal deContêineres do Porto de Salvador começouem julho. A expectativa do Tecon é exportar10% da safra baiana até o final do ano, echegar no final da safra exportando porSalvador cerca de 30% da produçãodo Oeste.

Porto de Salvadorfaz segundaofensiva no OesteDA REDAÇ‹O

SANTA CRUZ MARCOS ALBERTO ANA RITA FIRMINO NILMA RODRIGUES

COLOCAÇÃO de manilhas na rua Ibitiba por funcionários da CTA Empreendimentos.


N as chu vas do pró xi mo ano, a região doSanta Cruz - no qua dri lá te ro formadopela Avenida Ayrton Senna e as ruas

Ilhéus, João Dourado e Seabra -, a que maissofre com for tes enxur ra das e enchen tes,esta rá livre do problema. Manilhas de gale -rias plu viais já estão sendo colo ca das na ruaIbitiba. Cerca de 15 qui lô me tros de 15 vias dobair ro terão sis te ma de dre na gem – 30%super fi cial e 70% pro fun da - de água dechuva e serão asfaltados.

O bair ro será bene fi cia do ainda com cen trocomu ni tá rio, que já está sendo cons truí do aolado do futu ro está dio de fute bol, na qua draentre as ruas Camaçari e Caetité. No mesmoter re no será ergui da cre che para 120 crianças.

“Vai ser muito bom para a gente”, disseAna Rita Firmino dos Santos, mãe de cincofilhos, dois dos quais em idade de fre quen tara futu ra creche. Nilma M. P. Rodrigues, mãede bebê de dez meses, tam bém está con ten tecom a cre che, situa da a uma qua dra de suacasa. Ambas dis se ram que, com a cre che,pode rão bus car emprego.

As obras no Santa Cruz incluem ainda a

cons tru ção de 62 casas popu la res e a refor made 240 resi dên cias popu la res, além da regu -la ri za ção fundiária.

R$ 16,9 milhões. O dinhei ro para as obrasfoi obti do pela Prefeitura de Luís Eduardojunto aos minis té rios das Cidades e daIntegração Nacional. Os recur sos virão doFundo Nacional de Habitação de InteresseSocial (FNHIS) e tota li zam R$ 16,9 milhões.

“Com essas obras, a Prefeitura, com a ajudado Governo fede ral, res ga ta dívi da que tem coma popu la ção do Santa Cruz, prin ci pal men teaque la que mais sofre com a enxurrada. Alémdisso, cen te nas de mora do res serão bene fi cia -dos com a pavi men ta ção de 15 ruas e ave ni das”,afir mou o pre fei to Humberto Santa Cruz.

O pre fei to des ta cou que a Prefeitura resol -ve rá pro ble ma de enchen te tam bém noMimoso I, com a cons tru ção de canal de con -cre to no bair ro, sain do da altu ra da RuaParaná e desem bo can do no Rio dosCachorros, na altu ra da Rua Sergipe. O canalterá 5 metros de lar gu ra por 2 de pro fun di da -de e cerca de 2 qui lô me tros de extensão.

R$ 4,6 milhões para a obra já foram acer ta -dos pelo pre fei to com o minis tro da IntegraçãoNacional, Fernando Bezerra Coelho.

“As obras no Santa Cruz e no Mimoso I eli -mi na rão dois pon tos crí ti cos na época daschu vas”, disse Santa Cruz.

A CTA Empreendimentos, cons tru to ra deSalvador, rea li za rá cerca de 85% das obras noSanta Cruz. Outros 15%, cor res pon den tes acerca de meta de das obras sub ter râ neas dadre na gem, serão exe cu ta dos pela Cons -trutora RS, de Brasília.

O enge nhei ro Marcos Alberto de CarvalhoFilho, res pon sá vel pelas obras da CTA, disseque a con clu são dos tra ba lhos ocor re rá antesdo iní cio das chu vas no pró xi mo ano. O enge -nhei ro prevê que a colo ca ção de mani lhaseste ja con cluí da até o final de feve rei ro,quan do deve rá ser ini cia do o asfaltamento.

O enge nhei ro infor mou que as gale rias leva -rão as águas de chuva até as pro xi mi da des dofinal da Rua Ibitiba. Ali, deve rá ser cons truí docanal para escoa men to até o Rio das Pedras.

Praça e escola. Mais dois pro je tos serãoexe cu ta dos no Santa Cruz no iní cio do pró xi -mo ano: uma esco la e uma praça, loca li za dasno anti go Buracão.

A praça, com verba do Programa deAceleração do Crescimento-2, terá 3 milmetros qua dra dos de área, com cine ma de 60luga res, qua dra cober ta, pista de cami nha da,biblio te ca, tele cen tro, cen tro de refe rên ciade assis tên cia social, salas mul tiu so, pista deskate, equi pa men tos de ginás ti ca, kit bási coespor ti vo e jogos de mesa.

A esco la, anexa à Praça do PAC, terá 14 salasde aula, que pode rão ser amplia das para 20. Opro je to tam bém prevê a cons tru ção de pis ci nasemio lím pi ca e vestiário. Os recur sos do colé -gio são do Fundo Nacional deDesenvolvimento da Educação e já foram libe -ra dos . O ser vi ço de ter ra pla na gem no local dasobras já foi con cluí do pela Prefeitura.

Mais 170 casas. Outro pro je to a ser ini cia -do nos pri mei ros meses de 2012 é o de cons -tru ção de 170 uni da des do pro gra ma MinhaCasa, Minha Vida, no vizi nho bair roConquista. O valor total do pro je to, a ser finan -cia do pela Caixa Econômica Federal, é de R$ 7milhões. A Prefeitura trata no momen to dadoa ção do ter re no para a cons tru ção das casas.

Obras avançam no Santa CruzDA REDAÇ‹O

OBRA do centro comunitário foi iniciada entre as ruas Camaçari e Caetité

RAUL MARQUES FOTOS DE HENRIQUE CABELO

C I D A D E


S E B A S T I Ã O N E R Y

ParsifalFui, con ver sei lon ga men te com o gover-

nador. A cada per gun ta ele dava uma res pos -ta de cinco minu tos, ela fala va vinte, trinta.Depois, pas sei três dias na cida de, hos pe da -do no velho hotel San Pedro, no cen tro,ouvin do polí ti cos e jor na lis tas e con cluí queo moto ris ta tinha razão.

Baixinho, calvo, de bigo de, Parsifal come -çou a vida como jor na lis ta, reda tor do jor nal“O Estado”, de Fortaleza. No segun do ano deDireito, fez con cur so para pro fes sor deQuímica no Liceu, tirou o pri mei ro lugarcom a tese “As Teorias de Geber”, mas nãotomou posse por não ter 21 anos. No anoseguin te, foi nomea do cate drá ti co de ale mãono mesmo colégio. Já tinha 21.

Foi pro fes sor de Filosofia e Economia daFaculdade de Filosofia e Ciências Econômicas

do Ceará. Em 1947, cons ti tuin te esta dual, em1950 depu ta do fede ral e em 1954 sena dor,sem pre pelo PSD. De 56 a 58, minis tro doTrabalho de Juscelino, indi ca do pela Igreja.Em 58, governador. (Quando dei xou o gover -no do Estado, foi depu ta do fede ral de 1971 a 77e minis tro Conselheiro do Tribunal de Contasdo Distrito Federal. Morreu em abril de 1986).

Dona Olga

Parsifal era um padrão de sim pa tia, ele -gân cia e hon ra dez, mas na hora de deci dir apala vra final era sem pre a opi nião da pri mei -ra dama, dona Olga, inte li gen te e com pe ten -te, filha do pode ro so coro nel Chico Monte.

Voltei a Salvador, “A Tarde” publi cou amaté ria assi na da na pri mei ra pági na (era apri mei ra vez, nos seus quase 70 anos, que “A

Tarde” publi ca va repor ta gem assi na da napri mei ra pági na) :

- “Quem Manda no Ceará é a Mulher deParsifal”.

Dois dias depois, o jor nal “O Povo”, daUDN de Paulo Sarrazate, que coman da va aopo si ção no Ceará, trans cre veu minha repor -ta gem na ínte gra, dando-lhe a man che te dapri mei ra pági na, em letras gar ra fais:

- “Jornalista Baiano Comprova :- Quem Manda no Ceará é a Mulher de

Parsifal”.

Telegramas

Mais um dia, entrei no jor nal, havia umtele gra ma para mim:

- “Jornalista Sebastião Nery, jor nal “ATarde”, Salvador :

“Governador e eu indignados. Venha mor -rer no Ceará.

A) Themistocles de Castro e Silva, asses -sor de impren sa do Governo do Estado doCeará”.

Desci ao telé gra fo, que fica va ao lado dojor nal, res pon di:

- “Jornalista Themistocles de Castro eSilva, asses sor de impren sa do Governo doCeará: - Não vou”.

A) Sebastião Nery.E não fui.

ThemistoclesNão fui, con ti nuei vivo e nunca mais vi o

Themistocles. Em janei ro de 1975, esta va eu

na demo crá ti ca Assembléia Legislativa doCeará (eu era um depu ta do cas sa do, sem direi -tos polí ti cos, e os cas sa dos não podiam par ti ci -par de nenhu ma ati vi da de polí ti ca), lan çan domeu livro “As 16 Derrotas Que Abalaram oBrasil”, sobre as elei ções de 15 de novem bro de1974, em que a opo si ção, o MDB, tinha aca ba -do de der ro tar o gover no mili tar, a Arena, ele -gen do 16 sena do res con tra 6 da Arena, quan dovejo o Themistocles, alto, ele gan te, gar bo so,cabe lei ra cheia, entran do no plenário.

Pensei no pior. Ele podia, quin ze anosdepois, que rer dar o troco da entre vis ta de1960. Continuei auto gra fan do os livros paraa fila enor me, mas de olho nele. Foi che gan -do, abriu os bra ços com um sor ri so enor me :

- Que bom, Nery, que você não veio mor -rer no Ceará.

E me deu um forte abraço. Mais: pegou omicro fo ne e fez um belo dis cur so, sobre tu dosobre meu livro ante rior,“Socialismo comLiberdade”.

No fim de sema na, esta va eu emJaguaquara, inte rior da Bahia, meu sem preamigo Paes de Andrade me tele fo nou deFortaleza: o Themistocles tinha aca ba do demorrer. Esta colu na é uma sau da de e umabra ço pago.

Não foi morrerRIO - Desci em Fortaleza, peguei um táxi :- Por favor, para o palácio.- O senhor vai ver o governador Parsifal Barroso?- Tenho uma entrevista marcada com ele. Sou jornalista.- Moço, o doutor Parsifal é um homem muito bom, muito sério, muito honrado, muito culto,

fala muitas línguas, toca piano, mas, se o senhor permite um palpite, eu acho que o senhordeve falar também com a esposa dele. Quem manda no Ceará é a mulher de Parsifal, donaOlga.

A manchete da matéria já ficou roendo minha cabeça :- Quem manda no Ceará é a mulher de Parsifal.Precisava conferir, embora eu já soubesse que o melhor repórter de uma cidade é motorista

de aeroporto e rodoviária.

Sebastião Nery, baia no de Jaguaquara, é jor na lis tapolítico. Foi comen ta ris ta do Jornal Nacional, colu nis ta daFolha de S. Paulo e da Tribuna da Imprensa, cor res pon -den te de jor nais bra si lei ros em Moscou, Praga eVarsóvia. Fundou o jor nal Politika no iní cio dos anos 70,fecha do pela dita du ra militar. É autor de 19 livros, entreeles a anto ló gi ca série Folclore Político. Nery foi tam bémverea dor em Belo Horizonte, depu ta do esta dual na Bahiae depu ta do fede ral pelo Estado do Rio de Janeiro. Foiainda adido cul tu ral do Brasil na França e na Itália.

C I D A D E

A G E N D A Informações para esta seção: oes te se ma [email protected]

Inscrições para ves ti bu larA Faculdade Arnaldo Horácio Ferreira (Faahf)

está com ins cri ções aber tas para o ves ti bu lar 2012até dia 10 de dezembro. As pro vas serão rea li za dasem 10 de dezem bro, a par tir das 14h. São ofe re ci -dos os cur sos de Administração, Agronomia,Ciências Contábeis, Direito, Engenharia deProdução, Letras e Pedagogia. Mais infor ma çõespelo tele fo ne (77) 3628-9900 ou pelo sitewww.faahf.edu.br.

Palestra

Será rea li za da em 6 de dezem bro, às 19h30, noCentro de Eventos Quatro Estações, a pales traDespertando a Magia do Natal, com AmauriCrozariolli. A pales tra é des ti na da a comer cian tes quedese jam aumen tar as ven das no Natal. Infor ma çõespelo tele fo ne (77) 3628-2790.

Domingueira

Neste sábado, 26, no Estação Gê, apre sen ta çãoda banda Edgueto, a par tir das 22h. Mais infor ma -ções pelo tele fo ne (77) 3628-0054.

Show sertanejo

Na sexta-feira, dia 2, a dupla Léo e Lyan se apre-senta no palco do Avenida Lounge. Mulheres têmentrada livre até às 23h. Mais informações pelo tele-fone (77) 9128-0102.

Cursos no Sindicato Rural

Estão con fir ma dos os cur sos para dezem bro pro mo -vi dos pelo Sindicato dos Produtores Rurais de LuísEduardo Magalhães. Entre os dias 5 e 8, curso de NR31, com Ana Paula Brandão, na sede do Rosário, e NR13, com Jean Martins, na sede do sin di ca to; de 8 a 10de dezem bro, NR 12, com Ana Paula Brandão, noRosário, e de NR 33, com Jean Martins, no sin di ca to;

entre os dias 12 e 16, curso de trans por te de pas sa -gei ros, com Ana Paula Brandão, no sin di ca to, e de NR10 na sede do Rosário, com Jean Martins. Todos oscur sos serão rea li za dos das 14h às 20h. Mais infor ma -ções pelos tele fo nes (77) 3628-2777 e 3628-3019.

Lembrete

Neste sába do, 26, a dupla ser ta ne ja Lucas &Fernando se apre sen ta a par tir das 22h, noEspetinho do Gaúcho. Rua Pará, s/nº, Centro.Informações pelo tele fo ne (77) 9102-1549.

● O Sebrae pro mo ve as ofi ci nas gra tui tas “SeiEmpreender”, no dia 1º, das 8h30 às 11h30, e “SeiVender”, das 19h às 22h, e no dia 2, “Sei Comprar”,das 8h30 às 11h30. Informações pelo tele fo ne (77)3628-3353.

● A Ebateca apre sen ta no dia 4 de dezem bro oespe tá cu lo Tinker Bell e o Tesouro Perdido, com alu nosdos cur sos da escola. A par tir das 19h30, no AvenidaQuatro Estações (rua Juscelino Kubitschek, 3706).Mais infor ma ções pelo tele fo ne (77) 3639-0692.

● O Grupo Unidos dos Gerais pro mo ve no dia 3de dezem bro a con fra ter ni za ção de final do ano, noCentro de Eventos Nossa Senhora Aparecida (Gruta),na Cidade Universitária. Durante todo o dia, a par tirdas 10h, serão rea li za das ati vi da des de lazer aosasso cia dos, com inter va lo para o almo ço, às 12h.Mais infor ma ções pelo tele fo ne (77) 9918-8431).

● O can tor Canindé e a Banda Calypso do Parásão as novas atra ções con fir ma das pelo Estação Gêpara dezembro. Canindé sobe ao palco no dia 10. No

dia 17, é a vez da Banda Calypso do Pará. Os doisshows têm iní cio às 22h. Mais infor ma ções pelotele fo ne (77) 3628-0054.

● No dia 9 de dezem bro a Associação dos Pais eAmigos dos Excepcionais de Luís EduardoMagalhães (Apae-Lem) pro mo ve bingo para ossócios-colaboradores da entidade. Serão sor tea dosuma picape Montana (1º prê mio), um barco commotor (2º prê mio) e mais oito ces tas natalinas. Nasede da enti da de, na rua Ceará, s/nº. Informaçõespelos tele fo nes (77) 3628-2842 e 9971-8114.

● Nos dias 9 e 10 de dezem bro será rea li za do, aolado do mer ca do muni ci pal do Santa Cruz, a festaTrono do Vaqueiro. O even to terá como atra ção os DJRené Ricochet e as ban das Sela Vaqueira, Gibão deCouro e 100 Parea. Paralelamente ao even to have rá aboate Planet Country, entre os dias 8 e 10 de dezem-bro. Informações pelo tele fo ne (77) 3628-6162.

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de novem bro a 2 de dezem bro de 2011 11

N a terça-feira pas sa da, 22, Luís EduardoMagalhães com ple tou 250 dias sem terum juiz da Vara Cível. Desde que o juiz

ante rior, Claudemir da Silva Pereira, foitrans fe ri do para a Vara Criminal, o Tribunalde Justiça da Bahia vem pro te lan do a nomea -ção de novo titu lar para a Vara Cível. Parapro tes tar por este e outros des ca sos em rela -ção à comar ca de Luís Eduardo, o Clube dosAdvogados (Calem) pro mo veu pas sea ta noCentro, na manhã daque la terça-feira, deno -mi na da “Caminhada da Cidadania e Justiça”.

Vestindo cami se tas pre tas com a expres são“250 dias sem juiz”, deze nas de advo ga dos eadvo ga das se con cen tra ram na praça emfren te à Prefeitura, levan do três fai xas para apas sea ta, mar ca da para 11 horas.

A maior delas exi bia uma frase do maisfamo so juris ta bra si lei ro, o baia no RuiBarbosa (1849-1923): “Justiça tar dia nadamais é do que injus ti ça ins ti tu cio na li za da”.As outras duas, meno res, tinham os dize res“Justiça, obri ga ção do Estado” e “Justiça,direi to de todos”.

Durante a con cen tra ção, o pre si den te doClube dos Advogados, Cristhiano Becker

Cechet e o advo ga do Mário Machado Júniordeta lha vam para os jor na lis tas pre sen tes omoti vo do protesto. De acor do com eles,pelos cri té rios da Lei esta dual deOrganização Judiciária, de 2008, LuísEduardo Magalhães, uma comar ca inter me -diá ria, deve ria ter cinco juí zes: dois na VaraCível, dois na Vara Criminal e um no JuizadoEspecial. Como a comar ca só tem um juiz, oda Vara Criminal, mais de 20 mil pro ces sosestão com o anda men to para li sa do, cau san doenor mes pre juí zos, tanto sociais quan toeconômicos. Sem um juiz na Vara Cível,ficam para das ações como as de pen são ali -men tí cia, de cobran ças, e as que deman damarres to ou reto ma da de bens.

O Tribunal de Justiça da Bahia alega que háfalta de juí zes e fun cio ná rios, mas, de acor docom os advo ga dos, 41 juí zes esta vam em dis po -ni bi li da de para vir para Luís Eduardo – istoantes de o tri bu nal fechar 50 comar cas depeque no porte, em 19 de outu bro pas sa do, oque colo cou em dis po ni bi li da de mais 40 juízes.

Às 11h20, teve iní cio a pas sea ta, queseguiu pela rua Paraíba e ter mi nou meia horadepois na rua Rui Barbosa, onde fica oForum. Um carro de som, atrás dos mani fes -tan tes, con cla ma va a popu la ção a acom pa -nhar a “Caminhada”, irra dian do inces san te -

men te os seguin tes bor dões: Luís EduardoMagalhães tem mais de 65 mil habitantes.Arrecada mais de 125 milhões por ano. É aquar ta maior eco no mia do Estado. Os jui za -dos espe ciais não estão regularizados. Nãopos sui tabelionatos. Não pos sui regis tro deimóveis. Falta mate rial de escritório. Nãotemos fun cio ná rios suficientes. A Delegaciade Polícia não tem estru tu ra digna. Precisa demais policiais.

Durante o per cur so, foram colhi das assi -na tu ras em um mani fes to que será enca mi -nha do ao Conselho Nacional de Justiça, aogover na dor Jaques Wagner e à pre si den te doTJ-BA, desem bar ga do ra Telma Brito. Omani fes to faz sete rei vin di ca ções: 1. anomea ção de um juiz para a Vara Cível. 2. Adesig na ção de ser vi do res para as varas Cível e

Crime. 3. A regu la ri za ção do jui za do espe cialcível e a nomea ção de dois juí zes leigos. 4. Ains ta la ção de mais uma Vara Cível e o rea pa -re lha men to das varas já existentes. 5. A cria -ção e ins ta la ção de um car tó rio extra ju di cialde regis tro de imóveis. 6. A cria ção e ins ta la -ção de um car tó rio de títu los e docu men tos ede um tabe lio na to de notas. 7. A desig na çãode mais um dele ga do de Polícia e de maisqua tro poli ciais civis.

“Estamos pedin do o mínimo. Estamosaqui para dizer que não aguen ta mos mais,que che ga mos ao extre mo, que esta mosindig na dos”, disse o pre si den te do Calem aofinal da passeata.

Até o início da noite desta sexta-feira, 25,Luís Eduardo continuava sem juiz cível. Há253 dias.

Advogados pro tes tampor falta de juiz cívelJO‹O PENI DODa Oeste Comunicação

À FREN TE da pas sea ta, Abel Oliveira, Cristhiano Cechet, André Cardoso e Diego Kurzawa

Presos sus pei tos de clo nar car tões

A Polícia Militar pren deu no sába do, 19,por volta das 10h, na rua Xique-Xique, bair roSanta Cruz, em fren te ao Hotel Paranoá,Marcelo Costa, de 23 anos. Ele é sus pei to depar ti ci par com outros dois com par sas da ten -ta ti va de clo nar car tões em cai xas auto má ti -cos em Luís Eduardo Magalhães. Por voltadas 9h30, um clien te do Banco do Brasil ligoupara a cen tral de aten di men to da PM parainfor mar que um dos cai xas de auto-atendi-mento esta va com um obje to estra nho, quepode ria ser usado para copiar senha e núme -ro de car tões bancários.

Ao che gar ao banco, nada foi constatado. Ospoli ciais, então, foram avi sa dos pelo rádio daCentral da PM que os sus pei tos pode riamestar na Caixa Econômica Federal. Os PMsforam até a agên cia e estra nha ram a rea ção deMarcelo Costa, que esta va na cal ça da e foi seafas tan do rapi da men te, até sair cor ren do emdire ção ao Centro da Cidade. Os PMsperseguiram-no, mas Marcelo con se guiu

fugir na garu pa de uma moto. Ele foi preso 30minu tos depois, em fren te ao hotel. Ao serdeti do, Marcelo disse que era hós pe de doParanoá e que não tinha envol vi men to com aclo na gem de cartões. Policiais con fir ma ramque o sus pei to havia se hos pe da do no local,com entra da na sexta-feira, 18, às 23h23, esaída no pró prio sába do, 19, às 9h16. Marcelose hos pe da ra no quar to 369 jun ta men te comdois outros homens, que não foram localiza-dos. Segundo Marcelo, os três vie ram deBrasília e segui riam para Salvador para umser vi ço de vendas. Mas, de acor do com poli -ciais, Marcelo Costa não soube dizer o tipo depro du to que seria vendido.

Na terça-feira, 22, poli ciais civis pren de -ram no Centro Willian Cardoso Sarmento,28 anos, e Calixto Aparecido Lima Ferreira,23. Eles esta vam em um Gol preto, com placade Brasília. Durante depoi men to ao dele ga doRivaldo Luz, ini cial men te os dois nega ramenvol vi men to no crime. “Após tanto seremques tio na dos, os dois admi ti ram par ti ci par daten ta ti va de clo na gem”, disse o delegado. Osdois foram libe ra dos por volta das 19h40 deterça-feira, por não haver pro vas mate riais

con tra eles. Já Marcelo Silva per ma ne ceupreso por ter sido apa nha do em flagrante. Elefoi solto na quinta-feira, 24. Os três envol vi dostêm resi dên cia fixa em Brasília.

Pedreiro assas si na doa tiros no Mimoso II

O pedrei ro Joan Nunes Batista, de 35 anos,foi encon tra do morto em fren te a sua casa narua Xavante, no Mimoso II, nas pro xi mi da -des de uma empre sa de reci cla gem, por voltadas 23h30 de sexta-feira, 18.

O corpo de Joan apre sen ta va uma per fu ra -ção a bala no pes co ço e outras duas na cabeça.A Polícia Militar foi acio na da por um mora -dor da região que disse ter visto o homemcaído no chão e acre di ta va que tives se sofri domal súbito. Ao che gar ao local, poli ciais cons -ta ta ram que Joan havia sido balea do e esta vamorto. A iden ti fi ca ção foi feita 30 minu tosdepois por um cunha do, o qual pre fe riunão reve lar seu nome.

Este foi o ter cei ro homi cí dio no Mimoso IIem seis dias. Na terça-feira, 15, por volta de1h30, o estu dan te e aju dan te de pin tor PedroPaulo Vital Nunes, 17, foi morto com um tirono olho esquer do por um des co nhe ci do queesta va em um Astra preto com outras trêspessoas. O crime acon te ceu na rua MatoGrosso.

No domin go, 13, às 19h53, na rua Bom Jesusda Lapa, o ser ra lhei ro Damião Vieira da Costa,34, foi morto com três tiros nas cos tas apósdis cus são em aci den te de trânsito. O autor docrime foi o fei ran te João Moraes, mora dorvizi nho ao ter re no bal dio em que acon te ceu ocrime e que em segui da teria fugi do em umamotocicleta.

Autor de homi cí do apresenta-se à Polícia

O fei ran te João Ribeiro de Moraes, 69 anos,que matou o ser ra lhei ro Damião Vieira da

Costa no domin go, 13, em um ter re no bal diono Mimoso II, apresentou-se na com pa nhiade um advo ga do na Delegacia de Polícia deLuís Eduardo Magalhães, por volta das 16h desegunda-feira, 21. De acor do com a ver são ini -cial, os dois haviam bri ga do após um aci den tede trânsito. Porém, ao dele ga do Rivaldo Luz ofei ran te disse que seu genro é quem havia seenvol vi do no acidente. “Ele disse que ati roupor que viu o genro ser amea ça do por Damião,que esta ria arma do com uma faca”, afir mou odelegado. Rivaldo Luz vai ouvir o genro dofeirante, cujo nome não foi reve la do. JoãoMoraes foi libe ra do após pres tar depoimento.

Preso por porteile gal de arma

Evitar que um tra fi can te o matas se e queofe re ces se dro gas a um de seus filhos e àscrian ças e ado les cen tes da rua em que mora.Este foi o argu men to usado pelo auxi liar deser vi ços gerais Juvenal Francisco da Silva, 36anos, para jus ti fi car o porte ile gal de umrevól ver cali bre 38. “Não que ria dei xar meufilho e os filhos dos vizi nhos nas mãos de umven de dor de dro gas, que tam bém amea ça vaquem se intro me tes se na vida dele”. Juvenalda Silva foi preso por volta das 19h45 de sába do,19, em um bar na rua Candeias, no Santa Cruz.

Preso em fla gran te ao ven der crack

O moto boy Erlano Gomes Brito, de 24anos, foi preso em fla gran te por poli ciaismili ta res, no final da tarde de sába do, 19, noJardim das Acácias, quan do ven dia dro gas adois usuários. Com ele foram encon tra dos275 gra mas de crack. Os PMs che ga ram atéErlano por denún cia anô ni ma de mora do resda região da rua Flamboyant, onde ven diadrogas. Erlano ten tou rea gir à pri são, mas foicon ti do pelos policiais. Ele con du zia umamoto CG 125 Fan placa NTE 2176, de LuísEduardo Magalhães, que foi apreen di da.

Três pes soas mor re ram em aci den teenvol ven do uma cami nho ne te D-20 e umcami nhão Volvo às 18h50 de quarta-feira, 23,no Km 860 da BR 020-242, pro xi mi da des doPosto Cerradão. O moto ris ta do cami nhão foifla gra do em alto esta do de embriaguez.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal deBarreiras, o cami nhão placa KDP 6062 con du zi -do por João Fernandes de Paula, 50 anos, seguiano sen ti do Barreiras e inva diu a pista con trá ria,baten do de fren te com a cami nho ne te placa GPJ

2868. O moto ris ta da D-20, VandergleisonTeixeira Benevides, 33, e os pas sa gei ros GeraldoFulgêncio da Rocha, 50, e Jesus EpifânioEvangelista, 49, mor re ram na hora.

João Fernandes de Paulo foi preso em fla -gran te e leva do para a Delegacia da PolíciaCivil de Barreiras. A rodo via ficou inter di ta -da por mais de uma hora para a remo ção doscor pos e dos des tro ços da cami nho ne te quefica ram espa lha dos pela pista.Os cor pos das três víti mas, que eram deMinas Gerais, foram enca mi nha dos aoInstituto Médico Legal, em Barreiras.

Motorista embria ga domata três na BR DA REDA Ç‹O

C I D A D E

HENRIQUE CABELO


tiz zia nao li vei [email protected]

S O C I E D A D ET I Z Z I A N A O L I V E I R A

Enatchê

2À Expo-KumonFoi realizado na sexta-feira, 18, no Hotel

Solar Rio de Pedras a 2ª exposição de traba-lhos de alunos da escola particular Kumon, aExpo-Kumon. O evento premiou trabalhosde alunos que ultrapassaram os conteúdosdidáticos e se destacaram pela postura nosestudos. Foram 49 alunos premiados. Oevento teve apresentação do instrumento depercussão taikô, por um grupo de Barreiras.

Bebês a vista

Éder Machado e Sabrina Coraciniaguardam a chegada de seu primeiro filho.“Nunca imaginei sentir um amor tão grandepor um ser que nem conheço ainda. Hácoisas em nossa volta que são simples, masque trazem a maior felicidade do mundo”,disse Sabrina. Ela está grávida de três meses,e pretende se mudar ano que vem paraGoiânia, onde mora o namorado.

● Luiz Eduardo Pineschi e a sua esposaAngela Kappes Pineschi esperam a chegadado seu segundo filho, que se chamará Enzo.Angela está com 22 semanas de gestação, e obebê já está com 32cm e 580g.

Escola de PrincesasA princesa Fabiana Pradella completou 7

anos no domingo, 20. Os pais Luiz Pradella eIvanir Pradella receberam os convidados noHotel Solar Rio de Pedras. O tema da festa,escolhido por Fabiana, foi “Barbie Escola dePrincesas”.

Ovelhinhas

O casal Michelle Schiazini Luz e HeltonLuz reuniu amigos e familiares paracomemorar o primeiro aniversário dapequena Maria, no sábado, 19. “Ovelhinhas”foi o tema da festa, escolhido pelos pais. Eles

receberam os convidados no Espaço Cristal.

Graziela e Fernando

Graziela Cibele Brandão e FernandoKowalski casam-se no sábado, 3 de dezem-bro, às 17h30. A cerimônia será realizada naComunidade Santo Antônio, da Igreja católi-ca. O casamento será celebrado pelo padreEraldo Bispo da Silva. O casal receberá con-vidados e familiares no Espaço Cristal.

Glacimara e Decio

Glacimara Silva da Rocha e DecioDomingues da Silva casam-se neste sábado,26, na Igreja Nossa Senhora Aparecida(Matriz). Após a cerimônia religiosa, osnoivos receberão amigos e familiares norestaurante Nippon.

Nasce Gabriela

Nasceu na segunda-feira, 7, no Hospital eMaternidade Silvestre, a pequena GabrielaCavalcanti Cunha. Gabriela é filha do casal DJAlex Medrabe e Graciele Cavalcanti. Ela nasceusaudável, com 3,150 kg, de parto normal.

Ana Mix

Josiane Vigo, nova proprietária da AnaMix, reinaugurou a loja de roupas eacessórios femininos no sábado, 19, com umcoquetel. Ela está há sete anos na Cidade,vinda de Cascavel (PR). Josiane pretendevender também moda masculina e infanto-juvenil, bem como mudar o nome da loja.

Chá de panela

Lidiane Melo Gonçalves realizou chá-de-panela no domingo, 20, no apartamento daamiga Marcia Kowalski, no Edifício Flor doCerrado, no bairro Jardim Paraíso. Ela vai secasar no dia 18 de dezembro.

Vittore

Pricila Isabel Zuffa inaugurou na terça-feira, 22, a loja de jeans e acessórios Vittore.A inauguração teve desfile e coquetel, comtrufas recheadas e água de coco. Pricila, na-

tural de Ivaiporã (PR), mora em LuísEduardo há quatro anos. Seus pais, Roseli eJosé Umberto Zuffa, foram prestigiar a filha.A loja Vittore está localizada ao lado doBradesco, na rua Paraná.

FERNANDA, Ivanir, Fabiana e Luiz PradellaHELTON LUZ, Michelle Schiazini Luz e Maria PRICILA, José Umberto e Roseli ZuffaDELAINE BARROS, William Motta Tanase eSandra Paula Souza

O I Enatchê, Encontro Nacional da Tradição Gaúcha no Planalto Central, foi realizadopelo CTG Querência Formosa (GO) nos dias 11, 12 e 13 de novembro, na cidade deFormosa. O CTG Sinuelo dos Gerais de Luís Eduardo Magalhães, o maior do Brasil

em extensão, esteve presente, sendo o campeão de dança artística na categoria mirim esegundo colocado na categoria adulto. A programação incluiu baile e festival regional dedanças tradicionais nas categorias mirim, juvenil, adulto e veterano. Mais de 500 pessoasparticiparam do Enatchê, que deu às invernadas artísticas mais uma oportunidade demostrar o trabalho desenvolvido ao longo do ano.

Por que LuísEduardoMagalhães?Oportunidadede crescimento.Saudade:Família eamigos do RioGrande Do Sul. Sonho: Ummundo semviolência. Inspiração:Deus. Por que sua profissão?Sonhos realizados. Filhos: Benção de Deus. Lugar: Minha casa. Viagem inesquecível: Serra Gaúcha,em Gramado e Canela. Que lugares gostaria de conhecer:Buenos Aires. Medo: Violência. Comida preferida: Pizza. Pessoa: Minha mãe. Como definiria sua personalidade:Forte, autêntica e verdadeira. Arrependimento: Nenhum. Não Vive Sem: Deus e família. Tecnologia: Necessária. Futuro: A Deus pertence. Frase: Querer ser bem sucedido semtrabalhar duro é como colher semplantar. Luís Eduardo Magalhães precisa de:Educação no trânsito.

PING-PONGMÁRCIA MALINOWSKI MILANESI

Proprietária da Loja Pérola

NO ENATCHÊ. Raweiny Belarmino, Leidiane Krein, Caroline Kettner, Alcimara Brizola, LourdesKettner, Naiara Nogueira e Thaiane Saueressig.

TALES GARCIA HELENA FOTOGRAFIAS


O autocross é de Diogo FreitasPiloto conquistou o título da temporada após vencer as duas baterias da última etapa

P ara Diogo Freitas levan tar o títu lo daCopa Bahia de Velocidade em Terra, nacate go ria fór mu la tubu lar (auto cross),

sem depen der de outros resul ta dos, ele teriaque segu rar o então líder Ricardo Basso even cer as duas bate rias da últi ma etapa, nodomin go, 20. Superando muita lama e obs tá -cu los - a pista Júnior Poletto foi pre ju di ca dapelas chu vas da madru ga da de domin go -Diogo Freitas ficou em pri mei ro lugar nasduas bate rias e sagrou-se cam peão 2011 dacategoria.

Na pri mei ra bate ria, Ricardo Basso sofreuaci den te em uma das cur vas e ficou no bar ran -co por duas voltas. Prejudicado, ele ter mi nouesta parte da prova em 6º lugar. Vantagempara Diogo Freitas que domi nou a bate ria egaran tiu a vitória. “Se ven cer uma das bate riasera o pri mei ro passo que eu dava rumo ao títu -lo, pre ci sa va me preo cu par com a segun dabate ria por que o (Ricardo) Basso iria lar garbem à minha fren te”, obser vou Diogo Freitas.

A mudan ça de ordem do grid – que de acor -do com o regu la men to prevê que os pilo tosinver tam sua posi ção de lar ga da de acor docom o resul ta do da bate ria ante rior – fez comque Basso lar gas se entre os pri mei ros coloca-dos. Já Diogo Freitas, evi den te men te, sai ria na

últi ma fila. “Aí pre ci sei de muito cál cu lo, garrae paciên cia para ultra pas sar os con cor ren tes eficar encos ta do no Ricardo Basso”, disse.

Dada a lar ga da, Diogo Freitas foi cum prin -do com seu obje ti vo até assu mir a segun daposi ção e, a três vol tas do final da prova,ultra pas sar Ricardo Basso. Até a 20ª e últi mavolta, o futu ro cam peão segu rou o quan topode a pres são do con cor ren te dire to na lutapelo título. Ao cru zar a linha de che ga da,Diogo Freitas desa ba fou: “Parecia que a cor -ri da não ia che gar ao fim, prin ci pal men tequan do assu mi o pri mei ro lugar na segun dabateria. Era muita lama para enfren tar, alémdos adver sá rios”.

O desa ba fo do atual cam peão esta va retra -

ta do na pista ala ga da desde domin go pelamanhã. Pouco adian tou o ser vi ço de dre na -gem, um dia antes, pois as for tes chu vas damadru ga da aumen ta ram o volu me de água. Aorga ni za ção da prova, então, se viu obri ga da acor tar uma das curvas. Foi impro vi sa da outracurva, o que dimi nuiu o tra je to da pistainteira. A nova curva pro vo cou aci den tes,sendo um deles o que ato lou o carro deRicardo Basso.

Os car ros de Getúlio Fraga e Kleber Tajibateram. Getúlio Fraga não teve con di ções decontinuar.

“Foi a melhor prova da temporada. A lamasur preen deu, atra pa lhou, mas tam bém aju doua dar mais emo ção à cor ri da”, afir mou KenniHenke, quin to colo ca do na clas si fi ca ção final.

Na pri mei ra bate ria, Diogo Freitas ven -ceu, segui do por Ricardo Neves. Depoische ga ram Ubiratan Franciosi (em sua pri -mei ra par ti ci pa ção), Kenni Henke, JulianoTeles e Ricardo Basso.

Na segun da bate ria, Diogo Freitas ven ceu eRicardo Basso che gou em segun do lugar.Depois vie ram Ricardo Neves, Kenni Henkee Ubiratan Franciosi.

LUCIANO DEMETRIUSDa Oeste Comunicação

CLASSIFICAÇÃO FINALPosição Piloto Pontuação

1.º Diogo Freitas 172 2º Ricardo Basso 163 3º Ricardo Neves 1204º Romeu Franciosi 1005º Kenni Henke 99 6º Getúlio Fraga 527º Juliano Teles 48 8º Kleber Taji 18 9º Ademir Aruela 0 10º Weslei Cancelier 0 11º Guga 0

OS CARROS de Diogo Freitas e Ricardo Basso logo após o primeiro ultrapassar o segundo. BATIDA dos carros de Kleber Taji (à frente) e de Getúlio Fraga (de costas).

DIOGO FREITAS com o troféu da Pole Position, seu pai, César Freitas, e a menina Júlia LimaBANDEIRADA da vitória de Diogo Freitas na segunda bateria, que lhe garantiu o campeonato

FOTOS DE HENRIQUE CABELO

E S P O R T E S


rafael [email protected]

G E N T E J O V E MR A F A E L D I A S

Aprovados ICamila Nunes e Débora Bagano rece be -

ram uma boa notí cia na sema na que pas-sou. Camila foi apro va da na 1° fase para ocurso de jor na lis mo na Universidade doEstado do Goiás (UEG). Débora, para ocurso de quí mi ca industrial. Ainda foramapro va das na pri mei ra fase do ves ti bu lar daUEG Nathalia Bortolozzo, Camila Chies eJéssica Daiane. A segun da fase ocor re nestedomin go, 27.

Aprovados II

Foram apro va dos no ves ti bu lar daUniversidade Católica de Brasília (UCB)Luís Aurélio ( curso de Direito), Luiza Rios eCamila Mariussi (curso de RelaçõesInternacionais).

Confraternizando

Na sexta, 18, houve con fra ter ni za ção dosalu nos do curso de Engenharia de Produçãoda Faahf. O local esco lhi do foi a Pizzaria Boina Brasa. No local, muita des con tra ção entreos presentes.

Ingressos à venda

Já come ça ram as ven das de ingres sos parao Maximum Dominio Fight, even to seme -lhan te ao Ultimate Fighting Championship(UFC), que acon te ce no dia 17 de dezem bro,no Ginásio de Esportes José Alberto Lauck,no Jardim das Acácias. Os pre ços são varia-dos. A arqui ban ca da custa R$ 30 e a CadeiraKing, R$ 40. Há ainda mesas em local pri vi -le gia do, a R$ 300. Os ingres sos são limi ta dose podem ser com pra dos junto a par cei ros eorga ni za do res do evento.

Solenidade

Aconteceu no últi mo dia 17 a sole ni da de decon clu são da 3° série do Ensino Médio daEscola Monteiro Lobato – Objetivo. O even toacon te ceu no Espaço de Eventos QuatroEstações Avenida e teve a par ti ci pa ção defami lia res dos for man dos, con vi da dos, alémda dire ção, pro fes so res e fun cio ná rios da insti-tuição. Logo após a sole ni da de, houve jan tar e“mini boate”, com ani ma ção do DJ Alex MS.

Miss bele za

No dia 8 de dezem bro ocor re rá a dis pu tapelo títu lo de Miss Beleza Luís EduardoMagalhães 2012. O even to acon te ce no espa -ço de even tos Estação Gê, a par tir das 20horas. A ven ce do ra repre sen ta rá a Cidadeno con cur so Miss Bahia 2012. Já come çoupela inter net a dis pu ta pelo títu lo de MissPopularidade, uma das cate go rias do evento.O sis te ma é sim ples: a mais vota da ganhauma das 5 vagas para a final. A dis pu ta ocor -re até o dia 5 de dezem bro no blog miss-bahialatina.blogspot.com.

As can di ta das ao títu lo de Miss BelezaLem são Cathyanne Loren, CarolineRedlich, Camila Possato, Camila Erica,

Lorena Barbosa, Driele e Monique Pizatto.Na cate go ria Miss Top Bahia 2012 estãoBianca Campos, Jéssica Verri, Juliana Pirese Marleide Meurir.

Aniversariantes

Aniversariantes em des ta que da semana.Na segun da, 21, Cinthya Nunes Faria; naterça, 22, Suelen Brito e Caroline Redlich; naquar ta, 23, Natali Polles, Fábio VasconcelosBarboza, Jerusa Camilo e Cristiane Mendes;na quin ta, 24, Ademar Pierezam, GardeniaRodrigues e Rayane Dantas; na sexta, 25,Andreia Marçal, Wallas Clemente, PatriciaMeuer, Isabel Gueiros e Caroline de Matos.Neste sába do, 27, é a vez de Cristina Gross,Samara Del Lago e Monica Araújo. E nestedomin go, 28, come mo ram Rhayane Ramos,Cleison Santos e Thuanni Zabel.

15 anos

Alice Pena Farias come mo rou 15 anos nosába do, 19. Juntamente com seus paisSimone e José Sergio Farias, ela recep cio -nou os con vi da dos em uma festa no espa çode even tos Quatro Estações Avenida. A festateve ani ma ção da banda Muleke Travesso.Alice posou para ensaio foto grá fi co comHelena Ogrodowczyk.

Recreio musicalNa sexta, 18, vés pe ra do Vip Festival, o

voca lis ta Paulinho, da Outono’09, foi aoCemac para uma pré via do que seria o fes-tival. Lá, ele fez um mini show acús ti co,tirou fotos, dis tri buiu CDs, deu autó gra fospara os alu nos e presentes. “Esse momen -to é bom para inte ra ção com o públi co”,disse Marciano Cristo, um dos orga ni za do -res do Vip Festival, que acom pa nhouPaulinho na visi ta ao Cemac. O mini showiria acon te cer tam bém no CMO, na quinta-feira, 17, mas este teve de ser can ce la dodevi do a um imprevisto.

Dia do músi coEm come mo ra ção ao Dia Internacional

do Músico, a Kaibem Music - Som &Instrumentos Musicais, loca li za da no Cen -tro da Cidade, pro mo veu, no sába do, 19, apar tir das 9 horas, uma gran de festa. Oeven to durou o dia todo com apre sen ta çãode artis tas locais, pro fis sio nais e ama do res,a fim de pro mo ver a músi ca e a união deestilos. Os músi cos pre sen tes, cada um comseu esti lo e téc ni ca, mos tra ram o que maisgos tam de fazer com o ins tru men to musi -cal preferido. O dia do músi co é cele bra dono dia 22 de novembro.

O s acor des das gui tar ras vol ta ram a soar no Avenida Quatro Estações. Isso acon te ceuno Vip Festival, que reu niu as ban das Daros, Outono’09 e Surf Sessions no sába do, 19.Abrindo a noite, subiu ao palco a banda Daros, fina lis ta do pro gra ma Astros, exi bi do

no SBT. A banda mos trou o poten cial e a des tre za dos músi cos, jus ti fi can do o posto de fina -lis ta do programa. E, ainda, o fato de o gui tar ris ta Lucas Carvalho ser con si de ra do um dosmelho res de Brasília. A banda tocou suces sos como “Documentários”, “Plebeu” e“Americano”, bem como covers de Maroon Five, Paralamas do Sucesso e Natirut’s. Logoapós veio a Outono’09, em sua segun da apre sen ta ção na Cidade, mos tran do que já ganhouum públi co fiel. Com vasta expe riên cia e pro fis sio na lis mo, a banda incluiu no reper tó riocovers do Kings of Lion e dos ser ta ne jos Jorge e Mateus, em ver são rock’n roll. Além de seussuces sos “Por uma vida intei ra” e “Camila”, a Outono vem cres cen do no cená rio nacio nal,apresentando-se em várias regiões e pro gra mas televisivos. Para fechar a noite veio a SurfSessions, com a cal ma ria da reg gae music, emba lan do os últi mos a dei xar o Avenida, commúsi cas pró prias e covers de Bob Marley e Natirut’s. O even to foi um suces so e mos trou quea cena rock não mor reu na Cidade, con tan do a cada dia com novos simpatizantes.

CAROLINA REDLICHNATALI POLLESVip Festival

ALICE FARIAS dança com seu pai Sérgio

NO VIP FESTIVAL. Lucas Manfrim, Neto Rodrigues, Ravena Palloma, Débora Bagnara eHamilly Oliver...

...FABIANO COMIN E KARINE KIEST... ...DANILO LEITE E REINALDO LEAL.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 26 de novembro a 2 de dezembro de 2011 15E S P O R T E S

Asmeg, campeão do VeteranosTime de futebol society passou invicto pelo campeonato, com sete vitórias e três empates

C om dois gols de Adevânio e um de JoséRoberto, o Asmeg ven ceu o MEC por 3 a 1na final do Campeonato Municipal

Veterano de Futebol Society e con quis tou o títu -lo da com pe ti ção, no sába do, 19. O jogo foi rea li -za do na qua dra da praça Gerson Hoffmann. Oúnico gol do MEC foi mar ca do por Anderson.

O Asmeg foi cam peão invic to, com sete vitó -rias e três empa tes em dez jogos disputados.Marcou 27 gols e sofreu 10. O adver sá rio,porém, foi dono do melhor ata que, com 37 gols.

Na dis pu ta pelo ter cei ro lugar, oPortelinha der ro tou o Novo Paraná por 3 a 0.Os gols da vitó ria foram mar ca dos porCarlos, Serginho e Júnior.

O téc ni co do Asmeg, Rosimar Grinaldo,que uma sema na antes havia con quis ta do otítu lo da III Taça Fábio Lauck de Futsal nocoman do do Santa Cruz, afir mou após a par -ti da que trei nar uma equi pe de vete ra nos éum exer cí cio mais fácil do que orien tar osgru pos de atle tas mais jovens. “O atle ta maisexpe rien te é mais dedi ca do, ele já pas sou poroutras fases, pres ta mais aten ção nas orien ta -ções do trei na dor”, afirmou. “A dife ren ça éque o joga dor mais jovem é leva do pela emo -ção, o que é natural. Já o vete ra no car re ga aexpe riên cia e pensa até no momen to que vairecla mar com a arbi tra gem”, comparou.

Em rela ção à deci são, o trei na dor disse terencon tra do as mes mas difi cul da des que teveem quase toda a competição. “Foram pou cosos jogos que foram fáceis. Às vezes você olhapara o resul ta do e vê que acon te ceu umagolea da, mas nem por isso o adver sá rio foi fácil

de ser batido. Na deci são eu sabia que tería mosdo outro lado um time inte res sa do em sercam peão que bran do a nossa invencibilidade.Mesmo assim, tive mos a mesma pos tu ra dosjogos ante rio res e man ti ve mos a boa cam pa -nha con quis tan do o títu lo”, afirmou.

O elen co cam peão, coman da do por RosimarGrinaldo, é for ma do por André e Cimar (golei ros);Sidnei Barão (zaguei ro); Ronaldo e Raimundo(laterais-esquerdos); Adelvânio e Paulinho (la-terais-direitos), Joaldo e Ronei (meias); ZéRoberto, Alexandre e Charles (ata can tes). O auxi -liar téc ni co é Ailton Alves (Macumba).

JOGADORES do Asmeg comemoram título do Campeonato Municipal Veterano de Futebol Society

A CAMPANHA DO ASMEG1ª fase18 agos to - 6 x 1 Oeste Segurança26 agos to - 1 x 1 Boa Vista1 setem bro - 3 x 0 União8 setem bro - 3 x 3 Milk Shake da Praça15 setem bro - 4 x 2 Amigos22 setem bro - WO x O Oliveiras27 setem bro - 3 x 1 Agrocampo

Quartas-de-final11 outu bro - 3 x 0 Armazém das

AcáciasSemifinais8 novem bro - 1 x 1 Portelinha (2 x 0

pror ro ga ção)Final19 novem bro - 3 x 1 MEC

Menos de uma sema na após ter par ti ci pa dodos Jogos Abertos do Interior, em Vitória daConquista, quan do foi eli mi na da na pri mei rafase, a sele ção mas cu li na de vôlei de LuísEduardo Magalhães entrou em qua dra, no sába -do, 19, e der ro tou a de Barreiras por 3 a 2 (compar ciais de 21/25; 25/20; 25/16; 20/25 e 25/22). Ojogo foi dis pu ta do no giná sio de espor tes JoséAlberto Lauck, no Jardim das Acácias.

Para o téc ni co Claudio Balbino Júnior, a sele -ção de Luís Eduardo cometeu no pri mei ro setdo amis to so erros pro vo ca dos pela desa ten -ção em quadra. “A par tir do segun do set aequi pe se encon trou em qua dra e fina li zoucom efi ciên cia para fechar com faci li da de oresul ta do a seu favor”, disse. “No ter cei ro set,a equi pe foi impe cá vel, sem des per di çar ata -ques e com boa dis tri bui ção de jogadas. No

quar to (set) é que recua mos demais e per mi -ti mos a rea ção deles (Barreiras). Já no quin toe últi mo (set) o time vol tou a ter mais cons -ciên cia do jogo e, por isso, ven ceu”.

Para o trei na dor, a riva li da de com Barreiras ea cor re ção dos erros nos Jogos Abertos é quedeter mi na ram a vitó ria. “A equi pe alter noualtos e bai xos, mas pre va le ceu a força do grupo ea von ta de de der ro tar um rival da região”, disse.

No vôlei, vitória sobre Barreiras

Após dois anos de inatividade – a últimaparticipação aconteceu nos Jogos Abertos doInterior de 2009 – a seleção masculina debasquete de Luís Eduardo Magalhães derro-tou a de São Desidério, por 47 a 39, em jogoamistoso no sábado, 19. A volta da equipeluiseduardense à quadra foi no GinásioPoliesportivo de São Desidério e o armador etambém técnico da equipe Pyerry Carddanfoi o cestinha, com 22 pontos.

Para o treinador, tudo o que fora desen-volvido nos treinos foi repetido no jogo. “Eles( jogadores) demonstraram ter absorvido oque treinamos até aqui. Colocaram em práti-

ca o que treinamos e tiveram determinaçãopara virar o marcador”, afirmou.

No primeiro quarto, São Desidério venceupor 17 a 9. No segundo, nova vitória de SãoDesidério por 10 a 6 (27 a 15, no jogo). A par-tir do terceiro quarto é que aconteceu areação, com 14 a 5 para Luís Eduardo (masainda atrás no placar, de 32 a 29). No últimoquarto, Luís Eduardo conseguiu a vitória por18 a 7 e o placar final de 47 a 39 a seu favor.

Ponto forte. Pyerry Carddan disse que oessencial para a vitória foi descobrir o pontoforte do adversário. “Logo no início da par-tida, percebi que a seleção de São Desidériojogava em função do ala Técio. A partir do

momento que eu pedi para o armadorCleiton marcá-lo, todas as jogadas do adver-sário foram anuladas”, disse.

Além dos 22 pontos de Pyerry, tambémmarcaram o pivô Jerry (13), o ala Cleiso e oala-esquerdo Atos (4), o armador Cleiton (2)e o pivô Lucas e o ala-direito Rodrigo (1).Apenas o armador Edmar não pontuou.Estiveram ausentes os pivôs Ronaldo eCabeça e os armadores Anísio e Kennedy.

Outro amistoso já está marcado para odia 3 de dezembro entre as seleções de LuísEduardo e São Desidério, na quadra daFaahf, às 17h. Dois jogos contra a seleção deBarreiras serão marcados em data a confir-mar, também para dezembro.

DA REDAÇ‹O

Basquete de Luís Eduardoretorna à quadra com vitória

Jogos definemfinalistas doIntermunicipal

A seleção de Valente precisa apenas deum empate, neste domingo, 27, no estádioEvandro Mota Araújo, diante do Santaluz,para chegar à final do CampeonatoIntermunicipal. A vantagem é porque nojogo de ida, no domingo, 20, Valente der-rotou o adversário por 2 a 1, na casa dorival, no estádio Nilson Rocha Bispo.

Já o confronto da outra semifinal,entre Crisópolis e São Francisco doConde, está equilibrado. Devido aoempate por 0 a 0 no domingo, 20, no está-dio municipal de Crisópolis, quemvencer neste domingo, 27, no jogo devolta, no estádio Junqueira Ayres, emSão Francisco do Conde, garante lugar nadecisão. Em caso de novo empate, a vagaserá decidida nos pênaltis. As duas par-tidas começam às 16h.

Interclubes. Estão abertas até 9 dedezembro as inscrições para a CopaInterclubes do Além São Francisco. Acompetição terá início em janeiro de 2012e podem participar os campeões e vicesmunicipais. A organização é da SociedadeDesportiva São Francisco (Sofesf ).Informações: (77) 9929-8681/9115-4400.

DA REDAÇ‹O

LUCIANO DEMETRIUSDa Oeste Comunicação

MÁRIO DE SOUZA


lucia no de me [email protected]

L I N H A S D E ATA Q U EL U C I A N O D E M E T R I U S

N ove equi pes par ti ci pam nos dias 4 e 5 de dezem bro da 13ª edi ção da CopaIntergalvanis de fute bol society (com pe ti ção entre os times das uni da des da empre saGalvani), em Lagamar (MG), a 492 km de Belo Horizonte.

O Cilem, de Luís Eduardo Magalhães, tenta o tri cam peo na to – foi cam peão em 2000 e2007. Também entra rão em campo as equi pes da UMI (Irecê), CIP e GEC (ambas dePaulínia/SP), UML, de Lagamar (MG), UIA, de Alto Araguaia (MT), UMA, de Angico Dias(BA), FORT, de Fortaleza e URCA, de Rosário do Catete (SE).

As equi pes esta rão divi di das em dois gru pos (um com cinco e outro com qua tro agre mia -ções). Classificam-se os dois melho res de cada grupo para as semifinais. Os gru pos e a tabe lade jogos serão defi ni dos em con gres so téc ni co em Lagamar, no dia 4.

A UMI é a maior cam peã, com cinco títu los (1999, 2002, 2003, 2005 e 2010). UIA (2006 e2009) e UML (2001 e 2008) ven ce ram duas vezes. A UMA foi cam peã em 2004, quan doLagamar foi sede pela pri mei ra vez.

Parceria nas pis tasNa tem po ra da 2012 de auto cross, o pilo to

Kenni Henke vai uti li zar o chas si do atual cam -peão Diogo Freitas (que vai sur preen der comnova máqui na na busca pelo bi da cate go ria).

● Kenni Henke vai além: o motor de seucarro fica rá sob os cui da dos de um mecâ ni coem Cascavel (PR). “Só vou fazer os tes tes àsvés pe ras do iní cio da tem po ra da”, adianta.

Um sai, outro fica

O zaguei ro Jerrão (ex-Santa Cruz) disse a

esta colu na, na terça-feira, 22, que em 2012“vai acom pa nhar o téc ni co Reginildo França(ex-seleção de Luís Eduardo) onde o pro fes -sor esti ver”. Já o meia Nem, que che gou acon ver sar por tele fo ne com um diri gen te daAgrovitta, disse na quarta-feira, 23, que per -ma ne ce no Santa Cruz.

Outro rumo

O meia Miltinho, ex-Juventus, ante rior -men te anun cia do para o Vento em Popa,está con fir ma do como refor ço do Agrovittano fut sal e na segun da divi são do SeletivoAmador de futebol.

Procura-se um golei ro

Após per der o golei ro Zaroi, o Juventusman te ve con ta to com dois atle tas para aposição. Sula, do Vila Brasil, de Barreiras, eManoel, do Young Boys (fut sal) foramprocurados. Ambos recu sa ram a proposta.

Confirmados

O êxodo de atle tas do fute bol para o fut salmar ca rá 2012. O ata can te Radinho, o meiaGil e o golei ro Edilton, todos do Vento emPopa, vão ves tir a cami sa do Agrovitta. No

BATE-BOLAO téc ni co Reginildo França (Régis)

anun cia sua saída do coman do da sele çãode fute bol de Luís Eduardo Magalhães. Etam bém do fute bol amador. A des pe di dada sele ção será em jogo amis to so com a deBarreiras, mar ca do para o dia 3 de dezem-bro. O jogo fecha rá o perío do de um ano enove meses à fren te da sele ção de LuísEduardo e sua tra je tó ria de 15 anos à fren -te de equi pes ama do ras das duas cidades.Atual trei na dor do Corinthians (Barreiras),que volta à pri mei ra divi são da LigaBarreirense, Régis coman dou a sele ção deLuís Eduardo em 25 ocasiões. Foram 11vitó rias, qua tro empa tes e dez der ro tas,com 32 gols a favor e 39 contra. Antes defechar a porta, ele é inci si vo: “No fute bolama dor fiz ami za des e ini mi za des, guar domágoas, mas tam bém vou levar boas lem -bran ças”. Em 2012, Régis assu me a gerên -cia de fute bol do Agrovitta. “É um pro je toousa do, que vai revo lu cio nar o fute bol e ofut sal local”, garante.

Por que está sain do da sele ção?Porque che gou a hora de eu atuar profis-

sionalmente. Decidi que vou con ti nuar noespor te, mas nos bas ti do res de uma equi peprofissional. E para 2012 rece bi um con vi tepara diri gir um novo pro je to do Agrovittano fute bol de campo e no futsal.

Por que anun ciou o fim da car rei ra noespor te ama dor?

Por dois motivos. Primeiro, por que aolongo de quase dois anos dedi quei poucotempo à família. Segundo, por que sem presonhei em atuar de manei ra pro fis sio nal,como diri gen te.

Neste perío do à fren te da sele ção, quaisos momen tos ruins e os crí ti cos?

De bom, as vitó rias con tra Barreiras(pelas quar tas de final do Intermunicipalde Seleções do Oeste de 2011) e Ibotiramaem que per de mos por 1 a 0 e fomos des -clas si fi ca dos nos pênal tis, pelas semi fi naisdo Intermunicipal de Seleções do Oeste,em 2010. Entre os momen tos crí ti cos, afalta de união em prol da sele ção por partede diri gen tes de equi pes locais.

Quem são estes diri gen tes?O pri mei ro caso foi do Santa Cruz, que

não libe rou atle tas para a pri mei ra roda dado Intermunicipal de Seleções do Oeste,neste ano, e tam bém no jogo da sextaroda da do Intermunicipal. O segun do foido Juventus, que não nos libe rou o golei roZaroi para a pri mei ra roda da doIntermunicipal na estreia con tra Barra. Oter cei ro caso foi do Vento em Popa, quenão libe rou seus joga do res para a últi maroda da do Intermunicipal, tam bém dian tede Barra.

Você citou clu bes, mas não nomes.Quais são os diri gen tes res pon sá veis peloveto à sele ção, segun do você des ta cou?

(pen sa ti vo) Vouevi tar citar nomes.

Quais joga do -res des ta ca entreos que atua ramna sele ção?

O melhor é ogolei ro Zaroi. Omais dis ci pli na doé o Darlan, late-ral-esquerdo doNovo Paraná. Osmais guer rei rosforam o zaguei roMacumba, doSanta Cruz e o ata can te Patrício, do Ventoem Popa. O mais humil de, o Deimison, lat-eral-esquerdo.

Há o mais polê mi co?(pausa de pouco mais de dois minu tos)

Existe, sim. Não vou falar.Por quê?Melhor não falar para evi tar problemas.Problemas?Sempre há pro ble mas quan do se atua

com um grupo. Acredito que os solu cio neiao longo dos cam peo na tos que disputamos.

Você o cor tou do grupo?(risos) Não vou falar.Alguma mágoa?Não ver a sele ção de Luís Eduardo

Magalhães atuar em seu pró prio estádio.Em 2010 nos foi pro me ti do que para 2011a sele ção joga ria em seu estádio. Isso nãoaconteceu.

Não ter con di ções de atuar em está diopró prio atra pa lhou o desem pe nho daequi pe nas com pe ti ções que par ti ci pou?

Não foi o único moti vo, mas prejudicou.O recur so foi o campo da Bunge, mas pornão ser pró prio, tínha mos que trei nar emhorá rios diferenciados. Chegamos a mar -car trei nos às 5 horas da manhã.

Se o pro cu ras sem para reco men darnomes para assu mir a sele ção, quem indi -ca ria?

A lista é gran de: os téc ni cos Jéder deOliveira (Juventus), Jair (Milk Shake),Déti (Vento em Popa), Rosimar Grinaldo(Santa Cruz), Israel (Roma), e o joga dorFacha, meia do Juventus.

Desta lista, qual o pri mei ro nome? Porquê?

Rosimar Grinaldo, pela ami za de quetem com os atletas.

Aceitaria retor nar à sele ção para atuarnos bas ti do res?

Sim, por que hoje me sinto mais pre pa -ra do para ouvir e falar e com preen der oque pode ser certo ou errado. E até dariaum reca do ao novo téc ni co de que, inde -pen den te men te de qual quer coisa, é pre ci -so pen sar na sele ção como a futu ra cam -peã da Bahia. A base, eu garan to, está feita.

REGINILDO FRANÇA

ARQUIVO

Disputa Interna

O FUN DIS TA Cleriston Dourado, de Luís Eduardo Magalhães, che gou em segun do lugar(cate go ria 25-29 anos) na I Corrida Contra as Drogas, em Novo Gama (GO), em 15 denovembro. “Eu par ti ci pei na últi ma hora, por insis tên cia de amigos. O segun do lugar repre -sen ta uma vitó ria para mim”, disse.

HEN RI QUE CABE LO

fut sal, Gil vai atuar como fixo.

Ðltimo a saber

O pre si den te Jéder de Oliveira, doJuventus, disse por e-mail que ficou saben -

do da saída de Zaroi e Miltinho (meia) poresta coluna. “Mas está tudo certo e sob con-trole. Já con tra ta mos dois nomes à altu rado Juventus”, afir mou o man da tá rio dopapão de títu los em 2011. No entan to, osdois novos joga do res não tive ram seusnomes revelados.

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Oeste Semanal Edição 38